GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(Freguesia de Penso)
Por Joaquim A. Rocha
CERDEIRA
CERDEIRA, Daniel. Filho
de ---------- Cerdeira e de ----------------------------------. Nasceu a
--/--/1---. // Casou na igreja de Penso a --/--/1938 com Eulália Torres (Notícias
de Melgaço n.º 425).
CERQUEIRA
CERQUEIRA, Domingos
Joaquim. Filho de Manuel Joaquim Cerqueira e de Francisca Soares Vivas, de
Ceivães. Nasceu nessa freguesia de Monção por volta de 1839. // Tinha 28 anos
de idade, era solteiro, pedreiro, quando casou na igreja de Penso a 3/6/1867
com Carolina Rosa Machado, de 27 anos de idade, solteira, tecedeira, pensense,
moradora em Barro Grande, filha de José Custódio Machado, de Penso, e de Rosa
Maria Durães, de Paderne. Testemunhas: António José Rodrigues de
Azevedo, rural, e José Custódio Machado, casados, de Barro Grande.
CERQUEIRA, Manuel
Joaquim. Filho de --------------- Cerqueira e de
---------------------------------. Nasceu a 23 de Março de 1928. // Casou com
Lucinda Domingues. // Faleceu a 25 de Maio de 2007 e foi sepultado no cemitério
de Penso, ao lado de sua esposa (1934-2006). // Com geração.
CERQUEIRA, Maria
Joaquina. Filha de Domingos Joaquim Cerqueira, pedreiro, natural de Ceivães,
Monção, e de Carolina Rosa Machado, tecedeira, natural de Penso, moradores no
lugar de Barro Grande. N.p. de Manuel Joaquim Cerqueira e de Francisca Soares,
de Ceivães; n.m. de José Custódio Machado e de Rosa Maria Durães, de Barro
Grande. Nasceu em Penso a 10/4/1868 e foi batizada na igreja (*) a 12 desse mês
e ano. Padrinhos: Constantino José Gomes, solteiro, carpinteiro de profissão,
de São João de Sá, Monção, e Maria Joaquina Esteves, solteira, costureira. // Casou
na igreja do mosteiro de Paderne a 2/8/1899 com Manuel José Rodrigues, natural
de Paderne. // Faleceu em Paderne a 12 de Junho de (1951?). /// (*) Fora sopeada em casa pela madrinha.
CERQUEIRA, Natércia dos
Prazeres. Filha de ---------- Cerqueira e de ---------------------. Nasceu a
--/--/192-. // Em 1937 fez exame do 2.º grau na escola de Penso, ficando
distinta (NM 363).
*
CLEMENTINA EXPOSTA. //
Faleceu no lugar de Felgueiras a --/--/1915, com 64 anos de idade (Correio de
Melgaço n.º 169, de 10/10/1915).
CODESSO
CODESSO, Abílio. Filho
de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar de
Paranhão. N.p. de Francisco José Esteves Codesso e de Maria Pires; n.m. de
Manuel Luís Esteves e de Maria Rita Esteves Reguengo. Nasceu em Penso a
21/6/1874 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Pires, solteiro,
criado de servir, e Maria Esteves, solteira, camponesa, tia do neófito,
pensenses. // Casou na igreja de Penso a 8/7/1896 com a sua conterrânea
Ludovina Bernardes, de 24 anos de idade, solteira, camponesa, residente no
lugar de Barro Grande, filha de Constantino Bernardes e de Maria José Gonçalves.
Testemunhas presentes: Albino José Domingues, solteiro, e Manuel José Esteves
Codesso, casado, camponeses. // Faleceu em Penso a 27/8/1957. // Com geração.
CODESSO, Adriano. Filho
de Francisco José Esteves Codesso e de Maria Pires. N.p. de Manuel Esteves
Codesso e de Maria Rosa Pires, de Barro Grande; n.m. de Inácio Pires e de
Teresa de Araújo, de Casal de Arado. Nasceu em Penso a 7/6/1835 e foi batizado
no dia seguinte. Padrinhos: Domingos Joaquim Cordeiro e sua esposa, Maria
Caetana Alves de Magalhães, do lugar de Paranhão. // Lavrador. // Tinha 27 anos
de idade, estava solteiro, quando casou na igreja da sua freguesia natal a 20/10/1862
com Rosa Esteves, de 25 anos de idade, solteira, camponesa, sua conterrânea,
filha de Manuel Luís Esteves e de Maria Rita Esteves Reguengo. Testemunhas: padre C.E.C. e Vicente Vaz, solteiro, rural, do lugar
de Bairro Grande. // Morreu a 4/5/1903, no lugar do Paranhão, com todos os
sacramentos da igreja católica, no estado de casado, sem testamento, com
geração, e foi sepultado no cemitério local.
CODESSO, Adriano. Filho
de Manuel José Esteves Codesso e de Maria Vaz, lavradores, residentes no lugar
das Mós. Neto paterno de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves; neto
materno de João Vaz e de Rosa da Rocha. Nasceu em Penso a 22/8/1904 e foi
batizado na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Ricardo Esteves Cordeiro,
casado, proprietário, do lugar de Paranhão, e Maria de Faro, lavradeira, do
lugar das Mós. // Morreu na freguesia da Malveira, concelho de Mafra, a
29/8/1973.
CODESSO, Amélia da
Conceição. Filha de Maria Luísa Esteves Codesso, jornaleira, moradora em Bairro
Grande. Neta materna de Maria Esteves Codesso, solteira, do dito lugar. Nasceu em
penso a 7/2/1873 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: João Esteves Cordeiro,
solteiro, proprietário, da Casa de Paranhão, representado por José Joaquim
Esteves, casado, proprietário, da Casa do Braz, Penso, e Maria Rosa Fernandes
Pereira, solteira, de Bairro Grande.
CODESSO, Ana Maria.
Filha de Manuel Esteves Codesso e de Maria Luísa Barbosa, lavradores. Nasceu em
Penso por volta de 1801. // Faleceu a 19/12/1868, em sua casa de Bairro Grande,
alienada dos sentidos, com sessenta e sete (67) anos de idade, no estado de viúva
de Manuel Joaquim Bernardes, e foi sepultada na igreja. // Fizera testamento.
// Não deixou filhos.
CODESSO, Angélica.
Filha de Adriano Esteves Codesso, rural, e de Rosa Esteves, moradores em Paranhão.
N.p. de Francisco José Esteves Codesso e de Maria Pires, do dito lugar; n.m. de
Manuel Luís Esteves e de Maria Rita Esteves, de Barro Pequeno. Nasceu em Penso a
11/3/1865 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: presbítero Manuel Domingues e
sua irmã, Maria José Domingues, solteira, de Barro Pequeno. // Casou na igreja
a 3/10/1887 com o seu conterrâneo Manuel Francisco Esteves Barbosa. // Faleceu na
sua freguesia de nascimento a 2/1/1943. // Com geração.
CODESSO, António. Filho
de Manuel José Esteves Codesso e de Maria Vaz, lavradores, residentes no lugar
das Mós. Neto paterno de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves; neto
materno de João Vaz e de Rosa da Rocha. Nasceu em Penso a 22/2/1902 e foi
batizado na igreja a 25 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim da Rocha e
sua esposa, Amélia Domingues, camponeses, naturais de Penso. // Casou na CRCM a
22/5/1924 com a sua conterrânea Leonor de Caldas, de 18 anos de idade, filha de
João Batista de Caldas e de Maria Gonçalves. // Faleceu na freguesia de Santa
Isabel, Lisboa, a 18 de Dezembro de 1949.
CODESSO, Armindo. Filho
de Manuel José Esteves Codesso e de Maria Vaz, lavradores, residentes no lugar
das Mós. Neto paterno de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves; neto
materno de João Vaz e de Rosa da Rocha. Nasceu em Penso a 1/1/1907 e foi
batizado na igreja a 3 desse mês e ano. Padrinhos: Ricardo Esteves Cordeiro e
sua esposa, Felismina Gonçalves Pereira, proprietários, moradores no lugar de
Paranhão. // Casou na 6.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 23/8/1956
com Joaquina Rosa, natural da freguesia da Senhora do Rosário, Olhão. //
Celebraram o casamento católico na igreja de Santos-o-Velho, Lisboa, a
10/5/1967. // Morreu na dita freguesia de Santos-o-Velho a 17/9/1970.
CODESSO, Aurélio. Filho
de Manuel José Esteves Codesso e de Maria Vaz, lavradores, residentes em Mós.
N.p. de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves; n.m. de João Vaz e de Rosa
da Rocha. Nasceu a 18/2/1897 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: a avó
paterna, casada, lavradeira, e Manuel Catano da Rocha, solteiro, negociante. //
Casou na 5.ª Conservatória de Lisboa a 2/4/1923 com Leonilda, de 26 anos de
idade, sua conterrânea, filha de António Manuel Rodrigues e de Rosa Sanches. //
A esposa faleceu na Lapa, Lisboa, a 4/3/1966. // Ele morreu em Santa Isabel,
Lisboa, a 24/11/1968.
CODESSO, Caetana
Ribeiro. // Faleceu no lugar de Crasto, casada, a 28/2/1856, e foi sepultada na
igreja a 1 de Março desse ano.
CODESSO, Francisca
Luísa. Filha de Manuel Esteves Codesso e de Maria Luísa Esteves Barbosa. Neta paterna
de António Esteves Codesso e de Ana Esteves, de Bairro Grande; neta materna de
Manuel Esteves Barbosa e de Maria Antónia Esteves, de Lages, todos naturais de
Penso. Nasceu por volta de 1806. // Lavradeira. // Faleceu em casa de Maria
Gonçalves, solteira, de Bairro Grande, a 26/5/1861, com 55 anos de idade, no
estado de viúva de João Gonçalves. // Escreveu o pároco: «Fez uma declaração para o espiritual por escrito, que assinou a rogo
dela António José Rodrigues de Azevedo.» // Deixou uma filha.
CODESSO, Francisco
José. Filho de Manuel Esteves Codesso e de Maria Rosa Pires, lavradores. Nasceu
em Penso por volta de 1792. // Faleceu a 17/6/1863, pelas sete horas da tarde,
no sítio denominado «corga da rocha», limites de Penso – foi encontrado morto.
// Tinha 71 anos de idade, era casado com Maria Pires, de Paranhão, e foi
sepultado na igreja. // Deixou filhos.
CODESSO, Isolina. Filha
de Abílio Esteves Codesso e de Ludovina Bernardes, lavradores, residentes no
lugar de Barro Grande. Neta paterna de Adriano Esteves Codesso e de Maria
Esteves; neta materna de Constantino Bernardes e de Maria José Gonçalves. Nasceu
em Penso a 19/1/1902 e foi batizada na igreja a 22 desse mês e ano. Padrinhos:
Ricardo Esteves Cordeiro, solteiro, proprietário, da Casa de Paranhão, e Maria
Afonso, casada, padeira, do lugar de São Bartolomeu. // Faleceu em Carnide,
Lisboa, a 11/1/1970.
CODESSO, Manuel. Filho
de Manuel José Esteves Codesso e de Maria Vaz, moradores no lugar de Mós. N.p.
de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves; n.m. de João Vaz e de Rosa da
Rocha. Nasceu em Penso a 17/1/1895 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: a
tia materna, Justina Vaz, solteira, servente, residente em Lisboa, representada
por Maria, filha de José António de Faro, e Manuel Caetano da Rocha, solteiro,
negociante, de Penso... // Morreu a 28/8/1896, e foi sepultado na igreja.
CODESSO, Manuel. Filho
de Abílio Esteves Codesso e de Ludovina Bernardes, lavradores, residentes em
Paranhão. N.p. de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves; n.m. de Constantino
Bernardes e de Maria José Gonçalves. Nasceu a 18/10/1896 e foi batizado no dia
seguinte. Padrinhos: avós paternos. // Faleceu em Penso a 17/4/1963.
CODESSO, Manuel José.
Filho de Adriano Esteves Codesso, lavrador, e de Rosa Esteves, lavradeira, moradores
no lugar de Paranhão. Neto paterno de Francisco José Esteves Codesso e de Maria
Pires; neto materno de Manuel Luís Esteves e de Maria Rita Esteves, de Bairro
Pequeno. Nasceu em Penso a 2/5/1867 e foi batizado na igreja nesse dia.
