domingo, 23 de outubro de 2022

 GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia de Paderne

Por Joaquim A. Rocha


// continuação de 20/06/2022. 


CASAL

 

CASAL, António. Filho de Francisco Domingues Casal e de Maria Domingues Casal. Nasceu em Paderne a --/--/1934 (NM 223, de 17/2/1934).

 

CASAL, António Carlos C. // Nasceu por volta de 1966. // Marinheiro. // Morreu em Sante, Paderne, a --/--/2021, com cinquenta e cinco anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/4/2021).

 

CASAL, António Joaquim. Filho de José Joaquim Domingues Casal e de Custódia Maria Dias. Nasceu no lugar de Sante por volta de 1857. // Tinha quarenta e três anos (43) de idade, era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de São Paio a 14/10/1900 com Maria dos Santos Inocentes Lourenço, de vinte e cinco (25) anos de idade, solteira, camponesa, residente no lugar de Sante, filha de Manuel António Lourenço e de Teresa de Jesus Lourenço, rurais.

 

CASAL, Deolinda. Filha de Domingos Joaquim Domingues Casal e de Maria Teresa Afonso, trabalhadores, residentes no lugar de Sante. Neta paterna de Manuel Domingues Casal e de Florinda Rosa Soares; neta materna de Emília Carlota Afonso. Nasceu em Paderne a 20/3/1902 e foi batizada a 23 desse mês e ano. Padrinhos: José Domingues, solteiro, jornaleiro, e Maria Angélica Gomes, doméstica. // Faleceu em Paderne a 5/5/1981.

 

CASAL, Dulcina da Pureza. Filha de Manuel Francisco Domingues Casal e de Deolinda da Pureza Afonso. Nasceu em Paderne a --/--/1934 (NM 238, de 8/7/1934).

 

CASAL, Francisco. Filho de Manuel Inácio Domingues Casal, de Paderne, e de Teresa de Jesus Afonso, de São Paio, lavradores, residentes em Sante. Neto paterno de Manuel Joaquim Domingues Casal e de Ana Rodrigues; neto materno de Maria Violante Afonso, solteira. Nasceu em Paderne a 8/2/1890 e foi batizado a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Tomaz Joaquim Gonçalves, casado, lavrador, e Fortunata Afonso, solteira, doméstica, tia materna da criança. // Em 1918 estava emigrado na Argentina (JM 1213, de 6/7/1918). // Casou a 13/1/1924 com Maria da Conceição Domingues Casal. // Faleceu em Paderne a 19/8/1957. // Pai de Maria da Conceição Domingues Casal, casada com Bernardo António Alves.     

 

CASAL, Francisco de Jesus. Filho de António Joaquim Domingues Casal e de Maria Lourenço Lamego, lavradores, residentes no lugar de Sante. Neto paterno de José Joaquim Domingues Casal e de Custódia Dias; neto materno de Manuel António Lourenço e de Teresa Lourenço. Nasceu em Paderne a 6/8/1905 e foi batizado na igreja a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Joaquim Bamunde, solteiro, trabalhador, e Maria Joaquina Domingues, casada, doméstica. // Faleceu em Paderne a 15/11/1992.

 

CASAL, Francisco José. Filho de Manuel Joaquim Domingues Casal e de Florinda Soares, lavradores, residentes em Sante. N.p. de José Domingues Casal e de Custódia Dias; n.m. de Manuel António Soares e de Joana Rosa Vaz. Nasceu a 17/6/1880 e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô paterno e a tia paterna, Maria Domingues Casal, viúva.  

 

CASAL, Germano. Filho de ------------------- Domingues Casal e de --------------------------. Nasceu a 11 de Setembro de 1900. // A 13 de Julho de 1912 fez exame do primeiro (1.º) grau, obtendo a classificação de «bom»; era seu professor António Dâmaso Lopes. // Faleceu a 15 de Julho de 1970 e foi sepultado no cemitério de Alvaredo. // Na sua campa está sepultada a sua esposa, Emília dos Anjos de Castro (31/12/1910-5/11/1995). // Com geração.

 

CASAL, Henrique. Filho de Manuel Domingues Casal e de Maria Domingues Longarinha. Nasceu em Paderne a --/--/1934 (NM 232, de 13/5/1934). // Faleceu em Sante, Paderne, a --/--/1995 (VM 1030).

 

CASAL, Idalina de Jesus. Filha de Francisco Domingues Casal e de Maria da Conceição Domingues Casal. Nasceu em Paderne a --/--/1929 (NM 7, de 7/4/1929).

 

CASAL, Jesufina de Jesus. Filha de António Domingues Casal e de Maria Lourenço Lamego, lavradores, residentes no lugar de Sante. Neto paterno de José Joaquim Domingues Casal e de Custódia Dias; neta materna de Manuel António Lourenço e de Teresa Lourenço. Nasceu em Paderne a 13/7/1908 e foi batizada a 18 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Joaquim Bermudes, solteiro, trabalhador, e Maria Joaquina Domingues, casada, doméstica. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 1/8/1980.

 

CASAL, Joaquina Rosa. Filha de Armando Domingues Casal, trabalhador, e de Maria Joaquina Afonso, doméstica, moradores no lugar de Sante. Neta paterna de Manuel Inácio Domingues e de Teresa de Jesus Afonso; neta materna de Francisco José Afonso e de Maria Joaquina Lourenço Fontes. Nasceu em Paderne a 26/4/1910 e foi batizada na igreja a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Domingues Casal, solteiro, trabalhador, e Maria Domingues, solteira, doméstica. // Casou na igreja de Paderne a 2/1/1971 com João Batista da Cunha. // Ambos os cônjuges faleceram na freguesia de Paderne: o marido a 7/4/1974 e ela a 17/1/1983.   

 

CASAL, José. Filho de Francisco Domingues Casal e de Maria Domingues Casal. Nasceu em Paderne a --/--/1931 (NM 114, de 21/6/1931, e NM 115, de 28/6/1931).   

 

CASAL, José Joaquim. Filho de Manuel Inácio Domingues Casal e de Teresa de Jesus Afonso, jornaleiros, moradores no lugar de Sante. Neto paterno de Manuel Joaquim Domingues Casal e de Ana Rodrigues Calhegas; neto materno de Maria Violante Afonso, solteira. Nasceu em Sante a 1/6/1886 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Jerónimo José Alves e Carlota Matildes, todos lavradores, de Sante. // Casou na igreja de São Paio a 12/4/1909 com Joaquina Rosa de Castro, de vinte e seis anos de idade, jornaleira, sampaiense, filha de Januário de Castro e de Maria Joaquina Afonso. // Morreu em São Paio a 3/2/1959. // Com geração (ver em São Paio).

 

CASAL, José Luís. Filho de Francisco José Domingues Casal e de Joaquina Monteiro. N.p. de João Manuel Domingues Casal e de Maria Gonçalves; n.m. de António Rodrigues Monteiro e de Maria Esteves, todos de Sante. Nasceu a 13/3/1854 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: José Luís de Castro e sua filha, Carlota, do (Lagendo?), São Paio.

 

CASAL, Manuel Francisco. Filho de Armando Domingues Casal, trabalhador, e de Maria Joaquina Afonso, doméstica, moradores no lugar de Sante. Neto paterno de Manuel Inácio Domingues Casal e de Teresa de Jesus Afonso; neto materno de Francisco José Afonso e de Maria Joaquina Lourenço. Nasceu em Paderne a 2/7/1905 e foi batizado na igreja a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Marques, casado, rural, e Maria Alves Garelha, solteira, doméstica. // Casou na CRCM a 2/8/1933 com Deolinda da Pureza Afonso. // A sua mulher faleceu a 28/3/1981.   

 

CASAL, Manuel Inácio. Filho de Manuel Joaquim Domingues Casal e de Ana Rodrigues. Neto paterno de Manuel José Domingues Casal e de Rosa Gonçalves; neto materno de Domingos Rodrigues e de Ana Domingues, todos do lugar de Sante. Nasceu a 21/4/1854 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim Afonso e Maria Joaquina Gonçalves, solteiros. // Pedreiro. // Casou na igreja do mosteiro a 19/1/1880 com a sua parente no 3.º e 4.º grau de consanguinidade, Teresa de Jesus Afonso, solteira, de 24 anos de idade, lavradeira, natural de São Paio, filha de Maria Violante Afonso. Testemunhas: Jerónimo José Alves e Francisco Gomes, casados, lavradores. // Residiram no lugar de Sante, meeiro de Paderne e São Paio. // Morreu por volta de 1918; por sua morte foram citados Armando e Cosme, casados, Francisco, solteiro, ausente em parte incerta da Argentina, e Claudina Freijido, casada, ausente em parte incerta de Espanha, filhos e nora, a fim de assistirem a todos os termos até final do inventário a que procedia por seu falecimento (Jornal de Melgaço n.º 1213, de 6/7/1918). // Nota: ver a sua geração em Paderne e em São Paio.     

 

CASAL, Manuel Joaquim. Filho de Manuel José Domingues Casal e de Rosa Gonçalves, lavradores, padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1809. // Morreu na sua casa de Sante, a 20/2/1890, com 81 anos de idade, no estado de viúvo de Ana Rodrigues, e foi sepultado na igreja. // Com geração.

 

CASAL, Manuel Joaquim. Filho de Maria Joaquina Domingues Casal, solteira, moradora em Sante. N.m. de Manuel Joaquim Domingues Casal e de Ana Rodrigues. Nasceu a 4/6/1888 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues Casal, lavrador, casado, e Maria Teresa Alves Garelha, casada, doméstica, de Sante. // Como a sua mãe falecera a 8 de Abril de 1889 (ver em São Paio) e não tendo pai conhecido, Sebastião José Domingues Casal, de Sante, levou-o à Câmara Municipal a 1/5/1889, ficando registado no livro dos expostos sob o n.º 367. // A 4/5/1889 foi entregue à ama-de-leite, Maria Rosa Rodrigues (Calhegas), casada com Francisco Gomes, de Sante. // Faleceu a 15, ou 29/6/1889, e foi sepultado na igreja de São Paio.     

 

CASAL, Manuel José. Filho de Francisco José Domingues Casal e de Joaquina Matildes Monteiro. N.p. de João Domingues Casal e de Maria Gonçalves; n.m. de António Rodrigues Monteiro e de Maria (Vigário?). // Tinha 28 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Paderne, a 9/3/1873, com Joaquina Rosa Esteves. Testemunhas presentes: António José Rodrigues, casado, caseiro, e seu filho Manuel, solteiro. 

 

CASAL, Maria. Filha de ----------- Domingues Casal e de ---------------------------. Nasceu por volta de 1843. // Faleceu no lugar de Sante a --/--/1913, com setenta anos de idade (Correio de Melgaço n.º 68, de 28/9/1913).

 

CASAL, Maria Ivone Domingues. // Nasceu por volta de 1948. // Faleceu no lugar de Sante, Paderne, a --/--/2022, com 74 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/8/2022). 

 

CASAL, Maria José. Filha de Domingos Joaquim Domingues Casal, jornaleiro, e de Teresa Afonso, doméstica, moradores em Sante. N.p. de Manuel Domingues Casal e de Florinda Rosa Soares; n.m. de Emília Carlota Afonso, solteira. Nasceu a 2/6/1900 e foi batizada a 4 desse mês e ano.

 

CASAL, Maria Teresa. Filha de --------- Domingues Casal e de -------------------------------. Nasceu por volta de 1839. // Faleceu em Sante, Paderne, a --/--/1938, com noventa e nove anos de idade (NM 385, de 30/1/1938).

 

CASAL, Rosa. Filha de -------- Domingues Casal e de -------------------------------. Nasceu por volta de 1853. // Faleceu em Paderne a --/--/1912, com 59 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 3).

 

CASTRO

 

CASTRO, Abílio Augusto. Filho de Benedita de Jesus de Castro, jornaleira, moradora no lugar da Várzea. Neto materno de João Luís de Castro e de Maria do Carmo. Nasceu a 14/7/1876 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José Fernandes, solteiro, lavrador, do lugar do Souto, e Filomena Cândida de Sousa, solteira, tecedeira, do lugar da Várzea. // Sua mãe, alegando pobreza, requereu às autoridades camarárias que a deixassem inscrever no hospício o seu filho, o que aconteceu a 6/11/1878, ficando registado no livro dos expostos sob o n.º 326. // Ficou a mãe com ele, agora no papel de ama, recebendo dos cofres da Câmara cerca de 800 réis mensais. // A 13/7/1883 terminou esse pagamento, devido à criança ter sete anos de idade. // Empregado comercial. // Casou com Adelaide Rosa de Jesus, de quem enviuvou por volta de 1918. // Faleceu no Bonfim, Porto, a 12/1/1947. 

 

CASTRO, Adão. Filho de Joaquim António (Sousa?) de Castro e de Maria Luísa (Morais Lobato?), lavradores, do Maninho, Alvaredo. Nasceu em Paderne por volta de 1811. // Agricultor. // Morreu na Quinta da Torre, onde residia, a 10/6/1886, com 75 anos de idade, casado com Maria Vitória Marques, e foi sepultado na igreja do Convento a 12. // Com geração.  

 

CASTRO, Albina Olímpia. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro e de Mariana Carolina de Araújo. N.p. de Luís José de Sousa [e Castro] e de Rita Rosa de Sousa, da Quinta da Torre, Paderne; n.m. de João António de Abreu Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto, Vila de Melgaço. Nasceu a 11/9/1851 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Padrinhos: primo materno, Dr. (bacharel) José António de Abreu Cunha Araújo, e tia materna, Ludovina Rosa.   

 

CASTRO, Albino. Filho de Adão de Castro e de Maria Vitória Marques, moradores na Várzea. N.p. de Joaquim António de Castro e de Maria Luísa, de Alvaredo; n.m. de António Marques e de Maria Josefa Alves, da Várzea. Nasceu a 10/8/1848 e foi batizado pelo padre Manuel Inácio Rodrigues a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Pedro ……. do Paço e Rosa Vaz, sobrinha (?) do dito Adão, de Alvaredo.

 

CASTRO, Alfredo [Augusto]. Filho de Frederico Justiniano de Sousa e Castro, natural de Paderne (!), e de Mariana Carolina de Abreu Cunha Araújo, natural de SMP. // Casou na Valinha. // Sem mais notícias.

