GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
Freguesia da Vila (SMP)
Por Joaquim A. Rocha,
FERRAZ
FERRAZ,
Maria de Lurdes. Filha de ----------- Ferraz, solteira, (e de António Reis,
solteiro). Nasceu em -------------, a 11/3/1915. // Casou com José Eugénio
Gonçalves Pereira, alfaiate. Moraram na Rua Velha, Vila. // Em Fevereiro de
1947 deu à luz, na maternidade da SCMM, duas crianças do sexo masculino, as
quais devem ter morrido (NM 807, de 17/2/1947). // Em 1949, na maternidade do hospital da SCMM, deu à luz
uma menina, morta (NM 907, de 7/8/1949). // Faleceu a 23/12/1983 e foi sepultada no cemitério
municipal de Melgaço. // O seu viúvo finou-se a 19/12/1998, com 86 anos de
idade. // Com geração.
FERREIRA
FERREIRA,
Abrizo Gualdino. Filho de Maria Teresa Ferreira, solteira, lavradora, natural
de Remoães. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves,
soqueiros (ou tamanqueiros), moradores na Rua Direita, Vila de Melgaço. Nasceu
em SMP a 12/4/1864 e foi batizado 17 desse mês e ano. Padrinhos: José Manuel
Vaz, solteiro, lavrador, de Perzes, Rouças, e Vitória Florinda Lourenço,
casada, moradora na Rua Direita, Vila. // Era solteiro, padeiro, morava na Rua
de Baixo, quando casou na igreja matriz, a 19/6/1893, com Ana Joaquina
Gonçalves, de 25 anos de idade, solteira, peixeira, da Vila, residente na dita
Rua Direita, filha de Maria Joaquina Gonçalves, solteira, lavradora, da Vila.
Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa e Luís da Silva, casado, da Vila. //
Com geração.
FERREIRA,
Albertina Augusta (Zica). Filha
de Albina Rosa Ferreira, solteira, natural da freguesia de Remoães, moradora
na Rua Direita, Vila. Neta materna de Manuel Francisco Ferreira, natural da
freguesia de Paderne, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, natural da
freguesia de Remoães, moradores na freguesia da Vila. Nasceu em SMP a
13/6/1875 e foi batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Bouças,
de São Pedro da Torre, Valença, casado, serralheiro, e Maria Joaquina de Sousa,
solteira, padeira. // Em 1895 era uma das mordomas das Festas de São João em
Melgaço. // Teve um ror de filhos de Jaime Augusto de Almeida, na altura ainda
solteiro, entre eles o Juvenal. // Faleceu na Vila de Melgaço a 27/8/1965, no
estado de solteira, com 90 anos de idade. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1567, de 5/9/1965: «No passado dia 27 do mês findo faleceu com a idade 90 anos
em sua casa de residência nesta vila a senhora Albertina Augusta Ferreira, que
entre nós gozava de gerais simpatias. Mãe de Juvenal, Eliseu, Hilário, Augusto,
e Celso Augusto Ferreira, 2.º cabo da Guarda-Fiscal aposentado, e de Maria dos
Anjos Ferreira…» // Era avó da “Ção Pianha”, etc. // Nota: na fotografia é a mais idosa.
FERREIRA,
Alcinda Maria Augusta. Filha de Miguel Augusto Ferreira, escrivão de direito, natural
de Monção, e de Margarida Teixeira de Queirós, doméstica. // Faleceu na Vila de
Melgaço a 19/10/1947 (NM 837, de 26/10/1947).
FERREIRA,
Alexandre. Filho de ----------- Ferreira e de ------------------------ (*). Nasceu
a --/--/1976. // Em Dezembro de 1990 fazia parte de um quarteto, o qual
abrilhantou as festas de natal e fim de ano no Lar de Idosos. Tocava acordeão.
Tinha apenas catorze anos de idade. Os demais elementos do grupo eram: Sandra
Afonso (13 anos, acordeão); Paula Borges Ferreira (12 anos, ferrinhos); Frederico
Sousa (14 anos, pandeireta). Todos eles eram alunos da Escola de Música dos
BVM. // (VM 932).
/// (*) Deve
ser filho de Manuel Ferreira e de Maria Natália Pereira Borges.
FERREIRA,
Américo. Filho de --------- Ferreira e de ----------- Martins. Nasceu em
Gondomar, Porto, a 28/4/1939. // Veio para Melgaço como trabalhador de um
carrossel em 1963 e por aqui ficou. // Contraiu matrimónio com a melgacense
Maria Leonor Pereira, nascida em 1944. // Trabalhou na barragem da Frieira
durante três anos. // Aderiu à legião e partiu para Lisboa, onde esteve no
castelo de São Jorge, chegando a 1.º cabo. // Depois do 25 de Abril de 1974 emigrou
para França com a mulher. // Pai de cinco filhos: Ilídio, Adolfo, Luís,
Alexandrina, e -----------. // Aquando da festa do alvarinho e fumeiro em Melgaço,
ocorrida a 27, 28 e 29 de Abril, no último dia apareceu na TVI, quando estava a
transmitir o evento em direto – o jornalista, Eiró, ao ver a porta de entrada
para a casa do Américo comenta: «aqui só
cabe o Marques Mendes». Este senhor era nessa altura o político mais baixo
do país, não teria mais do que metro e meio de altura.
FERREIRA,
António. Filho de Manuel Francisco Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves de Castro,
moradores na Rua Direita, SMP. N.p. de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de
Carvalho, de Queirão, Paderne; n.m. de Manuel António Gonçalves e de
Maria Joaquina Vaz, de Sobral de Cima, Rouças. Nasceu a 8/1/1858 e foi
batizado a 14 desse mês e ano. Padrinho: António Joaquim Baião, viúvo, escrivão
do juiz de Direito na Vila de Melgaço. // Casou na igreja matriz a 8/9/1879 com
Maria do Carmo, de 20 anos de idade, solteira, de SMP, filha de António Joaquim
Baleixo e de Maria Joaquina Coelho, moradores na Rua da Calçada. Testemunhas:
Francisco António Cerdeira, solteiro, morador no Campo da Feira, e Caetano Celestino
de Sousa. // Foi carteiro, ou distribuidor, da estação telégrafo-postal da
Vila. // Aposentou-se em 1912, a seu pedido, ficando a receber a pensão anual
de 125$000 réis (Correio de Melgaço n.º 29, de
22/12/1912). Para o substituir foi escolhido
Manuel Fernandes, o qual entrou em funções em Janeiro de 1913 (Correio de Melgaço n.º 32, de 12/1/1913). // Faleceu a 27/8/1935 (NM
284, de 8/9/1935). // Irmão de Luís Máximo, entre
outros, cunhado de Elvira, e tio de Gregório Ferreira, proprietário, residente
no Peso, de José Augusto Ferreira, farmacêutico, a morar em Pará, Brasil, e de
Celso Augusto Ferreira, soldado da Guarda-Fiscal. // (Gémeo de Leopoldo). // Nota: deve ser o senhor que no dia
15/8/1919, quando regressava a pé de Cristóval, foi assaltado na Corga de São
Rosendo; roubaram-lhe o relógio e medalha de ouro e a quantia de 5$80 (JM 1259, de 24/8/1919).
FERREIRA,
António de Aquino. Nasceu na Vila de Monção por volta de 1845. // Viveu em
companhia de seus pais na freguesia de São Paio de Melgaço. // Teve residência
temporária em SMP. // Faleceu solteiro, com 38 anos de idade, na Rua de Baixo,
Vila de Melgaço, a 12/12/1883, e foi sepultado no cemitério municipal desta
freguesia.
FERREIRA,
António Augusto. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, lavradora, natural
de Remoães, moradora na Rua da Misericórdia, Vila. Neto materno de Manuel
Francisco Ferreira, soqueiro, de Queirão, Paderne, e de Clara Rosa
Gonçalves de Castro, lavradeira, de Remoães. Nasceu a 16/12/1893 e foi
batizado a 31 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, carteiro,
tio do batizando, e Sabina Gonçalves, solteira, criada de servir, moradora na
Rua da Calçada, Vila. // Emigrou para o Brasil. // A 28/8/1912, vindo de Pará,
chegou a Melgaço. // Solicitou às autoridades militares o adiamento de encorporação
de 1913 para 1914 (Correio de Melgaço n.º 62, de 17/8/1913). // Era irmão de Gregório Nazianzeno, de Gualdino, de José
Augusto, emigrantes em Pará, Brasil (Correio
de Melgaço n.º 13, de 1/9/1912).
FERREIRA,
António José. Filho de -------- Ferreira e de ----------- Vaz. Nasceu a
--/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário elementar na escola da
Vila, ficando aprovado; era aluno do professor Abílio Domingues (NM 409).
FERREIRA,
António José. Filho de José Correia Ferreira, soldado da Guarda-Fiscal, e de
Maria de Lurdes Paço. Nasceu em Melgaço a --/--/19--. // Reside em Lisboa. // Diretor
do Serviço do Orçamento e Custos/DGFN da TAP. // Casou a --/--/1991 com Maria
Leonor, alentejana, secretária do Diretor Geral da Telecom Portugal, filha de
Francisco Manuel Candeias, proprietário, e de Maria Augusta dos Santos. // (VM 945).
FERREIRA,
Anunciação Maria. Filha de Albertina Augusta Ferreira. Neta materna de Albina
Rosa Ferreira. Nasceu na Rua do Espírito Santo, SMP, a 28/7/1905, e foi
batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: António Ferreira, casado,
carteiro, e Albina Rosa Ferreira, solteira, doméstica. // A 20/7/1918 fez exame
do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de ótima;
frequentava a escola do sexo feminino, cuja professora era Maria Augusta de
Passos Brito (Jornal de Melgaço n.º 1216, de
27/7/1918). // Faleceu na Vila a 8/5/1942.
FERREIRA,
Armanda Augusta. Filha de Miguel Augusto Ferreira e de Alice da Conceição
Barros. Nasceu na vila de Melgaço a 17/07/1904. // Em 1953 emigrou para o
Brasil, no estado de solteira.
FERREIRA,
Artur Napoleão. Filho de Abrizo Gualdino Ferreira, padeiro, e de Ana Joaquina
Gonçalves, peixeira, ambos da Vila. N.p. de Maria Teresa Ferreira; n.m. de
Maria Joaquina Gonçalves. Nasceu na Rua de Baixo, SMP, a 16/3/1901, e foi
batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Luís da Silva e sua esposa, Teresa de
Jesus da Silva, proprietários. // Faleceu na Vila a 3 de Dezembro de 1943.
FERREIRA,
Augusto. Filho de Albertina Augusta Ferreira, solteira, criada de servir, de
SMP, moradora na Rua do Espírito Santo. Neto materno de Albina Rosa Ferreira.
Nasceu a 1/9/1896 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Basílio
Ferreira Paulino, casado, cocheiro, e Maria Teresa Ferreira, solteira. // Casou
a 22/5/1922 na Conservatória do Registo Civil do Cadaval com Rosária Maria
Caulino. // Faleceu no Cadaval a 5/4/1981.
FERREIRA,
Áurea. Filha de António Ferreira e de Glória Fernandes. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 1446, de 2/9/1962: «No passado dia 1 do
corrente na igreja matriz desta vila realizou-se o casamento de Áurea, com
Virgílio Rodrigues Conde, filho de Deolinda Rodrigues Conde, todos naturais da
freguesia de Moreira, Monção, residentes na vila de Melgaço. Serviram de
padrinhos: António Alves e sua esposa, Rosa Falagueiras, proprietários no lugar
do Louridal. Findo o enlace foi servido em casa dos pais da noiva um lauto
almoço a que assistiram ambas as famílias bem como seus patrões, Dr. Henrique
Fernandes Pinto e família…» Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1489, de
27/10/1963: «Na maternidade do hospital da SCMM deu à luz uma menina a senhora Áurea
Ferreira.»
FERREIRA,
Celso Augusto. Filho de Albertina Augusta Ferreira, solteira, lavandeira (e de Jaime Augusto Almeida),
ambos da Vila. Neto materno de Albina Rosa Ferreira, de Remoães. Nasceu na
Rua do Espírito Santo, SMP, a 23/1/1900, e foi batizado a 2 de Fevereiro desse
ano. Padrinhos: António Ferreira, carteiro, e sua mulher, Maria Ferreira. // No
verão de 1914 fez exame na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de
«suficiente»; era seu professor António
José de Barros. // Casou a 21/12/1927, na CRCM, com Maria do Rosário de Sousa, natural
de Cristóval. // Em 1929 foi colocado como guarda no posto fiscal de São
Gregório (NM 40, de 1/12/1929). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 42, de
15/12/1929: «Como era de esperar, foi
absolvido no T. M. Territorial, do Porto, o soldado da Guarda-Fiscal, senhor C.
A. Ferreira, que há tempos feriu uma mulher que, juntamente com outras,
conduzia trinta e duas galinhas para Espanha sem pagamento de direitos de
exportação.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 70, de 27/7/1930: «De São
Gregório, para o posto da Guarda-Fiscal de Castro Laboreiro, foi transferido o
senhor CAF, zeloso guarda-fiscal e nosso assinante.» // Em Janeiro de 1931 foi
transferido de Castro Laboeiro para o posto de São Gregório (Notícias de
Melgaço n.º 96, de 1/2/1931). // A sua esposa faleceu em São Gregório a 2/5/1934,
com apenas 24 anos de idade (NM 231, de 6/5/1934). // Chegou a 2.º cabo da Guarda-Fiscal e fez serviço em São
Gregório, freguesia de Cristóval. // Faleceu na freguesia de Cristóval a
10/2/1990. // Pai de Elvira, solteira (ver em
Cristóval), e de Lisdália, casada com Henrique
Alberto Gomes (ver em Chaviães).
FERREIRA,
Eduardo (Dr.) Filho de Miguel Ângelo Barros Ferreiros e de Concheta -----.
Nasceu no Brasil a --/--/19--. Na década de trinta residiu algum tempo em Melgaço,
chegando a frequentar aqui a escola primária. Partiu de novo para o Brasil em
1938. // Tirou o Curso de Direito e foi advogado. Também se licenciou em
Farmácia. // Casou com Rosilda Hickel. // Voltou a Melgaço em 1997 (VM 1081, de 15/10/1997). //
Faleceu no Brasil a 30/4/1998, de desastre rodoviário, não teria ainda 70 anos
de idade.
FERREIRA,
Eliseu Augusto. Filho de Albertina Augusta Ferreira, solteira, (e de Jaime de
Almeida). Neto materno de Albina Rosa Ferreira. Nasceu na Vila a 9/9/1903, e
foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, carteiro,
e Albina Rosa Ferreira, solteira, lavadeira. // Faleceu na freguesia da Senhora
de Fátima, Lisboa, a 2/3/1975.
FERREIRA,
Florinda. Filha de ---------- Ferreira e de -------------------------------.
Nasceu em Riba de Mouro, Monção, a --/--/18--. // Faleceu na Vila de Melgaço,
onde morava, com 75 anos de idade, viúva de Luís Alves, a 1/3/1919, e foi sepultada
no cemitério municipal.
FERREIRA,
Florinda Rosa. Filha de Juvenal Augusto Ferreira, de Melgaço, e de Maria do Carmo
Rodrigues Gomes, de Monção. N.p. de Albertina Augusta Ferreira; n.m. de Miguel
dos Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu na Vila de Melgaço a 14/8/1939.
// Casou a 4/5/1969, em Monção, com Severino da Silva Fernandes. // O seu
marido morreu a 17/11/2001.
FERREIRA,
Francisco José. Filho de José António Ferreira e de Águeda Teresa de Jesus,
residentes na Vila de Melgaço. N.p. de Matias Ferreira e de Teresa de Araújo,
de São Paio de Aroens, Albergaria; n.m. de Manuel Rodrigues e de Ana Maria
Carvalha, de São José de São Lázaro da Piedade, Braga. Nasceu a 5/7/1844 e foi
batizado na igreja de SMP a 11 desse mês e ano. Padrinho: Francisco Domingues
Lameiro, de Carvalha Furada, São Paio.
FERREIRA,
Gregório Nazianzeno. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, lavradora, residente
na Vila de Melgaço. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira, tamanqueiro, e
de Clara Rosa Gonçalves de Castro, costureira. Nasceu no Campo da Feira, SMP, a
10/12/1890, e foi batizado pelo padre Francisco Máximo
Rodrigues, pároco de Chaviães, a 21 desse mês e ano. Padrinhos: José
Augusto Pires, solteiro, proprietário, de SMP, e invocou-se a mãe de Jesus
Cristo, com cuja coroa tocou Duarte Augusto de Magalhães, solteiro, ajudante do
Conservador, de SMP. // Foi emigrante, e negociante, em Pará, Brasil. // Em
1914 visitou Melgaço (Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914); passou o verão na terra natal (Correio de Melgaço n.º 124 e Correio de Melgaço n.º 125). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1, de 17/2/1929: «Com destino a Melgaço, berço da sua naturalidade,
embarcou há dias na cidade do Pará, Brasil, onde é muito estimado pelas suas
apreciáveis qualidades, o senhor Gregório Ferreira. Registando com o maior
prazer este facto, ansiosos esperamos para o abraçar.» // Em 1934 passou
novamente uns meses na sua terra (Notícias
de Melgaço n.º 224, de 4/3/1934). // Morou no lugar
do Peso, Paderne. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 230, de 22/4/1934: «Em substituição do senhor Gregório Nazianzeno
Ferreira, foi nomeado vogal da Comissão de Iniciativa e Turismo da Estância
Hidrológica do Peso o senhor José de Sousa Lobato Junior.» // Morreu a
28/8/1962 e foi sepultado no cemitério da freguesia de Alvaredo. Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1446, de 2/9/1962: «Em sua
casa no lugar de Golães, Paderne, faleceu no passado dia 28 o senhor Gregório
Ferreira, de 72 anos de idade, casado com Sara de Araújo. Pai de Leonor
Ferreira Rego e de Alzira Ferreira Meleiro, e sogro de António Rodrigues Rego e
de Alberto Meleiro.» // Nota:
na sua campa não consta o sobrenome, nem a data de nascimento e a morte, e a
seu lado jazem Sara de Araújo e seu filho, António de Araújo (1925-2000).
FERREIRA,
Gualdino. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, costureira, moradora na Rua
Direita, SMP. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira, sapateiro, e de Clara
Rosa Gonçalves de Castro (defunta),
morador em SMP. Nasceu a 9/4/1885 e foi batizado a 19 desse mês e ano.
Padrinhos: Feliciano Cândido de Azevedo Barroso, negociante, e Maria das Dores,
casados, de SMP. // Foi emigrante em Pará, Brasil.
FERREIRA,
Hilário Augusto. Filho de Albertina Augusta Ferreira, solteira, lavadeira,
moradora na Rua da Misericórdia, SMP, (e de
Jaime Augusto Almeida). Neto materno de Albina Rosa
Ferreira. Nasceu na Rua de Baixo a 5/2/1898 e foi batizado na igreja paroquial pelo
padre Elias de Jesus Marques a 12 desse mês e
ano. Padrinhos: Cândido Augusto Esteves, solteiro, caixeiro, e Sabina Gonçalves
Soares, solteira, engomadeira. // Emigrou para o Brasil. Em 1947 mandou três
contos de réis para o padre Carlos Vaz, a fim de serem distribuidos pelos pobres (VM 1038, de 15/X/1995) e em outra
ocasião mandou mais algum dinheiro para o hospital da SCMM (VM 1033, de 15/7/1995). // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 855, de 25/4/1948: «Por notícias recebidas do Pará tivemos conhecimento de que o nosso
prezado amigo e benemérito, conterrâneo senhor Hilário Ferreira, importante
industrial na cidade de Belém, e sua esposa, sofreram um rude golpe com o
falecimento de que foi vítima uma sua cunhada e irmã, num desastre de avião, no
dia 27 de Fevereiro, quando regressava ao Pará, vinda do Rio de Janeiro…»
// Pai de Jaime (nascido provavelmente no Brasil).
FERREIRA,
Ilídio. Filho de Américo Martins Ferreira, natural de Gondomar, e de Maria
Leonor Pereira, natural da Vila de Melgaço. N.p. de (?); n.m. de Inocêncio
Pereira e de Rosa Ferreira. Nasceu no lugar do Carvalho, SMP, a --/--/196-.
Tinha cinco anos de idade quando foi para França com os pais. / Em Agosto de
2009 visitou Melgaço. Segundo disse, era pai de uma menina (Margô) e de um
menino (?), gerados em mães diferentes. Falava português com alguma
dificuldade.
FERREIRA,
João. Filho de António Simões Ferreira, soldado de Cavalaria 6, estacionado em
Melgaço, e de Maria Fernandes das Neves. N.p. de Bernardo Simões Ferreira e de
Ana de Jesus, lavradores; n.m. de Manuel Luís Fernandes e de Joaquina das Neves
(defunta), todos naturais de
Belães de Caminho, Anadia. Nasceu em Melgaço a 30/10/1885 e foi batizado a 6 de
Novembro desse ano. Padrinhos: João Batista, cabo de Cavalaria 6, e Elísia
Cândida Pires, de SMP, solteiros.
FERREIRA,
João Augusto. Filho de Juvenal Augusto Ferreira e de Maria do Carmo Gomes,
moradores na Vila. N.p. de Albertina Augusta Ferreira; n.m. de Miguel dos
Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu na Assadura, SMP, a 10/10/1929, e
foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: João Gonçalves, artista (sapateiro), e Maria Rodrigues,
solteira, residentes na Vila. // Morreu a --/--1929, com apenas vinte dias de
vida (Notícias de Melgaço n.º 41, de 8/12/1929).
FERREIRA,
José. Filho de António José Ferreira e de Maria Amélia Correia. Nasceu a
--/--/1919. // Foi soldado da Guarda-Fiscal. // Casou a 26/3/1944 com Maria de
Lurdes, filha de António do Paço (Ferrador) e de Maria Rodrigues do Rego. // Faleceu em Lisboa a
--/--/1997, com 78 anos de idade, viúvo. // Pai de António José, casado com
Maria Leonor dos Santos Candeias; de Rui (nasceu a 27/8/19--; ver NM 1483, de
1/9/1963), comerciante, casado com Fátima; de Carlos Alberto (falecido antes de
seu pai), casado com Emília Baleixo Peres, funcionária da Escola C+S de Melgaço;
de Jorge, mecânico da TAP, casado com Lina, comerciante; de Maria Fernanda, casada
com João de Deus Rosas, funcionário do Banco Pinto & Sotto Mayor; de
Amélia, casada com José Bancaleiro Lopes, funcionário da Petrogal; e de Isabel.
