GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(Freguesia da Vila)
Por Joaquim A. Rocha
// continuação...
ÁGUEDA
ÁGUEDA, Rosa. // O seu marido, José, faleceu a
21/12/1877, na Rua de Baixo, Vila de Melgaço, com cinquenta e seis anos de
idade, e foi sepultado no cemitério público. // Deixou descendência. // Era
lavrador.
AIRES
AIRES,
Elísio António. Filho de Mercedes Herculana. Nasceu na freguesia da Vila de
Melgaço a --/--/1922 (Notícias de Melgaço n.º 37).
AIRES,
Estêvão. // Em 1588 e 1589 foi juiz ordinário e dos órfãos em Melgaço; em 1597
voltou a desempenhar esses cargos. // Morou no Louridal e foi casado com Fausta
da Rosa (OJM, de ACE, p.p. 42 e 43).
AIRES,
Estêvão. // Em 1685 era vereador e juiz pela ordenação (Organização Judicial de
Melgaço, de Augusto César Esteve, página 124).
AIRES,
Manuel António. Filho de Manuel António Aires e de Teresa Pires (falecida antes
de 1825). // Casou na Vila de Melgaço, SMP, a 7/2/1825, com Maria Joana Gaioso,
filha de Miguel Gaioso (defunto) e de Maria Josefa Soares, todos da Rua da Calçada,
Vila de Melgaço. Testemunhas presentes: padre Manuel J. Quintela,
AJR, mordomo, e Francisco Manuel da Cunha.
AIRES,
Manuel António. Filho de Manuel António Aires e de Maria Manuela Gomes,
moradores no lugar da Orada. N.p. de Miguel Aires e de Maria Luísa Gomes, de Rouças;
n.m. de Marcos Gomes e de Andreza Esteves, de Desteriz, Tui. Nasceu a 10/4/1811
e foi batizado na igreja de SMP a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António
Esteves e esposa, Maria Teresa Gonçalves, residentes em Rouças.
AIRES,
Maria Joaquina. Filha de Maria Josefa Aires, solteira, moradora em Melgaço. Neta
materna de Inácio Aires e de Maria Pascoela da Piedade, de Lugo. Nasceu a
10/11/1845 e foi batizada na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: Diogo
Manuel Esteves e esposa, Maria Rita Esteves, do Outeiro, Chaviães.
ALBERGARIA
ALBERGARIA,
Manuel José Pinho Soares (Dr.) // Foi juiz de fora em Melgaço entre 1828 e 1832
(Organização Judicial de Melgaço, de ACE, página 109). // Também exerceu o
cargo de provedor da SCMM (ver “Melgaço e as Invasões Francesas” e “Melgaço e
as Lutas Civis”, do referido autor).
ALBUQUERQUE
ALBUQUERQUE,
Amália da Conceição. Filha de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, de
Melgaço, e de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, solteiro, proprietário, de
Meda, moradores na Quinta das Amoras, em São Julião, SMP. N.p. de Francisco Manuel
do Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó, da Vila de Meda; n.m.
de João António Alves (defunto) e de Maria do Carmo Rodrigues, da Vila de
Melgaço. Nasceu a 23/2/1887 e foi batizada a 3 de Julho desse ano. Padrinhos:
Francisco António Esteves e Argentina Cândida, irmã da batizanda, da Vila de
Melgaço. // Casou em Santos, Brasil, com Francisco Peixoto do Rego, comerciante
naquela cidade (Correio de Melgaço n.º 225, de 19/11/1916).
ALBUQUERQUE,
Ana Júlia. Filha de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, da Vila de Melgaço,
e de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, fiscal do real d’água em Melgaço,
solteiro, moradores em São Julião, SMP. N.p. de Francisco Manuel do Amaral
Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó, da Vila de Meda; n.m. de João António
Alves e de Maria do Carmo Rodrigues, de Melgaço. Nasceu a 28/9/1883 e foi
batizada a 10 de Dezembro desse ano. Padrinhos: António Joaquim Afonso, casado,
de Chaviães, e Ana Júlia da Silva e Rocha, casada, moradora em Caminha
(representada por Joaquina Júlia Gomes, solteira, da Vila de Melgaço). //
Faleceu no lugar de Pombeira, freguesia de Rouças, a 6/11/1942 (ou 1944).
ALBUQUERQUE,
Argentina Cândida. Filha de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, natural
da Vila de Melgaço, e de Germano Augusto Amaral Albuquerque, solteiro,
escriturário. Neta materna de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues,
de SMP; neta paterna de Francisco Manuel Amaral Albuquerque e de Cândida Justina
da Paz Feijó, da Vila de Meda. Nasceu a 31/1/1880 e foi batizada 15 de Julho
desse ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Rita Clara Teixeira Gomes
da Cunha, solteiros, naturais da Vila de Melgaço.
ALBUQUERQUE,
Augusto César. Filho de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, solteiro, escrivão
interino da CMM, e de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira. Nasceu no
lugar da Assadura, SMP, a 21/11/1899 e foi batizado na igreja a 24/5/1900.
Padrinhos: António Pires Teixeira, solteiro, de SMP, e Palmira Augusta Camanho
de Carvalho, solteira, proprietária, da freguesia de Prado. // Em 1912 embarcou
para Pará, Brasil; com ele partiram Horácio Vitorino dos Santos Lima e José de
Castro (Correio de Melgaço n.º 20, de 20/10/1912). // Sem mais notícias.
