quinta-feira, 16 de outubro de 2025

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia da Vila (SMP)

Por Joaquim A. Rocha,






 FERRAZ

 

FERRAZ, Maria de Lurdes. Filha de ----------- Ferraz, solteira, (e de António Reis, solteiro). Nasceu em -------------, a 11/3/1915. // Casou com José Eugénio Gonçalves Pereira, alfaiate. Moraram na Rua Velha, Vila. // Em Fevereiro de 1947 deu à luz, na maternidade da SCMM, duas crianças do sexo masculino, as quais devem ter morrido (NM 807, de 17/2/1947). // Em 1949, na maternidade do hospital da SCMM, deu à luz uma menina, morta (NM 907, de 7/8/1949). // Faleceu a 23/12/1983 e foi sepultada no cemitério municipal de Melgaço. // O seu viúvo finou-se a 19/12/1998, com 86 anos de idade. // Com geração.


FERREIRA

 

FERREIRA, Abrizo Gualdino. Filho de Maria Teresa Ferreira, solteira, lavradora, natural de Remoães. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves, soqueiros (ou tamanqueiros), moradores na Rua Direita, Vila de Melgaço. Nasceu em SMP a 12/4/1864 e foi batizado 17 desse mês e ano. Padrinhos: José Manuel Vaz, solteiro, lavrador, de Perzes, Rouças, e Vitória Florinda Lourenço, casada, moradora na Rua Direita, Vila. // Era solteiro, padeiro, morava na Rua de Baixo, quando casou na igreja matriz, a 19/6/1893, com Ana Joaquina Gonçalves, de 25 anos de idade, solteira, peixeira, da Vila, residente na dita Rua Direita, filha de Maria Joaquina Gonçalves, solteira, lavradora, da Vila. Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa e Luís da Silva, casado, da Vila. // Com geração.

 

FERREIRA, Albertina Augusta (Zica). Filha de Albina Rosa Ferreira, solteira, natural da freguesia de Remoães, moradora na Rua Direita, Vila. Neta materna de Manuel Francisco Ferreira, natural da freguesia de Paderne, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, natural da freguesia de Remoães, moradores na freguesia da Vila. Nasceu em SMP a 13/6/1875 e foi batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Bouças, de São Pedro da Torre, Valença, casado, serralheiro, e Maria Joaquina de Sousa, solteira, padeira. // Em 1895 era uma das mordomas das Festas de São João em Melgaço. // Teve um ror de filhos de Jaime Augusto de Almeida, na altura ainda solteiro, entre eles o Juvenal. // Faleceu na Vila de Melgaço a 27/8/1965, no estado de solteira, com 90 anos de idade. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1567, de 5/9/1965: «No passado dia 27 do mês findo faleceu com a idade 90 anos em sua casa de residência nesta vila a senhora Albertina Augusta Ferreira, que entre nós gozava de gerais simpatias. Mãe de Juvenal, Eliseu, Hilário, Augusto, e Celso Augusto Ferreira, 2.º cabo da Guarda-Fiscal aposentado, e de Maria dos Anjos Ferreira…» // Era avó da “Ção Pianha”, etc. // Nota: na fotografia é a mais idosa.  

 

FERREIRA, Alcinda Maria Augusta. Filha de Miguel Augusto Ferreira, escrivão de direito, natural de Monção, e de Margarida Teixeira de Queirós, doméstica. // Faleceu na Vila de Melgaço a 19/10/1947 (NM 837, de 26/10/1947). 

 

FERREIRA, Alexandre. Filho de ----------- Ferreira e de ------------------------ (*). Nasceu a --/--/1976. // Em Dezembro de 1990 fazia parte de um quarteto, o qual abrilhantou as festas de natal e fim de ano no Lar de Idosos. Tocava acordeão. Tinha apenas catorze anos de idade. Os demais elementos do grupo eram: Sandra Afonso (13 anos, acordeão); Paula Borges Ferreira (12 anos, ferrinhos); Frederico Sousa (14 anos, pandeireta). Todos eles eram alunos da Escola de Música dos BVM. // (VM 932). /// (*) Deve ser filho de Manuel Ferreira e de Maria Natália Pereira Borges.

 

FERREIRA, Américo. Filho de --------- Ferreira e de ----------- Martins. Nasceu em Gondomar, Porto, a 28/4/1939. // Veio para Melgaço como trabalhador de um carrossel em 1963 e por aqui ficou. // Contraiu matrimónio com a melgacense Maria Leonor Pereira, nascida em 1944. // Trabalhou na barragem da Frieira durante três anos. // Aderiu à legião e partiu para Lisboa, onde esteve no castelo de São Jorge, chegando a 1.º cabo. // Depois do 25 de Abril de 1974 emigrou para França com a mulher. // Pai de cinco filhos: Ilídio, Adolfo, Luís, Alexandrina, e -----------. // Aquando da festa do alvarinho e fumeiro em Melgaço, ocorrida a 27, 28 e 29 de Abril, no último dia apareceu na TVI, quando estava a transmitir o evento em direto – o jornalista, Eiró, ao ver a porta de entrada para a casa do Américo comenta: «aqui só cabe o Marques Mendes». Este senhor era nessa altura o político mais baixo do país, não teria mais do que metro e meio de altura.   

 

FERREIRA, António. Filho de Manuel Francisco Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, moradores na Rua Direita, SMP. N.p. de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de Carvalho, de Queirão, Paderne; n.m. de Manuel António Gonçalves e de Maria Joaquina Vaz, de Sobral de Cima, Rouças. Nasceu a 8/1/1858 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinho: António Joaquim Baião, viúvo, escrivão do juiz de Direito na Vila de Melgaço. // Casou na igreja matriz a 8/9/1879 com Maria do Carmo, de 20 anos de idade, solteira, de SMP, filha de António Joaquim Baleixo e de Maria Joaquina Coelho, moradores na Rua da Calçada. Testemunhas: Francisco António Cerdeira, solteiro, morador no Campo da Feira, e Caetano Celestino de Sousa. // Foi carteiro, ou distribuidor, da estação telégrafo-postal da Vila. // Aposentou-se em 1912, a seu pedido, ficando a receber a pensão anual de 125$000 réis (Correio de Melgaço n.º 29, de 22/12/1912). Para o substituir foi escolhido Manuel Fernandes, o qual entrou em funções em Janeiro de 1913 (Correio de Melgaço n.º 32, de 12/1/1913). // Faleceu a 27/8/1935 (NM 284, de 8/9/1935). // Irmão de Luís Máximo, entre outros, cunhado de Elvira, e tio de Gregório Ferreira, proprietário, residente no Peso, de José Augusto Ferreira, farmacêutico, a morar em Pará, Brasil, e de Celso Augusto Ferreira, soldado da Guarda-Fiscal. // (Gémeo de Leopoldo). // Nota: deve ser o senhor que no dia 15/8/1919, quando regressava a pé de Cristóval, foi assaltado na Corga de São Rosendo; roubaram-lhe o relógio e medalha de ouro e a quantia de 5$80 (JM 1259, de 24/8/1919).

 

FERREIRA, António de Aquino. Nasceu na Vila de Monção por volta de 1845. // Viveu em companhia de seus pais na freguesia de São Paio de Melgaço. // Teve residência temporária em SMP. // Faleceu solteiro, com 38 anos de idade, na Rua de Baixo, Vila de Melgaço, a 12/12/1883, e foi sepultado no cemitério municipal desta freguesia. 

 

FERREIRA, António Augusto. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, lavradora, natural de Remoães, moradora na Rua da Misericórdia, Vila. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira, soqueiro, de Queirão, Paderne, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, lavradeira, de Remoães. Nasceu a 16/12/1893 e foi batizado a 31 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, carteiro, tio do batizando, e Sabina Gonçalves, solteira, criada de servir, moradora na Rua da Calçada, Vila. // Emigrou para o Brasil. // A 28/8/1912, vindo de Pará, chegou a Melgaço. // Solicitou às autoridades militares o adiamento de encorporação de 1913 para 1914 (Correio de Melgaço n.º 62, de 17/8/1913). // Era irmão de Gregório Nazianzeno, de Gualdino, de José Augusto, emigrantes em Pará, Brasil (Correio de Melgaço n.º 13, de 1/9/1912).

 

FERREIRA, António José. Filho de -------- Ferreira e de ----------- Vaz. Nasceu a --/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário elementar na escola da Vila, ficando aprovado; era aluno do professor Abílio Domingues (NM 409).

 

FERREIRA, António José. Filho de José Correia Ferreira, soldado da Guarda-Fiscal, e de Maria de Lurdes Paço. Nasceu em Melgaço a --/--/19--. // Reside em Lisboa. // Diretor do Serviço do Orçamento e Custos/DGFN da TAP. // Casou a --/--/1991 com Maria Leonor, alentejana, secretária do Diretor Geral da Telecom Portugal, filha de Francisco Manuel Candeias, proprietário, e de Maria Augusta dos Santos. // (VM 945).   

 

FERREIRA, Anunciação Maria. Filha de Albertina Augusta Ferreira. Neta materna de Albina Rosa Ferreira. Nasceu na Rua do Espírito Santo, SMP, a 28/7/1905, e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: António Ferreira, casado, carteiro, e Albina Rosa Ferreira, solteira, doméstica. // A 20/7/1918 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de ótima; frequentava a escola do sexo feminino, cuja professora era Maria Augusta de Passos Brito (Jornal de Melgaço n.º 1216, de 27/7/1918). // Faleceu na Vila a 8/5/1942.

 

FERREIRA, Armanda Augusta. Filha de Miguel Augusto Ferreira e de Alice da Conceição Barros. Nasceu na vila de Melgaço a 17/07/1904. // Em 1953 emigrou para o Brasil, no estado de solteira.

  

FERREIRA, Artur Napoleão. Filho de Abrizo Gualdino Ferreira, padeiro, e de Ana Joaquina Gonçalves, peixeira, ambos da Vila. N.p. de Maria Teresa Ferreira; n.m. de Maria Joaquina Gonçalves. Nasceu na Rua de Baixo, SMP, a 16/3/1901, e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Luís da Silva e sua esposa, Teresa de Jesus da Silva, proprietários. // Faleceu na Vila a 3 de Dezembro de 1943.   

 

FERREIRA, Augusto. Filho de Albertina Augusta Ferreira, solteira, criada de servir, de SMP, moradora na Rua do Espírito Santo. Neto materno de Albina Rosa Ferreira. Nasceu a 1/9/1896 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Basílio Ferreira Paulino, casado, cocheiro, e Maria Teresa Ferreira, solteira. // Casou a 22/5/1922 na Conservatória do Registo Civil do Cadaval com Rosária Maria Caulino. // Faleceu no Cadaval a 5/4/1981.

 

FERREIRA, Áurea. Filha de António Ferreira e de Glória Fernandes. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1446, de 2/9/1962: «No passado dia 1 do corrente na igreja matriz desta vila realizou-se o casamento de Áurea, com Virgílio Rodrigues Conde, filho de Deolinda Rodrigues Conde, todos naturais da freguesia de Moreira, Monção, residentes na vila de Melgaço. Serviram de padrinhos: António Alves e sua esposa, Rosa Falagueiras, proprietários no lugar do Louridal. Findo o enlace foi servido em casa dos pais da noiva um lauto almoço a que assistiram ambas as famílias bem como seus patrões, Dr. Henrique Fernandes Pinto e família…» Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1489, de 27/10/1963: «Na maternidade do hospital da SCMM deu à luz uma menina a senhora Áurea Ferreira

 

FERREIRA, Celso Augusto. Filho de Albertina Augusta Ferreira, solteira, lavandeira (e de Jaime Augusto Almeida), ambos da Vila. Neto materno de Albina Rosa Ferreira, de Remoães. Nasceu na Rua do Espírito Santo, SMP, a 23/1/1900, e foi batizado a 2 de Fevereiro desse ano. Padrinhos: António Ferreira, carteiro, e sua mulher, Maria Ferreira. // No verão de 1914 fez exame na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de «suficiente»; era seu professor António José de Barros. // Casou a 21/12/1927, na CRCM, com Maria do Rosário de Sousa, natural de Cristóval. // Em 1929 foi colocado como guarda no posto fiscal de São Gregório (NM 40, de 1/12/1929). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 42, de 15/12/1929: «Como era de esperar, foi absolvido no T. M. Territorial, do Porto, o soldado da Guarda-Fiscal, senhor C. A. Ferreira, que há tempos feriu uma mulher que, juntamente com outras, conduzia trinta e duas galinhas para Espanha sem pagamento de direitos de exportação.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 70, de 27/7/1930: «De São Gregório, para o posto da Guarda-Fiscal de Castro Laboreiro, foi transferido o senhor CAF, zeloso guarda-fiscal e nosso assinante.» // Em Janeiro de 1931 foi transferido de Castro Laboeiro para o posto de São Gregório (Notícias de Melgaço n.º 96, de 1/2/1931). // A sua esposa faleceu em São Gregório a 2/5/1934, com apenas 24 anos de idade (NM 231, de 6/5/1934). // Chegou a 2.º cabo da Guarda-Fiscal e fez serviço em São Gregório, freguesia de Cristóval. // Faleceu na freguesia de Cristóval a 10/2/1990. // Pai de Elvira, solteira (ver em Cristóval), e de Lisdália, casada com Henrique Alberto Gomes (ver em Chaviães).   

 

FERREIRA, Eduardo (Dr.) Filho de Miguel Ângelo Barros Ferreiros e de Concheta -----. Nasceu no Brasil a --/--/19--. Na década de trinta residiu algum tempo em Melgaço, chegando a frequentar aqui a escola primária. Partiu de novo para o Brasil em 1938. // Tirou o Curso de Direito e foi advogado. Também se licenciou em Farmácia. // Casou com Rosilda Hickel. // Voltou a Melgaço em 1997 (VM 1081, de 15/10/1997). // Faleceu no Brasil a 30/4/1998, de desastre rodoviário, não teria ainda 70 anos de idade.   

 

FERREIRA, Eliseu Augusto. Filho de Albertina Augusta Ferreira, solteira, (e de Jaime de Almeida). Neto materno de Albina Rosa Ferreira. Nasceu na Vila a 9/9/1903, e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, carteiro, e Albina Rosa Ferreira, solteira, lavadeira. // Faleceu na freguesia da Senhora de Fátima, Lisboa, a 2/3/1975.   

 

FERREIRA, Florinda. Filha de ---------- Ferreira e de -------------------------------. Nasceu em Riba de Mouro, Monção, a --/--/18--. // Faleceu na Vila de Melgaço, onde morava, com 75 anos de idade, viúva de Luís Alves, a 1/3/1919, e foi sepultada no cemitério municipal. 

 

FERREIRA, Florinda Rosa. Filha de Juvenal Augusto Ferreira, de Melgaço, e de Maria do Carmo Rodrigues Gomes, de Monção. N.p. de Albertina Augusta Ferreira; n.m. de Miguel dos Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu na Vila de Melgaço a 14/8/1939. // Casou a 4/5/1969, em Monção, com Severino da Silva Fernandes. // O seu marido morreu a 17/11/2001.

 

FERREIRA, Francisco José. Filho de José António Ferreira e de Águeda Teresa de Jesus, residentes na Vila de Melgaço. N.p. de Matias Ferreira e de Teresa de Araújo, de São Paio de Aroens, Albergaria; n.m. de Manuel Rodrigues e de Ana Maria Carvalha, de São José de São Lázaro da Piedade, Braga. Nasceu a 5/7/1844 e foi batizado na igreja de SMP a 11 desse mês e ano. Padrinho: Francisco Domingues Lameiro, de Carvalha Furada, São Paio

 

FERREIRA, Gregório Nazianzeno. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, lavradora, residente na Vila de Melgaço. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira, tamanqueiro, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, costureira. Nasceu no Campo da Feira, SMP, a 10/12/1890, e foi batizado pelo padre Francisco Máximo Rodrigues, pároco de Chaviães, a 21 desse mês e ano. Padrinhos: José Augusto Pires, solteiro, proprietário, de SMP, e invocou-se a mãe de Jesus Cristo, com cuja coroa tocou Duarte Augusto de Magalhães, solteiro, ajudante do Conservador, de SMP. // Foi emigrante, e negociante, em Pará, Brasil. // Em 1914 visitou Melgaço (Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914); passou o verão na terra natal (Correio de Melgaço n.º 124 e Correio de Melgaço n.º 125). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1, de 17/2/1929: «Com destino a Melgaço, berço da sua naturalidade, embarcou há dias na cidade do Pará, Brasil, onde é muito estimado pelas suas apreciáveis qualidades, o senhor Gregório Ferreira. Registando com o maior prazer este facto, ansiosos esperamos para o abraçar.» // Em 1934 passou novamente uns meses na sua terra (Notícias de Melgaço n.º 224, de 4/3/1934). // Morou no lugar do Peso, Paderne. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 230, de 22/4/1934: «Em substituição do senhor Gregório Nazianzeno Ferreira, foi nomeado vogal da Comissão de Iniciativa e Turismo da Estância Hidrológica do Peso o senhor José de Sousa Lobato Junior.» // Morreu a 28/8/1962 e foi sepultado no cemitério da freguesia de Alvaredo. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1446, de 2/9/1962: «Em sua casa no lugar de Golães, Paderne, faleceu no passado dia 28 o senhor Gregório Ferreira, de 72 anos de idade, casado com Sara de Araújo. Pai de Leonor Ferreira Rego e de Alzira Ferreira Meleiro, e sogro de António Rodrigues Rego e de Alberto Meleiro.» // Nota: na sua campa não consta o sobrenome, nem a data de nascimento e a morte, e a seu lado jazem Sara de Araújo e seu filho, António de Araújo (1925-2000).


FERREIRA, Gualdino. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, costureira, moradora na Rua Direita, SMP. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira, sapateiro, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro (defunta), morador em SMP. Nasceu a 9/4/1885 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Feliciano Cândido de Azevedo Barroso, negociante, e Maria das Dores, casados, de SMP. // Foi emigrante em Pará, Brasil.

 

FERREIRA, Hilário Augusto. Filho de Albertina Augusta Ferreira, solteira, lavadeira, moradora na Rua da Misericórdia, SMP, (e de Jaime Augusto Almeida). Neto materno de Albina Rosa Ferreira. Nasceu na Rua de Baixo a 5/2/1898 e foi batizado na igreja paroquial pelo padre Elias de Jesus Marques a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Cândido Augusto Esteves, solteiro, caixeiro, e Sabina Gonçalves Soares, solteira, engomadeira. // Emigrou para o Brasil. Em 1947 mandou três contos de réis para o padre Carlos Vaz, a fim de serem distribuidos pelos pobres (VM 1038, de 15/X/1995) e em outra ocasião mandou mais algum dinheiro para o hospital da SCMM (VM 1033, de 15/7/1995). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 855, de 25/4/1948: «Por notícias recebidas do Pará tivemos conhecimento de que o nosso prezado amigo e benemérito, conterrâneo senhor Hilário Ferreira, importante industrial na cidade de Belém, e sua esposa, sofreram um rude golpe com o falecimento de que foi vítima uma sua cunhada e irmã, num desastre de avião, no dia 27 de Fevereiro, quando regressava ao Pará, vinda do Rio de Janeiro…» // Pai de Jaime (nascido provavelmente no Brasil).   

 

FERREIRA, Ilídio. Filho de Américo Martins Ferreira, natural de Gondomar, e de Maria Leonor Pereira, natural da Vila de Melgaço. N.p. de (?); n.m. de Inocêncio Pereira e de Rosa Ferreira. Nasceu no lugar do Carvalho, SMP, a --/--/196-. Tinha cinco anos de idade quando foi para França com os pais. / Em Agosto de 2009 visitou Melgaço. Segundo disse, era pai de uma menina (Margô) e de um menino (?), gerados em mães diferentes. Falava português com alguma dificuldade.  

 

FERREIRA, João. Filho de António Simões Ferreira, soldado de Cavalaria 6, estacionado em Melgaço, e de Maria Fernandes das Neves. N.p. de Bernardo Simões Ferreira e de Ana de Jesus, lavradores; n.m. de Manuel Luís Fernandes e de Joaquina das Neves (defunta), todos naturais de Belães de Caminho, Anadia. Nasceu em Melgaço a 30/10/1885 e foi batizado a 6 de Novembro desse ano. Padrinhos: João Batista, cabo de Cavalaria 6, e Elísia Cândida Pires, de SMP, solteiros.

 

FERREIRA, João Augusto. Filho de Juvenal Augusto Ferreira e de Maria do Carmo Gomes, moradores na Vila. N.p. de Albertina Augusta Ferreira; n.m. de Miguel dos Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu na Assadura, SMP, a 10/10/1929, e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: João Gonçalves, artista (sapateiro), e Maria Rodrigues, solteira, residentes na Vila. // Morreu a --/--1929, com apenas vinte dias de vida (Notícias de Melgaço n.º 41, de 8/12/1929).

 

FERREIRA, José. Filho de António José Ferreira e de Maria Amélia Correia. Nasceu a --/--/1919. // Foi soldado da Guarda-Fiscal. // Casou a 26/3/1944 com Maria de Lurdes, filha de António do Paço (Ferrador) e de Maria Rodrigues do Rego. // Faleceu em Lisboa a --/--/1997, com 78 anos de idade, viúvo. // Pai de António José, casado com Maria Leonor dos Santos Candeias; de Rui (nasceu a 27/8/19--; ver NM 1483, de 1/9/1963), comerciante, casado com Fátima; de Carlos Alberto (falecido antes de seu pai), casado com Emília Baleixo Peres, funcionária da Escola C+S de Melgaço; de Jorge, mecânico da TAP, casado com Lina, comerciante; de Maria Fernanda, casada com João de Deus Rosas, funcionário do Banco Pinto & Sotto Mayor; de Amélia, casada com José Bancaleiro Lopes, funcionário da Petrogal; e de Isabel. // Irmão de Severino Correira Ferreira, agente da PSP aposentado, casado com Ana…   

 

FERREIRA, José. Filho de ---------- Ferreira e de -----------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Maria Cristina, nascida a 15/8/1925, filha de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. // Morreu a --/--/----. // A sua viúva finou-se a 5/10/2010. // Pai de Maria Fernanda, casada com Henrique Ruben Pinheiro, de Braga, eletricista de automóveis, ou bate-chapas, entre outros. // Nota: era conhecido por “Zé-Mecha”.    

