GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
Freguesia de Paderne
Por Joaquim A. Rocha
*
ROSA
ROSA,
António. Filho de Vitorino José da Rosa e de Marcelina Ledo, lavradores,
residentes no lugar de Além. N.p. de José Bernardino da Rosa e de Maria Rita
Domingues; n.m. de José Maria Ledo e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu a
5/12/1888 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinho: o seu avô materno. //
Sem mais notícias.
ROSA,
António. // Em Julho de 1932 fez exame do 2.º grau, 4.ª classe, ficando
distinto (Notícias de Melgaço n.º 158, de
24/7/1932).
ROSA,
António Fernando. Filho de ------------ Rosa
e de ------------------------------. Nasceu em Paderne a --/--/1956. // Depois
da 4.ª classe frequentou o “Colégio de Melgaço”. A seguir partiu para Braga,
onde estudou enfermagem. // Casou com -------------------------------, natural
de Paredes de Coura (confirmar). // Foi enfermeiro no Serviço de Ortopedia do
Hospital de Braga, mas em 2017 já estava aposentado. // Produtor de alvarinho.
Tem as seguintes marcas: Encostas de Paderne (criada em 1992), etc. // Morreu a
--/01/2021, com sessenta e cinco (65) anos de idade. // Com geração.
ROSA,
António José. Filho de José Maria da Rosa e de Teresa de Jesus Pereira. Nasceu
em Paderne a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 145, de
18/4/1915).
ROSA,
Daniel. Filho de Vitorino José da Rosa e de Marcelina Ledo, lavradores,
residentes no lugar de Além. Neto paterno de José Bernardino da Rosa e de Maria
Rita Domingues; neto materno de José Maria Ledo e de Maria Luísa Fernandes.
Nasceu em Paderne a --/1/1891 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: o
seu avô materno, viúvo, rural, e Rosa Ledo, casada, doméstica, tia materna do
batizando. // Casou na CRCM a 15/3/1920 com Ernestina, de 28 anos de idade,
padernense, filha de Luís Manuel Gonçalves e de Maria José Rodrigues. //
Faleceu na freguesia de Paderne a 9/10/1963.
ROSA,
José Bernardino. Filho de António José da Rosa e de Maria Luísa Alves Alves de
Sousa, lavradores, padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1811. // Morreu
na sua casa de morada, sita no lugar de Além, a 29/7/1889, com 78 anos de idade,
no estado de viúvo de Maria Rita Domingues, e foi sepultado na igreja. //
Fizera testamento. // Deixou filhos.
ROSA,
José Maria. Filho de Vitorino José da Rosa e de Marcelina Ledo, residentes no
lugar de Além. N.p. de José Bernardino da Rosa e de Maria Rita Domingues, do dito
lugar; n.m. de José Maria Ledo e de Maria Luísa Fernandes, dos Moinhos, todos
lavradores. Nasceu a 17/12/1886 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos:
o seu avô materno, proprietário, e sua filha Rosa, solteira, tia do neófito. //
Faleceu em Paderne a 6 (de Junho?) de 1955. // Nota: é possível que seja o senhor que casou com Teresa de Jesus Pereira,
de São Paio (confirmar).
ROSA,
Libânia dos Prazeres. Filha de José Maria da Rosa e de Teresa de Jesus Pereira.
Nasceu em Paderne a --/--/1917 (Correio de Melgaço
n.º 238, de 25/2/1917).
ROSA,
Luís. Filho de Vitorino José da Rosa e de Marcelina Ledo, lavradores,
residentes no lugar de Além. Neto paterno de José Bernardino da Rosa e de Maria
Rita Domingues; neto materno de José Maria Ledo e de Maria Luísa Fernandes.
Nasceu em Paderne a 20/7/1899 e foi batizado no dia seguinte. Padrinho: Manuel
José da Rosa, solteiro, rural.
ROSA,
Manuel. Filho de Vitorino José da Rosa e de Marcelina Ledo, moradores no lugar
de Além. N.p. de Bernardino José da Rosa e de Maria Rita Domingues; n.m. de
José Maria Ledo, de Paderne, e de Maria Luísa Fernandes, de Alvaredo,
todos lavradores. Nasceu em Paderne a 4/5/1885 e foi batizado no dia seguinte.
Padrinhos: o seu avô materno e Rosa Ledo, tia materna, solteira, dos Moinhos,
Paderne. // Casou na CRCM a 4/4/1916 com Ernestina, de 24 anos de idade,
padernense, filha de Luís Manuel Gonçalves e de Maria Joaquina Rodrigues. //
Faleceu em Paderne a 30/10/1918.
ROSA,
Manuel. Filho de ------------- Rosa e de ------------------------------------.
Nasceu em ------------, a --/--/19--. // Em 1938 fez exame do ensino primário
na escola de Paderne, com a professora E.C. Outeiro, e ficou aprovado. // (NM
411).
ROSA,
Marcelina Rosa. Filha de António José da Rosa e de Maria Luísa Alves, moradores
em Além. Nasceu em Paderne por volta de 1799. // Morreu no lugar de Queirão,
onde morava, a 24/5/1886, com oitenta e sete (87) anos de idade, no estado de
casada com Manuel Luís Vaz, lavrador, e foi sepultada na igreja a 26 daquele
mês e ano. // Deixou um filho.
ROSA,
Maria do Céu. Filha de ----------- Rosa e de -----------------------------. Nasceu
em -----------, a --/--/19--. // Faleceu no Barral, Paderne, a --/--/1996. //
(VM 1058).
ROSA,
Maria da Glória. Filha de Daniel da Rosa e de Ernestina Gonçalves. Nasceu em
Paderne a --/--/1920 (JM 1304, de 12/9/1920).
ROSA,
Maria de Jesus. Filha de José Bernardino da Rosa e de Maria Rita Domingues.
N.p. de António José da Rosa e de Maria Luísa Alves, de Além; n.m. de Agostinho
Domingues e de Francisca Luísa de Sousa, de Aldeia. Nasceu e foi batizada a
26/8/1843. Madrinha: tia paterna, Clara da Rosa.
ROSA,
Mariana Jerónima. Filha de José Bernardino da Rosa e de Maria Rita Domingues.
N.p. de António José da Rosa e de Maria Luísa Alves, de Além; n.m. de Agostinho
Domingues e de Francisca Luísa de Sousa, do Cabo de Aldeia. Nasceu e foi
batizada a 18/2/1850. Padrinhos: Jerónimo de Sousa Lobato, da Casa do Rego, e
Mariana de Sousa, de Além.
ROSA,
Olívia de Jesus. Filha de António da Rosa e de Maria Rodrigues. Nasceu em
Paderne a --/--/1937. // (Notícias de Melgaço n.º 377).
ROSA,
Salvador. Filho de Vitorino José da Rosa e de Marcelina Ledo, lavradores,
residentes em Além. N.p. de José Bernardino da Rosa e de Maria Rita Domingues;
n.m. de José Maria Ledo e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu a 14/8/1895 e foi
batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel da Rosa, solteiro, rural, irmão do
batizando, e Rosa Ledo, casada, doméstica, tia materna. // A 18/7/1908 fez
exame do 1.º grau, obtendo um «óptimo».
// Suponho que emigrou para os Estados Unidos da América, onde se naturalizou. //
(ver em Paderne Ludovina do Céu Passos Pereira).
ROSA,
Vitorino José. Filho de Bernardino José da Rosa e de Maria Rita Domingues,
lavradores. N.p. de António José da Rosa e de Maria Luísa Alves, de Além; n.m.
de Agostinho Domingues e de Francisca Luísa de Sousa, do lugar do Cabo [de
Aldeia], todos padernenses. Nasceu em Paderne a 24/11/1846 e foi batizado no
dia seguinte. Padrinhos: Vitorino e Emília de Sousa, da Casa do Rego, Alvaredo.
// Era rural, morava no lugar de Além, quando casou na igreja do mosteiro a
18/5/1884 com a sua conterrânea Marcelina Ledo, de 27 anos de idade, solteira,
residente no lugar dos Moinhos, filha de José Maria Ledo e de Maria Luísa
Fernandes. // Faleceu a 12/12/1899, em sua casa de morada, sita no lugar de
Além, com todos os sacramentos, no estado de casado, sem testamento, com
filhos, e foi sepultado no adro.
*
ROSA. //
Mendiga. // Faleceu a 4/12/1896, às quatro horas da tarde, na casa de morada de
Tomás Joaquim Vieites, sita no lugar de Sainde, com todos os sacramentos, com
mais ou menos trinta anos de idade, e foi sepultada no adro da igreja paroquial
de Paderne.
ROSA –
Filha de Delfina Rosa. Neta materna de Maria Justina Exposta, ambas solteiras,
jornaleiras, moradoras na Várzea. Nasceu em Paderne a 15/6/1886 e foi batizada
a 19 desse mês e ano. Madrinha: a sua avó materna.
ROSA –
Filha de Genoveva Exposta, solteira, moradora em Queirão. Nasceu em Paderne a
27/3/1889 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: António de Sousa Lobato,
solteiro, lavrador, e Maria Benedita Martins, casada, doméstica. // Faleceu em
Paderne a 1/1/1977.
ROSA DA
GLÓRIA. Filha de Adelinda do Rosário, solteira, doméstica, natural de Paderne,
moradora no lugar da Várzea. Neta materna de Delfina Rosa, solteira. Nasceu em
Paderne a 15/5/1904 e foi batizada na igreja a 18 desse mês e ano. Padrinhos:
Manuel Vicente Gonçalves, solteiro, trabalhador, e Leopoldino Rosa de Castro,
casada, doméstica. // Faleceu na Vila a 20/1/1946.
ROSA
MARIA. // Nasceu por volta de 1886 e foi batizada na igreja de Paderne. // A
mãe abandonou-a em Espanha, mas as autoridades espanholas descobriram a sua
origem e vieram entregá-la ao administrador do concelho de Melgaço, que no dia
1/9/1893 deixou a criança à responsabilidade da Câmara Municipal. // Ficou
registada no livro dos expostos sob o n.º 386. // Nesse dia 1.º de Setembro
recebeu-a a ama Rosa Maria Vieites. // Porém, sabendo-se quem era a mãe,
foi-lhe entregue a 15/11/1893. // (ver Guilherme).
ROSALINA.
Filha de Delfina Rosa, solteira, jornaleira, moradora na Várzea. Neta materna
de Maria Justina Exposta, solteira. Nasceu a 14/5/1878 e foi batizada a 19
desse mês. Padrinhos: Desidório Tomaz Gonçalves, solteiro, carpinteiro (o qual sopeara
a criança em casa, por achar que se encontrava em perigo de vida), e Margarida
da Conceição, solteira, da freguesia de Val, Ponte de Lima, residente no citado
lugar da Várzea. // Sua mãe, alegando pobreza, requereu à Câmara Municipal a
inserção da bebé no hospício, o que lhe foi concedido a 23/7/1878, ficando
registada no livro dos expostos sob o n.º 325. // Foi deixada em poder da progenitora,
matriculando-se esta como ama, passando a receber cerca de 800 réis mensais. //
Faleceu a 5/9/1880 e no dia seguinte foi sepultada na igreja de Paderne.
ROSAS
ROSAS,
Glória. Filha de -------------- Rosas e de
-------------------------------------. Nasceu em ------------, a --/--/19--. //
Em 1937 fez exame do 2.º grau na escola de Paderne, ficando aprovada. // (NM 363).
RUA/RUAS
RUAS,
Alice Lourenço. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1487, de 6/10/1963: «Na maternidade do hospital da SCMM deu à luz
uma menina, a senhora Alice Lourenço Ruas.» Morava no lugar de Queirão,
Paderne.
RUAS,
Celestino Augusto. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 1521, de 2/8/1964: «Celestino Augusto Cerqueira Ruas, sodado da
Guarda-Fiscal, com residência no lugar da Longarinha, freguesia de Paderne, vem
por este meio pedir aos seus numerosos amigos a fineza de não darem guarida nem
qualquer trabalho a seu filho António, que só com isso o prejudicam, fazendo
dele um vadio e possivelmente um mau cidadão, pois foge da sua casa,
ausentando-se por muitos dias, sem se saber muitas vezes do seu paradeiro.
Agradece reconhecido.»
RUA,
Manuel. Filho de Joaquim Cerqueira da Rua, trabalhador, natural da freguesia de
São Jorge, Arcos de Valdevez, e de Glória Ribeiro, doméstica, natural de
Paderne, Melgaço, onde moravam, no lugar da Longarinha. Neto paterno de Félix Francisco
da Rua e de Maria Joaquina Cerqueira; neto materno de Guilherme Joaquim Ribeiro
e de Maria Domingues. Nasceu em Paderne a 9/7/1909 e foi batizado na igreja a
15 desse mês e ano. Padrinhos: José Maria de Sousa, solteiro, camponês, e Rosa
Angélica de Sousa, solteira, doméstica. // Casou na CRCM a 24/8/1935 com
Genialda Augusta Marques, natural de Chaviães. // Morreu naquela
freguesia de Melgaço a 8/3/1984.
SÁ
SÁ,
Mário Arantes de Seabra. Filho de Adriano da Costa Carvalho e Sá e de Rita
Arantes de Seabra e Sá, proprietários. Nasceu em Miragaia, Porto, por volta de
1889. // Faleceu a 9/6/1903, pelas três horas da manhã, no Hotel da Quinta do
Peso, sito na freguesia de Paderne, Melgaço, sem sacramentos, com apenas 14
anos de idade, e foi depositado na capela do cemitério da vila de Melgaço para
posteriormente ser levado para o Porto.
SALGUEIRA
SALGUEIRA,
Rosa Alves. Filha de António José Alves [Salgueira] e de Clara Maria Rodrigues Torres,
moradores no lugar de Sante. Neta paterna de Manuel Alves e de Maria Manuela de
Sousa, do lugar de Lourenços, São Paio; neta materna de António Codesso Rodrigues
Torres e de Ana ou Joana Maria Gonçalves, do lugar de Sante. Nasceu a 5/8/1841
e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: Manuel Luís Rodrigues e Maria
Joaquina Alves, do lugar de Sante. // Casou com Manuel António Lourenço. //
Faleceu no lugar de Sante a --/--/1930, com 84 (!) anos de idade (Notícias de
Melgaço n.º 67, de 6/7/1930). Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 68, de
13/7/1930: «Paderne, 8/7/1930. Na semana
passada faleceu na sua casa de morada, em Sante, a senhora Rosa Alves
Salgueira, irmã do senhor padre José António Alves
Salgueira, mãe e sogra de Clara Alves Salgueira e marido, Francisco
Meixeiro, Maria Alves Salgueira e marido, Manuel José Ferreira, e Justina e
Lourenço Alves Salgueira, todos de Sante. No préstito fúnebre encorporaram-se
muitas pessoas das suas relações e amizade…» Correspondente:
Manuel Nóvoas.
SANCHES
SANCHES,
Clara Alves. // Faleceu no lugar do Convento, Paderne, a --/--/1932, com 75
anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 147, de
24/4/1932).
SANCHES,
Emília. Filha de ---------- Alves Sanches e de ---------------------------.
Nasceu por volta de 1854. // Faleceu no lugar de Longarinha, Paderne, a
--/--/1916, com 62 anos de idade (Correio
de Melgaço n.º 204, de 25/6/1916).
SANCHES,
José Maria (Mestre Malheiro). Filho de -------- Sanches e de ----------------------.
Nasceu em Vila Nova de Cerveira por volta de 1841. // Veio viver para Melgaço,
onde foi regente de várias filarmónicas, entre elas a “Música Nova”. // Faleceu
no Barral, Paderne, a --/--/1916, com 75 anos de idade (ver Jornal de Melgaço n.º 1122, de 30/3/1916, e Correio de
Melgaço n.º 193, de 2/4/1916). // Ver o apelido
Sanches em Alvaredo.
SANCHES,
Manuel António. Filho de ----------- Alves Sanches e de
-------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Foi nomeado jurado por
Paderne no 2.º semestre de 1913 (Correio
de Melgaço n.º 56, de 6/7/1913).
SANCHES,
Rosa Alves. // Nasceu por volta de 1926. //
Faleceu na freguesia de Paderne a --/10/2020, com 94 anos de idade (A Voz de
Melgaço de 1/11/2020).
SANTOS
SANTOS,
Angelina. Filha de ----------- Domingues dos Santos e de
-------------------------. Nasceu por volta de 1872. // Faleceu em Golães a
--/--/1917, com 45 anos de idade (Jornal
de Melgaço n.º 1164, de 30/6/1917).
SANTOS,
José. Filho de Manuel Francisco Exposto, alfaiate, e de Rosa Domingues Santos,
doméstica, moradores em Crastos. N.p. de avós incógnitos; n.m. de Manuel José
Domingues Santos e de Maria Rita Soares. Nasceu a 30/5/1888 e foi batizado a 1
de Junho desse ano. Madrinha: Joaquina Clara Esteves, casada, doméstica. //
Faleceu em Crastos a --/--/1916, com apenas 28 anos de idade (Correio de
Melgaço n.º 222, de 29/10/1916).
