GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
Freguesia de Paderne
Por Joaquim A. Rocha
// continuação de 20/06/2022.
CASAL
CASAL,
António. Filho de Francisco Domingues Casal e de Maria Domingues Casal. Nasceu
em Paderne a --/--/1934 (NM 223, de 17/2/1934).
CASAL,
António Carlos C. // Nasceu por volta de 1966. //
Marinheiro. // Morreu em Sante, Paderne, a --/--/2021, com cinquenta e cinco
anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/4/2021).
CASAL,
António Joaquim. Filho de José Joaquim Domingues Casal e de Custódia Maria
Dias. Nasceu no lugar de Sante por volta de 1857. // Tinha quarenta e três anos
(43) de idade, era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de São Paio a 14/10/1900
com Maria dos Santos Inocentes Lourenço, de vinte e cinco (25) anos de idade,
solteira, camponesa, residente no lugar de Sante, filha de Manuel António
Lourenço e de Teresa de Jesus Lourenço, rurais.
CASAL,
Deolinda. Filha de Domingos Joaquim Domingues Casal e de Maria Teresa Afonso,
trabalhadores, residentes no lugar de Sante. Neta paterna de Manuel Domingues
Casal e de Florinda Rosa Soares; neta materna de Emília Carlota Afonso. Nasceu
em Paderne a 20/3/1902 e foi batizada a 23 desse mês e ano. Padrinhos: José
Domingues, solteiro, jornaleiro, e Maria Angélica Gomes, doméstica. // Faleceu
em Paderne a 5/5/1981.
CASAL,
Dulcina da Pureza. Filha de Manuel Francisco Domingues Casal e de Deolinda da
Pureza Afonso. Nasceu em Paderne a --/--/1934 (NM
238, de 8/7/1934).
CASAL,
Francisco. Filho de Manuel Inácio Domingues Casal, de Paderne, e de Teresa de
Jesus Afonso, de São Paio, lavradores, residentes em Sante. Neto paterno
de Manuel Joaquim Domingues Casal e de Ana Rodrigues; neto materno de Maria
Violante Afonso, solteira. Nasceu em Paderne a 8/2/1890 e foi batizado a 10
desse mês e ano. Padrinhos: Tomaz Joaquim Gonçalves, casado, lavrador, e
Fortunata Afonso, solteira, doméstica, tia materna da criança. // Em 1918
estava emigrado na Argentina (JM 1213, de 6/7/1918). // Casou a 13/1/1924 com
Maria da Conceição Domingues Casal. // Faleceu em Paderne a 19/8/1957. // Pai
de Maria da Conceição Domingues Casal, casada com Bernardo António Alves.
CASAL,
Francisco de Jesus. Filho de António Joaquim Domingues Casal e de Maria
Lourenço Lamego, lavradores, residentes no lugar de Sante. Neto paterno de José
Joaquim Domingues Casal e de Custódia Dias; neto materno de Manuel António
Lourenço e de Teresa Lourenço. Nasceu em Paderne a 6/8/1905 e foi batizado na
igreja a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Joaquim Bamunde, solteiro,
trabalhador, e Maria Joaquina Domingues, casada, doméstica. // Faleceu em
Paderne a 15/11/1992.
CASAL,
Francisco José. Filho de Manuel Joaquim Domingues Casal e de Florinda Soares,
lavradores, residentes em Sante. N.p. de José Domingues Casal e de Custódia
Dias; n.m. de Manuel António Soares e de Joana Rosa Vaz. Nasceu a 17/6/1880 e
foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô paterno e a tia
paterna, Maria Domingues Casal, viúva.
CASAL,
Germano. Filho de ------------------- Domingues Casal e de
--------------------------. Nasceu a 11 de Setembro de 1900. // A 13 de Julho
de 1912 fez exame do primeiro (1.º) grau, obtendo a classificação de «bom»; era seu professor António Dâmaso
Lopes. // Faleceu a 15 de Julho de 1970 e foi sepultado no cemitério de
Alvaredo. // Na sua campa está sepultada a sua esposa, Emília dos Anjos de
Castro (31/12/1910-5/11/1995). //
Com geração.
CASAL,
Henrique. Filho de Manuel Domingues Casal e de Maria Domingues Longarinha. Nasceu
em Paderne a --/--/1934 (NM 232, de 13/5/1934). // Faleceu em Sante, Paderne, a --/--/1995 (VM 1030).
CASAL,
Idalina de Jesus. Filha de Francisco Domingues Casal e de Maria da Conceição
Domingues Casal. Nasceu em Paderne a --/--/1929 (NM
7, de 7/4/1929).
CASAL,
Jesufina de Jesus. Filha de António Domingues Casal e de Maria Lourenço Lamego,
lavradores, residentes no lugar de Sante. Neto paterno de José Joaquim
Domingues Casal e de Custódia Dias; neta materna de Manuel António Lourenço e
de Teresa Lourenço. Nasceu em Paderne a 13/7/1908 e foi batizada a 18 desse mês
e ano. Padrinhos: Francisco Joaquim Bermudes, solteiro, trabalhador, e Maria
Joaquina Domingues, casada, doméstica. // Faleceu na sua freguesia de
nascimento a 1/8/1980.
CASAL,
Joaquina Rosa. Filha de Armando Domingues Casal, trabalhador, e de Maria
Joaquina Afonso, doméstica, moradores no lugar de Sante. Neta paterna de Manuel
Inácio Domingues e de Teresa de Jesus Afonso; neta materna de Francisco José
Afonso e de Maria Joaquina Lourenço Fontes. Nasceu em Paderne a 26/4/1910 e foi
batizada na igreja a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Domingues Casal,
solteiro, trabalhador, e Maria Domingues, solteira, doméstica. // Casou na
igreja de Paderne a 2/1/1971 com João Batista da Cunha. // Ambos os cônjuges
faleceram na freguesia de Paderne: o marido a 7/4/1974 e ela a 17/1/1983.
CASAL,
José. Filho de Francisco Domingues Casal e de Maria
Domingues Casal. Nasceu em Paderne a --/--/1931 (NM 114, de 21/6/1931, e NM
115, de 28/6/1931).
CASAL,
José Joaquim. Filho de Manuel Inácio Domingues Casal e de Teresa de Jesus
Afonso, jornaleiros, moradores no lugar de Sante. Neto paterno de Manuel
Joaquim Domingues Casal e de Ana Rodrigues Calhegas; neto materno de Maria
Violante Afonso, solteira. Nasceu em Sante a 1/6/1886 e foi batizado no dia
seguinte. Padrinhos: Jerónimo José Alves e Carlota Matildes, todos lavradores,
de Sante. // Casou na igreja de São Paio a 12/4/1909 com Joaquina Rosa de Castro,
de vinte e seis anos de idade, jornaleira, sampaiense, filha de Januário de
Castro e de Maria Joaquina Afonso. // Morreu em São Paio a 3/2/1959. // Com
geração (ver em São Paio).
CASAL,
José Luís. Filho de Francisco José Domingues Casal e de Joaquina Monteiro. N.p.
de João Manuel Domingues Casal e de Maria Gonçalves; n.m. de António Rodrigues
Monteiro e de Maria Esteves, todos de Sante. Nasceu a 13/3/1854 e foi batizado
dois dias depois. Padrinhos: José Luís de Castro e sua filha, Carlota, do (Lagendo?), São Paio.
CASAL,
Manuel Francisco. Filho de Armando Domingues Casal, trabalhador, e de Maria
Joaquina Afonso, doméstica, moradores no lugar de Sante. Neto paterno de Manuel
Inácio Domingues Casal e de Teresa de Jesus Afonso; neto materno de Francisco
José Afonso e de Maria Joaquina Lourenço. Nasceu em Paderne a 2/7/1905 e foi
batizado na igreja a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Marques, casado,
rural, e Maria Alves Garelha, solteira, doméstica. // Casou na CRCM a 2/8/1933
com Deolinda da Pureza Afonso. // A sua mulher faleceu a 28/3/1981.
CASAL,
Manuel Inácio. Filho de Manuel Joaquim Domingues Casal e de Ana Rodrigues. Neto
paterno de Manuel José Domingues Casal e de Rosa Gonçalves; neto materno de
Domingos Rodrigues e de Ana Domingues, todos do lugar de Sante. Nasceu a
21/4/1854 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim Afonso e
Maria Joaquina Gonçalves, solteiros. // Pedreiro. // Casou na igreja do
mosteiro a 19/1/1880 com a sua parente no 3.º e 4.º grau de consanguinidade, Teresa
de Jesus Afonso, solteira, de 24 anos de idade, lavradeira, natural de São
Paio, filha de Maria Violante Afonso. Testemunhas: Jerónimo José Alves e
Francisco Gomes, casados, lavradores. // Residiram no lugar de Sante, meeiro de
Paderne e São Paio. // Morreu por volta de 1918; por sua morte foram citados
Armando e Cosme, casados, Francisco, solteiro, ausente em parte incerta da
Argentina, e Claudina Freijido, casada, ausente em parte incerta de Espanha,
filhos e nora, a fim de assistirem a todos os termos até final do inventário a
que procedia por seu falecimento (Jornal
de Melgaço n.º 1213, de 6/7/1918). // Nota: ver a sua geração em Paderne e em
São Paio.
CASAL,
Manuel Joaquim. Filho de Manuel José Domingues Casal e de Rosa Gonçalves, lavradores,
padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1809. // Morreu na sua casa de
Sante, a 20/2/1890, com 81 anos de idade, no estado de viúvo de Ana Rodrigues,
e foi sepultado na igreja. // Com geração.
CASAL,
Manuel Joaquim. Filho de Maria Joaquina Domingues Casal, solteira, moradora em
Sante. N.m. de Manuel Joaquim Domingues Casal e de Ana Rodrigues. Nasceu a
4/6/1888 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues
Casal, lavrador, casado, e Maria Teresa Alves Garelha, casada, doméstica, de
Sante. // Como a sua mãe falecera a 8 de Abril de 1889 (ver em São Paio) e não
tendo pai conhecido, Sebastião José Domingues Casal, de Sante, levou-o à Câmara
Municipal a 1/5/1889, ficando registado no livro dos expostos sob o n.º 367. //
A 4/5/1889 foi entregue à ama-de-leite, Maria Rosa Rodrigues (Calhegas), casada
com Francisco Gomes, de Sante. // Faleceu a 15, ou 29/6/1889, e foi sepultado
na igreja de São Paio.
CASAL,
Manuel José. Filho de Francisco José Domingues Casal e de Joaquina Matildes Monteiro.
N.p. de João Domingues Casal e de Maria Gonçalves; n.m. de António Rodrigues
Monteiro e de Maria (Vigário?).
// Tinha 28 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Paderne, a
9/3/1873, com Joaquina Rosa Esteves. Testemunhas presentes: António José
Rodrigues, casado, caseiro, e seu filho Manuel, solteiro.
CASAL,
Maria. Filha de ----------- Domingues Casal e de ---------------------------.
Nasceu por volta de 1843. // Faleceu no lugar de Sante a --/--/1913, com setenta
anos de idade (Correio de Melgaço n.º 68, de 28/9/1913).
CASAL,
Maria Ivone Domingues. // Nasceu por volta de 1948.
// Faleceu no lugar de Sante, Paderne, a --/--/2022, com 74 anos de idade (A
Voz de Melgaço de 1/8/2022).
CASAL,
Maria José. Filha de Domingos Joaquim Domingues Casal, jornaleiro, e de Teresa
Afonso, doméstica, moradores em Sante. N.p. de Manuel Domingues Casal e de
Florinda Rosa Soares; n.m. de Emília Carlota Afonso, solteira. Nasceu a
2/6/1900 e foi batizada a 4 desse mês e ano.
CASAL,
Maria Teresa. Filha de --------- Domingues Casal e de -------------------------------.
Nasceu por volta de 1839. // Faleceu em Sante, Paderne, a --/--/1938, com noventa e nove anos de idade (NM 385, de 30/1/1938).
CASAL,
Rosa. Filha de -------- Domingues Casal e de -------------------------------.
Nasceu por volta de 1853. // Faleceu em Paderne a --/--/1912, com 59 anos de
idade (Correio de Melgaço n.º 3).
CASTRO
CASTRO,
Abílio Augusto. Filho de Benedita de Jesus de Castro, jornaleira, moradora no
lugar da Várzea. Neto materno de João Luís de Castro e de Maria do Carmo. Nasceu
a 14/7/1876 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José Fernandes,
solteiro, lavrador, do lugar do Souto, e Filomena Cândida de Sousa, solteira,
tecedeira, do lugar da Várzea. // Sua mãe, alegando pobreza, requereu às
autoridades camarárias que a deixassem inscrever no hospício o seu filho, o que
aconteceu a 6/11/1878, ficando registado no livro dos expostos sob o n.º 326.
// Ficou a mãe com ele, agora no papel de ama, recebendo dos cofres da Câmara
cerca de 800 réis mensais. // A 13/7/1883 terminou esse pagamento, devido à
criança ter sete anos de idade. // Empregado comercial. // Casou com Adelaide
Rosa de Jesus, de quem enviuvou por volta de 1918. // Faleceu no Bonfim, Porto,
a 12/1/1947.
CASTRO,
Adão. Filho de Joaquim António (Sousa?) de Castro e de Maria Luísa (Morais Lobato?),
lavradores, do Maninho, Alvaredo. Nasceu em Paderne por volta de 1811.
// Agricultor. // Morreu na Quinta da Torre, onde residia, a 10/6/1886, com 75
anos de idade, casado com Maria Vitória Marques, e foi sepultado na igreja do
Convento a 12. // Com geração.
CASTRO,
Albina Olímpia. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro e de Mariana
Carolina de Araújo. N.p. de Luís José de Sousa [e Castro] e de Rita Rosa de
Sousa, da Quinta da Torre, Paderne; n.m. de João António de Abreu Cunha Araújo
e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto, Vila de Melgaço.
Nasceu a 11/9/1851 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Padrinhos: primo
materno, Dr. (bacharel) José António de Abreu Cunha Araújo, e tia materna,
Ludovina Rosa.
CASTRO,
Albino. Filho de Adão de Castro e de Maria Vitória Marques, moradores na
Várzea. N.p. de Joaquim António de Castro e de Maria Luísa, de Alvaredo;
n.m. de António Marques e de Maria Josefa Alves, da Várzea. Nasceu a 10/8/1848
e foi batizado pelo padre Manuel Inácio Rodrigues
a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Pedro ……. do Paço e Rosa Vaz, sobrinha (?) do
dito Adão, de Alvaredo.
CASTRO,
Alfredo [Augusto]. Filho de Frederico Justiniano de Sousa e Castro, natural
de Paderne (!), e de Mariana Carolina de Abreu Cunha Araújo, natural de
SMP. // Casou na Valinha. // Sem mais notícias.
