DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
concebido e organizado por Joaquim A. Rocha
escritores melgacenses
- Francisco Augusto Igrejas (Gu). Nasceu na Vila de Melgaço a 30 de
Abril de 1916 e faleceu na mesma Vila a 15 de Março de 1996. Foi enfermeiro no
hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço e cartulário da dita Santa
Casa da Misericórdia. Escreveu vários poemas no jornal “Notícias de Melgaço”, a
maior parte deles na forma de gazetilhas, brincando com tudo e com todos. Em
1989 a Câmara Municipal de Melgaço editou os seus poemas, com o título «Poesia
Popular», caderno n.º 6.
Por dar-te um beijo na testa
deixaste de me falar;
não te faças tão modesta,
porque uma acção como esta
é acto de respeitar.
Eu tenho de respeitar-te,
porque já tens namorado;
mas quero também lembrar-te
- quer aqui, quer noutra parte -
sou casado e ... bem casado.
Por isso, de hoje em diante,
tu esquece o que lá vai;
não foi um beijo de amante,
nem pecador, nem galante,
mas sim um beijo de pai.
- Padre Júlio Hilarião Vaz. Nasceu no lugar da Adedela, freguesia
de Fiães, a 21 de Outubro de 1916, e faleceu na cidade de Braga, onde vivera
grande parte da sua vida, a 17 de Janeiro de 2009. Obras: «Caminho do
Apostolado», «À Luz das Encíclicas», «Actualização», «À Margem da Humanae
Vitae», «Última Lição», «Associações Mutualistas do Clero», «Na Terra de Inês
Negra», «Padre Júlio Apresenta Mário», além de outras obras e artigos de jornal,
sobretudo em A Voz de Melgaço e Diário do Minho. Além de padre, foi também
professor.
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