ALBUQUERQUE,
Celestino José. Filho de Elvira Cândida Alves, solteira, de Melgaço, e de
Germano Augusto do Amaral Albuquerque, solteiro, escriturário (ex-secretário da
administração do concelho de Melgaço), de Meda. N.p. de Francisco Manuel do
Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó, da Vila de Meda; n.m. de
João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues, da Vila de Melgaço. Nasceu na
Quinta das Amoras, SMP, a 31/1/1889, e foi batizado a 4 de Abril desse ano.
Padrinhos: Manuel Bento da Rocha Junior, casado, proprietário, morador em Alenquer
(por procuração passada a Francisco António Esteves, casado, proprietário,
morador na Vila de Melgaço), e por madrinha invocou-se a Senhora do Rosário,
tocando com a coroa da virgem José de Jesus Esteves, solteiro, proprietário,
morador em SMP. // Faleceu no lugar da Corga, SMP (onde nascera), a 3/5/1890, e
foi sepultado no cemitério público.
ALBUQUERQUE,
Elvira. Filha de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, solteiro, escrivão
interino, natural de Meda, Lamego, e de Elvira Cândida Alves, solteira,
costureira, de SMP. N.p. de Francisco Manuel do Amaral Albuquerque e de Cândida
Justina da Paz Feijó, da Vila de Meda; n.m. de João António Alves e de Maria do
Carmo Rodrigues, da Vila de Melgaço. Nasceu a 25/9/1894 e foi batizada a
3/3/1895. Padrinhos: Manuel de Jesus Puga, casado, recebedor da comarca, e
Teresa de Jesus Rodrigues Teixeira, casada, de SMP. // Casou na CRCM a
3/10/1916 com Augusto Hermínio Esteves, professor do ensino primário, filho de
Ana Esteves. // O seu marido morreu em Rouças a 22/11/1918. // Casou em
segundas núpcias com José “Cabana”, filho de Manuel José Esteves e de Deolinda
Matilde da Graça Pires, viúvo de Rosa Alves Salgado, de quem enviuvou a
20/8/1957. // Ela faleceu em Ramalde, Porto, a 28/4/1978. // Nota: o seu filho Hermínio Alberto
Esteves fez exame, no verão de 1934, do 5.º ano, num liceu do Porto, obtendo treze
valores (NM 242, de 19/8/1934).
ALBUQUERQUE,
Ernesto Epifânio. Filho de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, solteiro,
secretário da CMM, de Meda, Lamego, e de Elvira Cândida Alves, solteira,
costureira, de SMP, moradores na Quinta das Amoras, São Julião. N.p. de
Francisco António Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó; n.m. de
João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues. Nasceu em São Julião a
20/5/1898 e foi batizado a 24 de Agosto desse ano. Padrinhos: João Epifânio
Salvador, solteiro, negociante, e Palmira Pires Teixeira, solteira.
ALBUQUERQUE,
Esmeraldina da Conceição. Filha de Raquel Augusta Amaral Albuquerque, solteira.
Neta materna de Germano Augusto Amaral Albuquerque e de Elvira Cândida Alves.
Nasceu a 15/7/1912.
ALBUQUERQUE,
Francisco. Filho de Germano Augusto Amaral Albuquerque, solteiro, de Meda,
escrivão interino da Câmara Municipal de Melgaço, e de Elvira Cândida Alves,
solteira, costureira, de SMP. Neto paterno de Francisco António Amaral
Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó; neto materno de João António
Alves e de Maria do Carmo Rodrigues. Nasceu na Quinta das Amoras, São Julião, a
7/5/1892 e foi batizado a 26/1/1893. Padrinhos: Francisco José Rodrigues
Junior, solteiro, proprietário, de Cristóval, Melgaço, e Joaquina Rosa
Gomes Pinheiro, solteira, de Ceivães, Monção. // Faleceu na Assadura a
19/11/1901, sem os sacramentos da igreja católica, e foi sepultado no cemitério
municipal.
ALBUQUERQUE,
Germano Adelino. Filho de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, natural de
Meda, solteiro, escrivão interino da CMM, e de Elvira Cândida Alves, solteira,
costureira, de SMP. N.p. de Francisco António Amaral Albuquerque e de Cândida
Justina da Paz Feijó; n.m. de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues.
Nasceu no lugar da Corga, SMP, a 16/12/1890, e foi batizado a 3/5/1891.
Padrinhos: Francisco António do Amaral [Albuquerque], casado, negociante,
morador no Porto, tio paterno do batizando, e Dalinda do Loreto Roma de Lemos
Puga, casada, proprietária, residente na Vila de Melgaço. // Casou civilmente,
em Belém de Pará, Brasil, a 14/9/1918, com Maria Emília da Costa Pereira. //
Enviuvou a 17/11/1940. // Voltou a casar, também civilmente, a 19/9/1942, na
Prefeitura Municipal de Parabá, Pará, com Maria José Lopes. // Faleceu em Belém
de Pará a 3/11/1966.