 

CASTRO, Alice Adelaide. Filha de Manuel Joaquim de Castro e de Maria da Glória Fernandes. Nasceu em Paderne a --/--/1932 (NM 147, de 24/4/1932). // Casou com António da Silva Rodrigues, natural de Cerveira. // Por volta de 1974 compraram, verbalmente, a José António Alves, solteiro, do lugar da Granja, Alvaredo, o “Campo do Buraco”, com 1.500 m2, sito no Souto, o qual confronta a norte com Manuel Durães, a sul e nascente com António Gomes, e a poente com Manuel Gonçalves. // Em 1999 o casal residia no lugar do Souto, Paderne (VM 1114).   

 

CASTRO, Amadeu Augusto. Filho de José Alves de Castro e de Glória Rodrigues de Morais. Nasceu em Paderne a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 183, de 23/1/1916).

 

CASTRO, Ana. Filha de António Luís de Castro e de Maria Joaquina de Sousa, moradores no lugar do Paço. N.p. de João Francisco de Castro e de Ana Codeço, do dito lugar de Paderne; n.m. de Raimundo José de Sousa e de Joana Martins, de Poules. Nasceu a 29/1/1836 e foi batizada na igreja dois dias depois (fora batizada em casa, no dia do nascimento, por Maria Joana Esteves, casada com Manuel Luís Esteves, de Golães). Padrinhos: Diogo de Sousa e sua esposa, de Alvaredo. // Lavradeira. // Casou em 1865 com Caetano Manuel de Abreu, natural de Alvaredo. // Faleceu na sua casa do lugar de Ferreiros, Alvaredo, a 2/5/1903, com todos os sacramentos, com testamento, e foi sepultada no cemitério de Alvaredo. // Deixou filhos.   

 

CASTRO, Ana Cristina. Filha de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa, da Casa da Portela, Paderne, e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro, da Casa da Cordeira, Rouças. Nasceu em Paderne a 30/4/1832 e foi batizada na igreja do mosteiro a 6 de Maio daquele ano. // S.m.n.

 

CASTRO, Ângela da Luz. Filha de Maria Joana [Pereira] de Castro, solteira. Nasceu em Paderne por volta de 1819. // Faleceu a 14/1/1911, em sua casa de morada, sita no lugar de Apião, com todos os sacramentos, com 92 anos de idade, no estado de casada com Manuel António Alves Sanches, com testamento, sem filhos, e foi sepultada no adro da igreja. 

 

CASTRO, Angélica. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, de Paderne, moradores na Várzea. N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu a 23/11/1882 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Cristóvão Dias, casado no lugar de Arroteia, parente da batizanda, e Maria Angélica Gonçalves, casada com Manuel Luís Marques, do lugar dos Bouços, freguesia de Prado.   

 

CASTRO, Angelina. Filha de Maria do Patrocínio de Castro, solteira, da Portela de Paderne. Neta materna de Joana Rita Castro, solteira. Nasceu a 12/10/1864 e foi batizada pelo padre João António de Castro, cura de Paderne, nesse dia. Madrinha: a sua avó materna. // Faleceu a 17/7/1866.   

 

CASTRO, Angelina Cândida. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro, natural de Lisboa, e de Mariana Carolina Cunha Araújo, natural da Vila de Melgaço. Neta paterna de Luís José de Sousa e Castro e de Rita de Sousa, da Quinta da Torre, juradia da Várzea, Paderne; neta materna de João António da Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto, SMP. Nasceu em Paderne a 3/1/1847 e foi batizada na igreja de Remoães três dias depois. Padrinhos: Francisco Manuel de Abreu Cunha Araújo, solteiro, primo da batizanda, e a tia paterna da mesma, Áurea Electa de Sousa [e Castro]. // Proprietária. // Faleceu a 9/4/1903, na Rua da Calçada, Vila, onde morava, com todos os sacramentos, solteira, com testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério municipal.

 

CASTRO, António. Filho de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores no lugar da Várzea. N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu em Paderne a 7/6/1888 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: João Bernardo Rodrigues, solteiro, lavrador, e Maria das Dores Alves, solteira, doméstica. // Faleceu a 28/8/1901 e foi sepultado no adro da igreja paroquial. // Gémeo de Ilídio. 

 

CASTRO, António. Filho de ----------- de Castro e de ----------- Lopes Meleiro. Nasceu a --/--/19--. // Casou com --------------- Barbosa. // Proprietário da “Adega do Sossego”, sita no Peso. // É, nos tempos livres, acordeonista. // Seu filho, António Daniel Barbosa de Castro, também toca acordeão (VM 983, de 15/4/1993).

 

CASTRO, António. Filho de Carlos Alves de Castro e de Maria da Conceição Codesso. Nasceu em Paderne a --/--/1934 (NM 230, de 22/4/1934). // Morreu no lugar de Sante, Paderne, a --/--/2021, com 87 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/12/2021).

 

CASTRO, António. Filho de --------- de Castro e de ---------- Pereira. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu no Apião, Paderne, no estado de solteiro, a 8/1/1997.

 

CASTRO, António. Filho de ------------- de Castro e de --------------------- Alves. Nasceu a --/--/19--. // Em 1994 era membro da Assembleia de Freguesia de Paderne pelo Partido Social Democrata, PSD (VM 1011).

 

CASTRO, António Augusto. Filho de ------- de Castro e de -------------------------. Nasceu em ------------, a --/--/19--. // Em 1938 fez exame do 2.º grau na escola de Paderne e ficou aprovado (Notícias de Melgaço n.º 413).

 

CASTRO, António Joaquim. Filho de Maria Joaquina Pereira de Castro, solteira, doméstica, moradora em Apião. Neto materno de Guilherme Cândido Pereira de Castro e de Jerónima Domingues. Nasceu a 25/6/1896 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Lourenço Pereira, casado, rural, e Maria Vitória da Silva, casada, doméstica. // Casou na CRCM a 11/2/1918 com Augusta Pia, de 21 anos de idade, padernense, filha de Manuel José Pereira e de Altina Augusta de Barros. // Ambos faleceram em Paderne: a esposa a 15/10/1960 e ele a 8/12/1974. // Com geração.    

 

CASTRO, António Joaquim. Filho de António Joaquim Pereira de Castro e de Augusta Pia Pereira. Nasceu em Apião, Peso, a --/--/1920 (JM 1307, de 10/10/1920). // Nota: deve ser o mesmo senhor que faleceu a --/--/1996 (VM 1064). 

 

CASTRO, António José. Filho de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves. N.p. de António José de Castro e de Caetana Rodrigues, do lugar do Paço; n.m. de António José Gonçalves e de Maria Luísa Gomes, de Remoães. Nasceu a 14/5/1843 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: padre João António de Castro e Miquelina, irmã do batizando. // Nota: deve ser o mesmo senhor que faleceu na Granja, Paderne, a --/--/1923, com 80 anos de idade.    

 

CASTRO, António Maria. Filho de José Alves de Castro, trabalhador, natural da freguesia de Santa Maria de Geraz de Lima, Viana do Castelo, e de Glória Rodrigues de Morais, doméstica, natural de Paderne, Melgaço, onde moravam, no lugar do Peso. Neto paterno de António Alves de Castro e de Maria Rodrigues Moreira; neto materno de João Lúcio Rodrigues de Morais e de Maria Besteiro. Nasceu em Paderne a 20/6/1908 e foi batizado na igreja a 22 desse mês e ano. Padrinhos: António Gonçalves, solteiro, trabalhador, e Maria do Rosário Besteiro, solteira, doméstica. // Casou na igreja de Paderne a 29/9/1948 com Albertina Cândida Cardoso, natural de São Paio. // A sua esposa faleceu em Rouças a 15/12/1972. // Ele morreu na sua freguesia de nascimento a 14/12/1985.

 

CASTRO, António Xavier. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro, solteiro (*), natural de Paderne, e da sua governanta, Maria Joaquina Mendes, solteira, natural de Cristóval. Neto paterno de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro; neto materno de Ana Luísa Mendes, solteira, natural de Cristóval. Nasceu na Portela de Paderne a 24/1/1873 e foi batizado na igreja a 28 desse mês e ano pelo cura Elias José Marques. Padrinhos: António Xavier, solteiro, e Joaquina Falcão. // Seu pai perfilhou-o a 21/8/1884. // Fez alguns estudos (em 1892 ainda era estudante – > nesse ano foi padrinho de seu sobrinho, António Xavier Esteves, nascido no Peso a 11/10/1892). // A 8/5/1897, na igreja do mosteiro, foi padrinho de António Xavier Nunes, nascido no lugar da Várzea seis dias antes. // Ocupou algumas vezes o cargo de secretário da Câmara Municipal de Melgaço até à chegada da República. No “Jornal de Melgaço” n.º 752, de 24/9/1908, logo na 1.ª página, pode ler-se: «no acórdão do Supremo Tribunal Administrativo de 7/11/1901, e publicado no Diário do Governo n.º 253 desse ano, vê-se que AXRFC foi inibido de exercer empregos públicos por não satisfazer às condições exigidas por lei…» A gente do Jornal de Melgaço estava contra a nomeação. O jornalista escrevia: «foram afastados cinco concorrentes, alguns com bacharelato!» Um dos vereadores da Câmara, Manuel José Fernandes, votou contra essa nomeação e tencionava levar o recurso às instâncias superiores. // Em 1917 era comerciante. // Em 1918, na época sidonista, fez parte de uma comissão de censura, juntamente com Amadeu Carlos José Ribeiro Lima, este da Vila (JM 1208, de 1/6/1918). // Ainda nesse ano de 1918, na igreja, quando o padre pediu aos homens que estavam à entrada, entre eles o António Xavier, para avançarem, pois havia lugares na frente, este responde ao sacerdote: «…continue com a missa; cada um está onde quer e lhe convém; você não é quem para designar aqui lugares.» O padre interrompe a celebração e retira-se para a sacristia. Face a isto, a irmã do Xavier, de seu nome Rosa, vai ter com o pároco e diz-lhe: «continue, senhor prior; não faça caso desse ladrão que já está amaldiçoado por Deus e pelos santos, pois bateu em meu pai e minha mãe; não faça caso desse que é a vergonha da nossa família» (JM 1225, de 5/10/1918). // No número seguinte, 1226, de 15/11/1918, o correspondente de Paderne volta à carga. Referindo-se à irmã do Xavier, põe-na frente ao povo católico, pedindo-lhes, como se de uma ordem se tratasse: «ponham esse fariseu fora da porta, senão vou eu lá!» // Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1304, de 12/9/1920: «Um filho do Xavier de Paderne, quando há dias sentiu umas dores no ventre, supondo serem provenientes das lombrigas, tomou uns pós que julgava serem de santonina e eram de estricnina, de sorte que três horas e meia depois a pobre criança, de nome António, tendo padecido horrivelmente, era cadáver.» // A 4/8/1929, no lugar de Ferreiros, envolveu-se em desordem com o professor da escola primária de Paderne, havendo entre os dois uma cena de pugilato, a qual, se não fossem várias pessoas que apareceram no local, teria graves consequências; o caso foi entregue à administração do concelho para investigar sobre o assunto. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 219, de 14/1/1934: «Faço saber que António Xavier Ribeiro de Figueiredo e Castro requereu licença para instalar um forno de padaria, incluído na 3.ª classe, no lugar da Portela, Paderne (…). Porto e Secretaria da 1.ª Circunscrição Industrial, em 28/12/1933. O engenheiro chefe Manuel Jacinto Eloi Moniz Junior.» // Teve a alcunha de “Furrica”, dada pelos regeneradores; ele militava no Partido Progressista. // Morreu na freguesia de Paderne a 9/2/1954, no estado de solteiro, mas com geração ilegítima (ver Elvira de Castro). /// (*) Lourenço José casou com a sua companheira a 8/10/1897.    

 

CASTRO, Armando de Jesus. Filho de António José Meleiro de Castro e de Maria Justina de Sousa Lobato, lavradores, moradores em Golães. Neto paterno de António José Meleiro e de Miquelina de Castro; neto materno de António de Sousa Lobato e de Miquelina de Jesus Esteves. Nasceu em Paderne a 13 de Abril de 1904 e foi batizado na igreja a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Abreu, casado, lavrador, e Maria Claudina Meleiro, solteira, doméstica. // Casou na CRCM a 3/3/1930 com Maria Luísa de Abreu, nascida em Remoães em 1904, filha de Manuel Boaventura de Abreu e de Constança Augusta Domingues Lobato. // Faleceu em Alvaredo a 17/8/1991, com 87 anos de idade, e foi sepultado no cemitério de Paderne. // A sua viúva finou-se a 6 de Fevereiro, ou 6 de Março, de 1999, com 94 anos de idade, na Granja, Paderne, onde o casal morava (VM 947). // Pai de Jacinto Manuel, comerciante em Petrópolis, e de Maria Armanda. // Sogro de Elvira Luísa de Abreu e de Manuel Domingues, cabo-chefe da Guarda-Fiscal, na reserva.

 

CASTRO, Aurélia Augusta. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro e de Mariana Carolina de Abreu Cunha Araújo. Neta paterna de Luís José de Sousa e Castro e de Rita Rosa de Sousa, da Quinta da Torre, Paderne; neta materna de João António de Abreu Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto, SMP. Nasceu em Paderne a --/--/1844 e foi batizada na igreja de Remoães a 15/12/1844. Padrinhos: a sua avó paterna e tio paterno, Vladisdau. // Proprietária. // Faleceu na Rua da Calçada, SMP, onde morava, solteira, a 7/10/1902, sem sacramentos, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério municipal.

 

CASTRO, Belmira dos Anjos. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, natural de Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, natural de Paderne, moradores no lugar da Várzea. Neta paterna de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; neta materna de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu em Paderne a 1/1/1904 e foi batizada na igreja a 4 desse mês e ano. Madrinha: Emília de Castro, solteira, doméstica, irmã da neófita. // Casou na CRCM a 10/12/1922 com Manuel, de 40 anos de idade, natural de Rouças, filho de António José Alves e de Claudina Rosa de Castro. // Ambos os cônjuges faleceram em Rouças: o marido a 11/3/1947 e ela a 31/10/1971.   

 

CASTRO, Benedita de Jesus. Filha de João Luís de Castro e de Maria do Carmo, moradores na Várzea. N.p. de Francisco José de Castro e de Ana Maria Lourenço, do dito lugar; n.m. de Teresa de Almuinha, solteira, residente na Várzea. Nasceu a 11/4/1846 e foi batizada a 14 desse mês e ano. Madrinha: Maria, filha de João Manuel Fernandes, de Felgueiras.   