CASTRO,
Alice Adelaide. Filha de Manuel Joaquim de Castro e de Maria da Glória
Fernandes. Nasceu em Paderne a --/--/1932 (NM 147,
de 24/4/1932). // Casou com António da Silva
Rodrigues, natural de Cerveira. // Por volta de 1974 compraram, verbalmente, a
José António Alves, solteiro, do lugar da Granja, Alvaredo, o “Campo do
Buraco”, com 1.500 m2, sito no Souto, o qual confronta a norte com Manuel
Durães, a sul e nascente com António Gomes, e a poente com Manuel Gonçalves. //
Em 1999 o casal residia no lugar do Souto, Paderne (VM 1114).
CASTRO,
Amadeu Augusto. Filho de José Alves de Castro e de Glória Rodrigues de Morais.
Nasceu em Paderne a --/--/1916 (Correio de Melgaço
n.º 183, de 23/1/1916).
CASTRO,
Ana. Filha de António Luís de Castro e de Maria Joaquina de Sousa, moradores no
lugar do Paço. N.p. de João Francisco de Castro e de Ana Codeço, do dito lugar
de Paderne; n.m. de Raimundo José de Sousa e de Joana Martins, de Poules.
Nasceu a 29/1/1836 e foi batizada na igreja dois dias depois (fora batizada em
casa, no dia do nascimento, por Maria Joana Esteves, casada com Manuel Luís
Esteves, de Golães). Padrinhos: Diogo de Sousa e sua esposa, de Alvaredo.
// Lavradeira. // Casou em 1865 com Caetano Manuel de Abreu, natural de
Alvaredo. // Faleceu na sua casa do lugar de Ferreiros, Alvaredo, a
2/5/1903, com todos os sacramentos, com testamento, e foi sepultada no
cemitério de Alvaredo. // Deixou filhos.
CASTRO,
Ana Cristina. Filha de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e
Costa, da Casa da Portela, Paderne, e de Margarida Clementina de Lima Azevedo
de Sousa e Castro, da Casa da Cordeira, Rouças. Nasceu em Paderne a 30/4/1832 e
foi batizada na igreja do mosteiro a 6 de Maio daquele ano. // S.m.n.
CASTRO,
Ângela da Luz. Filha de Maria Joana [Pereira] de Castro, solteira. Nasceu em
Paderne por volta de 1819. // Faleceu a 14/1/1911, em sua casa de morada, sita
no lugar de Apião, com todos os sacramentos, com 92 anos de idade, no estado de
casada com Manuel António Alves Sanches, com testamento, sem filhos, e foi
sepultada no adro da igreja.
CASTRO,
Angélica. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença,
e de Maria Amália Esteves, de Paderne, moradores na Várzea. N.p. de Joaquim de
Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu
a 23/11/1882 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Cristóvão Dias, casado no lugar de
Arroteia, parente da batizanda, e Maria Angélica Gonçalves, casada com Manuel
Luís Marques, do lugar dos Bouços, freguesia de Prado.
CASTRO,
Angelina. Filha de Maria do Patrocínio de Castro, solteira, da Portela de
Paderne. Neta materna de Joana Rita Castro, solteira. Nasceu a 12/10/1864 e foi
batizada pelo padre João António de Castro, cura de Paderne, nesse dia.
Madrinha: a sua avó materna. // Faleceu a 17/7/1866.
CASTRO,
Angelina Cândida. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro, natural de
Lisboa, e de Mariana Carolina Cunha Araújo, natural da Vila de Melgaço.
Neta paterna de Luís José de Sousa e Castro e de Rita de Sousa, da Quinta da
Torre, juradia da Várzea, Paderne; neta materna de João António da Cunha Araújo
e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto, SMP. Nasceu em Paderne a
3/1/1847 e foi batizada na igreja de Remoães três dias depois. Padrinhos:
Francisco Manuel de Abreu Cunha Araújo, solteiro, primo da batizanda, e a tia paterna
da mesma, Áurea Electa de Sousa [e Castro]. // Proprietária. // Faleceu a
9/4/1903, na Rua da Calçada, Vila, onde morava, com todos os sacramentos,
solteira, com testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério municipal.
CASTRO,
António. Filho de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença,
e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores no lugar da Várzea.
N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de
Luísa Amália. Nasceu em Paderne a 7/6/1888 e foi batizado a 13 desse mês e ano.
Padrinhos: João Bernardo Rodrigues, solteiro, lavrador, e Maria das Dores
Alves, solteira, doméstica. // Faleceu a 28/8/1901 e foi sepultado no adro da
igreja paroquial. // Gémeo de Ilídio.
CASTRO,
António. Filho de ----------- de Castro e de ----------- Lopes Meleiro. Nasceu
a --/--/19--. // Casou com --------------- Barbosa. // Proprietário da “Adega
do Sossego”, sita no Peso. // É, nos tempos livres, acordeonista. // Seu filho,
António Daniel Barbosa de Castro, também toca acordeão (VM 983, de 15/4/1993).
CASTRO,
António. Filho de Carlos Alves de Castro e de Maria
da Conceição Codesso. Nasceu em Paderne a --/--/1934 (NM 230, de 22/4/1934). //
Morreu no lugar de Sante, Paderne, a --/--/2021, com 87 anos de idade (A Voz de
Melgaço de 1/12/2021).
CASTRO,
António. Filho de --------- de Castro e de ---------- Pereira. Nasceu a
--/--/19--. // Faleceu no Apião, Paderne, no estado de solteiro, a 8/1/1997.
CASTRO,
António. Filho de ------------- de Castro e de --------------------- Alves. Nasceu
a --/--/19--. // Em 1994 era membro da Assembleia de Freguesia de Paderne pelo
Partido Social Democrata, PSD (VM 1011).
CASTRO,
António Augusto. Filho de ------- de Castro e de -------------------------.
Nasceu em ------------, a --/--/19--. // Em 1938 fez exame do 2.º grau na escola
de Paderne e ficou aprovado (Notícias de Melgaço n.º 413).
CASTRO,
António Joaquim. Filho de Maria Joaquina Pereira de Castro, solteira,
doméstica, moradora em Apião. Neto materno de Guilherme Cândido Pereira de
Castro e de Jerónima Domingues. Nasceu a 25/6/1896 e foi batizado a 28 desse
mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Lourenço Pereira, casado, rural, e Maria
Vitória da Silva, casada, doméstica. // Casou na CRCM a 11/2/1918 com Augusta
Pia, de 21 anos de idade, padernense, filha de Manuel José Pereira e de Altina
Augusta de Barros. // Ambos faleceram em Paderne: a esposa a 15/10/1960 e ele a
8/12/1974. // Com geração.
CASTRO,
António Joaquim. Filho de António Joaquim Pereira de Castro e de Augusta Pia
Pereira. Nasceu em Apião, Peso, a --/--/1920 (JM
1307, de 10/10/1920). // Nota: deve ser o mesmo senhor que faleceu a --/--/1996 (VM 1064).
CASTRO,
António José. Filho de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves.
N.p. de António José de Castro e de Caetana Rodrigues, do lugar do Paço; n.m.
de António José Gonçalves e de Maria Luísa Gomes, de Remoães. Nasceu a
14/5/1843 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: padre
João António de Castro e Miquelina, irmã do batizando. // Nota: deve ser o mesmo senhor que
faleceu na Granja, Paderne, a --/--/1923, com 80 anos de idade.
CASTRO,
António Maria. Filho de José Alves de Castro, trabalhador, natural da freguesia
de Santa Maria de Geraz de Lima, Viana do Castelo, e de Glória Rodrigues de
Morais, doméstica, natural de Paderne, Melgaço, onde moravam, no lugar do Peso.
Neto paterno de António Alves de Castro e de Maria Rodrigues Moreira; neto
materno de João Lúcio Rodrigues de Morais e de Maria Besteiro. Nasceu em
Paderne a 20/6/1908 e foi batizado na igreja a 22 desse mês e ano. Padrinhos:
António Gonçalves, solteiro, trabalhador, e Maria do Rosário Besteiro,
solteira, doméstica. // Casou na igreja de Paderne a 29/9/1948 com Albertina
Cândida Cardoso, natural de São Paio. // A sua esposa faleceu em Rouças
a 15/12/1972. // Ele morreu na sua freguesia de nascimento a 14/12/1985.
CASTRO,
António Xavier. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro,
solteiro (*), natural de Paderne, e da sua governanta, Maria Joaquina Mendes,
solteira, natural de Cristóval. Neto paterno de Jerónimo José Ribeiro
Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo
de Sousa e Castro; neto materno de Ana Luísa Mendes, solteira, natural de
Cristóval. Nasceu na Portela de Paderne a 24/1/1873 e foi batizado na
igreja a 28 desse mês e ano pelo cura Elias José Marques. Padrinhos: António
Xavier, solteiro, e Joaquina Falcão. // Seu pai perfilhou-o a 21/8/1884. // Fez
alguns estudos (em 1892 ainda era estudante – > nesse
ano foi padrinho de seu sobrinho, António Xavier Esteves, nascido no Peso a
11/10/1892). // A 8/5/1897, na igreja do mosteiro,
foi padrinho de António Xavier Nunes, nascido no lugar da Várzea seis dias
antes. // Ocupou algumas vezes o cargo de secretário da Câmara Municipal de Melgaço
até à chegada da República. No “Jornal de Melgaço” n.º 752, de 24/9/1908, logo
na 1.ª página, pode ler-se: «no acórdão
do Supremo Tribunal Administrativo de 7/11/1901, e publicado no Diário do
Governo n.º 253 desse ano, vê-se que AXRFC foi inibido de exercer empregos
públicos por não satisfazer às condições exigidas por lei…» A gente do Jornal
de Melgaço estava contra a nomeação. O jornalista escrevia: «foram afastados cinco concorrentes, alguns
com bacharelato!» Um dos vereadores da Câmara, Manuel José Fernandes, votou
contra essa nomeação e tencionava levar o recurso às instâncias superiores. // Em
1917 era comerciante. // Em 1918, na época sidonista, fez parte de uma comissão
de censura, juntamente com Amadeu Carlos José Ribeiro Lima, este da Vila (JM 1208, de 1/6/1918). // Ainda
nesse ano de 1918, na igreja, quando o padre pediu aos homens que estavam à
entrada, entre eles o António Xavier, para avançarem, pois havia lugares na
frente, este responde ao sacerdote: «…continue
com a missa; cada um está onde quer e lhe convém; você não é quem para designar
aqui lugares.» O padre interrompe a celebração e retira-se para a
sacristia. Face a isto, a irmã do Xavier, de seu nome Rosa, vai ter com o pároco
e diz-lhe: «continue, senhor prior; não
faça caso desse ladrão que já está amaldiçoado por Deus e pelos santos, pois
bateu em meu pai e minha mãe; não faça caso desse que é a vergonha da nossa
família» (JM 1225, de 5/10/1918). // No número seguinte, 1226, de 15/11/1918, o correspondente
de Paderne volta à carga. Referindo-se à irmã do Xavier, põe-na frente ao povo
católico, pedindo-lhes, como se de uma ordem se tratasse: «ponham esse fariseu fora da porta, senão vou eu lá!» // Lê-se no
Jornal de Melgaço n.º 1304, de 12/9/1920: «Um
filho do Xavier de Paderne, quando há dias sentiu umas dores no ventre, supondo
serem provenientes das lombrigas, tomou uns pós que julgava serem de santonina
e eram de estricnina, de sorte que três horas e meia depois a pobre criança, de
nome António, tendo padecido horrivelmente, era cadáver.» // A 4/8/1929, no
lugar de Ferreiros, envolveu-se em desordem com o professor da escola primária
de Paderne, havendo entre os dois uma cena de pugilato, a qual, se não fossem
várias pessoas que apareceram no local, teria graves consequências; o caso foi
entregue à administração do concelho para investigar sobre o assunto. // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 219, de 14/1/1934: «Faço saber que António Xavier Ribeiro de Figueiredo e Castro requereu
licença para instalar um forno de padaria, incluído na 3.ª classe, no lugar da
Portela, Paderne (…). Porto e Secretaria da 1.ª Circunscrição Industrial, em
28/12/1933. O engenheiro chefe Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior.» // Teve a
alcunha de “Furrica”, dada pelos regeneradores; ele militava no Partido
Progressista. // Morreu na freguesia de Paderne a 9/2/1954, no estado de solteiro,
mas com geração ilegítima (ver Elvira de Castro). /// (*) Lourenço José casou com a sua companheira a 8/10/1897.
CASTRO,
Armando de Jesus. Filho de António José Meleiro de Castro e de Maria Justina de
Sousa Lobato, lavradores, moradores em Golães. Neto paterno de António José
Meleiro e de Miquelina de Castro; neto materno de António de Sousa Lobato e de
Miquelina de Jesus Esteves. Nasceu em Paderne a 13 de Abril de 1904 e foi
batizado na igreja a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Abreu, casado,
lavrador, e Maria Claudina Meleiro, solteira, doméstica. // Casou na CRCM a
3/3/1930 com Maria Luísa de Abreu, nascida em Remoães em 1904, filha de
Manuel Boaventura de Abreu e de Constança Augusta Domingues Lobato. // Faleceu em
Alvaredo a 17/8/1991, com 87 anos de idade, e foi sepultado no cemitério de
Paderne. // A sua viúva finou-se a 6 de Fevereiro, ou 6 de Março, de 1999, com
94 anos de idade, na Granja, Paderne, onde o casal morava (VM 947). // Pai de
Jacinto Manuel, comerciante em Petrópolis, e de Maria Armanda. // Sogro de
Elvira Luísa de Abreu e de Manuel Domingues, cabo-chefe da Guarda-Fiscal, na
reserva.
CASTRO,
Aurélia Augusta. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro e de Mariana
Carolina de Abreu Cunha Araújo. Neta paterna de Luís José de Sousa e Castro e
de Rita Rosa de Sousa, da Quinta da Torre, Paderne; neta materna de João
António de Abreu Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do
Porto, SMP. Nasceu em Paderne a --/--/1844 e foi batizada na igreja de Remoães
a 15/12/1844. Padrinhos: a sua avó paterna e tio paterno, Vladisdau. // Proprietária.
// Faleceu na Rua da Calçada, SMP, onde morava, solteira, a 7/10/1902, sem
sacramentos, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério municipal.
CASTRO,
Belmira dos Anjos. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, natural de
Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, natural de Paderne,
moradores no lugar da Várzea. Neta paterna de Joaquim de Castro e de Ana Maria
Pereira; neta materna de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu em Paderne a
1/1/1904 e foi batizada na igreja a 4 desse mês e ano. Madrinha: Emília de
Castro, solteira, doméstica, irmã da neófita. // Casou na CRCM a 10/12/1922 com
Manuel, de 40 anos de idade, natural de Rouças, filho de António José
Alves e de Claudina Rosa de Castro. // Ambos os cônjuges faleceram em Rouças: o
marido a 11/3/1947 e ela a 31/10/1971.
