OS NOVOS LUSÍADAS
(tentativa de continuação de Os Lusíadas, de Camões)
Por Joaquim A. Rocha
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Albuquerque, o guerreiro temível,
Segundo
vice-rei, conquistador,
Qual
Alexandre, forte, terrível,
Torna-se
da guerra o grão senhor,
O
soldado perfeito, invencível,
Dando
ao rei título de imperador.
E
para que o mundo não o esqueça
Ergueram-lhe
estátua por promessa.
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Passam
a ser do reino português.
Foram
orgulho da lusa coroa,
Mais
importantes do que Ceuta e Fez.
Estas praças, tão longe de Lisboa,
Tornam-se
deles como o rio Vez.
E
para que haja absoluta certeza
Semeiam
lá a língua portuguesa.
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O
Lopo Soares de Albergaria,
Homem
d’armas, terceiro vice-rei,
Devoto
da mãe de Jesus, Maria,
Em
Ceilão impõe a força, sua lei,
Feita
de espada, de vil tirania;
E
mais o que ele fez, nem eu sei.
Que
interessa Colombo conquistar
Se
logo depois a vai entregar?
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