 

FERREIRA, José António. // Faleceu solteiro, a 30/6/1808, e foi sepultado na capela de Santo António, sita em Galvão. // Nota: devia trabalhar na Quinta de Galvão, pertencente à família Castro.

 

FERREIRA, José António. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, costureira, moradora na Rua Direita, SMP. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira, sapateiro, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro. Nasceu a 21/4/1880 e foi batizado a 17 de Agosto desse ano. Padrinhos: António Pereira, escriturário da Fazenda, e Maria do Carmo Baleixo, casados, da Vila. // Morreu em casa de sua mãe, a 20/10/1882, e foi sepultado no cemitério público.

 

FERREIRA, José António. Nasceu na freguesia de Carvoeiro, Viana do Castelo, por volta de 1954. // Veio para a Vila de Melgaço com a esposa, Dr.ª Júlia Eduarda, farmacêutica, a fim de abrir uma farmácia neste concelho do Alto Minho (Farmácia Dias Ferreira). // Morreu no hospital de Viana do Castelo a 27/4/2021, com 66 ou 67 anos de idade, e foi sepultado no cemitério de Melgaço. // Com geração (ver “A Voz de Melgaço” de 1/5/2021).   

 

FERREIRA, José Armando. Filho de José Ferreira e de Maria Cristina Dias. Neto paterno de ---------------------- Ferreira e de -----------------------------------; neto materno de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Maria de Lurdes ---------------------. // Emigrou com a esposa para França. // Pai de João Filipe e de Rosa Maria (suponho que nasceram em França). 

 

FERREIRA, José Augusto. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, costureira. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira, soqueiro, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, todos moradores na Rua Direita, Vila. Nasceu a 3/12/1882 e foi batizado a 10 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, escriturário da Fazenda, e Laureana Joaquina Esteves, solteira, ambos da Vila. // Em 1908 já se encontrava no Brasil, tendo sido farmacêutico em Pará (ver Jornal de Melgaço n.º 748). // Em 1913 comprou terreno no cemitério à Câmara Municipal de Melgaço para uma sepultura perpétua (Correio de Melgaço n.º 60, de 3/8/1913). // Nesse ano de 1913, e no Correio de Melgaço n.º 65, de 7 de Setembro, diz-se que ele embarcou em Leixões no vapor “Hilary”, rumo a Pará, onde trabalhava na firma Pires Teixeira & C.ª, como auxiliar. // No Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914, já se diz que ele era gerente da dita empresa. // Em 1920 continuava em Pará, como comerciante; estava casado com Benedita, e era pai de Edmundo (JM 1294, de 27/6/1920). // Em 1932 comprou a farmácia Chermont, à Avenida da Independência, canto da Travessa 9 de Janeiro (NM 182, de 5/2/1933). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 197, de 11/6/1933: «Acaba de pedir demissão do cargo de diretor da “Terra Luso-Comercial” o nosso conterrâneo (…). Ignoramos qual a razão que o levou a este ato, que diz ser irredutível...» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 301, de 15/10/1933: «Tem passado doente o nosso prezado assinante e conterrâneo, senhor José Augusto Ferreira, comerciante desta praça; para seu perfeito restabelecimento, aquele nosso amigo seguiu para a aprazível vila do Pinheiro…» // Morreu no Pará, Brasil, com 65 anos de idade (NM 871, de 5/9/1948). // Irmão de Gregório Ferreira, comerciante em Pará, Brasil.   

 

FERREIRA, José Batista. Filho de Teresa Alves Ferreira, solteira, de Darque, Viana, moradora na Vila de Melgaço (veio para aqui amancebada com um soldado de Infantaria 3). Neto materno de Francisco Alves Ferreira e de Maria Alves Ferreira, de Darque. Nasceu a 11/1/1855 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: José Batista, soldado de Infantaria 3, e Maria da Rocha, amancebada com o soldado Sá, de Perre, Viana. 

 

FERREIRA, Júlia Eduarda Dias (Dr.ª) // Proprietária da Farmácia Dias Ferreira, sita na Rua Dr. Augusto César Esteves, Vila de Melgaço.

 

FERREIRA, Juvenal Augusto. Filho de Albertina Augusta Ferreira, solteira, lavandeira (e de Jaime de Almeida). Neto materno de Albina Rosa Ferreira. Nasceu na Rua do Espírito Santo, SMP, a 9/12/1901, e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, carteiro, e a avó materna da batizanda, solteira, lavandeira. // Casou na CRCM a 29/6/1929 (*) com Maria do Carmo (Russa), de 22 anos de idade, natural da Vila de Monção, filha de Miguel dos Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Moraram primeiro na Assadura e depois ali para os lados do Rio do Porto, perto da padaria do Morais. // Foi pintor da construção civil. // A sua esposa faleceu a 4/1/1975, com 67 anos de idade. // Ele apareceu morto na margem do rio Minho, no sítio da Bouça (Chaviães, salvo erro) – desaparecera de casa a 28/4/1981 (VM 707). A data da morte foi fixada em 3/5/1981. // Com geração. /// (*) Casou em 1929 pelo civil (ver Notícias de Melgaço n.º 21, de 14/7/1929) e a 21/8/1966 pela igreja católica; os padrinhos da boda foram José do Nascimento Gonçalves, industrial na Venezuela, e sua esposa, Maria Judite Armada (ver Notícias de Melgaço n.º 1608, de 11/9/1966).    

 

FERREIRA, Leopoldo. Filho de Manuel Francisco Ferreira, de Paderne, soqueiro e sapateiro, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, de Remoães, moradores na Vila de Melgaço. Neto paterno de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de Carvalho, de Queirão, Paderne; neto materno de Manuel António Gonçalves e de Maria Joaquina Vaz, do lugar de Sobral de Cima, Rouças. Nasceu a 8/1/1858 e foi batizado na igreja a 14 desse mês e ano. Padrinho: António Joaquim Baião, viúvo, escrivão do juiz de Direito em Melgaço. // (Gémeo de António).

 

FERREIRA, Leopoldo Augusto. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, moradora intramuros. Nasceu a 16/2/1876 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: Caetano Celestino de Sousa e Maria Benedita Ribeiro. // A sua mãe, alegando pobreza, requereu à Câmara Municipal a inserção do filho no hospício, o que foi deferido, apresentando a criança a 13/3/1878, ficando esta registada no livro dos expostos sob o n.º 319. // Nesse dia os vereadores decidiram que o miúdo ficasse com a ama, Mariana Alves, viúva, do Barral, Paderne, pagando-lhe um vencimento de cerca de 800 réis mensais. // A 15/2/1885 terminou o tempo e a ama entregou o rapaz à sua mãe.

 

FERREIRA, Luís. Filho de José António Ferreira e de Águeda Teresa de Jesus Rodrigues, moradores no Campo da Feira de Fora, Vila. N.p. de Matias Francisco Ferreira e de Teresa de Jesus, de São Paio de Azoeño, concelho da Portela das Cabras; n.m. de Manuel Rodrigues e de Ana Maria de Carvalho, de São Vítor, Braga. Nasceu a 25/6/1847 e foi batizado na igreja de SMP a 2 de Julho desse ano. Padrinhos: Luís Manuel Monteiro e sua filha Ana, melgacenses.   

 

FERREIRA, Luís. Filho de José Ferreira e de Maria Cristina Dias. Neto paterno de ----------- Ferreira e de ---------------------------; neto materno de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a --/--/19--. // Chapeiro. // Casou na capela de Santa Rita a --/--/1999 (VM 1118) com Maria Fernanda, de Lobiô, Rouças, filha de Custódio Rodrigues Abelheira e de Madalena Soares. Padrinhos do noivo: sua irmã, Maria Fernanda, e o marido desta, Henrique Ruben Pinheiro, industrial; e da noiva – seus irmãos, Amado Soares Abelheira e Eugénia da Conceição Soares Abelheira. O almoço foi servido no restaurante «Judite de Melo», antiga “Casa Carlota”, a cerca de duzentas pessoas. A reportagem fotográfica foi encomendada à “Foto Melgaço”. // Nota: confirmar se a fotografia corresponde a este nome.    


FERREIRA, Luísa Inocentes. Filha de Albertina Augusta Ferreira (e de Jaime de Almeida). Nasceu a --/--/1915. // Faleceu na Vila a --/3/1941, com apenas 26 anos de idade (NM 536, de 30/3/1941).

 

FERREIRA, Manuel António. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 967, de 25/2/1951: «Na igreja matriz desta vila foi batizado no passado domingo, 11 do corrente, um filho do nosso assinante Armando José de Oliveira Ferreira, guarda-fiscal, e de sua esposa Ortelinda de Carvalho, moradores no lugar das Várzeas, a quem foi dado o nome de Manuel António de Carvalho Ferreira, tendo sido padrinhos Manuel Ribeiro, guarda-fiscal, e sua esposa, Virgínia Esteves Ribeiro. Ao neófito, que é neto materno de Manuel Joaquim de Carvalho e de Maria Esteves de Carvalho, agouramos-lhe uma risonha vida e as maiores felicidades.» 

 

FERREIRA, Manuel Edmundo. Filho de José Ferreira e de Maria Cristina Dias. Neto paterno de ---------------------- Ferreira e de -------------------------------; neto materno de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a --/--/19--. // Operário da construção civil. // Casou com Maria de Lurdes do Paço, filha de Alfredo Lourenço do Paço e de Perpétua da Purificação Ferreira, também da Vila. Em 1998 moravam no Largo da Calçada. // Pai de Sandra Patrícia (nasceu a 25/2/1988).    

               

FERREIRA, Manuel Francisco. Filho de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de Carvalho, lavradores, naturais do lugar de Queirão, Paderne. Nasceu nesse lugar e freguesia por volta de 1810. // Soqueiro. // Casou com Clara Rosa Gonçalves de Castro, natural de Remoães, de quem ficou viúvo. // Moraram na Rua da Calçada, Vila de Melgaço. // Faleceu na dita Rua, a 4/12/1893, com 83 anos de idade, e foi sepultado no cemitério municipal. // Com geração.

 

FERREIRA, Manuel José. Filho de José António Ferreira e de Águeda Teresa de Jesus. N.p. de Matias Francisco Ferreira e de Teresa de Araújo, de São Paio de Azões, Albergaria; n.m. de Manuel Rodrigues e de Ana Maria, de Braga. Nasceu a 16/6/1842 e foi batizado na igreja de SMP a 20 de Junho desse ano. Padrinho: padre Manuel José Meleiro, de São Paio de Melgaço. 

 

FERREIRA, Manuel José. Filho de -------- Ferreira e de ----------------------------. Nasceu na Vila a --/--/19--. // Casou com Maria Augusta Domingues, natural de São Paio. // Em 1997 residiam em Corujeiras, SMP. // (VM 1081). 

 

FERREIRA, Manuel Luís. // Nasceu em São Vítor, Braga. // Caiador. // Faleceu a 29/1/1898 na Rua de Baixo, Vila de Melgaço, só com a extrema-unção, sem testamento, teria cerca de trinta anos de idade, no estado de solteiro, sem filhos, e foi sepultado no cemitério municipal.  

 

FERREIRA, Manuel dos Santos. Filho de Albina Rosa Ferreira, solteira, costureira, e criada de servir, moradora na Rua Direita, SMP. Neto materno de Manuel Francisco Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves de Castro. Nasceu a 23/10/1887 e foi batizado no mês seguinte. Padrinhos: -------------- Dias e Maria Joaquina de Sousa, proprietários. // Faleceu na Rua do Assento, SMP, a 4/7/1889, e foi sepultado no cemitério.   

 

FERREIRA, Maria. // Morou intramuros, Vila de Melgaço. // Faleceu no estado de viúva a 19 de janeiro de 1805 (19/1/1805).

 

FERREIRA, Maria Alice. Filha de Miguel Augusto Ferreira, escrivão do juízo de direito, natural de Monção, e de Alice da Conceição de Barros, doméstica, de SMP, Melgaço. N.p. de Justino Augusto Ferreira e de Francisca Maria Teixeira; n.m. de Agostinho Fernandes de Barros e de Filomena Rosa de Sousa. Nasceu na Rua do Espírito Santo a 3/4/1902 e foi batizada na igreja de SMP a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Carlos Alberto de Sousa, solteiro, diretor dos Correios em Melgaço, e Jerónima Rosa de Sousa, solteira, proprietária, tios maternos da neófita. // No verão de 1913 requereu exame do 2.º grau, a realizar na escola Conde de Ferreira (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). Fez esse exame em Agosto. // Faleceu na freguesia de Pedroso, Vila Nova de Gaia, a 30 de Março de 1977.     

 

FERREIRA, Maria dos Anjos. Filha de Albertina Augusta Ferreira, solteira. Neta materna de Albina Rosa Ferreira. Nasceu na Rua de Baixo, Vila, a 10/11/1910, e foi batizada na igreja de SMP a 15 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, funcionário dos CTT, e Benezinda Cândida Lourenço, solteira, doméstica. // Casou na igreja de SMP a 1/7/1933, no regime de comunhão de bens, com Orlando, seu conterrâneo, de 26 anos de idade, solteiro, carteiro, filho de João Luís Lourenço, de São Paio de Segude, soldado da Guarda-Fiscal, aposentado, e de Mariana Batista, de Barbeita, doméstica, ambos do concelho de Monção, residentes na Vila de Melgaço. Testemunhas: Horácio Cândido Domingues Moreira, solteiro, e José Joaquim Pereira d’Eça, fiscal dos impostos, ambos da Vila. // Faleceu na freguesia de Mafamude, Vila Nova de Gaia, a 14/10/1981. // Mãe de Maria Helena.        

 

FERREIRA, Maria Arlete. Filha de Juvenal Augusto Ferreira e de Maria do Carmo Rodrigues Gomes. Nasceu na Vila a --/--/1932 (NM 141, de 28/2/1932). // Casou com Manuel Maria Novais Mesquita em 1971 e foi viver com o marido para Lobito, Angola. // Depois da independência daquele território vieram para Portugal. // Em 2013 residia em Lisboa. // Tem um filho.

 

FERREIRA, Maria Armanda (*). Filha de Miguel Augusto Ferreira, escrivão-notário, de Monção, e de Alice da Conceição de Barros, proprietária, de Melgaço. N.p. de Justino Augusto Ferreira e de Francisca Maria Teixeira de Queirós; n.m. de Agostinho Fernandes de Barros e de Filomena Rosa de Sousa. Nasceu na Rua do Espírito Santo, Vila, a 17/7/1904, e foi batizada na igreja de SMP a 29/7/1905. Padrinhos: Armando Augusto de Barros, solteiro, empregado comercial, representado por Carlos Alberto de Sousa, solteiro, chefe da estação dos correios da Vila de Melgaço, e Jerónima Rosa de Sousa, solteira, proprietária, que batizara a criança em casa. // A 1/7/1914 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de «ótima»; estudava no colégio de Nossa Senhora de Lurdes, sito na Vila, cuja diretora era Maria das Dores Teixeira da Costa. // Faleceu no hospital de São Paulo, Brasil, a 28/2/1980. /// (*) Em outro lado aparece com o nome de Armanda Augusta (CM 106), ou simplesmente Armanda (ver assento de batismo).   

 

FERREIRA, Maria Armanda. Filha de Juvenal Augusto Ferreira, caiador, de Melgaço, e de Maria do Carmo Rodrigues Gomes, doméstica, de Monção. N.p. de Albertina Augusta Ferreira; n.m. de Miguel dos Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu na Vila a 1/6/1933. // Ainda solteira teve um filho do José João de Castro, comerciante, da Vila, ao qual deu o nome João, mais tarde conhecido por “O Bélgica”, que – devido à falta de recursos – teve de o internar na Casa Pia de Lisboa; segundo dizem, este rapaz morreu ainda novo. // Ela casou a 19/9/1980 com Dionísio António Bicho Monteiro, na Conservatória do Registo Civil de Almada, e adotou o apelido Monteiro do marido. // Faleceu a 10/2/1998 na freguesia da Cova da Piedade, Almada.

 

FERREIRA, Maria da Conceição. Filha de José António Ferreira e de Águeda (ou Agneda) Teresa de Jesus, moradores na Vila de Melgaço. Neta paterna de Matias Ferreira e de Teresa de Araújo, do concelho de Albergaria; neta materna de Manuel Rodrigues e de Ana Maria de Carvalho, de Braga. Nasceu a 31/5/1850 e foi batizada na igreja de SMP a 2 de Junho desse ano. Padrinhos: Pedro Alberto Teixeira e Maria da Conceição, da Vila de Melgaço.     

 

FERREIRA, Maria da Conceição. Filha de Juvenal Augusto Ferreira, de Melgaço, e de Maria do Carmo Gomes, de Monção, moradores no lugar do Rio do Porto, SMP. N.p. de Albertina Augusta Ferreira; n.m. de Miguel dos Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu na Vila a 29/11/1948. // Casou na 2.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 28/10/1970 com Francisco da Mota Teixeira.

 

FERREIRA, Maria da Conceição Augusta. Filha de Miguel Augusto Ferreira, escrivão de Direito na comarca de Melgaço, e de Margarida Teixeira de Queirós, doméstica. // Faleceu na Vila de Melgaço, a 18/10/1888, com apenas catorze anos de idade, e foi sepultada no cemitério público.

 

FERREIRA, Maria das Dores. Filha de Belarmino Ferreira e de Maria Domingues. Nasceu na Vila a --/--/1976. // Tinha 16 anos de idade, morava no lugar de Fulão, Fiães, quando o padre António Esteves, pároco dessa freguesia, a casou a 19/9/1992 com Jorge Manuel Lourenço Pinho, de 30 anos de idade, natural da freguesia de Santa Justa, Lisboa, morador no lugar de Secas, Prado, Melgaço, filho de Jorge de Cruz Pinho e de Maria da Luz Lourenço. Testemunhas: Francisco Manuel Lourenço, residente na Rua dos Combatentes da Grande Guerra, Queluz, Sintra, e Maria Aurora Alves Freitas, moradora na Rua da Barbosa, Rouças. // Adotou o apelido do marido.

 

FERREIRA, Maria Fernanda. Filha de José Ferreira e de Maria Cristina Dias. Neta paterna de -------------------- Ferreira e de -------------------------------; neta materna de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a --/--/19— (ver NM 1008, de 13/1/1952). // Casou a 17/4/1974 com Henrique Ruben Pinheiro, de São Vítor, Braga, eletricista de automóveis, ou bate-chapas. Padrinhos da boda: Isidoro Artur do Paço e sua esposa, Graziela Fernandes, da Vila de Melgaço. // Em 1998 moravam no lugar de Secas, Prado, Melgaço. // Sem mais notícias. 

 

FERREIRA, Maria Fernanda. Filha de ---------- Ferreira e de ----------- Paço. Nasceu em ------------, a --/--/19--. // Casou com João de Deus Eiras Rosas, funcionário do Banco Pinto & Sotomaior em Caminha. // Em 1996 estiveram em Melgaço. // Com geração. // (VM 1063).

 

FERREIRA, Maria Inocência. Filha de Juvenal Augusto Ferreira, de Melgaço, e de Maria do Carmo Gomes, de Monção. N.p. de Albertina Augusta Ferreira; n.m. de Miguel dos Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu na Vila a 24/11/1941. // Casou a 26/8/1977, no Consulado Geral de Portugal em Osnabruck, com António Pereira de Campos. 

 

FERREIRA, Maria Isabel. Filha de José Ferreira e de Maria Cristina Dias. Neta paterna de ------------------ Ferreira e de ---------------------------------; neta materna de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a --/--/19— (ver NM 1008, de 13/1/1952). // Casou com António José Alves Puga, também da Vila de Melgaço. // Em 1998 residiam no Peso, Paderne. // Mãe de Ana Cristina e de Carla Sofia.  

 

FERREIRA, Maria José. Filha de Juvenal Augusto Ferreira e de Maria do Carmo Rodrigues Gomes. Nasceu na Vila de Melgaço a --/--/1935 (Notícias de Melgaço n.º 289, de 27/10/1935). // Casou com o viúvo Demóstenes Armando de Morais, padeiro, nascido na Vila em 1921. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1487, de 6/10/1963: «Na maternidade do hospital da SCMM deu à luz uma menina…» // Enviuvou a --/12/1998. // Mãe de Ana Maria, da professora Edite, de Maria Albertina, da Eng.ª Maria da Paz, e de Sofia.    

 

FERREIRA, Mário Pedro. Filho de José Maria Ferreira e de Emília de Fátima de Freitas Andrade Cadete. Nasceu em São Jorge de Arroios, Lisboa, a --/--/1971. // Faleceu na Vila de Melgaço a 11/10/1998, no estado de solteiro, e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço. // Morava na Estrada Nacional n.º 301, Vila.