CASTRO,
Benedita de Jesus. Filha de João Luís de Castro e de Maria do Carmo, moradores
na Várzea. N.p. de Francisco José de Castro e de Ana Maria Lourenço, do dito
lugar; n.m. de Teresa de Almuinha, solteira, residente na Várzea. Nasceu a
11/4/1846 e foi batizada a 14 desse mês e ano. Madrinha: Maria, filha de João
Manuel Fernandes, de Felgueiras.
CASTRO,
Boaventura José. Filho de António José Meleiro de Castro e de Maria Justina de
Sousa Lobato, lavradores, residentes no lugar de Golães. Neto paterno de António
José Meleiro e de Miquelina de Castro; neto materno de António de Sousa Lobato
e de Miquelina de Jesus Esteves. Nasceu em Paderne a 18/2/1909 e foi batizado
na igreja a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Abreu, casado, rural, e
Maria Claudina Meleiro, solteira, doméstica. // Casou na 2.ª Conservatória de
Lisboa a 7/5/1932 com Maria da Glória de Sousa Lobato Moreira, ou Maria de
Sousa Lobato, de 36 anos de idade, filha de Manuel de Sousa Lobato e de Felicidade
Rodrigues, natural de Alvaredo. // Ambos os cônjuges faleceram em
Alvaredo: a esposa a 18/2/1960 (ou 18/2/1866) e ele a 17 de Dezembro de 1990.
CASTRO,
Caetano José. Filho de Manuel José de Castro e de Ana Rosa Fontes, moradores em
Várzea (casaram depois dele nascer). Nasceu em Paderne por volta de 1849. //
Tinha 22 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja do mosteiro a 30/3/1871
com Maria, de 21 anos de idade, solteira, natural de Alvaredo, filha de
Joaquim Fernandes e de Joana Rosa Domingues. Testemunhas presentes: FASV e Manuel
Joaquim de Castro, ambos da Portela. // Faleceu na sua casa do lugar do Coto,
Alvaredo, a 23/12/1876, com apenas 27 anos de idade. // Deixou geração.
CASTRO,
Cândida Júlia. Filha de Luís José de Sousa e Castro e de Rita Rosa de Sousa, proprietários,
da Quinta da Torre, Paderne. N.p. de José Pinto de Sousa e de (Vicência?)
Engrácia de Castro; n.m. de Pedro João dos Reis e de Eufrásia Maria. Nasceu por
volta de 1820. // Tinha 40 anos de idade, era solteira, quando casou na igreja
de Remoães, a 9/5/1860, com Caetano Manuel da Villa Vieira, de 53 anos de idade,
filho de António José da Villa e de Rosa Maria Rodrigues, lavradores,
residentes em Messegães; n.p. de João Luís da Villa e de Maria de Abreu…
Testemunhas: Francisco José Gonçalves, viúvo, proprietário, de Remoães,
e José Joaquim de Castro, solteiro, do Paço, Paderne. /// Nota: presidiu à cerimónia religiosa o padre João António de
Castro, pároco de Remoães.
CASTRO,
Carlos Alberto. Filho de ---------- Pereira de Castro e de --------------. Nasceu
em Paderne a --/--/19--. // Casou com Claúdia da Glória Afonso. // Enviuvou a
--/--/1993 (VM 980).
CASTRO,
Carlos José. Filho de José Alves de Castro, trabalhador, natural da freguesia
de Geraz do Lima, Viana do Castelo, e de Glória Rodrigues de Morais, doméstica,
natural de Paderne, onde moravam, no lugar do Peso. Neto paterno de António
Alves de Castro e de Maria Rodrigues Moreira; neto materno de João Lúcio
Rodrigues de Morais e de Maria Besteiro. Nasceu em Paderne a 27/3/1910 e no dia
seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: Carlos Alves de Castro, representado
por António Rodrigues de Morais, e Maria Joaquina de Oliveira, casada, da
freguesia de Seixas, representada por Júlia Rosa de Morais. // Casou a
17/9/1930 (NM 80, de 5/10/1930) com a sua conterrânea Maria da Conceição Codesso. // A sua
esposa faleceu em Paderne a 6/11/1977. // Ele morreu também na freguesia de
Paderne a 19/9/1992.
CASTRO,
Claudina. Filha de Manuel Joaquim de Castro e de Rosa Domingues. Neta paterna
de Manuel José de Castro e de Rosa Domingues, da Portela de Paderne; neta materna
de Bento José Domingues e de Maria Joana Pereira Bacelar, de Alvaredo.
Nasceu a 2/2/1854 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: a sua tia materna,
Marcelina Domingues, e o padre Manuel Inácio Rodrigues.
CASTRO,
Claudino José. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro,
solteiro, natural de Paderne, e de Maria Joaquina Mendes, solteira, natural de
Cristóval, empregada doméstica em casa do pai da criança. Nasceu a 7 ou 11/5/1859,
e foi exposto na Roda de Barbeita, Monção. O assento de batismo tem a data de
11 daquele mês e ano, ficando como filho de pais incógnitos. // Como seus pais
casaram a 8/10/1897, ele foi reconhecido. // Casou em Viana do Castelo a
--/9/1895 com Rosa da Rocha Parente. // Em Outubro de 1897 morava na Rua da Picota,
Viana, e era ourives. // Anos depois separou-se da esposa. // Recolheu-se,
doente do sistema nervoso, à casa paterna, onde faleceu a 23/9/1926. // Sem geração.
CASTRO,
Daniel Augusto. Filho de Maria Justina Pereira de Castro, solteira, lavradora,
residente em Apião. Neto materno de Guilherme Cândido Pereira de Castro e de
Jerónima Domingues, proprietários, do dito lugar. Nasceu a 22/12/1886 e foi
batizado na igreja nesse dia (fora primeiro
batizado em casa por Ângela da Luz, casada, proprietária, moradora em Apião,
por julgar que a criança corria riscos de vida).
Madrinha: a batizante. // Faleceu a 11/9/1890 e foi sepultado na igreja.
CASTRO,
Eduardo Manuel. Filho de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira, lavradores.
Nasceu em Friestas, Valença, por volta de 1858. // Carpinteiro. // Faleceu a
16/9/1904, em sua casa de morada, sita no lugar da Várzea, freguesia de
Paderne, Melgaço, com todos os sacramentos, com 46 anos de idade, no estado de
casado com Maria Amália Esteves, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no
adro da igreja de Paderne.
CASTRO,
Eleutério da Glória. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e
Castro, solteiro, e de Maria Joaquina Mendes, solteira (*), empregada doméstica
do pai da criança. Nasceu na Portela de Paderne a 20/9/1857 e foi batizado na
igreja do convento no dia seguinte. Padrinhos: padre
Manuel Inácio Rodrigues, de Midão, e Joaquina Clara Falcão. // Foi perfilhado
por seu pai a 21/8/1884. // Primeiro foi empregado comercial em Coimbra e depois
comerciante na Covilhã (em 1889 já estava estabelecido). // Casou em Pico de Regalados, a --/7/1895, com Carolina
de Brito Ferreira. // Em Outubro de 1897 residia na Rua da Picota, Viana do Castelo.
// Morou também no Porto, onde morreu. // Sem geração. /// (*) Casou com o pai de
seus filhos a 8/10/1897.
CASTRO,
Elvira. Filha de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro,
solteiro, da Casa da Portela de Paderne, e da sua governanta (*), Maria
Joaquina Mendes, solteira, dos Casais, Cristóval. Neta paterna de
Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida
Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro; neta materna de Ana Luísa Mendes.
Nasceu na casa do seu progenitor a 12/11/1875 e foi batizada dois dias depois
na igreja do mosteiro. Padrinhos: António Xavier Palhares, solteiro, e Joaquina
Clara de Meneses, proprietária. // Faleceu solteira, sem geração, na casa onde
nascera, a 24/8/1958. /// (*) O padre atribuiu-lhe a profissão de costureira! // Casou
anos depois com o pai de seus filhos.
CASTRO,
Elvira. Filha de António Xavier Ribeiro de Figueiredo e Castro, solteiro, e de
----------- Fernandes, solteira. Nasceu em Paderne a --/--/19--. // Casou a --/--/1938
com José Augusto de Sousa Lobato, natural de Remoães, filho de José
Joaquim de Sousa Lobato e de Aureliana dos Prazeres Rodrigues de Abreu
Mosqueira. // Faleceu a --/--/1994 (VM 1021).
CASTRO,
Emília. Filha de José de Castro e de Maria Manuela Meixeiro. N.p. de Antónia de
Castro, solteira, de São João de Fornelos, bispado de Tui; n.m. de Manuel
António Meixeiro e de Maria Alves, da Portela de Paderne. Nasceu a 8/8/1837 e
foi batizada no dia seguinte. Padrinho: padre Manuel José Domingues, de Longarinha,
Paderne.
CASTRO,
Emília. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e
de Maria Amália Esteves, de Paderne, moradores na Várzea. N.p. de Joaquim de
Castro e de Ana Maria Pereira, valencianos; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa
Amália, padernenses, lavradores. Nasceu a 10/12/1884 e foi batizada a 14 desse
mês e ano. Padrinhos: José Domingues, solteiro, a morar na Cortinha, e Emília
de Abreu, solteira, da Várzea, rurais. // Casou na igreja do mosteiro a
23/9/1908 com Manuel, de 27 anos de idade, padernense, filho de João Manuel
Rodrigues e de Maria Júlia de Abreu. // Enviuvou a 15/1/1931. // Faleceu em
Paderne a 25/10/1963.
CASTRO,
Emília. Filha de António José de Castro, do Paço, Paderne, e de Ana Vaz, da
Granja (Alvaredo e Paderne). N.p. de Francisco António de Castro e de Maria Teresa
Gonçalves; n.m. de Manuel José Vaz e de Emília da Rocha, todos lavradores.
Nasceu na Granja a 24/2/1885 e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: padre João António de Castro e sua irmã, Rosa
Clementina de Castro, solteira, tios paternos da batizanda, do lugar do Paço,
Paderne. // Casou na igreja do mosteiro a 25/7/1910 com Carlos, de 25 anos de
idade, filho de António de Sousa Lobato e de Miquelina de Jesus Esteves,
padernenses. // Faleceu em Paderne a 23/4/1959.
CASTRO,
Ermelinda da Glória. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro e de
Mariana Carolina de Abreu Cunha Araújo. N.p. de Luís José de Sousa e Castro e
de Rita Rosa de Sousa, da Casa e Quinta da Torre, Paderne; n.m. de João António
de Abreu Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto, SMP.
Nasceu a 15/12/1843 e foi batizada dois dias depois: «batizei-a solene e condicionalmente na pia batismal de São João Batista
de Remoães». Padrinhos: a avó materna e seu filho, João António de Abreu… //
Casou na igreja de Paderne a 1/10/1858 com Francisco Joaquim, “brasileiro”, filho
de Manuel Caetano Alves Lobato e de Ana Maria Esteves, de Riba de Mouro.
Testemunhas: João António de Abreu Cunha Araújo e Luís de Sousa Gama, da Vila
de Melgaço. // Moraram no lugar da Várzea, salvo erro. // O seu marido em
1859 foi provedor da SCMM, mas depois reembarcou para o Brasil. // Foi do casal
a casa e campos anexos na Rua da Calçada, que João Pires Teixeira comprou a
8/12/1903. // Penso que morreram ambos nesse país da América do Sul, deixando
numerosa geração.
CASTRO,
Fernando. Filho de António Joaquim Pereira de Castro e de Augusta Pia Esteves.
Neto paterno de Maria Joaquina Pereira de Castro; neto materno de Manuel José
Esteves e de Albina Augusta Álvares de Barros. Nasceu a --/--/19--. // Por
doação, feita em 1957, recebeu de seus pais, António Joaquim Pereira de Castro
e sua esposa, Augusta Pia Esteves (Pereira), do lugar de Golães, o prédio rústico “Campo Grande”, de
cultura arvense de regadio, vinha em ramada e alvarinho, sito no dito lugar. //
Casou com Maria Irene, natural de Prado, filha de Teófilo Cândido de
Sousa e Castro e de Ester de Jesus da Silva, de Golães (!). // Em 1977 seus
sogros doaram-lhe um prédio rústico, perto da Feira do Gado, Paderne, com 700
m2. // Em 1998 morava em Golães (VM 1099).
CASTRO,
Filomena Aurora. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro, escrivão da Câmara
Municipal de Melgaço, aposentado, e de Mariana Carolina de Abreu Cunha Araújo.
Neta paterna de Luís José de Sousa e Castro e de Rita Rosa de Sousa, da Quinta
da Torre, Paderne; neta materna de João António de Abreu Cunha Araújo e de
Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto, SMP. Nasceu em Paderne a
21/9/1853 e foi batizada a --/--/1853. Padrinhos: o seu primo materno, Caetano
José, e tia paterna, Cândida Júlia. // Proprietária. // Faleceu solteira, na
Rua da Calçada, SMP, onde morava, a 2/9/1892, no mesmo dia em que dera à luz
seu filho, e foi sepultada no cemitério público. // Mãe de Alberto Augusto de
Castro.
CASTRO,
Florinda Rosa. Filha de Maria Joaquina Marques, solteira. Nasceu em Paderne por
volta de 1819. // Morreu na sua casa da Várzea, a 27/5/1891, com 72 anos de
idade, viúva de Manuel José de Sousa, e foi sepultada na igreja. // Deixou
filhos.
CASTRO,
Francisco. // Natural de Lavandeira, Paderne. // Faleceu a 3 de Fevereiro de
1808. // Antes fizera escritura de doação a Felipe Gomes, natural da Vila,
como consta do Livro de Notas de
Luís Manuel Pinto.
CASTRO,
Francisco. Filho de ------------- de Castro e de ---------------- Alves. Nasceu
em -----------, a --/--/19--. // Em 1994 era membro da Assembleia de Freguesia
de Paderne pelo PSD (VM 1011).
CASTRO,
Francisco Pinheiro. // A 5/9/1898 chegou ao Peso a fim de instalar a estação
telégrafo-postal; era 1.º oficial telegrafista.