 

CASTRO, Boaventura José. Filho de António José Meleiro de Castro e de Maria Justina de Sousa Lobato, lavradores, residentes no lugar de Golães. Neto paterno de António José Meleiro e de Miquelina de Castro; neto materno de António de Sousa Lobato e de Miquelina de Jesus Esteves. Nasceu em Paderne a 18/2/1909 e foi batizado na igreja a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Abreu, casado, rural, e Maria Claudina Meleiro, solteira, doméstica. // Casou na 2.ª Conservatória de Lisboa a 7/5/1932 com Maria da Glória de Sousa Lobato Moreira, ou Maria de Sousa Lobato, de 36 anos de idade, filha de Manuel de Sousa Lobato e de Felicidade Rodrigues, natural de Alvaredo. // Ambos os cônjuges faleceram em Alvaredo: a esposa a 18/2/1960 (ou 18/2/1866) e ele a 17 de Dezembro de 1990.    

 

CASTRO, Caetano José. Filho de Manuel José de Castro e de Ana Rosa Fontes, moradores em Várzea (casaram depois dele nascer). Nasceu em Paderne por volta de 1849. // Tinha 22 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja do mosteiro a 30/3/1871 com Maria, de 21 anos de idade, solteira, natural de Alvaredo, filha de Joaquim Fernandes e de Joana Rosa Domingues. Testemunhas presentes: FASV e Manuel Joaquim de Castro, ambos da Portela. // Faleceu na sua casa do lugar do Coto, Alvaredo, a 23/12/1876, com apenas 27 anos de idade. // Deixou geração.   

 

CASTRO, Cândida Júlia. Filha de Luís José de Sousa e Castro e de Rita Rosa de Sousa, proprietários, da Quinta da Torre, Paderne. N.p. de José Pinto de Sousa e de (Vicência?) Engrácia de Castro; n.m. de Pedro João dos Reis e de Eufrásia Maria. Nasceu por volta de 1820. // Tinha 40 anos de idade, era solteira, quando casou na igreja de Remoães, a 9/5/1860, com Caetano Manuel da Villa Vieira, de 53 anos de idade, filho de António José da Villa e de Rosa Maria Rodrigues, lavradores, residentes em Messegães; n.p. de João Luís da Villa e de Maria de Abreu… Testemunhas: Francisco José Gonçalves, viúvo, proprietário, de Remoães, e José Joaquim de Castro, solteiro, do Paço, Paderne. /// Nota: presidiu à cerimónia religiosa o padre João António de Castro, pároco de Remoães.   

 

CASTRO, Carlos Alberto. Filho de ---------- Pereira de Castro e de --------------. Nasceu em Paderne a --/--/19--. // Casou com Claúdia da Glória Afonso. // Enviuvou a --/--/1993 (VM 980).

 

CASTRO, Carlos José. Filho de José Alves de Castro, trabalhador, natural da freguesia de Geraz do Lima, Viana do Castelo, e de Glória Rodrigues de Morais, doméstica, natural de Paderne, onde moravam, no lugar do Peso. Neto paterno de António Alves de Castro e de Maria Rodrigues Moreira; neto materno de João Lúcio Rodrigues de Morais e de Maria Besteiro. Nasceu em Paderne a 27/3/1910 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: Carlos Alves de Castro, representado por António Rodrigues de Morais, e Maria Joaquina de Oliveira, casada, da freguesia de Seixas, representada por Júlia Rosa de Morais. // Casou a 17/9/1930 (NM 80, de 5/10/1930) com a sua conterrânea Maria da Conceição Codesso. // A sua esposa faleceu em Paderne a 6/11/1977. // Ele morreu também na freguesia de Paderne a 19/9/1992.      

 

CASTRO, Claudina. Filha de Manuel Joaquim de Castro e de Rosa Domingues. Neta paterna de Manuel José de Castro e de Rosa Domingues, da Portela de Paderne; neta materna de Bento José Domingues e de Maria Joana Pereira Bacelar, de Alvaredo. Nasceu a 2/2/1854 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: a sua tia materna, Marcelina Domingues, e o padre Manuel Inácio Rodrigues. 

 

CASTRO, Claudino José. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro, solteiro, natural de Paderne, e de Maria Joaquina Mendes, solteira, natural de Cristóval, empregada doméstica em casa do pai da criança. Nasceu a 7 ou 11/5/1859, e foi exposto na Roda de Barbeita, Monção. O assento de batismo tem a data de 11 daquele mês e ano, ficando como filho de pais incógnitos. // Como seus pais casaram a 8/10/1897, ele foi reconhecido. // Casou em Viana do Castelo a --/9/1895 com Rosa da Rocha Parente. // Em Outubro de 1897 morava na Rua da Picota, Viana, e era ourives. // Anos depois separou-se da esposa. // Recolheu-se, doente do sistema nervoso, à casa paterna, onde faleceu a 23/9/1926. // Sem geração.       

 

CASTRO, Daniel Augusto. Filho de Maria Justina Pereira de Castro, solteira, lavradora, residente em Apião. Neto materno de Guilherme Cândido Pereira de Castro e de Jerónima Domingues, proprietários, do dito lugar. Nasceu a 22/12/1886 e foi batizado na igreja nesse dia (fora primeiro batizado em casa por Ângela da Luz, casada, proprietária, moradora em Apião, por julgar que a criança corria riscos de vida). Madrinha: a batizante. // Faleceu a 11/9/1890 e foi sepultado na igreja. 

 

CASTRO, Eduardo Manuel. Filho de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira, lavradores. Nasceu em Friestas, Valença, por volta de 1858. // Carpinteiro. // Faleceu a 16/9/1904, em sua casa de morada, sita no lugar da Várzea, freguesia de Paderne, Melgaço, com todos os sacramentos, com 46 anos de idade, no estado de casado com Maria Amália Esteves, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no adro da igreja de Paderne.

 

CASTRO, Eleutério da Glória. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro, solteiro, e de Maria Joaquina Mendes, solteira (*), empregada doméstica do pai da criança. Nasceu na Portela de Paderne a 20/9/1857 e foi batizado na igreja do convento no dia seguinte. Padrinhos: padre Manuel Inácio Rodrigues, de Midão, e Joaquina Clara Falcão. // Foi perfilhado por seu pai a 21/8/1884. // Primeiro foi empregado comercial em Coimbra e depois comerciante na Covilhã (em 1889 já estava estabelecido). // Casou em Pico de Regalados, a --/7/1895, com Carolina de Brito Ferreira. // Em Outubro de 1897 residia na Rua da Picota, Viana do Castelo. // Morou também no Porto, onde morreu. // Sem geração. /// (*) Casou com o pai de seus filhos a 8/10/1897.    

 

CASTRO, Elvira. Filha de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro, solteiro, da Casa da Portela de Paderne, e da sua governanta (*), Maria Joaquina Mendes, solteira, dos Casais, Cristóval. Neta paterna de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro; neta materna de Ana Luísa Mendes. Nasceu na casa do seu progenitor a 12/11/1875 e foi batizada dois dias depois na igreja do mosteiro. Padrinhos: António Xavier Palhares, solteiro, e Joaquina Clara de Meneses, proprietária. // Faleceu solteira, sem geração, na casa onde nascera, a 24/8/1958. /// (*) O padre atribuiu-lhe a profissão de costureira! // Casou anos depois com o pai de seus filhos.  

 

CASTRO, Elvira. Filha de António Xavier Ribeiro de Figueiredo e Castro, solteiro, e de ----------- Fernandes, solteira. Nasceu em Paderne a --/--/19--. // Casou a --/--/1938 com José Augusto de Sousa Lobato, natural de Remoães, filho de José Joaquim de Sousa Lobato e de Aureliana dos Prazeres Rodrigues de Abreu Mosqueira. // Faleceu a --/--/1994 (VM 1021). 

 

CASTRO, Emília. Filha de José de Castro e de Maria Manuela Meixeiro. N.p. de Antónia de Castro, solteira, de São João de Fornelos, bispado de Tui; n.m. de Manuel António Meixeiro e de Maria Alves, da Portela de Paderne. Nasceu a 8/8/1837 e foi batizada no dia seguinte. Padrinho: padre Manuel José Domingues, de Longarinha, Paderne.   

 

CASTRO, Emília. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, de Paderne, moradores na Várzea. N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira, valencianos; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Amália, padernenses, lavradores. Nasceu a 10/12/1884 e foi batizada a 14 desse mês e ano. Padrinhos: José Domingues, solteiro, a morar na Cortinha, e Emília de Abreu, solteira, da Várzea, rurais. // Casou na igreja do mosteiro a 23/9/1908 com Manuel, de 27 anos de idade, padernense, filho de João Manuel Rodrigues e de Maria Júlia de Abreu. // Enviuvou a 15/1/1931. // Faleceu em Paderne a 25/10/1963.   

 

CASTRO, Emília. Filha de António José de Castro, do Paço, Paderne, e de Ana Vaz, da Granja (Alvaredo e Paderne). N.p. de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves; n.m. de Manuel José Vaz e de Emília da Rocha, todos lavradores. Nasceu na Granja a 24/2/1885 e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: padre João António de Castro e sua irmã, Rosa Clementina de Castro, solteira, tios paternos da batizanda, do lugar do Paço, Paderne. // Casou na igreja do mosteiro a 25/7/1910 com Carlos, de 25 anos de idade, filho de António de Sousa Lobato e de Miquelina de Jesus Esteves, padernenses. // Faleceu em Paderne a 23/4/1959.    

 

CASTRO, Ermelinda da Glória. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro e de Mariana Carolina de Abreu Cunha Araújo. N.p. de Luís José de Sousa e Castro e de Rita Rosa de Sousa, da Casa e Quinta da Torre, Paderne; n.m. de João António de Abreu Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto, SMP. Nasceu a 15/12/1843 e foi batizada dois dias depois: «batizei-a solene e condicionalmente na pia batismal de São João Batista de Remoães». Padrinhos: a avó materna e seu filho, João António de Abreu… // Casou na igreja de Paderne a 1/10/1858 com Francisco Joaquim, “brasileiro”, filho de Manuel Caetano Alves Lobato e de Ana Maria Esteves, de Riba de Mouro. Testemunhas: João António de Abreu Cunha Araújo e Luís de Sousa Gama, da Vila de Melgaço. // Moraram no lugar da Várzea, salvo erro. // O seu marido em 1859 foi provedor da SCMM, mas depois reembarcou para o Brasil. // Foi do casal a casa e campos anexos na Rua da Calçada, que João Pires Teixeira comprou a 8/12/1903. // Penso que morreram ambos nesse país da América do Sul, deixando numerosa geração.

 

CASTRO, Fernando. Filho de António Joaquim Pereira de Castro e de Augusta Pia Esteves. Neto paterno de Maria Joaquina Pereira de Castro; neto materno de Manuel José Esteves e de Albina Augusta Álvares de Barros. Nasceu a --/--/19--. // Por doação, feita em 1957, recebeu de seus pais, António Joaquim Pereira de Castro e sua esposa, Augusta Pia Esteves (Pereira), do lugar de Golães, o prédio rústico “Campo Grande”, de cultura arvense de regadio, vinha em ramada e alvarinho, sito no dito lugar. // Casou com Maria Irene, natural de Prado, filha de Teófilo Cândido de Sousa e Castro e de Ester de Jesus da Silva, de Golães (!). // Em 1977 seus sogros doaram-lhe um prédio rústico, perto da Feira do Gado, Paderne, com 700 m2. // Em 1998 morava em Golães (VM 1099).

 

CASTRO, Filomena Aurora. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro, escrivão da Câmara Municipal de Melgaço, aposentado, e de Mariana Carolina de Abreu Cunha Araújo. Neta paterna de Luís José de Sousa e Castro e de Rita Rosa de Sousa, da Quinta da Torre, Paderne; neta materna de João António de Abreu Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto, SMP. Nasceu em Paderne a 21/9/1853 e foi batizada a --/--/1853. Padrinhos: o seu primo materno, Caetano José, e tia paterna, Cândida Júlia. // Proprietária. // Faleceu solteira, na Rua da Calçada, SMP, onde morava, a 2/9/1892, no mesmo dia em que dera à luz seu filho, e foi sepultada no cemitério público. // Mãe de Alberto Augusto de Castro.     

 

CASTRO, Florinda Rosa. Filha de Maria Joaquina Marques, solteira. Nasceu em Paderne por volta de 1819. // Morreu na sua casa da Várzea, a 27/5/1891, com 72 anos de idade, viúva de Manuel José de Sousa, e foi sepultada na igreja. // Deixou filhos.   

 

CASTRO, Francisco. // Natural de Lavandeira, Paderne. // Faleceu a 3 de Fevereiro de 1808. // Antes fizera escritura de doação a Felipe Gomes, natural da Vila, como consta do Livro de Notas de Luís Manuel Pinto. 

 

CASTRO, Francisco. Filho de ------------- de Castro e de ---------------- Alves. Nasceu em -----------, a --/--/19--. // Em 1994 era membro da Assembleia de Freguesia de Paderne pelo PSD (VM 1011).

 

CASTRO, Francisco Pinheiro. // A 5/9/1898 chegou ao Peso a fim de instalar a estação telégrafo-postal; era 1.º oficial telegrafista.

