segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(freguesia de Remoães)
 
Por Joaquim A. Rocha





// continuação...

CARMA. // Natural de Castro (Laboreiro?) // Mendiga. // Faleceu solteira, a 3/11/1855, na Folia, Remoães, em casa de Mariana de Jesus Araújo, viúva, e foi sepultada na igreja no dia seguinte, com ofício de corpo presente de cinco sacerdotes.  
 
                         CARPINTEIRO
 



CARPINTEIRO, Benito. // Morreu no lugar de Cima de Vila, Remoães, a 24/11/1834, e foi sepultado na igreja com ofício de sete padres, tudo por sua alma. 




CARVALHO
 

CARVALHO, Caetano. Filho de José Severo de Carvalho, solteiro, e de Leopoldina Rosa Marques, solteira (*), camponesa. Neto paterno de José de Carvalho e de Josefa Soares; neto materno de Manuel Joaquim Marques e de Ana Maria Monteiro, lavradores. Nasceu em Remoães a 27/7/1879 e foi batizado na igreja a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Marques e Maria Marques, rurais, todos moradores no lugar da Costa, freguesia de Remoães. // Era solteiro, camponês, morava no lugar do Souto, freguesia de Paderne, quando casou na igreja do mosteiro de Paderne a 1 de Janeiro de 1903 com Carmem das Mercês Gonçalves, de 24 anos de idade, solteira, doméstica, natural de Paderne, residente no lugar do Souto, filha de Manuel Maria Francisco Gonçalves e de Miquelina Rosa de Castro. Testemunhas presentes: José Joaquim de Abreu, casado, lavrador, e José Rodrigues, solteiro, criado de servir, ambos moradores no lugar da Igreja, Paderne. // Faleceu em Remoães a 1/1/1945. // Com geração (ver em Paderne José Joaquim de Carvalho, Manuel Francisco de Carvalho, e Maria da Glória de Carvalho). /// (*) Os pais de Caetano casaram posteriormente.

 

CARVALHO, João Evangelista. Filho de Manuel Joaquim de Carvalho e de Anaim do Carmo Esteves. Nasceu a 24/6/1923. // Casou na Espanha a 10 de Agosto de 1952, com Emiliana, filha de José Luís Fernandes e de Elvira da Glória Rodrigues. 

 

CARVALHO, José Caetano. Filho de José Severo de Carvalho e de Leopoldina Rosa Marques, lavradores, residentes no lugar da Costa, Remoães. Nasceu por volta de 1891. // Morreu em casa dos pais, a 6/8/1899, «sem se poder confessar por ter caído no rio»; tinha apenas oito anos de idade, e foi sepultado no cemitério de Remoães.  

 

CARVALHO, José Rui (Dr.). Filho de ----------- de Carvalho e de ----------------- Costa. // Em 1997, e após 18 anos de serviço, aposentou-se do BB&I, agência da Vila de Melgaço. Era então gerente Jeremias Pinto e subgerente Arnaldo da Silva Pinto. Fizeram um almoço de despedida no restaurante Miradoiro (Pegaso). // Em 2011 continuava a ser presidente da Junta de Freguesia de Remoães. 

 

CARVALHO, José Severo. Filho de José de Carvalho e de Josefa Soares, de São Miguel de Cecrinhos, Galiza. Nasceu nesse concelho galego por volta de 1863. // Tinha 32 anos de idade, era lavrador, quando casou na igreja de Remoães, a 16/6/1895, com Leopoldina Rosa, de 44 anos de idade, solteira, filha de Manuel Joaquim Marques e de Ana Maria Monteiro, de Remoães, Melgaço. Testemunhas presentes: padre Elias de Jesus Marques, natural de Prado, e João Batista Gonçalves, casado, rural, do lugar da Igreja, Remoães. // Nota: o casal levou à igreja três filhos – Caetano, Manuel Joaquim, e José Caetano – a fim de serem legitimados.   

 

CARVALHO, Manuel (*). Filho de Manuel Joaquim Marques de Carvalho e de Anaim do Carmo Esteves. N.p. de José Severo de Carvalho e de Leopoldina Rosa Marques; n.m. de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Claudina Domingues. Nasceu a 6/3/1922. /// (*) É possível que seja o mesmo indivíduo que fez exame do 2.º grau na escola de Remoães no ano de 1937, ficando aprovado (Notícias de Melgaço n.º 364); e o mesmo que morreu no Souto, Paderne, a 1/1/1999, com 77 anos de idade, casado; fora soldado da GF/GNR; no jornal aparece com o nome de Manuel José de Carvalho.  

 

CARVALHO, Manuel Caetano (Carvalhinho). Filho de ----------- Carvalho e de -------------------------------. Nasceu em Remoães por volta de 1906. // Morreu no Lar Pereira de Sousa, a 3/1/2000, no estado de viúvo, com noventa e quatro anos de idade.  

 

CARVALHO, Manuel Joaquim. Filho de José Severo de Carvalho, solteiro, natural de Cecrinhos, Galiza, e de Leopoldina Rosa Marques, solteira, camponesa, natural de Remoães, Melgaço. N.p. de José de Carvalho e de Josefa Soares, galegos; n.m. de Manuel Joaquim Marques e de Ana Monteiro, rurais, remoalenses. Nasceu a 26/6/1885 e foi batizado na igreja de Remoães a 29 desse mês e ano. Padrinho: o seu avô materno. // Em 1918 serviu de testemunha num processo que João Manuel Pires Teixeira, da Vila, moveu a Alberto Manuel Gomes, casado, da Folia, Remoães, e aos membros da Comissão Administrativa da Câmara Municipal (ver Jornal de Melgaço n.º 1219, de 17/8/1918). // Casou a 23/6/1921, com Anaim do Carmo, de 33 anos de idade, filha de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Claudina Domingues. // Com geração.  

