sexta-feira, 26 de outubro de 2018

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
 
Por Joaquim A. Rocha
 
 


CASAS


CASA-MUSEU MARIETA SOLHEIRO MADUREIRA

      Sita em Estarreja. / Marieta Adelaide, filha de Hermenegildo José Solheiro e de Maria Leonor Gonçalves da Mota, nasceu em Melgaço a 27/5/1912. Em 1937 era regente do posto de ensino da Serra, Prado. Nesse ano, a 17 de Maio, foi pedida em casamento pelo médico veterinário em Estarreja, Dr. António Godinho da Mota Madureira (1913-1996), de Lisboa, que já fora veterinário em Melgaço, onde conhecera a noiva. Casaram na igreja matriz da Vila de Melgaço a 9/10/1937. Depois das cerimónias seguiram em lua-de-mel e fixaram residência na dita Vila do distrito de Aveiro. / Marieta Adelaide faleceu em 1985. O seu viúvo, que há muitos anos colecionava obras de arte, criou a dita Casa-Museu, dando-lhe o nome da sua dedicada esposa. / Quem administra essa Casa é a Fundação Solheiro Madureira, criada a 5/12/1992 (ver VM 981, de 15/3/1992).   


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CASA ORIENTAL
 

     Abriu na Calçada, vila de Melgaço, na antiga Garagem Lima, em Julho (s.e.) de 2008. Vendem roupas e outros artigos (VM de 1/8/2008). Segundo “A Voz de Melgaço” n.º 1299, de 1/8/2008, esse espaço tem novecentos metros quadrados e está arrendado a um empresário natural da China.
 
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CASA DO OUTEIRO


     Sita em Agualonga, concelho de Paredes de Coura. Aí morreu, a 18/12/1962, o visconde do Peso de Melgaço, Amaro de Castro Sousa Menezes Abreu e Antas. Era solteiro e tinha setenta e sete anos de idade. 


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CASA DO PAÇO

      Escreveu o “Mário”: «Em 1/11/1790 Francisco Antão Mendes de Sousa Araújo Besteiro e sua mulher, do lugar de Ferreiros, de Prado, contraíram um empréstimo de seis mil e novecentos réis à confraria do Senhor da Vila… Ora, este Francisco Antão… entroncava na Casa do Paço de Rouças em São Paio…» (ver «Padre Júlio Apresenta Mário», página 143). // Vladislau de Sousa e Castro e Bebiana de Castro, da Casa do Paço, Paderne, foram padrinhos de Aurélia Maria Rodrigues, nascida a 6/4/1840 e batizada na igreja do Convento de Paderne quatro dias depois.
 
 


 

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CASA DE PARANHÃO

 

     Sita no lugar de Paranhão, freguesia de Penso, Melgaço. Em 1808 pertencia a Domingos Esteves Cordeiro e a sua mulher, Francisca Domingas Esteves Cordeiro. Nesse ano, a 25 de Janeiro, um filho deste casal, Domingos Joaquim Esteves Cordeiro, casou na igreja de Penso com Maria Caetana Alves, filha de Domingos Alves e de Maria Lina (ou Maria Luísa) Álvares de Magalhães, da Casa do Crasto (*); (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, volume II, página 119). // Uma filha de Domingos Joaquim Esteves Cordeiro e de Maria Caetana Alves, ou Álvares de Magalhães, de seu nome Maria Teresa Esteves Cordeiro, casou na igreja de Penso, a 14/7/1856, com Manuel Luís Gonçalves, filho de Manuel António Gonçalves e de Caetana Rodrigues Vilarinho, de Telhada Grande, Penso. // João Esteves Cordeiro, desta Casa, gerou em Rosa Lourenço, sua conterrânea, uma menina, Ernestina Esteves Cordeiro, que nasceu a 14/12/1881, que perfilhou, a qual veio a casar a 11/2/1899 com João Eugénio da Costa Lucena, natural da cidade de Lisboa; um dos filhos deste casal teve uma ourivesaria na Praça da República, vila de Melgaço. /// (*) Noutro lado aparece como Casa do Campo (ver).
 

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CASA PARIS
 

     Proprietário: Jaime Afonso. Abriu ao público em 1966, na Avenida da Fonte da Vila, ao lado do Café Luso-Brasileiro, junto ao Largo da Calçada, sendo benzida pelo padre Carlos Vaz. // Especializada em louças, cristais e artesanato (VM 1104, de 1/11/1998). // Em 2006 foi remodelada (VM 1267, de 15/4/2006). // Passou a ser dirigida pelo filho de Jaime Afonso, de seu nome Paulo.
 

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CASA DO PESO

      Em 1634 era seu proprietário António de Castro e Sousa, nesse ano vereador mais velho e juiz dos órfãos pela ordenação, voltando a ter esses cargos em 1639. // Diz-nos o “Mário de Prado”: «Em 15/10/1894, o Dr. António Augusto de Castro Sousa Menezes, da Casa do Peso, pai do 1.º visconde do mesmo nome, fidalgo da Casa Real, etc., foi agraciado com a comenda da Ordem da Conceição de Vila Viçosa…» (“Padre Júlio Vaz Apresenta Mário”, p.p. 146/7). // Esta Casa foi vendida, no início do século XX, à família Figueiroa, que a transformou num Hotel, cuja inauguração foi, salvo erro, em Junho de 1901. Logo nesse ano, em Agosto, esteve ali hospedado o ministro das Obras Públicas, conselheiro Manuel Francisco Vargas. // (Acerca da Casa e Quinta do Peso ver A Voz de Melgaço n.º 1226, de 1/6/2004). 
 
 



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