 

CASTRO, Frederico Justiniano. Filho de Luís José de Sousa e Castro, capitão da Casa Real, e de Rita Rosa de Sousa e Castro, dama da Real Câmara, da Casa e Quinta da Torre, sita em Paderne. Nasceu (*) em Lisboa (ver assento de óbito de sua filha Aurélia Augusta, falecida na Vila a 7/10/1902), por volta de 1809. // A 14/8/1836 foi padrinho (juntamente com sua irmã Adelaide) de Albano Augusto Gonçalves, nascido no lugar do Souto dois dias antes. // A 11/5/1838 foi padrinho de Justiniano Augusto da Silva, nascido no lugar da Várzea a sete desse mês e ano. // A 16/5/1839 foi padrinho de Lucinda de Castro, nascida na Várzea a onze desse mês e ano. // Casou na igreja do mosteiro de Paderne a 7/2/1843 com Mariana Carolina, filha do capitão-mor João António de Abreu Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto, SMP, ele presente e ela por procuração passada a seu irmão, José Albano de Abreu Cunha Araújo. Testemunhas: João António de Abreu Cunha Araújo, da Vila de Melgaço, e Manuel António de Sousa, natural de Chaviães, empregado na administração. // A 30/7/1851 foi padrinho de Justina Augusta Vaz, nascida dois dias antes. // Em 1874 pertencia ao grupo dos quarenta maiores contribuintes de Melgaço (OJM, de ACE, p. 157). // A 17/6/1878, na igreja do mosteiro, ele e a esposa foram padrinhos de batismo de Albina da Glória de Sousa Monteiro. // Estava viúvo de Mariana Carolina quando voltou a casar, na igreja da freguesia de Remoães, a 10/4/1892, desta vez com Prudência Rosa, solteira, de 47 anos de idade, filha de Adão de Sousa e Castro e de Maria Vitória Marques, do lugar da Várzea, freguesia de Paderne. Testemunhas: Manuel Francisco Gonçalves, casado, lavrador, da Quinta da Torre, Paderne, e JAM, solteiro, do lugar de Canle, Remoães. // Foi recebedor do concelho de Melgaço, advogado nos auditórios do julgado, secretário da Câmara Municipal de Melgaço, de cujo cargo se aposentou em 1890. // Foi abastado proprietário na Calçada, SMP, possuindo, entre outros bens, a casa que depois seria do “brasileiro” João Pires Teixeira, e mais tarde do comerciante Miguel Pereira (Macarrão). // Faleceu em sua casa de morada, sita na Quinta da Várzea, Paderne, a 28/7/1894, com todos os sacramentos, com 85 anos de idade, no estado de casado com Prudência Rosa de Castro, com testamento, com filhos, e foi sepultado dentro da igreja paroquial. // Só teve filhos da primeira esposa. /// (*) No seu assento de óbito diz-se que ele era natural de Paderne.

 

CASTRO, Guilherme Cândido. Filho de ---------- Pereira de Castro e de Joana Esteves, solteira, doméstica, natural da freguesia de Paderne. Nasceu em Paderne por volta de 1820. // Tinha 35 anos de idade quando casou na igreja do mosteiro a 20/8/1855, com Jerónima Luísa Domingues, filha de Francisco Manuel Domingues e de Joaquina da Gaia, natural do lugar da Fonte, Alvaredo. Testemunhas: João António de Castro, do lugar do Paço, Manuel José de Sousa, do lugar de Golães, e Francisco José Pereira, do lugar do Souto. Padre: Francisco António Soares Coutinho (reitor). // Rural. // Faleceu a 3/12/1896, em sua casa de morada, sita no lugar de Apião, com todos os sacramentos, com 76 anos de idade, no estado de casado com a dita Jerónima, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no adro da igreja.

 

CASTRO, Guilherme Cândido. Filho de José António de Castro e de Vitorina Rosa de Castro, lavradores, do Souto. Nasceu em Paderne por volta de 1859. // Morreu afogado a 13/4/1885, na pesqueira da Franginha, próximo ao Souto do Reguengo, junto a São Marcos, com 26 anos de idade, no estado de solteiro, e foi sepultado no adro da igreja a 27 daquele mês e ano.

 

CASTRO, Guilhermina Cândida. Filha de Joana Rita de Castro. Neta materna de Manuel José de Castro e de Rosa Domingues, da Portela. Nasceu a 14 de Setembro de 1846 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Frederico de Sousa e sua irmã, Cândida, da Quinta da Torre, Paderne. 

 

CASTRO, Henrique Luís. Filho de Maria do Patrocínio de Castro. Neto materno de Joana Rita de Castro, solteira, do lugar da Portela de Paderne. Nasceu a 3/8/1854 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: a sua tia materna, Camila Rosa, e o padre FASC.   

 

CASTRO, Henriqueta Justiniana. Filha de Manuel Tomaz de Figueiredo Lira e Castro e de Margarida Clementina de Lima [Azevedo de Sousa e Castro], moradores na Portela de Paderne. N.p. de Tomaz José de Figueiredo Lira e Castro e de Maria Teresa Ribeiro, do lugar de Pantanhas, Moselos, Paredes de Coura; n.m. de Lourenço José de Lima e de Rita Ventura de Sousa e Castro, da Cordeira, Rouças. Nasceu a 19/8/1839 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó paterna e Lourenço José Ribeiro de Lima Codesso de Figueiredo e Castro, irmão da batizanda pela parte materna. // Nota: A mãe da criança, Margarida Clementina, casou em segundas núpcias com Manuel Tomaz; o 1.º marido, Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa, falecera a 20/6/1834.       

 

CASTRO, Hilário. Filho de Carlos José Alves de Castro e de Maria da Conceição Codesso. Nasceu em Paderne a --/--/1931 (Notícias de Melgaço n.º 115, de 28/6/1931). // Casou com Rosa de Jesus Quintela, de quem enviuvou. // Moraram no lugar dos Lourenços, São Paio. // Morreu a 21/2/2019, com 87 anos de idade, e foi sepultado no cemitério de São Paio. // Pai de José António e de Maria da Conceição (A Voz de Melgaço n.º 1426, de 1/4/2019).

                                                          

CASTRO, Ilídio. Filho de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores na Várzea. Neto paterno de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; neto materno de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu em Paderne a 7/6/1888 (na campa ficou registado o dia 9) e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: João Bernardo Rodrigues, solteiro, lavrador, e Maria das Dores Alves, solteira, doméstica. // Casou na CRCM a 17/8/1911 com Joaquina, de 23 anos de idade, natural de Alvaredo, filha de António de Abreu e de Maria Teresa Rodrigues. // Faleceu no lugar do Coto, Alvaredo, a 8/10/1933 e foi sepultado no cemitério local. Na mesma campa está sepultada a sua esposa (25/4/1888-23/11/1963). // Pai de António Adão, entre outros.

 

CASTRO, Jerónimo. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro, solteiro, proprietário, da Portela de Paderne, e da sua governanta, Maria Joaquina Mendes, solteira, dos Casais, Cristóval (*). Neto paterno de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa, fidalgo da Casa Real, e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro, da Casa da Cordeira, Rouças; neto materno de Ana Luísa Mendes, natural de Cristóval. Nasceu na Portela de Paderne a 23/1/1869 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: padre MADC (Manuel António Domingues da Costa) e Joaquina Clara, irmã do batizando. // O seu pai pagou-lhe os estudos. Tentou tirar o Curso de Farmácia, mas a morte veio primeiro. // Morreu no estado de solteiro, em casa do seu progenitor, a 10/4/1892, quase no final do dito Curso, e foi sepultado dentro da igreja. // Segundo o jornal “Espada do Norte” ele foi talentoso colaborador do “Eco de Mafra”. /// (*) Casaram a 8/10/1897, cerca de três anos antes do pai da criança morrer.   

 

CASTRO, Jerónimo José. Filho de Lourenço Ribeiro de Figueiredo e Castro e de Maria José Barbeitos. Nasceu a 20/5/1939. // Foi empregado comercial. // Emigrou para o Brasil em 1958. // Sem mais notícias.

 

CASTRO, João António (Padre). // Em 1864 era cura de Paderne.

 

CASTRO, João António. Filho de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro. Nasceu em Paderne, no lugar da Portela, a 10/12/1833, e foi batizado na igreja do mosteiro cinco dias depois. // Ainda jovem, emigrou para o Brasil. // Como se passaram 40 anos sem dar notícias, os irmãos dividiram entre si o que a ele pertencia por herança.    

 

CASTRO, João Luís. Filho de Francisco José de Castro e de Ana Maria Lourenço, lavradores, padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1819. // Morreu na sua casa da Várzea, a 23/3/1891, com 72 anos de idade, no estado de casado com Maria do Carmo, e foi sepultado na igreja. // Com geração. 

 

CASTRO, Joaquim António. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro e de Maria Joaquina Mendes, solteiros (*). Nasceu no lugar da Portela de Paderne a 23/4/1863 e foi batizado no dia seguinte na igreja do mosteiro. Padrinhos de batismo: padre Francisco António Soares Coutinho, de Monção, prior da igreja de Paderne, e Joaquina Rosa Clara, da Casa Armoreada da Portela de Paderne. // Em 1889 era o chefe do Posto de Despacho na Vila de Melgaço. // Em Outubro de 1897 estava solteiro, era 2.º aspirante, e depois foi 1.º aspirante na Alfândega do Porto, cidade onde morreu no ano de 1919 (Jornal de Melgaço n.º 1242, de 13/4/1919). // Sem geração. /// (*) Casaram posteriormente. 

 

CASTRO, Joaquim Caetano. Filho de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro. Nasceu na Portela de Paderne a 24/1/1827 e foi batizado na igreja do mosteiro a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Correia Feijó e sua esposa, Caetana Delfina de Lima, tia materna do batizando.

 

CASTRO, Joaquina Clara. Filha de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro, solteiro, da Portela de Paderne, e de Maria Joaquina Mendes, solteira, natural de Cristóval. Neta paterna de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro; neta materna de Ana Mendes. Nasceu em Paderne a 18/12/1854 e foi batizada na igreja do mosteiro no dia seguinte. Padrinhos: José António de Sousa Meneses e sua mãe, Joaquina Clara, da Casa armoriada da Portela de Paderne. // Aprendeu a arte da costura. // Casou na igreja de Remoães a 13/3/1876 com Manuel José Esteves, nascido nessa freguesia havia trinta e dois anos, filho de Manuel Bernardo Esteves e de Mariana de Jesus Araújo (!), negociantes no lugar da Folia. // O casal teve comércio no Peso. // Em 1932 morava no lugar da Folia; estando ao lume pegou-lhe fogo na roupa, sofrendo graves queimaduras; foi tratada por seu irmão, Dr. Vitoriano, mas acabou por falecer nesse lugar de Remoães a 12/3/1932 (NM 143, de 20/3/1932). // Mãe de Eleutério, na altura residente no Rio de Janeiro, Brasil, entre outros. 

 

CASTRO, José. Filho de António Luís de Castro e de Maria Joaquina de Sousa. Nasceu em Paderne por volta de 1835. // Lavrador. // Faleceu no lugar da Carrasqueira, Alvaredo, a 24/11/1905, com 70 anos de idade, com todos os sacramentos, solteiro, sem descendência, sem testamento, e foi sepultado no cemitério daquela freguesia de Melgaço.

 

CASTRO, José. Filho de Benedita de Jesus de Castro, solteira, jornaleira. Neto materno de João Luís de Castro e de Maria do Carmo, todos padernenses, moradores no lugar da Várzea. Nasceu a 4/5/1885 e foi batizado a 10 desse mês e ano. Padrinhos: José Maria Martins, solteiro, jornaleiro, da Várzea, e Maria das Dores Domingues, solteira, do lugar da Igreja, Remoães. 

 

CASTRO, José. Filho de Manuel Meleiro de Castro e de Maria da Conceição Fernandes. Nasceu em Paderne a --/--/1931 (NM 128, de 25/10/1931). // Casou com Maria de Lurdes Lopes, natural de Penso. // Em 1975 foi-lhes doado, por José Cândido Meleiro e sua mulher, Rosa de Castro (*), um prédio rústico, no lugar de São Roque, com 860 m2. // Em 1998 residiam no Peso (VM 1108).

 

CASTRO, José António. Filho de Miguel de Castro, de Golães, Paderne, e de Maria da Conceição, natural da Terra do Porto. Nasceu em Paderne por volta de 1825. // Morreu no lugar do Souto, onde residia, a 6/5/1885, com 60 anos de idade, casado com Vitorina Rosa de Castro, e foi sepultado no adro da igreja. // Deixou descendência. // Nota: em Abril desse ano tinha morrido afogado o seu filho Guilherme Cândido.

 

CASTRO, José Cândido. Filho de António José Meleiro de Castro e de Maria Justina de Sousa Lobato, lavradores, residentes em Golães. N.p. de António José Meleiro e de Miquelina de Castro; n.m. de António de Sousa Lobato e de Miquelina de Jesus Esteves. Nasceu a 5/4/1896 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: padre João António de Castro, pároco de Remoães, e Maria Meleiro, solteira, doméstica, tia paterna do batizando. // Casou na CRCM a 23/12/1929 com Rosa de Castro. // Enviuvou a 15/4/1978. // Morreu em Paderne a 9/1/1980.

 

CASTRO, José Joaquim. Filho de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves, moradores em Golães. N.p. de António José de Castro e de Caetana Rodrigues, do dito lugar de Paderne; n.m. de António José Gonçalves e de Maria Luísa Gomes, de Remoães. Nasceu a 30/1/1836 e foi batizado no dia seguinte. Padrinho: o seu tio paterno, padre João António de Castro. // Faleceu no lugar do Paço a --/--/1912 (Correio de Melgaço n.º 30, de 29/12/1912).   

 

CASTRO, José Joaquim. Filho de António Manuel de Castro e de Maria Esteves, lavradores, naturais de Alvaredo, residentes no lugar da Granja. Neto paterno de António José de Castro e de Ana Vaz; neto materno de Manuel António Esteves e de Maria de Sousa Lobato. Nasceu em Paderne a 6/12/1910 e foi batizado na igreja a 12 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós paternos. // Casou na igreja de São Paio a 1/12/1941 com Teresa de Sousa Lobato, natural dessa freguesia. // Faleceu na Vila, SMP, a 4/3/1990.  

 

CASTRO, José Joaquim. Filho de --------- Castro e de ----------------- Pereira. // Nasceu em Paderne a --/--/19--. // Em 1992 residia com sua esposa no lugar de Aldeia; era então presidente da Junta de Freguesia de Paderne (VM 976).  

 

CASTRO (?), Justino. Filho de Domingos Joaquim de (Castro?), de Riba de Mouro, e de Maria Balbina de Sousa, de Paderne, moradores no Pinheiro. N.p. de João Luís Pereira de (Castro?) e de Maria Joaquina de Sousa, de Riba de Mouro; n.m. de José Joaquim de Sousa e de Antónia Luísa Rodrigues Torres, padernenses. Nasceu a 22/10/1864 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António Joaquim de Sousa, tio materno, e Florinda Rosa Domingues, de Riba de Mouro.  

