DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
Por Joaquim A. Rocha
escritores melgacenses
- Aníbal Rodrigues (Padre). Filho de Manuel António Rodrigues e de Teresa Teodósia Rodrigues. Nasceu no lugar
de Mareco, freguesia de Castro Laboreiro, a 29 de Janeiro de 1919. Completou a
quarta classe a 21 de Julho de 1933, ficando distinto. A seguir ingressou no
Seminário da Conceição, Braga, onde se ordenou sacerdote a 8 de Julho de 1945.
De 1945 a 1948 desempenhou o cargo de coadjutor do pároco de Castro Laboreiro.
A 17 de Julho de 1948 toma posse como pároco de Castro Laboreiro, cargo que
manteve até à sua morte, ocorrida a 10 de Março de 2003. Obras: «Ao Serviço da
Igreja e de Castro Laboreiro». Em 1985, na revista A Candeia, publicou um
artigo interessante sobre o pelourinho de Castro Laboreiro. Escreveu também
sobre o castelo, os dólmenes, as pinturas rupestres, e as várias pontes que
existem nessa freguesia da montanha, e até de culinária ele falou e escreveu! Aventurou-se também na poesia, mas penso
que não chegou a editar qualquer livro de poemas.
- RODRIGUES,
José Maria (Zé Serrano).
Filho de Abílio Rodrigues e de Rosa Rodrigues. Neto paterno de Manuel Vitorino
Rodrigues e de Maria Rosa Duque; neto materno de João Manuel Rodrigues e de
Rosa Domingues. Nasceu na freguesia da Gave a 10/08/1930. // Em Maio de 1942, já com a 4.ª
classe da instrução primária, decide preparar o exame de admissão ao Seminário
de Braga, para o qual foi apoiado pelo padre Carlos Vaz, pároco de Rouças. Em
1944 ingressa no Seminário da Senhora da Conceição, onde estudou até 1948, 4.º
ano; por razões pessoais ou familiares, desistiu. Foi ficando por Melgaço, mas
entre 8/9/1951 e finais de Agosto de 1952 cumpriu o serviço militar
obrigatório, com a patente de furriel miliciano de infantaria, em Tavira; dali
passou para a escola prática de infantaria, em Mafra, especializando-se em
rádiotelegrafia. Concluído esse curso, colocaram-no no batalhão de caçadores
n.º 9. Depois da tropa regressa à sua terra natal, onde se mantém até 1957. No
dia 27 de Fevereiro desse ano emigra para França. Nesse país trabalhou na
construção civil até Setembro de 1984. Nesse mesmo ano fixa residência na sua
freguesia de nascimento (ver «Padre Júlio apresenta Mário», páginas
289 e 290). //
A partir do número 880, de 28/11/1948, torna-se colaborador do semanário
Notícias de Melgaço; colaborou também, durante muitos anos, no jornal “A Voz de
Melgaço”. // Após o regresso de França foi presidente da Junta de Freguesia da
Gave pelo Partido Socialista. // Poeta popular. Reuniu alguns poemas, de índole
popular, e editou um livro, com patrocínio da Câmara Municipal de Melgaço. Eis uma estrofe: «A broa da minha
aldeia/tanto trabalho que dava!/Era o pão de cada dia/que raramente
faltava!.../Até nas casas mais ricas/era o pão que sempre andava! // Faleceu a --/--/2---, século XXI.
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