terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

MELGAÇO: PADRES, MONGES E FRADES

Por Joaquim A. Rocha 

desenho de Luís Filipe Gonzaga Rodrigues



// continuação...


     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1425, de 4/2/1962: «Há dias, em um jornaleco de província, saiu a público esta verdade: “Portugal é o país mais anticlerical do mundo.” Pena foi, porém, que o escrevinhador enveredasse logo pelo caminho da asneira ao acrescentar à referida local estes períodos: “Para cima de cem anos de maçonaria no poder explicam a triste realidade; por isso, em tempo de monarquia liberal, a república democrática, ou mesmo no que se vê, da república orgânica, quando as coisas correram mal, houve apenas a pressa de encontrar, e apresentar como cabeça de turco, o padre.”» É que o anticlericalismo de Portugal não é fruto dos nossos dias, como julga essa gente do jornaleco; vem de longe, de muito longe mesmo, porquanto se o país, ao nascer, se viu enfeudado a Roma por obra e cálculo de Afonso Henriques, logo el-rei D. Sancho I curou de corrigir na nação portuguesa esse defeito de nascença e para tanto foi buscar a qualquer escola de França o hábil mestre Julião e dele fez o seu arguto chanceler. E este douto magíster não só levou o monarca a contrariar abertamente o predomínio do clero no país, mas ainda teve artes de ensinar ao rei D. Afonso II as manhas precisas para a coroa real levar de vencida a ganância e a manhosice clericais, já que não pôde impedir aquele Sancho, quando a morte lhe bateu à porta, de fazer a triste figura de um sendeiro, ele que era uma testa coroada! Os bons exemplos nunca se perdem e frutificam sempre; foi por isso que no resto da 1.ª dinastia não faltaram depois chanceleres, ministros, e até reis, a trilharem o caminho aberto pelo mestre Julião, como todos sabem, pois são demais conhecidos os nomes dos reis das Inquisições e até o daquele monarca que de Lisboa cavalgou até ao Porto só para azorragar um bispo desobediente às ordens régias, então quase sempre harmónicas com os interesses da nação. Para que no tal jornaleco se fez, pois, da maçonaria, da monarquia liberal, e das repúblicas, as causas principais do atual anticlericalismo se a luta contra a influência do padre na vida civil da nação vem de muito longe? Pois não é verdade que nas sedes episcopais portuguesas houve uns bispos que pagaram com a vida a sua traição à pátria e outros com a liberdade o seu antipatriotismo? Não houve acaso padres que dos seus benefícios fizeram meros balcões de mercancias alheias ao evangelho? Pois não se vê agora em Melgaço uns homenzinhos afetos à igreja a safarem de uma escritura pública o nome de um asilo criado pela caridade de uma senhora em honra e louvor de umas vidas de trabalho como foram a do médico António Pereira de Sousa e a do seu irmão Francisco e a substituírem esse Asilo Pereira de Sousa pelo Lar de São José?! Mas onde estamos nós e desde quando se deixa passar sem protesto uma coisa destas? Ora se a cada passo da vida – e este é um deles para os de Melgaço – o clero se encarrega de mostrar ao povo a sua aspiração ou tendência de pôr e dispor do civil no país, quem pode admirar-se de Portugal ser o país mais anticlerical do mundo? Eu, não! // A.    

*

Pequenas biografias dos sacerdotes:

  

ALPOIM, Luís Monteiro (Padre). // A 9/6/1820, na igreja de Penso, batizou Maria Joaquina, nascida três dias antes, filha de Francisco Fernandes e de Rosária Maria Rodrigues, moradores no lugar de Barro (ou Bairro) Grande. // A 20/5/1824, na igreja de Penso, batizou Maria Teresa, nascida nesse dito dia, filha de João Manuel Rodrigues e de Maria José Gomes, rurais, moradores no lugar das Lages. // A 11/11/1834, na igreja de Penso, batizou José Maria, nascido três dias antes, filho de Manuel António Afonso, natural de Parada do Monte, e de Maria Joaquina Rodrigues, natural de Penso, onde moravam.

 

ALVES, Américo (Padre). Filho de Júlio Alves e de Florinda da Rocha. Nasceu em Bela, Monção, a 19/7/1946. // Professor do Ensino Secundário. // Foi vice-presidente da Escola C+S de Melgaço depois de 1986, e presidente da Comissão Instaladora da Escola Secundária e Preparatória de Melgaço. // Dava aulas de latim. 

