DALILA
Traidora, perversa, sem coração,
Que fizeste às mil promessas de fé?
Como ousaste destruir Sansão
O filho querido de Manué?
Acima do amor, da ilusão,
Por um cento de moedas da ralé,
Colocaste teu homem na prisão,
Empurraste-o para o vil banzé.
Mas eis que volta a força do gigante,
Apesar da vista morta e sem pêlo,
Para se vingar da megera amante
E de todo o filisteu aí sem zelo.
Encosta-se às colunas, cai o templo,
E na morte ficou como exemplo.
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