Padrinhos: José da Rocha e sua esposa, Rosa Esteves, rurais, de Telhada Pequena.
// Era solteiro, lavrador, morava no dito lugar de Paranhão, quando casou na
igreja da sua freguesia natal a 16/10/1890 com Maria Vaz, de dezanove (19) anos
de idade, solteira, camponesa, moradora no lugar das Mós, filha de João Vaz e
de Rosa da Rocha, rurais. Testemunhas presentes: Adelino José Pereira,
solteiro, estudante, da casa da Bastida, e outros. // Com geração.
CODESSO, Maria. Filha
de Manuel Esteves Codesso e de Maria Rosa Pires, lavradores. Nasceu em Penso
por volta de 1804. // Jornaleira. // Faleceu a 2/8/1871, em sua casa de Barro
Grande, com 67 anos de idade, solteira, alienada dos sentidos, e foi sepultada
na igreja. // Deixou uma filha.
CODESSO, Maria Luísa.
Filha de Maria Esteves Codesso. Nasceu em Penso por volta de 1836. // Serviçal.
// Faleceu a 27/4/1904, no lugar de Barro Grande, «em seu próprio leito», onde a foram descobrir, pelas cinco horas da
manhã, com 68 anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos,
e foi sepultada no cemitério público da freguesia.
CODESSO, Olívia. Filha
de Manuel José Esteves Codesso e de Maria Vaz, lavradores, residentes no lugar
das Mós. Neta paterna de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves; neta
materna de João Vaz e de Rosa da Rocha. Nasceu em Penso a 4/9/1899 e no dia
seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Francisco Alves, casado,
proprietário, da Casa de Canhotos, e Rosa Esteves, avó paterna da neófita. //
Casou na 5.ª Conservatória de Lisboa a 27/1/1924 com António Ferreira de Sousa,
de 36 anos de idade, natural de Sintra, freguesia de Alcântara, filho de
Justino Ferreira de Sousa e de Gertrudes Maria Gama. // Faleceu na freguesia do
Santo Condestável, Lisboa, a 22 de Junho de 1963.
CODESSO, Renato. Filho
de Abílio Esteves Codesso e de Ludovina Bernardes, lavradores, residentes no lugar
de Paranhão. Neto paterno de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves; neto
materno de Constantino Bernardes e de Maria José Gonçalves. Nasceu em Penso a
2/7/1899 e foi batizado na igreja a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Ricardo
Esteves Cordeiro e Filomena Gonçalves Pureza, solteiros, naturais de Penso. //
Casou na 5.ª Conservatória de Lisboa a 16/12/1934 com Júlia Garcia Gomes, de 25
anos de idade, natural da freguesia de Santa Catarina, Lisboa, filha de José
Gomes Gonçalves e de Antónia Garcia. // Morreu na freguesia da Pena, Lisboa, a
20/1/1976.
CODESSO, Rita. Filho de
Manuel José Esteves Codesso e de Maria Vaz, lavradores, residentes em Mós. N.p.
de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves; n.m. de João Vaz e de Rosa da
Rocha. Nasceu a 19/12/1892 e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: José
Xavier de Castro, casado, rural, e Rita da Conceição Costa, serviçal da Casa de
Paranhão. // Casou na CRCM a 21/3/1915 com Luís Augusto, de 34 anos de idade, natural
de São Paio, na altura 1.º sargento, filho de Francisco José de Carvalho e
de Antónia de Assumpção de Neiva. O noivo fez-se representar por seu irmão,
João Batista, aferidor de pesos e medidas; a cerimónia religiosa teve lugar no
mesmo dia, domingo, na igreja da terra da noiva, tendo por padrinhos da boda
Francisco Almeida Costa e esposa, Emília Maria dos Santos, residentes em
Lisboa, representados por Ricardo Esteves Cordeiro e Justina Vaz de Carvalho
(Correio de Melgaço n.º 142, de 23/3/1915). // Em 1936 esteve «gravemente doente» (ver NM 334, de
29/11/1936). // O seu marido morreu em São Paio a 10/9/1940. // Ela faleceu em
Penso a 18/7/1966.
CODESSO, Rosa. Filha de
Manuel José Esteves Codesso e de Maria Vaz, lavradores, residentes no lugar de
Mós. Neta paterna de Adriano Esteves Codesso e de Rosa Esteves; neta materna de
João Vaz e de Rosa da Rocha. Nasceu em Penso a 6/7/1891 e foi batizada no dia
seguinte. Padrinhos: Manuel José Alves, solteiro, pedreiro, de Valadares, e
Maria da Rocha, solteira, camponesa, de Telhada Pequena. // Faleceu em Penso a
10/5/1961.
CORDEIRO
CORDEIRO,
-------------. Filho de Luís Manuel Cordeiro e de Felicidade Rodrigues,
lavradores, residentes em Telhada Grande. N.p. de Manuel Cordeiro e de Maria
Teresa de Araújo; n.m. de Manuel José Rodrigues e de Maria Francisca de Sousa.
Nasceu em Penso a 27/4/1860 e logo nesse dia foi batizado, em casa de Luís
Cordeiro, de Telhada Grande, por Francisca Esteves; como morreu logo a seguir,
nem lhe chegaram a atribuir nome. // Nota:
era o 1.º filho do casal.
CORDEIRO, Adelina.
Filha de Deolinda Esteves Cordeiro, moradora no lugar de Felgueiras. Neta
materna de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Ferreira de Passos. Nasceu em
Penso a 28/7/1909 e foi batizada na igreja a 31 desse mês e ano. Padrinhos:
Cândido Esteves Cordeiro e Elvira Esteves Cordeiro, solteiros, lavradores. // Casou
na CRCM a 8/10/1930 com o seu conterrâneo Leonel Pereira, de 26 anos de idade,
filho de Felismina Pereira. // Faleceu na freguesia de Santa Maria de Belém,
Lisboa, a 17/3/1981.
CORDEIRO, Agostinho.
Filho de Francisca do Carmo Esteves Cordeiro, viúva [de António Fernandes],
lavradeira, moradora em Felgueiras. Neto materno de Francisco António Esteves
Cordeiro e de Mariana Gonçalves. Nasceu em Penso a 11/5/1881 e foi batizado na
igreja nesse dia. Padrinhos: Manuel Francisco Fernandes, casado, e sua filha,
Justina Fernandes, solteira, rurais, de Felgueiras. // Agricultor. // Casou na
igreja de Paderne, Melgaço, a 11/2/1907 com Maria Angélica Alves, de 25 anos de
idade, solteira, padernense, moradora no lugar de Queirão, filha de Manuel
Joaquim Alves e de Maria Benedita de Abreu, rurais. Testemunhas: João Luís de
Almeida, casado, lavrador, residente no lugar de Além, Paderne, entre outros. //
Foi emigrante no Brasil. // Ambos os cônjuges faleceram
em Penso: a esposa a 12/10/1917 e ele a 25/9/1962. // Com geração.
CORDEIRO, Alfredo.
Filho de -------- Esteves Cordeiro e de ----------------------. Nasceu a
--/--/18--. // A 13/6/1912 chegou a Penso no Auto Melgaço; vinha da América,
onde estivera vinte e um anos (Correio de Melgaço n.º 2, de 16/6/1912).
CORDEIRO, Álvaro. Filho
de Agostinho Esteves Cordeiro, lavrador, natural de Penso, e de Maria Angélica Alves,
lavradeira, natural de Paderne, moradores no lugar de Casal Maninho. Neto
paterno de Francisca do Carmo Esteves Cordeiro; neto materno de Manuel Joaquim
Alves e de Maria Benedita de Abreu. Nasceu no lugar de Felgueiras, Penso, a 29/3/1908,
e foi batizado na igreja a 31 desse mês e ano. Padrinhos: Custódio José de
Abreu e sua filha, Rita de Abreu, camponeses, naturais de Paderne. //
Casou na igreja de Penso e na CRCM a 9/9/1938 com Divina da Conceição
Rodrigues. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 23 de Setembro de 1992 e
foi sepultado no cemitério local. // A seu lado, foi inumada sua esposa
(1915-1997). // Pai de Raquel e de Rosa, ambas casadas. // (ver A Voz de Melgaço
n.º 973).
CORDEIRO, Ana Maria.
Filha de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Luísa Esteves, lavradores. Nasceu
em Penso por volta de 1792. // Faleceu a 18/10/1866, em sua casa do lugar da
Rabosa, com 74 anos de idade, viúva de Manuel Joaquim Gonçalves, e foi
sepultada na igreja. // Fizera testamento. // Deixou filhos.
CORDEIRO, António.
Filho de Joana Rosa da Rocha Ameixeiro e (por bastardia) de Domingos Joaquim Esteves
Cordeiro. N.m. de Manuel Gonçalves Ameixeiro e de Maria Caetana da Rocha.
Nasceu em Paradela, Penso, a 3/9/1820, e foi batizado dois dias depois. //
Viajou pelos cinco continentes.
CORDEIRO, António.
Filho de Miguel Caetano Esteves Cordeiro e de Mariana Gomes, moradores no lugar
de Rabosa. Neto paterno de António Esteves Cordeiro e de Francisca Esteves, de
Barro Grande; neto materno de Manuel Gomes e de Quitéria Esteves, de Rabosa. //
Casou na igreja de Penso a 9/1/1848 com a sua parente, Maria José, filha de
Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana Maria Rodrigues, residentes em
Paradela, neta paterna de João António Esteves Cordeiro e de Maria Quitéria
Gonçalves, de Lages, e neta materna de José Rodrigues e de Maria Luísa Esteves,
de Paradela. Testemunhas: padre Teotónio
José da Gaia Torres, padre Inocêncio José da Gaia Tores e padre Francisco
António Fernandes,
todos de Penso. // A sua esposa faleceu a 4/5/1894, no estado de viúva.
CORDEIRO, António.
Filho de José Joaquim Esteves Cordeiro e de Ana Luísa Alves, lavradores,
residentes em Lages. Nasceu em Penso por volta de 1841. // Faleceu a
24/11/1866, com apenas 25 anos de idade, solteiro, em casa dos pais, e foi
sepultado na igreja.
CORDEIRO, António.
Filho de Matias Esteves Cordeiro e de Maria Joana Garcia, rurais, moradores no
lugar de Paradela. N.p. de Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana Maria
Rodrigues, do dito lugar; n.m. de Francisco Manuel Garcia e de Ana Luísa
Rodrigues Vilarinho, de Barro Grande. Nasceu em Penso a 16/5/1866 e foi
batizado nesse dia. Padrinhos: Manuel José Esteves Cordeiro, casado, rural, e
sua irmã, Rosa Esteves Cordeiro, solteira, de Paradela. // Era solteiro,
lavrador, morava no lugar de Paradela, quando casou na igreja da sua freguesia
natal a 16/4/1894 com Rosa Clara Domingues, de 34 anos de idade, solteira,
camponesa, natural de Remoães, residente em Penso, no lugar da Luzia,
filha de António Joaquim Domingues e de Maria Simões, rurais.
CORDEIRO, António.
Filho de Domingos Esteves Cordeiro e de Jerónima Rodrigues, lavradores,
residentes no lugar de Rabosa. Neto paterno de Manuel José Esteves [Cordeiro] e
de Mariana Gonçalves; neto materno de Manuel Rodrigues e de Joaquina Rosa
Garcia. Nasceu em Penso a 23/4/1875 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António
Esteves Cordeiro e sua esposa, Maria José Esteves Cordeiro, rurais, de Rabosa.
CORDEIRO, António.
Filho de Caetano Esteves Cordeiro e de Leonor Esteves, lavradores, residentes
no lugar de Telhada Grande. Neto paterno de Matias Esteves Cordeiro e de Maria
Joana Garcia; neto materno de Domingos Manuel Esteves e de Maria Luísa
Fernandes Gomes. Nasceu em Penso a 27/5/1899 e no dia seguinte foi batizado na
igreja. Padrinhos: António Esteves Cordeiro e sua mulher, Rosa Clara Domingues,
tios paternos do batizando.
CORDEIRO, António.
Filho de Ricardo Esteves Cordeiro e de Felismina (ou Felisménia) Gonçalves,
proprietários, moradores no lugar de Paranhão. Neto paterno de João Esteves
Cordeiro e de Rosa Lourenço; neto materno de José Gonçalves e de Rosa Maria
Exposta. Nasceu em Penso a 20/8/1907 e foi batizado na igreja a 22 desse mês e
ano. Padrinhos: António Manuel Fernandes e sua esposa, Maria Rosa Garcia,
proprietários, moradores no lugar de Barro Grande. // Morreu em São Sebastião
da Pedreira, Lisboa, a 22/9/1961.
