quarta-feira, 31 de julho de 2019

OS NOVOS LUSÍADAS
(tentativa de continuação de OS LUSÍADAS, de Camões)
 
Por Joaquim A. Rocha





31
 

Ficou vaidoso, o rei espanhol,

Apesar de voltar só uma nau.

Julgou-se um deus, o próprio sol...

Os mortos nem valiam a cruz tau.

Untou-se com óleo de girassol,

Deixou crescer a barba, o bisnau;

E para esconjurar todo o mal

Fez erguer uma bela catedral.

 

32

 

Santo, herói, Sebastião d’Elcano,

Por completar vivo a volta ao mundo;

Recebe propriedades, o magano, 

Títulos, uma arca de ouro, sem fundo; 

Tornou-se déspota, senhor tirano,

Espírito altivo, corpo rotundo…

E pra que fosse eterna sua fama

Dizia-se igual ao nosso Gama!

33
 

Francisco de Almeida fez História…

Da “Índia” foi primeiro vice-rei;

Encheu os pulmões de fama e glória,

Orgulho de Portugal, sua grei…

Não passava contudo de vanglória,

Esquecendo moral, a própria lei.

Cochim, Angediva, e Cananor,

São sinónimo de morte e de dor.

 

34

 

No reinado de Dom João terceiro

Nasce a malquista Santa Inquisição.

O pobre herege era o primeiro

A cair na teia da organização.

E no chamado dia derradeiro

Ia à fogueira o judeu e o cristão!

Em nome da douta igreja católica

Matava-se a bruxa e a bucólica.

 

35


Albuquerque, o guerreiro temível,

Segundo vice-rei, conquistador,

Qual Alexandre, forte, terrível,

Torna-se da guerra o grão senhor,

O soldado perfeito, invencível,

Dando ao rei título de imperador.

E para que o mundo não o esqueça

Ergueram-lhe estátua por promessa.
 
 
"continua...

domingo, 28 de julho de 2019





RODRIGUES, Augusto (Dr.) Nasceu na freguesia de Alvaredo a 18/8/1967. // Foi nas escolas de Melgaço e de Monção que frequentou o ensino secundário; este concluído, ingressou na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, no curso de Física, do qual concluiu vinte e duas disciplinas. Contudo, foi no Ramo de Formação Educacional de Física que terminou a sua licenciatura no ano de 1997. // Em 1994/1995 fora admitido na Escola Secundária de Melgaço como professor de Física e Química, entrando no quadro de nomeação definitiva no ano letivo de 1998/1999. // Tendo em conta o seu profissionalismo, a sua plena dedicação, o enorme talento e saber, os seus superiores hierárquicos escolheram-no para desempenhar os cargos de Delegado de Grupo, Diretor de Turma, Coordenador de Departamento, Subcoordenador de Física e Química, Membro do Conselho Geral Transitório, Assessor da Direção, Vogal da Comissão Administrativa Provisória, Adjunto da Direção, Vice-Presidente do Conselho Administrativo… Merecidamente, por mérito próprio, a 14/06/2019 assumiu as funções de Subdiretor do Agrupamento de Escolas de Melgaço. // A Sr.ª Diretora, Dr.ª Paula Cerqueira, sublinhou: «Acho que, por muito que se escreva sobre ele, nunca se dirá o suficiente.» E mais: «Não foi o tempo que deixou a marca e a saudade do professor Augusto na Escola… Foi ELE: a sua disponibilidade, a sua serenidade, o seu otimismo, a sua capacidade de trabalho, a sua lealdade para com os alunos, a escola, e o território, e principalmente o seu entusiasmo, a sua paixão pela Física e pelo ensino da Física, que contagiou as gerações de alunos, cujos percursos sentiram o seu toque indelével.» Não é, com certeza, com esta meia dúzia de palavras, embora sentidas e verdadeiras, que dissemos tudo sobre o nobre professor. Queremos apenas prestar-lhe uma simples homenagem, dizer-lhe um adeus e um muito obrigado pelo seu exemplo. Morreu subitamente, a 12/7/2019, sexta-feira, com apenas 52 anos de idade, deixando viúva e dois jovens filhos. // Após o casamento, passou a residir na lindíssima freguesia de Fiães, de onde, certamente, nos dias de primavera e verão admirava todas aquelas maravilhosas paisagens. As terríveis parcas não permitiram que ele continuasse a usufruir dessas infindáveis belezas e nós, frágeis mortais, não temos maneira de as contrariar.     






CAMARADA PROFESSOR


Sobre as ruínas do velho castelo constrói a Casa do Futuro. Não esqueças, contudo, as lições dos ancestrais. Já não podes ensinar através das entrelinhas. Procura os horizontes rasgados e sem fim. Não busques nos recônditos do baú o saber acumulado: ele hoje habita as pradarias verdejantes. Abre a porta ao sonho enjaulado. Em cada lição dá de ti uma molécula. Ensinar, não é uma missão que te impuseram – é um projeto que te impuseste. Os átomos do conhecimento multiplicar-se-ão por ação do teu esforço. Não penetres jamais nos labirintos: o Minotauro é a tua consciência. Não cures que a fome se contenta com palavras. Nem toda a sede pode ser saciada. As opções têm de ser ponderadas. O sublime está sempre na simplicidade. A imaginação é a tua melhor ferramenta. Os teus maiores inimigos são a vaidade e a ignorância. Tem sempre em mente: o papel do professor transcende a sua própria pessoa; é necessário estar à altura dele. Tu não és somente um divulgador de cultura: és um criador de cultura. As tuas aulas não se destinam apenas aos alunos: é à sociedade inteira! Não lances as sementes sem conheceres bem a terra onde as vais lançar: uma boa semente pode produzir um mau fruto! A terra será tanto melhor quanto melhor a tratares. As terras do espírito têm muitos escolhos; só a perseverança os vencerá. No estatuto de professor não se prevê a desistência ou mesmo a desilusão. A escola não é uma ilha; o professor não é uma árvore exótica. A acessibilidade deverá ser uma constante. A assiduidade é uma virtude: pratica-a. A ausência sistemática é uma demonstração de desinteresse. O teu desinteresse é o desinteresse dos educandos. Não transportes para a escola os teus problemas individuais. Aprende a superar as crises íntimas; aprende a dominá-las.


