domingo, 3 de janeiro de 2021

 GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

(Freguesia de Penso)

Por Joaquim A. Rocha




// continuação...


BERNARDO

 

BERNARDO, Amaro. Filho de ------------- Bernardo e de ---------------- Marques. Nasceu a --/--/19--. // Em 1993 foi candidato pelo PSD à Assembleia de Freguesia de Penso (verA Voz de Melgaço” n.º 997).

 

BESSA

 

BESSA, Alfredo. Filho de Joaquim Gomes Bessa e de Maria Pilar Rodrigues. Nasceu na freguesia de Ceivães, concelho de Monção, por volta de 1865. // Artista. // Morreu a 30/8/1905, no lugar de Paradela, freguesia de Penso, concelho de Melgaço, onde residia, com todos os sacramentos da igreja católica, com apenas quarenta anos de idade, no estado de casado em segundas núpcias com Luísa Pires, sem testamento, sem filhos deste segundo matrimónio, e foi sepultado no cemitério público desta freguesia de Penso.

 

BESTEIRO

 

BESTEIRO, Adozinda. Filha de ---------------------- Besteiro e de -------------------------------. Nasceu a 12 de Abril de 1904. // Casou com Manuel Lopes (1896-1983). // Faleceu a 30 de Março de 1987 e foi sepultada no cemitério de Penso, ao lado de seu marido.

 

BESTEIRO, Amélia. Filha de Manuel Besteiro, comerciante em Pará, Brasil, e de Beatriz Fernandes. Nasceu por volta de 1915. // Em 1930, em uma escola de Valença, fez exame do 2.º grau, ficando aprovada (Notícias de Melgaço n.º 70, de 27/7/1930). // Foi pedida em casamento em 1933; depois do pedido foi servido em casa da noiva um opíparo jantar (Notícias de Melgaço n.º 201, de 16/7/1933). // Casou na igreja de Penso a 24/6/1934 com Ernesto de Sousa Azevedo (Gama), proprietário em Valença. Padrinhos da boda: Darcília Esteves e Maria da Conceição Fernandes da Rocha, e os senhores Luís Esteves Cordeiro e Raul A. R. Vilarinho. Após o enlace foi servido em casa de João Carlos da Rocha, tio da noiva, um copo-d’água (ver Notícias de Melgaço n.º 237, de 24/6/1934). // Finou-se em Mantelães, Formariz, Paredes de Coura, onde residia com seu marido desde o casamento, e foi sepultada no cemitério de Valença, em jazigo de família. // Era irmã de Amândio, Clélia, Delarmando, e de Eufélia (!), e sobrinha de José Carlos da Rocha e de Maria da Conceição Fernandes.

    

BESTEIRO, António. Filho de ----------- Besteiro e de -------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // A 17/7/1908 fez exame do 1.º grau na escola de Penso, obtendo um bom. // Nota: deve ser o mesmo indivíduo que casou na igreja de Penso em 1935 com Elvira Rodrigues (ver NM 289, de 27/10/1935). 

 

BESTEIRO, António. Filho de Manuel Besteiro e de Alice da Purificação Esteves Reguengo. Nasceu em Penso a --/--/1935 (NM 289, de 27/10/1935).

 

BESTEIRO, Augusta. Filha de Francisco Besteiro, lavrador, natural de Alvaredo, e de Carolina Rosa Bernardes, lavradeira, de Penso, moradores em Lages. N.p. de José Besteiro e de Maria Luísa Fernandes; n.m. de Domingos Bernardes e de Maria Caetana de Lucena. Nasceu em Penso a 19/7/1896 (*) e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: a avó materna, viúva, camponesa, e João Esteves Cordeiro, solteiro, proprietário. // Casou na CRCM a 12/5/1928 com Manuel, de vinte e oito (28) anos de idade, seu conterrâneo, filho de Domingos José da Rocha e de Maria Luísa Meleiro. // Faleceu em Penso a 29/12/1965. // O seu viúvo finou-se a 21/9/1973. // Ambos os cônjuges foram sepultados no cemitério de Penso. // Com geração. /// (*) Na campa ficou registada a data de 18/7/1891.

