GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
Freguesia de Alvaredo
Por Joaquim A. Rocha
// continuação de 14/08/2023.
GREGÓRIO
GREGÓRIO,
Nazaré. Filha de António Gregório, lavrador, e de Maria Antónia, doméstica. Nasceu
em Moreira de Rei, Trancoso, por volta de 1870. // Casou com Amado Gama. //
Enviuvou a --/--/1930. // Faleceu no lugar do Maninho, Alvaredo, a 5/6/1939,
com 69 anos de idade, e foi sepultada no cemitério desta freguesia. // Com
geração.
JESUS
JESUS, Amémia
(ou Amélia?). Filha de ------- de Jesus e de ---------------------. Nasceu a
--/--/19--. // Faleceu em Alvaredo a --/--/1998. // (VM 1108).
JESUS,
Ana. Filha de José Manuel de Jesus e de Teresa Gomes, lavradores, residentes em
Ferreiros. N.p. de Manuel de Jesus e de Caetana Mendes, do dito lugar; n.m. de
Violante Gomes, solteira, da Torre. Nasceu a 5/4/1874 e foi batizada no dia 7.
Padrinhos: António José Castro e Ana Vaz, casados, lavradores, ambos da Granja.
// Faleceu em Moreira, Monção, a 8/3/1944.
JESUS,
António. Filho de José Manuel de Jesus e de Teresa Gomes, lavradores. N.p. de
Manuel de Jesus e de Caetana Mendes; n.m. de Violante Gomes, solteira, do
Maninho (!). Nasceu a 23/4/1870 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos:
Manuel Joaquim Domingues e Matilde Martins, casados, lavradores, de Ferreiros. //
Casou na igreja de Alvaredo a 13/10/1892 com Francisca, de 25 anos de idade,
sua conterrânea, filha de José Joaquim Martins e de Teresa Besteiro. Testemunhas:
António Martins, casado, e António Fernandes Costa, solteiro, lavradores. // A
18/7/1912 foi julgado em audiência de polícia correcional, por ofensas
corporais, mas ficou absolvido. // Morreu em Santa Catarina, cidade de Lisboa,
a 10/8/1942. // Com geração.
JESUS,
Beatriz. Filha de Manuel de Jesus, de Alvaredo, e de Claudina Rosa de Sousa, de
Paderne, lavradores, residentes no lugar de Carvalheira. N.p. de José
Manuel de Jesus e de Teresa Gomes; n.m. de Manuel de Sousa e de Florinda Rosa
de Castro. Nasceu em Alvaredo a 28/3/1901 e foi batizada a 30 desse mês e ano.
Padrinhos: o Dr. José Joaquim da Rocha Queiroz e Maria da Rocha, proprietários,
naturais de Penso. // Casou a 10/9/1927, na CRCM, com Manuel de Abreu. // O seu
marido morreu a 14/5/1937. // Faleceu em Paderne a 9/11/1979. // Gémea de
Laura.
JESUS,
Elvira. Filha de António de Jesus e de Francisca Martins, moradores no Maninho.
N.p. de José Manuel de Jesus e de Teresa Gomes; n.m. de José Joaquim Martins e
de Teresa Besteiro. Nasceu em Alvaredo a 28/7/1899 e foi batizada a 30 desse
mês e ano. Padrinhos: Eleutério Vieites, solteiro, criado de servir, e Maria
Canes, solteira, camponesa, ambos do lugar do Maninho.
JESUS,
Etelvina. Filha de António de Jesus e de Francisca Martins, lavradores, residentes
no lugar do Maninho. N.p. de José Manuel de Jesus e de Teresa Gomes; n.m. de
José Joaquim Martins e de Rosa (Teresa?) Besteiro. Nasceu em Alvaredo a 6/6/1903 e foi batizada na
igreja a 13 desse mês e ano. Padrinhos: João Pires de Carvalho e Genoveva
Canes, casados, proprietários, de Alvaredo. // Casou a 1/2/1953, na 2.ª
Conservatória do Registo Civil de Lisboa, com Manuel Pimentel, de Oriz (Santa Marinha), Vila
Verde. // Casou a 29/4/1962 na igreja de São João, Lisboa, com o dito Manuel
Pimentel. // O seu marido faleceu a 8/4/1965 na freguesia da Pena, Lisboa. //
Ela finou-se a 21/8/1995, na freguesia do Lumiar, Lisboa.
JESUS,
Filomena. Filha de Manuel de Jesus, de Alvaredo, e de Claudina Rosa de Sousa,
de Paderne, lavradores, residentes no lugar da Carvalheira. N.p. de José
Manuel de Jesus e de Teresa Gomes; n.m. de Manuel José de Sousa e de Florinda
Rosa de Castro. Nasceu em Alvaredo a 14/10/1898 e foi batizada a 17 desse mês e
ano. Padrinhos: Manuel Caldas, solteiro, do lugar da Granja, e Filomena Cândida
Sousa, solteira, do lugar da Várzea, Paderne.
JESUS,
Flávia. Filha de António de Jesus e de Francisca Martins, moradores no Maninho.
Neta paterna de José de Jesus e de Teresa de Jesus; neta materna de José Joaquim
Martins e de Teresa Besteiro. Nasceu em Alvaredo a 10/6/1906 e foi batizada a
16 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Gonçalves e Maria Gonçalves, solteiros,
alvaredenses. // Casou a 6/10/1948, na 1.ª Conservatória do Registo Civil de
Lisboa, com Joaquim Pires, da freguesia de Álvares, concelho de Góis. // O seu
marido morreu na freguesia da Pena, Lisboa, a 26/8/1962. // Ela faleceu na
freguesia de São João, Lisboa, a 4/1/1990.
JESUS,
José. Filho de Salvador de Jesus e de Rosa Alves. Nasceu em Alvaredo a --/--/1938
(Notícias de Melgaço n.º 421).
JESUS,
Laura. Filha de Manuel de Jesus, natural de Alvaredo, e de Claudina Rosa de
Sousa, natural de Paderne, lavradores, residentes no lugar da
Carvalheira. N.p. de José Manuel de Jesus e de Teresa Gomes; n.m. de Manuel de
Sousa e de Florinda Rosa de Castro. Nasceu em Alvaredo a 28/3/1901 e foi
batizada a 30 desse mês e ano. Padrinhos: o Dr. José Joaquim da Rocha e Maria
da Rocha, proprietários, naturais de Penso. // Casou a 31/12/1934, na CRCM, com
Manuel Nogueira, de Paderne. // Faleceu em Paderne a 19/11/1979.
JESUS,
Manuel. // Do lugar de Ferreiros. // Faleceu a 20/10/1855.
JESUS,
Manuel. Filho de José Manuel de Jesus e de Teresa Gomes. N.p. de Manuel de
Jesus e de Caetana Mendes; n.m. de Violante Gomes, solteira, do Maninho. Nasceu
a 16/6/1866 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Joaquim
Gonçalves, solteiro, e Ana Vaz, solteira, lavradora, ambos da Granja. // Criado
de servir. // Casou na igreja de Alvaredo a 22/9/1887 com Claudina Rosa de
Sousa, de 28 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Manuel José de Sousa
e de Florinda Rosa de Castro, natural de Paderne. Testemunhas: António
de Jesus, solteiro, alfaiate, do lugar de Ferreiros, Alvaredo, e José Besteiro,
solteiro, lavrador, do lugar do Paço, Paderne. // Faleceu a 26/12/1949. // Com
geração.
JESUS,
Manuel. Filho de Manuel de Jesus, alfaiate, natural de Alvaredo, e de Claudina
Rosa de Sousa, lavradeira, natural de Paderne, residentes no lugar da Granja.
Neto paterno de José Manuel de Jesus e de Teresa Gomes, do lugar de Ferreiros,
Alvaredo; neto materno de Manuel José de Sousa e de Florinda Rosa de Castro,
rurais, de Paderne. Nasceu em Alvaredo a 4/2/1894 e foi batizado na igreja a
oito desse mês e ano. Padrinhos: António de Jesus, casado, alfaiate, e Ana de
Jesus, solteira, camponesa, ambos naturais de Alvaredo. // Foi soldado do 1.º esquadrão de cavalaria – escola de
equitação. À época da sua partida para a guerra, em solo francês, estava
solteiro e morava na freguesia de Paderne. Embarcou no cais de Alcântara,
Lisboa, a 2/7/1917, integrado no CEP. Tinha a chapa de identificação n.º 67361.
Sabe-se pouco sobre o seu percurso durante o conflito. No entanto, sabe-se que
foi punido a 10/2/1918 «pelo senhor
comandante do 1.º esquadrão com cinco dias de detenção porque estando de guarda
à cavalariça (…) e de quanto originou, pela falta de vigilância, que um cavalo
se ferisse…» Em junta médica de 20/4/1918 foi julgado incapaz para todo o
serviço. Por essa razão, seguiu para o porto de embarque de Cherbourg, França,
a fim de ser repatriado a 6 de Agosto desse ano. Sobreviveu à guerra e embarcou
no dito porto com destino a Portugal, tendo desembarcado em Lisboa, no cais de
Alcântara, a 25/8/1918. // Casou a 2/10/1922, na Conservatória do
Registo Civil de Melgaço, com Maria das Dores Ferreira, natural de Paderne. //
Faleceu na freguesia de Paderne a 22/11/1972.
JESUS,
Manuel. Filho de António de Jesus e de Francisca Martins, lavradores,
residentes no lugar do Maninho. N.p. de José Manuel de Jesus e de Teresa Gomes;
n.m. de José Joaquim Martins e de Teresa Besteiro. Nasceu em Alvaredo a
30/7/1910 e foi batizado nesse mesmo mês e ano. Padrinhos: João Domingues Gama
e Ninfa Esteves Lira. // Casou a 30/11/1933, na CRCM, com Claudina, de 20 anos
de idade, sua conterrânea, filha de Angelina Gonçalves. // O casamento foi
dissolvido por divórcio decretado por sentença de 9/3/1978. // Faleceu em
Rouças a 5/11/1989.
JESUS,
Manuel. Filho de Salvador de Jesus e de Rosa Alves. Nasceu por volta de 1918.
// O seu cadáver foi encontrado a 28/3/1951, no rio Minho, por um pescador; tinha
apenas trinta e três anos de idade e era solteiro; saíra de sua casa da Granja no
dia 26.
JESUS,
Maria. Filha de José Manuel de Jesus e de Teresa Gomes. N.p. de Manuel de Jesus
e de Caetana Mendes; n.m. de Violante Gomes, da Torre. Nasceu a 21/1/1873 e foi
batizada a 23 desse mês e ano. Padrinhos: José Albano Lopes, de Bouças, e Rosa
Gomes, da Torre, solteiros, lavradores. // Faleceu nesse ano de 1873.
JESUS,
Maria. Filha de António de Jesus e de Francisca Martins, moradores no lugar do
Maninho. N.p. de José Manuel de Jesus e de Teresa Gomes; n.m. de José Joaquim
Martins e de Teresa Besteiro. Nasceu em Alvaredo a 11/5/1893 e foi batizada a
20 desse mês e ano. Padrinhos: João Mendes, solteiro, lavrador, e Rosa Martins,
solteira, camponesa, ambos desta freguesia. // Casou a 2/10/1918, na CRCM, com
Agostinho Codesseira. // O seu marido faleceu em Alvaredo a 8/5/1925. // Ela
finou-se na freguesia do Coração de Jesus, Lisboa, a 26/5/1972.
JESUS,
Maria. Filha de Salvador de Jesus e de Rosa Alves. Nasceu na freguesia de Alvaredo
a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 21, de
14/7/1929).
JESUS,
Palmira. Filha de António de Jesus e de Francisca Martins. Nasceu em Alvaredo a
28/4/1896 e foi batizada nesse dito dia. Padrinhos: António Fernandes da Costa
e Mariana Durães.
