GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
Freguesia de Prado
Por Joaquim A. Rocha
// continuação de 18/07/2024
PINHEIRO
PINHEIRO,
Adorinda da Paixão. Filha de João Luís Pinheiro e de Genoveva Augusta Lopes,
lavradores, residentes no lugar dos Bouços. Neta paterna de Luís Manuel
Pinheiro e de Maria Vitória Marques; neta materna de João José Lopes e de
Angelina Perpétua Esteves. Nasceu em Prado a 4/8/1903 e foi batizada na igreja
paroquial a 7 de Setembro desse dito ano. Padrinhos: os seus tios maternos,
José Lopes e Teresa Lopes, solteiros, camponeses. // Casou na CRCM a 2/5/1925 com
Américo Luís Gomes, filho de Justino José Gomes e de Constança da Conceição
Afonso, natural de Paderne, três anos mais velho do que ela. // Faleceu no
lugar dos Bouços, Prado, a 18/12/1992. // O seu viúvo morreu também em Prado a
29/11/1993. // Mãe de Eduarda da Conceição, casada com Alfredo Nabeiro Pereira,
alfaiate; e de Aida do Céu, casada com José Rodrigues Nabeiro, carteiro, ambos
da Vila.
PINHEIRO,
Afra Augusta. // Filha de Augusto César Pinheiro e de Maria Angélica. // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 955, de 19/11/1950: «… foi
colocada em comissão na escola de Linhares, Arcos de Valdevez, a regente
escolar de Prado, Afra Augusta Gomes Pinheiro.»
PINHEIRO,
Ana. Filha de ----------------- Pinheiro e de ----------------- Pereira. Nasceu
em Prado a --/--/19--. // Faleceu em Lisboa, onde morava, a --/--/1999, tendo
sido sepultada no cemitério da sua terra natal. // (VM 1127).
PINHEIRO,
Ana Luísa. Filha de João Luís Pinheiro e de Josefa Clara do Carmo do Souto,
moradores no lugar de Ferreiros, Prado. Neta paterna de Lourenço José Pinheiro
e de Maria Vaz Torres (!), do dito lugar; neta materna de Domingos António do
Souto e de Maria Rosa Gomes, de Bouça-Nova. Nasceu em Prado a 2/11/1829 e foi batizada
três dias depois. Padrinhos: António Luís do Souto, do lugar de Bouça-Nova, e
Ana Luísa Gonçalves, do lugar do Carvalhal, solteiros. // Casou a 15/5/1865 com
João Batista, de 27 anos de idade, filho de Francisco Manuel Gonçalves e de
Maria Luísa Gonçalves, natural de Remoães. // Faleceu em Remoães a
11/4/1866. // O seu viúvo voltou a matrimoniar-se em 1872, agora com uma moça
de 22 anos de idade. // Nota: antes de
morrer legou os seus brincos de oiro à Senhora do Rosário de Prado!
PINHEIRO,
Angelina da Glória. Filha de João Luís Pinheiro e de Genoveva Augusta Lopes,
moradores no lugar dos Bouços. Neta paterna de Luís Manuel Pinheiro e de Maria
Vitória Marques; neta materna de João José Lopes e de Angelina Perpétua
Esteves, todos rurais. Nasceu em Prado a 18/6/1899 e foi batizada na igreja paroquial
a 14 de Julho desse dito ano. Padrinhos: a sua avó materna e o padre Francisco
António Gonçalves. // Casou na CRCM a 5/9/1929 com Vitorino Joaquim Vaz, de vinte
e dois anos de idade, filho de Manuel José Vaz e de Angelina Caldas, natural
de São Paio. // Faleceu em Prado a 1/1/1978. // Mãe de Arlete Vaz e de
Eduardo Joaquim Vaz.
PINHEIRO,
Aníbal Amadeu. Filho de João Luís Pinheiro, do lugar de Ferreiros, e de
Genoveva Augusta Lopes, do lugar dos Bouços, onde residiam, lavradores. Neto
paterno de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques; neto materno de
João José Lopes e de Angelina Perpétua Esteves. Nasceu em Prado a 12/2/1901 e
foi batizado na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Aníbal Lopes e Teresa
Lopes, tios maternos do batizando, solteiros, do lugar dos Bouços. // Casou na
capital do país, na 4.ª Conservatória do Registo Civil, a 30/7/1932, com Maria Eugénia
Conde Coelho. // Foi funcionário da Mobil Oil Portuguesa. // Lê-se no Notícias
de Melgaço n.º 1566, de 29/8/1965: «Na
sua típica vivenda dos Bouços e acompanhado de sua esposa (…) se encontra o
senhor AAP, empregado superior do escritório central da Vacuum Oil Company.»
// Morreu na freguesia da Ajuda, Lisboa, a 3/4/1985. // Pai de João Aníbal Coelho
Pinheiro (nasceu a 1/6/1933 e formou-se em 1959).
PINHEIRO,
Aníbal Augusto. Filho de Ilídio Augusto Pinheiro e de Maria Xavier Fernandes.
Nasceu a 6/6/1918 e foi batizado na igreja a 14 de Julho desse ano. // Partiu
novo para Lisboa. No Notícias de Melgaço n.º 235, de 10/6/1934, lê-se uma carta
sua, enviada daquela cidade, dirigida a Alfredo Ribeiro, tipógrafo no dito
jornal. // Casou com ------------------------------. // Morreu na capital do
país, no estado de viúvo, a --/--/1996, mas foi sepultado no cemitério de Prado.
// Tio de José Henrique Pinheiro Calheiros (VM 1057).
PINHEIRO,
Antonino Arsénio. Filho de Herculano Arsénio Gomes Pinheiro e de Maria Amélia
Vaz. Nasceu em Prado a 12/3/1921 e foi batizado a 24 de Julho desse ano. // A
17/7/1931 fez exame do 2.º grau, ficando aprovado com distinção (NM 119, de 26/7/1931). // Em
1933 era aluno do Colégio de Santa Teresinha do Menino Jesus; nesse ano fez
exame no Liceu Gonçalo Velho, em Viana do Castelo, da 1.ª e 2.ª classe (*),
obtendo plena aprovação (ver Notícias de Melgaço n.º 202, de
23/7/1933, e também Notícias de Melgaço n.º 287, de 6/10/1935). // Em 1936 obteve, no dito liceu, a passagem do 3.º para
a 4.º ano com honrosa classificação (Notícias
de Melgaço n.º 318). // No ano letivo 1938-1939 ainda
frequentava o dito liceu (NM 428).
// Em 1949 foi colocado na Ponte da Barca (NM 911,
de 18/9/1949). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
932, de 14/5/1950: «No concurso realizado
ultimamente em Lisboa para chefes de secção judicial, onde foram admitidos 51
concorrentes, ficaram aprovados 34 e entre eles Antonino Arsénio Gomes Pinheiro
que, mercê de tirar uma alta classificação, ficou em número nove para as
respetivas vagas…» // Ainda em 1950 foi empossado no cargo de chefe da
Secção de Processos do tribunal de Melgaço. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
936, de 18/6/1950: «Tomou há dias posse do cargo de
chefe de secção de processos o nosso estimado conterrâneo, AAGP, a quem
endereçamos os nossos parabéns.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
967, de 25/2/1951: (informa-se de que ele sofreu um
acidente). // Na sua juventude namorou com a
“Mimi”, filha de Hilário Alves Gonçalves, comerciante na Vila, mas acabaram por
romper com o noivado, julgo que por desistência dele, ou quiçá por sua morte, ficando
ela retida em casa, sem sair à rua, por mais de vinte anos! // Morreu a 6/3/1959
e foi sepultado no cemitério de Prado. /// (*) Deve tratar-se do 1.º e 2.º ano do
liceu.
PINHEIRO,
António Arsénio. Filho de Luís Vicente Gomes Pinheiro e de Alexandrina Augusta
de Sousa e Gama, da Casa e Quinta da Serra. Neto paterno de Manuel Inácio Gomes
Pinheiro e de Maria Angélica de Araújo e Cunha, da Casa e Quinta da Gaia, São
Paio; neto materno de Luís de Sousa e Gama, viúvo, Governador da Praça de
Melgaço, e de Maria Delfina do Amaral Correia da Silva, (defunta), da Casa da Serra,
Prado. Nasceu em Prado a 22/4/1848 e foi batizado na igreja desta freguesia a
27 desse mês e ano (fora sopeado em casa no próprio dia do
nascimento). Padrinhos: padre
António Bernardo Gomes da Cunha, pároco de São Paio, Cavaleiro do Hábito
de Cristo, residente na Vila de Melgaço, e Carolina Augusta de Sousa e Gama,
tia materna da criança, da Casa e Quinta da Serra, Prado. // António Arsénio era
coxo de nascença. // Foi secretário da administração do concelho de Melgaço, e
advogado na comarca de Melgaço, com licença que lhe foi concedida a 31/8/1875
pelo Dr. Basílio Cabral Teixeira Queirós, do Conselho de sua majestade, conselheiro
presidente do Supremo Tribunal de Justiça. // Casou no estado de solteiro, a
20/2/1904, em sua própria casa, sita no lugar do Outeirão, in articulo mortis,
com Carolina da Glória Domingues, solteira, de 25 anos de idade, proprietária, filha
de Manuel António Domingues (Canário) e de Maria José Gomes, do lugar de Santo Amaro. Testemunhas
presentes: Gaspar Eduardo de Almeida, de Galvão, SMP, e Manuel Luís Gonçalves,
de Bouça Nova, Prado, ambos casados, proprietários, // Morreu no lugar do Outeirão,
Prado, a 27/11/1904, sem testamento, e foi sepultado no cemitério municipal. //
A sua viúva finou-se a 18/4/1953. // Pai de Herculano Arsénio Gomes Pinheiro.
PINHEIRO,
António Augusto. Filho de João Luís Pinheiro e de Genoveva Augusta Lopes,
moradores no lugar de Bouços. Neto paterno de Luís Manuel Pinheiro e de Maria
Vitória Marques; neto materno de João José Lopes e de Angelina Augusta Esteves.
Nasceu em Prado a 16/3/1896 e foi batizado na igreja a 25 desse mês e ano. Padrinhos:
José Lopes e Maria Pinheiro, solteiros, tios do batizando. // Casou na capital
do país, na 4.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 12/6/1930, com
Carmen Maria Badocha, natural da freguesia de Santo Iago, concelho de Almada,
filha de José Maria e de Mariana Augusta. // Morreu na freguesia da Ajuda,
Lisboa, a 4/2/1971. // Pai de Maria.
PINHEIRO,
Aristides José. Filho de João Luís Pinheiro e de Genoveva Augusta Lopes, lavradores,
residentes em Prado. Neto paterno de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória
Marques, proprietários, do lugar de Ferreiros; neto materno de João José Lopes
e de Angelina Perpétua Esteves, proprietários, do lugar de Bouços. Nasceu a
5/7/1890 e foi batizado na igreja a 26 desse mês e ano. Padrinhos: o tio
paterno, José Lourenço Pinheiro, solteiro, caixeiro em Lisboa, e tia materna,
Rosa de Jesus Lopes, solteira, do lugar de Bouços. // Foi comerciante em
Lisboa. // Casou na capital do país com Jesuína Silveira. // Morreu a 7 de -------------
de 19--. // Pai de Maria Vitória Pinheiro; de Maria do Rosário Pinheiro; e de
Maria Joaquina Pinheiro.
PINHEIRO,
Augusto César. Filho de Luís Vicente Gomes Pinheiro e de Alexandrina Augusta de
Sousa e Gama, moradores no lugar de Raposos, Prado. Neto paterno de Manuel
Inácio Gomes Pinheiro e de Maria Angélica de Araújo Cunha, da Quinta da Gaia, São
Paio; neto materno de Luís de Sousa e Gama e de Maria Delfina Correia
(defunta), da Casa e Quinta da Serra, Prado. Nasceu no sobredito lugar dos
Raposos a 30/4/1852 e foi batizado a 6 de Maio desse ano. Padrinhos: o seu avô
materno e Francisca Pereira Caldas da Cunha Sotomaior, da Vila de Monção, representada
por Carolina Augusta de Sousa e Gama, solteira, da Casa e Quinta da Serra. //
Foi jurado por Prado, para as causas-crime, em 1908, e também no 1.º semestre
de 1915. // Emigrou para o Brasil, fixando a sua residência em Belém de Pará,
onde se estabeleceu com negócio. // Aderiu à maçonaria brasileira e lutou pela
emancipação dos índios. // Criou, juntamente com mais sete melgacenses, o primeiro
jornal da terra, ao qual deram o nome de “Melgacense”, que se publicava uma vez
por semana. // Perfilhou os filhos a 26/6/1907, tendo reforçado esse
reconhecimento com o testamento de 14/12/1909. // Em 1917 concorreu como
vereador às eleições de 4 de Novembro, na lista do Partido Republicano (ver Jornal de Melgaço n.º 1181, de 27/10/1917). // Um acidente que sofreu precipitou a sua morte em 1923;
antes de expirar casou, in articulo mortis, com a mãe dos filhos, Maria
Angélica, filha natural de Maria da Glória, exposta na roda municipal. // Tinha
alguns bens, os quais deixou aos seus herdeiros. // Pai de Fausto Bruno, que
morreu em casa vítima de queimaduras, em 1908, com apenas nove anos; este miúdo
era afilhado de Aurélio Augusto Vaz, escrivão. // (ver em Paderne a sua descendência). // Nota: gerou
também em Maria de Jesus Pinheiro, segundo consta, uma criança do sexo
masculino, a quem deram o nome de Manuel César, o qual nasceu em Prado a
17/11/1905; tendo em conta o caráter do progenitor, deve ter sido perfilhado. //
A sua viúva faleceu em 1966. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1594, de
24/4/1966: «Rodeada de todos os carinhos de suas dedicadas filhas, faleceu no
passado dia 5 do corrente, na casa de sua residência do lugar da Serra, Maria
Angélica Pinheiro, de 87 anos de idade. //… era viúva de ACGP e mãe de Fausta,
Maura, e de Afra Augusta. Os restos mortais foram no dia seguinte sepultados no
cemitério de Paderne, em sepultura perpétua da família...»
PINHEIRO,
Blademira (ou Blademir). Filha de João Luís Pinheiro, do lugar de Ferreiros, e
de Genoveva Augusta Lopes, do lugar dos Bouços. Neta paterna de Luís Manuel
Pinheiro e de Maria Vitorina Marques; neta materna de João José Lopes e de
Angelina Perpétua Esteves. Nasceu em Prado a 16/1/1893 e foi batizada na igreja
a 28 de Janeiro de esse mesmo ano. Padrinhos: José Lourenço Pinheiro e Rosa de
Jesus Lopes, solteiros, tios da neófita. // Casou a 30/12/1937 (e na igreja a 5/1/1938?)
com João António Gomes Calheiros, filho de António Joaquim Gomes Calheiros e de
Marcelina Rosa da Cunha, nascido em Paderne em 1899 (ver). // Faleceu em
Prado a 11 ou 10/9/1963. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1485, de
22/9/1963: (…) // Mãe de José Henrique Pinheiro
Calheiros, chefe de secção de processos no tribunal judicial da comarca.»
PINHEIRO,
Carolina Rosa. Filha de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques,
moradores no lugar de Ferreiros. Neta paterna de João Luís Pinheiro e de Josefa
Clara do Souto, do dito lugar; neta materna de António José Marques e de Clara
Rosa Fernandes, do lugar da Corredoura, todos rurais. Nasceu em Prado a
14/11/1864 e foi batizada na igreja paroquial a 17 desse mês e ano. Padrinhos: a
sua avó materna, viúva, e Lourenço José Fernandes Torres, solteiro, lavrador, do
lugar do Rego. // Casou na igreja paroquial a 3/6/1896 com Lourenço José Gomes
Calheiros, nascido em Prado a 27/11/1865, filho de José Manuel Gomes Calheiros
e de Delfina Rosa Fernandes. // Enviuvou a 19/1/1947. // Faleceu a 9/6/1952. //
Com geração. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1028, de 15/6/1952: «faleceu com 88 anos de idade, CRP, esposa de LJGC, guarda-freio
da CCFLisboa, e mãe de Venância Delfina Calheiros…»
PINHEIRO,
Dário Augusto. Filho de Ilídio Augusto Pinheiro e de Maria Xavier Fernandes. Neto
paterno de João Luís Pinheiro e de Genoveva Augusta Lopes; neto materno de
Leopoldina Rosa Fernandes. Nasceu em Prado a 1/12/1913 e foi batizado na igreja
paroquial a 17/1/1914. // Deixou a terra natal em 1924, a fim de seguir para Lisboa,
com o objetivo de trabalhar com o seu tio, Aristides José Pinheiro, na Rua da
Junqueira. Manteve-se ali até 1948. A partir desta data estabeleceu-se por
conta própria na Rua Vila Ferro, Bairro da Liberdade, Campolide. // Casou na
capital do país com Maria Júlia, de quem enviuvou, voltando a contrair
matrimónio, desta vez com Ana Reis. // Em 1991 trespassou a sua loja de
produtos alimentares. // Em 1992 ficou de novo viúvo. A sua segunda esposa, Ana
Reis, tinha apenas 48 anos de idade, e foi sepultada no cemitério de Benfica
(VM 977). // Filhos da primeira esposa: Fernando {casou com Clarinda Almeida;
pai de Dina Paula da Silva Almeida Pinheiro, licenciada em História – em 1992
esta jovem visitou Melgaço, terra do seu avô paterno, a fim de estudar os
monumentos do concelho; era então finalista na Faculdade de História da
Universidade Lusíada, em Lisboa (VM 970)}; e Ilídio. // Filhos da sua segunda
esposa: Fernanda Cristina, cabeleireira; e Leopoldina, analista. // Nota: em Maio de 1999 ainda estava
vivo.
PINHEIRO,
Elvira da Glória. Filha de Luís Vicente Gomes Pinheiro, da Casa da Gaia, São
Paio, e de Alexandrina Augusta de Sousa Gama, da Casa da Serra, Prado. Neta paterna
de Manuel Inácio Gomes Pinheiro e de Maria Angélica de Araújo Cunha; neta materna
de Luís de Sousa Gama e de Maria Delfina do Amaral Correia da Silva. Nasceu a
14/9/1855 e foi batizada na igreja de Paderne a 21 desse mês e ano. Padrinhos: o
seu avô materno e a tia, Carolina Augusta de Sousa Gama. // Morou na Casa da
Serra e ali faleceu no estado de solteira (*) a 23/9/1931. Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 126, de 5/10/1931: «Na casa da Serra,
freguesia de Prado, faleceu a 23 do mês findo EGGP, prezada irmã de Gasoar G.
Pinheiro e de Sérgia…» /// (*) Apesar
de solteira, consta que teve uma filha, conhecida por “Clotilde Exposta”; a
criança foi entregue a 6/4/1881 na casa do presidente da Câmara pelo regedor de
São Paio, por ter sido exposta nesse dia no Coto do Rial, à porta de Matildes
da Graça Alves. O documento está assinado por José Cândido Gomes de Abreu. A
bebé foi batizada pelo pároco da Vila de Melgaço, tendo por padrinhos Evaristo
Gomes Barreiros e Eulália Gomes Barreiros, solteiros, sobrinhos do sacerdote
batizante, residentes na Vila de Melgaço, mas naturais da Vila de Monção. // Nesse
mesmo dia 6/4/1881 foi a criança entregue à ama Antónia Esteves, solteira, de
Cabreiros, Rouças; a 1/3/1884 mudou de ama, devido ao facto da Antónia
ter casado; foi uma sua irmã, Maria Esteves, que ficou com a miúda. // A
25/1/1888 a mocita foi entregue a Marcelina Rosa Cerdeira Gonçalves, casada com
João Luís Pereira de Abreu, alfaiate, de Galvão, por a ama ter adoecido. // A
5/4/1888 findou, por ter completado os sete anos, o prazo de Clotide estar entregue
ao hospício; ficou então com ela a ama Maria Esteves. // A 1/5/1896 passou para
Maria da Conceição de Abreu, do lugar da Corga (Assadura); a 1/4/1897 foi entregue a Maria Rita
Salgado, da Fonte de Chaviães. // A 30/6/1897 deixou de ser
subsidiada.
PINHEIRO,
Esménia Perpétua. Filha de João Luís Pinheiro, do lugar de Ferreiros, e de
Genoveva Augusta Lopes, do lugar de Bouços. Neta paterna de Luís Manuel
Pinheiro e de Maria Vitória Marques; neta materna de João José Lopes e de
Angelina Esteves. Nasceu em Prado a 9/10/1894 e foi batizada na igreja a 21
desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel José Camanho de Carvalho, do lugar do
Carvalhal, e Carolina Lopes, do lugar dos Bouços, todos de Prado.
