quinta-feira, 22 de agosto de 2019

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
 
Por Joaquim A. Rocha
 
 
 
 
AFOGAMENTOS
 
  • A água é essencial à vida, mas também mata. No rio Minho todos os anos alguém morria afogado; seja nas pesqueiras, a tomar banho, ou a atravessar o rio, a fugir aos carabineiros e guardas-fiscais (no caso dos contrabandistas), batelas sobrecarregadas que viravam devido ao excesso de peso, etc. Em nossos dias (século XXI) já há mais cuidado. Graças às piscinas e praias fluviais as pessoas agora estão melhor preparadas, sabem nadar muito bem, conhecem as regras, enfim, não arriscam tanto a vida como outrora.    


// VELOSO, José. Filho de Luís Rodrigues dos Santos Veloso, natural de Cristóval, e de Maria Josefa Pinheiro, natural de Paços, lavradores, residentes no lugar de Cevide. Neto paterno de Francisco José Veloso e de Benta Rodrigues dos Santos, cristovalenses; neto materno de Manuel Joaquim Pinheiro e de Ana Joaquina Pires Ramos, do lugar do Outeiro, Paços. Nasceu a 28/10/1893 e foi batizado a 3 de Novembro desse ano. Padrinhos: António Pinheiro e Júlia Pinheiro, solteiros, lavradores, do Outeiro, Paços. // Morreu a 21/7/1905, em São Gregório, às treze horas, por afogamento, e foi sepultado no cemitério paroquial.  

     // SILVA, Alexandre José. // A 22/9/1905, pelas cinco horas da tarde, na margem esquerda do rio Minho, no sítio chamado a Frieira, limites da freguesia de Penso, Melgaço, apareceu afogado; era proprietário, de 69 anos de idade, no estado de casado com Cândida Maria de Jesus, natural da freguesia de Santa Marta de Bouro, concelho de Amares, residente na freguesia de São Vítor, Braga, «e acidentalmente nas Águas do Peso, Hotel Ranhada»; era filho de Francisco Manuel da Silva e de Custódia Maria Pereira; fizera testamento, não deixou filhos, e foi conduzido para a cidade de Braga para ali ser sepultado.

   // PINHEIRO, António Gomes. Filho de José e de Maria. Nasceu em São Jorge de Sacos, Galiza, por volta de 1847. // Casou com Pastora Diz Sanches. Moraram em Santa Marinha da Ribeira, diocese de Tui. // Afogou-se no rio Minho a 25/5/1908, pelas onze horas da manhã, em frente ao areal da Corga de Paços, e apareceu no poço chamado o “Conle”, limites da freguesia de Chaviães, a 29 do dito mês e ano; tinha 61 anos de idade, estava casado, e foi sepultado na margem do rio, próximo do sítio onde o seu cadáver apareceu, depois do responso e bênção da sepultura.      

     // A 3/6/1908 apareceu afogado nas margens do rio Minho, limites do lugar da Torre, freguesia de Alvaredo, o corpo de um indivíduo do sexo masculino, aparentando ter à volta de quarenta anos de idade, o qual foi sepultado, por ordem da autoridade civil, no local onde aparecera.

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