 

FERREIRA, Miguel Ângelo. Filho de Miguel Augusto Ferreira, natural da Vila de Monção, escrivão-notário, e da sua 2.ª esposa, Alice da Conceição de Barros, doméstica, natural de Melgaço. N.p. de Justino Augusto Ferreira e de Francisca Maria Teixeira Queiroz, de Merufe, Monção; n.m. de Agostinho Fernandes de Barros e de Filomena Rosa de Sousa, de Melgaço. Nasceu na Rua do Espírito Santo, Vila, à meia hora do dia 7/9/1906, e foi batizado a 27 desse mês pelo presbítero Anacleto António Ferreira, pároco de São Tomé de Aguião, Arcos de Valdevez. Padrinhos: José Fernandes de Barros, casado, negociante, e Júlia Ferreira Santos de Barros, casada, negociante. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo um «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 157, de 18/7/1915). // No exame do 2.º grau, realizado a 6/8/1918, ficou aprovado com distinção. // Foi jornalista e escritor. Começou a colaborar no jornal “Melgacense” n.º 7, em 1926, com o artigo “Pôr-do-Sol”. No n.º 9 aparece outro artigo seu, designado “O Lirismo”. No n.º 17, de 20/6/1926, escreve “Decadência do Século XIX”. Colaborava igualmente em “O Comércio do Porto”. // Como escritor, tem 34 obras publicadas. A partir do seu livro “Maria dos Tojos”, publicado em 1935 (ou 1938, pela Editora Educação Nacional, Porto) Carlos Miranda realizou o filme “Serra Brava”, agora na Cinemateca, bastante danificado, à espera que um mecenas o recupere (parece que já está recuperado – confirmar). // Estudou no Porto, na Escola Raul Dória, e em 1922 embarcou para o Brasil, para ir trabalhar com um tio, que estava na Amazónia. Nesse dito ano regressa e só volta em 1924, agora para se dedicar ao jornalismo. Em 1933 desembarca em Portugal (ver NM 256, de 23/12/1934), onde se manterá até 1939; nesse ano parte com a família, com receio da guerra, que destruiu parte da Europa. Penso que só voltou a Portugal em 1973, visitando a sua mãe e irmãs, Armanda e Maria Alice, residentes em Carvalhos, Porto. Seguiu depois para as colónias portuguesas, a convite do governo brasileiro. // Em 1980 esteve em Melgaço e ofereceu exemplares à Biblioteca Municipal de quatro dos seus livros: Serra Brava (reedição brasileira de Maria dos Tojos, 1951), Flauta Mágica (estes dois relacionados com a terra melgacense), Rainha do Meio Dia, e Amazónia Arrasada. Fez-se acompanhar por Alfredo Lourenço do Paço e pelo motorista Fernando da Rocha. // Acerca dele, escreveu-se no “Notícias de Melgaço” n.º 1854, de 20/2/1976: «Por esse mundo de Cristo topamos sempre com um português. Não é o caso de hoje, com a paragem brasileira, onde nesse imenso território mourejam e trabalham ainda milhares de nossos compatriotas. Particularmente, durante anos e anos, a nossa emigração incidia sobretudo para as terras de lá do Atlântico, o Brasil. E os minhotos, atraídos pela fama de ganhar dinheiro (e juntando-se a outros familiares), deixavam as pobres terras minhotas – terras de fome – para se aventurarem por uma vida melhor, (…), porque o torrão onde nasceram era-lhes madrasto. Ao compulsarmos uma enciclopédia dedicada ao Brasil encontramos um nome de um melgacense, que talvez seja conhecido de todos vós, leitores. Trata-se do Dr. Miguel Ângelo Barros Ferreira, que aí nasceu a 7/9/1906. Partiu para o Brasil em 1925, tendo-se fixado e permanecido dez anos, retornando depois ao nosso país, para de novo ali voltar, na firme disposição de se radicar em definitivo. Licenciado em Filosofia, abraçou o jornalismo, profissão mais de seu gosto, que exerceu, nomeadamente, nos periódicos “Diário Nacional”, “Correio Paulista”, “Diário de São Paulo” (um dos mais importantes e modernos jornais brasileiros), “A Gazeta”, e o “Diário da Noite”. Mais tarde ingressou nos “Diários Associados”, (…) e ainda no “Diário Popular”. Nas horas livres (…) tem-se dedicado à literatura. Entre os diversos géneros que tem cultivado, avulta o romance. Salientamos entre a sua obra em livro: “Maria dos Tojos” (publicado em Portugal em 1938), “Terra sem Mulheres”, “Cadeia Eterna”, “Barba de Bode”, “O Castelo dos Mistérios”, “Emília Ribas”, “O Vencedor da Peste”, “Fernão Dias Pais”, “O Governador das Esmeraldas”, “A Cidade do Deus Amarelo”, “Lendas da Península”, “Semeadores de Virtudes”, “O Filho do Trovão”, “Filhos de Adão”, “Borba Gato”, “A Herança”, “A Rainha do Meio Dia”, “Cinzas da Esperança”, “O Romance da Madeira Mamoré”, “Os Lobos”, “Verdades e Mistérios da Amazónia”. Eis, em traços rápidos, o que respigamos e lemos da pequena biografia de Miguel Ângelo Barros Ferreira que no Brasil continua a honrar o bom nome das letras e da cultura lusíada.» (L.O.) // Casou com Maria da Conceição Concheta, de quem ficou viúvo. // Casou em segundas núpcias, civilmente, em São Paulo, Brasil, com Maria da Conceição Jesus da Costa Ferreira (Assento n.º 59-A/1992). // Foi membro da Academia Paulista de Letras, Academia de Letras Lusíadas, Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, e Academia de Jornalismo. // Morreu na sua casa de São Paulo, Brasil, a 16/12/1996. // Pai de Alda, de Alice, do Dr. Eduardo, de Maria Helena, de Miguel Augusto, e de Octávio Armando. // {Mais informação in “Padre Júlio Vaz apresenta Mário” (páginas 257 a 263); na VM n.º 1064, de 1 e 15/1/1997}.

  

Há pessoas que ao longo da sua vida se destacam das demais, quer pelo seu talento, quer pelo seu esforço, pela sua enorme vontade de vencer. Uma dessas pessoas maravilhosas é sem dúvida o nosso conterrâneo Barros Ferreira. No batismo deram-lhe o nome de Miguel Ângelo, talvez em homenagem ao grande artista italiano (1475-1564). Nasceu na Rua do Espírito Santo, Vila de Melgaço, à meia hora do dia 7/9/1906, e foi batizado pelo presbítero Anacleto António Ferreira, pároco de São Tomé de Aguião, Arcos de Valdevez, tendo por padrinhos José Fernandes de Barros, casado, e Júlia Ferreira Santos de Barros, casada, negociantes. O seu pai, Miguel Augusto, nascido em Merufe, Monção, em 1848, filho de Justino Augusto Ferreira e de Francisca Maria Teixeira, viera para Melgaço desempenhar as funções de escrivão-notário (Diário do Governo n.º 144, de 1/7/1882). Trouxe com ele para Melgaço a esposa, Margarida Teixeira de Queirós, e pelo menos uma filha. // Margarida adoeceu gravemente, não resistindo à doença. // Miguel Augusto casou em segundas núpcias, a 11/6/1901, com a melgacense Alice da Conceição, de 18 anos de idade, filha de Agostinho Fernandes de Barros e de Filomena Rosa de Sousa, negociantes.

     Miguel Ângelo nasceu deste segundo casamento de seu pai, como é óbvio. Ainda não tinha quatro anos quando o seu progenitor se finou (28/8/1910). A família continuou a viver na Vila de Melgaço até 1918, salvo erro, pois nesse ano, no exame do 2.º grau, realizado a 6/8/1918, ficou aprovado com distinção. // Foi jornalista e escritor. Começou a colaborar no jornal “Melgacense” n.º 7, em 1926, com o artigo “Pôr-do-Sol”. No n.º 9 aparece outro artigo seu, designado “O Lirismo”. No n.º 17, de 20/6/1926, escreve “Decadência do Século XIX”. Colabora igualmente em “O Comércio do Porto”. // Como escritor, tem 34 obras publicadas. A partir do seu livro “Maria dos Tojos”, publicado em 1935, Carlos Miranda realizou o filme “Serra Brava”, agora na Cinemateca, em Lisboa, bastante danificado, à espera que um mecenas pague o conserto (*). 

    Estudou no Porto, na Escola Raul Dória, e em 1922 embarcou para o Brasil, para ir trabalhar com um tio, que estava na Amazónia. Não satisfeito com o trabalho que lhe atribuíram, e talvez farto da selva, nesse mesmo ano regressa a Portugal e só volta ao Brasil em 1924, agora para se dedicar ao jornalismo. // Em 1933 chega a Portugal, onde se manterá até 1939. Nesse ano parte com a família para terras brasileiras, com receio da guerra, que destruiu parte da Europa durante cerca de seis longos anos. Penso que só voltou ao nosso país em 1973, com o propósito de visitar a sua mãe e irmãs, Armanda e Maria Alice, residentes em Carvalhos, Porto. Aproveitou também para conhecer algumas das ex-colónias portuguesas.

     Em 1980 esteve em Melgaço e ofereceu, à Biblioteca Municipal, exemplares de quatro dos seus livros: Serra Brava (reedição brasileira de Maria dos Tojos, 1951), Flauta Mágica (relacionado também com a terra melgacense), “Rainha do Meio Dia”, e “Amazónia Arrasada”. Fez-se acompanhar por Alfredo Lourenço do Paço, barbeiro, e pelo motorista Fernando da Rocha.

     Acerca dele, escreveu-se no Notícias de Melgaço n.º 1854, de 20/2/1976: «Por esse mundo de Cristo topamos sempre com um português. Não é o caso de hoje, com a paragem brasileira, onde nesse imenso território mourejam e trabalham ainda milhares de nossos compatriotas. Particularmente, durante anos e anos, a nossa emigração incidia sobretudo para as terras de lá do Atlântico, o Brasil. E os minhotos, atraídos pela fama de ganhar dinheiro (e juntando-se a outros familiares), deixavam as pobres terras minhotas – terras de fome – para se aventurarem por uma vida melhor (…) porque o torrão onde nasceram era-lhes madrasto. Ao compulsarmos uma enciclopédia dedicada ao Brasil encontramos o nome de um melgacense, que talvez seja conhecido de todos vós, leitores. Trata-se do Dr. Miguel Ângelo Barros Ferreira, que aí nasceu a 7/9/1906. Partiu para o Brasil em 1925, tendo-se fixado e permanecido dez anos, retornando depois ao nosso país, para de novo ali voltar na firme disposição de se radicar em definitivo. Licenciado em Filosofia (**), abraçou o jornalismo, profissão mais de seu gosto, que exerceu, nomeadamente, nos periódicos Diário Nacional, Correio Paulista, Diário de São Paulo (um dos mais importantes e modernos jornais brasileiros), A Gazeta, e o Diário da Noite. Mais tarde ingressou nos Diários Associados (…) e ainda no Diário Popular. Nas horas livres (…) tem-se dedicado à literatura. Entre os diversos géneros que tem cultivado, avulta o romance. Salientamos entre a sua obra em livro: Maria dos Tojos (…), Terra Sem Mulheres, Cadeia Eterna, Barba de Bode, O Castelo dos Mistérios, Emília Ribas, O Vencedor da Peste, Fernão Dias Pais, O Governador das Esmeraldas, A Cidade do Deus Amarelo, Lendas da Península, Semeador de Virtudes, O Filho do Trovão, Filhos de Adão, Borba Gato, A Herança, A Rainha do Meio Dia, Cinzas da Esperança, O Romance da Madeira Mamoré, Os Lobos, e Verdades e Mistérios da Amazónia. Eis, em traços rápidos, o que respigamos e lemos da pequena biografia de Miguel Ângelo Ferreira, que no Brasil continua a honrar o bom nome das letras e da cultura lusíadas.» O articulista assinou L.O.

     Foi membro da Academia Paulista de Letras, Academia de Letras Lusíadas, Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, e Academia de Jornalismo. Conviveu com grandes escritores brasileiros, foi reconhecido e admirado por muita gente.

     Quanto ao seu romance Maria dos Tojos, tendo por fundo as terras e as gentes de Castro Laboreiro, aconselho todos a lê-lo, sobretudo os professores e estudantes da Escola Secundária de Melgaço. Está muito bem escrito, o enredo é convincente, impressiona-nos pelo seu realismo. Durante muitos anos fiz a mim próprio esta pergunta: como é que Miguel Ângelo descreve de uma forma genial o ambiente castrejo se nunca lá residiu? A resposta fui encontrá-la ao começar a escrever as biografias de seu bisavô, Henrique Benedito de Barros, e de seu avô Agostinho de Barros. O primeiro nasceu na Vila de Melgaço a 5/9/1818 e casou com Joaquina Rosa Fernandes, de Rouças. Foram ambos para Castro Laboreiro e ali abriram uma mercearia. Na vila de Castro nasceu Agostinho, avô do escritor, que contou ao neto muitas histórias de contrabando, de lutas terríveis pela sobrevivência. Sem essas preciosas informações jamais teria nascido Maria dos Tojos, ou Serra Brava.      

     Sobre o casamento do escritor tenho pouca coisa: sei que casou civilmente, em São Paulo, com Maria da Conceição Jesus da Costa (Assento n.º 59-A/1992). Surge na sua vida também uma senhora de nome Concheta, mas pode ser uma espécie de alcunha da esposa. Todos os seus biografistas evitaram falar da sua vida conjugal. // Faleceu na sua casa de São Paulo a 16/12/1996, com 90 anos de idade. // Foi pai de Alda, de Alice, de Eduardo, de Maria Helena, de Miguel Augusto, e de Octávio Armando. // Nota: quem tiver curiosidade, pode colher mais informação sobre o biografado no livro Padre Júlio Apresenta Mário, páginas 257 a 263. /// (*) Solicitei à Câmara Municipal e ao Museu de Cinema de Melgaço apoio financeiro, cerca de trinta mil euros, a fim dos técnicos da Cinemateca recuperarem o filme, mas a resposta foi muito clara: não há verba disponível. Quanto a mim, o dinheiro que o Museu agora gastasse iria reavê-lo no futuro, exibindo o filme várias vezes. Enfim, condena-se à morte a única cópia do filme que existe por uma ninharia de 30.000 euros! /// (**) Não descobri até ao momento em que Universidade tirou o Curso de Filosofia.  

  

FERREIRA, Miguel Augusto. Filho de Justino Augusto Ferreira e de Francisca Maria Teixeira. Nasceu em Merufe, Monção, por volta de 1848. // Foi nomeado escrivão-notário em Melgaço (Diário do Governo n.º 144, de 1/7/1882). // Casou em primeiras núpcias com Margarida, nascida na freguesia de Santa Maria dos Anjos, Vila de Monção, por volta de 1846, filha de Caetano José Teixeira de Queirós e de Lucrécia Rosa de Carvalho. // A sua esposa faleceu a 13/2/1900, na Rua do Espírito Santo, Vila de Melgaço, com 54 anos de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério municipal de Melgaço. // Depois de viúvo casou em segundas núpcias, a 11/6/1901, com Alice da Conceição, de 18 anos de idade, natural da Vila de Melgaço, onde residia, na Rua Direita, filha de Agostinho Fernandes de Barros e de Filomena Rosa de Sousa. Testemunhas: Carlos Alberto de Sousa, funcionário dos CTT, e sua irmã, Jerónima Rosa de Sousa. // Teve filhos de ambas as esposas. // Em 1905 tinha Cartório – era “notário”, escrivão do 1.º ofício. // Faleceu na Rua do Espírito Santo, Vila de Melgaço, a 20/8/1910, com todos os sacramentos, sem testamento, com cerca de 62 anos de idade, e foi sepultado no cemitério municipal. // A sua viúva morreu em Carvalhos, Vila Nova de Gaia, com 94 anos de idade, a 2/2/1974. // Pai do autor de «Maria dos Tojos», Miguel Ângelo, de Maria Armanda, de Maria Alice...  

 

FERREIRA, Odete Aline. Filha de António Joaquim de Sousa Ferreira, marinheiro, da vila de Melo, Gouveia, Guarda, e de Maria Berta de Sousa, doméstica, de Melgaço, moradores na Rua do Espírito Santo, SMP. N.p. de António de Sousa Junior e de Maria Olinda Ferreira; n.m. de Ilídio Vitorino de Sousa e de Maria Miquelina Esteves. Nasceu a 14/3/1913 e foi batizada a 10 de Abril desse ano. Padrinhos: Cícero Cândido Solheiro, solteiro, proprietário, e Margarida Pires, solteira, proprietária. // Sem mais notícias. 

 

FERREIRA, Olga Elisa. Filha de Albertina Augusta Ferreira (e de Jaime de Almeida). Neta materna de Albina Rosa Ferreira. Nasceu na Rua do Espírito Santo, Vila, a 10/5/1908, e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, funcionário dos CTT, e Maria Joaquina de Sousa, casada, doméstica. // Casou a 18/1/1928, na CRCM, com Artur Augusto Garcia (Pianho). // Faleceu na Vila a 24/2/1952, com apenas 44 anos de idade. // Mãe de Maria da Conceição Garcia, entre outros. // Irmã de Celso, Juvenal, Augusto, Eliseu, Hilário...

 

FERREIRA, Olívia. Filha de ---------- Ferreira e de ------------- Vaz. Nasceu a --/--/192-. // Em 1935 fez exame do 2.º grau na escola da Vila e ficou distinta (NM 283, de 1/9/1935). 

 

FERREIRA, Osvaldo (ou Evaldo) dos Anjos. Filho de Juvenal Augusto Ferreira, de Melgaço, e de Maria do Carmo Gomes, de Monção. Nasceu na Vila a 26/9/1930 (NM 87, de 23/11/1930), e foi batizado a 5 de Outubro desse ano. Padrinhos: Horácio Domingues, empregado na Repartição de Finanças, de Chaviães, e Maria dos Anjos Ferreira, doméstica, da Vila, solteiros. // Deve ter falecido bebé.

 

FERREIRA, Otelinda Maria Auxiliadora Augusta. Filha de Miguel Augusto Ferreira, escrivão de Direito na comarca de Melgaço, e de Margarida Teixeira de Queirós. Nasceu na Vila de Monção por volta de 1871. // Faleceu na Rua do Espírito Santo, Vila de Melgaço, a 18/1/1890, com 19 anos de idade, e foi sepultada no cemitério municipal.

 

FERREIRA, Pedro Ernesto. Filho de José António Ferreira e de Águeda Teresa de Jesus, moradores em Melgaço. N.p. de Matias Ferreira, de São Paio de Argaño, e de Teresa Araújo, de Albergaria; n.m. de Manuel Rodrigues e de Ana Maria de Carvalho, de Braga. Nasceu a 31/5/1850 e foi batizado na igreja de SMP a 2 de Junho desse ano. Padrinhos: Pedro Alberto Teixeira e Maria da Conceição, da Vila de Melgaço. // Foi recruta em 1871, com o número 6. // Era gémeo de Maria da Conceição.

 

FERREIRA, Pureza. Filha de ---------- Ferreira e de --------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu na Pigarra, SMP, a --/--/2000 (VM 1148). 

 

FERREIRA, Rosa. // Nasceu em Cortes, Mazedo, Monção, por volta de 1802. // Casou com António Ribeiro. // Faleceu a 17/2/1862, com 60 anos de idade, em casa de João António de Abreu Cunha Araújo, sita no Rio do Porto, SMP, onde era criada de servir. // Deixou um filho.  

 

FERREIRA, Sandra Patrícia. Filha de Manuel Edmundo Ferreira e de Maria de Lurdes do Paço. Neta paterna de José Ferreira e de Maria Cristina Dias; neta materna de Alfredo Lourenço do Paço e de Perpétua da Purificação Ferreira. Nasceu na vila de Melgaço a 25/2/1988. // Em 2017 trabalhava em Valença.

 

FERREIRA, Valdemar Horácio. Filho de Juvenal Augusto Ferreira, natural de Melgaço, e de Maria do Carmo Gomes, natural de Monção. Neto paterno de Albertina Augusta Ferreira; neto materno de Miguel dos Santos Gomes e de Gracinda Rodrigues. Nasceu na Vila a 26/9/1930 (NM 87, de 23/11/1930) e foi batizado a 5 de Outubro desse ano. Padrinhos: Horácio Domingues, empregado da Repartição de Finanças, natural de Chaviães, e Maria dos Anjos Ferreira, doméstica, natural da Vila, solteiros. // Deve ter falecido ainda bebé. // Gémeo de Osvaldo.

 

FERREIRA, Vasquine Maria. Filha de António Joaquim de Sousa Ferreira, marinheiro (1.º sargento), da vila de Melo, Gouveia, e de Maria Berta de Sousa, de Melgaço, moradores na Rua do Espírito Santo, SMP. Neta paterna de António de Sousa e de Maria Olinda Ferreira; neta materna de Ilídio Vitorino de Sousa e de Maria Miquelina Esteves. Nasceu a 17/11/1914 e foi batizada a 6 de Dezembro desse ano. Padrinhos: Augusto Jaime Almeida, solteiro, recebedor do concelho de Melgaço, e Margarida Pires, solteira, proprietária. // Casou no Porto em 1935 (ver Notícias de Melgaço n.º 287, de 6/10/1935, e Notícias de Melgaço n.º 300, de 1/10/1933!).   

 

FERREIRA, Virgílio Paulino. Filho de Maria Ferreira, doméstica, melgacense. Nasceu por volta de 1866. // Casou com Ana Gonçalves. // A 8/7/1912 foi julgado em polícia correcional, juntamente com Maria Joaquina Gonçalves, Ana Joaquina Gonçalves (as Mouchas), e Manuel Joaquim Soares, todos moradores na Vila, tendo sido os dois absolvidos e elas condenadas; todos eram acusados de ultraje à moral pública (Correio de Melgaço n.º 6, de 14/7/1912). // Faleceu no Bairro do Carvalho, SMP, a 2/10/1915, com quarenta e nove (49) anos de idade. 