CASTRO,
Frederico Justiniano. Filho de Luís José de Sousa e Castro, capitão da Casa
Real, e de Rita Rosa de Sousa e Castro, dama da Real Câmara, da Casa e Quinta
da Torre, sita em Paderne. Nasceu (*) em Lisboa (ver assento de óbito de sua
filha Aurélia Augusta, falecida na Vila a 7/10/1902), por volta de 1809. // A
14/8/1836 foi padrinho (juntamente com sua irmã Adelaide) de Albano Augusto Gonçalves, nascido no lugar do Souto
dois dias antes. // A 11/5/1838 foi padrinho de Justiniano Augusto da Silva,
nascido no lugar da Várzea a sete desse mês e ano. // A 16/5/1839 foi padrinho
de Lucinda de Castro, nascida na Várzea a onze desse mês e ano. // Casou na
igreja do mosteiro de Paderne a 7/2/1843 com Mariana Carolina, filha do capitão-mor
João António de Abreu Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do
Porto, SMP, ele presente e ela por procuração passada a seu irmão, José Albano
de Abreu Cunha Araújo. Testemunhas: João António de Abreu Cunha Araújo, da Vila
de Melgaço, e Manuel António de Sousa, natural de Chaviães,
empregado na administração. // A 30/7/1851 foi padrinho de Justina Augusta Vaz,
nascida dois dias antes. // Em 1874 pertencia ao grupo dos quarenta maiores
contribuintes de Melgaço (OJM, de ACE, p. 157). // A 17/6/1878, na igreja do mosteiro,
ele e a esposa foram padrinhos de batismo de Albina da Glória de Sousa
Monteiro. // Estava viúvo de Mariana Carolina quando voltou a casar, na igreja da
freguesia de Remoães, a 10/4/1892, desta vez com Prudência Rosa, solteira, de
47 anos de idade, filha de Adão de Sousa e Castro e de Maria Vitória Marques, do
lugar da Várzea, freguesia de Paderne. Testemunhas: Manuel Francisco Gonçalves,
casado, lavrador, da Quinta da Torre, Paderne, e JAM, solteiro, do lugar de
Canle, Remoães. // Foi recebedor do concelho de Melgaço, advogado nos
auditórios do julgado, secretário da Câmara Municipal de Melgaço, de cujo cargo
se aposentou em 1890. // Foi abastado proprietário na Calçada, SMP, possuindo,
entre outros bens, a casa que depois seria do “brasileiro” João Pires Teixeira,
e mais tarde do comerciante Miguel Pereira (Macarrão). // Faleceu em sua casa de morada, sita na Quinta da
Várzea, Paderne, a 28/7/1894, com todos os sacramentos, com 85 anos de idade,
no estado de casado com Prudência Rosa de Castro, com testamento, com filhos, e
foi sepultado dentro da igreja paroquial. // Só teve filhos da primeira esposa.
/// (*) No
seu assento de óbito diz-se que ele era natural de Paderne.
CASTRO,
Guilherme Cândido. Filho de ---------- Pereira de Castro e de Joana Esteves,
solteira, doméstica, natural da freguesia de Paderne. Nasceu em Paderne por
volta de 1820. // Tinha 35 anos de idade quando casou na igreja do mosteiro a
20/8/1855, com Jerónima Luísa Domingues, filha de Francisco Manuel Domingues e
de Joaquina da Gaia, natural do lugar da Fonte, Alvaredo. Testemunhas:
João António de Castro, do lugar do Paço, Manuel José de Sousa, do lugar de
Golães, e Francisco José Pereira, do lugar do Souto. Padre:
Francisco António Soares Coutinho (reitor). // Rural. // Faleceu a 3/12/1896, em sua casa de morada,
sita no lugar de Apião, com todos os sacramentos, com 76 anos de idade, no
estado de casado com a dita Jerónima, sem testamento, com filhos, e foi sepultado
no adro da igreja.
CASTRO,
Guilherme Cândido. Filho de José António de Castro e de Vitorina Rosa de
Castro, lavradores, do Souto. Nasceu em Paderne por volta de 1859. // Morreu afogado a 13/4/1885, na pesqueira da Franginha,
próximo ao Souto do Reguengo, junto a São Marcos, com 26 anos de idade, no
estado de solteiro, e foi sepultado no adro da igreja a 27 daquele mês e ano.
CASTRO,
Guilhermina Cândida. Filha de Joana Rita de Castro. Neta materna de Manuel José
de Castro e de Rosa Domingues, da Portela. Nasceu a 14 de Setembro de 1846 e foi
batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Frederico de Sousa e sua irmã,
Cândida, da Quinta da Torre, Paderne.
CASTRO,
Henrique Luís. Filho de Maria do Patrocínio de Castro. Neto materno de Joana
Rita de Castro, solteira, do lugar da Portela de Paderne. Nasceu a 3/8/1854 e
foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: a sua tia materna, Camila
Rosa, e o padre FASC.
CASTRO,
Henriqueta Justiniana. Filha de Manuel Tomaz de Figueiredo Lira e Castro e de
Margarida Clementina de Lima [Azevedo de Sousa e Castro], moradores na Portela
de Paderne. N.p. de Tomaz José de Figueiredo Lira e Castro e de Maria Teresa
Ribeiro, do lugar de Pantanhas, Moselos, Paredes de Coura; n.m. de Lourenço
José de Lima e de Rita Ventura de Sousa e Castro, da Cordeira, Rouças.
Nasceu a 19/8/1839 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó
paterna e Lourenço José Ribeiro de Lima Codesso de Figueiredo e Castro, irmão
da batizanda pela parte materna. // Nota:
A mãe da criança, Margarida Clementina, casou em segundas núpcias com Manuel
Tomaz; o 1.º marido, Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e
Costa, falecera a 20/6/1834.
CASTRO,
Hilário. Filho de Carlos José Alves de Castro e de Maria da Conceição Codesso. Nasceu em Paderne a --/--/1931 (Notícias de Melgaço n.º
115, de 28/6/1931). // Casou com Rosa de Jesus Quintela, de quem
enviuvou. // Moraram no lugar dos Lourenços, São Paio. // Morreu a 21/2/2019,
com 87 anos de idade, e foi sepultado no cemitério de São Paio. // Pai de José
António e de Maria da Conceição (A Voz de
Melgaço n.º 1426, de 1/4/2019).
CASTRO,
Ilídio. Filho de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e
de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores na Várzea. Neto paterno
de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; neto materno de Manuel Esteves e
de Luísa Amália. Nasceu em Paderne a 7/6/1888 (na
campa ficou registado o dia 9) e foi batizado a
13 desse mês e ano. Padrinhos: João Bernardo Rodrigues, solteiro, lavrador, e
Maria das Dores Alves, solteira, doméstica. // Casou na CRCM a 17/8/1911 com
Joaquina, de 23 anos de idade, natural de Alvaredo, filha de António de
Abreu e de Maria Teresa Rodrigues. // Faleceu no lugar do Coto, Alvaredo, a
8/10/1933 e foi sepultado no cemitério local. Na mesma campa está sepultada a
sua esposa (25/4/1888-23/11/1963). // Pai de António Adão, entre outros.
CASTRO,
Jerónimo. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro,
solteiro, proprietário, da Portela de Paderne, e da sua governanta, Maria
Joaquina Mendes, solteira, dos Casais, Cristóval (*). Neto paterno de
Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa, fidalgo da Casa
Real, e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro, da Casa da
Cordeira, Rouças; neto materno de Ana Luísa Mendes, natural de
Cristóval. Nasceu na Portela de Paderne a 23/1/1869 e foi batizado a 25
desse mês e ano. Padrinhos: padre MADC (Manuel António Domingues da Costa) e Joaquina Clara,
irmã do batizando. // O seu pai pagou-lhe os estudos. Tentou tirar o Curso de
Farmácia, mas a morte veio primeiro. // Morreu no estado de solteiro, em casa
do seu progenitor, a 10/4/1892, quase no final do dito Curso, e foi sepultado dentro da igreja. //
Segundo o jornal “Espada do Norte” ele foi talentoso colaborador do “Eco de
Mafra”. /// (*) Casaram a 8/10/1897, cerca de três anos antes do pai da
criança morrer.
CASTRO,
Jerónimo José. Filho de Lourenço Ribeiro de Figueiredo e Castro e de Maria José
Barbeitos. Nasceu a 20/5/1939. // Foi empregado comercial. // Emigrou para o
Brasil em 1958. // Sem mais notícias.
CASTRO,
João António (Padre). // Em 1864 era cura de
Paderne.
CASTRO,
João António. Filho de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e
Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro. Nasceu em
Paderne, no lugar da Portela, a 10/12/1833, e foi batizado na igreja do
mosteiro cinco dias depois. // Ainda jovem, emigrou para o Brasil. // Como se
passaram 40 anos sem dar notícias, os irmãos dividiram entre si o que a ele
pertencia por herança.
CASTRO,
João Luís. Filho de Francisco José de Castro e de Ana Maria Lourenço,
lavradores, padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1819. // Morreu na sua
casa da Várzea, a 23/3/1891, com 72 anos de idade, no estado de casado com
Maria do Carmo, e foi sepultado na igreja. // Com geração.
CASTRO,
Joaquim António. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro
e de Maria Joaquina Mendes, solteiros (*). Nasceu no lugar da Portela de
Paderne a 23/4/1863 e foi batizado no dia seguinte na igreja do mosteiro.
Padrinhos de batismo: padre Francisco António Soares
Coutinho, de Monção, prior da igreja de Paderne, e Joaquina Rosa Clara,
da Casa Armoreada da Portela de Paderne. // Em 1889 era o chefe do Posto de
Despacho na Vila de Melgaço. // Em Outubro de 1897 estava solteiro, era 2.º
aspirante, e depois foi 1.º aspirante na Alfândega do Porto, cidade onde morreu
no ano de 1919 (Jornal de Melgaço n.º 1242, de
13/4/1919). // Sem geração. /// (*) Casaram
posteriormente.
CASTRO,
Joaquim Caetano. Filho de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e
Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro. Nasceu na
Portela de Paderne a 24/1/1827 e foi batizado na igreja do mosteiro a 28 desse
mês e ano. Padrinhos: Joaquim Correia Feijó e sua esposa, Caetana Delfina de
Lima, tia materna do batizando.
CASTRO,
Joaquina Clara. Filha de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro,
solteiro, da Portela de Paderne, e de Maria Joaquina Mendes, solteira, natural
de Cristóval. Neta paterna de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de
Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro;
neta materna de Ana Mendes. Nasceu em Paderne a 18/12/1854 e foi batizada na
igreja do mosteiro no dia seguinte. Padrinhos: José António de Sousa Meneses e
sua mãe, Joaquina Clara, da Casa armoriada da Portela de Paderne. // Aprendeu a
arte da costura. // Casou na igreja de Remoães a 13/3/1876 com Manuel José
Esteves, nascido nessa freguesia havia trinta e dois anos, filho de Manuel
Bernardo Esteves e de Mariana de Jesus Araújo (!), negociantes no lugar da
Folia. // O casal teve comércio no Peso. // Em 1932 morava no lugar da Folia;
estando ao lume pegou-lhe fogo na roupa, sofrendo graves queimaduras; foi
tratada por seu irmão, Dr. Vitoriano, mas acabou por falecer nesse lugar de Remoães
a 12/3/1932 (NM 143, de 20/3/1932). // Mãe de Eleutério, na altura residente no Rio de Janeiro,
Brasil, entre outros.
CASTRO,
José. Filho de António Luís de Castro e de Maria Joaquina de Sousa. Nasceu em
Paderne por volta de 1835. // Lavrador. // Faleceu no lugar da Carrasqueira,
Alvaredo, a 24/11/1905, com 70 anos de idade, com todos os sacramentos,
solteiro, sem descendência, sem testamento, e foi sepultado no cemitério
daquela freguesia de Melgaço.
CASTRO,
José. Filho de Benedita de Jesus de Castro, solteira, jornaleira. Neto materno
de João Luís de Castro e de Maria do Carmo, todos padernenses, moradores no
lugar da Várzea. Nasceu a 4/5/1885 e foi batizado a 10 desse mês e ano.
Padrinhos: José Maria Martins, solteiro, jornaleiro, da Várzea, e Maria das
Dores Domingues, solteira, do lugar da Igreja, Remoães.
CASTRO,
José. Filho de Manuel Meleiro de Castro e de Maria da Conceição Fernandes.
Nasceu em Paderne a --/--/1931 (NM 128, de
25/10/1931). // Casou com Maria de Lurdes Lopes, natural
de Penso. // Em 1975 foi-lhes doado, por José Cândido Meleiro e sua
mulher, Rosa de Castro (*), um prédio rústico, no lugar de São Roque, com 860
m2. // Em 1998 residiam no Peso (VM 1108).
CASTRO,
José António. Filho de Miguel de Castro, de Golães, Paderne, e de Maria da
Conceição, natural da Terra do Porto. Nasceu em Paderne por volta de 1825. //
Morreu no lugar do Souto, onde residia, a 6/5/1885, com 60 anos de idade,
casado com Vitorina Rosa de Castro, e foi sepultado no adro da igreja. // Deixou
descendência. // Nota: em Abril desse ano tinha morrido afogado o seu filho Guilherme
Cândido.
CASTRO,
José Cândido. Filho de António José Meleiro de Castro e de Maria Justina de
Sousa Lobato, lavradores, residentes em Golães. N.p. de António José Meleiro e
de Miquelina de Castro; n.m. de António de Sousa Lobato e de Miquelina de Jesus
Esteves. Nasceu a 5/4/1896 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: padre João António de Castro, pároco de Remoães, e
Maria Meleiro, solteira, doméstica, tia paterna do batizando. // Casou na CRCM
a 23/12/1929 com Rosa de Castro. // Enviuvou a 15/4/1978. // Morreu em Paderne
a 9/1/1980.
CASTRO,
José Joaquim. Filho de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves,
moradores em Golães. N.p. de António José de Castro e de Caetana Rodrigues, do
dito lugar de Paderne; n.m. de António José Gonçalves e de Maria Luísa Gomes,
de Remoães. Nasceu a 30/1/1836 e foi batizado no dia seguinte. Padrinho:
o seu tio paterno, padre João António de Castro.
// Faleceu no lugar do Paço a --/--/1912 (Correio
de Melgaço n.º 30, de 29/12/1912).
CASTRO,
José Joaquim. Filho de António Manuel de Castro e de Maria Esteves, lavradores,
naturais de Alvaredo, residentes no lugar da Granja. Neto paterno de
António José de Castro e de Ana Vaz; neto materno de Manuel António Esteves e
de Maria de Sousa Lobato. Nasceu em Paderne a 6/12/1910 e foi batizado na
igreja a 12 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós paternos. // Casou na
igreja de São Paio a 1/12/1941 com Teresa de Sousa Lobato, natural dessa
freguesia. // Faleceu na Vila, SMP, a 4/3/1990.
CASTRO,
José Joaquim. Filho de --------- Castro e de ----------------- Pereira. //
Nasceu em Paderne a --/--/19--. // Em 1992 residia com sua esposa no lugar de
Aldeia; era então presidente da Junta de Freguesia de Paderne (VM 976).
CASTRO
(?), Justino. Filho de Domingos Joaquim de (Castro?), de Riba de Mouro, e de
Maria Balbina de Sousa, de Paderne, moradores no Pinheiro. N.p. de João Luís
Pereira de (Castro?) e de Maria Joaquina de Sousa, de Riba de Mouro; n.m. de
José Joaquim de Sousa e de Antónia Luísa Rodrigues Torres, padernenses. Nasceu
a 22/10/1864 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António Joaquim de
Sousa, tio materno, e Florinda Rosa Domingues, de Riba de Mouro.
CASTRO,
Leopoldina. Filha de --------- de Castro e de ------------------------------.
Nasceu por volta de 1846. // Faleceu no lugar do Souto a --/--/1916, com 70
anos de idade (Correio de Melgaço n.º 227, de
3/12/1916).