 

CASTRO, Leopoldina. Filha de --------- de Castro e de ------------------------------. Nasceu por volta de 1846. // Faleceu no lugar do Souto a --/--/1916, com 70 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 227, de 3/12/1916).

 

CASTRO, Libânia de Jesus. Filha de António José Meleiro de Castro e de Maria Justina de Sousa Lobato, lavradores, residentes em Golães. N.p. de António José Meleiro e de Miquelina de Castro; n.m. de António de Sousa Lobato e de Miquelina de Jesus Esteves. Nasceu em Paderne a 8/5/1898 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Padrinhos: padre João António de Castro, pároco de Remoães, e Maria Claudina Meleiro, solteira, doméstica. // Faleceu a 24/8/1901 e foi sepultada no adro da igreja.   

 

CASTRO, Lindolfo Augusto. Filho de José Alves de Castro e de Glória Rodrigues Morais. Nasceu em Paderne a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 71, de 19/10/1913).

 

CASTRO, Lourenço José. Filho de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro, proprietários. Nasceu na Portela de Paderne a 17/3/1824 e foi batizado na igreja do mosteiro. Padrinhos: os seus avós maternos. // Foi cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição, juiz ordinário do civil e crime na vila de Valadares, e por extinção daquele cargo passou a 1.º substituto do juiz de direito da comarca de Melgaço, lugar que desempenhou cerca de trinta anos (ver Diário do Governo n.º 117, de 24/5/1884). Foi também presidente da Câmara Municipal de Melgaço, em cujo mandato (1850 e tal) se construiu a atual Praça da República. // Viveu muitos anos solteiro, mas a 8/10/1897 decidiu casar com a sua antiga empregada, e mãe dos filhos, Maria Joaquina Mendes, nascida nos Casais, Cristóval, a 25/7/1833. O casamento religioso aconteceu na igreja matriz da Vila de Melgaço. // Morreu cego, na sua Casa da Portela, a 6/2/1900, apenas com o sacramento da extrema-unção, com 76 anos de idade, no estado de casado, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério público da vila de Melgaço. // A sua viúva finou-se na mesma Casa da Portela a 27/2/1913, com oitenta e quatro anos de idade (Correio de Melgaço n.º 39, de 2/3/1913).    

 

CASTRO, Lucinda Libânia. Filha de Adão de Sousa e Castro e de Maria Vitória Marques, moradores na Várzea. Neta paterna de Joaquim António de Sousa e Castro e de Maria Luísa Marques, de Alvaredo; neta materna de António José Marques e de Maria Josefa Alves, da Várzea, Paderne. Nasceu em Paderne a 11/5/1839 e foi batizada na igreja a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Frederico Justiniano e Adelaide, solteiros, da Quinta da Torre, Paderne. // Casou com José Ventura (ou Boaventura) de Abreu. // Faleceu no lugar da Várzea a 23/7/1912 (Correio de Melgaço n.º 8, de 28/7/1912). // C.g.   

 

CASTRO, Luís Augusto Alves. // Em Julho de 1932 fez exame do 2.º grau, 4.ª classe, ficando distinto (NM 158, de 24/7/1932).

 

CASTRO, Luís José. Filho de José de Castro e de Maria Manuela Meixeiro, moradores no lugar do Pinheiro. Neto paterno de Antónia de Castro, solteira, natural de São João de Fornelos, bispado de Tui; neto materno de Manuel António Meixeiro e de Maria Alves, do lugar da Portela. Nasceu a 25/1/1840 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Luís José, solteiro, do Cabo [Aldeia], e Leonor, solteira, do lugar da Cela, Cousso.    

 

CASTRO, Manuel António. Filho de Maria Angelina Pereira de Castro, solteira, doméstica, moradora em Apião. N.m. de Guilherme Cândido Pereira de Castro e de Jerónima Luísa Domingues. Nasceu a 12/7/1889 e foi batizado a 14 desse mês. Padrinhos: avô materno e Ângela da Luz, casada, doméstica. // Casou a 23/2/1914 com Maria da Glória de Sousa Lobato, padernense. // Faleceu em Paderne a 19/9/1958. 

 

CASTRO, Manuel Joaquim. Filho de Manuel José de Castro e de Ana Rodrigues. Neto paterno de Francisco de Castro e de Ana Maria Lourenço; neto materno de Manuel Luís Rodrigues e de Luísa Marques, todos da Várzea. Nasceu a 1/3/1854 e foi batizado quatro dias depois. Padrinhos: Manuel de Sousa e Maria Justina (enjeitada), ambos do sobredito lugar.   

 

CASTRO, Manuel Joaquim. Filho de António Joaquim Pereira de Castro e de Augusta Pia Pereira. Nasceu em Paderne a --/--/1929 (NM 41, de 8/12/1929).

 

CASTRO, Manuel José. Filho de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves. N.p. de António José de Castro e de Caetana Rodrigues, do lugar do Paço; n.m. de António José Gonçalves e de Maria Luísa Gomes, de Remoães. Nasceu a 15/2/1840 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: o seu tio paterno, padre João António de Castro, e irmã do batizando, Maria Joaquina.

 

CASTRO, Manuel José. Filho de João Luís de Castro e de Maria do Carmo Almuinha. N.p. de Francisco de Castro e de Maria José Lourenço; n.m. de Teresa de Almuinha, todos da Várzea. Nasceu a 13/10/1849 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José de Sousa, solteiro, de Golães, e Ludovina de Abreu, da Várzea. // Lavrador. // Casou com Cândida Domingues. // Faleceu a 21/12/1894, no lugar de Canda, Alvaredo, onde morava, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultado na igreja paroquial de Alvaredo.

 

CASTRO, Manuel José. Filho de ---------- de Castro e de ---------- Vaz. Neto paterno de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves, da Casa do Paço; neto materno de Manuel José Vaz e de Ana da Rocha. Nasceu na Granja a 26/2/1871 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: padre João António de Castro (confirmar) e Ana Vaz, solteira, da Granja. // Faleceu em Alvaredo a 20/11/1949. 

 

CASTRO, Marcelina da Purificação. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores na Várzea. N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu a 25/1/1896 e foi batizada a 2/2/1896. Padrinhos: João Cardoso, solteiro, rural, e Marcelina Rodrigues, solteira, doméstica. // Faleceu em Melgaço a 14/7/1941.   

 

CASTRO, Margarida. Filha de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves, lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1832. // Faleceu a 7 de Dezembro de 1908, em sua casa de morada, sita no lugar do Paço, com todos os sacramentos, com 76 anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja.

 

CASTRO, Maria. Filha de José António de Castro e de Vitória Rosa, moradores no Souto. N.p. de Miguel Caetano de Castro e de Maria da Conceição, de Golães; n.m. de Francisco José Pereira e de Maria Joaquina Esteves, do Souto. Nasceu a 16/4/1846 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: padre João António de Castro, do Paço, e Mariana de Sousa, criada de servir na Quinta do Reguengo.

 

CASTRO, Maria Alice. Filha de Luís Augusto Alves de Castro e de Esperança do Rosário Fernandes. Nasceu em Paderne a --/--/1937 (NM 359).

 

CASTRO, Maria Amália. Filha de João Luís de Castro e de Maria do Carmo, lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1858. // Tinha 29 anos de idade, era solteira, doméstica, morava no lugar da Várzea, quando casou na igreja do mosteiro a 23/11/1887 com Agostinho Gomes, de 30 anos de idade, caiador, natural de Ganfei, Valença do Minho, filho de Francisco Gomes e de Antónia Maria Ferraz. Testemunhas: Manuel Joaquim Domingues, solteiro, alfaiate, e José Cândido de Oliveira, solteiro, pedreiro, residentes no lugar da Várzea. // Com geração.  

 

CASTRO, Maria Amália. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores na Várzea. N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu a 3/10/1898 e foi batizada a 13 desse mês. Padrinhos: Raimundo José de Castro, viúvo, alfaiate, e Maria José de Castro, solteira, doméstica.  

 

CASTRO, Maria do Carmo. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores no lugar da Várzea. N.p. de Joaquim de castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu em Paderne a 18/5/1901 e foi batizada a 2 de Junho desse ano. Padrinhos: João Manuel Rodrigues, casado, soqueiro, e Emília de Castro, solteira, doméstica. // Faleceu a 19/9/1905 e foi sepultada no adro da igreja paroquial.  

 

CASTRO, Maria Claudina. Filha de António José Meleiro de Castro e de Maria Justina de Sousa Lobato, lavradores, residentes em Golães. Neta paterna de António José Meleiro e de Miquelina de Castro; neta materna de António de Sousa Lobato e de Miquelina de Jesus Esteves. Nasceu em Paderne a 27 de Junho de 1906 e foi batizada na igreja a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Abreu, casado, rural, e Maria Claudina Meleiro, solteira, doméstica. 

 

CASTRO, Maria das Dores. Filha de Cristóvão de Castro e de Maria Joaquina de Sousa. N.p. de Maria Joana de Castro, solteira, da Varzea; n.m. de Jerónimo José de Sousa e de Maria Teresa Alves, de Chaviães. Nasceu a 30/12/1847 e foi batizada a 5/1/1848. Padrinho: frei António de São Félix. 

 

CASTRO, Maria das Dores. Filha de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores na Várzea. N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu a 5/8/1893 e foi batizada a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José de Abreu, solteiro, rural, e Maria das Dores Alves, solteira, doméstica. // Nota: deve ser a mesma senhora que casou em 1913 com João Rodrigues.    

 

CASTRO, Maria Eleutéria. Filha de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro, solteiro, e de Maria Joaquina Mendes, solteira (*). Nasceu por volta de 1855. «Foi exposta à porta de Joaquim Afonso, do lugar do Castelo, em 2/2/1856, e batizada na respectiva igreja de Longos Vales. Em 1897 vivia em Viana com seu irmão Eleutério» (O Meu Livro das Gerações Melgacenses, de ACE, vol. I, p. 495). // Faleceu na Casa da Quinta da Portela, Paderne, a 12/5/1937, com um ataque de gripe, com 83 anos de idade, solteira e sem geração (NM 354, de 23/5/1937). /// (*) Casaram a 8/10/1897.

 

CASTRO, Maria Joana. Filha de António Luís de Castro e de Maria Joaquina de Sousa. Nasceu em Paderne por volta de 1831. // Lavradeira. // Casou com Manuel José Besteiro, natural de Alvaredo. // Faleceu a 24/12/1904, repentinamente, no lugar da Carrasqueira, freguesia de Alvaredo, onde residia, com 73 anos de idade, sem sacramentos, sem testamento, e no dia 26 do mesmo mês e ano foi sepultada no cemitério daquela freguesia de Melgaço. // Com geração (ver em Paderne).   

 

CASTRO, Maria Joaquina. Filha de Maria Joana de Castro, solteira, doméstica. Nasceu em Paderne por volta de 1815. // Faleceu a 4/9/1901, em sua casa de morada, sita no lugar da Várzea, apenas com o sacramento da extrema-unção, com 86 anos de idade, no estado de casada com João Manuel Dias, com testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja.

 

CASTRO, Maria Joaquina. Filha de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves, da Quinta do Paço, Paderne. Nasceu por volta de 1827. // Casou com António José Barbosa Lobo, filho de António José Barbosa Lobo e de Caetana Sousa Lobato, do lugar do Rego, Alvaredo. // Faleceu na sua casa do Rego, com quarenta e três anos de idade, a 1/10/1870. // Com geração.   

 

CASTRO, Maria José. Filha de Saturnina Cândida de Castro, solteira, jornaleira, moradora no lugar da Várzea. Neta materna de Manuel José de Castro e de Ana Rosa Fontes, lavradores. Nasceu a 27/7/1882 e foi batizada a 1 de Agosto desse ano. Padrinhos: Joaquim Fernandes, casado, e sua filha, Maria, viúva, do Maninho, Alvaredo, lavradores. // Foi abandonada por sua mãe! Por isso, a 16/2/1887 o administrador do concelho apresentou-a à Câmara Municipal, ficando registada no livro dos expostos sob o n.º 361. // Nesse dia foi entregue à ama, Albina do Rosário Dias, do lugar da Corga, Vila. // A 24/7/1889 findou o tempo, por ter atingido os sete anos de idade, ficando com a ama, que passou a receber da Junta Geral do Distrito até 30/6/1897. // Mais tarde passou a residir com Maria Caetana, dos Casais, Paços. // Faleceu em Cristóval a 6/1/1949. 

 

CASTRO, Maria Leonor. Filha de Armindo Augusto Nunes de Castro e de Arminda Besteiro. Nasceu em Paderne a --/--/1938 (NM 418, de 23/10/1938).

 

CASTRO, Maria Manuela. Filha de Manuel Joaquim de Castro e de Maria da Glória Fernandes. Nasceu em Paderne a --/--/1931 (NM 103, de 5/4/1931).

 

CASTRO, Maria do Patrocínio. Filha de Joana Rita de Castro, solteira, doméstica. Nasceu em Paderne por volta de 1830. // Faleceu a 5/10/1900, em sua casa de morada, sita no lugar da Portela, apenas com o sacramento da extrema-unção, com setenta anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no adro da igreja paroquial.

 

CASTRO, Maria Teresa do Rosário. Filha de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa, sargento-mor, e Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro, proprietária. Nasceu no lugar da Portela a 10/2/1831 e foi batizada na igreja do mosteiro a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Tomás José de Figueiroa e Castro e sua filha, Teresa Balbina, da Casa de Pantanhos, Moselos, Paredes de Coura. 

 

CASTRO, Mariana. Filha de João Luís de Castro e de Maria do Carmo, lavradores. Neta paterna de Francisco José de Castro e de Ana Maria Lourenço, da Várzea; neta materna de Teresa (Nobre?), solteira, de Arbo, Tui. Nasceu em Paderne a 24/9/1852 e foi batizada na igreja a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Bento, solteiro, de Remoães, e Ana Antónia, solteira, da Várzea. // Faleceu a 20/9/1907, em sua casa de morada, sita no lugar da Várzea, com todos os sacramentos, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no adro. 

 

CASTRO, Miguel. Filho de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro. Nasceu no lugar da Portela a 29/4/1828 e foi batizado na igreja do mosteiro a 19 de Maio desse ano. // Emigrou para o Brasil, onde conseguiu juntar algum dinheiro. // Cansado das terras brasileiras, regressa à terra natal, e aqui se instala. // Passado uns tempos surge a doença, vai para o Porto a fim de se curar, mas para sua desgraça morre nessa cidade a 4/9/1887. // Sem geração conhecida.   