CORDEIRO, António.
Filho de -------- Esteves Cordeiro e de ----------------------. Nasceu em
---------------------- a 15 de Setembro de 1922. // Casou a --/--/19-- com
---------------------------------. // Faleceu a 9 de Agosto de 1998 e foi
sepultado no cemitério de Penso. // Deixou viúva e filhos. // Nota: deve ser o mesmo senhor que foi
candidato em 1993 à Assembleia de Freguesia de Penso pelo Partido Social
Democrata (VM
997).
CORDEIRO, António.
Filho de Máximo Esteves Cordeiro e de Ortelinda Fernandes. Nasceu em Penso a
--/--/1938 (NM
395).
CORDEIRO, António José.
Filho de Manuel Cordeiro e de Maria Teresa de Araújo, lavradores. Nasceu em
Penso por volta de 1804. // Camponês. // Faleceu a 29/4/1872, em sua casa de
Lages, com 68 anos de idade, casado com Maria José Pereira, e foi sepultado na
igreja. // Não deixou filhos.
CORDEIRO, António
Manuel. Filho de Francisco António Esteves Cordeiro e de Mariana Gonçalves,
proprietários. Nasceu em Penso por volta de 1837 ou 1839. // Tinha à volta de 32
anos de idade, era solteiro, lavrador-proprietário, morava em Casal Maninho,
quando casou na igreja da sua freguesia a 24/4/1871 com a conterrânea e parente
no segundo grau de consanguinidade, Francisca Clementina Esteves, nascida por
volta de 1841, solteira, residente na Casa do Coto, Felgueiras, filha de Manuel
José Esteves e de Rita Esteves Cordeiro, rurais. Testemunhas: padre João Manuel Esteves Cordeiro e Cândido Esteves
Cordeiro, solteiro, camponês, ambos de Casal Maninho. // Morreu a 24/3/1903, no
lugar de Casal Maninho, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado
de casado, com sessenta e seis anos de idade, sem testamento, sem filhos, e foi
sepultado no cemitério local.
CORDEIRO, Arcília.
Filha de Caetano Esteves Cordeiro e de Leonor Esteves. Nasceu em Penso a
--/--/1917 (Correio
de Melgaço n.º 236, de 11/2/1917).
CORDEIRO, Armando.
Filho de Ricardo Esteves Cordeiro e de Filomena (ou Felisménia) Gonçalves (Pureza). Nasceu em Penso a
--/--/1915 (Correio
de Melgaço n.º 145, de 18/4/1915). // // Morreu no lugar de Paranhão a
--/--/1916, com apenas catorze meses de idade (Correio de Melgaço n.º 202, de 9/6/1916).
CORDEIRO, Armando.
Filho de --------- Cordeiro e de ------------------------------------------.
Nasceu a 7 de Dezembro de 1936. // Faleceu a 14 de Dezembro de 2000 e foi
sepultado no cemitério da freguesia de Penso. // Com geração.
CORDEIRO, Caetano. Filho
de Matias Esteves Cordeiro e de Maria Joana Garcia, lavradores, residentes no
lugar de Paradela. Neto paterno de Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana
Maria Rodrigues, do dito lugar; neto materno de Francisco Manuel Garcia e de
Ana Luísa Rodrigues Vilarinho, de Barro Grande. Nasceu em Penso a 31/8/1869 e
foi batizado nesse dia. Padrinhos: Caetano Manuel da Rocha e sua esposa,
Margarida Esteves Cordeiro, rurais, de Paradela. // Casou na igreja de Penso a
20/7/1898 com Leonor Esteves, de 19 anos de idade, solteira, camponesa, sua
conterrânea, filha de Domingos Manuel Esteves e de Maria Luísa Fernandes. // Em
1918 substituiu Manuel Joaquim Fernandes Capelas como membro da Comissão
Paroquial de Penso (Jornal
de Melgaço n.º 1209, de 8/6/1918). // Foi jurado pela sua freguesia no segundo
semestre de 1919 (Jornal
de Melgaço n.º 1256, de 27/7/1919). // Faleceu em Penso a 27/12/1953. //
Com geração.
CORDEIRO, Caetano
Manuel. Filho de João António Esteves Cordeiro e de Maria Quitéria Gonçalves,
lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1795. // Faleceu a 15/5/1870, em sua
casa de Paradela, com 75 anos de idade, casado com Ana Maria Rodrigues, e foi
sepultado na igreja. // Deixou filhos.
CORDEIRO, Cândido.
Filho de Francisco António Esteves Cordeiro e de Mariana Gonçalves,
proprietários. Nasceu em Penso por volta de 1841. // Lavrador. // Tinha 35 anos
de idade, era solteiro, morava no lugar do Casal Maninho, quando casou na
igreja da sua freguesia natal, a 17/6/1876, com a sua conterrânea Maria
Ferreira [de Passos], de 28 anos de idade, solteira, costureira, moradora no
lugar da Carreira, filha de Francisco Ferreira, natural de Alvaredo, e
de Ana Luísa Esteves, natural de Penso. Testemunhas presentes: Bento António
Romão Fernandes, casado, carpinteiro, do lugar da Carreira, e José Esteves,
solteiro, lavrador, do lugar de Felgueiras. // Faleceu em Casal Maninho, onde
residia, a 14/1/1878, com apenas 37 anos de idade, casado com a dita Maria
Ferreira, e foi sepultado na igreja. // Deixou dois filhos.
CORDEIRO, Cândido.
Filho de Abílio Esteves Cordeiro e de Ludovina Bernardes, lavradores,
residentes no lugar de Paranhão. Neto paterno de Adriano Esteves Cordeiro e de
Rosa Esteves; neto materno de Constantino Bernardes e de Maria José Gonçalves.
Nasceu em Penso a 16/2/1908 e foi batizado na igreja a 19 desse mês e ano.
Padrinhos: Ricardo Esteves Cordeiro e sua esposa, Felismina Gonçalves,
proprietários, do lugar de Paranhão. // S.m.n.
CORDEIRO, Cândido
António. Filho de Firmino Esteves Cordeiro e de Elvira Pereira Rio de Carvalho,
lavradores, residentes no lugar de Casal Maninho. Neto paterno de Cândido
Esteves Cordeiro e de Maria Ferreira; neto materno de João José Pereira Rio de
Carvalho e de Lucrécia Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 22/9/1898 e foi
batizado na igreja paroquial a 2 de Outubro desse mesmo ano. Padrinhos: António
Manuel Esteves Cordeiro e sua mulher, Francisca Clementina Esteves,
proprietários, tios do batizando. // Fez exame do 1.º grau a 17/7/1908, obtendo
um ótimo. // Foi comerciante na capital do país (ver Notícias de Melgaço n.º
87, de 23/11/1930). // Casou na 1.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a
3/2/1947 com Isabel Maria Abreu de Barbosa Bacelar de Meireles, natural da
freguesia de Santa Isabel, Lisboa. // A sua esposa faleceu em Lourenço Marques
a 5/3/1967.
CORDEIRO, Carlota.
Filha de Domingos Joaquim Cordeiro e de Maria Caetana Álvares de Magalhães.
Nasceu em Penso por volta de 1828. // Proprietária. // Faleceu a 16/9/1905, no
lugar das Cortinhas, repentinamente, com 77 anos de idade, no estado de viúva
de Bonifácio Rodrigues, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no
cemitério público da freguesia.
CORDEIRO, Carlota.
Filha de Adriano Esteves Cordeiro, rural, e de Rosa Esteves, moradores no lugar
de Paranhão. N.p. de Francisco José Esteves Cordeiro e de Maria Pires, do dito
lugar; n.m. de Manuel Luís Esteves e de Maria Rita Esteves, de Barro Pequeno.
Nasceu em Penso a 26/11/1862 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos:
Vitorino Joaquim Fernandes Gomes, solteiro, lavrador, e Carlota Cordeiro,
solteira. // Faleceu na freguesia de Santa Maria Maior, Viana do Castelo, a 27
de Março de (1940?).
CORDEIRO, Cecília.
Filha do capitão Domingos Joaquim Esteves Cordeiro e de Maria Caetana Alves de
Magalhães, naturais de Penso, proprietários. Nasceu nesta freguesia por volta
de 1811. // Faleceu a 14/7/1893, em sua casa de morada, sita no lugar de
Paranhão, com todos os sacramentos da igreja católica, com 82 anos de idade, no
estado de solteira, com testamento, sem filhos, e foi sepultada na igreja
paroquial.
CORDEIRO, Deolinda.
Filha de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Ferreira de Passos, lavradores,
residentes em Barro Grande. N.p. de José Joaquim Esteves Cordeiro e de Ana
Alves; n.m. de Francisco Ferreira de Passos e de Ana Luísa Esteves. Nasceu em
Penso a 2/10/1886 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: José Esteves Cordeiro,
morador em Paradela, e Rosa Maria Domingues, moradora na residência paroquial,
solteiros, rurais. // Faleceu em Penso a 8/1/1969. // Mãe de Adelina Esteves
Cordeiro, nascida em 1909.
CORDEIRO, Domingos.
Filho de Manuel José Esteves Cordeiro e de Mariana Gonçalves. Nasceu em Penso
por volta de 1831. // Lavrador. // Morreu a 2 de Abril de 1908, no lugar da
Rabosa, com todos os sacramentos da igreja católica, com 77 anos de idade, no
estado de viúvo de Jerónima Rodrigues, sem testamento, com filhos, e foi
sepultado no cemitério local.
CORDEIRO, Domingos
Joaquim (Capitão). Filho de ------------------
Esteves Cordeiro e de ---------------------------------. // Casou na Casa do
Crasto com Maria Caetana Alves de Magalhães. // Faleceu no lugar de Paranhão a
29/4/1858, casado, e foi sepultado na igreja no dia seguinte. // Deixou
testamento e um filho bastardo, António. Pai também de Cecília, de Engrácia, e
de Maria Luísa.
CORDEIRO, Eduardo.
Filho de Ricardo Esteves Cordeiro e de Filomena (ou Felisménia) Gonçalves
(Pureza). Nasceu a 5/10/1913 (Correio de Melgaço n.º 73, de 2/11/1913). // Faleceu a 30/11/1966
e foi sepultado no cemitério de Penso. // A seu lado, foi inumada Rosalina de
Jesus Carvalho (1914-1997), provavelmente sua
esposa (a
confirmar).
CORDEIRO, Elvira. Filha
de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Ferreira de Passos, lavradores,
residentes em Barro Grande. N.p. de José Joaquim Esteves Cordeiro e de Ana
Alves; n.m. de Francisco Ferreira de Passos e de Ana Esteves. Nasceu a
30/7/1888 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: José Esteves Cordeiro e
esposa, Rosa Maria Domingues, rurais, moradores na residência paroquial de
Penso. // Casou com António Salgado, de Rouças, emigrante no Brasil; em
1916 embarcou com os filhos para aquele país com o objetivo de visitar o marido
(ver Correio de Melgaço
n.º 201, de 28/5/1916).
// Em 1919 residia no Brasil; foi citada a fim de assistir aos termos do
inventário por óbito de sua mãe (JM 1268, de 26/10/1919). // Enviuvou em Março
de 1930. // Faleceu em Vila Nova de Cerveira no ano de 1937 (NM 344, de 28/2/1937).
CORDEIRO, Emília. Filha
de Domingos Joaquim Cordeiro e de Maria Caetana Álvares de Magalhães. Nasceu em
Penso por volta de 1821. // Proprietária. // Faleceu a 30/7/1908, no lugar de
Barro Grande, com todos os sacramentos da igreja católica, com 87 anos de
idade, no estado de viúva de Manuel António Fernandes Pereira, sem testamento,
com filhos, e foi sepultada no cemitério público da freguesia de seu
nascimento.
CORDEIRO, Emília. Filha
de ----------- Esteves Cordeiro e de ---------------------------------. Nasceu
por volta de 1852. // Faleceu no lugar de Felgueiras a --/--/1934, com 82 anos
de idade (NM
223, de 17/2/1934).
CORDEIRO, Engrácia.