CASTRO,
Libânia de Jesus. Filha de António José Meleiro de Castro e de Maria Justina de
Sousa Lobato, lavradores, residentes em Golães. N.p. de António José Meleiro e
de Miquelina de Castro; n.m. de António de Sousa Lobato e de Miquelina de Jesus
Esteves. Nasceu em Paderne a 8/5/1898 e foi batizada a 15 desse mês e ano.
Padrinhos: padre João António de Castro, pároco de Remoães, e Maria Claudina
Meleiro, solteira, doméstica. // Faleceu a 24/8/1901 e foi sepultada no adro da
igreja.
CASTRO,
Lindolfo Augusto. Filho de José Alves de Castro e de Glória Rodrigues Morais.
Nasceu em Paderne a --/--/1913 (Correio de Melgaço
n.º 71, de 19/10/1913).
CASTRO,
Lourenço José. Filho de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e
Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro,
proprietários. Nasceu na Portela de Paderne a 17/3/1824 e foi batizado na igreja
do mosteiro. Padrinhos: os seus avós maternos. // Foi cavaleiro da Ordem de
Nossa Senhora da Conceição, juiz ordinário do civil e crime na vila de
Valadares, e por extinção daquele cargo passou a 1.º substituto do juiz de
direito da comarca de Melgaço, lugar que desempenhou cerca de trinta anos (ver Diário do Governo n.º 117, de 24/5/1884). Foi também presidente da Câmara Municipal de Melgaço, em
cujo mandato (1850 e tal) se construiu a atual Praça da República. // Viveu muitos
anos solteiro, mas a 8/10/1897 decidiu casar com a sua antiga empregada, e mãe
dos filhos, Maria Joaquina Mendes, nascida nos Casais, Cristóval, a
25/7/1833. O casamento religioso aconteceu na igreja matriz da Vila de Melgaço.
// Morreu cego, na sua Casa da Portela, a 6/2/1900, apenas com o sacramento da
extrema-unção, com 76 anos de idade, no estado de casado, sem testamento, com
filhos, e foi sepultado no cemitério público da vila de Melgaço. // A sua viúva
finou-se na mesma Casa da Portela a 27/2/1913, com oitenta e quatro anos de idade
(Correio de Melgaço n.º 39, de 2/3/1913).
CASTRO,
Lucinda Libânia. Filha de Adão de Sousa e Castro e de Maria Vitória Marques,
moradores na Várzea. Neta paterna de Joaquim António de Sousa e Castro e de
Maria Luísa Marques, de Alvaredo; neta materna de António José Marques e
de Maria Josefa Alves, da Várzea, Paderne. Nasceu em Paderne a 11/5/1839 e foi
batizada na igreja a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Frederico Justiniano e
Adelaide, solteiros, da Quinta da Torre, Paderne. // Casou com José Ventura (ou Boaventura) de
Abreu. // Faleceu no lugar da Várzea a 23/7/1912 (Correio de Melgaço n.º 8, de 28/7/1912). // C.g.
CASTRO,
Luís Augusto Alves. // Em Julho de 1932 fez exame do 2.º grau, 4.ª classe,
ficando distinto (NM 158, de 24/7/1932).
CASTRO,
Luís José. Filho de José de Castro e de Maria Manuela Meixeiro, moradores no
lugar do Pinheiro. Neto paterno de Antónia de Castro, solteira, natural de São
João de Fornelos, bispado de Tui; neto materno de Manuel António Meixeiro e de
Maria Alves, do lugar da Portela. Nasceu a 25/1/1840 e foi batizado a 27 desse
mês e ano. Padrinhos: Luís José, solteiro, do Cabo [Aldeia], e Leonor,
solteira, do lugar da Cela, Cousso.
CASTRO,
Manuel António. Filho de Maria Angelina Pereira de Castro, solteira, doméstica,
moradora em Apião. N.m. de Guilherme Cândido Pereira de Castro e de Jerónima
Luísa Domingues. Nasceu a 12/7/1889 e foi batizado a 14 desse mês. Padrinhos:
avô materno e Ângela da Luz, casada, doméstica. // Casou a 23/2/1914 com Maria
da Glória de Sousa Lobato, padernense. // Faleceu em Paderne a 19/9/1958.
CASTRO,
Manuel Joaquim. Filho de Manuel José de Castro e de Ana Rodrigues. Neto paterno
de Francisco de Castro e de Ana Maria Lourenço; neto materno de Manuel Luís
Rodrigues e de Luísa Marques, todos da Várzea. Nasceu a 1/3/1854 e foi batizado
quatro dias depois. Padrinhos: Manuel de Sousa e Maria Justina (enjeitada),
ambos do sobredito lugar.
CASTRO,
Manuel Joaquim. Filho de António Joaquim Pereira de Castro e de Augusta Pia
Pereira. Nasceu em Paderne a --/--/1929 (NM 41, de 8/12/1929).
CASTRO,
Manuel José. Filho de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves.
N.p. de António José de Castro e de Caetana Rodrigues, do lugar do Paço; n.m.
de António José Gonçalves e de Maria Luísa Gomes, de Remoães. Nasceu a
15/2/1840 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: o seu tio paterno, padre João António de Castro, e irmã do batizando,
Maria Joaquina.
CASTRO,
Manuel José. Filho de João Luís de Castro e de Maria do Carmo Almuinha. N.p. de
Francisco de Castro e de Maria José Lourenço; n.m. de Teresa de Almuinha, todos
da Várzea. Nasceu a 13/10/1849 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos:
Manuel José de Sousa, solteiro, de Golães, e Ludovina de Abreu, da Várzea. //
Lavrador. // Casou com Cândida Domingues. // Faleceu a 21/12/1894, no lugar de
Canda, Alvaredo, onde morava, com todos os sacramentos, sem testamento, com
filhos, e no dia seguinte foi sepultado na igreja paroquial de Alvaredo.
CASTRO,
Manuel José. Filho de ---------- de Castro e de ---------- Vaz. Neto paterno de
Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves, da Casa do Paço; neto materno
de Manuel José Vaz e de Ana da Rocha. Nasceu na Granja a 26/2/1871 e foi
batizado nesse dia. Padrinhos: padre João António de
Castro (confirmar) e Ana Vaz, solteira, da Granja. // Faleceu em Alvaredo a
20/11/1949.
CASTRO,
Marcelina da Purificação. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de
Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores
na Várzea. N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel
Esteves e de Luísa Amália. Nasceu a 25/1/1896 e foi batizada a 2/2/1896.
Padrinhos: João Cardoso, solteiro, rural, e Marcelina Rodrigues, solteira,
doméstica. // Faleceu em Melgaço a 14/7/1941.
CASTRO,
Margarida. Filha de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves,
lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1832. // Faleceu a 7 de Dezembro de
1908, em sua casa de morada, sita no lugar do Paço, com todos os sacramentos,
com 76 anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, com filhos, e foi
sepultada no adro da igreja.
CASTRO,
Maria. Filha de José António de Castro e de Vitória Rosa, moradores no Souto.
N.p. de Miguel Caetano de Castro e de Maria da Conceição, de Golães; n.m. de
Francisco José Pereira e de Maria Joaquina Esteves, do Souto. Nasceu a
16/4/1846 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: padre João António de Castro, do Paço, e Mariana de
Sousa, criada de servir na Quinta do Reguengo.
CASTRO,
Maria Alice. Filha de Luís Augusto Alves de Castro e de Esperança do Rosário Fernandes.
Nasceu em Paderne a --/--/1937 (NM 359).
CASTRO,
Maria Amália. Filha de João Luís de Castro e de Maria do Carmo, lavradores.
Nasceu em Paderne por volta de 1858. // Tinha 29 anos de idade, era solteira,
doméstica, morava no lugar da Várzea, quando casou na igreja do mosteiro a
23/11/1887 com Agostinho Gomes, de 30 anos de idade, caiador, natural de
Ganfei, Valença do Minho, filho de Francisco Gomes e de Antónia Maria Ferraz.
Testemunhas: Manuel Joaquim Domingues, solteiro, alfaiate, e José Cândido de
Oliveira, solteiro, pedreiro, residentes no lugar da Várzea. // Com geração.
CASTRO,
Maria Amália. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença,
e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores na Várzea. N.p. de
Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa
Amália. Nasceu a 3/10/1898 e foi batizada a 13 desse mês. Padrinhos: Raimundo
José de Castro, viúvo, alfaiate, e Maria José de Castro, solteira, doméstica.
CASTRO,
Maria do Carmo. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas,
Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores no lugar da
Várzea. N.p. de Joaquim de castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel
Esteves e de Luísa Amália. Nasceu em Paderne a 18/5/1901 e foi batizada a 2 de
Junho desse ano. Padrinhos: João Manuel Rodrigues, casado, soqueiro, e Emília
de Castro, solteira, doméstica. // Faleceu a 19/9/1905 e foi sepultada no adro
da igreja paroquial.
CASTRO,
Maria Claudina. Filha de António José Meleiro de Castro e de Maria Justina de
Sousa Lobato, lavradores, residentes em Golães. Neta paterna de António José
Meleiro e de Miquelina de Castro; neta materna de António de Sousa Lobato e de
Miquelina de Jesus Esteves. Nasceu em Paderne a 27 de Junho de 1906 e foi
batizada na igreja a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Abreu, casado,
rural, e Maria Claudina Meleiro, solteira, doméstica.
CASTRO,
Maria das Dores. Filha de Cristóvão de Castro e de Maria Joaquina de Sousa.
N.p. de Maria Joana de Castro, solteira, da Varzea; n.m. de Jerónimo José de
Sousa e de Maria Teresa Alves, de Chaviães. Nasceu a 30/12/1847 e foi
batizada a 5/1/1848. Padrinho: frei António de São Félix.
CASTRO,
Maria das Dores. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas,
Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores na Várzea.
N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de
Luísa Amália. Nasceu a 5/8/1893 e foi batizada a 8 desse mês e ano. Padrinhos:
Manuel José de Abreu, solteiro, rural, e Maria das Dores Alves, solteira,
doméstica. // Nota: deve ser a mesma
senhora que casou em 1913 com João Rodrigues.
CASTRO,
Maria Eleutéria. Filha de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro,
solteiro, e de Maria Joaquina Mendes, solteira (*). Nasceu por volta de 1855. «Foi exposta à porta de Joaquim Afonso, do
lugar do Castelo, em 2/2/1856, e batizada na respectiva igreja de Longos Vales.
Em 1897 vivia em Viana com seu irmão Eleutério» (O Meu Livro das Gerações Melgacenses, de ACE, vol. I, p. 495). // Faleceu na Casa da Quinta da Portela, Paderne, a
12/5/1937, com um ataque de gripe, com 83 anos de idade, solteira e sem geração
(NM 354, de 23/5/1937). ///
(*) Casaram
a 8/10/1897.
CASTRO,
Maria Joana. Filha de António Luís de Castro e de Maria Joaquina de Sousa. Nasceu
em Paderne por volta de 1831. // Lavradeira. // Casou com Manuel José Besteiro,
natural de Alvaredo. // Faleceu a 24/12/1904, repentinamente, no lugar da
Carrasqueira, freguesia de Alvaredo, onde residia, com 73 anos de idade, sem
sacramentos, sem testamento, e no dia 26 do mesmo mês e ano foi sepultada no
cemitério daquela freguesia de Melgaço. // Com geração (ver em Paderne).
CASTRO,
Maria Joaquina. Filha de Maria Joana de Castro, solteira, doméstica. Nasceu em
Paderne por volta de 1815. // Faleceu a 4/9/1901, em sua casa de morada, sita
no lugar da Várzea, apenas com o sacramento da extrema-unção, com 86 anos de
idade, no estado de casada com João Manuel Dias, com testamento, com filhos, e
foi sepultada no adro da igreja.
CASTRO,
Maria Joaquina. Filha de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves,
da Quinta do Paço, Paderne. Nasceu por volta de 1827. // Casou com António José
Barbosa Lobo, filho de António José Barbosa Lobo e de Caetana Sousa Lobato, do lugar
do Rego, Alvaredo. // Faleceu na sua casa do Rego, com quarenta e três anos de
idade, a 1/10/1870. // Com geração.
CASTRO,
Maria José. Filha de Saturnina Cândida de Castro, solteira, jornaleira,
moradora no lugar da Várzea. Neta materna de Manuel José de Castro e de Ana
Rosa Fontes, lavradores. Nasceu a 27/7/1882 e foi batizada a 1 de Agosto desse
ano. Padrinhos: Joaquim Fernandes, casado, e sua filha, Maria, viúva, do Maninho,
Alvaredo, lavradores. // Foi abandonada por sua mãe! Por isso, a
16/2/1887 o administrador do concelho apresentou-a à Câmara Municipal, ficando
registada no livro dos expostos sob o n.º 361. // Nesse dia foi entregue à ama,
Albina do Rosário Dias, do lugar da Corga, Vila. // A 24/7/1889 findou o
tempo, por ter atingido os sete anos de idade, ficando com a ama, que passou a
receber da Junta Geral do Distrito até 30/6/1897. // Mais tarde passou a residir
com Maria Caetana, dos Casais, Paços. // Faleceu em Cristóval a
6/1/1949.
CASTRO,
Maria Leonor. Filha de Armindo Augusto Nunes de Castro e de Arminda Besteiro.
Nasceu em Paderne a --/--/1938 (NM 418, de
23/10/1938).
CASTRO,
Maria Manuela. Filha de Manuel Joaquim de Castro e de Maria da Glória Fernandes.
Nasceu em Paderne a --/--/1931 (NM 103, de 5/4/1931).
CASTRO,
Maria do Patrocínio. Filha de Joana Rita de Castro, solteira, doméstica. Nasceu
em Paderne por volta de 1830. // Faleceu a 5/10/1900, em sua casa de morada,
sita no lugar da Portela, apenas com o sacramento da extrema-unção, com setenta
anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi
sepultada no adro da igreja paroquial.
CASTRO,
Maria Teresa do Rosário. Filha de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de
Figueiredo e Costa, sargento-mor, e Margarida Clementina de Lima Azevedo de
Sousa e Castro, proprietária. Nasceu no lugar da Portela a 10/2/1831 e foi
batizada na igreja do mosteiro a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Tomás José de
Figueiroa e Castro e sua filha, Teresa Balbina, da Casa de Pantanhos, Moselos,
Paredes de Coura.
CASTRO,
Mariana. Filha de João Luís de Castro e de Maria do Carmo, lavradores. Neta paterna
de Francisco José de Castro e de Ana Maria Lourenço, da Várzea; neta materna de
Teresa (Nobre?),
solteira, de Arbo, Tui. Nasceu em Paderne a 24/9/1852 e foi batizada na igreja a
26 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Bento, solteiro, de Remoães, e Ana
Antónia, solteira, da Várzea. // Faleceu a 20/9/1907, em sua casa de morada,
sita no lugar da Várzea, com todos os sacramentos, no estado de solteira, sem
testamento, sem filhos, e foi sepultada no adro.
