sexta-feira, 1 de maio de 2020

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(Freguesia de Cristóval)
 
Por Joaquim A. Rocha







// continuação...


AMORIM, Artur. Filho de Camilo de Amorim, natural da freguesia de Crespos, partido judicial de Bande, diocese de Ourense, e de Ana Bermudes, natural de Paços, Melgaço, proprietários, moradores no lugar da Ferraria, Cristóval. Neto paterno de Manuel de Amorim e de Luísa Mora; neto materno de João Bermudes e de Francisca da Silva. Nasceu em Cristóval a 24/3/1904 e foi batizado na igreja a 30 desse mês e ano. Padrinhos: João Pires Teixeira, solteiro, proprietário, e Ludovina Bermudes, casada, proprietária. // A 13/8/1915 fez exame do 2.º grau na escola Conde de Ferreira, ficando aprovado (CM 161). // Em 1929 era escrivão de direito em Setúbal (Notícias de Melgaço n.º 8, de 14/4/1929). // Casou a 9/8/1933, na freguesia de São Julião, Setúbal, com Maria Idalina de Assunção Cardoso. // Morreu a 27/12/1944 na freguesia de São Salvador, concelho de Odemira. // Era colaborador do Notícias de Melgaço. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 33, de 6/10/1929: «Pagar, mas bufar. Encontra-se em vias de conclusão o troço da estrada Vila de Melgaço-São Gregório. Conseguimos, enfim, nós esquecidos tributários do Estado, arrumados a este canto de Portugal, desviar a atenção dos poderes centrais e lembrar-lhes que ainda fazemos parte integrante do território português. Parece-nos, e os entendidos o confirmam, que a nova disposição adotada na reconstrução se presta melhor para o trânsito, sempre crescente, e a prova-lo está a velocidade a que os motoristas se abalançam em curvas apertadíssimas, transformando a estrada em pista, onde se experimentam a velocidade dos veículos e o grau de serenidade do desgraçado transeunte. Posto isto, nada mais acrescentaríamos, por desnecessário, se depois das considerações feitas não julgássemos interessante apreciar outros factos; irrisórios, uns, outros muito enervantes. Concluiu-se a obra: e imediatamente a seguir, a jeitos de quem não quer perder a ocasião, aparece um fiscal do governo, segundo nos parece, a ordenar aos proprietários marginais da estrada que fizessem as entradas nas suas propriedades segundo os moldes por ele apresentados e olímpica e ditatorialmente marca o prazo de trinta dias para essas obras, com vagas promessas de uma prorrogaçãozinha de prazo no caso de haver juízo [tribunal?]. Não conhecemos as cláusulas em que se firmou o contrato da reconstrução. Seja como for, não nos parece justo que o pobre proprietário, que tinha as suas entradas em ordem, de harmonia com a estrada antes da reconstrução, seja agora obrigado a construí-las de novo, como se já não bastassem os encargos e prejuízos causados com a elevação do nível da estrada. São estes os factos pouco justos a que aludimos. E mais, para dar ao quadro um pouco de variedade e graça, aparece agora um contratado, ou lá o que é, da Companhia reconstrutora que armando em papão se entretém a assustar as gentes, ameaçando-as com multas fantásticas, autuações, exigindo obras que nos fazem rir pelo que de destrambelhado encerram e no fim como remate de frase o estribilho “quem manda aqui sou eu”. Confessamos ignorar a fonte onde este homem bebeu os fumos de ameaça e mando que lhe subiram à cabeça. Pela nossa parte encontramos-lhe muita graça, sobretudo quando lhe vemos apresentar o delineamento de certas obras. Interessante! Às juntas de freguesia, representantes e porta-voz dos interesses locais, lembramos a ação que se impõe junto das entidades competentes. É este o seu dever a que não podem fugirArtur Amorim. //   

     Lê-se no dito Notícias de Melgaço, n.º 166, de 25/9/1932: «Um esclarecimento. Porque aos nossos ouvidos tem chegado ultimamente rumores de protesto contra o facto do escrevinhador do pobre arrazoado que ultimamente se tem publicado neste jornal com a epígrafe “À última hora” se acobertar à sombra de um pseudónimo, entendemos por bem declarar: 1.º – Que esses despretensiosos comentários não escondem qualquer intuito político; 2.º - Que não pretendemos atingir intencionalmente as suscetibilidades de quem quer que seja; 3.º - Que bordejando os factos pela forma que o fazemos, move-nos apenas o desejo de encarar os acontecimentos o menos lugubremente possível. Contudo, e para que não se julgue que pretendemos eximir-nos às responsabilidades que por ventura nos possam caber, deve entender-se sempre que o pseudónimo “…” vale pela assinatura do humilde rabiscador destas linhasArtur de Amorim.

 

AMORIM, Artur. Filho de Manuel António Rodrigues Amorim e de Júlia da Purificação Seixo. Nasceu em Cristóval a --/--/193-. // Foi comerciante e industrial no Porto. // Casou em Julho de 1955 com Luísa Maria Seixo, filha de Artur Seixo e de Belmira de Jesus Vaz, de São Gregório.

 

AMORIM, Baltazar. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 988, de 5/8/1951: «Em gozo de licença encontra-se em São Gregório o nosso estimado assinante, senhor Baltazar de Amorim, digno soldado da Guarda Nacional Republicana em serviço no Porto

 

AMORIM, Beatriz. Filha de Martinho Amorim e de Júlia Fausta Rodrigues. Nasceu em Cristóval a --/--/1917 (Correio de Melgaço n.º 234, de 28/1/1917).