 

FEUILLAS

 

FEUILLAS, Jacques Eugene. Filho de -------- Feuillas e de ------------------------. Nasceu em França a 14/04/1927. // Casou com Maria Julieta, emigrante em França, filha de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo, nascida na Vila de Melgaço a 14/2/1933, mãe solteira de José Carlos e de Edmundo Manuel. // Deste casamento não houve filhos. // Faleceu a 2/02/2012 e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço.  

 

FIGUEIRA

 

FIGUEIRA, António Francisco Colaço Martins (Dr.) // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1536, de 6/12/1964: «Tomou posse do cargo de veterinário do nosso concelho, entrando imediatamente em exercício das suas funções, o senhor Dr. António Francisco Colaço Martins Figueira, natural de Castro Verde, distrito administrativo de Beja. O novo funcionário municipal faz-se acompanhar de sua esposa e tenciona instalar-se com demora em casa própria, o que muito nos apraz registar. Ao Dr. Martins Figueira e esposa apresentamos os melhores cumprimentos de boas vindas e de fraternais saudações esperando que fiquem enamorados desta linda terra e que aqui se conservem por longo tempo. O Notícias de Melgaço não deixará de prestar ao novo veterinário a mais eficiente colaboração em tudo quanto em si couber, em ordem a proporcionar-lhe as maiores facilidades no exercício do seu cargo e no interesse do bem-estar e dos legítimos direitos dos melgacenses.» Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1547, de 7/3/1965: «Por permuta com seu filho, Dr. António Francisco Duarte Martins Figueira, tomou posse do cargo de veterinário do nosso concelho, o Dr. Virgílio Martins Ferreira Figueira, que vem do concelho de Castro Verde. Ao novo veterinário desejamos-lhe boas vindas e a seu filho as maiores prosperidades no cargo que vai ocupar em substituição daquele

 

FIGUEIREDO

 

FIGUEIREDO, António Ferreira Pinto Basto (Dr.) // Por despacho do ministro da Justiça foi nomeado notário para a comarca de Melgaço em 1934; desempenhava o mesmo cargo nos Açores, e era administrador do concelho da Feira (Notícias de Melgaço n.º 256, de 23/12/1934). // Em 1936 solicitou transferência para Vouzela, comarca de São Pedro do Sul. Foi substituído temporariamente pelo Dr. José Joaquim de Abreu, Conservador do Registo Civil.

 

FIGUEIREDO, Celestino (Padre). Filho de José Oliveira de Figueiredo e de Rosa Gomes Vilarinho. Nasceu em Barbeita, Monção, a --/--/18--. // Foi abade da Vila de Melgaço de 1921 a 1923.

 

FIGUEIREDO, Celestino. Filho de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus Dias. Nasceu na Vila a --/--/1934 (NM 220, de 21/1/1934). // Casou com Carmen; reside nos EUA (ver A Voz de Melgaço de 1/2/2021, página 29).

 

FIGUEIREDO, Gaspar. Filho de José de Oliveira Figueiredo e de Rosa Gomes Vilarinho. Nasceu em Barbeita, Monção, a 25/11/1890. // Foi emigrante no Brasil durante alguns anos. // Casou em Paderne, Melgaço, a 6/5/1929, com Armanda de Jesus, filha de Manuel Joaquim Dias e de Felicidade (ou Felizarda) Soares Calheiros, proprietários, padernenses. Residiram em Galvão, SMP. // Foi, cerca de vinte anos, fiscal da Empresa das Águas Minerais do Peso. Seria nomeado com caráter definitivo em 1935 (*), deixando esse lugar a 1/6/1950. // A sua esposa faleceu a 6/4/1963, com sessenta e um anos de idade. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1467, de 7/4/1963: «Após demorado e doloroso padecimento foi hoje a enterrar a senhora D. Maria Armanda Dias de Figueiredo. A falecida era mãe da professora D. Maria da Paz, casada com o Dr. Alberto Gonçalves, notário e conservador dos registos civil e predial de Alcoutim, Algarve, e de D. Maria Armanda, professora oficial na escola da Gave, desse concelho, dos senhores Manuel José, comerciante na cidade de Lisboa, Celestino, empregado na marinha mercante de U.S.A., e de José, residente na Suíça. À sua casa de Galvão afluiu elevado número de pessoas…» // Ele morreu em 1973, e foi sepultado no cemitério de Paderne, em jazigo da família da mulher. /// (*) Ver “Notícias de Melgaço” n.º 296, de 29/12/1935. // Ver também A Voz de Melgaço n.º 1431, de 1/9/2019.

 

FIGUEIREDO, Hernâni Marques da Silva (Dr.). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1539, de 27/12/1964: «Na passada tarde do dia 23 de Dezembro tomou posse do alto cargo de juiz de direito desta comarca o Dr. Ernâni Marques da Silva Figueiredo que - em 1.ª nomeação como magistrado judicial de Melgaço - vem da comarca do Porto, onde exercia com muito aprumo, competência e humanidade, as funções de delegado do procurador da república numa das varas cíveis do tribunal de justiça. O novo magistrado é um distintíssimo funcionário judicial que ascendeu, por concurso de provas públicas, a juiz de direito, com uma das mais altas classificações, pois que ficou em 2.º lugar na lista dos concorrentes concursados. A posse foi-lhe dada pelo juiz substituto depois de lido o auto e prestado compromisso de honra perante o chefe da secção judicial. Enalteceram as qualidades do ilustre magistrado os senhores juiz de direito substituto, agente do Ministério Público, e o advogado Dr. Rodrigo Moura, depois do que o empossado agradeceu as palavras que lhe foram endereçadas e disse da sua satisfação por ter sido colocado nesta comarca que, além de enquadrada em encantadoras paisagens goza de excelentes tradições ordeiras, de respeito e de bondade, pelo que poderia contar também com a sua benevolência sempre que possível e sem desrespeito pela lei. No final foi muito cumprimentado por todos os presentes, entre os quais nos lembra ter visto os doutores delegado do Procurador da República, advogados José Joaquim de Abreu e Rodrigo Moura, e Dr. Melo, Conservador e ajudantes dos registos Civil e Predial, presidente da Câmara Municipal, presidente do Grémio da Lavoura, Notícias de Melgaço, representado pelo seu diretor, comandante da secção da Guarda-Fiscal e da G.N.R., tesoureiro da Fazenda Pública, chefe da estação dos C.T.T., Armando Solheiro, funcionários de secretaria e externos dos serviços judiciais, etc. Ao distinto magistrado apresentamos os nossos cumprimentos de boas vindas e com os nossos melhores desejos de facilidades e felicidades no desempenho do seu difícil cargo que, certamente, será exercido com humanidade e benevolência, exprimimos-lhe os nossos votos de cordeais saudações e asseguramos-lhe a nossa melhor colaboração.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1563, de 28/7/1965: «Retirou desta comarca em gozo de férias judiciais o Dr. Juiz de Direito H.M.S.F. que entre nós goza das maiores e gerais simpatias.» // Também se lê no Notícias de Melgaço n.º 1586, de 6/2/1966: «A seu pedido foi transferido para a comarca de Felgueiras o meritíssimo juiz de direito Dr. H.M.S.F. que nesta comarca exerceu com notável aprumo, isenção e humanidade o cargo de 1.º magistrado da nossa comarca. O integérrimo magistrado, que entre nós se demorou treze meses, afirmou-se um funcionário distintíssimo, cumpridor e sabedor da sua judicatura e pessoa de esmerada educação e de irradiante simpatia no nosso meio social, pelo que granjeou a maior estima e alta consideração de todos quantos tiveram a honra da sua convivência. À hora a que escrevemos esta ligeira notícia está em curso um jantar de despedida na pensão Boavista, do Peso, ao qual assistem as pessoas mais representativas do nosso concelho e de Monção. Ao ilustre magistrado apresentamos os nossos cumprimentos de despedida e desejamos-lhe que na nova comarca em que vai servir encontre as maiores facilidades e todas as felicidades de que é digno e aqui lhe foram justamente tributadas.»  

 

FIGUEIREDO, José. Filho de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus Dias. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Letty; reside nos Estados Unidos da América (ver A Voz de Melgaço de 1/2/2021). 

 

FIGUEIREDO, Manuel Joaquim. Filho de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus Dias. Nasceu em SMP a 5/8/1931 (NM 125, de 20/9/1931). // Casou com Madalena Ramos; reside nos EUA (ver A Voz de Melgaço de 1/2/2021).

 

FIGUEIREDO, Maria Armanda. Filha de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus Dias. Nasceu em ------------------- (*), a 18/1/1938 e foi batizada a 28 de Agosto desse ano. // Professora. // Casou a 20/2/1966 com Alberto Magno Pereira de Castro, da Casa de Galvão. /// (*) No “Notícias de Melgaço” n.º 387 diz-se que ela nasceu em Remoães e que lhe puseram o nome de Maria Amanda.    

 

FIGUEIREDO, Maria Fernanda. Filha de --------- Figueiredo e de ----------------------------. Nasceu na Vila a --/--/19--. // Casou com Luís Caldas Penúrias, nascido em 1962 em Riba de Mouro, Monção, filho de José Penúrias Milho e de Maria Caldas. // Em 2017 residiam no lugar de Porreira, Alvaredo. (ver A Voz de Melgaço de 1/8/2021, p. 20).

 

FIGUEIREDO, Maria da Paz. Filha de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus Dias. Neta paterna de José de Oliveira Figueiredo e de Rosa Gomes Vilarinho; neta materna de Manuel Joaquim Dias e de Felizarda Soares Calheiros. Nasceu na Vila a 30/4/1930 e foi batizada a 8 de Julho desse ano. Padrinhos: José de Oliveira Figueiredo e Rosa Gomes Vilarinho, casados, proprietários, de Barbeita, Monção. // Fez exame de Estado na década de cinquenta, e a seguir foi nomeada professora para a escola de Parada do Monte (ver NM 1000, de 11/11/1951). Também lecionou em Messegães, Ponte da Barca e Vila Verde. // Casou na igreja de Santa Luzia, Viana do Castelo, a 28/4/1962, com o Dr. Elpídio Gonçalves, natural de Fiães, notário. // Enviuvou a 10/1/2018. // Faleceu na noite de 18 para 19/1/2021, em Ponte de Lima, onde residiu depois de ficar viúva, com noventa (90) anos de idade. // Mãe do Dr. Octávio de Figueiredo Gonçalves, professor universitário na Faculdade de Economia do Porto, casado com a Dr.ª Elisete, da Dr.ª Helena Maria, professora de Filologia Românica na Escola Secundária de Guimarães, casada com o Engenheiro Eletrotécnico, Miguel Pena, e da Engenheira Maria José, casada com o senhor Francisco de Magalhães Queiroz (ver A Voz de Melgaço de 1/2/2021.          

 

FIGUEIROA

 

FIGUEIROA, Ana Joaquina. Filha de António Pereira Figueiroa e de Antónia Gertrudes de Castro, moradores na Calçada. N.p. de Manuel Pereira e de Gertrudes Gomes; n.m. de José de Castro e de Jacinta de Araújo, de São Tomé de Par de Rúbias, Tui. Nasceu a14/6/1808 e foi batizada na igreja de SMP a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António de Castro, solteiro, e sua irmã, Ana Joaquina de Castro, do lugar de Galvão.

 

FIGUEIROA, Domingos. // Em 1631 era vereador e juiz pela ordenação no termo de Melgaço (OJM, de ACE, p. 119). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1425, de 4/2/1962: «Este Domingos de Figueiroa depois de andar pela Câmara vários anos foi provedor da Misericórdia em 1637 e já em 1639 no tribunal administrava justiça na qualidade de vereador mais velho e juiz pela ordenação e até na Arca dos Órfãos meteu bedelho, etc. // Foram seus filhos o padre Dr. António de Figueiroa e Brito, irmão das almas desde 1661 e provedor da Santa Casa em 1665; Inês de Puga e Maria de Brito Figueiroa, também irmãs de confrarias, que em 1679 por causa da Quinta de Porto Vivo chamaram ao juízo eclesiástico de Braga Francisco Alves, o velho, e seus filhos padre Gregório Alves, Francisco Alves, e uma fémea, moradores em Chaviães, em cuja ação deram por suspeitos um cónego, João Batista Marmoreja, e dois arcediagos, Manuel de Figueiredo e João de Almeida, todos três da Sé de Coimbra...»  

 

FIGUEIROA, Francisco. Filho de ------- Figueiroa e de ------- Pinheiro. // Nasceu no Louridal. // Morou na Quinta de Cavaleiros, lugar das Adegas. // Casou com Ângela Sarmento Falcão, filha de António da Rosa Marinho e de Mariana Sarmento de Quiroga. // Em 1667 era vereador e juiz pela ordenação; dez anos depois voltou a ter esses cargos. // Em 1718, 1725, e 1736, assumiu de novo essas responsabilidades. // Foi capitão e sargento-mor das ordenanças.    

 

FIGUEIROA, Jerónima. Filha de Caetana de Figueiroa, residente na Rua Direita, Vila. N.m. de Manuel de Figueiroa e de ------------------. Nasceu a 21 de Abril de 1756 e foi batizada na igreja de SMP a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Diogo Abreu e sua esposa, Jerónima de Araújo, moradores na Quinta da Orada.

 

FIGUEIROA, João Batista. Filho de António Pereira de Figueiroa e de Gertrudes Castro Falcão, moradores na Calçada. N.p. de Manuel Pereira de Figueiroa e de Quitéria Gomes (*), do dito lugar; n.m. de José de Castro Falcão e de Jacinta de Araújo Puga, de São Tomé de Par de Rubias, Tui. Nasceu a 27/2/1801 e foi batizado na igreja de SMP a 4 de Abril desse ano. Padrinhos: João Manuel de Araújo Teixeira e Maria Josefa, tia do batizando, melgacenses. /// (*) Quitéria Gomes faleceu na Calçada, SMP, já viúva, a 24/9/1801.

 

FIGUEIROA, João José. Filho de António Pereira Figueiroa e de Gertrudes de Castro, moradores na Calçada. N.p. de Manuel Pereira de Figueiroa e de Quitéria Gomes; n.m. de José de Castro e de Jacinta de Araújo Puga. Nasceu a 20/6/1806 e foi batizado na igreja de SMP a 24 desse mês. Padrinhos: João António de Abreu Cunha Araújo, capitão-mor do termo de Melgaço, e Maria Luísa de Sousa e Castro, solteira, residente em Eiró, Rouças.  

 

FIGUEIROA, Manuel. Filho de ------- Figueiroa e de ------- Pinheiro. // Casou com Isabel da Rosa. // Foi provedor da SCMM em 1721. // Em 1728 e 1730 era escrivão, tabelião, vereador mais velho, e juiz pela ordenação. Também foi juiz dos órfãos na Vila de Melgaço e auditor da gente de guerra. // Faleceu com mais de noventa (90) anos de idade! // (OJM, de ACE, p. 127). 

 

FIGUEIROA, Manuel Carlos. // Em 1718 era contador no concelho de Melgaço (OJM, de ACE, p. 65).

 

FONSECA

 

FONSECA, Acácio Eduardo. Filho de Gaspar Eduardo Lopes da Fonseca, escrivão de Direito em Melgaço, natural do Porto, e de Marinha de Jesus Fernandes, natural de Rouças, moradores na Rua da Calçada, SMP. N.p. de João Lopes da Fonseca e de Maria da Lapa; n.m. de José Luís Fernandes e de Rosa Mendes. Nasceu a 24/1/1875 e foi batizado a 6/2/1875. Padrinhos: Caetano José de Abreu Cunha Araújo, casado, administrador do concelho, e Albina Olímpia de Sousa e Castro, solteira. // Caixeiro. // Faleceu na Rua da Calçada a 14/3/1894 e foi sepultado no cemitério. 

 

FONSECA, Aida Teixeira. // Em 1917, por despacho publicado no Diário de Governo, veio transferida de Pinhão para os Correios da Vila de Melgaço (Correio de Melgaço n.º 250, de 20/5/1917).

 

FONSECA, António. Filho de (*) Braz da Fonseca Junior, nascido por volta de 1906 em Santo Ildefonso, Porto, solteiro, soldado da Armada Portuguesa, destacado em Melgaço, e de Gracinda Coelho, nascida em São Cosme de Podame, Monção, solteira, doméstica, moradora na Vila de Melgaço. Neto paterno de Braz da Fonseca e de Carolina Ribeiro; neto materno de António Coelho e de Rosa Domingues. Nasceu na Vila de Melgaço a 24/3/1929 e foi batizado a 14 de Outubro desse ano. Padrinhos: Francisco Maria (Lala?), casado, e Lucília da Purificação Pimenta, casada, moradora na Vila. // Parece que, tal como seu pai, também foi marinheiro da armada. // Casou na igreja de Rouças, a 17/4/1953, com Maria Beatriz Rodrigues Brandão, de Ceivães, Monção. // Com geração. /// (*) Os progenitores reconheceram, na CRCM, a criança como filho de ambos.  

 

FONSECA, António Sanfins. Filho de António Ferreira da Fonseca, ferreiro e tacheiro, e de Maria Petronilha, moradores no Campo da Feira de Fora, SMP. N.p. de Joaquim José da Fonseca e de Maria Luísa Duarte; n.m. de Maria Cândida, solteira, todos da Vila dos Arcos. Nasceu a 1/2/1870 e foi batizado a 6 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim, e António Joaquim Fernandes, segundo eles naturais da dita Vila dos Arcos; o último tocou com a coroa da Senhora do Rosário.  

 

FONSECA, Ernesto. Filho de Ernesto da Fonseca, transmontano, empregado de comércio na cidade de Lisboa, e de Maria Alice da Rocha Zink, empregada doméstica, melgacense, ambos solteiros nessa altura (*). Neto paterno de ---------- Fonseca e de ------------------------------------; neto materno de Décio Zink, natural de Lisboa (?), e de Maria Leonor da Rocha, natural de Melgaço. Embora gerado na capital do país, nasceu na Vila de Melgaço, na maternidade do hospital da SCMM, a 26/6/1952, tendo por padrinhos Alfredo Ribeiro, tendeiro, de Cerdal, Valença, e Pureza Domingues, de Parada do Monte, Melgaço, sobrinha do padre Justino Domingues. // Em Abril de 1954 a mãe levou-o com ela para Lisboa (o pai tinha emigrado para o Brasil em 1952) e entregou-o a uma ama, senhora Rosa. Na capital do país fez a 4.ª classe do ensino primário e foi aprendiz de relojoeiro, mas abandonou essa aprendizagem e foi para o Parque Mayer, iniciar-se na dança. Também nessa área não singrou, pelo que se associou com outro indivíduo, e ambos abriram um pequeno restaurante. Ao fim de alguns anos abandona essa atividade e abre um estabelecimento de roupas numa das lojas do metropolitano. As coisas começaram a correr bem e depressa se tornou proprietário de outras lojas. // Em 1971 ou 1972 teria de ir à inspeção militar, mas não compareceu. Depois do 25 de Abril de 1974 resolveu esse problema sem ir à tropa. // Em 1980 casou com Laurentina Martins Jesus, de quem se divorciou anos depois. Tiveram dois filhos: Rute Maria (1981) e Ernesto (1983), os quais tiraram cursos superiores. // Na década de noventa o seu pai regressa do Brasil, com a esposa e duas filhas, e o Ernesto filho deu-lhe trabalho numa dessas lojas, visto seu progenitor vir com alguns problemas financeiros. O Sr. Ernesto (brasileiro) morreu em Lisboa em 2010, com 82 anos de idade. /// (*) A mãe do Ernesto, Maria Alice da Rocha Zink, casou na década de sessenta do século XX com Ricardo Fernandes, funcionário civil da Academia Militar.      

 

FONSECA, Francisco. Filho de ------- Fonseca e de ------- Pereira. Nasceu em Cabeceiras de Basto por volta de 1927. // Casou com Inácia. // Morou em Govendo, Paços. // Faleceu a --/--/2000, no Centro de Saúde de Melgaço, devido a uma má disposição quando pretendia fazer compras no Mercado Municipal. // Pai de seis filhos, quase todos emigrantes em França.    

 

FONSECA, Gaspar Eduardo. Filho de João Lopes da Fonseca e de Maria da Lapa. Nasceu em Santo Ildefonso, Porto, por volta de 1825. // Veio para Melgaço como funcionário público, contador do Juízo de Direito (copista). // Casou na igreja matriz de SMP a 12/2/1857 com Ludovina Rosa (*), filha de João António de Abreu Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto. Testemunhas: João Ferreira de Magalhães Sousa, escrivão na Vila de Melgaço, e Caetano Celestino de Sousa. // Enviuvou a 23/1/1868. Deste casamento não houve geração. // Voltou a casar na referida igreja, a 27/11/1872, com Marinha de Jesus, de 42 anos de idade, solteira, natural de Rouças, filha de José Luís Fernandes e de Rosa Mendes. Testemunhas: padre António Joaquim Durães, natural de Rouças, e o padre Manuel José Vaz, natural de São Paio. (**). // Morreu na sua casa da Rua da Calçada, SMP, a 18/6/1882, de repente, com 57 anos de idade, e foi sepultado no cemitério municipal. // Fizera testamento. // Deixou viúva e filhos menores. // A sua viúva, Marinha de Jesus Fernandes, faleceu na casa n.º 49 da Rua da Calçada, a 28/3/1895, com 62 anos de idade. /// (*) Parece que a noiva não esteve presente, pois passou procuração ao Dr. José Duarte da Silva e Melo, delegado do Ministério Público na comarca de Melgaço. /// (**) No ato religioso disseram que reconheciam por seu filho legítimo a João Eduardo, nascido em SMP a 27/12/1868, e batizado em São Paio no dia seguinte.

 

FONSECA, João Eduardo. Filho de Gaspar Eduardo Lopes da Fonseca, natural do Porto, e de Marinha de Jesus Fernandes, natural de Rouças, Melgaço. // (ver João Eduardo Fernandes, na vila, SMP).