ALBUQUERQUE,
Germano Augusto. Filho de Francisco Manuel Amaral Albuquerque, natural de Meda,
e de Cândida Justina da Paz Feijó, natural da Guarda. Nasceu em Meda, Lamego,
em 1841. // Veio para Melgaço como fiscal do real d’água, antes de 1880, pois a
31/1/1880 nasceu-lhe aqui a primeira filha, Argentina Cândida. // Em 1881 (Diário
do Governo n.º 184, de 19/8) foi exonerado de fiscal, mas ainda nesse ano (Diário
do Governo n.º 225, de 6/10) foi reintegrado. Depois foi escriturário, escrivão
e secretário da Câmara Municipal de Melgaço. // Em 1884 foi transferido para a
Lourinhã, mas breve regressou a Melgaço. // Ele e a sua companheira, Elvira
Cândida Alves, costureira de profissão, geraram catorze filhos! Depois de tanta
filharada, resolveram casar. A boda realizou-se a 12/8/1905, na igreja de SMP, tinha
ele 64 anos de idade e ela 46 anos. Testemunhas: Manuel José Camanho de
Carvalho, proprietário, de Prado, e José Loureiro, proprietário, residente em
Rouças. Após o ato religioso, todos os filhos vivos ficaram legitimados, embora
já fossem reconhecidos pelo pai. // Morreu na sua casa da Assadura a 11/7/1907,
com todos os sacramentos, com 66 anos de idade, sem testamento, e foi sepultado
no cemitério público de Melgaço. // A sua viúva faleceu na Pombeira, Rouças, a
8/5/1939, com 78 anos de idade.
ALBUQUERQUE,
José Oliva Sousa Abreu Carvalho (Dr.) // Foi juiz de fora em Melgaço entre 1825
e 1827 (OJM, de ACE, p. 107).
ALBUQUERQUE,
Manrique Seará. // Nasceu na capital do país. Seu pai era relojoeiro. Vendo que
o filho tinha imenso jeito para essa arte mandou-o para a Bélgica «onde se aperfeiçoou a ponto de poder construir
um relógio.» Da Bélgica voltou para Lisboa. Dali veio para o Porto, de onde
se transferiu para Vila Real de Santo António. Em 1917 vai para França, com a
patente de sargento de artilharia 1, combater os alemães. Acabada a guerra
regressa ao Porto, e dali vem para Melgaço, onde abriu oficina de relojoeiro.
Alguém escreveu no “Jornal de Melgaço” n.º 1281, de 14/3/1920: «Podemos afoitamente dizer que é um
relojoeiro distinto, e além disso conserta, afina e toca piano e harmónio.»
// O dito jornal, n.º 1283, de 28/3/1920, dá a seguinte notícia: «Este nosso amigo, em virtude de força maior,
tem de retirar para o Porto, e por isso deixa na administração do concelho
todos os relógios que lá tinha para consertar.»
ALBUQUERQUE,
Maria Augusta. Filha de Germano Augusto Amaral Albuquerque, de Meda, solteiro,
escrivão interino, e de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, de Melgaço.
Neta paterna de Francisco António Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da
Paz Feijó; neta materna de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues.
Nasceu na Quinta das Amoras, São Julião, a 24/8/1893, e foi batizada a 15 de
Setembro desse ano. Padrinhos: José Augusto Teixeira, casado, morador na Vila
de Melgaço, amanuense na Fazenda, e Raquel Augusta, irmã da batizanda, que sabia
escrever. // Fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira a 15/7/1907,
obtendo um bom. // Faleceu em Rouças a 29/7/1967.
ALBUQUERQUE,
Otília. Filha de Germano Augusto Amaral Albuquerque e de Elvira Cândida Alves,
solteiros, moradores em S. Julião. N.p. de Francisco António Amaral Albuquerque
e de Cândida Justina da Paz Feijó; n.m. de João António Alves e de Maria do
Carmo Rodrigues. Nasceu a 2/10/1885 e foi batizada a 16/1/1886. Padrinhos:
Francisco António Esteves, solteiro, da Vila, e Belarmina Cândida Esteves,
solteira, da Quinta de Eiró, Rouças. // Faleceu em Matosinhos a
9/1/1957.
ALBUQUERQUE,
Palmira. Filha de Germano Augusto Amaral Albuquerque e de Elvira Cândida Alves.
Nasceu a 16/12/1896 e foi batizada 30/7/1897. Padrinhos: João Pires Teixeira,
proprietário, e Palmira Camanho de Carvalho, solteira. // Faleceu na Assadura a
22/3/1899.
ALBUQUERQUE,
Palmira Augusta. Filha de Germano Augusto Amaral Albuquerque, secretário ou
escrivão (interino) da Câmara Municipal de Melgaço, natural de Meda, e de
Elvira Cândida Alves, costureira, da Vila de Melgaço, moradores na Quinta das
Amoras, São Julião, SMP, solteiros. N.p. de Francisco António do Amaral
Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó; n.m. de João António Alves e de
Maria do Carmo Rodrigues. Nasceu na Assadura a 11/11/1901 e foi batizada a 16/3/1902.
Padrinhos: Manuel Camanho de Carvalho, solteiro, proprietário, e Palmira
Augusta Camanho de Carvalho, solteira, proprietária, ambos de Prado. // S.m.n.
ALBUQUERQUE, Raquel Augusta. Filha de Germano
Augusto Amaral Albuquerque, fiscal do real de água, e de Elvira Cândida Alves,
costureira, ambos solteiros. Nasceu a 26/12/1881 e foi batizada a 26/3/1882.
Padrinhos: Francisco António Esteves, solteiro, emigrante em Pará (representado
por Vitorino Augusto dos Santos Lima, negociante), e Joaquina Júlia Gomes,
ambos solteiros, da Vila de Melgaço. // Foi mãe solteira de Esmeraldina da
Conceição, nascida a 15/7/1912. // Faleceu na freguesia de São Paio, Arcos de
Valdevez, a 14/9/1953.