 

AMORIM, Camilo. Filho de Camilo de Amorim, natural da freguesia de Crespos, partido judicial de Bande, diocese de Ourense, e de Ana Bermudes, natural de Paços, Melgaço, proprietários, moradores no lugar da Ferraria, Cristóval. Neto paterno de Manuel de Amorim e de Luísa Mora; neto materno de João Bermudes e de Francisca da Silva. Nasceu em Cristóval a 26/11/1905 e foi batizado na igreja a 3 de Dezembro desse mesmo ano. Padrinhos: João Pires Teixeira, solteiro, proprietário, e Ludovina Bermudes, solteira, proprietária. // Casou a 6/1/1940 com Charlotte Margarite Rosé Alair, na Câmara Municipal de Boulogne, França. // Por sentença de 1/2/1974 foi decretado o divórcio entre ele e a esposa.  

 

AMORIM, Elisa de Nazaré. Filha de Camilo de Amorim, galego, e de Ana Bermudes, de Paços, Melgaço. Neta paterna de Manuel de Amorim e de Luísa Mora; neta materna de João Bermudes e de Francisca da Silva. Nasceu em Cristóval a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 103, de 9/6/1914). // Faleceu no lugar da Ferraria a --/--/1914, com apenas dezanove dias de idade (Correio de Melgaço n.º 105).

 

AMORIM, Filomena. Filha de Francisco Esteves de Amorim, natural de Cristóval, e de Elvira Mendes de Oliveira, natural da cidade de Pará, Brasil, proprietários, moradores no lugar dos Casais. Neta paterna de Manuel Esteves de Amorim e de Caetana Durães; neta materna de Ana Mendes de Oliveira. Nasceu em Cristóval a 29/3/1898 e foi batizada na igreja a 4 de Abril desse ano. Padrinhos: Vitorino Esteves, solteiro, lavrador, e Filomena Esteves, solteira.

 

AMORIM, João. Filho de Camilo de Amorim, natural da freguesia de São João de Crespos, província de Ourense, e de Ana Bermudes, natural de Paços, proprietários, moradores no lugar da Ferraria. Neto paterno de Manuel de Amorim e de Luisa Mora; neto materno de João Bermudes e de Francisca da Silva. Nasceu em Cristóval a 27/6/1900 e foi batizado na igreja a 4 de Julho desse mesmo ano. Padrinhos: João Pires Teixeira, solteiro, proprietário, natural da Vila de Melgaço, e Ludovina Bermudes, casada, lavradeira, cristovalense. // Em 1912 fez exame do 2.º grau da instrução primária, ficando aprovado (Correio de Melgaço n.º 10). // Comerciante. // Casou a 28/4/1919 com Antónia da Conceição. // Morreu em São Gregório a 1/3/1944. // Nota: é possível que tenha sido emigrante no Rio de Janeiro (ver Notícias de Melgaço n.º 193, de 7/5/1933). Leia-se o texto inserto no Notícias de Melgaço n.º 32, de 29/9/1929, por si assinado: «MINHA TERRA. Brando, e melancólico, soprava de leste com ternura mansa, uma saudável brisa. O velho e lendário sino de Fiães, impulsionado por este brando vento, fazia chegar ao humilde outeiro o eco de suas badaladas. Era seu grande dia de festa – a romaria de São Bento. Estávamos no estio (Julho). A manhã deslumbrante de encanto, animada por vivos raios de sol, e refrescada pelo aroma embriagante de suas compactas alamedas, espachadas em redor da serra. Animava os mais restringidos habitantes, esparsivos pelos outeiros afastados, a irem colher algums horas de terna alegria, fazendo um longo exercício: caminhando aqui por ruins caminhos; acolá por estreitos atalhos, escondidos por frondosas árvores; além pulando um rego de cristalina água; mais além subindo a um penedo, para poder descortinar, com seu nítido olhar, os montes escondidos por nuvens cerradas de densos arbustos, os campos enluvados de tenra erva, os pequeninos outeiros, povoados com suas casas de telhados, aqui toscos, acolá completamente brancos, os seus canastros suspensos por quatro colunas de pedra lavrada, guardando arejadamente o precioso mato desse tão alegre e inocente povo; e lá, quase impercebível, corria muito lentamente, na maior melancolia, o guarda avançado desse torrão sagrado – o rio Minho. Caminhando serra acima, puxados pelo inseparável instrumento do povo da minha terra “a concertina”, um forte e sadio rapaz, com sublime grandeza, movia o teclado de tão encantador instrumento, de vez, em quando, acompanhado por uma fina e sublime voz, talvez a predileta de seu órgão sensível (o coração). Parecia-me este alegre tocador o filho de mestre Brás, este arrufando tambor da Legião de Honra, nos campos guerreiros da imortal França, e aquele puxando um grupo de almas, puras, para sobre as paredes do velho e lendário mosteiro orarem ao milagroso São Bento, uma prece com a mais sagrada devoção. O passeio, ainda que fosse algo espinhoso, tornava-se para essas almas uma oportuna ocasião de dar expansão uniforme à alegre alma de que são dotados. À entrada do arraial está um cruzeiro, junto a uma fonte da mais saborosa água. O arraial estende-se do cruzeiro até à igreja do mosteiro, por uma larga alameda de filas de entroncados carvalhos. Estamos na sagrada casa: oram todos, ouvindo com a máxima atenção o latim do abade. Acabados que são estes atos religiosos, meramente venerandos deste meu povo, todos apressados, procuram uma sombra no meio de compactas urzes e giestas, onde na mais íntima das alegrias possam gozar a amenidade sublime de tão pura atmosfera a par de uma “borracha” de bom vinho, e de uma merenda preparada com todo o esmerado cuidado em casa. Refeito o estômago, toca a cantar e a dançar, confraternizando-se todos num só corpo e alma. E francamente, penso e realmente, de todas és tu, ó sagrada terra, o meu maior orgulhoRio, 13/7/1924. João de Amorim.          