Filha do capitão Domingos Joaquim Esteves Cordeiro e de Maria Caetana Alves de
Magalhães. Nasceu em Penso por volta de 1816. // Proprietária. // Faleceu a
6/3/1897, no lugar de Paranhão, apenas com a extrema-unção, com 81 anos de
idade, no estado de solteira, com testamento, sem filhos, e foi sepultada na
igreja paroquial.
CORDEIRO, Ernestina.
Filha de João Esteves Cordeiro (por reconhecimento através de escritura
pública), da Casa de Paranhão, e de Rosa Lourenço. Neta paterna de Domingos
Joaquim Esteves Cordeiro e de Maria Caetana Álvares de Magalhães; neta materna
de Matilde Rosa Lourenço, solteira, residente no lugar de Telhada Grande. Nasceu
em Penso a 14/12/1881. // Tinha 17 anos de idade, era solteira, proprietária,
quando casou na igreja da sua freguesia natal a 11/2/1899 com João Eugénio da
Costa Lucena, de 24 anos de idade, solteiro, proprietário, natural da cidade de
Lisboa, residente no lugar de Paranhão, Penso, Melgaço, filho de João António
de Lucena e de Delfina Emília da Costa Lucena. Testemunhas presentes: João
António de Lucena, casado, proprietário em Lisboa, e Ricardo Esteves Cordeiro,
solteiro, proprietário, natural de Penso, e ainda Carlota Esteves Cordeiro, tia
da nubente. // O seu marido morreu em Penso a 30/5/1954. // Ela faleceu também em
Penso a 3/1/1969. // Mãe de Estêvão, João e Henrique.
CORDEIRO, Etelvina.
Filha de Ricardo Esteves Cordeiro e de Felismina Gonçalves, proprietários,
moradores no lugar de Paranhão. Neta paterna de João Esteves Cordeiro e de Rosa
Lourenço; neta materna de José Gonçalves e de Rosa Exposta. Nasceu em Penso a
24/1/1909 e no dia seguinte foi batizada na igreja. Padrinhos: Marcelino Ilídio
Pereira e sua esposa, Rosa da Assumpção Rodrigues Pereira, proprietários,
naturais de Penso, moradores no lugar de Barro Grande.
CORDEIRO, Fernando.
Filho de ---------- Esteves Cordeiro e de -----------------------------. Nasceu
na freguesia de Penso a 29 de Fevereiro de 1920. // Em Julho de 1932 fez exame
do segundo grau (quarta
classe)
e ficou distinto (ver
Notícias de Melgaço n.º 158, de 24/7/1932). Casou com Maria dos Anjos Pinho da
Rocha. // Faleceu a 16 (ou
18)
de Fevereiro de 1993, no estado de casado, e foi sepultado no cemitério de
Penso. // Com geração (ver “A Voz de Melgaço” n.º
980).
CORDEIRO, Firmino.
Filho de Cândido Esteves Cordeiro e de Maria Ferreira, lavradores, residentes no
lugar de Casal Maninho. Neto paterno de Francisco António Esteves Cordeiro e de
Mariana Gonçalves, do dito lugar; neto materno de Francisco Ferreira e de Ana
Luísa Esteves, do lugar da Carreira. Nasceu em Penso a 7/1/1877 e foi batizado
nesse dia. Padrinhos: António Manuel Esteves Cordeiro e sua esposa, Francisca
Esteves, rurais, moradores em Casal Maninho. // Era solteiro, lavrador, residia
em Casal Maninho, quando casou na igreja da sua freguesia a 22/4/1896 com a sua
conterrânea Elvira Pereira Rio de Carvalho, de 19 anos de idade, solteira,
camponesa, moradora no lugar de Rabosa, filha de João José Pereira Rio de
Carvalho, da freguesia da Sela, Galiza, e de Lucrécia Esteves Cordeiro, de
Penso, Melgaço. Testemunhas presentes: Manuel Joaquim Fernandes Capelas,
proprietário, e Bruno Gonçalves, lavrador, ambos de Penso.
CORDEIRO, Francisca.
Filha de Manuel Caetano Cordeiro e de Maria José Pires, da Gaia, Penso. //
Faleceu no estado de solteira, a 23/9/1857, e foi sepultada na igreja paroquial
a 25 desse mês e ano.
CORDEIRO, Francisco
António. Filho de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Luísa Esteves, lavradores.
Nasceu em Penso por volta de 1799. // Rural. // Em 1861 a Câmara Municipal,
através do seu presidente, pediu-lhe para ele expor os seus produtos em
Londres. Respondeu: «… os meus produtos
agrícolas, os não julgo em circunstâncias de serem expostos em uma exposição
industrial nossa, quanto mais em uma nação estrangeira, como é a de Londres»
(Melgaço,
Sentinela do Alto Minho, de ACE, II parte, 2.º volume, página 169). // Morreu em Casal
Maninho, onde residia, a 8/10/1879, com oitenta anos de idade, no estado de casado
com Mariana Gonçalves, e foi sepultado na igreja. // Fizera testamento. //
Deixou filhos.
CORDEIRO, Glória. Filha
de Agostinho Esteves Cordeiro, natural de Penso, e de Maria Angélica Alves, natural
de Paderne, lavradores, residentes no lugar de Casal Maninho. Neta paterna
de Francisca do Carmo Esteves Cordeiro; neta materna de Manuel Joaquim Alves e
de Maria Benedita de Abreu. Nasceu em Penso a 6/3/1910 e foi batizada na igreja
a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Custódio José de Abreu e sua filha, Rita de
Abreu, camponeses, naturais de Paderne. // Casou na igreja de Penso a
18/3/1943 com Manuel Luís Alves, natural de Paderne. // Enviuvou a
19/10/1996. // Faleceu no lugar de Felgueiras, freguesia de Penso, a 5/6/1999.
CORDEIRO, Glória de
Jesus. Filha de José Esteves Cordeiro, lavrador, natural de Penso, e de Rosa
Maria Domingues, lavradeira, natural de Alvaredo, moradores no lugar de
(Luzia?). N.p. de Matias Esteves Cordeiro e de Maria Joana Garcia; n.m. de
Maria Luísa Domingues. Nasceu a 18/3/1897 e foi batizada na igreja de Penso,
pelo presbítero Francisco Leandro Álvares de Magalhães, no dia seguinte.
Padrinhos: padre António de Sousa Lobato e Maria da Glória Alves, solteira,
modista, moradora em Telhada Grande.
CORDEIRO, Hipólito.
Filho de ---------------------- Esteves Cordeiro e de
---------------------------. Nasceu por volta de 1944. // Faleceu a 19 de Junho
de 1983, com apenas trinta e nove anos de idade, e foi sepultado no cemitério
de Penso. // Era casado, com geração.
CORDEIRO, Ilídio. Filho
de Ricardo Esteves Cordeiro e de Felismina Gonçalves, moradores no lugar de
Paranhão. Neto paterno de João Esteves Cordeiro e de Rosa Lourenço; neto
materno de José Gonçalves e de Rosa Maria Exposta. Nasceu em Penso a 28/9/1910
e foi batizado na igreja a 9 de Outubro desse dito ano. Padrinhos: Marcelino
Ilídio Pereira e sua esposa, Rosa da Assumpção Rodrigues Vilarinho Pereira,
proprietários. // Padeiro. // Casou na CRCM a 1/5/1940 com Fernanda de Sousa
Araújo, solteira, doméstica, natural de Paderne. // Nos anos cinquenta
era sócio, ou colaborador, de Manuel Lourenço, mais conhecido por “Manel da
Garage”. O seu nome surge-nos no livro do Dr. José Joaquim Abreu, com o título
“Vil perseguição a um
advogado por um delegado do Ministério Público”, na página 65, devido a um processo que
decorria no tribunal de Melgaço, no ano de 1952, relacionado com uma letra,
cuja assinatura era considerada falsa. A tal letra teria sido passada a António
Gonçalves “Ferreirinho”, serralheiro e comerciante na vila de Melgaço, e a sua
esposa, Julieta de Melo, por um indíviduo que entretanto morrera, de seu nome
Aurélio Rodrigues. Este Ilídio era «comerciante,
da freguesia de Penso, da mesma comarca, que na ocasião se encontrava na Vila,
indivíduo que tratava de negócios da viúva do falado Aurélio, e era curador dos menores filhos deste (livro citado, página
108).»
Foi a ele que o casal reivindicou o pagamento do montante da letra: 34.500$00.
Como a assinatura era falsa, o caso foi para tribunal. O advogado do
“Ferreirinho” era o Dr. José Joaquim de Abreu, que nessa altura estava zangado
com o delegado do Procurador da República. Lê-se no referido livro, página 65:
«O Ilídio Cordeiro foi ouvido quinze
vezes: ora aparece como denunciante, ora como testemunha, ora como declarante.
Tudo estranho! Tudo ilegal! Este homem atira-se a mim como gato a bofes, até ao
fim de Julho» (1952). A palavra
denunciante, que aparece no texto, quanto a mim tem a ver com o seguinte: a
referida letra, segundo Ilídio Cordeiro, fora forjada pelo senhor António
Gonçalves e esposa, Julieta Melo, com base em compras fictícias, para apanhar
aquele dinheiro ao senhor que falecera recentemente. // A fim de fazer as pazes
com o dito advogado, escreve-lhe a seguinte carta: «Penso, 20/8/1952. Ex.mo Sr. Dr. José Joaquim de Abreu. Venho
comunicar-lhe, com o maior prazer, que tenho a maior estima e consideração por
V. Ex.ª, nada tendo pronunciado no meu depoimento contra a honorabilidade de V.
Ex.ª, que me merece o maior respeito. Algumas palavras que pronunciei foram
contra o seu feitio temperamental e em virtude das injustas palavras que V.
Ex.ª pronunciou contra mim, as quais já esqueci. Desejo-lhe todas as
felicidades e até lhe posso dizer que quando o Dr. Delegado de Melgaço me disse
que eu poderia a V. Ex.ª processar, respondi-lhe que não desejava fazê-lo. De
V. Ex.ª, atento e obrigado. Ilídio Cordeiro.» A seguir o Dr. Abreu aprecia
o caráter de Ilídio Cordeiro: «Findas as férias e chamado mais vezes ao
processo, confirma todos os insultos contra a minha honra e acrescenta mais.
Quer dizer: o Ilídio tem duas opiniões acerca de mim: uma, ao ser ouvido pelo
senhor Delegado; a contrária, quando longe dele… Como isto é estranho!
Estranho, concludente, monstruoso! (ver “Vil perseguição a um advogado por um
delegado do Ministério Público”, página 66, ano de 1955). Nota: o Dr. Abreu fora, no início da sua carreira, advogado de
defesa, em processo de polícia correcional, de seu pai e de duas irmãs. // Ilídio
Cordeiro morreu na freguesia de Alcântara, Lisboa, a 1/4/1971.
CORDEIRO, Isabel. Filha
de José Esteves Cordeiro, lavrador, natural de Penso, e de Rosa Maria
Domingues, lavradeira, natural de Alvaredo, moradores na residência
paroquial de Penso. Neta paterna de Matias Esteves Cordeiro e de Maria Joana
Garcia; neta materna de Maria Luísa Domingues. Nasceu na mencionada residência
a 14/11/1891 e foi batizada no dia seguinte pelo padre Manuel José Domingues. Padrinhos: padre Luís Manuel Domingues Barreiros e sua sobrinha Rosa
Clara Domingues Barreiros, solteira, camponesa, inquilinos da sobredita
residência. // Casou na CRCM a 6 de Fevereiro de 1921, com Alberto Esteves. Por
sentença de 20/1/1932 este casamento foi dissolvido (NM 138, de 7/2/1932). // Enviuvou (!?) a
3/12/1960. // Faleceu em Penso a 16/2/1970. // Mãe de Alberto José Cordeiro Esteves
(nasceu 13/7/1926), residente no lugar de Luzia (2013) e de Manuel Cordeiro
Esteves.
CORDEIRO, João. Filho
de Domingos Joaquim Cordeiro e de Maria Caetana Álvares de Magalhães. Nasceu em
Penso por volta de 1824. // Proprietário. // Morreu a 3/12/1898, no lugar do
Paranhão, com todos os sacramentos da igreja católica, com 74 anos de idade, no
estado de solteiro, com testamento, com filhos, e foi sepultado na igreja
paroquial.
