SONETOS DO SOL E DA LUA
Por Joaquim A. Rocha
MELGAÇO
As mil virtudes que em teu seio encerras;
Destruir
os teus campos, tuas serras,
Transformar-te
em vil pó, em pura lama.
Porém,
não se extinguiu a rubra chama,
Da
glória conquistada em mil guerras;
Tu
és única, a terra das terras,
Cada
hora o amor por ti se inflama.
O
teu orgulho cresce ano a ano,
E
a ti nós prestamos justo preito;
Nosso
querer é mais do que humano.
Não
há vergonha, nenhum preconceito,
Imitamos,
cônscios, o pelicano,
Dando-te
o sangue do nosso peito.
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