MARCO NÚMERO UM
Hino a Cevide
Por entre ervas e mato,
A cor verde e o zarco (*),
Olhando rio e regato,
Visitamos o tal marco.
Aí, nesse pequeno espaço,
Surge um país, Portugal;
Nasce um concelho, Melgaço,
Paraíso terreal.
Cristóval é freguesia,
E Cevide é um lugar;
Rio Minho é a magia,
Uma lenda por contar.
Rio Trancoso é sempre mágoa,
Desliza como uma cobra;
No inverno, muita água,
No verão, nem gota sobra.
Desagua no rio Minho,
Num abraço colossal;
Ai Cevide, és o ninho,
Deste lindo Portugal.
Se mirares, vês Galiza,
Outrora reino d’Espanha;
Já foi seu senhor, Vitiza,
Vindo de terra estranha.
E logo que o galo canta,
Ouve-se em províncias três:
Em Ourense, Pontevedra,
E no Minho português.
(*) cor azul.
Joaquim A. Rocha
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