GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(Freguesia de Remoães)
Por Joaquim A. Rocha
// continuação...
CORTES
CORTES,
Amélia (ou Maria Amélia). Filha de Manuel Cortes e de Margarida Esteves. Nasceu em
Remoães a 31/10/1917; gémea de Manuel José (Jornal
de Melgaço n.º 1186, de 8/12/1917). //
Faleceu ainda bebé.
CORTES,
António Joaquim. Filho de ---------- Cortes e de
--------------------------------------. Nasceu em ---------- a --/--/19--. // A
20/7/1931 fez exame do segundo grau, ficando aprovado (NM 119, de 26/7/1931).
CORTES,
Maria. Filha de ----------- Cortes e de
---------------------------------------. Nasceu por volta de 1887. // Faleceu
em Cima de Vila, Remoães, a --/--/1917, com apenas trinta anos de idade (Jornal de Melgaço n.º 1175, de 15/9/1917).
CORTES,
Noémia. Filha de Manuel Cortes, natural de Paderne, e de Margarida
Esteves, natural de Remoães. Nasceu em --------------------------, a
--/--/1923.
COSTA
COSTA,
Flaviano Carlos. Filho de -------- Costa e de --------------------------------.
Nasceu a --/--/1906. // Morreu no lugar da Igreja, Remoães, a --/--/1920, com
apenas catorze anos de idade (Jornal de Melgaço
n.º 1297, de 18/7/1920).
COVAS
COVAS,
António. // Morreu a 14/6/1834, no lugar da Portela, Remoães, e foi sepultado
na igreja com ofício de seis padres, por ser pobre. Posteriormente fizeram-lhe
mais três ofícios por sua alma, cada um de seis padres.
COVAS,
Maria. Filha de ----------- Covas e de -------------------------------------.
Nasceu em São João de Alveios, Galiza. // Faleceu a 15/6/1843, no lugar da Portela,
Remoães, no estado de viúva, e foi sepultada na igreja no dia seguinte, com
ofício de corpo presente, de oito sacerdotes. // Era pobre, e por isso não
fizera testamento.
COVAS,
Rosa. Filha de Manuel António Esteves e de ------------ Covas, galegos de Mourentão.
Nasceu em São Cristóvão de Mourentão, Galiza, por volta de 1793. // Lavradeira.
// Casou com Manuel José Esteves, de quem ficou viúva. // Faleceu a 12/10/1866,
em sua casa da Portela, Remoães, com 73 anos de idade. Foi sepultada na igreja
de Remoães no dia seguinte à sua morte.
CUNHA
CUNHA,
Ana. Filha de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares. // Faleceu na freguesia
de Remoães, de moléstia, a 29/3/1844, e foi sepultada na igreja no dia
seguinte. // (ver Mariana da Cunha).
CUNHA,
António José. Filho de José António de Araújo Cunha e de Maria Joaquina da
Costa Lira, monçanenses. Nasceu em Ventoselo, Monção, por volta de 1828. //
Tinha quarenta anos de idade, era solteiro, proprietário, quando casou na
igreja de Remoães, Melgaço, a 15/10/1868, com Maria Joaquina Pereira de Castro,
de trinta anos de idade, solteira, engomadeira, filha de Tomásia Joaquina
Pereira de Castro, da Vila de Monção, residentes em Remoães. Testemunhas:
Caetano Marques e João António Mendes, solteiros, lavradores, da freguesia de
Remoães.
CUNHA,
Artemiza. Filha de Frederico José Gonçalves da Cunha e de Corinda das Dores
Castro da Silva. Neta paterna de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria
Angélica Martins; neta materna do tenente-coronel Artur Augusto da Silva e de
Damiana Teresa de Sousa e Castro. Nasceu (*) por volta de 1917. // Tinha apenas
dezasseis anos quando casou, a 12/1/1933, com Armando José, nascido (*) a
13/4/1912, filho de Bernardo António de Sousa e Castro e de Maria Rosa da
Silva. // Divorciou-se por sentença de 13/3/1942. // O seu ex-marido casou em
segundas núpcias, a 23/2/1960, com Maria de Jesus, filha de Joaquim Marcelino
Ferreira (Campelo) e de Maria de Jesus. /// (*) Saber a freguesia onde ambos
nasceram.
CUNHA,
Artur. Filho de Frederico José Gonçalves da Cunha e de Corinda das Dores de
Castro da Silva. Nasceu em Remoães a --/--/1915 (Correio
de Melgaço n.º 145, de 18/4/1915). //
Faleceu na Portela de Remoães logo a seguir ao seu nascimento.