 

FONSECA, João Lopes. // Morou na Vila de Melgaço. // Faleceu a 4/5/1850 e foi sepultado na igreja do convento das Carvalhiças, com ofício do costume. // Nota: deve ser o pai de Gaspar Eduardo.

 

FONSECA, Joaquim António. Filho de Caetano José Fonseca e de Angélica Rosa, do Campo da Senhora-a-Branca (BRAGA?). // Era tenente graduado em capitão de Infantaria 3 quando casou, na igreja de SMP, Melgaço, a 7/9/1855, com Maria Delfina, filha de Manuel Joaquim Salvador e de Maria Delfina de Sousa Gama, moradores na Vila de Melgaço. Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa, mordomo da igreja, o pai da noiva, e Carlos Augusto da Fonseca.

 

FONSECA, Margarida Etelvina Lopes. Filha de João Lopes da Fonseca e de Maria da Lapa. Nasceu em Santo Ildefonso, Porto, por volta de 1807. // Faleceu a 9/10/1867, na Calçada, SMP, solteira, e foi sepultada na igreja do convento das Carvalhiças.     

 

FONSECA, Maria Cândida (Dr.ª) Filha de Luís Fonseca, chanceler do consulado português em Reimes, França, e da melgacense Pureza Rodrigues, funcionária do mesmo consulado. Nasceu em --------- a --/--/19--. // Advogada no Porto (VM 937, de 15/4/1991). // Em 1993 abriu escritório no Largo Hermenegildo Solheiro, Vila de Melgaço (VM 991).  

 

FONTAINHAS

 

FONTAINHAS, Armando (Dr.). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1425, de 4/2/1962: «Na vizinha vila de Monção faleceu no dia 23 do mês findo, com 77 anos de idade, o senhor Dr. Armando Enes Ramos Fontainhas, que foi distinto coronel médico e em Angola deixou o seu nome muito prestigiado, assim como no resto do ultramar português por onde passou a maior e a melhor parte da sua vida. Melgaço inteiro conheceu-o bem e muito apreciou a sua dedicação e o seu carinho pelos doentes da bronco pneumonia, quando em 1918 por aqui andou a fazer bem e sem querer receber um centavo dos visitados por ele. Era filho do médico Dr. Domingos Enes Ramos Fontainhas, e de D. Palmira Augusta, descendente da ilustre Casa do Rio do Porto…»    

 

FONTANES

 

FONTANES, José Luís. Filho de Justo Fontanes e de Maria Benta, galega, moradores no lugar do Outeiro Alto, Melgaço. N.p. de Carlos Fontanes e de Josefa Ribar, de São Jorge de Sacos (?); n.m. de Francisco Dias e de Francisca Fernandes, de Santa Maria de Vila Maior, arcebispado de Santiago. Nasceu a 10/4/1807 e foi batizado na igreja de SMP a 15 desse mês e ano. Padrinhos: padre José Lopes e sua irmã, Mariana Lopes, ambos do Outeiro Alto.  

 

FORNIZ

 

FORNIZ, Manuel. // Nasceu na Galiza no século XVIII. // Casou com Maria Rosa Domingues, natural de Alveios, Galiza. // Veio trabalhar como caseiro na Quinta da Pigarra. // Faleceu nesse lugar da Vila de Melgaço a 13 de Outubro de 1813, e deve ter sido sepultado na igreja de SMP.

 

FRAGOSO

 

FRAGOSO, Claudina. Filha de José Joaquim Fragoso e de Rosa Teresa da Cunha, moradores na Vila. Neta paterna de Joaquim da Costa Fragoso e de Luísa Maria Vitória, de Viana; neta materna de José da Cunha e de Francisca Martins. Nasceu a --/--/1--- e foi batizada na igreja de SMP a 1/11/1812. Padrinhos: António Ferreira e Rita Rosa de Sousa, ambos de Remoães. // Nota: como a madrinha não pôde estar presente, representou-a seu marido, Luís de Sousa.   

 

FRAGOSO, José Francisco Salgueiro. // Esteve algum tempo (pouco) em Melgaço como agente de emigração clandestina; foi colocado em Monção em Março de 1920 (Jornal de Melgaço n.º 1283, de 28/3/1920). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1443, de 5/8/1962: «Chegou-nos aos ouvidos a triste notícia de haver falecido em África, após melindrosa operação cirúrgica, o senhor José Salgueiro Fragoso, nosso velho amigo, e funcionário superior da Fazenda Pública naquela província de Portugal. Era natural de Valença, onde a sua morte foi muito sentida, filho do coronel José de Almeida Fragoso, e irmão dos coronéis António e Tomás, de D. Felícia e de D. Brígida, todos já libertos pela morte das agruras desta vida…»    

 

FRANCO

 

FRANCO, Anália Albina de Jesus. Filha de Domingos Alves Franco, natural de Santa Marta, Viana do Castelo, e de Adélia Augusta Gonçalves, criada de servir, natural de Melgaço. Neta paterna de Manuel António Alves Franco e de Maurícia Gonçalves; neta materna de Joaquim Gonçalves e de Maria Miquelina Fernandes. Nasceu na Vila de Melgaço a 6/12/1912 e foi batizada a 22/3/1913. Padrinhos: Albino Cândido Pinto da Cunha, viúvo, proprietário, e Albina Mourão Passos de Almeida, viúva. // Casou a 27/10/1929 (NM 39, de 24/11/1929) com Manuel Lourenço (Manel da Garage), natural de Rouças. // No início da sua vida conjugal trabalharam nos campos, mas o marido começou a virar-se para os negócios, sobretudo aquando da guerra civil de Espanha, e após uns anos já se podiam considerar ricos. // Ela levava uma vida simples, apesar da fortuna: tinha uma loja na Calçada e morava no lugar das Carvalhiças, numa casa pouco mais do que humilde. Todos os dias fazia aquele percurso a pé quatro vezes ao dia, chovesse ou nevasse, pois não sabia conduzir. // Deu à luz cinco filhos: duas raparigas e três rapazes, tendo o mais novo nascido em 1945. // Faleceu a 2/4/2003, com noventa anos de idade. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1599, de 12/6/1966: «Por notícias de Ponte de Lima sabemos ter falecido naquela vila o senhor José Alves Franco, de 88 anos de idade, viúvo, industrial de serralharia. Era tio da senhora D. Anália Franco Lourenço, esposa de Manuel Lourenço, abastado proprietário e comerciante da nossa praça…»

 

FRANCO, Domingos. Filho de Manuel António Alves Franco e de Maurícia Gonçalves. Nasceu em Santa Marta, Viana do Castelo, a 20/4/1884. // Casou com Adélia Augusta, da Vila de Melgaço, filha de Joaquim Gonçalves e de Maria Miquelina Fernandes. // Morreu nas Carvalhiças a 1/5/1945, com 61 anos de idade. // A sua viúva finou-se no mesmo lugar a 28/9/1959, com oitenta anos de idade. // Com geração.   


FRANCO, Leandro de Pádua Batista. // Foi escrivão da Fazenda em Melgaço; fora transferido para este concelho pelo despacho de 16/7/1884 devido a ter falecido Manuel José Esteves (Diário do Governo n.º 187, de 20/8/1884). // Teve uma licença de 30 dias a fim de tratar de negócios particulares e de saúde, ficando dependente do pagamento dos respetivos emolumentos (DG n.º 225, de 3/10/1884, e DG n.º 278, de 5/12/1884). // S.m.n.

 

FREITAS

 

FREITAS, Alzira. Filha de Maria Rosa de Freitas, trabalhadora rural, de SMP. Neta materna de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira. Nasceu no lugar do Caneiro a 30/11/1910 e foi batizada na igreja de SMP a 5 de Dezembro desse ano. Padrinhos: António Cândido Esteves (futuro médico) e sua irmã Anésia Esteves, solteiros, proprietários. // Faleceu a 19/8/1988 na freguesia e concelho de Cascais.  

 

FREITAS, Amândio. Filho de Diamantino António Augusto de Freitas e de Laura dos Reis Trancoso. Nasceu na Vila a --/--/1938 (NM 391, de 27/3/1938). // S.m.n.

 

FREITAS, Amélia Maria. Filha de Francisco Augusto de Freitas e de Maria Cândida (ou Maria José) Marinho. Neta paterna de Manuel António de Freitas e de Rosa Codesseira (*); neta materna de João Cândido Marinho e de Maria Delfina Dias. Nasceu na Vila a 3/4/1925 e foi batizada 26 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Augusto de Freitas e Amélia Estefânia Dias. /// (*) Ou Maria Joaquina Codesseira.

 

FREITAS, Ana Maria. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1530, de 18/10/1964: «No passado dia 15 chamou Deus para junto de si a menina Ana Maria de Freitas, de 5 anos de idade, filha de António de Freitas e de Maria Augusta de Sousa, moradores no lugar do Louridal, desta vila. A infeliz criança, que vivia com seus avós no lugar de Eiró, Rouças, deixou, banhados em lágrimas, todos os seus familiares e as pessoas que a conheciam, pois a morte ceifou-a de um dia para o outro devido a um forte ataque de meningite...»  

 

FREITAS, António. Filho de António Severo de Freitas, de Guimarães, e de Júlia Emília Perestrelo, de Ponte de Lima. // Nasceu na Vila de Ponte de Lima a --/--/1886. // Em 1911 estava solteiro; era escrevente numa repartição pública. // Morreu na Vila de Melgaço, onde residia, a 11/2/1919, com apenas 33 anos de idade, e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço.  

 

FREITAS, António. Filho de José Augusto de Freitas (Garrilha) e de Olívia Augusta Cerdeira. Nasceu a --/--/19--.

 

FREITAS, António. Filho de Diamantino António Augusto de Freitas e de Laura dos Reis Trancoso. Nasceu na vila de Melgaço a --/--/1934. // Casou com Maria Augusta de Sousa, nascida em Chaviães a –/--/1936. // Morreu a 14/11/2023, com 89 anos de idade. // Pai de Carlos Alberto (1958-2019).  

 

FREITAS, António Augusto. Filho de Francisco Augusto de Freitas e de Maria José Marinho, trabalhadores, de SMP. Neto paterno de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira; neto materno de João Cândido Marinho e de Maria Delfina Ribeiro Dias. Nasceu no lugar da Corga (Assadura), a 6/5/1908, e foi batizado na igreja de SMP a 10 desse mês e ano. Padrinhos: António Cândido Esteves e Anésia Esteves, solteiros, proprietários. // Lavrador. // Morava na Pigarra, Vila, quando casou na CRCM a 10/11/1928, em regime de comunhão de bens, com Alice Augusta, de 18 anos de idade, solteira, doméstica, filha de Adelino Cândido Colmeiro (já falecido) e de Maria Rodrigues, camponeses, elas naturais do lugar da Quinta de Cavaleiros, Rouças, e ele das Carvalhiças, Vila, domiciliados no lugar do Louridal, freguesia da Vila. Testemunhas: Clemente da Conceição Colmeiro (Colmier), casado, rural, de Quintas, Chaviães; Abel Augusto Rodrigues, Amadeu Augusto Fernandes, casados, Caetano Maria Dias, viúvo, João Gonçalves, solteiro, artistas, Mâncio do Nascimento Marques Pereira e Francisco de Jesus Vaz, casados, oficiais do Juízo de Direito. // A sua esposa finou-se a 28/12/1988. // Ele morreu na sua casa de Galvão, Vila, a 6/5/1997. // Pai de Albertina, de Flávia, de José, de Manuel, e de Maria Amélia. // Irmão de Armanda, de Cândido, de José, de Margarida, de Maria, e de Silvéria.

 

FREITAS, António Cândido. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves, lavradores, residentes nas Carvalhiças. N.p. de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira; n.m. de Joaquim Gonçalves e de Maria Miquelina Fernandes. Nasceu na Vila a 29/9/1912 e foi batizado a 13 de Outubro desse ano. Padrinhos: António Cândido Esteves, solteiro, estudante, e Aida dos Santos Lima, solteira, proprietária. // Casou com Olívia de Jesus, filha de Alfredo de Jesus Soares e de Maria Rosa Gomes, de São Paio. // Pai de Octávio José (1944-1953).   

 

FREITAS, António Joaquim. Filho de Miguel António de Freitas, natural de Prado, e de Caetana Maria, natural do lugar dos Moinhos, Vila. Neto paterno de Maria de Freitas, solteira, de São Paio; neto materno de Luís António e de Bernarda Esteves, do dito lugar dos Moinhos. Nasceu a 18/12/1791 e foi batizado na igreja de SMP no dia seguinte. Padrinhos: António José de Oliveira e Mariana Lopes, solteiros. 

 

FREITAS, António Joaquim. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1009, de 20/1/1952: «No passado dia 14 faleceu no lugar das Carvalhiças, desta vila, o senhor António Joaquim de Freitas, que contava a idade de 68 anos…» 

 

FREITAS, António Severo. Filho de Domingos de Freitas e de Maria Antónia da Conceição. Nasceu em Guimarães por volta de 1856. // Casou com Júlia Emília Perestrelo. // Em 1886 foi despachado para Melgaço pelo competente Ministério, a fim de desempenhar o cargo de escrivão/notário (2.º ofício). Viveu em Melgaço durante 22 anos da sua vida. // Morreu na Vila de Melgaço a 6/3/1908, devido a doença grave, com apenas 52 anos de idade, com a extrema-unção, sem testamento, no estado de viúvo, com filhos, e foi sepultado no cemitério municipal. // O seu cadáver foi levado para o cemitério da sua terra natal algum tempo depois. Teve assistência gratuita dos padres Manuel José Domingues, Francisco António Gonçalves, Manuel Bento Gomes, Manuel António de Sá Vilarinho, José António Alves Salgueira, Armando Tito Domingues, Albano J. de Castro Araújo, José Joaquim Pinheiro, e Luís António Lopes. 

 

FREITAS, Augusto. Filho de Maria Rosa de Freitas, lavradeira, moradora no lugar do Caneiro, SMP. Neto materno de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira. Nasceu na Vila a 26/12/1912 e foi batizado na igreja de SMP a 12/1/1913. Padrinhos: Dr. Augusto César Esteves, solteiro, notário, e Anésia Esteves, solteira. // Faleceu na Vila a 14/1/1917 (Correio de Melgaço n.º 234).  

 

FREITAS, Belarmina Cândida. Filha de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves, trabalhadores rurais. N.p. de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira; n.m. de Joaquim Gonçalves e de Maria Miquelina Fernandes (ou Sá Vilarinho). Nasceu no lugar das Carvalhiças a 10/12/1910 e foi batizada na igreja de SMP a 18 desse mês e ano. Padrinhos: António Cândido Esteves, solteiro, proprietário, e Belarmina Cândida Fernandes, solteira, doméstica. // Casou a 15/2/1933, na CRCM, com Artur de Castro, nascido em Prado a 10/12/1902. // Trabalharam como caseiros numa quinta. // Enviuvou a 12/1/1986. // Enviuvou a 12/1/1986. // Faleceu em Prado a 28/4/1986. // Mãe de José Artur de Castro, etc. 

 

FREITAS, Cândido. Filho de Francisco Augusto de Freitas e de Maria Cândida Marinho, trabalhadores, residentes no lugar da Orada. Neto paterno de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira; neto materno de João Cândido Marinho e de Maria Delfina Dias. Nasceu a 5/8/1912 e foi batizado na igreja de SMP a 20 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos.

 

FREITAS, Carlos Alberto (o Bolacha). Filho de António de Freitas e de Maria Augusta de Sousa. Neto paterno de Diamantino António de Freitas e de Laura dos Reis Trancoso; neto materno de Cândido Augusto (ver, em Chaviães, Augusto Cândido) de Sousa e de Ana da Conceição (ver, em Chaviães, Ana de Jesus) Gonçalves (conhecida por “Tia Ana Ranheta” ou “Tia Ana do Moinho”, moradora na Pontepedrinha). Nasceu na vila de Melgaço a 30/5/1958. // Trabalhou na Câmara Municipal de Melgaço. // Casou (confirmar) com Maria Isabel Dias. // No ano de 1996 o casal batizou na igreja de SMP seus filhos, Fábio Alexandre e Ana da Conceição, tendo sido padrinhos Fernando Augusto de Sousa e sua esposa, Maria da Graça de Sousa (VM 1046). // Morreu com sessenta anos de idade, a 14/1/2019, na freguesia de Mazedo e Cortes, concelho de Monção.  

 

FREITAS, Carlota Emília (*). Filha de António Severo de Freitas, escrivão de Direito na comarca de Melgaço, de Guimarães, e de Júlia Emília Perestrelo, de Ponte de Lima, moradores na Rua da Calçada, SMP. Neta paterna de Domingos de Freitas e de Maria Antónia da Conceição Freitas; neta materna de José Joaquim da Silva Guimarães (defunto) e de Amélia Júlia da Conceição Perestrelo, todos moradores na Vila de Ponte de Lima. Nasceu na Vila de Melgaço a 6/11/1887 e foi batizada a 23 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim de Castro Morais Sarmento, proprietário, da Casa do Pombal, Remoães, e Carlota Júlia da Silva Guimarães, solteira, proprietária, da Vila de Ponte de Lima, tia materna da batizanda, representada por sua mãe, Amélia Júlia. /// (*) ou Carlota Amélia.    

 

FREITAS, Cipriano (*). Filho de José da Costa e de Francisca de Freitas, residentes que foram no lugar da Carreira, Santa Maria de Corvite, termo de Guimarães. N.p. de Jerónimo da Costa e de Antónia Francisca; n.m. de Tomé Gomes e de Custódia de Freitas. // Negociante. Teve uma loja no Campo da Feira de Fora, Vila de Melgaço. // Casou a 1/6/1797 com Helena Ana Ribeiro da Costa Codesso, nascida em Paderne, termo de Valadares, a 27/4/1770. // Morreu a 16/8/1804 e a sua viúva a 9/4/1848. /// (*) O Dr. Augusto César Esteves fala dele nos seus livros (ver “Melgaço e as Lutas Civis” 1820-1910, p. 86, e “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, pp. 481 e 482).  

 

FREITAS, Diamantino António Augusto (Tino Garrilha). Filho de Francisco Augusto de Freitas e de Maria José Marinho, trabalhadores rurais. N.p. de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira; n.m. de João Cândido Marinho e de Maria Delfina Ribeiro Dias. Nasceu no lugar da Assadura a 1/6/1910 e foi batizado na igreja de SMP a 5 desse mês e ano. Padrinhos: António Luís Fernandes, solteiro, negociante, e Margarida Pires, solteira, proprietária. // Casou a 8/9/1928, na CRCM, com Laura dos Reis Trancoso, nascida na Pigarra a 6/1/1909. // Morou nas Carvalhiças, SMP. // A sua esposa faleceu a 24/7/1977. // Ele morreu a 22/3/1990. // Com geração.

 

FREITAS, Flávia Augusta. Filha de António Augusto de Freitas e de Alice Augusta Colmeiro. Nasceu em SMP a 30/8/1931 (Notícias de Melgaço n.º 126, de 5/10/1931). // Em 1963 ainda vivia (ver Notícias de Melgaço n.º 1483, de 1/9/1963).

 

FREITAS, Francisco. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves, lavradores, residentes nas Carvalhiças. N.p. de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira; n.m. de Joaquim Gonçalves e de Maria Miquelina Fernandes. Nasceu na Vila a 4/12/1914 e foi batizado na igreja de SMP a 15/2/1915. Padrinhos: Francisco Pires, viúvo, e Maria Rosa de Freitas, solteira.

 

FREITAS, Germano Augusto. Filho de Diamantino António Augusto de Freitas e de Laura dos Reis Trancoso, ambos da Vila. Nasceu a --/--/1931 (NM 131, de 22/11/1931). // Casou a 3/7/1955 com Odete da Ascenção Anil, nascida também na Vila de Melgaço, em 1935, filha de Aníbal de Anil, natural de Valadares, Monção, e de Deolinda Cândida Afonso, natural de Melgaço. // A sua esposa finou-se a 24/5/1995. // Foi caseiro e depois emigrante em França. // Morreu em Janeiro de 2017. // Com geração.

 

FREITAS, Hermínia da Conceição. Filha de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves. Nasceu a --/--/19--. // Morou nas Carvalhiças. // Teve um quiosque na Vila, onde vendia fruta, etc. // Faleceu no Lar Pereira de Sousa a --/--/1990, solteira. // Irmã de António, Francisco, José, Ludovino, e Manuel. // (VM 930).

 

FREITAS, João Vicente. Filho de Cipriano da Costa Freitas e de Helena Ana Ribeiro Fernandes, moradores no Campo da Feira de Fora. N.p. de José da Costa e de Francisca de Freitas, de Guimarães; n.m. do capitão Manuel António Fernandes Codesso e de Ana Maria Ribeiro, de Paderne. Nasceu a 8/12/1803 e foi batizado na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: o seu avô materno e sua irmã, Constança Teresa, viúva, moradora na Vila de Melgaço. // A 14/4/1811 foi padrinho de João Vicente Simões, nascido na Vila no dia 8 desse mês e ano. // Na noite de 21 para 22/3/1829 foi assassinado pelas balas do Tomás das Quingostas e seus capangas (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, de ACE, volume I, página 483).  

 

FREITAS, Jorge. // Segundo sargento da armada. Foi comandante do posto da marinha em Melgaço. // Casou com Glória Gomes. // A sua esposa, a 7/2/1929, deu à luz uma criança do sexo feminino (Notícias de Melgaço n.º 2, de --/2/1929). // Ver Maria Augusta Gomes de Freitas.   

 

FREITAS, José. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves. Nasceu a --/--/19--.