 

BESTEIRO, Clélia. Filha de Manuel Besteiro e de Beatriz Fernandes. Nasceu a --/--/19--. // Em 1935 fez exame do 2.º ano no Liceu Gonçalo Velho, Viana, obtendo 12 valores (NM 281, de 11/8/1935). // Nas festas de Penso, que ocorreram a 17 e a 18 de Agosto do dito ano de 1935, atuou, cantando, juntamente com seu irmão Delarmando, e com Francisco Moreira Domingues. // Duas comédias: “Era uma Vez Dois Corações” e “Preciosidades de Família”; uma farsa “Um quarto de Hora em Rilhafoles”; e o episódio dramático “O Filho”; além de inúmeras variedades, foram interpretadas por Maria Pires, Maria Vaz, Luís Gonçalves, Raul Vilarinho, Carlos Luís Rocha, Ilídio Esteves Cordeiro, e Carlos Esteves. // Ainda nesse ano de 1935 houve um espetáculo a favor do hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço, no qual ela cantou e representou vários papéis, cómicos e dramáticos (ver NM 287, de 6/10/1935). // Casou com António Passos. // Faleceu no concelho de Lisboa a 19/3/1997 e foi sepultada no cemitério da sua terra natal. Deixou marido, o filho Pedro, casado com ----------- Pedroso, além dos netos Edgar e João.  

 

BESTEIRO, Domingos. Filho de Francisco Besteiro, lavrador, natural de Alvaredo, e de Carolina Rosa Bernardes, lavradeira, natural de Penso, onde moravam, no lugar das Lages. Neto paterno de José Besteiro e de Maria Luísa Fernandes; neto materno de Domingos Bernardes e de Maria Caetana Gonçalves de Lucena. Nasceu em Penso a 6/1/1891 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: os seus avós maternos, rurais. // Casou com Madalena Rosa Afonso. // Moraram no dito lugar de Lages. // Em 1914 a sua esposa deu à luz um nado-morto (Correio de Melgaço n.º 123, de 3/11/1914). // Faleceu em Sá, Monção, a 16/12/1953. 

 

BESTEIRO, Leonor. Filha de Manuel Besteiro e de Alice da Purificação Esteves Reguengo. Nasceu em Penso a --/--/1938 (NM 400). // Nota: deve ser a mesma senhora que casou a 24/7/1960 com Alberto, guarda-fiscal, filho de António Augusto Marques e de Deolinda Augusta Lourenço, de Fiães. 

 

BESTEIRO, Lucindo. // Nasceu em Penso no final do século XIX. // Fez exame do 1.º grau na Escola Conde de Ferreira, Vila, a 15/7/1907, obtendo um suficiente.

 

BESTEIRO, Manuel. Filho de Francisco Besteiro, lavrador, natural de Alvaredo, e de Carolina Rosa Bernardes, lavradeira, natural de Penso, onde moravam, no lugar das Lages. Neto paterno de José Besteiro e de Maria Luísa Fernandes; neto materno de Domingos Bernardes e de Maria Caetana de Lucena. Nasceu em Penso a 24/6/1900 e foi batizado na igreja a 1 de Julho desse ano. Padrinhos: Manuel Rodrigues, solteiro, proprietário, e Maria Caetana de Lucena, avó materna do batizando. // A 2/7/1914 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, Vila, obtendo um «bem» (Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914). // Casou na CRCM a 27/9/1930 com a sua conterrânea Alice da Purificação Esteves Reguengo. // Ambos os cônjuges faleceram em Penso: a esposa a 10/8/1978 e ele a 29/12/1990, com 90 anos de idade. // Com geração.    

 

BESTEIRO, Manuel. Filho de Manuel Besteiro e de Alice da Purificação Esteves Reguengo. Nasceu em Penso a --/--/1933 (NM 300, de 1/10/1933).

 

BESTEIRO, Manuel Francisco. Filho de Domingos Besteiro e de Marcelina Rosa Afonso. Nasceu em Penso a --/--/1917 (JM 1175, de 15/9/1917).