CUNHA,
Bernardo José. Filho de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins,
lavradores, residentes na Portela de Remoães. Neto paterno de Severino José
Gonçalves e de Maria Joaquina Soares da Cunha, camponeses, de Remoães; neto materno
de Balbina Rosa Martins, solteira, jornaleira, natural de Paderne. Nasceu
a 28/3/1882 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: a sua avó paterna e
Bernardo Gomes de Sousa e Castro, solteiro. // Em Janeiro de 1914 chegava a sua
casa de Remoães; vinha de Pará, onde era negociante (ver Correio de Melgaço n.º 83, de 18/1/1914). // Casou civilmente, na freguesia da Vila de Melgaço, a
30/7/1914, com Ludovina, de vinte anos de idade, filha de Domingos José Ferreira
de Araújo, farmacêutico, e de Amália da Conceição Correia dos Santos (ver Correio de Melgaço n.º 113, de 25/8/1914). // Residiram no Brasil. Nesse país, em Pará, na Rua 13 de
Maio, n.º 2, a 19/7/1921, nasceu-lhes o filho Artur, o qual foi batizado na
igreja de SMP, Vila de Melgaço, a 11/1/1922, tendo por padrinhos Artur Correia
dos Santos, de São Gregório, Cristóval, e Alzira Pinto dos Santos, do
Porto, comerciantes, residentes na cidade invicta (representados pela avó
materna da criança e pelo padre Celestino de Figueiredo).
// Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 159, de 31/7/1932: «CASA BAPTISTA – este estabelecimento, há longos anos de propriedade do
nosso conterrâneo, senhor Bernardo Cunha, acaba de passar por sensível
modificação, cujo aparato, asseio e higiene, tornou-se em um dos primeiros
deste género nesta capital. Além do bom café, doces, bebidas finas e caldo (!)
de cana, possui atualmente um belo salão de bilhares, onde a elite paraense
empresta o seu concurso. É um estabelecimento que honra o bom gosto do seu
proprietário, que não poupa esforço em corresponder. Pela nossa parte não
deixamos de dar os parabéns ao senhor Bernardo, pois o seu estabelecimento,
sendo de um melgacense, só pode honrar a colónia.» // Em 1933 remodelou o
seu estabelecimento comercial “Casa Batista”, sobretudo o salão «um dos melhores desta cidade», que foi
ampliado com mais dois bilhares; a secção de vendas a retalho foi dotada com
mais uma separação para o movimento de café, modificou balcões, copa, etc. (Notícias de Melgaço n.º 197, de 11/6/1933). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 242, de 19/8/1934:
«Obtendo plena aprovação, fez exame do 5.º ano, no liceu Alexandre Herculano,
no Porto, o académico Sr. Gervásio de Araújo Cunha Gonçalves, prezado filho do
Sr. Bernardo da Cunha Gonçalves, comerciante no Pará, Brasil, e de sua esposa
Sr.ª D. Ludovina de Araújo da Cunha Gonçalves.» // Chegou mais uma vez a
Melgaço a 29/9/1935; vinha de Belém de Pará; trazia com ele esposa e filhos; o
seu filho Gervásio regressou depois com ele para terras de Vera Cruz, mas a
esposa ficou em Melgaço (Notícias de Melgaço n.º 295, de
22/12/1935). // Morreu em Pará, Brasil, em Julho
de 1951 (NM 986, de 22/7/1951). // Ver a sua geração na freguesia de Prado.
CUNHA,
Diogo Manuel. Filho de Silvano José da Cunha e de Rosa Pires, lavradores e
jornaleiros, residentes no lugar da Portela, Remoães. Neto paterno de António
Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, rurais, de Remoães; neto materno de
Maria Joaquina Pires, solteira, jornaleira, natural de Paderne. Nasceu em
Remoães a 9/2/1870 e foi batizado na igreja de Remoães a treze desse mês e ano.
Padrinhos: Diogo de Sousa e Castro, da Casa do Pombal, Remoães. // Morreu no
lugar do Monte de Prado, Remoães, a 8/2/1873, e foi sepultado na igreja no dia
seguinte.
CUNHA,
Florinda de Jesus. Filha de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, moradores
no lugar da Igreja, Remoães. Neta paterna de Joaquim da Cunha e de Benta de
Araújo; neta materna de Manuel José Soares e de Maria Domingues, do lugar de
Crastos, Paderne. Nasceu a 27/12/1841 e foi batizada a 29 desse mês e
ano. Padrinhos: João Caetano Simões e Luísa Teresa Monteiro, ambos de Remoães. //
Casou na igreja de Remoães a 28/3/1869 com António Augusto Gonçalves, natural
de São Paio, filho de Maria Rosa Gonçalves, do lugar da Gaia, São Paio,
Melgaço. // Enviuvou a 4/5/1909. // Com geração (ver
em São Paio).