 

CARVALHO, Maria da Conceição. Filha de Manuel Joaquim de Carvalho e de Anaim do Carmo Esteves. Nasceu a 2/3/1925. // (Deve ser a mãe de Luís de Faria).

 

CARVALHO, Rosa. Filha de João Evangelista de Carvalho e de Emiliana Fernandes. Nasceu a 10/5/1954 e foi batizada a 27 desse mês e ano.

 

CARVALHO, Rosa Isabel. Filha de Manuel Joaquim de Carvalho e de Anaim do Carmo Esteves. Nasceu a 18/12/1926. // Casou a 3/2/1949 com Manuel José, de 23 anos de idade, filho de Manuel José Salgado e de Adelaide de Jesus Lopes, natural de Prado. // Faleceu em Prado a 28/11/1949, em consequência de um parto difícil. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 919, de 11/12/1949: «Em consequência de um laborioso parto faleceu no lugar dos Bouços, em 28 do mês findo – dia em que completava 23 anos de idade – a senhora D. Rosa Isabel de Carvalho, chorada esposa do nosso estimado amigo senhor Manuel José Salgado. O passamento da desditosa senhora foi aqui muito sentido, e o seu funeral, que se realizou no dia seguinte, foi largamente concorrido, tendo-se organizado pelo percurso vários turnos para pegar às toalhas (!). A toda a família enlutada, especialmente àquele nosso amigo, enviamos sentidos pêsames.» // O seu viúvo casou em segundas núpcias com Teresa Martins Moreira e teve geração.

 

CASTRO

 

CASTRO, Adriano Augusto. Filho de Severino António de Sousa e Castro, natural de Alvaredo, e de Maria Joaquina de Abreu, natural de Alvaredo, moradores no lugar da Folia, Remoães. Neto paterno de Bernardino António de Sousa e Castro e de Joana Maria de Sousa, do Maninho, Alvaredo; neto materno de João António de Abreu e de Joana Rosa Besteiro dos Santos, de Bouços, Alvaredo. Nasceu a 28/6/1845 e foi batizado a 3 de Julho desse ano. Padrinhos: a sua avó materna e Frederico Justiniano de Sousa e Castro, da Quinta da Torre, Paderne.

 

CASTRO, Agostinho. Filho de Matias de Sousa e Castro Morais Sarmento (1750-1805), fidalgo cavaleiro da Casa Real, solteiro, da Casa e Quinta do Pombal, Remoães, e de Maria Josefa da Rosa, solteira, natural de Prado. Neto paterno de João Manuel de Sousa e Castro Morais Sarmento (ou João Manuel de Sousa e Castro Pereira e Araújo) e de Feliciana Maria de Sousa e Castro, da Casa do Pombal, Remoães; neto materno de António José da Rosa e de Ana Maria de Sousa, de Prado. Nasceu em Remoães a (?) e foi batizado na igreja de Remoães pelo padre Carlos Fernandes, vigário desta freguesia, a 29/3/1779 (*). Padrinhos: os tios paternos, Agostinho de Sousa e Castro e sua irmã, Damiana Teresa, da dita Casa do Pombal. // Morreu solteiro, e sem geração, a 27/9/1810, na batalha do Buçaco, travada contra os franceses (3.ª invasão), comandados por Massena. Tinha a patente de alferes e pertencia ao Regimento N.º 21 de Valença. // Fora reconhecido por seu pai; o documento foi elaborado pelo escrivão Pedro Rodrigues de Sousa. /// (*) O Dr. Augusto César Esteves deixou escrito que ele nasceu a 29/3/1769 (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, volume I, página 300), mas no assento de batismo consta 1779, e deve ser mesmo esta data, tendo o progenitor então 29 anos de idade. // Ver também Organização Judicial de Melgaço, de ACE, página 81.       

 

CASTRO, Alberto Augusto. Filho de --------- Sousa e Castro e de ----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 22 de Julho de 1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe, ficando aprovado (NM 204, de 13/8/1933).  

 

CASTRO, Alberto Augusto. Filho de Teófilo Cândido de Sousa e Castro, natural de Remoães, e de Ester de Jesus da Silva, natural de Golães, Paderne. Nasceu em Remoães a --/--/19--. // Casou com Maria de Lurdes Esteves, natural de Chaviães. // Em 1977 seus pais doaram-lhe, verbalmente, uma parcela de terreno para construção urbana, sita na Feira do Gado, Paderne, com setecentos metros quadrados (VM 1106). // Em 1998 residiam na Rua da Fonte da Vila, SMP.

 

CASTRO, Albina de Jesus. Filha de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro [Gomes da Rosa] e de Florinda Rosa da Rocha e Sá. Neta paterna de António Manuel Gomes da Rosa e de Damiana Teresa de Sousa e Castro [Sotomaior], do lugar de Gondomar, Remoães; neta materna de Aires da Rocha e Sá e de Maria Rosa Rodrigues, da freguesia de Ceivães, Monção. Nasceu a 25/12/1856 e foi batizada na igreja paroquial no dia seguinte. Padrinho: o seu avô paterno. // Costureira. // Faleceu na sua casa de Gondomar, Remoães, a 18/8/1874, no estado de solteira, e foi sepultada na igreja paroquial a 20 desse mês e ano.   

 

CASTRO, Ana Angelina (ou Ana Angélica). Filha de António Cândido de Sousa e Castro [Morais Sarmento Pereira de Araújo] e de Rita Emília de Barbosa Correia Pinto Feijó, da Casa e Quinta do Pombal, Remoães. Neta paterna de António Manuel de Sousa e Castro Meneses Pereira de Araújo e de Gertrudes Cândida Gomes de Melo Abreu e Lima; neta materna de António Correia Pimenta Feijó e de Rosa Próspera de Morais Pacheco. Nasceu em Remoães a 4/12/1852 e foi batizada na igreja dois dias depois. Padrinhos: padre Luís Manuel de Mendonça Machado, vigário de Prado, e Ana Margarida de Sousa e Castro, morgada da Quinta de Galvão, SMP. // Faleceu ainda menor.       