 

BESTEIRO, Maria. Filha de Francisco Besteiro, lavrador, de Alvaredo, e de Carolina Rosa Bernardes, lavradeira, de Penso, moradores em Lages. N.p. de José Besteiro e de Maria Luísa Fernandes; n.m. de Domingos Bernardes e de Maria Caetana Gonçalves. Nasceu a 2/12/1888 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: avós maternos, rurais. // Casou na igreja de Penso a 17/6/1943 com o seu conterrâneo Manuel José Martins. // Ambos faleceram em Penso: o marido a 13/4/1950 e ela a 29/12/1969.   

 

BESTEIRO, Maria Lídia. Filha de Manuel Besteiro e de Alice da Purificação Esteves Reguengo. Nasceu em Penso a --/--/1931 (NM 123, de 6/9/1931).

 

BESTEIRO, Rosa das Dores. Filha de ------------- Besteiro e de ------------------- Domingues. Nasceu a 6 de Maio de 1937. // Casou com -----------------------------. // Faleceu a 28 de Agosto de 2010 e foi sepultada no cemitério de Penso. // Deixou marido e filhos.

 

*

 

BOAVENTURA. // Recebeu o batismo na igreja de Penso a 18/11/1859. Padrinhos: padre Custódio Esteves Cordeiro e Florinda Rosa de Sousa. // A 2/12/1859 foi retirado, por ordem do administrador do concelho, «a uma pobre galega, doida, que se dispunha a maltratá-lo.» // Ficou registado no livro dos expostos sob o n.º 215. // Nesse dia 2 foi entregue à ama Perpétua Rosa Domingues, casada com António Esteves, do lugar de Carvalhal, Alvaredo. // A 1/3/1860 mudou para a ama Maria Joaquina da Gama, solteira, da Charneca, Alvaredo. // Faleceu a 2/12/1860.    

 

BOTELHO

 

BOTELHO, Maria Rita. Filha de pais incógnitos, por ter sido exposta na freguesia de Penso por volta do ano de 1809. // Faleceu a 30/8/1868, em sua casa do Paranhão, com 59 anos, viúva de António José Garcia, e foi sepultada na igreja. // Deixou uma filha.

 

BRAZ

 

BRAZ, António. Filho de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves, lavradores, residentes em Lages. N.p. de António José Esteves e de Ana Joaquina de Sousa; n.m. de Manuel Joaquim Esteves e de Francisca Esteves Cordeiro. Nasceu a 21/1/1885 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim Esteves, solteiro, irmão do batizando, e Inácia Pereira, viúva, jornaleira. // Em 1912 foi mordido por um cão, tendo de ir para Lisboa a fim de dar entrada no Instituito Bacteriológico (Correio de Melgaço n.º 10, de 11/8/1912). // Casou na CRCM a 13/8/1914 com Elvira, de 21 anos, sua conterrânea, filha de Manuel Ferreira de Passos e de Marcelina Martins Peixoto. // Faleceu em Paradela, Penso, a 8/10/1940.   

 

BRAZ, António. Filho de António Esteves Braz e de Elvira Ferreira Passos. Nasceu em Penso a --/--/1916. // Faleceu no lugar de Paradela a --/--/1916, com apenas trinta minutos de vida (Correio de Melgaço n.º 221, de 22/10/1916). 

 

BRAZ, Augusto. Filho de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves, lavradores, residentes em Lages. N.p. de António José Esteves e de Ana Joaquina de Sousa; n.m. de Manuel Joaquim Esteves e de Francisca Luísa Esteves Cordeiro. Nasceu a 17/4/1876 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Bonifácio Rodrigues Marçães e esposa, Carlota Esteves Cordeiro, proprietários, de Penso. // Gémeo de Ladislau.

 

BRAZ, Clemência. Filha de Valentim Esteves Braz e de Maria Joaquina Fernandes, lavradores, residentes no lugar das Lages. Neta paterna de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves; neta materna de Francisco António Fernandes e de Maria Clemência Vilas. Nasceu em Penso a 3 de Maio de 1905 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja. Padrinhos: Ladislau Esteves Braz e sua irmã, Germana Esteves Braz, proprietários, tios paternos da neófita.   