 
                                                                    Joaquim A. Rocha
 

quinta-feira, 25 de julho de 2019

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(Freguesia de Prado)




ALMEIDA

 // continuação...

ALMEIDA, Albina da Glória. Filha de Luís Manuel de Almeida e de Emília Gertrudes Gonçalves, rurais, moradores no Coto, Prado. Neta paterna de Manuel José de Almeida, escrivão e tabelião do Juízo de Direito da Comarca de Melgaço, e de Maria Joaquina do Outeiro, do Coto, Cristóval, residentes na Vila (intramuros); neta materna de Manuel José Gonçalves e de Maria Gertrudes Meixeiro, lavradores do lugar de Cerdedo, Prado. Nasceu a 17/1/1866 e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos.  

 

ALMEIDA, Alfredo Peixoto. Filho de Filinto Elísio de Almeida e de Maria Júlia Pinto Peixoto. Nasceu no Porto a --/--/1919. // Professor do ensino primário. // Casou na igreja de Prado a 16/8/1944, com Maria Edite Natércia, filha de Herculano Gomes Pinheiro e de Maria Amélia Vaz. // Pai de Filinto Elísio, nascido a 13/7/1945 e batizado a 25 de Dezembro desse ano. 

 

ALMEIDA, Américo. Filho de Júlio Augusto de Passos Almeida, natural de Cristóval, e de Filomena da Fortuna Abreu Cunha Araújo, natural da vila de Melgaço (da Casa e Quinta do Rio do Porto), moradores no lugar de Raposos, freguesia de Prado. Neto paterno de Caetano José de Almeida e de Josefa Antónia Rodrigues; neto materno do Dr. José António de Abreu Cunha Araújo e de Angelina de Jesus Monteiro Guimarães, solteiros. Nasceu nesse lugar de Raposos às dez horas da manhã do dia 20 ou 26/2/1894 e foi batizado na igreja católica a 7 de Outubro desse dito ano. Padrinhos: Joaquim do Carmo Álvares de Barros e Palmira Augusta Camanho de Carvalho. // Foi combatente em França, na I Grande Guerra «e ele aí vincou bem o seu valor mavórtico» (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, volume I, página 431, de Augusto César Esteves). Era soldado do regimento de cavalaria número 11, unidade mais tarde transformada em Companhia de Ciclistas. Embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 26 de Maio de 1917, tendo desembarcado no porto marítimo de Brest, França, alguns dias depois. Em virtude do seu boletim individual não se encontrar disponível, pouco ou nada se conhece sobre aqueles terríveis meses que passou na guerra. Regressou a Portugal, talvez no final do conflito. // Depois de a guerra terminar veio para o Minho e foi chapeleiro em Braga. // Devido aos gases, e aos atrozes sofrimentos, ficou perturbado mentalmente. // Morreu no lugar do Souto, Prado, solteiro, e pobre, a 30/8/1938, sem geração (ver Notícias de Melgaço n.º 415).

 

ALMEIDA, António Augusto. Filho de Luís Manuel de Almeida e de Emília Gertrudes Gonçalves, moradores no lugar da Corredoura. Neto paterno de Manuel José de Almeida e de Maria Joaquina do Outeiro, de Cristóval, residentes na Vila de Melgaço, onde ele era escrivão e tabelião; neto materno de Manuel José Gonçalves e de Maria Gertrudes Meixeiro, lavradores, do lugar do Coto, Prado. Nasceu em Prado a 12 de Agosto de 1874 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Madrinha: a sua avó materna.    

 

ALMEIDA, Carolina Cândida. Filha de Luís Manuel de Almeida e de Emília Gertrudes Gonçalves, moradores no Cerdedo. Neta paterna de Manuel José de Almeida, escrivão e tabelião do Juízo de Direito da comarca de Melgaço, e de Maria Joaquina do Outeiro, do Coto, Cristóval; neta materna de Manuel José Gonçalves e de Maria Gertrudes Meixeiro, lavradores, do Cerdedo, Prado. Nasceu em Prado a 12/3/1872 e foi batizada a 18 desse mês e ano. Padrinhos: Frederico Augusto dos Santos Lima, solteiro, negociante, do Campo da Feira, SMP, e Ana Benedita Gonçalves, solteira, camponesa, do lugar de Cerdedo.     

 

ALMEIDA, Irene Leolinda. Filha de Júlio Augusto dos Passos Almeida, natural de Cristóval, e de Filomena da Fortuna Abreu Cunha Araújo, da Casa e Quinta do Rio do Porto, moradores no lugar de Raposos, Prado. Neta paterna de Caetano José de Almeida e de Josefa Antónia Rodrigues Passos; neta materna do Dr. José António de Abreu Cunha Araújo e de Angelina de Jesus Monteiro Guimarães. Nasceu nesse lugar de Raposos a 27/5/1898 e foi batizada na igreja a 18 de Junho desse mesmo ano. Padrinhos: Gaspar Eduardo de Almeida e Leolinda Solheiro, solteiros «desta freguesia»! // Ainda nova partiu para Lisboa e ali faleceu solteira e sem geração. 