CUNHA,
Frederico José. Filho de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins,
rurais, moradores na Portela de Remoães. Neto paterno de Severino José
Gonçalves e de Maria Joaquina da Cunha; neto materno de Balbina Rosa Martins,
solteira, jornaleira, natural de Paderne. Nasceu a 23/4/1886 e foi batizado
a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Alfredo Augusto de Sousa e Castro, solteiro, natural
da Vila de Melgaço, e Maria da Glória de Araújo Monteiro, costureira, natural
da Vila de Monção. // Emigrante no Brasil. No Correio de Melgaço n.º 97, de
26/4/1914, pode ler-se: «regressou do
Acre, onde à custa de insanos trabalhos conquistou a sua independência, o seu
bem-estar…» // Nesse ano de 1914 regressava a Portugal no paquete Hildebrand,
juntamente com seu irmão Manuel José. // Casou em Remoães a 23/7/1914 com
Corinda das Dores, de 26 anos de idade, filha do tenente-coronel Artur Augusto
da Silva, natural de Santarém, e de Damiana Teresa de Sousa e Castro, natural
do lugar de Gondomar, freguesia de Remoães. Padrinhos da boda: Bernardo José da
Cunha e Pureza da Caridade da Cunha, irmãos do noivo (ver Correio de Melgaço
n.º 108, de 24/7/1914, e Correio de Melgaço n.º 113, de 25/8/1914). // Pai de
Deonísia das Dores Silva da Cunha (ver em Paderne). // Nota: deve ter morrido antes de 1927, pois nesse ano, a 28 de
Abril, Corinda das Dores casa em segundas núpcias com João Batista Henriques.
/// Ver biografia de Severino José Gonçalves.
CUNHA,
Frederico Maximiliano. Filho de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares,
trabalhadores na Quinta da Torre, Paderne, na altura ainda termo de Valadares,
residentes no lugar da Costa, Remoães. Neto paterno de Joaquim da Cunha e de
Benta de Araújo; neto materno de Manuel José Soares e de Maria Domingues, do
lugar de Crastos, Paderne. Nasceu a 9/3/1827 e foi batizado na igreja de
Remoães a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Frederico de Sousa e sua irmã,
Adelaide de Sousa, da Quinta da Torre, freguesia de Paderne.
CUNHA
(*), José Maria. Filho de Maria Joaquina Soares da Cunha, solteira. Neto materno
de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, moradores no lugar da Costa,
freguesia de Remoães. Nasceu em Remoães a 10/12/1852 e foi batizado na igreja
paroquial a 14 desse mês e ano. Padrinhos: os seus tios maternos, Justiniano
José da Cunha e Mariana da Cunha, solteiros. // Tinha vinte e sete anos de
idade, era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de Remoães, a 30/10/1878,
com Maria Angélica Martins, de vinte e dois anos de idade, solteira, filha de
Balbina Rosa Martins, do lugar de Barreira, freguesia de Paderne. Testemunhas
presentes: JAM, solteiro, rural, e José Fernandes, solteiro, rural, do Souto, Paderne.
// Morreu na freguesia de Remoães a --/--/1918, com sessenta e seis anos de
idade; o seu funeral, grandioso, e acompanhado de muita gente de prestígio em
Melgaço, com várias coroas de flores, realizou-se a 2 de Maio desse ano (JM
1205, de 4/5/1918). Fechou o caixão o farmacêutico Domingos Ferreira de Araújo,
sogro de um dos seus filhos. // Pai de Bernardo José da Cunha Gonçalves, de Frederico
José da Cunha Gonçalves, e de Manuel da Cunha Gonçalves. // Nota: a sua mãe casou, a 11/4/1875, com
seu pai, Severino José Gonçalves, natural da freguesia de Remoães. /// (*) Aquando da sua
morte, o Jornal de Melgaço atribui-lhe o nome de José da Cunha Gonçalves;
acontece que seu pai, Severino José Gonçalves, quando casou com a sua mãe,
Maria Joaquina Soares da Cunha, a 11/4/1875, já o José Maria era um homenzinho;
como nessa altura não havia Conservatória do Registo Civil, o apelido Cunha foi
ficando.