ALCÂNTARA
ALCÂNTARA,
Francisco Augusto Mendes (Dr.) // Por decreto de 4/2/1897 foi nomeado juiz de
direito para Melgaço. Tomou posse a 20/2/1897. // Esteve nesta comarca até
1900, transitando nesse ano para Gouveia. Sucedera ao Dr. Airas Guedes Coutinho
Garrido e a ele sucedeu-lhe o Dr. Manuel Fernandes Pinto.
ALEXANDRE
ALEXANDRE,
Guilherme Luís. Filho de Maria Alexandre (Tirona?),
solteira. Neto materno de Francisco Alexandre e de Maria Fernandes (?). Nasceu
a 21/12/1812 e foi batizado na igreja de SMP a 26 desse mês e ano. Padrinhos:
Luís de Sousa e Castro, da Quinta da Torre, Remoães, e Maria Rita
Ludovina, da Rua da Calçada, Vila.
ALEXANDRE,
João Caetano. Filho de Maria Benedita Alexandre, solteira, de Alveios, Tui,
moradora na Calçada, SMP. Neto materno de Manuel Alexandre e de Mariana
Lourida, da dita freguesia galega. Nasceu a 28/4/1817 e foi batizado na igreja
matriz dois dias depois. Padrinhos: João Esteves, de Rouças, e esposa,
Teresa Josefa.
ALEXANDRE,
José Manuel. Filho de Maria Alexandre, solteira, de Alveios, Tui, moradora na
Calçada, SMP. Neto materno de Francisco Alexandre e de Mariana Lobato, galegos.
Nasceu a 6/8/1801 e foi batizado na igreja matriz a 10 desse mês e ano.
Padrinhos: Miguel Inácio e sua esposa, Maria Josefa Soares, melgacenses.
ALEXANDRE,
Manuel Luís. Filho de Maria Alexandre, galega, moradora na Calçada, SMP. Neto materno
de Francisco Alexandre e de Mariana Lobato, de Alveios, Tui. Nasceu a 2/10/1807
e foi batizado na igreja matriz dois dias depois. Padrinhos: Dr. Luís José
Pereira da Gama, melgacense, e Ana Emília (de Sá?), do Porto.
ALEXANDRE,
Mónica Luísa. Filha de Maria Alexandre, solteira, de Alveios, moradora na
Calçada, Vila de Melgaço. Neta materna de Francisco Alexandre e de Mariana
Lobato, galegos. Nasceu a 23/1/1798 e foi batizada na igreja matriz a 26 desse
mês e ano. Padrinhos: Luís da Costa Pinto e Mónica Maria, viúva, melgacenses.
ALMADA
ALMADA,
Adelino. Filho de ------------ Almada e de ----------------------- Pacheco.
Nasceu a --/--/18--. // Em 1913 era tipógrafo do “Correio de Minho”; nesse ano,
na noite de 23 de Fevereiro, alguém o agrediu, produzindo-lhe uma contusão no
braço direito (Correio de Melgaço n.º 39, de 2/3/1913).
ALMADA,
Alcina Augusta. Filha de Maria das Dores Almada, viúva, moradoradora
intramuros. N.m. de José Manuel Almada e de Ana Joaquina Fernandes. Nasceu a
27/5/1861 e foi batizada na igreja de SMP a 10 de Junho desse ano. Padrinhos:
João José Almada, casado, forneiro, morador no Carvalho, Vila, e Maria do
Nascimento, solteira, residente intramuros. // A mãe da criança, assumindo o
estatuto de pobre, requereu à Câmara Municipal um subsídio, a fim de poder
criar a filha. A Câmara deferiu o requerimento e a partir de 23/4/1862 e até
22/4/1863 pagou-lhe o dito subsídio. Era na altura presidente da CMM, interino,
Joaquim Tomaz Correia Feijó.
ALMADA,
Carolina da Glória. Filha de Maria das Dores Almada, viúva, moradora
intramuros, Vila de Melgaço. Neta materna de José Manuel Almada e de Ana
Joaquina Fernandes, todos de SMP. Nasceu a 12/11/1851 e foi batizada três dias
depois. Padrinhos: Caetano Celestino de Sousa, mordomo, e Maria Josefa
Calheiros, cunhada da mãe da neófita, da Vila. // A 9/11/1912, pelas duas horas
da tarde, manifestou-se um incêndio na sua casa, o qual alastrou ao prédio de
Jesufina de Sousa, causando-lhes grandes prejuízos; como ela, Carolina, se
encontrava ausente, o pedreiro Alberto de Araújo teve de arrombar a porta a fim
de combater o fogo. Nenhum dos prédios atingido pelas chamas estava no seguro
(Correio de Melgaço n.º 23). // Faleceu em SMP a 29/11/1930. Lê-se no Notícias
de Melgaço n.º 89, de 7/12/1930: «No dia 29 do mês findo faleceu nesta Vila,
com a idade de 79 anos, a senhora Carolina da Glória Almada, estremecida mãe do
nosso amigo e assinante, senhor Aureliano Cândido de Almada, conceituado
comerciante na cidade de Pará, e sogra dos também nossos amigos e assinantes,
senhor António Luís Fernandes, comerciante, e Manuel Regueira, desta Vila. O
funeral, realizado no dia imediato, foi muito concorrido. A chave do caixão foi
conduzida pelo senhor João Pires Teixeira. // As borlas foram conduzidas: 1.º
turno – Dr. Augusto César Ribeiro Lima, professor António José de Barros,
professor Abílio Domingues, e Jaime Peixoto, do Porto. // 2.º turno – António
Joaquim Esteves, tenente José Pires Louro de Oliveira, Antenor da Encarnação
Pereira, e Hilário Alves Gonçalves. // 3.º turno – Horácio dos Santos Lima,
Aurélio de Araújo Azevedo, Francisco José Ribeiro... // Foram conduzidas várias
coroas e, entre elas, algumas com as seguintes dedicatórias: “Último adeus de
sua filha Elvira, genro e netos”; por Vítor M. Esteves de Magalhães; - “Saudade
infinda de sua filha Maria”; por Emídio Veloso; - “Última saudade de seu filho
Aureliano, nora e netos”; por Secundino Augusto da Cunha. // À família
enlutada, os nossos sentidos pêsames.»