JESUS,
Salvador. Filho de Manuel de Jesus, de Alvaredo, e de Claudina Rosa de Sousa,
de Paderne, lavradores, residentes no lugar da Carvalheira. N.p. de José
Manuel de Jesus e de Teresa Gomes; n.m. de Manuel de Sousa e de Florinda Rosa
de Castro. Nasceu em Alvaredo a 14/3/1898 e foi batizado a 16 desse mês e ano.
Padrinhos: António de Jesus e Ana de Jesus, solteiros, do lugar de Ferreiros.
// Casou a 5/9/1917, na CRCM, com Rosa Alves. // Ambos os cônjuges faleceram em
Alvaredo: a sua esposa a 12/1º/1956 e ele a 12/3/1973.
*
JOAQUINA
– // Natural do lugar de Golães, Paderne. // Viúva. // Residente no lugar do Coto,
Alvaredo. // Faleceu a 25/1/1858.
LABRUJÓ
LABRUJÓ,
António. Filho de Cristóvão de Labrujó, guarda da fiscalização exterior das
alfândegas, de Santa Marinha, Ponte de Lima, e de Maria das Dores Barbosa, de
Cerveira, moradores no lugar da Torre, Alvaredo, Melgaço. Neto paterno de avós
incógnitos; neto materno de José Narciso Barbosa e de Ana de Jesus Romeu.
Nasceu na freguesia de Campos, Cerveira, a 10/1/1884 e foi batizado na igreja
de Alvaredo, com despacho da autoridade eclesiástica, a 12/3/1885. Padrinhos:
António José Soares de Castro, proprietário, e Ana Rodrigues Soares de Castro,
casada. // Faleceu em Vila Nova de Cerveira a 18/3/1956.
LADEIRA
LADEIRA,
Bernardino Marques. Filho de ------------------- e de
---------------------------------. Nasceu em --------------, a --/--/19--. // Em
2006 morava no lugar dos Esteves, Alvaredo.
LAGO
LAGO,
Luís Manuel. Filho de ----------- Lago e de ---------- Fernandes. Nasceu em Alvaredo
a --/--/1981. // Faleceu a 9/2/2004.
LAGO, Maria Alice. // Filha de ------------ Lago e de -------------
Fernandes. Nasceu por volta de 1946. // Em 2006 morava em Vilar, Alvaredo. //
Faleceu nesse dito lugar de Alvaredo a --/--/2020, com 74 anos de idade (A Voz
de Melgaço de 1/1/2021).
LAMAS
LAMA,
Abílio. Filho de José Manuel da Lama e de Adelaide Domingues, lavradores, residentes
no lugar de Canda. Neto paterno de Manuel José da Lama e de Maria Teresa
Martins; neto materno de Joana Domingues. Nasceu em Alvaredo a 1 de Novembro de
1888 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Francisco Domingues e Hermínia
Domingues, solteiros, camponeses.
LAMAS,
Ana Maria. Filha de João Francisco Lamas e de Teresa Pires, lavradores. // Viúva.
// Lavradeira. // Faleceu em sua casa de Fonte, com 49 anos de idade, a
15/8/1864. // Deixou três filhos.
LAMAS,
António. Filho de José Joaquim Lamas, natural de Paderne, e de Clara
Besteiro, natural de Alvaredo, jornaleiros, moradores no lugar de Ferreiros. Neto
paterno de Joaquina Rosa Lamas, solteira; neto materno de João Besteiro e de
Florinda Rosa de Araújo. Nasceu a 14/3/1881 e foi batizado a 16 desse mês e ano.
Padrinhos: António José Soares de Castro, casado, e Maria Soares de Castro,
viúva. // Lavrador. // Morou no lugar de Ferreiros. // Faleceu a 23/5/1909, no
lugar do Peso, Paderne, com todos os sacramentos, no estado de solteiro, sem
testamento, sem filhos, e no dia 25 foi sepultado no cemitério de
Alvaredo.
LAMA,
Carlota. Filha de José da Lama e de Maria José de Castro. Nasceu em Alvaredo
por volta de 1830. // Lavradeira. // Faleceu numa casa do lugar do Maninho a
31/10/1902, com 72 anos de idade, com todos os sacramentos, viúva de Francisco
Gonçalves, sem testamento, e no dia seguinte foi sepultada no adro da igreja.
// Deixou filhos.
LAMAS,
Faustino. Filho de António Lamas e de Ana Lamas, lavradores, residentes em
Felgueiras, Penso. // Lavrador. // Casou com Maria Luísa Vaz, de quem enviuvou.
// Faleceu em sua casa de Ferreiros, Alvaredo, com 71 anos de idade, a
27/4/1878. // Deixou uma filha.
LAMAS,
Francisco. Filho de Manuel José Lamas e de Maria Teresa Martins, lavradores, residentes
na Carrasqueira. N.p. de João Francisco Lamas e de Teresa Pires; n.m. de Manuel
António Martins e de Maria José Alves Salgado, do Maninho. Nasceu a 15/7/1859 e
foi batizado no dia 18. Padrinhos: Manuel José Esteves Carvalho, de Bouças, e Maria
Bernarda, de Arbo, Galiza, solteiros. // Faleceu em sua casa de Carrasqueira, solteiro,
a 22/11/1879.
LAMAS,
João. Filho de Manuel José Lamas e de Maria Teresa Martins, moradores no lugar da
Carrasqueira. N.p. de João Francisco Lamas e de Teresa Pires; n.m. de Manuel
António Martins e de Maria José Alves Salgado, do Maninho. Nasceu a 1/9/1856 e
foi batizado a 3 desse mês e ano. Padrinhos: João ----------------- e Maria
Angélica Lamas, ambos de Bouças.
LAMAS,
José Manuel. Filho de Manuel José Lamas e de Maria Teresa Martins, moradores na
Carrasqueira. N.p. de João Francisco Lamas e de Teresa Pires; n.m. de Manuel
António Martins e de Maria José Alves Salgado, do Maninho. Nasceu a 28/11/1844
e foi batizado pelo padre BJC a 1 de Dezembro desse ano. Padrinhos: frei Manuel
e Maria Domingues, solteira. // Rural. // Casou na igreja de Alvaredo a
21/2/1887 com Adelaide Domingues, de 27 anos de idade, solteira, camponesa, sua
conterrânea, filha de Joana Domingues, de Caveiras, diocese de Tui.
Testemunhas: António Martins, lavrador, residente no lugar da Carrasqueira, e
José Domingues, lavrador, residente no lugar de Canda.
LAMAS,
Manuel Joaquim. Filho de Manuel José Lamas e de Maria Teresa Martins. Neto paterno
de João Francisco Lamas e de Teresa Pires; neto materno de Manuel António
Martins e de Maria José Alves. Nasceu a 14/4/1847 e foi batizado a 16 desse mês
e ano. Padrinhos: Manuel José Domingues e sua filha Joaquina Rosa, solteira, do
Coto. // Lavrador. // Faleceu em sua casa da Quinta da Carrasqueira, solteiro,
a 28/8/1877.
LAMA,
Manuel José. Filho de João Francisco da Lama e de Teresa Pires. Nasceu em
Alvaredo por volta de 1824. // Casou com Marcelina Domingues de Araújo. //
Morou no lugar do Maninho. // Faleceu a 30/10/1896, no dito lugar, apenas com o
sacramento da extrema-unção, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi
sepultado na igreja paroquial.
LAMAS,
Maria. Filha de Manuel José Lamas e de Maria Teresa Martins, residentes em
Carrasqueira. N.p. de João Francisco Lamas e de Teresa Pires; n.m. de Manuel
António Martins e de Maria José Alves Salgado. Nasceu a 23/2/1849 e foi batizada
a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues e Matildes de Jesus Martins,
do Coto.
LAMAS,
Maria Angélica. Filha de João Francisco Lamas e de Teresa Pires, lavradores, residentes
na Quinta da Carrasqueira. // Casou com Manuel das Cruzes, de quem enviuvou. //
Lavradeira. // Faleceu em sua casa de Bouças, com 76 anos de idade, a
26/10/1878. // Fez testamento. // Com geração.
LAMAS,
Maria Luísa. Filha de Maria Luísa Lamas, solteira. // Lavradora. // Faleceu em
sua casa, sita no lugar de Bouças, Alvaredo, no estado de viúva, com noventa anos de idade, a 8/3/1866. // Deixou quatro
filhos.
LAMAS,
Rosa. Filha de Faustino Lamas e de Maria Luísa Vaz, residentes em Ferreiros de
Cima. N.p. de António Lamas e de Ana Luísa Pires, de Felgueiras, Paderne; n.m.
de Manuel Vaz e de Francisca Veloso. Nasceu a 16/10/1834 e foi batizada a 19
desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Soares e Antónia Pires, do Maninho.
LAMAS,
Rosa. Filha de ----------- Lamas e de
------------------------------------------. Nasceu por volta de 1857. // Morou
no lugar da Charneca. // Faleceu na freguesia de Alvaredo a --/--/1931, com setenta
e quatro anos de idade (NM 98, de 22/2/1931).
LAMAS,
Rosa Maria. Filha de Violante Rosa Lamas, natural de Paderne. // Faleceu
na Torre, solteira, com 47 anos de idade, a 19/5/1882. // Sem geração.
LAMAS,
Teresa. Filha de Manuel José Lamas e de Maria Teresa Martins, moradores no
lugar da Carrasqueira. Neta paterna de João Francisco Lamas e de Teresa Pires;
neta materna de Manuel António Martins e de Maria José Alves Salgado. Nasceu em
Alvaredo a 16/1/1851 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: João Luís
Fernandes e Teresa Besteiro, do Maninho.
LENS
LENS,
Beatriz. Filha de -------------- Lens e de
------------------------------------------. Nasceu a 29/11/1920. // Faleceu em
Alvaredo a 8/1/2005.
LIMA
LIMA,
António Lourenço. Filho de António Lourenço Lima e de Maria Fernandes Lima. Nasceu
em Santa Leocádia, Geraz de Lima, Viana do Castelo, a 4/10/1899. // Casou jovem,
com uma moça da sua terra, Maria Pereira Lopes. // Inscreveu-se nos Correios.
Como tardava a resposta, emigrou. Passados alguns meses recebe em França a
notícia de que tinha sido admitido. Regressa e é colocado em Melgaço como
carteiro rural. Diz assim o “Notícias de Melgaço” n.º 230, de 22/4/1934: «Toma amanhã posse do lugar de distribuidor
da Estação Telégrafo-Postal desta vila António Lourenço Lima Junior, natural …
de Geraz do Lima...» // Já trazia com ele a mulher e os filhos: Maria
Madalena, Manuel, José, Armando, Valdemar. // A sua esposa morreu em Geraz do
Lima em Março de 1952. // Casou de novo, em 1964, desta vez com a governanta, Maria
Alves de Sousa, sua conterrânea. Deste segundo casamento nasce um filho,
António da Ascensão (ver em Castro Laboreiro). // Em 1955 era carteiro em Castro Laboreiro. Nesse ano
morreu seu pai, com o mesmo nome, em Santa Leocádia, Geraz do Lima, com 89 anos
de idade. // Em 1964 era carteiro em Penso; nesse ano foi vítima de acidente –
fraturou a perna esquerda. Depois de tratado no hospital da Vila de Melgaço,
seguiu para um hospital do Porto. // Faleceu no lugar de Canda a 9/3/1981, e
está sepultado no cemitério de Alvaredo.
LIMA,
Gracinda de Araújo Pereira. // Nasceu em Arcozelo, Ponte de Lima, a 5/10/1920.