CUNHA,
Ludovina. Filha de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins,
lavradores, residentes na Portela de Remoães. Neta paterna de Severino José
Gonçalves e de Maria Joaquina da Cunha; neta materna de Balbina Rosa Martins,
jornaleira, do lugar de Barreira, Paderne. Nasceu a 10/3/1885 e foi
batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó paterna e Bernardo António
de Sousa e Castro. // Faleceu a 8/5/1885 e foi sepultado no cemitério
local.
CUNHA,
Manuel. Filho de ------------ Cunha e de ------------- Martins. Nasceu a
--/--/1---. // Em 1914 frequentava a escola do sexo masculino de Remoães, tendo
por professor José Caetano Gomes; nesse ano, a 2 de Julho, foi fazer exame do primeiro
grau à escola Conde de Ferreira, Vila de Melgaço, obtendo a classificação de «bem» (Correio de Melgaço n.º 106, de
7/7/1914).
CUNHA,
Manuel José. Filho de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins.
Nasceu a 13/9/1889. // Emigrou para o Brasil, tornando-se negociante na praça
paraense (ver Correio de Melgaço n.º 69, de
5/10/1913). // No princípio do ano de 1914
vendeu a António da Costa Ferreira Guimarães e Secundino Ferreira Passos a
antiga “Casa Batista”, de sua propriedade, regressando a Portugal (Correio de Melgaço n.º 97, de 26/4/1914). // Casou a 19/11/1914 com Maria do Carmo, de vinte e um
anos de idade, filha de António Joaquim Esteves e de Ludovina da Glória Álvares
de Barros, comerciantes na Loja Nova. // Construiu um “chalet” em Remoães e, em
1920, uma boa vivenda no Monte dos Preguiçosos, Galvão de Cima, SMP, onde morou
com a esposa. // Morreu ali a 23/2/1968. // Pai de Maria do Céu, casada com o
Dr. Álvaro Ribeiro Marinho, médico em Joane, Famalicão; fora pedida em casamento
em 1935 (Notícias de Melgaço n.º 265, de
17/3/1935).
CUNHA,
Maria de Jesus. Filha de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica
Martins. Nasceu a 9/2/1893. // Casou na CRCM a 29/6/1916 com José Vítor, filho
de António Manuel Rodrigues (Morte) e de Generosa da Luz Soares. // Mãe de Beatriz, nascida em
1916, a qual casou com Bernardino Gonçalves (ver
em Prado), nascido em Monção em 1912, irmão do
António “Ferreirinho”, serralheiro na Vila de Melgaço.
CUNHA,
Maria Joaquina. Filha de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares,
lavradores, residentes no lugar da Igreja, Remoães. Neta paterna de Joaquim da
Cunha e de Benta Maria de Araújo; neta materna de Manuel José Soares e de Maria
Domingues, de Paderne. Nasceu a 25/2/1825 e foi batizada no dia
seguinte. Padrinhos: Luís Manuel Esteves e Joaquina Soares, de Crastos, Paderne,
nessa altura termo de Valadares. // Mãe solteira de José Maria da Cunha; depois
casou a 11/4/1875 com o pai da criança, Severino José Gonçalves, com quem vivia
maritalmente. // O seu marido morreu a 24/1/1893. // Ela faleceu a 7/9/1905, em
sua casa de morada, sita no lugar da Portela, Remoães, com todos os sacramentos
da igreja católica, no estado de viúva, sem testamento, com filhos, e foi
sepultada no cemitério da freguesia.
CUNHA,
Maria José. Filha de Silvano José da Cunha, nascido no lugar de Corujeiras, freguesia
da Vila de Melgaço, e de Rosa Pires, natural de Remoães, lavradores, residentes
no lugar da Barronda, freguesia de Remoães. Neta paterna de António Joaquim da
Cunha e de Ana Luísa Soares; neta materna de Maria Joaquina Pires. Nasceu em
Remoães a 26/2/1867 e foi batizada na igreja paroquial no dia seguinte.
Padrinhos: a sua tia paterna, Florinda de Jesus da Cunha, solteira, camponesa, natural
de Remoães, e José Maria Domingues, solteiro, rural, natural de Paderne.
// Casou na igreja de Prado a 6/2/1896 com Manuel José Fernandes, pradense,
filho de João Manuel Fernandes e de Joana Maria Fernandes. // Enviuvou a
11/8/1938. // Faleceu em Santo Amaro, Prado, a 26/1/1949. // Mãe de Evangelina
(finou-se a 16/9/1919, com apenas nove anos de idade).
CUNHA,
Mariana. Filha de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, moradores no
lugar da Igreja, Remoães. N.p. de Joaquim da Cunha e de Benta Maria de Araújo,
de Remoães; n.m. de Manuel José Soares e de Maria Domingues, de Paderne.