 

FREITAS, José Arnaldo. Filho de Francisco Augusto de Freitas e de Maria José (ou Maria Cândida) Marinho. Nasceu a --/--/1921. // Casou a 5/8/1945 com Isaura da Cruz, de 23 anos de idade, filha de Carlos José Lourenço e de Teresa Rodrigues. // Pai de Maria Albertina (foi batizada a 9/7/1959). 

 

FREITAS, José Augusto. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa de Jesus Gonçalves. Nasceu na Vila a --/--/1917 (Correio de Melgaço n.º 245, de 15/4/1917). // Casou a 30/03/1947 com Olívia Augusta Cerdeira. // Moraram na Rua Dr. António Durães, Vila de Melgaço. // Morreu a 24/5/2003, com 86 anos de idade, e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço. // Pai de António Cândido (batizado a 30/1/1948)...

 

FREITAS, José Augusto (Joquinha). Filho de Germano Augusto de Freitas e de Odete da Ascensão Anil, caseiros-lavradores numa quinta da Pigarra, SMP, salvo erro. Neto paterno de Diamantino António Augusto de Freitas e de Laura dos Reis Trancoso; neto materno de Aníbal de Anil e de Deolinda Cândida Afonso. Nasceu na vila de Melgaço, SMP, a --/--/1958. // Morreu na sua terra de nascimento em Maio de 2019, com sessenta e um anos de idade, devido a um cancro na próstata. // Era solteiro. // Camponês? // Nota: era uma pessoa estranha; às vezes via-se no centro da Vila, sempre sozinho; parece que nunca namorou!

 



FREITAS, José Carlos. Filho de José Augusto de Freitas (Garrilha) e de Olívia Augusta Cerdeira. Nasceu em Galvão a --/--/19 (?). // Casou na igreja de Rouças a 22/3/1959 com Rosa Laura, do lugar de Surribas. Padrinhos de casamento: Abel Alves e sua esposa, comerciantes em Várzea Travessa, Castro Laboreiro.  

 

FREITAS, José Carlos (Peça). Filho de Diamantino António Augusto de Freitas e de Laura dos Reis Trancoso. Nasceu a --/--/1936. // Morreu no lugar das Carvalhiças, SMP, a --/--/2023, com 87 anos de idade (“A Voz de Melgaço” de 1/12/2023 e CFAM). (desenvolver).

  

FREITAS, José Joaquim (Frei). Filho de Cipriano da Costa de Freitas e de Helena Ana Ribeiro Codeço, moradores no Campo da Feira de Fora. N.p. de José da Costa e de Francisca de Freitas, de Corvite, Guimarães (Santa Maria do Ó); n.m. do capitão Manuel António Fernandes Codesso e de Ana Maria Ribeiro, da Portela de Paderne. Nasceu a 6/3/1800 e foi batizado na igreja de SMP a 9 desse mês e ano. Padrinhos: o avô materno e Constança Teresa Fernandes, viúva, ambos de Paderne. // Seguiu a carreira eclesiástica; professou na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Ficou a ser conhecido por José da Purificação. Residiu em Viana do Castelo, no Hospício de São Teotónio, pertencente à sua Ordem. // Não consta que deixasse semente.   

 

FREITAS, José Joaquim. // Lavrador. // Morou na Vila de Melgaço. // A 3/2/1900 foi padrinho de Albina Rosa Rodrigues, nascida em São Paio a 1 daquele mês e ano.

 

FREITAS, José Manuel. Filho de Maria de Freitas (*), de Covelo, Paderne. // Casou na igreja de SMP a 12/8/1798 com Antónia, viúva (**), de Santiago de Mucha, Lugo, filha de Jerónimo Geraldes, de Santa Cristina, e de Francisca Domingues, de Crecente, Tui. // Moraram no Bairro do Carvalho, Vila. /// (*) Já defunta aquando do casamento do filho. /// (**) Fora casada com José António Nunes Varela.    

 

FREITAS, Ludovino Maria. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves. Nasceu a --/--/1928. // Casou com Maria Amélia. // Faleceu no lugar de Galvão a --/--/2000, com 72 anos de idade, casado. // Pai de Ana e de Carlos. // (VM 1131/2). // (Confirmar).

 

FREITAS, Manuel. Filho de ------- Freitas e de --------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Em 1937 morava na Vila. Nesse ano recebeu a quantia de 2$50, oferecida por Eusébio Pinto, residente no Bié. // (NM 351). 

 

FREITAS, Manuel. Filho de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves. Nasceu a --/--/19--.

 

FREITAS, Manuel Caetano (Padre). Filho de Cipriano da Costa Freitas e de Helena Ana Ribeiro Codeço, comerciantes, moradores no Campo da Feira de Fora. Neto paterno de José da Costa e de Francisca de Freitas, de Corvite (*), Guimarães; n.m. do capitão Manuel António Fernandes Codesso e de Ana Maria Ribeiro, da Portela de Paderne. Nasceu a 21/2/1798 e foi batizado na igreja de SMP a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano José de Abreu Soares e Manuela Luísa, viúva, melgacenses. // Seguiu a carreira eclesiástica, para isso contribuíram as tias, Constança Teresa e Manuela Luísa, viúvas, a fim de lhe fazerem o património, isto a 11/1/1819, doando-lhe o usufruto de um campo, sito em Paderne, e demais bens. // Morreu em SMP a 27/1/1828 e foi sepultado na igreja matriz. // Não consta que deixasse filhos.  

     Como mostrou interesse em seguir a vida eclesiástica, suas tias – Constança Teresa e Manuel Luísa, viúvas, encarregaram-se de lhe fazer o património a 11/1/1819. Foi presbítero secular. Uma doença súbita acabou-lhe, porém, com o sonho: a 27/1/1828 morria, no Campo da Feira de Fora, Vila, sem completar os trinta (30) anos de idade. Seu corpo foi amortalhado em hábito sacerdotal e sepultado na igreja matriz, com ofício de corpo presente da Irmandade do Divino Espírito Santo, de que era irmão. (Abade coadjutor: padre Bernardino José Gomes). // No ano seguinte seria assassinado seu irmão, João Vicente. /// (*) Corvite foi sede de uma freguesia criada a 1/1/2004 por desanexação de territórios da freguesia da Ponte e extinta em 2013 no âmbito de uma reforma administrativa nacional para – em conjunto com Santo Tirso de Prazins – formar uma nova freguesia, denominada União das Freguesias de Prazins Santo Tirso e Corvite, com a sede em Prazins Santo Tirso (internet).     

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

FREITAS, Manuel Joaquim. Filho de Luís de Freitas, guarda-fiscal, e de Rosa Gonçalves, ambos de Barbeita, Monção, moradores na Vila de Melgaço. N.p. de Clara de Freitas; n.m. de António Gonçalves e de Maria Gonçalves. Nasceu a 9/5/1911 e foi batizado na igreja de SMP a 18/7/1916. Padrinhos: Amadeu Carlos Ribeiro Lima e Maria Benedita Pires, solteiros, proprietários. // S.m.n.     

 

FREITAS, Manuel José. Filho de Maria de Lurdes de Freitas. Nasceu a --/--/193-. // Faleceu na Assadura a 26/8/1961, com apenas vinte e cinco anos de idade; viera de Lisboa gravemente doente.

 

FREITAS, Manuel do Livramento. Filho de Diamantino António de Freitas e de Laura dos Reis Trancoso. Neto paterno de Francisco Augusto de Freitas e de Maria José Marinho; neto materno de José Jerónimo Trancoso e de Rosa de Jesus Trancoso. Nasceu no lugar da Pigarra a 15/9/1929 e foi batizado a 15 de Outubro desse ano. Padrinhos: Manuel Francisco Migueis e Júlia Cândida Trancoso, solteira, da Vila. // Casou a 5/2/1961 com Maria Leonor, nascida em 1941, filha de Timóteo Joaquim Alves de Melo e de Rosa Araújo Saraiva, e emigraram para França. // Morreu nesse país a 17/7/2001, mas foi sepultado no cemitério público de Melgaço. // Pai de Maria Rosa (residente em Digoin, casada com Jean Luc Desbrieres, agente da polícia de trânsito); de Martins (casado com Valéria); e de Laura Maria (nasceu em Digoin a 8/3/1969). 


FREITAS, Margarida Augusta. Filha de Francisco Augusto de Freitas e de Maria José Marinho, moradores na Vila. N.p. de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira; n.m. de João Cândido Marinho e de Maria Delfina Dias. Nasceu a 2/2/1928 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Esteves e Isabel Rodrigues. // Casou com Manuel, nascido em Monção a 6/6/1925, carteiro, filho de Vitorino de Jesus Maria Barbeitos, da Vila de Melgaço, e de Francisca Rosa de Sousa, de Chaviães. // Ficou a residir em Monção. // Faleceu a 17/2/2012. // O seu viúvo ficou a residir sozinho, com o apoio da assistência social. // Mãe de Manuel José, casado, a residir em Setúbal, pai de um filho com curso superior, e de Jorge Vitorino, carteiro, a morar em Cortes, Monção, casado, com dois filhos, um rapaz e uma menina, mas com grave doença. // Irmã de António Augusto de Freitas (Garrilha).

 

FREITAS, Maria Amélia. (!)

 

FREITAS, Maria Augusta. Filha de Jorge de Freitas, sargento da marinha, e de Glória Gomes, doméstica. Neta paterna de Manuel de Freitas e de Filomena de Freitas; neta materna de Bernardino Gomes e de Rosa de Jesus. Nasceu a 7/2/1929 e foi batizada na igreja de SMP a 10 de Março desse ano. Padrinhos: Indalécio Rodrigues e Rosa Rodrigues (ver Notícias de Melgaço n.º 5, de 17/3/1929). // Casou na Gafanha da Nazaré (Ílhavo, Aveiro), a 24/3/1957 com Manuel de Jesus.

 

FREITAS, Maria de Lurdes. Filha de António Joaquim de Freitas e de Teresa Cândida Gonçalves. Nasceu a 24/7/1922 e foi batizada a 4/3/1923. Padrinhos: Manuel Chaves e Miquelina Rodrigues, solteiros. 

 

FREITAS, Maria de Lurdes. // Nasceu por volta de 1945. // Faleceu na Vila de Melgaço a --/--/2022, com 77 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/10/2022). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1600, de 26/6/1966: «Gente Nova. Na maternidade do hospital da nossa vila teve há dias a sua dèlivrance, dando à luz uma robusta menina, Maria de Lurdes Freitas, casada com António de Freitas, presentemente emigrado em França. Mãe e filha, que já regressaram à sua residência nesta freguesia, encontram-se de perfeita saúde.» 

 

FREITAS, Maria de Nazaré. Filha de Maria Rosa de Freitas, trabalhadora, de São Paio. Neta materna de Manuel António de Freitas e de Joaquina Rosa Codesseira. Nasceu no lugar do Caneiro a 18/8/1909 e foi batizada na igreja de SMP a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Augusto César Esteves, estudante, e Ana Rosa da Costa, solteira, proprietária. // Casou na Conservatória do Registo Civil de Cascais a 25/1/1973 com António Coelho. // Enviuvou a 27/5/1993. // Faleceu em Cascais a 24/1/1998. 

 

FREITAS, Maria Teresa. Filha de Cipriano da Costa Freitas e de Helena Ana, moradores no Campo da Feira de Fora. Neta paterna de José da Costa e de Francisca de Freitas, de Guimarães; neta materna do capitão Manuel António Fernandes Codesso e de Ana Maria Ribeiro, de Melgaço. Nasceu a 27/12/1801 e foi batizada na igreja de SMP a 30 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou na igreja do mosteiro de Paderne a 21/7/1823 com o tenente do Regimento de Infantaria n.º 21, João Pita Bezerra, filho de João Pita Bezerra e de Francisca de Miranda, naturais de Darque (São Sebastião), termo de Barcelos. // Em 1828 o casal morava no Campo da Feira de Fora, SMP, nas terras que os pais de Maria Teresa lhe deixaram. // O militar teve de partir para o Porto «onde se tornou o mais odioso carrasco dos liberais, e acabou os seus dias às mãos do povo, que nos excessos da sua estupidez arrastou-lhe o corpo ainda quente pelas ruas da cidade até o lançar nas águas do rio Douro» (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, de Augusto César Esteves, volume I, página 483). // Maria Teresa e filhos foram residir em Darque, terra do marido, talvez para evitar vinganças. Ela, a 9/12/1876, ainda estava viva, pois nessa altura vendeu alguns terrenos agrícolas, sitos nos subúrbios da Vila de Melgaço, por 450$000 réis, a Carlos João Ribeiro Lima, ex-emigrante no Pará, Brasil.       

 

FREITAS, Olívia. Filha de José Augusto de Freitas (Garrilha) e de Olívia Augusta Cerdeira. Nasceu a --/--/19--.

 

FREITAS, Octávio José. Filho de António Cândido de Freitas e de Olívia de Jesus Soares. Nasceu a --/--/1944. // Morreu por afogamento no rio Minho, no sítio designado Freixeira, a 20/8/1953. Andava a pescar em cima de uma pedra e escorregou. 

 

FREITAS, Rosa Joaquina. // Lavradeira. // Faleceu na Oliveira, Vila, onde morava, a 23/8/1883, com 60 anos de idade, no estado de casada com Manuel Joaquim Igrejas, e foi sepultada no cemitério público. // Sem geração.

 

FREITAS, Silvéria Maria. Filha de -------- Freitas e de ----------------------. Nasceu por volta de 1919. // Faleceu no Lar a --/--/2000, com 81 anos de idade. // Mãe de Alfredo e de Daniel de Freitas. // Irmã de Armanda, José, Margarida, e de Maria. // (A Voz de Melgaço n.º 1133, de 1/3/2000, e A Voz de Melgaço n.º 1135).   

 

FREITAS, Teresa. Filha de Manuel de Freitas e de Emília da Silva Freitas. Nasceu na Vila de Melgaço a --/--/1924. // Sem mais notícias.

 

FREIXINHO

 

FREIXINHO, António. // Foi colaborador do jornal “Notícias de Melgaço”. // Faleceu no lugar de Cabencas, freguesia de Riba do Mouro, concelho de Monção a --/11/1964 (Notícias de Melgaço n.º 1536, de 6/12/1964).  

 

GAIA

 

GAIA, Inocêncio José (Padre). // Em 1850 era encomendado em SMP. 

 

GAIO

 

GAIO, Cândida. Filha de Belchior Machado Paes de Araújo Gaio (*), Governador da Praça de Melgaço (**), e de Ana Joaquina de Queirós. N.p. de Alexandre Machado Paes de Araújo Gaio, de Vila Nova de Cerveira, e de Rosa Angélica Pereira, de Fontoura, Valença; n.m. de José Manuel de Queirós, tenente-coronel de Artilharia 4, e de Mariana Josefa da Fonseca Almeida, da Vila de Valença. Nasceu na Vila de Melgaço a 23/2/1839 e foi batizada pelo padre Bernardino José Gomes a 2/3/1839. Padrinhos: padre António Bernardo Gomes da Cunha, e sua irmã, Luísa. // Nota: parece ser a filha mais nova do casal; deve ter contraído matrimónio no ano de 1857. /// (*) Ver “As Gerações Valencianas”, vol. I, p.p. 569 e 570, de Alberto Pereira de Castro. // (**) Ainda em 1839 foi substituído por Luís de Sousa Gama, da Casa da Serra, Prado, que foi o último governador militar, por a praça ter sido nessa altura desguarnecida.   

 

GAIOSO

 

GAIOSO, Albina Rosa. Filha de Ana Teresa Gaioso. Neta materna de Maria Caetana Gaioso. Nasceu a 21/10/1850 e foi batizada na igreja de SMP a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos Gaioso e Maria Gaioso, residentes na Vila. // Gémea de José Maria. // Sem mais notícias.   

 

GAIOSO, António Joaquim. Filho de Domingos José Gaioso e de Francisca Vaz, moradores intramuros. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de Maria Manuel de Araújo, da Vila. Nasceu a 23/11/1833 e foi batizado na igreja de SMP a 25 desse mês. Padrinhos: Francisco Joaquim de Abreu, soldado veterano da praça de Melgaço, e Maria Caetana Soares, tia do batizando.

 

GAIOSO, António Joaquim. Filho de Maria da Purificação. Neto materno de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria (Vaz de Araújo), todos moradores na Rua da Calçada, SMP. Nasceu a 17/12/1853 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinho: Apolinário Rodrigues, sacristão da igreja da SCMM. // Nota: o Dr. Augusto Esteves, na sua obra “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, vol. II, p. 200, diz-nos que «emigrou para o Brasil e na cidade de Belém do Pará se estabeleceu com casa aviadora. Por vezes veio à terra natal e aqui demorou alguns meses.» // Sem geração.

 

GAIOSO, Claudino António de Jesus. Filho de Rita de Jesus Gaioso, solteira. Neto materno de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria, todos moradores na Rua da Calçada, SMP. Nasceu a 2/12/1865 e foi batizado a 4 desse mês e ano. Padrinho: António Joaquim Moreira, solteiro, morador na dita Rua.

 

GAIOSO, Constança Augusta. Filha de Rita Gaioso, solteira, criada de servir, moradora no Campo da Feira, Melgaço. Neta materna de Domingos José Gaioso e de Maria Francisca de Araújo. Nasceu a 8/2/1875 e foi batizada a 16 desse mês. Padrinhos: Francisco Rodrigues Barreiros, casado, boticário (farmacêutico), na Rua da Calçada, e Constança Júlia da Silva Melo. // Faleceu na Rua da Calçada, onde sua mãe morava, a 1/7/1883, e foi sepultada no cemitério.

 

GAIOSO, Delfina Cândida. Filha de Jerónimo José Gaioso e de Maria Rosa do Barco, moradores na Rua das Casas Novas, São Vítor, Braga, e de presente (1858) a morarem na freguesia da Vila, Melgaço. N.p. de António José Alexandre e de Maria Isabel, moradores em Santo Ildefonso, Porto; n.m. de António José Rodrigues e de Joana Maria do Barco, de Soutelo (São Miguel), Vila Verde. Nasceu na Vila de Melgaço a 10/1/1859 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: (?).          

 

GAIOSO, Domingos José. Filho de Miguel Inácio Gaioso, de São Miguel de Osno, Ourense, e de Maria Josefa Soares, de Melgaço, moradores na Calçada (*). N.p. de Francisco Gaioso e de Inácia Álvares; n.m. de João António Soares, de Santa Cristina, Tui, e de Maria Manuela Esteves, de São João do Monte, Ourense. // Nasceu a 25/2/1796 e foi batizado na igreja de SMP a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos António Lopes de Azevedo e sua filha Josefa Maria, melgacenses. // Exerceu a atividade de almocreve. // Casou na igreja de SMP a 11/10/1821 com Francisca Maria Vaz, filha de Maria Manuela de Araújo, solteira, moradoras intramuros. Testemunhas: António Joaquim Rodrigues, mordomo, padre Luís José Faria Machado, e Bernardo Esteves, morador no Carvalho, Vila. Residiram na Rua Direita da Calçada, perto do Campo da Feira de Fora, onde os dois morreram: ele a 20/11/1870 e ela a 26/9/1880. Ele foi sepultado na igreja matriz e ela no cemitério. // Com geração. /// (*) Ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, vol. II, p. 191 e seguintes.      

 

GAIOSO, Joaquina. // Morou na Vila. // Foi achada morta na sua cama, a 24/12/1840, e sepultada na igreja da Misericórdia.

 

GAIOSO, José Duarte. Filho de Rita Joaquina Gaioso, solteira, de SMP, lavradora, residente na Rua da Calçada. N.m. de Domingos José Gaioso e de Maria Francisca de Araújo, moradores na dita Rua. Nasceu a 2/4/1879 e foi batizado a 10 desse mês. Padrinhos: Manuel José Esteves, casado, escrivão da Fazenda em Melgaço, e Lucrécia Augusta Chaves de Lemos, solteira, ambos de SMP. // Emigrou para o Brasil, onde foi comerciante em Pará, e casou com Alice de Sousa. // A sua esposa faleceu na cidade de Belém a 19/10/1910. // Ele morreu em Lisboa, pouco tempo depois da mulher, quando viera visitar o seu país. 

 

GAIOSO, José Maria. Filho de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria Vaz, moradores na Rua Direita. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de Maria Manuela de Araújo. Nasceu a 5/2/1832 e foi batizado na igreja de SMP a 8 desse mês. Padrinhos: Diogo Manuel de Castro Sousa Menezes e Maria Rita da Costa, solteira, do CFF.  

 

GAIOSO, José Maria. Filho de Ana Teresa Gaioso, solteira. N.m. de Maria Caetana Gaioso. Nasceu a 21/10/1850 e foi batizado na igreja de SMP a 25 desse mês. Padrinhos: Domingos Gaioso e Maria Gaioso, residentes na Vila. // Em 1871 era recruta, com o número 1. // Gémeo de Albina Rosa. 

 

GAIOSO, José Maria. Filho de Maria da Purificação de Araújo Gaioso, solteira, a viver em companhia de seus pais no Campo da Feira de Fora. N.m. de Domingos José Gaioso e de Maria Francisca de Araújo. Nasceu a 17/8/1856 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: José Maria Pereira, soldado veterano. // Emigrou para o Brasil, e na cidade de Belém de Pará foi comerciante. Um dia regressou, vivendo dos seus rendimentos. // Casou na Vila de Melgaço, a 3/10/1915, com Cândida Augusta, de 36 anos de idade, filha de Luís Caetano Afonso e de Maria Rosa Gonçalves, moradores na Assadura. // Adoeceu gravemente e finou-se na Casa da Corga. // A sua viúva casou em segundas núpcias e morreu a 22/2/1948, sem quaisquer filhos.  

