DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
Por Joaquim A. Rocha
CASA DO RIO DO PORTO
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(De Isaías Rodrigues). Aparelhagens
sonoras, arcos e andores, instalações elétricas em ornamentações e em
habitações, capelas e igrejas. Estava instalada em Cristóval, Melgaço (VM 1037,
de 1/10/1995).
CASA DE SÃO JOSÉ
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CASA E QUINTA DA SERRA
Esta é uma das casas mais importantes de
Melgaço, não pela sua arquitetura mas sim pela sua história. Foi construída
junto da pequena estrada que vai de Prado a Paderne. É casa de fidalgos e tem
capela, em honra de São Caetano. Embora não esteja situada no centro do lugar
da Serra, mas sim acima (Cima de Serra – ver “O Meu Livro das Gerações
Melgacenses”, página 614), a sua quinta («um
dos prazos da insigne Colegiada de Santo Estêvão de Valença») abrangia esse
lugar da freguesia de Prado. A tal quinta da Serra foi adquirida no século XVI
pelo casal Ana de Castro de Sousa e Magalhães (filha de Lopo de Castro de Azevedo,
1.º senhor da Casa e Quinta do Fecho, Rouças, e de Leonor Veloso Bacelar de
Sousa e Magalhães, e neta de Fernão de Castro, alcaide-mor de Melgaço), e João
da Lama Y Puga, fidalgo galego. O instituidor do vínculo de morgadio, iniciado
a 3/2/1715, foi Pedro de Sousa Gama, capitão-mor das ordenanças, descendente
daquele casal, casado em segundas núpcias com Maria Teresa de Sousa Salgado,
nascido no século XVII e cuja morte se verificou a 13/6/1749. Escreveu Aldomar
Rodrigues Soares, mais conhecido por “Mário de Prado”: «… o capitão-mor Pedro de Sousa Gama, quando mandou levantar aquele
enorme casarão, que ainda hoje admiramos, lá tinha as suas razões…» (Padre
Júlio Vaz Apresenta Mário, página 142). // Uma das figuras mais ilustres desta
Casa foi o major Luís de Sousa Gama, governador da Praça de Melgaço entre 1839
e 1870, falecido em 1871, do qual fala longamente o Dr. Augusto César Esteves,
no seu “Melgaço e as Invasões Francesas” e em «As Minhas Gerações Melgacenses».
Um dos últimos representantes dessa Casa foi Herculano Arsénio Gomes Pinheiro
(1898-1972), chefe da Secretaria Municipal de Melgaço. / No final do século XX
a Casa e Quinta da Serra foi vendida à família Enes, da freguesia da Gave.
(Consultar também “Padre Júlio Apresenta Mário”, p.p. 141/2).
GAMA, Pedro. Filho de Diogo de Sousa e Castro e de Isabel da Gama Palhares. Nasceu no século XVII. // Tal como seu pai, foi capitão-mor (1700 a 1749) e provedor da SCMM (1703). // A 20/5/1706, por ordem do Mestre de Campo General Comandante das Armas da Província de Entre Douro e Minho, Sancho Faro de Sousa, guarneceu com duas companhias do seu distrito o posto do Porto dos Cavaleiros, próximo de Alcobaça, Lamas de Mouro, e desde o referido mês até Julho desse ano vemo-lo quer em Alcobaça, quer em Remoães, onde a 8/7/1706 embargou o passo aos espanhóis que – com um efetivo de 1.200 homens, armados e municiados – tentavam atravessar o rio no sítio chamado Salto. // Casou em primeiras núpcias com Constança de Abreu de Sá Sotomaior, filha de Agostinho Soares de Castro, fidalgo da Casa Real, e de Constança de Abreu e Sá Sotomaior. // Enviuvou a 5/10/1705. // A primeira esposa não lhe deu filhos. // Casou em segundas núpcias, em 1712, com Maria Teresa de Sousa Salgado, filha do Dr. Manuel de Gouveia de Figueiredo e de Maria Caetana de Sousa, moradores no Campo da Vinha, Braga. // Foi ele quem mandou edificar a Casa, a capela dedicada a São Caetano, e fundou o Morgado da Serra, com bens herdados e outros que confrontavam com os mesmos, que comprou, a 22/4/1709, a Maria Almanza Pereira de Castro, galega. // Morreu a 13/6/1749. // A sua viúva faleceu a 4/4/1774. // Era irmão de Gaspar de Sousa Miguel, que professou na Ordem de Santo Agostinho, de Umbelina de São Bernardo, cisterciense, e de Francisca Gama Pito, entre outros. // Com geração.
GAMA, Pedro. Filho de Diogo de Sousa e Castro e de Isabel da Gama Palhares. Nasceu no século XVII. // Tal como seu pai, foi capitão-mor (1700 a 1749) e provedor da SCMM (1703). // A 20/5/1706, por ordem do Mestre de Campo General Comandante das Armas da Província de Entre Douro e Minho, Sancho Faro de Sousa, guarneceu com duas companhias do seu distrito o posto do Porto dos Cavaleiros, próximo de Alcobaça, Lamas de Mouro, e desde o referido mês até Julho desse ano vemo-lo quer em Alcobaça, quer em Remoães, onde a 8/7/1706 embargou o passo aos espanhóis que – com um efetivo de 1.200 homens, armados e municiados – tentavam atravessar o rio no sítio chamado Salto. // Casou em primeiras núpcias com Constança de Abreu de Sá Sotomaior, filha de Agostinho Soares de Castro, fidalgo da Casa Real, e de Constança de Abreu e Sá Sotomaior. // Enviuvou a 5/10/1705. // A primeira esposa não lhe deu filhos. // Casou em segundas núpcias, em 1712, com Maria Teresa de Sousa Salgado, filha do Dr. Manuel de Gouveia de Figueiredo e de Maria Caetana de Sousa, moradores no Campo da Vinha, Braga. // Foi ele quem mandou edificar a Casa, a capela dedicada a São Caetano, e fundou o Morgado da Serra, com bens herdados e outros que confrontavam com os mesmos, que comprou, a 22/4/1709, a Maria Almanza Pereira de Castro, galega. // Morreu a 13/6/1749. // A sua viúva faleceu a 4/4/1774. // Era irmão de Gaspar de Sousa Miguel, que professou na Ordem de Santo Agostinho, de Umbelina de São Bernardo, cisterciense, e de Francisca Gama Pito, entre outros. // Com geração.
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