Nasceu a 3/11/1823 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: José Joaquim
Domingues, de Alvaredo, e Ana Rosa, tia da neófita, de Remoães. // (ver
Ana da Cunha).
CUNHA,
Maximiano José. Filho de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, moradores
no lugar da Igreja, Remoães. N.p. de Joaquim da Cunha e de Benta de Araújo;
n.m. de Manuel José Soares e de Maria Domingues. Nasceu a 29/6/1829 e foi
batizado no dia seguinte. Padrinhos: padre José António Monteiro e sua irmã,
Luísa Maria Monteiro, solteira, de Remoães. // Sem mais notícias.
CUNHA,
Neomísia. Filha de Frederico José Gonçalves Cunha e de Corinda das Dores Castro
Silva. Nasceu a 5/4/1916.
CUNHA,
Pureza da Caridade. Filha de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica
Martins, moradores na Portela de Remoães. Neta paterna de Severino José
Gonçalves e de Maria Joaquina da Cunha, de Remoães; neta materna de Balbina
Rosa Martins, solteira, camponesa, de Paderne. Nasceu em Remoães a
28/3/1880 e foi batizada na igreja dois dias depois. Padrinhos: Bernardo de
Sousa e Castro (*) e sua irmã, Maria Esménia de Sousa e Castro, de Gondomar,
Remoães. // Casou na igreja de Paderne a 12/9/1903 com Manuel José da Lama,
filho de João António da Lama e de Mariana de Jesus Alves, padernense. // Ambos
os cônjuges faleceram em Remoães: o marido a 4/11/1958 e ela a 7/5/1959. // Mãe
de Jaime, casado com Aurora da Fonseca, e avó de Pedro Ernesto. /// (*) O padrinho não assinou,
por não saber.
CUNHA,
Zacarias. Filho de ------------ Cunha e de ----------------------------------.
Nasceu a --/--/1---. // Em 1914 frequentava a escola do sexo masculino de
Remoães, tendo por professor José Caetano Gomes; nesse ano, a 2 de Julho, foi
fazer exame do primeiro grau (terceira classe) na escola Conde de Ferreira, Vila, obtendo a classificação
de «bem» (Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914).
DANTAS
DANTAS,
Faustino. Filho de ----------- Dantas e de -----------------------------------.
Nasceu a --/--/19--. // A 12/7/1912 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificão
de «ótimo»; o professor era Carlos
Manuel da Rocha. Juntamente com ele fizeram o mesmo exame António Gonçalves,
António Ranhada, José Alves, José Cândido Gonçalves, José Manuel Trancoso,
Manuel J. Sousa Caldas, Ricardo Alves, e José Ranhada, ficando todos classificados
com a nota de «ótimos».
DANTAS,
Júlio. Filho de ----------- Dantas e de -----------------------. Nasceu em
Remoães a --/--/189-. // A 18/7/1908 fez exame do 1.º grau, obtendo um
bom.
DIAS
DIAS,
Manuel Joaquim. Filho de ---------- Dias e de
------------------------------------------. Nasceu em ----------, por volta de
1850. // Morreu no lugar da Folia a --/--/1938, com 88 anos de idade (NM 385, de 30/1/1938). //
Ver, em Paderne, Manuel Joaquim Dias.
DIAS,
Manuel José. // Apareceu morto a 23/8/1869, por
afogamento no rio Minho, nas pesqueiras das (Alminhas?), sitas em
Remoães. Era o soldado n.º 23, da 4.ª Companhia …………. Foi sepultado na igreja
de Remoães. // Ver o assento.
DOMINGUES
DOMINGUES,
Adjuto Estêvão. Filho de António Joaquim Domingues e de Maria Rosa Simões,
lavradores, residentes no lugar da Corga. N.p. de Manuel José Domingues e de
Isabel Gonçalves; n.m. de João Simões e de Rosa Gonçalves. Nasceu a 3/8/1861 e
foi batizado na igreja de Remoães no dia seguinte. Padrinhos: tios paternos, padre
Luís Manuel Domingues, abade de São Cosme (representado
por seu irmão, José Domingues, solteiro, morador no Coto, Alvaredo), e Clara Simões, solteira, moradora na Corga. // Foi
nomeado para servir nas causas-crime durante o segundo semestre de 1913
(Correio de Melgaço n.º 56, de 6/7/1913). // Foi novamente jurado para servir
no segundo semestre de 1914 (Correio de Melgaço
n.º 106, de 7/7/1914). // Faleceu a --/--/1938 no lugar da
Corga, Remoães (Notícias de Melgaço n.º 401). // Ver assento. // Nota:
no referido “Correio de Melgaço” é mencionado como Adjuto Estêvão Domingues
Barreiros.