 

AMORIM, José. Filho de ---------- de Amorim e de --------------------. Nasceu a --/--/18--. // Casou a --/--/1913 com Rosa Joaquina de Jesus (Correio de Melgaço n.º 76, de 23/11/1913).

 

AMORIM, José. Filho de Camilo de Amorim, proprietário, natural da freguesia de São João de Crespos, bispado de Ourense, e de Ana Bermudes, proprietária, de Cristóval, Melgaço. Neto paterno de Manuel de Amorim e de Luísa de Moura; neto materno de João Bermudes e de Francisca da Silva, moradores no lugar da Ferraria, Cristóval. Nasceu no lugar da Ferraria, Cristóval, a 15/9/1902, e foi batizado na igreja de Paços a 21 desse mês e ano. Padrinhos: João Pires Teixeira, natural da Vila, e Ludovina Bermudes, tia materna do batizando, residente em Cristóval. // A 19/7/1913 fez exame do 1.º grau (3.ª classe do ensino primário) na escola de Paços, obtendo a classificação de «bom» (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913).  

 

AMORIM, José. Filho de Manuel António Rodrigues de Amorim e de Júlia da Purificação Seixo. Nasceu em Cristóval a --/--/1934 (NM 230, de 22/4/1934).

 

AMORIM, José Augusto. Filho de Marcelino Maria de Amorim, lavrador, natural da freguesia de Quintela, diocese de Tui, e de Miquelina de Jesus de Pinho, lavradeira, natural de Cristóval, Melgaço, residentes no lugar do Coto de São Gregório. N.p. de Manuel Amorim e de Simona Lourenço; n.m. de João José de Pinho e de Maria de Araújo. Nasceu em Cristóval a 9/7/1898 e foi batizado na igreja a 11 desse mês e ano. Padrinhos: José Fernandes, solteiro, lavrador, e Josefa de Araújo, solteira. // A 11/8/1914 fez exame do 2.º grau na escola Conde de Ferreira, ficando distinto. // Casou a 10/4/1919 com Sulfina (!) da Conceição Barreira, na casa da noiva, sita na Vila de Valença. // Faleceu na dita Vila de Valença a 20/9/1970.

 

AMORIM, José Correia. // Em Fevereiro de 1929 era o regedor da freguesia de Cristóval (Notícias de Melgaço n.º 1, de 17/2/1929). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 29, de 8 de Setembro de 1929: «Deixou o cargo de regedor da freguesia o nosso assinante, senhor José C. de Amorim, que há dezoito meses vinha desempenhando muito bem. Foi a seu pedido. Para o substituir foi nomeado o senhor J.J. da Ribeira, de Doma    

 

AMORIM, Júlia Augusta. Filha de Marcelino Maria de Amorim, lavrador, natural da freguesia de Quintela, diocese de Tui, e de Miquelina de Jesus de Pinho, lavradeira, natural de Cristóval, residentes no lugar do Coto de São Gregório. N.p. de Manuel Amorim e de Simona Lourenço; n.m. de João de Pinho e de Maria de Araújo. Nasceu em Cristóval a 2/5/1897 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Bento Alves Rodrigues, solteiro, lavrador, e Josefa de Araújo, solteira. 

 

AMORIM, Leonor. Filha de Martinho de Amorim e de Júlia Fausta Rodrigues. Nasceu a --/--/192-. // Em 1935 fez exame do 2.º grau na escola de Cristóval e ficou distinta (Notícias de Melgaço n.º 283, de 1/9/1935). // Casou a 12/7/1950, quarta-feira, na igreja paroquial, com Manuel Pereira, filho de José Pereira e de Hermínia Domingues (Notícias de Melgaço n.º 939, de 16/7/1950).

 

AMORIM, Ludovina Rosa. Filha de ---------- de Amorim e de ----------------------. Nasceu na Ferraria, Cristóval, a --/--/19--. // Casou na igreja matriz de SMP a 27/12/1942, com Alfredo Gomes da Silva, farmacêutico em Setúbal. Padrinhos da boda: Ursulina Pires Teixeira e o capitão José Pires Louro de Oliveira. O copo-de-água foi servido na casa Pires Teixeira por Abel Cortes, chefe de mesa do Hotel Ranhada (NM 615, de 3/1/1943).

 

AMORIM, Manuel. Filho de ---------- de Amorim e de -------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu no lugar do Sobreiro, Cristóval, a --/--/1992 (A Voz de Melgaço n.º 963).

 

AMORIM, Manuel António. Filho de Júlia Fausta Rodrigues, solteira, camponesa, moradora no lugar da Porta. Neto materno de Francisco José Rodrigues e de Maria Rodrigues. Nasceu em Cristóval a 17/11/1905 e foi batizado na igreja a 23 desse mês e ano. Padrinhos: António Porfírio Rodrigues, solteiro, lavrador, e Albina Rosa da Silva, solteira, proprietária. // Casou a 8/6/1930, na CRCM, com Júlia da Purificação Seixo, de 24 anos de idade, filha de José Maria Seixo e de Maria Rosa Fernandes. // Enviuvou a 11/11/1985. // Faleceu a 21/3/1986 na sua freguesia. // Com geração. // Nota: foi legitimado pelo subsequente matrimónio de sua mãe e de seu pai, Martinho de Amorim, filho de Manuel José de Amorim e de Marta Gonçalves Grela, natural da freguesia de Santa Marta de Portuzelo, Viana, ocorrido a 30/8/1909, na igreja de Cristóval.

 

AMORIM, Manuel José. // Em Julho de 1932 fez exame do 2.º grau, ficando distinto (ver Notícias de Melgaço n.º 158, de 24/7/1932).