 

ALVES, António (Padre). // Natural do lugar de Sante, lugar meeiro das freguesias de Paderne e São Paio. // Faleceu na sua terra natal a 2/5/1804 e foi sepultado na igreja de São Paio, por assim o ter solicitado em testamento.

 

ALVES (ou Ávares), António da Cunha. Filho de Manuel da Cunha Álvares e de Benta Maria Barbosa, naturais da freguesia de Ferreira, concelho de Paredes de Coura. Neto paterno de Manuel da Cunha e de Isabel Rodrigues; neto materno de Frutuoso Barbosa e de Angélica Barbosa. Nasceu na dita freguesia e concelho no século XVIII. // Na segunda metade do dito século XVIII era pároco da freguesia de Lamas de Mouro. // Ver Prof. Dr. José Marques, in “A capela de Lamas de Mouro” (A Voz de Melgaço de 1/4/2020):

 

ALVES (ou Álvares), Diogo Manuel. Filho de António Álvares Ramos. // Em 1809 era cura da freguesia de Chaviães. // No dia 12/10/1809 batizou Maria Rita do Carmo, nascida em Chaviães dois dias antes, filha de Manuel José Gonçalves de Araújo e de Rosa Joana de Araújo, do lugar do Outeiro, da dita freguesia. // Morreu na sua casa de Soengas, Chaviães, a 9/12/1832 (ver Obras Completas de ACE, vol. I, tomo II, p. 519 e 520).   

 

ALVES, Domingos (Padre). // Natural do lugar de Sante, freguesia de São Paio. // Faleceu a 3/4/1773. 

 

ALVES (ou Álvares), Francisco Luís (Padre). // Com geração:

 

     [MAGALHÃES, Maria Joaquina. Filha do Dr. João Caetano Gomes de Abreu Magalhães, de Melgaço, e de Maria Bárbara Morfi Ervelha Gaioso de Puga, de São Senjo, Santiago, Galiza. Neta paterna de Jerónimo Gomes de Magalhães e de Sabina Gomes de Abreu; neta materna de Sefíbio Morfi Ervelle e Silva e de Joaquina Ervelle Gaioso de Puga. Nasceu a 2/11/1791 e foi batizada a 7 desse mês na igreja de SMP pelo padre Manuel Ferreira Lopes, pároco de Santa Eulália de Valadares, com licença do padre Manuel Pedro Loné, abade na Vila de Melgaço. Padrinhos: o sacerdote batizante e Mariana Gertrudes de Magalhães e Abreu, e ao sacramento assistiu o capitão-mor, Luís Caetano de Sousa Gama, com procuração. // Ainda novita, enamorou-se de um estudante de Teologia, Francisco Luís Álvares, natural de Chaviães, de quem teve dois filhos: Maria Joaquina e Francisco Luís. // Faleceu com apenas 36 anos de idade e solteira. // (ver “À la Recherche de mes Racines”, p.p. 94 e 95, e “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, II volume, p.p. 127 e 128).]     

 

     [MAGALHÃES, Maria Joaquina. Filha de Maria Joaquina de Magalhães, natural da Vila, e do padre Francisco Luís Álvares, natural de Chaviães. Neta paterna de Miguel Caetano Álvares e de Antónia Maria de Araújo Azevedo Gomes (Poderé); neta materna do Dr. João Caetano Gomes de Abreu Magalhães e de Maria Bárbara Morfi Ervelha Gaioso de Puga. Nasceu na Vila de Melgaço por volta de 1810. // Proprietária. // Casou com Manuel António Pereira de Castro. // Residiu na Quinta de Eiró, Rouças. // Faleceu a 28/1/1895, no lugar e Quinta de Eiró, com todos os sacramentos, com oitenta e cinco anos de idade, no estado de viúva, sem testamento, com dois filhos vivos: Bernardo António e Maria Joaquina Pereira de Castro, e foi sepultada no cemitério de Rouças.]   