SANTOS,
Maria do Rosário. Filha de Manuel Francisco Exposto, alfaiate, e de Rosa
Domingues Santos, doméstica, moradores em Crastos. Neta materna de Manuel José
Domingues Santos e de Maria Rita Soares. Nasceu a 31/1/1892 e foi batizada a 3
de Fevereiro desse ano. Madrinha: Joaquina Clara Esteves, casada, doméstica. //
Faleceu em Paderne a 11/12/1961.
SARAIVA
SARAIVA,
Cândido. Filho de José Saraiva e de Maria da Glória Abreu. Nasceu em Paderne a
--/--/1933 (NM 205, de 20/8/1933). // Morreu no lugar do Peso, Paderne, a
--/01/2021, com 87 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/2/2021).
SARAIVA,
Cândido Maria. Filho de José Caetano Saraiva, de Lapela, Monção, e de Maria
Rosa Meixeiro, de Paderne, Melgaço. Neto paterno de Maria Rosa Saraiva,
solteira; neto materno de José Romão e de Francisca Rosa Meixeiro, jornaleiros.
Nasceu em Midão a 6/3/1865 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: José
Joaquim Batista de Carvalho, natural da Vila de Melgaço, e Amália de
Castro, solteira. // Foi soldado da Guarda-Fiscal na Secção de Melgaço. //
Casou com Josefa Cândida Braga. // Faleceu na sua casa do Peso, a --/--/1915,
vítima de uma congestão cerebral. // Deixou viúva e filhos (Correio de Melgaço
n.º 162, de 22/8/1915).
SARAIVA,
Clotilde. Filha de Teresa Saraiva, solteira, doméstica, moradora no lugar de
Aldeia. Neta materna de José Caetano Saraiva e de Maria Rosa Meixeiro. Nasceu
em Paderne a 20/5/1906 e foi batizada na igreja a 23 desse mês e ano.
Padrinhos: António Evangelista Pereira, proprietário, e Filomena da Graça de
Sousa Araújo, casada, proprietária. // Faleceu a 15/11/1910, na casa onde
morava, sita no lugar do Cabo, e foi sepultada no adro da igreja.
SARAIVA,
Delfina da Conceição. Filha de Cândido Maria Saraiva, guarda-fiscal, natural de
Paderne, e de Josefa Cândida Braga, doméstica, natural da freguesia de Trevões,
São João da Pesqueira, moradores no lugar de Várzea. Neta paterna de José
Caetano Saraiva e de Maria Rosa Meixeiro; neta materna de José Braga e de
Cândida Trovisco. Nasceu em Paderne a 3/12/1905 e foi batizada na igreja a 10
desse mês e ano. Padrinhos: Luís António de Faria, casado, guarda-fiscal, e
Delfina da Conceição da Lama, casada, doméstica. // Faleceu em Peso da Régua a
9/4/2000, com 94 anos de idade.
SARAIVA,
Dulce dos Anjos. Nasceu a --/--/1933. // Faleceu no lugar do Barral, freguesia
de Paderne, a 14/05/2019, com 86 anos de idade (Mira).
SARAIVA,
Gracinda. Filha de Maria Saraiva, solteira, doméstica, moradora no lugar de
Aldeia. Neta materna de José Caetano Saraiva e de Maria Rosa Meixeiro. Nasceu em
Paderne a 15/3/1901 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Luís
António Fontão, solteiro, cesteiro, e Gracinda Domingues, solteira, doméstica.
// Faleceu em Paderne a 28/8/1961.
SARAIVA,
Idalina Augusta. Filha de Maria Saraiva, solteira, doméstica, moradora no lugar
de Aldeia. N.m. de José Caetano Saraiva e de Maria Rosa Meixeiro. Nasceu a
17/10/1899 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Luís António Fontão,
cesteiro, e Maria da Purificação de Almeida, doméstica, solteiros. // Casou na
Sala de Sessões da Câmara Municipal de Torres Novas, a 11/4/1936, com João
Pessoa de Amorim. // Enviuvou a 11/9/1943. // Faleceu em Monserrate, Viana, a
9/10/1987.
SARAIVA,
João António. Filho de ---------- Saraiva e de -----------------------------.
Nasceu em Paderne a --/--/189--. // A 18/7/1908 fez exame do 1.º grau, obtendo
um «ótimo».
SARAIVA,
João de Jesus. Filho de Cândido Maria Saraiva, guarda-fiscal, de Paderne, e de
Josefa Cândida Braga, doméstica, de Trevões, São João da Pesqueira, moradores
na Várzea, Paderne. N.p. de José Caetano Saraiva e de Maria Rosa Meixeiro; n.m.
de José Braga e de Cândida Trovisco. Nasceu a 20/11/1897 e foi batizado a 28
desse mês e ano. Padrinhos: João António Domingues, casado, rural, e Maria de
Jesus da Rosa, casada, doméstica.
SARAIVA,
José. Filho de Cândido Maria Saraiva, guarda-fiscal, natural de Paderne, e de Josefa
Cândida Braga, doméstica, natural de Trevões, São João da Pesqueira. Neto
paterno de João Caetano Saraiva e de Maria Rosa Meixeiro; neto materno de José
Braga e de Cândida Trovisca. Nasceu em Paderne a 20/1/1909 e foi batizado na
igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos: José Albano Domingues, viúvo,
guarda-fiscal, e Angelina Rosa Pires, solteira, doméstica. // Casou na CRCM a 7/4/1933
com a sua conterrânea Maria da Glória de Abreu, de 22 anos de idade, filha de
Cândido Augusto de Abreu e de Belarmina de Abreu. // Faleceu em Paderne a
2/12/1964. // Com geração.
SARAIVA,
José. Filho de José Saraiva e de Maria da Glória Abreu. Nasceu em Várzea, Paderne,
a --/--/1937. // Faleceu a --/--/1937, com apenas seis meses de idade. // (ver
Notícias de Melgaço n.º 359 e 380).
SARAIVA,
José Caetano. Filho de Maria Rosa Saraiva, solteira, moradora em Lapela,
Monção, onde ele fora batizado. // Tinha 30 anos de idade, era solteiro, morava
em Paderne (para onde viera desde tenra idade), quando casou na igreja de
Paderne a 11/8/1861 com Maria Rosa, de 25 anos de idade, solteira, batizada em
Paderne e residente no lugar de Midão, filha de José Romão e de Francisca Rosa
Meixeiro, jornaleiros; neta paterna de Bernardo da (Grenha?) e de Manuela
Lopes, da freguesia de São João de Paio, arcebispado de Santiago, e neta materna
de Manuel António Meixeiro e de Maria Alves, do lugar da Portela de Paderne.
Testemunhas: FASV, casado, e Lourenço José Ribeiro, solteiro, ambos do lugar da
Portela.
SARAIVA,
Laurinda da Conceição. Filha de Cândido Maria Saraiva, guarda-fiscal, de
Paderne, e de Josefa Cândida Braga, doméstica, de Trevões, São João da
Pesqueira, moradores na Várzea. N.p. de José Caetano Saraiva e de Maria Rosa
Meixeiro; n.m. de José Braga e de Cândida Trovisca. Nasceu a 2/1/1900 e foi
batizada a 7 desse mês e ano. Padrinhos: João dos Santos Domingues, viúvo,
rural, e Maria das Dores Domingues, casada, doméstica.
SARAIVA,
Luís António. Filho de Cândido Maria Saraiva, guarda-fiscal, natural de
Paderne, e de Josefa Cândida Braga, doméstica, natural de Trevões, São João da
Pesqueira, moradores no lugar da Várzea. Neto paterno de José Caetano Saraiva e
de Maria Rosa Meixeiro; neto materno de José Braga e de Cândida Trovisco.
Nasceu em Paderne a 3/12/1905 e foi batizado na igreja a 10 desse mês e ano.
Padrinhos: Luís António de Faria, casado, guarda-fiscal, e Delfina da Conceição
da Lama, casada, doméstica. // Faleceu na freguesia de Rouças a 21/5/1977. //
Gémeo de Delfina da Conceição.
SARAIVA,
Maria dos Anjos. Filha de Teresa Saraiva, solteira, doméstica, moradora no
lugar de Aldeia. Neta materna de José Caetano Saraiva e de Maria Rosa Meixeiro.
Nasceu em Paderne a 3/11/1901 e foi batizada a cinco desse mês e ano.
Padrinhos: Cândido Maria Saraiva, casado, soldado da Guarda-Fiscal, e Maria
Teresa Domingues, solteira, doméstica. // O seu marido, Eduardo Augusto
Palhares, morreu em Paderne a 31/7/1929.
SARAIVA,
Maria do Carmo. Filha de José Caetano Saraiva, de Lapela, e de Maria Rosa
Meixeiro, de Paderne, moradores no lugar de Midão. Neta paterna de Maria Rosa
Saraiva, solteira, de Lapela; neta materna de José Romão e de Francisca
Meixeiro, de Midão. Nasceu em Paderne a 10/6/1872 e foi batizada nesse dia.
Padrinhos: Henrique Luís de Castro e Maria Joaquina, solteiros, de Midão. //
Faleceu em Paderne a 8/2/1966.
SARAIVA,
Maria de Lurdes. Filha de -------- Saraiva e de --------------------------.
Nasceu em ----------, a --/--/19--. // Em 1938 fez exame do 2.º grau na escola
de Paderne e ficou distinta. // (Notícias de Melgaço n.º 413).
SARAIVA,
Olímpia Delfina. Filha de José Caetano Saraiva, de Lapela, e de Maria Rosa
Meixeiro, de Paderne, moradores em Midão. N.p. de Maria Rosa Saraiva, solteira;
n.m. de José Romão e de Francisca Rosa Meixeiro. Nasceu em Paderne a 8/7/1869 e
foi batizada a 12 desse mês e ano. Padrinho: Caetano Maria de Abreu Mosqueira,
da Vila de Melgaço. // Faleceu a 2/9/1872.
SARAIVA,
Rosalina (ou Recordina) do Patrocínio. Filha de José Caetano Saraiva, de
Lapela, e de Maria Rosa Meixeiro, de Paderne, moradores no lugar de Midão. Neta
paterna de Maria Rosa Saraiva, solteira, de Lapela; neta materna de José Romão
e de Francisca Rosa Meixeiro, de Paderne. Nasceu a 1/5/1867 e foi batizada no
dia seguinte. Madrinha: Amália de Castro, solteira, da Portela, Paderne. // Faleceu
a 31/--/1870.
SARAIVA,
(Teresa?) de Jesus. Filha de José Caetano Saraiva e de Maria Rosa Meixeiro,
moradores em Além. N.p. de Maria Rosa Saraiva; n.m. de José Francisco e de
Francisca Rosa Meixeiro. Nasceu no dito lugar a 20 de Outubro de 1874 e foi
batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Exposto e Maria Meixeiro. // Casou
na CRCM a 13 de Maio (de 1925?) com Manuel Inácio, seu conterrâneo, filho de
Francisco Gomes e de Maria Joaquina Cerdeira. // O seu marido morreu a 29 de
Dezembro (de 1941?). // Ela faleceu em Paderne a 1/9/1963.
SEGURO
SEGURO,
Tamar da Conceição. Filha de José Luís Seguro e de Maria da Conceição Seguro,
naturais de Viseu, emigrantes. Nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, a 18/5/1911.
// Na década de quarenta veio com sua mãe, diabética, passar uns tempos nas
termas do Peso, onde conheceu Manuel Domingues da Rocha (sobrinho do fundador
do Hotel Rocha), com quem casou em 1949. // Viveu imensos anos no lugar do
Peso, pois seu marido passou a ser o gestor do dito hotel. // Segundo consta, no
salão do hotel dava recitais de piano e canto, que os hóspedes escutavam com
agrado. // Enviuvou em 1998. // Faleceu no Lar Pereira de Sousa, sito no lugar
da Loja Nova, freguesia de Rouças, a 17/8/2008, com 97
anos de idade, e foi sepultada no cemitério de Ceivães, Monção, terra do
marido. // Sem geração. (ver VM 973, de 1/11/1992).
SÉRVIO
SÉRVIO,
António. Filho de Miguel Sérvio, carpinteiro, natural de São Paio, e de
Delfina Rosa Lourenço, doméstica, natural de Paderne, moradores em Sante. Neto
paterno de João Francisco Sérvio e de Maria Teresa da Silva; neto materno de
Daniel Lourenço e de Maria Alves. Nasceu em Paderne a 1 de Abril de 1908 e foi
batizado na igreja a 5 desse mês e ano. Padrinhos: José de Oliveira, casado, trabalhador,
e Joaquina Rosa Lourenço, solteira, doméstica.
SÉRVIO,
Arlindo. Filho de Miguel Sérvio, carpinteiro, natural de São Paio, e de
Delfina Rosa Lourenço, doméstica, natural de Paderne, moradores em Sante. Neto
paterno de João Francisco Sérvio e de Maria Teresa da Silva; neto materno de
Daniel Lourenço e de Maria Alves. Nasceu em Paderne a 3 de Maio de 1906 e foi
batizado na igreja a 6 desse mês e ano. Padrinhos: José de Oliveira, casado,
trabalhador, e Joaquina Rosa Lourenço, solteira, doméstica. // Casou
civilmente, em Vila Maria, Córdoba, Argentina, a 27/9/1934, com Hermínia
Madalena Bertea.
SÉRVIO,
Joaquim Eusébio. Filho de Miguel Sérvio, carpinteiro, natural de São Paio,
e de Delfina Rosa Lourenço, doméstica, natural de Paderne, moradora em Sante.
Neto paterno de João Francisco Sérvio e de Maria Teresa da Silva; neta materna
de Daniel Lourenço e de Maria Alves. Nasceu em Paderne a 4 de Maio de 1910 e
foi batizado na igreja a 8 desse mês e ano. Padrinhos: José de Oliveira,
casado, trabalhador, e Joaquina Rosa Lourenço, solteira, doméstica.
SÉRVIO,
Joaquina Rosa. Filha de Miguel Sérvio, carpinteiro, natural de São Paio,
e de Delfina Rosa Lourenço, doméstica, natural de Paderne, moradores no lugar
de Sante. Neta paterna de João Francisco Sérvio e de Maria Teresa da Silva;
neta materna de Daniel Lourenço e de Maria Alves. Nasceu em Paderne a 20/5/1904
e foi batizada na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos: José Eusébio da
Oliveira, solteiro, trabalhador, e Rosa Lourenço, solteira, doméstica.
SILVA
SILVA,
Adriano Augusto. Filho de Manuel José da Silva e de Constança Teresa Cerdeira,
lavradores, padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1858. // Tinha 31 anos
de idade, era solteiro, rural, morava no lugar da Portela, quando casou na
igreja do mosteiro a 5/10/1889 com Maria Generosa Sistelo, de 36 anos de idade,
solteira, doméstica, natural de Arbo, Galiza, moradora no dito lugar da
Portela, Paderne, filha de Baltazar Sistelo e de Francisca Fernandes, rurais,
galegos. Testemunhas: Secundino José Palhares, solteiro, camponês, e João Lúcio
Rodrigues de Morais, casado, sapateiro, residentes na Portela.
SILVA,
Albano Júlio. Filho de Filomena Augusta da Silva, solteira, doméstica, moradora
no lugar da Portela. Neta materna de Manuel da Silva e de Constança Teresa
Cerdeira. Nasceu em Paderne a 7/5/1904 e foi batizado a 9 desse mês e ano.
Padrinhos: Faustino Esteves, solteiro, estudante, e Marcelina Fernandes,
solteira, doméstica. // Faleceu a 12/9/1905 e foi sepultado no adro.
SILVA,
Albertina. Filha de Ladislau Augusto da Silva e de Maria de Jesus Besteiro,
lavradores, residentes na Várzea. N.p. de Manuel da Silva e de Maria Manuela
Ferreira; n.m. de António Joaquim Besteiro e de Prudência Rosa Gonçalves.
Nasceu em Paderne a 17/4/1889 e foi batizada a 28 desse mês e ano. Padrinhos:
Albino Domingues, solteiro, lavrador, e Suzana Besteiro, solteira, doméstica. //
Casou na igreja do mosteiro a 21/2/1909 com o conterrâneo Cândido António
Gonçalves. // O seu marido morreu em Paderne a 3/12/1946. // Ela faleceu na
Vila de Monção a 29/5/1981. // Com geração.
SILVA,
Alberto. Filho de ---------- Silva e de -----------------------------------------------.
Nasceu em ------------, a --/--/19--. // Faleceu em Paderne a --/--/1999. // (A
Voz de Melgaço n.º 1117).
SILVA,
Alcina dos Desamparados. Filha de Eleutério da Silva, lavrador, e de Clementina
Esteves, doméstica, moradores em Golães. N.p. de Joaquim Tomás da Silva e de
Maria Rita Gonçalves; n.m. de Rosa Esteves, solteira. Nasceu a 12/2/1888 e foi
batizada a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco António Esteves, solteiro,
proprietário, e Maria Rita Alves, casada, proprietária.
SILVA,
Ana. Filha de Manuel José da Silva e de Miquelina de Abreu. Nasceu no lugar do Peso,
freguesia de Paderne, a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 169, de 10/10/1915).
// Casou com ------------------------------. // Faleceu a 23/1/1999 no Lar
Pereira de Sousa, com 83 de idade, no estado de viúva.