 

AMORIM, Marcelino Maria. Filho de Manuel Amorim e de Simona Lourenço, lavradores, galegos. Nasceu na freguesia de Quintela, bispado de Tui, a 4/3/1869. // Casou no estado de solteiro, na igreja de Cristóval, a 20/12/1894, com Miquelina de Jesus Pinho, solteira, nascida a 8/3/1868, filha de João de Pinho e de Maria de Araújo, do lugar do Coto de São Gregório. Testemunhas: Gaspar Monteiro, solteiro, e Josefa de Araújo, ambos de São Gregório. // Faleceu a 8/2/1903, no lugar do Coto de São Gregório, onde morava, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério de Cristóval.    

 

AMORIM, Maria. Filha legítima de Martinho Amorim e de Júlia Fausta Rodrigues. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Carlos do Val, do lugar da Porta, Cristóval. // Em 1954 ela e os dois filhos, José e António, embarcaram para o Brasil, onde se encontrava há três anos o marido. Escreveu-se em “A Voz de Melgaço” n.º 1035: «em Jacarei, após o falecimento do filho António, o Carlos e a Maria voltaram a produzir, tendo mais Fernanda, Cláudio e Daniel. O José casou com Thaís e tiveram os filhos Rodrigo e José.» // A Fernanda visitou Melgaço em 1995. 

 

AMORIM, Maria Amélia. // Faleceu em São Gregório a --/--/1929, com apenas cinco meses de idade (Noticias de Melgaço n.º 5, de 17/3/1929).

 

AMORIM, Maria de Lurdes. Filha de Martinho de Amorim, pedreiro, natural de Santa Marta de Portuzelo, Viana do Castelo, e de Júlia Fausta Rodrigues, lavradeira, natural de Cristóval, Melgaço, moradores no lugar da Calçada do Ramo. Neta paterna de Manuel José de Amorim e de Marta Gonçalves Grela; neta materna de Francisco José Rodrigues e de Maria Rodrigues. Nasceu em Cristóval a 6/6/1910 e foi batizada na igreja a 12 desse mês e ano. Padrinhos: António Porfírio Rodrigues, solteiro, lavrador, e Albina Rosa da Silva, solteira, proprietária. // Casou na CRCM a 19/7/1933 com o seu conterrâneo António Avelino Lourenço. // Enviuvou a 30/7/1991. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 7/5/2000. // Com geração. 

 

AMORIM, Maria Margarida. Filha de Manuel António Rodrigues Amorim e de Júlia da Purificação Seixo. Nasceu em Cristóval a 11/3/1931. // Emigrou para o Brasil.

 

AMORIM, Palmira Alice. Filha de Camilo de Amorim e de Ana Bermudes, proprietários, moradores no lugar da Ferraria, Cristóval. N.p. de Manuel de Amorim e de Luísa Mora; n.m. de João Bermudes e de Francisca da Silva. Nasceu em Cristóval a 15/11/1910 e foi batizada na igreja a 24 de Dezembro desse dito ano. Padrinhos: João Pires Teixeira, solteiro, proprietário, e Ludovina Bermudes, casada, proprietária. // Casou a 11/9/1944, na CRCM, com Albano José Lopes, natural de Paderne. // Enviuvou a 14/9/1994. // Faleceu a 2/5/2000, na freguesia de São Francisco Xavier, Lisboa.

 

AMORIM, Palmira de Lurdes. Filha de Camilo de Amorim, natural de Crespos, partido judicial de Bande, diocese de Ourense, e de Ana Bermudes, natural de Paços, Melgaço, proprietários, moradores no lugar da Ferraria, Cristóval. N.p. de Manuel de Amorim e de Luísa Mora; n.m. de João Bermudes e de Francisca da Silva. Nasceu em Cristóval a 27/1/1909 e foi batizada na igreja a 3 de Fevereiro desse mesmo ano. Padrinhos: João Pires Teixeira, solteiro, proprietário, e Ludovina Bermudes, casada, proprietária. // Faleceu no lugar da Ferraria, Cristóval, a 4/10/1909.

 

AMORIM, Pureza. Filha de Martinho de Amorim e de Júlia Fausta Rodrigues. Nasceu em Cristóval a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 138, de 23/2/1915). 

 

AMORIM, Rosalina. Filha de ---------- de Amorim e de -----------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu no lugar de Esquipa, Cristóval, a --/--/1994 (A Voz de Melgaço n.º 1015).

 

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ANÍBAL GASPAR. Filho de Petronila Maria Exposta, solteira, mendiga, moradora, como caseira, em São Gregório. Nasceu a 20/1/1893 e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Gaspar António Monteiro, solteiro, e Ana Maria Rodrigues, solteira, de São Gregório. // Faleceu a 16/8/1895.  

 

ANTÓNIA DA CONCEIÇÃO. Filha de Petronila Maria Exposta, lavradeira, residente no lugar de São Gregório. Nasceu em Cristóval a 3/12/1896 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinho: José Augusto Fernandes, solteiro, lavrador. // Casou a 28/4/1919, na CRCM, com João de Amorim. // O seu marido morreu em Cristóval a 1/3/1944. // Ela faleceu a 9/3/1982, também na freguesia de Cristóval.  

 

ARAÚJO

 

ARAÚJO, Adriano. Filho de Francisco de Araújo e de Francisca Barbeitos, ele oficial de carpinteiro, moradores no Coto da Encruzilhada, Cristóval. N.p. de Rosa de Araújo, solteira, do Requeijo, Pontedeva, Ourense; n.m. de João Manuel Barbeitos e de Maria Barbeitos, de Barbeita, Monção. Nasceu a 20/12/1885 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António Martins e mulher, Ana Rosa Mendes, lavradores, de Sucastelo. // Faleceu a 23/1/1887 e foi sepultado na igreja a 25. (Gémeo de Artur).   