ALMADA,
Deolinda Augusta. Filha de Carolina da Glória Almada, lavradora, solteira. Neta
materna de Maria das Dores Almada, viúva (!). Nasceu a 14/1/1879 e foi batizada
a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Luís Lopes e sua mulher, Felisbela
Cândida Soares, todos moradores na Rua do Carvalho, SMP. // Casou a 29/9/1902
com Manuel Regueira, filho de Adriano Regueira e de Josefa Fernandes, natural de
Mazedo, Monção. // A 29/6/1936 foram publicados autos de interdição, devido a
ela sofrer de doença mental; o requerente era o próprio marido, alfaiate na
Vila de Melgaço, suponho. A sentença tem a data de 24/7/1936 (Notícias de Melgaço n.º 353, de 16/5/1937). // Enviuvou a --/11/1945. // Faleceu a 9/1/1949 (NM 886, de 16/1/1949). //
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 886, de 16/1/1949: «No passado dia 9 faleceu
nesta Vila, com a idade de setenta anos, a senhora Deolinda Augusta Almada, mãe
amantíssima dos nossos estimados assinantes senhores Mário Cândido Regueira,
residente na Beira Baixa, e António Regueira, e da senhora Maria Regueira, e
irmã das senhoras Elvira Almada Fernandes, esposa do nosso amigo senhor António
Luís Fernandes e Maria Almada. // O seu funeral, que se realizou no dia
seguinte, foi largamente concorrido.»
ALMADA,
Elvira da Purificação. Filha de Carolina da Glória Almada. Neta materna de
Maria das Dores Almada. Nasceu em SMP a 17/1/1889 e foi batizada a 24 de
Fevereiro desse dito ano. Padrinhos: Luís da Purificação e Elvira Joaquina
Fernandes. // Casou a --/--/1915 com António Luís Fernandes, natural de São
Paio, comerciante na Vila (Correio de Melgaço
n.º 160, de 8/8/1915). // Enviuvou a 8/2/1951. // Faleceu
na Vila de Melgaço a 5/8/1963. // Com geração.
ALMADA,
Joana Cândida. Filha de José Manuel Almada e de Ana Joaquina Fernandes,
forneiros. Nasceu na Vila de Melgaço por volta de 1827. // Faleceu intramuros,
SMP, a 22/1/1867, com quarenta anos de idade, no estado de casada com Joaquim
José Soares, e foi sepultada na igreja matriz. // Deixou filhos.
ALMADA,
João José. Filho de José Manuel Almada e de Ana Joaquina Fernandes, forneiros.
Nasceu por volta de 1816. // Casou em SMP a 6/12/1858 com Maria Josefa, filha
de Francisco Manuel Lopes e de Lúcia Gonçalves, da Vila, e viúva de Manuel
Joaquim Soares. Testemunhas: Manuel José de Puga, casado, amanuense da
administração do concelho, e CCS, casado, mordomo da igreja. // Em 1882 já
estava viúvo. Era forneiro, como seus pais. // Faleceu na Rua de Baixo, SMP, a
21/9/1886, com setenta anos de idade, no estado de viúvo de Maria Josefa Lopes,
e foi sepultado no cemitério público. // Fizera testamento. // Não deixou
filhos.
ALMADA,
José Manuel. // Casou com Ana Joaquina, filha natural de Gaspar Pereira da Gama
e de Josefa Fernandes, de SMP. // Forneiro. // Faleceu antes de 1870, pois
nesse ano (*) morreu a sua viúva, na Rua do Carvalho, SMP, sendo sepultada na
igreja matriz. // Com geração. /// (*) O
assento de óbito de Ana Joaquina foi elaborado apenas a 20/9/1882, previamente
autorizado pela hierarquia religiosa.
ALMADA,
Maria das Dores. Filha de José Manuel Almada e de Ana Joaquina Fernandes,
melgacenses, forneiros. Nasceu em SMP por volta de 1823. // Forneira. //
Faleceu na sua casa de morada, no Bairro do Carvalho, a 11/3/1871, solteira
(!!!), com cerca de 48 anos de idade, e foi sepultada na igreja matriz. // Deixou
geração.
ALMADA,
Maria das Dores. (Pataneca).