PINHEIRO,
Esperança da Glória. Filha de José Lourenço Pinheiro e de Delfina Benedita de
Barros. Nasceu a 4/3/1895. // Casou a 9/12/1917 com Luís Gomes de Sousa, filho
de António Augusto Gomes de Sousa e de Maria de Jesus Vaz. // A 30/3/1949
seguiu para Lisboa, juntamente com a sua conterrânea Beatriz Mendes Pinto, a
fim de fazer tratamento no Instituto do Cancro, Hospital de Palhavã (NM 894, de 3/4/1949). // Mãe
de Maria Alice Pinheiro de Sousa. // Lê-se no Notícias de Melgaço: «Vinda de Lourenço Marques encontra-se a veranear nesta
freguesia, e hospedada em casa de Esperança Pinheiro de Sousa, a senhora Laura
Margarida Freire de Andrade Salazar de Faria, esposa do engenheiro Joaquim
Pedro de Faria, residente naquela província ultramarina. À ilustre visitante,
que é prima de sua excelência o senhor presidente do conselho, desejamos uma
longa e alegre estadia entre nós.»
PINHEIRO,
Felicidade. Filha de José Lourenço Pinheiro e de Delfina Benedita de Barros. Nasceu
a 5/4/1897. // A 3/10/1913 foi madrinha de Aldomar (Mário de Prado). //
Embarcou para Lourenço Marques, África, a 28/6/1951, de onde regressou a
31/3/1962.
PINHEIRO,
Fernando. Filho de João Luís Pinheiro, do lugar de Ferreiros, e de Genoveva
Augusta Lopes, do lugar dos Bouços, onde residiam, lavradores. Neto paterno de
Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques; neta materna de João José
Lopes e de Angelina Perpétua Esteves. Nasceu em Prado a 6/8/1905 e foi batizado
na igreja paroquial a 15 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim
Pinheiro e sua mulher, Joana Rosa Pinheiro, negociantes na cidade de Lisboa. //
Casou na igreja do mosteiro de Paderne a 17/3/1945 com Adelaide da Graça Fontes,
natural daquela freguesia, do lugar do Barral. // Morreu em Prado a 28/1/1975.
// Pai de Justina e de Palmira.
PINHEIRO,
Gaspar. Filho de ------------- Gomes Pinheiro e de
---------------------------------. Nasceu em Prado (talvez na Casa da Serra) a
--/--/18--. // Residiu durante muitos anos na freguesia de Valadares, concelho
de Monção. // Em 1915 o professor oficial, José António Rodrigues, natural da
freguesia de Lavradas, Ponte da Barca, requereu à Câmara Municipal de Melgaço
para ser nomeado interinamente professor da escola de Parada do Monte, devido a
estar vaga pela transferência de Carlos Barbeitos Pinto; porém, os vereadores,
em sessão de 10/4/1915, decidiram nomear para exercer aquele cargo
interinamente este Gaspar Gomes Pinheiro, o que levantou alguma polémica (Correio de Melgaço n.º 145, de 18/4/1915). // Pouco tempo lá permaneceu, se é que chegou mesmo a
lecionar, pois a 16/6/1915 os mesmos vereadores resolveram nomear como efetivo António
Augusto Domingues para aquele lugar (Correio
de Melgaço n.º 153, de 20/6/1915). //
Posteriormente veio a saber-se que o dito professor António Augusto Domingues
estava a cumprir o serviço militar, fez o curso de sargentos milicianos, pelo
que enquanto não passasse à disponibilidade ficaria Gaspar Pinheiro a dar aulas
como interino (ver Correio de Melgaço n.º 170, de
17/10/1915, e Correio de Melgaço n.º 200, de 21/5/1916). // Casou com Marcelina Pereira de Bacelar Lima. // Pai de
Manuel, comerciante em Juiz de Fora, Brasil; de Margarida Augusta, casada com o
tenente da Guarda-Fiscal, Manuel Joaquim; de Mário Aurélio (ver), professor do ensino primário; e de
Sérgio, comerciante no Rio de Janeiro, Brasil.
PINHEIRO,
Henrique Luís. Filho de José Lourenço Pinheiro, natural de Prado, e de Delfina
Benedita de Barros, natural de Rouças, lavradores, residentes no lugar
de Ferreiros. Neto paterno de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques;
neto materno de Henrique Benedito de Barros e de Jerónima Rosa Fernandes. Nasceu
em Prado a 14/5/1905 e foi batizado na igreja a 18 desse mesmo mês e ano. Padrinhos:
Jerónimo Fernandes de Barros, casado, e sua filha, Deolinda de Barros, da
freguesia de Paços. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau na escola do sexo
masculino de Remoães, com o professor José Caetano Gomes, obtendo a
classificação de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 158, de 25/7/1915). // A 21/8/1916 fez exame do 2.º grau na escola Conde de
Ferreira, vila, ficando aprovado (Correio
de Melgaço n.º 213, de 27/8/1916). // Partiu
para Moçambique, onde foi comerciante, industrial, e presidente da Assembleia
Geral da Casa do Minho em Lourenço Marques. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
10, de 28/4/1929: «BVM – Henrique
Pinheiro. Este nosso amigo, que se encontra em Lourenço Marques, melgacense de
puro-sangue, ali de Prado, acaba de enviar a sua lista com o donativo de
2.500$00, sendo 1.000$00 escudos da sua algibeira particular. Rapaz ainda, ele
sente, como poucos, pulsar o coração pela terra que lhe serviu de berço, não
esquecendo Melgaço quando este necessita de auxílio dos seus filhos. É, que, Henrique
Pinheiro, é um novo, um novo cheio de vida, que compreende a missão altruística
de uma sociedade como esta com que Melgaço deu mais um passo na senda do
progresso. Saudamos o nosso amigo e aproveitamos a oportunidade para o
apresentar como espelho àqueles que nem só deixaram de prestar o seu auxílio,
como se divorciaram da terra que os viu nascer e que apelidamos de bastardos.
Bem hajam os que algo fazem pela sua terra. Para Henrique Pinheiro um abraço,
com os melhores desejos de muitas e risonhas venturas.» // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 89, de 7/12/1930: «De
Lourenço Marques, chegou no dia 20 de Novembro a Lisboa o senhor HLP que com a
sua idade de folgazão sempre risonho e alegre deu-nos o prazer de visitar esta
Vila tendo chegado em 3 do corrente a Prado, sua terra natal. O belo moço que
conta bastantes amigos no nosso concelho, em Lisboa, Porto, e em toda a parte
onde esteja presente, dada a sua modéstia, é filho da senhora Delfina Pinheiro,
de Prado, e cunhado do senhor Luís Gomes de Sousa, chauffeur. Viajou em um dos
paquetes da nossa marinha mercante, da Companhia Colonial de Navegação, tendo
feito uma excelente viagem pelo que o felicitamos. Em Lourenço Marques, onde
esteve uns sete anos, deu sempre provas das suas belas qualidades, nunca
esquecendo porém Portugal, sobretudo a sua terra-mãe, onde atualmente se
encontra por alguns meses para depois de novo seguir para a sua anterior
situação. Com as suas 25 primaveras H.P. já teve ocasião de ver o que são as
nossas colónias, embora algumas de relance, podendo nós afiançarmos que nem
todos como eles podem e sabem resistir a uma demorada estação como H.P. que
durante esse período de tempo soube sempre desempenhar o seu lugar de
português, defendendo com todo o seu esforço e valentia a terra que lhe serviu de
berço. Abraçar pois H.P. é o que desejam todos os seus conterrâneos que há
muito o esperavam…» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 102, de
22/3/1931 (NM 102, de 22/3/1931): «Este nosso prezado amigo e assinante em breve
tenciona deixar-nos motivo porque o NM apresenta desde já as respetivas
despedidas, desejando-lhe uma viagem muito feliz, e cheia de todas as
prosperidades de que é digno. À família de HP, pessoas dignas deste concelho,
também a redação apresenta os mais sinceros votos de uma feliz viagem para seu
filho, irmão, cunhado, tio, e sobrinho. Embarcará HP em Lisboa no próximo dia
10 com destino a Lourenço Marques onde irá continuar na sua labuta infernal que
tão espinhosa ela é como é doce a estadia entre os seus. Não sabemos quando
tornaremos a ver HP no nosso meio, mas decerto ele nos corresponderá para não
esquecer os amigos que deixa neste canto de Portugal onde com abundância os têm. Vai… Segue o teu destino.
A agulha do navio que te conduz que te leve por bom caminho. Não penses que
quem cá fica não sente a tua falta, não, mas… assim é preciso. Como homem, que
tens sempre cumprido o dever de cidadão português, diz aos teus amigos de
Lourenço Marques que o nosso povo do Alto Minho ainda se encontra muito
atrasado, motivado pelo fanatismo que existe não nos deixando. Porém, não digas
mal, porque também há, digo, porque há de tudo. Acompanha HP seu sobrinho,
António José, filho de Luís José Gomes de Sousa, chauffeur, que vai para se
empregar no comércio africano, podendo mais tarde vir a ser um homem digno de
melhor vida, angariando simpatia de todos os africanos como HP…» // Casou na Conservatória do Registo Civil de Viana do
Castelo a 2/6/1932 com Maria Júlia Gomes das Neves, natural de Valença. //
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1567, de 5/9/1965: «Vindo
da cidade de Lourenço Marques e de visita à sua família nesta freguesia,
encontra-se entre nós HLP, importante proprietário e industrial naquela capital
de Moçambique. Acompanha-o sua esposa, MJN. // Pai de Luís Henrique (nasceu a 10/6/1933 e casou a 25/10/1959 com Luísa, natural
de Joanesburgo; tiveram pelo menos dois filhos, um nascido a 14/9/1960 e o
outro em 1962); e de Maria Eduarda (nasceu a 18/4/1936, formou-se em Letras na
Universidade de Lisboa a 29/7/1959, casou na capital do país a 20/7/1960 com o
Dr. Américo, filho de Francisco Passos Carvalhinho e de Maria da Ascenção
Caldeira).
PINHEIRO,
Herculano Arsénio. Filho natural de António Arsénio Gomes Pinheiro (1848-1904),
solteiro (*), proprietário, secretário da Administração do concelho, e de
Carolina da Glória Domingues (1879-1953), solteira, ambos moradores no lugar do
Outeirão, freguesia de Prado. Neto paterno de Luís Vicente Gomes Pinheiro e de
Alexandrina Augusta de Sousa Gama, da Casa da Serra; neto materno de Manuel
António Domingues (Canário) e de Maria José Gomes, do lugar de Santo Amaro.
Nasceu na Casa do Outeiro, Prado, a 30/8/1898, e foi batizado a 23 de Outubro
desse ano. Padrinhos: Francisco António Esteves, viúvo, proprietário, natural
da freguesia da vila, e Herculana do Rosário Almeida, solteira, proprietária,
moradora no lugar da Serra, Prado. // Em Julho de 1908 fez exame do 1.º grau na
escola da Vila, obtendo um «ótimo».
// Com 15 anos de idade já era escriturário em Paredes de Coura; dali veio para
a sua terra natal. No verão de 1919, com apenas 21 anos de idade feitos, foi
nomeado para exercer, interinamente, o cargo de secretário da administração do
concelho (Jornal de Melgaço n.º 1262, de 14/9/1919). A 24/12/1919 tomou posse
daquele cargo, tornando-se definitiva a sua nomeação (Jornal de Melgaço n.º
1275, de 28/12/1919). // Casou na CRCM a 12/6/1920 com Maria Amélia, filha de
José Manuel Vaz e de Libânia Fernandes, do lugar da Fontainha, Paderne (Jornal
de Melgaço n.º 1294, de 27/6/1920). // Moraram no lugar do Outeirão. Essa casa
foi vendida na década de quarenta a Manuel Domingues, mais conhecido por
“Mareco”; este por sua vez vendeu-a em 1948 a Fernando José Lopes, tenente da
Guarda-Fiscal. // Continuou a trabalhar com gosto e paciência, e um dia a
recompensa veio; a 5/3/1928 foi nomeado, por direito próprio, oficial da Câmara
Municipal; e a 28/2/1934, pela aposentação de Duarte Augusto de Magalhães,
ascendeu a chefe da Secretaria da mesma Câmara Municipal de Melgaço. Para essa
promoção deve ter ajudado o facto de ter sido solicitado pouco antes pela Comissão
Administrativa da Câmara Municipal de Monção para «pôr em ordem a escrituração daquele organismo administrativo»
(Notícias de Melgaço n.º 221, de 28/1/1934). // Lê-se no Notícias de Melgaço
n.º 53, de 9/3/1930: «Esclarecendo. Com pedido de
publicação recebemos do senhor Herculano Pinheiro a seguinte certidão. Augusto
César Esteves, escrivão do 2.º ofício do juízo de direito da comarca de
Melgaço: certifico em virtude de despacho exarado num requerimento feito por
Herculano Arsénio Gomes Pinheiro, casado, desta vila, que em meu poder e
cartório existem findos e arquivados uns autos de corpo de delito em que é
queixoso Honório de Almeida Soares, casado, desta vila, e são arguidos Maria
Amélia Vaz Pinheiro, casada, do Outeirão, freguesia de Prado. Mais certifico
que nas folhas 79 e verso de tais autos se encontra a sentença do teor
seguinte: “mostram os autos que os arguidos MAVP e seu marido HAGP em seu
requerimento de folhas 69 e seguintes requereram para darem, e deram,
explicações da difamação de que eram arguidos pelos acusadores Ermelinda
Juliana Bravo de Faria Pereira e marido Honório de Almeida Soares. Mais se
mostra que estes, em sua resposta de folhas 73 e seguintes aceitaram como
satisfatórias as referidas explicações oferecidas pelos acusados. No termo de
folhas 68 essas explicações e aceitação foram judicialmente confirmadas por uns
e outros. Nestes termos em atenção à resposta do Ministério Público, o disposto
no artigo 418 do código penal e ainda o facto de a lei não determinar a altura
do processo em que tais explicações podem ser dadas e recebidas, concluindo-se
que o podem ser em qualquer altura, julgo os arguidos isentos de qualquer
penalidade, sem necessidade de se prosseguir nos demais termos. Notifique-se.
No imposto de justiça de cem escudos e mais adicionais da tabela, condeno os
acusadores, visto terem desistido do ulterior procedimento. E em seguida
arquive-se. Melgaço, 2/12/1929. Carlos Augusto Fontes Saavedra. – Mais
certifico que esta sentença transitou em julgado. – O referido é verdade e aos
próprios autos me reporto. Melgaço, 26/12/1929. Eu, Augusto César Esteves,
escrivão, o escrevi e assino.» // Aderiu de corpo e alma ao Estado Novo,
à sua ideologia nacionalista e corporativista. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
283, de 1/9/1935: «Comemorando a data
histórica de 14/8/1385 (batalha de Aljubarrota) realizou-se no dia 15 deste
mês, na vizinha freguesia de Prado, uma sessão solene, presidida pelo Sr.
Herculano Arsénio Gomes Pinheiro (…), ocupando os dois lugares de secretários
da mesa de honra os Sr.s Justiniano Gonçalves Ribeiro (presidente da Junta de
Freguesia de Prado) e Maximiano Soares Calheiros. No salão onde se realizou a
sessão solene, e que serve para ensaios da banda dos BVM, tinha a presença de
muitas crianças que frequentam as escolas primárias, bastantes mulheres, e
alguns homens, que ali acorreram para ouvir ler a carta do Sr. Dr.Oliveira Salazar,
uma vibrante e patriótica alocução, focando as glórias do passado…» No
final deu vivas ao general Carmona, a Salazar e ao Estado Novo. // Foi membro
dos Bombeiros Voluntários de Melgaço, com o estatuto de comandante. // Em 1936
ofereceu um alqueire de milho ao hospital da Santa Casa da Misericórdia de
Melgaço (NM 306). // Obteve a aposentação, por limite de idade, a 30/8/1968.
Servira doze presidentes de Câmara, a começar por Hermenegildo José Solheiro.
// Morreu a 8/10/1972 e foi sepultado no cemitério de Prado. // Pai de Antonino
e de Maria Edite Natércia, casada com o professor Alfredo Peixoto Almeida. ///
(*) Casou mais tarde, em 1904, com a mãe
da criança.
PINHEIRO,
Ilídio Augusto. Filho de João Luís Pinheiro e de Genoveva Augusta Lopes,
moradores no lugar de Ferreiros. Neto paterno de Luís Manuel Pinheiro e de
Maria Vitória Marques, do dito lugar; neto materno de João José Lopes e de
Angelina Perpétua Esteves, do lugar de Bouços. Nasceu na freguesia de Prado a
2/7/1891 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: os seus tios paternos,
Manuel Ribeiro (!) e Rosa Pinheiro, solteiros, pradenses. // Lavrador. // Casou
a 9/6/1914 (ver Correio de Melgaço n.º 105, de 30/6/1914) com a sua conterrânea
Maria Xavier Fernandes, filha de Leopoldina Rosa Fernandes, do lugar de Santo
Amaro; moraram nesse lugar da freguesia de Prado. // Faleceram ambos nesta
freguesia: a esposa a 17/2/1962 e ele a 7/1/1968. // Com geração.
PINHEIRO,
João Luís. Filho de Lourenço José Pinheiro e de Maria José Gonçalves. Nasceu a
--/--/17--. // Casou com Josefa Clara do Carmo do Souto, filha de Domingos
António do Souto, tetravô de Aldomar (Mário de Prado), e de Maria Rosa Gomes, do
lugar de Bouça Nova. // Morreu antes de 1845.
PINHEIRO,
João Luís. Filho de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques, residentes
no lugar de Ferreiros. Neto paterno de João Luís Pinheiro e de Josefa Clara do Carmo
do Souto, do dito lugar; neto materno de António José Marques e de Clara Rosa
Fernandes, do lugar da Corredoura, todos lavradores. Nasceu em Prado a
18/12/1862 e foi batizado na igreja a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Lourenço
José Fernandes Torres, solteiro, rural, do lugar do Rego, e Clara Rosa
Fernandes, casada, lavradeira, do lugar da Corredoura. // Lavrador. // Casou na
igreja de Prado a 4/5/1890 com a sua conterrânea Genoveva Augusta Lopes, de 24
anos de idade, solteira, camponesa, do lugar dos Bouços, filha de João José
Lopes e de Angelina Perpétua Esteves. Testemunhas presentes: João Luís do Val,
solteiro, lavrador, natural e morador no lugar do Coto, e José António
Pinheiro, casado, lavrador, natural e residente no lugar de Galvão, freguesia
da vila, SMP. // Em 1908 tinha à venda uma casa à beira da igreja de Prado, com
rocios, albóio, eira, lagar, e canastro, além de algumas propriedades rústicas
(Jornal de Melgaço n.º 718). // Enviuvou a 7/3/1941. // Morreu na freguesia de
Prado a 16/9/1955, com 92 anos de idade. // Com geração.
PINHEIRO,
João Luís. Filho de Ilídio Augusto Pinheiro e de Maria Xavier Fernandes. Nasceu
a 2/11/1925.
PINHEIRO,
José. Filho de João Luís Pinheiro, lavrador, natural do lugar de Ferreiros, e
de Genoveva Augusta Lopes, lavradeira, natural do lugar dos Bouços, ambos da
freguesia de Prado. Neto paterno de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória
Marques; neto materno de João José Lopes e de Angelina Perpétua Esteves. Nasceu
em Prado a 2/2/1909 e foi batizado na igreja paroquial a 17/1/1910. Padrinhos:
José Lopes e Beladimir Pinheiro, solteiros, camponeses, do lugar dos Bouços,
Prado. // No Notícias de Melgaço n.º 243, de 2/9/1934, foi publicada uma carta
por ele escrita, com data de 16 de Agosto, a aconselhar os jovens da sua
freguesia natal a portarem-se bem, evitando a rebeldia e o anarquismo; residia
em Lisboa. // A pedido da direção do Notícias de Melgaço, a partir de 1965
passou a ser o seu correspondente em Prado (ver o
Notícias de Melgaço n.º 1566, de 29/8/1965). // Morreu
em Viana do Castelo a 3/3/1988.
PINHEIRO,
José António. Filho de Lourenço José Pinheiro e de Maria José Gonçalves. Nasceu
a --/--/17--.
PINHEIRO,
José António. Filho de João Luís Pinheiro e de Josefa Clara do Carmo do Souto.
Nasceu em Prado por volta de 1821. // Casou no lugar do Carvalhal com Joana
Francisca, filha de Joaquim António de Sousa Araújo (Besteiro) e de Ana Luísa
Pinto. // Morou em Galvão, Vila. // Morreu no lugar de Midão, Paderne, em sua casa
de morada, a 22/1/1903, com todos os sacramentos da igreja católica, com 82
anos de idade, no estado de casado, com testamento, sem geração, e foi
sepultado no adro da igreja de Paderne.
PINHEIRO,
José Henrique. Filho de -------- Pinheiro e de --------------------------.
