POEMAS DO VENTO
Por Joaquim A. Rocha
desenho de Rui Nunes
Eusébio – grande jogador.
Foi enorme, mas já não é;
da Europa foi o maior.
Do mundo não: foi Pelé.
Era a negra pantera,
o terror do adversário;
era o vulcão, era a fera,
o pirata, o corsário!
A sua fama espalhou-se
pelos quatro cantos da Terra.
Morreu! O mito gerou-se:
eis o que a fama encerra.
Nota: hoje, 3/7/2015, os restos mortais de Eusébio foram trasladados para o Panteão Nacional. O seu corpo ficará junto a Aquilino, Humberto Delgado, Sofia, etc. Merece essa honra, essa distinção? Não merece? Uns dirão que sim, outros dirão que não. Para mim é indiferente. Cada um de nós dá, na vida, o quem tem e o que pode. E Travassos, e alguns outros, tão bons jogadores de futebol como Eusébio? Quando o Figo morrer irá para o Panteão? E Cristiano Ronaldo? E no hóquei patins não tivemos os melhores jogadores do planeta? Por exemplo: Livramento. No atletismo, e noutras modalidades desportivas, os atletas trouxeram medalhas de ouro e prata para o país. No ciclismo tivemos o grande Joaquim Agostinho. Já o esqueceram?! E o Zeca Afonso, na minha opinião o melhor cantor português de todos os tempos. Alguém se lembra? Enfim, vamos ter de construir um novo panteão, gigante, para lá caberem todos.
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