// Irmão de Severino Correira Ferreira, agente da PSP aposentado, casado com Ana…
FERREIRA,
José. Filho de ---------- Ferreira e de -----------------------. Nasceu a
--/--/19--. // Casou com Maria Cristina, nascida a 15/8/1925, filha de Edmundo
Dias e de Almira Augusta de Melo. // Morreu a --/--/----. // A sua viúva
finou-se a 5/10/2010. // Pai de Maria Fernanda, casada com Henrique Ruben
Pinheiro, de Braga, eletricista de automóveis, ou bate-chapas, entre outros. //
Nota: era conhecido por “Zé-Mecha”.
FERREIRA,
José António. // Faleceu solteiro, a 30/6/1808, e foi sepultado na capela de
Santo António, sita em Galvão. // Nota:
devia trabalhar na Quinta de Galvão, pertencente à família Castro.
FERREIRA,
José António. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, costureira, moradora na
Rua Direita, SMP. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira, sapateiro, e de
Clara Rosa Gonçalves de Castro. Nasceu a 21/4/1880 e foi batizado a 17 de
Agosto desse ano. Padrinhos: António Pereira, escriturário da Fazenda, e Maria
do Carmo Baleixo, casados, da Vila. // Morreu em casa de sua mãe, a 20/10/1882,
e foi sepultado no cemitério público.
FERREIRA,
José António. Nasceu na freguesia de Carvoeiro, Viana do Castelo, por volta de
1954. // Veio para a Vila de Melgaço com a
esposa, Dr.ª Júlia Eduarda, farmacêutica, a fim de abrir uma farmácia neste
concelho do Alto Minho (Farmácia Dias Ferreira). // Morreu no hospital de Viana
do Castelo a 27/4/2021, com 66 ou 67 anos de idade, e foi sepultado no
cemitério de Melgaço. // Com geração (ver “A Voz de Melgaço” de 1/5/2021).
FERREIRA,
José Armando. Filho de José Ferreira e de Maria Cristina Dias. Neto paterno de
---------------------- Ferreira e de -----------------------------------; neto materno
de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a --/--/19--. // Casou com
Maria de Lurdes ---------------------. // Emigrou com a esposa para França. //
Pai de João Filipe e de Rosa Maria (suponho
que nasceram em França).
FERREIRA,
José Augusto. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, costureira. Neto materno
de Manuel Francisco Ferreira, soqueiro, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro,
todos moradores na Rua Direita, Vila. Nasceu a 3/12/1882 e foi batizado a 10
desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, escriturário da Fazenda,
e Laureana Joaquina Esteves, solteira, ambos da Vila. // Em 1908 já se
encontrava no Brasil, tendo sido farmacêutico em Pará (ver Jornal de Melgaço n.º 748).
// Em 1913 comprou terreno no cemitério à Câmara Municipal de Melgaço para uma
sepultura perpétua (Correio de Melgaço n.º 60, de 3/8/1913). // Nesse ano de 1913, e no Correio de Melgaço n.º 65, de
7 de Setembro, diz-se que ele embarcou em Leixões no vapor “Hilary”, rumo a
Pará, onde trabalhava na firma Pires Teixeira & C.ª, como auxiliar. // No
Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914, já se diz que ele era gerente da dita
empresa. // Em 1920 continuava em Pará, como comerciante; estava casado com
Benedita, e era pai de Edmundo (JM 1294, de
27/6/1920). // Em 1932 comprou a farmácia
Chermont, à Avenida da Independência, canto da Travessa 9 de Janeiro (NM 182, de 5/2/1933). //
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 197, de 11/6/1933: «Acaba de pedir demissão do cargo de diretor da “Terra Luso-Comercial”
o nosso conterrâneo (…). Ignoramos qual a razão que o levou a este ato, que
diz ser irredutível...» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 301, de
15/10/1933: «Tem passado doente o nosso
prezado assinante e conterrâneo, senhor José Augusto Ferreira, comerciante
desta praça; para seu perfeito restabelecimento, aquele nosso amigo seguiu para
a aprazível vila do Pinheiro…» // Morreu no Pará, Brasil, com 65 anos de
idade (NM 871, de 5/9/1948). // Irmão de Gregório Ferreira, comerciante em Pará,
Brasil.
FERREIRA,
José Batista. Filho de Teresa Alves Ferreira, solteira, de Darque, Viana,
moradora na Vila de Melgaço (veio para aqui
amancebada com um soldado de Infantaria 3). Neto materno
de Francisco Alves Ferreira e de Maria Alves Ferreira, de Darque. Nasceu a
11/1/1855 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: José Batista, soldado
de Infantaria 3, e Maria da Rocha, amancebada com o soldado Sá, de Perre,
Viana.
FERREIRA,
Júlia Eduarda Dias (Dr.ª) // Proprietária da Farmácia Dias Ferreira, sita na Rua
Dr. Augusto César Esteves, Vila de Melgaço.
FERREIRA,
Juvenal Augusto. Filho de Albertina Augusta Ferreira, solteira, lavandeira (e
de Jaime de Almeida). Neto materno de Albina Rosa Ferreira. Nasceu na Rua do
Espírito Santo, SMP, a 9/12/1901, e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos:
António Ferreira, casado, carteiro, e a avó materna da batizanda, solteira,
lavandeira. // Casou na CRCM a 29/6/1929 (*) com Maria do Carmo (Russa), de 22
anos de idade, natural da Vila de Monção, filha de Miguel dos Santos Gomes e de
Gracinda Rodrigues. Moraram primeiro na Assadura e depois ali para os lados do
Rio do Porto, perto da padaria do Morais. // Foi pintor da construção civil. //
A sua esposa faleceu a 4/1/1975, com 67 anos de idade. // Ele apareceu morto na
margem do rio Minho, no sítio da Bouça (Chaviães, salvo erro) – desaparecera de
casa a 28/4/1981 (VM 707). A data da morte foi fixada em 3/5/1981. // Com geração.
/// (*) Casou
em 1929 pelo civil (ver Notícias de Melgaço n.º 21, de 14/7/1929) e a 21/8/1966
pela igreja católica; os padrinhos da boda foram José do Nascimento Gonçalves,
industrial na Venezuela, e sua esposa, Maria Judite Armada (ver Notícias de
Melgaço n.º 1608, de 11/9/1966).
FERREIRA,
Leopoldo. Filho de Manuel Francisco Ferreira, de Paderne, soqueiro e
sapateiro, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, de Remoães, moradores na
Vila de Melgaço. Neto paterno de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de
Carvalho, de Queirão, Paderne; neto materno de Manuel António Gonçalves
e de Maria Joaquina Vaz, do lugar de Sobral de Cima, Rouças. Nasceu a
8/1/1858 e foi batizado na igreja a 14 desse mês e ano. Padrinho: António Joaquim
Baião, viúvo, escrivão do juiz de Direito em Melgaço. // (Gémeo de António).
FERREIRA,
Leopoldo Augusto. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, moradora intramuros.
Nasceu a 16/2/1876 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: Caetano
Celestino de Sousa e Maria Benedita Ribeiro. // A sua mãe, alegando pobreza,
requereu à Câmara Municipal a inserção do filho no hospício, o que foi deferido,
apresentando a criança a 13/3/1878, ficando esta registada no livro dos
expostos sob o n.º 319. // Nesse dia os vereadores decidiram que o miúdo
ficasse com a ama, Mariana Alves, viúva, do Barral, Paderne, pagando-lhe
um vencimento de cerca de 800 réis mensais. // A 15/2/1885 terminou o tempo e a
ama entregou o rapaz à sua mãe.
FERREIRA,
Luís. Filho de José António Ferreira e de Águeda Teresa de Jesus Rodrigues,
moradores no Campo da Feira de Fora, Vila. N.p. de Matias Francisco Ferreira e
de Teresa de Jesus, de São Paio de Azoeño, concelho da Portela das Cabras; n.m.
de Manuel Rodrigues e de Ana Maria de Carvalho, de São Vítor, Braga. Nasceu a
25/6/1847 e foi batizado na igreja de SMP a 2 de Julho desse ano. Padrinhos:
Luís Manuel Monteiro e sua filha Ana, melgacenses.
FERREIRA,
Luís. Filho de José Ferreira e de Maria Cristina Dias. Neto paterno de -----------
Ferreira e de ---------------------------; neto materno de Edmundo Dias e de
Almira Augusta de Melo. Nasceu a --/--/19--. // Chapeiro. // Casou na capela de
Santa Rita a --/--/1999 (VM 1118)
com Maria Fernanda, de Lobiô, Rouças, filha de Custódio Rodrigues
Abelheira e de Madalena Soares. Padrinhos do noivo: sua irmã, Maria Fernanda, e
o marido desta, Henrique Ruben Pinheiro, industrial; e da noiva – seus irmãos,
Amado Soares Abelheira e Eugénia da Conceição Soares Abelheira. O almoço foi
servido no restaurante «Judite de Melo», antiga “Casa Carlota”, a cerca de
duzentas pessoas. A reportagem fotográfica foi encomendada à “Foto Melgaço”. //
Nota: confirmar se a fotografia
corresponde a este nome.
FERREIRA,
Luísa Inocentes. Filha de Albertina Augusta Ferreira (e de Jaime de Almeida).
Nasceu a --/--/1915. // Faleceu na Vila a --/3/1941, com apenas 26 anos de
idade (NM 536, de 30/3/1941).
FERREIRA,
Manuel António. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 967, de 25/2/1951: «Na igreja matriz desta vila foi batizado no passado
domingo, 11 do corrente, um filho do nosso assinante Armando José de Oliveira
Ferreira, guarda-fiscal, e de sua esposa Ortelinda de Carvalho, moradores no
lugar das Várzeas, a quem foi dado o nome de Manuel António de Carvalho
Ferreira, tendo sido padrinhos Manuel Ribeiro, guarda-fiscal, e sua esposa,
Virgínia Esteves Ribeiro. Ao neófito, que é neto materno de Manuel Joaquim de
Carvalho e de Maria Esteves de Carvalho, agouramos-lhe uma risonha vida e as
maiores felicidades.»
FERREIRA,
Manuel Edmundo. Filho de José Ferreira e de Maria Cristina Dias. Neto paterno
de ---------------------- Ferreira e de -------------------------------; neto materno
de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a --/--/19--. // Operário
da construção civil. // Casou com Maria de Lurdes do Paço, filha de Alfredo
Lourenço do Paço e de Perpétua da Purificação Ferreira, também da Vila. Em 1998
moravam no Largo da Calçada. // Pai de Sandra Patrícia (nasceu a 25/2/1988).
FERREIRA, Manuel Francisco. Filho de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de Carvalho, lavradores, naturais do lugar de Queirão, Paderne. Nasceu nesse lugar e freguesia por volta de 1810. // Soqueiro. // Casou com Clara Rosa Gonçalves de Castro, natural de Remoães, de quem ficou viúvo. // Moraram na Rua da Calçada, Vila de Melgaço. // Faleceu na dita Rua, a 4/12/1893, com 83 anos de idade, e foi sepultado no cemitério municipal. // Com geração.
FERREIRA,
Manuel José. Filho de José António Ferreira e de Águeda Teresa de Jesus. N.p.
de Matias Francisco Ferreira e de Teresa de Araújo, de São Paio de Azões,
Albergaria; n.m. de Manuel Rodrigues e de Ana Maria, de Braga. Nasceu a
16/6/1842 e foi batizado na igreja de SMP a 20 de Junho desse ano. Padrinho: padre Manuel José Meleiro, de São Paio de Melgaço.
FERREIRA,
Manuel José. Filho de -------- Ferreira e de ----------------------------.
Nasceu na Vila a --/--/19--. // Casou com Maria Augusta Domingues, natural de
São Paio. // Em 1997 residiam em Corujeiras, SMP. // (VM 1081).
FERREIRA,
Manuel Luís. // Nasceu em São Vítor, Braga. // Caiador. // Faleceu a 29/1/1898
na Rua de Baixo, Vila de Melgaço, só com a extrema-unção, sem testamento, teria
cerca de trinta anos de idade, no estado de solteiro, sem filhos, e foi
sepultado no cemitério municipal.
FERREIRA,
Manuel dos Santos. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, costureira, e
criada de servir, moradora na Rua Direita, SMP. Neto materno de Manuel Francisco
Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves de Castro. Nasceu a 23/10/1887 e foi
batizado no mês seguinte. Padrinhos: -------------- Dias e Maria Joaquina de
Sousa, proprietários. // Faleceu na Rua do Assento, SMP, a 4/7/1889, e foi
sepultado no cemitério.
FERREIRA,
Maria. // Morou intramuros, Vila de Melgaço. // Faleceu no estado de viúva a 19
de janeiro de 1805 (19/1/1805).
FERREIRA,
Maria Alice. Filha de Miguel Augusto Ferreira, escrivão do juízo de direito,
natural de Monção, e de Alice da Conceição de Barros, doméstica, de SMP, Melgaço.
N.p. de Justino Augusto Ferreira e de Francisca Maria Teixeira; n.m. de
Agostinho Fernandes de Barros e de Filomena Rosa de Sousa. Nasceu na Rua do
Espírito Santo a 3/4/1902 e foi batizada na igreja de SMP a 5 desse mês e ano.
Padrinhos: Carlos Alberto de Sousa, solteiro, diretor dos Correios em Melgaço,
e Jerónima Rosa de Sousa, solteira, proprietária, tios maternos da neófita. //
No verão de 1913 requereu exame do 2.º grau, a realizar na escola Conde de
Ferreira (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). Fez esse exame em Agosto. // Faleceu na freguesia de
Pedroso, Vila Nova de Gaia, a 30 de Março de 1977.
FERREIRA,
Maria dos Anjos. Filha de Albertina Augusta Ferreira, solteira. Neta materna de
Albina Rosa Ferreira. Nasceu na Rua de Baixo, Vila, a 10/11/1910, e foi
batizada na igreja de SMP a 15 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira,
casado, funcionário dos CTT, e Benezinda Cândida Lourenço, solteira, doméstica.
// Casou na igreja de SMP a 1/7/1933, no regime de comunhão de bens, com
Orlando, seu conterrâneo, de 26 anos de idade, solteiro, carteiro, filho de
João Luís Lourenço, de São Paio de Segude, soldado da Guarda-Fiscal, aposentado,
e de Mariana Batista, de Barbeita, doméstica, ambos do concelho de Monção,
residentes na Vila de Melgaço. Testemunhas: Horácio Cândido Domingues Moreira,
solteiro, e José Joaquim Pereira d’Eça, fiscal dos impostos, ambos da Vila. //
Faleceu na freguesia de Mafamude, Vila Nova de Gaia, a 14/10/1981. // Mãe de
Maria Helena.
FERREIRA,
Maria Arlete. Filha de Juvenal Augusto Ferreira e de Maria do Carmo Rodrigues
Gomes. Nasceu na Vila a --/--/1932 (NM 141,
de 28/2/1932). // Casou com Manuel Maria Novais
Mesquita em 1971 e foi viver com o marido para Lobito, Angola. // Depois da
independência daquele território vieram para Portugal. // Em 2013 residia em Lisboa.
// Tem um filho.
FERREIRA,
Maria Armanda (*). Filha de Miguel Augusto Ferreira, escrivão-notário, de
Monção, e de Alice da Conceição de Barros, proprietária, de Melgaço. N.p. de
Justino Augusto Ferreira e de Francisca Maria Teixeira de Queirós; n.m. de
Agostinho Fernandes de Barros e de Filomena Rosa de Sousa. Nasceu na Rua do
Espírito Santo, Vila, a 17/7/1904, e foi batizada na igreja de SMP a 29/7/1905.
Padrinhos: Armando Augusto de Barros, solteiro, empregado comercial, representado
por Carlos Alberto de Sousa, solteiro, chefe da estação dos correios da Vila de
Melgaço, e Jerónima Rosa de Sousa, solteira, proprietária, que batizara a
criança em casa. // A 1/7/1914 fez exame do 1.º grau na escola Conde de
Ferreira, obtendo a classificação de «ótima»;
estudava no colégio de Nossa Senhora de Lurdes, sito na Vila, cuja diretora era
Maria das Dores Teixeira da Costa. // Faleceu no hospital de São Paulo, Brasil,
a 28/2/1980. /// (*) Em outro lado aparece com o nome de Armanda Augusta (CM 106), ou
simplesmente Armanda (ver assento
de batismo).
FERREIRA,
Maria Armanda. Filha de Juvenal Augusto Ferreira, caiador, de Melgaço, e de
Maria do Carmo Rodrigues Gomes, doméstica, de Monção. N.p. de Albertina Augusta
Ferreira; n.m. de Miguel dos Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu na
Vila a 1/6/1933. // Ainda solteira teve um filho do José João de Castro,
comerciante, da Vila, ao qual deu o nome João, mais tarde conhecido por “O
Bélgica”, que – devido à falta de recursos – teve de o internar na Casa Pia de
Lisboa; segundo dizem, este rapaz morreu ainda novo. // Ela casou a 19/9/1980 com
Dionísio António Bicho Monteiro, na Conservatória do Registo Civil de Almada, e
adotou o apelido Monteiro do marido. // Faleceu a 10/2/1998 na freguesia da
Cova da Piedade, Almada.
FERREIRA,
Maria da Conceição. Filha de José António Ferreira e de Águeda (ou Agneda) Teresa
de Jesus, moradores na Vila de Melgaço. Neta paterna de Matias Ferreira e de
Teresa de Araújo, do concelho de Albergaria; neta materna de Manuel Rodrigues e
de Ana Maria de Carvalho, de Braga. Nasceu a 31/5/1850 e foi batizada na igreja
de SMP a 2 de Junho desse ano. Padrinhos: Pedro Alberto Teixeira e Maria da
Conceição, da Vila de Melgaço.
FERREIRA,
Maria da Conceição. Filha de Juvenal Augusto Ferreira, de Melgaço, e de Maria
do Carmo Gomes, de Monção, moradores no lugar do Rio do Porto, SMP. N.p. de
Albertina Augusta Ferreira; n.m. de Miguel dos Santos Gomes e de Gracinda
Rodrigues. Nasceu na Vila a 29/11/1948. // Casou na 2.ª Conservatória do
Registo Civil de Lisboa a 28/10/1970 com Francisco da Mota Teixeira.
FERREIRA,
Maria da Conceição Augusta. Filha de Miguel Augusto Ferreira, escrivão de
Direito na comarca de Melgaço, e de Margarida Teixeira de Queirós, doméstica.
// Faleceu na Vila de Melgaço, a 18/10/1888, com apenas catorze anos de idade, e
foi sepultada no cemitério público.
FERREIRA,
Maria das Dores. Filha de Belarmino Ferreira e de Maria Domingues. Nasceu na
Vila a --/--/1976. // Tinha 16 anos de idade, morava no lugar de Fulão, Fiães,
quando o padre António Esteves, pároco dessa
freguesia, a casou a 19/9/1992 com Jorge Manuel Lourenço Pinho, de 30 anos de
idade, natural da freguesia de Santa Justa, Lisboa, morador no lugar de Secas,
Prado, Melgaço, filho de Jorge de Cruz Pinho e de Maria da Luz Lourenço.
Testemunhas: Francisco Manuel Lourenço, residente na Rua dos Combatentes da
Grande Guerra, Queluz, Sintra, e Maria Aurora Alves Freitas, moradora na Rua da
Barbosa, Rouças. // Adotou o apelido do marido.
FERREIRA,
Maria Fernanda. Filha de José Ferreira e de Maria Cristina Dias. Neta paterna
de -------------------- Ferreira e de -------------------------------; neta materna
de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a --/--/19— (ver NM 1008, de 13/1/1952). //
Casou a 17/4/1974 com Henrique Ruben Pinheiro, de São Vítor, Braga, eletricista
de automóveis, ou bate-chapas. Padrinhos da boda: Isidoro Artur do Paço e sua esposa,
Graziela Fernandes, da Vila de Melgaço. // Em 1998 moravam no lugar de Secas, Prado,
Melgaço. // Sem mais notícias.
FERREIRA,
Maria Fernanda. Filha de ---------- Ferreira e de ----------- Paço. Nasceu em
------------, a --/--/19--. // Casou com João de Deus Eiras Rosas, funcionário
do Banco Pinto & Sotomaior em Caminha. // Em 1996 estiveram em Melgaço. //
Com geração. // (VM 1063).
FERREIRA,
Maria Inocência. Filha de Juvenal Augusto Ferreira, de Melgaço, e de Maria do
Carmo Gomes, de Monção. N.p. de Albertina Augusta Ferreira; n.m. de Miguel dos
Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu na Vila a 24/11/1941. // Casou a
26/8/1977, no Consulado Geral de Portugal em Osnabruck, com António Pereira de
Campos.
FERREIRA,
Maria Isabel. Filha de José Ferreira e de Maria Cristina Dias. Neta paterna de
------------------ Ferreira e de ---------------------------------; neta materna
de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a --/--/19— (ver NM 1008, de 13/1/1952). //
Casou com António José Alves Puga, também da Vila de Melgaço. // Em 1998
residiam no Peso, Paderne. // Mãe de Ana Cristina e de Carla Sofia.
FERREIRA,
Maria José. Filha de Juvenal Augusto Ferreira e de Maria do Carmo Rodrigues
Gomes. Nasceu na Vila de Melgaço a --/--/1935 (Notícias
de Melgaço n.º 289, de 27/10/1935). //
Casou com o viúvo Demóstenes Armando de Morais, padeiro, nascido na Vila em
1921. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1487, de 6/10/1963: «Na maternidade do hospital da SCMM deu à luz uma
menina…» // Enviuvou a --/12/1998. // Mãe de Ana Maria, da professora Edite, de
Maria Albertina, da Eng.ª Maria da Paz, e de Sofia.
FERREIRA,
Mário Pedro. Filho de José Maria Ferreira e de Emília de Fátima de Freitas Andrade
Cadete. Nasceu em São Jorge de Arroios, Lisboa, a --/--/1971. // Faleceu na Vila
de Melgaço a 11/10/1998, no estado de solteiro, e foi sepultado no cemitério
municipal de Melgaço. // Morava na Estrada Nacional n.º 301, Vila.