Nasceu em Prado a --/--/1---. // A 24/7/1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe
do ensino primário, ficando aprovado (NM 204,
de 13/8/1933). // Em 1937 era empregado comercial
na capital do país (Notícias de Melgaço n.º 348).
PINHEIRO,
José Lourenço. Filho de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques. Neto paterno
de João Luís Pinheiro e de Josefa Clara do Souto, rurais, do lugar de
Ferreiros; neto materno de António José Marques e de Clara Fernandes, rurais, do
lugar da Corredoura. Nasceu em Prado a 20/11/1866 e foi batizado na igreja três
dias depois. Padrinhos: Lourenço José Fernandes Torres, solteiro, lavrador, do
lugar do Rego, e Joana Francisca de Sousa Araújo, casada, camponesa, do lugar de
Galvão de Baixo, SMP. // Casou na igreja de Prado a 15/2/1904 com
Delfina Benedita de Barros, de 28 anos de idade, do lugar dos Cabreiros,
Rouças, filha de Henrique Benedito de Barros e de Joaquina Rosa Fernandes. Testemunha
presente, além de outros: Jerónimo Fernandes de Barros. // A sua esposa faleceu
em Prado a 23/7/1948, com 84 anos de idade. // Pai de Esperança da Glória, de
Felicidade, de Henrique Luís, de Ladislau [José], e de Maria de Lurdes Pinheiro.
PINHEIRO,
José Manuel. Filho de João Luís Pinheiro e de Genoveva Augusta Lopes. Nasceu a
2/2/1909. // Foi fotógrafo em Évora.
PINHEIRO,
Ladislau [José]. Filho de José Lourenço Pinheiro, natural de Prado, e de
Delfina Benedita de Barros, natural do lugar de Cabreiros, Rouças, lavradores,
residentes no lugar de Santo Amaro. Neto paterno de Luís Manuel Pinheiro e de
Maria Vitória Marques; neto materno de Henrique Benedito de Barros e de
Joaquina Rosa Fernandes. Nasceu em Prado a 4/7/1903 e foi batizado na igreja paroquial
a 5 de Setembro desse mesmo ano. Padrinhos: o padre
João Nepomuceno Vaz, professor oficial na freguesia de Rouças, e Ana
Maria de Jesus Barros, casada, do lugar de Cabreiros, Rouças. // A 13/8/1915
fez exame do 2.º grau na escola Conde de Ferreira, ficando aprovado (Correio de Melgaço n.º 161).
// Casou na Conservatória do Registo Civil de Mafra a 18/5/1924 com Adelaide de
Barros, de 24 anos de idade, natural da freguesia de Milharado, concelho de
Mafra, filha de Joaquim Esteves de Barros e de Maria da Conceição. // Residiu
em Lisboa, onde era comerciante (ver Notícias
de Melgaço n.º 280, de 4/8/1935, e Notícias de Me 1608, de 11/9/1966). // Foi delegado de vendas dos vinhos do Porto “Ramos
Pinto”. // A sua esposa faleceu na freguesia de São João, Lisboa, a 19 de
Dezembro de 1969. // Casou em segundas núpcias na 1.ª Conservatória do Registo
Civil de Lisboa a 9/7/1971 com Ana Pereira. // Ele morreu no hospital de Viana
do Castelo a 27/9/1991. // Com geração. // Tio de Álvaro António Gomes, casado
com Odete Calheiros, comerciantes na capital do país.
PINHEIRO,
Laurinda dos Prazeres. Filha de Ilídio Augusto Pinheiro e de Maria Xavier Fernandes.
Nasceu a 17/7/1922. // Faleceu a 16/1/1926.
PINHEIRO,
Lourenço José. Filho de Manuel [Castro] Pinheiro, alferes de ordenanças, e de
Isabel Salgado Álvares. Nasceu por volta de 1733. // Casou no lugar de Santo
Amaro, freguesia de Prado, com Maria José, filha de Sebastião Gonçalves e de
---------------------------. // Em 1798 ainda estava vivo e era dono do campo
da Cruz, sito em São Julião, na Calçada, Vila… // Com geração.
PINHEIRO,
Lourenço José. Filho de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques,
moradores em Ferreiros. Neto paterno de João Luís Pinheiro e de Josefa Clara do
Souto, do dito lugar; neto materno de António José Marques e de Clara Rosa
Fernandes, da Corredoura, todos lavradores. Nasceu em Prado a 3/11/1868 e foi
batizado a 6 desse mês e ano. Padrinhos: Lourenço José Fernandes Torres,
solteiro, rural, do Rego, e Joana Francisca de Sousa Araújo, casada,
lavradeira, de Galvão de Baixo, SMP.
PINHEIRO,
Luís Manuel. Filho de João Luís Pinheiro e de Josefa Clara do Souto, moradores no
lugar de Ferreiros, Prado. Neto paterno de Lourenço José Pinheiro e de Maria
Vaz (!); neto materno de Domingos António do Souto e de Maria Rosa Gomes, todos
pradenses. Nasceu em Prado a 9/8/1826 e foi batizado na igreja no dia seguinte.
Padrinhos: António Luís do Souto, de Bouça Nova, e Ana Luísa Gonçalves, do
lugar de Ferreiros. // A 1/1/1840 foi admitido na Confraria das Almas de Prado
«para tocar a campainha». // Casou na
igreja da sua paróquia a 14/8/1859 com Maria Vitória Marques, filha de António
José Marques e de Clara Rosa Fernandes Torres, do lugar da Corredoura. Testemunhas
presentes: Luís de Sousa Gama; padre Francisco António Soares Calheiros; e José
Caetano do Souto Monteiro. // Foi comerciante em Lisboa, no Rio do Porto (Loja
dos Pinheiros), e no lugar dos Ferreiros, onde residiu. // Por nomeação régia,
exerceu o cargo de juiz ordinário (2.º
substituto), em 1884-1886. // A sua mulher
faleceu a 19/11/1903. // Ele morreu no lugar dos Ferreiros a 30/9/1910, no
estado de viúvo, sem testamento, com geração, e foi sepultado no cemitério
paroquial de Prado.
PINHEIRO,
Manuel. // Foi alferes das ordenanças. // Casou por volta de 1730 com Isabel
Álvares, do lugar de Ferreiros, Prado, filha de Lourenço Álvares e de Gregória
do Souto Salgado. // Com geração.
PINHEIRO,
Manuel Caetano (Frei). Filho de Manuel [Castro]
Pinheiro, alferes de ordenanças, e de Isabel Salgado Álvares. Nasceu a
--/--/17--. // Sem mais notícias.
PINHEIRO,
Manuel César. Filho de Maria de Jesus Pinheiro, solteira, camponesa, natural e
moradora no lugar dos Ferreiros (e de Augusto César Gomes Pinheiro, da Casa da
Serra, emigrante no Brasil). Neto materno de Luís Manuel Pinheiro e de Maria
Vitória Marques. Nasceu em Prado a 17/11/1905 e foi batizado na igreja
paroquial a 23 desse mesmo mês e ano. Madrinha: Delfina de Barros, casada. //
Casou na 4.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 1/10/1941 com Ermelinda
de Jesus, lisboeta. // Em 1936 era gerente da firma “Rodrigues &
Nascimento”, com sede na capital do país. // Nesse ano visitou a sua família de
Prado (Notícias de Melgaço n.º 330). // Morreu em a freguesia da Ajuda, Lisboa,
a 28/2/1978. // Pai de José Manuel de Jesus, nascido a 2 de Dezembro de (1941?).
PINHEIRO,
Manuel Inácio Gomes (0 Morgado). // Nasceu por volta de 1865. // Morreu no
lugar de Oleiros, freguesia de Prado, a 12/10/1929, com sessenta e quatro (64)
anos de idade (ver Notícias de Melgaço n.º 37, de 10/11/1929).
PINHEIRO,
Manuel Joaquim. Filho de João Luís Pinheiro e de Josefa Clara do Carmo do
Souto. Nasceu a --/--/18--. // Negociante. // Casou no lugar do Outeiro, Paços,
a --/--/18--, com Ana Joaquina Pires Ramos, filha de José Joaquim Pires Ramos e
de Maria Durães. // Com geração (ver em Paços).
PINHEIRO,
Manuel Joaquim. Filho de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques,
moradores no lugar de Ferreiros. Neto paterno de João Luís Pinheiro e de Josefa
Clara do Souto, do dito lugar; neto materno de António José Marques e de Clara
Rosa Fernandes, do lugar da Corredoura, todos lavradores. Nasceu em Prado a
25/10/1872 e foi batizado na igreja três dias depois. Padrinhos: Lourenço José
Fernandes Torres e Joana Francisca de Sousa Araújo, casada, lavradeira, do
lugar de Galvão de Baixo, SMP. // Casou com Joana de Oliveira. // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1541, de 17/1/1965: «Por
notícias recebidas de Lisboa sabemos ter falecido na rua do Figueiredo n.º 5 o
nosso conterrâneo MJP, de 92 anos de idade, no estado de viúvo, pai de Alice,
casada com Eduardo de Oliveira, chefe dos pilotos da barra de Lisboa, e tio de
José Henrique P. Calheiros, chefe da secção de processos do tribunal judicial
desta comarca…» // Pai de Alice e avô de Alda e de Maria Manuela.
PINHEIRO,
Manuel José. Filho de Lourenço José Pinheiro e de Maria José Gonçalves. Nasceu
a --/--/17--. // Casou em Fiães com Maria Teresa (Cura?). // Com geração.
PINHEIRO,
Margarida Augusta. Filha de Gaspar Gomes Pinheiro, natural de Prado, Melgaço, e
de Marcelina Pereira de Bacelar Lima, natural de Valadares, Monção. Nasceu a
--/--/19--. // Lê-se no jornal Notícias de Melgaço n.º 269, de 28/4/1935: «Pelo
senhor tenente, Manuel Joaquim, muito digno comandante da secção fiscal
aquartelada nesta vila, foi pedida em casamento a sr.ª D. Margarida Augusta
Gomes Pinheiro, gentilíssima filha do nosso prezado amigo e conterrâneo, sr.
Gaspar Gomes Pinheiro, da antiga Casa da Serra, em Prado, e de sua esposa, sr.ª
D. Marcelina Pereira de Bacelar Lima, de Valadares, Monção, estimada irmã dos
senhores Mário Aurélio Gomes Pinheiro, professor oficial em São Paio de Segude,
e de Sérgio e Manuel Gomes Pinheiro, considerados comerciantes no Rio de
Janeiro. O casamento deve realizar-se brevemente.» // O casamento
realizou-se a 29/7/1935 na igreja paroquial de Messegães; antes tinha casado
pelo civil na antiga “Casa dos Leites”, sita na freguesia de Valadares,
propriedade dos noivos. Padrinhos da noiva: seu irmão, Mário Aurélio Gomes
Pinheiro, professor em Segude, e sua esposa, Conceição Lopes. E por parte do noivo:
sua irmã, Maria de Sousa Torres e seu marido, António Torres, industrial na
Valinha, Monção. A seguir houve banquete em casa dos pais da noiva. // Ficaram
a residir na Vila de Melgaço (NM 282, de
18/8/1935).
PINHEIRO,
Maria Edite Natércia. Filha de Herculano Arsénio Gomes Pinheiro e de Maria
Amélia Vaz. Nasceu a 24/3/1923 e foi batizada a 28 de Abril desse ano. // Em
1934 era aluna do Colégio de Santa Teresinha do Menino Jesus; nesse ano foi
fazer exame do 2.º grau na escola Conde de Ferreira, sita na Vila, ficando
distinta (NM 241, de 12/8/1934). // Casou a 16/8/1944 com o professor Alfredo
Peixoto Almeida, de 25 anos de idade. // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1530, de 18/10/1964: (…)
PINHEIRO,
Maria de Jesus. Filha de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques,
moradores no lugar de Ferreiros, Prado. Neta paterna de João Luís Pinheiro e de
Josefa Clara do Souto, do dito lugar; neta materna de António José Marques e de
Clara Rosa Fernandes, do lugar da Corredoura, todos lavradores. Nasceu em Prado
a 28/11/1875 e foi batizada na igreja a 1 de Dezembro desse mesmo ano.
Padrinhos: Manuel Joaquim Pinheiro, casado, negociante, do lugar de Ferreiros,
e Joana Francisca de Sousa Araújo, casada, lavradeira, do lugar de Galvão, SMP.
// Faleceu a --/--/19-- (?). // Mãe de Manuel César, gerado por Augusto César
Gomes Pinheiro. // Nota: parece que
era a segunda filha do casal com este nome.
PINHEIRO,
Maria José. Filha de Lourenço José Pinheiro e de Maria José Gonçalves. Nasceu a
--/--/17--.
PINHEIRO,
Maria Luísa. Filha de Tomaz Lourenço Pinheiro e de Rosa Maria Lopes. Nasceu a
--/--/17--. // Casou com António Diogo Fernandes, filho de João Manuel (ou Luís
Caetano) Fernandes e de Ana Vaz Torres, do lugar de Oleiros, Rouças. //
Faleceu a --/--/1869 (?). // Mãe de Ana Delfina, casada com João Luís Domingues
Salgado (ver a sua descendência no apelido
Salgado); de Maria Benedita, casada com
Custódio Luís Fernandes (ver a sua descendência no apelido Fernandes); e de Delfina Rosa, casada com José Manuel Calheiros (ver a sua descendência no apelido Calheiros).
PINHEIRO,
Maria de Lurdes. Filha de José Lourenço Pinheiro, natural do lugar de
Ferreiros, Prado, e de Delfina Benedita de Barros, natural do lugar de
Cabreiros, Rouças, lavradores, residentes no lugar de Santo Amaro. Neta
paterna de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Ventura Marques; neta materna de
Henrique Benedito de Barros e de Joaquina Fernandes. Nasceu em Prado a 13/2/1901
e foi batizada na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos: o padre Francisco António Gonçalves e Isabel Maria
Gonçalves. // Casou em Lisboa, na 4.ª Conservatória do Registo Civil, a 12/9/1946
(!), com Dionísio Lopes Ferreira dos Santos, natural da freguesia de Arcozelo
das Maias, concelho de Oliveira de Frades. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1567, de 5/9/1965: «… vindo de Lisboa encontra-se
entre nós, a passar as suas costumadas férias, o senhor Leonídio (!) Santos,
que também se faz acompanhar de sua esposa D. Maria de Lurdes Pinheiro.»
// Faleceu na freguesia de Arrentela, Seixal, a 1/5/1987.
PINHEIRO,
Maria Rosa. Filha de Manuel José Pinheiro e de Maria Rosa Barreiros, moradores no
lugar de Raposos. Neta paterna de Manuel José Pinheiro e de Maria Teresa Enes
(ou Alves), do lugar de Candosa, Fiães; neta materna de Francisco José
Barreiros e de Ana Maria Domingues, do lugar de Golães, Paderne, todos
lavradores. Nasceu em Prado a 24/6/1868 e foi batizada na igreja dois dias
depois. Padrinhos: Manuel Joaquim de Abreu e sua esposa, Maria Emília de Jesus,
agricultores, do lugar da Breia, Prado. // Casou na igreja de Prado a 18/1/1904
com José Joaquim Lourenço (Pepe), filho de Luís Manuel Lourenço e de Maria da
Costa, de Trás-do-Coto. // Faleceu na sua freguesia natal a 27/5/1922.
PINHEIRO,
Mário Aurélio. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1425, de 4/2/1962: «Faleceu no Porto no dia 23 do mês passado em sua casa de
morada à Rua de Santo Ildefonso, 498, Mário Aurélio Gomes Pinheiro, professor
do ensino primário oficial aposentado e que nascera no lar de Gaspar Gomes Pinheiro
e de Marcelina Teresa Pereira de Bacelar Lima, moradores que foram na freguesia
de São João de Sá, no termo de Monção. Deixou viúva Maria Augusta Amorim Lopes;
são seus filhos Maria Augusta e Gaspar Manuel, casado com Julieta da Conceição
Brito, os quais, por seu pai, procedem da Casa da Serra, de Melgaço.»
PINHEIRO, Rita Generosa. Filha de Luís Vicente Gomes Pinheiro e de Alexandrina Augusta de Sousa Gama, moradores no lugar de Raposos, Prado. Neta paterna de Manuel Inácio Gomes Pinheiro e de Maria Angélica de Araújo Cunha, da Quinta da Gaia, São Paio; neta materna de Luís de Sousa Gama e de Maria Delfina do Amaral Correia da Silva (defunta), da Casa e Quinta da Serra. Nasceu em Prado a 4/10/1849 e foi batizada a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Simão Pereira Velho de Moscoso, da Casa e Quinta da Brejoeira, freguesia de São Sebastião de Pinheiros, Monção, e Rita Joaquina Rebelo Pereira de Castro, da Quinta da Barreira, Verdoejo, Valença (representados pelos avós paternos da criança). // Tinha apenas 17 anos de idade, morava em Paderne, quando casou na igreja do mosteiro a 26/7/1866 com Manuel da Cunha Sotomaior, de 55 anos de idade, solteiro, nascido e batizado em Cambeses, residente na Vila de Monção, filho de João da Cunha Sotomaior e de Francisca Inácia Pereira, da dita Vila de Monção. Testemunhas presentes: o padre Manuel António Domingues da Costa, António José de Araújo Cunha, e José João da Cunha Sotomaior. // Tinha 23 anos de idade, estava viúva desde 2/3/1868 de Manuel da Cunha Sotomaior, quando voltou a casar, na igreja de Prado, a 19/12/1872, com Luís Augusto Anguiano, de 25 anos de idade, solteiro, médico, proprietário, da Casa da Fraga, Alveios, Tui, filho de Manuel Anguiano e de Mariana Rodrigues Gomes, proprietários, galegos. Testemunhas presentes: Frederico Justiniano de Sousa e Castro, casado, escrivão da Câmara Municipal de Melgaço, morador na Rua da Calçada, SMP, e o padre Tomaz Joaquim de Araújo e Cunha, da Casa e Quinta da Gaia, São Paio. // Creio que foi morar em Alveios, pois seus filhos nasceram nessa terra galega. // O seu marido morreu na Casa da Fraga, em Alveios, Galiza, a 1/11/1917; ao seu funeral foi de Melgaço Justiniano António Esteves, presidente da Comissão Executiva da Câmara Municipal, Aurélio de Araújo Azevedo, António José de Barros e Vítor de Magalhães. // Ela faleceu a 7/12/1926, também na Galiza. // Mãe de Abílio Emílio Anguiano Rodrigues (morreu no século XX, casado, com geração); de Luís Anguiano Gomes Rodrigues (foi médico distinto e faleceu em Cresciente a 25/2/1955, casado, com geração); de Sérgia Elvira, ou Eloísa, Gomes Rodrigues (nasceu em Alveios a 24/6/1874, casou na Vila de Melgaço a 29/4/1894, com Duarte Augusto de Magalhães, enviuvando a 9/7/1951, e falecendo em Lisboa a 5/4/1956); e de Augusta Aurélia Gomes Rodrigues. // Avó do Dr. Luís Anguiano, médico em Cresciente, como seu pai.
PINHEIRO,
Rosa Joaquina. Filha de Luís Manuel Pinheiro e de Maria Vitória Marques,
moradores no lugar de Ferreiros. Neta paterna de João Luís Pinheiro e de Josefa
Clara do Souto, do dito lugar; neta materna de António José Marques e de Clara
Rosa Fernandes Torres, do lugar da Corredoura, todos lavradores. Nasceu em
Prado a 22/11/1870 e foi batizada três dias depois. Padrinhos: Lourenço José
Fernandes Torres, solteiro, do lugar do Rego, Prado, e Joana Francisca de Sousa
Araújo, casada, lavradeira, do lugar de Galvão de Baixo, SMP. // Lavradeira.
// Casou na igreja de Prado a 29/9/1902 com Manuel Pereira de Castro, de 47
anos de idade, solteiro, lavrador, natural de Rouças, filho de Manuel
Joaquim Pereira de Castro e de Maria Joaquina de Magalhães Pereira de Castro,
do lugar do Coto, Prado. Testemunhas presentes: Jesufina Pereira de Castro,
viúva, e Isabel Esteves, solteira, ambas de Prado.// Enviuvou a 21/11/1919. // Faleceu
em Prado a 6/3/1958. // Com geração.
PINHEIRO,
Tomaz Lourenço. Filho de Lourenço José Pinheiro e de Maria José Gonçalves.
Nasceu em -------------, a --/--/17--. // Foi alferes de milícias. // Casou no lugar
de Cerdedo com Rosa Maria, filha de Manuel António Lopes e de Maria Vaz do
Souto. // Com geração.
PINTO
PINTO,
Adelino. Filho de Euclides Pinto e de Beatriz Mendes. Nasceu em Prado a --/--/1914
(Correio de Melgaço n.º 87, de 15/2/1914). // Morreu no lugar da Serra, Prado, a --/--/1915, com
apenas catorze meses de idade (Correio de Melgaço
n.º 141, de 16/3/1915).