SILVA,
António Cândido. Filho de Manuel José da Silva e de Constança Teresa Cerdeira.
N.p. de Manuel da Silva e de Maria Luísa Pires; n.m. de João Cerdeira e de
Quitéria Alves, de Midão. Nasceu em Paderne a 1/4/1853 e foi batizado dois dias
depois. Padrinhos: António Cândido Baião e sua irmã, Ana, residentes na Vila de
Melgaço. // Lavrador. // Morreu no lugar da Portela de Paderne a 15/2/1935, no
estado de solteiro; no registo de óbito diz-se que ele tinha 74 anos de idade quando
faleceu, mas raras vezes acertam nas datas, visto não consultarem os assentos
de batismo ou nascimento (ver NM 263, de 3/3/1935).
SILVA,
António José. Filho de Teresa de Jesus da Silva, solteira, doméstica, moradora
em Crastos. N.m. de Joaquim Tomaz da Silva e de Maria Rita Gonçalves. Nasceu a
20/1/1893 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno e
Rosa Maria Pires, casada, doméstica.
SILVA,
António Júlio. Filho de Manuel da Silva e de Maria Manuela Ferreira, moradores
na Várzea. N.p. de José da Silva e de Joana de Almeida; n.m. de Joana Rosa Ferreira,
solteira, da Várzea. // Tinha 28 anos de idade, era solteiro, quando casou na
igreja de Paderne, a 22/5/1861, com Maria das Dores, de 24 anos de idade,
solteira, filha de Manuel Caetano Dias e de Maria Joana dos Ramos, lavradores,
residentes na Gaia, São Paio; neta paterna de Domingos José Dias e de
Joana Maria Domingues, lavradores, residentes na Gaia. Testemunhas: padre João António de Castro Junior, cura, e Manuel
António da Silva.
SILVA,
Armando Manuel (Prof. Dr.) Filho do Eng.º Fernando Malheiro da Silva (27/6/1921-29/6/1997), de
Braga, e da professora Maria Anésia Barreiros Duque, de Melgaço. Nasceu numa
maternidade de Braga a 14/8/1957. // Após o ensino secundário, licenciou-se em
Filosofia na Universidade Católica de Braga, e em História pela Faculdade de
Letras da Universidade do Porto, obtendo o diploma do Curso de Bibliotecário
Arquivista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. // Foi assistente
de investigação da Universidade do Minho e desde 1990 colaborador do Curso de
Especialização em Ciências Documentais da Faculdade de Letras de Coimbra. //
Prestou provas de doutoramento a 17/5/1999 na Universidade do Minho, com uma dissertação
intitulada “Sidónio e o Sidonismo, História e Mito”. // Membro do Conselho de
Redação da Revista Bracara Augusta. // Foi durante algum tempo arquivista no
Arquivo Distrital de Braga, sob orientação do Dr. Egídio Guimarães, já
aposentado, devido à sua idade. // A partir de 2001 ou 2002 tornou-se professor
na Universidade do Porto, substituindo, salvo erro, o Prof. Dr. José Marques.
// Colaborou no Boletim Cultural da Câmara Municipal de Melgaço, escreveu “O
Mosteiro de São Salvador de Paderne em Demanda com os Senhores da Quinta de
Pontiselas (século XVII)”, e – juntamente com Maria de Jesus Domingues – o
livro “Heráldica Melgacense”, além de outros. // Casou com a professora Maria
Umbelina Braga Sampaio. // Pai de duas filhas: Mafalda e Catarina. // Tem casa
em Paderne, onde passa as suas férias. // Irmão do Dr. António Pedro, médico,
casado com a Dr.ª Maria do Sameiro Soares Carvalho, pai de Pedro e de Luís. //
Na agenda «Braga Cultural» de Setembro de 2014 aparece uma entrevista com ele,
na qualidade de presidente da ASPA (Associação para a Defesa, Estudo e
Divulgação do Património Cultural e Natural), fundada em Braga em 1977. // Em
Fevereiro de 2018 foi sujeito a uma operação cirúrgica no hospital público de
Braga...
SILVA, Carlos Dionísio. // Nasceu por volta de 1930. // Morreu no lugar do Peso de Melgaço a --/--/2021, com 91 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/12/2021).
SILVA, Cláudio Marques. // Nasceu por volta
de 2006. // Morreu a 15/07/2024, domingo, às duas horas da manhã, em Lamas de
Mouro, devido a um desastre de automóvel que ele conduzia. No carro iam sete
jovens; morreram quatro e uma jovem, neta do Luís Ribeiro, dono de uma farmácia
na vila de Melgaço, ficou muito ferida. A brincadeira saiu-lhes cara.
SILVA,
Clementina. Filha de Ladislau Augusto da Silva e de Maria de Jesus Besteiro,
lavradores, residentes na Várzea. Neta paterna de Manuel da Silva e de Maria Manuela
Ferreira; neta materna de António Joaquim Besteiro e de Prudência Rosa
Gonçalves. Nasceu em Paderne a 29/12/1896 e foi batizada a 1/1/1897. Padrinhos:
António Alberto Gonçalves e Clementina Ribeiro, solteiros, proprietários. //
Faleceu a 12/8/1905 e foi sepultada no adro da igreja.
SILVA,
Constança. Filha de Luís Manuel da Silva, da Portela de Paderne, e de Florinda
Pires, de Ferreiros, Alvaredo, moradores na Granja. N.p. de Manuel José
da Silva e de Constança Teresa Cerdeira; n.m. de Manuel Joaquim Pires e de Ana
Gonçalves, todos lavradores. Nasceu a 7/10/1882 e foi batizada a 10 desse mês e
ano. Padrinhos: padre João Luís Pereira de Castro Marinho e Constança de Castro
Marinho, solteira, de Crastos. // Faleceu na Ajuda, Lisboa, a 16/12/1969. // Mãe
de José Manuel Silva.
SILVA,
Dinis. Filho de Ladislau Augusto da Silva e de Maria de Jesus Besteiro,
lavradores, residentes na Várzea. Neto paterno de Manuel da Silva e de Maria
Manuela Ferreira; neto materno de António Joaquim Besteiro e de Prudência Rosa
Gonçalves. Nasceu a 16/3/1892 e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos:
Albino Domingues, solteiro, lavrador, e Suzana Besteiro, solteira, doméstica.
// Tinha de
se apresentar em Infantaria 3, Viana do Castelo, entre 12 e 15/4/1913 (Correio de
Melgaço n.º 45). // Não deve ter comparecido, pois teve de ir combater na I
Grande Guerra. Foi soldado do batalhão de infantaria n.º 3, Viana do Castelo,
4.ª companhia do Corpo Expedicionário Português, 2.ª divisão. Embarcou no cais
de Alcântara, Lisboa, com destino a França, a 15/4/1917, integrado no CEP,
Brigada do Minho. Atribuiram-lhe a chapa de identificação número 49468. O seu
percurso durante a guerra é abundante em termos de indisciplina, o que não
destoava em relação a outros camaradas de caserna. Foi punido a 19/7/1917 «pelo excelentíssimo comandante do batalhão
com um dia de prisão disciplinar por ter faltado a uma formatura…» Foi de
novo punido a 12/8/1917 «pelo comandante
da companhia com oito dias de detenção por ter saído da forma sem autorização
quando a companhia se dirigia para local de instrução de noite e ter recolhido
ao quartel da sua companhia…» Foi punido pela terceira vez a 26/10/1917 «pelo comandante da companhia com oito dias
de detenção por ter sido incorreto na maneira como se dirigiu ao 1.º sargento
da companhia quando este o advertia por uma falta…» Outra punição foi-lhe
aplicada a 15/3/1918 «pelo comandante da
companhia com dez dias de detenção porque, tendo-se ausentado ontem do
alojamento da companhia, faltou à formatura que às dezoito horas teve lugar a
fim desta companhia de entrar como reforço do sub-setor.» Mais uma punição,
esta a 29/8/1918 «pelo comandante do
batalhão com dez dias de detenção por ter faltado aos trabalhos deste dia sem
motivo justificado.» A 5/6/1919 seguiu da prisão da sua base para o porto
de embarque de Cherbourg, França, a fim de ali aguardar julgamento. Baixou à
ambulância n.º 3 no dia 8/6/1919, tendo tido alta no dia 15, seguindo para o
depósito disciplinar n.º 1. Embarcou em Cherbourg, França, com destino à terra
natal, juntamente com os soldados do Depósito Disciplinar 1, a 5/7/1919, tendo
desembarcado em Lisboa, no cais de Alcântara, a 8/7/1919. // Casou
na Conservatória do Registo Civil de Melgaço a 24 de Março (ou Maio) de 1921
com Esménia Rosa Afonso. // Faleceu na freguesia de Paderne a 29/7/1970. // Nota: deve ser
o individíduo que morou no Outeiro; a 29/3/1913, juntamente com Justino
Gonçalves, do lugar de Apião, bem avinhados, deram uma tareia em João Marcelino
Pereira, de Apião, «pondo-lhe a cabeça em
mísero estado.» //
SILVA,
Eduardo. Filho de Justino da Silva e de Ludovina Esteves. Nasceu em Paderne a --/--/1915
(Correio de Melgaço n.º 175, de 21/11/1915). // Ver, na freguesia de Penso, Alice Bernardes (1905-1985).
SILVA,
Emília. Filha de Ladislau Augusto da Silva e de Maria de Jesus Besteiro. N.p.
de Manuel da Silva e de Maria Manuela Ferreira; n.m. de António Joaquim
Besteiro e de Prudência Rosa Gonçalves. Nasceu a 18/3/1886 e foi batizada a 20
desse mês e ano. Padrinhos: José Besteiro e Maria Domingues, todos da Várzea,
lavradores.
SILVA,
Esmeralda. Filha de Eleutério da Silva, trabalhador, e de Clementina Esteves, doméstica,
moradores na Quinta da Barqueira. Neta paterna de Joaquim Tomás da Silva e de
Maria Rita Gonçalves; neta materna de Rosa Maria Esteves. Nasceu em Paderne a
3/3/1903 e foi batizada na igreja a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel
Rodrigues, solteiro, camponês, e Albina Barros, casada, doméstica.
SILVA,
Ester de Jesus. Filha de Dinis da Silva e de Esménia Rosa Afonso. Nasceu a
--/--/1923. // Casou a 28/1/1948 com Teófilo Cândido, nascido em 1918, filho de
Alberto Augusto de Sousa e Castro e de Albertina de Jesus Domingues Pereira de
Castro. // O seu marido morreu na sua residência da Costa de Sontra, Paderne, a
--/--/1994 (VM 1006). // Mãe de Alberto, Maria Irene, Maria Júlia, Maria
Fernanda, Maria Albertina. // Sogra de Maria de Lurdes Esteves, Fernando
Pereira de Castro, José Alberto de Castro, António da Costa, Hervé Wageneman.
SILVA,
Estêvão. Filho de Manuel José da Silva e de Constança Teresa Cerdeira,
trabalhadores. Nasceu em Paderne por volta de 1862. // Trabalhador. // Tinha 25
anos de idade, era solteiro, morava no lugar da Portela, quando casou na igreja
do mosteiro a 23/10/1887 com a sua conterrânea e parente no 2.º grau de
consanguinidade, Maria Rosa da Silva, de 23 anos de idade, solteira, doméstica,
moradora no lugar de Crastos, filha de Joaquim da Silva e de Maria Rita
Gonçalves.
SILVA,
Faustino. Filho de Filomena Augusta da Silva, solteira, doméstica, moradora no
lugar da Portela. Neto materno de Manuel da Silva e de Constança Teresa
Cerdeira. Nasceu em Paderne a 22/6/1902 e foi batizado na igreja a 30 desse mês
e ano. Padrinhos: Faustino Esteves, solteiro, estudante, e Marcelina Fernandes,
doméstica. // Em 1914 fez exame do 1.º grau na escola do sexo masculino de
Paderne, com o professor A. Dâmaso Lopes, obtendo a classificação de «bem» (Correio de Melgaço n.º 106, de
7/7/1914).
SILVA,
Fernando. Filho de ---------- Silva e de -----------------------------------------.
Nasceu a --/--/19--. // A 10/7/1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe,
ficando distinto (NM 203, de 6/8/1933).
SILVA,
Filomena. Filha de Manuel João da Silva e de Constança Teresa Cerdeira,
moradores na Portela de Paderne. N.p. de António Vicente da Silva e de Maria
Luísa Pires; n.m. de João Cerdeira e de Quitéria Alves, lavradores, residentes
em Paderne. Nasceu a 20/5/1865 e foi batizada a 24 desse mês e ano.
SILVA,
Francisco António. Filho de Manuel Joaquim da Silva e de Marcelina Domingues de
Sousa, jornaleiros, moradores na Portela de Paderne. N.p. de Manuel José (ou
João) da Silva e de Constança Teresa Cerdeira; n.m. de Diogo Luís de Sousa e de
Maria José Domingues. Nasceu a 8/12/1877 e foi batizado a 11 desse mês e ano.
Padrinhos: padre Francisco Máximo Rodrigues, de Chaviães, e Francisca
Araújo, casada, proprietária, de Paderne.
SILVA,
Guilhermina Augusta. // Em 1915 era encarregada da estação telégrafo-postal do
Peso; nesse ano pediu a transferência para a estação do Bom Jesus de Braga (Correio de Melgaço n.º 179, de 19/12/1915).
SILVA,
Idalina Margarida. Filha de Laura da Glória da Silva. Nasceu em Paderne a
--/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 80, de
21/12/1913).
SILVA,
Isabel. Filha de Rodrigo da Silva e de Arminda Gomes. Nasceu na freguesia de
Paderne a --/--/1929 (NM 5, de 17/3/1929).
SILVA,
Isaura. Filha de -------- Silva e de
--------------------------------------------. Nasceu por volta de 1911. //
Faleceu na Várzea a --/--/1915, com apenas quatro anos de idade (Correio de Melgaço n.º 132, de 12/1/1915).
SILVA,
Isaura das Dores. Filha de Justino da Silva, trabalhador, e de Ludovina
Esteves, doméstica, moradores no lugar da Várzea. Neta paterna de José Luís da
Silva e de Maria Rita Alves; neta materna de José Luís Esteves e de Maria do
Carmo da Silva. Nasceu em Paderne a 29/11/1910 e foi batizada na igreja a 4 de
Dezembro desse ano. Padrinhos: Luís Manuel Pires, solteiro, trabalhador, e
Maria da Glória de Sousa, doméstica. // Casou no posto do registo civil de
Campanhã, Porto, a 1/9/1935, com José Cardoso da Costa. // Enviuvou a 24 de
Março de 1968. // Faleceu em Miragaia, Porto, a 13/4/1995.
SILVA,
Jaime. Filho de Manuel da Silva e de Rosa Ribeiro, trabalhadores, residentes no
lugar de Crastos. Neto paterno de Manuel Joaquim da Silva e de Marcelina Rosa
Gomes; neto materno de José Joaquim Ribeiro e de Maria Rosa Lourenço. Nasceu em
Paderne a 18/11/1907 e foi batizado na igreja a 23 desse mês e ano. Padrinhos:
José Francisco da Rocha, solteiro, trabalhador, e Justina Rodrigues, solteira,
doméstica. // Casou na CRCM a --/--/1932 (NM 169,
de 16/10/1932) com a sua conterrânea Esmeralda de
Jesus Esteves, de 23 anos de idade, filha de João de Deus Esteves e de Libânia
Rosa Cordeiro. // Enviuvou a 21/12/1961. // Morreu em Viana a 16/2/1995.
SILVA,
João Paulo. Filho de José da Silva e de Maria da Glória Gregório. Nasceu em
-------------, a --/--/19--. // Casou na igreja de Paderne a 28/8/1999 com
Patrícia Cristina, filha de Elias de Jesus Domingues e de Miquelina Gonçalves.
Padrinhos do noivo: Manuel António Rodrigues Gomes e Ana Isabel Pereira de
Castro. Padrinhos da noiva: José Bento Domingues e Maria da Conceição de Sá
Brito. O almoço foi servido na Pensão Boavista, sita no lugar do Peso.
SILVA,
Joaquim Tomás. Filho de António Vicente da Silva e de Luísa Pires, lavradores.
Nasceu em Paderne por volta de 1832. // Faleceu a 9/7/1894, em sua casa de
morada, sita no lugar de Crastos, com todos os sacramentos, com 62 anos de
idade, no estado de casado com Maria Rita Gonçalves, sem testamento, com
filhos, e foi sepultado na igreja.
SILVA,
José. Filho de Manuel António da Silva e de Vicência Vaz, lavradores,
padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1828. // Tinha 64 anos de idade,
era viúvo de Maria Joaquina Fernandes, lavrador, morava no lugar de Verdelha,
quando casou na igreja do mosteiro de Paderne a 21/1/1892 com Maria Quitéria
Rodrigues, de 60 anos de idade, viúva de Manuel Alves, natural de Parada do
Monte. // Testemunhas: Manuel José Nóvoas, viúvo, lavrador, residente no
lugar de Midão, e José Bernardino Dias, casado, rural, morador no lugar de
Verdelha. // Faleceu a 6/2/1897, em sua casa de morada, sita no lugar de
Verdelha, com todos os sacramentos, com 72 (!) anos de idade, no estado de
casado com Maria Quitéria Rodrigues, sem testamento, sem filhos, e foi
sepultado no adro da igreja paroquial.