FERREIRA,
Miguel Ângelo. Filho de Miguel Augusto Ferreira, natural da Vila de Monção, escrivão-notário,
e da sua 2.ª esposa, Alice da Conceição de Barros, doméstica, natural de
Melgaço. N.p. de Justino Augusto Ferreira e de Francisca Maria Teixeira Queiroz,
de Merufe, Monção; n.m. de Agostinho Fernandes de Barros e de Filomena Rosa de Sousa,
de Melgaço. Nasceu na Rua do Espírito Santo, Vila, à meia hora do dia 7/9/1906,
e foi batizado a 27 desse mês pelo presbítero Anacleto António Ferreira, pároco
de São Tomé de Aguião, Arcos de Valdevez. Padrinhos: José Fernandes de Barros,
casado, negociante, e Júlia Ferreira Santos de Barros, casada, negociante. //
No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo um «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 157, de
18/7/1915). // No exame do 2.º grau, realizado a
6/8/1918, ficou aprovado com distinção. // Foi jornalista e escritor. Começou a
colaborar no jornal “Melgacense” n.º 7, em 1926, com o artigo “Pôr-do-Sol”. No
n.º 9 aparece outro artigo seu, designado “O Lirismo”. No n.º 17, de 20/6/1926,
escreve “Decadência do Século XIX”. Colaborava igualmente em “O Comércio do
Porto”. // Como escritor, tem 34 obras publicadas. A partir do seu livro “Maria
dos Tojos”, publicado em 1935 (ou 1938, pela
Editora Educação Nacional, Porto) Carlos
Miranda realizou o filme “Serra Brava”, agora na Cinemateca, bastante
danificado, à espera que um mecenas o recupere (parece
que já está recuperado – confirmar). //
Estudou no Porto, na Escola Raul Dória, e em 1922 embarcou para o Brasil, para
ir trabalhar com um tio, que estava na Amazónia. Nesse dito ano regressa e só
volta em 1924, agora para se dedicar ao jornalismo. Em 1933 desembarca em
Portugal (ver NM 256, de 23/12/1934), onde se manterá até 1939; nesse ano parte com a família,
com receio da guerra, que destruiu parte da Europa. Penso que só voltou a Portugal
em 1973, visitando a sua mãe e irmãs, Armanda e Maria Alice, residentes em
Carvalhos, Porto. Seguiu depois para as colónias portuguesas, a convite do
governo brasileiro. // Em 1980 esteve em Melgaço e ofereceu exemplares à
Biblioteca Municipal de quatro dos seus livros: Serra Brava (reedição brasileira de Maria dos Tojos, 1951), Flauta Mágica (estes
dois relacionados com a terra melgacense),
Rainha do Meio Dia, e Amazónia Arrasada. Fez-se acompanhar por Alfredo Lourenço
do Paço e pelo motorista Fernando da Rocha. // Acerca dele, escreveu-se no
“Notícias de Melgaço” n.º 1854, de 20/2/1976: «Por esse mundo de Cristo topamos sempre com um português. Não é o caso
de hoje, com a paragem brasileira, onde nesse imenso território mourejam e
trabalham ainda milhares de nossos compatriotas. Particularmente, durante anos
e anos, a nossa emigração incidia sobretudo para as terras de lá do Atlântico,
o Brasil. E os minhotos, atraídos pela fama de ganhar dinheiro (e juntando-se a
outros familiares), deixavam as pobres terras minhotas – terras de fome – para
se aventurarem por uma vida melhor, (…), porque o torrão onde nasceram era-lhes
madrasto. Ao compulsarmos uma enciclopédia dedicada ao Brasil encontramos um
nome de um melgacense, que talvez seja conhecido de todos vós, leitores.
Trata-se do Dr. Miguel Ângelo Barros Ferreira, que aí nasceu a 7/9/1906. Partiu
para o Brasil em 1925, tendo-se fixado e permanecido dez anos, retornando
depois ao nosso país, para de novo ali voltar, na firme disposição de se
radicar em definitivo. Licenciado em Filosofia, abraçou o jornalismo, profissão
mais de seu gosto, que exerceu, nomeadamente, nos periódicos “Diário Nacional”,
“Correio Paulista”, “Diário de São Paulo” (um dos mais importantes e modernos
jornais brasileiros), “A Gazeta”, e o “Diário da Noite”. Mais tarde ingressou
nos “Diários Associados”, (…) e ainda no “Diário Popular”. Nas horas livres (…)
tem-se dedicado à literatura. Entre os diversos géneros que tem cultivado, avulta
o romance. Salientamos entre a sua obra em livro: “Maria dos Tojos” (publicado em
Portugal em 1938), “Terra sem Mulheres”, “Cadeia Eterna”, “Barba de Bode”, “O
Castelo dos Mistérios”, “Emília Ribas”, “O Vencedor da Peste”, “Fernão Dias
Pais”, “O Governador das Esmeraldas”, “A Cidade do Deus Amarelo”, “Lendas da
Península”, “Semeadores de Virtudes”, “O Filho do Trovão”, “Filhos de Adão”, “Borba
Gato”, “A Herança”, “A Rainha do Meio Dia”, “Cinzas da Esperança”, “O Romance
da Madeira Mamoré”, “Os Lobos”, “Verdades e Mistérios da Amazónia”. Eis, em
traços rápidos, o que respigamos e lemos da pequena biografia de Miguel Ângelo Barros
Ferreira que no Brasil continua a honrar o bom nome das letras e da cultura
lusíada.» (L.O.) // Casou com Maria da
Conceição Concheta, de quem ficou viúvo. // Casou em segundas núpcias, civilmente,
em São Paulo, Brasil, com Maria da Conceição Jesus da Costa Ferreira (Assento n.º 59-A/1992). //
Foi membro da Academia Paulista de Letras, Academia de Letras Lusíadas,
Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, e Academia de Jornalismo. // Morreu
na sua casa de São Paulo, Brasil, a 16/12/1996. // Pai de Alda, de Alice, do
Dr. Eduardo, de Maria Helena, de Miguel Augusto, e de Octávio Armando. // {Mais
informação in “Padre Júlio Vaz apresenta Mário” (páginas
257 a 263); na VM n.º 1064, de 1 e 15/1/1997}.
Há
pessoas que ao longo da sua vida se destacam das demais, quer pelo seu talento,
quer pelo seu esforço, pela sua enorme vontade de vencer. Uma dessas pessoas
maravilhosas é sem dúvida o nosso conterrâneo Barros Ferreira. No batismo
deram-lhe o nome de Miguel Ângelo, talvez em homenagem ao grande artista
italiano (1475-1564). Nasceu na Rua do
Espírito Santo, Vila de Melgaço, à meia hora do dia 7/9/1906, e foi batizado
pelo presbítero Anacleto António Ferreira, pároco de São Tomé de Aguião, Arcos
de Valdevez, tendo por padrinhos José Fernandes de Barros, casado, e Júlia Ferreira
Santos de Barros, casada, negociantes. O seu pai, Miguel Augusto, nascido em
Merufe, Monção, em 1848, filho de Justino Augusto Ferreira e de Francisca Maria
Teixeira, viera para Melgaço desempenhar as funções de escrivão-notário (Diário
do Governo n.º 144, de 1/7/1882). Trouxe com ele
para Melgaço a esposa, Margarida Teixeira de Queirós, e pelo menos uma filha.
// Margarida adoeceu gravemente, não resistindo à doença. // Miguel Augusto
casou em segundas núpcias, a 11/6/1901, com a melgacense Alice da Conceição, de
18 anos de idade, filha de Agostinho Fernandes de Barros e de Filomena Rosa de
Sousa, negociantes.
Miguel Ângelo nasceu deste segundo
casamento de seu pai, como é óbvio. Ainda não tinha quatro anos quando o seu
progenitor se finou (28/8/1910).
A família continuou a viver na Vila de Melgaço até 1918, salvo erro, pois nesse
ano, no exame do 2.º grau, realizado a 6/8/1918, ficou aprovado com distinção.
// Foi jornalista e escritor. Começou a colaborar no jornal “Melgacense” n.º 7,
em 1926, com o artigo “Pôr-do-Sol”. No n.º 9 aparece outro artigo seu, designado
“O Lirismo”. No n.º 17, de 20/6/1926, escreve “Decadência do Século XIX”.
Colabora igualmente em “O Comércio do Porto”. // Como escritor, tem 34 obras
publicadas. A partir do seu livro “Maria dos Tojos”, publicado em 1935, Carlos
Miranda realizou o filme “Serra Brava”, agora na Cinemateca, em Lisboa,
bastante danificado, à espera que um mecenas pague o conserto (*).
Estudou no Porto, na Escola Raul Dória, e
em 1922 embarcou para o Brasil, para ir trabalhar com um tio, que estava na
Amazónia. Não satisfeito com o trabalho que lhe atribuíram, e talvez farto da
selva, nesse mesmo ano regressa a Portugal e só volta ao Brasil em 1924, agora
para se dedicar ao jornalismo. // Em 1933 chega a Portugal, onde se manterá até
1939. Nesse ano parte com a família para terras brasileiras, com receio da
guerra, que destruiu parte da Europa durante cerca de seis longos anos. Penso
que só voltou ao nosso país em 1973, com o propósito de visitar a sua mãe e
irmãs, Armanda e Maria Alice, residentes em Carvalhos, Porto. Aproveitou também
para conhecer algumas das ex-colónias portuguesas.
Em 1980 esteve em Melgaço e ofereceu, à
Biblioteca Municipal, exemplares de quatro dos seus livros: Serra Brava (reedição
brasileira de Maria dos Tojos, 1951),
Flauta Mágica (relacionado também com a terra
melgacense), “Rainha do Meio Dia”, e “Amazónia
Arrasada”. Fez-se acompanhar por Alfredo Lourenço do Paço, barbeiro, e pelo motorista
Fernando da Rocha.
Acerca dele, escreveu-se no Notícias de
Melgaço n.º 1854, de 20/2/1976: «Por esse
mundo de Cristo topamos sempre com um português. Não é o caso de hoje, com a
paragem brasileira, onde nesse imenso território mourejam e trabalham ainda
milhares de nossos compatriotas. Particularmente, durante anos e anos, a nossa
emigração incidia sobretudo para as terras de lá do Atlântico, o Brasil. E os
minhotos, atraídos pela fama de ganhar dinheiro (e juntando-se a outros
familiares), deixavam as pobres terras minhotas – terras de fome – para se
aventurarem por uma vida melhor (…) porque o torrão onde nasceram era-lhes
madrasto. Ao compulsarmos uma enciclopédia dedicada ao Brasil encontramos o
nome de um melgacense, que talvez seja conhecido de todos vós, leitores.
Trata-se do Dr. Miguel Ângelo Barros Ferreira, que aí nasceu a 7/9/1906. Partiu
para o Brasil em 1925, tendo-se fixado e permanecido dez anos, retornando
depois ao nosso país, para de novo ali voltar na firme disposição de se radicar
em definitivo. Licenciado em Filosofia (**), abraçou o jornalismo, profissão
mais de seu gosto, que exerceu, nomeadamente, nos periódicos Diário Nacional,
Correio Paulista, Diário de São Paulo (um dos mais importantes e modernos
jornais brasileiros), A Gazeta, e o Diário da Noite. Mais tarde ingressou nos
Diários Associados (…) e ainda no Diário Popular. Nas horas livres (…) tem-se
dedicado à literatura. Entre os diversos géneros que tem cultivado, avulta o
romance. Salientamos entre a sua obra em livro: Maria dos Tojos (…), Terra Sem
Mulheres, Cadeia Eterna, Barba de Bode, O Castelo dos Mistérios, Emília Ribas,
O Vencedor da Peste, Fernão Dias Pais, O Governador das Esmeraldas, A Cidade do
Deus Amarelo, Lendas da Península, Semeador de Virtudes, O Filho do Trovão,
Filhos de Adão, Borba Gato, A Herança, A Rainha do Meio Dia, Cinzas da
Esperança, O Romance da Madeira Mamoré, Os Lobos, e Verdades e Mistérios da
Amazónia. Eis, em traços rápidos, o que respigamos e lemos da pequena biografia
de Miguel Ângelo Ferreira, que no Brasil continua a honrar o bom nome das
letras e da cultura lusíadas.» O articulista assinou L.O.
Foi membro da Academia Paulista de Letras,
Academia de Letras Lusíadas, Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, e
Academia de Jornalismo. Conviveu com grandes escritores brasileiros, foi
reconhecido e admirado por muita gente.
Quanto ao seu romance Maria dos Tojos,
tendo por fundo as terras e as gentes de Castro Laboreiro, aconselho todos a
lê-lo, sobretudo os professores e estudantes da Escola Secundária de Melgaço.
Está muito bem escrito, o enredo é convincente, impressiona-nos pelo seu
realismo. Durante muitos anos fiz a mim próprio esta pergunta: como é que
Miguel Ângelo descreve de uma forma genial o ambiente castrejo se nunca lá
residiu? A resposta fui encontrá-la ao começar a escrever as biografias de seu
bisavô, Henrique Benedito de Barros, e de seu avô Agostinho de Barros. O
primeiro nasceu na Vila de Melgaço a 5/9/1818 e casou com Joaquina Rosa
Fernandes, de Rouças. Foram ambos para Castro Laboreiro e ali abriram uma
mercearia. Na vila de Castro nasceu Agostinho, avô do escritor, que contou ao
neto muitas histórias de contrabando, de lutas terríveis pela sobrevivência.
Sem essas preciosas informações jamais teria nascido Maria dos Tojos, ou Serra
Brava.
Sobre o casamento do escritor tenho pouca
coisa: sei que casou civilmente, em São Paulo, com Maria da Conceição Jesus da
Costa (Assento n.º 59-A/1992). Surge na sua vida também uma senhora de nome
Concheta, mas pode ser uma espécie de alcunha da esposa. Todos os seus
biografistas evitaram falar da sua vida conjugal. // Faleceu na sua casa de São
Paulo a 16/12/1996, com 90 anos de idade. // Foi pai de Alda, de Alice, de
Eduardo, de Maria Helena, de Miguel Augusto, e de Octávio Armando. // Nota: quem tiver curiosidade, pode
colher mais informação sobre o biografado no livro Padre Júlio Apresenta Mário,
páginas 257 a 263. /// (*) Solicitei
à Câmara Municipal e ao Museu de Cinema de Melgaço apoio financeiro, cerca de
trinta mil euros, a fim dos técnicos da Cinemateca recuperarem o filme, mas a
resposta foi muito clara: não há verba disponível. Quanto a mim, o dinheiro que
o Museu agora gastasse iria reavê-lo no futuro, exibindo o filme várias vezes.
Enfim, condena-se à morte a única cópia do filme que existe por uma ninharia de
30.000 euros! /// (**) Não
descobri até ao momento em que Universidade tirou o Curso de Filosofia.
FERREIRA,
Miguel Augusto. Filho de Justino Augusto Ferreira e de Francisca Maria
Teixeira. Nasceu em Merufe, Monção, por volta de 1848. // Foi nomeado
escrivão-notário em Melgaço (Diário do Governo
n.º 144, de 1/7/1882). // Casou em primeiras núpcias com
Margarida, nascida na freguesia de Santa Maria dos Anjos, Vila de Monção, por
volta de 1846, filha de Caetano José Teixeira de Queirós e de Lucrécia Rosa de
Carvalho. // A sua esposa faleceu a 13/2/1900, na Rua do Espírito Santo, Vila
de Melgaço, com 54 anos de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, com
filhos, e foi sepultada no cemitério municipal de Melgaço. // Depois de viúvo
casou em segundas núpcias, a 11/6/1901, com Alice da Conceição, de 18 anos de
idade, natural da Vila de Melgaço, onde residia, na Rua Direita, filha de
Agostinho Fernandes de Barros e de Filomena Rosa de Sousa. Testemunhas: Carlos
Alberto de Sousa, funcionário dos CTT, e sua irmã, Jerónima Rosa de Sousa. // Teve
filhos de ambas as esposas. // Em 1905 tinha Cartório – era “notário”, escrivão
do 1.º ofício. // Faleceu na Rua do Espírito Santo, Vila de Melgaço, a 20/8/1910,
com todos os sacramentos, sem testamento, com cerca de 62 anos de idade, e foi
sepultado no cemitério municipal. // A sua viúva morreu em Carvalhos, Vila Nova
de Gaia, com 94 anos de idade, a 2/2/1974. // Pai do autor de «Maria dos Tojos», Miguel Ângelo, de
Maria Armanda, de Maria Alice...
FERREIRA,
Odete Aline. Filha de António Joaquim de Sousa Ferreira, marinheiro, da vila de
Melo, Gouveia, Guarda, e de Maria Berta de Sousa, doméstica, de Melgaço,
moradores na Rua do Espírito Santo, SMP. N.p. de António de Sousa Junior e de
Maria Olinda Ferreira; n.m. de Ilídio Vitorino de Sousa e de Maria Miquelina
Esteves. Nasceu a 14/3/1913 e foi batizada a 10 de Abril desse ano. Padrinhos:
Cícero Cândido Solheiro, solteiro, proprietário, e Margarida Pires, solteira,
proprietária. // Sem mais notícias.
FERREIRA,
Olga Elisa. Filha de Albertina Augusta Ferreira (e de Jaime de Almeida). Neta materna
de Albina Rosa Ferreira. Nasceu na Rua do Espírito Santo, Vila, a 10/5/1908, e
foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado,
funcionário dos CTT, e Maria Joaquina de Sousa, casada, doméstica. // Casou a
18/1/1928, na CRCM, com Artur Augusto Garcia (Pianho). // Faleceu na Vila a 24/2/1952, com apenas 44 anos de
idade. // Mãe de Maria da Conceição Garcia, entre outros. // Irmã de Celso,
Juvenal, Augusto, Eliseu, Hilário...
FERREIRA,
Olívia. Filha de ---------- Ferreira e de ------------- Vaz. Nasceu a
--/--/192-. // Em 1935 fez exame do 2.º grau na escola da Vila e ficou distinta
(NM 283, de 1/9/1935).
FERREIRA,
Osvaldo (ou Evaldo)
dos Anjos. Filho de Juvenal Augusto Ferreira, de Melgaço, e de Maria do Carmo
Gomes, de Monção. Nasceu na Vila a 26/9/1930 (NM 87, de 23/11/1930), e foi
batizado a 5 de Outubro desse ano. Padrinhos: Horácio Domingues, empregado na
Repartição de Finanças, de Chaviães, e Maria dos Anjos Ferreira,
doméstica, da Vila, solteiros. // Deve ter falecido bebé.
FERREIRA,
Otelinda Maria Auxiliadora Augusta. Filha de Miguel Augusto Ferreira, escrivão
de Direito na comarca de Melgaço, e de Margarida Teixeira de Queirós. Nasceu na
Vila de Monção por volta de 1871. // Faleceu na Rua do Espírito Santo, Vila de
Melgaço, a 18/1/1890, com 19 anos de idade, e foi sepultada no cemitério
municipal.
FERREIRA,
Pedro Ernesto. Filho de José António Ferreira e de Águeda Teresa de Jesus,
moradores em Melgaço. N.p. de Matias Ferreira, de São Paio de Argaño, e de
Teresa Araújo, de Albergaria; n.m. de Manuel Rodrigues e de Ana Maria de
Carvalho, de Braga. Nasceu a 31/5/1850 e foi batizado na igreja de SMP a 2 de
Junho desse ano. Padrinhos: Pedro Alberto Teixeira e Maria da Conceição, da Vila
de Melgaço. // Foi recruta em 1871, com o número 6. // Era gémeo de Maria da
Conceição.
FERREIRA,
Pureza. Filha de ---------- Ferreira e de --------------------------------.
Nasceu a --/--/19--. // Faleceu na Pigarra, SMP, a --/--/2000 (VM 1148).
FERREIRA,
Rosa. // Nasceu em Cortes, Mazedo, Monção, por volta de 1802. // Casou com
António Ribeiro. // Faleceu a 17/2/1862, com 60 anos de idade, em casa de João
António de Abreu Cunha Araújo, sita no Rio do Porto, SMP, onde era criada de servir.
// Deixou um filho.
FERREIRA,
Sandra Patrícia. Filha de Manuel Edmundo Ferreira e de Maria de Lurdes do Paço.
Neta paterna de José Ferreira e de Maria Cristina Dias; neta materna de Alfredo
Lourenço do Paço e de Perpétua da Purificação Ferreira. Nasceu na vila de
Melgaço a 25/2/1988. // Em 2017 trabalhava em Valença.
FERREIRA,
Valdemar Horácio. Filho de Juvenal Augusto Ferreira, natural de Melgaço, e de
Maria do Carmo Gomes, natural de Monção. Neto paterno de Albertina Augusta
Ferreira; neto materno de Miguel dos Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu
na Vila a 26/9/1930 (NM 87, de 23/11/1930) e foi batizado a 5 de Outubro desse
ano. Padrinhos: Horácio Domingues, empregado da Repartição de Finanças, natural
de Chaviães, e Maria dos Anjos Ferreira, doméstica, natural da Vila,
solteiros. // Deve ter falecido ainda bebé. // Gémeo de Osvaldo.
FERREIRA,
Vasquine Maria. Filha de António Joaquim de Sousa Ferreira, marinheiro (1.º
sargento), da vila de Melo, Gouveia, e de Maria Berta de Sousa, de Melgaço,
moradores na Rua do Espírito Santo, SMP. Neta paterna de António de Sousa e de
Maria Olinda Ferreira; neta materna de Ilídio Vitorino de Sousa e de Maria
Miquelina Esteves. Nasceu a 17/11/1914 e foi batizada a 6 de Dezembro desse
ano. Padrinhos: Augusto Jaime Almeida, solteiro, recebedor do concelho de
Melgaço, e Margarida Pires, solteira, proprietária. // Casou no Porto em 1935 (ver Notícias de Melgaço n.º 287, de 6/10/1935, e Notícias de
Melgaço n.º 300, de 1/10/1933!).
FERREIRA,
Virgílio Paulino. Filho de Maria Ferreira, doméstica, melgacense. Nasceu por
volta de 1866. // Casou com Ana Gonçalves. // A 8/7/1912 foi julgado em polícia
correcional, juntamente com Maria Joaquina Gonçalves, Ana Joaquina Gonçalves (as Mouchas), e Manuel Joaquim
Soares, todos moradores na Vila, tendo sido os dois absolvidos e elas
condenadas; todos eram acusados de ultraje à moral pública (Correio de Melgaço n.º 6, de 14/7/1912). // Faleceu no Bairro do Carvalho, SMP, a 2/10/1915, com quarenta
e nove (49) anos de idade.