 

ALMEIDA, Júlio Augusto. Filho de Júlio Augusto dos Passos Almeida, natural de Cristóval, e de Filomena da Fortuna Abreu Cunha Araújo, natural da “Vila”, moradores no lugar dos Raposos, Prado. Neto paterno de Caetano José de Almeida e de Josefa Antónia Rodrigues Passos; neto materno do Dr. José António de Abreu Cunha Araújo e de Angelina de Jesus Monteiro Guimarães, solteiros. Nasceu em Prado a 12 de Agosto, ou 12 de Fevereiro, de 1891, e foi batizado na igreja de Prado no dia seguinte. Madrinha: Maria José de Abreu Cunha Araújo, natural da Vila de Melgaço. // Morreu em Lisboa, no estado de solteiro, sem geração.

 

ALMEIDA, Lopo. Filho de Júlio Augusto dos Passos Almeida, natural de Cristóval, e de Filomena da Fortuna de Abreu Cunha Araújo, natural da “Vila”, moradores no lugar de Raposos, freguesia de Prado. Neto paterno de Caetano José de Almeida e de Josefa Antónia Rodrigues Passos; neto materno do Dr. José António de Abreu Cunha Araújo e de Angelina de Jesus Monteiro Guimarães, ambos solteiros. Nasceu nesse lugar dos Raposos, Prado, às quinze horas do dia 9 ou 11/2/1892, e foi batizado na igreja a 7/10/1894. Padrinhos: Manuel Joaquim de Castro Morais Sarmento, da Casa do Pombal, e Maria Pia Pereira de Castro, da Casa de Galvão, vila de Melgaço. // Esteve destinado ao Regimento de Artilharia n.º 5, mas foi colocado no Regimento de Artilharia n.º 1, com sede em Lisboa (Correio de Melgaço n.º 131, de 5/1/1913). // Foi combatente em França, na I Grande Guerra. Era soldado condutor do sub-parque de munições, depois no depósito de artilharia de campanha. Embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 25 de Julho de 1917, desembarcando dias mais tarde no porto marítimo de Brest, França. Levava com ele a sua chapa de identificação, com o número 70886. Ficou ligado aos serviços auxiliares do exército, por decisão de 20 de Dezembro de 1917. Três dias depois, a 23 de Dezembro de 1917, foi colocado como condutor no comboio automóvel. Durante a guerra, e devido a comportamentos julgados inadequados, sofreu diversas punições. Por exemplo, foi punido a 10 de Janeiro de 1918 «pelo senhor comandante da unidade com oito dias de detenção por faltar à instrução.» A 15/1/1918 foi novamente punido pelo «comandante da secção com quatro dias de detenção por se apresentar à parada da guarda em péssimo estado de asseio.» Mais uma vez foi punido, a 30/1/1918, «pelo senhor comandante da secção, com com cinco dias de detenção por levar no carro que lhe está distribuído um camarada seu.» Mais uma punição: esta aconteceu a 1 de Abril de 1918, assinada «pelo senhor comandante do serviço de transporte automóvel com cinco dias de detenção por sair com o carro sem levar o respetivo vigia.» Embarcou a 27/5/1918 com destino a Portugal «para repouso por mais de trinta dias.» Não existe nenhum registo do seu regresso a França. Sabe-se que a 9 de Setembro de 1918 embarcou de novo para o país natal a bordo do navio inglês Czarita. No seu boletim individual não surge qualquer referência de regresso a França. A 24 de Outubro de 1918 foi abatido ao efetivo do serviço de transporte automóvel e passa a integrar o depósito de artilharia de campanha «em virtude da autorização concedida pela nota número 1650/11 de 18 de Outubro da Repartição dos Serviços do quartel-general do CEP por ter seguido para Portugal a 27 de Maio de 1918.» A 26 de Outubro de 1918 é aumentado ao efetivo do depósito de artilharia de campanha, à primeira secção, com o número 330, sendo que nesta data ainda se encontrava ausente em Portugal «desde 23 de Outubro», dia em que abandona definitivamente o cenário de guerra. A 31/1/1919 ainda se encontrava ausente em Portugal e é abatido ao efetivo do depósito de artilharia de campanha «por excesso de licença.» Que se saiba, não voltou à guerra. // Faleceu em Vila Franca de Xira, a --/--/19--, no estado de solteiro e sem geração.      

 

ALMEIDA, Palmira Filomena. Filha de Júlio Augusto dos Passos Almeida, natural de Cristóval, e de Filomena da Fortuna de Abreu Cunha Araújo, natural da “Vila” de Melgaço, moradores no lugar de Raposos, freguesia de Prado. Neta paterna de Caetano José de Almeida e de Josefa Antónia Rodrigues Passos; neta materna do Dr. José António de Abreu Cunha Araújo e de Angelina de Jesus Monteiro Guimarães, ambos solteiros. Nasceu no dito lugar de Raposos a 21/3/1895 e foi batizada na igreja a 18/11/1897. Padrinhos: José Ferreira Las Casas, casado, morador na vila de Melgaço, e Palmira Augusta Camanho de Carvalho, solteira, natural de Prado. // Casou a 23/6/1935 na 3.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa com Armando Eugénio da Conceição Travessa, agente da PIDE, o qual prestara serviço em Melgaço durante algum tempo. // O seu marido morreu na freguesia de Lousa, concelho de Loures, a 5/4/1958. // Ela faleceu em Almada a 27/4/1977. // Com geração. 