 

CASTRO, Miguel Alberto. Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro, solteiro, da Portela de Paderne, e da sua governanta Maria Joaquina Mendes, solteira (*), dos Casais, Cristóval. Neto paterno de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro; neto materno de Ana Mendes. Nasceu na Portela de Paderne a 28/10/1870, e foi batizado a 31 desse mês e ano. Padrinhos: Eleutério da Glória e Maria Eleutéria, irmãos do batizando. // Morreu a 18/11/1871. /// (*) Casou com o pai dos filhos a 8/10/1897.     

 

CASTRO, Miquelina. Filha de Guilherme Cândido Pereira de Castro, natural de Paderne, e de Jerónima Luísa Domingues, natural de Alvaredo, moradores em Paderne. Neta paterna de Joana Esteves, solteira, padernense; neta materna de Francisco Manuel Domingues e de Joaquina da Gaia, alvaredenses. Nasceu a 3/12/1867 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Domingos de (Castro?) e Miquelina Domingues, ambos de Alvaredo. // Morreu a 9/8/1869.    

 

CASTRO, Miquelina. Filha de Caetano Manuel de Abreu e Castro, de Alvaredo, e de Ana de Castro, de Paderne, moradores no lugar do Paço. N.p. de António de Abreu e Castro e de Faustina Rodrigues Vilarinho; n.m. de António Luís de Castro e de Maria Joaquina de Castro, todos lavradores. Nasceu a 14/7/1872 e foi batizada a 18 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Francisco Gonçalves e Miquelina Rosa, solteiros, ambos de Sante. // O seu marido (Gabriel Duro?) faleceu na freguesia da Ajuda, Lisboa, a 5/4/1951.  

 

CASTRO, Miquelina Rosa. Filha de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves, lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1826. // Lavradeira. // Faleceu a 6/10/1902, em sua casa de morada, sita no lugar de Golães, com todos os sacramentos, com 76 anos de idade, no estado de casada com António José Meleiro, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja paroquial.

 

CASTRO, Miquelina Rosa. Filha de José Luís de Castro e de Maria Teresa de Freitas, lavradores, naturais de São Paio. Nasceu em Paderne por volta de 1840. // Faleceu a 26/1/1904, em sua casa de morada, sita no lugar de Barreira, com todos os sacramentos, com 64 anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja.   

 

CASTRO, Miquelina Rosa. Filha de José António de Castro e de Vitorina Rosa de Castro. Neta paterna de Miguel de Castro e de Maria da Conceição, de Golães; neta materna de Francisco José Pereira de Castro e de Maria Joaquina Esteves, de Paules. Nasceu no lugar do Souto a 21/10/1851 e foi batizada a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José de Sousa Gomes, solteiro, e Miquelina Rosa de Castro, do lugar do Paço. // Casou na igreja do mosteiro a 22/11/1874 com Manuel Francisco Gonçalves, carpinteiro. // Faleceu em Paderne em 1924, com 73 anos de idade. // O seu viúvo, nascido em Arbo, Galiza, por volta de 1845, filho de José Maria Gonçalves, carpinteiro, natural de Paderne, Melgaço, e de Manuela Benta Vaz, doméstica, natural da freguesia de São Cristóvão de Mourentão, bispado de Tui, morreu a 17/7/1909, em sua casa de morada, sita no lugar do Souto, Paderne, com 64 anos de idade, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no adro da igreja.   

 

CASTRO, Narcisa Cândida. Filha de João de Castro e de Vitória Marques, moradores na Várzea. N.p. de Joaquim António de Castro e de Maria Luísa Marques, de Alvaredo; n.m. de António Marques e de Maria Josefa Alves, da Várzea. Nasceu a 22 de (?) de 1852 e foi batizada na igreja de Remoães pelo padre João António de Castro dois dias depois. Padrinhos: António Manuel Gomes, viúvo, de Remoães, e Narcisa Cândida de Castro, de Prado.  

 

CASTRO, Oliveiros. Filho de Carlos Alves de Castro e de Maria da Conceição Codesso. Nasceu em Paderne a --/--/1937 (NM 361). 

 

CASTRO, Palmira dos Anjos. Filha de Eduardo Manuel de Castro e de Maria Amélia Esteves. // Nasceu (*) a --/--/1904. // Tinha dezanove anos de idade quando casou, a 1/1/1923, com Manuel Alves, de Rouças. // O seu marido faleceu em Rouças a 13/3/1947. /// (*) Confirmar a freguesia de nascimento.

 

CASTRO, Petronila Júlia. Filha de Adão de Sousa e Castro e de Vitória Marques, rurais, moradores na Várzea. Neta paterna de Joaquim António de Sousa e Castro e de Maria Luísa Marques, de Alvaredo; neta materna de António Marques e de Maria Josefa Fernandes, da Várzea. Nasceu em Paderne a 20/2/1842 e foi batizada a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Júlio Augusto de Sousa e Castro e sua mãe, Rita Rosa de Sousa, da Quinta da Torre. // Faleceu a 5/3/1904, em sua casa de morada, sita no lugar da Várzea, com todos os sacramentos, no estado de casada com Jerónimo de Campos, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja paroquial.  

 

CASTRO, Prudência Rosa. Filha de Adão de Sousa e Castro e de Maria Vitória Marques. Neta paterna de Joaquim António de Sousa e de Maria Luísa Marques, de Alvaredo; neta materna de António José Marques e de Maria Josefa Alves, da Várzea. Nasceu em Paderne a 21/9/1845 e foi batizada na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel, filho da dona da Casa Nova, ou filho de Ana da Casa Nova, e Prudência Gonçalves, solteira. // Casou a 10/4/1892 com Frederico Justiniano de Sousa e Castro, nascido por volta de 1809. // O seu marido morreu em Paderne a 28/7/1894.     

 

CASTRO, Rosa. Filha de Adão de Sousa e Castro e de Maria Vitória Marques. N.p. de Joaquim António de Sousa e de Maria Luísa Marques, de Alvaredo; n.m. de António Marques e de Maria Josefa Alves, da Várzea. Paderne. Nasceu em 19/12/1855 e foi batizada a 21. Padrinhos: Manuel José (da Casa Nova de Golães) e Maria Rosa Enjeitada, da Várzea.

 

CASTRO, Rosa Meleiro. // Nasceu por volta de 1864. // Faleceu no lugar de Golães, Paderne, a --/--/1929, com 65 anos de idade (NM 4, de 10/3/1929).

 

CASTRO, Rosa Claudina. Filha de António José de Castro, de Paderne, e de Ana Vaz, de Alvaredo, lavradores, residentes na Granja. N.p. de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves; n.m. de Manuel José Vaz e de Emília [Perfeita] de Sousa Lobato. Nasceu no lugar de Água Levada a 20/5/1879 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: tios paternos, padre João António de Castro e Rosa Clementina de Castro, solteira, lavradora. // Proprietária. // Casou com Gervásio José de Magalhães. // Faleceu a 13/6/1930 na sua casa da Quinta da Barqueira, Alvaredo, e foi sepultada no cemitério dessa freguesia. // Com geração (ver em Alvaredo).   

 

CASTRO, Rosa Clementina. Filha de Francisco António de Castro e de Maria Teresa Gonçalves, lavradores. Neta paterna de António José de Castro e de Caetana Rodrigues, do Paço, Paderne; neta materna de António José Gonçalves e de Maria Luísa Gomes, de Remoães. Nasceu a 5/1/1838 e foi batizada dois dias depois. Padrinho: o seu tio paterno, padre João António de Castro. // Morreu na sua casa, do lugar do Paço, a 29/3/1890, solteira, e foi sepultada na igreja.   

 

CASTRO, Rosa da Conceição. Filha de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro e de Maria Joaquina Mendes, solteiros (*). Nasceu em Paderne a --/--/18-- e foi batizada na igreja do mosteiro. // Viveu sempre em casa dos pais, pois era «mentecapta». // Faleceu no estado de solteira e sem geração. /// (*) Casaram a 8/10/1897.

 

CASTRO, Rosa Maria. Filha de -------- de Castro e de ------------------------------. Nasceu por volta de 1836. // Faleceu no lugar de Sainde a --/--/1916, com 80 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 222, de 29/10/1916). 

 

CASTRO, Rosa do Rosário. Filha de ---------- de Castro e de ----------- Meleiro. Nasceu a --/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola de Paderne, ficando aprovada. Professora: M.A.G.P. Eça (NM 411). 

 

CASTRO, Salvador. Filho de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, de Friestas, Valença, e de Maria Amália Esteves, doméstica, de Paderne, moradores na Várzea. N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Amália. Nasceu a 24/3/1887 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: João António Lamas, solteiro, lavrador, e Maria das Dores Martins, solteira, doméstica. // Faleceu a 16/4/1887 e foi sepultado na igreja. 

 

CASTRO, Salvador Augusto. Filho de (*) Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro, solteiro, e da sua governanta, Maria Joaquina Mendes, solteira, moradores na Portela de Paderne, Melgaço. Neto paterno de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro; neto materno de Ana Mendes. Nasceu no dito lugar a 23/4/1867 e foi batizado no dia seguinte. Padrinho: o padre batizante, João António de Castro. // Emigrou para o Brasil, onde foi comerciante no Rio de Janeiro; era sócio da Casa Pinto, Costa & C.ª (ver Correio de Melgaço n.º 35, de 2/2/1913); ali casou com Elvira Moreira. // A sua esposa morreu em Minas Gerais a 13/12/1906, dez meses depois de se terem casado! // A 1/7/1912, juntamente com Rodrigo de Carvalho Torres, chegou a Paderne de visita (Correio de Melgaço n.º 5). // Casou em segundas núpcias no Rio de Janeiro, a 10/5/1914, com Maria Adelaide Gonçalves Ribeiro, natural de Guimarães (Correio de Melgaço n.º 105, de 30/6/1914). // Em 1920 esteve em Melgaço (Jornal de Melgaço n.º 1312, de 21/11/1920). // Sem geração. /// (*) Os seus pais casaram a 8/10/1897 (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, volume I, p. 493).     

 

CASTRO, Salvador Cândido. Filho de Eduardo Manuel de Castro, carpinteiro, natural de Friestas, Valença, e de Maria Amália Dias, doméstica, natural de Paderne, Melgaço, moradores no lugar da Várzea. N.p. de Joaquim de Castro e de Ana Maria Pereira; n.m. de João Manuel Dias e de Maria (Martins?). Nasceu a 29/1/1891 e foi batizado a 3 de Fevereiro desse ano. Padrinhos: Cândido de Jesus de Abreu, solteiro, lavrador, e Maria das Dores Alves, solteira, doméstica. // Faleceu a 19/7/1893.   

 

CASTRO, Sidónia da Conceição. Filha de ---------- de Castro e de -------------- Alves. Nasceu a --/--/192-. // Em 1935 fez exame do 2.º grau na escola de Paderne e ficou aprovada (NM 283, de 1/9/1935).    

 

CASTRO, Tomás Augusto. Filho de Jerónimo José Ribeiro Codesso Soares de Figueiredo e Costa, fidalgo da Casa Real, sargento-mor das milícias e ordenanças da Vila de Valadares, e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro, da Casa da Cordeira, Rouças. Nasceu na Casa da Portela a 9/5/1825. // Emigrou para o Brasil. // Morreu nesse país, no estado de solteiro, sem geração.   

 

CASTRO, Unorina. // Em 1949, na maternidade do hospital da SCMM, deu à luz um menino (NM 907, de 7/8/1949).

 

CASTRO, (Venceslau?). Filho de Benedita de Jesus de Castro. Neto materno de João Luís de Castro, viúvo, e de Maria do Carmo, lavradores. Nasceu na Várzea a 13/12/1873 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Francisco José Fernandes e Maria Luísa de Abreu, todos do dito lugar. // Faleceu a 24/12/1875.  

 

CASTRO, Vicenta. // Nasceu no bispado de Ourense, província da Galiza, por volta de 1834. // Mendiga. // Faleceu a 17/8/1896, no lugar do Pinheiro, freguesia de Paderne, onde morava, com todos os sacramentos, com 62 anos de idade, no estado de solteira, e «foi sepultada na parte vedada do adro» da igreja de Paderne. // Deixou um filho.

 

CASTRO, Virgínia do Rosário. Filha de Amália de Castro, solteira, moradora no lugar da Portela, freguesia de Paderne. Neta materna de Joana Rita de Castro, solteira. Nasceu a 9 de Outubro de 1867 e foi batizada nesse dia. Padrinho: padre João António de Castro, batizante.