 

ARAÚJO, Albina. Filha de José de Araújo e de Maria Luísa Marques, do lugar da Cruz. N.p. de Rosa de Araújo, solteira, de Requeijo, São Veríssimo de Pontedeva, Ourense; n.m. de Francisco Marques e de Maria Custódia Esteves, do lugar da Cruz. Nasceu a 31/12/1852 e foi batizada na igreja de Cristóval a 1/1/1853. Padrinhos: António Pires e sua mulher, Lúcia Domingues, de Doma.

 

ARAÚJO, Albina. Filha de Francisco José de Araújo, mestre-carpinteiro, e de Maria da Ribeira, moradores no Coto de São Gregório. N.p. de Rosa de Araújo, solteira, do Requeijo, São Veríssimo de Pontedeva, Ourense; n.m. de Manuel Francisco Moreda, de São Gregório, e de Isidora Ribeira, viúva, do Coto. Nasceu a 20/10/1854 e foi batizada a 23 desse mês e ano. Padrinho: Caetano Maria de Abreu Mosqueira, da Vila de Melgaço. // Faleceu na Encruzilhada do Coto a 2/2/1865 e foi sepultada na igreja.

 

ARAÚJO, Albina Isabel. Filha de Manuel José de Araújo e de Claudina Marques, negociantes, moradores na Rua Verde. N.p. de Alexandre José de Araújo e de Maria Benta de Sousa Viana; n.m. de Caetano José Marques e de Albina Ventura de Barros, todos de São Gregório. Nasceu a 15/3/1881 e foi batizada na igreja de Cristóval a 23 desse mês e ano. Padrinhos: padre Luís Manuel Marques, tio materno da criança, e Albina Augusta de Araújo, baronesa da Nova Cintra, da cidade do Porto, moradora na Praça da Batalha n.º 15 (representada pela avó materna da neófita). // Faleceu na sua freguesia a 15/3/1968. 

 

ARAÚJO, Alexandre José. // Negociante. // Faleceu em Puente Barjas, freguesia de São Ciprião de Padrenda, bispado de Tui, a --/--/18--, com 94 anos de idade; era casado com Maria Benta de Sousa Viana, e moravam na Rua Verde de São Gregório, Cristóval; morreu com todos os sacramentos, e no dia 3 foi sepultado na igreja de Cristóval, pois assim o desejou no seu testamento, e por o pároco de Padrenda o consentir. // Pai de Joaquim e de Joaquina Araújo.    

 

ARAÚJO, Alexandre Policarpo. Filho de Manuel José de Araújo e de Claudina Marques, negociantes e proprietários na Rua Verde. Neto paterno de Alexandre José de Araújo e de Maria Benta de Sousa Viana; neto materno de Caetano José Marques e de Albina Ventura de Barros, todos de São Gregório. Nasceu a 7/12/1886 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: padre Policarpo José de Araújo, abade na freguesia do Souto, Arcos de Valdevez (representado pelo padre Luís Manuel Marques) e a avó materna do bebé, viúva. (Parece que faleceu ainda criança). 

 

ARAÚJO, Ana Rosa. Filha de José de Araújo e de Maria Luísa Marques, lavradores, do lugar da Cruz. Neta paterna de Rosa de Araújo, solteira, do Requeijo, São Veríssimo de Pontedeva, Galiza; neta materna de Francisco Marques e de Maria Custódia, do lugar da Cruz. Nasceu a 3/5/1861 e foi batizada na igreja de Cristóval a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José Lopes e Ana Rosa Pires, de Doma. // Nota: deve ser a senhora que faleceu em 1931, no lugar da Cruz, com setenta anos de idade (ver Notícias de Melgaço n.º 130, de 15/11/1931). 

 

ARAÚJO, Ana Rosa. Filha de Francisco de Araújo e de Francisca Vaz, lavradores, residentes no Coto da Encruzilhada. Neta paterna de Rosa de Araújo, solteira, de Requeijo, Pontedeva, Ourense; neta materna de João Manuel Vaz e de Maria Barbeitos, de Barbeita, Monção. Nasceu a 12/2/1882 e foi batizada na igreja de Cristóval a 19 desse mês e ano. Padrinhos: António Martins, viúvo, lavrador, de Sucastelo, e Ana Rosa Mendes, solteira, de Doma.

 

ARAÚJO, Anésia. Filha de ----------- Araújo e de --------------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou a --/--/1935 com Manuel Guerrener Pereira (NM 289, de 27/10/1935).

 

ARAÚJO, António. // Viticultor. // Em 1915 os insetos devastaram-lhe latadas inteiras (Correio de Melgaço n.º 149, de 16/5/1915).

 

ARAÚJO, António (Rabiado). Filho de Fernando Pereira de Araújo, serralheiro, de Viana, e de Consuela Mendes, de São Gregório, Melgaço. N.p. de João Pereira de Araújo, sapateiro, e de Rosa Antunes Cerqueira, doméstica; n.m. de Vicente José Mendes e de Maria Gonçalves, lavradores. Nasceu em São Gregório, Cristóval, a 25/3/1916 (Correio de Melgaço n.º 195, de 16/4/1916). // Casou na igreja de Desteriz a 22/6/1940 com Dolores, de 19 anos de idade, natural de Desteriz, Galiza, filha de Manuel de Sousa e de Carmen de Sousa. // Foi pai de quatro filhos: três rapazes e uma rapariga.  

