sexta-feira, 14 de março de 2025

MELGAÇO: Padres, Monges, Frades...

Por Joaquim A. Rocha 



// continuação... 


VAZ, Júlio Hilarião (Padre). Filho de Francisco Júlio Vaz e de Angelina Alves Salgado. Neto paterno de António Luís Vaz e de Rosa Maria Meleiro; neto materno de António Justiniano Alves Salgado e de Teresa de Jesus Domingues. Nasceu no lugar de Adedela, freguesia de Fiães, a 21/10/1916. Teve por padrinho o seu tio, padre João Nepomuceno Vaz. // Após a 4.ª classe, concluída em 1926, com a classificação de ótimo, ingressou no Seminário de Braga. // A 5/7/1935 fez exame de filosofia e de ciências do 2.º ano e ficou distinto em ambos os exames (NM 277, de 14/7/1935, e NM 278, de 21/7/1935). // Em 1936 era aluno do 2.º ano de teologia, sendo, nesse ano, premiado com a menção honorífica intelectual. Colaborava, na altura, com o «Notícias de Melgaço». // Em 1937 concluiu o 2.º ano de teologia, ficando distinto. Teve ainda outro prémio. // Em 1938 fez atos do 3.º ano de teologia e moral, obtendo a classificação de distinto. // No ano de 1938 esteve internado vinte e um dias no hospital de São Marcos, onde foi operado (NM 397, de 15/5/1938). // Foi ordenado sacerdote em Janeiro, ou a 23 de Setembro, de 1939. // Cantou missa nova na igreja matriz da vila de Melgaço no dia seguinte. // Ficou a residir em Braga. // Foi capelão da missa das doze horas na igreja dos Congregados durante quinze anos. // De 1940 a 2000 foi capelão das religiosas “Servas de Jesus”. // Em 1941 foi nomeado subdelegado da Mocidade Portuguesa. Também foi assistente eclesiástico da Ação Católica de Braga. // Foi professor no Seminário (deixando de lecionar em 1966) e redator do “Diário do Minho” (desistindo do cargo em 1971). // A 31/5/1946, juntamente com o médico Dr. Júlio de Lourdes Outeiro Esteves, melgacense, natural da freguesia de Cristóval, fundou o jornal “A Voz de Melgaço”, sendo seu diretor por mais de cinquenta anos. Era um homem de armas. Polemizou bastante com o advogado Dr. José Joaquim de Abreu, que se dizia republicano, polémica essa que alastrou a outras figuras públicas de Melgaço. Também guerreou com o Dr. Augusto César Esteves e com o Dr. Carlos Luís da Rocha, e com outros. ***

    

     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 918, de 4/12/1949:

 

Nota Oficiosa

 

     «O quinzenário A Voz de Melgaço de 15/11/1949, em artigo intitulado “Na primeira linha” toca dois pontos que convém esclarecer para que os melgacenses que vivem afastados da sua terra não sejam induzidos em erro. São eles: a) Serviços Florestais. – A este propósito bastaria limitar-me a transcrever o seguinte período de um artigo no mesmo jornal, de 15 de Junho do corrente ano - “Os senhores Presidente da Câmara e Dr. Júlio Esteves viram finalmente coroados de êxito os seus trabalhos, no referente aos Serviços Florestais, na freguesia de Parada do Monte”. - E não se ficou por aqui. Mais do que se conseguiu para Parada do Monte, conseguiu-se para as freguesias da Gave e de Castro Laboreiro. Foram essas três freguesias que pediram o auxílio da Câmara para a solução do problema dos Serviços Florestais. O presidente da Câmara percorreu os montes das freguesias de Parada do Monte e Gave, assistiu às reclamações das suas populações, e pôde verificar que o Senhor Engenheiro lhes concedeu tudo quanto pediram. Desejariam mais? Sem dúvida. Desejariam até que acabassem os Serviços Florestais, o que certamente não desejam aqueles que têm obrigação de reconhecer os benefícios que deles resultam para a economia nacional. Parece-me, portanto, que não estivemos à espera do exemplo de Viseu, nem aguardamos a defesa parlamentar. b) Milho: o milho ainda não faltou no concelho de Melgaço. Creio bem que a intervenção da Câmara só se tornará necessária quando a miragem do lucro faça esquecer a fome nos lares portugueses, isto é, quando o milho começar a sair para Espanha. E não espera a Câmara que o perigo surja para, apressadamente, tomar medidas para combate-lo. Expôs já o assunto superiormente e focou esse perigo. Aguarda solução para estar preparada. Dizemos que não precisa de intervir já porque a todos é permitida a aquisição, e muito tem entrado no concelho. Quanto ao milho colonial, aqueles que se encontram inscritos na Comissão Reguladora das Moagens de Ramas, e são bastantes dezenas deles no nosso concelho, podem requisitá-lo, e também desta entraram já muitos milhares de quilos. Os preços são ainda elevados? Requisite-se mais, juntem-se os nossos lavradores para que entre em maiores quantidades, de maneira a fazer baixar os preços, tanto mais que o milho importado, ao contrário do que sucede em outros concelhos, não necessita, no nosso, de ser vendido já farinado.» // Paços do Concelho de Melgaço, 23/11/1949. O Presidente da Câmara, Carlos Luís da Rocha.                

 

     Pode ler-se no Notícias de Melgaço n.º 921, de 8/1/1950:

 

Nota Oficiosa

 

     «Não respondo ao arrazoado do senhor Júlio Vaz. Esse senhor foi de tal maneira infeliz, imprudente e malcriado que a resposta obrigar-me-ia a afastar-me daquelas normas elementares da boa educação que todo o cidadão deve conhecer, mormente quando esse cidadão é um sacerdote. E se hoje me sirvo novamente das colunas do Notícias de Melgaço para publicar uma nota oficiosa, que não é paga, faço-o unicamente movido pelo respeito que me merece a gente da minha terra e todos aqueles que põem acima dos ódios pessoais, da inveja e do despeito, os interesses do concelho de Melgaço

 

     «A si, senhor Júlio, devo-lhe apenas uma explicação. Publiquei a Nota Oficiosa de 23/11/1949 no Notícias de Melgaço porque é esse o jornal de Melgaço. É certo que circula por aí um outro com um título que pretende fazer crer que representa a voz de Melgaço, mas não representa. Representa sim, a sua voz, a dos manos… e pouco mais. E já que me fala em confiança política, devo dizer-lhe que não poderia merecer-ma um jornal que no período mais grave, menos seguro da atual situação política, a atacou impiedosamente, a ponto de merecer, segundo dizem, as felicitações dos elementos mais destacados das oposições neste concelho. Leia-se A Voz de Melgaço de 15/1/1949. Até hoje tem-me merecido essa confiança o Notícias de Melgaço. O passado, desconheço-o, e não me interessa. Interessa-me o presente e, no presente, os homens que lá trabalham só me tem ajudado na minha missão de modesto, mas desinteressado servidor da política do Estado Novo. Mas ainda que estas duas razões não bastassem dir-lhe-ia apenas que publico as notas oficiosas onde entender, porque ninguém me obriga a publicá-las neste ou naquele jornal. Não estou sob tutela. V. Ex.ª certamente gostaria de ser tutor. Tenha paciência e sofra resignadamente o desgosto de o não ser   

 

     «Voltemos aos dois assuntos da minha nota oficiosa de 23 de Novembro, já que o senhor quis lançar novamente a confusão. – Serviços Florestais: falei apenas como presidente da Câmara e consequentemente foquei o problema em relação a este concelho. Fi-lo precisamente em consequência daquela sua condicional, porque era nela que se encontrava envolvida a serpente venenosa… O senhor sabia muito bem que alguma coisa se tinha feito e talvez propositadamente a ocultou. - Milho: - neste ponto a sua resposta é de tal maneira infeliz, confusa e disparatada, que nem a tal história do dicionário e da lição de borla o salva. Como a lição foi de graça não se lhe devia exigir muito. Se fosse paga, dir-lhe-ia que lesse mais algumas vezes o dicionário. E pede V. Ex.ª que me retrate?! Parece impossível! Ah! Já me esquecia. V.Ex.ª não pede. V. Ex.ª exige, o que é muito mais. V.Ex.ª chega a ter graça com essas exigências aristocráticas 

 

     «Tenha calma, não seja precipitado, não seja imprudente. Deixe-se de malabarismos, de jogo de palavras e apalpe a realidade dos factos. Essa encontra-a V. Ex.ª na minha nota oficiosa. Quer V. Ex.ª destruí-la, é certo, mas espalha-se… até quando afirma que a Rouças já chegou milho de fora. Na nota oficiosa dizia eu que tinham entrado já muitos milhares de quilos no concelho. V. Ex.ª não leu isso? Se leu, compreendeu uma coisa muito diferente: que eu dissera que o concelho produzira milho suficiente para satisfazer as suas necessidades. Não foi isso que eu escrevi, nem tal coisa me estava no pensamento, pois não ignoro a escassez da última colheita. V. Ex.ª parece confundir… Eu desculpo-o porque sei que V. Ex.ª é uma pessoa nervosa e que não domina os nervos, e estes, quando não se conseguem refrear, tolhem-nos a razão.»

 

     «Devo preveni-lo que aos seus ataques responderei com o silêncio e formularei votos para que V. Ex.ª se corrija e entre no caminho do bem, da paz e do amor. Como sacerdote, que é, já por ele há muito devia caminhar. V. Ex.ª é uma pessoa de bem que se perdeu, mas que voltará a encontrar-se. Então deixará de ser um elemento pernicioso para ser um elemento útil ao seu concelho, ao nosso concelho.»

 

     «E para terminar, quero dizer-lhe que confirmo plenamente tudo quanto disse na nota oficiosa de 23 de Novembro. Os factos são aqueles, a verdade é só aquela. Melgaço, 26/12/1949.» O Presidente Câmara, Carlos Luís da Rocha. ***

 

     No Notícias de Melgaço n.º 921, de 8/1/1951, páginas 4 e 3, ainda se pode ler outra Nota Oficiosa assinada pelo Dr. Júlio Outeiro Esteves, na qual ataca os irmãos Vaz, proprietários e redatores de “A Voz de Melgaço”.

 

     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 923, de 29/1/1950: «A Nossa Resposta –> O Dr. Carlos Luís da Rocha levanta a laje do sepulcro e responde – presente! A resposta contundente e esmagadora do senhor padre Júlio Hilarião Vaz não o prostrou ainda. Está de pé e de pé continuará para aparecer de frente, à luz do dia, sem esperar o luzo-fusco, sem manobrar por detrás da cortina ou do reposteiro. Não era, realmente, intento meu aparecer. Os adversários não me mereciam, o assunto estava suficientemente esclarecido e a gente de Melgaço, como ela diz, sabe bem quem são uns e quem são os outros. Mas o último número de A Voz de Melgaço enojou-me de tal maneira que não podia calar-me. Aquilo é uma vergonha e a manobra, vergonhosa manobra, não escapou ao público que leu o jornalzinho. Lamento esses juízos injuriosos em relação a pessoas que reputo homens de caráter. Chocou-me mais isso do que todo esse palavreado oco que me é dirigido pelo profissional de jornalismo, que escreve muito, enche muitas colunas, mas no fim, espremido, é tudo palavreado, palavreado barato, de reclame, em resumo: – uma chocalhada. Sentiu-se V. Ex.ª por o tratar por “senhor Júlio”. Fi-lo propositadamente, pois, apesar de cristão, só pelo batismo, como V. Ex.ª diz, mas que não é verdade, queria respeitar o padre, que gostaria de ver fora desta cena. Respeito muito o clero, porque sei apreciar a sua alta missão de educador. No entanto, lamento que V. Ex.ª tenha esquecido de que era padre e tenha traído a sua missão. Um padre não procede como o Senhor procedeu. Não sou eu apenas a dizê-lo. Dizem-no aqueles a quem V. Ex.ª não poderá chamar de católicos integrais. Tenho em meu poder cartas de alguns deles, pasmados com a atitude por V. Ex.ª tomada. Agora não lhe dou conselhos, Senhor Padre Júlio. Censuro-o. Se V. Ex.ª perdeu o respeito por si próprio, como hei de eu respeitá-lo? A atitude por V. Ex.ª tomada pode refletir-se na classe a que pertence e serve apenas para a desprestigiar. Medite no que se passa, ausculte a opinião pública, e sentirá que foi de uma infelicidade pasmosa. Arrepie caminho. Ainda está a tempo. Tem o dicionário à mão? Procure na estante. Eis! Tantos livros! Tanta ciência! Um sábio. Está com o dicionário na mão? Procure a palavra desassombro. Leu? Empregou bem o tempo? Nós, por aqui, damos-lhe um significado diferente. Chame-lhe desassombro, chame-lhe o que quiser, pode até deitar-lhe pimenta, mas nós é que não comemos isso como desassombro. Corrija. Isso é que será desassombro. E agora apenas duas ligeiras observações, uma sobre os Serviços Florestais e a outra sobre o milho. O ilustre deputado Dr. Elísio Pimenta, que há dias tratou o assunto na Assembleia Nacional com brilho e com entusiasmo, dizia-me antes disso, mas depois de ter coligido os elementos fornecidos por várias Câmaras Municipais, e até Juntas de Freguesia, o único concelho onde alguma coisa se tinha feito, quanto aos Serviços Florestais, era o de Melgaço. E sabe V. Ex.ª que nos outros concelhos há também o tal documento? Se todas as Câmaras Municipais obrigassem ao cumprimento do que estava estipulado, não teria surgido o problema dos Serviços Florestais. Não se obrigou? Porquê? “Com o teu amo não jogues as peras”. V. Ex.ª se não é ingénuo, parece-o. Já o outro dizia – “se não o é, para que anda a enganar-nos”? Já vi a sua resposta. Quer que todos os presidentes das Câmaras se demitam. Circule nesse sentido. Ficará V. Ex.ª o Rei de Portugal e está resolvido outro problema – o da Monarquia. De uma cajadada matou dois coelhos. Bom atirador. V. Ex.ª sabe que o milho continental não está tabelado, que é livre a sua venda? Não foi V. Ex.ª um entusiasta defensor dessa medida, para que tanto trabalhou o falecido Doutor Rocha Páris. Já se esqueceu disso? Por não ser tabelado é que há no concelho milho que se vende a 3$50. Esse é continental. O colonial vende-se à tabela. Um e outro vendem-se na maior parte dos estabelecimentos comerciais do concelho. Não há dinheiro para o comprar? Os cofres da Câmara não se podem abrir para isso. O problema é geral, e não é o presidente da Câmara de Melgaço que o há de resolver. O próprio governo encontrará na sua resolução tremendíssimas dificuldades. Mas como V. Ex.ª encontra solução para tudo, para este caso também não falha. Todos os presidentes se devem demitir e V. Ex.ª ficará o Rei de Portugal e … dos Algarves. O Governo cumpriu e forneceu milhares de contos para aquisição de milho colonial. Quer com certeza o senhor dizer que adiantou esse dinheiro, pois não me consta que tenha sido distribuído milho gratuitamente. Ora, havendo abundância de milho no concelho, para que se há de mandar vir mais? Não é preciso seguir o exemplo do governo. O problema é outro, senhor padre Júlio. Admira-me que V. Ex.ª ainda se não tenha apercebido disso. E esse é que Câmara não pode resolver. Não tem dinheiro para milho quem dele necessita. Não sabe V. Ex.ª que a Câmara só pode fazer determinadas despesas? Ignora V. Ex.ª que existe um organismo, chamado Tribunal de Contas, perante o qual a Câmara tem de prestar contas? Quanto a trabalhos, a dar dinheiro a ganhar, ignora V. Ex.ª que está em curso a Obra de Abastecimento de Águas à Vila (orçada em 787.000$00) e a reparação da estrada de Paderne (orçada em 229.400$00), e que em breves dias vai ser posta a concurso a reparação da estrada de Cavaleiros (orçada em 108.822$22)? Quer mais? E o dinheiro? E as comparticipações? Ou V. Ex.ª é um ignorante nestas coisas ou não é bem-intencionado quando fala ou escreveMelgaço, 26/1/1950. O Presidente da Câmara – Carlos Luís da Rocha. ***

 

          Padre Júlio Hilarião Vaz – Eu entrei no baile porque Vossa Reverência me convidou e como, apesar da sua opinião em contrário, não estou habituado a voltar a cara, cá estou a fazer o meu “pé de dança”, com esforço, é certo, porque já estou velho para estas marcações coreográficas. É claro que com a minha manifesta incapacidade de plumitivo e… falta de hábito de fazer entrevistas em viagens de automóvel e de avião (de avião é que não era capaz de as fazer; tenho medo de cair, confesso, e àqueles bichos acontece às vezes como a certas pessoas que querendo subir muito alto… de repente lhes falta o pé); mas, dizia eu, que com a manifesta incapacidade de plumitivo não consegui dizer ao concelho porque saí do jornal. E não disse. Vossa Reverência prova-o e eu venho ainda outra vez ajudá-lo, esgaravatando dumas cartas que possuo (o diabo do acaso sempre tem coisas… !!!), cartas dignas, sem dúvida, alguns períodos sobre os fretes que lhe pedi, com tão má intenção. Ora vejamos: 1.º frete pedido – diz V. Reverência no número 15 do corrente ano: - «Quanto aos artigos Coadjuvemos a nossa Câmara Municipal, ou que ela nos coadjuve a nós?... O senhor Dr. Júlio não gostou dele. Fez-mo sentir em sua casa. Mostrei-lhe que a verdade se dizia – o jornal não era para outra coisa – e não cedi. Não fiz o frete. Verdade e justiça acima das pessoas e dos cargos é norma segura. Realmente não gostei dos artigos, mas não foi em minha casa que lho fiz sentir. Foi por cartas (se ainda as não mostrou ao reverendo senhor padre Bernardo é tempo de lhas mostrar) e V. Rev.ª respondeu em uma carta datada de 11/4/1948. «……. O padre Bernardo desta vez não escreve coisa alguma porque não mandou nada. Anuncia dois artigos para o próximo número… Vou escrever ao padre Bernardo e ando a estudar qual deve ser o estilo. Ele queixou-se de um corte que lhe fiz. O que eu queria era que ele não deixasse de escrever a secção histórica; quanto ao resto, é o menos…….» Como se vê, não fez o frete! Em 21/4/1948, outra carta rezava assim: «…………. Recebi a sua carta, com ela, digo, no mesmo dia, uma do padre Bernardo, que lhe envio para ler confidencialmente. Eu vou dar-lhe já a resposta, sobretudo no que se refere à palavra “intencional”. Quanto aos artigos de crítica à Câmara, havia-o convidado a que descansasse um bocado, porque andava o diabo à solta. Aceitou, como vê…» Pelo visto o diabo era eu, e o senhor padre Júlio nem ao diabo fez… o frete! Mas afinal, fez ou não fez o frete? Mais tarde, em 28/1/1949, depois da publicação do celebérrimo “Por quem votamos nós?”, que pelo visto não era da sua autoria, e em resposta à carta que eu lhe escrevi dizendo-lhe definitivamente que me considera desligado do jornal, ainda recebi outra de V. Reverência, muito longa, muito prolixa, que termina assim: «… só a sua presença no jornal evitou que eu não dissesse nele coisas duras ao Dr. Pimenta, de crítica à sua obra (?); só o meu Amigo demorou a entrada para o jornal do padre Bernardo, que defendi na sua presença contra o Pimenta e que os factos me louvaram pela atitude… Mas a sua amizade prevaleceu e o padre Bernardo conformou-se. Estávamos entendidos.» E depois de todas estas “esgaravatadelas” estaremos também entendidos? Sobre este assunto, creio que sim. A sua inteligência, a sua honestidade, a sua correção, e os tais … etc., devem reconhecer que estou a prestar-lhe um ótimo serviço, ajudando-o a provar que eu não disse, mas que poderia ter dito, e que ainda poderei dizer mais. – Segundo frete pedido: correspondência da Gave sobre o agricultor da Serra da Peneda. Diz ainda A Voz de Melgaço de 15 de Janeiro: «Quis o senhor Dr. Júlio que eu desdissesse o que o correspondente havia escrito. Respondi-lhe: «Sr. Doutor, respeito os meus colaboradores e só retifico se o correspondente o fizer pessoalmente.» Repito: eu não costumo guardar cópia da correspondência que envio, mas se o senhor padre Júlio, com a sua costumada previdência, de que se orgulha com a graça de Deus, guardou essa carta, veja o que nela se pedia e publique-a para esclarecimento dos seus leitores. Se não a guardou, faça apelo à sua memória e, em consciência, veja se a narração que faz na sua resposta corresponde inteiramente à verdade. O que é que eu lhe pedia?! Mas se eu não guardo cópia da correspondência expedida, guardei felizmente as suas cartas referentes a estes casos – Deus também andou comigo – e na de 9/12/1948 dizia V. Reverência, depois de um longo arrazoado que fala muito do Dr. Pimenta (de quem será ele a sombra negra!), em que estranhava que eu o julgasse capaz de me deixar ir ao tribunal, em que transcrevia períodos de uma outra que lhe havia escrito a pedir a demissão dos cargos que desempenhava em A Voz de Melgaço; nessa carta esgaravatei eu ainda os períodos que a seguir se transcrevem: «… Lamento o seu pedido de demissão, até por saber que o faz por desacordo, como se depreende da sua carta. Lamento-o pelo gáudio político da terra, pelas suspeitas que traz e porque há, ainda que o não pareça, uma quebra de união. Como vejo, porém, a sua insistência, embora impulsionada pelo Dr. Pimenta – isto é uma dedução – hoje mesmo escrevo ao meu irmão padre Carlos para que ele, falando como o meu Amigo, escolha novo editor. E em menos de três anos dá-se, infelizmente, uma crise no jornal… no fundo derivada da política… Paciência…» Realmente aqui V. Reverência não fez o frete. Era necessário que o correspondente o fizesse pessoalmente; e, eu, é que tinha de andar à procura do senhor José Maria Rodrigues, do Dr. Pimenta, e do agricultor. Não andei, e o caso ficou assim arrumado. O que é verdade também é que o jornal não falou mais nas tais burlas do agricultor da Serra da Peneda e a tal correspondência em que se reforçavam as acusações e que eu realmente li, não apareceu a público em defesa do «pobre trabalhador que passa todo o dia de enxada na mão, cavando a terra, de coluna vertebral dobrada, suando em bica, mal vestido, mal alimentado, debaixo de um sol abrasador, escondidos no meio de uma nuvem de poeira! Como é dura a tua vida! Como o teu sangue é chupado como o pólen das flores pelas abelhas! Triste sorte! (veja A Voz de Melgaço de 1/11/1948). Mas se essa correspondência não apareceu a público até hoje, apareceu no entanto outra no número de 15/9/1949, que se intitula “Exploração Agrícola da Peneda”, onde se lê, além do mais, o seguinte: «O jornal presta homenagem ao trabalho, à energia e à técnica dos senhores José Correia de Vasconcelos & Companhia. Os reparos que uma ou outra vez têm sido feitos não invalidam de maneira alguma esta nossa consideração.» Desta vez o senhor agricultor não meteu intermediário, escreveu, mas o que eu não descobri foi a retificação pessoal do correspondente. É que V. Rev.ª não faz fretes e respeita sempre os direitos dos seus colaboradores, porque não faz favores à custa do direito dos demais! E assim se prova, com a minha ajuda, que V. Reverência não me “fez os fretes e que eu não disse ao concelho porque saí do jornal. E não disse… pronto! – Diz Vossa Reverência que eu e o senhor Dr. Rocha, ao referirmo-nos ao celebérrimo “Por quem votamos nós?” nos desencontramos no ataque. Eu dizia: “procurou atacar” e o Excelentíssimo Senhor Dr. Carlos Luís da Rocha, muito ilustre e digno presidente da Câmara, dizia: “atacou impiedosamente a atual situação política.” Mas a esclarecida inteligência de Vossa Reverência não viu que a diferença de expressões é filha do hábito da profissão? Ele, o Dr. Carlos Rocha, é advogado; e, portanto, mais incisivo ao avaliar os efeitos sem procurar conhecer a fundo a causa que os produzem. Eu, médico, para aquilatar do espetaculoso efeito, fui procurar a causa, e ao descobrir o agente do barulho que a oposição fazia à volta do “Por quem votamos nós?” pouco demorei a adquirir a tranquilidade, porque os efeitos não poderiam ser tão nefastos como a princípio se supunha. A resistência do doente seria por si só bastante para anular a virulência do micróbio. É que realmente a Obra do Estado Novo, que não necessita de adjetivos, está muito acima de todas as críticas construtivas que A Voz de Melgaço lhe possa fazer. E para terminar, deixe-me dizer-lhe, senhor padre Júlio, que eu atraiçoei realmente alguma coisa e que essa não foram nem os meus sentimentos religiosos, nem a minha fé nacionalista. Atraiçoei sim a amizade daquelas pessoas que me vaticinaram a sorte que me esperava e que – mais experientes do que eu – tanto me aconselharam a não me meter em andanças jornalísticas para que não nasci fadado. A esses, sim, a esses é que eu atraiçoei não os ouvindo, mas agora … não tenho remédio, se não penitenciar-me e … com eles em coro entoar para Vossa Reverência aquela quadra popular que eu já vi escrita não sei onde: “Pilriteiro que dás pilritos/Porque não dás coisa boa?/Cada qual dá o que tem/Conforme a sua pessoa.» ***                                  