PINTO,
Beatriz de Jesus. Filha de Euclides Pinto e de Beatriz Mendes. Nasceu na
freguesia de Prado a 11/4/1917 (Correio de Melgaço
n.º 250, de 20/5/1917) e foi batizada na igreja paroquial a
26/10/1919. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 893, de 27/3/1949: «Para dar entrada no hospital de Palhavã (Instituto
do Cancro) partiu para Lisboa, no pretérito dia catorze, a senhora Beatriz
Mendes Pinto, a quem desejamos rápido e completo restabelecimento dos seus
achaques.» Afinal, nesse dia não chegou a ir; foi no dia 30/3/1949,
juntamente com a sua conterrânea Esperança Pinheiro de Sousa (NM 894, de 3/4/1949). // Casou
na igreja do convento de Leça de Bailio a 20/10/1957 com Domingos Ribeiro da Silva.
PINTO,
Celeste. Filha de Abílio César Pinto e de Joana Rosa Araújo. Nasceu em
---------------, a --/--/1---. // Sem mais notícias.
PINTO,
João Cândido. Filho de Abílio César Pinto, guarda-fiscal, natural da vila de
Melgaço, e de Joana Rosa de Araújo, moradores no lugar de Bouços. Neto paterno
de Diogo Manuel Pinto e de Mariana de Jesus Vasques; neto materno de Manuel
Bernardo de Araújo e de Maria Cândida de Sousa. Nasceu em Prado a 18/10/1892 e
foi batizado na igreja a 7 de Novembro desse mesmo ano. Padrinhos: José Cândido
Gomes de Abreu, negociante em Melgaço, e Ana Joaquina Vasques, sua companheira,
solteiros. // A fim de cumprir o serviço militar, teria de se apresentar em
Infantaria 3 entre 12 e 15 de Maio de 1913 (Correio
de Melgaço n.º 45, de 13/4/1913). // Como não se
apresentou, foi considerado refractário (Correio
de Melgaço n.º 53, de 9/6/1913).
PINTO,
José. Filho de Euclides Pinto, natural da Vila, e de Beatriz Mendes, natural
de Prado. Neto paterno de Manuel Pinto e de Maria Caetana da Costa Velho; neto materno
de José Joaquim Mendes e de Rosa Afonso. Nasceu em Prado a --/--/1912 (Correio de Melgaço n.º 11, de 18/8/1912). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 230, de 22/4/1934: «Pelas nove horas do dia 21, em Prado, e na
ocasião em que o reverendo pároco e as irmandades daquela freguesia iam proceder
ao levantamento dum cadáver, apareceu em frente da igreja matriz um atrevido,
que dá pelo nome de José Mendes Pinto, barbeiro, vestido com vestimentas de
padre, provocando o caso a maior indignação. O tal barbeiro foi assim vestido
com as vestes sacerdotais desde o lugar da Serra, fazendo grande galhofa, até
ao local do Carvalhal, onde deixou as roupas que lhe não pertenciam e que não
podia nem devia usar. A ignorância é muito atrevida.» // Casou em Dezembro
de 1938 com a sua conterrânea Carolina Julieta, nascida a 23/3/1908, filha de
José Luís Gonçalves e de Pureza da Conceição Araújo.
PINTO,
Márcia. // Nasceu por volta de 1885. // Faleceu no lugar de Ferreiros, Prado, a
--/--/1928, ou 1929, com quarenta e quatro anos de idade (NM 2, de --/2/1929).
PINTO,
Maria. Filha de Abílio César Pinto, soldado da Guarda-Fiscal, de serviço em
Melgaço, natural da Vila, e de Joana Rosa de Araújo, lavradeira, de Prado,
onde moravam. Neta paterna de Diogo Manuel Pinto, servo da Misericórdia de
Melgaço, e de Mariana de Jesus Vasques, doméstica, de SMP; neta materna
de Manuel Bernardo de Araújo e de Maria Cândida de Sousa Araújo, lavradores,
pradenses. Nasceu em Prado a 7/9/1887 e foi batizado na igreja desta freguesia
melgacense a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Luís Domingues e sua esposa,
Josefa da Cruz de Sousa Araújo, proprietários, residentes em Galvão de Baixo,
SMP. // Casou na CRCM a 29 de Outubro de (1913?) com José Joaquim Domingues. //
Faleceu em Prado a 14/1/1929.
PINTO,
Rufina da Ressurreição. Filha de Abílio César Pinto, soldado da Guarda-Fiscal, natural
da Vila de Melgaço, e de Joana Rosa de Araújo, doméstica, natural de Prado,
moradores no lugar dos Bouços. Neta paterna de Diogo Pinto, sacristão da
Misericórdia de Melgaço, e de Mariana de Jesus Vasques; neta materna de Manuel
Bernardo de Araújo e de Maria Cândida de Sousa Araújo, rurais, de Prado. Nasceu
em Prado a 23/3/1890 e foi batizada na igreja paroquial a 6 de Abril desse mesmo
ano. Padrinhos: os seus avós paternos. // Faleceu na Vila de Melgaço a
7/7/1972. // Foi mãe de Arlindo Cândido Pinto, gerado pelo padre Armando Tito Domingues.
PIRES
PIRES,
Adelaide da Conceição. Filha de Marcos Jacinto e de Ana Maria Pires, moradores no
lugar de Raposos, Prado. Neta paterna de avós incógnitos; neta materna de
Josefa Pires, solteira, do dito lugar. Nasceu em Prado a 27/12/1848 e foi
batizada na igreja paroquial no dia seguinte. Padrinhos: Lourenço Caetano
Rodrigues e sua esposa, Maria Joaquina Trancoso, da Rua da Calçada, Vila.
// Faleceu a 3/8/1849. // Gémea de Maria Carolina.
PIRES,
Ana Maria. Filha de Josefa Pires, solteira, do lugar de Trás-do-Coto, Prado. //
Casou na igreja de Prado a 28/12/1839 com Marcos Jacinto, exposto na freguesia
de Santa Comba de Naves, jurisdição de Ourense. Testemunhas presentes: João
António de Abreu Cunha Araújo, da Casa e Quinta do Rio do Porto, SMP;
Júlio Augusto de Castro, do lugar do Souto, Paderne; e José António de
Sousa, do lugar do Rego, Prado.
PIRES,
Carolina Rosa. Filha de João Manuel Pires e de Maria Rosa Esteves, moradores no
lugar de Bouça Nova, freguesia de Prado. Neta paterna de Bertolo Pires e de
Maria Isabel Sendina, de Vilarinho, freguesia de Santiago de Parada, Tui; neta materna
de Jerónimo Esteves e de Maria Gonçalves, de A-da-Velha, freguesia e Couto de
Fiães, termo de Valadares. Nasceu em Prado a 3/3/1835 e foi batizada na igreja dois
dias depois. Padrinhos: Frutuoso Manuel Alves, do lugar da Breia, Prado, e
Mariana Gonçalves, do lugar de Golães, Paderne, termo de Valadares. //
Casou com Francisco de Sousa, natural de Alvaredo. // Faleceu nessa freguesia,
no lugar do Maninho, onde residia, a 14/9/1898, no estado de viúva, sem
testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultada na igreja paroquial de
Alvaredo.
PIRES,
Clementina Rosa. Filha de Marcos Jacinto e de Ana Maria Pires, moradores no
lugar de Raposos. Neta paterna de avós incógnitos; neta materna de Josefa
Pires, solteira. Nasceu em Prado a 16/5/1846 e foi batizada na igreja dois dias
depois. Padrinhos: Francisco Manuel Gonçalves e Mariana Gonçalves, solteira,
ambos do lugar de Rabosa, Penso, concelho de Valadares.
PIRES,
José Joaquim. Filho de João Manuel Pires e de Maria Rosa Esteves, moradores no
lugar de Bouça-Nova, Prado. Neto paterno de Bertolo Pires e de Maria Isabel
Sindim, do lugar de Vilarinho, freguesia de Parada, bispado de Tui; neto materno
de Jerónimo Esteves e de Maria Dias, do lugar de A-da-Velha, Fiães.
Nasceu em Prado a 31/3/1828 e foi batizado na igreja a 2 de Abril desse mesmo
ano. Padrinho: Caetano de Carvalho, natural de Couço, termo de Valadares,
representado por José Vaz, do lugar da Granja, Alvaredo, termo de
Valadares, na altura residente no lugar de Ferreiros, Prado.
PIRES,
Júlio Augusto. Filho de Marcos Jacinto e de Ana Maria Pires, moradores no lugar
de Trás-do-Coto, Prado. Neto paterno de avós desconhecidos; neto materno de
Josefa Pires, solteira, do dito lugar. Nasceu em Prado a 16/11/1840 e foi
batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Júlio Augusto de Castro, do lugar do
Souto, freguesia de Paderne, e Rosa Joaquina Codesseira, do lugar da Corredoura,
freguesia de Prado.
PIRES,
Manuel António. Filho de Maria Apolónia. Nasceu em Prado por volta de 1832. //
Casou na igreja de Remoães a 7/12/1870 com Margarida Carolina Lourenço, natural
de Remoães, filha de João Manuel Lourenço e de Escolástica Teresa Marques.
// Ambos os cônjuges faleceram no lugar de Santo Amaro, Prado: a esposa a 26/10/1904
e ele a 27/11/1912, com 80 anos de idade (ver Correio de Melgaço n.º 26, de
1/12/1912).
PIRES,
Maria Carolina. Filha de Marcos Jacinto e de Ana Maria Pires, moradores no
lugar dos Raposos, freguesia de Prado. Neta paterna de avós desconhecidos; neta
materna de Josefa Pires, solteira, do dito lugar. Nasceu em Prado a 27/12/1848
e foi batizada na igreja paroquial no dia seguinte. Padrinhos: Júlio Augusto de
Castro, da Quinta da Fontainha, Paderne, e Antónia Maria Rodrigues, da
Rua da Calçada, Vila de Melgaço, solteiros. // Faleceu a 12/5/1851. // Gémea
de Adelaide da Conceição.
PIRES,
Maria José. Filha de Marcos Jacinto e de Ana Maria Pires, moradores no lugar
dos Raposos, Prado. Neta paterna de avós desconhecidos; neta materna de Josefa
Pires, solteira, do dito lugar. Nasceu em Prado a 10/11/1843 e foi batizada na
igreja paroquial três dias depois. Padrinhos: José Manuel Ribeiro, do lugar do
Rego, Prado, e Ana Rosa Domingues, do lugar de Cima, Lamas de Mouro, «todos deste concelho de Melgaço».
PIRES,
Maria Rita. Filha de João Manuel Pires e de Maria Rosa Esteves, moradores no
lugar de Bouça-Nova, Prado. Neta paterna de Bertolo Pires e de Maria Isabel
Sendina, de Vilarinho, freguesia e Couto de Santiago de Parada, Galiza; neta materna
de Jerónimo Esteves e de Maria Gonçalves, do lugar de A-da-Velha, freguesia e
Couto de Fiães, termo de Valadares. Nasceu em Prado a 22/7/1830 e foi batizada na
igreja dois dias depois. Padrinhos: Bernardo António Gomes, morador em Remoães,
e Maria Rita, do lugar de Bouça-Nova, Prado. // Casou na igreja da freguesia
natal a 29/10/1863 com José Maria Ribeiro (*), de 37 anos de idade, solteiro, camponês,
natural do bispado de Lugo, Galiza, morador em Prado, Melgaço, filho de
Domingos Ribeiro e de Josefa de Gar, galegos. Testemunhas: Manuel Caetano
Gonçalves e seu irmão, António José Gonçalves, solteiros, do lugar de Bouça
Nova, Prado. // O seu marido morreu no lugar dos Raposos, freguesia de Prado, a
4/11/1901, com 75 anos de idade, com todos os sacramentos da igreja católica, sem
testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério de Prado. // Ela faleceu
no lugar dos Bouços a 25/11/1901, sem testamento, e foi sepultada no cemitério
local. /// (*) Morou no lugar do Outeirão; foi admitido na Confraria das
Almas de Prado a 30/12/1860, ficando remido por 1$600 réis.
PIRES,
Maria Rosa. Filha de João Manuel Pires e de Maria Rosa Esteves, moradores no
lugar de Bouça Nova, Prado. Neta paterna de Bertolo Pires e de Maria Isabel
Sendina, de Vilarinho, freguesia de Santiago, Tui; neta materna de Jerónimo
Esteves e de Maria Gonçalves, de A-da-Velha, Fiães, termo de Valadares. Nasceu em
Prado a 5/1/1833 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: João Esteves e sua
irmã, Maria Ventura Esteves, do dito lugar de Fiães.
PRETO
PRETO,
António. // Nasceu em Prado, termo de Melgaço. // Morreu no concelho de Valença
do Minho, onde era soldado infante, no regimento ali estacionado, a
29/10/1780.
RAMOS
RAMOS,
Manuel Augusto. Filho de --------- Ramos e de ----------------------------.
Nasceu em --------------, a 18/12/19--. // Em 1990 esteve em Melgaço com a
esposa, vindo de Lisboa, a fim de visitar a terra e a família.
RANHADA
RANHADA,
António. Filho de António José Guerreiro Ranhada e de Corina Augusta Ribeiro.
Nasceu em -----------, a 2/7/1928. // Em 1952 emigrou para o Brasil. // Casou a
20/12/1958 com Cândida de Morais, natural de Chaves. // Em 1995/6 visitou
Melgaço com a esposa e filha, Dr.ª Leonor Ranhada, médica terapeuta, casada com
o Dr. Messias Ferreira Lima, médico fisioterapeuta, a exercerem a profissão em
Vila Real de Trás-os-Montes (A Voz de Melgaço n.º 955, de 15/1/1992). // Era
comerciante e industrial no Rio de Janeiro, onde já estava radicado havia 42
anos (VM 1044, de 1/2/1996). // Avô de Clarisse, filha da Dr.ª Leonor, nascida
em Chaves a 5/8/1993.
RANHADA,
Isabel. Filha de António José Guerreiro Ranhada e de Corina Augusta Ribeiro.
Nasceu em -------------, a 9/3/1932. // Professora.
RANHADA,
Manuel. Filho de António José Guerreiro Ranhada e de Corina Augusta Ribeiro.
Nasceu em -----------------, a 28/12/1929. // Casou em Chaviães a --/--/19--
com Maria Alberta, filha do marinheiro Luís Lourenço Veloso e de Isaura Augusta
Rodrigues. // Emigrou para o Brasil na década de cinquenta (1952). // Morreu a
27/2/1999, no estado de casado. // Pai de Roberto e de Daniela. // (A Voz de
Melgaço n.º 1113).
RANHADA,
Maria de Nazaré. Filha de António José Guerreiro Ranhada e de Corina Augusta
Ribeiro. Nasceu na freguesia de Prado a 8/6/1927 e foi batizada na igreja a
22/1/1928. // Fez exame de Estado na Escola do Magistério Público, em Braga, no
ano de 1949. // Casou em Paderne a 29/9/1959 com o professor Armando Augusto de
Castro, de Riba de Mouro, de 31 anos de idade, filho de José Pereira de Castro
e de Maria Rosa Domingues.
RANHADA,
Mário. Filho de António José Guerreiro Ranhada e de Corina Augusta Ribeiro.
Nasceu em ------------, a 31/1 (!) /1940. // Emigrou para o Brasil. // Casou
com Ana Rebelo, nascida a 4/3/19--. // Foi proprietário do restaurante “Bela
Blu”, no Rio de Janeiro.
REIS
REIS,
José. Filho de Severo [Pires] Reis e de Carmen Rodrigues. Nasceu na Galiza por
volta de 1876. // Casou com Alexandra Rosa Figueiredo, natural de São Paio
de Melgaço. // Residiram no lugar do Carvalhal, freguesia de Prado. // Em
1914 a sua esposa deu à luz um nado-morto (Correio de Melgaço n.º 97, de
26/4/1914). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 255, de 9/12/1934: «Pelo Juízo de Direito da comarca de Melgaço,
cartório da primeira secção, correm editos de 45 dias a contar da segunda e
última publicação deste no jornal desta localidade, citando o réu, Manuel Pires
Reis, viúvo, do lugar da Costa, da freguesia de São Paio, desta comarca, e
ausente em parte incerta da República Argentina, para no prazo de dez dias, que
principiarão a contar-se depois de decorrido o prazo dos editos, impugnar o
pedido de acção sumária que lhe move o autor, José Pires Reis, casado,
lavrador, do lugar do Carvalhal, da freguesia de Prado, desta comarca, na qual
lhe pede a quantia de 2.785$00, montante duma letra, juros legais desde o
protesto até real-embolso, despesas deste protesto, custas, selos e
procuradoria, sob pena de não impugnando dentro do referido prazo ser definitivamente
condenado no pedido, de harmonia com o artigo 106, do decreto número 21289.
Melgaço, 9/11/1934…» // Morreu a 25/5/1943. // A sua viúva finou-se a
12/11/1959. // Com geração (ver São Paio).
RIBEIRO
RIBEIRO,
Adamastor Manuel. Filho de António José Ribeiro e de Corina Augusta Esteves de
Araújo. Nasceu em -------------, a --/--/19--.
RIBEIRO,
Alberto. Filho de ------------ Ribeiro e de
------------------------------------. Nasceu em Prado a --/--/19--. //
Emigrante em França. // Irmão de José. // (A Voz de
Melgaço n.º 1118, de 15/6/1999).
RIBEIRO,
Alberto Augusto. Filho de José Augusto Ribeiro e de Zulmira da Glória Afonso.
Nasceu em Prado a 9/8/1938. // (Notícias de Melgaço
n.º 414). // Casou com Maria de Lurdes Braga.
RIBEIRO,
Alberto Cândido (Bequinha).
Filho de Elvira Augusta Ribeiro. Nasceu a 13/1/1912 e foi batizado a 28 desse
mês e ano. // Foi serralheiro, músico, e motorista. // Casou a 4/8/1941 com
Maria Albertina, filha de Domingos Alves da Silva e de Albertina dos Prazeres
Rodrigues. // A partir de 20/10/1951 residiu em Vila Luso, Angola (ver NM 998, de 21/10/1951, e NM 1006, de 25/12/1951); regressou à terra natal a 14/7/1959. // Lê-se no Notícias
de Melgaço n.º 1587, de 17/2/1966: «Vindo da cidade
de Luso, Angola, encontra-se entre nós Alberto Ribeiro, que é hóspede e irmão
de Amadeu Ribeiro, comerciante e proprietário na nossa freguesia. … é casado
com a conterrânea Maria Albertina da Silva; tenciona permanecer entre nós até
princípios de Maio (…) em gozo das suas bem merecidas férias, pois que há seis
anos que presta serviço e dirige uma importante empresa de camionagem “Robert
Hudson” com sede naquela nossa província ultramarina.» // Morreu no
lugar da Serra a --/--/1995 (A Voz de Melgaço n.º
1036). // Pai de Maria Madalena, casada com
Luís Varandas. // Avô de Linda Rosa Varandas e de Sandra Ribeiro.
RIBEIRO,
Alfredo do Ramo (Alfredinho Patego). Filho de Clara Joaquina Ribeiro (e
do padre Francisco António Gonçalves, castrejo, o qual foi pároco na freguesia
de Prado). Nasceu em Prado a 16/3/1913 (Correio
de Melgaço n.º 45, de 13/4/1913). // Casou em
Cavaleiro Alvo, São Paio, a 24/9/1949, com Pureza de Jesus Soares, filha de
Manuel José Soares e de Maria Teresa Esteves. // Foi cantoneiro da Junta
Autónoma de Estradas. // Pai de António Valentim Ribeiro (nasceu a 14/2/1950; morreu
afogado no rio Minho, no Peso); de Maria Alberta Ribeiro (nasceu a 29/6/1953); e de
José Ribeiro (nasceu em 1961; ferreiro; morreu de doença). // Nota: uma sua filha casou com Hilário
Vasconcelos, nascido em Cevide, Cristóval, em 1941, sargento da Força Aérea,
filho do guarda-fiscal Vasconcelos e de Consuela, galega.
