domingo, 8 de setembro de 2019

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
 
Por Joaquim A. Rocha






ROUBOS


(1938) - Na noite de domingo para segunda-feira de 20/6/1938 furtaram cinco aves da capoeira do Dr. Augusto César Esteves, sita na Calçada, SMP; já não era a primeira vez. // A 14/10/1938, pelas 22 horas, os larápios tentaram assaltar o galinheiro de Júlia Gonçalves, na Calçada; tiveram de fugir, porque nessa altura andava por perto o jornaleiro (NM 418, de 23/10/1938). // Na noite de 21/10/1938 os gatunos assaltaram a Farmácia Barreiros, Sucessores, sita na vila, levando dinheiro, perfumes, pó-de-arroz, etc. (NM 419, de 30/10/1938).

 

*

 

(1943) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 620, de 7/2/1943: «No passado dia 29 furtaram à senhora Maria da Glória Vaz uma carteira com 2.000$00. Também, no mesmo dia à noite, quando o senhor António Rego, de São Gregório, entrava para uma casa em Remoães, furtaram-lhe uma bicicleta que avalia em 1.000$00.»

 *

(1944) - RODRIGUES, António José (Lareiro, ou Castrejo do Mascanho). Filho de Manuel António Rodrigues e de Maria Rosa Rodrigues, moradores no lugar de Corveira. Neto paterno de José Rodrigues e de Maria Rodrigues; neto materno de Joaquim José Rodrigues e de Maria Esteves. Nasceu em Castro Laboreiro a 30/3/1892 e foi batizado a 3 de Abril desse ano. Padrinhos: Manuel António Fernandes (representado pelo avô paterno da criança) e sua mulher, Isabel Maria Fernandes, do lugar de Mareco. // Em 1913 foi recrutado para Infantaria n.º 3, Viana do Castelo, mas como não apareceu consideraram-no refractário. // Casou com Emília, filha de António José Alves e de Ana Rosa Alves, na Conservatória do Registo Civil de Melgaço, a 7/7/1924. // Comprou a Quinta do Mascanho, sita nas Carvalhiças, SMP, em 1932, onde produzia um alvarinho com alguma qualidade. // Em 1944 os gatunos penetraram na sua residência do Mascanho, furtando-lhe uma grande quantidade de milho, carne de porco, e dinheiro (NM 679, de 2/4/1944). // Em reunião da Câmara Municipal de 20/9/1951 leu-se um seu requerimento, no qual solicitava terreno para duas sepulturas no cemitério municipal, cujo local indicava (NM 995, de 30/9/1951). // Ambos os cônjuges faleceram na Vila de Melgaço: ela a 27/12/1959 (com sessenta e nove anos de idade) e ele a 9/2/1982. // Pai de Manuel António, de Rosalina, e de Virgínia.   

 

*

 

(1945) - AFONSO, Abílio. Filho de Manuel José Afonso e de Maria Rosa Pires, residentes no lugar de Barreiro. Neto paterno de José Manuel Afonso e de Ana Rosa Monteiro; neto materno de José Bento Pires e de Isabel Alves. Nasceu a 21/3/1911 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Madrinha: a sua avó paterna. // Todos lavradores e naturais de Castro Laboreiro. // Casou a 21/10/1940 com a sua conterrânea, Ana Rosa Alves. // No Notícias de Melgaço n.º 759, de 16/12/1945, lemos: «Roubo e agressão – pelas duas horas da manhã de sexta-feira, 7/12/1945, três gatunos espanhóis assaltaram a casa de morada do senhor Abílio Afonso, residente em Adofreire, Castro Laboreiro, roubando objetos no valor de dezassete contos, aproximadamente, e agredindo barbaramente, a tiros de pistola, aquele Abílio e sua mulher, Ana Alves. Os ferimentos são de profundidade, principalmente na mulher daquele Abílio, pois - segundo se diz - uma das balas atingiu-lhe um dos pulmões.» // Faleceu em Sá, Monção, a 12/3/1965.    


 
// continua...

Sem comentários:

Enviar um comentário