 

ALVES

 

ALVES, Abrãao. Filho de António Xavier Alves (Soqueiro da Bouça Nova), natural de São Paio, e de Filomena Albina de Castro, natural de Prado. Neto paterno de João Manuel Alves e de Maria do Carmo Fernandes; neto materno de Vitorino José de Castro e de Carolina Rosa Alves. Nasceu em Prado a 28/11/1905 e foi batizado na igreja paroquial a 4 de Dezembro desse dito ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues, casado, do lugar do Pinheiro, Paderne, e Maria Domingues dos Santos, casada, de Remoães. // Emigrou para a Galiza. // S.m.n. // Nota: seus pais casaram na igreja de Prado em 1890. 

 

ALVES, Adelaide. Filha de Manuel António Alves e Teresa de Jesus Rodrigues, lavradores-caseiros, naturais de São Paio, ele do lugar de Cubelo e ela do lugar de Soutulho, moradores no lugar dos Bouços, Prado. Neta paterna de Manuel Joaquim Alves e de Maria José Vieites; neta materna de António Rodrigues e de Maria Angélica Afonso. Nasceu em Prado a 16/8/1906 e foi batizada na igreja paroquial a 23 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Júlio Dias, casado, do lugar de Soutulho, e Maria Joaquina Lourenço, solteira, do lugar de Sante, São Paio, todos lavradores. // Faleceu em Rouças a 30/5/1979.

 

ALVES, Adelaide da Glória. Filha de --------- Alves e de -----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 20/7/1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe, ficando aprovada (NM 204, de 13/8/1933).

 

ALVES, Alberto Augusto. Filho de -------- Alves e de ---------------------------------. Nasceu por volta de 1912. // Faleceu no lugar de Bouça Nova, freguesia de Prado, a --/--/1917, com apenas cinco anos de idade (Correio de Melgaço n.º 242, de 25/3/1917).

 

ALVES, Albina Rosa. Filha de João Bento Alves, jornaleiro, e de Emília Rita Monteiro, moradores na Quinta de Cortinhas. Neta paterna de Benta Alves, solteira, da Portela, Mourentão, Caniça, Tui; neta materna de Matias José Monteiro e de Rosa Joaquina Gonçalves, da Quinta de Cortinhas, Prado, todos rurais. Nasceu em Prado a 31/12/1860 (*) e foi batizada na igreja a 3/1/1861. Padrinhos: António Joaquim Ribeiro, solteiro, morador no lugar do Souto, Prado, e Joaquina Rosa Monteiro, solteira, residente no lugar da Portela, Remoães, todos lavradores. // Casou na igreja de Prado a 14/2/1889 com o seu conterrâneo Luís Manuel Gonçalves, filho de Luís Augusto Gonçalves e de Joana Rosa do Souto. // No Jornal de Melgaço n.º 1197, de 2/3/1918, foi publicada a seguinte declaração: «Eu, abaixo assinada, declaro que não me responsabilizo por quaisquer obrigações contraídas por meu marido, Manuel Luís Gonçalves, do lugar de Bouça Nova, freguesia de Prado, deste concelho de Melgaço, por o mesmo não se achar em condições mentais de apreciar essas obrigações. Melgaço, 26/2/1917 (**). Albina Rosa Alves.» // Enviuvou a 15/9/1918. // Faleceu a 4/9/1931. // Mãe de Ursulina, de Tito Arsénio Gonçalves, os quais faleceram sem geração, e de Jaime. /// (*) Aparece outro assento de batismo, feito em 1889, no qual está escrita a data de nascimento a 31/12/1861, e o batismo a 3/1/1862. /// (**) Claro que se trata de um erro; o ano é de 1918.

 

ALVES, Amândio Luís. Filho de Maria Rosa Alves, natural de Rouças, solteira, e de Simão Luís de Sousa Araújo, casado, natural de Paderne, ex emigrante no Brasil. Neto materno de Maria Alves; neto paterno de Diogo Manuel de Sousa Araújo e de Teresa de Jesus Rodrigues. Nasceu em ------------, a 4/6/1929, no ano em que morreu seu progenitor. // Casou com -------------------------------. // Comerciante. // Em 1991 residia em Lisboa (A Voz de Melgaço n.º 935). // Morreu em Prado a --/--/1998 (VM 1092). // Parece que é gémeo de Eugénia da Graça.

    

ALVES, Angelina da Luz. Filha de António José Alves e de Carlota Rosa Gomes de Abreu, moradores no lugar do Souto, Prado. Neto paterno de Maria Rosa Alves, solteira, de (Correão?), Âncora, Caminha; neto materno de José Luís Gomes de Abreu e de Maria Teresa Domingues de Castro, do lugar do Souto, Prado. Nasceu em Prado a 7/8/1856 e foi batizada na igreja a 10 desse mês e ano (fora sopeada em casa). Padrinhos: a sua avó materna e José Francisco Afonso Gomes, solteiro, de Âncora. // Casou com José António Dantas, natural da Vila. // Faleceu a 16/2/1927. // O seu viúvo finou-se a 9/12/1928.      