CASTRO,
Miguel. Filho de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e
de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro. Nasceu no lugar da
Portela a 29/4/1828 e foi batizado na igreja do mosteiro a 19 de Maio desse
ano. // Emigrou para o Brasil, onde conseguiu juntar algum dinheiro. // Cansado
das terras brasileiras, regressa à terra natal, e aqui se instala. // Passado
uns tempos surge a doença, vai para o Porto a fim de se curar, mas para sua
desgraça morre nessa cidade a 4/9/1887. // Sem geração conhecida.
CASTRO,
Miguel Alberto. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro,
solteiro, da Portela de Paderne, e da sua governanta Maria Joaquina Mendes,
solteira (*), dos Casais, Cristóval. Neto paterno de Jerónimo José
Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima
Azevedo de Sousa e Castro; neto materno de Ana Mendes. Nasceu na Portela de Paderne
a 28/10/1870, e foi batizado a 31 desse mês e ano. Padrinhos: Eleutério da Glória
e Maria Eleutéria, irmãos do batizando. // Morreu a 18/11/1871. /// (*) Casou com o pai dos
filhos a 8/10/1897.
CASTRO,
Miquelina. Filha de Guilherme Cândido Pereira de Castro, natural de Paderne, e
de Jerónima Luísa Domingues, natural de Alvaredo, moradores em Paderne.
Neta paterna de Joana Esteves, solteira, padernense; neta materna de Francisco
Manuel Domingues e de Joaquina da Gaia, alvaredenses. Nasceu a 3/12/1867 e foi
batizada no dia seguinte. Padrinhos: Domingos de (Castro?) e Miquelina
Domingues, ambos de Alvaredo. // Morreu a 9/8/1869.
CASTRO,
Miquelina. Filha de Caetano Manuel de Abreu e Castro, de Alvaredo, e de
Ana de Castro, de Paderne, moradores no lugar do Paço. N.p. de António de Abreu
e Castro e de Faustina Rodrigues Vilarinho; n.m. de António Luís de Castro e de
Maria Joaquina de Castro, todos lavradores. Nasceu a 14/7/1872 e foi batizada a
18 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Francisco Gonçalves e Miquelina Rosa,
solteiros, ambos de Sante. // O seu marido (Gabriel
Duro?) faleceu na freguesia da Ajuda,
Lisboa, a 5/4/1951.
CASTRO,
Miquelina Rosa. Filha de Francisco António de Castro e de Maria Teresa
Gonçalves, lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1826. // Lavradeira. //
Faleceu a 6/10/1902, em sua casa de morada, sita no lugar de Golães, com todos
os sacramentos, com 76 anos de idade, no estado de casada com António José Meleiro,
sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja paroquial.
CASTRO,
Miquelina Rosa. Filha de José Luís de Castro e de Maria Teresa de Freitas,
lavradores, naturais de São Paio. Nasceu em Paderne por volta de 1840.
// Faleceu a 26/1/1904, em sua casa de morada, sita no lugar de Barreira, com
todos os sacramentos, com 64 anos de idade, no estado de solteira, sem
testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja.
CASTRO,
Miquelina Rosa. Filha de José António de Castro e de Vitorina Rosa de Castro. Neta
paterna de Miguel de Castro e de Maria da Conceição, de Golães; neta materna de
Francisco José Pereira de Castro e de Maria Joaquina Esteves, de Paules. Nasceu
no lugar do Souto a 21/10/1851 e foi batizada a 24 desse mês e ano. Padrinhos:
Manuel José de Sousa Gomes, solteiro, e Miquelina Rosa de Castro, do lugar do
Paço. // Casou na igreja do mosteiro a 22/11/1874 com Manuel Francisco
Gonçalves, carpinteiro. // Faleceu em Paderne em 1924, com 73 anos de idade. //
O seu viúvo, nascido em Arbo, Galiza, por volta de 1845, filho de José Maria Gonçalves,
carpinteiro, natural de Paderne, Melgaço, e de Manuela Benta Vaz, doméstica,
natural da freguesia de São Cristóvão de Mourentão, bispado de Tui, morreu a
17/7/1909, em sua casa de morada, sita no lugar do Souto, Paderne, com 64 anos
de idade, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no adro da igreja.
CASTRO,
Narcisa Cândida. Filha de João de Castro e de Vitória Marques, moradores na Várzea.
N.p. de Joaquim António de Castro e de Maria Luísa Marques, de Alvaredo;
n.m. de António Marques e de Maria Josefa Alves, da Várzea. Nasceu a 22 de (?)
de 1852 e foi batizada na igreja de Remoães pelo padre João António de
Castro dois dias depois. Padrinhos: António Manuel Gomes, viúvo, de Remoães,
e Narcisa Cândida de Castro, de Prado.
CASTRO,
Oliveiros. Filho de Carlos Alves de Castro e de Maria da Conceição Codesso. Nasceu
em Paderne a --/--/1937 (NM 361).
CASTRO,
Palmira dos Anjos. Filha de Eduardo Manuel de Castro e de Maria Amélia Esteves.
// Nasceu (*) a --/--/1904. // Tinha dezanove anos de idade quando casou, a
1/1/1923, com Manuel Alves, de Rouças. // O seu marido faleceu em Rouças
a 13/3/1947. /// (*) Confirmar a freguesia de nascimento.
CASTRO,
Petronila Júlia. Filha de Adão de Sousa e Castro e de Vitória Marques, rurais, moradores
na Várzea. Neta paterna de Joaquim António de Sousa e Castro e de Maria Luísa
Marques, de Alvaredo; neta materna de António Marques e de Maria Josefa
Fernandes, da Várzea. Nasceu em Paderne a 20/2/1842 e foi batizada a 24 desse
mês e ano. Padrinhos: Júlio Augusto de Sousa e Castro e sua mãe, Rita Rosa de
Sousa, da Quinta da Torre. // Faleceu a 5/3/1904, em sua casa de morada, sita
no lugar da Várzea, com todos os sacramentos, no estado de casada com Jerónimo
de Campos, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja
paroquial.
CASTRO,
Prudência Rosa. Filha de Adão de Sousa e Castro e de Maria Vitória Marques. Neta
paterna de Joaquim António de Sousa e de Maria Luísa Marques, de Alvaredo;
neta materna de António José Marques e de Maria Josefa Alves, da Várzea. Nasceu
em Paderne a 21/9/1845 e foi batizada na igreja a 24 desse mês e ano.
Padrinhos: Manuel, filho da dona da Casa Nova, ou filho de Ana da Casa Nova, e
Prudência Gonçalves, solteira. // Casou a 10/4/1892 com Frederico Justiniano de
Sousa e Castro, nascido por volta de 1809. // O seu marido morreu em Paderne a
28/7/1894.
CASTRO,
Rosa. Filha de Adão de Sousa e Castro e de Maria Vitória Marques. N.p. de
Joaquim António de Sousa e de Maria Luísa Marques, de Alvaredo; n.m. de
António Marques e de Maria Josefa Alves, da Várzea. Paderne. Nasceu em
19/12/1855 e foi batizada a 21. Padrinhos: Manuel José (da Casa Nova de Golães)
e Maria Rosa Enjeitada, da Várzea.
CASTRO,
Rosa Meleiro. // Nasceu por volta de 1864. // Faleceu no lugar de Golães,
Paderne, a --/--/1929, com 65 anos de idade (NM
4, de 10/3/1929).
CASTRO,
Rosa Claudina. Filha de António José de Castro, de Paderne, e de Ana Vaz, de Alvaredo,
lavradores, residentes na Granja. N.p. de Francisco António de Castro e de
Maria Teresa Gonçalves; n.m. de Manuel José Vaz e de Emília [Perfeita] de Sousa
Lobato. Nasceu no lugar de Água Levada a 20/5/1879 e foi batizada a 25 desse
mês e ano. Padrinhos: tios paternos, padre João António de Castro e Rosa
Clementina de Castro, solteira, lavradora. // Proprietária. // Casou com Gervásio
José de Magalhães. // Faleceu a 13/6/1930 na sua casa da Quinta da Barqueira,
Alvaredo, e foi sepultada no cemitério dessa freguesia. // Com geração (ver em Alvaredo).
CASTRO,
Rosa Clementina. Filha de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves,
lavradores. Neta paterna de António José de Castro e de Caetana Rodrigues, do
Paço, Paderne; neta materna de António José Gonçalves e de Maria Luísa Gomes,
de Remoães. Nasceu a 5/1/1838 e foi batizada dois dias depois. Padrinho:
o seu tio paterno, padre João António de Castro.
// Morreu na sua casa, do lugar do Paço, a 29/3/1890, solteira, e foi sepultada
na igreja.
CASTRO,
Rosa da Conceição. Filha de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro
e de Maria Joaquina Mendes, solteiros (*). Nasceu em Paderne a --/--/18-- e foi
batizada na igreja do mosteiro. // Viveu sempre em casa dos pais, pois era «mentecapta». // Faleceu no estado de solteira
e sem geração. /// (*) Casaram a 8/10/1897.
CASTRO,
Rosa Maria. Filha de -------- de Castro e de ------------------------------.
Nasceu por volta de 1836. // Faleceu no lugar de Sainde a --/--/1916, com 80
anos de idade (Correio de Melgaço n.º 222, de 29/10/1916).
CASTRO,
Rosa do Rosário. Filha de ---------- de Castro e de ----------- Meleiro. Nasceu
a --/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola de Paderne,
ficando aprovada. Professora: M.A.G.P. Eça (NM 411).
CASTRO,
Salvador. Filho de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença,
e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores na Várzea. N.p. de
Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa
Amália. Nasceu a 24/3/1887 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: João
António Lamas, solteiro, lavrador, e Maria das Dores Martins, solteira,
doméstica. // Faleceu a 16/4/1887 e foi sepultado na igreja.
CASTRO,
Salvador Augusto. Filho de (*) Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e
Castro, solteiro, e da sua governanta, Maria Joaquina Mendes, solteira,
moradores na Portela de Paderne, Melgaço. Neto paterno de Jerónimo José Ribeiro
Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo
de Sousa e Castro; neto materno de Ana Mendes. Nasceu no dito lugar a 23/4/1867
e foi batizado no dia seguinte. Padrinho: o padre
batizante, João António de Castro. // Emigrou para o Brasil, onde foi
comerciante no Rio de Janeiro; era sócio da Casa Pinto, Costa & C.ª (ver Correio de Melgaço n.º 35, de 2/2/1913); ali casou com Elvira Moreira. // A sua esposa morreu em
Minas Gerais a 13/12/1906, dez meses depois de se terem casado! // A 1/7/1912,
juntamente com Rodrigo de Carvalho Torres, chegou a Paderne de visita (Correio de Melgaço n.º 5). // Casou
em segundas núpcias no Rio de Janeiro, a 10/5/1914, com Maria Adelaide
Gonçalves Ribeiro, natural de Guimarães (Correio
de Melgaço n.º 105, de 30/6/1914). // Em
1920 esteve em Melgaço (Jornal de Melgaço n.º 1312, de
21/11/1920). // Sem geração. /// (*) Os seus pais casaram
a 8/10/1897 (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”,
volume I, p. 493).
CASTRO,
Salvador Cândido. Filho de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, natural de
Friestas, Valença, e de Maria Amália Dias, doméstica, natural de Paderne, Melgaço,
moradores no lugar da Várzea. N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira;
n.m. de João Manuel Dias e de Maria (Martins?). Nasceu a 29/1/1891 e foi
batizado a 3 de Fevereiro desse ano. Padrinhos: Cândido de Jesus de Abreu,
solteiro, lavrador, e Maria das Dores Alves, solteira, doméstica. // Faleceu a
19/7/1893.
CASTRO,
Sidónia da Conceição. Filha de ---------- de Castro e de -------------- Alves.
Nasceu a --/--/192-. // Em 1935 fez exame do 2.º grau na escola de Paderne e
ficou aprovada (NM 283, de 1/9/1935).
CASTRO, Tomás
Augusto. Filho de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa,
fidalgo da Casa Real, sargento-mor das milícias e ordenanças da Vila de
Valadares, e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro, da Casa
da Cordeira, Rouças. Nasceu na Casa da Portela a 9/5/1825. // Emigrou para o
Brasil. // Morreu nesse país, no estado de solteiro, sem geração.
CASTRO,
Unorina. // Em 1949, na maternidade do hospital da SCMM, deu à luz um menino (NM 907, de 7/8/1949).
CASTRO,
(Venceslau?).
Filho de Benedita de Jesus de Castro. Neto materno de João Luís de Castro,
viúvo, e de Maria do Carmo, lavradores. Nasceu na Várzea a 13/12/1873 e foi
batizado no dia seguinte. Padrinhos: Francisco José Fernandes e Maria Luísa de
Abreu, todos do dito lugar. // Faleceu a 24/12/1875.
CASTRO,
Vicenta. // Nasceu no bispado de Ourense, província da Galiza, por volta de
1834. // Mendiga. // Faleceu a 17/8/1896, no lugar do Pinheiro, freguesia de
Paderne, onde morava, com todos os sacramentos, com 62 anos de idade, no estado
de solteira, e «foi sepultada na parte
vedada do adro» da igreja de Paderne. // Deixou um filho.
CASTRO,
Virgínia do Rosário. Filha de Amália de Castro, solteira, moradora no lugar da
Portela, freguesia de Paderne. Neta materna de Joana Rita de Castro, solteira.
Nasceu a 9 de Outubro de 1867 e foi batizada nesse dia. Padrinho: padre João António de Castro, batizante.
CASTRO,
Vitoriano da Glória (Dr.) Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro e de Maria Joaquina
Mendes. Neto paterno de Jerónimo José Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de
Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro (ele
da Casa da Portela de Paderne e ela da Casa da Cordeira, Rouças); neto materno de Ana Luísa Mendes, natural de Cevide, Cristóval.
Nasceu na Portela de Paderne a 27/8/1860 e foi batizado na igreja a 6 de
Setembro desse mesmo ano. // Fez exame da 4.ª classe em 1872, depois foi para o
Liceu de Viana do Castelo. Ingressou em 1890 na Universidade de Coimbra onde,
em Julho de 1895, se formou em Medicina. Fixou a sua residência em Alvaredo
antes de 1904 pelo facto de a esposa ter herdado a Quinta da Carvalheira. Para
iluminar a casa comprou a João Batista dos Reis, famoso latoeiro, o gasómetro a
carbureto “Sem Rival”, inventado pelo dito João. // Era solteiro, estudante,
morava no lugar da Portela de Paderne, quando casou na igreja de Penso a
21/9/1891 com Joaquina da Boa Memória da Rocha Queirós, de dezassete anos de idade,
solteira, proprietária, natural de Penso, residente no lugar de Bairro
Grande, filha de Francisco José da Rocha, proprietário, natural da vila de
Monção, e de Maria da Conceição Queirós, proprietária, natural de Penso,
Melgaço, comerciantes na Vila de Monção e em Penso. A mãe da noiva, já viúva,
deu consentimento à filha para ela se poder casar, em virtude de ser menor.