FEUILLAS
FEUILLAS,
Jacques Eugene. Filho de -------- Feuillas e de ------------------------.
Nasceu em França a 14/04/1927. // Casou com Maria Julieta, emigrante em França,
filha de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo, nascida na Vila de Melgaço a
14/2/1933, mãe solteira de José Carlos e de Edmundo Manuel. // Deste casamento
não houve filhos. // Faleceu a 2/02/2012 e foi sepultado no cemitério municipal
de Melgaço.
FIGUEIRA
FIGUEIRA,
António Francisco Colaço Martins (Dr.) // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1536, de 6/12/1964: «Tomou
posse do cargo de veterinário do nosso concelho, entrando imediatamente em
exercício das suas funções, o senhor Dr. António Francisco Colaço Martins
Figueira, natural de Castro Verde, distrito administrativo de Beja. O novo
funcionário municipal faz-se acompanhar de sua esposa e tenciona instalar-se
com demora em casa própria, o que muito nos apraz registar. Ao Dr. Martins
Figueira e esposa apresentamos os melhores cumprimentos de boas vindas e de
fraternais saudações esperando que fiquem enamorados desta linda terra e que
aqui se conservem por longo tempo. O Notícias de Melgaço não deixará de prestar
ao novo veterinário a mais eficiente colaboração em tudo quanto em si couber,
em ordem a proporcionar-lhe as maiores facilidades no exercício do seu cargo e
no interesse do bem-estar e dos legítimos direitos dos melgacenses.» Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1547, de 7/3/1965: «Por
permuta com seu filho, Dr. António Francisco Duarte Martins Figueira, tomou
posse do cargo de veterinário do nosso concelho, o Dr. Virgílio Martins
Ferreira Figueira, que vem do concelho de Castro Verde. Ao novo veterinário desejamos-lhe
boas vindas e a seu filho as maiores prosperidades no cargo que vai ocupar em
substituição daquele.»
FIGUEIREDO
FIGUEIREDO,
António Ferreira Pinto Basto (Dr.) // Por despacho do ministro da Justiça foi nomeado
notário para a comarca de Melgaço em 1934; desempenhava o mesmo cargo nos
Açores, e era administrador do concelho da Feira (Notícias de Melgaço n.º 256,
de 23/12/1934). // Em 1936 solicitou transferência para Vouzela, comarca de São
Pedro do Sul. Foi substituído temporariamente pelo Dr. José Joaquim de Abreu,
Conservador do Registo Civil.
FIGUEIREDO,
Celestino (Padre). Filho de José Oliveira de
Figueiredo e de Rosa Gomes Vilarinho. Nasceu em Barbeita, Monção, a --/--/18--.
// Foi abade da Vila de Melgaço de 1921 a 1923.
FIGUEIREDO,
Celestino. Filho de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus Dias.
Nasceu na Vila a --/--/1934 (NM 220, de 21/1/1934). // Casou com Carmen; reside
nos EUA (ver A Voz de Melgaço de 1/2/2021,
página 29).
FIGUEIREDO,
Gaspar. Filho de José de Oliveira Figueiredo e de Rosa Gomes Vilarinho. Nasceu
em Barbeita, Monção, a 25/11/1890. // Foi emigrante no Brasil durante alguns
anos. // Casou em Paderne, Melgaço, a 6/5/1929, com Armanda de Jesus, filha de
Manuel Joaquim Dias e de Felicidade (ou
Felizarda) Soares Calheiros, proprietários,
padernenses. Residiram em Galvão, SMP. // Foi, cerca de vinte anos, fiscal da
Empresa das Águas Minerais do Peso. Seria nomeado com caráter definitivo em
1935 (*), deixando esse lugar a 1/6/1950. // A sua esposa faleceu a 6/4/1963,
com sessenta e um anos de idade. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1467, de
7/4/1963: «Após demorado e doloroso padecimento foi hoje a enterrar a senhora
D. Maria Armanda Dias de Figueiredo. A falecida era mãe da professora D. Maria
da Paz, casada com o Dr. Alberto Gonçalves, notário e conservador dos registos
civil e predial de Alcoutim, Algarve, e de D. Maria Armanda, professora oficial
na escola da Gave, desse concelho, dos senhores Manuel José, comerciante na
cidade de Lisboa, Celestino, empregado na marinha mercante de U.S.A., e de
José, residente na Suíça. À sua casa de Galvão afluiu elevado número de
pessoas…» // Ele morreu em 1973, e foi sepultado no cemitério de Paderne, em
jazigo da família da mulher. /// (*) Ver “Notícias de Melgaço” n.º 296, de
29/12/1935. // Ver
também A Voz de Melgaço n.º 1431, de 1/9/2019.
FIGUEIREDO,
Hernâni Marques da Silva (Dr.). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1539, de
27/12/1964: «Na passada tarde do dia 23 de Dezembro tomou posse do alto cargo de
juiz de direito desta comarca o Dr. Ernâni Marques da Silva Figueiredo que - em
1.ª nomeação como magistrado judicial de Melgaço - vem da comarca do Porto,
onde exercia com muito aprumo, competência e humanidade, as funções de delegado
do procurador da república numa das varas cíveis do tribunal de justiça. O novo
magistrado é um distintíssimo funcionário judicial que ascendeu, por concurso
de provas públicas, a juiz de direito, com uma das mais altas classificações,
pois que ficou em 2.º lugar na lista dos concorrentes concursados. A posse
foi-lhe dada pelo juiz substituto depois de lido o auto e prestado compromisso
de honra perante o chefe da secção judicial. Enalteceram as qualidades do
ilustre magistrado os senhores juiz de direito substituto, agente do Ministério
Público, e o advogado Dr. Rodrigo Moura, depois do que o empossado agradeceu as
palavras que lhe foram endereçadas e disse da sua satisfação por ter sido
colocado nesta comarca que, além de enquadrada em encantadoras paisagens goza
de excelentes tradições ordeiras, de respeito e de bondade, pelo que poderia
contar também com a sua benevolência sempre que possível e sem desrespeito pela
lei. No final foi muito cumprimentado por todos os presentes, entre os quais
nos lembra ter visto os doutores delegado do Procurador da República, advogados
José Joaquim de Abreu e Rodrigo Moura, e Dr. Melo, Conservador e ajudantes dos
registos Civil e Predial, presidente da Câmara Municipal, presidente do Grémio
da Lavoura, Notícias de Melgaço, representado pelo seu diretor, comandante da
secção da Guarda-Fiscal e da G.N.R., tesoureiro da Fazenda Pública, chefe da
estação dos C.T.T., Armando Solheiro, funcionários de secretaria e externos dos
serviços judiciais, etc. Ao distinto magistrado apresentamos os nossos
cumprimentos de boas vindas e com os nossos melhores desejos de facilidades e
felicidades no desempenho do seu difícil cargo que, certamente, será exercido
com humanidade e benevolência, exprimimos-lhe os nossos votos de cordeais
saudações e asseguramos-lhe a nossa melhor colaboração.» // Lê-se no Notícias
de Melgaço n.º 1563, de 28/7/1965: «Retirou desta comarca em gozo de férias
judiciais o Dr. Juiz de Direito H.M.S.F. que entre nós goza das maiores e
gerais simpatias.» // Também se lê no Notícias de Melgaço n.º 1586, de
6/2/1966: «A seu pedido foi transferido para a comarca de Felgueiras o
meritíssimo juiz de direito Dr. H.M.S.F. que nesta comarca exerceu com notável
aprumo, isenção e humanidade o cargo de 1.º magistrado da nossa comarca. O
integérrimo magistrado, que entre nós se demorou treze meses, afirmou-se um
funcionário distintíssimo, cumpridor e sabedor da sua judicatura e pessoa de
esmerada educação e de irradiante simpatia no nosso meio social, pelo que
granjeou a maior estima e alta consideração de todos quantos tiveram a honra da
sua convivência. À hora a que escrevemos esta ligeira notícia está em curso um
jantar de despedida na pensão Boavista, do Peso, ao qual assistem as pessoas
mais representativas do nosso concelho e de Monção. Ao ilustre magistrado apresentamos
os nossos cumprimentos de despedida e desejamos-lhe que na nova comarca em que
vai servir encontre as maiores facilidades e todas as felicidades de que é
digno e aqui lhe foram justamente tributadas.»
FIGUEIREDO,
José. Filho de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus Dias. Nasceu
a --/--/19--. // Casou com Letty; reside nos Estados Unidos da América (ver A Voz de Melgaço de 1/2/2021).
FIGUEIREDO,
Manuel Joaquim. Filho de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus
Dias. Nasceu em SMP a 5/8/1931 (NM 125, de 20/9/1931). // Casou com Madalena Ramos; reside nos EUA (ver A Voz de
Melgaço de 1/2/2021).
FIGUEIREDO,
Maria Armanda. Filha de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus
Dias. Nasceu em ------------------- (*), a 18/1/1938 e foi batizada a 28 de
Agosto desse ano. // Professora. // Casou a 20/2/1966 com Alberto Magno Pereira
de Castro, da Casa de Galvão. /// (*) No “Notícias de Melgaço” n.º 387 diz-se
que ela nasceu em Remoães e que lhe puseram o nome de Maria Amanda.
FIGUEIREDO,
Maria Fernanda. Filha de --------- Figueiredo e de
----------------------------. Nasceu na Vila a --/--/19--. // Casou com Luís
Caldas Penúrias, nascido em 1962 em Riba de Mouro, Monção, filho de José
Penúrias Milho e de Maria Caldas. // Em 2017 residiam no lugar de Porreira,
Alvaredo. (ver A Voz de Melgaço de 1/8/2021, p. 20).
FIGUEIREDO,
Maria da Paz. Filha de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus
Dias. Neta paterna de José de Oliveira Figueiredo e de Rosa Gomes Vilarinho; neta
materna de Manuel Joaquim Dias e de Felizarda Soares Calheiros. Nasceu na Vila
a 30/4/1930 e foi batizada a 8 de Julho desse ano. Padrinhos: José de Oliveira
Figueiredo e Rosa Gomes Vilarinho, casados, proprietários, de Barbeita, Monção.
// Fez exame de Estado na década de
cinquenta, e a seguir foi nomeada professora para a escola de Parada do Monte (ver NM 1000, de 11/11/1951).
Também lecionou em Messegães, Ponte da Barca e Vila Verde. // Casou na igreja
de Santa Luzia, Viana do Castelo, a 28/4/1962, com o Dr. Elpídio Gonçalves, natural
de Fiães, notário. // Enviuvou a 10/1/2018. // Faleceu na noite de 18 para 19/1/2021, em Ponte de Lima, onde residiu
depois de ficar viúva, com noventa (90) anos de idade. // Mãe do Dr. Octávio de
Figueiredo Gonçalves, professor universitário na Faculdade de Economia do
Porto, casado com a Dr.ª Elisete, da Dr.ª Helena Maria, professora de Filologia
Românica na Escola Secundária de Guimarães, casada com o Engenheiro
Eletrotécnico, Miguel Pena, e da Engenheira Maria José, casada com o senhor
Francisco de Magalhães Queiroz (ver A Voz de Melgaço de 1/2/2021.
FIGUEIROA
FIGUEIROA,
Ana Joaquina. Filha de António Pereira Figueiroa e de Antónia Gertrudes de
Castro, moradores na Calçada. N.p. de Manuel Pereira e de Gertrudes Gomes; n.m.
de José de Castro e de Jacinta de Araújo, de São Tomé de Par de Rúbias, Tui.
Nasceu a14/6/1808 e foi batizada na igreja de SMP a 16 desse mês e ano.
Padrinhos: António de Castro, solteiro, e sua irmã, Ana Joaquina de Castro, do
lugar de Galvão.
FIGUEIROA,
Domingos. // Em 1631 era vereador e juiz pela ordenação no termo de Melgaço (OJM, de ACE, p. 119). // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1425, de 4/2/1962: «Este Domingos de Figueiroa
depois de andar pela Câmara vários anos foi provedor da Misericórdia em 1637 e
já em 1639 no tribunal administrava justiça na qualidade de vereador mais velho
e juiz pela ordenação e até na Arca dos Órfãos meteu bedelho, etc. // Foram
seus filhos o padre Dr. António de Figueiroa e Brito, irmão das almas desde
1661 e provedor da Santa Casa em 1665; Inês de Puga e Maria de Brito Figueiroa,
também irmãs de confrarias, que em 1679 por causa da Quinta de Porto Vivo
chamaram ao juízo eclesiástico de Braga Francisco Alves, o velho, e seus filhos
padre Gregório Alves, Francisco Alves, e uma fémea, moradores em Chaviães, em
cuja ação deram por suspeitos um cónego, João Batista Marmoreja, e dois
arcediagos, Manuel de Figueiredo e João de Almeida, todos três da Sé de
Coimbra...»
FIGUEIROA,
Francisco. Filho de ------- Figueiroa e de ------- Pinheiro. // Nasceu no
Louridal. // Morou na Quinta de Cavaleiros, lugar das Adegas. // Casou com
Ângela Sarmento Falcão, filha de António da Rosa Marinho e de Mariana Sarmento
de Quiroga. // Em 1667 era vereador e juiz pela ordenação; dez anos depois
voltou a ter esses cargos. // Em 1718, 1725, e 1736, assumiu de novo essas
responsabilidades. // Foi capitão e sargento-mor das ordenanças.
FIGUEIROA,
Jerónima. Filha de Caetana de Figueiroa, residente na Rua Direita, Vila. N.m.
de Manuel de Figueiroa e de ------------------. Nasceu a 21 de Abril de 1756 e
foi batizada na igreja de SMP a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Diogo Abreu e sua
esposa, Jerónima de Araújo, moradores na Quinta da Orada.
FIGUEIROA,
João Batista. Filho de António Pereira de Figueiroa e de Gertrudes Castro
Falcão, moradores na Calçada. N.p. de Manuel Pereira de Figueiroa e de Quitéria
Gomes (*), do dito lugar; n.m. de José de Castro Falcão e de Jacinta de Araújo
Puga, de São Tomé de Par de Rubias, Tui. Nasceu a 27/2/1801 e foi batizado na
igreja de SMP a 4 de Abril desse ano. Padrinhos: João Manuel de Araújo Teixeira
e Maria Josefa, tia do batizando, melgacenses. /// (*) Quitéria Gomes
faleceu na Calçada, SMP, já viúva, a 24/9/1801.
FIGUEIROA,
João José. Filho de António Pereira Figueiroa e de Gertrudes de Castro,
moradores na Calçada. N.p. de Manuel Pereira de Figueiroa e de Quitéria Gomes;
n.m. de José de Castro e de Jacinta de Araújo Puga. Nasceu a 20/6/1806 e foi
batizado na igreja de SMP a 24 desse mês. Padrinhos: João António de Abreu
Cunha Araújo, capitão-mor do termo de Melgaço, e Maria Luísa de Sousa e Castro,
solteira, residente em Eiró, Rouças.
FIGUEIROA,
Manuel. Filho de ------- Figueiroa e de ------- Pinheiro. // Casou com Isabel
da Rosa. // Foi provedor da SCMM em 1721. // Em 1728 e 1730 era escrivão,
tabelião, vereador mais velho, e juiz pela ordenação. Também foi juiz dos
órfãos na Vila de Melgaço e auditor da gente de guerra. // Faleceu com mais de noventa
(90) anos de idade! // (OJM, de ACE, p. 127).
FIGUEIROA,
Manuel Carlos. // Em 1718 era contador no concelho de Melgaço (OJM, de ACE, p.
65).
FONSECA
FONSECA,
Acácio Eduardo. Filho de Gaspar Eduardo Lopes da Fonseca, escrivão de Direito
em Melgaço, natural do Porto, e de Marinha de Jesus Fernandes, natural de Rouças,
moradores na Rua da Calçada, SMP. N.p. de João Lopes da Fonseca e de Maria da
Lapa; n.m. de José Luís Fernandes e de Rosa Mendes. Nasceu a 24/1/1875 e foi
batizado a 6/2/1875. Padrinhos: Caetano José de Abreu Cunha Araújo, casado,
administrador do concelho, e Albina Olímpia de Sousa e Castro, solteira. //
Caixeiro. // Faleceu na Rua da Calçada a 14/3/1894 e foi sepultado no cemitério.
FONSECA,
Aida Teixeira. // Em 1917, por despacho publicado no Diário de Governo, veio
transferida de Pinhão para os Correios da Vila de Melgaço (Correio de Melgaço n.º 250, de 20/5/1917).
FONSECA,
António. Filho de (*) Braz da Fonseca Junior, nascido por volta de 1906 em
Santo Ildefonso, Porto, solteiro, soldado da Armada Portuguesa, destacado em
Melgaço, e de Gracinda Coelho, nascida em São Cosme de Podame, Monção,
solteira, doméstica, moradora na Vila de Melgaço. Neto paterno de Braz da Fonseca
e de Carolina Ribeiro; neto materno de António Coelho e de Rosa Domingues. Nasceu
na Vila de Melgaço a 24/3/1929 e foi batizado a 14 de Outubro desse ano.
Padrinhos: Francisco Maria (Lala?), casado, e Lucília da Purificação Pimenta,
casada, moradora na Vila. // Parece que, tal como seu pai, também foi marinheiro
da armada. // Casou na igreja de Rouças, a 17/4/1953, com Maria Beatriz Rodrigues
Brandão, de Ceivães, Monção. // Com geração. /// (*) Os progenitores
reconheceram, na CRCM, a criança como filho de ambos.
FONSECA,
António Sanfins. Filho de António Ferreira da Fonseca, ferreiro e tacheiro, e
de Maria Petronilha, moradores no Campo da Feira de Fora, SMP. N.p. de Joaquim
José da Fonseca e de Maria Luísa Duarte; n.m. de Maria Cândida, solteira, todos
da Vila dos Arcos. Nasceu a 1/2/1870 e foi batizado a 6 desse mês e ano.
Padrinhos: António Joaquim, e António Joaquim Fernandes, segundo eles naturais
da dita Vila dos Arcos; o último tocou com a coroa da Senhora do Rosário.
FONSECA, Ernesto. Filho de Ernesto da Fonseca, transmontano, empregado de comércio na cidade de Lisboa, e de Maria Alice da Rocha Zink, empregada doméstica, melgacense, ambos solteiros nessa altura (*). Neto paterno de ---------- Fonseca e de ------------------------------------; neto materno de Décio Zink, natural de Lisboa (?), e de Maria Leonor da Rocha, natural de Melgaço. Embora gerado na capital do país, nasceu na Vila de Melgaço, na maternidade do hospital da SCMM, a 26/6/1952, tendo por padrinhos Alfredo Ribeiro, tendeiro, de Cerdal, Valença, e Pureza Domingues, de Parada do Monte, Melgaço, sobrinha do padre Justino Domingues. // Em Abril de 1954 a mãe levou-o com ela para Lisboa (o pai tinha emigrado para o Brasil em 1952) e entregou-o a uma ama, senhora Rosa. Na capital do país fez a 4.ª classe do ensino primário e foi aprendiz de relojoeiro, mas abandonou essa aprendizagem e foi para o Parque Mayer, iniciar-se na dança. Também nessa área não singrou, pelo que se associou com outro indivíduo, e ambos abriram um pequeno restaurante. Ao fim de alguns anos abandona essa atividade e abre um estabelecimento de roupas numa das lojas do metropolitano. As coisas começaram a correr bem e depressa se tornou proprietário de outras lojas. // Em 1971 ou 1972 teria de ir à inspeção militar, mas não compareceu. Depois do 25 de Abril de 1974 resolveu esse problema sem ir à tropa. // Em 1980 casou com Laurentina Martins Jesus, de quem se divorciou anos depois. Tiveram dois filhos: Rute Maria (1981) e Ernesto (1983), os quais tiraram cursos superiores. // Na década de noventa o seu pai regressa do Brasil, com a esposa e duas filhas, e o Ernesto filho deu-lhe trabalho numa dessas lojas, visto seu progenitor vir com alguns problemas financeiros. O Sr. Ernesto (brasileiro) morreu em Lisboa em 2010, com 82 anos de idade. /// (*) A mãe do Ernesto, Maria Alice da Rocha Zink, casou na década de sessenta do século XX com Ricardo Fernandes, funcionário civil da Academia Militar.
FONSECA,
Francisco. Filho de ------- Fonseca e de ------- Pereira. Nasceu em Cabeceiras
de Basto por volta de 1927. // Casou com Inácia. // Morou em Govendo, Paços.
// Faleceu a --/--/2000, no Centro de Saúde de Melgaço, devido a uma má
disposição quando pretendia fazer compras no Mercado Municipal. // Pai de seis
filhos, quase todos emigrantes em França.
FONSECA,
Gaspar Eduardo. Filho de João Lopes da Fonseca e de Maria da Lapa. Nasceu em
Santo Ildefonso, Porto, por volta de 1825. // Veio para Melgaço como
funcionário público, contador do Juízo de Direito (copista). // Casou na igreja
matriz de SMP a 12/2/1857 com Ludovina Rosa (*), filha de João António de Abreu
Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto. Testemunhas:
João Ferreira de Magalhães Sousa, escrivão na Vila de Melgaço, e Caetano Celestino
de Sousa. // Enviuvou a 23/1/1868. Deste casamento não houve geração. // Voltou
a casar na referida igreja, a 27/11/1872, com Marinha de Jesus, de 42 anos de
idade, solteira, natural de Rouças, filha de José Luís Fernandes e de
Rosa Mendes. Testemunhas: padre António Joaquim Durães, natural de Rouças,
e o padre Manuel José Vaz, natural de São Paio. (**). // Morreu na sua
casa da Rua da Calçada, SMP, a 18/6/1882, de repente, com 57 anos de idade, e
foi sepultado no cemitério municipal. // Fizera testamento. // Deixou viúva e
filhos menores. // A sua viúva, Marinha de Jesus Fernandes, faleceu na casa n.º
49 da Rua da Calçada, a 28/3/1895, com 62 anos de idade. /// (*) Parece que a
noiva não esteve presente, pois passou procuração ao Dr. José Duarte da Silva e
Melo, delegado do Ministério Público na comarca de Melgaço. /// (**) No ato religioso disseram que reconheciam
por seu filho legítimo a João Eduardo, nascido em SMP a 27/12/1868, e batizado
em São Paio no dia seguinte.