SILVA,
José. Filho de Filomena Augusta da Silva, solteira, doméstica, moradora na
Portela de Paderne. Neto materno de Manuel da Silva e de Constança Teresa Cerdeira.
Nasceu em Paderne a 7/2/1901 e foi batizado nesse mesmo dia. Padrinhos: José
Gonçalves Ferrão, casado, sapateiro, e Maria da Pureza de Sousa, solteira,
doméstica. // Faleceu a 18/7/1901 e foi sepultado no adro.
SILVA,
José. Filho de Diniz da Silva e de Esménia Ferreira. Nasceu na freguesia de
Paderne a --/--/1930 (Notícias de Melgaço n.º 67, de 6/7/1930).
SILVA,
José Luís. Filho de António da Silva e de Joaquina Gomes. Nasceu na freguesia
de Sapardos, Vila Nova de Cerveira, por volta de 1845. // Trabalhador rural. //
Faleceu a 20/6/1910, em sua casa de morada, sita no lugar da Várzea, Paderne,
com todos os sacramentos, com sessenta e cinco anos de idade, no estado de
casado com Maria Rita Alves, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no adro
da igreja de Paderne, Melgaço.
SILVA,
José Manuel. Filho de Constança da Silva. Nasceu em Paderne a --/--/1917 (Correio de Melgaço n.º 246, de 22/4/1917). // Em Julho de 1932 fez exame do 2.º grau, 4.ª classe,
ficando aprovado (NM 158, de 24/7/1932).
SILVA,
Júlia de Jesus. Filha de Eleutério da Silva, trabalhador, e de Clementina
Esteves, doméstica, moradores no lugar de Golães. Neta paterna de Joaquim Tomás
da Silva e de Maria Rita Gonçalves; neta materna de Rosa Maria Esteves. Nasceu
em Paderne a 29/4/1906 e foi batizada na igreja a 5 de Maio desse dito ano.
Padrinhos: Manuel Vicente Gonçalves, solteiro, trabalhador, e Júlia de Jesus da
Silva, casada, doméstica.
SILVA,
Júlio. Filho de ------------ Silva e de ----------------------------------------------.
Nasceu em -------------, a --/--/185-. // Faleceu no Barral, Paderne, a
--/--/1938, com 80 anos de idade. // (Notícias de Melgaço n.º 389).
SILVA,
Júlio Joaquim. Filho de Jaime Joaquim da Silva e de Esmeralda de Jesus Esteves.
Nasceu em Paderne a --/--/1933 (NM 186, de 12/3/1933).
SILVA,
Justiniano Augusto. Filho de Manuel da Silva e de Maria Manuela Ferreira,
moradores na Várzea. N.p. de José da Silva e de Joana de Almeida, de Abragão,
Penafiel; n.m. de Joana Rosa Ferreira, solteira, da Várzea. Nasceu a 7/5/1838 e
foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Frederico Justiniano [de Castro],
solteiro, da Quinta da Torre, Paderne, e Ana Joaquina de Castro Sousa e Meneses,
solteira, da Casa de Galvão, Vila de Melgaço.
SILVA,
Justino. Filho de José Luís da Silva, de Sapardos, Vila Nova de Cerveira, e de
Maria Rita Alves, de Paderne, Melgaço, moradores na Várzea. N.p. de António da
Silva e de Joaquina Rosa Gomes; n.m. de Ana Alves, solteira. Nasceu a 27/1/1882
e foi batizado a 29 desse mês e ano. Padrinho: Manuel Joaquim, solteiro, filho
de António Joaquim Domingues e de Maria Teresa de Jesus (viúva), da Várzea,
Paderne, todos jornaleiros. // Casou a 2/3/1908 na igreja do mosteiro com a sua
conterrânea Ludovina da Glória, de 22 anos de idade, solteira, residente em
Golães, filha de José Luís Esteves e de Maria do Carmo. Testemunhas: Cândido
Augusto Esteves, casado, músico, morador em Golães, e Álvaro Gomes da Costa
Fernandes, solteiro, músico, morador no lugar de Reirigo. // Faleceu em Paderne
a 4/9/1920. // Com geração.
SILVA,
Laurentina Rosa. Filha de --------- Silva e de -----------------------------.
Nasceu a --/--/18--. // Morou na Várzea. // Em 1914 a Câmara Municipal concedeu-lhe
um subsídio de lactação por seis meses (Correio
de Melgaço n.º 97, de 26/4/1914).
SILVA,
Leonor de Lurdes. Filha de Manuel da Silva, carpinteiro, e de Rosa Ribeiro,
doméstica, moradores no lugar de Crastos. Neta paterna de Manuel Joaquim da
Silva e de Marcelina Rosa Gomes de Sousa; neta materna de José Joaquim Ribeiro
e de Maria Rosa Lourenço. Nasceu em Paços a 1/6/1909 e foi batizada na igreja a
6 desse mês e ano. Padrinhos: a avó paterna da neófita e José Francisco da
Rocha, solteiro, trabalhador. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 26/1/1974.
SILVA,
Leopoldino José. Filho de Manuel José da Silva e de Constança Teresa Cerdeira.
N.p. de António Vicente da Silva e de Maria Luísa, da Portela; n.m. de João
José Cerdeira e de Quitéria Alves, de Midão. Nasceu a 3 de Outubro de 1850 e
foi batizado a 6 desse mês e ano. Padrinhos: José Agostinho de Castro Feijó e
esposa, Joana do Nascimento, da Casa da Cordeira.
SILVA,
Lucrécia. Filha de Manuel da Silva e de Maria Manuela Ferreira, moradores na
Várzea. N.p. de José da Silva e de Joana de Almeida, de Abragão, Penafiel; n.m.
de Joana Rosa Ferreira, da Várzea, Paderne. Nasceu a 2/1/1837 e batizada na
igreja três dias depois. Padrinhos: Albino e Lucrécia, filhos menores de
António de Castro, do Peso.
SILVA,
Ludovina Augusta. Filha de Manuel José da Silva e de Constança Teresa Cerdeira.
N.p. de António Vicente da Silva e de Maria Luísa Pires, da Portela; n.m. de
João José Cerdeira e de Quitéria Alves, de Midão. Nasceu a 6 de Junho de 1845 e
foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: António Joaquim Baião, solteiro, da Vila
de Melgaço, e Alexandrina Augusta da Gama, da Casa da Serra, Prado.
SILVA,
Luís Manuel. Filho de Manuel José da Silva e de Constança Teresa Cordeiro (ou
Cerdeira). Neto paterno de António Vicente da Silva e de Maria Luísa Pires, da
Portela; neto materno de João Cordeiro e de Quitéria Maria Alves, de Midão.
Nasceu a 13/9/1848 e foi batizado dois dias depois. Padrinho: João Luís Pereira
de Castro Marinho, do lugar de Crastos. // Era solteiro, morava no lugar da
Portela, quando casou na igreja do mosteiro a 17/4/1881 com Florinda Pires, de
30 anos de idade, solteira, natural de Alvaredo, filha de Manuel Joaquim
Pires e de Ana Gonçalves. Testemunhas: Guilherme Joaquim Ribeiro e Josefa
Ribeiro de Castro Marinho. // Com geração.
SILVA,
Manuel. Filho de Estêvão da Silva e de Maria Rosa da Silva, moradores em
Crastos. Neto paterno de Manuel José da Silva e de Constança Teresa Cordeiro; neto
materno de Joaquim Tomaz da Silva e de Maria Rita Gonçalves. Nasceu a 27/1/1888
e foi batizado a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Sousa Castro
Sarmento, casado, da Quinta do Pombal, Remoães, e Amália de Castro de Araújo,
viúva.
SILVA,
Manuel. Filho de Rodrigo da Silva e de Erminda da Glória Gomes. Nasceu em
Paderne a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 178, de
12/12/1915).
SILVA,
Manuel António. Filho de Constança da Silva, solteira, doméstica, moradora no
lugar da Granja. Neto materno de Luís Manuel da Silva e de Florinda Pires.
Nasceu em Paderne a 6/2/1909 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos:
Manuel Vicente Gonçalves, casado, trabalhador, e Rosalina Esteves, casada,
doméstica. // Casou a 26/10/1942 na 3.ª Conservatória do Registo Civil de
Lisboa com Maria Isabel Flores, natural da freguesia de Comenda, concelho de
Gavião… // Faleceu na República do Zaire a 11 de Dezembro de 1982.
SILVA,
Manuel Joaquim. Filho de Manuel José da Silva e de Constança Teresa Cerdeira.
N.p. de António Vicente da Silva e de Maria Luísa Pires, de Rouças; n.m.
de João Cerdeira e de Quitéria Alves, de Midão, Paderne. Nasceu a 5/11/1846 e
foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinho: Manuel Joaquim Dias, do lugar de São
Miguel. // Jornaleiro. // Casou na igreja a 30/9/1876 com a sua conterrânea
Marcelina Domingues de Sousa, de 26 anos de idade, solteira, jornaleira, filha
de Diogo Luís de Sousa, natural de Prado, e de Maria José Domingues,
natural de Paderne. Testemunhas: Francisco José Pereira, solteiro, do lugar dos
Moinhos, José António Rodrigues de Morais, casado, do lugar do Granjão, e
Manuel Francisco Gonçalves, casado.
SILVA,
Manuel Joaquim. Filho de Teresa de Jesus da Silva, solteira, doméstica,
moradora em Crastos. N.m. de Joaquim Tomaz da Silva e de Maria Rita Gonçalves.
Nasceu em Paderne a 20/2/1891 e foi batizado a 4 de Março desse ano. Padrinhos:
Joaquim do Outeiro, casado, rural, e Rosa Maria Pires, casada, doméstica. //
Faleceu a 18/12/1895 e foi sepultado no adro.
SILVA,
Manuel José. Filho de Ladislau Augusto da Silva e de Maria de Jesus Besteiro,
lavradores, residentes na Várzea. N.p. de Manuel da Silva e de Maria Manuela
Ferreira; n.m. de António Joaquim Besteiro e de Prudência Rosa Gonçalves.
Nasceu a 31/3/1879 e foi batizado a 3/4/1879. Padrinhos: Manuel José de Sousa
Lobato, viúvo, lavrador, e Miquelina Rosa da Lama, solteira, criada de servir
(representada por Mariana Besteiro). // Casou a 5/1/1912 com Miquelina de
Abreu, padernense. // Ambos faleceram em Paderne: a sua esposa a 23/11/1958 e
ele a 5/1/1966. // Com geração.
SILVA,
Manuel José. Filho de Eleutério da Silva e de Clementina Esteves, lavradores,
residentes em Golães. N.p. de Joaquim Tomaz da Silva e de Maria Rita Gonçalves;
n.m. de Rosa Esteves, solteira. Nasceu a 10/1/1891 e foi batizado a 15 desse
mês e ano. Padrinhos: Manuel José Domingues Machado, casado, proprietário, de
Messegães, e Maria Rita Alves, viúva, proprietária.
SILVA,
Maria. Filha de Manuel Joaquim da Silva e de Marcelina Domingues de Sousa,
jornaleiros, moradores em Crastos. N.p. de Manuel José Silva e de Constança
Teresa Cerdeira; n.m. de Diogo Luís de Sousa e de Maria José Domingues. Nasceu
a 28/6/1879 e foi batizada dois dias depois. Madrinha: Maria Feliciana Gomes de
Sousa, casada, lavradeira.
SILVA,
Maria. Filha de José Luís da Silva e de Maria Rita Alves, moradores na Várzea.
Neta paterna de António da Silva e de Joaquina Rosa Gomes, lavradores, de
Sapardos, Vila Nova de Cerveira; neta materna de Ana Alves, solteira, da
Várzea, Paderne. Nasceu a 24/12/1885 e foi batizada a 27 desse mês e ano.
Padrinhos: Manuel José Pereira, casado, carpinteiro, e Clara Simões, casada,
moradores em Golães.
SILVA,
Maria. Filha de Manuel José da Silva e de Miquelina de Abreu. Nasceu em Paderne
a --/--/1912 (Correio de Melgaço n.º 24, de
17/11/1912).
SILVA,
Maria. Filha de Rodrigo da Silva e de Erminda da Glória Gomes. Nasceu em
Paderne a --/--/1917 e faleceu no lugar da Várzea com apenas dois dias de vida (Correio de Melgaço n.º 250, 20/5/1917).
SILVA,
Maria. Filha de Rodrigo da Silva e de Erminda Gomes. Nasceu na freguesia de
Paderne a --/--/1931 (Notícias de Melgaço n.º 97, de 17/2/1931).
SILVA,
Maria Amabélia. Filha de Laura da Glória da Silva. Nasceu em Paderne a
--/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 218, de
1/10/1916).
SILVA,
Maria da Conceição. Filha de Justino da Silva, trabalhador, e de Ludovina
Esteves, doméstica, moradores em Golães. Neta paterna de José Luís da Silva e
de Maria Rita Alves; neta materna de José Luís Esteves e de Maria do Carmo da
Silva. Nasceu em Paderne a 2/2/1909 e foi batizada na igreja a 5 desse mês e
ano. Padrinhos: Avelino Gonçalves, solteiro, trabalhador, e Maria da Silva,
solteira, doméstica, tia paterna da neófita. // Faleceu na freguesia de
Campanhã, concelho do Porto, a 23/12/1969.
SILVA,
Maria dos Prazeres. Filha de Maria Joaquina da Silva, solteira, padernense.
Nasceu em Paderne por volta de 1813. // Morreu na sua casa do Peso, a 3/3/1891,
com 78 anos de idade, no estado de viúva de Manuel Caetano da Lama, e foi
sepultada na igreja. // Deixou filhos.
SILVA,
Maria Paredes Castro. // Nasceu por volta de 1864. // Faleceu no lugar do Peso
a --/--/1929, com 65 anos de idade (NM 39, de 24/11/1929).
SILVA,
Maria Teresa. Filha de Manuel José da Silva e de Constança Teresa Cerdeira,
rurais. Nasceu em Paderne a --/--/1861. // Casou a 25/9/1893 com João José
Rodrigues. // Enviuvou a --/--/1937. // Faleceu a 22/9/1947, no lugar de Midão,
com 87 anos de idade. // Com geração.
SILVA,
Maria Vitória. Filha de -------- Silva e de
-----------------------------------. Nasceu por volta de 1871. // Faleceu em
Golães a --/--/1914, com 43 anos de idade (Correio
de Melgaço n.º 105, de 30/6/1914).
SILVA,
Mariana da Glória. Filha de ---------- Silva e de ------------------------------.
Nasceu a --/--/1912. // Faleceu em Várzea, Paderne, a --/--/1912, com apenas
nove meses de idade (Correio de Melgaço n.º 29, de
22/12/1912).
SILVA,
Olívia do Sacramento. Filha de Estêvão da Silva e de Maria Rosa da Silva,
lavradores, residentes em Crastos. N.p. de Manuel José da Silva e de Constança
Teresa Cerdeira; n.m. de Joaquim Tomaz da Silva e de Maria Rita Gonçalves.
Nasceu a 26/3/1890 e foi batizada a 9/4/1890. Padrinhos: Manuel de Sousa e
Castro Morais Sarmento, casado, proprietário, morador na Quinta do Pombal, Remoães,
e Amália de Castro Araújo, viúva, proprietária.
SILVA,
Rodrigo. Filho de Ladislau Augusto da Silva e de Maria de Jesus Besteiro,
moradores na Várzea. N.p. de Manuel da Silva e de Maria Manuela Ferreira; n.m.
de António Joaquim Besteiro e de Prudência Rosa Gonçalves. Nasceu a 31/7/1882 e
foi batizado a 6 de Agosto desse ano. Padrinhos: Francisco Joaquim Gonçalves,
solteiro, da Granja, e Mariana Besteiro, solteira, tia materna do batizando, da
Várzea, lavradores. // Casou a --/--/1915 com Erminda da Glória Gomes (Correio de Melgaço n.º 144, de 11/4/1915). // Faleceu em Paderne a 5/6/1956. // Com geração.
SILVA,
Rosa. Filha de ------------- Silva e de ------------- Gomes. Nasceu em
---------------, a --/--/19--. // Faleceu no lugar de Pontilhão, Paderne, a
--/--/1998 (A Voz de Melgaço n.º 1092).
SILVA,
Rosa Flor. Filha de ------------ Silva e de
--------------------------------. Nasceu em ------------, a --/--/19--. //
Faleceu no lugar da Cividade, freguesia de Paderne, a --/--/1996. // (A Voz de Melgaço n.º 1057).
SILVA,
Salvador Joaquim. Filho de Eleutério da Silva, trabalhador, e de Clementina
Esteves, doméstica, moradores na Quinta da Barqueira. Neto paterno de Joaquim
Tomaz da Silva e de Maria Rita Gonçalves; neto materno de Rosa Maria Esteves.