 

ALVES, Francisco Manuel (Padre). Nasceu em Chaviães. // Com geração:

 

     [CASTRO, Manuel António. Filho de Maria Luísa Pereira de Castro, solteira, da Casa e Quinta de Eiró, Rouças. // Em 1827 era vereador e juiz pela ordenação (OJM, de ACE, p. 133). // Morava na dita Casa e Quinta quando casou na igreja de SMP, a 9/4/1834, com Maria Joaquina de Magalhães, filha de Maria Joaquina de Magalhães, solteira, natural da Vila, e do padre Francisco Manuel Álvares, natural de Chaviães. Testemunhas: Manuel da Cunha e Caetana Alves, de Chaviães. // Pai de Bernardo António, de Maria Joaquina, e de Manuel Vicente Pereira de Castro.]

 

ALVES, Gregório (Padre). Filho de Francisco Alves. Nasceu no século XVII. // Morou em Chaviães. Em 1679 a sua família tinha um conflito com Inês de Puga e Brito e sua irmã Maria de Brito Figueiroa, por causa da Quinta de Porto Vivo, sita em Chaviães (ver Obras Completas de Augusto César Esteves, vol. I, tomo II, página 514).

 

ALVES (ou Álvares), João Manuel. // Nasceu em Rouças. // Em 1778 era clérigo “in minoribus”. Nesse ano, a 28 de Março, serviu de testemunha no batismo de Manuel Francisco, nascido três dias antes, filho de Manuel Pedro Fernandes e de Maria Teresa Gomes, residentes na Rua da Misericórdia, SMP.  

 

ALVES, José Rodrigues (Padre). Filho de António José Alves e de Clara Maria Rodrigues Torres, moradores em Sante. Neto paterno de Manuel Alves e de Maria Manuela de Sousa; neto materno de António Codesso Rodrigues Torres e de Ana ou Joana Maria Gonçalves. Nasceu no lugar de Sante a --/--/18--. // O seu tio padre Miguel Rodrigues Torres deixou-lhe em testamento cinquenta mil réis, um relógio em ouro, cadeia também em ouro, e todos os livros que ele possuía. 

 

ALVES, José António (Padre). Filho de ---------------- Alves e de -------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Ordenou-se sacerdote no seminário de Braga no ano de 1906. // Em 1912 celebrou uma missa em honra de Santa Bárbara na capela de Anamão, sita em Castro Laboreiro. Nesse ano foi para Âncora, a banhos, regressando a 19 de Outubro.

 

ALVES, José Augusto (Padre). Filho de Manuel Alves, natural da Gave, Melgaço, e de Matilde Esteves, natural de Riba de Mouro, Monção, lavradores, residentes no lugar de Eiriz. Neto paterno de José Alves e de Maria Joaquina Esteves; neto materno de Manuel António Esteves Moreira e de Joaquina Rosa Afonso. Nasceu na Gave a 28/12/1906 e nesse dito dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: José Gonçalves, artista, e Germana Rosa Gonçalves, lavradeira, solteiros. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 36, de 4/11/1929: «Partiu para Braga o seminarista JAA para iniciar o 7.º e último ano de preparatórios.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 37, de 10/11/1929: «Gave, 28/10/1929. Empreendeu-se nesta freguesia a rifa de um belíssimo quadro de Nossa Senhora, cujo produto vai aumentar as parcas esmolas da nova capela de Nossa Senhora da Guia na Beleira para ali se inaugurar dentro em pouco a sua imagem. Contribuir, pois, de qualquer modo para este bom fim é fazer um benefício e um favor, não aos homens, mas à Nossa mãe que está no Céu sempre velando por nós. Dar uma esmola para tal fim é pôr dinheiro a render na melhor das mãos. Pois que, Nosso Senhor disse que um copo de água dado em seu nome ao mais pequenino de seus filhos não ficaria sem larga retribuição, com quanta generosidade uma esmola dada em honra de sua Mãe? Não é preciso dizer mais a tal respeito. A devoção dos fiéis fá-los-á prever a todas as necessidades da humilde capelinha. Que Nossa Senhora proteja e guie para o bem e para a verdade aqueles que tão carinhosamente concorrem para estas boas obras. Que sejam felizes! Nas colunas deste jornal se abre uma subscrição para tão boa empresa. E às pessoas que lerem estas obscuras linhas peço encarecidamente que ajudem com uma pequenina esmola a levar a cabo a realização desta obra. Sem outro motivo, mas aguardando o favor da benevolência dos fiéis e devotos de N. S. da Guia, somos muito obrigados. // SUBSCRIÇÃO: José Augusto Alves – 5$00. // Comentário: suponho que foi ele que escreveu este texto; tão novo que ele era e já pedia tão bem!