 

ARAÚJO, António Augusto. Filho de José Joaquim de Araújo e de Benedita Pereira Pires. Neto paterno de Manuel Ventura de Araújo e de Mariana Gertrudes Marques; neto materno de João Batista Pereira Pires e de Francisca Moreda, todos de São Gregório. Nasceu a 8/7/1872 e foi batizado na igreja de Cristóval a 10 desse mês e ano. Padrinhos: António José Marques Leal e sua mulher, Florinda Maria Vitória Cardoso (?), proprietários, paroquianos da freguesia de São José, Lisboa, moradores na Rua Oriental do Passeio Público n.º 94, representados no acto pelo avô materno e avó paterna do bebé. // Comerciante. // Foi jurado pela sua freguesia (causas crime) durante o 2.º semestre de 1907; em 1908 voltou a ter esse cargo, e ainda no 1.º semestre de 1915 (CM 132). // O seu vinho era considerado um dos melhores do concelho (ver “Jornal de Melgaço” n.º 696). // Em 1920 tinha o seu estabelecimento comercial (fazendas, mercearia, ferragens, tintas e miudezas), sito em São Gregório, em trespasse (Jornal de Melgaço n.º 1314, de 12/12/1920). // Casou em segundas núpcias com Florinda, de 42 anos de idade, natural da freguesia de São João da Praça, anexa da Sé de Lisboa, filha de Manuel Joaquim de Araújo, de Cristóval, Melgaço, e de Matilde Carolina Cardoso Gonçalves, viúva, da freguesia de São Paulo, Lisboa, na 2.ª Conservatória da capital, a 26/3/1921 (casaram pela igreja apenas a 19/4/1951). A noiva estava divorciada de Pedro Barbosa Piçarra (sentença de 21/3/1917). // Faleceu na freguesia dos Anjos, cidade de Lisboa, a 22/5/1959. // Com geração. // Nota: primeiro foi casado com a irmã da Florinda, chamada Matilde, que faleceu em São Gregório a 29/8/1899, com 27 anos de idade.   

 

ARAÚJO, António Celestino. Filho de Francisco de Araújo e de Albina Rodrigues, lavradores, residentes no lugar da Cruz. Neto paterno de José de Araújo e de Maria Luísa Marques; neto materno de Luís Rodrigues e de Ramira Soeiro. Nasceu em Cristóval a 19/6/1897 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Francisco José Rodrigues Junior, solteiro, proprietário, e Albina Rodrigues, solteira. // Faleceu a 30/4/1978, em Cascajal, Cuba.  

 

ARAÚJO, António Francisco. Filho de Manuel Joaquim de Araújo e de Delfina da Purificação Soeiro. Nasceu em Cristóval a --/--/1917 (JM 1178, de 6/10/1017).

 

ARAÚJO, António Januário. Filho de Francisco de Araújo e de Francisca Vaz, moradores na Encruzilhada do Coto. N.p. de Rosa de Araújo, solteira, de Pontedeva, moradora em Requeijo, bispado de Ourense; n.m. de João Manuel Vaz e de Maria Barbeitos, de Barbeita, Monção. Nasceu a 9/12/1875 e foi batizado na igreja de Cristóval no dia seguinte. Padrinhos: João da Ribeira e sua mulher, Antónia Rei Vergara, lavradores, residentes em São Gregório.   

 

ARAÚJO, António Joaquim. Filho de Francisco de Araújo e de Francisca Vaz, moradores na Encruzilhada do Coto. Neto paterno de Rosa de Araújo, solteira, de Requeijo, Pontedeva, Ourense; neto materno de João Manuel Vaz e de Maria Barbeitos, de Barbeita, Monção. Nasceu em Cristóval a 7/5/1880 e foi batizado na igreja desta freguesia de Melgaço a 14 desse mês e ano. Padrinhos: António Martins, viúvo, lavrador, de Sucastelo, e Ana Maria Mendes, solteira, lavradora, de Doma. // Morreu em casa dos pais a 27/12/1881 e foi sepultado na igreja. 

 

ARAÚJO, António José (Padre). // Em Outubro de 1784 era abade de Cristóval.

 

ARAÚJO, António José. Filho de Manuel Ventura de Araújo e de Mariana Marques, de São Gregório. Neto paterno de Francisco Luís de Araújo, da Vila de Melgaço, e de ----------------; neto materno de Manuel Marques e de Maria Teresa Loné, de São Gregório. Nasceu a 17/3/1843 e foi batizado na igreja a 27 desse mês e ano. Padrinho: António José Marques Leal, negociante em Lisboa, tio do bebé, representado por Alexandre José de Araújo, negociante, de São Gregório.

 

ARAÚJO, António José. Filho de José de Araújo e de Maria Luísa Marques, do lugar da Cruz. N.p. de Rosa de Araújo, solteira, do Requeijo, São Cipriano de Pontedeva, Galiza; n.m. de Francisco Marques e de Maria Custódia Esteves, do lugar da Cruz. Nasceu a 1/8/1855 e foi batizado na igreja de Cristóval dois dias depois. Padrinhos: António José Pires e sua mulher, Lúcia Domingues, de Doma.  

 

ARAÚJO, António José. Filho de Emílio de Araújo e de Joaquina Ribeiro. Nasceu em Cristóval a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 218, de 1/10/1916).

 

ARAÚJO, António Manuel. Filho de Francisco José de Araújo e de Benedita Cerqueira, moradores na Encruzilhada. N.p. de Rosa de Araújo, solteira, de Requeijo, Pontedeva, Ourense; n.m. de Manuel José Cerqueira e de Teresa de Jesus, de São Gregório. Nasceu a 21/8/1866 e foi batizado na igreja de Cristóval a 24 desse mês e ano. Madrinha: Antónia de Barros, casada, moradora em São Gregório.      

 

ARAÚJO, Arnaldo António. Filho de Júlio Narciso de Araújo e de Arminda Monteiro Durães. Nasceu em Cristóval a --/--/1930.