 

     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 980, de 3/6/1951: «Tendo o último número de A Voz de Melgaço publicado um artigo intitulado “Um escândalo?”…, da autoria do reverendo padre Júlio Vaz, diretor daquele quinzenário, artigo em que este malevolamente critica a dotação para a conclusão das obras da avenida à periferia da Vila, e em virtude de na Base II para o orçamento 1.º suplementar constar a verba de cento e cinquenta e dois contos destinados àquela obra, proponho: a) Que na ata fique exarado o repúdio que este Conselho Municipal manifesta pela forma insidiosa com que o referido jornal, por intermédio quer dos seus diretores, quer dos seus colaboradores, vem criticando e apreciando desde há anos a atuação da Câmara Municipal e de um modo especial do senhor presidente da mesma

 

     Em “A Voz de Melgaço” n.º 1042, de 15/12/1995, o padre Júlio Vaz relembra acontecimentos passados em Castro Laboreiro. Fala dos seus companheiros de caça: engenheiro Luís Norton de Matos, Armando Solheiro, Augusto Meixeiro. Fala também do Covelo, da Ti Ana Macheta, do padre Francisco… Escreveu ele: «Hoje, Castro Laboreiro, está descaracterizado!... / … antes da emigração era terra pobre… vivia do contrabando» // Contradições: antes da estrada para Castro Laboreiro toda a gente reivindicava o progresso daquela freguesia; depois da estrada tudo se alterou – os castrejos começaram a construir boas casas, o colmo foi abandonado, abriram-se Cafés, surgiu a eletricidade, correios, etc., e a vila e outros lugares em poucos anos ficaram irreconhecíveis. Pois bem: em 1996 o padre Júlio Vaz escreveu um artigo a que deu o título “Castro Laboreiro, quem te viu e quem te vê!...” Diz ele: «… vila durante séculos, era na sua estrutura arquitetónica, no seu ambiente social e nos seus hábitos e tradições uma zona a preservar!» E mais à frente: «Os responsáveis locais deixaram morrer todo esse habitat que seria hoje, no plano nacional, um ex-libris da nossa terra e da nossa gente» (VM 1058, de 1/X/1996).

 

     Como jornalista colaborou em “O Cávado” e na “Presença e Diálogo”. // Foi autor de “Caminho do Apostolado” (1948); “À Luz das Encíclicas: Ordem e Bem-Estar” (1963 – de colaboração); “Atualização” (1965); “À Margem da Humanae Vitae” (1968); “Última Lição” (1969); “Associações Mutualistas do Clero” (1970); “Bernardo Chousal” (1975 – biografia); “Na Terra de Inês Negra” (1993); “Padre Júlio Apresenta Mário” (1999). // Ajudou na Capelania da Senhora-a-Branca durante vários anos. // Colaborou nas Festas da Cultura de Melgaço, mais o seu irmão cónego, realizadas a partir de 1982, salvo erro, tornando-se adversário das mesmas a partir de uma certa altura, quiçá por razões políticas!

     Morreu em Braga a 17/1/2009 e foi sepultado no cemitério de Rouças no dia seguinte, domingo, em jazigo de família. (Acerca da sua biografia ver “A Voz de Melgaço” n.º 1249, de 15/6/2005, página 3; e “A Voz de Melgaço” n.º 1305, de 1/2/2009).    

 

VAZ, Júlio Nepomuceno (Padre). Filho de João Batista Vaz e de Rosa da Purificação Vergara. Neto paterno de Francisco Júlio Vaz e de Angelina Alves Salgado; neto materno de -------Vergara e de ---------------------------. Nasceu em Rouças a 31/12/1946. // Reside em Braga desde os tempos do seminário (1956), em companhia de seu irmão Carlos Nuno e de uma sua irmã. // Ordenou-se sacerdote em 1969 e depois obteve o grau de doutor na Universidade. // Em 2012 era detentor de 20% do capital social de “A Voz de Melgaço”. // Consta que é um bom músico, colaborando na missa, tocando piano ou órgão. // Por vezes aparecem alguns artigos seus em “A Voz de Melgaço”.

  

VAZ, Luís José (Padre). Filho de Luís Manuel Vaz e de Maria Benta Rodrigues, lavradores, residentes em Remoães. Neto paterno de Salvador Vaz e de Luísa Douteiro Durães, de Cima de Vila, Remoães; neto materno de José Rodrigues e de Maria Madalena Gonçalves, do lugar dos Casais, Cristóval. Nasceu a 9/10/1809 e foi batizado ainda nesse mês e ano. Padrinhos: Luís José de Sousa e sua irmã, Áurea Electa (?), e, na crisma, se lhe pôs o nome de Teresa de Jesus (devia ser freira), e assistiram, e fizeram suas vezes, Luís Manuel Pinto da Costa e Rita Joaquina de Sousa, da Portela de Remoães. // A 20/9/1840, na igreja de Remoães, foi padrinho de Maria Joaquina, nascida dois dias antes, filha de João Batista Fernandes e de Rosa Clara Vaz, lavradores, residentes no lugar de Cima de Vila. // A 16/9/1849, na igreja de Prado, foi padrinho do seu sobrinho, Luís José, nascido no dia anterior, filho de António Joaquim Esteves e de Joana Rosa Vaz, moradores no lugar dos Bouços, freguesia de Prado. A madrinha era Rosa Clara de Magalhães, solteira, de Remoães. // A 17/3/1850, na igreja de Remoães, foi padrinho de seu sobrinho Luís Manuel Fernandes, nascido no dia anterior. // A 11/5/1851, na igreja de Remoães, foi padrinho de Leopoldina Rosa, nascida no dia anterior, filha de Manuel Joaquim Marques e de Ana Maria Monteiro, moradores no lugar da Costa, freguesia de Remoães. A madrinha era Carlota Teresa Monteiro, tia da neófita. // A 18 de Outubro de 1852, na igreja de Remoães, foi padrinho de Mariana Araújo Esteves, nascida no dia anterior. // A 21/10/1869, na igreja de Remoães, foi padrinho de João Evangelista, nascido nesse dito dia, filho de Manuel Francisco Cardoso e de Luísa Maria Almuinha, lavradores proprietários. // A 1/3/1871, na igreja de Remoães, foi padrinho de Joaquina Rosa, nascida nesse dito dia, filha de José Maria de Sousa Araújo Pinto e de Maria Joaquina Fernandes. // A 19/1/1874, na igreja de Paderne, foi padrinho de Olímpia Aurora Campos, nascida sete dias antes. // Morreu a 17/8/1874, em sua casa de Cima de Vila, freguesia de Remoães, foi sepultado na igreja a 19 desse mês e ano. // Deixou testamento. // Irmão de Joana Vaz.         

 

VAZ, Manuel Joaquim (Padre). Filho de --------- Vaz e de --------------------------. Nasceu no lugar de Requeixo, São Paio, a --/--/18--. // Faleceu a 15/2/1903. 

 

VAZ, Manuel José (Padre). Filho de Manuel António Vaz e de Rosa (ou Rosa Teresa) Maria Rodrigues Torres, moradores no lugar do Requeixo. Neto paterno de Francisco José Vaz e de Antónia Lourenço; neto materno de António Codesso Rodrigues Torres e de Ana ou Joana Maria Gonçalves. Nasceu em São Paio a 12/3/1838 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: João Rodrigues e Maria Rosa Domingues, do lugar da Rasa. // Escreveu o Dr. Augusto César Esteves em “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, volume I, página 501: «Seu património foi feito pelos pais em 1/2/1865 e para tanto lhe doaram o usufruto de vários prédios sitos em São Paio.» // A 1 de Fevereiro de 1865, na igreja de São Paio, serviu de testemunha no casamento de João Manuel Vaz com Maria Joaquina Durães. // A 26/7/1869, na igreja de São Paio, foi padrinho de Rosa Teresa, nascida dois dias antes, filha de João Manuel Vaz e de Maria Joaquina Durães. A 8/7/1870, na igreja de São Paio, foi padrinho de Rosa Teresa, nascida quatro dias antes, filha de Bento Manuel Rodrigues e de Carolina Rosa de Carvalho, residentes no lugar da Granja. // A 23/4/1874, na igreja da freguesia de São Paio, onde era pároco, foi padrinho de Marcelina Rosa Torres, nascida no dia anterior. // Em Dezembro de 1889 era pároco encomendado de São Paio. // Em 1891 ainda era encomendado em São Paio. // Morreu a 15/2/1903, no lugar do Requeixo, sem quaisquer sacramentos, com sessenta e quatro anos de idade, sem testamento, e foi sepultado no cemitério da freguesia. 

 

VAZ, Manuel Pedro (Padre). // Em 1837 era minorista; nesse ano, a 21 de Setembro, na igreja de Fiães, serviu de testemunha no casamento de Joaquim Marques com Maria Joaquina Alves. // Em 1842 já era presbítero; residia no lugar do Faval. // A 17/4/1843, na igreja de Fiães, batizou Constantino, nascido a 9 desse mês e ano, filho de Francisco Alves e de Teresa Fernandes, residentes no lugar da Candosa. 

 

VAZ, Matias (Padre). Filho de António Luís Vaz e de Rosa Maria Meleiro. Neto paterno de Luís Vaz e de Mariana Gonçalves; neto materno de Manuel Francisco Meleiro e de Teresa Vaz. Nasceu em Fiães a 24/2/1877. // Ordenou-se sacerdote no seminário de Braga, no ano de 1901. // Paroquiou as freguesias de Fiães, da Gavieira, foi pároco colado de Lamas de Mouro (desde Outubro de 1902, ver A Voz de Melgaço n.º 1001) e Castro Laboreiro. // Em 1912 ainda era pároco de Lamas de Mouro; nesse ano recebeu uma intimação das autoridades para no prazo de cinco dias deixar a casa de residência paroquial (Correio de Melgaço n.º 7). // Em 1919 o padre Firmino Gonçalves era pároco encomendado de Fiães; nesse ano, porém, foi paroquiar uma freguesia dos Arcos de Valdevez; o seu lugar seria preenchido, assim se esperava, pelo padre Matias Vaz (Jornal de Melgaço n.º 1253, de 6/7/1919). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 26, de 18/8/1929, escrito pelo padre João N. Vaz: «Com muitas saudades da família, e da maior parte da freguesia, foi tomar posse da paróquia da Gavieira o reverendo padre Matias Vaz que regeu esta durante dez anos. Foi fecundo em obras materiais e espirituais o seu apostolado nesta freguesia, não só para o convento (*) como para as capelas. No convento (*) conseguiu com muito trabalho e desgostos concentrar nas mãos de Francisco de Jesus Alves todas as esmolas, resultando que não havendo até ali um conto de escudos no fim de cada ano, deixasse agora 2.000$00 escudos, tendo-se já gasto na torre 700$00 e em compor a igreja 2.400$00, afora outros gastos de pequena monta. Proveu de missais a igreja, capela de Alcobaça, capela de Nossa Senhora da Vista e capela do Sagrado Coração de Jesus. Deitou telha marselha às capelas de Nossa Senhora do Socorro e Nossa Senhora da Vista. Edificou a capela do Sagrado Coração de Jesus, na Adedela, comprou para ela as imagens do Sagrado Coração de Jesus, de Santa Teresinha do Menino Jesus e de São José, comprou para ela um sino no valor de 4.500$00, forrou-a, construiu o cemitério de Adedela, teve uma missão, quatro tríduos ao sagrado coração de Jesus, comprou casulas para a capela de Alcobaça, uma alva e duas banquetas. Deus lhe pague todo o bem que fez nesta freguesia, já que o mundo lho não pagou.» /// (*) Devia ter falado apenas na igreja do convento, pois era o que restava do antigo mosteiro.

     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 75, de 31/8/1930: «Fiães, Adedela, 30/8/1930: No dia 17 do corrente mês realizou-se no mosteiro de Nossa Senhora da Peneda a tocante cerimónia da comunhão solene das crianças, seguida de missa solene. Fez a alocução, às crianças, o reverendo pároco Matias Vaz, que há um ano emprega todos os seus esforços por iluminar aquelas almas há muito privadas da luz do evangelho. O reverendo Matias Vaz, para poder ministrar o ensino religioso às crianças estabeleceu uma escola na Peneda, onde trabalhou até Maio, e estabeleceu outra na Gavieira, onde atualmente emprega a sua atividade; e assim, pouco a pouco, vai desbravando aquele matagal.»

     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 106, de 26/4/1931: «… No dia 8 do corrente realizou-se na capela do Sagrado Coração de Jesus, em ação de graças pelo restabelecimento de José Batista Domingues, do lugar da Quingosta, uma solenidade religiosa, composta de missa cantada e sermão. Foi orador o reverendo padre Matias Vaz, muito digno pároco da Gavieira, que num primoroso discurso biografou a vida secular e religiosa de Santa Teresinha do Menino Jesus… Falou dos grandes milagres que tem feito, e continua a fazer, demonstrando à evidência que Ela no Céu está constantemente a espalhar flores sobre a terra…» E continua, lembrando os milagres que a santa fez na freguesia de Fiães. Só faltou dizer que os milagres dos santos substituem com vantagem os atos médicos. 

     A 27/6/1937, à porta do tribunal judicial de Melgaço, iriam ser arrematados em hasta pública alguns dos seus bens, situados na freguesia de Fiães: «vão à praça nos autos de carta precatória vinda daquela comarca (*) e extraída dos autos de execução de sentença, em que é exequente Joaquim Augusto Toga, viúvo, capitalista, e executado o padre Matias Vaz, para pagamento da quantia de 8.470$08, ao exequente e mais despesas até final» (ver Notícias de Melgaço n.º 356, de 6/6/1937, e 420, de 6/11/1938). // Morreu a 8/5/1943. // Era irmão do padre João Nepomuceno Vaz. /// (*) Comarca dos Arcos de Valdevez, onde ele era pároco, na freguesia da Gavieira.

 

VAZ, Miguel Caetano (Padre). // Residiu na vila de Melgaço. // Em Maio de 1819, na igreja de Remoães, foi padrinho de Manuel José Monteiro, nascido a 5/5/1819, filho de João António Monteiro e de Luísa Maria Rodrigues, moradores no lugar da Costa, Remoães. A madrinha era Caetana Maria Rodrigues, tia da neófita, do lugar do Cruzeiro, São João de Sá. // A 1/3/1824, na igreja de SMP, foi padrinho de Luís Manuel, nascido a 26 de Fevereiro desse ano, filho de Domingos José Gonçalves e de Maria Josefa Esteves, naturais de Rouças.

 

VIEIRA, João Paulo Torres (Padre). Nasceu na freguesia de Feitosa (ou freguesia de Rebordões, Souto), concelho de Ponte do Lima, a 7/5/1974. // Ordenou-se a 26/7/1998. // A 14/9/2008 foi nomeado pároco da vila de Melgaço e Penso a fim de substituir o padre Justino Domingues. A 21 daquele mês e ano, de Prado e Remoães. // Exercia a profissão havia dez anos: em Cabana Maior, Grave, Carral Covo e Paço, nos Arcos de Valdevez (seis anos); Lanhelas e Vilar de Mouros, em Caminha (VM 1299, de 1/8/2008). // Foi arcipreste de Melgaço, o 6.º, desde Janeiro de 2009. // Em Agosto ou Setembro de 2018 deixou Melgaço a caminho de Ponte de Lima (A Voz de Melgaço n.º 1419, de 1/8/2018). // «Padre João Paulo Torres Vieira é nomeado pároco de São Martinho de Alvaredo, Santa Maria Madalena de Chaviães, São Martinho de Cristóval, Santa Maria de Fiães, Santa Marinha de Rouças, e Santa Maria de Paços, arciprestado de Melgaço, em acumulação com os outros ofícios que lhe estão confiados.» // «O reverendo padre João Paulo Torres Vieira é dispensado da paroquialidade de Alvaredo, Chaviães, Cristóval, Fiães, Paços, Penso, Rouças, Remoães, Prado, Vila (SMP), no arciprestado de Melgaço, e nomeado pároco de Refoios de Lima, Arcozelo, Bertiandos, Sá, e Santa Comba, no arciprestado de Ponte de Lima, em colaboração com o reverendo padre Luís Armando Barroso Martins, na condição de vigário paroquial

 

VIEIRA, Luís António Gomes (Padre). // Morou no lugar de Soengas, freguesia de Chaviães. // Gerou em Maria Teresa Álvares, solteira, galega, natural da freguesia de São Jorge de Vilar, mas residente em Chaviães, Melgaço, uma menina, Maria das Dores, nascida em 1850, a qual casou na igreja de Chaviães a 21/5/1866, somente com a idade de quinze anos, com Júlio José Alves, nascido na freguesia de Chaviães a 31/8/1836. Serviram de testemunhas: frei Manuel de Maria Santíssima Codesso, morador no lugar de Fonte, e Manuel Joaquim Vaz, solteiro, lavrador, residente no lugar de Parada, ambos chavianenses. // Maria das Dores faleceu a 1/10/1869, tinha apenas dezanove anos de idade! O seu viúvo casou em segundas núpcias com Maria Joaquina Alves Ramos.  

 

{[VIEIRA, Maria das Dores Alves Gomes. Filha de Maria Teresa Álvares, natural da freguesia de São Jorge de Vilar, Galiza, moradora na freguesia de Chaviães. Neta materna de Miguel Álvares e de Caetana Fernandes, galegos. Nasceu em Chaviães a 12/7/1850 e foi batizada pelo padre JLBC dois dias depois. Padrinhos: Romão Álvares, tio da neófita, e Maria Delfina, ambos de São Jorge de Vilar. // Era filha do padre Luís António Gomes Vieira. Isto ficou escrito no seu assento de óbito, escrito pelo padre Bernardo António Rodrigues Passos. // Casou muito nova, com Júlio José Alves. // Faleceu (talvez de parto) a 1/10/1869, ao meio-dia, na sua casa, sita no lugar da Igreja, Chaviães, com apenas dezanove anos de idade! // Fizera testamento. // Não deixou descendência. // Foi sepultada na igreja da sua freguesia natal.]}  

 

     O padre Luís António Gomes Vieira também gerara em Maria Manuela Barreira, natural de Alveios, Galiza, uma menina, ao qual deram o nome de Maria Teresa de Jesus:

 

     {VIEIRA, Maria Teresa de Jesus Gomes. Filha do padre Luís António Gomes Vieira e de Maria Manuela Barreira, solteira, natural de Alveios, Galiza. Nasceu em Chaviães por volta de 1818. // Lavradeira. // Casou com José Joaquim Alves [de Abreu]. // Faleceu a 3/2/1880, em sua casa de morada, sita no lugar de Soengas, com todos os sacramentos, com sessenta e dois anos de idade, sem testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja.}

 

     {ALVES, Gregório Ventura. Filho de José Joaquim Alves e de Maria Teresa de Jesus Gomes Vieira, lavradores, residentes em Soengas. Neto paterno de António Joaquim Alves e de Antónia Maria Esteves; neto materno do padre Luís António Gomes Vieira e de Maria Manuela Barreiro. Nasceu em Chaviães a 10/11/1868 e foi batizado pelo padre BARP a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Gregório Ventura Gomes, solteiro, lavrador, e Delfina de Sousa Viana, casada.} 

 

VILARINHO, João Lopes (Padre). // Viveu no século XVII. // Foi pároco da freguesia de Rouças, Melgaço. // Lê-se no Diário do Minho, de quarta-feira, 19/2/2020, no caderno Cultura: «… deu parecer favorável à concessão da necessária licença (a fim da capela da Senhora da Esperança, ou São Bento de Barata, abrir portas aos crentes), tendo o processo sido encerrado em 9/7/1651…»      

 

VILARINHO, Manuel António de Sá (Padre). Nasceu em Ceivães, Monção, por volta de 1832. // Ao todo esteve a paroquiar a freguesia de Paderne durante 31 anos (1886-1917). // A 18/3/1896, na igreja de Paderne, foi padrinho de Rosinda da Glória Fernandes, nascida dois dias antes. // A 26 de Fevereiro de 1904, na igreja de Paderne, foi padrinho de António Manuel, nascido seis dias antes, filho de José Joaquim de Abreu e de Clara Domingues. // A 24/2/1906, na igreja do mosteiro de Paderne, foi padrinho de José Maria, nascido seis dias antes, filho de José Joaquim de Abreu e de Clara Alves Sanches. // Morreu em Paderne a 19/1/1917, com oitenta e cinco anos de idade; o seu funeral realizou-se dois dias depois, tendo sido sepultado no cemitério local (Correio de Melgaço n.º 233, de 21/1/1917). // Ficou a substituí-lo o padre Francisco José Dias. // Era tio de Rosa Vilarinho, casada com Marcelino Ilídio Pereira; de Raul Vilarinho; de Eduardo Rodrigues Vilarinho; de Eduardo de Sá Vilarinho; e de Eduardo Lopes Vilarinho, tenente da armada (Correio de Melgaço n.º 234).