FONSECA,
João Eduardo. Filho de Gaspar Eduardo Lopes da Fonseca, natural do Porto, e de
Marinha de Jesus Fernandes, natural de Rouças, Melgaço. // (ver João Eduardo Fernandes, na vila, SMP).
FONSECA,
João Lopes. // Morou na Vila de Melgaço. // Faleceu a 4/5/1850 e foi sepultado
na igreja do convento das Carvalhiças, com ofício do costume. // Nota: deve ser o pai de Gaspar Eduardo.
FONSECA,
Joaquim António. Filho de Caetano José Fonseca e de Angélica Rosa, do Campo da
Senhora-a-Branca (BRAGA?).
// Era tenente graduado em capitão de Infantaria 3 quando casou, na igreja de
SMP, Melgaço, a 7/9/1855, com Maria Delfina, filha de Manuel Joaquim Salvador e
de Maria Delfina de Sousa Gama, moradores na Vila de Melgaço. Testemunhas: Caetano
Celestino de Sousa, mordomo da igreja, o pai da noiva, e Carlos Augusto da
Fonseca.
FONSECA,
Margarida Etelvina Lopes. Filha de João Lopes da Fonseca e de Maria da Lapa.
Nasceu em Santo Ildefonso, Porto, por volta de 1807. // Faleceu a 9/10/1867, na
Calçada, SMP, solteira, e foi sepultada na igreja do convento das
Carvalhiças.
FONSECA,
Maria Cândida (Dr.ª) Filha de Luís Fonseca, chanceler do consulado português em
Reimes, França, e da melgacense Pureza Rodrigues, funcionária do mesmo
consulado. Nasceu em --------- a --/--/19--. // Advogada no Porto (VM 937, de 15/4/1991). // Em
1993 abriu escritório no Largo Hermenegildo Solheiro, Vila de Melgaço (VM 991).
FONTAINHAS
FONTAINHAS,
Armando (Dr.). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1425, de 4/2/1962: «Na vizinha
vila de Monção faleceu no dia 23 do mês findo, com 77 anos de idade, o senhor
Dr. Armando Enes Ramos Fontainhas, que foi distinto coronel médico e em Angola
deixou o seu nome muito prestigiado, assim como no resto do ultramar português
por onde passou a maior e a melhor parte da sua vida. Melgaço inteiro
conheceu-o bem e muito apreciou a sua dedicação e o seu carinho pelos doentes
da bronco pneumonia, quando em 1918 por aqui andou a fazer bem e sem querer
receber um centavo dos visitados por ele. Era filho do médico Dr. Domingos Enes
Ramos Fontainhas, e de D. Palmira Augusta, descendente da ilustre Casa do Rio
do Porto…»
FONTANES
FONTANES,
José Luís. Filho de Justo Fontanes e de Maria Benta, galega, moradores no lugar
do Outeiro Alto, Melgaço. N.p. de Carlos Fontanes e de Josefa Ribar, de São
Jorge de Sacos (?); n.m. de Francisco Dias e de Francisca Fernandes, de Santa
Maria de Vila Maior, arcebispado de Santiago. Nasceu a 10/4/1807 e foi batizado
na igreja de SMP a 15 desse mês e ano. Padrinhos: padre
José Lopes e sua irmã, Mariana Lopes, ambos do Outeiro Alto.
FORNIZ
FORNIZ,
Manuel. // Nasceu na Galiza no século XVIII. // Casou com Maria Rosa Domingues,
natural de Alveios, Galiza. // Veio trabalhar como caseiro na Quinta da
Pigarra. // Faleceu nesse lugar da Vila de Melgaço a 13 de Outubro de 1813, e
deve ter sido sepultado na igreja de SMP.
FRAGOSO
FRAGOSO,
Claudina. Filha de José Joaquim Fragoso e de Rosa Teresa da Cunha, moradores na
Vila. Neta paterna de Joaquim da Costa Fragoso e de Luísa Maria Vitória, de
Viana; neta materna de José da Cunha e de Francisca Martins. Nasceu a
--/--/1--- e foi batizada na igreja de SMP a 1/11/1812. Padrinhos: António
Ferreira e Rita Rosa de Sousa, ambos de Remoães. // Nota: como a madrinha não pôde estar presente, representou-a seu
marido, Luís de Sousa.
FRAGOSO,
José Francisco Salgueiro. // Esteve algum tempo (pouco) em Melgaço como agente
de emigração clandestina; foi colocado em Monção em Março de 1920 (Jornal de Melgaço n.º 1283, de 28/3/1920). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1443, de 5/8/1962: «Chegou-nos
aos ouvidos a triste notícia de haver falecido em África, após melindrosa
operação cirúrgica, o senhor José Salgueiro Fragoso, nosso velho amigo, e
funcionário superior da Fazenda Pública naquela província de Portugal. Era
natural de Valença, onde a sua morte foi muito sentida, filho do coronel José
de Almeida Fragoso, e irmão dos coronéis António e Tomás, de D. Felícia e de D.
Brígida, todos já libertos pela morte das agruras desta vida…»
FRANCO
FRANCO,
Anália Albina de Jesus. Filha de Domingos Alves Franco, natural de Santa Marta,
Viana do Castelo, e de Adélia Augusta Gonçalves, criada de servir, natural de
Melgaço. Neta paterna de Manuel António Alves Franco e de Maurícia Gonçalves; neta
materna de Joaquim Gonçalves e de Maria Miquelina Fernandes. Nasceu na Vila de
Melgaço a 6/12/1912 e foi batizada a 22/3/1913. Padrinhos: Albino Cândido Pinto
da Cunha, viúvo, proprietário, e Albina Mourão Passos de Almeida, viúva. //
Casou a 27/10/1929 (NM 39, de 24/11/1929) com Manuel Lourenço (Manel da Garage), natural
de Rouças. // No início da sua vida conjugal trabalharam nos campos, mas o
marido começou a virar-se para os negócios, sobretudo aquando da guerra civil
de Espanha, e após uns anos já se podiam considerar ricos. // Ela levava uma
vida simples, apesar da fortuna: tinha uma loja na Calçada e morava no lugar das
Carvalhiças, numa casa pouco mais do que humilde. Todos os dias fazia aquele
percurso a pé quatro vezes ao dia, chovesse ou nevasse, pois não sabia conduzir.
// Deu à luz cinco filhos: duas raparigas e três rapazes, tendo o mais novo
nascido em 1945. // Faleceu a 2/4/2003, com noventa anos de idade. // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1599, de 12/6/1966: «Por notícias de Ponte de Lima
sabemos ter falecido naquela vila o senhor José Alves Franco, de 88 anos de
idade, viúvo, industrial de serralharia. Era tio da senhora D. Anália Franco
Lourenço, esposa de Manuel Lourenço, abastado proprietário e comerciante da
nossa praça…»
FRANCO, Domingos. Filho de Manuel António Alves Franco e de Maurícia Gonçalves. Nasceu em Santa Marta, Viana do Castelo, a 20/4/1884. // Casou com Adélia Augusta, da Vila de Melgaço, filha de Joaquim Gonçalves e de Maria Miquelina Fernandes. // Morreu nas Carvalhiças a 1/5/1945, com 61 anos de idade. // A sua viúva finou-se no mesmo lugar a 28/9/1959, com oitenta anos de idade. // Com geração.
FRANCO, Leandro de Pádua Batista. // Foi escrivão da Fazenda em Melgaço; fora transferido para este concelho pelo despacho de 16/7/1884 devido a ter falecido Manuel José Esteves (Diário do Governo n.º 187, de 20/8/1884). // Teve uma licença de 30 dias a fim de tratar de negócios particulares e de saúde, ficando dependente do pagamento dos respetivos emolumentos (DG n.º 225, de 3/10/1884, e DG n.º 278, de 5/12/1884). // S.m.n.
FREITAS
FREITAS,
Alzira. Filha de Maria Rosa de Freitas, trabalhadora rural, de SMP. Neta materna
de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira. Nasceu no lugar do
Caneiro a 30/11/1910 e foi batizada na igreja de SMP a 5 de Dezembro desse ano.
Padrinhos: António Cândido Esteves (futuro
médico) e sua irmã Anésia Esteves, solteiros,
proprietários. // Faleceu a 19/8/1988 na freguesia e concelho de Cascais.
FREITAS,
Amândio. Filho de Diamantino António Augusto de Freitas e de Laura dos Reis
Trancoso. Nasceu na Vila a --/--/1938 (NM 391,
de 27/3/1938). // S.m.n.
FREITAS,
Amélia Maria. Filha de Francisco Augusto de Freitas e de Maria Cândida (ou Maria José) Marinho.
Neta paterna de Manuel António de Freitas e de Rosa Codesseira (*); neta materna
de João Cândido Marinho e de Maria Delfina Dias. Nasceu na Vila a 3/4/1925 e
foi batizada 26 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Augusto de Freitas e
Amélia Estefânia Dias. /// (*) Ou Maria Joaquina Codesseira.
FREITAS,
Ana Maria. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1530, de 18/10/1964: «No passado
dia 15 chamou Deus para junto de si a menina Ana Maria de Freitas, de 5 anos de
idade, filha de António de Freitas e de Maria Augusta de Sousa, moradores no
lugar do Louridal, desta vila. A infeliz criança, que vivia com seus avós no
lugar de Eiró, Rouças, deixou, banhados em lágrimas, todos os seus familiares e
as pessoas que a conheciam, pois a morte ceifou-a de um dia para o outro devido
a um forte ataque de meningite...»
FREITAS,
António. Filho de António Severo de Freitas, de Guimarães, e de Júlia Emília
Perestrelo, de Ponte de Lima. // Nasceu na Vila de Ponte de Lima a --/--/1886.
// Em 1911 estava solteiro; era escrevente numa repartição pública. // Morreu
na Vila de Melgaço, onde residia, a 11/2/1919, com apenas 33 anos de idade, e
foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço.
FREITAS,
António. Filho de José Augusto de Freitas (Garrilha) e de Olívia Augusta Cerdeira. Nasceu a --/--/19--.
FREITAS,
António. Filho de Diamantino António Augusto de Freitas e de Laura dos Reis
Trancoso. Nasceu na vila de Melgaço a --/--/1934. // Casou com Maria Augusta de
Sousa, nascida em Chaviães a –/--/1936. // Morreu a
14/11/2023, com 89 anos de idade. // Pai de Carlos Alberto (1958-2019).
FREITAS,
António Augusto. Filho de Francisco Augusto de Freitas e de Maria José Marinho,
trabalhadores, de SMP. Neto paterno de Manuel António de Freitas e de Joaquina
Rosa Codesseira; neto materno de João Cândido Marinho e de Maria Delfina
Ribeiro Dias. Nasceu no lugar da Corga (Assadura), a 6/5/1908, e foi batizado na igreja de SMP a 10 desse
mês e ano. Padrinhos: António Cândido Esteves e Anésia Esteves, solteiros,
proprietários. // Lavrador. // Morava na Pigarra, Vila, quando casou na CRCM a
10/11/1928, em regime de comunhão de bens, com Alice Augusta, de 18 anos de
idade, solteira, doméstica, filha de Adelino Cândido Colmeiro (já falecido) e de Maria
Rodrigues, camponeses, elas naturais do lugar da Quinta de Cavaleiros, Rouças,
e ele das Carvalhiças, Vila, domiciliados no lugar do Louridal, freguesia da
Vila. Testemunhas: Clemente da Conceição Colmeiro (Colmier), casado, rural, de
Quintas, Chaviães; Abel Augusto Rodrigues, Amadeu Augusto Fernandes, casados,
Caetano Maria Dias, viúvo, João Gonçalves, solteiro, artistas, Mâncio do
Nascimento Marques Pereira e Francisco de Jesus Vaz, casados, oficiais do Juízo
de Direito. // A sua esposa finou-se a 28/12/1988. // Ele morreu na sua casa de
Galvão, Vila, a 6/5/1997. // Pai de Albertina, de Flávia, de José, de Manuel, e
de Maria Amélia. // Irmão de Armanda, de Cândido, de José, de Margarida, de Maria,
e de Silvéria.
FREITAS,
António Cândido. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves,
lavradores, residentes nas Carvalhiças. N.p. de Manuel António de Freitas e de
Joaquina Rosa Codesseira; n.m. de Joaquim Gonçalves e de Maria Miquelina
Fernandes. Nasceu na Vila a 29/9/1912 e foi batizado a 13 de Outubro desse ano.
Padrinhos: António Cândido Esteves, solteiro, estudante, e Aida dos Santos
Lima, solteira, proprietária. // Casou com Olívia de Jesus, filha de Alfredo de
Jesus Soares e de Maria Rosa Gomes, de São Paio. // Pai de Octávio José
(1944-1953).
FREITAS,
António Joaquim. Filho de Miguel António de Freitas, natural de Prado, e
de Caetana Maria, natural do lugar dos Moinhos, Vila. Neto paterno de Maria de
Freitas, solteira, de São Paio; neto materno de Luís António e de Bernarda
Esteves, do dito lugar dos Moinhos. Nasceu a 18/12/1791 e foi batizado na
igreja de SMP no dia seguinte. Padrinhos: António José de Oliveira e Mariana
Lopes, solteiros.
FREITAS,
António Joaquim. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1009, de 20/1/1952: «No
passado dia 14 faleceu no lugar das Carvalhiças, desta vila, o senhor António
Joaquim de Freitas, que contava a idade de 68 anos…»
FREITAS,
António Severo. Filho de Domingos de Freitas e de Maria Antónia da Conceição.
Nasceu em Guimarães por volta de 1856. // Casou com Júlia Emília Perestrelo. //
Em 1886 foi despachado para Melgaço pelo competente Ministério, a fim de
desempenhar o cargo de escrivão/notário (2.º
ofício). Viveu em Melgaço durante 22 anos da
sua vida. // Morreu na Vila de Melgaço a 6/3/1908, devido a doença grave, com apenas
52 anos de idade, com a extrema-unção, sem testamento, no estado de viúvo, com
filhos, e foi sepultado no cemitério municipal. // O seu cadáver foi levado
para o cemitério da sua terra natal algum tempo depois. Teve assistência
gratuita dos padres Manuel José Domingues, Francisco António Gonçalves, Manuel
Bento Gomes, Manuel António de Sá Vilarinho, José António Alves Salgueira,
Armando Tito Domingues, Albano J. de Castro Araújo, José Joaquim Pinheiro, e
Luís António Lopes.
FREITAS,
Augusto. Filho de Maria Rosa de Freitas, lavradeira, moradora no lugar do
Caneiro, SMP. Neto materno de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa
Codesseira. Nasceu na Vila a 26/12/1912 e foi batizado na igreja de SMP a 12/1/1913.
Padrinhos: Dr. Augusto César Esteves, solteiro, notário, e Anésia Esteves, solteira.
// Faleceu na Vila a 14/1/1917 (Correio de Melgaço
n.º 234).
FREITAS,
Belarmina Cândida. Filha de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves,
trabalhadores rurais. N.p. de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa
Codesseira; n.m. de Joaquim Gonçalves e de Maria Miquelina Fernandes (ou Sá Vilarinho). Nasceu
no lugar das Carvalhiças a 10/12/1910 e foi batizada na igreja de SMP a 18
desse mês e ano. Padrinhos: António Cândido Esteves, solteiro, proprietário, e
Belarmina Cândida Fernandes, solteira, doméstica. // Casou a 15/2/1933, na
CRCM, com Artur de Castro, nascido em Prado a 10/12/1902. // Trabalharam
como caseiros numa quinta. // Enviuvou a 12/1/1986. // Enviuvou a 12/1/1986. //
Faleceu em Prado a 28/4/1986. // Mãe de José Artur de Castro, etc.
FREITAS,
Cândido. Filho de Francisco Augusto de Freitas e de Maria Cândida Marinho, trabalhadores,
residentes no lugar da Orada. Neto paterno de Manuel António de Freitas e de
Joaquina Rosa Codesseira; neto materno de João Cândido Marinho e de Maria
Delfina Dias. Nasceu a 5/8/1912 e foi batizado na igreja de SMP a 20 desse mês
e ano. Padrinhos: os seus avós maternos.
FREITAS,
Carlos Alberto (o Bolacha).
Filho de António de Freitas e de Maria Augusta de Sousa. Neto paterno de
Diamantino António de Freitas e de Laura dos Reis Trancoso; neto materno de
Cândido Augusto (ver, em Chaviães, Augusto Cândido) de Sousa e de Ana da Conceição (ver, em Chaviães, Ana de Jesus)
Gonçalves (conhecida por “Tia Ana Ranheta” ou “Tia
Ana do Moinho”, moradora na Pontepedrinha). Nasceu
na vila de Melgaço a 30/5/1958. // Trabalhou na Câmara Municipal de Melgaço. //
Casou (confirmar)
com Maria Isabel Dias. // No ano de 1996 o casal batizou na igreja de SMP seus
filhos, Fábio Alexandre e Ana da Conceição, tendo sido padrinhos Fernando
Augusto de Sousa e sua esposa, Maria da Graça de Sousa (VM 1046). // Morreu com
sessenta anos de idade, a 14/1/2019, na freguesia de Mazedo e Cortes, concelho
de Monção.
FREITAS,
Carlota Emília (*). Filha de António Severo de Freitas, escrivão de Direito na
comarca de Melgaço, de Guimarães, e de Júlia Emília Perestrelo, de Ponte de
Lima, moradores na Rua da Calçada, SMP. Neta paterna de Domingos de Freitas e
de Maria Antónia da Conceição Freitas; neta materna de José Joaquim da Silva
Guimarães (defunto)
e de Amélia Júlia da Conceição Perestrelo, todos moradores na Vila de Ponte de
Lima. Nasceu na Vila de Melgaço a 6/11/1887 e foi batizada a 23 desse mês e ano.
Padrinhos: Manuel Joaquim de Castro Morais Sarmento, proprietário, da Casa do
Pombal, Remoães, e Carlota Júlia da Silva Guimarães, solteira,
proprietária, da Vila de Ponte de Lima, tia materna da batizanda, representada
por sua mãe, Amélia Júlia. /// (*) ou Carlota Amélia.
FREITAS,
Cipriano (*). Filho de José da Costa e de Francisca de Freitas, residentes que
foram no lugar da Carreira, Santa Maria de Corvite, termo de Guimarães. N.p. de
Jerónimo da Costa e de Antónia Francisca; n.m. de Tomé Gomes e de Custódia de
Freitas. // Negociante. Teve uma loja no Campo da Feira de Fora, Vila de
Melgaço. // Casou a 1/6/1797 com Helena Ana Ribeiro da Costa Codesso, nascida
em Paderne, termo de Valadares, a 27/4/1770. // Morreu a 16/8/1804 e a sua
viúva a 9/4/1848. /// (*) O Dr. Augusto César Esteves fala dele nos seus livros (ver “Melgaço
e as Lutas Civis” 1820-1910, p. 86, e “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”,
pp. 481 e 482).
FREITAS,
Diamantino António Augusto (Tino Garrilha). Filho de Francisco Augusto de Freitas e de Maria José Marinho,
trabalhadores rurais. N.p. de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa
Codesseira; n.m. de João Cândido Marinho e de Maria Delfina Ribeiro Dias. Nasceu
no lugar da Assadura a 1/6/1910 e foi batizado na igreja de SMP a 5 desse mês e
ano. Padrinhos: António Luís Fernandes, solteiro, negociante, e Margarida Pires,
solteira, proprietária. // Casou a 8/9/1928, na CRCM, com Laura dos Reis
Trancoso, nascida na Pigarra a 6/1/1909. // Morou nas Carvalhiças, SMP. // A
sua esposa faleceu a 24/7/1977. // Ele morreu a 22/3/1990. // Com geração.
FREITAS,
Flávia Augusta. Filha de António Augusto de Freitas e de Alice Augusta
Colmeiro. Nasceu em SMP a 30/8/1931 (Notícias
de Melgaço n.º 126, de 5/10/1931). // Em
1963 ainda vivia (ver Notícias de Melgaço
n.º 1483, de 1/9/1963).
FREITAS,
Francisco. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves,
lavradores, residentes nas Carvalhiças. N.p. de Manuel António de Freitas e de
Joaquina Rosa Codesseira; n.m. de Joaquim Gonçalves e de Maria Miquelina
Fernandes. Nasceu na Vila a 4/12/1914 e foi batizado na igreja de SMP a
15/2/1915. Padrinhos: Francisco Pires, viúvo, e Maria Rosa de Freitas,
solteira.
FREITAS,
Germano Augusto. Filho de Diamantino António Augusto de Freitas e de Laura dos
Reis Trancoso, ambos da Vila. Nasceu a --/--/1931 (NM 131, de 22/11/1931). //
Casou a 3/7/1955 com Odete da Ascenção Anil, nascida também na Vila de Melgaço,
em 1935, filha de Aníbal de Anil, natural de Valadares, Monção, e de Deolinda
Cândida Afonso, natural de Melgaço. // A sua esposa finou-se a 24/5/1995. // Foi
caseiro e depois emigrante em França. // Morreu em Janeiro de 2017. // Com geração.
FREITAS,
Hermínia da Conceição. Filha de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida
Gonçalves. Nasceu a --/--/19--. // Morou nas Carvalhiças. // Teve um quiosque na
Vila, onde vendia fruta, etc. // Faleceu no Lar Pereira de Sousa a --/--/1990,
solteira. // Irmã de António, Francisco, José, Ludovino, e Manuel. // (VM 930).
FREITAS,
João Vicente. Filho de Cipriano da Costa Freitas e de Helena Ana Ribeiro Fernandes,
moradores no Campo da Feira de Fora. N.p. de José da Costa e de Francisca de
Freitas, de Guimarães; n.m. do capitão Manuel António Fernandes Codesso e de
Ana Maria Ribeiro, de Paderne. Nasceu a 8/12/1803 e foi batizado na
igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: o seu avô materno e sua irmã,
Constança Teresa, viúva, moradora na Vila de Melgaço. // A 14/4/1811 foi
padrinho de João Vicente Simões, nascido na Vila no dia 8 desse mês e ano. //
Na noite de 21 para 22/3/1829 foi assassinado pelas balas do Tomás das
Quingostas e seus capangas (ver “O Meu Livro das
Gerações Melgacenses”, de ACE, volume I, página 483).
FREITAS,
Jorge. // Segundo sargento da armada. Foi comandante do posto da marinha em
Melgaço. // Casou com Glória Gomes. // A sua esposa, a 7/2/1929, deu à luz uma
criança do sexo feminino (Notícias de Melgaço n.º 2, de --/2/1929). // Ver Maria Augusta Gomes de Freitas.