 

BRAZ, Constança. Filha de Augusto Esteves Braz e de Maria da Rocha, lavradores, residentes no lugar de Paradela. Neta paterna de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves; neta materna de Matias da Rocha e de Benta Joaquina Rodrigues. Nasceu em Penso a 14/11/1910 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: José da Rocha e sua esposa, Germana Esteves Braz, camponeses, tios paternos da neófita. // Emigrou para o Brasil.

 

BRAZ, Eduardo. Filho de Augusto Esteves Braz e de Maria da Rocha, lavradores, residentes no lugar de Paradela. Neto paterno de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves; neto materno de Matias da Rocha e de Benta Joaquina Rodrigues. Nasceu em Penso a 2/2/1905 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja. Padrinhos: Eduardo da Rocha e Germana Esteves Braz, solteiros, camponeses, tios do batizando. // A 24/7/1917 fez exame do 1.º grau e obteve a classificação de ótimo; era aluno do professor Carlos Manuel da Rocha (Jornal de Melgaço n.º 1168, de 28/7/1917). // Faleceu na freguesia de Campo Grande, concelho de Lisboa, a 21/5/1956.  

 

BRAZ, Feliciano. Filho de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves, lavradores, residentes em Lages. N.p. de António José Esteves e de Ana Joaquina de Sousa; n.m. de Manuel Joaquim Esteves e de Francisca Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 9/6/1883 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: José Maria Domingues, de Barro Grande, e Carlota Esteves Cordeiro, de Cortinhas, viúvos, proprietários. // Faleceu a 23/6/1883 e foi sepultado na igreja. /// Gémeo de Serafim.  

 

BRAZ, Germana. Filha de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves, lavradores, residentes no lugar das Lages. N.p. de António José Esteves e de Ana Joaquina de Sousa; n.m. de Manuel Joaquim Esteves e de Francisca Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 7/3/1882 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim Esteves, solteiro, irmão da neófita, e Cecília Esteves Cordeiro, solteira, proprietária, bis-tia da batizanda. // Casou na igreja de Penso a 20/1/1908, com o seu conterrâneo José da Rocha. // Ambos faleceram em Penso: o marido a 24/2/1952 e ela a 23/4/1967. // Com geração.    

 

BRAZ, Ladislau. Filho José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves. N.p. de António José Esteves e de Ana Joaquina de Sousa; n.m. de Manuel Joaquim Esteves e de Francisca Luísa Esteves Cordeiro. Nasceu a 17/4/1876 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Bonifácio Rodrigues Marçães, casado, proprietário, e Cecília Esteves Cordeiro, solteira, proprietária, ambos de Penso. // Gémeo de Augusto. 

 

BRAZ, Lucinda. Filha de Augusto Esteves Braz e de Maria da Rocha, lavradores, residentes no lugar de Paradela. Neta paterna de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves; neta materna de Matias da Rocha e de Benta Joaquina Rodrigues. Nasceu em Penso a 10/9/1906 e foi batizada na igreja a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Eduardo da Rocha, solteiro, e Maria Ludovina Rodrigues, casada, tios da neófita. // Faleceu em Penso a 26/1/1959.

 

BRAZ, Manuel. Filho de Augusto Esteves Braz e de Maria da Rocha, lavradores, residentes no lugar de Paradela. Neto paterno de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves; neto materno de Matias da Rocha e de Benta Joaquina Rodrigues. Nasceu em Penso a 1/9/1908 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: Manuel da Rocha e sua esposa, Maria Ludovina Rodrigues, camponeses, tios maternos do batizando. // Casou na 2.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 13/3/1944 com Aurora Rodrigues. // Enviuvou a 8/8/1986. // Morreu na freguesia de Poiares, Santo André, concelho de Vila Nova de Poiares, a 24/5/1987 (ou 1989).

 

BRAZ, Matias. Filho de Augusto Esteves Braz e de Maria da Rocha, lavradores, residentes no lugar de Paradela. Neto paterno de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves; neto materno de Matias da Rocha e de Benta Joaquina Rodrigues. Nasceu em Penso a 18/5/1903 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: os seus avós maternos. // Faleceu na freguesia dos Anjos, Lisboa, a 28/11/1947.