 

VILARINHO, Manuel Francisco Gonçalves de Sá (Padre). // A 2/1/1815, na igreja de Paderne, foi padrinho de Maria Rosa, nascida nesse dito dia, filha de Manuel Bento Lourenço e de Joaquina Rosa Sarmento. A madrinha, Maria Violante Gonçalves Vilarinho, era irmã do padrinho. // Em 1823 continuava a ser pároco de Paderne.  

  

XAVIER, Ildefonso (Padre). // Nasceu em Timor Leste a 17/5/1952 (ou 1953? - ver A Voz de Melgaço n.º 1483, de 1/2/2024, página 15). // Ordenou-se sacerdote na arquidiocese de Braga em 1977 ou 1978, passando a trabalhar na paróquia de Maximinos, Braga. // Desde 5/8/1979 que é pároco da freguesia da Gave, Melgaço, acumulando posteriormente com a freguesia de Cubalhão, etc. // Em 1992 passou a ser pároco também de Parada do Monte, substituindo o padre António Domingues, já idoso. // Licenciou-se pelo Conservatório de Braga com o Curso Geral de Composição. É músico e organista e deu aulas de educação musical na Escola Preparatória de Melgaço. // A sua mãe faleceu em Timor com sessenta e nove anos de idade, em 1995, sem nunca ter visto o filho depois de este ser presbítero! // (ver A Voz de Melgaço n.º 961 e n.º 1022). // Morreu na sua terra natal a 25/01/2024.

 

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BIBLIOGRAFIA

 

ABREU, José Joaquim. Padres Incríveis (edição de autor, 1976).

As Freguesias do Concelho de Melgaço nas Memórias Paroquiais de 1758. Alto Minho: Memória, História e Património. 

BERNARDO, Padre Manuel António. “Melgaço Medieval”, 1975.  

CARVALHO-Marchand, Maria do Sameiro. «A La Recherche De Mes Racines». L’Harmattan.

ESTEVES, Augusto César. As Minhas Gerações Melgacenses.

ESTEVES, Augusto César. Obras Completas, volume I, tomos I e II.

ESTEVES, Augusto César. Melgaço, Sentinela do Alto Minho. 1959.

JORNAIS: Jornal de Melgaço, Correio de Melgaço, Notícias de Melgaço, A Voz de Melgaço, Fronteira Notícias, Diário do Minho…

MARQUES, José (Professor e Cónego). O Mosteiro de Fiães.

MARQUES, José (Professor e Cónego). A Origem da Capela de Alcobaça.

MARQUES, José (Professor e Cónego). O Cartulário do Mosteiro de Fiães.

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS E COMUNICAÇÕES. Boletim da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Igreja de Nossa Senhora da Orada. Março de 1940. 

MONTEIRO, Fernando Moreira de Sá. «CASTROS E SOUSAS, Senhores de Parderrubias, da honra de Remoães e morgados do Peso. 1988.

ROCHA, Joaquim Agostinho. Gentes do Concelho de Melgaço.

ROCHA, Joaquim Agostinho. Dicionário Enciclopédico de Melgaço.

RODRIGUES, Henrique. Extinção das Ordens Religiosas e Dinâmicas Sócio Culturais: frades residentes no Alto Minho no século XIX.

RODRIGUES, Luís Filipe Gonzaga Pinto. Um Pioneiro do Modernismo. Osvaldo Macedo de Sousa/João d’Alpoim Botelho.

VAZ, Padre Júlio. Na Terra de Inês Negra.

VAZ, Padre Júlio. Padre Júlio Vaz Apresenta Mário.

                                         FIM

segunda-feira, 10 de março de 2025

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia de Cristóval

Por Joaquim A. Rocha 



PONTE

 

PONTE, António. Filho de Isabel da Ponte, solteira, de Alderiz, Pias, moradora em São Gregório. Foi batizado em Pias, Monção. // Rural. // Tinha 25 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Cristóval, a 10/11/1875, com Diana Marques, de 25 anos de idade, solteira, cristovalense, filha de Caetano José Marques e de Albina de Barros, de São Gregório. Testemunhas: Francisco José da Rocha, casado, proprietário, de Penso; José Joaquim Pires, solteiro, lavrador, de São Gregório; e Francisco José Rodrigues, casado, lavrador, da Granja. // A 2/11/1881 ficou viúvo de Diana. // Voltou a casar, outra vez na igreja de Cristóval, a 8/1/1883, com Claudina Emília, de 44 anos de idade, solteira, filha de José Joaquim Alves de Magalhães e de Vicenta Lamas, proprietários, moradores que foram em São Gregório. Testemunhas: José Joaquim Monteiro, casado, de São Gregório; e Júlio Celestino Gonçalves, solteiro, residente no lugar da Porta. // Morreu no lugar de São Gregório a 8/6/1887, com 45 (!) anos de idade, no estado de casado com a dita Claudina Emília, sem sacramentos, sem testamento, sem filhos, e no dia seguinte foi sepultado na igreja de Cristóval. 

 

PORTELADA

 

PORTELADA, Manuel José A. // Nasceu por volta de 1944. // Morreu no lugar de São Gregório, Cristóval, a --/11/2019, com 75 anos de idade (VM, de 1/12/2019).

 

PRADO

 

PRADO, Albina. Filha de José António Prado e de Luísa Dias, moradores no lugar de São Gregório. Neto paterno de Bento Antonio Prado e de Úrsula Maria, de Vila Nova de Cerveira; neto materno de José Luís Dias e de Anastácia Alves, de São Gregório, Cristóval. Nasceu a 24/2/1876 e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinho: Luís Correia, solteiro, lavrador, de Lamas, Desteriz, Tui, Galiza.  

 

PRADO, António. Filho de José António de Prado e de Luísa Dias, proprietários, moradores na Rua Verde, Cristóval. N.p. de Bento António de Prado e de Úrsula Maria, de Vila Nova de Cerveira; n.m. de José Luís Dias e de Anastácia Alves, da Rua Verde de São Gregório. Nasceu a 18/2/1885 e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Damião José Domingues, casado, e Antónia Dias, proprietários, moradores em Bilhões, Rouças. // Faleceu a 12/10/1886 e foi sepultado na igreja no dia 13.    

 

PRADO, Deolinda Antónia. Filha de José António de Prado e de Luísa Dias, proprietários, moradores na Rua Verde. Neta paterna de Bento António de Prado e de Úrsula Maria, de Vila Nova de Cerveira; neta materna de José Luís Dias e de Anastácia Alves, de Cristóval. Nasceu em Cristóval a 19/3/1892 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: António da Costa Pinho, solteiro, de Ponte Vargas, Padrenda, e Deolinda Amália da Rocha, solteira, da Rua Verde de São Gregório.

 

PRADO, Germana Augusta. Filha de José António Prado e de Luísa Dias, residentes em São Gregório. N.p. de Bento António Prado e de Úrsula Maria, do lugar da Feira do Gado, Cerveira; n.m. de José Luís Dias e de Anastácia Alves, de São Gregório. Nasceu a 12/3/1879 e foi batizada a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Damião José Domingues e sua mulher, Antónia Dias, tia da criança, lavradores, de Bilhões, Rouças.

 

PRADO, Hermínia. Filha de ---------- Prado e de -------------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «ótima»; tinha por professora Maria Cândida Lopes (Correio de Melgaço n.º 160, de 8/8/1915).

 

PRADO, Hermínia de Jesus. Filha de José Bento António de Prado, natural de Vila Nova de Cerveira, e de Luísa Dias, natural de Cristóval, Melgaço, proprietários, moradores na Rua Verde de São Gregório. Neta paterna de Bento António de Prado e de Úrsula Maria, de Cerveira; neta materna de José Luís Dias e de Anastácia Alves, da Rua Verde. Nasceu a 26/2/1887 e foi batizada na igreja de Cristóval a 1 de Março desse ano. Padrinhos: Guilherme da Silva, solteiro, guarda da alfândega, primo da neófita, e Ludovina de Araújo, solteira, moradores na Rua Verde. // Lavradeira. // Casou na igreja de Cristóval a 26/8/1907 com Manuel de Passos Esteves, de 20 anos de idade, solteiro, pedreiro, natural de Areosa, Viana do Castelo, filho de Maria do Carmo Esteves. // Faleceu a 26/11/1907, em São Gregório, com todos os sacramentos, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério.   

 

PRADO, José António. Filho de Bento António Prado e de Ursula Maria, moradores no lugar da Feira do Gado, Cerveira. Foi batizado em Vila Nova de Cerveira. // Tinha 25 anos de idade, era solteiro, soldado de Caçadores n.º 7, estacionado na Vila e Praça de Valença, quando casou na igreja de Cristóval, a 12/4/1875, com Luísa, de 24 anos de idade, solteira, cristovalense, filha de José Luís Dias e de Anastácia Alves, de São Gregório. Testemunhas: António da Silva, casado, chapeleiro, e Plácido Dias, solteiro, tacheiro, moradores em São Gregório; e Albino José Lucas, solteiro, guarda da alfândega, de ponto em São Gregório. // Faleceu no lugar de São Gregório a --/--/1912, com 65 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 15, de 15/9/1912).

 

PRADO, Luís. Filho de José Bento António de Prado e de Luísa Dias, moradores na Rua Verde de São Gregório. N.p. de Bento António de Prado e de Úrsula Maria, de Vila Nova de Cerveira; n.m. de José Luís Dias e de Anastácia Alves, da Rua Verde. Nasceu em Cristóval a 9/3/1883 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinho: Caetano José Marques, casado, proprietário, de São Gregório.

 

PRADO, Manuel Dias. Filho de José de Prado e de Luísa Dias, lavradores, residentes no lugar de São Gregório. Neto paterno de Bento António de Prado e de Úrsula Maria, de Vila Nova de Cerveira; neto materno de José Dias e de Anastácia Alves, de Rua Verde de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 20/4/1881 e foi batizado na igreja nesse dia. Padrinhos: Manuel Gonçalves, solteiro, lavrador, de São Gregório, e Antónia Alonsa, solteira, da Vila de Arias, criada de servir em Cristóval.  

 

PRADO, Maria da Conceição. Filha de José António Prado e de Luísa Dias, residentes em São Gregório. N.p. de Bento António Prado e de Úrsula Maria, do lugar da Feira do Gado, Vila Nova de Cerveira; n.m. de José Luís Dias e de Anastácia Alves, de São Gregório. Nasceu a 12/12/1876 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: os avós maternos, lavradores. // Faleceu em São Gregório, Cristóval, a 31/10/1942. 

 

PRADO, Vergita Rosa. Filha de José António de Prado e de Luísa Dias, moradores na Rua Verde, Cristóval. Neta paterna de Bento António de Prado e de Úrsula Maria, de Vila Nova de Cerveira; neta materna de José Luís Dias e de Anastácia Alves, de Cristóval. Nasceu em Cristóval a 5/10/1889 e foi batizada a 8 desse mês e ano. Madrinha: Albina Monteiro, solteira, da Rua Verde de São Gregório.   

 

PUGA

 

PUGA, Ana. Filha de Francisco de Puga, exposto na roda da Vila, alfaiate, e de Rosa Fernandes, lavradeira, moradores no lugar dos Casais. N.p. de avós incógnitos; n.m. de José Fernandes e de Francisca Alves. Nasceu em Cristóval a 30/5/1894 e foi batizada na igreja católica a 1 de Junho desse dito ano. Padrinhos: José Joaquim Gomes, solteiro, lavrador, e Maria Marques, solteira. // Casou a 9/3/1915, na CRCM, com Adelino José de Barros, de 22 anos de idade, seu conterrâneo, filho de Domingos José de Barros e de Maria Alves. // O seu marido faleceu em Cristóval a 2/3/1967. // Ela finou-se a 7/9/1969, também na freguesia de Cristóval. // Com geração.  

 

PUGA, José Avelino. Filho de Maria de Puga. Nasceu em Cristóval a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 6, de 24/3/1929).

 

PUGA, Manuel. Filho de Francisco de Puga, exposto na Vila, alfaiate, e de Rosa Fernandes, natural de Cristóval, moradores no lugar dos Casais. N.p. de avós ignorados, por Francisco de Puga ter sido exposto; n.m. de José Fernandes e de Francisca Gonçalves. Nasceu em Cristóval a 13/6/1901 e foi batizado na igreja a 19 desse mês e ano. Madrinha: Maria Cândida de Castro, solteira, camponesa.   

 

PUGA, Maria. // Nasceu por volta de 1888. // Faleceu no lugar dos Casais a --/--/1932, com quarenta e quatro anos de idade (NM 150, de 22/5/1932, e 153, de 12/6/1932).

 

PUGA, Palmira. Filha de Francisco de Puga, exposto na roda de SMP, Vila, alfaiate, e de Rosa Fernandes, lavradeira, moradores no lugar dos Casais. Neta materna de José Fernandes e de Francisca Alves. Nasceu em Cristóval a 13/6/1897 e foi batizada na igreja a 17 desse mês e ano. Madrinha: Benedita Fernandes, casada. // Casou a 24/1/1919, na CRCM, com António Joaquim Rodrigues. // O seu marido morreu em Cuba a 17/4/1923. // Casou em segundas núpcias a 14/5/1924 com José de Araújo. // Faleceu em Paços a 19/11/1971.     

 

QUEIROZ

 

QUEIROZ, José Fernando. // «Na passada sexta-feira, 7 do corrente, foi batizado na igreja paroquial de Cristóval, um filho do professor António Bernardino de Queiroz e de sua esposa, professora Maria Monteiro, a quem foi posto o nome de José Fernando. Foram padrinhos: José Queiroz, engenheiro da direção de estradas, de Coimbra, e a menina Fernanda Alves Monteiro. 

 

QUINTELA

 

QUINTELA, Albina. Filha (natural) de Jerónimo José Quintela e de Maria Rosa Pires, moradores no lugar do Regueiro. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, de Marga; n.m. de João Pires e de Rosa Pires, do Regueiro. Nasceu em Cristóval a 10/7/1840 e foi batizada a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Domingues, do Campo do Souto, e Teresa da Costa, do Regueiro. // (Faleceu ainda bebé). 

 

QUINTELA, Albina Rosa. Filha de José Joaquim Quintela e de Maria Esteves, moradores no lugar do Sobreiro. Neta paterna de Jerónimo José Quintela e de Maria Rosa Pires, do Regueiro; neta materna de José Luís Esteves e de Lina Rosa Rodrigues, do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 9/8/1868 e foi batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Serafim Esteves e sua mulher, Clara Pires, lavradores, do Sobreiro. // Casou na igreja de Cristóval a 22/8/1900 com José Avelino Marques, de 36 anos de idade, solteiro, rural. // Mãe de Cândido José Marques.    

 

QUINTELA, Alfredo. Filha de José Maria Quintela e de Rosa Domingues, lavradores, residentes no lugar do Ramo. N.p. de Francisco Quintela e de Maria Josefa Esteves, de Marga; n.m. de Manuel Caetano Domingues e de Maria Tomásia Domingues, do Ramo. Nasceu em Cristóval a 26/6/1882 e foi batizado nesse dito dia. Padrinhos: António Cândido Domingues, solteiro, lavrador, do lugar do Ramo, tio materno, e a avó materna. // Faleceu a 11/7/1883 e foi sepultado na igreja no dia 14. 

 

QUINTELA, Ana Luísa. Filha de Manuel Quintela e de Maria Rosa Domingues, residentes no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Rosa Pires, do dito lugar; n.m. de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Vaz, de Pousafoles, Fiães. Nasceu a 8/1/1843 e foi batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Pires e sua mulher, Ana Luísa do Souto (?), de Marga. // (Gémea de Francisco). 

 

QUINTELA, Angelina Rosa. Filha de José Joaquim Quintela e de Maria Luísa Esteves, moradores no lugar do Sobreiro. Neta paterna de Jerónimo José Quintela e de Maria Rosa Pires, do Regueiro; neta materna de José Luís Esteves e de Lina Rosa Rodrigues, do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 7/11/1876 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Esteves e sua mulher, Marcelina Quintela, lavradores, da Marga. // Casou na igreja de Cristóval a 13/1/1902 com o seu parente e conterrâneo José Joaquim Marques, de 26 anos de idade, solteiro. // Enviuvou a 4/6/1944. // Faleceu em Cristóval a 17/11/1957. // Com geração.

 

QUINTELA, António. Filho de Francisco José Quintela e de Maria Josefa Araújo Esteves, residentes no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Pires; n.m. de Manuel Esteves e de Maria Benta. Nasceu a 20/5/1835 e foi batizado a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Luís António Lopes e Maria Lopes, dos Bouços, Paços. 

 

QUINTELA, António. Filho de Manuel Quintela e de Maria Vaz, moradores no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Pires, do dito lugar; n.m. de José Domingues e de Maria Vaz, de Pousafoles, Fiães. Nasceu a 13/8/1854 e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Pires e Ana Rodrigues, de Marga.

 

QUINTELA, António. Filho de Manuel Quintela e de Maria Vaz, residentes no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Pires, do dito lugar; n.m. de José Domingues e de Maria Vaz, de Pousafoles, Fiães. Nasceu a 5/8/1856 e foi batizado a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Pires e Ana Rodrigues, de Marga.

 

QUINTELA, António Cândido. Filho de José Quintela e de Maria Esteves, moradores no lugar do Sobreiro. Neto paterno de Jerónimo José Quintela e de Maria Rosa Pires, do Regueiro; neto materno de José Luís Esteves e de Lina Rosa Rodrigues, do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 20/12/1871 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Francisco Esteves e sua mulher, Marcelina Quintela, lavradores, de Marga. // Proprietário. // Casou na igreja de Cristóval a 10/9/1906 com a sua conterrânea Maria de Jesus Domingues, de vinte e sete anos de idade, solteira, camponesa, moradora no lugar do Campo do Souto, filha de José Joaquim Domingues e de Maria Luísa Rodrigues. // Em sessão da CMM de 4/3/1914, juntamente com António Emílio Pires, foi nomeado delegado paroquial para os efeitos da administração escolar a que se referia o art.º 63 do decreto de 1911 (ver Correio de Melgaço n.º 90, de 8/3/1914). // Concorreu às eleições municipais de 4/11/1917, na qualidade de vereador substituto, na lista do Partido Republicano (ver Jornal de Melgaço n.º 1181, de 27/10/1917). // Morreu no lugar do Sobreiro, Cristóval, a --/--/1932 (NM 170, de 23/10/1932).    

 

QUINTELA, António Francisco. Filho de Francisco José Quintela e de Maria Francisca Pires, moradores no lugar da Porta. N.p. de Joaquim Quintela e de Josefa Rosa da Costa, do dito lugar; n.m. de José Maria Pires e de Rosa Rodrigues, do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 20/7/1871 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinhos: António Monteiro e sua mulher, Francisca Quintela, lavradores, de Doma.

 

QUINTELA, António Joaquim. Filho de Caetano Quintela e de Maria de Jesus, lavradores, residentes no lugar do Regueiro. Neto paterno de Jerónimo José Quintela e de Maria Rosa Pires, do dito lugar; neto materno de avós desconhecidos (a mãe da criança fora exposta). Nasceu a 18/3/1883 e foi batizado a 20 desse mês e ano. Madrinha: Maria José Meleiro, solteira, lavradora, do lugar do Faval, Fiães.   

 

QUINTELA, António José. Filho de Albino José Gomes Quintela e de Olália das Dores Domingues. Nasceu em Cristóval a --/--/1931 (NM 99, de 1/3/1931). // Morreu no lugar das Granjas a --/--/1931, com apenas um mês de vida (NM 104, de 12/4/1931).

 

QUINTELA, António Máximo. Filho de José Maria Quintela e de Rosa Domingues, lavradores, residentes no lugar do Ramo. N.p. de Francisco José Quintela e de Maria Josefa Esteves, de Marga; n.m. de Manuel Caetano Domingues e de Maria Tomásia Domingues, do Ramo. Nasceu a 18/10/1880 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: António Cândido Domingues, solteiro, lavrador, do Ramo, e a avó materna da criança. // Rural. // Morreu no lugar do Ramo a 25/9/1901, no estado de solteiro, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado no cemitério.

 

QUINTELA, Caetano. Filho de Jerónimo José Quintela, do lugar de Marga, e de Maria Rosa Pires, do lugar do Regueiro, rurais. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires; n.m. de João Pires e de Rosa Pires. Nasceu a 8/8/1837 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Manuel do Souto e sua irmã, Antónia do Souto, cristovalenses. // Lavrador. // Casou na igreja de Cristóval a 11/7/1859, com Benedita, filha de José Maria Pires (Pereira?) e de Rosa Domingues, do lugar do Sobreiro. Testemunhas: Manuel Joaquim Marques e José Quintela, ambos do Campo do Souto. // Depois de ficar viúvo de Benedita contraiu novo matrimónio, na mesma igreja, a 28/2/1867, com Maria de Jesus, de 20 anos de idade, mais ou menos, solteira, exposta, batizada «sub conditione» na igreja de Cristóval a 25/2/1867, moradora no lugar do Sobreiro. Testemunhas: Manuel Joaquim Pires, do Sobreiro; José Bento Rodrigues, do Pico; e Manuel Pires, de Marga, todos casados, lavradores. // Faleceu no lugar do Regueiro a 5/9/1898, casado, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado no cemitério. // Gerou filhos em ambas as esposas.   