CORDEIRO, João. Filho
de --------- Esteves Cordeiro e de ------------------------. Nasceu em
-------------, a --/--/18--. // A 5/5/1895, juntamente com Maximiano Fernandes
Pereira, José Xavier de Castro, e Tomaz José Magalhães, no sítio do Maranhão,
lançou uma barca de travessia com o nome de “Estrela”. // Ver Ernestina Esteves
Cordeiro.
CORDEIRO, João Luís. //
Faleceu em Lages, solteiro, a 9/12/1857, e foi sepultado na igreja a onze. //
Escreveu o pároco: «não recebeu o sagrado
viático, nem se confessou, por ter perdido a razão.»
CORDEIRO, João Manuel (Padre). Filho de Francisco Esteves Cordeiro e
de Mariana Gonçalves, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1835. // Foi
padre encomendado nas freguesias de Alvaredo (1879, 1884) e Penso. // Faleceu
na casa de residência a 15/12/1893, apenas com o sacramento da extrema-unção,
com 58 anos de idade, sem testamento, e foi sepultado na igreja.
CORDEIRO, João Manuel.
Filho de José Joaquim Esteves Cordeiro e de Ana Luísa Alves, rurais, moradores
no lugar das Lages. Neto paterno de João António Esteves Cordeiro e de Maria
Quitéria Gonçalves, do dito lugar; neto materno de António José Alves e de Maria
Josefa Rodrigues, de Telhada Grande. Nasceu em Penso a 25/5/1857 e foi batizado
ainda nesse dia. Padrinhos: João Manuel Afonso e sua esposa, Pulquéria Esteves
Cordeiro, de Lages. // Lavrador. // Faleceu em casa da madrinha a 23/10/1874 e
foi sepultado na igreja.
CORDEIRO, Joaquina.
Filho de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Luísa Esteves, lavradores,
residentes que foram em Felgueiras. Nasceu em Penso por volta de 1796. //
Camponesa. // Faleceu em Casal Maninho, onde residia, a 10/8/1878, com 82 anos
de idade, solteira, e foi sepultada na igreja. // Fizera testamento. // Não
deixou filhos.
CORDEIRO, Joraci
Gonçalves. // Nasceu por volta de 1929. // Faleceu no lugar de Felgueiras,
freguesia de Penso, a --/--/2020, com noventa e um anos de idade (A Voz de
Melgaço n.º 1441, de 1/8/2020).
CORDEIRO, José. Filho
de Matias Esteves Cordeiro, rural, e de Maria Joana Garcia, moradores no lugar
de Paradela. Neto paterno de Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana Maria
Rodrigues, do dito lugar; neto materno de Francisco Manuel Garcia e de Ana
Rodrigues Vilarinho, de Barro Grande. Nasceu em Penso a 31/10/1860 e foi
batizado na igreja nesse dia. Padrinhos: Manuel José Esteves Cordeiro, casado,
rural, e Rosa Esteves Cordeiro, solteira, ambos de Paradela. // Lavrador. // Casou
na igreja da sua freguesia natal a 2/7/1888 com Rosa Maria Domingues, de 36
anos de idade, solteira, camponesa, natural de Alvaredo, moradora na
residência paroquial de Penso, filha de Maria Luísa Domingues, costureira. Testemunhas
presentes: o padre Inocêncio José da Gaia
Torres,
do lugar de Felgueiras, e o padre António
de Sousa Lobato,
do lugar de Rabosa. // Faleceu em Felgueiras, Penso, a 19 ou 20/8/1946. // Pai
de Luís, casado com Maria da Conceição Gonçalves. // Nota: deve ser o mesmo senhor que foi jurado por Penso em 1908 (Jornal de Melgaço n.º
743).
CORDEIRO, José (neto). Filho de Luís
Esteves Cordeiro e de Maria da Conceição Gonçalves, todos de Penso. Nasceu (em Penso ou em Belém de
Pará, Brasil)
a 29/3/1922. // Casou com Ana Maria Cardoso Pira (ou Lira), neta de Manuel José
Cardoso. // Pai de Rosa Maria Cordeiro (nasceu no Brasil, bibliotecária, casada
com o Dr. Teodomiro Gama, também brasileiro). // Avô da Dr.ª Roberta Cordeiro Gama,
advogada, e de Rafaela Cordeiro Gama. // Nota:
segundo informou a sua filha, ele viveu 17 anos em Penso; não sabe é em que
período! É provável que seja o mesmo senhor que fez exame em Julho de 1933,
ficando aprovado (ver
Notícias de Melgaço n.º 204, de 13/8/1933).
CORDEIRO, José Joaquim.
Filho de Miguel Caetano Esteves Cordeiro e de Mariana Gomes, lavradores. Nasceu
em Penso por volta de 1808. // Camponês. // Faleceu a 11/10/1872, em sua casa
de Rabosa, com cerca de 64 anos e idade, solteiro, e foi sepultado na igreja.
// Fizera testamento.
CORDEIRO, José Joaquim.
Filho de João António Esteves [Cordeiro] e de Maria Quitéria Gonçalves. Nasceu
em Penso por volta de 1813. // Lavrador. // Casou em primeiras núpcias com Ana
Luísa Alves. // Morreu a 7/10/1904, no lugar das Lages, com todos os sacramentos
da igreja católica, com 91 anos de idade, no estado de casado, em segundas
núpcias, com Maria José Esteves Pires, sem testamento, com filhos da primeira
esposa, e foi sepultado no cemitério público da sua freguesia de nascimento.
CORDEIRO, José de
Nazaré. Filho de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Ferreira de Passos,
lavradores, residentes no lugar de Barro Grande. N.p. de José Joaquim Esteves
Cordeiro e de Ana Alves; n.m. de Francisco Ferreira de Passos e de Ana Luísa
Esteves. Nasceu em Penso a 4/5/1890 e foi batizado a 11 desse mês e ano.
Padrinho: o avô materno, casado, alfaiate. // Faleceu no lugar de São Bartolomeu,
Penso, a 26/1/1940.
CORDEIRO, Josefina.
Filha de Matias Esteves Cordeiro e de Maria Joana Garcia, rurais, moradores no
lugar de Paradela. Neta paterna de Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana
Maria Rodrigues, do dito lugar; neta materna de Francisco Manuel Garcia e de
Ana Luísa Rodrigues Vilarinho, de Barro Grande. Nasceu em Penso a 15/3/1863 e
foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: Manuel José Esteves Cordeiro,
lavrador, e sua esposa, Maria Luísa Bernardes, de Paradela. // Era solteira,
camponesa, quando casou na igreja a 28/6/1896 com o seu conterrâneo Manuel
Joaquim Domingues, de 26 anos de idade, solteiro, lavrador. // Faleceu a
29/5/1947.
CORDEIRO, Juvência.
Filha de Ricardo Esteves Cordeiro e de Felisménia Gonçalves, proprietários,
moradores no lugar de Paranhão. Neta paterna de João Esteves Cordeiro e de Rosa
Lourenço; neta materna de José Gonçalves e de Rosa Maria Exposta. Nasceu em
Penso a 3/2/1906 e foi batizada na igreja pelo padre Claudino Joaquim Rodrigues
a 19 de Março desse ano. Padrinhos: António Manuel Fernandes, proprietário,
natural de Penso, emigrante no Brasil, representado pelo padre António de Sousa
Lobato, pároco encomendado da freguesia de Penso, e Maria Rosa Garcia,
proprietária, natural de Penso, esposa do padrinho, residente no lugar de Barro
Grande. // Casou na CRCM a 26/12/1934 com Floriano José Gomes, natural de
Valadares, Monção. // Faleceu a 29/5/1944.
CORDEIRO, Leonor. Filha
de António Esteves Cordeiro, lavrador, de Penso, e de Rosa Clara Domingues,
proprietária, de Remoães, moradores em Paradela. N.p. de Matias Esteves
Cordeiro e de Maria Joana Garcia; n.m. de António Joaquim Domingues e de Maria
Simões. Nasceu em Penso a 27/8/1898 e foi batizada na igreja (*) no dia
seguinte. Padrinhos: os tios paternos, Caetano Esteves Cordeiro e sua esposa,
Leonor Esteves, rurais. // Casou na CRCM a 26/3/1921 com Júlio Luís, de 20 anos
de idade, seu conterrâneo, filho de José de Castro e de Maria Bernardes. //
Faleceu em Penso a 27/5/1967. // Com geração. /// (*) Fora sopeada em casa pelo padrinho e tio.
CORDEIRO, Luís. Filho
de José Esteves Cordeiro, lavrador, de Penso, e de Rosa Maria Domingues,
lavradeira, natural de Alvaredo, moradores na residência paroquial. Neto
paterno de Matias Esteves Cordeiro e de Maria Joana Garcia; neto materno de
Maria Luísa Domingues. Nasceu em Penso a 1/5/1889 e foi batizado na igreja a 13
desse mês e ano (*). Padrinhos: padre Luís Manuel Domingues Barreiros e sua
sobrinha, Rosa Clara Domingues Barreiros, solteira, camponesa, moradora em
companhia do tio sacerdote. // Emigrou para o Brasil. // Casou na igreja de
Penso a --/--/1912 com a sua conterrânea Maria da Conceição, filha de Acúrsio Gonçalves,
de Monção, e de Clementina Ferreira de Passos, de Penso, e levou com ele a
esposa para a América do Sul (Belém de Pará), onde era comerciante. // Em 1934
esteve em Penso de visita com a esposa e filhos (NM 235, de 10/6/1934). // Em 1947 voltou a
estar em Melgaço; era sócio da firma Barros & Cordeiros (NM 811, de 16/3/1947). Regressou em 1948 (NM 849, de 17/2/1948). // Morreu no Brasil
a 9/1/1956. // Pai de oito filhos, quatro dos quais morreram bebés. Sobreviveram:
José, Manuel Luís, Maria de Lurdes, e Izabel (em 2013 ainda estava viva – morava
em Belém de Pará, Brasil). /// (*) Fora sopeado em casa
por correr risco de vida; o presbítero Francisco António Fernandes, de Penso,
pôs-lhe os santos óleos.
CORDEIRO, Luís. Filho
de Agostinho Esteves Cordeiro e de Maria Angélica Alves. Nasceu em Penso a
--/--/1915 (Correio
de Melgaço n.º 143, de 30/3/1915).
CORDEIRO, Luís Manuel.
Filho de Manuel Cordeiro e de Maria Teresa de Araújo, lavradores. N.p. de
Caetano Cordeiro e de Antónia Rodrigues; n.m. de António de Araújo e de Caetana
Domingues, todos de Lages. Nasceu em Penso por volta de 1807. // Casou na
igreja de Penso a 1/6/1859 com Felicidade Rodrigues, filha de Manuel José
Rodrigues e de Maria Francisca de Sousa, moradores no lugar de Mós; neta paterna
de Manuel António Rodrigues e de Rosa Domingues, de Cousso, e neta
materna de João Manuel de Sousa e de Francisca Luísa Pires, de Mós, Penso.
Testemunhas: Manuel Luís Gonçalves, casado, de Laranjeira, Luís Caetano Vaz,
casado, de Telhada, e Manuel José Esteves, casado, do Coto. // Faleceu a
31/10/1893, em sua casa de morada, sita no lugar de Telhada Grande, com todos
os sacramentos da igreja católica, com 86 anos de idade, no estado de viúvo de
Felicidade Rodrigues, sem testamento, e foi sepultado na igreja. // Deixou uma
filha.
CORDEIRO, Manuel. Filho
de Manuel Cordeiro e de Maria Teresa de Araújo, lavradores. Nasceu em Penso por
volta de 1806. // Faleceu em sua casa de Lages, repentinamente, a 11/3/1863 «ao recolher-se de ganhar o seu jornal pelo
ofício de alfaiate»; tinha 57 anos de idade, era casado com Maria José
Pires, e foi sepultado na igreja. // Deixou descendência.
CORDEIRO, Manuel. Filho
de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Ferreira de Passos, lavradores,
residentes em Lages. N.p. de José Joaquim Esteves Cordeiro e de Ana Alves; n.m.
de Francisco Ferreira de Passos e de Ana Luísa Esteves. Nasceu em Penso a
6/5/1882 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Garcia, solteiro,
caixeiro, residente em Lisboa, representado por seu irmão, José Joaquim Garcia,
de Barro Grande, e Rosa Maria Domingues Carvalho, solteira, camponesa, de
Bouças, Alvaredo, moradora na residência paroquial de Penso. // Faleceu em
Barro Grande, a 20/9/1883, e foi
sepultado no adro da igreja (o 1.º cadáver a ser enterrado fora da igreja de Penso).