// Em 2006 morava no lugar da Granja, Alvaredo. // Em A Voz de Melgaço n.º
1444, de 1/11/2020, página 3, fala-se nela, pois completou os cem anos de vida! Diz-se aí que estava casada com João
de Carvalho, nascido por volta de 1930, e que dera à luz cinco filhos; também
ali se diz que reside em Alvaredo, Melgaço, há mais de cinquenta e cinco anos! //
Nota: o seu marido deve ser natural
de Alvaredo.
LIMA,
José. Filha de ---------- Lima e de ------------ Alves. Nasceu a --/--/19--. //
Em 2006 morava no lugar de Ferreiros.
LIMA,
Maria Clotilde. Filha de --------- Lima e de ----------- Pereira. Nasceu em
Alvaredo a --/--/19--. // Em 2002 estava casada e morava em Mós, Penso. // Em
2003 recebeu procuração de Henrique Manuel Dias, de Penso, e da esposa Zulmira
dos Anjos Costa Gomes, de Rebordelo, Vinhais, a fim de os representar na justificação
de um prédio urbano, sito em Listedo, Penso.
LIMA,
Mário Almerindo. Filho de ------------ Lima e de ---------- Gomes Pereira. Nasceu
a --/--/19--. // Faleceu em Alvaredo a --/--/2004.
LIMA,
Rosa Madalena. Filha de ----------- Lima e de ----------- Rodrigues. Nasceu em
Alvaredo a --/--/19--. // Morou na Vila. // Fez duas quadras ao programa “Praça
da Alegria” no dia 25/10/2002, sexta-feira, as quais ganharam um prémio; foram
lidas por ela própria ao telefone.
LIRA
LIRA,
António. Filho de João Esteves Lira e de Maria Benta Soares Castro, lavradores,
residentes no lugar dos Esteves. N.p. de Manuel António Esteves Lira e de Maria
Joana Domingues de Araújo; n.m. de Florinda Soares Castro, solteira. Nasceu a
20/7/1881 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinhos: António de Sousa
Lobato e Florinda Soares, solteiros. // Faleceu a 17/1/1950.
LIRA, Augusto. Filho de João Esteves Lira e de Maria Benta Soares de Castro, lavradores. Neto paterno de Manuel António Esteves Lira e de Maria Joana Domingues de Araújo; neto materno de Florinda Soares de Castro. Nasceu em Alvaredo a 14/3/1892 e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António José Domingues de Araújo e Antónia Domingues de Araújo, solteiros, proprietários. // Casou a 21/1/1932, na CRCM, com Claudina de Jesus Gonçalves (NM 138, de 7/2/1932). // Em 1951 lê-se em “A Voz de Melgaço” que ele, vindo de Braga, veio visitar seu irmão e seu filho, seminarista. // O irmão era o professor Manuel Lira. // A sua esposa faleceu em Alvaredo a 10/12/1973, com 77 anos de idade. // Ele finou-se a 4/1/1985 na mesma freguesia. // Pai de Manuel Lira, aspirante de Finanças, e de Maria Lira.
LIRA,
Carlos João. Filho de Joaquim Esteves Lira e de Eva Besteiro. Nasceu a
22/2/1937. // Casou com Maria Fernanda Cerdeira. // Morreu no lugar de Bouças,
freguesia de Alvaredo, a --/--/2022, com oitenta e cinco (85) anos de idade
(ver “A Voz de Melgaço” de 1/1/2023). // Com geração.
LIRA,
Helena. Filha de João Esteves Lira e de Maria Benta Soares, lavradores,
residentes no lugar dos Esteves. Neta paterna de Manuel António Esteves Lira e
de Maria Joana Domingues de Araújo; neta materna de Florinda Soares Castro, solteira.
Nasceu em Alvaredo a 14/4/1889 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: padre Manuel Esteves Balanzuela Lira e a avó paterna
da neófita. // Casou na CRCM a 26/4/1920 com Manuel Fernandes (nascido em Castro Laboreiro a 24/5/1890). // Em 1954, pela GNR, foi enviado um auto ao tribunal de
Melgaço contra ela e sua filha Brazelina, do lugar do Maninho, por ambas terem
agredido Maria Mendes, do mesmo lugar. Segundo o correspondente do Notícias de Melgaço,
tratava-se de uma questão de ciúmes. // O seu marido faleceu em Alvaredo a
18/11/1974. // Ela finou-se a 5/4/1987, igualmente em Alvaredo. // Mãe também
de Rosa Flora Fernandes (1921-2008).
LIRA,
João. Filho de Manuel António Esteves Lira e de Maria Joana Domingues de Araújo,
moradores no lugar de Esteves. N.p. de Domingos José Esteves e de Domingas
Antónia Balançoela; n.m. de Bento José Domingues de Araújo e de Maria Joana
Pereira Bacelar, do Maninho. Nasceu a 3/9/1842 e foi batizado a 11 desse mês e
ano. Padrinhos: João de Araújo Lira Sotomaior e Mariana Azevedo Lira de Araújo
Sotomaior, da Quinta do Rosal, Santa Eulália de Valadares. // No Correio de Melgaço
n.º 5, de 7/7/1912, registou-se: «De
visita ao abastado proprietário desta freguesia, João Esteves Lira, estiveram
aqui, no dia de São Pedro, Aníbal de Araújo e irmã, de Monção; no regresso
acompanhou-os o professor de Cousso, Manuel Esteves Lira.» // Casou com
Maria Benta Soares de Castro. // Com geração.
LIRA,
João Carlos. Filho de Carlos João Esteves Lira e de Maria Fernanda Cerdeira. Nasceu
em -------------------, a --/--/19--. // Casou com Ana Paula Regueira. // Em
1999 nasceu-lhes uma menina, Mariana, a qual foi batizada na igreja paroquial
de Alvaredo. Houve almoço na «Casa Carlota», Vila de Melgaço. // (ver A Voz de Melgaço n.º 1114)
LIRA,
Manuel. Filho de Manuel António Esteves Lira e de Maria Joana Domingues de Araújo,
moradores em Esteves. N.p. de Domingos José Esteves e de Domingas Antónia
Balançoela; n.m. de Bento José Domingues de Araújo e de Maria Joana Pereira
Bacelar. Nasceu a 31/8/1840 e foi batizado a 13 de Setembro desse ano. Padrinhos:
João de Araújo Azevedo Lira Sotomaior e Rosa de Araújo Azevedo Lira
Sotomaior.
LIRA,
Manuel. Filho de João Esteves Lira e de Maria Benta Soares de Castro, rurais, moradores
em Esteves. N.p. de Manuel António Esteves Lira e de Maria Joana Domingues de Araújo,
lavradores; n.m. de Florinda Soares de Castro, solteira, lavradora, residente
no Maninho. Nasceu a 18/2/1879 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos:
António José de Sousa Lobato, solteiro, negociante, morador no Maninho, e Maria
Joana Domingues de Araújo, viúva, lavradeira, moradora em Esteves. // Fez o
curso do magistério primário, ficando aprovado em 1907 (Jornal de Melgaço n.º 696). // No
ano letivo 1913/1914 foi provido definitivamente na escola de Cousso; a
Alvaredo só vinha gozar as férias. // Em Fevereiro de 1916 esteve doente, de
cama; o frio da serra destruía-lhe a saúde. Recebeu as visitas do padre Claudino J. Rodrigues, abade de Remoães, de José
Barbosa Martins e de Adelino José Pereira. // Em Janeiro de 1918 foi promovido
à 2.ª classe (JM 1192, de 26/1/1918). // Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1212, de 29/6/1918, em
“Carta de Penso”, assinado por João do Cabo: «então não querem os leitores saber que o inconfundível professor de
Cousso, Manuel Esteves Lira, afeiçoado e cliente incondicional do “doutor
mineiro” e doutros impudicos adeptos deste, se penteia, muito penteadinho, para
ser colocado arbitrariamente no 1.º lugar da escola desta freguesia (Penso) com a intenção de
chamar ao professor do 2.º seu ajudante? Como se lembrou aquele detestável
hipócrita de chamar aos outros seus ajudantes, quando ele nem para ajudante
serve? Ou pensará o grande “herói” que a vida de mestre-escola consiste
exclusivamente em encher recibos no fim do mês? (…) Que diabo quererá o “doutor
mineiro” arranjar com a colocação daquele intrujão-mor na escola de Penso?» João do Cabo desconfiava que existia um plano maquiavélico
para correr com o professor de Penso, Carlos Manuel da Rocha. // Se de facto
havia plano ele não se concretizou, pois em 1919 permutou com o professor
Adelino José Pereira: ele, Manuel Esteves Lira, veio lecionar para Alvaredo; e
Adelino José Pereira foi para Cousso. // Em 1930 deu 2$50 para a festa escolar
que se realizou na escola Conde de Ferreira, Vila (Notícias de Melgaço n.º 59, de 4/5/1930). // Em 1933 foi-lhe concedido um aumento de vencimento,
por diuturnidades, a 4.ª, a contar de 25/6/1931 (NM
214, de 19/11/1933). Deve ter ficado a ganhar à volta de
700$00/ano (!). // Em 1937 ainda continuava a lecionar (Notícias de Melgaço n.º 364).
// Em Março de 1942 estava solteiro. // Em 1951 foi sujeito a uma melindrosa
operação no hospital de Braga. // Faleceu a 22/8/ ou 22/9/1951 (*). A fim de
pegarem às borlas, organizaram-se três turnos. A chave da urna foi conduzida
por Valeriano Guimarães Bessa. /// (*) Penso que morreu no estado de solteiro.
LIRA,
Manuel. Filho de Augusto Esteves Lira e de Claudina de Jesus (ou da Conceição) Gonçalves.
Nasceu em Alvaredo a 25/12/1933 (NM 220,
de 21/1/1934). // Estudou no Seminário de Braga até
ao 6.º ano. Foram seus condiscípulos: António Fernandes, António Domingues e
Nuno Domingues, Octávio, Augusto Fernandes e Lourenço Ribeiro de Figueiredo e Castro
(NM 941, de 6/8/1950) // Em
1953 entrou para o Colégio do Minho, Viana do Castelo, concluindo ali o 7.º
ano. // Ingressou na PIDE, mas desistiu. // Em 1961 concorreu para o Ministério
das Finanças, tendo sido colocado em Arouca em 1962. No ano seguinte é
transferido para Valença. Em 1965 vai para Monção. Lê-se no Notícias de Melgaço
n.º 1570, de 26/9/1965: «A seu pedido foi
transferido de Valença do Minho e colocado em Monção o nosso conterrâneo Manuel
Esteves Lira, que exercia com proficiência e saber o cargo de aspirante de
finanças.» // A 10/8/1966 tomou posse do cargo de aspirante de Finanças em
Melgaço – exercera idênticas funções no concelho vizinho. Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 1606, de 14/8/1966: «No passado 10 do corrente tomou posse do cargo
de aspirante de finanças deste concelho M.E.L., natural de Alvaredo, que
exercia iguais funções no vizinho concelho de Monção. A posse foi-lhe conferida
por Manuel da Rocha Araújo, chefe da repartição de finanças do nosso concelho…»
// Em 1986 já era Chefe da Repartição! // A 15/11/1998 houve eleições para os
órgãos sociais dos Bombeiros Voluntários de Melgaço; a lista A, de que fazia
parte, saiu vencedora – passou a ser o vice-presidente da direção. // Foi
vereador da Câmara Municipal pelo PSD. // Casou com Vitória Fernandes. // Pai
de Maria do Rosário, de Carlos Nuno, de Ana Paula e de Fernando Manuel. // Em
2000 residia no Peso. // No dia 15/11/2008 houve eleições para os órgãos
sociais da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço, às quais concorreu na lista B,
que saiu vencedora; passou então a fazer parte da Mesa Administrativa, sendo
provedor o ex-gerente bancário, António da Ascensão Alves Lima. // (ver VM 923).