 

ALVES, Antónia Rosa. Filha de João Bento Alves e de Emília Rita Monteiro, moradores na Quinta de Cortinhas, Prado. Neta paterna de Benta Alves, solteira, da Portela, São Cristóvão de Mourentão, Tui; neta materna de Matias José Monteiro e de Rosa Joaquina Gonçalves, da dita Quinta de Cortinhas, todos lavradores. Nasceu em Prado a 2/5/1864 e foi batizada na igreja paroquial dois dias depois. Padrinhos: Camilo José Gomes de Araújo, solteiro, rural, do lugar dos Moinhos, Paderne, e Antónia Rosa Dias, solteira, camponesa, do lugar de São Gregório, Cristóval. 

 

ALVES, António. Filho de Libório Alves, jornaleiro, natural de Alvaredo, e de Maria Cândida Gonçalves, jornaleira, natural do lugar do Souto, freguesia de Prado, onde o casal residia. Neto paterno de Luís António Alves e de Ana Esteves; neto materno de João Caetano Gonçalves e de Teresa de Jesus Dias. Nasceu em Prado a 28/4/1909 e foi batizado na igreja paroquial a 4 de Maio desse mesmo ano. Padrinhos: António Alves, solteiro, jornaleiro, natural de Alvaredo, e Rosa Rodrigues, solteira, natural de Caldelas, bispado de Tui, Galiza. // Casou na CRCM a 13/4/1932 com Palmira Rosa Domingues, de 21 anos de idade, natural de Chaviães, filha de Casimiro José Domingues e de Maria José Esteves. // Morreu em Cristóval (!) a 16/3/1975.  

 

ALVES, António Augusto. Filho de Libório Alves, natural de Alvaredo, e de Maria Cândida Gonçalves, natural do lugar do Souto, Prado, jornaleiros. Neto paterno de Luís António Alves e de Ana Esteves; neto materno de João Caetano Gonçalves e de Teresa de Jesus Dias. Nasceu em Prado a 26/3/1905 e foi batizado na igreja paroquial a 1 de Abril desse mesmo ano. Padrinhos: António Damásio Lopes, solteiro, professor do ensino primário na freguesia de São Paio, e Emília Cândida Gonçalves, solteira, do lugar do Souto, Prado. // Morreu no lugar do Souto a 17/10/1906 e foi sepultado no cemitério local.   

 

ALVES, António Augusto. Filho de António Xavier Alves (Soqueiro de Bouça Nova), natural de São Paio, e de Filomena Albina de Castro, natural de Prado, onde moravam, no lugar dos Bouços. Neto paterno de João Manuel Alves, de Paderne, e de Maria do Carmo Fernandes, de São Paio; neto materno de Vitorino José de Castro e de Carolina Rosa Alves. Nasceu em Prado a 18/9/1923. // Casou na igreja paroquial de Prado a 5/1/1948 com Maria Augusta, nascida na Vila a 9/6/1928, filha de Umberto Amadeu de Melo e de Urbana Augusta Costas. Padrinhos da boda: António Augusto de Melo e Delfina Domingues. O banquete foi servido em casa dos pais do noivo. // Algum tempo depois do casamento partiu com a mulher e filho, Fernando Augusto, para Angola. // Em 1963 (Notícias de Melgaço n.º 1492, de 24/11/1963) transferiu-se com a família para o Brasil. // (ver A Voz de Melgaço n.º 1051, de 15/5/1996, p. 6).    


 
ALVES, António Joaquim. Filho de João Bento Alves e de Emília Rita Monteiro, moradores no lugar de Outeirão, Prado. Neto paterno de Benita Alves, solteira, de São Cristóvão de Mourentão, Caniça, Tui; neto materno de Matias José Monteiro e de Rosa Joaquina Gonçalves, do lugar de Cortinhas. Nasceu em Prado a 22/2/1852 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: António Esteves e sua filha, Bebiana de Jesus, solteira, de Trás-do-Coto.  

 

ALVES, António Joaquim. Filho de João Caetano Alves (Tirão), natural de SMP, e de Maria Teresa do Souto, natural de Prado, moradores no lugar do Buraco. Neto paterno de Maria Rodrigues, solteira, das Carvalhiças, SMP; neto materno de Ana Rosa do Souto, solteira, do dito lugar do Buraco, Prado. Nasceu em Prado a 4/5/1859 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: frei António de Santa Isabel Monteiro, do lugar de Cavaleiros, Rouças, e Maria Antónia de Sousa, solteira, do lugar de Fonte, Chaviães. // Morreu a 26/4/1869.  

 

ALVES, António José (*). Filho de Maria Rosa Alves, natural de Vila Praia de Âncora, Caminha. // Casou na igreja de Prado a 1/12/1855 com Carlota Rosa Gomes de Abreu, filha de José Luís Gomes de Abreu e de Maria Teresa Domingues de Castro, do lugar do Souto, Prado. Testemunhas: Fortunato José Alves, casado, do lugar do Outeirão, Vitorino José de Castro, de Bouça Nova, e Francisco António Alves, de Santo Amaro, ambos solteiros, rurais. /// (*) Este António José Alves deve ter morrido antes de 1860, pois nesse ano a sua viúva (confirmar) casou com Vitorino José da Cunha, do lugar do Souto.      

 

ALVES, António José. Filho de ---------- Alves e de ---------------------------------. Nasceu em Prado por volta de 1858. // Proprietário. // Morreu no lugar de Cortinhas, Prado, a 6/11/1941, com 83 anos de idade, no estado de viúvo. // Pai de António José Alves, ajudante de farmácia na Vila de Melgaço.

 

ALVES, Aprígio. Filho de João Caetano Alves (Tirão) e de Maria Teresa do Souto, moradores no lugar do Buraco, Prado. Neto paterno de Maria Rodrigues, solteira (defunta), do lugar das Carvalhiças, SMP; neto materno de Ana Rosa do Souto, solteira, do lugar do Buraco. Nasceu em Prado a 19/5/1852 e foi batizado na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinho: Manuel José Esteves, da Rua da Calçada, Vila de Melgaço. // Sem mais notícias.    