Filha de Carolina da Glória Almada, solteira, costureira, moradora no bairro do
Carvalho, SMP. Neta materna de Maria das Dores Almada, forneira. Nasceu a
23/4/1884 e foi batizada a 4 de Maio desse ano. Padrinhos: António Ferreira,
casado, escriturário, e Maria das Dores, solteira, criada de servir. // Foi
empregada doméstica na casa de João Pires Teixeira. // Faleceu na Vila de
Melgaço, em casa do sobrinho Henrique José “Gui”, a 12/7/1968, solteira (segundo
ela dizia, nunca namorou).
ALMADA,
Maria Joaquina. // Morou na Travessa da Rua de Baixo, intramuros, SMP. //
Morreu solteira, a 29/11/1851. // Não fizera testamento, porque só tinha de seu
uma pequena casa, na qual morava, e alguns bens móveis, e de raiz nada tinha. //
Foi sepultada no extinto convento de Santo António, com ofício de corpo
presente de vinte padres e música. // Tratou, e pagou tudo, José Manuel
Gonçalves “Galo”, da Vila.
ALMEIDA
ALMEIDA,
…. // Era cabo e comandante da Guarda Nacional Republicana em Melgaço no ano de
1947 (NM 838, de 9/11/1947).
ALMEIDA,
Abel da Graça. Filho de Manuel da Graça Almeida e de Ana da Encarnação Graça.
Nasceu em Vila Flor, Bragança, a --/--/18--. // Casou com Umbelina Augusta da
Cunha, natural de Chaviães, Melgaço. // Em 1912 requereu à Câmara
Municipal lhe concedesse licença para erguer um andar no seu prédio da Rua de
Melo, Vila (Correio de Melgaço n.º 27, de 8/12/1912).
ALMEIDA,
Adalgisa Maria Preciosa (Gi). Filha de Gaspar Eduardo de Almeida e de Albina
Rosa Vasconcelos Mourão Passos, proprietários, de SMP. Neta paterna de Maria
Caetana de Almeida; neta materna do Dr. Francisco Luís Rodrigues Passos e de
Ludovina Rosa Monteiro de Vasconcelos Mourão. Nasceu em Galvão a 17/4/1908 e
foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. Francisco Luís Rodrigues
Passos, viúvo, e Herculana Augusta de Almeida, casada, proprietária, avô
materno e irmã da neófita. // A 19/7/1918 fez exame do 1.º grau na escola Conde
de Ferreira, obtendo a classificação de ótima; frequentava o colégio (JM 1216, de 27/7/1918). //
Faleceu na freguesia da Vila a 25/10/1988, no estado de solteira, sem geração.
ALMEIDA,
Amílcar Pompeu. Filho de Manuel da Silva Almeida, caiador, natural de Arcozelo,
Ponte de Lima, e de Josefa Maria de Carvalho, lavradeira, natural de Paços,
Melgaço. Neto paterno de António Duarte de Almeida e de Josefa Rosa; neto materno
de Júlio Cândido de Carvalho e de Ana Pires. Nasceu na Rua Direita, SMP, a
1/1/1903, e foi batizado a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Aurélio Araújo de Azevedo,
solteiro, empregado comercial, e Benezinda Cândida Lourenço, solteira,
filha-família. // A 13/6/1912 foi julgado em audiência de polícia correcional,
juntamente com outros rapazes da Vila, acusado de no dia 1/6/1911 ter furtado
lenha de uma propriedade da Assadura, pertencente a Ana Joaquina Vasques, viúva
de José Cândido Gomes de Abreu; por ser menor de dez anos ficou isento de
responsabilidade. // A 21/7/1913 fez exame do 1.º grau na escola da Vila,
obtendo um «ótimo». // A 17/8/1915
fez exame do 2.º grau na escola Conde de Ferreira, ficando aprovado (Correio de Melgaço n.º 162).
// Antes de 1923 embarcou para Angola, onde organizou a sua vida; ali casou e
viu nascer seus filhos. // Casou em Benguela a 7/11/1931 com Jesuína Maria,
filha de Benigno José Ferreira e de Elvira de Vasconcelos. // A sua esposa
faleceu na Vila de Santo António do Zaire a 28/2/1935. // Ele morreu em Serpa
Pinto, Angola, a 21/4/1971. // Um dos seus filhos, Pompeu, foi jogador do
Sporting. // Um outro, João, veio acabar seus dias em Melgaço, terra do progenitor.
ALMEIDA,
Ana. // Morou intramuros, SMP. // Morreu solteira, a 4/3/1853 (e
só com advertência, ou declaração verbal, que fez a Francisco José Gonçalves de
Sousa, para fazer o seu enterro, que foi de dezasseis padres, na igreja matriz).
ALMEIDA,
Ana Josefa. Filha de João de Almeida e de Maria Josefa Gil, moradores
intramuros. N.p. de João de Almeida e de Maria Vasques, de Melgaço, e aqui
moradores; n.m. de Francisco Gil e de Maria Ventura Vasques, de Covelo, Tui.
Nasceu a 27/9/1799 e foi batizada na igreja de SMP a 1 de Outubro desse ano.
Padrinhos: Francisco José Pereira e Ana Maria Araújo, melgacenses.