FREITAS,
José. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves. Nasceu
a --/--/19--.
FREITAS,
José Arnaldo. Filho de Francisco Augusto de Freitas e de Maria José (ou Maria Cândida)
Marinho. Nasceu a --/--/1921. // Casou a 5/8/1945 com Isaura da Cruz, de 23
anos de idade, filha de Carlos José Lourenço e de Teresa Rodrigues. // Pai de
Maria Albertina (foi batizada a 9/7/1959).
FREITAS,
José Augusto. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa de Jesus
Gonçalves. Nasceu na Vila a --/--/1917 (Correio
de Melgaço n.º 245, de 15/4/1917). //
Casou a 30/03/1947 com Olívia Augusta Cerdeira. // Moraram na Rua Dr. António
Durães, Vila de Melgaço. // Morreu a 24/5/2003, com 86 anos de idade, e foi
sepultado no cemitério municipal de Melgaço. // Pai de António Cândido (batizado a 30/1/1948)...
FREITAS,
José Augusto (Joquinha).
Filho de Germano Augusto de Freitas e de Odete da Ascensão Anil, caseiros-lavradores
numa quinta da Pigarra, SMP, salvo erro. Neto paterno de Diamantino António Augusto
de Freitas e de Laura dos Reis Trancoso; neto materno de Aníbal de Anil e de
Deolinda Cândida Afonso. Nasceu na vila de Melgaço, SMP, a --/--/1958. //
Morreu na sua terra de nascimento em Maio de 2019, com sessenta e um anos de
idade, devido a um cancro na próstata. // Era solteiro. // Camponês? // Nota: era uma pessoa estranha; às vezes
via-se no centro da Vila, sempre sozinho; parece que nunca namorou!
FREITAS,
José Carlos. Filho de José Augusto de Freitas (Garrilha) e de Olívia Augusta Cerdeira. Nasceu em Galvão a --/--/19
(?). // Casou na igreja de Rouças a 22/3/1959 com Rosa Laura, do lugar de
Surribas. Padrinhos de casamento: Abel Alves e sua esposa, comerciantes em
Várzea Travessa, Castro Laboreiro.
FREITAS,
José Carlos (Peça). Filho de Diamantino António Augusto de Freitas e de Laura
dos Reis Trancoso. Nasceu a --/--/1936. // Morreu no lugar das Carvalhiças,
SMP, a --/--/2023, com 87 anos de idade (“A Voz de Melgaço” de 1/12/2023 e CFAM).
(desenvolver).
FREITAS,
José Joaquim (Frei). Filho de Cipriano da Costa
de Freitas e de Helena Ana Ribeiro Codeço, moradores no Campo da Feira de Fora.
N.p. de José da Costa e de Francisca de Freitas, de Corvite, Guimarães (Santa Maria do Ó); n.m.
do capitão Manuel António Fernandes Codesso e de Ana Maria Ribeiro, da Portela
de Paderne. Nasceu a 6/3/1800 e foi batizado na igreja de SMP a 9 desse mês
e ano. Padrinhos: o avô materno e Constança Teresa Fernandes, viúva, ambos de
Paderne. // Seguiu a carreira eclesiástica; professou na Ordem dos Cónegos
Regrantes de Santo Agostinho. Ficou a ser conhecido por José da Purificação.
Residiu em Viana do Castelo, no Hospício de São Teotónio, pertencente à sua
Ordem. // Não consta que deixasse semente.
FREITAS,
José Joaquim. // Lavrador. // Morou na Vila de Melgaço. // A 3/2/1900 foi
padrinho de Albina Rosa Rodrigues, nascida em São Paio a 1 daquele mês e
ano.
FREITAS,
José Manuel. Filho de Maria de Freitas (*), de Covelo, Paderne. // Casou
na igreja de SMP a 12/8/1798 com Antónia, viúva (**), de Santiago de Mucha,
Lugo, filha de Jerónimo Geraldes, de Santa Cristina, e de Francisca Domingues,
de Crecente, Tui. // Moraram no Bairro do Carvalho, Vila. /// (*) Já defunta aquando
do casamento do filho. /// (**) Fora casada com José António Nunes Varela.
FREITAS,
Ludovino Maria. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves.
Nasceu a --/--/1928. // Casou com Maria Amélia. // Faleceu no lugar de Galvão a
--/--/2000, com 72 anos de idade, casado. // Pai de Ana e de Carlos. // (VM
1131/2). // (Confirmar).
FREITAS,
Manuel. Filho de ------- Freitas e de --------------------------. Nasceu a
--/--/1---. // Em 1937 morava na Vila. Nesse ano recebeu a quantia de 2$50, oferecida
por Eusébio Pinto, residente no Bié. // (NM 351).
FREITAS,
Manuel. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves. Nasceu
a --/--/19--.
FREITAS,
Manuel Caetano (Padre). Filho de Cipriano da
Costa Freitas e de Helena Ana Ribeiro Codeço, comerciantes, moradores no Campo
da Feira de Fora. Neto paterno de José da Costa e de Francisca de Freitas, de
Corvite (*), Guimarães; n.m. do capitão Manuel António Fernandes Codesso e de
Ana Maria Ribeiro, da Portela de Paderne. Nasceu a 21/2/1798 e foi
batizado na igreja de SMP a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano José de
Abreu Soares e Manuela Luísa, viúva, melgacenses. // Seguiu a carreira
eclesiástica, para isso contribuíram as tias, Constança Teresa e Manuela Luísa,
viúvas, a fim de lhe fazerem o património, isto a 11/1/1819, doando-lhe o
usufruto de um campo, sito em Paderne, e demais bens. // Morreu em SMP a
27/1/1828 e foi sepultado na igreja matriz. // Não consta que deixasse
filhos.
Como mostrou interesse em seguir a vida
eclesiástica, suas tias – Constança Teresa e Manuel Luísa, viúvas,
encarregaram-se de lhe fazer o património a 11/1/1819. Foi presbítero secular.
Uma doença súbita acabou-lhe, porém, com o sonho: a 27/1/1828 morria, no Campo
da Feira de Fora, Vila, sem completar os trinta (30) anos de idade. Seu corpo
foi amortalhado em hábito sacerdotal e sepultado na igreja matriz, com ofício
de corpo presente da Irmandade do Divino Espírito Santo, de que era irmão.
(Abade coadjutor: padre Bernardino José Gomes). // No ano seguinte seria
assassinado seu irmão, João Vicente. /// (*) Corvite foi sede de uma freguesia criada a 1/1/2004 por desanexação de
territórios da freguesia da Ponte e extinta em 2013 no âmbito de uma reforma
administrativa nacional para – em conjunto com Santo Tirso de Prazins – formar
uma nova freguesia, denominada União das Freguesias de Prazins Santo Tirso e
Corvite, com a sede em Prazins Santo Tirso (internet).
FREITAS,
Manuel Joaquim. Filho de Luís de Freitas, guarda-fiscal, e de Rosa Gonçalves,
ambos de Barbeita, Monção, moradores na Vila de Melgaço. N.p. de Clara de
Freitas; n.m. de António Gonçalves e de Maria Gonçalves. Nasceu a 9/5/1911 e
foi batizado na igreja de SMP a 18/7/1916. Padrinhos: Amadeu Carlos Ribeiro
Lima e Maria Benedita Pires, solteiros, proprietários. // S.m.n.
FREITAS,
Manuel José. Filho de Maria de Lurdes de Freitas. Nasceu a --/--/193-. //
Faleceu na Assadura a 26/8/1961, com apenas vinte e cinco anos de idade; viera
de Lisboa gravemente doente.
FREITAS,
Manuel do Livramento. Filho de Diamantino António de Freitas e de Laura dos
Reis Trancoso. Neto paterno de Francisco Augusto de Freitas e de Maria José Marinho;
neto materno de José Jerónimo Trancoso e de Rosa de Jesus Trancoso. Nasceu no
lugar da Pigarra a 15/9/1929 e foi batizado a 15 de Outubro desse ano. Padrinhos:
Manuel Francisco Migueis e Júlia Cândida Trancoso, solteira, da Vila. // Casou
a 5/2/1961 com Maria Leonor, nascida em 1941, filha de Timóteo Joaquim Alves de
Melo e de Rosa Araújo Saraiva, e emigraram para França. // Morreu nesse país a
17/7/2001, mas foi sepultado no cemitério público de Melgaço. // Pai de Maria
Rosa (residente em Digoin, casada com Jean Luc Desbrieres, agente da polícia de
trânsito); de Martins (casado com Valéria); e de Laura Maria (nasceu em Digoin a 8/3/1969).
FREITAS,
Margarida Augusta. Filha de Francisco Augusto de Freitas e de Maria José Marinho,
moradores na Vila. N.p. de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa
Codesseira; n.m. de João Cândido Marinho e de Maria Delfina Dias. Nasceu a
2/2/1928 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Esteves
e Isabel Rodrigues. // Casou com Manuel, nascido em Monção a 6/6/1925, carteiro,
filho de Vitorino de Jesus Maria Barbeitos, da Vila de Melgaço, e de Francisca
Rosa de Sousa, de Chaviães. // Ficou a residir em Monção. // Faleceu a
17/2/2012. // O seu viúvo ficou a residir sozinho, com o apoio da assistência
social. // Mãe de Manuel José, casado, a residir em Setúbal, pai de um filho
com curso superior, e de Jorge Vitorino, carteiro, a morar em Cortes, Monção,
casado, com dois filhos, um rapaz e uma menina, mas com grave doença. // Irmã
de António Augusto de Freitas (Garrilha).
FREITAS,
Maria Amélia. (!)
FREITAS,
Maria Augusta. Filha de Jorge de Freitas, sargento da marinha, e de Glória
Gomes, doméstica. Neta paterna de Manuel de Freitas e de Filomena de Freitas; neta
materna de Bernardino Gomes e de Rosa de Jesus. Nasceu a 7/2/1929 e foi
batizada na igreja de SMP a 10 de Março desse ano. Padrinhos: Indalécio Rodrigues
e Rosa Rodrigues (ver Notícias de Melgaço n.º 5, de
17/3/1929). // Casou na Gafanha da Nazaré (Ílhavo, Aveiro), a
24/3/1957 com Manuel de Jesus.
FREITAS,
Maria de Lurdes. Filha de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida
Gonçalves. Nasceu a 24/7/1922 e foi batizada a 4/3/1923. Padrinhos: Manuel
Chaves e Miquelina Rodrigues, solteiros.
FREITAS,
Maria de Lurdes. // Nasceu por volta de 1945. // Faleceu na Vila de Melgaço a
--/--/2022, com 77 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/10/2022). // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1600, de 26/6/1966: «Gente Nova. Na maternidade do
hospital da nossa vila teve há dias a sua dèlivrance, dando à luz uma robusta
menina, Maria de Lurdes Freitas, casada com António de Freitas, presentemente
emigrado em França. Mãe e filha, que já regressaram à sua residência nesta
freguesia, encontram-se de perfeita saúde.»
FREITAS,
Maria de Nazaré. Filha de Maria Rosa de Freitas, trabalhadora, de São Paio.
Neta materna de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira. Nasceu
no lugar do Caneiro a 18/8/1909 e foi batizada na igreja de SMP a 22 desse mês
e ano. Padrinhos: Augusto César Esteves, estudante, e Ana Rosa da Costa, solteira,
proprietária. // Casou na Conservatória do Registo Civil de Cascais a 25/1/1973
com António Coelho. // Enviuvou a 27/5/1993. // Faleceu em Cascais a
24/1/1998.
FREITAS,
Maria Teresa. Filha de Cipriano da Costa Freitas e de Helena Ana, moradores no
Campo da Feira de Fora. Neta paterna de José da Costa e de Francisca de
Freitas, de Guimarães; neta materna do capitão Manuel António Fernandes Codesso
e de Ana Maria Ribeiro, de Melgaço. Nasceu a 27/12/1801 e foi batizada na
igreja de SMP a 30 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou
na igreja do mosteiro de Paderne a 21/7/1823 com o tenente do Regimento de
Infantaria n.º 21, João Pita Bezerra, filho de João Pita Bezerra e de Francisca
de Miranda, naturais de Darque (São Sebastião), termo de Barcelos. // Em 1828 o casal morava no Campo da
Feira de Fora, SMP, nas terras que os pais de Maria Teresa lhe deixaram. // O
militar teve de partir para o Porto «onde
se tornou o mais odioso carrasco dos liberais, e acabou os seus dias às mãos do
povo, que nos excessos da sua estupidez arrastou-lhe o corpo ainda quente pelas
ruas da cidade até o lançar nas águas do rio Douro» (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, de Augusto César
Esteves, volume I, página 483). // Maria Teresa e
filhos foram residir em Darque, terra do marido, talvez para evitar vinganças.
Ela, a 9/12/1876, ainda estava viva, pois nessa altura vendeu alguns terrenos
agrícolas, sitos nos subúrbios da Vila de Melgaço, por 450$000 réis, a Carlos
João Ribeiro Lima, ex-emigrante no Pará, Brasil.
FREITAS,
Olívia. Filha de José Augusto de Freitas (Garrilha) e de Olívia Augusta Cerdeira. Nasceu a --/--/19--.
FREITAS,
Octávio José. Filho de António Cândido de Freitas e de Olívia de Jesus Soares.
Nasceu a --/--/1944. // Morreu por afogamento no
rio Minho, no sítio designado Freixeira, a 20/8/1953. Andava a pescar em
cima de uma pedra e escorregou.
FREITAS,
Rosa Joaquina. // Lavradeira. // Faleceu na Oliveira, Vila, onde morava, a
23/8/1883, com 60 anos de idade, no estado de casada com Manuel Joaquim
Igrejas, e foi sepultada no cemitério público. // Sem geração.
FREITAS,
Silvéria Maria. Filha de -------- Freitas e de ----------------------. Nasceu
por volta de 1919. // Faleceu no Lar a --/--/2000, com 81 anos de idade. // Mãe
de Alfredo e de Daniel de Freitas. // Irmã de Armanda, José, Margarida, e de
Maria. // (A Voz de Melgaço n.º 1133, de 1/3/2000,
e A Voz de Melgaço n.º 1135).
FREITAS,
Teresa. Filha de Manuel de Freitas e de Emília da Silva Freitas. Nasceu na Vila
de Melgaço a --/--/1924. // Sem mais notícias.
FREIXINHO
FREIXINHO,
António. // Foi colaborador do jornal “Notícias de Melgaço”. // Faleceu no
lugar de Cabencas, freguesia de Riba do Mouro, concelho de Monção a --/11/1964
(Notícias de Melgaço n.º 1536, de 6/12/1964).
GAIA
GAIA,
Inocêncio José (Padre). // Em 1850 era
encomendado em SMP.
GAIO
GAIO,
Cândida. Filha de Belchior Machado Paes de Araújo Gaio (*), Governador da Praça
de Melgaço (**), e de Ana Joaquina de Queirós. N.p. de Alexandre Machado Paes
de Araújo Gaio, de Vila Nova de Cerveira, e de Rosa Angélica Pereira, de
Fontoura, Valença; n.m. de José Manuel de Queirós, tenente-coronel de
Artilharia 4, e de Mariana Josefa da Fonseca Almeida, da Vila de Valença.
Nasceu na Vila de Melgaço a 23/2/1839 e foi batizada pelo padre Bernardino José
Gomes a 2/3/1839. Padrinhos: padre António Bernardo Gomes da Cunha, e sua irmã,
Luísa. // Nota: parece ser a filha
mais nova do casal; deve ter contraído matrimónio no ano de 1857. /// (*) Ver
“As Gerações Valencianas”, vol. I, p.p. 569 e 570, de Alberto Pereira de Castro.
// (**) Ainda em 1839 foi substituído por Luís de Sousa Gama, da Casa da Serra,
Prado, que foi o último governador militar, por a praça ter sido nessa
altura desguarnecida.
GAIOSO
GAIOSO, Albina
Rosa. Filha de Ana Teresa Gaioso. Neta materna de Maria Caetana Gaioso. Nasceu
a 21/10/1850 e foi batizada na igreja de SMP a 25 desse mês e ano. Padrinhos:
Domingos Gaioso e Maria Gaioso, residentes na Vila. // Gémea de José Maria. //
Sem mais notícias.
GAIOSO,
António Joaquim. Filho de Domingos José Gaioso e de Francisca Vaz, moradores
intramuros. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de
Maria Manuel de Araújo, da Vila. Nasceu a 23/11/1833 e foi batizado na igreja
de SMP a 25 desse mês. Padrinhos: Francisco Joaquim de Abreu, soldado veterano
da praça de Melgaço, e Maria Caetana Soares, tia do batizando.
GAIOSO,
António Joaquim. Filho de Maria da Purificação. Neto materno de Domingos José
Gaioso e de Francisca Maria (Vaz de Araújo), todos moradores na Rua da Calçada,
SMP. Nasceu a 17/12/1853 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinho: Apolinário
Rodrigues, sacristão da igreja da SCMM. // Nota:
o Dr. Augusto Esteves, na sua obra “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, vol.
II, p. 200, diz-nos que «emigrou para o
Brasil e na cidade de Belém do Pará se estabeleceu com casa aviadora. Por vezes
veio à terra natal e aqui demorou alguns meses.» // Sem geração.
GAIOSO,
Claudino António de Jesus. Filho de Rita de Jesus Gaioso, solteira. Neto materno
de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria, todos moradores na Rua da
Calçada, SMP. Nasceu a 2/12/1865 e foi batizado a 4 desse mês e ano. Padrinho:
António Joaquim Moreira, solteiro, morador na dita Rua.
GAIOSO,
Constança Augusta. Filha de Rita Gaioso, solteira, criada de servir, moradora
no Campo da Feira, Melgaço. Neta materna de Domingos José Gaioso e de Maria Francisca
de Araújo. Nasceu a 8/2/1875 e foi batizada a 16 desse mês. Padrinhos:
Francisco Rodrigues Barreiros, casado, boticário (farmacêutico), na Rua da
Calçada, e Constança Júlia da Silva Melo. // Faleceu na Rua da Calçada, onde
sua mãe morava, a 1/7/1883, e foi sepultada no cemitério.
GAIOSO,
Delfina Cândida. Filha de Jerónimo José Gaioso e de Maria Rosa do Barco,
moradores na Rua das Casas Novas, São Vítor, Braga, e de presente (1858) a
morarem na freguesia da Vila, Melgaço. N.p. de António José Alexandre e de
Maria Isabel, moradores em Santo Ildefonso, Porto; n.m. de António José
Rodrigues e de Joana Maria do Barco, de Soutelo (São Miguel), Vila Verde.
Nasceu na Vila de Melgaço a 10/1/1859 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos:
(?).
GAIOSO,
Domingos José. Filho de Miguel Inácio Gaioso, de São Miguel de Osno, Ourense, e
de Maria Josefa Soares, de Melgaço, moradores na Calçada (*). N.p. de Francisco
Gaioso e de Inácia Álvares; n.m. de João António Soares, de Santa Cristina,
Tui, e de Maria Manuela Esteves, de São João do Monte, Ourense. // Nasceu a
25/2/1796 e foi batizado na igreja de SMP a 28 desse mês e ano. Padrinhos:
Domingos António Lopes de Azevedo e sua filha Josefa Maria, melgacenses. // Exerceu
a atividade de almocreve. // Casou na igreja de SMP a 11/10/1821 com Francisca
Maria Vaz, filha de Maria Manuela de Araújo, solteira, moradoras intramuros.
Testemunhas: António Joaquim Rodrigues, mordomo, padre Luís José Faria Machado,
e Bernardo Esteves, morador no Carvalho, Vila. Residiram na Rua Direita da Calçada,
perto do Campo da Feira de Fora, onde os dois morreram: ele a 20/11/1870 e ela
a 26/9/1880. Ele foi sepultado na igreja matriz e ela no cemitério. // Com geração.
/// (*) Ver
“O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, vol. II, p. 191 e seguintes.
GAIOSO,
Joaquina. // Morou na Vila. // Foi achada morta na sua cama, a 24/12/1840, e
sepultada na igreja da Misericórdia.
GAIOSO,
José Duarte. Filho de Rita Joaquina Gaioso, solteira, de SMP, lavradora,
residente na Rua da Calçada. N.m. de Domingos José Gaioso e de Maria Francisca
de Araújo, moradores na dita Rua. Nasceu a 2/4/1879 e foi batizado a 10 desse
mês. Padrinhos: Manuel José Esteves, casado, escrivão da Fazenda em Melgaço, e
Lucrécia Augusta Chaves de Lemos, solteira, ambos de SMP. // Emigrou para o
Brasil, onde foi comerciante em Pará, e casou com Alice de Sousa. // A sua
esposa faleceu na cidade de Belém a 19/10/1910. // Ele morreu em Lisboa, pouco
tempo depois da mulher, quando viera visitar o seu país.
GAIOSO,
José Maria. Filho de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria Vaz, moradores
na Rua Direita. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de
Maria Manuela de Araújo. Nasceu a 5/2/1832 e foi batizado na igreja de SMP a 8
desse mês. Padrinhos: Diogo Manuel de Castro Sousa Menezes e Maria Rita da
Costa, solteira, do CFF.
GAIOSO,
José Maria. Filho de Ana Teresa Gaioso, solteira. N.m. de Maria Caetana Gaioso.
Nasceu a 21/10/1850 e foi batizado na igreja de SMP a 25 desse mês. Padrinhos:
Domingos Gaioso e Maria Gaioso, residentes na Vila. // Em 1871 era recruta, com
o número 1. // Gémeo de Albina Rosa.
GAIOSO,
José Maria. Filho de Maria da Purificação de Araújo Gaioso, solteira, a viver
em companhia de seus pais no Campo da Feira de Fora. N.m. de Domingos José
Gaioso e de Maria Francisca de Araújo. Nasceu a 17/8/1856 e foi batizado no dia
seguinte. Padrinhos: José Maria Pereira, soldado veterano. // Emigrou para o
Brasil, e na cidade de Belém de Pará foi comerciante. Um dia regressou, vivendo
dos seus rendimentos. // Casou na Vila de Melgaço, a 3/10/1915, com Cândida
Augusta, de 36 anos de idade, filha de Luís Caetano Afonso e de Maria Rosa
Gonçalves, moradores na Assadura. // Adoeceu gravemente e finou-se na Casa da
Corga. // A sua viúva casou em segundas núpcias e morreu a 22/2/1948, sem
quaisquer filhos.