 

GAIOSO, Ludovina Francisca. Filha de Domingos José Gaioso, almocreve, e de Francisca Maria Vaz, moradores intramuros. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de Maria Manuela Araújo. Nasceu a 10/6/1826 e foi batizada na igreja de SMP no dia seguinte. Padrinhos: Joaquim Daniel Torres Salgado, servindo de madrinha Francisco Manuel Lopes, ambos da Vila. // Casou com Manuel Caetano Ribeira, também de SMP. // Faleceu na sua casa da Rua Direita da Calçada, a 13/9/1870, de repente, e foi sepultada na igreja matriz. // Sem geração.

 

GAIOSO, Manuel de Jesus. Filho de Maria da Purificação Gaioso, solteira. Neto materno de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria Araújo, moradores no Campo da Feira de Fora. Nasceu a 27/8/1851 e foi batizado na igreja de SMP a 31 desse mês e ano pelo cura da Vila, padre Domingos José Meleiro, da Carpinteira, São Paio. Madrinha: Miquelina Rosa, tia materna do batizando.

 

GAIOSO, Manuel Joaquim. Filho de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria Vaz. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de Maria Manuela Araújo. Nasceu a 16/6/1836 e foi batizado na igreja de SMP a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Teixeira e Maria Teresa, da Vila.

 

GAIOSO, Manuel Luís. Filho de Francisco José Gaioso e de Rosa -------------, moradores no Campo da Feira de Fora. N.p. de Domingos ----------- Pereira e de Ângela Gomes, do dito lugar; n.m. de João Pereira de Sena e Almeida e de Bernarda da Gama, do Campo da Feira Velha. Nasceu a 2/10/1754 e foi batizado na igreja de SMP 6 desse mês. Padrinhos: Manuel Luís (Pereira?) e Antónia ---------, ambos da Vila.

 

GAIOSO, Maria Benta. Filha de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria Araújo, moradores na Vila. Neta paterna de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; neta materna de Maria Manuela Araújo. Nasceu a 13/2/1828 e foi batizada na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: José Manuel Lourenço, solteiro, da Vila de Monção (representado por António Bento Pereira, sargento de Infantaria 21) e Luísa Maria Moreira, solteira, da Vila de Melgaço.  

 

GAIOSO, Maria Caetana. Filha de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares, moradores na Calçada. Neta paterna de Francisco Gaioso e de Inácia Álvares, de Osme (São Miguel), Ourense; neta materna de João António Soares e de Maria Manuela Esteves, de Santa Cristina, Tui. Nasceu a 16/9/1800 e foi batizada na igreja de SMP a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Jorge Caetano de Figueiredo e Maria Caetana, solteiros, melgacenses. // Casou na Vila a 23/8/1834 com Domingos José Alves. // Faleceu na sua casa da Rua da Calçada, SMP, a 7/9/1871, no estado de viúva, e foi sepultada na igreja matriz. // Com geração.

 

GAIOSO, Maria Joana. Filha de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares. N.p. de Francisco Gaioso e de Inácia Álvares; n.m. de João António Soares e de Maria Manuela Esteves. Nasceu a 9/7/1802 e foi batizada na igreja de SMP a 13 desse mês. Padrinhos: João Lopes e sua irmã Maria Josefa Lopes, solteiros, da Vila. // Casou na igreja onde fora batizada, a 7/2/1825, com Manuel António, almocreve, filho de Manuel António Alves e de Teresa Pires. Moraram na Calçada. // Ele morreu na Quinta de Eiró de Cima, Rouças, a 27/12/1872; e ela a 6/10/1873. // Com geração.   

 

GAIOSO, Maria Joaquina. Filha de Joaquina Gaioso, galega, moradora no Bairro do Carvalho. Nasceu a 29/3/1814 e foi batizada na igreja de SMP a 31/3/1814. Padrinhos: Manuel Teixeira e Maria Josefa Soares, residentes na Vila.

 

GAIOSO, Maria da Purificação. Filha de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria Vaz, moradores intramuros. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares, da Calçada; n.m. de Maria Manuela de Araújo, solteira, galega, residente na Vila de Melgaço. Nasceu a 1/2/1830 e foi batizada na igreja de SMP a 2/2/1830. Padrinhos: Manuel Teixeira e Maria Caetana Gaioso, solteira, do lugar da Calçada. // Faleceu no lugar de São Julião, Vila, a --/--/1923, com 93 anos de idade. // Mãe de José Maria Moreira. // (NM 46, de 25/2/1923).  

 

GAIOSO, Miguel Inácio. Filho de Francisco Gaioso e de Inácia Alves. Nasceu em São Miguel de Osno (ou Osme), Ourense. // Casou com Maria Josefa, filha de João António Soares e de Maria Manuela Esteves, também galega. // Morou na Calçada, Vila de Melgaço. // Morreu em Merens, Galiza, a 26/9/1809, com um tiro de espingarda que um soldado galego lhe deu. Sepultaram o seu corpo na Galiza, mas não se sabe o local exacto. Na mesma altura mataram também o melgacense José António de Azevedo (ver). // A sua viúva voltou a casar, a 30/8/1811, agora com o almocreve Manuel, solteiro, filho de Manuel Teixeira e de Inácia Garcia, de Vila Garcia (São Salvador), Cabeceiras de Basto.

 

GAIOSO, Miguel José. Filho de Joaquina Gaioso. Neto materno de Francisco Gaioso e de Maria Gonçalves. Nasceu a 2/11/1811 e foi batizado na igreja de SMP a 4 desse mês e ano. Padrinhos: Miguel José da Rocha, solteiro, natural de Paderne, e Isidora Clara, natural da Vila de Melgaço.       

 

GAIOSO, Miquelina Rosa. Filha de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de Maria Manuela de Araújo. Nasceu a 5/10/1838 e foi batizada na igreja de SMP a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Teixeira e Caetana Rita de Jesus, tia da bebé.

 

GAIOSO, Rita Joaquina. Filha de Domingos José Gaioso e de Francisca Maria. N.p. de Miguel Inácio Gaioso e de Maria Josefa Soares; n.m. de Maria Manuel de Araújo. Nasceu a 6/1/1841 e foi batizada na igreja de SMP a 11 desse mês e ano. Padrinho: frei António Monteiro. // Faleceu na Vila a --/--/1912. // Mãe de José Duarte Gaioso, empregado de A. Moreira & C.ª, comerciantes em Pará, Brasil. // Tia de Manuel de Jesus Moreira, de António Joaquim Moreira, e de José Maria Moreira.  

 

GAMA

 

GAMA, Ana. // Morou na Quinta das Várzeas, SMP. // Morreu solteira, em estado de delírio, sem testamento, a 21/3/1849, e foi enterrada na igreja do convento de Santo António, sito nas Carvalhiças, com ofício e caixão, e música, e mais de vinte clérigos. 

 

GAMA, António Caetano. Filho de António Manuel Teixeira da Gama, natural de Monção, e de Joana Maria Engrácia de Sousa e Gama, natural de Prado, Melgaço. // Foi capitão-mor das ordenanças; cavaleiro professo da Ordem de Santiago de Espada; ministro e vice-ministro da Ordem Terceira de São Francisco erecta no convento das Carvalhiças. // Casou com Rita Maria Joaquina, filha de Diogo Luís da Silva Pereira Barros e de Ana Joaquina de Vasconcelos, naturais dos Arcos de Valdevez. Fixaram a sua residência na Quinta das Várzeas e ali criaram os seus filhos. // Faleceu a 1/4/1844 e foi sepultado na igreja do Convento dos Capuchos com ofício de 17 padres. Deixou 200 missas aplicadas e deixava 6$000 réis para repartir pelos pobres cegos, e deixava a envergonhados no dia do seu falecimento, «o mais se achará no livro dos registos da administração do concelho.»      

 

GAMA, António Germano. Filho de António Caetano de Sousa Gama (também conhecido por António Caetano de Sousa Gouveia e Castro) e de Rita Maria Joaquina da Silva Pereira Barros. // Faleceu demente, ainda em vida dos pais, a 27/8/1834, nas Várzeas, SMP. Foi amortalhado em hábito de São Bernardo e sepultado na igreja do convento da Senhora da Conceição dos Capuchos, com ofício de corpo presente de 14 padres.   

 

GAMA, Bernarda. Filha de Diogo de Sousa Gama, sargento-mor da Vila e termo de Melgaço, da Casa das Várzeas, e de Isabel da Gama Palhares, descendente dos Caldas, de Vascões. Nasceu no século XVII. // Casou com António de Castro Sousa e Medranho, filho de Luís de Sousa e Castro e de Maria de Andrade de Abreu Medranho, 2.º administrador do morgado do Peso. // Faleceu sem descendência (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, de ACE, volume I, página 344).  

 

GAMA, Escolástica Maria. Filha de António Pereira da Gama e de Jerónima Teodora Pereira de Araújo, da Vila. N.p. de José Carlos Pereira da Gama e de Domingas Pires, solteira, de Cristóval; n.m. de Francisco José Pereira de Araújo e de Rosa Maria Pereira da Gama. Nasceu a 6/6/1774 e foi batizada em casa por Francisco Manuel Pereira da Gama, tio da batizanda, estudante. Na igreja teve por padrinhos: João Manuel, cirurgião, e Francisco Gomes, mordomo da igreja. // Nota: parece ser a mesma senhora que morou na Rua da Calçada, a qual faleceu solteira, a 27/7/1830, sendo amortalhada em hábito de freira e sepultada na igreja matriz, com ofício de mais de 20 padres. 

 

GAMA, Estêvão de Queiroz Machado de Vasconcelos Pimenta. // Devido ao grande interesse que tem para a História de Melgaço, vou transcrever na íntegra a entrada do Dicionário Histórico, Biográfico, Bibliográfico, Heráldico, Corográfico, Numismático, e Artístico, publicado por João Romano Torres – Editor, de Lisboa, em 1903: {Foi o 9.º senhor da Casa do Hospital, Entre as Vinhas e Sem, 6.º senhor dos Prazos de Lordelinho e Cartas, da Casa e Morgado dos Machados de Carapeços (Barcelos) e 4.º senhor da Casa e Morgado de Calvelos, em Fafe, fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 7/1/1784 (Secretaria do Registo das Mercês, liv. 16 das Mercês de D. Maria I, fl. 91), e nasceu em 22/8/1775, falecendo em 9/4/1833, em Carapeços, em cuja igreja jaz. // Casou com D. Joaquina Verea Aguiar y Mosquera, filha de D. Vicente Verea Aguiar y Varela, senhor da Casa e Torre Solar de Andeade, da Jurisdição de Arzua y Bendaña, reino de Galiza, província e arcebispado de Santiago, e de D. Ângela Rosa Mosquera y Torre, filha de D. Luís Mosquera y Somoza, senhor da jurisdição e Couto de Vilariño, freguesia de S. Mamede de Canda, província e bispado de Orense, e de D. Margarida da Torre, filha de D. Nicolas de Torre, da cidade de Santiago, senhor do morgado da Barca de Ulha, e de D. Margarida Gil, da cidade de Santiago. D. Joaquina era neta pela parte paterna de D. Pedro Vereia Aguiar Pacheco de Castro, senhor do morgado e Torre de Andeade e de D. Maria Antónia Varela y Figueiroa, filha de D. Gregório Varela y Figueiroa, senhor da casa de Golão, e da jurisdição de Bendaña, e terceira neta de D. Gregório Verea y Aguiar, senhor do Morgado e Casa de Andeade, e de D. Bernarda de Castro, de Santiago. Deste consórcio teve Estêvão de Queiroz: 1 - Joaquim de Queiroz, 1.º barão do Hospital. 2 - José Maria de Queiroz Aguiar y Mosquera, cadete do Regimento de Infantaria 21, de Valença, fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 13/12/1819, datado do Rio de Janeiro (secretaria do Regimento das Mercês, fl. 200 v.). 3 - D. Francisca Inácia de Queiroz, casada com Bento Manuel de Mendonça Machado e Araújo, fidalgo cavaleiro da Casa Real, comandador da Ordem de Cristo, juiz proprietário do Juizo dos Órfãos, de Valadares do Minho, senhor da Casa e Quinta da Amiosa, em Valadares, e outras na província de Trás-os-Montes, tendo: a) D. Joaquina de Mendonça, que casou com Manuel de Araújo Azevedo Lira Sotto Mayor, senhor da Casa do Rosal, em Valadares, e outras na Galiza; b) D. Angelina Maria de Mendonça, que casou com seu primo co-irmão, filho do 1.º barão do Hospital, o Dr. Baltazar de Queiroz; 4 - D. Maria dos Remédios de Queiroz Gusmão; morreu solteira. 5 - D. Maria Amália de Queiroz Gusmão, casada com D. Agostinho de Castro Bulhão y Figueiroa, senhor da Casa e Torre do Fecho e da Boavista, em Melgaço, e do morgado dos Bulhões, na vila da Guardia (Galiza). 6 - D. Helena Delfina de Queiroz; morreu solteira. // Estêvão de Queiroz começou a sua carreira militar aos 16 anos; assentou praça no Regimento de Infantaria 21, de Valença, em 1/2/1791, sendo reconhecido cadete em 3 do mesmo mês. Foi nomeado ajudante da Praça de Valença em 30/9/1793, pelo governador das armas do Minho, Gonçalo Pereira de Caldas; e por decreto de 27 de Janeiro do ano seguinte, ajudante do Castelo da Barra de Viana (reg. na secret. da guerra; liv. 124, fl. 119), até que por carta régia de 23/11/1797 foi despachado sargento-mor da Praça de Monção (reg. na mesma Secret. no liv. 132, a fl. 443). Em 30/12/1808, o mesmo Gonçalo Pereira de Caldas, governador das armas da Província, e tenente-general dos Reais Exércitos, nomeou-o comandante da 1.ª brigada das ordenanças da província do Minho, compreendendo essa Brigada as capitanias-mores de Caminha, Cerveira, Couto de Nogueira, Valença, Couto de São Fins, Coura, Monção, Valadares, Melgaço, Fiães e Castro Laboreiro. Esta nomeação era de acordo com o decreto de 11/12/1808 que distribuiu todos os distritos das ordenanças da província em seis divisões de brigadas, pondo à sua frente um comandante «ao qual deverão obedecer todos os capitães-mores e comandantes das ordenanças de cada distrito». // Bernardim Freire de Andrade, comandante em chefe do exército do norte, encarregado do governo das armas do Partido do Porto, tendo-se aproximado da fronteira norte e estando até em Ganfei, Valença, em 19/2/1809, teve ocasião de apreciar os altos serviços prestados por Estêvão de Queiroz, em comissões importantíssimas que lhe confiou; e eram tais, os merecimentos que lhe reconheceu, que o nomeou Governador Militar de Guimarães, em 5/3/1809. Com a invasão francesa de Soult pouco tempo durou o governo militar de Estêvão de Queiroz, que nesse posto prestou valiosos serviços à causa pública, como o provam documentos coevos, entre eles um assinado pelo então provedor e contador da Real Fazenda naquela vila e desembargador da Relação e Casa do Porto, Manuel Marinho Falcão de Castro que, pela sua importância até histórica e biográfica, publicamos na íntegra: «Atesto com juramento que sendo nomeado governador militar desta vila o sr. Estêvão de Queiroz Machado, fidalgo da Casa Real, veio tomar conta do comando dela nas melindrosas e peníveis circunstâncias que ofereciam os princípios do ano de 1809; e desde logo cuidou mui escrupulosamente no fiel cumprimento dos deveres que lhe estavam anexos com a mais perspicaz inteligência e com o zelo mais activo e com a fidelidade mais apurada; mostrando em todas as suas acções o carácter dum homem de espírito e dotado de todas as virtudes políticas e militares que justamente lhe mereceram e atraíram a estima pública e o conservaram ileso e são no meio da funesta e espantosa anarquia que por um delírio vertiginoso se tornou geral entre a populaça desta província e que sacrificou um grande número de funcionários públicos. Que sendo ameaçada esta sua província e invadida no mês de Março do mesmo ano pelo exército do marechal Soult ele cuidou com antecipação em procurar os meios de defesa que estavam ao seu alcance, não só convidando as ordenanças de diferentes distritos para os opor à torrente invasora, mas também procurando-lhe o fornecimento de víveres e as munições de guerra que eram necessárias e que fez distribuir por todas; recorrendo convenientemente para estes fins ao general em chefe, assim como depois da sua funesta morte ao barão d’Eben que interinamente o sucedeu em Braga por alguns dias, enquanto os franceses a não ocuparam com o resto da província. Que em toda esta calamitosa e arriscada época mostrou a mais firme constância e o mais atilado valor e se prestou desveladamente a tudo o que podia ser útil ao serviço de Sua Alteza Real, auxiliando-me (quando já os meus colegas se haviam intempestivamente retirado) a promover quanto convinha à segurança pública que felizmente se conseguiu porque nem um só assassínio aconteceu nesta vila e seu termo, apesar dos muitos que se perpetraram nas terras vizinhas; e porque com a sua diligência se salvou das mãos da populaça o tenente-coronel do Regimento de Infantaria de Chaves, Francisco Homem de Magalhães Pizarro e o capitão-mor desta vila Francisco Cardoso de Menezes Barreto; e da mesma sorte me auxiliou a pôr em segurança todos os cofres dos dinheiros reais, com tanta vantagem para a Real Fazenda que nem um só real caiu nas mãos do inimigo. / Guimarães, a 20/6/1811.» (a) Manuel Marinho Falcão de Castro. // Em virtude da invasão do exército francês, retirou para Monção, de cuja praça era sargento-mor desde 1797, como acima se disse, e tendo falecido o governador desta praça, foi encarregado em 17/5/1811 do governo interino dela pelo brigadeiro João Wilson, governador das armas da província do Minho, e tomou posse desse comando a 20 do mesmo mês, estando de guarnição na praça o regimento de milícias dos Arcos, de que era coronel comandante Manuel Pereira Pimenta de Castro, da Casa de Pias (Monção). Conservou-se no governo da praça até que em 29/9/1817 foi nomeado governador da praça de Melgaço pelo marechal de campo, João Wilson, governador das armas da Província, tomando posse em 9 de Outubro, pois a 4 desse mês havia sido essa nomeação aprovada pelo marechal-general Marquês de Campo Maior. Foi promovido a tenente-coronel do exército, ficando às ordens do governador das armas do Minho, por portaria do governo de 5/3/1821, publicada na ordem do dia n.º 40 da secretaria do ajudante general do exército em 7 de Março do mesmo ano. O governo expediu ordem ao general governador das armas para conservar Estêvão de Queiroz na praça de Melgaço até segunda ordem, o que lhe foi permitido em ofício de 31 de Março do mesmo ano pelo brigadeiro António Lobo Teixeira de Barros, governador da Província. / Por portaria de 22/6/1821 a regência do reino, em nome de D. João VI, tendo em consideração que Estêvão de Queiroz havia prestado serviços ao exército durante 30 anos, concedeu-lhe o hábito da ordem de S. Bento de Aviz. / Estêvão de Queiroz estava governando a praça de Melgaço quando sucedeu no Porto o levantamento de 16/5/1828. D. Miguel fora aclamado rei absoluto em Melgaço a 5 de Maio, por ele, governador, e pelo juiz de fora, Manuel José de Pinho Soares de Albergaria, que mandou reunir a Câmara às quatro horas da tarde, havendo Te-Deum na igreja matriz e dando a guarnição três descargas. No dia 20 do mesmo mês, recebeu na Casa do Hospital um ofício participando os sucessos do Porto, e logo outro no dia seguinte do ajudante da praça, dizendo que em Melgaço tinha havido distúrbios e desordens aproveitando-se da sua ausência e também da saída do destacamento do 21 que guarnecia a praça e que fora chamado a Valença. Eis os termos desse ofício que conta um episódio histórico local hoje esquecido: «À meia-noite deste dia chegaram às portas desta praça uma corporação de realistas armados, bateram para lhes abrirem as portas, o que o sargento Manuel Joaquim, comandante interino do destacamento de veteranos, de guarda, não teve remédio senão fazer, para evitar desordens. Uma vez dentro prenderam o escrivão Luís Manuel da Costa Pinto, e o escrivão Tomaz José Gomes de Abreu e outro, que levaram para o Paço do Concelho, voltando a entrar na manhã de vinte e um na praça, soltando os presos, e levaram consigo o escrivão Gomes de Abreu com a chave do paiol da pólvora do castelo, e fizeram ao ajudante da praça aprontar-lhe a chave do castelo. Tiraram do paiol 3.500 cartuchos e mais alguns maços, não deixando pólvora alguma.» // Por aqui se vê como começava nesta região o reflexo desse terrível período de lutas civis que dividiram em facções a grande família portuguesa. Estêvão de Queiroz, logo que recebeu o ofício, recolheu a Melgaço, mas no dia 25 à noite não respeitaram a sua autoridade e, vendo-se em dificuldades insuperáveis para assegurar a ordem, por deficiência de força (na praça só havia 14 soldados veteranos impossibilitados), e com a vida ameaçada, foi aconselhado a retirar-se por todos os seus amigos, o que fez nessa noite, entregando o governo da praça ao ajudante, Francisco Manuel Osório Coutinho, dando comunicação ao juiz de fora dos motivos que a tanto o obrigaram. Refugiou-se na Casa da Amiosa, em Valadares, a um quilómetro da sua Casa do Hospital, com tenções de logo se apresentar, mas um ferimento que fizera numa perna ao sair de Melgaço deteve-o muito tempo de cama. Os seus inimigos, acoimando-o de inimigo do absolutismo, não desanimavam nem descansavam e conseguiram uma ordem do juiz ordinário de Valadares para o prender e a seu filho, Joaquim de Queiroz (depois barão do Hospital), capitão agregado de milícias dos Arcos, e ambos foram conduzidos para a cadeia de Valadares a 17/8/1828. Principiava para ele um grave período de perseguição rancorosa e violenta. A 18 foi interrogado e mandado para a Guarda Principal de Valença. A 9 de Dezembro foi-lhe feito sequestro dos bens que possuía na comarca de Valença, julgado de Valadares, e a 9 de Fevereiro do ano seguinte nos que tinha na comarca de Guimarães. A 5/3/1829 removeram-no para a prisão da Vila de Valença e a 26 do mesmo mês e ano saiu dali para a cadeia da Portagem, em Coimbra, onde chegou a 4 de Abril, conservando-se aí até 11 de Agosto, em que foi mandado para a Principal da praça de Almeida, chegando lá a 21 do mesmo mês. A 14 de Outubro de 1830 foi removido para a Relação do Porto a seu pedido e, dando entrada nessa cadeia a 23 do mesmo mês, tratou logo de promover o seguimento do seu processo, a fim de ser julgado e poder mostrar a sua inocência. A 18/3/1831 foram-lhe assinados cinco dias para dizer de facto e direito e a 6 de Julho foi publicado o acórdão da régia comissão da alçada, mandada ao Porto, sendo-lhe dada por expiada a culpa com o tempo de prisão sofrida desde 17/8/1828, relaxado o sequestro dos seus bens e ficando sujeito por um ano à vigilância da polícia do corregedor da comarca de Lamego. Conseguiu ser mandado para a vigilância do corregedor de Barcelos por acórdão assinado pelo presidente da alçada, que era Vitorino José Cerveira Botelho do Amaral, a 29 do mesmo mês. Foi solto a 14 de Julho (ver a página 30, Colecção de Listas que contêm os nomes das pessoas que ficaram pronunciadas nas devassas e sumários a que mandou proceder o governo usurpador depois da heróica contra-revolução que arrebentou na mui nobre e leal cidade do Porto em 16/5/1828 pelo bacharel Pedro da Fonseca Serrão Veloso. Porto, 1833.) // Em consequência desse veredictum foi viver Estêvão de Queiroz para a sua Quinta dos Machados, em Carapeços, Barcelos, onde as amarguras, desassossego e horrores da tão longa prisão, e lutas, lhe alquebraram a sua saúde, vindo aí a falecer a 9/4/1833, com 58 anos incompletos. Os altíssimos serviços prestados à Causa Pública por Estêvão de Queiroz estão assinalados e reconhecidos em documentos firmados pelos superiores, sob cujas ordens serviu e por quem lhe foram cometidos. E assim o atestam documentos coevos das invasões francesas. Bernadim Freire, com o seu quartel-general em Gaufem, agradece e continua a recomendar-lhe toda a vigilância. Com data de 19/2/1809, Gonçalo Pereira Caldas, encarregado do governo das armas da província do Minho, afirma em 20/6/1809, do seu quartel-general de Viana, a sua actividade, zelo e patriotismo, dando a mais pronta execução a várias e críticas diligências de que o tenho encarregado, já em ir a Espanha fazer compras de cavalos para as tropas de S.A.R., já em passar por várias vezes à Galiza como explorador de notícias e movimentos das tropas inimigas, sendo o primeiro que que me enviou as mais circunstanciadas e verdadeiras, e isto muito a tempo de se tomarem as necessárias cautelas, cujas diligências todas fez com consideráveis despesas da sua algibeira, sem que jamais exigisse remuneração alguma ainda quando antes da entrada das tropas francesas foi de ordem minha à cidade de Orense conferenciar com o rev.mo bispo e Junta da mesma cidade, e finalmente pela confiança que sempre fiz da honra, fidelidade e desembaraço deste oficial, o nomeei comandante da 1.ª brigada das ordenanças desta província, cujas funções exercitou benemeritamente salvando da barbaridade dos povos da raia, e livrando da morte muitos oficiais e soldados espanhóis que debandados do exército do ex.mo Marquês de La Romana procuravam ir reunir-se a ele, passando por este reino, o que assim executou até que foi nomeado governador militar da vila de Guimarães pelo ex.mo tenente-general Bernardim Freire de Andrade, então comandante em chefe do exército. Em 9 de Setembro D. Rodrigo de Lencastre, governador das armas, comunicava do seu quartel-general de Viana a Estêvão de Queiroz que encarregara da defesa da província ao tenente-coronel do Regimento de Infantaria n.º 15, Marcelino José Manço Pereira, que mandara marchar para Braga, ao qual deveriam ser dirigidas todas as notícias que se pudessem alcançar da Galiza e disso o incumbia até ordem em contrário, encargo de que tão bem se desonerou Estêvão de Queiroz em ofícios de 19 e 23 do mesmo mês que em 28 seguinte o próprio Marcelino Manço lhe dá conta da particular justiça, merecimento e zelo com que o senhor general apreciava os seus serviços, e diz-lhe que «apesar de haver mudança nos planos estabelecidos, ela não será em vossa senhoria continuar com a mesma actividade em saber notícias de interesse para o Estado.» No impedimento de D. Rodrigo veio interinamente presidir ao governo das armas da província o coronel do corpo de engenheiros José Carlos Mardel que, por seu turno, em 10/10/1809 aprecia as qualidades e diligências feitas por Estêvão de Queiroz, no tempo da sua estada no quartel-general. Os tempos continuavam a ser bastante calamitosos e a luta incessante, e em toda essa época Estêvão de Queiroz foi sempre, de todos os seus chefes, pessoa da maior confiança pela sua provada inteligência e lealdade de que Wilson, do seu quartel-general de Guimarães, lhe deu ainda testemunho em 22/4/1811 encarregando-o «de examinar com toda a verdade os movimentos que o inimigo fizer nas fronteiras da Galiza, Astúrias, etc.» e sucessivamente dos governos da praça de Monção e Melgaço, como fica dito, o que prova a alta consideração que lhe merecia.}                                                                 