 

QUINTELA, Delfina Rosa. Filha de Francisco Quintela e de Maria Pires, moradores no lugar da Porta. Neta paterna de Joaquim Quintela e de Josefa Rosa da Costa, do dito lugar; neta materna de José Maria Pires e de Rosa Rodrigues, do lugar do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 8/7/1874 e foi batizada a 13 desse mês e ano. Madrinha: Francisca Quintela, viúva, moradora no lugar de Doma. 

 

QUINTELA, Francisca. Filha de Francisco José Quintela e de Maria Luísa Rodrigues. Nasceu por volta de 1816. // Lavradeira. // Faleceu no lugar do Ranhado a 19/5/1889, com 73 anos de idade, no estado de viúva de Manuel Luís Esteves, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultada na igreja no dia 20.

 

QUINTELA, Francisca. Filha de Joaquim Quintela e de Josefa Rosa Pereira da Costa, rurais, moradores em Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, do dito lugar; n.m. de António Pereira da Costa e de Maria Ventura Pires, do lugar da Porta. Nasceu a 3/9/1833 e foi batizada a 6 desse mês e ano. Padrinhos: José Pires, do Coto do Sobreiro, e Lúcia Gonçalves, solteira, de Doma. // Lavradeira. // Em 1869 casou com António Monteiro, de quem ficou viúva antes de 1878. // Faleceu no lugar da Porta a 20/2/1898, casada com José Luís Quintela, nascido em Fiães em 1836, com todos os sacramentos, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério.  

 

QUINTELA, Francisca. Filha de Francisco José Quintela e de Maria Josefa Esteves, moradores no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Pires, do dito lugar; n.m. de Manuel Esteves e de Maria Benta de Puga, do Sobreiro. Nasceu a 25/6/1838 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José Alves e sua mulher, Inácia Esteves, de Viladraque, Paços. // Lavradeira. // Faleceu a 11/6/1907, no lugar do Ranhado, onde morava, com todos os sacramentos, viúva de José Joaquim Pinheiro, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério local.   

 

QUINTELA, Francisca Rosa. Filha de Francisco Quintela e de Maria Rosa Pires, moradores no lugar da Porta. Neta paterna de Joaquim Quintela e de Maria Josefa da Costa, do dito lugar; neta materna de José Maria Pires e de Rosa Rodrigues, do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 18/6/1876 e foi batizada no dia seguinte. Madrinha: Francisca Quintela, viúva, tia da batizanda, do lugar de Doma. // Casou na igreja de Cristóval a 30/3/1902 com Francisco António Esteves, de 28 anos de idade, seu conterrâneo, filho de Manuel José Esteves e de Maria Gomes. // Enviuvou a 10/5/1936. // Morreu em Cristóval a 28/7/1961. // Mãe de António José.       

    

QUINTELA, Francisco. Filho de Manuel Luís Quintela e de Maria Rodrigues, moradores no Campo do Souto. // Rural. // Casou na igreja de Cristóval a 21/11/1855, com Teresa Joaquina, filha de Manuel António da Costa e de Ana Domingues, do Regueiro. Testemunhas: José Maria Pires, do lugar do Sobreiro, e José da Costa, do lugar da Porta. // Faleceu no Regueiro a 19/11/1889, com 66 anos de idade, casado, com todos os sacramentos, com testamento, e foi sepultado na igreja no dia 20. // A sua viúva finou-se no mesmo lugar a 18/3/1894, com 58 anos de idade, com todos os sacramentos, com escritura testamentária, sem filhos, e foi sepultada na igreja no dia 19.  

 

QUINTELA, Francisco. Filho de Manuel Quintela e de Maria Rosa Domingues, residentes no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Rosa Pires, do dito lugar; n.m. de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Vaz, de Pousafoles, Fiães. Nasceu em Cristóval a 8/1/1843 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Madrinha: Isabel Domingues, de Pousafoles, Fiães. // Gémeo de Ana Luísa.   

 

QUINTELA, Francisco José. Filho de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires. Nasceu por volta de 1807. // Faleceu em Marga a 24/2/1877, com 70 anos de idade, viúvo de Maria Josefa Esteves, com todos os sacramentos, com testamento, e foi sepultado na igreja. // Deixou quatro filhos: Maria, Francisca, José, e Marcelina.

 

QUINTELA, Francisco José. Filho de Joaquim José Quintela e de Josefa Rosa da Costa, moradores no lugar da Porta. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, de Marga; n.m. de António da Costa e de Maria Ventura Pires, do lugar da Porta. Nasceu a 25/3/1841 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: José Pires e sua mãe, Ana Esteves, do Coto. // Lavrador. // Casou na igreja de Cristóval a 7/3/1867 com a sua parente no 3.º grau, Maria Francisca, de 25 anos de idade, solteira, cristovalense, filha de José Maria Pires e de Rosa Rodrigues, do Sobreiro. Testemunhas: Manuel Rodrigues, solteiro, do lugar da Porta; Francisco António Pires, casado, de Conle; e Constantino Domingues, solteiro, do lugar da Porta, todos lavradores. 

 

QUINTELA, Francisco Luís. Filho de Joaquim José Quintela e de Josefa Rosa da Costa, moradores no lugar da Porta. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, de Marga; n.m. de António da Costa e de Maria Ventura Pires, do lugar da Porta. Nasceu em Cristóval a 12/5/1839 e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinhos: José Luís Pires e Rosa Pires, do Sobreiro. // (Faleceu a 10/8/1839?)

 

QUINTELA, Gaspar Aníbal. Filho de José Maria Quintela e de Rosa Maria Marques, lavradores, residentes no lugar da Calçada do Ramo. Neto paterno de Francisco José Quintela e de Maria Josefa Esteves; neto materno de Francisco António Marques, natural de Fiães, e de Fortunata de Jesus Lopes, natural de Paços, lavradores. Nasceu em Cristóval a 27/9/1894 e foi batizado na igreja nesse mesmo dia. Padrinhos: Gaspar António Monteiro, solteiro, lavrador, e Libânia de Jesus Quintela, solteira. // Por ter requerido o adiamento, iria ser incluido no recenseamento militar de 1915 (Correio de Melgaço n.º 122, de 27/10/1914). // Foi citado pelo Juízo de Direito da comarca de Melgaço, cartório do 1.º ofício, para assistir a todos os termos do inventário orfanológico a que se procedia por morte de sua avó materna, ocorrido no lugar de Doma, Cristóval, por volta de 1920; ele encontrava-se nessa altura em parte incerta do Brasil, e já estava casado (Jornal de Melgaço n.º 1282, de 21/3/1920).    

 

QUINTELA, Isabel. Filha de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Rodrigues. // Faleceu no lugar de Marga a 6/8/1881, com 55 anos de idade, casada com Francisco Pires, apenas com o sacramento da extrema-unção, por se encontrar em estado de demência, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada na igreja.  

 

QUINTELA, Isaura Rosa. Filha de António Cândido Quintela e de Maria de Jesus Domingues, proprietários, moradores no lugar do Sobreiro. Neta paterna de José Quintela e de Maria Esteves; neta materna de José Joaquim Domingues e de Maria Luísa Rodrigues. Nasceu em Cristóval a 20/2/1907 e foi batizada na igreja a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Francisco Domingues e Albina Quintela, casados, lavradores. // Fez exame do 1.º grau a 6/7/1916 na escola Conde de Ferreira, sita na Vila, obtendo a classificação de «ótima» (Correio de Melgaço n.º 206, de 9/7/1916). // Em Julho ou Agosto de 1918 fez exame do 2.º grau, tendo sido aprovada com distinção (JM 1220, de 24/8/1918). // Casou a 8/10/1927, na CRCM, com José Avelino Rodrigues, de 28 anos de idade, natural de Fiães, filho de Manuel Joaquim Rodrigues e de Maria Joaquina Marques. // O seu marido morreu em Cristóval a 15/12/1960.      

 

QUINTELA, Jerónimo. Filho de Caetano Quintela e de Maria de Jesus, lavradores, residentes no lugar do Regueiro. Neto paterno de Jerónimo José Quintela e de Maria Rosa Pires, do dito lugar; neto materno de avós incógnitos, por a mãe ter sido exposta. Nasceu em Cristóval a 27/8/1885, e foi batizado na igreja de Cristóval, pelo padre António José Afonso, de Pousafoles, Fiães, a 29 desse mês e ano. Madrinha: Maria Meleiro, solteira, do lugar do Faval, Fiães. // Faleceu a 15/9/1895. 

 

QUINTELA, Jerónimo José. Filho de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, residentes no lugar de Marga. // Lavrador. // Casou na igreja de Cristóval a 17/8/1840, com Maria Pires, filha de João Pires e de Rosa Pires, do Regueiro. Testemunhas: Luís Manuel Domingues e seu irmão, Manuel Crispim. // Faleceu no lugar do Regueiro a 23/6/1882, com 82 anos de idade, no estado de viúvo de Maria Pires, com todos os sacramentos, com testamento, e foi sepultado na igreja no dia 26.  

 

QUINTELA, Joaquim. Filho de Manuel Quintela e de Maria Vaz Domingues, moradores no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Pires, do dito lugar; n.m. de José Domingues e de Maria Vaz, de Pousafoles, Fiães. Nasceu em Cristóval a 3/8/1850 e foi batizado a 6 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Pires e sua mulher, Ana Rodrigues, de Marga. // Foi professor da instrução primária. // Casou na igreja de Cristóval a 23/12/1885 com a sua parente no 3.º e 4.º grau de consanguinidade, e conterrânea, Maria Pires, solteira, de 25 anos de idade, filha de Bento Pires e de Maria Benta Quintela. Testemunhas: António Bento Gonçalves, casado, lavrador, residente em Ladronqueira, Fiães, e António Esteves, solteiro, maior de catorze anos, do lugar das Vinhas, Paços, criado do padre Manuel Vicente Pereira.

 

QUINTELA, Joaquim Albino. Filho de Francisco José Quintela e de Maria Francisca Pires, lavradores, residentes no lugar da Porta. Neto paterno de Joaquim Quintela e de Josefa Pereira da Costa, do dito lugar; neto materno de José Maria Pires Pereira e de Rosa Rodrigues, do lugar do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 8/3/1880 e foi batizado no dia 9 do mesmo mês e ano. Madrinha: Joaquina Domingues, solteira, lavradora, de Marga. // Faleceu a 14/5/1883 e foi sepultado na igreja no dia 15.  

 

QUINTELA, Joaquim José. Filho de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires. // Morava no lugar de Marga quando casou na igreja de Cristóval a 26/10/1828, com Josefa Rosa, filha de António Pereira da Costa e de Maria Ventura Pires, do lugar da Porta. Testemunhas: Manuel Luís Ribeiro, Luís Esteves e Francisco Pires, todos do lugar do Sobreiro. // Faleceu no lugar da Porta a 13/5/1869, com sessenta anos de idade, no estado de viúvo, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja. // Pai de Francisco, José, Francisca, e de Maria.   

 

QUINTELA, José. Filho de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Rodrigues, moradores no Campo do Souto. Nasceu por volta de 1827. // Tinha 37 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Cristóval a 9/11/1864, com Teresa, batizada em Desteriz, Galiza, de 39 anos de idade, solteira, filha de José Manuel Rodrigues dos Santos e de Maria Luísa Gonçalves, moradores em São Gregório. Testemunhas: Joaquim Quintela, viúvo, lavrador, do lugar da Porta; Francisco Gomes, casado, lavrador, do Campo do Souto; e o padre José Maria Mendes, dos Casais. // A sua esposa, Teresa Rodrigues, faleceu no Campo do Souto a 6/3/1900.  

 

QUINTELA, José. Filho de Joaquim José Quintela e de Josefa Rosa da Costa, moradores no lugar de Marga. Neto paterno de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires; neto materno de António da Costa e de Maria Ventura Pires. Nasceu em Cristóval a 21/9/1836 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinho: António Alves, do Regueiro de Vilar, Ourense. // Em 1882, muito depois da morte de seu pai, foi citado para efeitos de herança; nesse ano encontrava-se solteiro e ausente em Espanha. Era cabeça de casal o seu irmão, Francisco José Quintela, do lugar da Porta, Cristóval. // (Melgaço, 1/5/1882 – Diário do Governo n.º 109, de 15/5/1882).    

 

QUINTELA, José. Filho de Francisco José Quintela e de Maria Josefa de Puga Esteves, residentes no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, do dito lugar; n.m. de Manuel Esteves e de Maria Benta de Puga, do lugar do Sobreiro. Nasceu a 3/9/1842 e foi batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó materna e Manuel Quintela, tio paterno. // Morreu em Setembro de 1845. 

 

QUINTELA, José. Filho de ------------ Quintela e de -----------------------. Nasceu a --/--/18--. // Morou no lugar do Ramo, freguesia de Cristóval. // Em Fevereiro de 1913 assaltaram-lhe a casa, roubando-lhe, entre dinheiro e joias, 300$00 (ver Correio de Melgaço n.º 39, de 2/3/1913).

 

QUINTELA, José Bernardino. Filho de Francisco José Quintela e de Maria Francisca Pires, moradores no lugar do Sobreiro. N.p. de Joaquim Quintela e de Josefa Rosa da Costa, do lugar da Porta; n.m. de José Maria Pires e de Rosa Rodrigues, do lugar do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 19/5/1868 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: o avô paterno, viúvo, e Francisca Quintela, solteira, tia do batizando, moradora no lugar da Porta. // Lavrador. // Faleceu no lugar da Porta a 17/7/1897, com todos os sacramentos, sem testamento, solteiro, sem filhos, e foi sepultado no cemitério.  

 

QUINTELA, José Joaquim. Filho de Jerónimo José Quintela e de Maria Rosa Pires, residentes no lugar do Regueiro. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, de Marga; n.m. de João Pires e de Rosa Pires, do Regueiro. Nasceu em Cristóval a 18/2/1844 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Madrinha: Teresa Joaquina da Costa, solteira, cristovalense. // Lavrador. // Casou na igreja de Cristóval a 6/11/1867, com a sua parente em 3.º grau, Maria Esteves, de 35 anos de idade, solteira, filha de José Luís Esteves e de Lina Rosa Rodrigues, do dito lugar do Sobreiro. Testemunhas: Francisco Rodrigues Alves e irmão, Manuel, solteiros, lavradores, do lugar da Porta; e Joaquim Serafim, solteiro, lavrador, do Sobreiro. // Enviuvou a 5/2/1899.

 

QUINTELA, José Joaquim. Filho de Caetano Quintela e de Maria de Jesus, cristovalenses. Nasceu em Cristóval por volta de 1872. // Casou na igreja da sua freguesia de nascimento a 25/4/1897 com a sua parente no 4.º grau de consanguinidade, Rosa Gonçalves, de 28 anos de idade, solteira, camponesa, do lugar da Granja, filha de Manuel Gonçalves e de Albina Monteiro. Testemunhas presentes: Manuel António Soeiro e José Luís Lopes, lavradores, cristovalenses. 

 

QUINTELA, José Maria. Filho de Francisco José Quintela e de Maria Josefa Esteves, moradores no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, do dito lugar; n.m. de Manuel Esteves e de Maria de Puga, do Sobreiro. Nasceu a 18/1/1846 e foi batizado no dia 22. Padrinhos: José Maria Pires, do Sobreiro, e Rosa, irmã do batizando. // Casou na igreja de Cristóval a 19/11/1877, com Rosa (ver), de 20 anos de idade, solteira, cristovalense, filha de Manuel Caetano Domingues e de Maria Tomásia Domingues, do Ramo. Testemunhas presentes: Francisco Esteves, casado, lavrador, de Marga; António Domingues, solteiro, do Ramo; e o pai da noiva. // Casou na igreja de Cristóval a 4/12/1893, no estado de viúvo de Rosa Domingues, com Rosa Maria Marques, solteira, de 29 anos de idade, filha de Francisco António Marques e de Fortunata Lopes, lavradores, residentes no lugar de Doma. Testemunhas: padre Manuel Francisco Domingues, de Pousafoles, Fiães, e Francisco António Domingues, viúvo, do lugar do Sobreiro, Cristóval. // Morreu em Doma com 70 anos de idade a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 188, de 27/2/1916). // Gerou filhos em ambas as esposas.   

 

QUINTELA, Júlia de Jesus. Filha de José Maria Quintela e de Rosa Marques, lavradores, residentes no lugar da Calçada, Cristóval. Neta paterna de Francisco José Quintela e de Maria Josefa Esteves; neta materna de Francisco António Marques e de Fortunata Lopes. Nasceu em Cristóval a 22/8/1897 e foi batizado na igreja a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Gaspar António Monteiro, casado, lavrador, e Libânia de Jesus Quintela, solteira. // Casou na Conservatória do Registo Civil de Melgaço a 27/4/1918 com António Anselmo Lourenço. // O seu marido morreu em Cascais a 25/5/1958. // Ela finou-se na freguesia das Mercês, Lisboa, a 29/10/1977.

 

QUINTELA, Libânia de Jesus. Filha de José Maria Quintela e de Rosa Domingues, moradores no lugar do Ramo. Neta paterna de Francisco José Quintela e de Maria Josefa Esteves, do lugar de Marga; neta materna de Manuel Caetano Domingues e de Maria Tomásia Domingues, do lugar do Ramo. Nasceu em Cristóval a 1/11/1878 e foi batizada a 3 do mesmo mês e ano. Padrinhos: António Cândido Domingues, solteiro, lavrador, do Ramo, tio da neófita, e Maria Marques, solteira, lavradora, de São Gregório. // Casou na igreja de Cristóval a 14/10/1903 com o seu conterrâneo Francisco António Rodrigues, de 28 anos de idade, solteiro, lavrador. // Ambos os cônjuges faleceram em Cristóval: o marido a 28/4/1952 e ela a 23/4/1977.

 

QUINTELA, Manuel. Filho de Francisco Quintela e de Maria Esteves, moradores no lugar de Marga. // Faleceu a 24/2/1858, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja a 25, com ofício de seis padres. No acto de receber o sagrado viático, na presença de algum povo que ali estava, declarou que tendo algum dinheiro a juro, (…), não era sua vontade que seus pais cobrassem mais do que o próprio, sem nenhum lucro acima do capital, e os que já em antes tivesse recebido, como seu pai de tudo sabia, lhe solicitava, de acordo com a sua consciência, que indemnizasse essas pessoas, tal como a lei de Deus o impunha… Enfim, queria partir descansado.    

 

QUINTELA, Manuel. Filho de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires. Nasceu por volta de 1806. // Faleceu em Marga a 5/6/1876, com setenta anos de idade, no estado de casado com Maria Domingues, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja. // Deixou três filhos: Francisco, Manuel José, e Joaquim.  

 

QUINTELA, Manuel. Filho de Firmino Quintela, de Marga, e de Maria Pires, do Regueiro. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, de Marga; n.m. de João Pires e de Rosa Pires, do Regueiro. Nasceu em Cristóval a 9/6/1834 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinho: Caetano Manuel do Souto, do lugar de Marga.

 

QUINTELA, Manuel Francisco. Filho de Caetano Quintela e de Maria de Jesus, moradores no lugar do Sobreiro. Neto paterno de Jerónimo José Quintela e de Maria Pires, do lugar do Regueiro; neto materno de avós incógnitos. Nasceu em Cristóval a 2/1/1870 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Francisco Meleiro, lavrador, e sua mulher, Teresa Joaquina, do lugar do Faval, Fiães.   

 

QUINTELA, Manuel Joaquim. Filho de Manuel Quintela e de Maria Vaz Domingues (Açafrão), residentes no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, do dito lugar; n.m. de José Domingues (Açafrão) e de Maria Vaz (ou Vasques), de Pousafoles, Fiães. Nasceu em Cristóval a 3/9/1848 e foi batizado no dia 4 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Pires e sua mulher, Ana Luísa Rodrigues, de Marga.

 

QUINTELA, Manuel José. Filho de Manuel Quintela e de Joaquina Luísa Esteves, moradores no lugar da Granja. N.p. de Francisco Domingues e de Maria Luísa, do dito lugar; n.m. de Manuel Esteves e de Maria Domingues, do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 17/10/1837 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: António Gonçalves e Maria Gonçalves, de Soutomendo de Baixo, Fiães. // Faleceu a 12/8/1841. 

 

QUINTELA, Manuel José. Filho de Manuel Quintela e de Maria Rosa Domingues, moradores no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Rosa Pires, do dito lugar; n.m. de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Vaz, de Pousafoles, Fiães. Nasceu em Cristóval a 23/7/1845 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Pires e sua mulher, Ana Luísa do Souto, de Marga. // Casou na igreja de Cristóval a 8/1/1880, com Carlota de Jesus Rodrigues, de 47 anos de idade, solteira, cristovalense, filha de Manuel Rodrigues e de Maria José de Abreu, de São Gregório. Testemunhas: Joaquim Quintela, solteiro, lavrador, de Marga; Manuel de Abreu, casado, lavrador, de São Gregório; e Francisco Lourenço, solteiro, lavrador, de Marga. // Faleceu a 15/5/1883 no Hospício de Nossa Senhora do Socorro, Rio de Janeiro, Brasil, casado com a dita Carlota de Jesus, lavradeira, residente em São Gregório, sem testamento, sem filhos, e no dia seguinte à sua morte foi sepultado no cemitério de São Francisco Xavier, Rio de Janeiro, de acordo com o atestado do Secretário da Santa Casa da Misericórdia daquela cidade brasileira.   

 

QUINTELA, Manuel Luís. // Faleceu no Campo do Souto a 21/3/1859, no estado de viúvo de Maria Luísa Rodrigues, com todos os sacramentos, e foi sepultado na igreja no dia 22, com ofício de sete padres. Fizera testamento em notas, no qual deixou por sua alma, tenção e devoção, 62 missas e os ofícios do costume. 

 

QUINTELA, Manuel Maria. Filho de Caetano Quintela e de Benedita Pires Pereira, lavradores, residentes no lugar do Sobreiro. N.p. de Jerónimo José Quintela e de Maria Pires, do Regueiro; n.m. de José Maria Pires Pereira e de Rosa Domingues, do Sobreiro. Nasceu a 10/2/1861 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Quintela, solteiro, lavrador, tio paterno, e a avó paterna. // Faleceu a 1/11/1861.  