 

ALVES, Argentina da Purificação. Filha de Severino Alves, de Arnoia, Ourense, e de Isabel Pereira, de Salvaterra, Tui, moradores no lugar do Souto, Prado. Neta paterna de Casimiro Alves e de Manuela Sandim, de Arnoia; neta materna de Manuel Pereira e de Vicenta de Branco, também galegos. Nasceu em Prado a 1/7/1889 e foi batizada a 6 desse mês e ano. Padrinhos: João Manuel Crispim e Maria Joaquina Rodrigues, casados, lavradores, de Surribas, Rouças. 

 

ALVES, Benezinda. Filha de António Xavier Alves (Soqueiro da Bouça Nova), natural de São Paio, e de Filomena Albina de Castro, natural de Prado, onde moravam. Neta paterna de João Alves e de Maria do Carmo Fernandes; neta materna de Vitorino José de Castro e de Carolina Rosa Alves. Nasceu em Prado a 5/9/1902 e foi batizada na igreja a 22 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues, do lugar do Pinheiro, Paderne, e Maria dos Santos Domingues, da freguesia de Remoães, ambos casados. // Casou na CRCM a 28/1/1922, tinha então dezanove anos de idade, com o seu conterrâneo Luís Amador de Araújo, de 27 anos de idade, filho de Florinda de Araújo. // O casamento foi dissolvido por divórcio decretado por sentença de 7/2/1936. // Faleceu na sua freguesia natal a 26/8/1986. // Com geração.    

 

ALVES, Bento. Filho de Libório Alves, natural de Alvaredo, e de Maria Cândida Gonçalves, natural do lugar do Souto, Prado, onde residiam, jornaleiros. Neto paterno de Luís António Alves e de Ana Esteves; neto materno de João Caetano Gonçalves e de Teresa de Jesus Dias. Nasceu em Prado a 15/7/1906 e foi batizado na igreja paroquial a 22 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: João Marques de Moraes, morador na vila de Melgaço, e Sofia Cândida Martins, do lugar do Souto, Prado, ambos solteiros. 

 

ALVES, Carlos de Jesus. Filho de Libório (ou Olegário) Alves, natural de Alvaredo, e de Maria Cândida Gonçalves, natural de Prado, onde moravam. Neto paterno de Luís António Alves e de Ana Esteves; neto materno de João Caetano Gonçalves e de Teresa de Jesus Dias. Nasceu em Prado a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 171, de 24/10/1915). // Sem mais notícias.

 

ALVES, Carolina Rosa. Filha de João Manuel Alves e de Maria José Gonçalves. Nasceu na freguesia de Riba de Mouro, concelho de Monção, por volta de 1845. // Lavradeira. // Faleceu no lugar de Bouça Nova, freguesia de Prado, concelho de Melgaço, onde morava, a 28/11/1910, com sessenta e cinco anos de idade, no estado de viúva de Vitorino José de Castro, sem testamento, com filhos, foi sacramentada e sepultada no cemitério de Prado.

 

ALVES, Carolina Rosa. Filha de João Caetano Alves (Tirão), natural de SMP, e de Maria Teresa do Souto, natural de Prado, moradores no lugar do Buraco. Neta paterna de Maria Rodrigues, solteira, do lugar das Carvalhiças, vila; neta materna de Ana Rosa do Souto, solteira, de Prado. Nasceu a --/--18--. // Faleceu solteira, sem geração. 

 

ALVES, Clementina Rosa. Filha de João Caetano Alves (Tirão) e de Maria Teresa do Souto, moradores no lugar do Buraco, Prado. Neta paterna de Maria Rodrigues, solteira (defunta), do lugar das Carvalhiças, SMP; neta materna de Ana Rosa do Souto, solteira, do lugar do Buraco, Prado. Nasceu em Prado a 3/11/1849 e foi batizada na igreja paroquial no dia seguinte. Padrinhos: frei António de Santa Isabel Monteiro, natural de Cavaleiros, Rouças, e Ana Margarida de Castro, solteira, da Casa e Quinta de Galvão de Cima, SMP. // Casou com José António Alves Macedo, lavrador, filho de Francisco José Alves de Macedo e de Maria Luísa Carvalho, moradores no lugar de Sante; neto paterno de Francisco José Alves de Macedo e de Maria Boaventura Domingues, do mesmo lugar; neto materno de José de Carvalho e de Maria Joaquina Lourenço, do lugar de Covelo, Paderne, o qual nasceu em São Paio a 14/2/1843 e foi batizado na igreja no dia seguinte, tendo por padrinhos o padre Manuel Joaquim Esteves e Rosa Maria de Carvalho, do lugar de Covelo, Paderne, tios do bebé. // O seu marido morreu no lugar dos Bouços, Prado, onde residia, a 1/1/1911, com sessenta e sete anos de idade, no estado de casado com a dita Clementina Rosa Alves, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério paroquial de Prado. // Ela faleceu a 30/8/1921.    

 

ALVES, Cristóvão. Filho de José Esteves Alves, natural de São Cristóvão de Mourentão, Caniça, bispado de Tui, e de Bárbara Rodrigues, natural da freguesia de São Pedro do Carvalhal, concelho de Óbidos, ambos solteiros. Neto paterno de José Esteves e de Maria Luísa Alves; neto materno de António Rodrigues e de Gertrudes da Conceição. Nasceu na dita freguesia de São Pedro de Carvalhal, Óbidos, a 9/4/1895, e foi batizado na igreja de Prado a 8 de Junho desse dito ano. Padrinhos: os seus avós paternos.    

