sábado, 12 de maio de 2018


SONETOS DO SOL E DA LUA

Por Joaquim A. Rocha


a sombra de Drácula


Abrem os tempos brechas nos castelos,

Põe verdete nas faces dos metais,

Derrubam as árvores colossais,

Devoram tinta de painéis tão belos!
 

Mas os deuses usaram tais desvelos,

Prendas, atrativos, dons naturais,

Em rostos femininos, que jamais,

Tempo há-de sumi-los, esquece-los!
 

Apenas a morte vai um dia desfazer,

O trabalho das divinas criaturas,

Obra-prima do viril universo.
 

Vai exibir seu infindo poder…

Restarão os ossos, frágeis esculturas,

Para o vate cantar num frugal verso.

 

Este soneto foi inspirado num outro de Ribeiro da Silva (ver Notícias de Melgaço n.º 369, de 26/9/1937). 
 
uma pega admirando a paisagem


   



 
 
 
 

 
 
 













 






 






 







 








 








 









 










 










 











 












 
















 

 

 













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