CORDEIRO, Manuel. Filho
de Francisca do Carmo Esteves Cordeiro, viúva, lavradeira, moradora no lugar de
Felgueiras. Neto materno de Francisco António Esteves Cordeiro e de Mariana
Gonçalves. Nasceu em Penso a 14/8/1883 e foi batizado na igreja nesse dia.
Padrinhos: Manuel Luís Lourenço e Maria Luísa Rodrigues, casados, rurais, do
sobredito lugar. // Faleceu a 8/10/1885 e foi
sepultado no adro da capela de Felgueiras.
CORDEIRO, Manuel. Filho
de ------- Esteves Cordeiro e de ----------------. Nasceu em Penso a
--/--/1---. // Emigrou para Pará, Brasil. // Em 1937, juntamente com a esposa e
filhos, visitou a sua terra natal (NM 364).
CORDEIRO, Manuel. Filho
de Ricardo Esteves Cordeiro e de Filomena Gonçalves (Pureza). Nasceu em Penso a
10/6/1912 (Correio
de Melgaço n.º 3).
CORDEIRO, Manuel. Filho
de Agostinho Esteves Cordeiro e de Maria Angélica Alves. Nasceu em Penso a
--/--/1912 (Correio
de Melgaço n.º 22, de 3/11/1912).
CORDEIRO, Manuel
Joaquim. Filho de Luísa Esteves [Cordeiro], lavradeira. Nasceu em Penso por
volta de 1797. // Proprietário. // Faleceu em casa de José Joaquim Vaz, de
Barro Grande, a 15/12/1864, com 67 anos de idade, no estado de solteiro, e foi
sepultado na igreja. // Fizera testamento.
CORDEIRO, Manuel
Joaquim. Filho de José Esteves Cordeiro, lavrador, de Penso, e de Rosa Maria
Domingues, lavradeira, de Alvaredo, moradores no lugar de (Luzia?). Neto
paterno de Matias Esteves Cordeiro e de Maria Joana Garcia; neto materno de
Maria Luísa Domingues. Nasceu a 22/12/1893 e foi batizado nesse dia. Padrinhos:
Manuel Joaquim Fernandes Capelas e esposa, Adelaide da Mota Bastos,
proprietários. // Em 1913 pediu às autoridades militares adiamente desse ano
para o seguinte (Correio
de Melgaço n.º 62, de 17/8/1913). // Voltou a solicitar adiamento, pelo que iria ser
incluído no recenseamento de 1915 (Correio de Melgaço n.º 122, de 27/10/1914). // Emigrou para o
Brasil. // Casou com Helena Barros. // Em 1948 esteve na sua terra natal, na
companhia de esposa e filhas; era sócio-gerente da firma paraense “Barros &
Cordeiros” (NM
863, de 4/7/1948).
// Pai de Maria Alice (nasceu
em Melgaço em 1932),
de Rosa Maria e de Maria da Glória (nasceram ambas no Brasil).
CORDEIRO, Manuel
Joaquim. Filho de Caetano Esteves Cordeiro e de Leonor Esteves, lavradores,
residentes no lugar da Telhada. Neto paterno de Matias Esteves Cordeiro e de
Maria Joana Garcia; neto materno de Domingos Manuel Esteves e de Maria Luísa
Fernandes Gomes. Nasceu em Penso a 28/2/1911 e foi batizado na igreja a 1 de
Março desse mesmo ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues e Josefina Esteves
Cordeiro, camponeses, de Penso.
CORDEIRO, Manuel José.
Filho de João António Esteves Cordeiro e de Maria Quitéria Gonçalves,
lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1793. // Faleceu a 30/7/1865, em sua
casa de Rabosa, com 72 anos de idade, no estado de viúvo de Mariana Gonçalves,
e foi sepultado na igreja. // Fizera testamento. // Deixou filhos.
CORDEIRO, Manuel José.
Filho de Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana Maria Rodrigues, moradores em
Paradela. N.p. de João António Esteves Cordeiro e de Maria Quitéria Gonçalves,
de Lages; n.m. de José Rodrigues e de Maria Luísa Esteves, de Paradela. //
Casou na igreja de Penso a 31/1/1848, com a sua parente no 3.º grau de
consanguinidade, Maria Luísa, filha de João Manuel Bernardes e de Maria Teresa
Rodrigues, neta paterna de Manuel José Bernardes e de Maria Rosa Esteves, de
Lages, e neta materna de Manuel José Rodrigues e de Francisca Luísa Esteves, de
Paradela. Testemunhas: Manuel José da Rocha, viúvo, Caetano Manuel da Rocha,
solteiro, ambos de Paradela, e José Joaquim Esteves Cordeiro, casado, de
Lages.
CORDEIRO, Manuel José.
Filho de José Joaquim Esteves Cordeiro e de Ana Alves, lavradores. Nasceu em
Penso por volta de 1852. // Tinha 30 anos de idade, era solteiro, camponês,
morava no lugar das Lages, quando casou na igreja da sua freguesia natal a
28/2/1882 com a sua conterrânea Maria Ferreira de Passos, de 33 anos de idade,
viúva de Cândido Esteves Cordeiro, lavradeira, moradora no lugar da Carreira.
Testemunhas presentes: Jerónimo do Carmo Domingues, casado, rural, do lugar de
Barro Pequeno, entre outros.
CORDEIRO, Manuel José.
Filho de António Esteves Cordeiro e de Maria José Esteves, moradores em Rabosa.
N.p. de Miguel Caetano Esteves Cordeiro e de Mariana Gomes, do dito lugar; n.m.
de Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana Maria Rodrigues, de Paradela.
Nasceu em Penso a 17/3/1857 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: José Joaquim
Esteves Cordeiro e sua irmã, Maria Joaquina, tios do recém-nascido, de Rabosa.
// Faleceu na freguesia de Penso a 19/1/1949.
CORDEIRO, Marcelina.
Filha de ----------- Esteves Cordeiro e de ----------------------------. Nasceu
por volta de 1834. // Faleceu no lugar das Lages a --/--/1919, com 85 anos de
idade (Jornal de Melgaço n.º 1242, de 13/4/1919).
CORDEIRO, Margarida.
Filha de Miguel Caetano Esteves Cordeiro e de Mariana Gomes, lavradores,
pensenses. Nasceu em Penso por volta de 1819. // Lavradeira. // Faleceu no
lugar de Paradela a 7/2/1883, com cerca de 64 anos de idade, casada com Caetano
Manuel da Rocha, e foi sepultada na igreja. // Fizera testamento. // Não deixou
filhos.
CORDEIRO, Maria. Filha
de Manuel Cordeiro e de Mariana de Araújo, lavradores. Nasceu em Penso por
volta de 1793. // Lavradeira. // Faleceu em Lages, onde residia, a 10/6/1877,
com 84 anos de idade, no estado de viúva de Manuel José Gomes, e foi sepultada
na igreja. // Deixou um filho.
CORDEIRO, Maria. Filha
de José Joaquim Esteves Cordeiro e de Ana Alves, lavradores. Nasceu em Penso
por volta de 1847. // Lavradeira. // Faleceu a 20/4/1895, no lugar das Lages,
sem quaisquer sacramentos, com 48 anos de idade, no estado de casada com José
Joaquim Vaz, sem testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja paroquial.
CORDEIRO, Maria. Filha
de António Esteves Cordeiro, lavrador, de Penso, e de Rosa Clara Domingues,
lavradeira, de Remoães, moradores em Paradela. N.p. de Matias Esteves
Cordeiro e de Maria Joana Garcia; n.m. de António Joaquim Domingues e de Maria
Simões. Nasceu em Penso a 4/10/1896 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: os
seus tios paternos, Manuel Joaquim Domingues e sua esposa, Josefina Esteves
Cordeiro, rurais. // Casou na CRCM a 21/9/1922 com Abílio Esteves Barbosa. //
Faleceu em Penso a 8/2/1928.
CORDEIRO, Maria. Filha
de Caetano Esteves Cordeiro e de Leonor Esteves. Nasceu em Penso a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º
98, de 3/5/1914).
CORDEIRO, Maria Alice. Filha
de Manuel Joaquim Esteves Cordeiro e de Helena Barros. Neta paterna de José
Esteves Cordeiro, lavrador, natural da freguesia de Penso, e de Rosa Maria
Domingues, lavradeira, natural da freguesia de Alvaredo, ambas do
concelho de Melgaço; neta materna de ---------- de Barros e de
----------------------------------. Nasceu em Penso a 22 de Maio de 1932 (Notícias de Melgaço n.º
156, de 10/7/1932).
// Casou no Brasil. // Faleceu em Janeiro de 2003. // Mãe de três filhos.
CORDEIRO, Maria
Armanda. Filha de Ricardo Esteves Cordeiro e de Filomena Gonçalves (Pureza). Nasceu em Penso a
24/10/1916 e foi batizada na igreja da freguesia no domingo, 19 de Novembro
desse ano, tendo por padrinhos Marcelino Ilídio Pereira e sua esposa (Correio de Melgaço n.º
226, de 26/11/1916).
// Em Julho de 1929 fez exame na escola Conde de Ferreira, sita na Vila,
ficando aprovada com distinção (NM 23, de 28/7/1929). // Faleceu a 19/1/1999 e foi sepultada
no cemitério de Penso, ao lado de Ricardo Esteves Cordeiro (1880-1966). //
Deixou irmãos, sobrinhos…
CORDEIRO, Maria
Cândida. Filha de -------- Esteves Cordeiro e de -------------------------. Nasceu
na freguesia de Penso a --/--/19--. // Em 2000 estava casada e residia no lugar
de Paradela (VM
1151).
CORDEIRO, Maria da
Graça. Filha de Manuel Cordeiro e de Emília Pereira. Nasceu em Penso a
--/--/1938 (NM
383).
// No verão de 1951 fez exame de admissão ao liceu, ficando aprovada (NM 991, de 2/9/1951).
CORDEIRO, Maria de
Jesus. Filha de Firmino Esteves Cordeiro e de Elvira Pereira Rio de Carvalho,
lavradores, residentes em Casal Maninho. N.p. de Cândido Esteves Cordeiro e de
Maria Ferreira; n.m. de João José Pereira Rio de Carvalho e de Lucrécia Esteves
Cordeiro. Nasceu a 16 de Fevereiro de 1897 e foi batizada no dia seguinte.
Padrinhos: António Manuel Esteves Cordeiro, casado, rural, e Mariana Pereira,
solteira, jornaleira, ambos de Penso. // Casou na CRCM a 17/10/1928, com
António Gonçalves. // Ambos os cônjuges faleceram em Felgueiras, Penso: o
marido a 1/7/1976 e ela a 18/12/1994, com noventa e sete anos de idade. // Com geração.
CORDEIRO, Maria Joana.
Filha de Francisco António Esteves Cordeiro e de Mariana Gonçalves, lavradores.
Nasceu em Penso por volta de 1823. // Camponesa. // Faleceu a 17/8/1871, em sua
casa de Rabosa, com cerca de 48 anos, casada com António Manuel Gonçalves, e
foi sepultada na igreja. // Deixou filhos.
CORDEIRO, Maria
Joaquina. Filha de Miguel Caetano Esteves Cordeiro e de Mariana Gomes,
lavradores, pensenses. Nasceu em Penso por volta de 1797. // Lavradeira. //
Faleceu em Rabosa, a 28/10/1881, com 84 anos de idade, solteira, e foi
sepultada na igreja. // Fizera testamento. // Não deixou filhos.
CORDEIRO, Maria
Joaquina. Filha de António Esteves Cordeiro e de Maria José Esteves,
lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1853. // Tinha 34 anos de idade, era
solteira, camponesa, quando casou na igreja da sua freguesia natal a 29/12/1887
com Luís Rodrigues, natural de Paderne. // Faleceu em Penso a 24 de
Janeiro de 1925.
CORDEIRO, Maria José.
Filha de Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana Maria Rodrigues, lavradores.
Nasceu em Penso por volta de 1815. // Faleceu a 4/5/1894, no lugar de Rabosa,
apenas com o sacramento da extrema-unção, com 79 anos de idade, no estado de
viúva de António Esteves Cordeiro, com testamento, com filhos, e foi sepultada
na igreja.