DOMINGUES,
Alfredo de Jesus. Filho de Albino Domingues e de Claudina da Glória Esteves.
Nasceu em Remoães a --/--/1913. // Casou em 1948 com a sua conterrânea Ester
Pinto. // Morreu em Remoães a --/--/1999 (A Voz de Melgaço n.º 1110). // Irmão
de Maria do Carmo Domingues, nascida em 1917, casada com António Luís Regueira,
alfaiate na Vila de Melgaço.
DOMINGUES,
Ana. // Casou com Domingos António …… // O seu marido morreu, no estado de
viúvo, no lugar da Costa, Remoães, a 29/6/1805, e foi sepultado na igreja desta
freguesia em hábito de São Francisco.
DOMINGUES,
António Joaquim. Filho de Manuel Domingues e de Isabel Gonçalves, do Coto, Alvaredo.
// Casou na igreja de Remoães, a 13/4/1853, com Maria Rosa, filha de João
Simões e de Joaquina Rosa Gonçalves. Testemunhas: padre
Manuel Inácio de Sousa, do Pinheiro, Paderne, e padre António Manuel Fernandes, de Ferreiros, Alvaredo.
// Com geração.
DOMINGUES,
Aurélio Augusto. Filho de -------- Domingues e de ---------------. Nasceu a
--/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola de Remoães, com a
professora Luísa Sampaio F., ficando aprovado (NM 409).
DOMINGUES,
Caetana. // Casou com António Pereira, de quem ficou viúva. // Faleceu no lugar
da Portela, freguesia de Remoães, a 16/12/1804, e no dia seguinte foi sepultada
na igreja paroquial.
DOMINGUES,
Caetana. // Casou com Mateus Gonçalves. // Faleceu no lugar de Canle, freguesia
de Remoães, a 6/9/1808, e foi sepultada na igreja no dia seguinte, em túnica de
São Francisco. // Deixou testamento.
DOMINGUES,
Cândido António. Filho de Maria Gertrudes Marinho Domingues, da freguesia de
Setados, Tui. Neto materno de Francisco Domingues e de Maria Luísa Marinho.
Nasceu a 26/4/1827 e foi batizado na igreja de Remoães a 30 desse mês e ano.
Padrinhos: António de Sousa, da Quinta do Pombal, e sua mãe, Gertrudes de Melo.
// Sem mais notícias.
DOMINGUES,
Evaristo José. Filho de -------- Domingues e de -----------------. Nasceu a
--/--/192-. // Fez exame do segundo grau em 1937, na escola de Remoães, ficando
distinto (Notícias de Melgaço n.º 364).
DOMINGUES,
Germano Augusto. Filho de --------- Domingues e de ------------------------.
Nasceu a --/--/19--. // A 22 de Julho de 1933 fez exame do 2.º grau, quarta
classe da instrução primária, ficando aprovado (NM
204, de 13/8/1933).
DOMINGUES,
Hermenegilo José. Filho de --------- Domingues e de -------------------------.
Nasceu a --/--/192-. // Fez exame do segundo grau em 1937, na escola de
Remoães, ficando aprovado.
DOMINGUES,
Isabel. // Faleceu no lugar da Portela, Remoães, a 15/2/1858, e no dia seguinte
foi sepultada na igreja, com ofício de corpo presente, de assistência de sete
sacerdotes.
DOMINGUES,
José Cândido. Filho de -------- Domingues e de -------------------------------.
Nasceu em ------------ a --/--/19--. // A 20/7/1931 fez exame do segundo grau, quarta
classe, ficando aprovado (NM 119, de 26/7/1931).
DOMINGUES,
José de Jesus. Filho de Albino Domingues e de Claudina da Glória Esteves.
Nasceu em Remoães a --/--/1915 (Correio de Melgaço
n.º 178, de 12/12/1915). // Em Julho de 1932 fez o exame do
segundo grau, quarta classe, ficando aprovado (Notícias
de Melgaço n.º 158, de 24/7/1932).
DOMINGUES,
José Joaquim. Filho de António Joaquim Domingues e de Maria Simões, moradores
na Corga, Remoães. Neto paterno de Manuel Domingues e de Isabel Gonçalves, do
Coto, Alvaredo; neto materno de João Simões e de Joaquina Rosa
Gonçalves, da Corga, Remoães. Nasceu a 18/1/1858 e foi batizado no dia
seguinte. Padrinhos: a sua tia materna, Rosa Joaquina Simões, e Francisco Luís
Esteves, do lugar de Botafora, Paderne.