 

CASTRO, António Augusto de Sousa. // Nasceu em Remoães. // Morreu na Casa de Saúde do médico Almeida, no Porto, em 1887 (Valenciano n.º 743). // Entre os legados que deixou no seu testamento destaca-se 1.000$000 réis para o hospital da SCMM e 300$000 réis para a Confraria do Santo Sacramento da freguesia de Remoães, ambas as instituições com a obrigação de uma missa anual e perpétua. 

 

CASTRO, António Lourenço. Filho de Bernardo António de Sousa e Castro e de Florinda da Rocha e Sá. Nasceu a --/--/1873. // Casou com Antónia da Glória Salgado, filha de Ambrósio Custódio Salgado e de Maria Alexandrina. // Morreu a 18/2/1938.  

 

CASTRO, António Manuel. Filho de Agostinho de Sousa e Castro [Morais Sarmento; ou Meneses Pereira de Araújo] e de Joana Antónia de Meneses. N.p. de João Manuel de Sousa e Castro Morais Sarmento (ou Pereira de Araújo) e de Feliciana Maria de Sousa e Castro; n.m. de Joaquim António de Castro e Sousa Teles de Meneses e de Margarida Matildes de Sousa e Castro Morais Sarmento, da Casa de Galvão. Nasceu no século XVIII. // Era militar; chegou a tenente-coronel. // Casou a 19/3/1815 com Gertrudes Cândida Gomes de Melo Abreu e Lima, de Ferreiros, Amares. // Foi herdeiro de grande parte da fortuna de seu pai e o 4.º administrador dos vínculos de morgado adstrito à Casa do Pombal. // Morreu na dita Quinta do Pombal a 20/11/1834 e foi sepultado na igreja de Remoães com ofício geral. No dia 24 desse mês teve mais dois ofícios de 20 padres cada um, por sua alma. // A sua viúva faleceu a 21/6/1859 e foi também enterrada na dita igreja.       

 

CASTRO, António Manuel. Filho de Bernardo António de Sousa e Castro, natural de Remoães, e de Maria Rosa da Silva (exposta), natural da freguesia de Cabeçudos, concelho de Famalicão, proprietários, moradores no lugar do Cruzeiro, Remoães. Neto paterno de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro e de Florinda Rosa da Rocha e Sá; neta materna de Marcela Rosa Exposta. Nasceu em Remoães a 20/5/1910 e foi batizado na igreja paroquial a 24 desse dito mês e ano. Padrinhos: Manuel de Sousa e Castro, irmão do batizando, e Corinda das Dores de Sousa e Castro, prima do mesmo batizando. // Casou na 4.ª Conservatória do Registo Civil do Porto a 11/4/1937 com Arminda Pereira. // Enviuvou a 7/2/1986. // Morreu na freguesia de Miragaia, concelho do Porto, a 28/8/1990.

 

CASTRO, Armando José. Filho de Bernardo António de Sousa e Castro, natural de Remoães, e de Maria Rosa da Silva, exposta, natural da freguesia de Cabeçudos, concelho de Famalicão. Nasceu no lugar de Gondomar, Remoães, a 13/4/1912. // Casou na CRCM a 12/1/1933 (*) com Deonísia das Dores, de dezasseis anos de idade, nascida na freguesia de Paderne, filha de Frederico José Gonçalves da Cunha e de Corinda das Dores de Castro e Silva, do Cruzeiro de Remoães. // Divorciou-se por sentença de 13/3/1942. // Casou em segundas núpcias, a 23/2/1960, com Maria de Jesus, filha de Joaquim Marcelino Ferreira (Campelo) e de Maria de Jesus. // Nota: deve ser o mesmo senhor que no verão de 1933 era funcionário da empresa «Águas Minerais do Peso». Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 301, de 15/10/1933: «Pela meia-noite do dia 10 deste mês, devido aos temporais dos últimos dias, desmoronou-se uma casa no lugar da Barronda, Remoães, que era habitada pelo empregado das «Águas Minerais do Peso», senhor Armando de Sousa e Castro, sua esposa e sogra, os quais sofreram grande susto, saindo porém ilesos do desmoronamento. Um suíno que estava numa das dependências da casa sinistrada morreu, não sendo possível salvá-lo.» /// (*) Em o Notícias de Melgaço n.º 178, de 24/12/1932, já se fala no seu casamento; à noiva chamam-lhe Niomízia das Dores.  

 