LIRA,
Manuel António. Filho de Domingos José Esteves (Braga) e de Domingas Antónia [Balançoela], lavradores, residentes
em Fonte. // Casou com Maria Joana Domingues de Araújo. // Lavrador. // Faleceu
em sua casa do lugar de Esteves, com 77 anos de idade, a 27/12/1878. // Fizera
testamento. // A sua viúva finou-se a 22/5/1902. // Com geração.
LIRA,
Maria. Filha de ---------------- Lira e de ----------------------------. Nasceu
em -----------, a --/--/18--. // Faleceu no lugar dos Esteves a 24/6/1952, com 95 anos de idade.
LIRA,
Maria. Filha de Domingos José Esteves (Braga) e de Domingas Antónia (Balançoela) Lira. // Lavradeira. // Faleceu em sua casa de Fonte,
viúva, com 87 anos de idade, a 27/11/1887. // Deixou uma filha.
LIRA,
Maria. Filha de Augusto Esteves Lira e de Claudina da Conceição Gonçalves.
Nasceu em Alvaredo a --/--/1938 (NM 428,
de 15/1/1939). // Deve ter morrido ainda bebé, pois
a sua irmã a seguir tem o mesmíssimo nome.
LIRA,
Maria. Filha de Augusto Esteves Lira e de Claudina de Jesus, ou Claudina da
Conceição, Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a --/--/1939. // Casou com o professor
Nuno Cândido Domingues. // Enviuvou. // Faleceu no lugar dos Esteves, freguesia
de Alvaredo, a --/--/2020 (“A Voz de Melgaço” de
1/4/2020). // Mãe de Jorge Paulo.
LIRA,
Maria Teresa. Filha de Manuel António Esteves Lira e de Maria Joana Domingues de
Araújo, residentes em Esteves. N.p. de Domingos José Esteves e de Domingas
Antónia Balançoela; n.m. de Bento José Domingues de Araújo e de Maria Joana
Pereira Bacelar, do Maninho. Nasceu a 9/4/1845 e foi batizada no dia 13. Padrinhos:
João António Fernandes e Teresa Domingues de Araújo, de Bouças. // Faleceu em
Fontainha, Alvaredo, a 15/7/1939.
LIRA,
Ninfa. Filha de João Esteves Lira e de Maria Benta Soares de Castro, lavradores,
residentes em Esteves. N.p. de Manuel António Esteves Lira e de Maria Joana
Domingues de Araújo; n.m. de Florinda Soares de Castro, solteira. Nasceu a
24/7/1884 e foi batizada a 28 desse mês e ano. Padrinhos: padre Manuel Esteves Balanzoella Lira e Antónia
Domingues de Araújo, viúva. // Casou com Augusto, de 33 anos de idade, de
Alvaredo, filho de Gaspar Fernandes e de Carlota Domingues, na CRCM, a
14/8/1922. // O marido faleceu a 4/3/1966 e ela a 29/8/1969. // Com geração.
LIRA,
Paula. Filha de ------------- Lira e de ------------------------------. Nasceu
em -----------, a --/--/19--. // Enfermeira; especialista em saúde comunitária.
// Em 2006 era coordenadora do projecto “Viver Melhor em Alvaredo”. No dito
projeto colaboravam as enfermeiras Maria José Lira e Teresa Gonçalves, além do
Dr. Rui Fernandes.
LOBATO
LOBATO, Aires João.
Filho de António José de Sousa Lobato e de Ana Joaquina da Rocha, da Casa do
Rego, Alvaredo. // Proprietário. // Morava nessa dita Casa quando casou na
igreja de Penso a 13/4/1853 com Florinda Gonçalves, natural do lugar de Rabosa,
freguesia de Penso, filha de Manuel Joaquim Gonçalves e de Ana Maria Esteves
Cordeiro, desse lugar, neta paterna de Pedro Gonçalves e de Maria da Rocha, do
mesmo lugar, e neta materna de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Luísa
Esteves, do lugar de Felgueiras. Testemunhas: António Manuel Gonçalves, casado,
de Casal Maninho, Custódio Esteves, solteiro, da Casa do Coto, e António
Esteves Cordeiro, casado, de Rabosa. // A sua esposa faleceu na freguesia de
Penso a 13/10/1908, com 81 anos de idade. // Pai do padre António, que foi
pároco de Penso; de Arnaldo; de José Torcato, emigrantes no Brasil...
LOBATO,
Albino. Filho de Francisco José de Sousa Lobato e de Isabel Domingues de
Araújo, naturais de Alvaredo. // Tinha 23 anos de idade, era solteiro, quando
casou na igreja de Paderne, a 5/12/1872, com Maria Joaquina, de 20 anos de
idade, solteira, filha de Maria Joaquina Fernandes, também solteira,
padernense. Testemunhas presentes: António de Sousa Lobato, natural de
Alvaredo, e Miquelina de Jesus Esteves, casada, de Golães. // Pai de José…
LOBATO,
Amado. Filho de Manuel de Sousa Lobato e de Rosa Fernandes. Nasceu em Alvaredo
a --/--/1914. // Faleceu em Bouças com apenas 15 meses de vida, em Janeiro de
1916. // Nesse dia nevava na serra.
LOBATO,
Ana. Filha de Manuel de Sousa Lobato, sargento reformado, natural de Alvaredo,
e de Lina Rosa Domingues, natural de Paderne, moradores no lugar do
Rego. N.p. de Vitorino José de Sousa Lobato e de Maria Benedita Martins; n.m.
de José Joaquim Domingues e de Teresa de Jesus Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a
17/5/1901 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim
Domingues, viúvo, lavrador, e Rosa Domingues, solteira, camponesa. // Casou a
14/7/1927, na CRCM, com José de Sousa Lobato, natural da Vila de Melgaço.
// Faleceu na freguesia de Ramalde, Porto, a 4/11/1978. // Mãe de José, nascido
na Vila de Melgaço a 29/9/1926.
LOBATO,
Ana Joaquina. Filha de Vitorino José de Sousa Lobato e de Maria Benedita
Martins, lavradores, residentes no Rego. N.p. de António José de Sousa Lobato e
de Ana Joaquina da Rocha, do dito lugar; n.m. de Manuel António Martins e de
Maria José Alves, do Maninho. Nasceu a 11/6/1865 e foi batizada na igreja a 25 desse
mês e ano (fora batizada em casa, no dia do nascimento, pela avó paterna, Ana
Joaquina da Rocha, que serviu de madrinha). // Foi a segunda esposa do
farmacêutico Francisco Rodrigues Barreiros, natural de Cousso, o qual
faleceu a 29/9/1911, com oitenta e tal anos de idade. Casaram na igreja de
Alvaredo a 20/5/1885. Tinham a farmácia na Vila, SMP, no mesmo sítio onde
depois esteve o “Café Castro”. Daí, o irmão da viúva, José de Sousa Lobato, companheiro
de Cândida de Azevedo, de Amares, ter ocupado o lugar do defunto na dita farmácia,
pois ela era analfabeta! // Em 1920, aquando da morte de seu irmão professor Matias,
ainda estava viva. // Mãe de Ana (deve ter
dado à luz esta filha depois de viúva; casou a 28/7/1928 com seu primo, José de
Sousa Lobato, de Viana do Castelo).
LOBATO,
António. Filho de Diogo de Sousa Lobato e de Ana Maria Domingues de Araújo,
lavradores. Nasceu em Alvaredo por volta de 1810. // Casou com Vitória
Fernandes. // Faleceu a 20/5/1886, na sua casa de morada da Granja, com 76 anos
de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e foi sepultado
na igreja de Alvaredo.
LOBATO,
António. Filho de Francisco José de Sousa Lobato e de Isabel Domingues de Araújo,
moradores no lugar do Maninho. N.p. de Diogo Luís de Sousa Lobato e de Ana
Domingues de Araújo, de Ferreiros; n.m. de Bento José Domingues de Araújo (falecido antes de 1837) e de
Maria Joana Pereira Bacelar. Nasceu a 12/5/1837 e foi batizado pelo padre JJM a
15 desse mês e ano. Padrinhos: António Manuel Pires, de Felgueiras, Paderne,
e Maria Joana Pereira, do Maninho. // Faleceu bebé, a 3/6/1837.
LOBATO,
António. Filho de Bento Manuel de Sousa Lobato e de Maria José Esteves,
lavradores. N.p. de António José de Sousa Lobato e de Ana Joaquina da Rocha. //
Irmão do padre Manuel António, assassinado
cobardemente em 1892. // Faleceu no lugar de Vilar, em Janeiro de 1917.
LOBATO,
António José. Filho de Francisco José de Sousa Lobato e de Isabel Domingues de Araújo.
N.p. de Diogo Luís de Sousa Lobato e de Ana Domingues de Araújo; n.m. de Bento
José Domingues de Araújo e de Maria Joana Pereira Bacelar. Nasceu antes de
1850. // Casou com Maria Angélica, nascida em São Paio a 2/5/1849, filha
de Policarpo José de Fontes e de Maria José Gomes Pinheiro, proprietários e
comerciantes, moradores no Cruzeiro, São Paio. // A sua esposa faleceu no lugar
do Maninho a 22/3/1900. // Em sessão da Comissão Executiva, realizada a
4/3/1914, foi nomeado, juntamente com Joaquim Besteiro, delegado paroquial «para os efeitos da administração escolar a
que se refere o art.º 63 do decreto de 29/3/1911». Nomeado jurado para o
1.º semestre de 1915. // Pai de José Joaquim, nascido em São Paio a
17/11/1883, e de Joaquim António, nascido em Alvaredo a 3/2/1885. // Morou no lugar
do Maninho, onde tinha uma loja. // Ele, já viúvo, casou com Teresa de Brito. //
Do 2.º casamento parece que não houve filhos.
LOBATO, António M. // Filho de -------- Lobato
e de ---------- Barros. Nasceu em --------, a --/--/19--. // Em 2006 morava no
Barbeito.
LOBATO,
António. Filho de Vitorino de Sousa Lobato e de Maria Benedita Martins, lavradores,
residentes no Rego. N.p. de António José de Sousa Lobato e de Ana Joaquina da Rocha
e Sá, do dito lugar; n.m. de Manuel António Martins e de Maria José Alves Salgado,
do Maninho. Nasceu a 15/4/1861 e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos:
António Joaquim Baião, escrivão de Direito da comarca, e sua mulher, Florinda da
Rocha Gonçalves, da Vila. // Lavrador. // Faleceu na sua casa do lugar do Rego,
a 9 de Agosto de 1892, no estado de solteiro, com todos os sacramentos, sem
testamento, sem filhos, e no dia seguinte foi sepultado na igreja.
LOBATO,
António. Filho de Manuel de Sousa Lobato, natural de Paderne, e de Rosa
Fernandes, natural de Alvaredo, lavradores, residentes no lugar de Bouças. N.p.
de Albano de Sousa Lobato e de Maria Joaquina Fernandes; n.m. de Manuel
Fernandes e de Maria Lopes. Nasceu em Alvaredo a 9/4/1907 e foi batizado a 15
desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó materna e António Fernandes, solteiro,
tio do batizando. // Faleceu em Paderne a 2/11/1989.
LOBATO,
António. Filho de Francisco de Sousa Lobato e de Justina Esteves Barbosa. Nasceu
em Alvaredo a --/--/19--. // Casou com Rita Marinha Gonçalves, nascida a 2/4/1908
na Quinta de Trás-do-Coto, Bouços, Prado, filha de Manuel Gonçalves e de
Ana Maria Lourenço, caseiros. // Em 1966 ele era emigrante em França. Nesse ano
a sua esposa abandonou, com imensa tristeza, essa propriedade (talvez para ir
morar em Alvaredo). Os antigos donos da Quinta foram Manuel Inácio Gomes
Pinheiro e Belarmina de Nazaré Soares Calheiros. // Morreu a 7/2/1985. // Com
geração.