 

ARAÚJO, Artur. Filho de Francisco de Araújo e de Francisca Barbeitos, do Coto da Encruzilhada, Cristóval. N.p. de Rosa de Araújo, solteira, do lugar de Requeijo, Pontedeva, Ourense; n.m. de João Manuel Barbeitos e de Maria Barbeitos, de Barbeita, Monção. Nasceu a 20/12/1885 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António Martins e sua mulher, Ana Rosa Mendes, lavradores, de Sucastelo. // Faleceu a 29/3/1887 e foi sepultado na igreja no dia seguinte. // (Gémeo de Adriano).

 

ARAÚJO, Artur Avelino. Filho de José Joaquim Araújo e de Benedita Pires Pereira, negociantes. N.p. de Manuel Ventura de Araújo e de Mariana Gertrudes Marques; n.m. de João Batista Pires Pereira e de Francisca Moreda, todos de São Gregório. Nasceu a 28/11/1874 e foi batizado na igreja de Cristóval a 1 de Dezembro desse ano. Padrinhos: avô materno, viúvo, negociante, e a avó paterna, viúva. // Faleceu na Rua Verde a 19/4/1883 e foi sepultado na igreja a 21 desse mês e ano. 

 

ARAÚJO, Augusta Maria. Filha de José Joaquim de Araújo e de Benedita Pires Pereira, negociantes. N.p. de Manuel Ventura de Araújo e de Mariana Gertrudes Marques; n.m. de João Batista Pires Pereira e de Francisca Moreda, todos de São Gregório. Nasceu a 6/8/1877 e foi batizada na igreja de Cristóval a 10 desse mês e ano. Padrinho: Miguel Rodrigues Vilarinho, casado, proprietário, paroquiano da freguesia da Vila de Celanova, Ourense. // Casou na igreja de Cristóval a 3/4/1901 com o Dr. José Joaquim de Abreu, nascido na Galiza mas residente em São Gregório, 1.º Conservador do Registo Civil de Melgaço, de quem enviuvou. // Faleceu na Orada, Vila de Melgaço, na casa do filho e da nora, a 9/2/1954, tendo sido sepultada no cemitério de Cristóval.

 

ARAÚJO, Augusto Januário. Filho de Francisco de Araújo, oficial de carpinteiro, e de Francisca Barbeitos, moradores no Coto da Encruzilhada, Cristóval. N.p. de Rosa de Araújo; n.m. de João Manuel Barbeitos e de Maria Barbeitos. Nasceu a 6/5/1888 e foi batizado na igreja a 13 desse mês e ano (já fora batizado em casa no dia do nascimento). Madrinha: Maria Arias, casada, moradora na Rua Verde. // Faleceu a 31/8/1888 e foi sepultado na igreja a 2 de Setembro. (Gémeo de Clementina).

 

ARAÚJO, Avelino. Filho de Fernando Pereira de Araújo, serralheiro, de Viana do Castelo, e de Consuela Mendes, doméstica, de Cristóval, Melgaço. Nasceu em Monserrate, Viana, a --/--/1911. // Em 1930 residia em São Gregório com os pais; nesse ano namorou com Maria Leonor da Rocha, da Vila de Melgaço, criada de servir em casa do professor Abel José Nogueira Dantas, na qual gerou uma criança do sexo masculino, Eurico Abel, que nasceu em 1931 e morreu nesse mesmo ano com apenas quatro meses de idade. // Simultaneamente devia namorar com Amélia das Dores Lima, de Ponte de Lima, pois em Maio de 1932 nasceu-lhes uma filha, Maria Amélia. // Foi pai também de Jorge, de Júlio, de Maria Amélia, de Maria de Lurdes, e de Rosa das Dores, todos nascidos em São Gregório, e filhos de Amélia das Dores Lima.    

 

ARAÚJO, Benedita Rosa. Filha de --------- de Araújo e de ----------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Casou a --/--/1916 com Manuel Rodrigues (Correio de Melgaço n.º 213, de 27/8/1916).

 

ARAÚJO, Caetano Dâmaso. Filho de Albina de Araújo, solteira, moradora no Coto. N.m. de Carmelo Araújo e de Josefa Monteiro, do dito lugar. Nasceu a 9/12/1871 e foi batizado na igreja de Cristóval a 11 desse mês e ano. Madrinha: Luísa Monteiro, casada, moradora em Sucastelo. // Faleceu a 14/10/1873 e foi sepultado na igreja.

 

ARAÚJO, Caetano Maria. Filho de Manuel Caetano de Araújo e de Antónia Maria Monteiro, de São Gregório. Neto paterno de António Manuel Araújo e de Catarina Angélica Alves; neto materno de José Monteiro e de Helena Ribeiro. Nasceu a 15/9/1835 e foi batizado a 18 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Maria Marques e Benedita de Magalhães, de São Gregório.

 

ARAÚJO, Camilo. Filho de Emílio de Araújo e de Carlota Joaquina do Outeiro, jornaleiros, moradores no lugar do Ramo. N.p. de José de Araújo e de Maria Gonçalves; n.m. de Manuel Luís do Outeiro e de Ludovina Durães. Nasceu em Cristóval a 7/10/1902 e foi batizado na igreja a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Camilo de Amorim, casado, proprietário, e Rufina de Jesus Rodrigues, solteira, camponesa.   

 

ARAÚJO, Cândida. Filha de José Joaquim Araújo e de Benedita Pires Pereira, negociantes, moradores na Rua Verde. Neta paterna de Manuel Ventura de Araújo e de Maria Ana Gertrudes Marques; neta materna de João Batista Pires Pereira e de Francisca Moreda. Nasceu a 1/3/1881 e foi batizada na igreja de Cristóval, pelo padre José Joaquim de Abreu, no dito dia. Padrinhos: o padre batizante, de São Gregório, por procuração de Manuel Francisco Moreda e mulher, Maria Cândida de Sousa, comerciantes, moradores na cidade do Porto. 