CASTRO, Bernardo (Frei). Filho de Matias de Sousa e Castro, governador da praça de Melgaço, e de Maria Antónia Soares de Castro. Neto paterno de António de Castro e Sousa e de Ana de Castro Soares; neto materno de --------------- e de ---------------------. Nasceu em Remoães a --/--/16--. // A 8/10/1709 foi admitido como irmão da Confraria das Almas de SMP. // Morou na Quinta da Granja e também no lugar de Gondomar, cuja quinta comprou a Agostinho José de Castro e Vasconcelos, morgado do Reguengo. Pagou-a, ou acabou de pagá-la a 18/6/1744, dando-lhe sessenta mil réis. // Quando estudava em Braga foi acusado, ele e seu irmão Matias, de - em Outubro de 1707 - matarem o jovem Sebastião Marques, natural de Prado, mas nada se provou. // Andou também nos tribunais por causa de ter raptado e engravidado uma donzela, de seu nome Maria da Silva. Deve ter entrado com dinheiro para os pais da jovem, pois acabaram por o inocentar (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, de Augusto César Esteves, volume I, página 328). Estávamos em 1732. // Morreu em Remoães, no estado de solteiro, a 28/10/1753. // Pai de Margarida, filha de Inês Fernandes, e neta de João Fernandes e de Maria Esteves, moradores no lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu a 22 de Setembro de 1715 e nesse dito dia foi batizada na igreja de Prado. Teve por padrinhos: António de Castro, da Casa do Peso, e Antónia Barbosa, da Casa de Galvão. // Pai também de Bernarda. Filha igualmente de Inês Fernandes; foi batizada na igreja de Prado a 30/8/1920. Teve por padrinho o capitão Matias de Sousa e Castro, natural de Remoães. // Pai também de Agostinho, gerado na dita Inês Fernandes. Nasceu a 19/4/1928 e foi batizado na igreja a 24 desse dito mês e ano. Padrinho: Agostinho Soares de Castro, morador na Quinta do Coto, mas oriundo da Casa do Fecho; as testemunhas foram Pedro de Sousa da Gama, da Casa da Serra, e Gaspar Teixeira, morador na vila de Melgaço. (ver este filho de frei Bernardo na freguesia de Prado, no apelido Fernandes). // Pai também de Maria Luísa e de Antónia, ambas geradas em Inês Fernandes (ver em Prado, no apelido Castro). // Gerou em Maria da Silva, filha de Luís Marques e de Maria da Silva, residentes no lugar de Bouça Nova, Prado, uma criança do sexo feminino, de seu nome Rosa Maria, ou Rosa Ventura (ver em Prado, no apelido Castro).       

 

CASTRO, Bernardo Pereira. Nasceu em Gondomar, Remoães. // Em 1798/9 foi juiz da Confraria do Senhor, da Vila. // Em 1815 exerceu o cargo de provedor da SCMM. // Em 1826 era juiz pela ordenação e vereador mais velho (OJM, de ACE, p. 133). // Em 1835 ainda vivia.

 

CASTRO, Bernardo António. Filho de António Manuel Gomes [de Sousa e Castro] da Rosa, proprietário, e de Damiana Teresa de Sousa e Castro Sotomaior, moradores em Gondomar, Remoães. Neto paterno de Manuel Caetano Gomes e de Maria Caetana Lourenço, de Bouça Nova, Prado; neto materno de Matias de Sousa e Castro Morais Sarmento e de Josefa Clara de Sousa e Castro, da Barronda, Remoães. Nasceu em Remoães a 24/3/1836 e foi batizado em casa por Joana de Castro, do lugar de Gondomar, Remoães, por se achar em perigo de vida. Na igreja teve por padrinhos Bernardo Pereira de Castro e sua esposa, a dita Joana de Castro. // Casou com Florinda Rosa, filha de Aires da Rocha e Sá e de Maria Rosa Gonçalves, comerciantes em Ceivães, termo de Valadares. // Em 1872 era juiz eleito. // Em 1874 era vice-presidente da Câmara Municipal de Melgaço; o presidente era António Cândido de Sousa e Castro Morais Sarmento (Organização Judicial de Melgaço, de Augusto César Esteves, página 157). // Enviuvou a 6/4/1901. // Morreu no lugar de Gondomar, Remoães, a 20 ou 21/8/1901, com todos os sacramentos da igreja católica, com 67 anos de idade (ver certidão de óbito), no estado de viúvo de Florinda Rosa da Rocha e Sá, com testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério da freguesia de Remoães.        

 

CASTRO, Bernardo António. Filho de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro [Gomes da Rosa] e de Florinda Rosa da Rocha e Sá, proprietários, moradores em Remoães. Neto paterno de António Manuel Gomes da Rosa e de Damiana Teresa de Sousa e Castro [Sotomaior], de Remoães; neto materno de Aires da Rocha e Sá e de Maria Rosa Gonçalves, negociantes, de Ceivães, Monção. Nasceu em Remoães a 1/6/1862 e foi batizado na igreja paroquial a 12 desse mesmo mês e ano. Padrinho: Joaquim de Magalhães, da Calçada, SMP. // Casou na Vila de Famalicão com Maria Rosa da Silva, exposta na freguesia de Cabeçudos, Famalicão, «como já o fora sua mãe, Marcela Rosa, solteira, ali residente» (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, volume I, página 318). // Foi nomeado para servir nas causas-crime durante o segundo semestre de 1913 (Correio de Melgaço n.º 56, de 6/7/1913), no 1.º semestre de 1915, juntamente com José de Sousa Lobato, natural de Golães, Paderne, mas a residir na freguesia de Remoães, e no 2.º semestre de 1919 (Jornal de Melgaço n.º 1256, de 27/7/1919). // Em 1916 um larápio, talvez um galego, aproveitando a sua ausência, entrou em casa, que por descuido ficara aberta, e roubou-lhe 51$00 de um baú, depois de o haver estroncado com uma foice (Correio de Melgaço n.º 214, de 3/9/1916). // Morreu em Remoães a 17/4/1944. // Pai de Maria José Gomes de Sousa e Castro (nasceu em 1897, e casou a 28/12/1920 com Henrique Lopes, natural de Prado, filho de Manuel Joaquim Lopes e de Maria da Conceição de Barros); de Maria Esménia; de Brites de Jesus (nasceu a 22/10/1904) e de Florinda Rosa (nasceu em Remoães em 1916).    