Nasceu a 28/2/1900 e foi batizado a 3/3/1900. Padrinhos: Manuel Joaquim de
Abreu, casado, rural, e Maria Violante Rodrigues, casada, doméstica.
SILVA, Salvador Vale. // Nasceu por volta de 1968. // Morreu em Paderne a 31/01/2024, com apenas 56 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/02/2024 e agência funerária Mira).
SILVA,
Sérgio Augusto. Filho de Fernando Augusto da Silva e de Maria de Jesus Soutelo.
Nasceu a --/--/1945. // A triste notícia da sua morte chegou-nos através do
jornal Notícias de Melgaço n.º 1480, de 4/8/1963: «no passado dia 3/8/1963, quando tomava
banho nas águas do rio Minho, no sítio da Caveira, Alvaredo, pereceu afogado o
menor de dezoito anos, Sérgio Augusto da Silva, trabalhador agrícola, de
Paderne (…) O Sérgio era sobrinho de António Pocinho, jardineiro municipal, e
de sua esposa, Maria Leonor de Sousa. O seu cadáver ainda não apareceu.»
// Sem mais notícias.
SILVA,
Teresa de Jesus. Filha de Joaquim Tomás da Silva e de Maria Rita Rodrigues
Gonçalves, moradores no lugar de Crastos. N.p. de Manuel da Silva e de Maria
Luísa, de Rouças; n.m. de Manuel Gonçalves e de Ana Maria Rodrigues, de
Paderne. Nasceu em Paderne a 16/3/1867 e foi batizada a 18 desse mês e ano.
Padrinhos: padre Manuel António Domingues da Costa (batizante) e Teresa de
Jesus de Araújo, casada com António Caetano d’Azevedo, de Crastos. // Casou na
igreja do mosteiro a 20/5/1893 com Manuel Joaquim Gregório, de 36 anos de
idade, natural da Gave. // Com geração.
SILVA,
Virgínia. Filha de Joaquim Tomás da Silva e de Maria Rita Rodrigues Gonçalves. Neta
paterna de António Vicente da Silva e de Luísa Reis, de Rouças; neta materna
de Manuel António Gonçalves e de Ana Luísa Rodrigues, de Midão, Paderne. Nasceu
a 10/8/1852 e foi batizada a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Matias Esteves e
sua filha, Maria Joaquina, de Aldeia.
SISTELO
SISTELO,
Francisco António. Filho de José Sistelo e de Maria Rosa Dias. N.p. de Fernando
Sistelo e de Maria Antónia Sarandona, de Arbo, Tui; n.m. de Vicente Manuel Dias
e de Quitéria Luísa da Silva, de Além, Paderne. Nasceu a 25/10/1845 e foi
batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: padre Manuel
Rodrigues, reitor de Castro Laboreiro, e sua irmã, Maria Teresa
Rodrigues.
SISTELO,
Gervásio (?). Filho de Manuel Joaquim Sistelo e de Emília Rosa Fernandes, moradores
no Pinheiro. Neto paterno de José Sistelo e de Maria Rosa Dias; neto materno de
Ana Rosa Fernandes, solteira, do Pinheiro. Nasceu a 10/2/1869 e foi batizado no
dia seguinte. Padrinhos: padre Francisco António Soares
Coutinho (batizante) e Margarida Clementina de Castro, da Portela do
Couto.
SISTELO,
Jerónimo Manuel. Filho de Manuel Joaquim Sistelo e de Emília Rosa Fernandes e
de Emília Rosa Fernandes, moradores no lugar do Pinheiro. Neto paterno de José
Sistelo e de Maria Rosa Dias; neto materno de Ana Rosa Fernandes, solteira.
Nasceu em Paderne a 15/1/1867 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos:
Jerónimo de Sousa Lobato, do lugar do Pinheiro, e sua esposa, Florinda
Rodrigues. // Faleceu a 6/--/1868.
SISTELO,
José Vicente. Filho de José Sistelo e de Maria Rosa Dias, moradores em Além.
N.p. de Fernando Sistelo e de Maria Antónia Sarandona, de Arbo, Tui; n.m. de
Vicente Manuel Dias e de Quitéria Luísa da Silva, de Além. Nasceu a 6/2/1843 e
foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: avô materno e Mariana, filha de Luísa
Maria Gonçalves, da Várzea. // À margem do assento: «morto na Espanha».
SISTELO,
Manuel Joaquim. Filho de José Sistelo e de Maria Rosa Dias. N.p. de Fernando
Sistelo e de Maria Antónia, de Arbo, Tui; n.m. de Vicente Manuel Dias e de
Quitéria Alves, de Além. Nasceu a 19/10/1840 e foi batizado a 21 desse mês e
ano. Padrinho: Manuel Luís Vaz, solteiro, de Queirão. // Morava no lugar de
Além quando casou na igreja do mosteiro a 21/3/1866, com Emília Rosa, de 31
anos de idade, solteira, filha de Ana Rosa Fernandes, padernenses. Testemunhas:
Manuel António Rodrigues, viúvo, de Aldeia, e João Manuel Gonçalves, casado,
lavrador, da Portela. // Com geração. // Nota:
deve ser o mesmo senhor que morreu no lugar de Pinheiro em 1912 (ver Correio de
Melgaço n.º 30, de 29/12/1912).
SISTELO,
Margarida Carolina. Filha de Manuel Joaquim Sistelo, alfaiate, e de Emília Rosa
Fernandes, doméstica, moradores no lugar do Pinheiro. N.p. de José Sistelo e de
Rosa Maria Dias; n.m. de Ana Rosa Fernandes. Nasceu em Paderne a 17/8/1875 e
foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Lourenço José Ribeiro Figueiredo e
Castro e Margarida Carolina Ribeiro de Lima. // Casou em 1897 com o seu
conterrâneo Carlos António Alves. // Faleceu a 21/6/1897, em sua casa de
morada, sita no lugar do Pinheiro, com todos os sacramentos, no estado de
casada, sem testamento, e foi sepultada no adro da igreja. // Deixou um filho,
Manuel António Alves (1897-1900). // O seu viúvo casou em 1900 com Maria
Angélica Dias [Soares], padernense.
SISTELO,
Maria Luísa. Filha de José Sistelo e de Maria Rosa Dias. N.p. de Fernando
Sistelo e de Maria Antónia Sarandona, de Arbo, Tui; n.m. de Vicente Dias e de
Quitéria Luísa da Silva, do lugar de Além. Nasceu a 13/7/1848 e foi batizada a
15 desse mês e ano. Padrinhos: padre Manuel Rodrigues, reitor de Castro
Laboreiro, e sua irmã, Maria Luísa. // Casou na igreja a 25/7/1875 com António
Joaquim Domingues, nascido em São Paio a 6/3/1837.
SISTELO,
Maria Rosa. Filha de Manuel Joaquim Sistelo e de Emília Rosa Fernandes. Neta paterna
de José Sistelo e de Maria Rosa Dias, do lugar de Além; neta materna de Ana Rosa
Fernandes, do lugar do Pinheiro. Nasceu no dito lugar de Pinheiro a 5/7/1871 e
foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel José e sua irmã, Marcelina
Rosa, solteiros, filho de António de Jesus Esteves, do lugar de Sainde. //
Faleceu em Paderne a 15/1/1954.
SOARES
SOARES,
Adelaide Pureza. Filha de --------- Soares e de --------------------------. Nasceu
em ------------- por volta de 1853. // Faleceu no lugar do Barral, Paderne, com
77 anos de idade, a --/--/1930 (Notícias de Melgaço n.º 84, de 2/11/1930).
SOARES,
Aida de Lurdes. Filha de Justino Soares e de Teresa de Jesus Gonçalves. Nasceu
a --/--/19--. // Casou com António Domingues.
SOARES,
Amélia dos Anjos. Filha de José Augusto Soares, sargento da Guarda-Fiscal, e de
Josefina Júlia Vaz, naturais de Valença do Minho. Nasceu na freguesia de
Paderne a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 192, de
26/3/1916). // Foi batizada na igreja a
18/12/1918 (Jornal de Melgaço n.º 1232).
SOARES,
Ana de Jesus. Filha de José Joaquim Rodrigues Soares e de Maria Joaquina do
Carmo Caldas, moradores no lugar do Barral, Paderne. N.p. de Agostinho Luís
Rodrigues e de Maria Teresa Gonçalves, do Barral, São Paio; n.m. de
Manuel José de Caldas e de Ana Esteves, do Barral, Paderne. Nasceu a 1/9/1839 e
foi batizada dois dias depois. Padrinhos: os seus avós maternos.
SOARES,
Ana Luísa. Filha de Manuel José Soares e de Maria Domingues, moradores no lugar
de Crastos, Paderne. Nasceu em Paderne por volta de 1804. // Lavradeira. //
Casou com António Joaquim da Cunha. // Faleceu na sua casa do lugar da Costa, freguesia
de Remoães, a 22/11/1873, com 69 anos de idade, e foi sepultada na igreja de
Remoães. // Deixou filhos. // No dia em que ela morreu, o seu marido
encontrava-se ausente nas Costas de África.
SOARES,
António. // Nos inícios do século XVIII era vereador da Câmara Municipal de
Melgaço. // Pertencia à família Castro Soares, da Quinta da Fontainha, juradia
de Várzea. // (OJM, de ACE, p. 63).
SOARES,
António Francisco. Filho de ---------- Soares e de ------------- Alves. Nasceu
em --------------, por volta de 1835. // Em 1908 trabalhava como madeireiro. //
Em 1914 pedia autorização à Câmara Municipal de Melgaço para reconstruir o
prédio sito ao Largo da Misericórdia, Vila, a qual lhe foi concedida. // Faleceu
em Paderne com 87 anos de idade, a --/--/1922. // Morava no lugar de Covelo.
SOARES,
António Joaquim. // Foi professor na escola do ensino primário de Paderne. // A
15/5/1929 escreveu uma carta aberta ao padre “Amigo”, pároco de Paderne (ver Notícias de Melgaço n.º 13, de 19/5/1929, e Notícias de Melgaço
n.º 16). Podemos ler: «Carta aberta ao padre Amigo, abade da freguesia de
Paderne. Alguns dias depois da minha chegada a esta freguesia entrei na igreja
e vi orar Vossa Reverência com gestos e modos tais que me deram a impressão de
que observava um libidinoso, prestando culto a Adónis e não a ideia de que via
um padre ou um crente encomendar-se a Deus. Pareceu-me ver, por este motivo,
que V.R. não seria aquele padre bom que – dotado de amor e de abnegação humana
– educa e instrui o povo da sua freguesia. Assim como percebi que V.R. somente
poderia conviver com pessoas hipócritas ou que fingiam submeterem-se e
obedecerem à sua vontade caprichosa e jesuítica, também conheço que não me
perdoa as ideias rasgadamente liberais que sempre e em toda a parte espalho e
apregoo, sem outro intuito que não seja o de contribuir para dar satisfação à
minha consciência e rasgar novos horizontes ao povo que V.R. tanto empenho tem
em embrutecer (...) E, como bom jesuíta que é, vai fazendo uma campanha de
infamiazinhas contra mim, quer como cidadão, quer como professor. Eu sei que
V.R. vê em mim o seu maior e o seu mais terrível adversário na faina que
empreendeu de converter esta freguesia em bando jesuítico, em rebanho que V.R.
possa tosquiar sem que ele esboce o mais leve sinal de revolta. Sei também que
lhe convinha na freguesia um professor que não educasse, não instruísse, e não
republicanizasse. V.R. não estava acostumado a ouvir cantar pela rapaziada o
hino nacional, a Portuguesa, a Maria da Fonte, e outros hinos patrióticos, e
canções educativas cujo ritmo lhe fere os ouvidos. Teme o ensino e a educação
racional que hoje se ministra nas escolas. Desgosta-se ao saber da alegria e
satisfação dos petizes quando ouvem exaltar os atos dos nossos santos heróis
dotados de bondade, fé cristã e abnegação, que fizeram de Portugal a primeira
nação do mundo, e que tanto contribuíram para a emancipação humana!
Encoleriza-se ao ouvir dizer o que foi a inquisição e outras quejandas delícias
que em outros tempos faziam a felicidade dos povos! V.R. não quer que se diga
que a inquisição, cujos membros faziam parte da classe clerical, foi obra de
jesuítas, e que a confissão foi imposta por estes? Não gosta de ouvir a
verdade, senhor abade? Pois ouça esta: “Fez no dia 31 de Março cento e oito
anos que em Portugal foi extinta a inquisição. Só em quatro tribunais matou ela
[no país] 6.542 pessoas! Em Lisboa queimou vivos 355 homens e 221 mulheres! Nos
cárceres morreram 546 mulheres e 706 homens e sofreram ainda os horrores dos
primeiros castigos 6.005 homens e 4.960 mulheres! E, isto, senhor abade, em
nome de Deus! V.R. sabe muito bem que na escola de Paderne se ministra educação
e instrução, que se formam carateres e vontades. A prova disto dão-na a
petizada que vem com satisfação para a aula, saindo cantando. V.R. já não ouve
dizer que as crianças que frequentam a escola praticam atos malfazejos pelos
caminhos. Já ninguém vem queixar-se à aula que este ou aquele menino fizera
qualquer judiaria! Porquê, senhor abade? É que procuro formar o coração das
crianças para a prática do bem, do que é belo, do que é justo e sublime,
encaminhando-as sobretudo na senda da verdade, da honestidade e do trabalho. E,
sempre que tenho oportunidade, e encontro no livro a palavra Deus, explico-lhes
assim: “Deus é a suprema e soberana inteligência, é único, eterno, imutável,
imaterial, todo-poderoso, soberanamente justo e bom, infinito em todas as suas
perfeições”, e não pode ser de outra maneira. Dou-lhes o sentido de todas as
palavras. Assim: imaterial quer dizer que difere de tudo quanto chamamos
matéria; de outro modo não seria imutável por estar sujeito às transformações
da matéria. Deus não tem forma apreciável aos nossos sentidos. As imagens que
apresentam Deus sob uma forma de figura de longas barbas, coberto com um manto,
são ridículas; têm o inconveniente de rebaixar o Ser Supremo às mesquinhas
proporções da humanidade. Daí a emprestar-se-lhe as paixões humanas e a fazer
dele um Deus colérico e ciumento não há mais do que um passo. E esforço-me,
para que os meus educandos compreendam quem seja Deus e se lhes assemelhem nas
suas ações, adquirindo a completa purificação do seu espírito pelo rigoroso
cumprimento dos seus deveres para com os pais, para consigo mesmos, para com os
velhos, e mais fracos, para com os animais e plantas, ilustrando-os com os
conhecimentos de história e das forças da natureza. Atenda, por isto, à
diferença que existe entre nós dois na maneira de educar. Eu educo, ensino e
instruo; V.R. deseduca, desensina, e animaliza. Qual é, pois, o medo de V.R. à
escola? Eu sei. V.R. prevê daqui a quatro anos, não as rixas fratricidas como
disse na missa conventual do penúltimo domingo, mas sim a existência de alguns
rapazes conscientes de espírito lúcido e esclarecido, bons portugueses, bons
republicanos, homens livres, enfim, perfeitos e capazes de elucidar aqueles que
tiveram a desdita de não passarem além da doutrina ensinada pelas beatas ao
serviço de V.R. Antes V.R. tivesse dito: “Foi publicado um decreto pelo governo
da República com força de lei proibindo a saída de Portugal a todo o cidadão
maior de catorze anos que não tenha exame da terceira classe das escolas
primárias”. Mandai vossos filhos à escola para se instruírem (…) Para que
persiste em não (…) e espiritualizar os seus fregueses? Prefere os ignorantes
para serem seus escravos, para serem católicos à sua semelhança e maus cristãos
como V.R.? Porque lhes não ensina os deveres que os pais têm para com os
filhos, a maneira daqueles educarem estes no lar? Os deveres dos filhos, para
com os pais, e a forma de respeitar estes? Os deveres, para com os seus
semelhantes? O respeito que devem aos velhos e aos mais fracos? O respeito que
devem às crianças; os deveres para com os animais – nossos irmãos espirituais
–, a estima e o amor que devem ter às plantas, o carinho e cuidado que devem
ter com os ninhos das aves e a proteção que lhes devem? Porque lhes não dá
algumas instruções sobre higiene e os não elucida sobre os agentes naturais e
certos fenómenos para lhes tirar o medo e a superstição? Porque lhes não faz
compreender que o mal é obra do homem e não de Deus? Não procure atemorizá-los
com o quadro das chamas, nas quais acabam por não acreditar, e que lhes fazem
duvidar da bondade de Deus. Mostre-lhes as descobertas da ciência como
revelação das leis divinas e não como obra de Satanás. Ensine-lhes, enfim, a
ler no livro da natureza, constantemente aberto diante de si, nesse livro
inesgotável, onde a sabedoria e a bondade do criador estão escritas em cada
página. Então eles compreenderão que Deus, ocupando-se de tudo e tudo prevendo,
deve ser soberanamente poderoso. O lavrador, traçando os sulcos, o verá. O
infeliz o bendirá em suas aflições, dizendo: “Se sou desgraçado é por minha
culpa”. Assim os homens serão sobretudo racionalmente religiosos; muito mais do
que acreditassem nas pedras que transpiram sangue, nas imagens que piscam os
olhos e derramam lágrimas. Para findar: modifique-se, senhor abade,
contemporize e apascente racionalmente as suas ovelhas, se deseja ver-me no seu
rebanho. Contribua com a sua inteligência para a unificação das religiões,
embora lhe pareça difícil, atendendo às diferenças existentes entre elas, e o
antagonismo entre os seus adeptos. Porém, ela se fará em religião, como já
tende a fazer-se social, política e comercialmente. Os povos do planeta terra
já fraternizam, e não está longe a sua felicidade. Para a frente é que é o
caminho do bem.» // Paderne, 15/5/1929. O professor: António Joaquim Soares. // No
Notícias de Melgaço n.º 16, de 9/6/1929, escreveu o professor António Joaquim
Soares: «Diário do Minho, Paderne, 1/6/1929. A
propósito da nossa carta aberta ao reverendo padre “Amigo”, de Paderne, o
Diário do Minho de 23/5/1929 publica um artigo abordando a nossa vida
particular e íntima. O marujo, autor do artigo, esconde-se atrás do pseudónimo
“Particular” e diz que não nos conhece, honrando-nos muito com isso, porque só
desejamos ser conhecidos de pessoas de cavalheirismo e de caráter nobre, e não
de canalhas como o tal “Particular”, que não tendo outros processos de crítica
às nossas afirmações serviu-se de meios adotados por qualquer garoto que não
sabe defender-se, ou atacar, senão com insultos. Nós não falamos na vida
particular de padres, nem de católicos, mas já que o senhor “Particular” assim
o quer, seja feita a sua vontade. Não somos católico, mas sim cristão, e envergonhamo-nos
de certos atos praticados pela grande maioria de padres católicos que se dizem
diretos representantes de Cristo. Assumimos em todas as ocasiões a
responsabilidade que praticamos. Nunca aconselhamos as amantes a encobrir os
filhos para que depois desapareçam por qualquer forma, ou conseguir-lhes
supostos pais por juntas de bois, ou seu valor. Não exploramos a ignorância e
bondade dos nossos semelhantes em proveito próprio, ou de quem quer que seja.