 

CASTRO, Vitoriano da Glória (Dr.) Filho de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro e de Maria Joaquina Mendes. Neto paterno de Jerónimo José Codesso Soares de Figueiredo e Costa e de Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro (ele da Casa da Portela de Paderne e ela da Casa da Cordeira, Rouças); neto materno de Ana Luísa Mendes, natural de Cevide, Cristóval. Nasceu na Portela de Paderne a 27/8/1860 e foi batizado na igreja a 6 de Setembro desse mesmo ano. // Fez exame da 4.ª classe em 1872, depois foi para o Liceu de Viana do Castelo. Ingressou em 1890 na Universidade de Coimbra onde, em Julho de 1895, se formou em Medicina. Fixou a sua residência em Alvaredo antes de 1904 pelo facto de a esposa ter herdado a Quinta da Carvalheira. Para iluminar a casa comprou a João Batista dos Reis, famoso latoeiro, o gasómetro a carbureto “Sem Rival”, inventado pelo dito João. // Era solteiro, estudante, morava no lugar da Portela de Paderne, quando casou na igreja de Penso a 21/9/1891 com Joaquina da Boa Memória da Rocha Queirós, de dezassete anos de idade, solteira, proprietária, natural de Penso, residente no lugar de Bairro Grande, filha de Francisco José da Rocha, proprietário, natural da vila de Monção, e de Maria da Conceição Queirós, proprietária, natural de Penso, Melgaço, comerciantes na Vila de Monção e em Penso. A mãe da noiva, já viúva, deu consentimento à filha para ela se poder casar, em virtude de ser menor. Testemunhas presentes: o padre Manuel José Domingues e António Manuel da Rocha, casado, caixeiro. // Em Outubro de 1897 ainda morava em Penso. // Pertenceu ao Partido Progressista no regime monárquico. Depois de 1910 aderiu à República, mas, aborrecido com esta, em 1916 já se dizia simpatizante da monarquia. // Logo que terminou o curso abriu consultório em Melgaço, na «Farmácia Nova», de Domingos Ferreira de Araújo, sendo nomeado pouco depois médico municipal, tendo a Câmara criado o 3.º partido médico. // É uma das figuras mais carismáticas do concelho. Tudo lhe acontecia! O Correio de Melgaço n.º 41, de 1913, traz uma notícia surpreendente: «Manuel Barrenhas, de Cousso, homem – ao que dizem – de alguns haveres, tem ido diversas vezes a casa do Dr. Vitoriano, em São Martinho [de Alvaredo], fazendo diabruras. A última, porém, foi de consequências más, dando ao nosso amigo médico não pequeno prejuízo, arrancando-lhe parte do arame que lhe cerca a propriedade, e inutilizando o tejadilho e respectivos varais do seu carro. Além destas proezas, outras o homem tem feito, sem que até hoje alguém a elas ponha cobro. A família do nosso digno amigo e vizinhança vive em sobressalto, pois que o doido tem ideias incendiárias. O Dr. Vitoriano já fez queixa à autoridade administrativa, que imediatamente deu as necessárias providências.» // Outra má notícia aparece-nos no Correio de Melgaço n.º 120, de 13/10/1914: «Quando no sábado último se dirigia a esta Vila o Dr. Vitoriano, guiando o seu carro e trazendo nele Henrique de Sousa, do Porto, João Batista Reis e o pequenito Lourenço, ao chegar próximo do Rio do Porto o cavalo não susteve o peso do carro e precipitou-se na propriedade de Manuel Pires, a uns três metros abaixo da estrada. O carro virou-se sobre os passageiros que, devido a uma latada, amorteceu o choque – nada mais sofreram do que o susto.» // Outro caso menos agradável para ele foi quando a Câmara Municipal abriu concurso para um médico do 2.º partido, oferecendo 400$00/ano. O Dr. Vitoriano era detentor do 1.º partido e recebia 300$00. Candidatou-se; os outros candidatos eram o Dr. Manuel Pinto Magalhães e Dr. Joaquim Pereira (Correio de Melgaço n.º 173, de 7/11/1915). Foi escolhido o Dr. Magalhães. Uma injustiça, segundo a opinião dos colaboradores do “Correio de Melgaço”. Vingança! – acusavam os seus correligionários. O lugar já estava destinado ao Dr. Magalhães, segundo os do Correio de Melgaço: «O que revolta e indigna é que o Dr. Vitoriano, credor de todas as deferências e com uma larga folha de serviços prestados durante vinte anos, fique a perceber menos 100$00/ano! Isso não pode ser! Contra isso protestamos ardentemente e gritaremos sempre: abaixo a iniquidade!» (Correio de Melgaço n.º 175, de 21/11/1915). «Ó céus! – porque não baixais à terra num momento dado e por intermédio de um planeta limpais dela esses homens, elevando-os para essas regiões onde não mais fossem vistos do povo?» (CM 176, de 28/11/1915). Os do “Jornal de Melgaço”, do partido político oposto, aplaudiam. Os vereadores argumentavam: «para ele concorrer teria que se demitir de médico municipal.» Logo contra argumentaram os do Correio de Melgaço: «onde está a lei que manda que o médico se demita do lugar que ocupa para concorrer a outro qualquer lugar, quer fora quer dentro do concelho?!»  

     Vendo bem as coisas, de facto existia alguma animosidade, tendo em conta que ele era o subdelegado de saúde – não devia ganhar menos do que o seu colega. Por esta e outras coisas, é que mais tarde passou a ser tudo controlado por Lisboa. Também o acusaram, aquando da epidemia da febre tifoide em Castro Laboreiro, iniciada em Agosto de 1913, de não ir lá com regularidade, e até de se fazer passar por doente para não ir. Lê-se no Correio de Melgaço n.º 92, de 22/3/1914: «O subdelegado de saúde de Melgaço nas suas visitas a Castro Laboreiro, desde que ali se encontra pessoal da Cruz Vermelha, tem sido por este delicada e atenciosamente recebido, acompanhando-o um dos seus enfermeiros na visita aos doentes, como pela mesma autoridade sanitária é confirmado, ao mesmo tempo que reconhece os bons serviços, admirável dedicação e comprovado zelo do referido pessoal…» Foi também publicado, no “Aurora do Lima”, um desmentido acerca de um suposto conflito entre ele e o pessoal da Cruz Vermelha destacado em Castro. Mas nem tudo era negativo. O Dr. Augusto César Esteves, na altura notário e advogado em Monção, num agradecimento por morte de seu pai, ocorrida em Setembro, escreveu a 3/11/1914: «… Aproveito também a ocasião para novamente patentear aos Ex.mos Dr.s Vitoriano Ribeiro de Figueiredo e Castro e Bernardo Salgueiro e Cunha, distintos facultativos, os sentimentos da minha eterna gratidão pela forma carinhosa e desvelada como trataram, durante a doença, meu saudoso pai, e pelos esforços que envidaram para debelar o mal que deste mundo dos vivos fez riscar mais um nome» (Correio de Melgaço n.º 123). // Lê-se no Correio de Melgaço n.º 145, de 18/4/1915: «Grassou com bastante intensidade na populosa freguesia de Penso, deste concelho, a epidemia do sarampo, a qual tende felizmente a desaparecer, graças às medidas adotadas pelo muito digno subdelegado de saúde, Sr. Dr. Vitoriano Ribeiro de Figueiredo e Castro, que tem empregado todos os meios para evitar a sua propagação. Deram-se alguns casos fatais de brônquio-pneumonia devido ao pouco cuidado das pessoas doentes

     Para se ficar com uma ideia dos seus ideais políticos, transcrevo uma entrevista que ele concedeu ao Correio de Melgaço n.º 221, de 22/10/1916, aquando da campanha para as eleições de 5 de Novembro:

     «Na árdua faina de uma clínica enorme, fomos encontrar o ilustre médico municipal e subdelegado de saúde, Dr. Vitoriano, que a correr nos diz sobre a nossa pergunta acerca da lista do concelho e eleições próximas:

    - A lista do concelho, meu caro, é, como vê, formada pelos nomes mais em evidência e que melhor garantia nos dão de que Melgaço prosperará sob a sua administração. Não preciso de especializar para demonstrar a competência, honestidade e sensatez dos indivíduos que sobre si tomaram o honroso mas difícil encargo de gerir os negócios municipais. Custou ainda decidir alguns, mas perante o descalabro em que Melgaço andava, as dificuldades desaparecem, abateram-se as bandeiras partidárias e formou-se esse núcleo forte de homens decididos e enérgicos, dispostos a defender os interesses do povo, contra as arremetidas dos que só têm procurado aumentar os impostos, sugar o pobre até ao último ceitil.

     - Ora, isso há-de acabar.

     - Com o projecto do meu amigo Dr. Durães, de colectar em dois centavos as garrafas de água que são exportadas para o Porto, Lisboa, e mais partes, cria-se uma receita que deve orçar entre seis e sete contos por ano. Se essa receita não servir para outros planos grandiosos, que ele já apontou, servirá para melhorar as condições péssimas de vida em que se encontra a maior parte das freguesias do concelho. E supondo que a receita líquida é só de seis contos anuais verá que, no fim do triénio por que a vereação é eleita, somará a bonita quantia de dezoito contos, que distribuidos pelas dezoito freguesias dará um conto de réis para cada uma.

      - E os católicos? – (…) Não concorrem à urna com os senhores?

      - Em vista da constituição da lista, tendo a representá-los quatro sacerdotes dos mais dignos e considerados, julgo que nenhum católico, que seja crente sincero, deixará de votar connosco. Demais, a lista contrária não lhes dá nenhuma garantia de consideração, antes pelo contrário, segundo é voz geral e corrente, fazem parte dela indivíduos que estão metidos na seita maçónica, que como sabe é inimiga figadal da Igreja.

     - Contudo…

     - Sim, contudo talvez haja católicos, e quem sabe se até ministros da própria religião, que votarão contra nós, contra os seus colegas e a favor dos maçónicos. Mas com certeza esses católicos só o são de nome; e se não o forem, o seu remorso será o maior castigo que podem ter. Os sacerdotes ficarão sempre com a mácula de se terem unido aos maçónicos, e os outros… mas não creio que haja um único católico – e muito menos um sacerdote – que vote contra a religião, que vote a favor da maçonaria. Seria um crime de lesa-religião, seria a maior baixeza, seria o maior vilipêndio

    Estavam representados três partidos nessa lista: Democrático (Afonso Costa), Evolucionista (António José de Almeida) e Católico (não republicanos): clero, nobreza e povo. Faltava a União Republicana (de Manuel Brito Camacho), por não ter expressão no concelho de Melgaço. À cabeça da lista estavam o padre Francisco Leandro Álvares de Magalhães, reitor de Alvaredo, e o advogado, Dr. António Augusto Durães. A lista contrária era chefiada pelo capitalista João Pires Teixeira. Por ironia do destino, e devido à agitação que pairava na capital, essas eleições foram adiadas sine die… // O Governador Civil, a 19/3/1918, visitou o concelho. Foi acompanhado pelo Dr. Vitoriano, Dr. Antonio Durães, e pelos partidários deste: Luís Vicente Rodrigues, José Barbosa Martins, padre Francisco Leandro e António Xavier de Castro, irmão do médico. «Como se vê, compareceram somente os chefes monárquicos e o antigo chefe democrático, que nesta qualidade tão falado foi; (…) lembramos que foram aqueles senhores que o acompanharam quem – aliados ao chefe democrático – puseram este concelho em estado de sítio.» Isto lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1200, de 23/3/1918. // E não havia de cair a 1.ª República! // Os seus adversários não lhe davam tréguas. No Jornal de Melgaço n.º 1226, de 15/11/1918, pode ler-se: «… informado o delegado de saúde do distrito de que em Castro grassava a epidemia (influenza pneumónica), envia um ofício para o subdelegado deste concelho, encarregando-o de mandar um médico para aquela freguesia; mas o ofício – não sei por que arte mágica – em vez de ser entregue ao Dr. Salvador (a substituir o Dr. Vitoriano por este estar doente) que exercia as funções de subdelegado, vai parar às mãos do Dr. Vitoriano que, por estar doente, e por isso arredado do serviço, nada devia subdelegar; a mania, porém, do mando faz que a sua doença desapareça, e imediatamente entra em exercício para mandar o Dr. Salvador para Castro Laboreiro…» - Mas o médico não vai! Escreveu o professor Dâmaso, que assinava “Grilo”: «Pobre doutor! Querem forçar S. Ex.ª a sofrer o duro inverno em Castro! Para aquela freguesia seria uma felicidade, mas a S. Ex.ª - que pode dizer-se afoitamente foi quem debelou a epidemia nesta Vila e freguesias limítrofes – seria justo dar como prémio um inverno [na serra?!] Maldito prémio! Altercam um pouco na Praça da República, o Dr. Vitoriano reentra em exercício como subdelegado, e quer então que o Dr. Salvador seja desterrado para [a montanha]; e como na actualidade o Dr. Vitoriano politicamente vale alguma coisa leva o caso para o Governo Civil, sendo dada ao Dr. Salvador ordem de marcha para Valença. Mas Sua Ex.ª lá foi para Valença e continuam dezassete freguesias deste concelho entregues, exclusivamente, ao Dr. Vitoriano, o que representa o regresso e alastramento da epidemia e daí a morte de centenas de pessoas…» (Jornal de Melgaço n.º 1226, de 15/11/1918). Mas não foi assim: para substituir o Dr. Salvador veio para Melgaço o Dr. Manuel Dias Moreira «que no ano passado tão bons serviços prestou a este município quando grassou por aqui a pneumónica» (Jornal de Melgaço n.º 1262, de 14/9/1919). Na Vila de Melgaço encontrava-se na altura um grupo de oito elementos da Cruz Vermelha, não havendo, entre eles, nenhum médico; no entanto fizeram o que estava ao seu alcance, dando luta sem tréguas à maldita epidemia. // No mesmo número daquele jornal (Jornal de Melgaço n.º 1226) ainda lemos: «Faleceu esta rapariga (Maria José) tendo-se-lhe talvez podido evitar a morte se o Dr. Vitoriano tivesse cumprido melhor os preceitos da caridade. É certo que este doutor (…) tem tido bastante que fazer; apesar disso, porém, estando Sua Senhoria na farmácia do compadre, onde a mãe da finada lhe pede por três vezes que vá ver sua filha que se encontrava com muita febre, a todos esses pedidos responde: - «não vou lá.» Mas o amor de mãe que – quando vê sua filha em perigo – em nenhuma coisa pensa que não seja procurar descobrir o meio de conseguir que o doutor vá ver sua filha, lá se lembra de pedir a um terceiro, e desta maneira consegue que o médico vá ver a agonizante. Vai, mas tanto valeu como nada, porque, mesmo sabendo do seu ofício, com tanta demora a doença lá foi caminhando, de sorte que [a moça] lá está no cemitério. Um abalizado [clínico], que nesta epidemia tem prestado a este concelho relevantes serviços, diz que está admiradíssimo da benignidade da moléstia nesta região. Diz mais que – tratados os doentes convenientemente – poderia morrer uma em cada cem pessoas atacadas. Não [podia] ser Maria José uma das noventa e nove? Mais caridade, pois, que nem todas as pessoas terão a feliz ideia de recorrer a uma terceira, e assim das cem pessoas atacadas irão noventa e nove para o cemitério, salvando-se apenas uma!» // Esta acusação é deveras grave, no entanto, e a ser verdade, até certo ponto compreende-se a atitude do médico. Provavelmente já tinha visto a paciente e chegado à triste conclusão de que nada havia a fazer. A maldita epidemia, talvez devido à guerra, atingiu forte o concelho de Melgaço – dias houve que muitos mortos iam para o cemitério embrulhados em lençóis, pois já não chegavam as urnas! Mesmo com a ajuda da Cruz Vermelha o Dr. Vitoriano não tinha mãos a medir; a sua força, a sua resistência, estavam a ressentir-se de tanto trabalho e sobretudo de tanto sofrimento. Criticar é fácil, mas é necessário estar no terreno, ver morrer crianças e adultos nos braços, sem nada poder remediar, pois os medicamentos também escasseavam. Por incrível que pareça, até o Dr. Manuel Pinto Magalhães, que exercia a sua actividade de médico em Melgaço, faleceu, devido à terrível febre, em 1918! Contudo, houve casos de sucesso, por exemplo a família de José Augusto Domingues “Cabanal”. // Uma carta de Penso, escrita por um tal “João do Cabo” e publicada no Jornal de Melgaço n.º 1229, de 6/12/1918, é aviltante! O ódio, um ódio cego e bruto, tenta perfurar, destruir, a imagem de um homem, que era – apenas – um ser humano como outro qualquer. Leia-se: [Na epidemia bronco-pneumónica «que grassava com uma intensidade assustadora» o Dr. Vitoriano lembrou-se do velho adágio – «vale mais burro vivo do que sábio morto» – fingindo-se doente e conservando-se em casa, com as fendas bem calafetadas, a caldos de galinha. Nem uma mulher parida, coitado! Não me admiraria muito que (…) se recusasse a prestar os seus serviços clínicos àqueles que não lêem pela sua cartilha de velho talassa; mas, aos que solicitamente o acompanham quando ele aspira ao mando, não me admira, somente espantei-me e até cheguei a proferir estas palavras: «é o homem mais ingrato e pulha que eu tenho conhecido.» Mas tudo isto estaria muito bem se esse filantropo de mísera fama pudesse assim proceder com este ou aquele indivíduo que mais, ou menos, simpatias lhe merecesse. O seu dever não é restrito e por consequência tem de estender-se a todos os que, com urgência, dos seus serviços carecem, demais a mais quando de lágrimas nos olhos se suplicam. Ora dar respostas como esta: «vale mais a vida de um médico do que a de vinte ou trinta doentes que morram sem a minha assistência.» É duro, é horripilante! E quantos morreriam mesmo com ela?!]

