CURIOSIDADES
Por Joaquim A. Rocha
Melgaço, quarta-feira, 2 de Março de 2016. Eu e o amigo João Carlos fomos dar uma volta até à nossa terra de nascimento. Almoçamos num restaurante da vila, cozido à portuguesa, sem presunto, nem frango, mas, apesar dessa falha, estava bom, e foi muito bem servido. O vinho, verde tinto, do concelho, segundo nos informaram, não era o melhor do mundo, mas bebe-se. Depois do almoço o meu amigo foi tratar de vários assuntos, e eu, de máquina em punho, lá fui tirando umas fotografias ruas fora. Ainda não tinha visto a casa brasonada, antiga casa das Almeidinhas, junto à igreja da Misericórdia, agora batizada de Solar do Castelo. Dizem-me que foi uma senhora estrangeira que a comprou para a transformar num negócio turístico; oxalá tenha êxito. O edifício, tal como estava, era a vergonha da sede do concelho.
Há pouca gente em Melgaço, a vida decorre sem sobressaltos, as lojas vendem pouco; muitos melgacenses vão fazer compras à Galiza, ali a dois passos, e encher os depósitos de gasolina, que é mais barata do que em Portugal. Porquê? - pergunto eu.
Parei a contemplar dois cães dormindo, e um gato no seu trono, vigiando o descanso dos guerreiros. Não há pressas!
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