 

ARAÚJO, Carmelo. Filho de António Alves e de Maria Benta de Araújo. // Nasceu na Galiza por volta de 1816. // Lavrador. // Faleceu no Coto de São Gregório a 25/10/1883, com sessenta e sete anos de idade, no estado de viúvo de Josefa Monteiro, com todos os sacramentos, sem testamento, e no dia seguinte foi sepultado no lugar do futuro cemitério, fora da igreja. // Com geração.

 

ARAÚJO, Clementina. Filha de Francisco de Araújo, oficial de carpinteiro, e de Francisca Barbeitos, moradores no Coto da Encruzilhada, Cristóval. N.p. de Rosa de Araújo; n.m. de João Manuel Barbeitos e de Maria Barbeitos. Nasceu a 6/5/1888 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Clementina Domingues, solteira, moradora em Ferreiros, São Ciprião de Padrenda, Galiza, e Januário de Araújo, solteiro, menor de 14 anos, irmão da neófita. // Faleceu com menos de dois meses.

 

ARAÚJO, Constança. Filha de Maria Feliciana de Araújo, solteira, moradora no Coto. N.m. de Carmelo de Araújo e de Maria Feliciana Monteiro, do mesmo lugar. Nasceu a 9/2/1871 e foi batizada na igreja de Cristóval a 12 desse mês e ano. Madrinha: Josefa de Araújo, solteira, moradora no sobredito lugar, tia da neófita.

 

ARAÚJO, Constança Augusta. Filha de José Joaquim Araújo e de Benedita Pires. N.p. de Manuel Ventura de Araújo e de Mariana Gertrudes Marques; n.m. de João Batista Pires e de Francisca Moreda, todos de São Gregório. Nasceu a 17/4/1870 e foi batizada na igreja de Cristóval a 19 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno, viúvo, negociante, e a avó paterna, viúva. // Finou-se a 31/3/1874.  

 

ARAÚJO, Delfina. Filha de Francisco José de Araújo e de Benedita Cerqueira, moradores na Encruzilhada. N.p. de Rosa de Araújo, solteira, de São Veríssimo de Pontedeva, Ourense; n.m. de Manuel José Cerqueira e de Maria Teresa Ribeiro, de São Gregório. Nasceu a 3/10/1864 e foi batizada na igreja de Cristóval a 5 desse mês e ano. Madrinha: Albina Cerqueira, solteira, tia da batizanda, de São Gregório.  

 

ARAÚJO, Diana. Filha de Manuel José de Araújo e de Claudina Marques. Neta paterna de Alexandre José de Araújo e de Maria de Sousa Viana; neta materna de Caetano José Marques e de Albina de Barros, todos de São Gregório. Nasceu na Rua Verde a 16/12/1884 e foi batizada na igreja de Cristóval a 18 desse mês e ano. Padrinhos: o seu tio, padre Luís Manuel Marques, de São Gregório, e a avó materna da criança, viúva. // Casou em sua casa, civilmente, a 7/10/1913, e na igreja de Paços a 8/10/1913, com Carlos António Gomes, capitalista, filho do proprietário Manuel Gomes, e irmão do padre Manuel Bento Gomes, pároco de Rouças. Padrinhos da boda: Albina, irmã da noiva, e Adriano Marques, tio (Correio de Melgaço n.º 70, de 12/10/1913). // O seu marido, Carlos António Gomes, faleceu em Cristóval a 17/9/1950. // (Cancelado por despacho do juiz de direito da comarca de Melgaço, nos termos do parágrafo único do artigo 266 do Código do Registo Civil). Será que houve um engano?! 

 

ARAÚJO, Elvira Benedita. Filha de António Augusto de Araújo e de Matilde Gonçalves de Araújo, negociantes, moradores no lugar de São Gregório. N.p. de José Joaquim de Araújo e de Benedita Pires; n.m. de Manuel Joaquim de Araújo e de Matilde Gonçalves. Nasceu em Cristóval a 20/8/1899 e foi batizada na igreja a 26 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno, representado pelo avô paterno, e a avó paterna. // Faleceu na freguesia de São João de Deus, Lisboa, a 25/6/1968.

 

ARAÚJO, Emílio. Filho de José de Araújo, galego, e de Maria Gonçalves Vilar, cristovalense, moradores no lugar da Cruz. N.p. de Rosa de Araújo, solteira, do Requeijo, Pontedeva, Galiza; n.m. de Manuel Gonçalves Vilar e de Joaquina Esteves, da Granja, Cristóval. Nasceu a 5/11/1878 e foi batizado na igreja de Cristóval a sete desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José Rodrigues Junior e Maria José Rodrigues, solteiros, lavradores, residentes na Granja. // Lavrador. // Casou na igreja de Cristóval a 18/8/1901 com Carlota Joaquina do Outeiro, de 29 anos de idade, solteira, camponesa, residente no lugar do Ramo, filha de Manuel Luís do Outeiro e de Ludovina Rosa Durães, cristovalenses. Testemunhas presentes: António Avelino Lopes, solteiro, negociante, morador em São Gregório, e Manuel do Outeiro, solteiro, negociante, morador no lugar de Doma. // Faleceu no lugar do Ramo a 9/11/1939. // Pai de Palmira Rosa e de António José. // Nota: é provável que tenha casado em segundas núpcias a --/--/1915 com Joaquina Ribeiro (ver Correio de Melgaço n.º 173, de 7/11/1915). // continua...

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