CORDEIRO, Maria José.
Filha de Luís Manuel Cordeiro e de Felicidade Rodrigues, lavradores, residentes
no lugar de Telhada Grande. N.p. de Manuel Cordeiro e de Maria Teresa de
Araújo; n.m. de Manuel José Rodrigues e de Maria Francisca de Sousa, de Mós.
Nasceu em Penso a 21/1/1862 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: Luís Caetano
Vaz, rural, e sua esposa, Francisca Esteves, de Telhada Grande. // Casou na
igreja católica a 12/9/1885 com o seu conterrâneo Teotónio Pires, de 22 anos de
idade, jornaleiro. // Com geração.
CORDEIRO, Maria José
Salgado. Nasceu em -------------, por volta de 1925. // Em Janeiro de 2020, com
94 anos de idade, ainda vivia (ver VM de 1/1/2020).
CORDEIRO, Maria Luísa.
Filha de Francisco Cordeiro e de Maria José Rodrigues, lavradores. Nasceu em
Penso por volta de 1786. // Faleceu em sua casa de Pomar, a 7/12/1862, com 76
anos de idade, no estado de viúva de Tomaz Domingues, e foi sepultada na
igreja. // Deixou uma filha.
CORDEIRO, Maria Luísa.
Filha do capitão Domingos Joaquim Esteves Cordeiro e de Maria Caetana Alves de
Magalhães, proprietários. Nasceu em Penso por volta de 1819. // Faleceu a
1/10/1893, em sua casa de morada, sita no lugar de Barro Grande, com todos os
sacramentos da igreja católica, com 74 anos de idade, no estado de viúva de
José Joaquim Vaz, sem testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja
paroquial.
CORDEIRO, Maria Luísa.
Filha de Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana Maria Rodrigues, lavradores.
Nasceu em Penso por volta de 1835. // Faleceu a 19/4/1866, com 31 anos de idade,
solteira, em casa dos pais, em Paradela, e foi sepultada na igreja. // Não
deixou filhos.
CORDEIRO, Maria de
Lurdes. Filha de Luís Esteves Cordeiro e de Maria da Conceição Gonçalves,
proprietários, de Penso, moradores no lugar de Luzia. N.p. de José Esteves
Cordeiro e de Rosa Maria Domingues; n.m. de Acúrsio Gonçalves e de Clementina
Ferreira de Passos. Nasceu na freguesia de Penso 11/7/1928. // Embarcou para o
Brasil com seus pais e irmãos. // Faleceu na cidade de Belém de Pará, solteira,
a 13/6/2003.
CORDEIRO, Mariana.
Filha de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Luísa Esteves. N.p. de António
Esteves Cordeiro e de Francisca Esteves; n.m. de Francisco Esteves e de Maria
Gonçalves, todos de Penso. Nasceu por volta de 1789. // Faleceu em Lages, a
19/3/1860, em casa de seu filho Zeferino Vaz. // Era viúva de António Manuel
Vaz. // Fizera testamento. // Deixou quatro filhos.
CORDEIRO, Matias. Filho
de Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana Maria Rodrigues, rurais, moradores no
lugar de Paradela. N.p. de João António Esteves Cordeiro e de Maria Quitéria
Gonçalves, de Lages; n.m. de José Rodrigues e de Maria Luísa Esteves, de
Paradela. Nasceu em Penso por volta de 1825. // Tinha 35 anos de idade, era
solteiro, quando casou na igreja de Penso, a 22/8/1860, com Maria Joana Garcia,
de 32 anos de idade, solteira, filha de Francisco Manuel Garcia (cirurgião), e
de Ana Rodrigues Vilarinho, residentes no lugar de Barro Grande; neta paterna
de Caetano Garcia e de Antónia Pires Veloso, de Paranhão; n.m. de João
Rodrigues Vilarinho e de Rosa Ferreira, de Barro Grande. Testemunhas: José
Joaquim Rodrigues e Diogo António Rodrigues, ambos casados, lavradores, de
Lages. // Enviuvou a 9/3/1908. // Morreu a 24/8/1909, na sua casa de morada,
sita no lugar de Paradela, apenas com o sacramento da extrema-unção, com 84
anos de idade, no estado de viúvo, sem testamento, com filhos, e foi sepultado
no cemitério. // Pai de José Esteves Cordeiro, casado com Rosa Maria Domingues,
natural de Alvaredo.
CORDEIRO, Máximo. Filho
de António Esteves Cordeiro, lavrador, natural de Penso, e Rosa Clara
Domingues, lavradeira, natural de Remoães, moradores no lugar de
Paradela. Neto paterno de Matias Esteves Cordeiro e de Maria Joana Garcia; neto
materno de António Joaquim Domingues e de Maria Simões. Nasceu em Penso a
2/6/1901 e foi batizado na igreja a 6 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano
Esteves Cordeiro e sua mulher, Leonor Esteves, camponeses, tios paternos do
batizando, residentes no lugar de Paradela. // Casou na CRCM a 30/3/1935 com a
sua conterrânea Hortelinda Fernandes. // Faleceu na sua freguesia de nascimento
a 11/1/1948 (ou 1949).
CORDEIRO, Patrício
José. Filho de -------------------- e de ------------------------. Nasceu a
--/--/1971. // Em 1997, com 26 anos de idade, era estudante (5.º ano de
engenharia de produção); nesse ano concorreu como independente pela lista do
CDS-PP à Junta (ou Assembleia) de Freguesia de Penso.
CORDEIRO, Renato. Filho
de ---------- Esteves Cordeiro e de -------------------. Nasceu a --/--/19--.
// Em Julho de 1934 fez exame do ensino primário, ficando distinto (NM 240, de
29/7/1934). // Casou com Natália da Silva Gonçalves. // Em finais do século XX
residiam em Lisboa.
CORDEIRO, Ricardo.
Filho de João Esteves Cordeiro (por perfilhação) e de Rosa Lourenço,
solteira, moradora no lugar de Telhada Grande. Neto materno de Matilde Lourenço,
solteira, do dito lugar. Nasceu em Penso a 1/1/1880 e foi batizado na igreja no
dia seguinte. Padrinhos: os seus tios maternos, Sebastião de Carvalho e Maria
Luísa Lourenço, casados, jornaleiros. // Capitalista e proprietário de
Paranhão. // Casou na igreja local a 21/9/1903 com a sua conterrânea Felismina,
(Felisménia,
ou Filomena)
Gonçalves, de 24 anos de idade, solteira, costureira, filha de José Gonçalves e
de Rosa Maria Exposta. Testemunhas presentes: António Manuel Fernandes, casado,
proprietário, e Sebastião Carvalho, casado, lavrador, ambos de Penso. // Foi
jurado por Penso no 2.º semestre de 1907, e voltou a ter esse cargo em 1908 (JM 743). // Em 1917 concorreu
às eleições para a Câmara Municipal, numa lista presidida pelo padre Francisco Leandro Álvares de Magalhães, reitor de Alvaredo, e
pelo Dr. António Augusto Durães, advogado na Vila (Jornal de Melgaço n.º
1164, de 30/6/1917).
// Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 78, de 21/9/1930: «Está constituída a
comissão local de propaganda da União Nacional, que é composta pelos senhores
Ricardo Esteves Cordeiro, proprietário; António Pereira, presidente da Junta de
Freguesia; e Patrício Esteves, comerciante. » // Enviuvou a 8/2/1931. // Morreu
a 11/3/1966 e foi sepultado no cemitério de Penso. Ambos os cônjuges faleceram
nesta freguesia. // A seu lado, foi inumada Maria Armanda Esteves Cordeiro (1916-1999). // Deixou filhos e
netos.
CORDEIRO, Ricardo (Silvestre). Filho de Ricardo
Esteves Cordeiro, gerente da filial em Penso dos Grandes Armazéns Marcelino
Ilídio Pereira & C.ª – Irmão -, com sede em Lisboa, e de Felismina, ou
Felisménia, Gonçalves, proprietária, moradores no lugar de Paranhão. Neto
paterno de João Esteves Cordeiro e de Rosa Lourenço; neto materno de José
Gonçalves e de Rosa Maria Exposta. Nasceu em Penso a 16/11/1904 e foi batizado
na igreja a 20 desse mês e ano. Padrinhos: António Manuel Fernandes e sua
mulher, Maria Rosa Garcia, proprietários, moradores no lugar de Bairro Grande. //
A 2/7/1914 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, Vila, obtendo um
«ótimo» (Correio de Melgaço n.º
106, de 7/7/1914).
// Foi novo para Lisboa, onde trabalhou como empregado de escritório nos
referidos Armazéns (ver
NM 215, de 3/12/1933).
// Colaborava regularmente nos jornais “Notícias de Melgaço” e “Terra Minhota”,
este último de Monção. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 3, de 3/3/1929: «O DESTINO CRUEL. O mês de Julho tinha-se
vestido de galas para começar a receber os filhos da terra, e também os
forasteiros que nesta quadra ali vão descansar às vezes, de alguns anos de
trabalhos. Pelos campos, e pelos montes, a verdura, em um matiz variado, deleitava-nos
o olhar, em uma contemplação de êxtase. Toda aquela policromia de cores e tons
esquisitos fazia nascer nos nossos corações – ainda nos mais insensíveis –
ilusões que se arreigam ao espírito e que nos tornam a vida imaginária e linda.
Os dias esplêndidos de verão, abundantes de sol, corriam velozes, numa
atmosfera cor de esperança, muito deslumbrante a desaparecer no azul do
infinito. Ao desabrochar desta apoteose variegada de tons e de deleites,
olhando as belezas naturais da minha terra, principiavam a chegar alguns
rapazes para férias. Por um dia de calmaria insuportável fui surpreendido com o
abraço de um amigo, que veio a ser depois um companheiro de folguedos e
inseparável nalgumas regiões para que fomos convidados. E como destas pequenas
festas nascem sempre inclinações e simpatias particulares, o meu amigo
confessou sentir o coração desassossegado, sintoma seguro de que distinguia uma
menina xis que também não se mostrava indiferente. Organizaram-se passeios, que
se realizaram, e o parzinho notava-se quase pela ingenuidade do conjunto,
naqueles rápidos e breves divertimentos. Sucediam-se os dias maquinalmente
naquela pressa enorme de nos fazerem velhos, sem que tivesse havido entre eles
um desabafo que legalizasse a simpatia bem visível, que todos nós
presenciávamos. Ele, pouco experiente em assuntos amorosos, começou a andar
arredio, ao mesmo tempo que se lhe proporcionavam várias visitas a uma estância
de águas, onde estavam a veraneio um grupo de gentis pequenas, chegadas da
cidade. Se até aqui o seu sentir tinha sido calmo e quase comodista, sem notar
nele estusiasmos, com o aparecimento destas meninas reparou em si e apercebeu
ideias novas, com projetos a sorrirem-lhe. Era-lhe muito aprazível sempre que o
acaso o levava a falar-lhes ou vê-las, e neste desenvolvimento de uma grande
simpatia que já denotava, pensou em se mostrar interessado por uma, que a sua
sensibilidade elegeu de entre todas. Ainda que muito dissimuladamente analisava
ela este desenrolar e na aparência parecia não lhe passar desapercebido o que
vinha vendo, reparando bem na distinção de que se via alvo. E porque o tempo
não espera, chegou o dia delas deixarem a povoaçãozinha minhota, partindo em
viagem de recreio para o sul do país. Ou por casualidade, ou já por um
interesse justificado, tinha-se falado entre eles num encontro para o regresso
definitivo à cidade e, como também estava de partida, no dia marcado vem
encontra-las tomando um expresso que as conduziria à formosa Lisboa. O encontro
deles, a fingir mera coincidência, foi sumamente agradável para ambos e muito
especialmente para ele que no decorrer da viagem decerto viu firmar-se mais
aquele nervosismo que o devia inquietar. De vez enquanto olha-se a um relógio
que conta vertiginosamente os minutos e ao darem por eles a máquina silva,
anunciando o fim da viagem. Despedem-se, entrecortando olhares de saudade e
tristeza, naquela separação rápida. // Estávamos por Setembro e na costa do sol
decorriam com muito brilho (…) as festas de verão pelos parques e pelos
casinos, sempre repletos de uma frequência cosmopolita. Como complemento da
temporada calmosa, foram as recém-chegadas para ali compartilhar daqueles
divertimentos, e o meu bom amigo impelido por uma força oculta que lhe fazia
sonhos lindos a construir castelinhos no ar, procurava vê-la o mais amiúde
possível, seguindo-a atentamente na impaciência de a olhar a todo o instante.