 

CASTRO, Bernardo de Jesus. Filho de Bernardo António de Sousa e Castro, natural de Remoães, e de Maria Rosa da Silva, exposta na freguesia de Cabeçudos, Famalicão, proprietários, moradores no lugar do Cruzeiro, Remoães. Neto paterno de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro [Gomes da Rosa] e de Florinda Rosa da Rocha e Sá; neto materno de Marcela Rosa, solteira, exposta. Nasceu em Remoães a 30/10/1908 e foi batizado na igreja paroquial a 3 de Novembro desse mesmo ano. Padrinhos: António Augusto da Silva, tenente-coronel de infantaria, e sua filha Maria Esménia Sotomaior Castro e Silva. // Casou na igreja de Remoães a 2/2/1942 (confirmar) com Maria José, natural de Paderne. // A sua esposa faleceu na freguesia de Remoães a 1 de Janeiro de 1966. // Ele morreu também em Remoães a 26/3/1984.         

 

CASTRO, Brites de Jesus. Filha de Bernardo António de Sousa e Castro, natural da freguesia de Remoães, e de Maria Rosa da Silva, exposta, natural da freguesia de Cabeçudos, concelho de Famalicão, proprietários, moradores no lugar do Cruzeiro, Remoães. Neta paterna de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro e de Florinda Rosa da Rocha e Sá; neta materna de Marcela Rosa (Exposta). Nasceu em Remoães a 22/10/1904 e foi batizada na igreja paroquial a 27 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: José Gonçalves, casado, lavrador, e Maria Joana, solteira. // Faleceu em casa de seus pais, sita no lugar do Cruzeiro, a 26/10/1910, e foi sepultada no cemitério público da freguesia.

 

CASTRO, Damiana Teresa. Filha de João Manuel de Sousa e Castro Morais Sarmento Pereira de Araújo e de Feliciana Maria de Sousa e Castro. Nasceu na Casa do Pombal a --/--/17--. // Por escritura feita em Melgaço a 28/2/1769 foi dotada pelos pais com quatrocentos mil réis em fazenda da Pedrosa, sita na freguesia de Gândara, termo de Valença, a fim de casar com António José da Silva Sotomaior, na altura capitão de Infantaria n.º 21, depois tenente-coronel de infantaria, Regimento de Valença, governador da praça de Castro Laboreiro, filho de Miguel da Silva Sotomaior e de Francisca Micaela de Castro, da Casa do Carqueijal, Vila de Punhe, Barcelos. // Nota: um neto deste casal, Gaspar de Castro da Silva Sotomaior, casou com Amélia Augusta Rosário de Castro, senhoreou a Casa do Bosque, em Valadares, foi major do exército, e em 1901 era governador militar da praça de Monção; um filho deste casal, coronel José Gaspar Castro Silva Sotomaior, nasceu em 1864, casou com Aurora da Conceição Simões Almeida, e faleceu em Moure, Póvoa de Lanhoso, a 1/9/1955.    

 

CASTRO, Damiana Teresa. Filha de Matias de Sousa Castro Sotomaior e de Josefa Clara de Sousa e Castro. Nasceu na Casa da Barronda, Remoães, a 14/12/1808, e foi batizada no dia seguinte. // Casou na igreja da sua freguesia a 30/8/1834, com António Manuel Caetano Gomes. // Faleceu na Casa e Quinta de Gondomar, Remoães, onde morava, a 11/11/1842, e foi sepultada na igreja no dia seguinte, com ofício de corpo presente geral, e no dia 14 desse mês fizeram-lhe mais dois ofícios de 20 padres cada um. // O seu viúvo finou-se a 30/11/1867. // Com geração.

 

CASTRO, Damiana Teresa. Filha de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro [Gomes da Rosa] e de Florinda Rosa da Rocha e Sá, moradores em Remoães. Neta paterna de António Manuel Gomes da Rosa e de Damiana Teresa Gomes de Sousa e Castro, de Remoães; neta materna de Aires da Rocha e Sá e de Maria Rosa Gonçalves, negociantes, de Ceivães, Monção. Nasceu em Remoães, Melgaço, a 27/11/1857, e foi batizada na igreja paroquial a 29 desse dito mês e ano. Padrinho: o seu tio, António Manuel Gomes da Rosa. // Casou com Artur Augusto da Silva, tenente-coronel (assentara praça a 19/7/1869), nascido em Santarém, na freguesia de São Nicolau, a 22/10/1850. // Faleceu em Valença a 18/5/1904; os seus restos mortais foram trazidos para o cemitério de Melgaço (verO Meu Livro das Gerações Melgacenses”, de Augusto César Esteves, volume I, página 323). // O seu viúvo morreu na Folia, Remoães, a 18/11/1909, e foi enterrado ao lado da esposa. // Mãe de Corinda das Dores Castro Silva, casada com Frederico José Gonçalves da Cunha, entre outros. 

 

CASTRO, Damiana Teresa. Filha de Bernardo António de Sousa e Castro e de Maria Rosa da Silva. Neta paterna de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro e de Florinda Rosa da Rocha e Sá; neta materna de Marcelina Rosa da Silva. Nasceu em Remoães a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 100, de 17/5/1914). // Casou a 2/2/1936 com Claudino Augusto, nascido a 15/4/1913, filho de Adélia de Castro (ver em Prado).

 

CASTRO, Feliciana Maria. Filha bastarda de António de Sousa e Castro (o Língua de Prata), fidalgo da Casa Real, cavaleiro da Ordem de Cristo, tenente-coronel, e de mãe desconhecida. Neta paterna de Matias de Sousa e Castro e de Maria Antónia de Araújo e Castro; neta materna de avós ignorados. // Foi criada e educada pelo pai e esposa do pai, que não tinha quaisquer filhos. // Casou na igreja de Remoães a 27/12/1742 com seu primo, co-irmão, João Manuel de Sousa e Castro Morais Sarmento, fidalgo cavaleiro da Casa Real, tenente da 4.ª Companhia do Regimento de Infantaria de Valença, mais tarde alferes de cavalos. // Faleceu na Casa do Pombal a 6/5/1788. // O seu viúvo morreu na dita Casa a 9/8/1796, estando ambos sepultados na igreja de Remoães. // Nota: em «O Meu Livro das Gerações Melgacenses», I volume, páginas 296 a 298, o Dr. Augusto César Esteves fala-nos de algumas desavenças, «luta familiar», entre os filhos deste casal, por causa de privilégios concedidos ao segundo filho, de seu nome Matias. O primogénito reagiu a essas preferências e a partir daí a família nunca mais se entendeu.               