     A 11/1/1931 foi-lhe conferida a “prima tonsura” (ver Notícias de Melgaço n.º 94, de 18/1/1931). // Ordenou-se sacerdote no seminário de Braga no ano de 1934; cantou missa nova na igreja da sua freguesia de nascimento a 22/7/1934; quem dirigiu o coro foi o seminarista Manuel António Bernardo “Pintor”, natural do lugar do Ribeiro, Castro Laboreiro (ver Notícias de Melgaço n.º 239, de 22/7/1934, e Notícias de Melgaço n.º 240, de 29/7/1934). // Em Outubro de 1934 foi nomeado pároco encomendado para as freguesias de Bico e São Martinho de Vascões, concelho de Paredes de Coura (Notícias de Melgaço n.º 248, de 14/10/1934). // Morreu na freguesia de Estorãos, Ponte de Lima, a 30/1/1988. // Era conhecido por “Padre Estanqueiro”.   

 

ALVES, José Manuel (Padre). // Em Abril de 1859 era pároco encomendado de Lamas de Mouro. // Nota: um sacerdote com este nome assinou, em sessão camarária de 19/4/1834, o Auto de Aclamação da rainha D. Maria II. 

 

ALVES (ou Álvares), José Manuel (Padre). Filho de Manuel Álvares e de Maria Manuela de Sousa, lavradores, residentes que foram no lugar dos Lourenços, freguesia de São Paio. // A 9/5/1833, na igreja de São Paio, representou a Senhora do Rosário que foi madrinha de Joaquina Rosa Salgueira, nascida no dia anterior. // A --/--/1841, na igreja de São Paio, foi padrinho de seu sobrinho, José Manuel Alves, nascido a 17/1/1841; a criança fora batizada pelo reverendo Manuel José Domingues. // A 18/1/1843, na igreja de São Paio, foi padrinho de Maria Rosa Alves, nascida dois dias antes. // Em Novembro de 1845 era pároco encomendado na freguesia de São Paio de Melgaço. // Além de padre, também era proprietário. // A 13/8/1857, na igreja de São Paio, foi padrinho de seu sobrinho Francisco José, nascido no dia anterior, filho de Manuel Joaquim Meleiro e de Maria Rosa Alves. // A 7/7/1861, na igreja de São Paio, foi padrinho de Domingos José, nascido no dia anterior, filho de Manuel Joaquim Meleiro e de Maria Rosa Alves. // A 24/5/1865, na igreja de São Paio, serviu de testemunha no casamento de Manuel José Marques com Maria Josefa Marques. // A 3/11/1867, na igreja de São Paio, foi padrinho de Domingos José, nascido a 31/10/1867, filho de José Joaquim Meixeiro e de Joaquina Alves. // A 4/9/1870, na igreja de São Paio, foi padrinho de António Manuel, nascido no dia anterior, filho de José Joaquim Marques e de Joaquina Alves. // Em 1874 pertencia ao grupo dos quarenta maiores contribuintes do concelho (Organização Judicial de Melgaço, de Augusto César Esteves, página 157). // A 7/4/1874, na igreja de São Paio, foi padrinho de Francisco José Meixeiro, vindo ao mundo cinco dias antes. // Morreu no lugar dos Lourenços a 18/11/1888 com os sacramentos da penitência e extrema-unção. // Tinha oitenta e nove anos de idade. // Fizera testamento e foi sepultado na igreja de São Paio.   

 

ALVES, José Maria (Padre). Nasceu no lugar de Alcobaça (freguesia de Fiães ou Lamas de Mouro) a --/--/18--. // «… completou os preparatórios aí por 1876…» (Jornal de Melgaço n.º 1226, de 15/11/1918). // Em Maio de 1901 tomou posse da paróquia de Fiães, como encomendado, substituindo o padre encomendado José António Alves Salgueira. Manteve-se nesse cargo durante alguns meses, até Junho de 1902, ocupando o seu lugar, como reitor, o padre António Esteves, que se aguentou até ao final da monarquia. // Foi padre-cura da freguesia de Cubalhão. // Na madrugada de 31/12/1912 tentaram roubar-lhe a égua da cavalariça, usando de meios violentos, mas não o conseguiram (Correio de Melgaço n.º 31, de 5/1/1913). // Morreu a --/--/1918, devido à terrível epidemia que fustigou Melgaço. Era conhecido por «padre Conde.» // Segundo o referido Jornal de Melgaço n.º 1226 «ele era um bom pároco; prova-o o facto de em quaisquer eleições o eleitorado da sua freguesia quase na totalidade o acompanhar até à urna.» E mais à frente: «com o seu desaparecimento perde o Dr. Vitoriano [Figueiredo e Castro], e o Conde de Azevedo, um dos seus maiores influentes políticos