     Ter receio da morte é próprio do ser inteligente, não é sinónimo de cobardia. O médico arrisca a vida, mas não cegamente. Quando há uma epidemia, sem os meios adequados para a combater, não há médicos que nos valham. Os medicamentos, as condições higiénicas, etc., são fundamentais para debelar a doença. Em uma terra do fim do mundo, sem transportes, sem estradas para as diversas freguesias, isoladas pela neve e pelo frio, como Castro Laboreiro, que havia de fazer o médico? O Dr. Vitoriano viu morrer o seu colega, Dr. Magalhães, a 19/10/1918, atacado pela febre pneumómica; era jovem, e viera para Melgaço havia pouco mais de um ano. Era generoso, entrava em todas as casas onde havia doentes com a epidemia, não se acautelou, e assim terminaram os seus dias numa cama do hospital, vítima da doença que tentara combater. O seu corpo foi levado para Felgueiras, em cujo cemitério jaz, em jazigo de família. Para o substituir veio o Dr. Manuel Dias Moreira, que continuou a luta contra essa febre maldita. O Dr. Vitoriano foi uma espécie de bode expiatório para todos os males que surgiram no concelho nessa época – os colaboradores do Jornal de Melgaço até o acusaram, a ele e ao irmão António Xavier, a quem deram a alcunha de “Furrica”, de «amancebias e escândalos públicos!» E puseram-no a ridículo, no dito jornal, quando publicaram a quadra, inspirada, segundo eles, num conselho do Xavier ao irmão: «Mano, querido mano,/escuta o que eu te digo:/mano, vai para um convento/não esperes pior castigo.» // Em sessão da Câmara Municipal de Melgaço de 6/3/1919 leu-se um seu requerimento, o qual teve a seguinte resposta: «sobre o requerimento apresentado pelo senhor Dr. Vitoriano da Glória Ribeiro de Figueiredo e Castro, concorrente ao 1.º lugar do 1.º partido deste município, foi deliberado, por proposta do vogal Nóvoas, ficar para se resolver na próxima sessão.» // Em 1920 a gente do Jornal de Melgaço voltou a incomodá-lo: «A enterite, que há já bastante tempo grassa neste concelho, em vez de decrescer tende infelizmente a alastrar, ouvindo-se diariamente dobrar a finados em várias freguesias. Visto o subdelegado de saúde parecer esquecer-se ou desconhecer a existência da epidemia, lembramos à digna autoridade administrativa e Câmara Municipal deste concelho a conveniência na requisição dum destacamento da Cruz Vermelha e dois médicos, por ser impossível aos dois facultativos municipais atender às necessidades de todos os doentes, visto a epidemia ter-se alastrado quase por todo o concelho» (Jornal de Melgaço n.º 1303, de 29/8/1920). // Por ter atingido o limite de idade foi aposentado em 1930. Era médico municipal e subinspetor de saúde. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 75, de 31/8/1930: «No dia 27 do corrente realizou-se no Hotel Ranhada um banquete de homenagem ao ilustre clínico, senhor Dr. Vitoriano Ribeiro de Figueiredo e Castro, que tantos e tão grandes serviços tem prestado a este concelho. Foram convivas: os senhores Dr. Augusto César Ribeiro Lima, Hermenegildo José Solheiro, Duarte de Magalhães, João Fernandes Braga, António José da Costa, Dr. José Joaquim de Abreu, Dr. António Esteves, Dr. Cândido da Rocha e Sá, Dr. Henrique Fernandes Pinto, tenente José Louro de Oliveira, Jorge Lobato, Aurélio de Araújo Azevedo, José Maria Pereira, António Mendes, Bernardo Cunha, Gregório Ferreira, José de Carvalho, Cícero Cândido Solheiro e Nicomedes Pereira. O banquete decorreu, sempre, no meio da maior animação. Aos brindes usaram da palavra os senhores Hermenegildo José Solheiro e Dr. Henrique Fernandes Pinto, que enalteceram as belas qualidades e excelentes dotes de coração que exornam o homenageado. Foi uma manifestação justíssima, pois raros são os habitantes deste concelho que não lhe devem atenções, mormente os pobres. Terminado o repasto, muitas pessoas que a ele não tinham assistido, foram abraçar Sua Excelência, manifestando-lhe assim o grande apreço e estima em que o têm. A seguir todos os presentes foram acompanhar o senhor Dr. Vitoriano Ribeiro a sua casa

     Pelo Presidente da República foi-lhe concedido o grau de oficial da Ordem de Benemerência, que recebeu das mãos do Governador do distrito, José Ornelas Monteiro, a 10/10/1948. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 876, de 17/10/1948, página 2: «E depois de lhe atar ao pescoço a linda comenda comovidamente o abraçou. O Sr. Dr. Vitoriano, visivelmente comovido, não teve palavras de agradecimento; todo o seu sentimento estava concentrado nos olhos e apenas palavras soltas lhe caíam dos lábios, enquanto todos enchiam o recinto de palmas e de vivas.» // Morreu na sua casa da Carvalheira a 6/8/1951. Em A Voz de Melgaço de 15/8/1951 o correspondente escreveu: «... – O seu funeral, que se realizou no dia oito, foi grande manifestação de pesar, e nele vimos a quase totalidade das pessoas de maior representação no nosso meio, bem como um grande número de autoridades civis e militares. O “féretro” foi acompanhado por três irmandades, duas da Vila e uma de Alvaredo, e para pegar às borlas foram constituídos seis turnos: - do 1.º faziam parte o Dr. Carlos Luís da Rocha e professor Manuel Pinho Gonçalves, respectivamente Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Melgaço, Dr. Sérgio Saavedra … e Herculano Arsénio Gomes Pinheiro, chefe da secretaria da Câmara; do 2.º o Dr. António Cândido Esteves, Tenentes Fernando José Lopes e Jacinto Freitas, e José Maria Pereira; do 3.º o agente da polícia Sousa, e Luís Abreu, presidente da Junta de Freguesia, Manuel da Rocha e Oceano Atlântico Ribeiro; o 4.º, Armando Solheiro, Carlos Ribeiro Lima e José Esteves, funcionários da Câmara Municipal de Melgaço, e António P. Lima, vogal do Conselho Municipal; do 5.º o Dr. Augusto Esteves, José Figueiroa, Dr. João Barros Durães e professor António Pinho Gonçalves; e do 6.º Mário Ranhada, Artur Teixeira, Dr. José Joaquim Abreu e Constantino Silva. A chave da urna foi conduzida por Valeriano G. Bessa... Após a missa e ofícios de corpo presente, foi a urna depositada em jazigo para esse fim por ele próprio mandado construir no cemitério de Alvaredo…» // E no Notícias de Melgaço n.º 989, de 12/8/1951, pode ler-se: «Naquela tarde, na tarde do dia 6 do corrente, cedo se espalhou pela Vila a triste notícia do falecimento do Sr. Dr. VGRFC. E entretanto em nenhum rosto se espalhou a surpresa de facto inesperado; mas a voz de muitos, a voz de todos, mostrou a pena no acento dolorido do comentário e deixou ver qualquer coisa que lhes chocara o coração, o que os olhos manifestaram também. Efetivamente quem há por aí que, tendo coração, não o faça reviver a seus olhos, não evoque aquele roble ainda há pouco bem esbelto e não recorde o caminheiro infatigável e constante, percorrendo todas as nossas freguesias, só para levar aos seus doentes, quase sempre gratuitamente, uma esperança, uma alegria, um pouco de conforto moral ou a mitigação das dores? Visita diária da Vila, por vontade própria nunca faltou à tardinha na sua “Domus Caritatis” para confrontar os seus doentes e entravar e bater com as suas receitas, quantas e quantas vezes maravilhosas, a marcha das moléstias que lhes consumiam os corpos. Magro, mas de construção física resistente, só uma vez a doença atirou com ele para o leito. E como a moléstia o retivesse bastantes dias privado do convívio dos amigos, foram-no visitar nessa oportunidade e tiveram o prazer de apreciar mais uma vez a sua alma bem formada: - Qualquer dia vou à Vila – lhes disse ele – porque eu não posso estar doente; ainda faço falta ao hospital e à cabeceira dos meus doentes. Na sua boca isto não significava apego à vida; era tãosomente o devotamento da sua alma à causa dos que sofriam. É que no Homem havia a verdadeira vocação de médico e no clínico pulsava sempre um coração nobre, bondoso e humanitário. A sua formação intelectual vinha dos velhos tempos da monarquia e, porque era inteligente, nunca se prendeu com os aplausos do mundo, embora se deixasse cativar pela simpatia dos seus amigos a quem sempre procurou ser prestável. Por causa desta faceta do seu caráter, foi ele também professor particular de algumas pessoas desta terra, a quem deu numas férias grandes, entre outras, algumas lições de matemática e de álgebra, que muito lhes aproveitaram depois. Ali estava ele como peixe na água, mas quem o quisesse ver contente, e cavaqueador, era falar-lhe da sua vida de estudante. A sua memória evocava então as sebentas que fez para alguns cursos da Universidade. As explicações que deu a tantos dos seus condiscípulos e contemporâneos, e quantas vezes não falou com elogio das relações com o Sr. Dr. Afonso Costa e com o grande tribuno Sr. Dr. António José d’Almeida, seus amigos e companheiros na cidade de Coimbra. Ora estes louvores e gabos não eram mentirosos, porque o finado militou sempre no campo político oposto ao destes grandes vultos da República. A sua crença era monárquica. Velhinho de 94 anos bem contados, o Sr. Dr. Vitoriano de Castro faleceu agora na sua casa d’Alvaredo. Como a chama da luz se apaga quando o azeite se gasta de todo em qualquer lâmpada, assim se extinguiu a vida do benemérito médico que toda a gente conhecia e respeitavam pela sua dedicação ao doente e desprendimento de pecúnia. O seu funeral realizou-se no dia 8 do corrente e – pela muita gente que rodeou o féretro nessa ocasião, constituiu uma grande manifestação de respeito e de pesar…»     

     No livro “Padre Júlio Vaz apresenta Mário”, nas páginas 93-94, lê-se: «… abnegado, prestigioso e sempre lembrado médico que fez do seu munus um verdadeiro sacerdócio.» E a seguir: «Fosse onde fosse, fizesse o tempo que fizesse, nunca ninguém, rico ou pobre, remediado ou não, adoeceu que não tivesse à cabeceira a assistência pronta do Dr. Vitoriano. E caso notável: desapegado como era dos bens deste mundo, mormente dos necessitados, jamais recebeu pelos seus serviços clínicos tanto como um ceitil cortado ao meio.» // A sua viúva deixou este mundo a 19/2/1955: «a ilustre extinta era a bondade personificada», lê-se em A Voz de Melgaço de 1/3/1955. // Ainda em nossos dias há quem se lembre dele, sobretudo quando se deslocava na sua charrete, puxada por um garboso cavalo. Certo dia aconteceu-lhe mais um percalço. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 463, de 24/9/1939: «Na passada sexta-feira, à tarde, quando do Peso vinha para esta Vila o Sr. Dr. Vitoriano no seu carro de cavalos, junto da Ponte da Cividade, uma pobre mulher, já de idade, que pela mão trazia uma cabra, teve a infelicidade de ser arrastada pelo animal que se assustou, caindo a pobre velha da ponte abaixo. Ferida, na cabeça, foi retirada do leito do regato por Manuel Cristina Pereira, agente da polícia internacional, e a seguir conduzida ao hospital da Misericórdia, desta Vila, onde foi internada.» // Apesar de ter sido um homem generoso e uma figura grandiosa, como homem político arranjou alguns inimigos! // Com geração. // Nota: antes de ser perfilhado, era conhecido por Vitoriano Augusto Ribeiro; no assento de casamento ainda surge como filho natural de Maria Joaquina Mendes, solteira.                        

 

CASTRO, Vitorina Rosa. Filha de Francisco José Pereira de Castro e de Maria Joaquina Esteves, lavradores, padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1811. // Morreu na sua casa do Souto, a 10/2/1891, com 80 anos de idade, viúva de António José Pereira de Castro, e foi sepultada na igreja. // Deixou filhos.   

 

CASTRO, Vitorino do Carmo. Filho de Zeferina Luísa Rodrigues. Nasceu em Paderne em 1840. // Lavrador. // Casou com Francisca Sanches, natural de Alvaredo. // Faleceu a 9/3/1907, no lugar dos Esteves, freguesia de Alvaredo, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultado no cemitério local. // (ver em Paderne, no apelido Rodrigues). // continua...    

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