ALMEIDA,
António Luís (Carlô). Filho de Vasco da Gama da Graça
Almeida, escrevente, e de Benezinda Cândida Gonçalves. N.p. de Abel da Graça
Almeida e de Umbelina Augusta da Cunha, proprietários; n.m. de Juviano
Gonçalves e de Ermesinda da Purificação Rodrigues. Nasceu em SMP a 29/10/1922 e
foi batizado a 9 de Novembro desse ano. Padrinhos: João Batista Esteves, solteiro,
lavrador, residente em Rouças, e Umbelina Augusta da Cunha, casada, proprietária,
de Melgaço. // Antes de sair da terra jogou futebol em um clube local, e há
quem diga que foi um bom jogador. // Comerciante na capital do país. // Trabalhava
na Oficina Geral de Fardamentos (!) quando casou em Lisboa, a 15/4/1950, com
Maria Augusta Máximo da Cunha, funcionária da dita Oficina Geral (NM 930, de 23/4/1950). // Morreu
antes de 1992.
ALMEIDA,
António Malafaia Freire Teles (Dr.) // Foi juiz de fora em Melgaço de 1821 a
1824 (OJM, de ACE, p.105). // Exerceu também o cargo de provedor da SCMM. // Quando
se criaram os juízes de direito foi nomeado para a comarca de Viseu,
onde esteve de 1835 a 1838. (“Melgaço e as Invasões Francesas” e “Melgaço e as
Lutas Civis”, do mesmo autor).
ALMEIDA,
António Maria. Filho de Ana Joaquina Gonçalves, peixeira, solteira, natural da Vila. Neto
materno de Vicenta Antónia Gonçalves, solteira. Bisneto de Isabel Gonçalves e
de José Pires. Nasceu na Vila a 15/1/1844 e foi batizado na igreja de SMP a 17
desse mês e ano. Padrinhos: AJR, sacristão, e a Senhora do Rosário. // Tinha 26
anos de idade, era solteiro, sapateiro, morava intramuros, quando casou na
igreja matriz da Vila a 20/6/1870 com Ludovina Rosa, nascida em Alvaredo
a 13/4/1832, filha de António Luís Gonçalves e de Jerónima Caetana Teixeira (ver
DEM I, p.p. 264 e 270). No ato religioso apresentaram um
menino de quatro anos, Vitorino Joaquim, como sendo filho do casal. Assistiram à
cerimónia, como testemunhas: José Maria Pereira, solteiro, alfaiate (o
único que sabia escrever), e Maria do Carmo, casada, do lugar
da Calçada, SMP. (Padre Manuel António Esteves). // A 31/12/1883, na igreja da Vila, foi padrinho de
Deolinda Fausta, que fora exposta no dia 26 à noite à porta de casa de Rosa
Joaquina Barbosa, moradora em Barro Grande, Penso. // Em sessão da Câmara Municipal
de Melgaço de 7/8/1907 foi aprovado o pagamento de 3$000 réis, por serviços de
limpeza que ele fizera nas ruas da Vila. // Luís Manuel Solheiro mandou do
Brasil 15 mil réis para distribuir por 30 pobres de Melgaço; um dos contemplados
foi o António Maria, que morava na Vila, sendo conhecido por “Vicenta” (Correio de Melgaço n.º 54, de 22/6/1913). // A sua esposa finou-se na Vila de Melgaço a 13/11/1910.
// Ele morreu também na Vila a 30/12/1913. // Nota: 1) Este António Maria é irmão, pelo lado da mãe, de Francisco
Maria de Melo (ver Frágeis Elos – uma história familiar – página 9). Acontece que tendo pais diferentes um adotou o apelido
Melo e outro o apelido Almeida, concluindo-se que seus pais teriam esses
apelidos. Do Francisco Maria de Melo (1836-1891)
temos notícias seguras e conhece-se a sua descendência. // Nota: 2) Ludovina Rosa, quando casou com António Maria, já tinha
uma filha – Rosa Gonçalves, nascida em Alvaredo a 18/2/1858; esta Rosa
faleceu na Vila, onde morava, 15/10/1918; fora mãe solteira de João (João
da Rosa), nascido na Vila a 4/2/1894,
combatente da I Grande Guerra, sapateiro e músico da banda, o qual casou com
Isolina Gonçalves “Moucha”, gerando, entre outros, Henrique Napoleão Gonçalves (“Abelhão”), também sapateiro, que casou com Palmira Rosa Alves de
Melo, bisneta de Francisco Maria de Melo! (ver Gonçalves, da
Vila de Melgaço).
ALMEIDA,
Augusto Jaime. Filho de Joaquim José Nunes de Almeida e de Maria Teresa de Ascensão
Abreu Mosqueira da Cunha, moradores na Vila. N.p. de José Nunes e de Ana Josefa
de Almeida; n.m. de Caetano Maria de Abreu Mosqueira e de Vitória da Cunha. Nasceu
no Largo da Misericórdia a 30/11/1877 e foi batizado a 5 de Dezembro desse ano.