GAIOSO,
Ludovina Francisca. Filha de Domingos José Gaioso, almocreve, e de Francisca
Maria Vaz, moradores intramuros. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa
Soares; n.m. de Maria Manuela Araújo. Nasceu a 10/6/1826 e foi batizada na
igreja de SMP no dia seguinte. Padrinhos: Joaquim Daniel Torres Salgado, servindo
de madrinha Francisco Manuel Lopes, ambos da Vila. // Casou com Manuel Caetano
Ribeira, também de SMP. // Faleceu na sua casa da Rua Direita da Calçada, a
13/9/1870, de repente, e foi sepultada na igreja matriz. // Sem geração.
GAIOSO,
Manuel de Jesus. Filho de Maria da Purificação Gaioso, solteira. Neto materno
de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria Araújo, moradores no Campo da Feira
de Fora. Nasceu a 27/8/1851 e foi batizado na igreja de SMP a 31 desse mês e
ano pelo cura da Vila, padre Domingos José Meleiro,
da Carpinteira, São Paio. Madrinha: Miquelina Rosa, tia materna do
batizando.
GAIOSO,
Manuel Joaquim. Filho de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria Vaz. N.p. de
Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de Maria Manuela Araújo.
Nasceu a 16/6/1836 e foi batizado na igreja de SMP a 19 desse mês e ano.
Padrinhos: Manuel Teixeira e Maria Teresa, da Vila.
GAIOSO,
Manuel Luís. Filho de Francisco José Gaioso e de Rosa -------------, moradores
no Campo da Feira de Fora. N.p. de Domingos ----------- Pereira e de Ângela
Gomes, do dito lugar; n.m. de João Pereira de Sena e Almeida e de Bernarda da
Gama, do Campo da Feira Velha. Nasceu a 2/10/1754 e foi batizado na igreja de
SMP 6 desse mês. Padrinhos: Manuel Luís (Pereira?) e Antónia ---------, ambos
da Vila.
GAIOSO,
Maria Benta. Filha de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria Araújo,
moradores na Vila. Neta paterna de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa
Soares; neta materna de Maria Manuela Araújo. Nasceu a 13/2/1828 e foi batizada
na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: José Manuel Lourenço, solteiro,
da Vila de Monção (representado por António Bento Pereira, sargento de Infantaria
21) e Luísa Maria Moreira, solteira, da Vila de Melgaço.
GAIOSO,
Maria Caetana. Filha de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares,
moradores na Calçada. Neta paterna de Francisco Gaioso e de Inácia Álvares, de
Osme (São Miguel), Ourense; neta materna de João António Soares e de Maria
Manuela Esteves, de Santa Cristina, Tui. Nasceu a 16/9/1800 e foi batizada na
igreja de SMP a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Jorge Caetano de Figueiredo e
Maria Caetana, solteiros, melgacenses. // Casou na Vila a 23/8/1834 com Domingos
José Alves. // Faleceu na sua casa da Rua da Calçada, SMP, a 7/9/1871, no
estado de viúva, e foi sepultada na igreja matriz. // Com geração.
GAIOSO,
Maria Joana. Filha de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares. N.p. de
Francisco Gaioso e de Inácia Álvares; n.m. de João António Soares e de Maria
Manuela Esteves. Nasceu a 9/7/1802 e foi batizada na igreja de SMP a 13 desse
mês. Padrinhos: João Lopes e sua irmã Maria Josefa Lopes, solteiros, da Vila.
// Casou na igreja onde fora batizada, a 7/2/1825, com Manuel António,
almocreve, filho de Manuel António Alves e de Teresa Pires. Moraram na Calçada.
// Ele morreu na Quinta de Eiró de Cima, Rouças, a 27/12/1872; e ela a
6/10/1873. // Com geração.
GAIOSO,
Maria Joaquina. Filha de Joaquina Gaioso, galega, moradora no Bairro do
Carvalho. Nasceu a 29/3/1814 e foi batizada na igreja de SMP a 31/3/1814.
Padrinhos: Manuel Teixeira e Maria Josefa Soares, residentes na Vila.
GAIOSO,
Maria da Purificação. Filha de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria Vaz,
moradores intramuros. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares, da
Calçada; n.m. de Maria Manuela de Araújo, solteira, galega, residente na Vila
de Melgaço. Nasceu a 1/2/1830 e foi batizada na igreja de SMP a 2/2/1830.
Padrinhos: Manuel Teixeira e Maria Caetana Gaioso, solteira, do lugar da
Calçada. // Faleceu no lugar de São Julião, Vila, a --/--/1923, com 93 anos de
idade. // Mãe de José Maria Moreira. // (NM 46, de 25/2/1923).
GAIOSO,
Miguel Inácio. Filho de Francisco Gaioso e de Inácia Alves. Nasceu em São
Miguel de Osno (ou Osme), Ourense. // Casou com Maria Josefa, filha de João
António Soares e de Maria Manuela Esteves, também galega. // Morou na Calçada,
Vila de Melgaço. // Morreu em Merens, Galiza, a
26/9/1809, com um tiro de espingarda que um soldado galego lhe deu. Sepultaram
o seu corpo na Galiza, mas não se sabe o local exacto. Na mesma altura mataram
também o melgacense José António de Azevedo (ver). // A sua viúva voltou a
casar, a 30/8/1811, agora com o almocreve Manuel, solteiro, filho de Manuel
Teixeira e de Inácia Garcia, de Vila Garcia (São Salvador), Cabeceiras de
Basto.
GAIOSO,
Miguel José. Filho de Joaquina Gaioso. Neto materno de Francisco Gaioso e de
Maria Gonçalves. Nasceu a 2/11/1811 e foi batizado na igreja de SMP a 4 desse
mês e ano. Padrinhos: Miguel José da Rocha, solteiro, natural de Paderne,
e Isidora Clara, natural da Vila de Melgaço.
GAIOSO,
Miquelina Rosa. Filha de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria. N.p. de
Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de Maria Manuela de Araújo.
Nasceu a 5/10/1838 e foi batizada na igreja de SMP a 7 desse mês e ano.
Padrinhos: Manuel Teixeira e Caetana Rita de Jesus, tia da bebé.
GAIOSO,
Rita Joaquina. Filha de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria. N.p. de
Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de Maria Manuel de Araújo.
Nasceu a 6/1/1841 e foi batizada na igreja de SMP a 11 desse mês e ano.
Padrinho: frei António Monteiro. // Faleceu na Vila a --/--/1912. // Mãe de
José Duarte Gaioso, empregado de A. Moreira & C.ª, comerciantes em Pará,
Brasil. // Tia de Manuel de Jesus Moreira, de António Joaquim Moreira, e de
José Maria Moreira.
GAMA
GAMA,
Ana. // Morou na Quinta das Várzeas, SMP. // Morreu solteira, em estado de
delírio, sem testamento, a 21/3/1849, e foi enterrada na igreja do convento de
Santo António, sito nas Carvalhiças, com ofício e caixão, e música, e mais de vinte
clérigos.
GAMA,
António Caetano. Filho de António Manuel Teixeira da Gama, natural de Monção, e
de Joana Maria Engrácia de Sousa e Gama, natural de Prado, Melgaço. // Foi
capitão-mor das ordenanças; cavaleiro professo da Ordem de Santiago de Espada;
ministro e vice-ministro da Ordem Terceira de São Francisco erecta no convento
das Carvalhiças. // Casou com Rita Maria Joaquina, filha de Diogo Luís da Silva
Pereira Barros e de Ana Joaquina de Vasconcelos, naturais dos Arcos de
Valdevez. Fixaram a sua residência na Quinta das Várzeas e ali criaram os seus
filhos. // Faleceu a 1/4/1844 e foi sepultado na igreja do Convento dos
Capuchos com ofício de 17 padres. Deixou 200 missas aplicadas e deixava 6$000
réis para repartir pelos pobres cegos, e deixava a envergonhados no dia do seu
falecimento, «o mais se achará no livro
dos registos da administração do concelho.»
GAMA,
António Germano. Filho de António Caetano de Sousa Gama (também conhecido por António Caetano de Sousa Gouveia e
Castro) e de Rita Maria Joaquina da Silva
Pereira Barros. // Faleceu demente, ainda em vida dos pais, a 27/8/1834, nas
Várzeas, SMP. Foi amortalhado em hábito de São Bernardo e sepultado na igreja
do convento da Senhora da Conceição dos Capuchos, com ofício de corpo presente
de 14 padres.
GAMA,
Bernarda. Filha de Diogo de Sousa Gama, sargento-mor da Vila e termo de
Melgaço, da Casa das Várzeas, e de Isabel da Gama Palhares, descendente dos
Caldas, de Vascões. Nasceu no século XVII. // Casou com António de Castro Sousa
e Medranho, filho de Luís de Sousa e Castro e de Maria de Andrade de Abreu
Medranho, 2.º administrador do morgado do Peso. // Faleceu sem descendência (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, de ACE, volume I,
página 344).
GAMA,
Escolástica Maria. Filha de António Pereira da Gama e de Jerónima Teodora
Pereira de Araújo, da Vila. N.p. de José Carlos Pereira da Gama e de Domingas
Pires, solteira, de Cristóval; n.m. de Francisco José Pereira de Araújo
e de Rosa Maria Pereira da Gama. Nasceu a 6/6/1774 e foi batizada em casa por
Francisco Manuel Pereira da Gama, tio da batizanda, estudante. Na igreja teve
por padrinhos: João Manuel, cirurgião, e Francisco Gomes, mordomo da igreja. //
Nota: parece ser a mesma senhora que
morou na Rua da Calçada, a qual faleceu solteira, a 27/7/1830, sendo
amortalhada em hábito de freira e sepultada na igreja matriz, com ofício de
mais de 20 padres.
GAMA,
Estêvão de Queiroz Machado de Vasconcelos Pimenta. // Devido ao grande
interesse que tem para a História de Melgaço, vou transcrever na íntegra a
entrada do Dicionário Histórico,
Biográfico, Bibliográfico, Heráldico, Corográfico, Numismático, e Artístico,
publicado por João Romano Torres – Editor, de Lisboa, em 1903: {Foi o 9.º
senhor da Casa do Hospital, Entre as Vinhas e Sem, 6.º senhor dos Prazos de
Lordelinho e Cartas, da Casa e Morgado dos Machados de Carapeços (Barcelos) e
4.º senhor da Casa e Morgado de Calvelos, em Fafe, fidalgo cavaleiro da Casa
Real por alvará de 7/1/1784 (Secretaria do Registo das Mercês, liv. 16 das Mercês
de D. Maria I, fl. 91), e nasceu em 22/8/1775, falecendo em 9/4/1833, em Carapeços,
em cuja igreja jaz. // Casou com D. Joaquina Verea Aguiar y Mosquera, filha de
D. Vicente Verea Aguiar y Varela, senhor da Casa e Torre Solar de Andeade, da
Jurisdição de Arzua y Bendaña, reino de Galiza, província e arcebispado de
Santiago, e de D. Ângela Rosa Mosquera y Torre, filha de D. Luís Mosquera y
Somoza, senhor da jurisdição e Couto de Vilariño, freguesia de S. Mamede de
Canda, província e bispado de Orense, e de D. Margarida da Torre, filha de D.
Nicolas de Torre, da cidade de Santiago, senhor do morgado da Barca de Ulha, e
de D. Margarida Gil, da cidade de Santiago. D. Joaquina era neta pela parte
paterna de D. Pedro Vereia Aguiar Pacheco de Castro, senhor do morgado e Torre
de Andeade e de D. Maria Antónia Varela y Figueiroa, filha de D. Gregório
Varela y Figueiroa, senhor da casa de Golão, e da jurisdição de Bendaña, e
terceira neta de D. Gregório Verea y Aguiar, senhor do Morgado e Casa de
Andeade, e de D. Bernarda de Castro, de Santiago. Deste consórcio teve Estêvão
de Queiroz: 1 - Joaquim de Queiroz,
1.º barão do Hospital. 2 - José
Maria de Queiroz Aguiar y Mosquera, cadete do Regimento de Infantaria 21, de
Valença, fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 13/12/1819, datado do Rio
de Janeiro (secretaria do Regimento das Mercês, fl. 200 v.). 3 - D. Francisca Inácia de Queiroz,
casada com Bento Manuel de Mendonça Machado e Araújo, fidalgo cavaleiro da Casa
Real, comandador da Ordem de Cristo, juiz proprietário do Juizo dos Órfãos, de
Valadares do Minho, senhor da Casa e Quinta da Amiosa, em Valadares, e outras
na província de Trás-os-Montes, tendo: a) D. Joaquina de Mendonça, que casou
com Manuel de Araújo Azevedo Lira Sotto Mayor, senhor da Casa do Rosal, em
Valadares, e outras na Galiza; b) D. Angelina Maria de Mendonça, que casou com
seu primo co-irmão, filho do 1.º barão do Hospital, o Dr. Baltazar de Queiroz; 4 - D. Maria dos Remédios de Queiroz
Gusmão; morreu solteira. 5 - D.
Maria Amália de Queiroz Gusmão, casada com D. Agostinho de Castro Bulhão y
Figueiroa, senhor da Casa e Torre do Fecho e da Boavista, em Melgaço, e do
morgado dos Bulhões, na vila da Guardia (Galiza). 6 - D. Helena Delfina de Queiroz; morreu solteira. // Estêvão de
Queiroz começou a sua carreira militar aos 16 anos; assentou praça no Regimento
de Infantaria 21, de Valença, em 1/2/1791, sendo reconhecido cadete em 3 do
mesmo mês. Foi nomeado ajudante da Praça de Valença em 30/9/1793, pelo
governador das armas do Minho, Gonçalo Pereira de Caldas; e por decreto de 27
de Janeiro do ano seguinte, ajudante do Castelo da Barra de Viana (reg. na
secret. da guerra; liv. 124, fl. 119), até que por carta régia de 23/11/1797
foi despachado sargento-mor da Praça de Monção (reg. na mesma Secret. no liv.
132, a fl. 443). Em 30/12/1808, o mesmo Gonçalo Pereira de Caldas, governador
das armas da Província, e tenente-general dos Reais Exércitos, nomeou-o
comandante da 1.ª brigada das ordenanças da província do Minho, compreendendo
essa Brigada as capitanias-mores de Caminha, Cerveira, Couto de Nogueira,
Valença, Couto de São Fins, Coura, Monção, Valadares, Melgaço, Fiães e Castro
Laboreiro. Esta nomeação era de acordo com o decreto de 11/12/1808 que
distribuiu todos os distritos das ordenanças da província em seis divisões de
brigadas, pondo à sua frente um comandante «ao
qual deverão obedecer todos os capitães-mores e comandantes das ordenanças de
cada distrito». // Bernardim Freire de Andrade, comandante em chefe do
exército do norte, encarregado do governo das armas do Partido do Porto,
tendo-se aproximado da fronteira norte e estando até em Ganfei, Valença, em
19/2/1809, teve ocasião de apreciar os altos serviços prestados por Estêvão de
Queiroz, em comissões importantíssimas que lhe confiou; e eram tais, os
merecimentos que lhe reconheceu, que o nomeou Governador Militar de Guimarães,
em 5/3/1809. Com a invasão francesa de Soult pouco tempo durou o governo militar
de Estêvão de Queiroz, que nesse posto prestou valiosos serviços à causa
pública, como o provam documentos coevos, entre eles um assinado pelo então
provedor e contador da Real Fazenda naquela vila e desembargador da Relação e
Casa do Porto, Manuel Marinho Falcão de Castro que, pela sua importância até
histórica e biográfica, publicamos na íntegra: «Atesto com juramento que sendo nomeado governador militar desta vila o
sr. Estêvão de Queiroz Machado, fidalgo da Casa Real, veio tomar conta do
comando dela nas melindrosas e peníveis circunstâncias que ofereciam os
princípios do ano de 1809; e desde logo cuidou mui escrupulosamente no fiel
cumprimento dos deveres que lhe estavam anexos com a mais perspicaz
inteligência e com o zelo mais activo e com a fidelidade mais apurada; mostrando
em todas as suas acções o carácter dum homem de espírito e dotado de todas as
virtudes políticas e militares que justamente lhe mereceram e atraíram a estima
pública e o conservaram ileso e são no meio da funesta e espantosa anarquia que
por um delírio vertiginoso se tornou geral entre a populaça desta província e
que sacrificou um grande número de funcionários públicos. Que sendo ameaçada
esta sua província e invadida no mês de Março do mesmo ano pelo exército do
marechal Soult ele cuidou com antecipação em procurar os meios de defesa que
estavam ao seu alcance, não só convidando as ordenanças de diferentes distritos
para os opor à torrente invasora, mas também procurando-lhe o fornecimento de
víveres e as munições de guerra que eram necessárias e que fez distribuir por
todas; recorrendo convenientemente para estes fins ao general em chefe, assim
como depois da sua funesta morte ao barão d’Eben que interinamente o sucedeu em
Braga por alguns dias, enquanto os franceses a não ocuparam com o resto da
província. Que em toda esta
calamitosa e arriscada época mostrou a mais firme constância e o mais atilado
valor e se prestou desveladamente a tudo o que podia ser útil ao serviço de Sua
Alteza Real, auxiliando-me (quando já os meus colegas se haviam
intempestivamente retirado) a promover quanto convinha à segurança pública que
felizmente se conseguiu porque nem um só assassínio aconteceu nesta vila e seu
termo, apesar dos muitos que se perpetraram nas terras vizinhas; e porque com a
sua diligência se salvou das mãos da populaça o tenente-coronel do Regimento de
Infantaria de Chaves, Francisco Homem de Magalhães Pizarro e o capitão-mor desta
vila Francisco Cardoso de Menezes Barreto; e da mesma sorte me auxiliou a pôr
em segurança todos os cofres dos dinheiros reais, com tanta vantagem para a
Real Fazenda que nem um só real caiu nas mãos do inimigo. / Guimarães, a
20/6/1811.» (a) Manuel Marinho Falcão de Castro. // Em virtude da invasão
do exército francês, retirou para Monção, de cuja praça era sargento-mor desde
1797, como acima se disse, e tendo falecido o governador desta praça, foi
encarregado em 17/5/1811 do governo interino dela pelo brigadeiro João Wilson,
governador das armas da província do Minho, e tomou posse desse comando a 20 do
mesmo mês, estando de guarnição na praça o regimento de milícias dos Arcos, de
que era coronel comandante Manuel Pereira Pimenta de Castro, da Casa de Pias
(Monção). Conservou-se no governo da praça até que em 29/9/1817 foi nomeado
governador da praça de Melgaço pelo marechal de campo, João Wilson, governador
das armas da Província, tomando posse em 9 de Outubro, pois a 4 desse mês havia
sido essa nomeação aprovada pelo marechal-general Marquês de Campo Maior. Foi
promovido a tenente-coronel do exército, ficando às ordens do governador das
armas do Minho, por portaria do governo de 5/3/1821, publicada na ordem do dia
n.º 40 da secretaria do ajudante general do exército em 7 de Março do mesmo
ano. O governo expediu ordem ao general governador das armas para conservar
Estêvão de Queiroz na praça de Melgaço até segunda ordem, o que lhe foi
permitido em ofício de 31 de Março do mesmo ano pelo brigadeiro António Lobo
Teixeira de Barros, governador da Província. / Por portaria de 22/6/1821 a
regência do reino, em nome de D. João VI, tendo em consideração que Estêvão de
Queiroz havia prestado serviços ao exército durante 30 anos, concedeu-lhe o hábito
da ordem de S. Bento de Aviz. / Estêvão de Queiroz estava governando a praça de
Melgaço quando sucedeu no Porto o levantamento de 16/5/1828. D. Miguel fora
aclamado rei absoluto em Melgaço a 5 de Maio, por ele, governador, e pelo juiz
de fora, Manuel José de Pinho Soares de Albergaria, que mandou reunir a Câmara
às quatro horas da tarde, havendo Te-Deum na igreja matriz e dando a guarnição
três descargas. No dia 20 do mesmo mês, recebeu na Casa do Hospital um ofício
participando os sucessos do Porto, e logo outro no dia seguinte do ajudante da
praça, dizendo que em Melgaço tinha havido distúrbios e desordens
aproveitando-se da sua ausência e também da saída do destacamento do 21 que
guarnecia a praça e que fora chamado a Valença. Eis os termos desse ofício que
conta um episódio histórico local hoje esquecido: «À meia-noite deste dia chegaram às portas desta praça uma corporação de
realistas armados, bateram para lhes abrirem as portas, o que o sargento Manuel
Joaquim, comandante interino do destacamento de veteranos, de guarda, não teve
remédio senão fazer, para evitar desordens. Uma vez dentro prenderam o escrivão
Luís Manuel da Costa Pinto, e o escrivão Tomaz José Gomes de Abreu e outro, que
levaram para o Paço do Concelho, voltando a entrar na manhã de vinte e um na
praça, soltando os presos, e levaram consigo o escrivão Gomes de Abreu com a
chave do paiol da pólvora do castelo, e fizeram ao ajudante da praça
aprontar-lhe a chave do castelo. Tiraram do paiol 3.500 cartuchos e mais alguns
maços, não deixando pólvora alguma.» // Por aqui se vê como começava nesta
região o reflexo desse terrível período de lutas civis que dividiram em facções
a grande família portuguesa. Estêvão de Queiroz, logo que recebeu o ofício,
recolheu a Melgaço, mas no dia 25 à noite não respeitaram a sua autoridade e,
vendo-se em dificuldades insuperáveis para assegurar a ordem, por deficiência
de força (na praça só havia 14 soldados veteranos impossibilitados), e com a
vida ameaçada, foi aconselhado a retirar-se por todos os seus amigos, o que fez
nessa noite, entregando o governo da praça ao ajudante, Francisco Manuel Osório
Coutinho, dando comunicação ao juiz de fora dos motivos que a tanto o
obrigaram. Refugiou-se na Casa da Amiosa, em Valadares, a um quilómetro da sua
Casa do Hospital, com tenções de logo se apresentar, mas um ferimento que
fizera numa perna ao sair de Melgaço deteve-o muito tempo de cama. Os seus
inimigos, acoimando-o de inimigo do absolutismo, não desanimavam nem
descansavam e conseguiram uma ordem do juiz ordinário de Valadares para o
prender e a seu filho, Joaquim de Queiroz (depois barão do Hospital), capitão
agregado de milícias dos Arcos, e ambos foram conduzidos para a cadeia de Valadares
a 17/8/1828. Principiava para ele um grave período de perseguição rancorosa e
violenta. A 18 foi interrogado e mandado para a Guarda Principal de Valença. A
9 de Dezembro foi-lhe feito sequestro dos bens que possuía na comarca de
Valença, julgado de Valadares, e a 9 de Fevereiro do ano seguinte nos que tinha
na comarca de Guimarães. A 5/3/1829 removeram-no para a prisão da Vila de
Valença e a 26 do mesmo mês e ano saiu dali para a cadeia da Portagem, em
Coimbra, onde chegou a 4 de Abril, conservando-se aí até 11 de Agosto, em que
foi mandado para a Principal da praça de Almeida, chegando lá a 21 do mesmo
mês. A 14 de Outubro de 1830 foi removido para a Relação do Porto a seu pedido
e, dando entrada nessa cadeia a 23 do mesmo mês, tratou logo de promover o
seguimento do seu processo, a fim de ser julgado e poder mostrar a sua inocência.