RIBEIRO,
Amadeu. Filho de Elvira Augusta Ribeiro, solteira, camponesa, moradora no lugar
de Cerdedo, (e do padre Francisco António
Gonçalves, castrejo.) Neto materno de Manuel José Ribeiro e de Francisca
Clara Cerqueira. Nasceu em Prado a 28/7/1901 e foi batizado na igreja paroquial
a 2 de Agosto desse mesmo ano. Padrinhos: o próprio pai, padre Francisco
António Gonçalves, e Beatriz Rodrigues, solteira, da vila de Melgaço. // Em
1913 frequentava a escola primária de Remoães; nesse ano, a 16 de Julho, fez
exame na escola Conde de Ferreira, Vila, obtendo a classificação de «bom». // Casou na CRCM a 22/5/1928 com
Maria do Céu Gomes, de 25 anos de idade, nascida em Paderne a 29/12/1904, filha
de Justino José Gomes (Pintor)
e de Constança da Conceição Afonso. // Teve estabelecimento comercial no lugar
da Corredoura, onde antes estivera a “Flor de Prado”, de Cícero Cândido
Solheiro. Mudou para o sítio onde antes estivera instalada a “Madrilena”, de
Abílio Fernandes; daqui, em 1947, transferiu a loja para o lugar da Serra, para
o prédio que comprara ao referido Cícero. // Em 1951 foi nomeado pelo
presidente da Câmara e vereadores para pertencer à Comissão Permanente da
Avalição de Propriedades Rústicas no concelho de Melgaço, em virtude de ter
morrido o comerciante António Luís Fernandes (NM
984, de 1/7/1951). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1489, de 27/10/1963: «Terminaram as obras do nosso
cemitério, as quais ficaram em ótimo estado, estando de parabéns Amadeu Ribeiro
e Manuel Gonçalves, que faziam parte da comissão e que foram incansáveis no bom
funcionamento daqueles serviços.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1491, de 12/11/1963: (ficou como substituto na nova Junta de Freguesia). // A
sua esposa finou-se em Prado a 8/3/1959. // Ele morreu no lugar da Serra,
Prado, a 1/1/1995, com 93 anos de idade (VM 1021). // Pai de Amadeu Ribeiro, casado com Esperança da Glória
Gomes de Sousa, e de Ilda Augusta Ribeiro, casada com Fernando do Egipto
Gonçalves, e avô do Doutor Albertino José Ribeiro Gonçalves, professor
universitário. // Nota: julgo que é
o mesmo senhor a quem uns gatunos tentaram assaltar o estabelecimento comercial
na madrugada de 14/11/1936; porém, como antes tinham assaltado a adega de Rosa
Alves Domingues, bebendo como labregos, não se encontravam com lucidez
suficiente para este golpe, por isso desistiram.
RIBEIRO,
Amadeu. Filho de Amadeu Ribeiro e de Maria do Céu Gomes. Neto paterno de Elvira
Augusta Ribeiro (e do padre Francisco António Gonçalves);
neto materno de Justino José Gomes e de Constança da Conceição Afonso. Nasceu
em -------, a 17/4/1935. // Casou na igreja de Prado a 20/8/1967, domingo, com
Esperança da Glória Gomes de Sousa, filha de Manuel José Gomes de Sousa e de
Bonança Delfina Gomes Calheiros. // Faleceu antes de 1994.
RIBEIRO,
Ana. Filha de Jorge Ribeiro e de Rosa Maria Gonçalves. Neta paterna de
------------------- Ribeiro e de ---------------------; neta materna de Luís Gonçalves
e de Maria Carolina Gomes de Sousa. Nasceu a --/--/1983. // Em 2011 estava solteira
(*); era empregada no Solar do Alvarinho, a funcionar em um edifício da Rua
Direita, Vila de Melgaço. // No dia 30/4/2011, no decorrer da Feira do Alvarinho
e do Fumeiro de Melgaço, foi entrevistada pelos jornalistas da RTP-1, que se
encontravam no concelho a fim de divulgarem o evento. /// (*) Embora solteira, vivia maritalmente com o
seu companheiro.
RIBEIRO,
Ana Cristina. Filha de Justiniano Gonçalves Ribeiro, funcionário da Câmara
Municipal de Melgaço, e de Maria Júlia Dantas. Nasceu em -----------, a
--/--/19--. // Funcionária do Posto de Turismo de Melgaço. // Casou na igreja
de Prado a --/--/1992 com António Lima, filho de António da Rocha Lima e de Lisete
de Jesus Pinheiro, proprietários da bomba de gasolina da Calçada. Padrinhos da
boda: Marina Lima (irmã do noivo) e Henrique Mina; Manuel Gonçalves Ribeiro, enfermeiro, e
professora Maria Margarida Ribeiro Cerqueira (irmãos da noiva). O almoço foi
servido na Pensão Boavista. (VM 958, de 1/3/1992). // O marido tornou-se sócio da Garagem Lima. // Mãe de
Tiago, cujos padrinhos de batismo foram Luís Gonçalves Ribeiro, enfermeiro, e
sua esposa, Edite de Jesus Gouveia, funcionária da Caixa Geral de Depósitos em
Monção, tios do batizando, e de Bárbara Cristina, nascida em Viana em 1997 (VM 1073), sendo batizada na
igreja matriz da Vila em 1998 (VM 1089), tendo por padrinhos Amadeu João Bastos Teixeira,
industrial de ourivesaria no Porto, e sua esposa, Dr.ª Marina Pinheiro Lima,
tios da batizanda.
RIBEIRO,
Ana Joaquina. Filha de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves,
moradores no lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu em Prado a --/--/179-. //
Faleceu em Março de 1877, com cerca de 80 anos de idade.
RIBEIRO,
Ana Teresa de Jesus. Filha de Manuel Joaquim Ribeiro e de Maria Rita Gonçalves,
moradores no lugar do Souto. Neta paterna de Diogo Ribeiro e de Marcelina Luísa
Dias, do dito lugar; neta materna de Luís Augusto Gonçalves e de Joana (Luísa?)
do (Souto?), do lugar de Bouça Nova, todos lavradores. Nasceu em Prado a
25/7/1876 e foi batizada a 30 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim
Ribeiro, casado, rural, do lugar do Cruzeiro, freguesia de Remoães, e
Ana Teresa de Jesus (da Costa?), solteira, costureira, do lugar de Várzea, Paderne.
// Ainda Armando Tito Domingues, da Vila, não tinha
sido ordenado sacerdote já ela namorava com ele. O resultado ficou à vista,
quando nasceu a 17/5/1907 Edgar Augusto Ribeiro (ver).
RIBEIRO,
Antónia Joaquina. Filha de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves,
moradores no lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu a --/--/17--. // Sem mais notícias.
RIBEIRO,
Antónia Luísa. Filha de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves,
moradores no lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu a --/--/17--. // S.m.n.
RIBEIRO,
António. Filho de José Ribeiro e de Isabel Meixeiro. Nasceu em Prado a
--/--/17--. // Casou com Maria Fernandes.
RIBEIRO,
António Joaquim do Anjo da Guarda. Filho de Diogo Ribeiro e de Marcelina Luísa
Dias, moradores no lugar do Souto, Prado. Neto paterno de Francisco Ribeiro e
de Antónia Maria Alves, do lugar de Ferreiros, Prado; neto materno de Manuel
José Dias e de Rosa Joaquina Lourenço, do lugar da Carreira, São Paio.
Nasceu em Prado a 10/9/1838 e foi batizado três dias depois. Padrinhos: António
Durães e sua esposa, Vicência Rosa Domingues, do lugar da Carreira, São Paio, representados
por Manuel Vasques e sua mulher, Maria Luísa Dias, do lugar do Souto, Prado.
RIBEIRO,
António José. Filho de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves,
moradores no lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu a --/--/1---. // Em 1820 tinha a
obrigação de tocar a campainha da Confraria das Almas.
RIBEIRO,
António José. Filho de José Maria Ribeiro, galego, e de Maria Rita Pires, portuguesa,
lavradores, residentes no lugar de Raposos, freguesia de Prado. Neto paterno de
Domingos Ribeiro e de Josefa de Gar, naturais de São João de Rates, diocese de
Lugo; neto materno de João Manuel Pires e de Maria Rosa Esteves, rurais,
moradores no lugar de Bouça Nova, Prado. Nasceu em Prado, Melgaço, a 29/6/1866,
e foi batizado na igreja paroquial a 5 de Julho desse mesmo ano. Padrinhos:
José Manuel Rodrigues, casado, lavrador, do lugar do Rego, pela pessoa do
capitão Joaquim António da Fonseca, do Batalhão de Caçadores 7, Valença, e a
esposa deste, Maria Delfina Salvador da Fonseca, residente no lugar do Outeirão,
Prado. // Casou na igreja de Prado a 30/5/1898 com Corina Augusta Esteves, de
22 anos de idade, solteira, natural da Vila de Melgaço, filha de Luís
Caetano Esteves, natural de Remoães, e de Josefina da Conceição Pereira
de Castro (ver em Rouças). Testemunhas presentes: Gaspar Eduardo de Almeida e
sua irmã, Herculana do Rosário de Almeida. // Emigrou para o Brasil nos inícios
do século XX, onde morreu. // A sua esposa faleceu em Prado a 21/4/1954. // Pai
de Oceano Atlântico Ribeiro (ver, na freguesia de
Fiães, Melgaço, Maria Rosa de Carvalho),
nascido a bordo do navio, fundador da Pensão Boavista, no lugar do Peso, freguesia
de Paderne, entre outros. // Ver Luís
Amador de Araújo.
RIBEIRO,
Augusto. Filho de José Augusto Ribeiro e de Zulmira da Glória Afonso,
pradenses. Neto paterno de --------------- Ribeiro e de -----------------------------;
neto materno de ----------------- Afonso e de ---------------------. Nasceu a
--/--/19--. // Casou a 16/1/1968 com Maria Higina Dias, natural da Vila,
filha de Ivone Augusta Dias.
RIBEIRO,
Augusto Luís. Filho de Maria Rosalina Ribeiro, solteira, e de Luís Augusto
Gonçalves, solteiro (*). Neto materno de Carolina Rosa Ribeiro. Nasceu a 6/12/1938
(Notícias de Melgaço n.º 428).
// Quando era jovem foi trabalhar para Lisboa. // Lê-se no Notícias de Melgaço
n.º 1531, de 25/10/1964: «No passado domingo, 18 do
corrente, realizou-se na paroquial desta freguesia, o enlace matrimonial de
ALR, comerciante em Sintra, filho de MRR, com Laurinda, filha de Manuel Camanho
de Carvalho e de Requelinda Gonçalves da Costa. Serviram de padrinhos por parte
do noivo Carlos Ribeiro Lima, escriturário da C.M.M., e esposa Maria Leonor de
Barros Durães; e por parte da noiva, Luís Augusto Ribeiro, irmão do noivo, e
Maria Helena da Silva Calheiros. Finda a cerimónia religiosa foi servido em
casa dos pais da noiva um primoroso almoço, brindando-se pela felicidade de
ambos os nubentes. Aos recém-casados, que fixaram a sua residência em Sintra
desejamos uma perene lua-de-mel…» // Em 1965 era comerciante nessa
cidade ou na vila de Sintra (ver Notícias de
Melgaço n.º 1568, de 12/9/1965, e Notícias de Melgaço n.º 1601, de 10/7/1966). // Depois da morte do Dr. João Durães, dono da “Farmácia
Durães”, sita na Vila, veio para Melgaço, ficando a trabalhar na dita farmácia
com o seu irmão Luís Augusto, como ajudante técnico. // A sua esposa faleceu no
dia 28/8/2016 e foi sepultada no cemitério de Prado. // Residiu na freguesia de
Prado, numa linda vivenda. // Morreu no mês de Agosto de 2022 no lugar da
Serra, Prado (ver “A Voz de Melgaço” de 1/9/2022). // Pai de Paulo Augusto
Ribeiro. /// (*) Esse senhor casou na década de cinquenta com Maria Carolina
Gomes de Sousa.
RIBEIRO,
Beatriz. Filha de Teresa de Jesus Ribeiro, solteira, camponesa, moradora no
lugar do Cerdedo. Neta materna de Manuel Joaquim Ribeiro e de Francisca Clara
Cerqueira. Nasceu em Prado a 5/9/1897 e foi batizada na igreja paroquial a 8
desse mês e ano. Padrinhos: José António Gonçalves, casado, negociante, e Elvira
Augusta Ribeiro, solteira, ambos de Prado. // Faleceu a 14 de Setembro de 1897.
RIBEIRO,
Belarmina de Nazaré. Filha de Rosa Cândida Ribeiro, solteira, lavradora-caseira,
natural de Remoães, moradora no lugar da Corredoura. Neta materna de
António Joaquim Ribeiro e de Maria Basília de Francisco. Nasceu em Prado a
10/3/1907 e foi batizada na igreja paroquial a 17 desse dito mês e ano.
Padrinhos: António de Oliveira, casado no lugar da Corredoura, e Belarmina de
Nazaré Soares Calheiros, casada, do lugar dos Leiros, Prado. // Casou na CRCM a
4/5/1924 com José de Carvalho, de 27 anos de idade, soldado da GNR, natural da
freguesia de Campanhã, Porto, filho de Manuel Joaquim de Carvalho e de Maria
Quitéria de Oliveira. // Esse casamento foi dissolvido por divórcio decretado
por sentença de 22/12/1961. // Faleceu na freguesia da vila de Melgaço, no
lugar do Mascanho, a 25/6/2003, com noventa e seis anos
de idade e está sepultada no
cemitério municipal da Vila de Melgaço. // Mãe de Alfredo de Carvalho e de António
do Nascimento de Carvalho, segundo cabo da Guarda-Fiscal, casado com Rosalina
Rodrigues, castreja, morador no lugar do Mascanho, freguesia da Vila, e avó do
general Germano de Carvalho, entre outros. /// (*) Ver, em Prado, António Luís Barreiros.
RIBEIRO,
Benta. Filha de José Ribeiro e de Isabel Meixeiro. Nasceu em Prado a
--/--/17--. // Mãe de Manuel Ribeiro (casou no lugar de Quintela, Riba de
Mouro); de Josefa Ribeiro; e de Jerónima Ribeiro.
RIBEIRO,
Carolina Rosa. Filha de Manuel José Ribeiro e de Rosa Joaquina Rodrigues
Morais, moradores no lugar do Outeirão. Neta paterna de Domingos Ribeiro e de
Josefa de Gar, de Santa Cristina de Baleixe, Tui; neta materna de Ana Maria
Rodrigues Morais, solteira, de Outeirão, Prado. Nasceu em Prado a 2/8/1853 e
foi batizada dois dias depois. Padrinhos: Manuel Joaquim Alves de Barros e
esposa, Maria Teresa Domingues, do Souto, Prado. // Faleceu no lugar do
Outeirão a 1/1/1934 (ver Notícias de Melgaço n.º 220, de 21/1/1934).
RIBEIRO,
Carolina Rosa (*). Filha de Manuel Joaquim Ribeiro e de Maria Rita Gonçalves,
moradores no lugar do Souto. Neta paterna de Diogo Ribeiro e de Marcelina Luísa
Dias, do dito lugar; neta materna de Luís Augusto Gonçalves e de Joana Rosa do
Souto, de Bouça Nova, todos lavradores. Nasceu em Prado a 12/4/1880 e foi
batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Fernandes da Costa,
solteiro, pedreiro, de Ceivães, Monção, e Rosa Joaquina, solteira, camponesa,
da Corredoura, Prado. // Em 1914 morava no lugar dos Bouços, Prado; nesse ano
pediu à Câmara Municipal confirmação do atestado de pobreza passado pela Junta
de Paróquia de Prado, mas o presidente em exercício, tendo dúvidas, perguntou
ao vogal Gomes Pinheiro se conhecia aquela mulher, tendo este respondido: «… era uma mulher de más qualidades»;
assim, o requerimento foi indeferido (Correio de Melgaço n.º 93, de 29/3/1914).
// Faleceu no hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço a 17/2/1950 e
foi sepultada no cemitério de Prado. // Com geração. /// (*) No assento de seu filho Justino, nascido em
Prado a 14/12/1903, o padre chama-lhe Carolina de Jesus Ribeiro, e diz que ela
era criada de servir.
RIBEIRO,
Celina Hortense. Filha de Amadeu Ribeiro e de Maria do Céu Gomes, comerciantes.
Neta paterna de Elvira Augusta Ribeiro (e do padre
Francisco António Gonçalves, castrejo); neta materna de Justino José
Gomes e de Constança da Conceição Afonso. Nasceu em --------------, a 28/7/1942.
// Casou com João Luís Ribeiro. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1528, de
27/9/1964: «Na paroquial da freguesia de Prado
realizou-se o enlace matrimonial de CHR (…) com João Luís, filho do falecido
ajudante do notário, Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz Calheiros.
// Paraninfaram o ato Alfredo Rui Tavares Rodrigues, comerciante em Lisboa, e
sua esposa, Celina Rosa Esteves Lourenço, médica na capital do país. Findo o
enlace, dirigiu-se o cortejo nupcial para casa do pai da noiva, onde foi
servido um primoroso almoço…»
RIBEIRO,
Clara Joaquina. Filha de Manuel Joaquim Ribeiro (*) e de Francisca Clara
Cerqueira, moradores no lugar de Cerdedo. Neta paterna de João Luís Ribeiro e
de Maria Rosa Pires; neta materna de António Cerqueira e de Ana Maria de Brito,
de Eiras, Santa Comba, Arcos de Valdevez, residentes em Cerdedo, Prado, todos rurais.
Nasceu em Prado a 26/4/1877 e foi batizada na igreja paroquial a 29 desse mês e
ano. Padrinhos: José Caetano Marques e esposa, Clara Joaquina Fernandes,
lavradores, do lugar do Rego. // Faleceu em Prado a 25/4/1962. Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1433, de 29/4/1962: «No
lugar do Cerdedo faleceu ontem com a idade de 89 anos a senhora Clara Ribeiro,
mãe de Alfredo Ramos Ribeiro, cantoneiro da JAE…» // Teve geração do padre Francisco António Gonçalves, castrejo
(ver Alfredo Ramos Ribeiro). /// (*) Faleceu a
6/4/1877; por conseguinte, já não viu esta filha nascer.
RIBEIRO,
Clementina Rosa. Filha de Manuel Joaquim Ribeiro e de Maria Rita do Souto
Gonçalves, moradores no lugar do Souto. Neta paterna de Diogo Joaquim Ribeiro e
de Marcelina Luísa Domingues, do dito lugar; neta materna de Joana Rosa do
Souto, solteira, do lugar de Bouça Nova, todos lavradores. Nasceu em Prado a
21/9/1868 e foi batizada na igreja paroquial dois dias depois. Padrinhos:
Ambrósio Custódio Salgado, do lugar de Santo Amaro, e Clementina Rosa Alves, do
lugar do Buraco, solteiros, rurais.
RIBEIRO,
Corina Augusta. Filha de António José Ribeiro e de Corina Augusta Esteves de
Araújo. Nasceu em -----------, a --/--/19--. // Casou a --/--/1927 com António
José, natural do Peso, Paderne, filho de António Maria Guerreiro Ranhada
e de Maria Júlia de Abreu. // Faleceu em Viana do Castelo (provavelmente no
hospital) a --/--/1992, dia de Páscoa. // Com geração.
RIBEIRO,
Diogo. Filho de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves, moradores no
lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu em Prado a --/--/1---. // A 20/12/1823 foi
admitido na Confraria das Almas. // Casou na freguesia de Remoães com Marcelina
Dias. // Com geração (ver em Remoães).
RIBEIRO,
Edgar Augusto (Dr.) Filho do padre Armando Tito
Domingues, natural da Vila de Melgaço, e de Ana Teresa de Jesus
Ribeiro, natural de Prado, moradora no lugar dos Bouços. Neto paterno de Manuel
Luís Domingues e de Josefa da Luz Sousa Araújo; neto materno de Manuel Joaquim
Ribeiro e de Maria Rita Gonçalves. Nasceu em Prado a 17/5/1907 e foi batizado
na igreja paroquial a 23 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: José Luís Gonçalves,
solteiro, do lugar de Bouça Nova, e Emília Cândida Ribeiro, solteira, do lugar
da Corredoura. // Depois do ensino secundário continuou os estudos, concluindo
o curso superior em medicina no ano de 1931. // Casou na 4.ª Conservatória do Registo
Civil de Lisboa a 28/7/1932 com a Dr.ª Elisa Dantas Pinto. // Em 1967 residiam
em Lourenço Marques; um dos cônjuges trabalhava na área da saúde e o outro era
professor (NM 1626, de 19/2/1967). // Foi perfilhado a 24/1/1945. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 1596, de 15/5/1966: «Foi-nos muito
grato e retribuímos as saudações que por este amigo nos foram eniadas dos
nossos prezados amigos e conterrâneos que naquela cidade exercem as suas
profissões e foi com muito prazer que fomos informados de que em breve teremos
em nossa companhia o senhor Dr. Edgar Augusto Ribeiro e esposa Dr.ª Elisa
Ribeiro…» // Morreu na freguesia de Santo Ildefonso, Porto, a 13/7/1978.
// Pai do Eng.º Edgar Tito Pinto Ribeiro (nasceu a
15/6/1933 e casou a 28/2/1961); de Eduardo
Henrique Pinto Ribeiro (nasceu a 11/4/1942); e de Estela Pinto Ribeiro (nasceu
a 14/9/1943).