 

QUINTELA, Marcelina. Filha de Francisco José Quintela e de Maria Josefa Esteves, moradores no lugar de Marga. N.p. de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, do dito lugar; n.m. de Manuel Esteves e de Maria Benta de Puga, do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 20/3/1850 e foi batizada a 23 desse mês e ano. Padrinhos: José Maria Pires e sua mulher, Rosa Maria Rodrigues, do lugar do Sobreiro. // Faleceu em Marga a 5/12/1891, no estado de casada com Francisco Esteves, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultada na igreja no dia 7. // Com geração.

 

QUINTELA, Maria. // Nasceu por volta de 1847. // Faleceu no lugar da Porta, Cristóval, a --/--/1931, com 84 anos de idade (NM 111, de 31/5/1931).

 

QUINTELA, Maria Augusta. Filha de José Maria Quintela e de Rosa Marques, lavradores, residentes no lugar do Ramo. Neta paterna de Francisco José Quintela e de Maria Josefa Esteves; neta materna de Francisco António Marques e de Fortunata Lopes. Nasceu em Cristóval a 26/1/1900 e foi batizado na igreja a 28 desse mês e ano. Padrinhos: José Maria da Silva Rodrigues, solteiro, proprietário, e Francisca da Silva, solteira, proprietária. // Casou a 18/9/1922, na CRCM, com Valentim Antunes Vieira, natural de Cardielos, Viana do Castelo, filho de Domingos António Antunes Vieira e de Maria Gonçalves Gomes. // Faleceu na sua freguesia natal a 23/6/1964.

 

QUINTELA, Maria Benta. Filha de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Rodrigues, moradores no lugar do Campo do Souto. // Faleceu no lugar da Porta a 9/2/1873, com 50 anos de idade, no estado de casada com Bento Pires, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultada na igreja. // Mãe de Maria Quintela Pires.

 

QUINTELA, Maria Luísa. Filha de Joaquim Quintela e de Josefa da Costa, moradores no lugar da Porta. Neta paterna de Manuel Luís Quintela e de Maria Luísa Pires, de Marga; neta materna de António Pereira da Costa e de Maria Ventura Pires, do lugar da Porta. Nasceu em Cristóval a 12/1/1845 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Pires e sua mulher, Antónia Pires, do lugar de Carvão. 

 

QUINTELA, Maria Rosa. Filha de Caetano Quintela e de Benedita Pires, moradores no lugar do Sobreiro. N.p. de Jerónimo José Quintela e de Maria Rosa Pires, do Regueiro; n.m. de José Maria Pires e de Rosa Rodrigues, do Sobreiro. Nasceu em Cristóval a 3/7/1864 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: José Joaquim Quintela, solteiro, carpinteiro de profissão, e sua mãe, Maria Rosa Pires, tio e avó da neófita. // Casou na igreja de Cristóval a 8/2/1892 com o seu conterrâneo Joaquim Ribeiro, solteiro, lavrador, de trinta e três anos de idade. // Com geração.  

 

QUINTELA, Rosa. Filha de Francisco José Quintela e de Josefa de Puga, moradores no lugar de Marga. // Faleceu em São Gregório a 28/3/1880, com 44 anos de idade, no estado de casada com Pascoal Gonçalves, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultada na igreja. // Deixou três filhos: Manuel, José, e Maria. 

 

QUINTELA, Rosa de Jesus. Filha de José Joaquim Quintela e de Maria Benta Esteves, residentes no lugar do Sobreiro. N.p. de Jerónimo Quintela e de Maria Pires, do Regueiro; n.m. de José Luís Esteves e de Luísa Rosa Rodrigues, do Sobreiro. Nasceu a 13/2/1870 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Serafim Esteves e sua mulher, Clara Pires, tios da criança, lavradores, do Sobreiro.

 

QUINTELA, Teresa Joaquina. Filha de Caetano Quintela e de Maria de Jesus, moradores no lugar do Sobreiro. Neta paterna de Jerónimo José Quintela e de Maria Pires, do dito lugar; neta materna de avós desconhecidos. Nasceu em Cristóval a 24/10/1867 e foi batizada na igreja paroquial a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Meleiro e sua mulher, Teresa Vaz, lavradores, do lugar do Faval, freguesia de Fiães. // Faleceu a 2/10/1869 e foi sepultada na igreja local.   

 

RAFAEL

 

RAFAEL, Augusto do Nascimento. Filho de ------- Rafael e de ---------------------. Nasceu em ----------, a --/--/1---. // Casou na igreja paroquial de Cristóval a --/--/1938 com Maria da Glória Amaral (Notícias de Melgaço n.º 414).

 

RAMOS

 

RAMOS, António. Filho de ----------- Ramos e de ----------------------------------- (a sua mãe era conhecida por “Cachopa”). Nasceu por volta de 1958. // Foi trabalhador da construção civil. // Morreu em Cristóval a 29/4/2014, com 56 anos de idade.

 

RAMOS, António Joaquim. // Foi 2.º sargento da Guarda-Fiscal em São Gregório na década de cinquenta (em 1957 ainda aqui se encontrava). // Tinha um filho, António Gonçalves Ramos, oficial da marinha. // Julgo que era viúvo, pois tinha uma amante, de seu nome Rosa (salvo erro), natural de São Gregório.  

 

RAMOS, António Manuel. Filho de -------- Ramos e de ----------------------------. Nasceu em ------------, a --/--/19--. // Em 1999 residia em São Gregório, Cristóval. Nesse ano corriam éditos de 20 dias a citar presumíveis credores dele, visto ter sido executado (execução por custas n.º 4-A/98). Fora penhorado a 3/4/1999. // Era então juiz de direito o Dr. Carlos Armando da Cunha Rodrigues de Carvalho. 

 

REBELO

 

REBELO, Elvira. Filha de --------- Rebelo e de ---------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu no lugar da Granja, Cristóval, a --/--/1999 (A Voz de Melgaço n.º 1127).

 

REGO

 

REGO, Afonso Fernandes Rodrigues. // Fez exame do 2.º grau em Julho de 1932, ficando distinto (ver Notícias de Melgaço n.º 158, de 24/7/1932).

 

REGO, Jerónimo (Cascalheiro). Filho de João Rodrigues Rego e de Maria Luísa da Costa, ambos naturais de Messegães, Monção. Nasceu nessa freguesia de Monção a --/--/1880. // Casou com Rosa Esteves, de Barbeita. // Ainda novo, fixou residência na Vila de Melgaço, mudando-se mais tarde para o lugar de São Gregório. Trabalhava como cocheiro. // Da Vila transportava o correio para Cristóval; em 1916 recusou-se a levar na sua carroça uns quantos pedreiros que trabalhavam em São Gregório mas tinham ido a Viana, de onde eram naturais, passar uns dias de férias; no regresso, e na Vila de Melgaço, pediram ao Jerónimo que os levasse até São Gregório, assim evitariam ir a pé cerca de oito quilómetros. O cocheiro recusou. Lê-se no jornal: «eles pretenderam impedir-lhe a marcha, dirigindo ao mesmo tempo impropérios e ameaças.» As coisas acalmaram e a carroça arrancou rumo ao seu destino. Chegados a São Gregório, o grupo de manifestantes, não reconhecendo ao boleeiro o direito de recusa, dirigiu-se-lhe em termos tão insultuosos que dali a pouco estavam a desancá-lo. Um tal António Granja, que estava perto e presenciou a zaragata, meteu-se nela com o fim de pôr tréguas na contenda, mas por azar apanhou com duas facadas no pescoço, vibradas por um dos pedreiros, de seu nome Avelino Pereira, felizmente sem consequências graves (ver Correio de Melgaço n.º 198, de 7/5/1916). // No Jornal de Melgaço n.º 1177, de 29/9/1917, o professor António Dâmaso Lopes (Grilo) faz uma crítica impiedosa ao ex-administrador do concelho, a quem chama Quim, por ter negado uma guia à esposa «do Jerónimo Cascalheiro», com a qual poderia comprar milho para a família, numerosa, e para os animais. // Em 1918 foi nomeado pela Comissão Administrativa da Câmara Municipal, juntamente com Isidoro do Paço «para examinar quem pretenda seguir a profissão de cocheiro» (Jornal de Melgaço n.º 1198, de 9/3/1918). // Em Setembro de 1919 cedeu ao dito Isidoro do Paço a carreira Vila-São Gregório; continuava no entanto a transportar pessoas para Monção e vice-versa, recebendo por lugar $80, ou seja, oito tostões (Jornal de Melgaço n.º 1262, de 14/9/1919). // Em Novembro de 1919 o professor António Dâmaso Lopes deslocou-se da Vila ao lugar da Grova, freguesia de Paços. Conta-nos ele: «uma vez que cheguei à Grova, termo da viagem, perguntei ao senhor Jerónimo Cascalheiro quanto lhe devia, ao que ele respondeu – quinze tostões. Foi quanto eu paguei, o que levo ao conhecimento de todos, para seu governo, e concluí depois nem tudo na atualidade é caro, e que no carro do Cascalheiro se viaja por pouco dinheiro» (JM 1270, de 9/11/1919). // Já tinha cerca de setenta anos quando engravidou uma rapariga de Cristóval, nascendo a Helena (ou Maria Helena - confirmar). Segundo consta, a culpa foi da mãe da criança, porquanto brincava com ele, chamando-lhe velhinho, e ele, homem experimentado, foi avançando, até alcançar o leito da moça… E «homem velho e mulher nova, filhos até à cova.» // Morreu em São Gregório a 11/11/1959, com 79 anos de idade, no estado de viúvo. // (ver a sua geração na Vila de Melgaço). // Nota: a declaração de óbito foi feita por José Justino Gomes de Sousa, solteiro, comerciante, residente em São Gregório.

 

REGO, Maria Leonor A. F. // Nasceu por volta de 1936. // Faleceu na freguesia de Cristóval a --/01/2021 (A Voz de Melgaço de 1/2/2021).  

 

RIBEIRA

 

RIBEIRA, Albano. Filho de António Ribeira, natural de Padrenda, diocese de Tui, e de Maria Teresa Lourenço, natural de Cristóval, lavradores, residentes no lugar de Marga. N.p. de Benito Ribeira e de Isabel Melias (?), de Barreiros, Padrenda; n.m. de Manuel Lourenço e de Teresa Henriques, de Marga. Nasceu a 11/11/1893 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou na CRCM a 16/11/1915 com Ana Joaquina Bailão. // A sua esposa faleceu em Paços a 1/3/1980. 

 

RIBEIRA, Alberto José. Filho de Manuel José da Ribeira e de Maria Teresa Araújo, moradores no lugar de Doma. N.p. de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, de Sucastelo; n.m. de Rosa Inocência de Araújo, solteira, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 1/1/1874 e foi batizado no dia seguinte. Padrinho: Manuel Joaquim Rodrigues, solteiro, de São Gregório, caixeiro na cidade do Porto. 

 

RIBEIRA, Albina Josefa. Filha de Maria da Ribeira, solteira, moradora no lugar do Ramo. Neta materna de Joaquim do Outeiro e de Antónia da Ribeira, do dito lugar. Nasceu em Cristóval a 31/3/1840 e foi batizada na igreja a 5 de Abril desse mesmo ano. Padrinhos: José de Barros e sua filha Albina de Barros, de São Gregório. // (Foi legitimada por subsequente matrimónio dos pais).

 

RIBEIRA, Amália. Filha de António Ribeira, lavrador, natural de Padrenda, diocese de Tui, e de Maria Teresa Lourenço, lavradeira, natural de Cristóval, onde moravam, no lugar de Marga. N.p. de Bento Ribeira e de Isabel Melias; n.m. de Manuel Lourenço e de Teresa Henriques. Nasceu em Cristóval a 2/5/1902 e foi batizada na igreja a 4 desse mês e ano. Padrinhos: Albano Ribeira e Rosa Rodrigues, solteiros, lavradores. // Faleceu a 1/4/1910, no lugar de Marga, e foi sepultada no cemitério da freguesia. 

 

RIBEIRA, Ana Luísa. // Faleceu em São Gregório a 12/9/1858, no estado de viúva de Francisco José Gonçalves, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultada na igreja no dia treze, com ofício de sete padres. Os seus herdeiros mandaram rezar por sua alma cinquenta missas e os ofícios do costume.  

 

RIBEIRA, Ana Rosa. Filha de José Joaquim da Ribeira, natural de Paços, e de Albina Rosa do Souto, natural de Cristóval, lavradores, residentes no lugar de Marga. N.p. de Manuel José da Ribeira e de Rosa Alves; n.m. de Manuel José do Souto e de Ana Lopes. Nasceu em Cristóval a 17/1/1909 e foi batizada na igreja a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José do Souto, viúvo, lavrador, e Rosa do Souto, casada, lavradeira. // Casou a 15/3/1930, na CRCM, com José Augusto Alves, de 26 anos de idade, filho de José Bento Alves e de Joaquina da Ribeira, natural da Vila de Melgaço. // Enviuvou a 25/3/1989. // Faleceu em Paços a 9/7/2005, com 96 anos de idade. 

 

RIBEIRA, António José. Filho de Manuel da Ribeira e de Teresa de Araújo (Roca), residentes no lugar de Sucastelo. N.p. de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, do dito lugar; n.m. de Rosa de Araújo (Roca), solteira, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 3/9/1866 e foi batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: António José de Nóvoa, solteiro, e sua irmã, Inês de Nóvoa, solteira, de São Gregório.    

 

RIBEIRA, António José. Filho de Francisco António da Ribeira, lavrador, natural de Cristóval, e de Alexandrina Gonçalves, lavradeira, natural de Paços, moradores no lugar da Sobreira. N.p. de Manuel José da Ribeira e de Teresa de Araújo; n.m. de António Gonçalves e de Josefa Bermudes. Nasceu em Cristóval a 19/11/1903 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: António Gonçalves, casado, lavrador, e Rosa Gonçalves, solteira, camponesa. 

 

RIBEIRA, Augusto Adelino. Filho de --------- Ribeira e de ------------------------. // Lavrador. // Em Julho de 1963 já estava viúvo e residia em Cevide.  

 

RIBEIRA, Caetano. Filho de Maria da Ribeira, moradora no lugar do Ramo. Neto materno de Antónia da Ribeira, do dito lugar. Nasceu a 23/3/1838 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinho: Caetano Marques, de São Gregório.

 

RIBEIRA, Catarina. Filha de Gregório da Ribeira e de Catarina Esteves, tecelães de linho. Nasceu em Cristóval a 17/11/1620. Teve por padrinhos Nicolas Álvares, natural de Paços, e Senhorinha Lopes, irmã do padre Pero Lopes. // Casou na igreja da sua freguesia natal em 1638 com Domingos Gonçalvez (o Narizes), na altura mestre carpinteiro, nascido em Padrenda, bispado de Tui, em 1609, e filho de Benito Gonçalvez. Passado algum tempo, e devido talvez aos ataques das tropas castelhanas na fronteira, após 1640, que tudo pilhavam e incendiavam, foram morar para a sede do concelho. // O seu marido exerceu depois a atividade de almocreve, assentista (contador que provia as tropas do necessário por certa soma avençada, ou assentada, paga pelo tesouro nacional), sobretudo fornecendo pão às tropas estacionadas na praça de Melgaço; mais tarde foi almotacé (funcionário municipal encarregado de fiscalizar os pesos e medidas e de taxar o preço dos géneros; competia-lhe também a distribuição de mantimentos em tempo de escassez). // A vida começou a correr bem para o casal, pois arranjaram dinheiro para comprar a Quinta da Pigarra, que mais tarde viria a ser da família «Araújo Azevedo», de Soengas, Chaviães. // Domingos Gonçalves passou a ser conhecido, a partir de então, pelo Sr. Pigarra! // Catarina da Ribeira faleceu em 1680. // O seu viúvo volta a casar, desta vez com Maria da Ribeira. // Domingos Gonçalves ainda viveu mais alguns anos, pois finou-se em Melgaço a 13/11/1706, com 97 anos de idade, tendo sido sepultado ao lado da 1.ª esposa, na capela de Santiago, ali para os lados da Fonte da Vila. // Mãe de Maria (nasceu em Cristóval e foi batizada na igreja a 21/8/1639 – deve ter morrido ainda bebé); de Maria (nasceu em Cristóval, foi batizada na igreja a 2/9/1640, e faleceu na Vila dos Arcos de Valdevez em 1684); de António (nasceu na Vila e foi batizado na igreja a 25/11/1646 – deve ter morrido ainda bebé); Domingos (nasceu na Vila de Melgaço e foi batizado na igreja a 10/9/1644); de Isabel (nasceu na Vila e foi batizada na igreja a 17/12/1648); de António (nasceu na Vila e foi batizado na igreja a 22/9/1663); de Romão e de Isabel (nasceram na Vila em 1665); e de Bento (nasceu na Vila). // Ver “À la Recherche de mes Racines”, de Maria do Sameiro de Carvalho-Marchand, p.p. 165, 170, e 173. 

 

RIBEIRA, Claudina Rosa. Filha de Manuel José da Ribeira e de Maria Teresa de Araújo, moradores no lugar de Doma. N.p. de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, de Sucastelo; n.m. de Rosa Inocência de Araújo, solteira, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 2/4/1877 e foi batizada no dia seguinte. Madrinha: Maria da Cruz, solteira, de São Gregório. // Casou na igreja de Cristóval a 8/7/1907 com Manuel António de Carvalho, de 30 anos de idade, solteiro, lavrador, natural de Paderne.  

 

RIBEIRA, Domingos António. Filho de João da Ribeira e de Rita da Silva, residentes em São Gregório. N.p. de Isidora Clara da Ribeira, do Coto; n.m. de José Miguel da Silva e de Rosa Domingues, solteira, de São Gregório. Nasceu a 22/7/1846 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim de Andrade (por procuração de Domingos António Lopes, solteiro), e Maria da Ribeira, tia do bebé, ambos de São Gregório.

 

RIBEIRA, Francisca Caetana. Filha de Manuel António da Ribeira e de Maria Joaquina Pereira, lavradores. // Faleceu no lugar do Ramo a 5/10/1890, com setenta e seis anos de idade, no estado de viúva de Manuel Luís Gonçalves, sem sacramentos, com testamento, e foi sepultada na igreja ni dia 7.  

 

RIBEIRA, Francisco António. Filho de Manuel José da Ribeira e de Maria Teresa de Araújo, moradores no lugar de Doma. Neto paterno de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, de Sucastelo; neto materno de Rosa Inocência de Araújo, solteira, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 16/3/1875 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Madrinha: Maria Joaquina Meleiro, casada, dos Casais, Paços. // Lavrador. // Faleceu a 1/8/1910, no lugar da Sobreira, onde residia, com todos os sacramentos, no estado de casado com Alexandrina Gonçalves, natural de Paços, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no adro da igreja da freguesia de Paços.  

 

RIBEIRA, Inês. Filha de Manuel José da Ribeira e de Maria Teresa de Araújo, moradores no lugar de Sucastelo. Neta paterna de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, do dito lugar; neta materna de Rosa Inocência de Araújo, solteira, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 10/2/1869 e foi batizada na igreja nesse dia. Madrinha: Inês de Nóvoa, solteira, natural de São Gregório. // Faleceu no lugar de Doma a --/--/1929, com sessenta anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 44, de 5/1/1930).    

 

RIBEIRA, Isidora. // Faleceu em São Gregório a 22/4/1859, com todos os sacramentos, no estado de viúva de Bento Manuel Veloso, e foi sepultada na igreja no dia 23, não tendo ofício de corpo presente por ser dia feriado. 

 

RIBEIRA, João. Filho de Isidora Clara da Ribeira. Nasceu e foi batizado em Cristóval por volta de 1812. // Almocreve. // Tinha 50 anos de idade, era viúvo de Rita da Silva, morava em São Gregório, quando casou de novo, na igreja da sua freguesia, a 3/5/1862, com Antónia, de trinta e seis anos de idade, solteira, batizada em Santiago de Ribadávia, filha de Francisco Rei Vergara e de Jacinta Migueis, galegos, moradores em São Gregório havia já dez anos; neta paterna de Manuel e de Teresa Vergara, de Arnoia, e neta materna de João e de Rosa Fermoso, de São João de Ribadávia. Testemunhas: Caetano José Marques, negociante, e sua filha Claudina, solteira, de São Gregório; e ainda o padre José Maria Mendes, de Paços. (Os noivos viveram em estado de concubinato durante dez anos). // Morreu em São Gregório a 9/12/1893, com 67 anos de idade, no estado de casado com a dita Antónia, com todos os sacramentos, e foi sepultado na igreja no dia 11. // A sua viúva, Antónia Rey Vergara, finou-se a 14/3/1911, no lugar de São Gregório, onde morava, sem sacramentos, com setenta e nove anos de idade, com testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério de Cristóval. // Ele morrera com geração da primeira esposa.

 

RIBEIRA, João. Filho de José Joaquim da Ribeira e de Albina Rosa do Souto. Nasceu em Cristóval a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 117, de 22/9/1914).

 

RIBEIRA, José Augusto. Filho de Francisco António da Ribeira, natural de Cristóval, e de Alexandrina Gonçalves, natural de Paços, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neto paterno de Manuel José da Ribeira e de Teresa de Araújo; neto materno de António Gonçalves e de Josefa Bermudes. Nasceu em Cristóval a 20/7/1910 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Madrinha: Rosa Gonçalves, solteira, camponesa. // Casou a 3/4/1939, na igreja de Cristóval, com Sara de Nazaré Afonso. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 14/12/1987.  

 

RIBEIRA, José Joaquim. Filho de Manuel José da Ribeira, carpinteiro, e de Maria Teresa de Araújo, moradores no lugar de Sucastelo. N.p. de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, do dito lugar; n.m. de Rosa de Araújo, solteira, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 13/8/1864 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: o avô paterno e a sua segunda mulher, Luísa Monteiro. // Lavrador. // Casou na igreja de Cristóval a 27/4/1899 com Ludovina Bermudes, de 36 anos de idade, solteira, camponesa, natural de Paços, moradora no lugar da Sobreira, Cristóval, filha de João Bermudes e de Francisca da Silva, lavradores, do lugar do Outeiro, Paços. Testemunhas presentes: António Augusto de Araújo, casado, negociante, e Adriano Augusto Marques, casado, proprietário, cristovalenses. // Foi jurado por Cristóval no 2.º semestre de 1907, e voltou a ter esse cargo em 1908 (Jornal de Melgaço n.º 743). // Em 1912 roubaram-lhe quatro alqueires de milho do canastro; morava na Ferraria (Correio de Melgaço n.º 15, de 15/9/1912). // Em 1917 concorreu às eleições para a Câmara Municipal, em uma lista encabeçada pelo padre Francisco Leandro Álvares de Magalhães, reitor de Alvaredo (Jornal de Melgaço n.º 1164, de 30/6/1917). // Em 1929 tomou posse de regedor da freguesia (Notícias de Melgaço n.º 29, de 8/9/1929). // Morreu no lugar de Doma a --/--/1937, com 73 anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 376, de 14/11/1937).