 

ALVES, Lourenço (Padre e Dr.) Filho de Lourenço Álvares e de Gregória do Souto Salgado, moradores em Ferreiros, Prado. Nasceu no século XVIII. // Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço em 1769. // Ordenou o seu testamento a 6/6/1784. // A 9/6/1775, na igreja de Prado, batizou Maria Joaquina, nascida na vila dois dias antes, filha de Manuel Baleixo e de Rosa Gonçalves, galegos. // Morreu a 10/1/1785. 

 

ALVES, Manuel (Padre). // Em 1834 era o abade de Cristóval.

 

ALVES, Manuel (Padre). // Na igreja de Alvaredo foi padrinho de sua sobrinha, Maria José, filha de Manuel Besteiro e de Maria Joaquina [Rodrigues], moradores no lugar da Carvalheira, a qual nasceu a 20/3/1825 e foi batizada pelo padre Francisco Vaz, do lugar da Granja. A madrinha foi Marcelina Alves, do dito lugar da Granja, também tia da criança.   

 

ALVES, Manuel António. // Natural de Golães, Paderne. // A 26 de Março de 1840, na igreja de Paderne, foi padrinho de Maria José Rodrigues, nascida a 24 desse mês e ano.

 

ALVES, Manuel Augusto (Padre Dr.) Filho de António Manuel Alves e de Maria Rosa Aires, moradores no lugar da Igreja, Rouças. Nasceu nesse lugar a 21/1/1948. // Ordenou-se no seminário de Braga no ano de 1973. // Foi pároco de Cousso e Gave, freguesias de Melgaço, desde 7/10/1973; em 1978 assumiu também a paróquia de Cubalhão, do dito concelho. // Em 1992 foi nomeado pároco de Riba de Mouro, freguesia de Monção, continuando contudo a paroquiar Cousso (VM 961). // A 29/8/1994 foi nomeado pároco da Vila de Melgaço (acumulando com Cousso), substituindo o padre Justino Domingues, que se retirara por limite de idade; tomou posse a 2/10/1994. // A 15/7/1998 comemorou as bodas de prata sacerdotais. // Faleceu a --/--/2008. // Nota: tinha comprado um “Mercedes” dias antes de morrer! // Há quem diga que era mulherengo, mas quanto a isso nada se pode provar. 

 

ALVES, Manuel José (Padre). // Em Setembro de 1845 era pároco encomendado na freguesia de São Paio.

 

ALVES, Manuel Rui (Padre). Filho de Manuel Lourenço Alves e de Silvéria Martins de Castro. Neto paterno de Carolina [Augusta] Alves; neto materno de Damião Martins de Castro e de Maria Esteves Costas. Nasceu em Rouças a --/--/1945. Por volta de 1960 foi com os pais e irmãos para Braga. // Ordenou-se sacerdote no seminário da capital minhota no ano de 1969. // Chegou a ser capelão da Força Aérea, com a patente de coronel. // Morreu com apenas 41 anos de idade, com fratura do crânio, devido a um acidente de viação que teve na freguesia da Pena, Lisboa, a 9/9/1986, e foi sepultado no cemitério de Benfica, tendo sido em 1992 trasladado para o cemitério do Alto de São João. // Morava na Reboleira Sul, Amadora.  

 

ANES, Estêvão (Padre). A 14/11/1431 era pároco da igreja de SMP; a 30/1/1448 ocupava esse dito lugar (ver Padroado Medieval Melgacense, de José Domingues, página 96, edição da CMM, 2004).

 

ANTÓNIO DE AZEVEDO (Frei). // A 19/4/1834, em sessão camarária, assinou o Auto de Aclamação da rainha D. Maria II.

 

ANTÓNIO DA RAINHA DOS ANJOS (Frei). // Foi o 24.º guardião do convento das Carvalhiças, SMP. Tomou posse a 15 de Agosto de 1803.