LOBATO,
António. Filho de ---------- de Sousa Lobato e de ------------------------.
Nasceu a --/--/194-. // Fez exame do 2.º grau no verão de 1954.
LOBATO,
Armando. Filho de José de Sousa Lobato e de Hermínia da Glória Domingues,
rurais, moradores no lugar da Charneca. N.p. de Francisco José de Sousa e de
Tomásia Domingues Caldas; n.m. de José Joaquim Domingues e de Clara Alves
Sanches. Nasceu em Alvaredo a 2/1/1898 e foi batizado a 4 desse mês e ano.
Padrinhos: Manuel Rodrigues Ferreira e Rosalina Soares de Castro,
proprietários. // Faleceu em Alvaredo a 23/5/1975.
LOBATO,
Bento Manuel. Filho de António José de Sousa Lobato e de Ana Joaquina da Rocha.
// Lavrador. // Casou com Maria José Esteves, de quem enviuvou. // Faleceu em
sua casa de Vilar, com 58 anos de idade, a 18/3/1872. // Pai do padre Manuel António de Sousa Lobato, assassinado na
sua casa de Vilar, e de Ana, casada com Luís Manuel Alves, padernense.
LOBATO,
Carlos de Jesus. Filho de Manuel de Sousa Lobato e de Felicidade Rodrigues Azevedo.
Nasceu em Maio de 1916. // Faleceu jovem, em 1932, no lugar do Barbeito,
Alvaredo (NM 144, de 3/4/1932).
LOBATO,
Daniel. Filho de Manuel de Sousa Lobato, natural de Paderne, e de Rosa
Fernandes, natural de Alvaredo, moradores no lugar de Bouças. Neto paterno de
Albino de Sousa Lobato e de Maria Joaquina Alves; neto materno de Manuel
Fernandes e de Maria Lopes. Nasceu em Alvaredo a 13/2/1911 e foi batizado a 19
desse mês e ano. Padrinhos: António Fernandes (representado por Amado Domingues
Gama, casado, proprietário), e Maria Besteiro, solteira, lavradora. // Casou a
5 de Junho de 1934, na CRCM, com Alice Clara Lopes, doméstica, natural de
Paderne. // Faleceu a 10/8/1934. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 241,
de 12/8/1934: «Pelas onze horas do dia 10
deste mês, quando Daniel Lopes (!), casado, lavrador, do lugar de Golães (!),
Paderne, tentava atravessar o rio Minho, no sítio denominado Pelinha, na
freguesia de Remoães, pereceu afogado, presumindo-se que foi a sua
inexperiência em não saber nadar que o vitimou. Era casado há dois meses…»
LOBATO,
Elvira. Filha de José de Sousa Lobato e de Hermínia da Glória Domingues. Nasceu
por volta de 1903. // Casou em 1924, na Conservatória do Registo Civil de
Melgaço, com António Marcos, nascido a 2/4/1902, 2.º cabo da Guarda-Fiscal. // Moraram
no lugar da Charneca. // Enviuvou a 29/10/1981. // Faleceu no lugar da Fonte,
onde residia, a 3/2/1983, com 80 anos de idade, e foi sepultada no cemitério de
São Martinho de Alvaredo. // Irmã de Maria (1892-1964). // Com geração.
LOBATO,
Emília. Filha de Vitorino de Sousa Lobato e de Maria Benedita Martins, lavradores,
residentes no lugar do Rego. N.p. de António José de Sousa Lobato e de Ana
Joaquina da Rocha; n.m. de Manuel António Martins e de Maria José Alves
Salgado, do Maninho. Nasceu a 18/1/1874 e foi batizada a 21 desse mês e ano.
Padrinhos: padre Manuel António de Sousa Lobato e Ana de Sousa Lobato, solteira,
lavradora, ambos de Vilar.
LOBATO,
Estêvão Augusto. Filho de José Joaquim de Sousa Lobato e de Maria Josefa (da
Roxa, da Rocha, ou da Roya). Nasceu na freguesia de São Julião de Badim,
Monção, por volta de 1861. // Tinha 29 anos de idade, era solteiro, lavrador, quando
casou na igreja de Alvaredo a 15/1/1891 com Claudina, de 24 anos de idade,
natural da freguesia de São Pedro de Riba do Mouro, moradora na freguesia de
Santa Eulália de Valadares, filha de Francisco António Álvares de Magalhães e
de Matilde Alves Caldas. Testemunhas: José Narciso Álvares de Magalhães,
casado, proprietário, e José Maria Gomes, solteiro, lavrador.
LOBATO,
Eufémia Esperança. Filha de ------------------ de Sousa Lobato e de
---------------------------. Nasceu a --/--/1922. // A 18/7/1933 fez exame do
2.º grau e ficou distinta (NM 204, de 13/8/1933). // Em 2006 morava em Carvalheira. // Faleceu no dito lugar da Carvalheira a --/--/2022, com cem anos de idade (A
Voz de Melgaço de 1/4/2022).
LOBATO (!),
Francisco. Filho de Manuel Mendes (!) e de Brites Alves, de Sobreira. // Casou com
Joana Esteves. // Faleceu repentinamente, no sítio da Torre, com 78 anos de
idade, a 10/9/1872. // Sem geração.
LOBATO,
Francisco. Filho de Vitorino de Sousa Lobato e de Rosa Gonçalves Moura, lavradores,
residentes no Maninho. N.p. de Francisco de Sousa Lobato e de Isabel Domingues de
Araújo; n.m. de João Manuel Gonçalves Moura e de Ana Maria Domingues. Nasceu a
23/4/1889 e foi batizado a 24 desse mês e ano. Padrinhos: António de Sousa
Lobato e Maria Angélica Fontes, casados, proprietários, do Maninho. // Casou com
Justina, de 26 anos de idade, de Paderne, filha de António Esteves Barbosa
e de Benta Domingues Caldas, na CRCM, a 28/4/1913. // Faleceu a 25/9/1926.
LOBATO,
Francisco. Filho de Teresa de Sousa Lobato, solteira. // Em 1931 era ainda menor.
// Sem mais notícias.
LOBATO,
Francisco José. Filho de Diogo Luís de Sousa Lobato e de Ana Domingues de
Araújo. Nasceu na freguesia de Alvaredo por volta de 1815. // Lavrador. // Faleceu
a 3/1/1904, na sua casa do lugar do Maninho, com 89 anos de idade, viúvo em
segundas núpcias de Tomásia Domingues Caldas, com todos os sacramentos, sem
testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultado no cemitério da freguesia.
LOBATO,
Generosa. Filha de ----------- de Sousa Lobato e de --------------------------------.
Nasceu a --/--/19--. // A 14/7/1913 fez exame do 1.º grau, na Escola Conde de
Ferreira,Vila, e obteve um ótimo.
LOBATO,
Glória. Filha de ----------- de Sousa Lobato e de ------------------------------------.
Nasceu a --/--/19--. // Casou com José de Sousa Lobato, natural de Paderne.
// Em 1965 adquiriram, por doação de Francisco Gonçalves e sua mulher, Lurdes
Pereira, moradores no lugar do Rego, um prédio urbano. // Em 2000 residiam no
referido lugar.
LOBATO,
Gracinda. Filha de Manuel de Sousa Lobato, natural da Granja (Alvaredo e Paderne), e de
Felicidade Rodrigues, natural de Penso, rurais, moradores no lugar do
Barbeito. Neta paterna de Manuel de Sousa Lobato e de Maria Domingues Caldas; neta
materna de Maria Luísa Rodrigues de Azevedo. Nasceu em Alvaredo a 12/5/1902 e
foi batizada na igreja a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Domingues
Caldas, solteiro, lavrador, e Maria Esteves Barbosa, solteira, camponesa. //
Faleceu a 7/1/1907, menor de 4 anos de idade, e no dia seguinte foi sepultada
no cemitério local.
LOBATO,
Inês. Filha de Manuel de Sousa Lobato e de Maria Amélia Rodrigues. Nasceu a
6/5/1944, ou 1945. // Casou com Cândido Caetano Ribeiro, natural de Paderne.
// Na festa do alvarinho e do fumeiro de 2001 e de 2005 a sua broa ganhou o 2.º
prémio. // Em 2006 ganhou o 1.º prémio no concurso de salpicão. // Em 2007
ganhou o 2.º prémio com o mel e o 3.º prémio com a sua broa. // Em 2009 ganhou
o 2.º prémio na festa do alvarinho e do fumeiro com a sua broa e o 2.º prémio
com o salpicão. // Mora no Barbeito. // Mãe de Maria Judite, de Rosinda, de Carlos
Manuel e de Ricardo.
LOBATO,
Isabel. Filha de Vitorino de Sousa Lobato e de Rosa Gonçalves Moura, lavradores,
residentes no Maninho. N.p. de Francisco de Sousa Lobato e de Isabel Domingues de
Araújo; n.m. de João Manuel Gonçalves Moura e de Ana Maria Domingues. Nasceu a
4/7/1884 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: António de Sousa Lobato e Maria
Angélica Fontes, casados. // Lavradeira. // Casou na igreja de Alvaredo a
12/7/1910 com o seu conterrâneo António, jornaleiro, filho de Luís Manuel
Gonçalves e de Margarida Rodrigues.
LOBATO,
Jerónimo. Filho de Vitorino de Sousa Lobato e de Maria Benedita Martins, lavradores,
residentes no lugar do Rego. Neto paterno de António José de Sousa Lobato e de
Ana Joaquina da Rocha; neto materno de Manuel António Martins e de Maria José
Alves Salgado, do lugar do Maninho. Nasceu a 27/9/1869 e foi batizado a 29
desse mês e ano. Padrinho: padre António Manuel
Fernandes, do lugar de Ferreiros. // Casou na igreja de Alvaredo a
14/7/1895 com Francisca, sua conterrânea, solteira, de 26 anos de idade,
moradora no lugar do Barbeito, filha de Bento Gomes e de Rosa Maria Domingues.
// A sua esposa faleceu no lugar do Rego a --/--/1919.
LOBATO,
Joaquim António. Filho de António José de Sousa Lobato, natural de Alvaredo, e
de Maria Angélica de Fontes, natural de São Paio, proprietários e
negociantes, moradores no lugar do Maninho. N.p. de Francisco de Sousa Lobato e
de Isabel Domingues de Araújo; n.m. de Policarpo José de Fontes e de Maria José
Gomes Pinheiro. Nasceu em Alvaredo a 3/2/1885 e foi batizado no dia seguinte.
Padrinhos: Joaquim Daniel de Fontes e Isabel da Pureza de Fontes, solteiros. //
Casou com Joaquina Rosa Pereira, do lugar do Barral, São Paio, irmã do padre Manuel José Pereira – antigo pároco de
Cristóval, mas natural de São Paio. // Tinha a alcunha de “Galo” e era pai de
Libânia e de António (?)]. // Faleceu em São Paio a 6/8/1950.
LOBATO,
José. Filho de Francisco José de Sousa Lobato e de Tomásia Domingues Caldas.
Nasceu na freguesia de Alvaredo por volta de 1856. // Morava no lugar do
Maninho quando casou na igreja da sua freguesia de nascimento a 11/1/1892 com a
conterrânea Hermínia da Glória, solteira, camponesa, de vinte e nove anos de
idade, filha de José Joaquim Domingues e de Clara Alves Sanches, moradora no
lugar da Charneca. Testemunhas: Domingos de Castro e António de Sousa Lobato,
casados, lavradores, alvaredenses. // Com geração.