    

RIBEIRA, José Joaquim. Filho de João da Ribeira (Corga) e de Albina Rosa Esteves. Neto paterno de José Joaquim da Ribeira e de Albina Rosa do Souto; neto materno de Manuel José Esteves e de Josefina de Jesus Pires. Nasceu em Marga, Cristóval, a 15/4/1943. // Concluiu a 4.ª classe a 18/7/1955, na escola da Vila, onde mais tarde ficou instalado o Solar do Alvarinho. // Depois da escola primária trabalhou como aprendiz de pedreiro até aos 18 anos de idade. // Em 1961, a 12 de Setembro, alistou-se como voluntário na marinha de guerra, começando por ser 2.º grumete, jurando bandeiras a 12/2/1962 na escola de alunos marinheiros em Vila Franca de Xira. // Casou com Maria Margarida Domingues. // Vendo que sem estudos não ia longe na carreira, com 45 anos de idade fez o ciclo preparatório na Cova da Piedade e logo a seguir o curso geral nocturno na escola Fernão Mendes Pinto, Almada. // Depois de vários anos, e alguns cursos, um deles, o Curso de Oficiais Técnicos na Escola Naval, durante dois anos (17/9/1990 a 15/5/1992), que lhe deu acesso ao oficialato, tornou-se subtenente e depois 1.º tenente. // Em 1992 prestava serviço no grupo n.º 2 de Escolas da Armada, mais concretamente na Escola de Marinharia; era instrutor e chefe de gabinete de marinharia e navegação. // Foram-lhe atribuídas duas medalhas: Medalha Militar de Mérito e Medalha Comemorativa das Campanhas das Forças Armadas (Moçambique 1974). // Logo que passou à situação de reformado (13/10/2005) escreveu um livro interessante “Melgaço – Minha Terra, Minha Gente – Histórias de um Marinheiro”, editado em 2006 pelo autor e pela Câmara Municipal de Melgaço. // Pai de dois filhos e avô de quatro netos.    

 

RIBEIRA, Josefina Rosa. Filha de Francisco António da Ribeira, natural de Cristóval, e de Alexandrina Gonçalves, natural de Paços, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neta paterna de Manuel José da Ribeira e de Teresa de Araújo; neta materna de António Gonçalves e de Josefa Bermudes. Nasceu em Cristóval a 4/9/1905 e foi batizada na igreja a 6 desse mês e ano. Madrinha: Rosa Gonçalves, solteira, camponesa. // Faleceu a 11/12/1905.    

 

RIBEIRA, Júlia. Filha de Manuel José da Ribeira e de Maria Teresa de Araújo (ou Teresa Durães), moradores no lugar de Doma. N.p. de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, de Sucastelo; n.m. de Rosa Inocência de Araújo, solteira, de São Gregório. Nasceu a 20/8/1879 e foi batizada a 22 desse mês e ano. Madrinha: Marcelina Martins, solteira, lavradora, de Soutomendo, Fiães. // Faleceu em Cristóval a 20/12/1963. 

 

RIBEIRA, Júlia Alice. Filha de Maria Esperança da Ribeira. Nasceu na freguesia de Cristóval a --/--/1936. // (Notícias de Melgaço n.º 313).

 

RIBEIRA, Luís Manuel. Filho de Maria da Ribeira, solteira, do Ramo. Neto materno de Joaquim do Outeiro e de Antónia da Ribeira, do dito lugar. Nasceu a 24/8/1843 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Manuel de Almeida e sua mulher, Maria Rita Cordeira, de Além, Paderne. // (A criança foi legitimada por matrimónio subsequente).

 

RIBEIRA, Madalena Teresa. Filha de Teófilo da Ribeira, natural de Cristóval, e de Solina de Carvalho, natural da cidade de São Paulo, Brasil, «onde exercem a profissão de operários». N.p. de Manuel José da Ribeira e de Maria Teresa Durães; n.m. de Francisco de Carvalho e de Agostinha Troquilho. Nasceu em Cristóval a 28/11/1895 e foi batizada na igreja a 1 de Dezembro desse dito ano. Padrinhos: José Joaquim da Ribeira, solteiro, proprietário, e Maria da Ribeira, solteira. // Casou a 16/2/1922, em Osasco, São Paulo, com Arnaldo Serpa Nunes. // Enviuvou a 13/9/1973. // Faleceu em Santo Amaro, São Paulo, Brasil, a 15/1/1987, com 91 anos de idade.  

 

RIBEIRA, Manuel José. Filho de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, moradores no lugar de Sucastelo. N.p. de Ana Isabel da Ribeira, do Outeiro, Paços; n.m. de Francisco do Outeiro e de Rosa Rodrigues, de Sucastelo. Nasceu a 8/5/1837 e foi batizado em casa pela avó materna, que foi a madrinha; na igreja recebeu os santos óleos a 10 desse mês e ano. // Casou na igreja de Cristóval a 23/5/1859 com Maria Teresa, solteira, filha (natural) de Francisco António Durães e de Rosa de Araújo, de São Gregório. Testemunhas: Jerónimo Manuel Rodrigues, de São Gregório, e João Alves, de Sucastelo. (À margem: «compareceu perante mim o Dr. Francisco António Durães e disse que …»). Deduz-se que tenha dito que era o pai da noiva.  

 

RIBEIRA, Maria. Filha de João da Ribeira e de Rita da Silva. N.p. de Isidora Clara da Ribeira; n.m. de José Miguel da Silva e de Rosa Domingues, solteira, todos de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 17/1/1842 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Bento Manuel Veloso e Maria Teresa, tia paterna da neófita. 

 

RIBEIRA, Maria. Filha de João da Ribeira e de Rita da Silva. Neta paterna de Isidora Clara da Ribeira; neta materna de José Miguel da Silva e de Rosa Domingues, solteira, todos de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 25/2/1844 (no assento está escrito 1843, mas não é assim pois está incluído nos assentos de 1844, na ordem correta) e foi batizada a 28 desse mês e ano. Madrinha: a sua avó paterna. // Faleceu em São Gregório a 20/4/1866, no estado de solteira, em consequência de um incidente que ocorreu palas 8 horas e 30 minutos na casa de negócio de Joaquim ---------. // Escreveu o pároco no seu assento de óbito: «achando-se estrangulada na ruína da casa de …» // Não deixou testamento, nem filhos, e foi sepultada na igreja.

 

RIBEIRA, Maria Joaquina. Filha de Manuel José da Ribeira, carpinteiro, e de Maria Teresa Carvalho de Araújo, moradores no lugar de Sucastelo. N.p. de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, lavradores, do dito lugar; n.m. de Rosa Carvalho de Araújo, solteira, de São Gregório. Nasceu a 4/3/1862 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o avô paterno e a avó materna. // Faleceu em Cristóval a 10/1/1940.

 

RIBEIRA, Maria da Pureza. Filha de Maria da Ribeira, solteira, moradora no lugar do Ramo. Neta materna de Joaquim do Outeiro e de Antónia da Ribeira, do dito lugar. Nasceu a 23/4/1842 e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: padre frei António de Santa Isabel Monteiro, de Cavaleiros, Rouças, e o padre Simão António Meleiro, da Raza, São Paio. (Os pais da criança casaram posteriormente).

 

RIBEIRA, Maria Teresa. // Faleceu a 2/10/1857, na Encruzilhada do Coto de São Gregório, com todos os sacramentos, sem testamento, casada com Francisco de Araújo, e foi sepultada na igreja no dia 4, com ofício de cinco padres. 

 

RIBEIRA, Rosa. Filha de Manuel José da Ribeira e de Maria Teresa de Araújo, residente no lugar de Doma. Neta paterna de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, de Sucastelo; neta materna de Rosa Inocência de Araújo, solteira, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 2/2/1871 e foi batizada no dia seguinte. Madrinha: Maria Josefa Barbosa e Silva, casada, do lugar de Couceeiro, Desteriz, Galiza.  

 

RIBEIRA, Rosa dos Prazeres. Filha de Francisco António da Ribeira, lavrador, natural de Cristóval, e de Alexandrina Gonçalves, lavradeira, natural de Paços, moradores no lugar da Sobreira. N.p. de Manuel José da Ribeira e de Teresa de Araújo; n.m. de António Gonçalves e de Josefa Bermudes. Nasceu em Cristóval a 21/2/1907 e foi batizada na igreja a 24 desse mês e ano. Madrinha: Rosa Gonçalves, solteira, camponesa. // Casou a 16/11/1928, na CRCM, com Augusto Domingues, de 23 anos de idade, natural de Rouças. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 10/6/1986.      

 

RIBEIRA, Teófilo. Filho de Manuel José da Ribeira e de Maria Teresa Carvalho de Araújo, moradores no lugar de Sucastelo. N.p. de Joaquim da Ribeira e de Caetana do Outeiro, lavradores, do dito lugar; n.m. de Rosa Carvalho de Araújo, solteira (em 1860 já estava casada), de São Gregório. Nasceu a 30/6/1860 e foi batizado a 1 de Julho desse dito ano. Padrinhos: Jerónimo Manuel Rodrigues, alfaiate, e a avó materna do bebé, casados (um com o outro?), moradores em São Gregório. 

 

RIBEIRO

 

RIBEIRO, Albano. Filho de -------------- Ribeiro e de -------------------------------------. Nasceu em --------------, a --/--/18--. // Casou a --/--/1915 com Ana Joaquina Bailão (Correio de Melgaço n.º 175, de 21/11/1915). // Com geração.

 

RIBEIRO, Albertina. Filha de Félix Dias Ribeiro, soldado da Guarda-Fiscal, natural de Lindoso, Ponte da Barca, e de Deolinda da Rocha, costureira, natural de Cristóval, moradores em São Gregório. Neta paterna de Francisco António Dias Ribeiro e de Ana Vaz; neta materna de António Manuel da Rocha e de Maria Alves. Nasceu em Cristóval a 14/12/1903 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: José Abdónio da Silva, casado, proprietário, e Henriqueta Viana da Silva, casada, proprietária. // A 15/7/1918 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de ótima (JM 1216, de 27/7/1918). // Faleceu na Vila a 5/9/1963.   

 

RIBEIRO, Albina Rosa. Filha de Francisco José Ribeiro e de Helena Marques, moradores no lugar da Porta. N.p. de Manuel Ventura Ribeiro e de Caetana Maria da Costa, do dito lugar; n.m. de António Marques e de Maria Gonçalves, de Soutomendo de Baixo, Fiães. Nasceu em Cristóval a 3/5/1851 e foi batizada a 5 desse mês e ano. Padrinhos: António Marques e sua filha, Maria, avô e tia maternos.

 

RIBEIRO, Albina Rosa. Filha de Joaquim Ribeiro e de Maria Rosa Quintela, lavradores, residentes no lugar do Sobreiro. N.p. de Francisco José Ribeiro e de Helena Marques; n.m. de Caetano Quintela e de Benedita Pires. Nasceu em Cristóval a 1/9/1894 e foi batizada na igreja a 3 do mesmo mês e ano. Padrinhos: Joaquim Fernandes, casado, lavrador, e Albina Maria Ribeiro, casada. // Casou a 18/9/1915, na CRCM, com António Marques (Correio de Melgaço n.º 167, de 26/9/1915). // Enviuvou a 25/1/1973. // Faleceu na sua freguesia natal a 12/1/1982. // Mãe de José Joaquim Marques.

 

RIBEIRO, António. Filho de Guilhermino Cândido Ribeiro, natural de Remoães, cabo da Guarda-Fiscal, e de Isaura das Dores Vieites, natural de Cristóval, doméstica, moradores no lugar de Cevide. Nasceu na freguesia de Cristóval a --/--/193-. // Emigrante. // Casou com --------------------------, natural de Chaviães. // Em 2002 já estava aposentado e residia na Vila, perto da Casa da Cultura. // Passava as férias de verão em Moledo, onde possuía um apartamento. // Morreu a --/--/2---.    

 

RIBEIRO, António José. Filho do capitão Jerónimo Ribeiro, natural da Vila de Melgaço, e de Guiomar Nunes de Figueiredo, natural de Moselos, Paredes de Coura, moradores em Cristóval. N.p. de João Ribeiro e de Maria Monteiro; n.m. de António Gonçalves de Figueiredo e de Maria Rodrigues. Nasceu no século XVIII. // Casou na Vila de Melgaço a 9/10/1766 com Caetana Maria Salgado, filha de Gregório Teixeira e de Mariana da Rosa, neta paterna do capitão Jerónimo Teixeira e de Gregória Salgado, e neta materna de Domingos Esteves e de Catarina da Rosa, todos moradores na Vila. // Fixaram a sua residência no Louridal, SMP. // Ele faleceu na Vila a 27/10/1793. // A sua viúva finou-se também na Vila a 6/5/1822. // Com geração (ver em SMP).

 

RIBEIRO, António Manuel. Filho de Manuel Ventura Ribeiro e de Caetana Maria da Costa, lavradores. Nasceu em Cristóval por volta de 1810. // Morreu no lugar de Viladraque, Paços, onde morava, a 3/2/1865, com 55 anos de idade, tendo recebido apenas o sacramento da penitência, no estado de casado com Antónia Rodrigues, sem testamento, com filhos, e foi sepultado na igreja paroquial de Paços.       

 

RIBEIRO, Benedita. Filha de Francisco José Ribeiro e de Helena Marques, lavradores, residentes no lugar da Porta. Neta paterna de Manuel Ventura Ribeiro e de Caetana Maria da Costa, do dito lugar; neta materna de António Marques e de Maria Gonçalves, de Soutomendo de Baixo, Fiães. Nasceu em Cristóval a 22/7/1862 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Madrinha: Benedita Pires, casada, do lugar do Sobreiro. // Lavradeira. // Casou na igreja de Cristóval a 27/1/1910 com António José da Ribeira, de 38 anos de idade, solteiro, lavrador, natural de Paços.  

 

RIBEIRO, Félix. Filho de Francisco António Dias Ribeiro e de Ana Vaz. Nasceu em Lindoso, Ponte da Barca, a --/--/1867. // Foi 2.º cabo da Guarda-Fiscal. // Tinha trinta anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Cristóval, Melgaço, a 18/11/1897 com Deolinda da Rocha, de 25 anos de idade, solteira, camponesa, residente na Rua Verde de São Gregório, Cristóval, filha de António Manuel da Rocha e de Maria Alves. Testemunhas presentes: Guilherme Salgado, casado, lavrador, residente no lugar de Carvão, e António Alberto do Outeiro Esteves, solteiro, negociante, do lugar de São Gregório. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 53, de 9/3/1930: (trata-se de uma expropriação – consultar o referido jornal). // Morreu em Cristóval a --/--/1957 (ou 1958), com noventa anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 1266). // Pai de Glória Dias Ribeiro, casada com Amadeu Marrucho, e de Albertina.

 

RIBEIRO, Francisca Antónia. Filha de Manuel José Ribeiro e de Maria Rosa Esteves, moradores no lugar do Ramo. Neta paterna de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Pires, do dito lugar; neta materna de José Esteves e de Maria Rosa Gomes, dos Casais. Nasceu a 14/6/1838 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Ribeiro, do lugar da Porta, e Antónia Maria Ribeira, do lugar do Ramo.

 

RIBEIRO, Francisca Caetana. Filha de Manuel Luís Ribeiro e de Antónia Monteiro. // Faleceu em São Gregório a 24/7/1868, com noventa anos de idade, no estado de casada com José Caetano Pereira, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultada na igreja. // Mãe de Maria, de Luísa, de Francisca, e de Antónia. 

 

RIBEIRO, Francisco Inácio (Padre). Filho do capitão Jerónimo Ribeiro, da Vila de Melgaço, e de Guiomar Nunes de Figueiredo, de Moselos, Paredes de Coura. // Morou em Cristóval. // Faleceu no lugar de São Gregório a 30/5/1820. 

 

RIBEIRO, Francisco José. Filho de Manuel Ventura Ribeiro e de Caetana Maria da Costa, moradores no lugar da Porta. // Casou na igreja de Cristóval a 13/11/1848, com Helena, filha de António Marques e de Maria Gonçalves, de Soutomendo de Baixo, Fiães. Testemunhas: José Luís Ribeiro, solteiro, irmão do noivo, e António Manuel Ribeiro, de Viladraque, Paços. // Morreu no lugar da Porta a 24/3/1876, com 60 anos de idade, no estado de casado, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja. // Deixou quatro filhos: José, Luísa, Joaquim, e Benedita.

 

RIBEIRO, Francisco Luís. Filho de Inácio Luís Ribeiro e de Páscoa das Flores. // Lavrador. // Morreu em São Gregório a 1/3/1883, com 78 anos de idade, no estado de solteiro, com todos os sacramentos, e foi sepultado na igreja no dia seguinte.

 

RIBEIRO, Glória. Filha de Félix Dias Ribeiro, soldado da Guarda-Fiscal, de Lindoso, Ponte da Barca, e de Deolinda da Rocha, lavradeira, moradora na Rua Verde. N.p. de Francisco António Dias Ribeiro e de Ana Vaz; n.m. de António Manuel da Rocha e de Maria Alves. Nasceu em Cristóval a 22/4/1900 e foi batizada na igreja a 29 desse mês e ano. Padrinhos: António José Rodrigues, casado, lavrador, e Maria Amália de Sousa Viana. // Fez exame do 1.º grau a 3/7/1914 na escola feminina de Cristóval, com a professora Maria Cândida Lopes, obtendo a classificação de «ótima» (Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914). // Casou a 15/11/1926, na CRCM, com Amadeu Marrucho, soldado da Guarda-Fiscal, de Ceivães, Monção. // O seu marido morreu na freguesia de Cristóval a 1/2/1973. // Ela faleceu a 11/4/1992, na Rua Verde, São Gregório, onde morara, no estado de viúva, com noventa e um anos de idade.      

 

RIBEIRO, Helena Ana. Filha do capitão Jerónimo Ribeiro, da Vila de Melgaço, e de Guiomar Nunes de Figueiredo, de Moselos, Paredes de Coura. // Faleceu no lugar de São Gregório, no estado de solteira, a 31/10/1813. // Sem geração.  

 

RIBEIRO, Henriqueta das Dores. Filha de Félix Dias Ribeiro, soldado da Guarda-Fiscal, natural de Lindoso, Ponte da Barca, e de Deolinda da Rocha, costureira, natural de Cristóval, moradores no lugar de São Gregório. Neta paterna de Francisco António Dias Ribeiro e de Ana Vaz; neta materna de António Manuel da Rocha e de Maria Alves. Nasceu em Cristóval a 12/2/1902 e foi batizada na igreja a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António José Rodrigues, casado, proprietário, e Maria Amália de Sousa Viana. // Faleceu na sua freguesia natal a 29/7/1983. 

 

RIBEIRO, Inácio Luís (Dr.) Filho do capitão Jerónimo Ribeiro, fidalgo da Casa Real e cavaleiro professo da Ordem de Cristo, e de Guiomar Nunes de Figueiredo, residentes em Cristóval. N.p. de João Ribeiro e de Maria Monteiro; n.m. de António Gonçalves de Figueiredo e de Maria Rodrigues. Nasceu em Cristóval a 13/1/1725. // Chegou a ser clérigo in minoribus (1745). Continuou os estudos, licenciando-se em Direito. Abriu escritório de advogado na Vila. // Casou a 22/7/1765 com Manuela Luísa Fernandes Codesso, da Portela de Paderne, filha de João Fernandes Codesso e de Domingas Rodrigues Fernandes Soares da Costa. // Moraram na Rua Direita. // Em 1780 era vereador e juiz pela ordenação (Organização Judicial de Melgaço, de ACE, p. 130). Também foi provedor da SCMM (1781). // Morreu a 5/2/1794. // A sua viúva finou-se a 2/10/1819. // Sem geração.   

 

RIBEIRO, Jerónimo José (Padre). Filho do capitão Jerónimo Ribeiro, da Vila de Melgaço, e de Guiomar Nunes de Figueiredo, de Moselos, Paredes de Coura, moradores em Cristóval. N.p. de João Ribeiro e de Maria Monteiro; n.m. de António Gonçalves de Figueiredo e de Maria Rodrigues. Nasceu a 31/1/1724. // Antes de se tornar sacerdote namorou com uma moça, chamada Ventura Domingues, solteira, filha de Miguel Domingues, do lugar do Sobreiro, Cristóval, em quem gerou dois filhos, cujos nomes não são mencionados na escritura que os pais dele assinaram a 20/5/1745, na casa do juiz de fora, Dr. João Evangelista de Morais Sarmento, na qual se concede à mãe das crianças a quantia de 85$000 réis para ela se remeter ao silêncio, com a promessa de que no futuro mais alguma coisa eles lhe dariam, e criar as crianças até à idade de sete anos. // Dessa maneira, o rapaz pôde prosseguir em paz os seus estudos, sem quaisquer problemas de consciência, ficando livre para novas aventuras! // Em 1791 residia na Portela de Paderne.    

 

RIBEIRO, Jerónimo José. Filho de Manuel Ventura Ribeiro e de Antónia Maria Domingues. Neto paterno do capitão Jerónimo Ribeiro e de Guiomar Nunes de Figueiredo; neto materno de Manuel Domingues e de Maria Gonçalves. Nasceu no século XVIII. // Casou em Cristóval a 25/2/1797 com Antónia Pires, filha de António Pires e de Francisca Pires, neta paterna de Manuel Pires e de Ângela Gonçalves, e neta materna de Domingos Rodrigues e de Maria Pires, todos de Cristóval. // Moraram no lugar do Ramo. // Em 1829, no reinado de D. Miguel, encontrava-se preso na cadeia da vila de Melgaço, sita no rés-do-chão do edifício dos Paços do Concelho, Rua Direita, nos finais do século XX transformado em Solar do Alvarinho. Lê-se em Melgaço, Sentinela do Alto Minho, de ACE, página 83: «E seja dito agora e por demais: o preso de Cristóval era Jerónimo Ribeiro, soldado miliciano, e o outro, um galego. O porteiro chamava-se Francisco Gonçalves e o carcereiro José Romão Rodrigues, e como ninguém depois os viu lá, voltaram para o rol dos culpados os presos e o porteiro fugido e de quem «se disse ter recebido dinheiro…» // Morreu nas cadeias da Relação do Porto no ano de 1831, no mês de Setembro, de acordo com o assento de óbito elaborado pelo pároco encomendado de Cristóval, José Manuel Álvares; fizeram-se três ofícios por sua alma e disseram-se oito missas. // (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, I volume, páginas 508 e 509). // Com geração.    