RIBEIRO,
Elvira Augusta. Filha de Manuel Joaquim Ribeiro e de Francisca Clara Cerqueira,
moradores no lugar de Cerdedo. Neta paterna de João Luís Ribeiro e de Maria
Rosa Pires; neta materna de António Cerqueira e de Ana Maria de Brito, todos
lavradores. Nasceu em Prado a 19/1/1875 e foi batizada na igreja a 27 desse mês
e ano. // Em sessão da Câmara Municipal de 12/6/1912 foi aprovado atribuir-lhe
subsídio de lactação. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 35, de 20/10/1929: «Em um dia desta semana manifestou-se
incêndio na casa de morada de Elvira Augusta Ribeiro, do lugar do Cerdedo,
desta freguesia de Prado. Ao local do sinistro apareceu muita gente que, à
custa de muito esforço, conseguiu debelar o fogo, aparecendo imediatamente,
felizmente em ocasião em que já não eram precisos os seus serviços, os beneméritos
BVM. O povo desta freguesia conheceu o valor desta coletividade, devido à
presteza com que se apresentou e considera-se reconhecida.» // Faleceu no
estado de solteira, a 27/3/1956. // Apesar de não ser
casada, teve geração do padre Francisco António Gonçalves, castrejo, pároco de
Prado, de José Maria Alves (Zinona), serralheiro na Vila, e
também de um marceneiro da Vila.
RIBEIRO,
Esmeralda da Conceição. Filha de José Augusto Ribeiro e de Zulmira da Glória
Afonso. Nasceu a 6/1/1939. // Casou com Mário Ventura Marques, comerciante. Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1493, de 1/12/1963: «Na
igreja paroquial desta freguesia realizou-se o enlace matrimonial de ECR com
MVM, ambos residentes no lugar da Corredoura…» // Faleceu a --/--/1994
(A Voz de Melgaço n.º 1012). // Mãe de Lídia Marques, de Florbela Marques, e de
Alexandra Marques. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1033, de 20/7/1952 (exames do 1.º grau): «PRADO –
Artemiza da Glória Gonçalves, Esmeralda da
Conceição Ribeiro, Laurinda de Carvalho, Maria Augusta Gonçalves, Maria
Constança Afonso, Maria Helena Domingues, Maria Helena da Silva Calheiros,
Maria de Lurdes Domingues, Maria Madalena da Silva Ribeiro, Amândio João Gomes,
Cândido Rodrigues de Abreu, Carlos Alberto Lourenço, José Barreto Alves, Manuel
Henrique Alves Morais, Rui Augusto Lourenço e Telmo Alves Domigues. Aprovados.»
RIBEIRO,
Estêvão de Jesus. Filho de Maria Teresa Ribeiro, solteira, moradora no lugar de
Outeirão. Neto materno de Manuel José Ribeiro e de Rosa Joaquina Rodrigues de Morais,
do dito lugar, todos lavradores. Nasceu em Prado a 2/1/1876 e foi batizado na
igreja a 6 desse mês e ano. Padrinhos: padre Claudino de Sousa Palhares, do
lugar de Ferreiros, e Teresa de Jesus do Souto, casada, lavradeira, do lugar de
Bouços. // Nota: a sua mãe casou na
igreja de Prado, a 2/1/1879, com Caetano Maria Esteves, natural de Rouças.
RIBEIRO,
Francisco António. Filho de Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz Soares
Calheiros. Nasceu na freguesia de Prado a 5/7/1929 e foi batizado na igreja
paroquial a 21 desse mês e ano. // Em 1955 emigrou para a Venezuela,
regressando a Portugal em 1957; a seguir emigrou para França. // Casou com
Maria Idália de Melo, natural da Vila. // Por volta de 1965, por doação
verbal dos pais dele, residentes no lugar de Leiros, adquiriram uma casa, a
qual se destinaria em princípio a servir de aviário; tinha rés-do-chão, com 241
m2, e estava situada no lugar de Ferreiros, Prado. // Em 1999 residiam no dito
lugar de Leiros (consultar “A Voz de Melgaço” n.º 1122).
RIBEIRO,
Francisco José. // Em 1790 estava casado no lugar de Ferreiros com Antónia
Maria Alves. // Teve o ofício de ferrador. // A 13/12/1793 o casal pediu
emprestado à Confraria das Almas 18$000 réis, pois a sua situação financeira
era bastante precária, devido em parte aos muitos filhos que tinha. // A
31/12/1803 foi nomeado irmão da tumba pela dita Confraria das Almas; ficava
encarregado de levar os mortos para a cova. // Pai de Manuel Luís, etc.
RIBEIRO,
Gabriel. Filho de Violante Ribeiro, solteira, natural e moradora no lugar dos
Raposos. Neto materno de Manuel Inácio Ribeiro e de Maria Rodrigues. Nasceu em
Prado a 11/9/1908 e foi batizado na igreja paroquial a 15 de esse mesmo mês e
ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou na CRCM a 23/5/1935 com Aida
Esteves, natural de Alvaredo. // Enviuvou a 28 de Maio de 1991. // Ele morreu
em Monserrate, Viana do Castelo, a 20/10/2000, com noventa e dois anos de idade.
RIBEIRO,
Germana Rosa. Filha de José Maria Ribeiro, galego, e de Maria Rita Pires, portuguesa,
moradores no lugar de Raposos, Prado. Neta paterna de Domingos Ribeiro e de
Josefa de Gar, de São João de Rates, Lalim, Lugo; neta materna de João Manuel
Pires e de Maria Rosa Esteves, do lugar de Adavelha, Fiães, todos
lavradores. Nasceu em Prado a (6?) de Janeiro de 1876 e foi batizada na igreja paroquial
a 12 desse dito mês e ano. Padrinhos: padre Luís Manuel
do Souto Monteiro, abade colado na freguesia de São Paio, e Marcelina
Pereira, viúva, lavradeira, ambos do lugar de Leiros. // Faleceu no lugar de
Bouços, Prado, a 14/3/1900, com todos os sacramentos da igreja católica, no
estado de solteira, com apenas vinte e quatro anos de idade, sem testamento,
sem filhos, e foi sepultada no cemitério da freguesia de seu nascimento.
RIBEIRO,
Ilda Augusta. Filha de Amadeu Ribeiro e de Maria do Céu Gomes. // (ver em São
Paio). // Faleceu em Abril de 2020, com 87 anos de idade (VM 1438, de 1/5/2020).
RIBEIRO,
João Batista. Filho de Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz Soares Calheiros.
Nasceu em Prado a 28/12/1930, e foi batizado a 25/1/1931. // Frequentou durante
algum tempo o Seminário em Braga. // Depois foi ajudante de notário em Vila
Nova de Cerveira. // Casou nessa vila alto minhota a 8/12/1955 com a professora
Maria Amélia Morgado Santos. // A 19/9/1960 transferiram-no para Viana do
Castelo. // Pai de Maria da Conceição, nascida a 9/11/1956.
RIBEIRO,
João Luís. Filho de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves, moradores no
lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu em Prado a --/--/17--. // Teve a profissão de
ferrador, como seu pai, com oficina no dito lugar de Ferreiros. // Casou com
Maria Rosa Pires, do lugar do Cerdedo. // Segundo consta, gozou de uma vida
mais desafogada do que aquela que seus progenitores tiveram. // Pai de Luísa
Teresa de Jesus Ribeiro.
RIBEIRO,
João Luís. Filho de Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz Soares Calheiros.
Nasceu na freguesia de Prado a 10/10/1939 e foi batizado na igreja a 10 de
Dezembro desse mesmo ano. // Emigrou para França a 1/3/1959. Lê-se no Notícias
de Melgaço n.º 1492, de 24/11/1963: «Vindos de
França encontram-se entre nós João Luís Gonçalves Ribeiro, Júlio Joaquim de
Barros e Jorge Gonçalves.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1528, de
27/9/1964: «Na paroquial da freguesia de Prado
realizou-se o enlace matrimonial de Celina Hortense, filha do comerciante
Amadeu Ribeiro e de Maria do Céu Gomes, já falecidada, com JLGR, filho de JGR e
de HPC. Paraninfaram o ato Alfredo Rui Tavares Rodrigues, comerciante em
Lisboa, e sua esposa, Celina Rosa Esteves Lourenço Rodrigues, médica na
capital. Findo o enlace dirigiu-se o cortejo nupcial para casa do pai da noiva,
onde foi servido um primoroso almoço aos convidados…»
RIBEIRO,
Joaquina Maria. Filha de José Maria Ribeiro, galego, e de Maria Rita Pires, pradense,
moradores no lugar dos Raposos, Prado. Neta paterna de Domingos Ribeiro e de
Josefa de Gar, do lugar e freguesia de São João de Rates, diocese de Lugo,
Galiza; neta materna de João Manuel Pires e de Maria Rosa Esteves, do lugar de
Bouça Nova, Prado, todos lavradores. Nasceu em Prado a 7/2/1865 e foi batizada na
igreja a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim António da Fonseca, proprietário,
pradense, residente na Praça de Valença do Minho, no posto de capitão do
Batalhão de Caçadores 7, representado por seu sogro, Manuel Joaquim Salvador,
casado, proprietário, recebedor do concelho de Melgaço, residente na Vila, SMP,
e sua esposa, Maria Delfina, proprietária, de Prado, moradora na Vila de
Melgaço. // Casou na igreja de Prado a 10/1/1900 com Hipólito José Manuel da
Silva, solteiro, de 25 anos de idade, filho de João da Silva e de Joaquina
Gonçalves, natural de Gontinhães, Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha. Testemunhas
presentes: Luís Vicente Rodrigues e Augusto César Gomes Pinheiro.
RIBEIRO,
Joaquina Miquelina. Filha de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves,
moradores no lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu a --/--/1---. // Foi admitida na
Confraria das Almas a 25/5/1856.
RIBEIRO,
Joaquina Miquelina. Filha de João Luís Ribeiro e de Maria Rosa Pires, moradores
no lugar de Carvalhal. Neta paterna de Francisco José Ribeiro e de Antónia
Maria Gonçalves, do lugar de Ferreiros, Prado; neta materna de Florêncio Pires
e de Maria Angélica, de Pontilhão, São Paio. Nasceu em Prado a 8/10/1832
e foi sopeada em casa nesse dia, e na igreja foi batizada a 14 do mesmo mês e
ano. Padrinhos: Joaquim Manuel Gonçalves, do lugar da Serra, e Teresa Maria
Teixeira, do lugar do Carvalhal. // Casou com António Joaquim Vidal, natural
de Paderne. // Com geração (ver em Paderne).
RIBEIRO,
José. // Em 1715 vivia no lugar da Barronda, Prado. // Casou com Isabel
Meixeiro. // Faleceram ambos antes de 1735. // Com geração.
RIBEIRO,
José. Filho de ---------- Ribeiro e de
-----------------------------------------. Nasceu em Prado a --/--/19--. //
Emigrou para França. // Irmão de Alberto (ver «A Voz
de Melgaço» n.º 1118, de 15/6/1999).
RIBEIRO,
José António. Filho de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves, moradores
no lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu em Prado a --/--/17--. // Casou na igreja
de Rouças a 26/1/1826 com Mariana Esteves, filha de José Luís Esteves e de
Maria Josefa Domingues, do lugar de Corçães, Rouças. // Testemunhas presentes:
Luís Manuel Domingues, do lugar da Igreja, e o sacristão, José António
Domingues, do lugar do Crasto. // Com geração (ver
em Paços e em Rouças).
RIBEIRO,
José Arimateia. Filho de Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz
Calheiros. Nasceu em Prado a 27/9/1933 e foi batizado na igreja a trinta desse mesmo
mês e ano. // Morreu a 13/9/1934.
RIBEIRO,
José Arimateia. Filho de Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz Soares
Calheiros. Nasceu em Prado a 13/3/1938 e foi batizado na igreja a 24 de Abril
desse dito ano (ver NM 392, de 3/4/1938). // Emigrou para França a 9/9/1957.
RIBEIRO,
José Augusto (Zé Carriço). Filho de Elvira Augusta Ribeiro, solteira, jornaleira,
moradora no lugar do Cerdedo, e de um marceneiro da Vila, conhecido por
“Riquiau”. Neto materno de Manuel Joaquim Ribeiro e de Francisca Clara
Cerqueira. Nasceu em Prado a 4/6/1909 e foi batizado na igreja paroquial a 7
desse dito mês e ano. Madrinha: Teresa de Jesus Ribeiro, solteira, «governanta de sua casa», residente no
lugar dos Leiros. // Casou na CRCM a 13, ou 18, e na igreja da sua freguesia a 19/10/1935,
com a sua conterrânea Zulmira da Glória Afonso, filha de Manuel Afonso (Grilo)
e de Maria Luísa Domingues. // Um dia comprou na Corredoura a garagem que fora
de Cândido Cícero Solheiro, a qual transformou em casa de morada. // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1490, de 3/11/1963: «Vindos de França encontram-se entre nós os nossos amigos
senhores José Augusto Ribeiro e filho, Basílio Barreiros…» // Enviuvou a 26 de Março de 1985. // Morreu em
Melgaço, no Lar Pereira de Sousa, a 29/1/1993, no estado de viúvo (“A Voz de Melgaço” n.º 979).
// Com geração.
RIBEIRO,
José Augusto. Filho de José Augusto Ribeiro e de Zulmira da Glória Afonso.
Nasceu em Prado a 7/7/1936 e foi batizado na igreja a 23 de Agosto desse mesmo ano.
// Casou com Gina Dias.
RIBEIRO,
José Braz. Filho de Benjamim Ribeiro, natural de Remoães, e de Aurélia Cândida
Cerqueira, natural de Paderne, lavradores-caseiros, residentes no lugar
da Corredoura, Prado. Neto paterno de António Joaquim Ribeiro e de Bazília
Maria de Francisco; neto materno de José Manuel Cerqueira e de Maria Teresa
Esteves. Nasceu em Prado a 3/2/1902 e foi batizado na igreja paroquial a 9
desse mesmo mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Alves e sua mulher, Mariana
Durães, do lugar de Crastos, freguesia de Paderne.
RIBEIRO,
José Joaquim. Filho de Manuel José Ribeiro e de Rosa Joaquina Rodrigues Morais,
moradores no lugar do Outeirão, Prado. Neto paterno de Domingos Ribeiro e de
Josefa Maria de (Tão?), do lugar e freguesia de São João de Votos, jurisdição
de (Lalim?), bispado de Ourense; neto materno de Ana Maria Morais Rodrigues,
solteira, do lugar do Outeirão, Prado. Nasceu em Prado a 27/7/1859 e foi
batizado na igreja paroquial a 1/8/1859. Padrinhos: o seu tio paterno, José
Maria Ribeiro, solteiro, do lugar de Ferreiros, e Maria Teresa Domingues, do lugar
do Souto.
RIBEIRO,
José Joaquim (Zé da Luísa). Filho de Luísa Teresa de Jesus Ribeiro, solteira,
moradora no lugar do Cerdedo. Neto materno de João Luís Ribeiro e de Maria Rosa
Pires, do lugar de Ferreiros, todos lavradores. Nasceu em Prado a 21/9/1865 e
foi batizado na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Luís de Sousa da Gama,
viúvo, proprietário, da Quinta da Serra, Governador Militar da Praça de Melgaço,
e Rita Generosa Gomes Pinheiro, solteira, do lugar do Barral, Paderne. //
Em 1876 calhou-lhe a ele tocar a campainha da Confraria das Almas. // Morreu a
11/12/1956, com noventa e um (91) anos de idade, sem geração.
RIBEIRO,
José Joaquim. Filho de Manuel Inácio Ribeiro, do lugar da Nogueira, Paderne,
e Maria de Jesus Rodrigues, de Prado, onde moravam. Neto paterno de António
Joaquim Ribeiro e de Maria Angelina Rodrigues, de Paderne; neto materno
de Gabriel Cipriano Rodrigues, da Vila de Melgaço, e de Teresa de Jesus
Gonçalves, de São Paio. Nasceu no lugar de Raposos, freguesia de Prado,
a 14/1/1887, e foi batizado na igreja paroquial a 17 desse mês e ano.
Padrinhos: José Joaquim Ribeiro e sua esposa, Teresa Ludovina Alves, do lugar de
Crasto, Paderne, todos lavradores.
RIBEIRO,
José Manuel. Filho de Carolina Rosa Ribeiro. Nasceu na freguesia de Prado a
--/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 61, de 10/8/1913). // Morreu no lugar de
Bouços a --/--/1913, com apenas 55 dias de idade (Correio de Melgaço n.º 65)
RIBEIRO,
Júlia Augusta. Filha de Luísa Teresa de Jesus Ribeiro, solteira, moradora no
lugar de Cerdedo, (e do Dr. João Luís de Sousa Palhares). Neta materna de João
Luís Ribeiro e de Maria Rosa Pires, do lugar de Ferreiros, todos lavradores.
Nasceu em Prado a 7/11/1870 e foi batizada na igreja a 11 desse mesmo mês e ano.
Padrinhos: Manuel José Gonçalves e sua esposa, Maria Gertrudes Meixeiro,
rurais, do lugar do Cerdedo. // Casou na igreja de Prado a 19/9/1910 com o seu
conterrâneo José Manuel Lopes, de 26 anos de idade, solteiro, lavrador, filho
de João José Lopes e de Angelina Perpétua Esteves. // Enviuvou a 2/6/1940. //
Faleceu a 8/10/1959.
RIBEIRO,
Júlio Fortunato. Filho de João Luís Ribeiro e de Maria Rosa Pires, moradores no
lugar de Ferreiros, Prado. Neto paterno de Francisco José Ribeiro e de Antónia
Maria Alves, do dito lugar; neto materno de Florêncio Pires e de Maria
Angélica, do lugar de Pontilhão, São Paio. Nasceu em Prado a 15/1/1838 e
foi batizado na igreja paroquial a 17 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: António
de Sousa e Gama, da Quinta da Serra, e Isabel Maria -------------, do
Carvalhal, ambos pradenses.
RIBEIRO,
Justina Augusta. Filha de José Maria Ribeiro e de Maria Rita Pires, moradores no
lugar dos Raposos. Neta paterna de Domingos Ribeiro e de Josefa de Gar, de
Lalim, diocese de Lugo; neta materna de João Pires e de Maria Rosa Esteves, do
lugar de Bouça Nova, Prado, todos lavradores. Nasceu em Prado a 30/8/1870 e foi
batizada na igreja a 7 de Setembro desse mesmo ano. Padrinhos: (padre?) José
Joaquim Marques, de A-da-Velha, Fiães, e Marcelina Luísa Pereira, viúva,
lavradeira, do lugar de Leiros, Prado. // Faleceu no lugar do Carvalhal a
14/3/1946. // Sem geração.
RIBEIRO,
Justiniano. Filho de Teresa de Jesus Ribeiro, solteira, natural de Prado,
moradora no lugar do Cerdedo (e do padre Francisco António Gonçalves, natural
de Castro Laboreiro). Neto paterno de António Gonçalves e de Maria Alves,
do lugar de Dois Portos, Castro Laboreiro; neto materno de Manuel
Joaquim Ribeiro e de Francisca Clara Cerqueira, de Prado, Melgaço. Nasceu em
Prado a 31/8/1897 e foi batizado na igreja a 5 de Setembro desse dito ano. Padrinhos:
José António Gonçalves, solteiro, de Santo Amaro, negociante, e Elvira Augusta
Ribeiro, tia materna do batizando. // Em 1915 era empregado comercial no Cametá,
Brasil (Correio de Melgaço n.º 176, de
28/11/1915). A vida não lhe deve ter corrido bem,
pois cedo regressou à terra natal. // Entre os anos de 1924 a 1927 foi
proprietário de um estabelecimento comercial, no lugar do Rego, com filial na
estrada de Paderne (ver Notícias de Melgaço n.º 183, de
17/2/1933, página 7). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
120, de 9/8/1931: «JUSTINIANO RIBEIRO – PRADO – MELGAÇO. Fazendas, mercearia,
miudezas, sal, cal, enxofre, cimento, cabedais, louça esmaltada, ferro e arame.