DOMINGUES,
Júlia de Jesus. Filha de ---------- Domingues e de ---------- Alves. Nasceu em
Remoães a --/--/19--. // Casou com --------------------------. // Faleceu a
10/5/1992. // Deixou marido e filhos.
DOMINGUES,
Luís. Filho de António Joaquim Domingues, natural de Alvaredo, e de
Maria Rosa Simões, natural de Remoães, proprietários. Neto paterno de Manuel
Domingues e de Isabel Gonçalves; neto materno de João Simões e de Rosa
Gonçalves. Nasceu em Remoães a 6/5/1857 e foi batizado na igreja paroquial a 8
desse mesmo mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Gonçalves e Rosa Simões,
lavradores. // Nota: este assento de
batismo foi copiado a 7/1/1901.
DOMINGUES,
Luís António. Filho de António Domingues e de Maria Gonçalves da Gaia,
moradores que foram no lugar da Costa, Remoães. // Havia notícia de que tinha morrido,
no estado de solteiro, nas minas de Goases, na América. Escreveu o pároco,
preocupado com as contas: «e se tem admoestado
seu irmão, Duarte Domingues, já defunto, e não lhe fez o bem da alma, ficando
herdeiro dos bens dele nas Caldas (*), terras de pão e vinhas, e a sua mulher,
Maria Benta, residente em São Gregório, e casada em segundas bodas com
Francisco Gonçalves, do mesmo lugar e freguesia de Cristóval, termo de Melgaço,
levando o usufruto, e até ao presente não tem mostrado carta de (fé?), nem
procuração, como lhe ficou em visita, para dentro de um mês mostrar se era vivo
ou morto.» Remoães, 2/5/1811. /// (*) Suponho que essas terras se situavam
onde depois se descobriram as águas minerais.
DOMINGUES,
Manuel. // Morreu a 5/8/1820, no lugar da Costa, freguesia de Remoães, no
estado de solteiro, e foi sepultado na igreja em hábito de São Francisco, com
três ofícios de dez padres cada um.
DOMINGUES,
Manuel. Filho natural de Aurora Augusta Domingues e de Manuel Joaquim de
Carvalho. Nasceu (em Remoães?) a --/--/19--. // Casou com Amélia da Glória
Cortes, filha de Abel Augusto Cortes e de Maria Faria, natural de Paderne.
DOMINGUES,
Manuel Joaquim. // Morreu no estado de casado, no lugar da Costa, freguesia de Remoães,
a 21/4/1837, e foi sepultado na igreja, com ofício de cinco padres.
DOMINGUES,
Maria. Filha de Joaquim Domingues e de Benta Marques, lavradores, remoalenses.
// Faleceu a 30/8/1889, em sua casa do lugar da Costa, Remoães, solteira, com
55 anos de idade, e foi sepultada no cemitério da localidade.
DOMINGUES,
Maria do Carmo. Filha de Albino Domingues e de Claudina da Glória Esteves.
Nasceu em Remoães a --/--/1917 (Correio de Melgaço
n.º 243, de 1/4/1917). // Casou com António Luís Regueira,
alfaiate na vila de Melgaço. // Com geração.
DOMINGUES,
Maria Claudina. Filha de António Joaquim Domingues e de Maria Rosa Simões,
moradores na Corga. N.p. de Manuel Domingues e de Isabel Gonçalves, do Coto, Alvaredo;
n.m. de João Caetano Simões e de Joaquina Rosa Gonçalves, da Corga, Remoães.
Nasceu a 6/5/1856 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: padre João Domingues, do Coto, Alvaredo, e Rosa
Simões, tia materna da neófita.
DOMINGUES,
Rosa Clara. Filha de António Joaquim Domingues e de Maria Simões, moradores no
lugar da Corga. Neta paterna de Manuel Domingues e de Isabel Gonçalves, do lugar
do Coto, freguesia de Alvaredo; neta materna de João Caetano Simões e de
Joaquina Rosa Gonçalves, da Corga, Remoães. Nasceu na freguesia de Remoães a
(6?) de Outubro de 1859 e foi batizada a (?). Padrinhos: José Domingues,
solteiro, do lugar do Coto, Alvaredo, e Clara Simões, solteira, da
Corga, Remoães. // Lavradeira. // Casou na igreja de Penso a 16/4/1894 com
António Esteves Cordeiro, de vinte e sete anos de idade, lavrador, natural de
Penso, residente no lugar de Paradela, filho de Matias Esteves Cordeiro e de
Maria Joana Garcia. // Faleceu a 10/3/1911, no lugar de Paradela, freguesia de
Penso, onde residia, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de
casada com o dito António Esteves Cordeiro, sem testamento, com geração (ver
naquela freguesia de Melgaço), e foi sepultada no cemitério público da
freguesia de Penso, concelho de Melgaço.