 

ALVES, Eduardo. Filho de Libório Alves, jornaleiro, natural de Alvaredo, e de Maria Cândida Gonçalves, jornaleira, natural do lugar do Souto, Prado, onde o casal residia. Neto paterno de Luís António Alves e de Ana Esteves; neto materno de João Caetano Gonçalves e de Teresa de Jesus Dias. Nasceu em Prado a 13/1/1911 e foi batizado na igreja paroquial a 20 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: António Diniz Monteiro, mestre-de-obras no Peso, e Maria dos Prazeres Soares, solteira, moradores no lugar dos Bouços. // Faleceu a --/--/1912, com apenas dezassete meses de idade (Correio de Melgaço n.º 5).

 

ALVES, Elvira da Pureza. Filha de António Xavier Alves (Soqueiro da Bouça Nova), de São Paio, e de Filomena Albina de Castro, de Prado, onde moravam. Neta paterna de João Alves e de Maria do Carmo Fernandes; neta materna de Vitorino José de Castro e de Carolina Rosa Alves. Nasceu em Prado a 22/4/1916 (Correio de Melgaço n.º 199, de 14/5/1916). // Casou a 1/1/1939 com Alpoim Augusto Lourenço, nascido em Rouças a 21/3/1914, filho de Carlos José Lourenço e de Teresa de Jesus Rodrigues. // Mãe de Carlos Alberto Lourenço, casado com Zulmira Puga Afonso.   

 

ALVES, Eugénia da Graça. Filha de Maria Rosa Alves, solteira, natural de Rouças, (e de Simão Luís de Sousa Araújo), casado, natural de Paderne. Neta paterna de Diogo Manuel de Sousa Araújo e de Teresa de Jesus Rodrigues; neta materna de Maria Alves. Nasceu em -------------, a --/--/192-. // Casou com Abílio Augusto Fernandes, filho de José Fernandes (Zé Borné) e de Isaulinda Colmeiro (Serôdia), natural da Vila, emigrante em França. Ela foi viver com o marido nesse país. // Enviuvou a 13/5/2002. // Mãe de José Fernandes (nasceu em Melgaço por volta de 1950) e de Maria Helena Fernandes (foi gerada em Melgaço, mas nasceu em França). // Em 2018 ainda estava viva, residia em França com a filha e netos. // Penso que é gémea de Amândio (confirmar).

    

ALVES, Eurico. Filho de Maria da Conceição Alves, solteira, camponesa, moradora no lugar dos Raposos. Neto materno de João Bento Alves e de Emília Rita Monteiro, lavradores, residentes que foram em Prado. Nasceu em Prado a 4/3/1890 e foi batizado na igreja paroquial a 10 de Junho desse mesmo ano. Padrinhos: José de Jesus Esteves, solteiro, proprietário, natural da Vila de Melgaço (representado por Justiniano António Esteves, solteiro, proprietário, da Vila de Melgaço) e Rosalina Cândida Alves, solteira, natural de Chaviães, moradora na Vila, SMP. 

 

ALVES, Fernando Augusto (Dr.) Filho de António Augusto Alves, natural de Prado, e de Maria Augusta de Melo, natural da Vila. Neto paterno de António Xavier Alves e de Filomena Albina de Castro; neto materno de Umberto Amadeu de Melo e de Urbana Augusta Costas. Nasceu no lugar dos Bouços, Prado, a 14/11/1949. // Saiu da terra natal ainda muito novo para ir com os pais para Angola. Dali seguiram (1963) para o Brasil, onde se licenciou em Economia. Trabalhou numa rádio brasileira e teve um bar. // Colaborou algum tempo em «A Voz de Melgaço». // Casou com Alcina Ribeiro, também economista. // Em 1998 deixou de trabalhar como economista e adquiriu 50% do “Bar Araújo”, fundado em 1888, um dos mais caraterísticos botequins do Rio de Janeiro (VM 1092). // Pai de Diego e de Tiago. // Faleceu no Brasil ainda novo, a --/--/2---.

   
ALVES, Fortunato José. Filho de Manuel António Alves e de Joana Joaquina Gomes de Abreu, moradores em Santo Amaro. Neto paterno de Pedro Alves e de Maria Domingues, do lugar de Carvalha Furada, São Paio; neto materno de Manuel Gomes de Abreu e de Ana Ribeiro, do lugar de Santo Amaro, Prado. // Casou a 9/1/1851 na igreja de Prado com Maria Rosa, filha de António Meleiro e de Teresa Meleiro, do lugar do Nogueiral, São Paio; neta paterna de Agostinho Meleiro e de Isabel Durães, do mesmo lugar, e neta materna de Manuel Meleiro e de Engrácia Meleiro, do lugar de Lobiô, Rouças. Testemunhas presentes: Manuel José de Castro, do lugar da Carpinteira, São Paio; José António Pinheiro, casado, lavrador, do lugar de Ferreiros; e José António Alves, casado, lavrador, do lugar de Santo Amaro.         




ALVES, Francisca. Filha de Lourenço Álvares e de Gregória do Souto Salgado, moradores no lugar de Ferreiros, Prado. 