LOBATO,
José. Filho de Vitorino de Sousa Lobato e de Maria Benedita Martins, lavradores/proprietários,
residentes no lugar do Rego. N.p. de António José de Sousa Lobato e de Ana
Joaquina da Rocha e Sá; n.m. de Manuel António Martins e de Maria José Alves
Salgado, do Maninho. Nasceu a 18/1/1877 e foi batizado a 20 desse mês e ano.
Padrinhos: padre Manuel António de Sousa Lobato
e Ana de Sousa Lobato, solteira, lavradora, ambos de Vilar. // Foi farmacêutico
na Vila de Melgaço; porém, a farmácia era da sua irmã Ana, viúva do
farmacêutico Barreiros. // Pertencia ao grupo dos 10 maiores contribuintes do
concelho. // Faleceu na Vila, solteiro (*), a 13/1/1922, e foi sepultado no
cemitério municipal. // Pai de Jorge (em 1914 fez exame do 1.º ano no Liceu de
Viana do Castelo (Correio de Melgaço n.º 108, de
24/7/1914); empregou-se
na CGD; casou com Sidónia de Araújo, da Vila) e de
José (nasceu na Vila a 11/3/1909). // Irmão do professor do ensino primário, Matias de Sousa
Lobato. /// (*) Viveu maritalmente com Cândida de Azevedo, natural do
concelho de Amares.
LOBATO,
José. Filho de ----------- de Sousa Lobato e de --------------------------.
Nasceu em ----------------, a --/--/19--. // Em 1956 fez exame do 2.º grau. //
Deve ser este senhor que em 2006 morava no lugar do Rego.
LOBATO,
José Cândido. Filho de Manuel de Sousa Lobato, natural de Alvaredo, e de Felicidade
Rodrigues, natural de Penso, moradores no lugar do Barbeito. N.p. de
Manuel de Sousa Lobato e de Maria Domingues Caldas; n.m. de Maria Luísa
Rodrigues de Azevedo. Nasceu em Alvaredo a 21/12/1899 e foi batizado a 22 desse
mês e ano. Padrinhos: Manuel Caldas, solteiro, lavrador, do lugar da Granja, e
a avó materna do batizando. // Fez exame do 1.º grau em Julho de 1915, obtendo
um “bem”. // Em 1930 encontrava-se em Alvaredo a gozar férias; era industrial de
panificação na capital do país. // Casou na 2.ª Conservatória do Registo Civil
de Lisboa, a 13/4/1930, com Margarida de Jesus, de dezanove anos de idade,
filha de Francisco Paulo Pereira e de Joaquina Mariana de Jesus. Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 58, de 27/4/1930: «Realizou-se
há dias em Lisboa o enlace de JCSL com Maria Margarida de Jesus Pereira.
Serviram de padrinhos, por parte do noivo, Gabriel de Amaral e Martinha de
Amaral, e por parte da noiva João da Guia e Amélia Pereira. Findo o ato
realizou-se, em casa dos noivos, um delicioso copo de água, tendo os noivos
seguido para Sintra onde vão passar a lua-de-mel…» // Em 1935 passou novamente
férias nesta freguesia com a família (Notícias de Melgaço n.º 270 e 284, de
8/9/1935). // Pai de Maria Cândida (em 1949 «foi sujeita a uma melindrosa operação cirúrgica», mas tudo correu
bem, pois casou na capital do país a 30/10/1961 com Mário José Alves, de
Barbeita). // O correspondente do Notícias de Melgaço volta a informar em 1950:
«A passar as férias da Páscoa vieram de
Lisboa José Cândido de Sousa Lobato, sua esposa e filhas Mariazinha e Fernanda.»
// Em 1962 visitou de novo a família melgacense
(Notícias de Melgaço n.º 1452, de 11/11/1962). // No Notícias de Melgaço
n.º 1631, de 26/3/1967, inseriu-se o anúncio: «Vende-se em Alvaredo óptima casa de habitação, com rocios de cultivo,
fruta e vinha, e com água corrente canalizada, toda murada, juntamente com
terrenos de cultivo e monte, no Barbeito, pertencente a José Cândido de Sousa Lobato.
Informações: em Melgaço – Manuel António
Ribeiro, solicitador. Em Lisboa – o proprietário…» // A sua esposa finou-se
a 19/4/1986. // Ele morreu na capital do país, na Rua Carvalho Araújo, São
Jorge de Arroios, a 23/2/1992, com noventa e dois
anos de idade, e foi sepultado no cemitério do Alto de São João.
LOBATO,
José Torquato. Filho de Aires João de Sousa Lobato e de Florinda Gonçalves.
Nasceu na freguesia de Alvaredo a --/--/18--. // Emigrou para o Brasil. //
Casou com Antónia de Abreu Lobato. // A 2/12/1900, ele e a esposa, foram
padrinhos de Valentina Fernandes, nascida em Penso a 28 de Novembro desse mesmo
ano.
LOBATO,
Luís. Filho de Francisco José de Sousa Lobato e de Isabel Domingues de Araújo, moradores
no lugar do Maninho. Neto paterno de Diogo Luís de Sousa Lobato e de Ana
Domingues de Araújo; neto materno de Bento José Domingues de Araújo e de Maria
Joana Pereira Bacelar. Nasceu na freguesia de Alvaredo a 31/3/1838 e foi batizado
na igreja a 1 de Abril desse ano. Padrinhos: Luís Pires e Maria Vitória Gonçalves,
do lugar de Fonte.
LOBATO,
Manuel. Filho de Vitorino José de Sousa Lobato e de Maria Benedita Martins, moradores
no lugar do Rego. Neto paterno de António José de Sousa Lobato e de Ana Joaquina
da Rocha, de esse lugar; neto materno de Manuel António Martins e de Maria José
Alves Salgado, do lugar do Maninho. Nasceu a 20/8/1855 e foi batizado dias
depois. Padrinhos: Bento Manuel de Sousa Lobato e Maria José Esteves, de Vilar,
Alvaredo. // Lavrador. // Casou na igreja da sua terra natal a 10/6/1900 com
Lina Rosa, solteira, camponesa, de 29 anos de idade, natural de Paderne,
filha de José Joaquim Domingues e de Teresa de Jesus Gonçalves. Testemunhas:
Manuel Domingues, casado, amanuense da Câmara Municipal de Melgaço, e António
Fernandes Costa, solteiro, lavrador, do lugar do Pinheiro.
LOBATO,
Manuel. Filho de Manuel de Sousa Lobato e de Maria Domingues Caldas, lavradores,
residentes no lugar do Barbeito. N.p. de António de Sousa Lobato e de Vitória
Fernandes, da Granja; n.m. de António Domingues Caldas e de Maria Luísa
Esteves, do Barbeito. Nasceu a 18/4/1870 e foi batizado a 19 desse mês e ano.
Padrinhos: António Domingues Caldas e Benta Domingues Caldas, solteiros, lavradores,
ambos de Barbeito. // Casou na igreja de Alvaredo a 23/8/1893 com Felicidade,
solteira, de 18 anos de idade (1875-1957), camponesa, de Penso, filha de Maria Luísa
Rodrigues de Azevedo, solteira. Testemunhas: António Domingues Caldas, Manuel
Domingues Caldas, e Manuel Rodrigues. // Em 1907 (2.º semestre), um senhor de nome
Manuel de Sousa Lobato, de Alvaredo, foi jurado por esta freguesia. Será este? //
Morreu no lugar de Barbeito a --/--/1933 (Notícias
de Melgaço n.º 207, de 3/9/1933).
LOBATO,
Manuel. Filho de Manuel de Sousa Lobato, de Alvaredo, e de Felicidade Rodrigues
de Azevedo, natural de Penso, moradores no lugar do Barbeito. Nasceu em
Alvaredo a 1/4/1912. // Casou na igreja da sua paróquia a 24/11/1951 com Isaura
de Jesus, filha de António Augusto de Barros e de Guilhermina da Silva, e irmã
do padre António Augusto da Silva Barros (pároco de Alvaredo), todos
estes de Póvoa de Lanhoso. // Faleceu no lugar do Barbeito, a 5/8/1994, e foi
sepultado no cemitério da sua terra natal. // Julgo que residiu em Lisboa.
Escreveu o correspondente do “Notícias de Melgaço” a 18/3/1950: «Depois de se encontrar quinze dias entre nós
retirou para a capital, onde é comerciante, Manuel de Sousa Lobato.» Contudo,
no assento de casamento surge-nos como agricultor. Talvez não seja o mesmo.
LOBATO,
Manuel José. Filho de António José de Sousa Lobato e de Vitória Fernandes,
lavradores. Nasceu em Alvaredo por volta de 1840. // Tinha 28 anos de idade,
era solteiro, morava na Granja, quando casou na igreja de Paderne a 19/2/1868 com
a sua parente no 3.º e 4.º grau, Maria das Dores, de 24 anos de idade,
solteira, padernense, residente no lugar de Barbeito, filha de António Domingues
Caldas e de Maria Luísa Esteves. Testemunhas: Albino de Sousa Lobato, solteiro,
primo do noivo, e António de Sousa Lobato, também solteiro, irmão do noivo. //
Enviuvou a --/--/18--. // A 25/10/1875, na igreja de Prado, foi padrinho de
Júlio Augusto [Rodrigues]. // Faleceu na Granja, Alvaredo, com 40 anos de idade,
a 2/6/1880. // Deixou um filho.
LOBATO,
Maria. Filha de José de Sousa Lobato e de Hermínia da Glória Domingues,
lavradores, residentes no lugar da Charneca. N.p. de Francisco José de Sousa e
de Tomásia Domingues Caldas; n.m. de José Joaquim Domingues e de Clara Alves
Sanches. Nasceu em Alvaredo a 10/12/1892 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos:
Manuel Rodrigues Ferreira, solteiro, e Ana Soares de Castro, casada,
proprietários. // Faleceu em sua casa, sita no lugar da Charneca, com setenta e
um (71) anos de idade, no estado de solteira, a 27/8/1964 (ver NM 1525, de
6/9/1964). // Era irmã de Elvira e cunhada de António Marcos, 2.º cabo
reformado da Guarda-Fiscal.
LOBATO,
Maria Benedita. Filha de Manuel de Sousa Lobato, de Alvaredo, e de Lina Rosa
Domingues, natural de Paderne. Neta paterna de Vitorino José de Sousa
Lobato e de Maria Benedita Martins; neta materna de José Joaquim Domingues e de
Teresa de Jesus Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a 24/5/1906 e foi batizada a 30
desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Manuel Barreiros e Ana de Sousa Lobato,
proprietários, residentes na Vila de Melgaço. // Casou a 8/7/1939, na CRCM, com
o seu conterrâneo António Gomes, solteiro, lavrador. // Ambos faleceram no lugar
do Rego, Alvaredo: o seu marido a 27/10/1973 e ela a 22/2/2000.
LOBATO,
Maria Cândida. Filha de José Cândido de Sousa Lobato, industrial de panificação,
e de Maria Margarida de Jesus Pereira. // Casou a 29/10/1961, em Lisboa, na
Casa do Minho, com Mário José Alves, natural de Barbeita, Monção. O almoço foi
servido na Pastelaria Marques; depois partiram para o norte, Alvaredo incluído
(ver Notícias de Melgaço n.º 1419, de 10/12/1961).
LOBATO,
Maria Florinda. Filha de Vitorino José de Sousa Lobato e de Maria Benedita
Martins. Neta paterna de António José de Sousa Lobato e de Ana Joaquina da Rocha,
do Rego; neta materna de Manuel António Martins e de Maria José Alves Salgado, do
lugar do Maninho. Nasceu a 4/5/1857 e foi batizada a 6 desse mês e ano.
Padrinhos: Tomaz Joaquim Gonçalves e Maria Florinda de Jesus Gonçalves, ambos
da Vila.