Filial na estrada de Paderne. // Casou na CRCM e na igreja de Prado a 20/6/1925
com Helena da Paz Soares Calheiros, filha de Luís Vicente Soares Calheiros, natural
de São Paio, e de Rosa Afonso Vaz, do lugar da Breia, Prado. // Chegou a
ser presidente da Junta de freguesia de Prado e «dedicado nacionalista». // No Notícias de Melgaço n.º 166, de
25/9/1932, responde a um protestante: «só
mais uma alusão às últimas palavras do senhor cronista; aprecia muito a religião
protestante, pois que … segue a máxima de Cristo, que diz “crescei e multiplicai-vos”,
podendo os seus pastores legar um nome honrado aos seus descendentes… Devo
dizer-lhe que os pastores católicos também o podem fazer. O meu pai era padre católico, fez testamento público no tabelião
desta comarca a 4/7/1901. Nasceu na religião católica, viveu honradamente na mesma,
e morreu na mesma a 3/2/1923. Pois bem: este pastor católico declarou no seu
testamento que era pai do signatário. Prado, 21/9/1932 – J. Ribeiro.» // Em
1935 era presidente da Junta de Freguesia de Prado (NM 283, de 1/9/1935). // Por
despacho de 28/7/1936 foi nomeado ajudante de notário de Melgaço, tomando posse
a 5/8/1936. // Em 1938 era ajudante de notário no Cartório do Dr. João Luís
Caldas, notário público da comarca de Melgaço (NM
411, de 28/8/1938). // Morreu no lugar de Leiros, Prado,
a 21/7/1948. // Pai de Luís Gonzaga e de Maria Helena, casada com Manuel José
Morais, padeiro, entre outros. // Nota
- à margem do assento de batismo está escrito: «o
indivíduo a que[m] este registo respeita foi perfilhado por Francisco António
Gonçalves, solteiro, reitor da freguesia de Prado, e que foi morador no lugar
do Cerdedo, da referida freguesia de Prado, como consta da certidão de
testamento, lavrado nas notas do antigo notário desta comarca, Aurélio Augusto
Vaz, e que arquivo sob o número cento e treze. (…) Melgaço, doze de Julho de
1939...»
RIBEIRO,
Justiniano. Filho de Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz Calheiros.
Nasceu em Prado a 31/5/1927, e foi batizado na igreja a 29 de Julho desse dito ano.
// Casou a 12/10/1952 com Maria Júlia Dantas, de dezoito anos de idade, filha
de Anselmo Dantas e de Marcília dos Anjos Lourenço. // Foi contínuo da Câmara
Municipal de Melgaço. // Pai de Maria Margarida (nasceu a 29/9/1953 e foi
batizada a 10 de Outubro desse ano); e de Manuel Luís (nasceu a 5/9/1956 e foi
batizado a 29 desse mês e ano).
RIBEIRO,
Justino. Filho de Carolina de Jesus (*) Ribeiro, solteira, criada de servir, natural
e moradora no lugar dos Bouços, freguesia de Prado. Neto materno de Manuel Joaquim
Ribeiro e de Maria Rita Gonçalves, lavradores. Nasceu em Prado a 14/12/1903 e
foi batizado na igreja paroquial a 17 desse mês e ano. Madrinha: Ana Ribeiro,
solteira, tia materna do batizando, criada de servir, residente na freguesia de
Paderne. /// (*) Em outro lado aparece
com o nome de Carolina Rosa Ribeiro.
RIBEIRO,
Justino Augusto. Filho de Manuel Joaquim Ribeiro e de Maria Rita Gonçalves,
moradores no lugar do Souto. Neto paterno de Diogo Ribeiro e de Marcelina Luísa
Dias, do dito lugar; neto materno de Joana Rosa do Souto, solteira, do lugar de
Bouça Nova, todos lavradores. Nasceu em Prado a 20/11/1869 e foi batizado na
igreja paroquial no dia seguinte. Padrinhos: Ambrósio Custódio Salgado,
solteiro, rural, do lugar de Santo Amaro, e Clementina Alves, solteira, camponesa,
do lugar do Buraco.
RIBEIRO,
Ladisdau Augusto. Filho de Manuel Joaquim Ribeiro e de Maria Rita Gonçalves,
moradores no lugar do Souto, Prado. Neto paterno de Diogo Ribeiro e de
Marcelina Luísa Dias, do dito lugar; neto materno de Joana Rosa do Souto,
solteira, do lugar de Bouça Nova, todos lavradores. Nasceu em Prado a 7/6/1872
e foi batizado na igreja paroquial a 10 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó
materna e Vitorino José Lourenço, solteiro, rural, do lugar de Crasto, Rouças.
// Casou na freguesia de São Paio.
RIBEIRO,
Luís. Filho de Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz Soares
Calheiros. Nasceu em Prado a --/--/1933. // Morreu de meningite em Agosto ou
Setembro de 1934, com apenas onze meses de idade (ver «Notícias de Melgaço» n.º 245, de 23/9/1934).
RIBEIRO,
Luís Augusto. Filho de Maria Rosalina Ribeiro, solteira, e de Luís Augusto
Gonçalves, solteiro (*). Neto materno de Carolina Rosa Ribeiro; neto paterno de
Manuel Gonçalves e de Ana Maria Lourenço. Nasceu a 10/11/1944. // Depois da 4.ª
classe frequentou o Curso Elementar de Aprendizagem Agrícola, lecionado pelo
professor Ascensão Afonso, no edifício onde agora está instalado o Solar do
Alvarinho, completando apenas os dois primeiros anos devido ao facto de não
haver alunos suficientes para frequentarem o 3.º e 4.º ano. // Como a sua mãe
trabalhava na Vila, ele arranjou um emprego na Farmácia Durães. // Aos vinte
anos ingressou no serviço militar, tendo sido mobilizado para África a fim de
combater na guerra colonial (ler uma sua carta enviada daquele continente e
publicada no Notícias de Melgaço n.º 1624, de 5/2/1967). // Mandou de Angola
100$00 para os BVM (NM 1632, de 2/4/1967). // Depois do regresso voltou para Melgaço e continuou a
ser empregado da dita farmácia. O Dr. Durães gostou dele, da sua competência e
honestidade, e a pouco, e pouco, foi-lhe dando mais apoio, até o tornar sócio,
salvo erro. // Depois do farmacêutico ter morrido, deixando apenas como
herdeira a sua viúva, professora Fernanda, o Luís ficou praticamente dono
absoluto da farmácia. Chamou o seu irmão Augusto Luís, que se encontrava em
Lisboa, e ambos asseguram o seu pleno funcionamento. // Casou por volta de 1970
com Belarmina Oliveira (Bina), uma
moça lindíssima e educada. Mandou construir nas Carvalhiças, perto da capela da
Senhora da Pastoriza, uma vivenda, e ali passou a morar. O casal tem dois
filhos: Carlos Luís e Fernanda Maria. O primeiro licenciou-se em Farmácia e é
agora o Diretor Técnico da farmácia do pai, e a Fernanda é enfermeira (fez
estágio na Amadora mas em 2013 trabalhava na farmácia do pai, na Vila de
Melgaço). /// (*) Casou na década de cinquenta com Maria Carolina Gomes Sousa.
RIBEIRO,
Luís Gonzaga. Filho de Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz Soares
Calheiros. Nasceu em Prado a 11/4/1932 e foi batizado a 8 de Maio desse ano. //
Casou na Vila de Melgaço a 21/10/1954 com Maria Esménia, filha de José Félix
Igrejas e de Esménia de Nazaré da Silva Cintrão. // Penso que viveram em Angola
até à independência dessa ex-colónia, onde ele foi 1.º ajudante da Secretaria
Notarial de Luanda (ver Notícias de Melgaço n.º
1502, de 23/2/1964). // Em 1991 residia no Porto, na Rua Dr. Manuel
Laranjeira (VM 935).
// Morreu em Prado a --/--/2020, com 87 anos de idade (VM 1438, de 1/5/2020). // Pai
de Maria Helena (foi batizada a 6/3/1955). // (ver
A Voz de Melgaço n.º 1105, de 15/11/1998, página 6).
RIBEIRO,
Luísa Teresa de Jesus. Filha de João Luís Ribeiro e de Maria Rosa Pires, rurais,
moradores no lugar do Carvalhal, Prado. Neta paterna de Francisco José Ribeiro
e de Antónia Maria Alves, do lugar de Ferreiros, Prado; neta materna de
Florêncio Pires e de Maria Angélica, do lugar de Pontilhão, São Paio. Nasceu
em Prado a 30/8/1830 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Diogo
Luís de Sousa Araújo, solteiro, e Maria Teresa Teixeira, ambos do lugar de
Carvalhal, Prado. // Camponesa. // Faleceu no lugar do Souto a 6/5/1908, no
estado de solteira, sem testamento, e foi sepultada no cemitério local. // Mãe
de José Joaquim Ribeiro e de Júlia Augusta Ribeiro.
RIBEIRO,
Manuel Inácio (Colhudo).
Filho de António Joaquim Ribeiro (Beira
Alta) e de Maria Angélica Rodrigues. Nasceu
em -----------, a --/--/1864. // Morreu no lugar dos Raposos, freguesia de
Prado, a 25/4/1944. // Avô de Gabriel Ribeiro, casado com Aida Esteves (pais de Manuel e de Maria).
RIBEIRO,
Manuel Joaquim (Ferrador).
Filho de João Luís Ribeiro e de Maria Rosa Pires, moradores no lugar do Souto,
Prado. Neto paterno de Francisco Ribeiro (defunto) e de Antónia Maria Pires, de Ferreiros, Prado; neto materno
de Florêncio Pires e de Maria Angélica, de Pontilhão, São Paio, termo de
Melgaço. Nasceu em Prado a 24/9/1828 e foi batizado na igreja dois dias depois.
Padrinhos: Joaquim Pires, tio do bebé, do lugar de Pontilhão, São Paio,
e Maria Martins, do lugar do Souto, Prado. // Pedreiro distinto; foi ele que
construiu a ponte nova, no Peso, etc. // Casou na igreja de Prado a 9/1/1868
com Francisca Clara Cerqueira, de 25 anos de idade, camponesa, solteira, do
lugar e freguesia de Santo Estêvão de Aboim das Choças, Arcos de Valdevez,
filha de Manuel Joaquim Cerqueira e de Ana Maria de Brito, jornaleiros.
Testemunhas presentes: João Luís Domingues Salgado, casado, lavrador, do lugar do
Cerdedo; e Vitorino Joaquim Domingues Salgado, solteiro, rural, do mesmo lugar.
// Morreu a 6/4/1877 (terça-feira da Senhora da Cabeça), num acidente de
trabalho, no lugar do Peso, quando ali construía o prédio onde depois esteve instalada
a loja de Miguel Conde. // A sua viúva faleceu no lugar de Cerdedo, Prado, onde
residia, a 9/1/1906, com sessenta e um (!) anos de idade, sem testamento, com
geração, e foi sepultada no cemitério paroquial de Prado, Melgaço.
RIBEIRO,
Manuel Joaquim. Filho de Diogo Ribeiro e de Marcelina Luísa Dias, moradores no lugar
do Souto, Prado. Neto paterno de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria
Alves, do lugar de Ferreiros, Prado; neto materno de Manuel José Dias e de Rosa
Joaquina, do lugar da Carreira, São Paio. Nasceu em Prado a 26/2/1841 e
foi batizado na igreja paroquial dois dias depois. Padrinhos: Vicente Ferreira
Ribeiro, do lugar da Veiga, São Paio, e Ana Joaquina Ribeiro, do lugar de
Ferreiros, Prado. // Casou na igreja de Prado a 11/11/1867 com Maria Rita, de vinte
e um anos de idade, filha de Luís Augusto Gonçalves, solteiro (*), do lugar da
Portela, Remoães, e de Joana Rosa do Souto, solteira, lavradora, do
lugar de Bouça Nova, Prado. Testemunhas presentes: o padre
Francisco Manuel Soares Calheiros, do lugar da Corredoura; e José Luís
do Vale, casado, mestre-carpinteiro, do lugar do Coto. // Moraram no sobredito
lugar do Souto. // Ambos os cônjuges foram admitidos na Confraria das Almas a
31/10/1869: ele por 1$200 réis e ela, esposa, por oitocentos réis. // Com geração.
/// (*) Mais tarde casou com a mãe da
sua filha.
RIBEIRO,
Manuel José. Filho de Domingos Ribeiro e de Josefa de Gar, galegos. Nasceu na
Galiza por volta de 1824. // Em 1836 calhou-lhe a ele tocar a campainha das
Almas de Prado. // Morou no lugar do Outeirão. // Alfaiate. // Casou com Rosa
Joaquina, filha de Ana Maria Morais e de Pedro José Rodrigues, residentes no
dito lugar do Outeirão. // Com geração.
RIBEIRO,
Manuel José. Filho de Manuel Joaquim Ribeiro e de Francisca Clara Cerqueira,
moradores no lugar de Ferreiros. Neto paterno de João Luís Ribeiro e de Maria
Rosa Pires, do dito lugar; neto materno de António, ou Manuel Joaquim, Cerqueira
e de Ana Maria de Brito, de Aboim das Choças, Arcos de Valdevez, a morar no lugar
do Cerdedo, Prado, todos lavradores. Nasceu em Prado a 2-/8/1868 e foi batizado
na igreja a 25 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: padre
Manuel José Gonçalves e Rita Clara Teixeira Gomes da Cunha, solteira, residente
intramuros, Vila de Melgaço. // Foi carpinteiro e músico. // Casou na igreja de
SMP a 28/11/1905 com Etelvina Cândida, de 33 anos de idade, solteira, natural
da Vila, filha de Manuel Fernandes Rodrigues e de Ermelinda Rosa Rodrigues.
Testemunhas: Justiniano António Esteves, proprietário, e José Dias, mordomo da
igreja. // Enviuvou a 5/7/1924. // Morreu no lugar do Cerdedo, Prado, a
28/12/1940. // Com geração (ver na Vila).
RIBEIRO,
Manuel José. Filho de Maria Teresa Ribeiro, solteira, moradora no lugar do Outeirão.
Neto materno de Manuel José Ribeiro e de Rosa Joaquina Rodrigues de Morais, do
dito lugar, todos lavradores. Nasceu em Prado a (9?) de Abril de 1871 e foi
batizado a (13?) desse mês e ano. Padrinhos: o padre
Manuel José Gonçalves e (Antónia?) Maria (Soares?), viúva, lavradeira, do
lugar dos Raposos.
RIBEIRO,
Manuel Luís. Filho de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves,
moradores no lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu em Prado a --/--/17--. // Em
1800 tocou a campainha da Confraria das Almas, cargo para o qual fora nomeado a
24/12/1799. // Nota: tocar a
campainha significava ter de andar de porta em porta, ou até na rua, a anunciar
o dia e a hora de certos acontecimentos relacionados com a Confraria das Almas;
daí serem os mais jovens a fazer este serviço com a duração de um ano.
RIBEIRO,
Manuel Luís. Filho de Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz
Calheiros. Nasceu em Prado a 1/4/1926. // Foi ajudante de notário. Tomou posse
em Setembro de 1948 (NM 873, de 19/9/1948). // No Notícias de Melgaço n.º 908, de 14/8/1949, página
4, diz-se que ele estava bastante doente. // Morreu no estado de solteiro, a
30/1/1950. Segundo o Notícias de Melgaço, teve um grande funeral. A chave do
caixão foi entregue ao Dr. Carlos Luís da Rocha, presidente da Câmara Municipal
de Melgaço.
RIBEIRO,
Manuel Venâncio. Filho de António José Ribeiro e de Corina Augusta Esteves de
Araújo. Nasceu em Prado a --/--/19--. // S.m.n.
RIBEIRO,
Maria Beatriz. Filha de Teresa de Jesus Ribeiro, natural de Prado. Neta materna
de Elvira Augusta Ribeiro. Nasceu em Prado a 24/1/1927 e foi batizada a 20 de
Fevereiro desse ano. // Foi aluna do Colégio de Santa Teresinha do Menino
Jesus. Em 1938 submeteu-se a exame da 3.ª classe na escola primária de Remoães
(ver Notícias de Melgaço n.º 405 e n.º 409). // Casou na igreja paroquial a 20/10/1949 com o seu
conterrâneo Emídio José de Castro, filho de Adélia de Castro. O almoço de
casamento foi servido em casa da noiva (ver Notícias
de Melgaço n.º 915, de 30/10/1949). // No
dia 12/10/2014 sofreu um ataque fortíssimo e teve de ser internada em um
hospital do Porto, salvo erro. // Faleceu a --/12/2016. // Mãe da professora
Maria Teresa de Castro, casada com Rui Aurélio Falcão, dos Arcos de Valdevez,
bancário de profissão, e de Maria Júlia de Castro (*). /// (*) A Maria Júlia de Castro era inválida e
faleceu a 13/7/2013, com sessenta e tal anos de idade.
RIBEIRO,
Maria Caetana. Filha de João Luís Ribeiro e de Maria Rosa Pires. Nasceu a
--/--/18--. // A 10/8/1849 foi admitida na Confraria das Almas.
RIBEIRO,
Maria Delfina. Filha de José Maria Ribeiro e de Maria Rita Pires, moradores no
lugar de Raposos. Neta paterna de Domingos Ribeiro e de Josefa de Gar, de São
João de (Botes?), Lalim, diocese de Lugo; neta materna de João Manuel Pires e
de Maria Rosa Esteves, do lugar de Bouça Nova, Prado, todos lavradores. Nasceu em
Prado a 23/3/1868 e foi batizada na igreja a 5 de Abril desse mesmo ano.
Padrinhos: João José Lopes, casado, rural, do lugar de Bouços (pela pessoa de
Joaquim António da Fonseca, proprietário em Prado, capitão de Caçadores n.º 7,
em Valença) e a esposa do dito oficial, Maria Delfina Salvador da Fonseca, natural
de Prado. // Casou na Conservatória do Registo Civil de Melgaço a 29/10/1914
com Severino Augusto, de 32 anos de idade, viúvo de Zulmira da Costa Barreto, filho
de Manuel António Rodrigues (Anaco) e de Maria Joaquina Gonçalves, de Prado. //
Faleceu na sua freguesia natal a 17/2/1953. // O seu viúvo finou-se a 3/6/1960.
// Com geração.
RIBEIRO,
Maria Ester. Filha de José Augusto Ribeiro e de Zulmira da Glória Afonso.
Nasceu em Prado a 21/7/1943. // Professora. // Casou com António de Freitas,
bancário.
RIBEIRO,
Maria Helena. Filha de Justiniano Gonçalves Ribeiro e de Helena da Paz
Calheiros. Nasceu em Prado a 16/8/1935 e foi batizada na igreja paroquial a 25
de Dezembro desse mesmo ano. // Casou a 4/1/1959 com Manuel José Morais,
padeiro, natural de Rouças, filho de João Manuel Morais e de Aida dos
Santos Lima. // O marido morreu na sua residência do Rio do Porto, Vila, a
27/8/2012, com 79 anos de idade. // Mãe de José, de Luís, de Maria Teresa, de
Maria Helena, e de Rosário (sexo feminino).
RIBEIRO,
Maria José. Filha de Diogo Ribeiro e de Marcelina Luísa Dias, moradores no lugar
do Souto, Prado. Neta paterna de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria
Alves, de Ferreiros, Prado; neta materna de Manuel José Dias e de Rosa Joaquina
Lourenço, da Carreira, São Paio. Nasceu em Prado a 5/8/1844 e foi
batizada dois dias depois pelo padre Manuel Joaquim
Gomes, de Bouços. Padrinhos: José António de Sousa, do lugar do Rego, e
Maria das Neves Rodrigues, do lugar de Cerdedo, solteiros. // Faleceu a
27/1/1848.
RIBEIRO,
Maria Leonor. Filha de Amadeu Ribeiro (1901-1994), natural de Prado, e de Maria do Céu Gomes (1904-1959), natural de São
Paio. Neta paterna de Elvira Augusta Ribeiro (Ferradora) e do padre Francisco António Gonçalves, castrejo;
neta materna de Justino José Gomes e de Constança da Conceição Afonso. Nasceu em
Prado a 4/9/1931. // Casou a 15/9/1949 com Albertino Domingues, do lugar do
Arrochal, filho de António Bento Domingues e de Maria Rosa Fernandes, castrejos.
// Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 912, de 25/9/1949: «Realizou-se ontem, com grande pompa, na paroquial desta freguesia, o
enlace matrimonial de MLR com AD, do Arrochal. Paraninfaram o ato por parte da
noiva Celina Rosa Esteves Lourenço e César Lourenço; e por parte dp noivo
Oliveiros Domingues e esposa Maria Gonçalves Domingues. Finda a cerimónia foi
servido em casa dos pais da noiva um pantagruélico banquete a inúmeros
convidados…» // A 28/9/1950 deu à luz uma criança do sexo masculino (NM 950, de 8/10/1950). // Enviuvou
a 9/12/1995. // Em 1996 foi submetida a uma operação no hospital de Santo
António, Porto (A Voz de Melgaço n.º 1045). // Faleceu na União de Freguesias Vila/Rouças, talvez no
Lar Pereira de Sousa, a --/--/2020, com oitenta e nove anos de idade (VM 1438, de 1/5/2020). // Mãe
do Dr. António José Ribeiro Domingues, pediatra, casado com a Dr.ª Salomite
Almeida da Silva, residentes na cidade do Porto; e da Dr.ª Maria Gabriela
Ribeiro Domingues, médica dentista.
RIBEIRO,
Maria Luísa. Filha de Manuel José Ribeiro e de Rosa Joaquina Rodrigues. Nasceu
a --/--/18--. // Sem mais notícias.
RIBEIRO,
Maria Madalena. Filha de Alberto Cândido Ribeiro e de Maria Albertina da Silva.
