SONETOS DO SOL E DA LUA
Por Joaquim A. Rocha
ARNALDO
DE MATOS
Morreu
o Doutor Arnaldo de Matos,
Numa
manhã fria de fevereiro,
Despedindo-se
do mundo inteiro,
De
leões, lobos, e até de ratos!
Viu seus leprosos bolsos sem dinheiro;
Engolindo
sapos, cobras, malatos.
Uniu-se a camponeses, operários;
Dormiu em horríveis colchões de palha...
Sonhou o fim do imperialismo,
Esse vil universo de falsários,
Onde só vinga a força da canalha!
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