Obedecemos somente a ocultas leis fisiológicas, pelas quais miríades de pessoas
de bem se deixam dominar. Declare, pois, o senhor “Particular” a sua identidade
para lhe expormos tudo claramente, já que assim o provocou e deseja. Alguma
coisa lhe tocará, também. Ainda que seja do inferno, lá teremos amigos que nos
informarão. Entretanto, com a nossa literatura de cordel lhe iremos tecendo um
cabresto e uma cilha para segurar bem aquele grande animal, o jesuitismo, que
não o deixa proceder com correção.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
16, página 5: «Ex.mo Sr. Professor de Paderne. Por
acaso, não sei se feliz ou infelizmente, li há dias no Notícias uma carta
aberta ao senhor padre “Amigo”, da autoria de V. Ex.ª // É deveras uma carta
original em desvergonha e atrevimento, fruto, como não podia deixar de ser, de
uma inteligência desorientada, só própria de boçais qualificados. Francamente,
conto já bastantes primaveras e não tinha tido ainda carta ou artigo de jornal
que provocasse em mim tão violentos frémitos de indignação, de mistura com (…)
estrepitosas gargalhadas, como a carta em questão. É, que, a inteligência
humana, feita só para a verdade, não pode sofrer de bom ânimo que o disparate
alardeie infrene, que o erro adquira foros de legalidade, que a mentira
grosseira passe em julgado e tenha ingénuo acolhimento por parte de muitos
simples, cujo espírito é uma tábua rasa, na qual nada está escrito. Por outro
lado, a tolice teve sempre a sua graça. Hesitei em escrever, porque à primeira
vista pareceu-me que se tratava de uma questão meramente pessoal mas,
refletindo melhor, vi nessa carta uma afronta pública à dignidade e nobre
missão do clero católico e um enxovalho blasfemo lançado sobre a Religião Santa
de Jesus Cristo. Prescindo das razões particulares e pessoais que determinaram
V. Ex.ª a exautorar e a cobrir de hediondos vitupérios o reverendo abade de
Paderne, que não tenho a honra de conhecer. A este, peço eu licença para
repelir na arena da imprensa uma afronta, que [visando] ofender a consciência
dos católicos, considero feita à minha pessoa. É-me impossível reduzir a uma ou
a poucas proposições todas as afirmações de caráter doutrinário que V. Ex.ª fez
na sua carta. Elas são tantas e tão variadas! De cada uma farei a devida
crítica, guiado somente pela verdadeira história e pela luz da ciência sem
preconceitos. Verá que o odioso da Inquisição não recai sobre a Igreja; e que
não é com uma frase destacada e nua que se resolve uma questão histórica tão
delicada e que tem feito correr rios de tinta. Verá como a ação singularmente
humanitária da Igreja Católica jamais conheceu eclipses totais; verá que a
árvore gigantesca da caridade cristã acariciou com a sua sombra benfazeja as
gerações de vinte séculos; verá que a Igreja está distribuindo os seus frutos
de bênção e de ternura maternal entre todos os povos do mundo; verá que o seu
campo de ação não se acha limitado, senão pelos gelos intransitáveis dos polos;
verá que o facho luminoso da verdade, acendido há 1929 anos por Jesus Cristo,
não tem cessado de dissipar as trevas do erro e da ignorância; verá que a
Igreja Católica não está circunscrita ao concelho de Melgaço, mas que só tem
por balizas os confins da Terra. Senhor Professor! V. Ex.ª abriu fogo! Agora
tem de esperar o avanço das tropas inimigas. Não o magoe, porém, este vocábulo
– inimigas, porque os católicos sabem odiar o erro mas ter caridade para com os
que erram. Importa, contudo, que V. Ex.ª expectore tudo quanto sabe e sente
contra a Igreja, contra a religião, e contra Deus. Importa saber se V. Ex.ª é
protestante, deísta ou ateu encoberto, porque conforme a posição que tomar
assim urge dirigir o ataque. // Isto já vai longe e eu não quero abusar da
generosidade do diretor deste jornal. Por isso, para já, fica V. Ex.ª intimado
a provar-me em que ano foi instituída a Ordem dos Jesuítas, pois que V. Ex.ª
lhe atribui a imposição da confissão (sic) quando eu julgava que ela tivesse
sido instituída e imposta por Jesus Cristo. Fica intimado a provar-me
historicamente qual foi esse concílio célebre em que os jesuítas deliberaram
inventar e impor a confissão, ou – se atribui essa invenção a um só jesuíta –
quem foi esse homem notável, o seu nome, a sua nacionalidade, o tempo em que
viveu, e quais os protestos de todos os que não eram jesuítas, quer padres,
quer simples fieis, contra essa imposição odiosa? Sim! Importa conhecer esse
homem. A humanidade, por dever de gratidão, tem de erigir uma estátua ao autor
de tão proverbial invento, que tantas vezes tem feito chegar o alheio às mãos
do legítimo dono, que a tantos tem afastado do caminho asqueroso do vício, que
de criminosos tem feito grandes santos. V. Ex.ª, que se apelida de apóstolo do
bem, não deixará certamente de tomar interesse nesta empresa, gratíssima aos
corações generosos, de tributar a devida homenagem a tão extraordinário
benfeitor da humanidade. Importa solicitar do Estado uma emissão de selos para
levar a esse efeito a justa glorificação desse grande personagem. Pois quê!
Teve o marquês de Pombal essa honra, e… não a há de ter também o inventor da
confissão? Portugal deve, pois, importar-se ao mundo, dando esse exemplo de
rasgada gratidão. Então as outras nações, envergonhadas de tão longo e injusto
silêncio, imitarão também o nobre gesto desta nação, que nos tempos jesuíticos
deu cartas ao mundo inteiro. Auxilie-me, senhor professor, auxilie-me nesta
empresa. Junte a sua autorizada voz à minha, que é débil; mais tarde, talvez
num futuro próximo, receberá V. Ex.ª uma retribuição condigna – uma estátua em
sua honra, pois ao que parece já descobriu um meio ou, ao menos, possibilidade
de instruir e educar os animais, seus irmãos espirituais (sic). Oh! Então a
humanidade receberá um numeroso contingente. No reino animal haverá perfeita
camaradagem. Desde o sapo ao homem mais categorizado ouvir-se-á uma só voz: -
viva a liberdade! Todos somos irmãos! Mas antes, senhor professor, terá
necessariamente de haver conflitos sangrentos, uma conflagração universal e a
subversão completa das leis que agora regem os elementos. Coisa estupenda!
Espetáculo aterrador, cuja só antevisão me faz gelar o sangue nas artérias. Ver-se-ão
então os homens saindo das igrejas, transformados em brutos (como V.Ex.ª pensa)
e os jericos e demais camaradas a sair das escolas, entoando com entusiasmo
bestial o hino da liberdade animalesca, escrito pelo seu próprio punho perissodactílico.
Às armas! Às armas, contra o chicote marchar, marchar! Então iniciará a
liberdade o seu período áureo.» 2 de Junho de 1929. Atanásio. // A resposta não se fez esperar. Lê-se no Notícias de Melgaço
n.º 17, de 16/6/1929, páginas 5 e 8: «Ao Ex.mo
Senhor Atanásio – Quando recebi o Notícias de Melgaço e abri para ler, sedento
de sensacionais notícias políticas, deparei com a carta de V. Ex.ª que li como
por desfastio, por a ver firmada de um pseudónimo. É, que, detestei sempre os
(…) e os embusteiros profissionais. Porém, reli e pasmei que (…) de maus afetos
e de (…) engendrada fossem (…) de manejar, também, (…), e a frase, como
qualquer afamado fadista maneja a navalha para ferir insensivelmente o seu
adversário. Leio, depois, o artigo “A Inquisição” firmado por Vaz de Castro.
Atenda V. Ex.ª à diferença de forma, de sentimento e de caráter. A carta de V.
Ex.ª, verdadeira peça de estilismo, revela um sentimento e um caráter vulgares,
uma inteligência e uma credulidade mórbidas. Vaz de Castro tem uma bagagem
cheia de luz, de vida de honestidade e de santa paixão pela verdade. Deixa
transparecer um caráter nobre que ilumina e inspira simpatia. Sente-se em Vaz
de Castro o sentimento de um cavalheiro de reconsideração admirável, de
correção e justificação de princípios. Assim, aprende nele quem aprova o que
ele afirma e justifica. A lição também deve ter servido a V. Ex.ª e a qualquer
outro pusilânime. Com esta lição fica sem efeito a intimação que V. Ex.ª me
faz, para declarar o ano da instituição dos jesuítas, o que não era difícil por
estar atestada em qualquer livrinho de história para a instrução primária. V.
Ex.ª sabe tão bem – ou melhor do que eu – que a verdade não é monopólio de
ninguém e que a maior desgraça da humanidade consiste em não ter vontade
própria para a compreender e estimar, assim, os seus adversários. Ainda que
sejamos muito inteligentes temos necessidade de que outras inteligências bem
mais poderosas trabalhem para nós. Os sábios e os filósofos destruindo ideias,
que amamos, trabalham para restabelecer a verdade. V. Ex.ª percebe muito bem
que não há sábio, não há escola e que não há igreja que conheça a verdade
inteira, porque esta somente se descobre a pouco e pouco. Que importa a V. Ex.ª
saber a minha religião? Não é pelas crenças que devemos apreciar os homens; mas
sim pela religiosidade do cumprimento dos seus deveres sociais e profissionais.
V. Ex.ª não sabe, mas eu explico: há uma maneira única de provar se as nossas
crenças são sinceras – é procedermos em conformidade com elas. Há muitos homens
e padres (!) que se dizem cristãos e católicos e que praticam todas as
formalidades do culto, mas são injustos, odientos, maldizentes, não são
caritativos, e exploram o próximo! É sincera a sua crença? Esta, nada prova. Os
atos, é que têm significações. Que predicados, morais, encontra V. Ex.ª na
maioria dos homens? A hipocrisia e o embuste. E porquê? Porque não receberam
uma educação moral e espiritual. Nenhuma doutrina a respeito de Deus, da origem
do mundo, da origem e destino do homem, é aceite por todos os que pensamos. A
este respeito só podemos fazer suposições. Temos três grandes religiões
seguidas pela imensa maioria dos homens: o budismo, o cristianismo e o
maometismo. Os princípios e os fins são os mesmos; os meios são diferentes, e
os dogmas destas religiões estão em desacordo. Os próprios cristãos dividem-se
em protestantes, católicos, ortodoxos, etc. Os crentes de cada um destes grupos
hesitam naquilo que devem acreditar. Isto prova que ninguém conhece a verdade.
Por esta razão é insensato e criminoso perseguir aqueles que não partilham das
nossas crenças. Quem melhor conhecerá do que V. Ex.ª que os homens primitivos
foram extraordinariamente ignorantes? E que o progresso se tem realizado durante
milhares de anos? Os livros que os sábios de outros tempos escreveram estão
cheios de erros e de preconceitos. Nenhuma verdade eles podem conter sobre o
que quer que seja, porque os antigos, em relação a nós, eram verdadeiras
crianças ignorantes. A marcha do progresso foi extraordinariamente lenta devido
aos homens impulsivos, orgulhosos e violentos. Os impulsivos não atendiam aos
factos, detestavam as investigações difíceis e fatigava-os as observações
minuciosas. Os orgulhosos não empregavam a sua inteligência na descoberta das
verdades mais modestas. Preferiam, a estas, as crenças arquitetadas, ao acaso,
sem o menor exame, que lhe davam a ilusão de conhecerem, pormenorizadamente, a
criação do mundo e a do homem. Os violentos não admitiam que outros pensassem
de maneira diferente da sua, e perseguiam os espíritos livres. Estes homens, em
todos os tempos, têm reprimido e sufocado as inteligências livres e corajosas,
sendo estas que libertaram a humanidade da opressão do mundo material, das
sobrevivências e de todas as escravidões. As perseguições estúpidas retardaram,
por muitos séculos, o progresso. Ainda hoje viveríamos numa época de trevas se
não fosse o trabalho dos homens modestos e meditativos que tentaram ver claro
na cerração dos preconceitos e das crenças irrefletidas. Entre estes
beneméritos, a quem a humanidade deve todos os seus progressos, podemos
relembrar Galileu, o qual descobriu que a Terra girava em volta do sol. E que
fizeram os orgulhosos ignorantes, de o seu tempo? Condenaram-no à prisão
perpétua. Depois a inquisição obrigou-o, ou tentou obriga-lo, a abjurar esta
verdade conhecida por todos, metendo-o numa caldeira de azeite a ferver. Ainda
assim, ele morreu dizendo: - É a Terra que gira em volta do sol e não este em
volta daquela! Depois, esta confirmação não seria uma grande lição para os
intolerantes? Ainda hoje os homens continuam a ser estúpidos e maus para os
espíritos investigadores, como prova o assassinato de Ferrer a quem a Espanha,
atualmente, está fazendo justiça. Esta minha carta não é, de maneira alguma, a
resposta à de V. Ex.ª. Quando lhe responder há de ficar convencido de que V.
Ex.ª nenhuma diferença faz, ou fazemos, de qualquer animal, a não ser na razão
e no grau de inteligência. Não se despreze, pois, de considerar seu, ou nosso,
irmão espiritual o sapo, muito mais útil aos homens do que alguns membros de
certa classe. É para lamentar que V. Ex.ª seja um escravo de preconceitos, de
hábitos, de tradições e superstições, e revele uma mentalidade atrasada de
conhecimentos científico-naturais. V. Ex.ª desculpe-me, mas eu não sei quem é o
senhor Atanásio. Desvende-se, primeiramente. Se for padre, conte com a
resposta. Eu farei luz e esclarecerei o povo que me ler, embora perca a amizade
do clero meu conhecido e amigo. Se não é padre, deixe-me na má-língua com o
reverendo “Amigo”, e um tal “Particular”, que também ainda não conheço. E V.