 

ANTÓNIO DE SANTA ISABEL (Frei). // A 19/7/1838, na igreja de SMP, foi padrinho de António Manuel de Barros, nascido nesse dito dia, filho de Maria Rita de Barros. 

 

ANTÓNIO DE SANTA RITA (Frei). Natural de São Paio de Águas Longas, termo de Paredes de Coura. Foi o 33.º guardião do convento das Carvalhiças, SMP. Tomou posse a 28/5/1819.

 

ANTÓNIO DE SÃO FÉLIX (Frei). // A 19/4/1834, em sessão camarária, assinou o Auto de Aclamação da rainha D. Maria II. // A 30/4/1843, na igreja de Alvaredo, batizou Manuel Pires, nascido dois dias antes.   

 

ANTÓNIO DE SÃO JOÃO (Frei). Natural da freguesia de São João Batista, termo dos Arcos de Valdevez. // Foi o 6.º guardião do convento das Carvalhiças. Tomou posse a 22/9/1768 e cessou funções a 26/5/1770 (Obras Completas de ACE, volume I, tomo II, página 387).

 

ANTÓNIO DE SÃO JOÃO DE DEUS (Frei). Natural da Cornelhã. Foi o 34.º guardião do convento das Carvalhiças, SMP. Tomou posse a 8/10/1819 e concluiu o seu mandato a 9 de Junho de 1821. 

 

ANTÓNIO DOS SERAFINS (Frei). Natural da freguesia de São Romão da Neiva, termo de Barcelos. // Confessor. // Foi o 29.º guardião do convento das Carvalhiças, SMP. Tomou posse a 9/7/1812. // Voltou a ocupar esse lugar, como 38.º guardião, tomando posse da guardiania a 26/1/1826.   

 

ARAÚJO, Albano Júlio de Castro (Padre). Filho de Manuel Joaquim de Castro Araújo e de Rosa Teresa Domingues, moradores no lugar da Portela, Paderne. Neto paterno de Manuel José de Castro Araújo e de Rosa Domingues, de esse lugar; neto materno de Bento José Domingues e de Maria Joana Pereira Bacelar, de Alvaredo. Nasceu e foi batizado a 12/7/1844. Padrinhos: padre FASC e a Senhora do Rosário. // A 26/10/1867, na igreja do mosteiro de Paderne, foi testemunha no casamento de Bento José Vale com Maria Joaquina Alves. // Em 1875 era pároco encomendado da freguesia de Paderne. // A 17 de Maio de 1877, na igreja de Paderne, foi padrinho de Júlio Augusto, nascido a 28 de Abril desse ano, filho de João Manuel Vaz de Abreu e de Ana Joaquina Rodrigues, moradores no lugar de Crastos. // A 5/8/1879, na igreja de São Paio, foi padrinho de Jerónimo Salvador, nascido no dia anterior, filho de Luís Manuel dos Reis Sousa Lobato e de Eulália Leonora Soares. // A 7/5/1883, na igreja de Prado, foi padrinho de Maria Bernardina, nascida em Prado cinco dias antes, filha de Manuel Pereira e de Delfina Cândida Fernandes, moradores no lugar da Corredoura. A madrinha era Bernardina Pereira de Caldas, solteira, camponesa, ambos os padrinhos residentes em Paderne. // A 1/4/1888, na igreja de Paderne, foi padrinho de Rosa, nascida quatro dias antes, filha de António Joaquim Gregório e de Constança Gonçalves, moradores na Costa dos Moinhos. // A 10/9/1889, na igreja de Paderne, foi padrinho de sua sobrinha materna, Rosa da Natividade, nascida três dias antes, filha de José Joaquim Esteves e de Claudina de Castro Araújo. // A 29/7/1893, na igreja de Paderne, foi padrinho de seu sobrinho materno, Faustino, nascido nesse dito dia, filho de José Joaquim Esteves e de Claudina de Castro Araújo. // A 3 de Setembro de 1894, na igreja de Paderne, foi padrinho de António Júlio, nascido a 29 de Agosto desse ano, filho de António Joaquim Gregório e de Constança Gonçalves. // A 4/12/1896, na igreja de Paderne, foi padrinho de Albano Gregório, nascido três dias antes. // Morreu na Portela de Paderne, onde residia, a --/--/1925. // continua...


ATENÇÃO: não se esqueça de ler os meus poemas em POESIA DO VENTO. Obrigado. 

Sem comentários:

Enviar um comentário