 

RIBEIRO, Jerónimo José. Filho de Manuel José Ribeiro e de Maria Rosa Esteves, moradores no lugar do Ramo. N.p. de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Pires, do dito lugar; n.m. de José Esteves e de Ana Esteves, dos Casais. Nasceu a 21/12/1843 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Madrinha: a sua avó paterna.

 

RIBEIRO, Joaquim. Filho de Francisco José Ribeiro e de Helena Marques, moradores no lugar da Porta. Neto paterno de Manuel Ventura Ribeiro e de Caetana Maria da Costa, do dito lugar; neto materno de António Marques e de Maria Gonçalves, do lugar de Soutomendo de Baixo, freguesia de Fiães. Nasceu em Cristóval a 4/6/1857 e foi batizado a 6 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim da Costa e sua filha, Maria, do lugar da Porta. // Casou na igreja de Cristóval a 8/2/1892 com a sua conterrânea Maria Rosa Quintela, de 28 anos de idade, filha de Caetano Quintela e de Benedita Pires, lavradores, residentes no lugar do Sobreiro. Testemunhas: José Quintela, solteiro, lavrador, residente no lugar do Regueiro, e José Joaquim Quintela, casado, lavrador, residente no lugar do Sobreiro. // Com geração.  

 

RIBEIRO, Joaquina. // Nasceu por volta de 1856. // Faleceu no lugar do Sobreiro, Cristóval, a --/--/1931, com 75 anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 111, de 31/5/1931).

 

RIBEIRO, Joaquina. Filha de José Joaquim Ribeiro e de Claudina Silva, lavradores, residentes no lugar de Carvão. Neta paterna de Francisco José Ribeiro e de Helena Marques, do lugar da Porta; neta materna de Gonçalo Luís da Silva e de Josefa Rodrigues, do lugar de Carvão. Nasceu em Cristóval a 23/5/1884 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o seu avô materno, lavrador, e Joaquina Esteves, casada, tia da criança por afinidade, todos de Cristóval. // Nota: deve ser a mesma senhora que casou em 1915 com Emílio de Araújo (ver António José Araújo).

 

RIBEIRO, José. Filho de Manuel Ventura Ribeiro e de Caetana Maria da Costa, lavradores, residentes no lugar da Porta. N.p. de Manuel Ventura Ribeiro e de Antónia Domingues, de São Gregório; n.m. de Manuel José da Costa e de Perpétua Esteves, do Regueiro. // Faleceu no lugar do Regueiro a 2/7/1861, com 48 anos de idade, no estado de solteiro, com todos os sacramentos, sem testamento, e sem filhos.  

 

RIBEIRO, José do Egipto da Costa (Padre). // Nasceu em Viana do Castelo. // Foi ordenado sacerdote em 1958. Nesse ano, a 28 de Setembro, tomou posse da paróquia de Cristóval, em Melgaço.

 

RIBEIRO, José Joaquim. Filho de Francisco José Ribeiro e de Helena Marques, moradores no lugar da Porta. N.p. de Manuel Ventura Ribeiro e de Caetana Maria da Costa, do dito lugar; n.m. de António Marques e de Maria Gonçalves, de Soutomendo de Baixo, Fiães. Nasceu a 1/7/1852 e foi batizado no dia 2 do mesmo mês e ano. Padrinhos: José Pires, solteiro, do lugar da Porta, e Teresa Joaquina da Costa, solteira, do Regueiro. // Casou na igreja de Cristóval a 27/5/1877 com Claudina da Silva, cristovalense, de trinta anos de idade, solteira, filha de Gonçalo Luís da Silva e de Josefa Rodrigues, do lugar de Carvão. Testemunhas: João Domingues, casado, lavrador, de São Gregório; José Pires, viúvo, lavrador, do lugar da Porta; e Manuel Rodrigues, casado, lavrador, do lugar de Carvão.   

 

RIBEIRO, José Manuel. Filho de Manuel José Ribeiro e de Maria Rosa Esteves, moradores no lugar do Ramo. N.p. de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Pires, do dito lugar; n.m. de José Esteves e de Ana Gomes, dos Casais. Nasceu a 1/2/1842 e foi batizado a 3 desse mês e ano. Madrinha: a sua avó paterna. 

 

RIBEIRO, Júlia Amália. Filha de Félix Dias Ribeiro, soldado da Guarda-Fiscal, natural da freguesia de Lindoso, Ponte da Barca, e de Deolinda da Rocha, lavradeira, moradores no lugar da Rua Verde. N.p. de Francisco António Dias Ribeiro e de Ana Vaz; n.m. de António Manuel da Rocha e de Maria Alves. Nasceu em Cristóval a 20/9/1898 e foi batizada na igreja a 22 desse mês e ano. Padrinhos: António José Rodrigues, casado, lavrador, e Maria Amália de Sousa Viana. // Casou a 11/1/1919, na CRCM, com José Vitorino Rodrigues, de 28 anos de idade, natural de Paços, Melgaço, filho de Modesto Rodrigues e de Clara Gomes. // O seu marido morreu em Paços a 24/2/1976. // Ela faleceu também em Paços, a 8/12/1985.  

 

RIBEIRO, Lucinda Celeste. Filha de Guilhermino Cândido Ribeiro, natural de Remoães, cabo da Guarda-Fiscal, e de Isaura das Dores Vieites, natural de Cristóval, doméstica, moradores no lugar de Cevide. Nasceu a 16/01/1928. // Casou com José Augusto Dantas (Juca Pinotes), guarda-fiscal. // Morou muitos anos na freguesia de Prado. // Em 2002 já estava viúva e residia num apartamento perto da Casa da Cultura. // Faleceu na freguesia da Vila de Melgaço a 27 de Junho de 2023. // Com geração.    

 

RIBEIRO, Luís António. Filho de Félix Dias Ribeiro, soldado da Guarda-Fiscal, natural de Lindoso, Ponte da Barca, e de Deolinda da Rocha, costureira, natural de Cristóval, Melgaço, moradores no lugar da Rua Verde de São Gregório. N.p. de Francisco António Dias Ribeiro e de Ana Vaz; n.m. de António Manuel da Rocha e de Maria Alves. Nasceu em Cristóval a 14/11/1905 e foi batizado na igreja a 19 desse mês e ano. Padrinhos: padre Luís Manuel Marques, e Maria Alves, casada, lavradeira. // S.m.n. 

 

RIBEIRO, Luísa. Filha de Manuel Luís Ribeiro e de Maria Luísa Domingues. Neta paterna de Francisco António Ribeiro e de Isabel Ventura Gomes; neta materna de Luís Domingues e de Isabel Rodrigues. Nasceu a --/--/18--. // Casou com Joaquim, filho de José Bento Fernandes e de Maria Rodrigues. // Deve ter falecido por volta de 1920, pois nesse ano o Juízo de Direito da comarca citou seu filho José para assistir ao inventário por sua morte (JM 1309, de 31/10/1920). 

 

RIBEIRO, Luísa. Filha de Francisco José Ribeiro e de Helena Marques, moradores no lugar da Porta. Neta paterna de Manuel Ventura Ribeiro e de Maria Caetana Costa, do dito lugar; neta materna de António Marques e de Maria Gonçalves, de Soutomendo de Baixo, Fiães. Nasceu a 11/2/1855 e foi batizada a 14 desse mês e ano. Padrinhos: José Pires e sua mulher, Luísa Rodrigues, do lugar da Porta. // Casou com António Evaristo Alves, de Chaviães. // Com geração. // Nota: deve ser a mesma senhora que faleceu no lugar da Porta em 1933; no Notícias de Melgaço n.º 200, de 2/7/1933, diz-se que tinha oitenta e dois anos de idade.

 

RIBEIRO, Manuel. Filho de ----------- Ribeiro e de ------------------------------------. Nasceu em Cristóval a --/--/19--. // Casou com a sua conterrânea Maria de Barros. // Em 1998 residiam em França. // (A Voz de Melgaço n.º 1089). 

 

RIBEIRO, Manuel. Filho de Guilhermino Cândido Ribeiro e de Isaura das Dores Vieites. Nasceu em Cristóval a --/--/1930 (NM 51, de 23/2/1930). 

 

RIBEIRO, Manuel António. Filho de Francisco José Ribeiro e de Helena Marques, moradores no lugar da Porta. N.p. de Manuel Ventura Ribeiro e de Caetana Maria da Costa, do dito lugar; n.m. de António Marques e de Maria Gonçalves, de Soutomendo de Baixo, freguesia de Fiães. Nasceu a 12/4/1854 e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinhos: o avô materno e sua filha, Maria, solteira.

 

RIBEIRO, Manuel Joaquim. Filho de Joaquim Ribeiro e de Maria Rosa Quintela, lavradores, residentes no lugar do Sobreiro. Neto paterno de Francisco Ribeiro e de Helena Marques, do lugar da Porta; neto materno de Caetano Quintela e de Benedita Pires, do Regueiro. Nasceu a 24/12/1892 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Fernandes e sua mulher, Albina Ribeiro, lavradores, de Viladraque, Paços. // Faleceu a 26/4/1893. // Nota: um indivíduo com esse nome, e talvez com a mesma idade, tinha de se apresentar em Infantaria 3, Viana, entre 12 e 15/5/1913 (Correio de Melgaço n.º 45, de 13/4/1913).   

 

RIBEIRO, Manuel José. Filho de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Pires, moradores no lugar do Ramo. // Casou na igreja de Cristóval a 14/11/1836 com Maria Rosa, filha de José Esteves e de Ana Rosa Gomes, dos Casais. // Faleceu no Ramo a 9/11/1874, com oitenta anos de idade, no estado de viúvo, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja. // Deixou uma filha: Rosa.  

 

RIBEIRO, Manuel Luís. Filho de Francisco António Ribeiro e de Isabel Ventura Gomes, residentes no lugar do Sobreiro. // Casou na igreja de Cristóval a 7/1/1850 com Maria, filha de Luís Domingues e de Isabel Rodrigues, de Campo do Souto. Testemunhas: padre Manuel Joaquim Fernandes, da Casa do Rego, e Manuel Crispim, do Campo do Souto. // Faleceu a 23/5/1859, no citado lugar de Campo do Souto, no estado de casado, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja no dia 24, com ofício de seis padres. // Com geração.   

 

RIBEIRO, Manuel Luís. Filho de Maria Gertrudes Ribeiro, moradores em São Gregório. Neto materno de Inácio Luís Ribeiro e de Páscoa das Flores, do dito lugar. Nasceu em Cristóval a 11/7/1838 e foi batizado no dia seguinte. Padrinho: Manuel Luís Monteiro, de São Gregório. // Faleceu a 4/6/1839.  

 

RIBEIRO, Manuel Ventura. Filho do capitão Jerónimo Ribeiro, da Vila de Melgaço, e de Guiomar Nunes de Figueiredo, de Moselos, Paredes de Coura, moradores em Cristóval. N.p. de João Ribeiro e de Maria Monteiro; n.m. de António Gonçalves de Figueiredo e de Maria Rodrigues. Nasceu em Cristóval a 8/7/1726. // Casou a 18/1/1756 com Antónia Maria Domingues, filha de Manuel Domingues e de Maria Gonçalves, de Cristóval. // Pai de Jerónimo José (e de Maria Inocência Ribeiro, casada com José Bento Domingues Salgadoconfirmar).   

 

RIBEIRO, Maria. Filha de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Pires. N.p. de Manuel Ventura Ribeiro e de Antónia Maria Domingues; n.m. de António Pires e de Francisca Pires. // Faleceu no lugar do Ramo a 11/6/1868, com 60 anos de idade, viúva de José Aires, só com a extrema-unção, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada na igreja. 

 

RIBEIRO, Maria Fernanda. Filha de Guilhermino Cândido Ribeiro, natural de Remoães, cabo da Guarda-Fiscal, e de Isaura das Dores Vieites, natural de Cristóval, doméstica, moradores no lugar de Cevide. Nasceu em Cristóval a --/--/1932 (NM 155, de 3/7/1932). // Em 2002 morava na Vila, num apartamento perto da Casa da Cultura. // Faleceu a --/11/2018, com 86 anos de idade.   

 

RIBEIRO, Maria Gertrudes. Filha de Inácio Luís Ribeiro e de Páscoa de Puga (ou Pácoa das Flores). // Faleceu em São Gregório a 19/12/1877, com sessenta e sete anos de idade, no estado de solteira, com os últimos socorros da igreja católica, sem testamento, e foi sepultada na igreja. // Deixou uma filha: Maria Rosa.

 

RIBEIRO, Maria Inocência. Filha de Manuel Ventura Ribeiro e de Antónia Maria Domingues. Neta paterna do capitão Jerónimo Ribeiro e de Guiomar Nunes de Figueiredo; neta materna de Manuel Domingues e de Maria Gonçalves. Nasceu em São Gregório, Cristóval, a 27/1/1759, e foi batizada na igreja a 5 de Fevereiro do dito ano. // Casou a 23/3/1791 com José Bento Domingues Salgado, nascido em Paços a 27/5/1756, filho de João Domingues Salgado e de Isabel Vaz. // Com geração.   

 

RIBEIRO, Maria Joaquina. Filha de Francisco José Ribeiro e de Helena Marques, moradores no lugar da Porta. N.p. de Manuel Ventura Ribeiro e de Maria Caetana da Costa, do dito lugar; n.m. de António Marques e de Maria Gonçalves, de Soutomendo de Baixo, Fiães. Nasceu a 27/10/1849 e foi batizada a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Teresa Joaquina, do Regueiro, e José Pires, do lugar da Porta, solteiros. // Faleceu a 15/10/1869, solteira, com todos os sacramentos, e foi sepultada na igreja.   

 

RIBEIRO, Maria Luísa. Filha de Antónia Luísa Ribeiro, de São Gregório. Neta materna de Inácio Luís Ribeiro e de Páscoa das Flores, do dito lugar. Nasceu em Cristóval a 20/9/1839 e foi batizada no dia seguinte. Madrinha: a sua avó materna. 

 

RIBEIRO, Maria Luísa. Filha de José Joaquim Ribeiro e de Claudina Silva, moradores no lugar de Carvão. N.p. de Francisco José Ribeiro e de Helena Marques, do lugar da Porta; n.m. de Gonçalo Luís da Silva e de Josefa Rodrigues, de Carvão. Nasceu em Cristóval a 18/4/1878 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Joaquim Ribeiro e sua irmã, Luísa, solteiros, lavradores, tios da batizanda, do lugar da Porta. // Casou na igreja de Cristóval a 1/8/1897 com Guilherme Salgado, de 31 anos de idade, lavrador, natural de Paços. // Enviuvou a 16/10/1907. // Com geração.

 

RIBEIRO, Maria de Lurdes. Filha de Albano Ribeiro e de Ana Joaquina Bailão. Nasceu em Cristóval a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 224, de 12/11/1916). // Ver, em Fiães, Manuel Joaquim Sérvio.

 

RIBEIRO, Maria Rosa. Filha de Maria Gertrudes Ribeiro, solteira, residente no lugar de São Gregório. Neta materna de Inácio Luís Ribeiro e de Páscoa das Flores, do dito lugar. Nasceu em Cristóval a 21/7/1845 e foi batizada pelo padre Manuel António Domingues, do lugar de Doma, a 31 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Codesseira, solteiro, de Cristóval, e Maria Inácia, de Braga.

 

RIBEIRO, Noémia Celeste. Filha de Félix Dias Ribeiro, soldado da Guarda-Fiscal, natural de Lindoso, Ponte da Barca, e de Deolinda da Rocha, lavradeira, natural de Cristóval, moradores no lugar da Rua Verde de São Gregório. Neta paterna de Francisco António Dias Ribeiro e de Ana Vaz; neta materna de António Manuel da Rocha e de Maria Alves. Nasceu em Cristóval a 20/1/1909 e foi batizada na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos: António José Rodrigues, casado, proprietário, e Noémia Rodrigues, solteira, proprietária. // Faleceu em São Gregório a --/--/1916, com apenas sete anos de idade (Correio de Melgaço n.º 218, de 1/10/1916).

 

RIBEIRO, Rosa. Filha de Manuel José Ribeiro e de Maria Rosa Esteves, moradores no lugar do Ramo. N.p. de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Pires, do dito lugar; n.m. de José Esteves e de Rosa Esteves, dos Casais. Nasceu a 1/6/1840 e foi batizada a 3 desse mês e ano. Madrinha: a sua avó paterna. // Lavradeira. // Faleceu a 2/3/1906, no lugar do Ramo, onde residia, com todos os sacramentos, casada com António Esteves, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério local. 

 

RIBEIRO, Sidónio José. Filho de Guilhermino Cândido Ribeiro, cabo da guarda-fiscal, natural de Remoães, e de Isaura das Dores Vieites, doméstica, natural de Cristóval, moradores em Cevide. Neto paterno de António Joaquim Ribeiro e de Maria Basília de Francisco; neto materno de Manuel Joaquim Vieites e de Delfina Pires Vieira. Nasceu nesse lugar de Cristóval a --/--/1938 (Notícias de Melgaço n.º 428, de 15/1/1939). // Morreu ali a --/--/1939, com apenas três meses de idade.

 

RIBEIRO, Sidónio José. Filho de Guilhermino Cândido Ribeiro, cabo da Guarda-Fiscal, natural de Remoães, e de Isaura das Dores Vieites, doméstica, natural de Cristóval, moradores no lugar de Cevide. Neto paterno de António Joaquim Ribeiro e de Maria Basília de Francisco; neto materno de Manuel Joaquim Vieites e de Delfina Pires Vieira. Nasceu em Cristóval a 7/9/1941. // Casou a 8/8/1964, civilmente, na Câmara Municipal de Morsanga Sur Orge, França, com Filippa di Liberto. // Nota: em 2018 residia em Itália.    

 

ROCHA

 

ROCHA, Alberto. Filho de Alfredo da Rocha (Cacudo) e de ---------------------------. Nasceu nos Arcos de Valdevez a --/--/19--. // Veio para São Gregório, Melgaço, provavelmente ainda criança, na companhia dos pais, caseiros. // Casou com Maria, filha de Fernando Pereira de Araújo, de Viana do Castelo, e de Consuela Mendes, de São Gregório, Cristóval, e irmã do sargento Fernando Araújo, da Guarda-Fiscal. // Tiveram sete filhos: Alfredo, Ana, António, Deolinda, João, Júlio… // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 221, de 28/1/1934: «No dia 27 de Janeiro respondeu em processo correcional, por ofensas corporais, Alberto da Rocha, casado, de São Gregório, tendo sido absolvido.» Fora seu defensor oficioso, o Dr. José Joaquim de Abreu.   

 

ROCHA, Alfredo. Filho de António Manuel da Rocha e de Maria Alves, moradores em São Gregório, proprietários. Neto paterno de Domingos Joaquim da Rocha e de Maria de Sousa Ramalho, negociantes, moradores na vila de Castro Laboreiro; neto materno de Manuel Alves e de Luísa Pereira do Lago, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 11/5/1876 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Lopes da Costa Pinho, casado, e Maria Amália de Sousa Viana, solteira, de São Gregório.

 

ROCHA, Alfredo. Filho de Alberto da Rocha e de Maria Mendes Pereira Araújo. N.p. de Alfredo da Rocha “Cacudo” e de -----------------------, ambos dos Arcos; n.m. de Fernando Pereira de Araújo, de Viana, e de Consuela Mendes, de Melgaço. Nasceu em São Gregório a --/--/1939 (NM 440). // Era o filho mais novo do casal. // Na década de setenta trabalhava num restaurante em Lisboa, perto do Coliseu dos Recreios. Anos mais tarde, ele e Carlos Patrício, tomam de trespasse o restaurante “Gamba Real”, no Largo Trindade Coelho, Lisboa. Em Janeiro de 1992 encerrou para obras e reabriu em Fevereiro desse ano «com as mais modernas instalações do género» (VM 961, de 15/4/1992). // Devido a um excesso de oferta, as coisas começaram a correr mal. Não sei se cedeu a sua quota ao sócio, se ambos trespassaram o restaurante. O certo é que ele voltou para o seu anterior emprego, estabelecimento mais modesto do que o seu, com a categoria de gerente. // Em 1994 (VM 1008), juntamente com o conterrâneo David Barbeitos, abriu um restaurante em Valença, o “Retiro da Seara”. Não sei quanto tempo esteve aberto, mas foi sol de pouca dura! // Foi casado com uma senhora de Lisboa e teve geração. Uma filha do casal morreu com 22 anos de idade. // Em 2009 já tinha falecido, devido a doença prolongada. // Foi sepultado num cemitério de Lisboa.   

 

ROCHA, Ana. Filha de Alberto da Rocha e de Maria Mendes Pereira de Araújo. Neta paterna de Alfredo da Rocha “Cacudo” e de --------------------, ambos dos Arcos de Valdevez; neta materna de Fernando Pereira de Araújo, de Viana, e de Consuela Mendes, de Melgaço. Nasceu a --/--/193-. // Em 2009 residia em São Gregório. 

 

ROCHA, António (Toninho). Filho de Alberto da Rocha e de Maria Mendes Pereira de Araújo. Neto paterno de Alfredo da Rocha “Cacudo” e de -------------------, ambos dos Arcos de Valdevez; neto materno de Fernando Pereira de Araújo, de Viana do Castelo, e de Consuela Mendes, do concelho de Melgaço. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Margarida Isolina Saraiva, natural de Cristóval, Melgaço. // Em 2009 residia em São Gregório. // Quando jovem, foi jogador do Sport Clube Melgacense. // Emigrante. // Em 2022 já tinha falecido (ver A Voz de Melgaço de 1/6/2022, página 17). // Pai de Maria das Dores da Rocha, casada com David Manuel Barbeitos, natural de Cristóval.

 

ROCHA, António Máximo. Filho de João Manuel da Rocha e de Maria Teresa Veloso, moradores no lugar de São Gregório. Neto paterno de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, do lugar de Araújo, Barbeita, Monção; neto materno de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, de Cevide. Nasceu a 23/11/1842 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinho: António Máximo Gomes de Abreu, da Vila de Melgaço. // Faleceu em Março de 1843, salvo erro.  