 

CASTRO, Fernando de Jesus. Filho de -------- Sousa e Castro e de -------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em Julho de 1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe, ficando distinto (NM 204, de 13/8/1933).  

 

CASTRO, Florinda Rosa de Jesus. Filha de Bernardo António de Sousa e Castro e de Maria Rosa da Silva, moradores no lugar do Cruzeiro. Nasceu em Remoães a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 222, de 29/10/1916). // Casou a 11/8/1947 com Eduardo José Lourenço, viúvo de sua irmã Maria Esménia, falecida a 3/2/1946. 

 

CASTRO, Francisco António. Filho de António José de Castro e de Caetana Rodrigues, do Paço de Golães, Paderne, Valadares. // Casou na igreja de Remoães, a 19/1/1825, com Maria Teresa, filha de António José Gonçalves e de Maria Luísa Gomes, da Lage, Remoães. Testemunhas: pai da noiva e o padre José António Monteiro.

 

CASTRO, Francisco José. Filho de Francisco Pereira [de Castro] e de Liberata Esteves, do lugar do Souto, Paderne. Neto paterno do capitão Matias Pereira do Souto e de Sebastiana Gomes; neto materno de ----------- Esteves e de -------------------------------. // Casou na igreja de Remoães a 3/4/1813, com Maria Joaquina (*), filha de Francisco Esteves e de Maria Josefa Domingues, de Apião, Paderne; neta paterna de João Esteves e de Antónia Gomes, e neta materna de Manuel Domingues e de Francisca Ferreira, de Paderne. Testemunhas: José Luís de Sousa, Luís Manuel Vaz, João Manuel Ferreira, de Remoães, e Diogo Luís de Sousa Gama, da Casa da Serra, Prado. /// (*) À noiva faltavam três anos para ser de maior idade.    

 

CASTRO, Gregório. Filho de Gregório de Castro (ver em Rouças) e de Crecência da Rocha. Neto paterno do padre Tristão de Castro e da sua amante Barbosa Soares; neto materno de António de Faria e de Helena Cime. Nasceu no século XVI ou XVII. // Faleceu em Remoães, no estado de solteiro, e sem geração.  

 

CASTRO, Isabel de Jesus. Filha de Bernardo António de Sousa e Castro, proprietário, natural de Remoães, e de Maria Rosa da Silva (Exposta), natural de Cabeçudos, concelho de Famalicão. Neta paterna de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro e de Florinda da Rosa da Rocha e Sá, proprietários, do lugar de Gondomar, freguesia de Remoães; neta materna de Marcela Rosa Exposta. Nasceu em Remoães a 8/3/1902 e foi batizada na igreja paroquial a 12 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: o seu avô paterno e Maria Santíssima. // Casou na CRCM a 13 de Setembro de 1923 com Rodrigo Gonçalves, de dezanove anos de idade, natural da freguesia de Paderne, filho de Justino Gonçalves e de Angelina (ou Angélica) Rodrigues. // Faleceu em Viana do Castelo a 20/7/1975.

 

CASTRO, Joana. // Faleceu repentinamente na sua casa de Gondomar, Remoães, a 20/5/1847, e foi sepultada na igreja no dia seguinte, com ofício geral de 50 sacerdotes, e no dia a seguir fizeram-lhe mais dois ofícios, cada um deles de assistência de quarenta padres. // Fizera testamento. // O seu marido, Bernardo Pereira de Castro, finou-se subitamente, a 7/1/1848, e foi sepultado na igreja de Remoães, com ofício geral de assistência de quarenta sacerdotes, e no dia imediato desimpedido fizeram-lhe mais dois ofícios de assistência de trinta padres cada um. // Faleceu com testamento que fizera com sua esposa.

 

CASTRO, João António (Padre). Filho de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves, do Paço, Paderne. Nasceu por volta de 1826. // Em 1843 (!) era pároco encomendado de Remoães. // Morreu no lugar da Lage, Remoães, a 5/4/1899, com 73 anos de idade, e foi sepultado no cemitério de Remoães. // Fizera testamento.

 

CASTRO, Josefa Clara. Filha (legitimada) de Matias de Sousa e Castro Morais Sarmento, da Casa do Pombal, e de Maria Soares de Castro e Vasconcelos, da Casa do Reguengo (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, de ACE, I volume, página 250). Nasceu em Remoães a 22/9/1772. // Casou na igreja de Remoães, com Matias de Sousa Castro Sotomaior, capitão de Infantaria, a 2/12/1802. // Tinha a sua casa na Barronda, Remoães. // Faleceu em Junho de 1811, na praça do Campo Maior, quando acompanhava o marido na luta contra os franceses. // O seu viúvo morreu junto aos muros de Burgos. // Com geração.    

 

CASTRO, Ladislau Augusto. Filho de Severino António de Sousa e Castro e de Maria Joana de Abreu, da Folia, Remoães. N.p. de Bernardino António de Sousa e Castro e de Joana Maria de Sousa; n.m. de João António de Abreu e de Joana Rosa Besteiro dos Santos, todos de Alvaredo, Valadares. Nasceu a 17/8/1841 e foi batizado nesse dia em casa por correr risco de vida, e na igreja três dias depois. Padrinhos: Frederico Justiniano de Sousa e Castro e sua mãe, Rita de Sousa, da Quinta da Torre, Paderne.      