LOBATO,
Maria da Glória. Filha de Manuel de Sousa Lobato e de Felicidade Rodrigues, lavradores,
ele de Alvaredo e ela natural de Penso, residentes no lugar do Barbeito.
N.p. de Manuel de Sousa Lobato e de Maria Domingues Caldas; n.m. de Maria Luísa
Rodrigues Azevedo. Nasceu em Alvaredo a 29/12/1895 e foi batizada na igreja a
2/1/1896. Padrinhos: Manuel Domingues Caldas, solteiro, do lugar da Granja, e a
avó materna, Maria Luísa Rodrigues Azevedo. // Casou com António, filho de Luís
Lopes Moreira e de Ângela Duarte Moreira, de São Gião, Oliveira do Hospital, na
2.ª Conservatória de Lisboa, a 31/3/1919. // O seu marido faleceu a 7/5/1930 (confirmar). // Casou de novo,
a 7/5/1932, com Boaventura José Meleiro de Castro, de 23 anos de idade, natural
de Paderne. // Faleceu na sua freguesia natal a 18/2/1960 (ou 18/2/1966).
LOBATO,
Matias (*). Filho de Vitorino José de Sousa Lobato e de Maria Benedita Martins,
moradores no lugar do Rego. Neto paterno de António de Sousa Lobato e de Ana
Joaquina da Rocha e Sá, de esse lugar; neto materno de Manuel António Martins e
de Maria José Alves Salgado, do Maninho. Nasceu em Alvaredo a 29/6/1859 e foi batizado
na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Aires de Sousa Lobato, do lugar de
Rabosa, Penso, e a avó paterna do neófito, Ana Joaquina da Rocha. // Em
1895 era professor de 2.ª categoria em Castro Laboreiro. // No dia 29/5/1901
foi padrinho de Augusta da Assunção Lourenço, nascida na freguesia de Prado a
16 desse mês e ano. // Em 1904 encontrou-se com José Leite de Vasconcelos na
vila de Castro Laboreiro, onde ele era professor do ensino primário. No seu
livro “De Terra em Terra”, o sábio fala desse encontro. // Em 1908 pertencia ao
Partido Regenerador do concelho de Melgaço (Jornal
de Melgaço n.º 743). // Teve a alcunha de “Leão das
Montanhas”, posta pelo Governador Civil de Viana, Dr. Alfredo de Magalhães,
aquando de uma visita que este fez a Castro Laboreiro. // Foi uma figura
importante em Castro, um altruísta. // Em 1913 esteve doente; o terrível frio
da serra e a alimentação pouco equilibrada iam fragilizando o seu organismo. //
No dia 3/10/1913 regressava de Lôbios, na Galiza; fora lá tratar dos seus
ataques de reumatismo. Escreveu-se no Correio de Melgaço: «devia ter-se realizado a 18/12/1913, no edifício da Câmara Municipal de
Melgaço, um exame de sanidade ao senhor Matias de Sousa Lobato, digno professor
oficial na freguesia de Castro Laboreiro, o qual ficou adiado por doença de um
dos médicos, que o devia examinar.» // Apesar da moléstia, nesse ano foi
eleito presidente da Junta de Paróquia. Os outros membros efetivos eram:
António José Afonso, António Fernandes, José Gonçalves e António Bento
Domingues. Os substitutos eram: Manuel José Alves, Manuel António Fernandes,
José Joaquim Monteiro, Delfim Gonçalves e Manuel José Rodrigues. // O referido
exame de sanidade realizou-se no edifício da Câmara Municipal a 9/1/1914; foi
dado como apto para continuar a exercer as suas funções na área do ensino. //
No Correio de Melgaço n.º 86, de 8/2/1914, dá-se a seguinte notícia: «foi nomeado enfermeiro de 1.ª classe das
ambulâncias da Cruz Vermelha de Viana, com um voto de louvor, em reconhecimento
dos relevantes serviços que em várias epidemias tem prestado, com grave risco
da sua vida, aos povos de Castro Laboreiro, sendo os seus serviços bem
apreciados pelos facultativos que têm tratado as mortíferas febres que por
diferentes vezes lá têm grassado.» Eis o ofício a nomeá-lo: «Viana do Castelo, 31/1/1914: Ex.mo Sr. Comendador
Matias de Sousa Lobato – Castro Laboreiro. Tenho a honra de comunicar a V. Excelência
que a Direção da Delegação Distrital da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha,
nesta cidade, em sua sessão de ontem, e por proposta do Dr. Francisco Barbosa
Gonçalves, resolveu nomear V. Excelência enfermeiro de 1.ª classe das
ambulâncias da mesma Delegação. Em virtude das boas referências do nosso
médico-chefe para com V. Excelência, quer com respeito ao auxílio poderoso que
prestou a todo o pessoal desta Delegação, quer na prática do bem e no exercício
da caridade para com os doentes, a mesma Direção resolveu exarar na ata um
voto de louvor a V. Excelência pelo seu alto patriotismo e elevada
benemerência. Secção: Gaspar de Azevedo
Araújo e Gama, general. O médico-chefe das ambulâncias: Francisco José Barbosa
Gonçalves.» // Castro Laboreiro, 1916. O “Leão das Montanhas” recebe
visitas ilustres. O comendador Matias de Sousa Lobato nasceu em Alvaredo a
29/6/1859. A 12/5/1887 foi nomeado professor vitalício de Castro Laboreiro.
Durante muitos anos foi ali o presidente da junta de freguesia. Eram merecidos
todos os votos da grande maioria da população castreja, pois o professor Matias
estava sempre disponível para os castrejos. Era uma espécie de Padre Aníbal da
época…»
Em Julho de 1916 já estava muito doente;
foi submetido a uma junta médica que o julgou temporariamente incapaz para o
serviço, pelo que teve de passar à inatividade «conforme os seus desejos.» No entanto, em 1917, o seu nome constava
de uma lista patrocinada pelo Dr. Vitoriano de Castro, como substituto do
Procurador efetivo à Junta Geral do Distrito. A lista adversária era encabeçada
por João Pires Teixeira e Justiniano António Esteves, ambos da Vila de Melgaço.
// Escreveu o “Grilo” no Jornal de Melgaço n.º 1197, de 2/3/1918: «Em Castro Laboreiro vence o “Leão”, mas
vencendo desce, pois actualmente está apeado da presidência e, assim, de leão
das montanhas passa a cordeiro das serras, quando em todos é inato o desejo de
ascensão.» // Também o designavam por “Régulo de Castro”. O correspondente
do Jornal de Melgaço escreveu a 2/1/1919: «o
“leão das montanhas” está um pouco atacado de reumatismo.» // Faleceu na
Vila, em casa de sua irmã. Por sua morte, no Jornal de Melgaço n.º 1303, de
29/8/1920, podemos ler: [Este nosso amigo
e colega, conduzido há pouco para o cemitério, nasceu em 1859 em Alvaredo,
Rego. Aos 22 anos de idade obteve na capital do Minho o seu diploma de
professor primário, conseguindo obter a sua nomeação temporária em 25/7/1882
para Tadim, Braga, e em 12/5/1887 foi nomeado professor vitalício da escola de
Castro Laboreiro, onde conseguiu captar as simpatias daquele povo, de tal forma
que ele sozinho dispunha da maioria da votação daquela freguesia! E essa
maioria, procedendo assim, cumpria tão-somente o seu dever, pois a cada passo
víamos o Matias na secção da Guarda-Fiscal, na Administração do concelho e na
Repartição de Finanças, a tratar dos interesses do seu povo, como o finado lhe
chamava, e o cumprimento desse dever foi causa do extinto alcançar grande
influência política. A atestar essa
importância lá está o sino e o cemitério com que o finado dotou aquela
freguesia, adquiridos de importantes donativos que para tal fim dos políticos
soube conseguir. Um governador civil …, que uma vez esteve em Castro, e teve a
ocasião de apreciar a popularidade do extinto, ao fim do jantar apelidou-o de
“Rei das Montanhas”. E a atestar-nos a razão dessa popularidade lá estão os Diários
do Governo, que nos dizem: «Em 22/11/1901 foi conferida ao cidadão Matias de Sousa
Lobato a mercê da medalha de prata para distinção e prémio, concedido ao
mérito, filantropia e generosidade, pelos serviços que prestou em Castro Laboreiro,
quando ali grassou a epidemia em 1897.» Em 10/10/1902 foi conferida ao cidadão
Matias de Sousa Lobato a mercê de cavaleiro da Ordem Militar de N.S.J. Cristo,
despachado no Diário do Governo n.º 232, de 14 do mesmo mês e ano. Pelo governo
da República* foi agraciado o cidadão Matias de Sousa Lobato com a medalha de
cobre da Cruz Vermelha, pelos seus serviços prestados em Castro, quando ali
grassou a epidemia do tifo em 1913. (**). Daqui se vê que o extinto, não tendo
sido nenhuma sumidade no magistério, podia ter sido uma notabilidade na
medicina, se tivesse seguido a carreira para que a sua vocação o chamava. No
estado de solteiro, tendo sempre dado provas de possuir um belo coração, e
tendo completado em 29 de Junho 61 anos de idade, faleceu no dia 16 do corrente
(16/8/1920) o comendador Matias de Sousa Lobato. À sua extremosa irmã, Ana de
Sousa Lobato, e irmão, José de Sousa Lobato, inteligente farmacêutico desta Vila,
enviamos os sentidos pêsames.] // Em 1915 fora-lhe concedida a comenda da
Ordem de Benemerência. Mas como não há bela sem senão, lemos no Correio de Melgaço
n.º 102, de 31/5/1914: «Os juízes da vara
e balandrau de Castro, devido a umas desavenças políticas e desinteligências
pessoais, intentaram proceder contra o digno professor da escola daquela
freguesia, o comendador Matias de Sousa Lobato. A reclamação contra este homem
de bem e filantropo social foi levada até às instâncias superiores (pois se ele
não era da panelinha) e segundo nos consta as mesmas vão averiguar da
culpabilidade do citado professor.» // No Correio de Melgaço n.º 103, de
9/6/1914 esclarece-se tudo: a Câmara Municipal de Melgaço nomeara dois
delegados escolares para Castro os quais (sendo contrários politicamente ao Sr.
Matias, então no Partido Democrático, como vogal da Junta de Paróquia daquela
freguesia serrana), acusam o professor de incompetência, de não cumprir os seus
deveres de mestre-escola. Queriam ver-se livre dele. Os correligionários de Matias
de Sousa Lobato, através do “Correio de Melgaço”, atiram-se à Câmara e aos delegados
como autênticas feras. Por um lado, estava um homem com um curso, com 30 anos
de bom desempenho ao serviço da instrução, do outro, segundo os do Correio de Melgaço,
estavam dois analfabetos: Manuel Joaquim Monteiro e outro (talvez Francisco
José Rodrigues, ajudante do registo civil em Castro). O jornalista apela ao bom
senso, à unidade, e não à vingança. Escreveu: «é necessário arrancar Portugal da miséria e do analfabetismo que a
monarquia nos legou.» Em causa aqui também estava a pensão de aposentação
do professor. O Dr. Afonso Costa, o primeiro chefe do governo republicano,
descentralizara o ensino primário, atribuindo às Câmaras Municipais essa
responsabilidade. Ora, se um mestre de crianças fosse expulso do ensino por
incompetência ou desleixo, teria que arranjar outro trabalho. Felizmente para Matias
de Sousa Lobato vieram em sua defesa Manuel António Fernandes, vice-presidente
da Junta de Paróquia Civil e vogal da comissão paroquial republicana em Castro,
e o padre José António Alves, também de Castro, tendo ambos publicado protestos
(12/6 e 15/6/1914) contra os delegados. O primeiro tinha um filho na escola e
o padre fora aluno do professor Matias e gaba a sua competência. O tempo
apaziguou os ânimos e tudo continuou como dantes. // No Correio de Melgaço n.º 211,
de 13/8/1916, o correspondente em Castro escreveu: «com superior estima recebemos a notícia da próxima aposentação do nosso
professor, Matias de Sousa Lobato; quando o julgávamos em águas, eis que se nos
apresenta com a sua nota de inactividade, como professor. Folgamos, pois, se
ele folga também com o veridictum da junta médica, e cumprimentamos o nosso
Comendador – como doravante o trataremos, orgulhoso por tal se haver feito aqui.»