 

ROCHA, António Máximo. Filho de João Manuel da Rocha e de Maria Teresa Veloso, residentes no lugar de São Gregório. N.p. de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, do lugar de Araújo, Barbeita, Monção; n.m. de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, do lugar de Cevide. Nasceu a 6/2/1848 e foi batizado no dia seguinte. Padrinho: António Máximo Gomes de Abreu, solteiro, da Vila de Melgaço. 

 

ROCHA, Constança Teresa. Filha de João Manuel da Rocha e de Maria Teresa Veloso, de São Gregório. N.p. de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, do lugar de Araújo, Barbeita, Monção; n.m. de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, de Cevide. Nasceu em Cristóval a 14/4/1846 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinho: António Máximo Gomes de Abreu, da Vila de Melgaço.

 

ROCHA, Deolinda. Filha de António Manuel da Rocha e de Maria Alves, proprietários, residentes no lugar de São Gregório. Neta paterna de Domingos Joaquim da Rocha e de Maria de Sousa Ramalho, negociantes, moradores na vila de Castro Laboreiro; neta materna de Manuel Alves e de Luísa Pereira do Lago, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 23/5/1873 e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Luís da Costa Pinho, casado, lavrador, e Birgite (Brigite) de Sousa Viana, solteira, de São Gregório. // Casou na igreja de Cristóval a 18/11/1897 com Félix Dias Ribeiro, natural de Lindoso, 2.º cabo da Guarda-Fiscal. // Mãe de Glória Ribeiro.  

 

ROCHA, Deolinda. Filha de Alberto da Rocha e de Maria Mendes Pereira de Araújo. Neta paterna de Alfredo da Rocha “Cacudo” e de ------------------------, ambos dos Arcos de Valdevez; neta materna de Fernando Pereira de Araújo, de Viana do Castelo, e de Consuela Mendes, de Melgaço. Nasceu por volta de 1930. // Em 2009 já tinha falecido.  

 

ROCHA, Francisco José. Filho de João Manuel da Rocha e de Maria Teresa Veloso, moradores no lugar de São Gregório. N.p. de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, de Barbeita, Monção; n.m. de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, de Cevide. Nasceu em Cristóval a 12/12/1837 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinho: Francisco José Gonçalves, da Portela, Remoães.

 

ROCHA, Francisco Manuel. Filho de António Manuel da Rocha e de Maria Alves, proprietários, moradores em São Gregório. N.p. de Domingos Joaquim da Rocha e de Maria de Sousa Ramalho, negociantes, residentes na vila de Castro Laboreiro; n.m. de Manuel Alves e de Luísa Pereira do Lago, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 25/12/1870 e foi batizado a 1/1/1871. Padrinhos: Francisco Manuel da Rocha, casado, proprietário, de Penso, e Brigite de Sousa Viana, solteira, de São Gregório.

 

ROCHA, João. Filho de Alberto (João?) da Rocha e de Maria Mendes Pereira de Araújo. Neto paterno de Alfredo da Rocha “Cacudo” e de -----------------------, ambos dos Arcos de Valdevez; neto materno de Fernando Pereira de Araújo, de Viana, e de Consuela Mendes, de Melgaço. Nasceu em Cristóval a 29/1/1932 (NM 142, de 6/3/1932). // Trabalhou em Espanha na profissão de caiador, mas depois emigrou para França. // Casou em São Gregório a 5/6/1955 com Leonor de Sousa. // É pai de seis filhos.

 

ROCHA, João Manuel. Filho de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, do lugar de Araújo, Barbeita, Monção. // Comerciante em São Gregório. // Casou na igreja de Cristóval a 31/12/1835 com Maria Teresa, filha de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, de São Pedro de Crecente, Tui. Testemunhas: Vitorino da Costa e o padre Manuel Rodrigues. // Em 1838 era administrador do concelho (Augusto César Esteves, “Melgaço, Sentinela do Alto Minho”, II parte, 1.º volume, página 164).    

 

ROCHA, João Manuel. Filho de João Manuel da Rocha e de Maria Teresa Veloso, residentes no lugar de São Gregório. N.p. de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, do lugar de Araújo, Barbeita, Monção; n.m. de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, de Cevide. Nasceu a 13/6/1844 e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinho: António Máximo Gomes de Abreu, da Vila de Melgaço.

 

ROCHA, Joaquim Agostinho. Filho de (*) Maria Leonor da Rocha, cozinheira, natural da Vila de Melgaço. Neto materno de Belchior Herculano da Rocha e de Maria Libânia Alves, comerciantes. Nasceu em Cevide a 12/6/1944 (**) e foi batizado pelo padre Manuel José Pereira a 20 de Julho desse ano. Padrinhos: Agostinho dos Santos Teixeira, guarda-fiscal, e sua esposa, Maria das Dores Guerreiro, doméstica, moradores no lugar de Cevide. // Teria dois ou três anos quando caiu pelas escadas de pedra, de acesso a casa, ficando uma cicatriz junto ao olho esquerdo a lembrar esse terrível acidente; também ia morrendo queimado, no inverno, quando estava à lareira com a Filomena (Mena), da mesma idade, filha do padrinho de seu irmão José Manuel. Teve sorte: seu irmão andava por perto, ouviu os gritos de socorro, e acudiu a ambos, salvando-os de uma morte certa. // Aos cinco anos, em finais de 1949, foi com a mãe e seu irmão acima referido, viver para a Vila de Melgaço, onde teve de ser internado no hospital da Santa Casa da Misericórdia devido a estar muito fraco; teve de tomar remédios, injeções, e óleo de fígado de bacalhau, a fim de arrivar, o que de facto aconteceu, mas um dia fugiu de lá, pelas grades, e nunca mais voltou a dormir naquelas camas de doentes, vendo morrer a seu lado um ou outro velhote. // Na Vila frequentou a escola primária (1951-1955) com os professores Abílio Domingues e Manuel José Rodrigues. // No ano de 1955 (Agosto ou Setembro) entrou como aprendiz de alfaiate, desistindo passado pouco tempo, devido ao “mestre” Valentim estar sempre ausente, começando então a aprender a arte de sapateiro com o Amândio Fernandes, mais conhecido por “Castilha”. Nos dias de feira e domingos engraxava sapatos, para ajudar no sustento da casa, pois naquele tempo enquanto se era aprendiz não se auferia remuneração, e isso podia acontecer durante três ou quatro anos. // Trabalhou também com Henrique Napoleão Gonçalves “Abelhão” e com o Cândido “Quinchoso”, aí já a ganhar cinco escudos por dia, mas voltou à oficina do “Castilha”, onde permaneceu até aos dezassete anos de idade, quando o Amândio emigrou para França. // Por volta de 1957 ia morrendo esmagado por um pinheiro. Tinha ido com a senhora Josefina Gregório ao monte, em busca de pinhas e garavatos, pois nessa altura a maior parte da população cozinhava a lenha, e não se apercebeu que por ali perto andavam uns homens a serrar pinheiros para os madeireiros. Uma dessas árvores ia-lhe caindo em cima! // Com a idade de dezassete anos abriu oficina própria, nos baixos da casa de sua mãe, sita na hoje Travessa Pedro Pires, perto do Cine Pelicano. Fechou a oficina para trabalhar no Grémio da Lavoura, mas não se adaptou àquele trabalho, a vender sementes e adubos, por isso voltou a abri-la, só a fechando aos vinte anos de idade, quando ingressou no serviço militar. // Foi, desde criança, um apaixonado pela leitura; tudo que havia à mão – livros, revistas, jornais, ele lia. Aos doze anos encontrou em casa o D. Quixote de la Mancha, de Cervantes, traduzido para português, e leu-o até à última página. Leu também outros livros que ali se encontravam, deixados pelo avô Belchior e pelo seu tio Domingos. Entretanto frequentou, à noite, a partir de outubro de 1962, o Curso de Ensino Complementar de Aprendizagem Agrícola, lecionado pelo professor Ascensão Afonso, presidente do Grémio da Lavoura, cuja duração era de quatro anos (ver Notícias de Melgaço n.º 1446, de 2/9/1962, página 1); ficou-se pelo 2.º ano, por tudo ter acabado, em virtude de não haver número suficiente de alunos, apesar de o Curso ser gratuito e com oferta dos livros. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1479, de 28/7/1963: «TRISTE REALIDADE. Como o calor apertasse e os balneários camarários não funcionassem, resolveram vários rapazes desta vila (como de costume e há longos anos) ir até ao rio Minho a fim de se poderem banhar à vontade. Era grande a concorrência de banhistas por toda a margem e aqui e além se viam famílias em alegres e apetitosos piqueniques. É a praia dos pobres, pois que para mais não dá o salário dum artista. Tudo corria às mil-maravilhas, e nada fazia crer no repelente atentado, visto a nossa grande e sincera amizade ao país vizinho, mas eis que quando o “Lilo”, que se assim se chama o filho da Leonor do Belchior, se aproximava mais um pouco da margem espanhola é alvejado com dois tiros de carabina. Retrocedeu o pobre rapaz com a velocidade que as forças lhe permitiam, enquanto da margem portuguesa várias pessoas viram um carabineiro fazer pela terceira vez cuidadosa pontaria. Não desfechou terceiro tiro porque o rapaz já se encontrava em águas portuguesas. Triste realidade! Enquanto um espanhol alveja a tiro um português, na mesma hora, na Meadela, Viana do Castelo, os portugueses não sabem que mais honras prestar aos espanhóis que assistem ao festival luso-galaico. Passou-se isto no dia 28, domingo, e creio que são poucas as pessoas que o sabem, mas serão muitas as que se revoltarão se as autoridades portuguesas não pedirem ao país vizinho a explicação de tal atentadoNota: esta notícia é falsa, pois o dito “Lilo” mal sabia nadar, jamais conseguiria atravessar a nado o rio Minho; trata-se de um outro jovem, ótimo nadador, o qual deve ter feito qualquer maldade para ser corrido a tiro. // Em 1964 foi à inspeção militar e ficou apurado para todo o serviço. Como se esqueceu de informar que além da 4.ª classe possuía mais dois anos de estudos, o equivalente ao 2.º ano do liceu, foi recrutado como soldado, quando poderia ter sido furriel. // Em Janeiro de 1965 partia de Melgaço em direção ao Porto, a fim de ir para o quartel chamado CICA-1, onde permaneceu dois meses; dali seguiu para Infantaria 6, onde tirou a especialidade de condutor auto. Com a carta de condução no bolso, foi enviado para Lisboa, para o Trem Auto, perto da Gulbenkian. Pouco tempo lá esteve, sendo colocado como condutor no Colégio Militar, na Gomes Freire. Nesse quartel, e já com onze meses de tropa, recebe a terrível notícia de ter sido mobilizado para a Guiné-Bissau. De Lisboa é enviado para Santa Margarida, onde sofreu imenso, passando fome e frio, e dali segue para Tomar, a fim de se reunir com a Companhia 1500. // A 20/1/1966 embarca no navio Uíge a caminho de África, onde conheceu a maldita guerra, correndo riscos indescritíveis, regressando em finais de Novembro do ano seguinte. Fixa então a sua residência na capital do país. // Em África conheceu o cantor Marco Paulo, que também era soldado. // O seu primeiro emprego digno desse nome é nos escritórios da Valentim de Carvalho, na zona do Chiado, uma empresa de venda de discos, etc. Esteve lá cerca de três anos (1968-1970), onde conheceu vários cantores, como António Calvário, José Cid, Carlos Mendes, etc., que iam lá receber o seu dinheiro. Devido à administração da empresa não lhe querer aumentar o ordenado de 1.500$00 para 1.800$00 saiu e foi para a INDELMA, que tinha uma fábrica de componentes elétricos no Seixal; como mudaram o escritório para lá, e andando a estudar à noite, teve de se empregar em outra empresa, indo então para a SNAPA, proprietária de vários barcos que se dedicavam à pesca de arrasto. Nesta última empresa permaneceu até 1974, ano em que ingressou na Caixa Geral de Depósitos. Na Caixa trabalhou vários anos, alguns dos quais no Montepio dos Servidores do Estado e outros na Biblioteca dos Serviços Sociais. // Em 1976, já farto de andar em quartos, compra um apartamento na Calçada de Carriche, com dinheiro emprestado da CGD, que vendeu anos depois a fim de ir morar para Carnide. // Esteve na agência de Monção alguns meses como chefe de sector, mas voltou para Lisboa. Antes do ano 2000 aceitou um acordo e foi para a chamada “pré-aposentação”. // Quanto a estudos, além dos quatro anos da primária e dois do Curso Elementar de Aprendizagem Agrícola que levara de Melgaço, fez um curso de francês por correspondência, o qual completou, e de inglês, que não chegou a completar, o Curso Comercial, o Curso Complementar de Contabilidade e Administração (técnico de contas), algumas disciplinas do 7.º ano do liceu (área de letras), o Ano Propedêutico, e o Curso Superior de Letras (Estudos Portugueses). // Depois de sair da CGD esteve um ano a administrar aulas de língua portuguesa a alunos do 10.º ano. // Casou em 1980 com Isabel Vitorino, nascida no concelho de Moura, Alentejo, em 1948, técnica de emprego, funcionária do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional. Deste casamento nasceu, em 1982, a Ana Catarina. // Na década de oitenta foi convidado pelo Professor Doutor Justino de Almeida a lecionar na Universidade Autónoma de Lisboa, onde ele era reitor, a cadeira de História da Língua Portuguesa. Não aceitou, pois o ordenado na CGD era razoável e além disso tinha os Serviços Sociais, um dos melhores do país. // Em Julho de 2000 a Catarina completou o 12.º ano e foi para a Universidade do Minho estudar; dessa maneira, os pais acompanharam-na. // A partir do ano referido Joaquim Rocha dedicou-se exclusivamente à investigação no âmbito da genealogia, ficção e poesia. As obras vão surgindo lentamente: «Frágeis Elos», 1.ª edição; «Dicionário Enciclopédico de Melgaço»; «Poemas do Vento»; «Os Meus Sonetos e os do Frade»; «Sonetos do Sol e da Lua»; «Quadras ao Deus Dará»; «Entre Mortos e Feridos»; «Lina – Filha de Pã»; «Lembranças Amargas», «Gentes do Concelho de Melgaço»; «Escritos sobre Melgaço»; «Os Novos Lusíadas»; «A Minha Religião e Outros Escritos»; «Auto de Palina»; «Escritores e Investigadores Melgacenses»; «Sob o Signo do Azar»... // Colaborou também em vários jornais: Luta Popular, A Voz de Melgaço, Fronteira Notícias, Melgaço Hoje, Diário do Minho, e também na revista dos Serviços Sociais da CGD, e no Boletim Cultural da Câmara Municipal de Melgaço, além de um pequeno artigo no antigo jornal República. Escreveu também um artigo (Senhora da Peneda) para o livro «Lugares Sagrados de Portugal», editado pelo Círculo de Leitores. // Prefaciou quatro livros de José Alfredo Cerdeira: «O Tomaz das Quingostas», «O Buraco da Serpe», «A Adversidade por Madrasta» e «O Sonhador dos Montes da Aguieira», e também o 1.º volume (tomo I e II) das obras completas do Dr. Augusto César Esteves, editado pela Câmara Municipal de Melgaço. // Em 2015 deu início ao seu blogue Melgaço, Minha Terra, o qual tem sido muito consultado. Em 2020 criou outro blogue: “Poesia do Vento”, do qual desistiu.

     /// (*) A sua mãe dizia que ele fora gerado pelo seu companheiro, José Leite de Mesquita, nascido em Rouças, Melgaço, em 1920, filho dos caseiros da Quinta do Caneiro, sita em Cevide; como nunca se fizeram exames de ADN, resta a palavra da progenitora, no entanto, como não há quaisquer semelhanças, físicas ou psicológicas, ficará sempre a dúvida. A sua irmã Maria Alice, nascida na Vila em 1928, concorda com a afirmação da mãe, mas que sabia ela sobre esse assunto? Além disso, quando sua mãe pediu ao companheiro que perfilhasse as duas crianças, José Manuel (nascido em 1941) e Joaquim Agostinho (nascido em 1944), ele disse-lhe que o primeiro perfilhava, pois sabia que era seu filho, mas quanto ao segundo não tinha a certeza. Por conseguinte, restará sempre a dúvida.

     /// (**) Doze de Junho é a data do registo na Conservatória do Registo Civil de Melgaço; no assento de batismo, com data de 20/7/1944, redigido pelo pároco de Cristóval, padre Manuel José Pereira, ficou registada a data de nascimento de 15/7/1944; nesse assento não consta o nome Joaquim, apenas Agostinho.

 

     Nota: no dia 14/4/2017, sexta-feira santa, entrou de urgência no Hospital Particular de Braga e ali ficou internado mais de uma semana; desse hospital, a seu pedido, passou para o Hospital Público de Braga, onde permaneceu cerca de quinze dias. Depois dos médicos urologistas lhe terem dado alta no dia 4/5/2017, foi para casa, algaliado e medicamentado, a fim de aguardar uma cirurgia à próstata. Foi operado a 15/7/2017 na Clínica de Santa Tecla, Braga, pelo Dr. Vila Mendes. Tudo correu bem.  

 

ROCHA, José Manuel. Filho de João Manuel da Rocha e de Maria Teresa Veloso, moradores no lugar de São Gregório. Neto paterno de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, de Barbeita, Monção; neto materno de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, de Cevide. Nasceu em Cristóval a 12/2/1841 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinho: Francisco Veloso, tio materno. 

 

ROCHA, José Manuel. Filho de José Leite de Mesquita, solteiro, natural de Rouças, e de Maria Leonor da Rocha, solteira, natural da Vila de Melgaço. Neto paterno de António Leite de Mesquita e de Maria Esteves; neto materno de Belchior Herculano da Rocha e de Maria Libânia Alves. Nasceu no lugar de Cevide a 4/9/1941. // Até finais de 1949 o Zé, como é conhecido, morou em Cevide; a partir desse ano passou a residir na Vila de Melgaço, onde a sua mãe possuía uma pequena casa. // Depois da 4.ª classe, que concluiu em Julho de 1954, foi trabalhar para Lisboa, no comércio, onde esteve alguns anos. Depois veio para a terra natal, onde foi gerente de um Café. Foi também dono de “O Nosso Café”, na Vila de Melgaço, juntamente com um sócio, acabando por lhe comprar a quota. // Mudou para o ramo de papelaria e abriu a “Papelaria Né”, que mais tarde trespassou. // Casou com Nazaré Trancoso, natural da vila de Melgaço, e daí resultou o nascimento do Bruno José e da Eunice Mafalda. // Nota: como ele se considera mais da Vila do que de Cristóval, a sua biografia, excecionalmente, vai aparecer também na freguesia da Vila de Melgaço.     

 

ROCHA, Josefa. Filha de João Manuel da Rocha e de Maria Teresa Veloso, moradores no lugar de São Gregório. Neta paterna de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, do lugar de Araújo, Barbeita, Monção; neta materna de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, de São Pedro de Crecente, bispado de Tui. Nasceu em Cristóval a 18/9/1836 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: António Rodrigues e mulher, Josefa de Sousa, de São Gregório.  

 

ROCHA, Júlio (Julinho). Filho de Alberto Rocha e de Maria Mendes Pereira de Araújo. Neto paterno de Alfredo da Rocha “Cacudo” e de ---------------------, ambos dos Arcos de Valdevez; neto materno de Fernando Pereira de Araújo, de Viana do Castelo, e de Consuela Mendes, de Melgaço. Nasceu em Cristóval a --/--/1933 (NM 200, de 2/7/1933). // Foi brilhante jogador de futebol do Sport Clube Melgacense. // Nos anos sessenta emigrou para França. // Faleceu em São Gregório em Janeiro de 2003.   

 

ROCHA, Maria das Dores. Filha de António da Rocha e de Margarida ---------------------. N.p. de Alberto da Rocha e de Maria Mendes Pereira de Araújo; n.m. de ------------------- e de --------------------------. Nasceu a --/--/195-. // Casou com David Manuel, filho de Moisés Augusto Barbeitos e de Encarnação Noia Lopes. // Explora um Café e Snack em São Gregório (antigo Seixo) e, segundo consta, faz uns petiscos deliciosos.    

 

ROCHA, Petronila. Filha de João Manuel da Rocha e de Maria Teresa Veloso, residentes no lugar de São Gregório. N.p. de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, de Barbeita, Monção; n.m. de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, moradores em Cevide. Nasceu a 12/8/1839 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinho: Francisco José Gonçalves e Sousa, da Portela, Remoães.

 

ROCHA, Plácido Manuel. Filho de João Manuel da Rocha e de Maria Teresa Veloso, residentes em São Gregório. N.p. de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, de Araújo, Barbeita, Monção; n.m. de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, moradores em Cevide. Nasceu em Cristóval a 5/10/1849 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinho: Francisco José Veloso, solteiro, tio materno do bebé. 

 

ROCHA, Plácido Manuel. Filho de João Manuel da Rocha e de Maria Teresa Veloso, residentes no lugar de São Gregório. Neto paterno de Manuel António da Rocha e de Francisca Rodrigues, do lugar de Araújo, freguesia de Barbeita, Monção; neto materno de Francisco José Veloso e de Anastácia de Amoedo, do lugar de Cevide. Nasceu em Cristóval a 5/11/1852 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José Veloso, tio materno do bebé, e Josefa Carolina, irmã do bebé.

 

ROCHA, Rosa. Filha de Manuel Vieira da Rocha e de Rosa da Rocha, lavradores, naturais da Ilha Terceira. Nasceu na freguesia de Santa Luzia, Ilha Terceira, por volta de 1839. // Proprietária. // Morou na Rua do Marquês de Abrantes, n.º 3, freguesia de Nossa Senhora da Glória, Rio de Janeiro, Brasil. // Faleceu a 8/9/1903, às seis horas da tarde, no lugar do Campo do Souto, Cristóval, Melgaço, apenas com a extrema-unção, com 64 anos de idade, no estado de viúva de António José da Silveira, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério de Cristóval.  

 

ROCHA, Ubaldo Manuel. Filho de António Manuel da Rocha e de Maria Alves, proprietários, moradores na Rua Verde de São Gregório. Neto paterno de Domingos Joaquim da Rocha e de Maria de Sousa Ramalho, negociantes, residentes na vila de Castro Laboreiro; neto materno de Manuel Alves e de Luísa Pereira do Lago, de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 17/7/1884 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Caetano José Domingues, casado, negociante, morador na Rua Verde, e Miquelina de Carvalho, solteira, de Ponte Vargas, São Ciprião de Padrenda, Tui. // continua...