 

BRAZ, Serafim. Filho de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves, lavradores, residentes no lugar de Lages. Neto paterno de António José Esteves e de Ana Joaquina de Sousa; neto materno de Manuel Joaquim Esteves e de Francisca Luísa Esteves Cordeiro. Nasceu a 9/6/1883 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: José Maria Domingues, viúvo, proprietário, e Inácia Pereira, viúva, parteira. // Faleceu a 13/6/1883. /// Gémeo de Feliciano. 

 

BRAZ, Valentim. Filho de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves, lavradores-proprietários, residentes no lugar das Lages. N.p. de António José Esteves e de Ana Joaquina de Sousa; n.m. de Manuel Joaquim Esteves e de Francisca Luísa Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 7/8/1879 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Bonifácio Rodrigues Marçães e Carlota Esteves Cordeiro, casados, rurais, moradores em Cortinhas. // Camponês. // Casou na igreja de Penso a 21/3/1901 com Maria Joaquina Fernandes, de 24 anos de idade, sua conterrânea, solteira, camponesa, filha de Francisco António Fernandes e de Maria Clemência Vilas. Testemunhas presentes: Manuel Fernandes, solteiro, artista, e José Maria Domingues, viúvo, rural. // Ambos os cônjuges faleceram em Penso: a esposa a 24/5/1942 e ele a 27/6/1962.

 

CALDAS

 

CALDAS, Amâncio. Filho de Manuel de Caldas, jornaleiro, natural de Ceivães, Monção, e de Maria José Gomes, jornaleira, natural de Penso, moradores no lugar da Bastida. Neto paterno de Rafael Exposto e de Maria Rosa de Caldas; neto materno de José Gomes e de Marcelina de Sousa. Nasceu em Penso a 19/1/1907 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: Amâncio Fernandes, casado, artista, e sua mãe, Maria José Fernandes, viúva, jornaleira, naturais da freguesia de Penso. // Casou na 2.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 4/3/1945 com Docelina da Silva, natural da freguesia de Fontelo, concelho de Armamar. // Morreu na freguesia de Campo Grande, Lisboa, a 27 de Fevereiro de 1967.  

 

CALDAS, Clara Joaquina. Filha de Manuel Rodrigues Caldas e de Rosa Alves, lavradores, de Paranhão. Nasceu em Penso por volta de 1797. // Faleceu em sua casa do Paranhão a 22/1/1863, com 66 anos de idade, viúva de Manuel José Esteves, e foi sepultada na igreja paroquial. // Fizera testamento. // Deixou descendência. 

 

CALDAS, Deolinda. Filha de Francisco Ventura de Caldas e de Florinda Rosa Lourenço, jornaleiros, de Ceivães, Monção, moradores no lugar da Casa Nova, Penso. Neta paterna de José Ventura de Caldas e de Rosa Joaquina Moreira; neta materna de Francisco José Lourenço e de Marcelina Rosa Gonçalves. Nasceu a 4/12/1897 e foi batizada na igreja de Penso no dia seguinte. Padrinhos: os primos paternos, Secundino José Moreira e sua mulher, Deolinda Rosa Moreira, artistas, de Ceivães, Monção. // Casou na 5.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 28/5/1923 com Joaquim José da Rosa Cristo. // Faleceu na Costa da Caparica, Almada, a 26/6/1988.       

 

CALDAS, Engrácia. Filha de Manuel de Caldas, jornaleiro, natural de Ceivães, Monção, e de Maria José Gomes, jornaleira, natural de Penso, Melgaço, moradores no lugar da Bastida. Neta paterna de Rafael Exposto e de Maria Rosa de Caldas; neta materna de José Gomes e de Marcelina de Sousa. Nasceu em Penso a 8 de Junho de 1902 e no dia seguinte foi batizada na igreja. Padrinhos: José Manuel da Cunha, casado, artista, e sua filha Engrácia da Cunha, solteira, costureira, ambos do lugar de Bairro Grande. // Casou na CRCM a 27/5/1922 com Florentino Lopes, nascido na freguesia de Penso a 26/9/1898. // Faleceu na sua terra natal a 7/1/1976 e foi sepultada no cemitério de Penso; a seu lado, foi inumado o seu marido (1898-1983). // Com geração.   

 

CALDAS, João Batista. Filho de João Batista Caldas e de Maria Gonçalves. Nasceu em Penso a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 213, de 27/8/1916).

