domingo, 24 de novembro de 2019

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
 
Por Joaquim A. Rocha




// continuação
 
ROUBOS
 
(1947) Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 813, de 6/4/1947, página 3: «A gatunagem anda desenfreada por aqui – hortas, espigueiros, madeiras e esteios de ferro das latadas, tudo se rouba sem o menor escrúpulo, nem receio. Quando será inaugurada a nova cadeia de Melgaço


 

(1948) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 867, de 1/8/1948: «Foi capturado e enviado ao tribunal desta comarca, Augusto António Esteves, natural da freguesia de Chaviães, e sem morada certa, por ter praticado vários furtos na referida freguesia, onde trazia aquele povo alvoroçado, o qual depois de interrogado no posto da GNR confessou sete daqueles furtos.»   



 

(1948) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 869, de 22/8/1948: «Pela Guarda Nacional Republicana. Foi no passado dia catorze roubada do estabelecimento do comerciante desta vila senhor Horácio César de Oliveira uma sua bicicleta, que imediatamente este comerciante e o comandante do posto da G.N.R. perseguiu o gatuno, que foi encontrado em um milheiral, mas conseguiu pôr-se em fuga. O larápio, que se presume ser o cadastrado Manuel do Coto, da freguesia de Tangil, anda sendo perseguido pela mesma guarda 

 


(1948) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 870, de 29/8/1948: «Pela Guarda Nacional Republicana. Por motivos de furto de gado praticados pela quadrilha do “Carqueijo” sabemos de fonte autorizada que no posto desta vila se está a proceder ao levantamento de autos de declarações de diversas testemunhas e queixosos


 
 
(1949) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 912, de 25/91949, acerca de um roubo praticado na Pensão Boavista, sita no lugar do Peso, freguesia de Paderne: «Ao senhor Oceano Atlântico Ribeiro roubaram sete peruas. Pede-se ao larápio, se tiver consciência, a graça de as restituir, gordas e maçudas, como as roubou. Se não estiver o senhor Oceano Ribeiro, pode mesmo entrega-las à esposa, D. Rosinha, que dará cem escudos de gorgeta a quem lhas entregar, sãs e escorreitas






 

(1950) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 925, de 17/2/1950, referindo-se a Penso: «Esta freguesia não é das mais férteis em novidades. No entanto, não faltam os larápios que, com a maior facilidade, assaltam casas de habitação, palheiros e capoeiras. Tudo lhes serve: a carne de porco, as ferragens e as galinhas. Até o arame das latadas vai, não sei para quê! Naturalmente para alguma travessia fluvial que não honra quem a não quer ver, ou porque só quer ver o que mais lhe interessa…» Correspondente.

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