Testemunhas presentes: o padre Manuel José Domingues
e António Manuel da Rocha, casado, caixeiro. // Em Outubro de 1897 ainda morava
em Penso. // Pertenceu ao Partido Progressista no regime monárquico. Depois de
1910 aderiu à República, mas, aborrecido com esta, em 1916 já se dizia
simpatizante da monarquia. // Logo que terminou o curso abriu consultório em
Melgaço, na «Farmácia Nova», de Domingos Ferreira de Araújo, sendo nomeado
pouco depois médico municipal, tendo a Câmara criado o 3.º partido médico. // É
uma das figuras mais carismáticas do concelho. Tudo lhe acontecia! O Correio de
Melgaço n.º 41, de 1913, traz uma notícia surpreendente: «Manuel Barrenhas, de Cousso, homem – ao que dizem – de alguns haveres,
tem ido diversas vezes a casa do Dr. Vitoriano, em São Martinho [de Alvaredo],
fazendo diabruras. A última, porém, foi de consequências más, dando ao nosso
amigo médico não pequeno prejuízo, arrancando-lhe parte do arame que lhe cerca
a propriedade, e inutilizando o tejadilho e respectivos varais do seu carro.
Além destas proezas, outras o homem tem feito, sem que até hoje alguém a elas
ponha cobro. A família do nosso digno amigo e vizinhança vive em sobressalto,
pois que o doido tem ideias incendiárias. O Dr. Vitoriano já fez queixa à
autoridade administrativa, que imediatamente deu as necessárias providências.»
// Outra má notícia aparece-nos no Correio de Melgaço n.º 120, de 13/10/1914: «Quando no sábado último se dirigia a esta Vila
o Dr. Vitoriano, guiando o seu carro e trazendo nele Henrique de Sousa, do
Porto, João Batista Reis e o pequenito Lourenço, ao chegar próximo do Rio do
Porto o cavalo não susteve o peso do carro e precipitou-se na propriedade de
Manuel Pires, a uns três metros abaixo da estrada. O carro virou-se sobre os
passageiros que, devido a uma latada, amorteceu o choque – nada mais sofreram
do que o susto.» // Outro caso menos agradável para ele foi quando a Câmara
Municipal abriu concurso para um médico do 2.º partido, oferecendo 400$00/ano.
O Dr. Vitoriano era detentor do 1.º partido e recebia 300$00. Candidatou-se; os
outros candidatos eram o Dr. Manuel Pinto Magalhães e Dr. Joaquim Pereira (Correio de Melgaço n.º 173, de 7/11/1915). Foi escolhido o Dr. Magalhães. Uma injustiça, segundo a
opinião dos colaboradores do “Correio de Melgaço”. Vingança! – acusavam os seus
correligionários. O lugar já estava destinado ao Dr. Magalhães, segundo os do
Correio de Melgaço: «O que revolta e
indigna é que o Dr. Vitoriano, credor de todas as deferências e com uma larga
folha de serviços prestados durante vinte anos, fique a perceber menos
100$00/ano! Isso não pode ser! Contra isso protestamos ardentemente e
gritaremos sempre: abaixo a iniquidade!» (Correio
de Melgaço n.º 175, de 21/11/1915). «Ó céus! – porque não baixais à terra num
momento dado e por intermédio de um planeta limpais dela esses homens, elevando-os
para essas regiões onde não mais fossem vistos do povo?» (CM 176, de 28/11/1915). Os do
“Jornal de Melgaço”, do partido político oposto, aplaudiam. Os vereadores
argumentavam: «para ele concorrer teria
que se demitir de médico municipal.» Logo contra argumentaram os do Correio
de Melgaço: «onde está a lei que manda
que o médico se demita do lugar que ocupa para concorrer a outro qualquer
lugar, quer fora quer dentro do concelho?!»
Vendo bem as coisas, de facto existia
alguma animosidade, tendo em conta que ele era o subdelegado de saúde – não
devia ganhar menos do que o seu colega. Por esta e outras coisas, é que mais
tarde passou a ser tudo controlado por Lisboa. Também o acusaram, aquando da
epidemia da febre tifoide em Castro Laboreiro, iniciada em Agosto de 1913, de
não ir lá com regularidade, e até de se fazer passar por doente para não ir.
Lê-se no Correio de Melgaço n.º 92, de 22/3/1914: «O subdelegado de saúde de Melgaço nas suas visitas a Castro Laboreiro,
desde que ali se encontra pessoal da Cruz Vermelha, tem sido por este delicada
e atenciosamente recebido, acompanhando-o um dos seus enfermeiros na visita aos
doentes, como pela mesma autoridade sanitária é confirmado, ao mesmo tempo que
reconhece os bons serviços, admirável dedicação e comprovado zelo do referido
pessoal…» Foi também publicado, no “Aurora do Lima”, um desmentido acerca
de um suposto conflito entre ele e o pessoal da Cruz Vermelha destacado em
Castro. Mas nem tudo era negativo. O Dr. Augusto César Esteves, na altura
notário e advogado em Monção, num agradecimento por morte de seu pai, ocorrida
em Setembro, escreveu a 3/11/1914: «… Aproveito
também a ocasião para novamente patentear aos Ex.mos Dr.s Vitoriano Ribeiro de
Figueiredo e Castro e Bernardo Salgueiro e Cunha, distintos facultativos, os
sentimentos da minha eterna gratidão pela forma carinhosa e desvelada como
trataram, durante a doença, meu saudoso pai, e pelos esforços que envidaram
para debelar o mal que deste mundo dos vivos fez riscar mais um nome» (Correio de Melgaço n.º 123).
// Lê-se no Correio de Melgaço n.º 145, de 18/4/1915:
«Grassou com
bastante intensidade na populosa freguesia de Penso, deste concelho, a epidemia
do sarampo, a qual tende felizmente a desaparecer, graças às medidas adotadas
pelo muito digno subdelegado de saúde, Sr. Dr. Vitoriano Ribeiro de Figueiredo
e Castro, que tem empregado todos os meios para evitar a sua propagação.
Deram-se alguns casos fatais de brônquio-pneumonia devido ao pouco cuidado das
pessoas doentes.»
Para se ficar com uma ideia dos seus
ideais políticos, transcrevo uma entrevista que ele concedeu ao Correio de
Melgaço n.º 221, de 22/10/1916, aquando da campanha para as eleições de 5 de
Novembro:
«Na
árdua faina de uma clínica enorme, fomos encontrar o ilustre médico municipal e
subdelegado de saúde, Dr. Vitoriano, que a correr nos diz sobre a nossa
pergunta acerca da lista do concelho e eleições próximas:
- A lista do concelho, meu caro, é, como vê, formada pelos nomes mais em
evidência e que melhor garantia nos dão de que Melgaço prosperará sob a sua
administração. Não preciso de especializar para demonstrar a competência,
honestidade e sensatez dos indivíduos que sobre si tomaram o honroso mas
difícil encargo de gerir os negócios municipais. Custou ainda decidir alguns,
mas perante o descalabro em que Melgaço andava, as dificuldades
desaparecem, abateram-se as bandeiras partidárias e formou-se esse núcleo forte
de homens decididos e enérgicos, dispostos a defender os interesses do povo,
contra as arremetidas dos que só têm procurado aumentar os impostos, sugar o
pobre até ao último ceitil.
- Ora, isso há-de acabar.
- Com o projecto do meu amigo Dr. Durães,
de colectar em dois centavos as garrafas de água que são exportadas para o
Porto, Lisboa, e mais partes, cria-se uma receita que deve orçar entre seis e sete
contos por ano. Se essa receita não servir para outros planos grandiosos, que
ele já apontou, servirá para melhorar as condições péssimas de vida em que se
encontra a maior parte das freguesias do concelho. E supondo que a receita
líquida é só de seis contos anuais verá que, no fim do triénio por que a vereação
é eleita, somará a bonita quantia de dezoito contos, que distribuidos pelas
dezoito freguesias dará um conto de réis para cada uma.
- E os católicos? – (…) Não concorrem à urna com os senhores?
- Em vista da constituição da lista, tendo a representá-los quatro
sacerdotes dos mais dignos e considerados, julgo que nenhum católico, que seja
crente sincero, deixará de votar connosco. Demais, a lista contrária não lhes
dá nenhuma garantia de consideração, antes pelo contrário, segundo é voz geral
e corrente, fazem parte dela indivíduos que estão metidos na seita maçónica,
que como sabe é inimiga figadal da Igreja.
- Contudo…
-
Sim, contudo talvez haja católicos, e quem sabe se até ministros da própria
religião, que votarão contra nós, contra os seus colegas e a favor dos
maçónicos. Mas com certeza esses católicos só o são de nome; e se não o forem,
o seu remorso será o maior castigo que podem ter. Os sacerdotes ficarão sempre
com a mácula de se terem unido aos maçónicos, e os outros… mas não creio que
haja um único católico – e muito menos um sacerdote – que vote contra a
religião, que vote a favor da maçonaria. Seria um crime de lesa-religião, seria
a maior baixeza, seria o maior vilipêndio.»
Estavam representados três partidos nessa
lista: Democrático (Afonso Costa), Evolucionista (António José de Almeida) e Católico (não republicanos): clero, nobreza e povo. Faltava a União Republicana (de
Manuel Brito Camacho), por não ter expressão no concelho de
Melgaço. À cabeça da lista estavam o padre Francisco
Leandro Álvares de Magalhães, reitor de Alvaredo, e o advogado, Dr.
António Augusto Durães. A lista contrária era chefiada pelo capitalista João
Pires Teixeira. Por ironia do destino, e devido à agitação que pairava na
capital, essas eleições foram adiadas sine die… // O Governador Civil, a
19/3/1918, visitou o concelho. Foi acompanhado pelo Dr. Vitoriano, Dr. Antonio
Durães, e pelos partidários deste: Luís Vicente Rodrigues, José Barbosa Martins,
padre Francisco Leandro e António Xavier de Castro, irmão do médico. «Como se vê, compareceram somente os chefes
monárquicos e o antigo chefe democrático, que nesta qualidade tão falado foi;
(…) lembramos que foram aqueles senhores que o acompanharam quem – aliados ao
chefe democrático – puseram este concelho em estado de sítio.» Isto lê-se
no Jornal de Melgaço n.º 1200, de 23/3/1918. // E não havia de cair a 1.ª
República! // Os seus adversários não lhe davam tréguas. No Jornal de Melgaço
n.º 1226, de 15/11/1918, pode ler-se: «… informado
o delegado de saúde do distrito de que em Castro grassava a epidemia
(influenza pneumónica), envia um ofício
para o subdelegado deste concelho, encarregando-o de mandar um médico para
aquela freguesia; mas o ofício – não sei por que arte mágica – em vez de ser entregue ao Dr. Salvador
(a substituir o Dr. Vitoriano por este estar doente) que exercia as funções de subdelegado, vai parar às mãos do Dr.
Vitoriano que, por estar doente, e por isso arredado do serviço, nada devia
subdelegar; a mania, porém, do mando faz que a sua doença desapareça, e
imediatamente entra em exercício para mandar o Dr. Salvador para Castro
Laboreiro…» - Mas o médico não vai! Escreveu o professor Dâmaso, que
assinava “Grilo”: «Pobre doutor! Querem
forçar S. Ex.ª a sofrer o duro inverno em Castro! Para aquela freguesia seria
uma felicidade, mas a S. Ex.ª - que pode dizer-se afoitamente foi quem debelou
a epidemia nesta Vila e freguesias limítrofes – seria justo dar como prémio um
inverno [na serra?!] Maldito prémio!
Altercam um pouco na Praça da República, o Dr. Vitoriano reentra em exercício
como subdelegado, e quer então que o Dr. Salvador seja desterrado para [a
montanha]; e como na actualidade o Dr.
Vitoriano politicamente vale alguma coisa leva o caso para o Governo Civil,
sendo dada ao Dr. Salvador ordem de marcha para Valença. Mas Sua Ex.ª lá foi
para Valença e continuam dezassete freguesias deste concelho entregues, exclusivamente,
ao Dr. Vitoriano, o que representa o regresso e alastramento da epidemia e daí
a morte de centenas de pessoas…» (Jornal
de Melgaço n.º 1226, de 15/11/1918). Mas
não foi assim: para substituir o Dr. Salvador veio para Melgaço o Dr. Manuel
Dias Moreira «que no ano passado tão bons
serviços prestou a este município quando grassou por aqui a pneumónica» (Jornal de Melgaço n.º 1262, de 14/9/1919). Na Vila de Melgaço encontrava-se na altura um grupo de
oito elementos da Cruz Vermelha, não havendo, entre eles, nenhum médico; no
entanto fizeram o que estava ao seu alcance, dando luta sem tréguas à maldita
epidemia. // No mesmo número daquele jornal (Jornal
de Melgaço n.º 1226) ainda lemos: «Faleceu esta rapariga (Maria José) tendo-se-lhe talvez
podido evitar a morte se o Dr. Vitoriano tivesse cumprido melhor os preceitos
da caridade. É certo que este doutor (…) tem tido bastante que fazer; apesar
disso, porém, estando Sua Senhoria na farmácia do compadre, onde a mãe da
finada lhe pede por três vezes que vá ver sua filha que se encontrava com muita
febre, a todos esses pedidos responde: - «não vou lá.» Mas o amor de mãe que – quando vê sua filha em perigo – em nenhuma coisa pensa que não seja procurar
descobrir o meio de conseguir que o doutor vá ver sua filha, lá se lembra de
pedir a um terceiro, e desta maneira consegue que o médico vá ver a agonizante.
Vai, mas tanto valeu como nada, porque, mesmo sabendo do seu ofício, com tanta
demora a doença lá foi caminhando, de sorte que [a moça] lá está no cemitério. Um abalizado
[clínico], que nesta epidemia tem
prestado a este concelho relevantes serviços, diz que está admiradíssimo da
benignidade da moléstia nesta região. Diz mais que – tratados os doentes
convenientemente – poderia morrer uma em
cada cem pessoas atacadas. Não [podia] ser Maria José uma das noventa e nove?
Mais caridade, pois, que nem todas as pessoas terão a feliz ideia de recorrer a
uma terceira, e assim das cem pessoas atacadas irão noventa e nove para o
cemitério, salvando-se apenas uma!» // Esta acusação é deveras grave, no
entanto, e a ser verdade, até certo ponto compreende-se a atitude do médico.