 

CALDAS, João Manuel (Padre). Filho de --------- Caldas e de ---------------------. Nasceu a --/--/18--. // Em 1912 era pároco de Penso; nesse ano recebeu uma intimação das autoridades para no prazo de cinco dias abandonar a casa de residência paroquial (Correio de Melgaço n.º 7). // Em Novembro desse ano de 1912 disse ao povo da freguesia que se retirava caso não lhe fornecessem os meios para a sua subsistência. Alguns paroquianos andaram a angariar fundos para esse efeito. // Parece que não estava bem visto na paróquia (Correio de Melgaço n.º 26, de 1/12/1912). // Em 1916 continuava em Penso, como pároco encomendado (Correio de Melgaço n.º 185, de 6/2/1916).

 

CALDAS, Joaquim. Filho de Manuel Caldas e de Maria Gomes. Nasceu em Penso a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 105, de 30/6/1914).

 

CALDAS, José. Filho de Rafael Exposto e de Maria Rosa de Caldas. Nasceu na freguesia de Ceivães, Monção, por volta de 1880. // Caixeiro. // Morreu a 9 de Março de 1903, no lugar da Laranjeira, freguesia de Penso, com todos os sacramentos da igreja católica, com 23 anos de idade, no estado de solteiro, sem testamento, sem filhos, e foi sepultado no cemitério de Penso. 

 

CALDAS, José. Filho de Manuel de Caldas, Militar, natural de Ceivães, Monção, e de Maria José Gomes, costureira, natural de Penso, onde moravam, no lugar das Lages. Neto paterno de Rafael Exposto e de Maria Rosa de Caldas; neto materno de José Gomes e de Marcelina Rosa de Sousa. Nasceu em Penso a 26/10/1899 e foi batizado na igreja paroquial a 28 desse mês e ano. Padrinhos: José Maria Caldas, caixeiro, solteiro, tio paterno do batizando, e Constança da Cunha, solteira, costureira, natural de Penso. // Casou na 8.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 4/12/1927 com Maria da Purificação, de 27 anos de idade, natural do Brasil e batizada em Abragão, Penafiel, filha de João António Rodrigues e de Maria Rosa da Conceição. // Morreu na freguesia da Pena, concelho de Lisboa, a 24/3/1967.   

 

CALDAS, Júlio. Filho de ------------ Caldas e de ------------------- Durão. Nasceu a --/--/19--. // Em 1993 foi candidato pelo PS à Assembleia de Freguesia de Penso (VM 997). 

 

CALDAS, Leonor. Filho de João Batista de Caldas, jornaleiro, natural de Cristelo, Caminha, e de Maria Gonçalves, natural de Penso, Melgaço, moradores no lugar da Laranjeira. Neta paterna de Rafael Exposto e de Maria Rosa de Caldas; neta materna de Manuel Gonçalves e de Maria Rosa Alves. Nasceu em Penso a 31/1/1906 e foi batizada na igreja a 2 de Fevereiro desse mesmo ano. Padrinhos: Caetano Esteves Cordeiro e sua esposa, Leonor Esteves, camponeses, moradores no lugar de Telhada Grande. // Casou na CRCM a 22 de Maio de 1924 com o seu conterrâneo António Esteves Cordeiro (*), de 22 anos de idade, filho de Manuel José Esteves Cordeiro (*) e de Maria Vaz. // O seu marido morreu na freguesia de Santa Isabel, Lisboa, a 18/12/1949. // Ela faleceu na Cova da Piedade, Almada, a 6/7/1970. /// (*) O apelido Cordeiro está errado; o apelido correto é Codesso. Agradeço a chamada de atenção de um leitor atento. Obrigado.    