Nasceu a 22/7/1943 e foi batizada a 10 de Agosto desse ano. // Casou em Vila
Luso, Angola, a 23/12/1961, com Luís Mendes Varandas. // Mãe de Linda Rosa
Varandas.
RIBEIRO,
Maria Rita. Filha de Manuel Joaquim Ribeiro e de Francisca Clara Cerqueira,
moradores no lugar de Ferreiros. Neta paterna de João Luís Ribeiro e de Maria
Rosa Pires, do dito lugar; neta materna de António Cerqueira e de Ana Maria de
Brito, de Aboim das Choças, Arcos de Valdevez, todos rurais. Nasceu na
freguesia de Prado em Outubro de 1870 e foi batizada a 19 desse mês e ano. //
Casou na igreja de Prado a 11/3/1894 com José Justino, conhecido por “Zé do
Granjão”, ou “Zé Relojoeiro”, nascido em São Cristóvão de Mourentão, Galiza, a
10/5/1869, filho natural de Matilde da Conceição Gomes de Sousa, natural de
Paderne, e de Joaquim Teotónio de Araújo Azevedo, fidalgo de Soengas, natural
de Chaviães, o qual – José Justino - exercia a profissão de relojoeiro,
além de músico na “Música do Diogo”. Testemunha presente, além de outros: o padre Elias de Jesus Marques. // Enviuvou a 3/11/1945.
// Faleceu a 26/7/1946, com 76 anos de idade. // Com geração.
RIBEIRO,
Maria Rosalina. Filha de Carolina Rosa Ribeiro, solteira, jornaleira, natural e
moradora no lugar dos Bouços, Prado. Neta materna de Manuel Joaquim Ribeiro e
de Maria Rita Gonçalves, lavradores, do referido lugar. Nasceu em Prado a 5/11/1910
e foi batizada na igreja paroquial a 12 desse mesmo mês e ano. Madrinha: Rosalina
Alves, solteira, do dito lugar dos Bouços, freguesia de Prado. // Ainda nova,
começou a trabalhar como empregada doméstica; na casa de Carlos Lima, casado
com Maria Leonor Durães, sita na Rua Velha, Vila, SMP, esteve anos e anos, até
se aposentar. // Era uma senhora impecável: educada, simples, simpática, com um
sorriso aberto para toda a gente. // Faleceu nas Carvalhiças, SMP, a 25/2/1997,
na casa do filho Luís Augusto Ribeiro, mais conhecido por “Luís da Farmácia”
(*), e foi sepultada no cemitério municipal de Melgaço. // Mãe também de Augusto
Luís Ribeiro, casado, e avó, entre outros, do Dr. Carlos Luís Ribeiro,
farmacêutico, diretor da Farmácia Durães. /// (*) O Luís Augusto e seu irmão, Augusto
Luís, são filhos de Luís Augusto Gonçalves, o qual depois de terminado o namoro
com a sua mãe, Maria Rosalina, casou com Maria Carolina Gomes de Sousa.
RIBEIRO,
Maria Teresa. Filha de Manuel José Ribeiro, lavrador e alfaiate, e de Rosa
Joaquina Rodrigues de Morais, doméstica, moradores no lugar de Outeirão. Neta paterna
de Domingos Ribeiro e de Josefa de Gar, de Santa Cristina de Baleixe,
jurisdição de Caniça, bispado de Tui; neta materna de Ana Maria Rodrigues de
Morais, do lugar do Outeirão, Prado. Nasceu em Prado a 23/6/1826 (*) e nesse
mesmo dia foi batizada na igreja, sub
conditione, por ter sido sopeada em casa. Padrinhos: António Joaquim
Esteves, solteiro, do lugar do Carvalhal, e Antónia Maria Martins, viúva, do
lugar da Corredoura. // Lavradeira. // Mãe solteira de Manuel José (nasceu em Abril de 1871) e de Estêvão
de Jesus (nasceu em 1876). // Casou na igreja de Prado a 2/1/1879 com Caetano Maria,
de 39 anos de idade, solteiro, lavrador, do lugar de Carvalhos, Rouças,
filho de Inácio José Esteves e de Maria Luísa Domingues, rurais, do mesmo
lugar. Testemunhas: Joaquim Daniel de Araújo, casado, lavrador, do lugar do Coto,
e Vitorino Joaquim Domingues Salgado, solteiro, do lugar do Cerdedo. // Faleceu
a 12/1/1929, no lugar do Outeirão, com 90 anos de idade
(**), no estado de viúva. // Mãe também de Amadeu Esteves (nasceu em Prado a 25/11/1886),
e de Clara Rosa (nasceu em Prado a 18/7/1881). /// (*) No assento de
batismo ficou registado o ano de 1826; no entanto, está junto com os assentos
de 1846. No registo de casamento diz-se que tinha a idade de 53 anos, o que corresponde
ao ano de 1826. // Segundo o assento de óbito nasceu em 1839, mais um erro de
quem redigiu o documento. /// (**) De acordo com o nascimento dos filhos dela e
do marido, nasceu em 1846 e morreu com 82 anos de idade.
RIBEIRO,
Miguel Caetano. Filho de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves, de
Ferreiros, Prado. Nasceu a --/--/17--. // Em 1801 tocou a campainha da
Confraria das Almas; sucedeu nessa obrigação a seu mano, Manuel Luís. // Casou
a 13/7/1829 na igreja de Prado com Vicenta (Ulhoa?), filha de Josefa Arias, da
freguesia de São Pelágio de Ludeiro, bispado de Lugo, moradora em Prado,
Melgaço. Testemunhas: Luís José Domingues, viúvo, de Ferreiros; José Maria
Lourenço, sapateiro; e António José Fernandes.
RIBEIRO,
Paulino de Jesus. Filho de Manuel Joaquim Ribeiro e de Maria Rita Gonçalves,
moradores no lugar de Bouça Nova. Neto paterno de Diogo Ribeiro e de Marcelina
Luísa Dias, do lugar do Souto; neto materno de Luís Augusto Gonçalves e de
Joana Rosa do Souto, do lugar de Bouça Nova, todos lavradores. Nasceu em Prado a
11/11/1874 e foi batizado na igreja paroquial a 15 desse mês e ano. Padrinhos: os
seus avós maternos.
RIBEIRO,
Quiomázia (?) Joaquina. Filha de Manuel José Ribeiro e de Rosa Joaquina
Rodrigues de Morais, moradores no lugar do Outeirão, Prado. Neta paterna de
Domingos Ribeiro e de Josefa de Gar, do lugar e freguesia de São João de Votos,
jurisdição de Lalim, bispado de Lugo, já falecidos; neta materna de Ana Maria
Rodrigues de Morais, solteira (defunta), do lugar do Outeirão, Prado. Nasceu em Prado a 23/6/1849
e foi batizada na igreja dois dias depois. Padrinhos: José Tomaz da Rosa,
solteiro, negociante na Vila de Valença (representado
por António Manuel de Sousa e Gama, da Casa e Quinta da Serra), e Maria José Gomes de Sousa, do lugar de Malhagrilos,
solteiros, de Prado.
RIBEIRO,
Rosa. Filha de Carolina Rosa Ribeiro. Nasceu em Prado a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 180, de 2/1/1916).
RIBEIRO,
Rosalina Cândida. Filha de Elvira Augusta Ribeiro (1875-1956). Nasceu em Prado
a 24/8/1914 (Correio de Melgaço n.º 116, de
15/9/1914). // Casou com Júlio Joaquim de Barros,
natural de Vila Nova de Cerveira. // Faleceu em Prado a --/--/1999, com 85 anos
de idade (VM 1129).
RIBEIRO,
Sara Maria. Filha de António José Ribeiro e de Corina Augusta Esteves de
Araújo. Nasceu em -----------, a --/--/19--. // Sem mais notícias.
RIBEIRO,
Teresa de Jesus. Filha de Manuel Joaquim Ribeiro e de Francisca Clara
Cerqueira, moradores no lugar do Cerdedo. Neta paterna de João Luís Ribeiro e
de Maria Rosa Pires, do lugar de Ferreiros; neta materna de António Cerqueira e
de Ana Maria de Brito, do lugar de Barro, freguesia de Eiras (Santa Comba), concelho
dos Arcos de Valdevez, residentes no lugar do Cerdedo, freguesia de Prado, concelho
de Melgaço, todos rurais. Nasceu em Prado a 19/1/1873 e foi batizada na igreja a
4 de Fevereiro desse ano. Padrinhos: padre Manuel José
Gonçalves e Gaspar António Soares, empreiteiro de obras públicas, solteiro,
da Vila dos Arcos de Valdevez, morador em Moreira, Monção. // Faleceu em Prado
a 10 de Março de 1965, com noventa e dois (92) anos de idade. -> ver
assento. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1549, de 28/3/1965: «No lugar de Leiros, freguesia de Prado, faleceu no
passado dia 10, com a bonita idade de 92 anos, TJR, que era geralmente
estimada, avó de Justiniano Gonçalves Ribeiro, funcionário da CMM.» // Mãe de Justiniano Ribeiro, gerado pelo então pároco de
Prado, padre Francisco Augusto Gonçalves, castrejo.
RIBEIRO,
Teresa de Jesus. Filha de Elvira Augusta Ribeiro, natural de Prado, moradora no
lugar do Cerdedo, solteira, criada de servir, (e de José Maria Alves “Zinona”,
serralheiro, natural da Vila). Neta paterna de João António Alves e de
Maria Teresa Lourenço; neta materna de Manuel Joaquim Ribeiro e de Francisca
Clara Cerqueira. Nasceu em Prado a 13/7/1906 e foi batizada na igreja paroquial
a 21 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: o padre António
Esteves, pároco da freguesia de Fiães, e Teresa de Jesus Ribeiro,
solteira, natural de Prado. // Foi distribuidora de pão. // Teve uma filha,
Maria Beatriz Ribeiro, de um seu namorado, com quem não casou. // Contraiu
matrimónio mais tarde, a 24/1/1938 (catolicamente casaram na igreja de Prado a
20/1/1939), com José Rodrigues Lima Teixeira (1904-1997), viúvo de Rosa da
Conceição Ferreira, e filho de José Rodrigues de Lima Teixeira e de Maria do
Livramento; ficaram a residir na Corredoura de Prado, onde o marido abriu
oficina de sapateiro. // Do casamento não houve filhos. // Ficou viúva no dia
11/1/1997. // Faleceu em Prado a 25/1/1997, com 90 anos de idade. // Era
parecida com seu pai. // Nota:
contava ela: «um dia a minha mãe foi à
Vila, à serralharia do “Zinona”, encomendar uma cama de ferro; ajustaram o
preço e, uns meses mais tarde, era eu gerada nessa mesma cama!»
RIBEIRO,
Vicente. Filho de Francisco José Ribeiro e de Antónia Maria Alves, moradores no
lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu a --/--/1---. // A 20/12/1823 foi admitido na
Confraria das Almas.
RIBEIRO,
Vicente. Filho de Emília Rita (ou Emília Cândida) Ribeiro, solteira, camponesa, natural de Remoães,
moradora no lugar da Corredoura, freguesia de Prado. Neto materno de António
Joaquim Ribeiro e de Maria Basília de Francisco (*). Nasceu em Prado a 2/5/1908
e foi batizado na igreja paroquial a 9 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel
José Alves, solteiro, natural de São Paio, e Filomena Cândida da Cunha, solteira,
natural de Prado. // Sapateiro. // Casou na igreja paroquial de Paderne a
13/1/1941 com Julieta Gomes de Sousa, filha de José Maria Gomes de Sousa,
natural de Prado, e de Zulmira da Glória Esteves Ferreira, natural de
Remoães. // Morreu na freguesia de Remoães a 5 de -----------, do ano de
1979. // Pai de Maria dos Anjos, entre outros (ver em Remoães). /// (*) O padre chama-lhe
neste assento Maria Euzébia.
RIBEIRO,
Violante Matildes. Filha de Manuel Inácio Ribeiro e de Maria Rodrigues,
residentes no lugar de Raposos. Neta paterna de António Joaquim Ribeiro e de
Maria Angélica Rodrigues Torres, da Nogueira, Paderne; neta materna de
Gabriel Crispim Rodrigues e de Teresa Gonçalves, de Raposos, Prado, todos
lavradores. Nasceu em Prado a 20/4/1889 e foi batizada a 30 desse mês e ano.
Padrinhos: o seu tio paterno, José Joaquim Ribeiro, casado, rural, natural de
Crastos, Paderne, e Violante Matildes Gonçalves, viúva, do Coto, Prado. //
Faleceu no lugar de Raposos, freguesia de Prado, a --/--/1914, com apenas 25
anos de idade (Correio de Melgaço n.º 105, de 30/6/1914). // Mãe de Gabriel.
RIBEIRO,
Zaida Augusta. Filha de Carolina Rosa (ou
Carolina de Jesus) Ribeiro, solteira, camponesa, natural
e moradora no lugar dos Bouços. Neta materna de Manuel Joaquim Ribeiro e de
Maria Rita Gonçalves, lavradores. Nasceu em Prado a 15/6/1908 e foi batizada na
igreja paroquial a 21 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel Marques, casado,
e sua filha Preciosa da Luz Marques, camponeses, do dito lugar. // Faleceu no
dito lugar dos Bouços a 17/9/1909 e foi sepultada no cemitério paroquial.
ROCHA
ROCHA,
Damião José. Filho de João José da Rocha e de Rosa Gonçalves. Nasceu nos Arcos
de Valdevez a --/--/1877. // Casou com Maria da Conceição, filha de António
José Cerqueira e de Joaquina Luísa. // Vieram novos para Melgaço, onde foram
caseiros das terras de Jorge Costa Dantas, em Pontizelas, Paderne; da Quinta da
Cordeira, em Rouças; da Quinta de Galvão, Vila, das de Manuel Joaquim Dias, de
Queirão, Paderne; de Manuel Joaquim Lopes, de Trás-do Coto, Prado; e ainda das
terras do cabo Aníbal Vieites. // Morreu no lugar de Cerdedo, freguesia de Prado,
a --/--/1931, com 55 anos de idade (NM 119,
de 26/7/1931). // A sua viúva finou-se em Eiró, talvez
no Asilo, 6/1/1954. // Os restos mortais de ambos jazem no cemitério de Prado. //
Filhos:
- Rosa
de Jesus da Rocha. Nasceu em ------------, a --/--/1906. // Casou com Adelino,
filho de Carlos Augusto da Costa Velho (Picota) e de Angelina Crispim. // Faleceu em ---------, a
--/--/1996, com 90 anos de idade; conduziu a chave da urna o seu neto, Dr. José
Carlos da Costa Velho Rodrigues, chefe do Departamento Comercial da Portugal
Telecom em Lisboa. // Mãe de João; de José Carlos; de Ema; de Maria da Graça;
de Palmira; e de Madalena. // Sogra de Flávia de Freitas; de Elisabete
Henriques; de José Rosa Miguel; de José da Rocha; de Carlos Alberto Paço; e de
Acácio Ferreira Rodrigues. // (VM 1064).
- Rafael da Rocha. Nasceu em ----------, a
27/10/1908 e foi batizado na igreja no dia seguinte. // Casou em Prado a 6 ou 8/12/1935
com Conceição Domingues, filha de Paulo António Domingues e de Rosa Maria
Alves. // Morreu em Prado a 25/9/1973. // Pai de Maria da Conceição (nasceu a
10/1/1937, foi batizada na igreja paroquial a 1 de Fevereiro desse ano, e casou
a 7/3/1965 com Raul Arménio Gomes de Sousa, nascido em Galvão, SMP, a 20/6/1940);
de Angelina (nasceu em Prado a 6/1/1939 – Notícias de Melgaço n.º 433); e de
Manuel.
- Maria de Jesus da Rocha. Nasceu em
Paderne a 19/8/1910 e foi batizada a 25 desse mês e ano. // Casou em Prado
a 14/7/1938 com Manuel Adamastor Afonso, de vinte e seis anos de idade, filho
de José Bento Afonso (Zenha) e de Constança Pureza Esteves Araújo.
- Jorge José da Rocha. Nasceu em
Paderne a 15/9/1914 e foi batizado a 21 desse mês e ano. // Casou em Prado
a 18/12/1937 com Maria do Carmo Domingues, de 25 anos de idade, filha de Paulo
António Domingues e de Rosa Maria Alves, do lugar dos Bouços. // Morreu a
10/2/1987 e foi sepultado no cemitério de Prado. // Pai de:
- José (nasceu em Prado a 24/8/1938 – Notícias
de Melgaço n.º 415; foi à inspeção militar a 27/8/1958 e ficou isento; emigrou para
França a 28/12/1960; casou a 21/1/1962 com Maria da Graça, filha de Adelino
Augusto da Costa Velho e de Rosa de Jesus da Rocha – ver Notícias de Melgaço
n.º 1424, de 21/1/1962: «José da Rocha, filho de
(…), do lugar dos Bouços, Prado, casou com Maria da Graça, filha de Adelino
Augusto da Costa Velho e de Rosa da Rocha. Paraninfaram o ato Álvaro Domingues,
de Santo Amaro, Prado, e a mãe do noivo. Em Galvão, e em casa dos pais da
noiva, foi servido um lauto almoço a grande número de convidados…» -
geraram Cláudia Celestina, que casou na igreja da Vila, SMP, com José, natural
de Prado, filho de António Soares e de Maria de Lurdes Pires, tendo por
padrinhos de casamento José Carlos da Costa Velho Rodrigues, vereador da Câmara
Municipal de Almada, primo da noiva, e Palmira da Costa Velho do Paço, tia,
além de José Bento Pires e Celeste Pires, tios do noivo; o almoço foi servido
no Restaurante Lanterna, da Vila – ( ver A Voz de Melgaço n.º 948, de 1/10/1991)…
- de Cláudio (nasceu a 5/6/1942); sem mais notícias…
- e de Ricardo (nasceu a 23/6/1945 e foi
batizado a 15 de Julho desse ano).
ROCHA,
José. Filho de António Alves da Rocha e de Antónia Rodrigues, lavradores, naturais
de Santa Marinha de Moreira do Geraz do Lima, Viana do Castelo. Nasceu nessa
freguesia de Viana por volta de 1848. // Tinha 21 anos de idade, era solteiro,
lavrador, quando casou na igreja de Prado, a 2/5/1869, com Vitoriana Luísa, de
22 anos de idade, solteira, camponesa, da Vila e freguesia de Santa Teresa da
Caniça, diocese de Tui, Galiza, residente em Prado, Melgaço, desde 1864 mais ou
menos, filha de António José da Silva e de Joana Alonso, galegos. Testemunhas
presentes: Manuel Joaquim Ribeiro, casado, rural, do lugar de Ferreiros; José
Luís do Vale, casado, rural, do lugar do Coto; e Vitorino Domingues Salgado,
solteiro, rural, do lugar do Cerdedo.
ROCHA,
José Joaquim. Filho de José Alves da Rocha e de Vitoriana Luísa da Silva,
moradores no lugar do Carvalhal. Neto paterno de António Alves da Rocha e de [Constância]
Antónia Rodrigues; neto materno de António José da Silva e de Joana Moredo.
Nasceu em Prado a 25/9/1873 e foi batizado na igreja paroquial a vinte e oito
desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José da Cunha, solteiro, criado de servir,
da freguesia de São Julião da Silva, Valença, a trabalhar na Casa e Quinta do
Pombal, Remoães, e Marcelina Pereira, viúva, lavradeira, do lugar de Leiros,
Prado.
ROCHA,
Manuel Joaquim. Filho de José Alves da Rocha e de Vitoriana Luísa da Silva,
rurais, moradores no lugar do Carvalhal, Prado. Neto paterno de António Alves
da Rocha e de Constância Antónia Rodrigues, lavradores, de Moreira de Geraz do
Lima, Viana do Castelo; neto materno de António José da Silva e de Joana Moredo
(Alonso), residentes no lugar de Vila, freguesia de Santa Teresa da Caniça,
Tui. Nasceu em Prado a 19/1/1870 e foi batizado na igreja paroquial a 23 desse
mês e ano. Padrinhos: Joaquim António Exposto, criado de servir na Casa e
Quinta da Serra, e Leopoldina Rosa Fernandes, solteira, camponesa, do lugar do Coto,
Prado.
ROCHA, Margarida. Filha de José Alves da Rocha e de Vitoriana Luísa da Silva, moradores no lugar do Carvalhal, Prado. Neta paterna de António Alves da Rocha e de Constância Rodrigues, de Santa Marinha de Moreira, Geraz de Lima, Viana, todos rurais; neta materna de António José da Silva e de Joana Moredo, da Vila e freguesia de Santa Teresa de Caniça, Tui. Nasceu em Prado a 28/1/1872 e foi batizada na igreja paroquial dois dias depois. Padrinhos: Manuel José Gomes, viúvo, lavrador, do lugar do Carvalhal, e Marcelina Pereira, viúva, lavradeira, do lugar de Leiros. // Faleceu a 30/6/18-- (?). Ver assento paroquial. // continua...

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