A 18/3/1831 foram-lhe assinados cinco dias para dizer de facto e direito e a 6
de Julho foi publicado o acórdão da régia comissão da alçada, mandada ao Porto,
sendo-lhe dada por expiada a culpa com o tempo de prisão sofrida desde
17/8/1828, relaxado o sequestro dos seus bens e ficando sujeito por um ano à
vigilância da polícia do corregedor da comarca de Lamego. Conseguiu ser mandado
para a vigilância do corregedor de Barcelos por acórdão assinado pelo
presidente da alçada, que era Vitorino José Cerveira Botelho do Amaral, a 29 do
mesmo mês. Foi solto a 14 de Julho (ver a página 30, Colecção de Listas que
contêm os nomes das pessoas que ficaram pronunciadas nas devassas e sumários a
que mandou proceder o governo usurpador depois da heróica contra-revolução que
arrebentou na mui nobre e leal cidade do Porto em 16/5/1828 pelo bacharel Pedro
da Fonseca Serrão Veloso. Porto, 1833.) // Em consequência desse veredictum foi
viver Estêvão de Queiroz para a sua Quinta dos Machados, em Carapeços,
Barcelos, onde as amarguras, desassossego e horrores da tão longa prisão, e
lutas, lhe alquebraram a sua saúde, vindo aí a falecer a 9/4/1833, com 58 anos
incompletos. Os altíssimos serviços prestados à Causa Pública por Estêvão de
Queiroz estão assinalados e reconhecidos em documentos firmados pelos superiores,
sob cujas ordens serviu e por quem lhe foram cometidos. E assim o atestam
documentos coevos das invasões francesas. Bernadim Freire, com o seu
quartel-general em Gaufem, agradece e continua a recomendar-lhe toda a
vigilância. Com data de 19/2/1809, Gonçalo Pereira Caldas, encarregado do
governo das armas da província do Minho, afirma em 20/6/1809, do seu
quartel-general de Viana, a sua actividade, zelo e patriotismo, dando a mais
pronta execução a várias e críticas diligências de que o tenho encarregado, já
em ir a Espanha fazer compras de cavalos para as tropas de S.A.R., já em passar
por várias vezes à Galiza como explorador de notícias e movimentos das tropas
inimigas, sendo o primeiro que que me enviou as mais circunstanciadas e
verdadeiras, e isto muito a tempo de se tomarem as necessárias cautelas, cujas
diligências todas fez com consideráveis despesas da sua algibeira, sem que
jamais exigisse remuneração alguma ainda quando antes da entrada das tropas
francesas foi de ordem minha à cidade de Orense conferenciar com o rev.mo bispo
e Junta da mesma cidade, e finalmente pela confiança que sempre fiz da honra,
fidelidade e desembaraço deste oficial, o nomeei comandante da 1.ª brigada das
ordenanças desta província, cujas funções exercitou benemeritamente salvando da
barbaridade dos povos da raia, e livrando da morte muitos oficiais e soldados
espanhóis que debandados do exército do ex.mo Marquês de La Romana procuravam
ir reunir-se a ele, passando por este reino, o que assim executou até que foi
nomeado governador militar da vila de Guimarães pelo ex.mo tenente-general
Bernardim Freire de Andrade, então comandante em chefe do exército. Em 9 de
Setembro D. Rodrigo de Lencastre, governador das armas, comunicava do seu
quartel-general de Viana a Estêvão de Queiroz que encarregara da defesa da
província ao tenente-coronel do Regimento de Infantaria n.º 15, Marcelino José
Manço Pereira, que mandara marchar para Braga, ao qual deveriam ser dirigidas
todas as notícias que se pudessem alcançar da Galiza e disso o incumbia até
ordem em contrário, encargo de que tão bem se desonerou Estêvão de Queiroz em
ofícios de 19 e 23 do mesmo mês que em 28 seguinte o próprio Marcelino Manço
lhe dá conta da particular justiça, merecimento e zelo com que o senhor general
apreciava os seus serviços, e diz-lhe que «apesar
de haver mudança nos planos estabelecidos, ela não será em vossa senhoria continuar
com a mesma actividade em saber notícias de interesse para o Estado.» No
impedimento de D. Rodrigo veio interinamente presidir ao governo das armas da
província o coronel do corpo de engenheiros José Carlos Mardel que, por seu
turno, em 10/10/1809 aprecia as qualidades e diligências feitas por Estêvão de
Queiroz, no tempo da sua estada no quartel-general. Os tempos continuavam a ser
bastante calamitosos e a luta incessante, e em toda essa época Estêvão de
Queiroz foi sempre, de todos os seus chefes, pessoa da maior confiança pela sua
provada inteligência e lealdade de que Wilson, do seu quartel-general de
Guimarães, lhe deu ainda testemunho em 22/4/1811 encarregando-o «de examinar com toda a verdade os movimentos
que o inimigo fizer nas fronteiras da Galiza, Astúrias, etc.» e
sucessivamente dos governos da praça de Monção e Melgaço, como fica dito, o que
prova a alta consideração que lhe merecia.}
GAMA,
Francisco António. Filho de José Carlos Pereira da Gama, natural da Vila, e de
Domingas Pires, natural de Cristóval, solteira. // Morou na Calçada,
Vila. // Foi escrivão dos armazéns gerais da praça de Melgaço e advogado (provisionário).
// Em 1785 era vereador e juiz pela ordenação. // Fez parte da Santa Casa da
Misericórdia. // (ver OJM, de Augusto César Esteves, página 131) // Morreu a
1/9/1820, no estado de viúvo de Jerónima Teodora Pereira. // Com geração.
GAMA,
Francisco António Prudêncio. Filho de António Caetano de Sousa Gama e de Rita
Maria Joaquina de Vasconcelos. // Nos anos de 1820 e 1821 foi ministro e
vice-ministro na fraternidade local de São Francisco. // Faleceu solteiro, na
Casa das Várzeas, a 29/4/1858, e foi sepultado na igreja do convento, com
ofício de 27 clérigos e música. Deixou por sua alma 50 missas, e outra missa à
Senhora da Franqueira, na Galiza, de 240 réis, e outra à Senhora do Rosário,
tudo satisfeito no prazo de seis meses. // Parece que deixou por seu cumpridor
frei António, de Cavaleiros, Rouças.
GAMA,
Francisco Bernardo. Filho de Francisco António Pereira da Gama e de Jerónima Teodora,
residentes na Vila. N.p. de José Carlos Pereira da Gama, da Vila, e de Domingas
Pires, da Granja, Cristóval; n.m. de Francisco José Pereira de Araújo e
de Rosa Maria Pereira da Gama, da Vila. Nasceu a 21/1/1779 e foi batizado na
igreja de SMP a 29 desse mês. Padrinhos: padre Bernardo Francisco de Sá, cura
de São Vítor, Braga, e Joana Maria Engrácia de Sousa e Gama, da Vila de Melgaço
(representada por António Manuel Teixeira da Gama). Testemunhas: capitão Manuel
Luís Pereira da Gama e o Dr. Luís Pereira da Gama. // Morou na Calçada, SMP. //
Faleceu solteiro, a 22/10/1826.
GAMA,
Gaspar José. Filho de António Caetano de Sousa Gama, de Melgaço, e de Rita
Maria Joaquina de Vasconcelos, dos Arcos de Valdevez, moradores no Campo da
Feira, Vila. N.p. de António Manuel Teixeira e de Joana Maria de Sousa Gama;
n.m. de Diogo Luís Pereira Barros e Ana Joaquina de Vasconcelos. Nasceu a
16/8/1799 e foi batizado na igreja de SMP a 25 de Agosto desse ano. Padrinhos:
Gaspar de Queirós Botelho de Almeida e Vasconcelos e Jacinta Helena de
Vasconcelos, dos Arcos de Valdevez. Assistiram ao sacramento: Caetano José de
Abreu Soares, CHST, e Joana Maria de Sousa Gama, por procuração que apresentaram
dos padrinhos.
GAMA,
Isidora Joana Pereira. // Faleceu a 3/4/1833, com todos os sacramentos,
solteira, moradora na Calçada, SMP; foi amortalhada em hábito da Senhora do
Carmo, e sepultada na igreja matriz «sem
ofício por ser tempo proibido de semana santa». (Cura: MJQ).
GAMA,
Joaquim Augusto. Filho de Joaquim Ferreira Barreto de Sousa Gama (*), de Rio
Maior, e Maria Aurora Ferreira da Gama, proprietária, da freguesia do Salgueiral,
Régua, moradores em Melgaço. N.p. de Joaquim Ferreira de Sousa Gama e de Josefa
Adelaide Barreto da Gama; n.m. de Gaspar Ferreira e de Augusta Alexandrina da
Gama e Castro. Nasceu na Calçada, Vila, a 31/10/1903, e foi batizado a 13 de
Dezembro desse ano. Padrinhos: Aurélio Augusto Vaz, casado, escrivão-notário, e
Carolina Cândida da Gama Pinheiro, casada, proprietária. // Faleceu em
Miragaia, Porto, a 6/4/1958. /// (*) Tinha sido 2.º contramestre da armada e
agora era o comandante do posto da marinha em Melgaço; em 1907 deixa esta vila
minhota e parte com a família para Luanda; substituiu-o no cargo Adelino Moura
dos Santos.
GAMA,
José Manuel. Filho de Francisco António Pereira da Gama e de Jerónima Teodora
Pereira de Araújo, moradores na Calçada. N.p. de José Carlos Pereira da Gama,
da Vila, e de Domingas Pires, solteira, de Cristóval; n.m. de Francisco
José Pereira de Araújo e de Rosa Maria Pereira da Gama, residentes no Campo da
Feira de Fora. Nasceu a 28/4/1776 e foi batizado na igreja de SMP a 1 de Maio
desse ano. Padrinhos: Francisco Manuel Pereira da Gama e sua irmã, Isidora
Joana, solteiros, tios do neófito. Testemunhas: o sacristão e o padre Manuel
Ribeiro, da Vila. // Foi bacharel, formado em Direito. // A 25/4/1814 era
vereador da CMM (OJM, de ACE, p. 92). // Morreu solteiro, na Calçada, a
6/7/1818, ainda estava vivo seu pai!
GAMA,
Luís José Pereira (Dr.) // Foi capitão de ordenanças no termo de Melgaço. // Em
1770 era vereador e juiz pela ordenação; em 1795 voltou a exercer esses cargos
(OJM, de ACE, p. 130). // Morou no Campo da Feira de Fora, Vila. // Morreu
solteiro, de repente, a 19/2/1814.
GAMA,
Manuel (*). Filho de Domingas Antónia de Sousa, do lugar de Cerdedo, Prado.
// Casou na igreja de SMP a 29/1/1836, com Ana Ventura, filha de Francisco
Ventura da Silva e de Maria Luísa Gonçalves, da Vila. Testemunhas: Carlos
Câncio da Ribeira e seu irmão, Joaquim Bruno da Ribeira. /// (*) Manuel Dacier Pereira da Gama, ou Manuel de
Assier Pereira da Gama.
GAMA,
Manuel Luís Pereira. // Foi capitão (de ordenanças, provavelmente). // Em 1795
era vereador e juiz pela ordenação (OJM, de
ACE, p. 131).
GAMA,
Maria Antónia Pereira de Araújo. // Faleceu na Rua da Calçada, SMP, com cerca
de 65 anos de idade, a 24/11/1891, viúva de segundas núpcias, ignorando-se os
nomes dos maridos. Era irmã de Manuel Joaquim Salvador, recebedor que foi da
CMM, o qual era natural de Alveios, Tui. Foi sepultada no cemitério público. «…dizem que deixou um filho em Lisboa.»
GAMA,
Maria Isabel. Filha de Joaquim Ferreira da Gama, marinheiro, de Rio Maior, Santarém,
e de Maria Aurora Ferreira da Gama, de Godim, Salgueiral. N.p. de Joaquim
Ferreira da Gama e de Josefa Adelaide Barreto da Gama; n.m. de Gaspar Ferreira
e de Alexandrina Augusta Ferreira da Gama. Nasceu no Rio do Porto, SMP, a
18/5/1906, e foi batizada a 2 de Julho desse ano. Padrinhos: José Dias, casado,
mordomo da igreja, e Maria Joaquina de Sousa, casada, doméstica.
GAMA,
Maria Peregrina. Filha de António Caetano de Sousa Gouveia e de Rita Maria Joaquina
de Vasconcelos. Nasceu na Casa das Várzeas, SMP. // Em 1820 e 1821 foi ministra
e vice-ministra da fraternidade de São Francisco. // Faleceu no estado de solteira,
a 13/2/1846, e foi sepultada na igreja matriz de acordo com o seu testamento.
// A herdeira foi a sua filha natural, Teresa Clara. // Deixava por sua alma vinte
missas e mais dez de tenção. Mais uma a São Miguel e Senhora da Boa Morte, isto
em relação ao espiritual.
GAMA,
Maria Teresa do Carmo. Filha de António Manuel Teixeira da Gama e de Joana Maria
Engrácia (*). N.p. de Silvestre Teixeira Torres e de --------- Gama; n.m. de
Pedro de Sousa Gama (**), capitão-mor que foi do termo de Melgaço, e de Maria
Teresa de Sousa Salgado, moradores na Quinta da Serra, Prado. Nasceu em São
Paio a 14/4/1760 e foi batizada na igreja de SMP. Padrinhos: Dr. Francisco
Xavier da Costa e a Senhora do Carmo. Testemunhas presentes: padre Manuel Gomes
Ribeiro, da Vila, e Alexandre José Silveira Lobo, sobrinho do padre Jácome. ///
(*) Quando a
criança nasceu ainda seus pais eram solteiros, mas o casamento já estava
contratado. /// (**) Pedro de Sousa Gama era sobrinho do antigo capitão de ordenanças Pero
Pinto Garcês.
GAMA,
Teresa Clara. Filha de Francisco António Pereira da Gama e de Jerónima Teodora
Pereira da Gama. Neta paterna de José Carlos Pereira da Gama, da Vila, e de
Domingas Pires, de Cristóval; neta materna de Francisco José Pereira de
Araújo e de Rosa Maria Pereira da Gama, da Vila. Nasceu a 1/5/1781 e foi
batizada na igreja de SMP a 4 desse mês e ano. Padrinhos: padre Francisco Manuel Pereira da Gama e sua mãe, Rosa
Maria Pereira da Gama. Testemunhas: bacharel João Manuel de Araújo e MPF.
GAMA,
Teresa Clara. Filha de Maria Peregrina de Sousa Gama, solteira, residente no
lugar de Várzeas. Neta materna de António Caetano de Sousa Gama e de Rita Maria
Joaquina de Vasconcelos. Nasceu na Vila a 13/2/1824. No batismo, a 17, teve
como padrinhos Francisco Bernardo Pereira e sua irmã, Teresa Clara, moradores
na Calçada. // Casou a 26/12/1859 na igreja de SMP com Manuel António, filho de
António Luís Meleiro e de Teresa Caetana, do Nogueiral, São Paio. // O
seu marido faleceu a 22/12/1877. // Uma filha deste casal, Maria José, casou
com Joaquim Egas Afonso, mais conhecido por Patarrica.
GAMA,
Vitória Joaquina. Filha de Francisco António Pereira da Gama e de Jerónima
Teodora Pereira da Gama. Neta paterna de José Carlos Pereira da Gama, da Vila,
e de Domingas Pires, de Cristóval, solteira; neta materna de Francisco
José Pereira de Araújo e de Rosa Maria Pereira da Gama, moradores na Calçada.
Nasceu a 9/12/1785 e foi batizada na igreja de SMP a 15 desse mês e ano. Padrinhos:
padre batizante (FMPG, vigário de Prado) e sua irmã, Isidora Joana Pereira da
Gama, ambos da Vila. Testemunhas: José Luís, solteiro… // Morou na Rua da
Calçada, SMP. // Faleceu solteira, a 31/10/1855, e foi sepultada na igreja do
convento das Carvalhiças. // Além de deixar no seu testamento dinheiro para
várias missas, dez eram pela alma de seus pais, dez pela de seus irmãos, José e
Francisco, dez pela das irmãs, Escolástica e Teresa, e dez pela de sua tia,
Isidora…
GÂNDARA
GÂNDARA,
Clementina Rosa. Filha de (*) Domingos da Gândara e de Jerónima Luísa Lourenço.
N.p. de Manuel da Gândara e de Maria Martins; n.m. de Francisco António
Lourenço e de Maria Rosa Alonso Gonçalves. Nasceu em SMP a 27/2/1848 e foi
batizada dois dias depois. Padrinhos: avô materno e a mãe de Jesus. /// (*) Quando nasceu seus pais ainda estavam
solteiros; casaram em 1950.
GÂNDARA,
Domingos. Filho de Manuel da Gandra e de Maria Martins, lavradores, do lugar de
Goulharis (ou Gosilharis), freguesia de São Justo, bispado de Tui. // Nasceu na
Galiza por volta de 1806. // Foi criado de servir na Casa de Galvão, Melgaço.
// Casou na igreja da Vila de Melgaço, a 14/4/1850, com Jerónima Luísa Lourenço,
nascida em SMP a 4/2/1816, filha de Francisco António Lourenço e de Maria Rosa
Gonçalves, moradores na Pigarra, SMP. Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa,
mordomo, e João Batista de Carvalho. // Faleceu nas Carvalhiças, onde morava, a
12/4/1866, com 60 anos, e foi sepultado na igreja do extinto convento de Santo
António, erecto nesse lugar de SMP. // Com geração.
GÂNDARA,
Manuel José. Filho de (*) Domingos da Gândara e de Jerónima Luísa Lourenço. Neto
paterno de Manuel da Gândara e de Maria Martins; neto materno de Francisco
António Lourenço e de Maria Rosa Alonso Gonçalves. Nasceu na Vila a 3/5/1844 e
foi batizado pelo padre João Evangelista Sotomaior
dois dias depois. Padrinhos: Manuel José Lourenço, tio materno, e Antónia Dias,
solteira, criada de Caetano Cerdeira, viúvo, moradores na Rua Direita, Vila. ///
(*) Quando nasceu ainda seus pais eram
solteiros; casaram em 1850.
GÂNDARA,
Maria Clementina. Filha de Domingos da Gândara e de Jerónima Luísa Lourenço,
moradores nas Carvalhiças. N.p. de Manuel da Gândara e de Maria Martins, de
Guilhares, freguesia de São Justo de Eutinça (?), Tui; n.m. de Francisco
António Lourenço e de Maria Rosa Alonso Gonçalves, caseiros na Pigarra. Nasceu na
Vila a 22/5/1851 e foi batizada na igreja de SMP pelo padre-cura Domingos José
Meleiro, de S. Paio, a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco António
Cabreira e esposa, Maria Joaquina Lourenço, de Golães, Paderne. // Casou
com Manuel José Marques Pereira, oficial de diligências, também da Vila. // Com
geração (ver em Pereira).
GÂNDARA,
Maria Ludovina. Filha de (*) Domingos da Gândara, galego, e de Jerónima Luísa
Lourenço, da Pigarra. N.p. de Manuel da Gândara e de Maria Martins; n.m. de
Francisco António Lourenço e de Maria Rosa Alonso Gonçalves. Nasceu na Vila a
6/2/1846 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Lourenço Caetano
Rodrigues e sua filha, Maria Benedita, vulgo os “Caçolas”, moradores na Rua da
Calçada. // Casou com Agostinho Colmeiro, lavrador. Moraram nas Carvalhiças,
onde ela faleceu a 28/12/1885, sendo sepultada no cemitério público. // Deixou
filhos menores. // O seu viúvo voltou a casar (ver). /// (*) Ficou legitimada
aquando do casamento de seus pais (1850).
GÂNDARA,
Maria do Nascimento. Filha de Maria Clementina da Gândara, solteira, lavradora,
de Melgaço. Neta materna de Domingos da Gândara e de Jerónima Luísa Lourenço.
Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a 11/2/1874 e foi batizada a 17 desse mês e ano.
Padrinhos: Policarpo José da Cunha, solteiro, de Santo Amaro, Prado, e
Maria do Nascimento Gomes da Ribeira, solteira, da Vila. // Morreu a 23/7/1874.
// Nota: deve ser filha de Manuel
José Marques Pereira, oficial de diligências, que depois casou com a sua mãe.
GARÇÃO
GARÇÃO,
Arnaldo. // Em 1907 era 2.º aspirante da Repartição de Fazenda em Melgaço.
Concorreu então ao concurso para escrivão de 4.ª classe, realizado em Viana,
mas não deve ter tido êxito, pois em 1908 foi promovido a 1.º aspirante e
colocado em Bragança. // (ver JM 699, JM 700, de 12/9/1907, e JM 735).
GARCÊS
GARCÊS,
Pedro Pinto. // Era familiar dos «Pita» de Caminha e dos «Mesquita» de
Guimarães (OJM, de ACE, p. 53). Um dos seus antepassados (bisavós) era irmão de
Álvaro Mendes, pai de António Mendes, bispo de Elvas. // Veio para Melgaço por
volta de 1613 e aqui exerceu a atividade de tabelião. // Em 1640 tomou partido
por D. João IV, pois no reinado do filho deste, Afonso VI, a 20/8/1658, foi
eleito capitão de uma das Companhias de Ordenanças, cargo que deixou por falecimento,
ocorrido a 23/6/1672.
ntinua...
Sem comentários:
Enviar um comentário