// A 15/3/1917 arrematou ao Estado, por 110$00, um prédio sito em Castro
Laboreiro. Devia ser a casa onde morava, na qual funcionara a escola. // Em
1919 publicou-se no Jornal de Melgaço, acerca dele, com ironia: «Este ilustre cavalheiro e nobre cavaleiro
veio passar as férias nesta Vila (Melgaço). É costume, quando um funcionário
está em férias, dar ordens às criadas para dizerem – a quem o procura – que está a descansar ou que não está em
casa, evitando assim toda a sorte de maçadas. Mas não é assim que procede o “Leão
das Montanhas” durante a sua estada nesta Vila. Quase diariamente o víamos
rodeado de castrejos, hoje seus conterrâneos, acompanhando-os ora para a
Repartição de Finanças, ora para a Administração do concelho, ora para a Câmara,
ora enfim para onde as necessidades dos seus conterrâneos chamam a presença do
comendador. Vimo-lo um dia encaminhar-se para um carro onde estavam uns
castrejos que depois soubemos serem parentes de José Bento Alves, António
Joaquim Rodrigues, José Bento Rodrigues, José Domingues, Luís Rodrigues (o Barroso)
e Adelino Fernandes que, dirigindo-se para as Astúrias, aonde iam aplicar a sua
actividade, em Vigo são presos pela polícia secreta; pernoitam uma vez em
Redondela, outra em Tui, e daí seguem para Valença, a fim de seguirem sob
prisão para o Porto. Por igual crime
– o da emigração clandestina – foi preso, e remetido para juízo, indivíduo que
nesta comarca respondeu em Julho e foi condenado nas custas e selos do
processo. Pois igual crime, cometeram esses trabalhadores de Castro e o “Leão
das Montanhas” vai a Valença, conseguindo fazer-se acompanhar dos seus
conterrâneos que em número de seis voltam para o convívio de suas famílias, sem
qualquer outra despesa que não fosse a da viagem e sustento próprio!» // Diz-se
que em política era como o camaleão, um autêntico vira casacas: mudava de cor
conforme aqueles que estivessem ao leme do barco do poder! À excepção, escreveu
o “Mário de Prado”, dos monárquicos, por quem não nutria qualquer simpatia. ///
(*) No
assento de batismo de seu sobrinho e afilhado, Matias de Sousa Lobato, ele
aparece-nos com o nome de Matias José de Sousa Lobato. /// (**) Esta passagem não está correta: ele recebeu
a medalha de cobre da Cruz Vermelha e
a medalha de ouro de distinção e prémio ao mérito, filantropia e generosidade
do governo republicano – (ver Correio de Melgaço n.º 109, de 28/7/1914).
LOBATO,
Matias. Filho de Manuel de Sousa Lobato, natural de Alvaredo, e de Lina Rosa
Domingues, natural de Paderne, moradores no lugar do Rego. Neto paterno
de Vitorino José de Sousa Lobato e de Maria Benedita Martins; neto materno de
José Joaquim Domingues e de Teresa de Jesus Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a 29
de Janeiro de 1903 e foi batizado a 5 de Fevereiro desse mesmo ano. Padrinhos:
Matias José de Sousa Lobato, professor do ensino primário em Castro Laboreiro,
e Ana de Sousa Lobato, proprietária da Vila de Melgaço. // Casou a 30/11/1940, na
igreja de Paderne, com Maria da Glória Fernandes, padernense. // Faleceu em Alvaredo
a 22/11/1984. // A sua viúva finou-se a 31/12/1985. // Deixou filhos e netos.
LOBATO, Nicolau. Filho de José de Sousa Lobato e de
Hermínia da Glória Domingues, lavradores, residentes no lugar da Charneca. Neto
paterno de Francisco José de Sousa Lobato e de Tomásia Domingues Caldas; neto
materno de José Joaquim Domingues e de Clara Alves Sanches. Nasceu na freguesia
de Alvaredo, lugar da Charneca, a 17/1/1895, e foi batizado a 20 desse mês e
ano. Padrinhos: os seus avós maternos. //
Pertenceu a Cavalaria n.º 4, CEP. Em 1917, após uns
dias de licença militar, partiu para o cumprimento do dever; era fogueiro
automobilista graduado. Andou na I guerra mundial, em França, tendo embarcado a
21/4/1917; regressou em 1919, bastante combalido. Quando partiu, era ainda
solteiro e morava na sua freguesia de nascimento. No cenário de guerra desempenhou
o papel de condutor, no parque automóvel do CEP. Viu-se frequentemente
envolvido em vários episódios de indisciplina. Baixou à ambulância n.º 5 a 29
de Outubro de 1917, tendo tido alta a 2 de Novembro. A 13 de Novembro desse ano
volta a baixar à ambulância, tendo alta no dia 17 desse mês e ano. A 4/2/1918
foi punido pelo «senhor comandante do 3.º grupo automóvel com dois dias de
detenção, porque tendo ido à revista de saúde e dizendo ser facultativo para
não sair da enfermaria sem tomar um purgante, não cumpriu essa ordem.» A
30/5/1918 volta a envolver-se num episódio de indisciplina, tendo sido punido
pelo «senhor comandante do parque automóvel com quatro dias de detenção, por
ter faltado à primeira refeição sem motivo justificado.» Na sequência destes
episódios, a 29/7/1918, foi punido pelo tribunal de guerra do CEP com sessenta
dias de prisão correcional. A 6/2/1919 baixou ao hospital de sangue n.º 8. A
18/3/1919 passou ao esquadrão de remonta. A 3/4/1919 encontrava-se no hospital
de sangue n.º 6, de onde foi evacuado nessa data para o hospital da base 1,
tendo tido alta no dia 2/5/1919 para o C.M.C.A. // Nessa data deu entrada nas
prisões da base a fim de recolher ao depósito disciplinar 1 «por ali
pertencer». A 24 de Maio encontrava-se no comando militar do Corpo, de onde
seguiu de novo, no dia seguinte, sob escolta, para o depósito disciplinar 1. No
dia 30/5/1919, encontrava-se presente no depósito disciplinar 1 «a fim de
cumprir sessenta dias de prisão correcional.» A 9/6/1919 encontrava-se no porto
de embarque de Cherbourg, França, com vista a ser repatriado. Embarcou,
juntamente com o pessoal dos serviços administrativos, a 22/6/1919, com destino
a Portugal. Desembarcou em Lisboa, no cais de Alcântara, a 25/6/1919. // No Jornal de Melgaço n.º 1300, de
8/8/1920, diz-se que ele regressou de Lisboa a Alvaredo. // Casou a 9/10/1920,
na Conservatória do Registo Civil de Melgaço, com Claudina Maria Martins, de
vinte e três anos de idade, natural de Formariz, Paredes de Coura, filha de
Manuel Joaquim Martins e de Maria Emília Pereira Dantas. // Morreu na sua
freguesia de nascimento a 17/10/1923.
LOBATO,
Olívia. Filha de Francisco de Sousa Lobato e de Justina Barbosa. Nasceu em Alvaredo
a – de Julho de 1916.
LOBATO,
Perfeita. Filha de Manuel de Sousa Lobato, do lugar da Granja, e de Felicidade
Rodrigues, natural de Penso, lavradores, residentes no lugar do
Barbeito. Neta paterna de Manuel de Sousa Lobato e de Maria Domingues Caldas; neta
materna de Maria Luísa Rodrigues de Azevedo. Nasceu na freguesia de Alvaredo a
26/7/1907 e foi batizada na igreja a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel
Domingues Caldas e Maria Esteves Barbosa, solteiros, lavradores, alvaredenses.
LOBATO,
Rosa. Filha de Manuel de Sousa Lobato, lavrador, de Alvaredo, e de Felicidade
Rodrigues, lavradeira, de Penso, moradores no lugar do Barbeito. Neta paterna
de Manuel de Sousa Lobato e de Maria Domingues Caldas; neta materna de Maria
Luísa Rodrigues de Azevedo. Nasceu em Alvaredo a 24/8/1897 e foi batizada na
igreja no dia seguinte. Padrinhos: a sua avó materna e Manuel Caldas, solteiro,
do lugar da Granja. // Fez exame do 1.º grau, ou terceira classe, a 17/7/1908 e
obteve um ótimo. // Casou a 18/2/1945, na 2.ª Conservatória do Registo Civil de
Lisboa, com Manuel José, filho de Júlio Albano Lourenço e de Maria Joaquina
Lourenço, natural de Paderne. // Faleceu em Paderne a 10/7/1964.
LOBATO,
Teresa. Filha de Vitorino de Sousa Lobato e de Rosa Gonçalves Moura, lavradores,
residentes no Maninho. N.p. de Francisco de Sousa Lobato e de Isabel Domingues de
Araújo; n.m. de João Gonçalves Moura e de Ana Maria Domingues. Nasceu a
16/10/1886 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: António de Sousa
Lobato, casado, e Maria Angélica de Fontes, casada. (Parece ser esta senhora
que morreu em 1931 ou antes). // No Notícias de Melgaço n.º 116 lê-se: «Arrematação: no dia 26 de Julho próximo, às 11
horas, e à porta do tribunal judicial desta comarca, se há-de proceder à
arrematação em hasta pública do prédio: Leira da Canle, de produção de pão,
sita no Maninho, e vai à praça no valor de 2.000$00, por deliberação do respectivo
conselho de família, no inventário orfanológico a que se procedeu por óbito de
Teresa de Sousa Lobato, solteira, que foi moradora no lugar do Maninho, para
pagamento da importância de 3.875$00, dívida resultante das contas apresentadas
pelo tutor, Manuel Esteves Lira, e pertencente aos menores, filhos da
inventariada, Valeriano de Sousa Lobato e Francisco de Sousa Lobato… Melgaço,
26/6/1931.»
LOBATO,
Teresa. Filha de ------- de Sousa Lobato e de --------------------------. Nasceu
em ------------, a --/--/19--. // Faleceu a --/--/2005.
LOBATO, ---------------.
Filha de Vitorino de Sousa Lobato e de Rosa Gonçalves Moura, moradores no
Maninho. N.p. de Francisco de Sousa Lobato e de Isabel Domingues de Araújo;
n.m. de João Gonçalves Moura e de Ana Maria Domingues. Nasceu a 23/3/1882 e foi
batizada em casa, por necessidade, nesse dito dia, por Maria Joaquina Gama. // Como
faleceu poucas horas depois de ter nascido, não lhe foi posto o nome.
LOBATO,
Valeriano. Filho de Teresa de Sousa Lobato, solteira. Nasceu em Alvaredo (confirmar), a --/--/19--. // Em
1931 era ainda menor. // Sem mais notícias.
LOBATO,
Vitorino. Filho de António de Sousa Lobato e de Ana Joaquina da Rocha e Sá.
Nasceu em Alvaredo por volta de 1816. // Lavrador. // Casou com Maria Benedita
Martins. // Morou no lugar do Rego. // Faleceu nesse lugar a 7/8/1892, com setenta
e seis anos de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, no estado de viúvo,
com filhos, e no dia 9 foi sepultado na igreja. // continua...
Sem comentários:
Enviar um comentário