    

GAMA, Francisco António. Filho de José Carlos Pereira da Gama, natural da Vila, e de Domingas Pires, natural de Cristóval, solteira. // Morou na Calçada, Vila. // Foi escrivão dos armazéns gerais da praça de Melgaço e advogado (provisionário). // Em 1785 era vereador e juiz pela ordenação. // Fez parte da Santa Casa da Misericórdia. // (ver OJM, de Augusto César Esteves, página 131) // Morreu a 1/9/1820, no estado de viúvo de Jerónima Teodora Pereira. // Com geração.

 

GAMA, Francisco António Prudêncio. Filho de António Caetano de Sousa Gama e de Rita Maria Joaquina de Vasconcelos. // Nos anos de 1820 e 1821 foi ministro e vice-ministro na fraternidade local de São Francisco. // Faleceu solteiro, na Casa das Várzeas, a 29/4/1858, e foi sepultado na igreja do convento, com ofício de 27 clérigos e música. Deixou por sua alma 50 missas, e outra missa à Senhora da Franqueira, na Galiza, de 240 réis, e outra à Senhora do Rosário, tudo satisfeito no prazo de seis meses. // Parece que deixou por seu cumpridor frei António, de Cavaleiros, Rouças.

 

GAMA, Francisco Bernardo. Filho de Francisco António Pereira da Gama e de Jerónima Teodora, residentes na Vila. N.p. de José Carlos Pereira da Gama, da Vila, e de Domingas Pires, da Granja, Cristóval; n.m. de Francisco José Pereira de Araújo e de Rosa Maria Pereira da Gama, da Vila. Nasceu a 21/1/1779 e foi batizado na igreja de SMP a 29 desse mês. Padrinhos: padre Bernardo Francisco de Sá, cura de São Vítor, Braga, e Joana Maria Engrácia de Sousa e Gama, da Vila de Melgaço (representada por António Manuel Teixeira da Gama). Testemunhas: capitão Manuel Luís Pereira da Gama e o Dr. Luís Pereira da Gama. // Morou na Calçada, SMP. // Faleceu solteiro, a 22/10/1826.  

 

GAMA, Gaspar José. Filho de António Caetano de Sousa Gama, de Melgaço, e de Rita Maria Joaquina de Vasconcelos, dos Arcos de Valdevez, moradores no Campo da Feira, Vila. N.p. de António Manuel Teixeira e de Joana Maria de Sousa Gama; n.m. de Diogo Luís Pereira Barros e Ana Joaquina de Vasconcelos. Nasceu a 16/8/1799 e foi batizado na igreja de SMP a 25 de Agosto desse ano. Padrinhos: Gaspar de Queirós Botelho de Almeida e Vasconcelos e Jacinta Helena de Vasconcelos, dos Arcos de Valdevez. Assistiram ao sacramento: Caetano José de Abreu Soares, CHST, e Joana Maria de Sousa Gama, por procuração que apresentaram dos padrinhos.   

 

GAMA, Isidora Joana Pereira. // Faleceu a 3/4/1833, com todos os sacramentos, solteira, moradora na Calçada, SMP; foi amortalhada em hábito da Senhora do Carmo, e sepultada na igreja matriz «sem ofício por ser tempo proibido de semana santa». (Cura: MJQ).  

 

GAMA, Joaquim Augusto. Filho de Joaquim Ferreira Barreto de Sousa Gama (*), de Rio Maior, e Maria Aurora Ferreira da Gama, proprietária, da freguesia do Salgueiral, Régua, moradores em Melgaço. N.p. de Joaquim Ferreira de Sousa Gama e de Josefa Adelaide Barreto da Gama; n.m. de Gaspar Ferreira e de Augusta Alexandrina da Gama e Castro. Nasceu na Calçada, Vila, a 31/10/1903, e foi batizado a 13 de Dezembro desse ano. Padrinhos: Aurélio Augusto Vaz, casado, escrivão-notário, e Carolina Cândida da Gama Pinheiro, casada, proprietária. // Faleceu em Miragaia, Porto, a 6/4/1958. /// (*) Tinha sido 2.º contramestre da armada e agora era o comandante do posto da marinha em Melgaço; em 1907 deixa esta vila minhota e parte com a família para Luanda; substituiu-o no cargo Adelino Moura dos Santos.    

 

GAMA, José Manuel. Filho de Francisco António Pereira da Gama e de Jerónima Teodora Pereira de Araújo, moradores na Calçada. N.p. de José Carlos Pereira da Gama, da Vila, e de Domingas Pires, solteira, de Cristóval; n.m. de Francisco José Pereira de Araújo e de Rosa Maria Pereira da Gama, residentes no Campo da Feira de Fora. Nasceu a 28/4/1776 e foi batizado na igreja de SMP a 1 de Maio desse ano. Padrinhos: Francisco Manuel Pereira da Gama e sua irmã, Isidora Joana, solteiros, tios do neófito. Testemunhas: o sacristão e o padre Manuel Ribeiro, da Vila. // Foi bacharel, formado em Direito. // A 25/4/1814 era vereador da CMM (OJM, de ACE, p. 92). // Morreu solteiro, na Calçada, a 6/7/1818, ainda estava vivo seu pai! 

 

GAMA, Luís José Pereira (Dr.) // Foi capitão de ordenanças no termo de Melgaço. // Em 1770 era vereador e juiz pela ordenação; em 1795 voltou a exercer esses cargos (OJM, de ACE, p. 130). // Morou no Campo da Feira de Fora, Vila. // Morreu solteiro, de repente, a 19/2/1814. 

 

GAMA, Manuel (*). Filho de Domingas Antónia de Sousa, do lugar de Cerdedo, Prado. // Casou na igreja de SMP a 29/1/1836, com Ana Ventura, filha de Francisco Ventura da Silva e de Maria Luísa Gonçalves, da Vila. Testemunhas: Carlos Câncio da Ribeira e seu irmão, Joaquim Bruno da Ribeira. /// (*) Manuel Dacier Pereira da Gama, ou Manuel de Assier Pereira da Gama.  

 

GAMA, Manuel Luís Pereira. // Foi capitão (de ordenanças, provavelmente). // Em 1795 era vereador e juiz pela ordenação (OJM, de ACE, p. 131).

 

GAMA, Maria Antónia Pereira de Araújo. // Faleceu na Rua da Calçada, SMP, com cerca de 65 anos de idade, a 24/11/1891, viúva de segundas núpcias, ignorando-se os nomes dos maridos. Era irmã de Manuel Joaquim Salvador, recebedor que foi da CMM, o qual era natural de Alveios, Tui. Foi sepultada no cemitério público. «…dizem que deixou um filho em Lisboa.»  

 

GAMA, Maria Isabel. Filha de Joaquim Ferreira da Gama, marinheiro, de Rio Maior, Santarém, e de Maria Aurora Ferreira da Gama, de Godim, Salgueiral. N.p. de Joaquim Ferreira da Gama e de Josefa Adelaide Barreto da Gama; n.m. de Gaspar Ferreira e de Alexandrina Augusta Ferreira da Gama. Nasceu no Rio do Porto, SMP, a 18/5/1906, e foi batizada a 2 de Julho desse ano. Padrinhos: José Dias, casado, mordomo da igreja, e Maria Joaquina de Sousa, casada, doméstica.

 

GAMA, Maria Peregrina. Filha de António Caetano de Sousa Gouveia e de Rita Maria Joaquina de Vasconcelos. Nasceu na Casa das Várzeas, SMP. // Em 1820 e 1821 foi ministra e vice-ministra da fraternidade de São Francisco. // Faleceu no estado de solteira, a 13/2/1846, e foi sepultada na igreja matriz de acordo com o seu testamento. // A herdeira foi a sua filha natural, Teresa Clara. // Deixava por sua alma vinte missas e mais dez de tenção. Mais uma a São Miguel e Senhora da Boa Morte, isto em relação ao espiritual.

 

GAMA, Maria Teresa do Carmo. Filha de António Manuel Teixeira da Gama e de Joana Maria Engrácia (*). N.p. de Silvestre Teixeira Torres e de --------- Gama; n.m. de Pedro de Sousa Gama (**), capitão-mor que foi do termo de Melgaço, e de Maria Teresa de Sousa Salgado, moradores na Quinta da Serra, Prado. Nasceu em São Paio a 14/4/1760 e foi batizada na igreja de SMP. Padrinhos: Dr. Francisco Xavier da Costa e a Senhora do Carmo. Testemunhas presentes: padre Manuel Gomes Ribeiro, da Vila, e Alexandre José Silveira Lobo, sobrinho do padre Jácome. /// (*) Quando a criança nasceu ainda seus pais eram solteiros, mas o casamento já estava contratado. /// (**) Pedro de Sousa Gama era sobrinho do antigo capitão de ordenanças Pero Pinto Garcês.  

 

GAMA, Teresa Clara. Filha de Francisco António Pereira da Gama e de Jerónima Teodora Pereira da Gama. Neta paterna de José Carlos Pereira da Gama, da Vila, e de Domingas Pires, de Cristóval; neta materna de Francisco José Pereira de Araújo e de Rosa Maria Pereira da Gama, da Vila. Nasceu a 1/5/1781 e foi batizada na igreja de SMP a 4 desse mês e ano. Padrinhos: padre Francisco Manuel Pereira da Gama e sua mãe, Rosa Maria Pereira da Gama. Testemunhas: bacharel João Manuel de Araújo e MPF.   

 

GAMA, Teresa Clara. Filha de Maria Peregrina de Sousa Gama, solteira, residente no lugar de Várzeas. Neta materna de António Caetano de Sousa Gama e de Rita Maria Joaquina de Vasconcelos. Nasceu na Vila a 13/2/1824. No batismo, a 17, teve como padrinhos Francisco Bernardo Pereira e sua irmã, Teresa Clara, moradores na Calçada. // Casou a 26/12/1859 na igreja de SMP com Manuel António, filho de António Luís Meleiro e de Teresa Caetana, do Nogueiral, São Paio. // O seu marido faleceu a 22/12/1877. // Uma filha deste casal, Maria José, casou com Joaquim Egas Afonso, mais conhecido por Patarrica.       

 

GAMA, Vitória Joaquina. Filha de Francisco António Pereira da Gama e de Jerónima Teodora Pereira da Gama. Neta paterna de José Carlos Pereira da Gama, da Vila, e de Domingas Pires, de Cristóval, solteira; neta materna de Francisco José Pereira de Araújo e de Rosa Maria Pereira da Gama, moradores na Calçada. Nasceu a 9/12/1785 e foi batizada na igreja de SMP a 15 desse mês e ano. Padrinhos: padre batizante (FMPG, vigário de Prado) e sua irmã, Isidora Joana Pereira da Gama, ambos da Vila. Testemunhas: José Luís, solteiro… // Morou na Rua da Calçada, SMP. // Faleceu solteira, a 31/10/1855, e foi sepultada na igreja do convento das Carvalhiças. // Além de deixar no seu testamento dinheiro para várias missas, dez eram pela alma de seus pais, dez pela de seus irmãos, José e Francisco, dez pela das irmãs, Escolástica e Teresa, e dez pela de sua tia, Isidora…

 

GÂNDARA

 

GÂNDARA, Clementina Rosa. Filha de (*) Domingos da Gândara e de Jerónima Luísa Lourenço. N.p. de Manuel da Gândara e de Maria Martins; n.m. de Francisco António Lourenço e de Maria Rosa Alonso Gonçalves. Nasceu em SMP a 27/2/1848 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: avô materno e a mãe de Jesus. /// (*) Quando nasceu seus pais ainda estavam solteiros; casaram em 1950

 

GÂNDARA, Domingos. Filho de Manuel da Gandra e de Maria Martins, lavradores, do lugar de Goulharis (ou Gosilharis), freguesia de São Justo, bispado de Tui. // Nasceu na Galiza por volta de 1806. // Foi criado de servir na Casa de Galvão, Melgaço. // Casou na igreja da Vila de Melgaço, a 14/4/1850, com Jerónima Luísa Lourenço, nascida em SMP a 4/2/1816, filha de Francisco António Lourenço e de Maria Rosa Gonçalves, moradores na Pigarra, SMP. Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa, mordomo, e João Batista de Carvalho. // Faleceu nas Carvalhiças, onde morava, a 12/4/1866, com 60 anos, e foi sepultado na igreja do extinto convento de Santo António, erecto nesse lugar de SMP. // Com geração. 

 

GÂNDARA, Manuel José. Filho de (*) Domingos da Gândara e de Jerónima Luísa Lourenço. Neto paterno de Manuel da Gândara e de Maria Martins; neto materno de Francisco António Lourenço e de Maria Rosa Alonso Gonçalves. Nasceu na Vila a 3/5/1844 e foi batizado pelo padre João Evangelista Sotomaior dois dias depois. Padrinhos: Manuel José Lourenço, tio materno, e Antónia Dias, solteira, criada de Caetano Cerdeira, viúvo, moradores na Rua Direita, Vila. /// (*) Quando nasceu ainda seus pais eram solteiros; casaram em 1850.   

 

GÂNDARA, Maria Clementina. Filha de Domingos da Gândara e de Jerónima Luísa Lourenço, moradores nas Carvalhiças. N.p. de Manuel da Gândara e de Maria Martins, de Guilhares, freguesia de São Justo de Eutinça (?), Tui; n.m. de Francisco António Lourenço e de Maria Rosa Alonso Gonçalves, caseiros na Pigarra. Nasceu na Vila a 22/5/1851 e foi batizada na igreja de SMP pelo padre-cura Domingos José Meleiro, de S. Paio, a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco António Cabreira e esposa, Maria Joaquina Lourenço, de Golães, Paderne. // Casou com Manuel José Marques Pereira, oficial de diligências, também da Vila. // Com geração (ver em Pereira).

 

GÂNDARA, Maria Ludovina. Filha de (*) Domingos da Gândara, galego, e de Jerónima Luísa Lourenço, da Pigarra. N.p. de Manuel da Gândara e de Maria Martins; n.m. de Francisco António Lourenço e de Maria Rosa Alonso Gonçalves. Nasceu na Vila a 6/2/1846 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Lourenço Caetano Rodrigues e sua filha, Maria Benedita, vulgo os “Caçolas”, moradores na Rua da Calçada. // Casou com Agostinho Colmeiro, lavrador. Moraram nas Carvalhiças, onde ela faleceu a 28/12/1885, sendo sepultada no cemitério público. // Deixou filhos menores. // O seu viúvo voltou a casar (ver). /// (*) Ficou legitimada aquando do casamento de seus pais (1850).    

 

GÂNDARA, Maria do Nascimento. Filha de Maria Clementina da Gândara, solteira, lavradora, de Melgaço. Neta materna de Domingos da Gândara e de Jerónima Luísa Lourenço. Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a 11/2/1874 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Policarpo José da Cunha, solteiro, de Santo Amaro, Prado, e Maria do Nascimento Gomes da Ribeira, solteira, da Vila. // Morreu a 23/7/1874. // Nota: deve ser filha de Manuel José Marques Pereira, oficial de diligências, que depois casou com a sua mãe.

 

GARÇÃO

 

GARÇÃO, Arnaldo. // Em 1907 era 2.º aspirante da Repartição de Fazenda em Melgaço. Concorreu então ao concurso para escrivão de 4.ª classe, realizado em Viana, mas não deve ter tido êxito, pois em 1908 foi promovido a 1.º aspirante e colocado em Bragança. // (ver JM 699, JM 700, de 12/9/1907, e JM 735).  

 

GARCÊS

 

GARCÊS, Pedro Pinto. // Era familiar dos «Pita» de Caminha e dos «Mesquita» de Guimarães (OJM, de ACE, p. 53). Um dos seus antepassados (bisavós) era irmão de Álvaro Mendes, pai de António Mendes, bispo de Elvas. // Veio para Melgaço por volta de 1613 e aqui exerceu a atividade de tabelião. // Em 1640 tomou partido por D. João IV, pois no reinado do filho deste, Afonso VI, a 20/8/1658, foi eleito capitão de uma das Companhias de Ordenanças, cargo que deixou por falecimento, ocorrido a 23/6/1672.    

 


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