 

CALDAS, Manuel José. Filho de Manuel José de Caldas, lavrador e “cirurgião”, e de Rosa Álvares, lavradeira, residentes no lugar do Paranhão, freguesia de Penso. Nasceu em Penso por volta de 1795. // Lavrador. // Era conhecido por “Cirurgião de Real”. // Segundo consta, foi uma das maiores vítimas do “Tomaz das Quingostas”. // Em 1841 era vereador fiscal (ACE, Melgaço, Sentinela do Alto Minho, II parte, 1.º volume, página 210). // Casou a 1/10/1855, em segundas núpcias, com Maria José Gomes de Sousa, de 20 anos de idade, filha de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, natural de Malhagrilos, Prado. // Morreu no lugar de Real, freguesia de São Paio de Melgaço, onde residia, a 26/2/1891, repentinamente, com 96 anos de idade, no estado de casado com a dita Maria José, sem testamento, e foi sepultado na igreja paroquial de São Paio. // Com geração (ver em São Paio). 

 

CALDAS, Maria Joaquina. Filha de António José Pereira de Caldas e de Luísa Maria de Sousa, proprietários, de Badim. Nasceu nessa freguesia de Monção por volta de 1796. // Faleceu a 21/11/1868 em sua casa de Lages, com cerca de 72 anos de idade, viúva de Libório José de Magalhães; foi sepultada na igreja de Penso. // Deixou filhos.

 

CALDAS, Maria Olímpia. Filha de Manuel de Caldas, jornaleiro, natural de Ceivães, Monção, e de Maria José Gomes, jornaleira, natural de Penso, moradores no lugar da Bastida. Neta paterna de Rafael Exposto e de Maria Rosa de Caldas; neta materna de José Gomes e de Marcelina Rosa de Sousa. Nasceu em Penso a 18/1/1909 e foi batizada na igreja a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Adelino José Pereira, natural de Castro Laboreiro, professor do ensino primário, e sua filha, Maria Olímpia Pereira, natural de Alvaredo. // Faleceu a 22/10/1910 e foi sepultada no cemitério local.

 

CALDAS, Mariana. Filha de Domingos Rodrigues Caldas e de Francisca Pires, de Paranhão. Nasceu por volta de 1778. // Lavradeira. // Morreu a 29/11/1860, devido a um ataque apopléctico, em casa de Vitorino Joaquim Fernandes Gomes, de Paranhão; tinha 82 anos de idade e era viúva de Matias Joaquim Fernandes. // Deixou dois filhos. 

 

CALDAS, Virgínia. Filha de Manuel de Caldas, jornaleiro, natural de Ceivães, Monção, e de Maria José Gomes, jornaleira, natural de Penso, moradores no lugar da Bastida. Neta paterna de Rafael Exposto e de Maria Rosa de Caldas; neta materna de José Gomes e de Marcelina de Sousa. Nasceu em Penso a 28/9/1904 e no dia seguinte foi batizada na igreja. Padrinhos: o seu avô paterno e Virgínia Gomes, solteira, camponesa, natural de Penso. // Casou na CRCM a 31/7/1935 com o seu conterrâneo António Alves. // Faleceu a 28 de Fevereiro de 1990 e foi sepultada no cemitério de Penso. // A seu lado, foi inumado António Alves (1909-1994), seu marido. // Com geração.   

 

 

CAMACHO

 

CAMACHO, António. Filho de José Maria Camacho (*) e de Maria Emília Esteves, jornaleiros, moradores no lugar de Paranhão. Neto paterno de Maria Caetana Camacho; neto materno de João Esteves e de Maria Joana Alves. Nasceu em Penso a 31/12/1898 e foi batizado na igreja paroquial a 1/1/1899. Padrinhos: António José Gomes, casado, lavrador, e Justina Rodrigues, solteira, criada de servir, ambos naturais de Penso. // Casou na CRCM a 13/9/1923 com Francisca das Dores da Rocha. // Faleceu em Penso a 28/4/1978. /// (*) Este senhor, em outro lado, aparece com o nome de José Maria de Carvalho, filho de Maria Caetana de Carvalho. Além deste filho António encontrei mais quatro: Deolinda, nascida em Penso em 1893, Florêncio, nascido em Penso em 1896, Leonor, nascida em Penso em 1903, e Simplício, nascido em Penso em 1907, todos eles com o apelido Carvalho. Sendo assim, cheguei à conclusão de que houve lapso, o que lamento, embora não tenha sido culpa minha. // NOTA: fico agradecido ao senhor que me chamou a atenção para a troca de apelido, o seu a seu dono!    