Ex.ª para passar o tempo faça uma visita a Cambresse, jante bem e vá fazendo a
digestão, cantando o “queremos Deus que seu é rei.» // “Atanásio”
responde. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 20, de 7/7/1929: «Ora bolas! Só ontem, 27/6/1929, é que pessoa amiga me fez
chegar à mão, num recorte do Notícias de Melgaço, a resposta do ilustre
professor de Paderne à minha carta. Não me surpreendeu o teor dessa resposta:
uma parangona em estilo de regateira, sem lealdade, sem sentido, e sem
coerência – uma autêntica meada de frases, por vezes sem contradição, uma
amálgama de divagações confusas e difusas, e de afirmações de caráter histórico
[retintamente] falsas. É o que se (…) afinal, dar às de vila diogo. Em certa
altura, talvez por lamentável descuido, julgando-se empoleirado na sua cátedra
de lente da instrução primária, discursando perante um auditório de estudantes [dos
primeiros anos] do ABC (pobres crianças que se veem forçadas a acreditar em
tudo quanto lhes querem impingir) [entende] fazer uma preleção complicada sobre
religiões, sobre o grau de verdade de cada uma e sobre malogradas tentativas de
filósofos dos tempos pré-históricos, dos tempos de intolerância, dos tempos
novos e dos novíssimos, na pesquisa da verdade. Pobres cavaleiros da Tábula
Redonda que não lograram conquistar a célebre taça! Pobres argonautas [o que padeceram
para darem] com o paradeiro do Velo de Oiro! // Verá que não é bem assim,
senhor professor. A verdade religiosa só a não descobre quem, como o jacobino
Paulo Janet (*), prefere a liberdade do erro à escravidão da verdade. Senhor
professor, V.Ex.ª fugiu à questão. Estamos pois desentendidos. Esta é a
primeira vez e última vez que lhe respondo. Para o futuro farei de conta que
V.Ex.ª nem no número dos possíveis é contado. Terei diante de mim tão-somente
os seus erros e é com estes – só com estes – que eu quero “conversar”. Então
usarei de um estilo mais suave e mais ameno, por isso, mais didático. Foi com grande
surpresa minha que no número do Notícias de Melgaço em que veio publicada a
minha carta, vi, e li com agrado sempre crescente um artigo, assinado por Vaz
de Castro, sobre a inquisição – que tantos arrepios lhe causa. Ainda bem que
esse ilustre articulista, cuja erudição e são raciocínio tanto admiro como
V.Ex.ª também admirou (e nisto, só nisto, estamos de acordo), tomou a
iniciativa de esclarecer essa questão. Vá, pois, apreciando esses artigos tão
judiciosos, e tão cheios de verdade, de Vaz de Castro, e, quando a força
esmagadora de seus argumentos lhe causar indigestão ou pesadelo, poderá ler
também um ou outro artigo de Atanásio, para desfastio. Como o tempo corre
fresco, acho, eu, que basta de aperitivo para hoje. Quanto ao interesse que
manifestou em conhecer quem é o senhor Atanásio, tenho só a dizer-lhe que pela
minha parte ficará sempre em jejum. Que importa isso para o caso? Porventura
julga que os três nomes com que firma os seus artigos dão mais solidez aos
princípios que tenta defender, ou mais luz aos argumentos e razões que poderá
aduzir? Se assim pensa, engana-se redondamente. Deixe-se de nominalismos e
tratemos de realidades cujo conhecimento interesse ao público. Apresente V.Ex.ª
suas razões e refute as minhas. É o caso. Quer saber quem é Atanásio? Perdoe-me
o glorioso santo e eminente sábio que nos princípios da Igreja reduziu a pó a
heresia ariana e cujo nome está vinculado à história como o protótipo da
tenacidade e firmeza de caráter que para o não macular tantas vezes sofreu o
exílio. Perdoe-me, pois, o grande santo Atanásio por lhe usurpar o venerando
nome. É, que, também tentarei ser o martelo de seus preconceitos. Entendeu,
senhor professor? Para terminar, devo dizer-lhe que foi muito infeliz com o
remate de seu artigo. Não sabia que na mesma estrofe desse entusiástico hino,
se canta também: “zombam da fé” os insensatos. Até qualquer dia.» //
Viana do Castelo, 28/6/1929. Atanásio. /// (*) Pierre Janet (neurólogo e psicólogo francês –
1859-1947). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 21, de
14/7/1929: «AVISO – Para não passar a deixar de trilhar a senda que desejamos,
e por motivos muito especiais, damos por terminada a polémica suscitada pelo
senhor professor de Paderne. Não manifestamos o nosso juízo sobre a polémica,
nem com isso queremos melindrar os polemistas, mas “prius vivere quam philosophare”.
// Essas polémicas tiveram consequências. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 25,
de 11/8/1929: «No dia 4, no lugar dos Ferreiros, freguesia de Paderne, o professor
desta freguesia envolveu-se em desordem com o senhor António Xavier de
Figueiredo e Castro, havendo - entre os dois - cena de pugilato; e se não
fossem várias pessoas que apareceram no local teria graves consequências. O
caso está afeto à administração do concelho para investigar sobre o assunto.»
// Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 121, de 16/8/1931: «A um correspondente de
Melgaço do “Diário do Minho”. Descreveram-no. Estudemo-lo. Não deve vestir à
homem, (nem à mulher)... Não deve ser
copa de árvore onde os passarinhos possam fazer ninho. E outrossim, não é
arbusto, cuja fresca sombra delicie amor de noivos. Quem será, então? Alguma
besta? Não compreendemos a descrição – que nos fizeram – deste filho sem pai,
que desejamos descobrir. Porém, deve ser algum animal estúrdio que usa coleira,
para o diferençar dos semelhantes, odiado desde os séculos avós. Bruto – com
letra minúscula –; estúpido “avasiado” de educação; ignorante e mentiroso de
profissão. Animal inqualificável, dotado de toda a inferioridade e de toda a
mesquinhez de sentimentos. Fiquemos, hoje, por aqui. Esperemos que o
correspondente em referência – para nós, completamente desconhecido – venha
dizer-nos quem é, e nos explique a inteligência da frase da sua
correspondência, que não percebemos por falta de correção e clareza: “Não
obstante a moral um pouco avasiada, do magistério, de Paderne, nada apareceu no
programa que podesse melindrar a inocência das criancinhas, o que nos causou
alguma surpresa.” Vêm aí as noites grandes. Precisamos de um passatempo. Quem
no-lo proporcionará? A ver vamos.» Paderne, 15/8/1931. AJS. Diretor das escolas do sexo masculino de Paderne. //
A 23/10/1932 foi publicada no Notícias de Melgaço n.º 170 uma carta escrita por
si ao administrador do concelho (ver Notícias de Melgaço n.º 180, de 22/1/1933).
// Em 1933 transferiram-no para a Vila de Monção (Notícias de Melgaço n.º 302,
de 22/10/1933).
SOARES,
António Luís. Filho de José Joaquim Rodrigues Soares e de Maria Joaquina do
Carmo Caldas. N.p. de Agostinho Luís Rodrigues Soares e de Maria Teresa
Gonçalves; n.m. de Manuel José de Caldas e de Ana Esteves, todos do Barral.
Nasceu em Paderne a 22/1/1841 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: o seu avô
materno e sua filha Engrácia.
SOARES,
Armando António. Filho de Reinaldo António Soares e de Laurinda da Conceição
Saraiva. Nasceu em Paderne a --/--/1922.
SOARES,
Arménio Augusto. Filho de José Caetano Soares, de Real, São Paio, e de
Rosa Teresa Ferreira, de Paderne, moradores em Queirão. N.p. de Manuel António
Soares e de Matildes da Graça Alves, de Real, São Paio; n.m. de António
Manuel Ferreira e de Marcelina Pires, de Queirão, Paderne. Nasceu em Paderne a
12/6/1885 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim
Dias e sua irmã, Carolina Dias, solteiros, de Queirão. // O seu pai emigrou
para o Brasil e parece que nunca mais deu notícias. // A sua mãe ficou alienada
e deixou de prestar atenção ao filho. Por isso, o administrador do concelho deu
instruções para levarem a criança à Câmara Municipal, o que aconteceu a 6/2/1891,
ficando o miúdo registado no livro dos expostos sob o n.º 373. // Nesse dia 6
foi entregue a Maria Teresa Durães, casada, do Barral, Paderne. // A 1/6/1893
foi entregue a Maria Teresa Vaz, do Barral, Paderne. // Mais tarde entregaram-no
à mãe.
SOARES,
Filomena Teresa. Filha de José Augusto Soares, sargento da Guarda-Fiscal, e de
Jesufina Júlia Vaz, naturais de Valença do Minho. Nasceu em Paderne a
--/--/1912 (Correio de Melgaço n.º 5). // Foi batizada na igreja católica a
18/12/1918 (JM 1232, de 3/1/1919). // Casou a 8/8/1935 com o seu conterrâneo
Manuel Joaquim Fontão. // Enviuvou a 17/3/1964.
SOARES,
Florinda Rosa. Filha de Manuel António Soares e de Joana Vaz, lavradores. N.p.
de Maria Vieites, solteira; n.m. de António Vaz de Carvalho e de Maria Luísa
Alves, todos de Sante. Nasceu em Paderne a 26/3/1842 e foi batizada no dia
seguinte. Padrinhos: tio paterno, Domingos José Soares, e tia materna, Domingas
Vaz. // Lavradeira. // Casou a 6/2/1871 com Manuel Joaquim, solteiro, de 28
anos de idade, de Sante, São Paio, filho de José Joaquim Domingues Casal
e de Custódia Maria Dias.
SOARES,
Francisco. Filho de ------------- Soares e de ------------- Alves. Nasceu a
--/--/18--. // Morou no lugar de Covelo, freguesia de Paderne. // Em 1912 pedia
à Câmara Municipal que lhe pagasse 55$00, respeitante à mobília por ele
construída em 1907 para a escola do sexo feminino da Vila; esse pedido foi
indeferido (Correio de Melgaço n.º 28, de
15/12/1912).
SOARES,
Inácio Luís. Filho de José Joaquim Rodrigues Soares e de Maria Joaquina do
Carmo Caldas. Neto paterno de Agostinho Luís Rodrigues Soares e de Maria Terelugar
do Barral. Nasceu na freguesia de Paderne a 5/10/1845 e foi batizado no dia
seguinte. Padrinhos: a sua tia materna, Engrácia, e Manuel Inácio Gomes Pinheiro,
da Casa da Gaia, freguesia de São Paio.
SOARES,
Isabel Augusta. Filha de Reinaldo António Soares e de Laurinda da Conceição
Saraiva. Nasceu em Paderne a --/--/1926. // Faleceu no lugar da Várzea,
Paderne, com apenas quatro anos de idade, a --/--/1930 (NM 84, de 2/11/1930).
SOARES,
Joana Rosa. Filha de Manuel José Soares, trabalhador, e de Maria Domingues,
doméstica. Nasceu em Paderne por volta de 1813. // Morreu em Crastos, onde
morava, a 26/2/1887, com 74 anos de idade, solteira, e foi sepultada na igreja.
// S.g.
SOARES,
José António. Filho de José Augusto Soares, 2.º sargento da Guarda-Fiscal, e de
Josefina Júlia Vaz, doméstica, naturais da freguesia de Gandra, Valença,
moradores no lugar do Souto, Paderne. Neto paterno de António José Soares e de
Rosa Teresa Coimbra (?); neto materno de Cândido Máximo Vaz e de Maria das
Dores Lopes. Nasceu em Paderne a 2/12/1908 e foi batizado na igreja a
14/6/1910, «em perigo de vida».
Padrinhos: José António da Rocha Cabral, viúvo, sargento da Guarda-Fiscal
aposentado, e Clotilde Ferreira da Rocha Cabral, solteira, doméstica. //
Faleceu na Vila, SMP, a 29/7/1986.
SOARES,
José Bento. Filho de --------- Soares e de ---------------------------------.
Nasceu em -----------, a --/--/1---. // Casou em Paderne a --/--/1923 com Maria
das Dores Vaz. // Com geração.
SOARES,
José Joaquim. Filho de Maria Rita (exposta). Nasceu em Paderne por volta de
1783. // Profissão: tamanqueiro. // Faleceu a 26/3/1873, em sua casa de morada,
sita no lugar de Felgueiras (mais tarde lugar de Penso), com cerca de oitenta (80)
anos de idade, no estado de viúvo de Maria Rosa Gomes (ver em Penso), e foi sepultado
na igreja de Penso. // Não deixou filhos.
SOARES,
Justino (Botas).
Filho de -------- Soares e de -------------------------------. Nasceu em
Paderne por volta de 1888. // Industrial e proprietário. Em 1933 era
representante da fábrica de Cerâmica de telha marselha de Quintães (NM 193, de 7/5/1933). // Casou
com Teresa de Jesus Gonçalves. // A sua esposa finou-se a 17/2/1958, com 75
anos de idade. // Ele morreu no lugar da Portela de Paderne a 10/3/1963, com 75
anos de idade. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1465, de 17/3/1963: «Na sua
casa de residência do lugar da Portela, Paderne, faleceu no passado dia 10, com
75 anos de idade, JS, comerciante que foi naquela freguesia. Pai de Maria,
Olívia Augusta, Rosa Augusta, Aida de Lurdes, e Oceano Perfeito…»
SOARES,
Manuel. Filho de Inácio Luís Rodrigues Soares e de Mariana Esteves, moradores
no lugar do Barbeito. Neto paterno de José Joaquim Rodrigues Soares e de Maria
Joaquina de Caldas; neto materno de Francisco Esteves e de Maria Joaquina Vaz.
Nasceu a 10/11/1872 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: padre Manuel António de Sousa [Lobato], que o
batizara, e Ana, tia paterna.
SOARES,
Manuel. Filho de ------------ Soares e de -------------------------------.
Nasceu em -------------, a --/--/1---. // Morou no lugar do Peso, Paderne. //
Em 1953 era motorista.
SOARES,
Manuel António. Filho de Domingos José Soares, lavrador, de São Paio, e
de Maria Vieites, de Paderne. Nasceu nesta última freguesia por volta de 1809.
// Morreu em Sante, onde residia, a 9/10/1887, com 78 anos de idade, viúvo de
Maria Joana Rosa Vaz de Carvalho, e foi sepultado na igreja de Paderne. // Com geração.
SOARES,
Manuel Joaquim. Filho de --------- Soares e de --------------------------.
Nasceu por volta de 1833. // Morreu no lugar do Pinheiro, freguesia de Paderne,
a --/--/1916, com oitenta e três anos de idade (Correio
de Melgaço n.º 192, de 26/3/1916). //
Ver Maria Teresa Rodrigues (1838-1897).
SOARES,
Manuel Joaquim. Filho de José Joaquim Rodrigues Soares e de Maria Joaquina do
Carmo Soares (!). Neto paterno de Agostinho Luís Rodrigues Soares e de Maria
Teresa Gonçalves; neto materno de Manuel José de Caldas e de Ana Esteves, todos
do Barral. Nasceu em Paderne a 8/2/1843 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos:
o seu avô materno e tia Engrácia.
SOARES,
Manuel José de Faria. // Em Julho de 1932 fez exame do 2.º grau, 4.ª classe,
ficando distinto (NM 158, de 24/7/1932).
SOARES,
Maria. Filha de Justino Soares e de Teresa de Jesus Gonçalves. Nasceu em
----------- por volta de 1910. // Faleceu no lugar da Portela, Paderne, a
11/8/1992, com 82 anos, solteira. // Irmã de Aida de Lurdes, de Olívia Augusta,
e de Rosa Augusta. // Tia de António Caldas e de António Soares.
SOARES,
Maria Amélia. Filha de José Bento Soares e de Maria das Dores Vaz. Nasceu em
Paderne a --/--/1924. // Faleceu no lugar do Barral, Paderne, a --/--/1995. //
(A Voz de Melgaço n.º 1032).
SOARES,
Maria Carolina. Filha de Maria Joaquina de Caldas. Neta materna de Manuel José
de Caldas e de Ana Esteves, do lugar do Barral. Nasceu a 18/7/1838 e foi batizada
no dia seguinte. Padrinhos: o seu avô materno e sua filha, Engrácia. // Nota: pelo casamento posterior dos
pais, Maria Joaquina de Caldas e José Joaquim Soares, do Barral, ficou
legitimada.
SOARES,
Maria de Lurdes. Filha de Justino Soares, trabalhador, natural de São Paio,
e de Teresa de Jesus Gonçalves, doméstica, natural de Paderne, moradores no
lugar do Pinheiro. Neta paterna de João Luís Soares e de Emília Rosa de
Freitas; neta materna de António Joaquim Gonçalves e de Aurora Clara Ribeiro.
Nasceu em Paderne a 18/2/1910 e foi batizada na igreja a 24 desse mês e ano.
Padrinhos: Alfredo Gonçalves, solteiro, trabalhador, e Claudina Gonçalves,
solteira, doméstica, tios maternos da neófita. // Faleceu na sua freguesia de
nascimento a 11/8/1992.
SOARES,
Maria de Lurdes. Nasceu por volta de 1934. // Faleceu
no lugar da Devesa, Paderne, a 8/08/2023, com 89 anos de idade (A Voz de
Melgaço de 1/9/2023, e a agência funerária Vilarinho).
SOARES,
Maria Teresa. Filha de Manuel José Soares e de Maria Domingues, lavradores,
padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1803. // Morreu na sua casa de
Crastos, a 13/12/1889, com oitenta e seis anos de idade, viúva de José Gil, e
foi sepultada na igreja. // Com geração.
SOARES,
Maximiano Perfeito. Filho de Justino Soares e de Teresa de Jesus Gonçalves. Nasceu
em Maio ou Junho de 1912 (Correio de Melgaço n.º 2).
SOARES,
Olívia Augusta. Filha de Justino Soares e de Teresa de Jesus Gonçalves. Nasceu
a --/--/19--.
SOARES,
Rosa Augusta. Filha de Justino Soares e de Teresa de Jesus Gonçalves. Nasceu na
freguesia de Paderne a --/--/1917 (JM 1166, de 14/7/1917). // Casou com --------------
Caldas. // Morou no lugar da Portela, Paderne. // Faleceu no Centro de Saúde de
Melgaço a 18/12/1995, viúva. // Mãe de António, casado com Maria Alberta Alves.