Provavelmente já tinha visto a paciente e chegado à triste conclusão de que
nada havia a fazer. A maldita epidemia, talvez devido à guerra, atingiu forte o
concelho de Melgaço – dias houve que muitos mortos iam para o cemitério
embrulhados em lençóis, pois já não chegavam as urnas! Mesmo com a ajuda da
Cruz Vermelha o Dr. Vitoriano não tinha mãos a medir; a sua força, a sua
resistência, estavam a ressentir-se de tanto trabalho e sobretudo de tanto
sofrimento. Criticar é fácil, mas é necessário estar no terreno, ver morrer
crianças e adultos nos braços, sem nada poder remediar, pois os medicamentos
também escasseavam. Por incrível que pareça, até o Dr. Manuel Pinto Magalhães,
que exercia a sua actividade de médico em Melgaço, faleceu, devido à terrível
febre, em 1918! Contudo, houve casos de sucesso, por exemplo a família de José
Augusto Domingues “Cabanal”. // Uma carta de Penso, escrita por um tal “João do
Cabo” e publicada no Jornal de Melgaço n.º 1229, de 6/12/1918, é aviltante! O
ódio, um ódio cego e bruto, tenta perfurar, destruir, a imagem de um homem, que
era – apenas – um ser humano como outro qualquer. Leia-se: [Na epidemia bronco-pneumónica «que grassava
com uma intensidade assustadora» o Dr. Vitoriano lembrou-se do velho adágio –
«vale mais burro vivo do que sábio morto» – fingindo-se doente e conservando-se
em casa, com as fendas bem calafetadas, a caldos de galinha. Nem uma mulher
parida, coitado! Não me admiraria muito que (…) se recusasse a prestar os seus
serviços clínicos àqueles que não lêem pela sua cartilha de velho talassa; mas,
aos que solicitamente o acompanham quando ele aspira ao mando, não me admira,
somente espantei-me e até cheguei a proferir estas palavras: «é o homem mais
ingrato e pulha que eu tenho conhecido.» Mas tudo isto estaria muito bem se
esse filantropo de mísera fama pudesse assim proceder com este ou aquele
indivíduo que mais, ou menos, simpatias lhe merecesse. O seu dever não é
restrito e por consequência tem de estender-se a todos os que, com urgência,
dos seus serviços carecem, demais a mais quando de lágrimas nos olhos se
suplicam. Ora dar respostas como esta: «vale mais a vida de um médico do que a de vinte ou trinta doentes
que morram sem a minha assistência.» É duro, é horripilante! E quantos morreriam
mesmo com ela?!]
Ter
receio da morte é próprio do ser inteligente, não é sinónimo de cobardia. O
médico arrisca a vida, mas não cegamente. Quando há uma epidemia, sem os meios
adequados para a combater, não há médicos que nos valham. Os medicamentos, as
condições higiénicas, etc., são fundamentais para debelar a doença. Em uma
terra do fim do mundo, sem transportes, sem estradas para as diversas
freguesias, isoladas pela neve e pelo frio, como Castro Laboreiro, que havia de
fazer o médico? O Dr. Vitoriano viu morrer o seu colega, Dr. Magalhães, a
19/10/1918, atacado pela febre pneumómica; era jovem, e viera para Melgaço
havia pouco mais de um ano. Era generoso, entrava em todas as casas onde havia
doentes com a epidemia, não se acautelou, e assim terminaram os seus dias numa
cama do hospital, vítima da doença que tentara combater. O seu corpo foi levado
para Felgueiras, em cujo cemitério jaz, em jazigo de família. Para o substituir
veio o Dr. Manuel Dias Moreira, que continuou a luta contra essa febre maldita.
O Dr. Vitoriano foi uma espécie de bode expiatório para todos os males que
surgiram no concelho nessa época – os colaboradores do Jornal de Melgaço até o
acusaram, a ele e ao irmão António Xavier, a quem deram a alcunha de “Furrica”,
de «amancebias e escândalos públicos!»
E puseram-no a ridículo, no dito jornal, quando publicaram a quadra, inspirada,
segundo eles, num conselho do Xavier ao irmão: «Mano, querido mano,/escuta o que eu te digo:/mano, vai para um convento/não
esperes pior castigo.» // Em sessão da Câmara Municipal de Melgaço de
6/3/1919 leu-se um seu requerimento, o qual teve a seguinte resposta: «sobre o requerimento apresentado pelo senhor
Dr. Vitoriano da Glória Ribeiro de Figueiredo e Castro, concorrente ao 1.º
lugar do 1.º partido deste município, foi deliberado, por proposta do vogal
Nóvoas, ficar para se resolver na próxima sessão.» // Em 1920 a gente do Jornal
de Melgaço voltou a incomodá-lo: «A
enterite, que há já bastante tempo grassa neste concelho, em vez de decrescer
tende infelizmente a alastrar, ouvindo-se diariamente dobrar a finados em
várias freguesias. Visto o subdelegado de saúde parecer esquecer-se ou desconhecer
a existência da epidemia, lembramos à digna autoridade administrativa e Câmara
Municipal deste concelho a conveniência na requisição dum destacamento da Cruz
Vermelha e dois médicos, por ser impossível aos dois facultativos municipais
atender às necessidades de todos os doentes, visto a epidemia ter-se alastrado
quase por todo o concelho» (Jornal de Melgaço
n.º 1303, de 29/8/1920). // Por ter atingido o limite de
idade foi aposentado em 1930. Era médico municipal e subinspetor de saúde. Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 75, de 31/8/1930: «No dia 27 do corrente realizou-se no Hotel Ranhada um banquete de
homenagem ao ilustre clínico, senhor Dr. Vitoriano Ribeiro de Figueiredo e
Castro, que tantos e tão grandes serviços tem prestado a este concelho. Foram
convivas: os senhores Dr. Augusto César Ribeiro Lima, Hermenegildo José Solheiro,
Duarte de Magalhães, João Fernandes Braga, António José da Costa, Dr. José
Joaquim de Abreu, Dr. António Esteves, Dr. Cândido da Rocha e Sá, Dr. Henrique
Fernandes Pinto, tenente José Louro de Oliveira, Jorge Lobato, Aurélio de
Araújo Azevedo, José Maria Pereira, António Mendes, Bernardo Cunha, Gregório Ferreira,
José de Carvalho, Cícero Cândido Solheiro e Nicomedes Pereira. O banquete
decorreu, sempre, no meio da maior animação. Aos brindes usaram da palavra os
senhores Hermenegildo José Solheiro e Dr. Henrique Fernandes Pinto, que
enalteceram as belas qualidades e excelentes dotes de coração que exornam o
homenageado. Foi uma manifestação justíssima, pois raros são os habitantes
deste concelho que não lhe devem atenções, mormente os pobres. Terminado o
repasto, muitas pessoas que a ele não tinham assistido, foram abraçar Sua
Excelência, manifestando-lhe assim o grande apreço e estima em que o têm. A
seguir todos os presentes foram acompanhar o senhor Dr. Vitoriano Ribeiro a sua
casa.»
Pelo Presidente da República foi-lhe
concedido o grau de oficial da Ordem de Benemerência, que recebeu das mãos do
Governador do distrito, José Ornelas Monteiro, a 10/10/1948. Lê-se no Notícias
de Melgaço n.º 876, de 17/10/1948, página 2: «E depois de lhe atar ao pescoço a linda comenda comovidamente o
abraçou. O Sr. Dr. Vitoriano, visivelmente comovido, não teve palavras de
agradecimento; todo o seu sentimento estava concentrado nos olhos e apenas
palavras soltas lhe caíam dos lábios, enquanto todos enchiam o recinto de
palmas e de vivas.» // Morreu na sua casa da Carvalheira a 6/8/1951. Em A
Voz de Melgaço de 15/8/1951 o correspondente escreveu: «... – O seu funeral, que se realizou no dia oito,
foi grande manifestação de pesar, e nele vimos a quase totalidade das pessoas
de maior representação no nosso meio, bem como um grande número de autoridades
civis e militares. O “féretro” foi acompanhado por três irmandades, duas da
Vila e uma de Alvaredo, e para pegar
às borlas foram constituídos seis turnos: - do 1.º faziam parte o Dr. Carlos
Luís da Rocha e professor Manuel Pinho Gonçalves, respectivamente Presidente e
Vice-Presidente da Câmara Municipal de Melgaço, Dr. Sérgio Saavedra … e
Herculano Arsénio Gomes Pinheiro, chefe da secretaria da Câmara; do 2.º o Dr.
António Cândido Esteves, Tenentes Fernando José Lopes e Jacinto Freitas, e José
Maria Pereira; do 3.º o agente da polícia Sousa, e Luís Abreu, presidente da
Junta de Freguesia, Manuel da Rocha e Oceano Atlântico Ribeiro; o 4.º, Armando
Solheiro, Carlos Ribeiro Lima e José Esteves, funcionários da Câmara Municipal
de Melgaço, e António P. Lima, vogal do Conselho Municipal; do 5.º o Dr.
Augusto Esteves, José Figueiroa, Dr. João Barros Durães e professor António
Pinho Gonçalves; e do 6.º Mário Ranhada, Artur Teixeira, Dr. José Joaquim Abreu
e Constantino Silva. A chave da urna foi conduzida por Valeriano G. Bessa...
Após a missa e ofícios de corpo presente, foi a urna depositada em jazigo para
esse fim por ele próprio mandado construir no cemitério de Alvaredo…» // E
no Notícias de Melgaço n.º 989, de 12/8/1951, pode ler-se: «Naquela tarde, na
tarde do dia 6 do corrente, cedo se espalhou pela Vila a triste notícia do
falecimento do Sr. Dr. VGRFC. E entretanto em nenhum rosto se espalhou a
surpresa de facto inesperado; mas a voz de muitos, a voz de todos, mostrou a
pena no acento dolorido do comentário e deixou ver qualquer coisa que lhes
chocara o coração, o que os olhos manifestaram também. Efetivamente quem há por aí que, tendo coração, não o
faça reviver a seus olhos, não evoque aquele roble ainda há pouco bem esbelto e
não recorde o caminheiro infatigável e constante, percorrendo todas as nossas
freguesias, só para levar aos seus doentes, quase sempre gratuitamente, uma
esperança, uma alegria, um pouco de conforto moral ou a mitigação das dores?
Visita diária da Vila, por vontade própria nunca faltou à tardinha na sua
“Domus Caritatis” para confrontar os seus doentes e entravar e bater com as
suas receitas, quantas e quantas vezes maravilhosas, a marcha das moléstias que
lhes consumiam os corpos. Magro, mas de
construção física resistente, só uma vez a doença atirou com ele para o leito.
E como a moléstia o retivesse bastantes dias privado do convívio dos amigos,
foram-no visitar nessa oportunidade e tiveram o prazer de apreciar mais uma vez
a sua alma bem formada: - Qualquer dia vou à Vila – lhes disse ele – porque eu
não posso estar doente; ainda faço falta ao hospital e à cabeceira dos meus
doentes. Na sua boca isto não significava apego à vida; era tãosomente o devotamento
da sua alma à causa dos que sofriam. É que no Homem havia a verdadeira vocação
de médico e no clínico pulsava sempre um coração nobre, bondoso e humanitário.
A sua formação intelectual vinha dos velhos tempos da monarquia e, porque era
inteligente, nunca se prendeu com os aplausos do mundo, embora se deixasse
cativar pela simpatia dos seus amigos a quem sempre procurou ser prestável. Por
causa desta faceta do seu caráter, foi ele também professor particular de
algumas pessoas desta terra, a quem deu numas férias grandes, entre outras,
algumas lições de matemática e de álgebra, que muito lhes aproveitaram depois.
Ali estava ele como peixe na água, mas quem o quisesse ver contente, e
cavaqueador, era falar-lhe da sua vida de estudante. A sua memória evocava
então as sebentas que fez para alguns cursos da Universidade. As explicações
que deu a tantos dos seus condiscípulos e contemporâneos, e quantas vezes não
falou com elogio das relações com o Sr. Dr. Afonso Costa e com o grande tribuno
Sr. Dr. António José d’Almeida, seus amigos e companheiros na cidade de
Coimbra. Ora estes louvores e gabos não eram mentirosos, porque o finado
militou sempre no campo político oposto ao destes grandes vultos da República.
A sua crença era monárquica. Velhinho de 94 anos bem contados, o Sr. Dr.
Vitoriano de Castro faleceu agora na sua casa d’Alvaredo. Como a chama da luz
se apaga quando o azeite se gasta de todo em qualquer lâmpada, assim se
extinguiu a vida do benemérito médico que toda a gente conhecia e respeitavam pela
sua dedicação ao doente e desprendimento de pecúnia. O seu funeral realizou-se
no dia 8 do corrente e – pela muita gente que rodeou o féretro nessa ocasião,
constituiu uma grande manifestação de respeito e de pesar…»
No livro “Padre Júlio Vaz apresenta
Mário”, nas páginas 93-94, lê-se: «… abnegado,
prestigioso e sempre lembrado médico que fez do seu munus um verdadeiro sacerdócio.»
E a seguir: «Fosse onde fosse, fizesse o
tempo que fizesse, nunca ninguém, rico ou pobre, remediado ou não, adoeceu que
não tivesse à cabeceira a assistência pronta do Dr. Vitoriano. E caso notável:
desapegado como era dos bens deste mundo, mormente dos necessitados, jamais
recebeu pelos seus serviços clínicos tanto como um ceitil cortado ao meio.»
// A sua viúva deixou este mundo a 19/2/1955: «a ilustre extinta era a bondade personificada», lê-se em A Voz de
Melgaço de 1/3/1955. // Ainda em nossos dias há quem se lembre dele, sobretudo
quando se deslocava na sua charrete, puxada por um garboso cavalo. Certo dia
aconteceu-lhe mais um percalço. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 463, de
24/9/1939: «Na passada sexta-feira, à
tarde, quando do Peso vinha para esta Vila o Sr. Dr. Vitoriano no seu carro de
cavalos, junto da Ponte da Cividade, uma pobre mulher, já de idade, que pela mão trazia uma cabra, teve a infelicidade
de ser arrastada pelo animal que se assustou, caindo a pobre velha da ponte
abaixo. Ferida, na cabeça, foi retirada do leito do regato por Manuel Cristina
Pereira, agente da polícia internacional, e a seguir conduzida ao hospital da
Misericórdia, desta Vila, onde foi internada.» // Apesar de ter sido um
homem generoso e uma figura grandiosa, como homem político arranjou alguns
inimigos! // Com geração. // Nota:
antes de ser perfilhado, era conhecido por Vitoriano Augusto Ribeiro; no assento
de casamento ainda surge como filho natural de Maria Joaquina Mendes, solteira.
CASTRO,
Vitorina Rosa. Filha de Francisco José Pereira de Castro e de Maria Joaquina
Esteves, lavradores, padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1811. //
Morreu na sua casa do Souto, a 10/2/1891, com 80 anos de idade, viúva de
António José Pereira de Castro, e foi sepultada na igreja. // Deixou
filhos.
CASTRO,
Vitorino do Carmo. Filho de Zeferina Luísa Rodrigues. Nasceu em Paderne em
1840. // Lavrador. // Casou com Francisca Sanches, natural de Alvaredo.
// Faleceu a 9/3/1907, no lugar dos Esteves, freguesia de Alvaredo, com todos os
sacramentos, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultado no cemitério
local. // (ver em Paderne, no apelido Rodrigues). // continua...
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