 

CASTRO, Manuel Joaquim. Filho de António Cândido de Sousa e Castro e de Rita Emília Barbosa Correia Feijó. Neto paterno de António de Sousa e Castro e de Gertrudes Cândida de Melo Abreu e Lima, da Quinta do Pombal, Remoães; neto materno de António Correia Pimenta Feijó e de Rosa Próspera de Moraes, da freguesia de Calheiros, Ponte de Lima. Nasceu em Remoães a 10/7/1843 e foi batizado na igreja paroquial a 20 desse dito mês e ano. Padrinhos: Joaquim Tomaz Correia Pimenta Feijó e seu irmão, padre Manuel Correia Pimenta Feijó, da Quinta da Cordeira, freguesia de Rouças.

 

CASTRO, Manuel Joaquim. Filho de ----------- Castro e de ----------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 20/7/1918 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, Vila de Melgaço, obtendo a classificação de ótimo; frequentava a escola do ensino primário de Remoães, sexo masculino, que tinha como professor José Caetano Gomes (Jornal de Melgaço n.º 1216, de 27/7/1918).  

 

CASTRO, Manuel José. Filho de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro, natural de Remoães, e de Maria da Rosa da Silva (Exposta), natural da freguesia de Cabeçudos, concelho de Famalicão. Neto paterno de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro e de Florinda Rosa da Rocha e Sá, proprietários, do lugar de Gondomar, freguesia de Remoães; neto materno de Marcela Rosa, também exposta. Nasceu nesta freguesia a 7/10/1900 e foi batizado na igreja paroquial a 11 desse dito mês e ano. Padrinhos: o avô paterno do batizando e Maria Santíssima. // S.m.n.

 

CASTRO, Maria Amália. Filha de António Cândido de Sousa e Castro Morais Sarmento Pereira de Araújo e de Rita Emília Barbosa Correia Feijó. Neta paterna de António de Sousa e Castro e de Gertrudes Cândida de Melo Abreu e Lima, todos da Quinta do Pombal, Remoães; neta materna de António Correia Pimenta Feijó e de Rosa Próspera de Moraes, da freguesia de Calheiros, Ponte de Lima. Nasceu em Remoães a 14/4/1840 e foi batizada na igreja a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Pimenta de Queiroz e sua irmã, Maria Amália Pimenta de Queiroz, da Quinta do Hospital, concelho de Valadares. // Faleceu em Remoães a 5/10/1857, com apenas dezassete anos de idade, no estado de solteira, e foi sepultada na igreja de Remoães dois dias depois, com ofício de corpo presente de quarenta padres.  

 

CASTRO, Maria Esménia. Filha de Bernardo António Gomes da Rosa [de Sousa e Castro] e de Florinda Rosa da Rocha e Sá, moradores em Gondomar, Remoães. Neto paterno de António Manuel Gomes da Rosa e de Damiana Teresa de Sousa e Castro Sotomaior; neto materno de Aires da Rocha e Sá e de Maria Rosa Gonçalves, de Ceivães. Nasceu na freguesia de Remoães a 22/8/1855 e foi batizada na igreja paroquial nesse dito dia. Padrinho: o seu avô paterno. // Faleceu a 26/1/1884, no estado de solteira, sem filhos, em sua casa de Gondomar, e foi sepultada no cemitério de Remoães.  

 

CASTRO, Maria Esménia. Filha de Bernardo António de Sousa e Castro e de Maria Rosa da Silva, moradores no lugar do Cruzeiro. Nasceu em --------------, a --/--/19--. // Casou a 8/6/1944 com Eduardo José, filho de Narciso Lourenço e de Amélia Rosa Conde, nascido em Prado (salvo erro) a 8/8/1922. // Faleceu a 3/2/1946. // Deixou um filho, Fernando, nascido a 3/11/1943 (confirmar). // O seu viúvo casou a 11/8/1947 com a sua irmã, Florinda Rosa de Jesus de Sousa e Castro, nascida em Remoães em 1916.   

 

CASTRO, Maria de Jesus. Filha de Severino António de Sousa e Castro e de Maria Joana de Abreu, moradores na Folia, Remoães. N.p. de Bernardino António de Sousa e Castro e de Joana Maria de Sousa; n.m. de João António de Abreu e de Joana Rosa Besteiro dos Santos, de Alvaredo, Valadares. Nasceu a 28/3/1843 e foi batizada a 1 de Abril desse ano. Padrinhos: João de Sá Sotomaior e Mariana Antónia de Sousa, de Chaviães.     

 

CASTRO, Maria José. Filha de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro e de Maria Rosa da Silva (Exposta), proprietários, de Cabeçudos, Famalicão. Neta paterna de Bernardo António Gomes de Sousa e Castro [Gomes da Rosa] e de Florinda Rosa da Rocha e Sá, do lugar de Gondomar, freguesia de Remoães; neta materna de Marcela Rosa, solteira, também exposta. Nasceu no dito lugar de Gondomar, Remoães, a 22/10/1897, e foi batizada na igreja paroquial a 27 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Bernardo António Gomes de Sousa e Castro, avô paterno da neófita, e Maria Santíssima. // Casou na CRCM a 29/12/1920 com Henrique de Barros Lopes, filho de Manuel Joaquim Lopes e de Maria da Conceição Barros, de Trás-do-Coto, Prado. // Faleceu em Prado a 20/10/1969. // Com geração.  

 

CASTRO, Maria Luísa. Filha de Claudino Augusto de Castro e de Damiana Teresa de Sousa e Castro. Nasceu a 5/6/1934 e foi batizada a 18 de Outubro desse ano.