Vinha depois o cair da noite precocemente, a afastá-los da vista e a juntá-los
cada vez mais pelo pulsar dos corações. Ficava para trás mais um domingo, a
pedir desde aquele momento e a orar ininterruptamente por outro, que os havia
de colocar vis-à-vis matando saudades e animando desejos. E não foi poucas
vezes que o meu interlocutor – ou seja, sempre – fugia para os Estoris logo que
as sabia para lá a gozar as delícias daquele ambiente salutar e animador.
Decorreram dias, uns sobre os outros; o verão foi desaparecendo, e as festas extinguindo-se
(*) conforme a ordem dos programas que as ia riscando à medida das suas
realizações. Agora, porque a costa do sol se despovoava, fugindo também para a
sua casa as encantadoras pequenas de que me venho ocupando muito gostosamente.
Esgotados os assuntos desportivos, os certames e os concursos, passa-se a
desviar toda a atenção para o cinema e para o teatro, que agora facilita a
continuação de a ver ainda a intervalos curtos, ao passo que isto vai
sucedendo, ele pense em ir direito ao fim que já há muito tem em vista e – pode
dizer-se – seguro de êxito, resolve escrever-lhe, dando a conhecer em uma
confissão plena o que há muito o inquietava. A carta desaparece das suas mãos
trémulas e é recebida por ela que, orgulhosa, a lê atentamente. Dá a conhecer
aos pais o que se passa e estes, depois dos conselhos protocolares, que são de
uso, não se opõem. E então ela, logo de seguida, responde-lhe em palavras
repousadas de sinceridade, aceitando a corte, manifestando-lhe o receio que
sempre nos envaidece de a não enganar, tomando-lhe o tempo em vão. Parecia
agora, pelo menos aparentemente, uma florescência ardente no namoro,
denunciando um entusiasmo imenso que só se aquietaria quando um laço sagrado os
unisse para sempre. Mas o aforismo não mente e não raras vezes “as aparências
iludem”, e esta enganou a todos que os viam. Veio o natal, a festa íntima da
família, e ela para o marcar em intimidade e consideração rasgada, para ela,
oferece-lhe uma prenda, como que a aproximá-los, bem querendo-o. Ele sente-se
desvanecido e sem perda de tempo retribui a seu modo, mas bem do fundo da alma
e do íntimo do coração. Seguem-se uns cinco dias, monótonos em comentário e ao
cabo ela repara numa caixa de papel e impensada e levianamente segura uma
caneta nas mãos para ditar a sentença que havia de lhe granjear censuras e iria
ferir um coração inexperiente a estes golpes e por completo alheio, sem sequer
sonhar no que se desenhava na sombra. A missiva intolerante fecha-se e – como
papel a repugnar-lhe – é lançada no correio, que a há-de levar ao seu destino.
// Ouvia-se por toda a Lisboa um ruído ensurdecedor e vário em toques e apitos,
dando-nos a conhecer a passagem do ano. Comenta-se em família este facto ao
tombar das doze badaladas do relógio que nos ouve e depois dos hurras e das
saúdes procuramos o leito, cogitando agora a sós, connosco, num desejo fremente
de uma felicidade interminável para nós e da realização rápida e segura dos
nossos sonhos cor-de-rosa. Depois de um sono reparador, ao acordar, quase
surpresos, deparamos com um dia lindo, a estimular o nosso sentir, e a
impregnar-nos de uma alegria doida e indizível. E pelas onze horas – Praça
Duque da Terceira, n.º 10 – chega às mãos dele a alvura de um envelope que
encerrava os crepes daquele coração pequenino, porque não chegava, nem se
repartia para mais ninguém senão para ela. Assaltou-o a surpresa que não
previa, esfrega os olhos como a acordar de um pesadelo tremendo, e chega
excitado ao fim daquela carta que lhe queimava os dedos. Lindo princípio de ano
- grita todo o seu íntimo revoltado, a jurar vingança. Mas chama-se à
realidade, procura acalmar-se, sossegar o espírito, que o vê confuso,
analisando as coisas a frio, quando supõe ver ziguezagueando-lhe na frente em
dísticos grandes e palpáveis, onde se lê: “consideram-se as ações conforme a
pessoa que as pratica.” E então ele, pobre rapaz, que toda a imensidade não
comportava senão perfume dela a evolar-se e a seduzi-lo. // Via-se onde ela não
estava, naquela candidez pura de quem nunca amou ninguém, e está virgem de
pensamentos confusos a torvarem-lhe a adoração, com que sempre a lembrava!
Qualquer personagem amoroso que passasse na tela, ou no palco, mostrando-se
bom, a seus olhos era ela quem ele via, tornando-o mais sensível. Mas porque
nesta vida é preciso não ter acanhamentos e reunir um poucochinho de malicioso,
ela principiou a subir no seu pedestal de vaidades e grandezas e, colocando-se
lá em cima, divisa-o homem feito pigmeu, a desaparecer-lhe da vista, julgando
não a compreender no seu diálogo. Concluiu que era uma vida artificial que
estava levando, que a abafava e, sem olhar a diplomacias nem a meios inteligentes,
corta cerce o fio que a prendia e já escaldava! // Procuro na minha mente a
desculpa que a pudesse absolver deste gesto impensado e por mais que me esforce
só choco com frases de crítica e de reprovação à sua leveza de pensar. É tão
bonito: sermos corretos, leais e ponderados; qualidades reunidas a enobrecer
uma alma. Mas já não se usa, é velho e pouco prático este raciocínio, e então
não se procuram meios para se alcançarem fins. Foi desta maneira que feneceu
uma linda ilusão, com a crueldade frisante e impassiva (**) de um coração – que
os poetas dizem frágil – mas inúmeras vezes empedernido e estéril.» // Lisboa, Janeiro de
1929. Ricardo E. Cordeiro Junior. /// (*) No texto do jornal está escrito
«distinguindo-se». /// (**) Mais correto: «impassível». // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 36, de 4/11/1929: «Acha-se um pouco incomodado de saúde o nosso
amigo REC, que há dias se encontra nesta freguesia [de Penso] de visita à sua
família.»
// Morreu tuberculoso, na capital do país, a 26/10/1935, com apenas trinta e um
anos de idade (Notícias
de Melgaço n.º 290, de 10/11/1935).
CORDEIRO, Rita. Filha
de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Luísa Esteves, lavradores, pensenses.
Nasceu em Penso por volta de 1803. // Lavradeira. // Faleceu na Casa do Campo, Penso
(embora
morasse na Casa do Coto),
a 14/11/1885, com cerca de oitenta e dois anos de idade, no estado de viúva de
Manuel José Esteves Reguengo, e foi
sepultada na igreja (!!!). // Deixou descendência. // Nota: encontrava-se há vários anos sem o uso da razão, sem as suas
faculdades intelectuais.
CORDEIRO, Rosa. Filha
de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Luísa Esteves, lavradores, pensenses.
Nasceu em Penso por volta de 1793. // Lavradeira. // Faleceu na Casa do Coto,
Penso, com 88 anos de idade, viúva de João José Esteves, e foi sepultada na
igreja. // Fizera testamento. // Não deixou filhos.
CORDEIRO, Rosa. Filha
de Caetano Manuel Esteves Cordeiro e de Ana Maria Rodrigues. Nasceu em Penso
por volta de 1823. // Lavradeira. // Faleceu a 2/1/1907, no lugar de Paradela,
apenas com o sacramento da extrema-unção, com 84 anos de idade, com testamento,
sem filhos, e foi sepultada no cemitério público da sua freguesia de
nascimento.
CORDEIRO, Rosa. Filha
de Manuel Caetano Cordeiro e de Maria José Pires. Nasceu em Penso por volta de
1830. // Jornaleira. // Faleceu a 25/9/1907, no lugar da Gaia, apenas com o
sacramento da extrema-unção, com setenta e sete anos de idade, no estado de
viúva de Sebastião José Gomes, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no
cemitério local.
CORDEIRO, Rosa. Filha
de Manuel Esteves Cordeiro e de Maria Ferreira de Passos, comerciantes,
moradores em Barro Grande. N.p. de José Joaquim Esteves Cordeiro e de Ana
Alves; n.m. de Francisco Ferreira de Passos e de Ana Esteves. Nasceu em Penso a
3/11/1883 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Garcia, solteiro,
comerciante, do sobredito lugar, e Rosa Maria Domingues Carvalho, solteira,
camponesa, de Bouças, Alvaredo, moradora na residência paroquial de
Penso. // Casou em Pará, Brasil, com Firmino Alves Salgado, natural de
Rouças, filho de António Justiniano Alves Salgado e de Teresa de Jesus
Domingues. // Em 1916, juntamente com sua irmã Elvira, foi ao Brasil visitar o
marido (Correio de Melgaço n.º 201, de 28/5/1916). // Em 1919 estava no Brasil;
devido à morte de sua sua mãe, era citada a fim de assistir aos termos do
inventário (JM 1268, de 26/10/1919). // Faleceu em Penso a 19/3/1943 e foi sepultada
no cemitério local. // Nota: Firmino
Alves Salgado chegou a Penso a 11/6/1912, vindo com a sua família de Pará;
tinha casa no lugar de São Bartolomeu; era considerado capitalista; ela
distribuiu pelos pobres mais necessitados de Penso, nas vésperas de natal de
1912 «uma avultada esmola» (ver
Correio de Melgaço n.º 31, de 5/1/1913).
CORDEIRO, Rosa. Filha
de Caetano Esteves Cordeiro e de Leonor Esteves, lavradores, residentes no
lugar de Telhada Grande. Neta paterna de Matias Esteves Cordeiro e de Maria
Joana Garcia; neta materna de Domingos Manuel Esteves e de Maria Luísa Fernandes
Gomes. Nasceu em Penso a 30/11/1903 e nesse dito dia foi batizada na igreja. Padrinhos:
António Esteves Cordeiro e sua esposa, Rosa Clara Domingues, camponeses, tios
paternos da neófita. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo a
classificação de «ótima»; tinha por
professora Flaviana Pereira (Correio de Melgaço n.º 160). // Casou na CRCM a 23
de Maio de 1931 com o seu conterrâneo Alexandre Esteves, de 27 anos de idade,
filho de Evaristo Esteves e de Felismina de Castro. // Faleceu na vila, SMP, a
14 de Junho de 1989.
CORDEIRO, Rosa. Filha
de Maria Esteves Cordeiro. Nasceu na freguesia de Penso a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º
212, de 20/8/1916).
CORDEIRO, Rosa. Filha
de ------------------- Esteves Cordeiro e de --------------------------. Nasceu
a 29 de Dezembro de 1920. // Em Julho de 1932 fez exame do 2.º grau, quarta
classe, ficando apurada (NM
158, de 24/7/1932).
// Faleceu a 29/11/2006 e foi sepultada no cemitério de Penso. // Deixou irmão,
sobrinhos…
CORDEIRO, Rosa Emília.
Filha de Francisco António Esteves Cordeiro e de Mariana Gonçalves,
proprietários. Nasceu em Penso por volta de 1830. // Lavradeira. // Faleceu a
21/1/1911, no lugar das Lages, com todos os sacramentos da igreja católica, com
81 anos de idade, no estado de viúva de Zeferino Vaz, sem testamento, com
filhos, e foi sepultada no cemitério local.
CORDEIRO, Rosa Maria.
// Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 991, de 2/9/1951: «Fez exame do 1.º ciclo a menina Rosa Maria
Cordeiro, e de admissão a menina Maria da Graça Cordeiro, ficando aprovadas.
Muitos parabéns, (…) bem como à sua ilustre professora, D. Maria Manuel Pereira.»
CORDEIRO, Teresa de
Jesus. Filha de Miguel Caetano Esteves Cordeiro e de Mariana Gomes, lavradores.
Nasceu em Penso por volta de 1806. // Faleceu a 1/2/1868, em sua casa de
Felgueiras, de um ataque apoplético, com cerca de sessenta e dois anos de idade, no estado de casada com José Joaquim Vaz, e foi sepultada na igreja. // Fizera testamento.
// Não deixou filhos. // continua...
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