Padrinhos: Augusto César Ribeiro Lima, casado, Conservador do Registo Predial,
e Felismina do Rosário Mosqueira de Almeida. // A 29/6/1892 foi padrinho, na
igreja matriz da Vila, de Alberto Augusto Alves, nascido a 14 daquele mês e ano;
era ainda solteiro. // Foi tesoureiro da Fazenda Pública, por ter substituído
seu irmão, Caetano José. // Em Fevereiro de 1913 pescou um salmão, o qual lhe
roubaram, mas acabou por recuperá-lo (Correio
de Melgaço n.º 39, de 2/3/1913). // Ainda nesse
ano de 1913 os gatunos arrombaram-lhe o viveiro das lampreias (Correio de Melgaço n.º 48, de 4/5/1913). // No verão de 1913 veio a Melgaço o Dr. Joaquim de
Azevedo «para sindicar da forma como se
procedia aos trabalhos da repartição de finanças e tesouraria deste concelho…»;
essa sindicância teve origem na queixa feita pelo secretário João Fernandes
Lopes, mas não deu em nada; Jaime de Almeida ficou ilibado de todas as
responsabilidades (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). // Em Junho de
1915 tomou posse como número dois da administração do concelho; o principal,
era António Joaquim de Sousa, professor (ver
Correio de Melgaço n.º 171, de de 24/10/1915). // Antes
de contrair casamento com a depois regente escolar, Maria Cristina Pita Barros
(pediu-a em casamento em 1921 e casou na CRCM a 16/7/1921), gerou filhos em
várias mulheres! Uma delas foi Inês Baleixo, nascida em Penso a
13/3/1883, a qual teve dele três filhos: Sílvio Cândido (n. 30/10/1905); Lucila
de Nazaré (n. 15/9/1907); Áureo Augusto (n. 5/8/1909) (ver “O Meu Livro das
Gerações Melgacenses”, vol. II, p. 194). // Outra foi Albertina Augusta
Ferreira (Zica); e ainda outra, Maria Ludovina Gonçalves (Picholas). // A
31/3/1921, pelas 16 horas, à porta do “Café Melgacense”, de Francisco Cardoso,
deu-se entre ele e Ernesto Ferreira da Silva uma cena de pugilato por motivos
políticos. Ele era monárquico, e o outro republicano. Já antes brigara com diversos
indivíduos pela mesma causa – era um conservador. Em termos empresariais era
dinâmico. O “Notícias de Melgaço” n.º 23, de 28/8/1921, dá-nos conta da formação
de uma sociedade entre ele, o eng.º Henrique Bravo e Joaquim de Sousa Alves
(antigo administrador do concelho), para juntos explorarem uma queda de água
nas freguesias de Parada e Cousso. O objetivo era obterem energia elétrica.
Porém, nada se concretizou. // No início de 1930 já estava muito doente (ver
Notícias de Melgaço n.º 49, de 9/2/1930). // Morreu com cirrose de fígado, no
Rio do Porto, Rouças, a 16/3/1932 (NM 144
-?-, de 3/4/1932). // Deixou, do casamento, três filhos
menores.
ALMEIDA,
Caetano José. Filho de Joaquim José Nunes de Almeida e de Maria Teresa de
Assunção Mosqueira, proprietários, moradores em SMP. N.p. de (José Nunes) e de
Ana Josefa de Almeida; n.m. de Caetano Maria de Abreu Mosqueira, casado, e de
Vitória da Cunha, solteira. Nasceu na Rua da Misericórdia, Vila, a 16/3/1873, e
foi batizado a 2 de Abril desse ano. Padrinhos: Caetano José de Abreu Cunha
Araújo, casado, administrador do concelho, e Virgínia Adelaide, prima do
batizando. // Emigrou para o Brasil, onde foi empregado de comércio. Regressado
desse país, empregou-se em Melgaço - tomou posse de recebedor da Fazenda a
2/4/1895. // De 1/7/1908 a 24/7/1910 (!) desempenhou essa função (Correio de Melgaço n.º 42, de 23/3/1913). // Faleceu solteiro, a 26/6/1910, com a moléstia chamada
“influenza” (e deficiência mental), na Rua de Baixo, SMP, sem sacramentos, sem
testamentos, sem filhos, e foi sepultado no cemitério municipal.
ALMEIDA,
Carlos João. Filho de João de Almeida e de Josefa Gil, moradores intramuros.
N.p. de João de Almeida e de Vitória Esteves, residentes também em SMP; n.m. de
Francisco Gil e de Maria Ventura Vasques, de Covelo, Galiza. Nasceu a 2/12/1805
e foi batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Carlos João Araújo e Azevedo e
sua irmã, Teresa Joaquina de Araújo e Azevedo, de Melgaço.
ALMEIDA,
Eduardo (da Silva). // Cabo da GNR.
// Em 1948 era o comandante do posto em Melgaço. // Nesse ano de 1948 a sua
esposa, Adelaide Pinto da Nóbrega, deu à luz uma criança do sexo feminino (NM 845, de 11/1/1948).
ALMEIDA,
Eduardo Augusto. Filho de Gaspar Eduardo de Almeida e de Albina Rosa Mourão
Passos, proprietários. Neto paterno de Maria Caetana de Almeida; neto materno
do Dr. Francisco Luís Rodrigues Passos e de Ludovina Rosa de Vasconcelos
Mourão. Nasceu em Galvão a 5/10/1904 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos:
João Eduardo de Almeida, solteiro, estudante, e Herculana Augusta de Almeida,
solteira, estudante. // Em 1913 fez exame do 1.º grau na Escola Central de
Cedofeita, Porto, ficando aprovado; era estudante no Colégio da Beira Mar, sito
em Leça de Palmeira, Matosinhos (Correio
de Melgaço n.º 57, de 13/7/1913, e CM 62, de 17/8/1913). // No verão de 1914 fez exame do 2.º grau, no Colégio da
Beira Mar, ficando aprovado (Correio de Melgaço
n.º 115, de 8/9/1914, e CM 120, de 13/10/1914).
// Ainda jovem embarcou para Angola, onde – a 4/12/1925 – foi nomeado
Secretário da Circunscrição Civil dos Ganguelas. // Ali faleceu, chegando a
triste notícia a Melgaço a 20/5/1926. // continua...
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