 

ALVES, Genoveva Augusta. Filha de José Manuel Alves e de Rosa Teresa de Sousa Araújo, moradores no lugar de Carvalhal. Neta paterna de Manuel Joaquim Alves e de Maria José Pires, do lugar do Pinheiro, Paderne; neta materna de Joaquim António de Sousa Araújo e de Ana Luísa Pinto, do lugar do Carvalhal, Prado, todos lavradores. Nasceu em Prado a 29/11/1865 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim de Sousa Araújo, casado, rural, da Carpinteira, São Paio, e Genoveva Augusta Esteves, solteira, do Carvalhal.   

 

ALVES, Glória de Lurdes. Filha de António Xavier Alves (Soqueiro da Bouça Nova), natural de São Paio, e de Filomena Albina de Castro, natural de Prado, onde moravam. Neta paterna de João Alves e de Maria do Carmo Fernandes; neta materna de Vitorino José de Castro e de Carolina Rosa Alves. Nasceu em Prado a 5/10/1908 e foi batizada na igreja paroquial a 13 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues, casado, do lugar do Pinheiro, Paderne, e Maria de Jesus Domingues dos Santos, casada, de Remoães. // Casou a 6/10/1930 com o sargento, ou oficial, da marinha de guerra, Manuel dos Santos Morais, de Vila Flor, Trás-os-Montes. O marido sofreu um acidente que lhe afetou a vista, sendo colocado na reserva. Assim, passaram a residir em Bouça Nova, onde mandaram construir uma vivenda. // Em 1951 o seu marido emigrou para o Brasil. // Em Setembro de 1952, no navio “Serpa Pinto” (onde seguiu também o artista Manuel Igrejas – ver na vila de Melgaço) embarcou a Glória de Lurdes e os seus três filhos, a fim de se fixar em São Paulo (NM 1036, de 10/8/1952). Pensavam ficar cinco anos, mas acabaram por ficar o resto da vida. // Ela morreu nesse país, no estado de viúva, a 21/7/2000 (VM 1144), com noventa e um anos de idade.   

 

ALVES, Hortelinda Augusta. Filha de Severino Alves e de Isabel Pereira, moradores no lugar do Souto. Neta paterna de Casimiro Alves e de Manuela Cerdeira; neta materna de Manuel Pereira e de Vicenta Branco (!), de Penso (!). Nasceu em Prado a 12/2/1892 e foi batizada na igreja a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Salgado e Ludovina Cândida Gonçalves, solteiros, do lugar do Souto, freguesia de Prado.

 

ALVES, (Inácia?) da Glória. Filha de José Maria Alves e de Maria Joaquina Gonçalves, moradores no lugar de Bouça Nova. Neta paterna de Lourenço José Alves e de Rosa Joaquina Gonçalves, do lugar do Rego; neto materno de Manuel Joaquim Gonçalves e de Maria Rita Alves, do lugar de Bouça Nova, todos lavradores. Nasceu em Prado a 25/11/1873 e foi batizada a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Pereira (de Castro?), proprietário, da Casa e Quinta do Paço, Fontoura, Valença, e Maria Angelina Gonçalves, casada, lavradeira, do lugar de Bouça Nova, Prado.  

 

ALVES, Isabel. Filha de Lourenço Álvares e de Gregória do Souto Salgado. Nasceu no século XVIII. // Irmã do padre Dr. Lourenço Salgado Alves. // Casou com Manuel Pinheiro. // Com geração.  

 

ALVES, João. Filho de Lourenço Álvares e de Gregória do Souto Salgado. Nasceu no século XVIII. // Irmão do padre Dr. Lourenço Salgado Alves.

 

ALVES, João Bento. Filho de Benta Alves, natural de São Cristóval de Mourentão, Tui. Neto materno de João Alves e de Rosa Soutelo, do lugar da Portela, Mourentão, Galiza. // Morava no lugar da Serra, Prado, quando casou a 19/2/1849, na igreja de Prado, com Emília Rita Gonçalves Monteiro, filha de Matias José Monteiro e de Rosa Joaquina Gonçalves, residentes na Quinta de Cortinhas, Prado; neta paterna de Agostinho José Monteiro e de Domingas Araújo, de Remoães, e neta materna de Manuel José Gonçalves e de Antónia Joaquina, da Cividade, Paderne. Testemunhas presentes: José António Pinheiro, lavrador, do lugar de Ferreiros; Manuel Joaquim Vaz, alfaiate, do lugar de Santo Amaro; e Joaquim Salgado, lavrador, do lugar de Raposos. // Inscreveu-se na Confraria das Almas a 27/11/1850, pagando 2.400 réis. // Com geração.      

 

ALVES, João Caetano (Tirão). Filho natural de António Alves (defunto em 1849), morador que foi no Pico, Chaviães, e de Maria Rodrigues, solteira, (defunta em 1849), moradora que foi no lugar das Carvalhiças, SMP. Neto materno de Manuel Alexandre e de Mariana (Lourida?), de Alveios, Tui. // Casou na igreja de Prado a 15/2/1849 com Maria Teresa, filha natural de José Caetano de Magalhães, do lugar da Ourada (*), Chaviães, e de Ana Rosa do Souto, solteira, do lugar do Buraco, Prado; neta materna de Domingos António do Souto e de Maria Rosa Gomes (defuntos), moradores que foram no lugar de Bouça Nova, freguesia de Prado. Testemunhas presentes: padre António Joaquim Monteiro, de Cavaleiros, Rouças, Manuel Ventura da Costa Pinto e Francisco Luís Gonçalves, negociantes na Rua da Calçada, Vila de Melgaço. /// (*) A pessoa que redigiu o assento de casamento deve ter confundido Orada (Vila) com Cruzeiro (Chaviães), lugares muito próximos.