DOMINGUES,
Rosa de Lurdes. // Nasceu por volta de 1949. // Faleceu na freguesia de Remoães
a --/--/2020, com 71 anos de idade (A Voz de
Melgaço n.º 1435, de 1/2/2020).
DOMINGUES,
Secundino. Filho de --------- Domingues e de ----------------------. Nasceu a
--/--/19--. // Em 1914 frequentava a escola masculina de Remoães, tendo por
professor José Caetano Gomes; nesse ano, a 2 de Julho, foi fazer exame do primeiro
grau à escola Conde de Ferreira, Vila de Melgaço, obtendo a classificação de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 106, de
7/7/1914).
DURÃES
DURÃES,
António José. Filho de António Manuel Durães e de Ana Maria Gomes, moradores no
lugar de Gondomar. N.p. de José Durães e de Maria de Freitas, do lugar de
Cavencas, São Paio; n.m. de António Gomes e de Isabel Durães, do lugar de
Gondomar, Remoães. Nasceu a 13/8/1806 e foi batizado dois dias depois.
Padrinhos: o seu avô materno e Maria Luísa, tia do batizando.
DURÃES,
António Manuel. Filho de José Durães e de Maria de Freitas, moradores no lugar de
Cavencas, freguesia de São Paio. // Casou na igreja de Remoães a 21/2/1805, com
Ana Maria, filha de António Gomes e de Isabel Durães, do lugar de Gondomar, freguesia
de Remoães. Testemunhas: o padre João Durães, cura
da igreja de São Paio de Melgaço, Manuel António de Castro, do lugar de
Cavencas, António José Gonçalves, e o mordomo da igreja, Mateus.
DURÃES,
António Manuel. // Morreu a 30/10/1833, na sua casa, sita no lugar de Gondomar,
freguesia de Remoães, no estado de casado, e foi sepultado na igreja. Fizera testamento.
// Nota: pode ser o mesmo senhor de
cima.
DURÃES,
João Manuel. Filho de António Manuel Durães e de Ana Maria Gomes, moradores no
lugar de Gondomar. Neto paterno de José Durães e de Maria de Freitas, do lugar de
Cavencas, São Paio; neto materno de António Gomes e de Isabel Durães, do
lugar de Gondomar, Remoães. Nasceu na freguesia de Remoães a 29/5/1811 e foi
batizado na igreja paroquial a 2 de Junho desse mesmo ano. Padrinhos: o seu tio
paterno, padre João Durães, cura da freguesia de
São Paio, e Maria Gonçalves, do lugar de Gondomar, freguesia de Remoães. // Morreu
solteiro, a 9/1/1850, no lugar da Portela, Remoães, e foi sepultado na igreja
dois dias depois, com ofício de corpo presente de dezassete sacerdotes, e logo
no primeiro dia desimpedido fizeram-lhe mais dois ofícios, cada um de doze
padres.
DURÃES,
Manuel Monteiro. // Faleceu a 21/5/1825, no lugar da Costa, Remoães, casado com
Margarida Rodrigues Soares, e foi sepultado na igreja dois dias depois em
hábito de São Francisco.
DURÃES,
Maria Benedita. Filha de António Manuel Durães e de Ana [Maria] Gomes,
lavradores. Nasceu por volta de 1817. // Faleceu a 3/12/1893, com 76 anos de
idade, em sua casa de Gondomar, freguesia de Remoães, no estado de casada com
Vitorino José de Sousa Lobato, e foi sepultada no cemitério. // Deixou
filhos.
DURÃES,
Maria Rita. Filha de António Manuel Durães e de Ana Maria Gomes, moradores no
lugar da Laranjeira (!), Remoães. Neta paterna de José Durães e de Maria de
Freitas, de Cavencas, São Paio; neta materna de António Gomes e de
Isabel Durães, de Gondomar, Remoães. Nasceu a 25/3/1819 e foi batizada três
dias depois pelo padre João Durães, cura de
Rouças. Padrinhos: os seus tios paternos: padre João
Durães e irmã, Isabel Durães.
DURÃES,
Matias (Padre). Filho de Luís Durães e de
Antónia Gonçalves, da freguesia de Remoães. // Faleceu a 26/5/1781.
// continua...
Sem comentários:
Enviar um comentário