 

CASTRO, Maria Orquídea. Filha de Armando José de Sousa e Castro e de Artemisa (ou Neomisa, ou Neonízia) das Dores Castro e Silva Cunha. Neto paterno de Bernardo António de Sousa e Castro e de Maria Rosa da Silva; neto materno de Frederico José Gonçalves da Cunha e de Corinda das Dores Castro e Silva. Nasceu no Cruzeiro de Remoães a 21/12/1933 (ver Notícias de Melgaço n.º 220, de 21/1/1934). // Alguns anos depois (1938, salvo erro) foi entregue à sua avó materna em virtude de seus pais se terem divorciado.   

 

CASTRO, Matias. Filho de António de Castro e Sousa, capitão-mor da Vila de Melgaço e seu termo (mais tarde governador da praça e fundador do morgadio do Peso) e de Ana de Castro Soares, filha de Pedro Correia Soares, senhor do Couto de Arentei, na Galiza, e da Casa de Troporiz, no termo de Monção. // Foi o 1.º senhor da Casa e Quinta do Pombal…, com capela. Ele e a esposa instituíram o Morgadio do Pombal. // Foi fidalgo da Casa Real, familiar do Santo Ofício, cavaleiro da Ordem de Cristo… Foi nomeado pelo regente do reino, D. Pedro (II), governador da praça de Melgaço (e mais tarde da de Monção) em 1676 (ver «O Meu Livro das Gerações Melgacenses», de Augusto César Esteves, I volume, página 290, e Memórias Paroquiais de 1758, página 173). // Morou na dita Casa do Pombal com a sua esposa, Maria Antónia Soares de Castro (filha de António de Castro Soares e de Inês Pereira de Araújo Bacelar, moradores em Barbeita, termo de Monção, e neta paterna de Miguel de Castro, 1.º senhor da Casa da Granja, sita em Remoães), a qual fora herdeira de seu tio, capitão Diogo Pereira de Araújo, segundo marido de Madalena Felgueira, residentes em Remoães. // Foi provedor da SCMM em 1679/1680. // Filhos: Matias, António (padre), Luís, Ana Ventura, Bernardo, Margarida, Maria, Madalena, e de António (!).      

 

CASTRO, Matias. Filho de Matias de Sousa e Castro e de Maria Antónia Soares de Castro, moradores na sua Casa e Quinta do Pombal. Neto paterno António de Castro e Sousa e de Ana de Castro Soares; neto materno de António de Castro Soares e de Inês Pereira de Araújo Bacelar. Nasceu no século XVII. // Casou com Maria Arcângela de Morais Sarmento, viúva do coronel Miguel de Castro, da Casa do Reguengo.  

 

CASTRO, Matias. Filho do capitão Matias de Sousa e Castro Sotomaior e de Josefa Clara de Sousa e Castro. Neto paterno de António José da Silva Sotomaior e de Damiana Teresa de Jesus de Sousa e Castro; neto materno de Matias de Sousa e Castro Morais Sarmento, da Casa do Pombal, e de Maria Soares de Castro e Vasconcelos, da Casa do Reguengo. Nasceu na Casa da Barronda, Remoães, a 27/3/1802, e foi batizado dois dias mais tarde. // Foi admitido na Confraria das Almas de Prado a 30/8/1819. // Casou com Rosa Gomes de Araújo e foi morar para a Casa do Bosque, em Valadares. 

 

CASTRO, Teófilo Cândido. Filho de --------- Sousa e Castro e de ----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 22 de Julho de 1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe, ficando distinto; no mesmo dia também fez esse exame, obtendo a mesma classificação, Manuel Bernardino, entre outros (NM 204, de 13/8/1933).

 

CASTRO, Vicência Engrácia. // Nasceu no século XVIII. // Casou com José Bento de Sousa, da Portela de Remoães. // O seu marido foi admitido na Confraria das Almas de Prado a 17/1/1768 por 400 réis; e ela, a 1/7/1787, por 1.200 réis. // Faleceu a 19/12/1806 e foi sepultada na igreja de Remoães a 21 desse mês e ano, em hábito de São Francisco. // O seu viúvo em 1810 ainda vivia, salvo erro.

 

CÉSAR

 

CÉSAR, Luís Augusto. Filho de ---------- César e de -------------------. Nasceu a --/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário (2.º grau), na escola de Remoães, ficando distinto. Professora: Luísa S. Fernandes (NM 409).

 

CONDE

 

CONDE, Manuel. Filho de Rosa Conde, solteira, moradora no lugar da Costa, Remoães. Neto materno de Pedro Conde e de Ana Rodrigues, da freguesia de São João de Crespos, bispado de Ourense. Nasceu a 6/4/1810 e foi batizado na igreja a 19 desse mês e ano (antes fora sopeado em casa por necessidade). Padrinho: padre Miguel José Ferreira, que o batizara em casa. 

 

CONDE, Manuel José. Filho de Maria Rosa Conde. Nasceu em Remoães por volta de 1806. // Alfaiate. // Casou com Antónia Joaquina Gonçalves Ribeiro. // Faleceu a 22/4/1890, na Rua do Rio do Porto, SMP, onde morava, com 84 anos, no estado de casado, sendo sepultado no cemitério público. // Fizera testamento. // Não deixou filhos. 

 

CONDE, Rosa. // Faleceu solteira, a 1/1/1851, no lugar da Costa, Remoães, em consequência de um ataque apoplético que a privou de todos os sentidos. Foi sepultada na igreja no dia seguinte, com ofício de dez padres. 

 

CONDE, Valeriano. Filho de Rosa Conde, solteira, residente em Remoães. Neto materno de Pedro Conde e de Ana Rodrigues, de Crespos, Ourense. Nasceu a 10/4/1816 e foi batizado a --/--/18--. Padrinhos: Bernardo José Gonçalves e Rita de Sousa, da Portela, Remoães.
 
// continua...

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