DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
Por Joaquim A. Rocha
desenho de Rui Nunes |
Afogados
Morrer… todos têm de morrer, não há excepções (a não ser para os deuses, mas esses são fruto da nossa imaginação, apenas existem no nosso cérebro); porém, morrer afogado deve ser das piores coisas que acontecem ao ser humano, e nalguns casos não há como evitá-lo. Dir-me-ão: e morrer queimado, numa explosão, uma queda de avião, etc.? O ideal seria não existir essa senhora da gadanha, que nos ceifa a vida como se fosse centeio.
// DOMINGUES, Manuel. Filho de
Rosa Domingues, solteira, do lugar de Ponte do Barreiro. // Faleceu menor de quinze anos de
idade, a 15/7/1858, afogado no rio chamado de São Brás (Castro
Laboreiro?), e foi sepultado na igreja
paroquial.
// RIBEIRA, António. Filho de Gregório da
Ribeira, natural de Chaviães, e de Maria Benta Esteves, natural de Paços. Neto paterno
de Domingos da Ribeira e de Constança Gomes; neto materno de Manuel António
Esteves e de Maria Gertrudes. Nasceu por volta de 1840. // Morreu no estado de solteiro, afogado no rio Minho,
quando ia armar a pesqueira “Funtão”, nos limites de Chaviães, a 13 de Junho de
1860, às oito horas da manhã. // Tinha apenas vinte anos de idade e era
lavrador. // Passados alguns dias apareceu o seu corpo, nos limites da
freguesia de Prado, onde foi sepultado.
OLIVEIRA,
Maria Rosa. Filha de Inácio João de Oliveira e de Ana Soares Lourenço,
lavradores. Neta paterna de Manuel de Oliveira e de Maria Domingues (Maria da
Ribeira); neta materna de João
Lourenço e de Ana Soares, todos da Carpinteira. Nasceu em São Paio a 31/8/1798
e foi batizada a 1/9/1798. Padrinhos: José Meleiro e sua mulher Ana Soares, da
Carpinteira. // Casou com José Joaquim, filho de Marcelino Pedro Domingues e de
Ana Pires, do lugar de Aldeia, Rouças. // Faleceu na Carpinteira, a 22/4/1861, sem
sacramentos, por se afogar repentinamente, estando alienada do juízo. Foi
sepultada na igreja no dia seguinte. Não fizera testamento e deixou quatro
filhos.
Sem comentários:
Enviar um comentário