 

CANES

 

CANES, Bonifácio. Filho de Francisco Manuel Canes e de Antónia Pereira, moradores em Bairro Grande. Neto paterno de José Joaquim Canes e de Mariana Joaquina de Castro, moradores em Paranhão; neto materno de Manuel José Pereira e de Rosa Domingues, moradores em Paradela. Nasceu em Penso a 29/5/1857 e foi batizado no dia seguinte. Padrinho: Bonifácio Rodrigues, de Cortinhas.  

 

CANES, Francisco Manuel. Filho de José Joaquim Canes, lavrador, natural de Alvaredo, e de Mariana Joaquina de Castro, doméstica, natural de Penso. Neto paterno de João Bento Canes e de Maria Joana Esteves, de Alvaredo; neto materno de Domingos de Castro e de Caetana Alves de Araújo, de Paranhão, Penso. Nasceu na freguesia de Penso por volta de 1829. // Jornaleiro. // Casou na igreja de Penso a 5/4/1852 com Antónia Pereira, de Paradela, filha de Manuel José Pereira e de Rosa Domingues, domiciliados nesse lugar, neta paterna de Manuel Pereira e de Maria Rodrigues, do dito lugar, e neta materna de Manuel Domingues e de Isabel Pires, de Orjaz, Cubalhão. Testemunhas: José João Esteves Pires, casado, Custódio Esteves, solteiro, e José Maria Alves, casado, de Crasto. // Morreu a 28/3/1863, na Praça das Neves, freguesia de Santa Eugénia de Setados, bispado de Tui, com 34 anos de idade, no estado de casado com Antónia Pereira. // Escreveu o pároco de Penso: «o finado foi àquela freguesia galega e lá faleceu de uma cólica, moléstia de que padecia havia vários anos.» // Foi sepultado no cemitério galego. // Deixou filhos. // Nota: o padre galego teve a amabilidade de enviar uma declaração de óbito ao seu camarada português.   

 

CANES, Genoveva. Filha de Francisco Manuel Canes e de Antónia Pereira, moradores no lugar de Paranhão. N.p. de José Joaquim Canes e de Mariana Joaquina de Castro, do dito lugar; n.m. de Manuel José Pereira e de Rosa Domingues, de Paradela. Nasceu em Penso a 29/12/1859 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o padre Custódio Esteves Cordeiro, diácono. // Faleceu em Penso a 11/8/1943.    

 

CANES, Manuel Joaquim. Filho de -------- Canes e de ------------------------------. Nasceu por volta de 1831. // Faleceu em Paranhão a --/--/1914, com oitenta e três (83) anos de idade (Correio de Melgaço n.º 103, de 9/6/1914).

 

CANES, Maria Joaquina. Filha de Francisco Manuel Canes e de Antónia Pereira, lavradores, residentes em Paranhão. Neta paterna de José Joaquim Canes e de Mariana Joaquina de Castro, do dito lugar; neta materna de Manuel José Pereira e de Rosa Domingues, de Paradela. Nasceu em Penso a 28/3/1863 (*) e foi batizada nesse dia. Padrinhos: Manuel Joaquim Esteves Cordeiro, rural, solteiro, do lugar de Bairro Grande, e Maria Esteves, casada, do lugar de Paranhão. /// (*) Nesse mesmo dia morreu o seu pai na Galiza.

 

CANES, Maria Luísa. Filha de José Joaquim Canes e de Mariana Joaquina de Castro, camponeses. Nasceu em Penso por volta de 1834. // Lavradeira. // Faleceu a 17/8/1910, no lugar de Paranhão, com todos os sacramentos da igreja católica, com 76 anos de idade, no estado de solteira, com testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério desta freguesia. // continua...

1 comentário:

  1. Sr. Rocha,
    “CALDAS, Leonor. Filho de João Batista de Caldas….// Casou na CRCM a 22 de Maio de 1924 com o seu conterrâneo António Esteves Cordeiro****, de 22 anos de idade, filho de Manuel José Esteves Cordeiro**** e de Maria Vaz”.
    ****Sera’ Codesso em vez de Cordeiro?
    Ver: Registo Paroquial, Penso, Casamento, 1890, imagem m0080.tif.
    Obrigado,
    João Lucena

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