// Avó de Marta Susana Alves Caldas e de Octávio Manuel Alves Caldas. // Tia do
professor António Soares.
SOARES,
Rosa da Conceição. Filha de Alberto Soares e de Cândida Júlia. Nasceu em Paderne
a --/--/1925.
SOARES,
Rosa Maria. Filha de Luís Soares e de Rosa Maria Gonçalves, lavradores, naturais
de São Paio. Nasceu em Paderne por volta de 1814. // Faleceu a 22/6/1906,
em sua casa de morada, sita no lugar do Pinheiro, com todos os sacramentos, com
92 anos de idade, no estado de viúva de Francisco Joaquim Gonçalves, sem
testamento, com filhos, e foi sepultada no adro.
SOEIRO
SOEIRO,
Ana. Filha de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Rosa Gomes, moradores em
Sainde. N.p. de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Joana Lourenço; n.m. de
Francisco José Gomes e de Vicência Engrácia Rodrigues. Nasceu a 25/1/1885 e foi
batizada no dia seguinte. Padrinhos: Lourenço Domingues e esposa, Rosa
Rodrigues, do dito lugar, todos lavradores. // Casou na CRCM a 11/8/1923 com
Manuel José Fernandes. // O seu marido morreu em Alvaredo a 23/4/1927. // Ela
faleceu em Paderne a 29/5/1970.
SOEIRO,
Aníbal. Filho de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Rosa Gomes, moradores em
Sainde. N.p. de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Joana Lourenço; n.m. de
Francisco José Gomes e de Vicência Engrácia Rodrigues. Nasceu em Paderne a
20/6/1895 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinhos: Justino Domingues,
solteiro, rural, e Maria José Pires, solteira, doméstica. // Morreu a
18/12/1895; a sua mãe falecera a 24/8/1895.
SOEIRO,
António. Filho de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Rosa Gomes, residentes
em Sainde. N.p. de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Joana Lourenço; n.m.
de Francisco José Gomes e de Vicência Engrácia Rodrigues, todos rurais. Nasceu em
Paderne a 26/5/1883 e foi batizado na igreja a 28 desse mês e ano. Padrinhos:
Luís Manuel Gonçalves e de Rosa Maria da Lama, casados, lavradores, de
Ferreiros de Cima, Alvaredo. // Faleceu a 22/5/1884 e foi sepultado no
adro da igreja.
SOEIRO,
Carolina Rosa. Filha de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Joana Lourenço.
N.p. de Manuel Esteves Soeiro e de Maria Luísa Gregório; n.m. de Francisca
Lourenço, solteira, de Sainde. Nasceu a 27/1/1844 e foi batizada na igreja no
dia seguinte. Padrinhos: Francisco Esteves Soeiro e Quitéria Domingues, da
Cela, Cousso.
SOEIRO,
Claudina. Filha de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Rosa Gomes,
lavradores, residentes em Sainde. N.p. de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria
Rosa Lourenço; n.m. de Francisco José Gomes e de Vicência Engrácia Rodrigues.
Nasceu em Paderne a 31/1/1888 e foi batizada na igreja a 1 de Fevereiro desse dito
ano. Padrinhos: Lourenço Domingues, casado, lavrador, e Rosa Rodrigues, doméstica.
SOEIRO,
Delfina. Filha de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Rosa Gomes, lavradores,
padernenses. Nasceu na freguesia de Paderne por volta de 1886. // Morreu no
lugar de Sainde a 4/12/1889, com apenas três anos de idade, e foi sepultada na
igreja paroquial.
SOEIRO,
Elias. Filho de Raimundo Esteves [Soeiro] e de Ana Esteves, de Cousso.
// Tinha 31 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Paderne a
28/5/1873 com a sua parente no 2.º grau, Carolina Rosa, de 29 anos de idade,
solteira, padernense, filha de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Joana
Lourenço. Testemunhas: padre José Joaquim Soares Calheiros,
de Prado, e o padre Augusto de Sousa e Castro.
// Nota: o casamento foi invalidado
a 6/4/1875!
SOEIRO,
Emília. Filha de João Manuel Esteves Soeiro e de Mariana Rodrigues, moradores
no lugar do Barbeito. N.p. de João Manuel Esteves e de Maria Joana Lourenço;
n.m. de José Rodrigues e de Maria Luísa Esteves. Nasceu a 8/1/1897 e foi
batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Justino Domingues, solteiro, rural, e
Emília Domingues, solteira, doméstica.
SOEIRO,
João Manuel. Filho de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Joana Lourenço.
Nasceu em Paderne por volta de 1856. // Tinha 26 anos de idade, era solteiro,
quando casou na igreja do mosteiro a 30/10/1882 com a sua conterrânea Maria
Rosa Gomes, de 20 anos de idade, moradora no lugar de Sainde, filha de
Francisco José Gomes e de Vicência Engrácia Rodrigues. Testemunhas: Manuel
António de Sousa, casado, lavrador, da Quinta do Mosteiro, José Bento
Gonçalves, casado, sapateiro, e Francisco de Paula e Sousa, solteiro, do lugar
da Portela. // Estava viúvo de Maria Rosa Gomes quando casou novamente, na
igreja do mosteiro, a 6/1/1896 com Mariana Rodrigues, de 28 anos de idade,
solteira, doméstica, natural de Alvaredo, moradora no lugar do Barbeito,
filha de José Rodrigues e de Maria Luísa Esteves, rurais, padernenses. // Com
geração.
SOEIRO,
Joaquina Rosa. Filha de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Joana Lourenço,
moradores em Sainde. N.p. de Manuel Esteves Soeiro e de Maria Luísa Gregório,
de Cousso; n.m. de Francisca Lourenço, solteira, de Sainde. Nasceu a
29/8/1850 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Domingos Rodrigues e
cunhada, Francisca Gonçalves. // Faleceu em Sainde a --/--/1917, com 68 anos de
idade (JM 1186, de 8/12/1917).
SOEIRO,
Lourenço José. Filho de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Rosa Gomes,
lavradores, residentes em Sainde. Neto paterno de João Manuel Esteves Soeiro e
de Maria Rosa (ou Joana) Lourenço; neto materno de Francisco José Gomes e de
Vicência Engrácia Rodrigues. Nasceu em Paderne a 11/5/1890 e foi batizado a 21
desse mês e ano. Padrinhos: Lourenço Domingues, viúvo, rural, e Maria
Fernandes, solteira, doméstica.
SOEIRO,
Manuel Joaquim. Filho de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Joana Lourenço,
moradores em Sainde. N.p. de Manuel Esteves Soeiro e de Maria Luísa Gregório,
da Cela, Cousso; n.m. de Francisca Lourenço, solteira, de Sainde. Nasceu
a 5/3/1841 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Domingos Rodrigues e sua
cunhada, Francisca Gonçalves, solteira, de Sainde.
SOEIRO,
Marcelina Rosa. Filha de João Manuel Esteves Soeiro, da Cela, Cousso, e
de Maria Joana Lourenço, do lugar de Sainde, lavradores. N.p. de Manuel Esteves
Soeiro e de Maria Luísa Gregório, da Cela, Cousso; n.m. de Francisca
Lourenço, solteira. Nasceu em Sainde a 12/3/1846 e foi batizada na igreja no
dia seguinte pelo padre João Manuel Esteves, com licença do pároco de Paderne,
padre-reitor Francisco António Soares Coutinho. Padrinhos: padre batizante e
Francisca Gonçalves, solteira. // Este assento de batismo foi feito a
21/7/1877, já os pais da criança eram defuntos. // Faleceu em Sainde a
3/10/1883, no estado de casada com Manuel Fernandes, padernense, e foi
sepultada no adro da igreja. // Deixou descendência.
SOEIRO,
Maria de Jesus. Filha de Elias Esteves Soeiro, de Cousso, e de Carolina
Rosa Esteves Soeiro, de Paderne. N.p. de Raimundo Esteves e de Ana Esteves;
n.m. de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Joana Lourenço, todos lavradores.
Nasceu em Estivadas a 19/10/1873 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: Manuel
Joaquim Afonso e esposa, Maria de Jesus.
SOEIRO, Maria
Rosa. Filha de João Manuel Esteves Soeiro e de Maria Joana Lourenço, rurais, moradores
em Sainde. N.p. de Manuel Esteves Soeiro e de Maria Luísa Gregório, da Cela, Cousso;
n.m. de Francisca Lourenço, de Sainde, Paderne. Nasceu em Paderne a 22/7/1838 e
foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o tio paterno, Francisco Luís Esteves
Soeiro, e Joana Rosa Lourenço, solteira, de Sainde. // Casou em 1861 com José
Maria Gonçalves, natural de Alvaredo. // Faleceu a 2/9/1908, em sua casa
de morada, sita no lugar de Estivadas, com todos os sacramentos, no estado de
viúva de José Maria Gonçalves, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no
adro da igreja.
SOTOMAIOR
SOTOMAIOR,
Alzira de Barros Lira. // Nasceu por volta de 1860. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 103, de 5/4/1931: «Com a idade de 71 anos faleceu no passado dia 23
na sua casa de Crastos, Paderne, Alzira de Barros Lira Sotomaior, esposa de
Miguel Alfredo Gonçalves Pereira...»
SOUSA
SOUSA,
Albertina. Filha de António Francisco Rodrigues de Sousa, soqueiro, e de Maria
da Conceição Domingues, doméstica, moradores em Pinheiro. Neta paterna de
António Luís Rodrigues de Sousa e de Carolina Rosa Gonçalves; neta materna de
João Manuel Domingues e de Maria Ferreira. Nasceu em Paderne a 17/4/1901 e foi
batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim José Pereira, solteiro,
proprietário, e Delfina do Patrocínio Domingues, solteira, doméstica. // No
verão de 1915 fez exame do 1.º grau, com a professora Maria do Carmo Barros,
obtendo a classificação de «ótima»
(Correio de Melgaço n.º 161, de 15/8/1915). // Faleceu em Paderne a
14/11/1968.
SOUSA,
Alberto Cândido. // Nasceu por volta de 1944. // Morreu no lugar de Crastos,
Paderne, a --/--/2022, com 78 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/01/2023).
SOUSA,
Albina. Filha de Manuel António de Sousa, de Gondomar, Remoães, e de
Marcelina Rosa Rodrigues, moradores, como caseiros, na Quinta do Convento. Neta
paterna de Vitorino José de Sousa e de Maria Benedita Durães; neta materna de
António José Rodrigues, de Paderne, Melgaço, e de Inácia Rosa Rodrigues, de
Monção, lavradores. Nasceu a 26/8/1885 e foi batizada em casa por Maria do
Rosário da Mota Manso, casada, da Portela de Paderne, por julgar a criança em
perigo de vida; nesse dia levaram-na à igreja do mosteiro, onde foi batizada
pelo padre Albano Júlio de Castro Araújo. //
Faleceu em São Paio de Melgaço a 2/1/1952.
SOUSA,
Almerindo. // Nasceu por volta de 1945. // Morreu
em Paderne a --/--/2023, com 78 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/8/2023).
SOUSA,
Álvaro José. Filho de --------- de Sousa e de -------------------------------.
Nasceu em --------------, a --/--/19--. // Faleceu no lugar do Barral, freguesia
de Paderne, a --/--/1999. // (A Voz de Melgaço n.º 1122).
SOUSA,
Alzira (ou Ausíria). Filha de António Luís Rodrigues de Sousa, guarda-fios, empregado
no Correio de Melgaço, e de Carolina Rosa Gonçalves, doméstica, moradores na
Portela de Paderne. Neta paterna de avós incógnitos; neta materna de Tomaz Gonçalves
e de Maria do Carmo Fernandes. Nasceu a 6/5/1887 e foi batizada 13 desse mês e
ano. Padrinhos: Vítor José de Sousa, casado, sargento da Guarda-Fiscal, e Maria
José de Sousa, casada, doméstica.
SOUSA,
Amélia. Filha de Luís Fernandes de Sousa [Lobato] e de Maria da Conceição Dias.
Nasceu em Paderne a --/--/1939 (finais).
SOUSA,
Antónia. Filha de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues, moradores
em Granjão. N.p. de José António Gomes de Sousa e de Maria Josefa de Fontes, de
Prado; n.m. de Manuel Caetano Domingues e de Maria Esteves, do Granjão.
Nasceu a 25/1/1843 e foi batizada a 29 desse mês e ano. Padrinho: António dos
Ramos, da Gaia, São Paio. // Faleceu no Granjão, de parto, a 14/12/1884,
casada com José António Rodrigues de Morais, sapateiro, e foi sepultada no adro
da igreja. // Deixou filhos. // Nota:
no assento de óbito aparece com o nome de Rosa Antónia de Sousa; a criança
sobreviveu.
SOUSA,
António. Filho de Joana de Sousa. Nasceu em Paderne por volta de 1845. // Tinha
30 anos de idade, era solteiro, lavrador, morava no lugar de Paules, quando
casou na igreja do mosteiro a 10/1/1875 com a sua conterrânea Maria Joana
Pires, de 28 anos de idade, solteira, moradora no lugar de Queirão, filha de
Francisco Joaquim Pires e de Rosa Maria Vaz, do dito lugar. // Nota: deve ser o mesmo senhor que faleceu
em Golães a --/--/1934, com 90 anos de idade (NM
220, de 21/1/1934).
SOUSA,
António. Filho de --------- de Sousa e de
-------------------------------------. Nasceu por volta de 1847. // Faleceu em
Queirão a --/--/1919, com 72 anos de idade (Jornal
de Melgaço n.º 1262, de 14/9/1919).
SOUSA,
António. Filho de --------- Gomes de Sousa e de --------------------------.
Nasceu a --/--/1---. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 234, de 3/6/1934,
escrito pelo seu correspondente no Peso: «Pelo
distintíssimo operador Dr. Henrique Mariscol foi operado no dia 23 do corrente,
duma apendicite e duma hérnia, no grande hospital em Pontevedra, o nosso
querido amigo e conterrâneo, senhor António Gomes de Sousa, que actualmente é
proprietário do grande Hotel La Palma. É digno dos maiores elogios o
distintíssimo operador e bem assim os seus ajudantes e enfermeiros, pela forma
correcta, inteligência e dedicação com que tem sido tratado aquele doente, pois
que apesar de uma operação bastante melindrosa, o doente acha-se em vias de
abandonar o leito dentro de breves dias, de que muito nos regozijamos...»
SOUSA,
António Augusto. Filho de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues,
lavradores, residentes no lugar do Granjão. Nasceu em Paderne por volta de 1855
(*). // Mestre sapateiro. Trabalhou na Vila durante anos na sua arte. // Casou
na igreja de São Paio a 28/7/1884 com Maria de Jesus, de 20 anos de idade,
filha de Teresa Luísa Vaz, lavradeira, moradora no Barral, São Paio. // Faleceu
na Corredoura, Prado, a 27/4/1917, sexta-feira (Correio
de Melgaço n.º 247, de 29/4/1917); por
sua morte houve lugar a inventário orfanológico, e no dia 7/12/1919 foram
arrematados alguns prédios em virtude da deliberação do conselho de família (JM 1265, de 5/10/1919, e JM 1272, de 23/11/1919). // A sua viúva expirou a 27/12/1947, com 83 anos de
idade. // Pai de Almerinda, de Angelina, de António Augusto, de Carolina, de
Elias de Jesus, de José Maria, de Luís, e de Manuel José. /// (*) No Correio de
Melgaço diz-se que ele morreu com 53 anos de idade; a ser verdade teria nascido
em 1864.
SOUSA,
António Francisco. Filho de António Luís Rodrigues de Sousa, guarda-fios, e de
Carolina Rosa Gonçalves, doméstica. Nasceu em Paderne por volta de 1873. //
Tinha 25 anos de idade, era solteiro, soqueiro, morava no lugar da Portela,
quando casou na igreja do mosteiro a 15/1/1898 com a sua conterrânea Maria da
Conceição Domingues, de 28 anos de idade, solteira, doméstica, residente no
lugar do Pinheiro, filha de João Manuel Domingues e de Maria Ferreira,
lavradores, padernenses. Testemunhas: José Joaquim Cortes, casado, lavrador,
residente no lugar do Barral, e António Joaquim Gregório, casado, carpinteiro
de profissão, morador no lugar da Costa. // Com geração.
SOUSA,
António Joaquim. Filho de Manuel Joaquim de Sousa e de Rosa Alves, moradores em
Queirão. N.p. de Joana de Sousa, solteira; n.m. de Manuel José Alves e de Maria
Luísa Lourenço. Nasceu a 10/5/1869 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: António
Joaquim de Sousa, tio paterno, e Clementina Rosa Alves, tia materna, todos
lavradores, padernenses. // Casou na CRCM, a 4/12/1922, com Mariana, de 48 anos
de idade, sua conterrânea, filha de José Maria Fernandes e de Maria Teresa Ferreira.
// Ambos faleceram em Paderne: a sua esposa a 19/4/1941 e ele a 17/1/1961. // Nota: em 1934 perfilhou Luís Fernandes,
filho da dita Mariana Fernandes.
SOUSA,
António Luís Rodrigues. // Nasceu em Paderne por volta de 1847. // Guarda-Fios.
// Faleceu a 6/11/1901, em sua casa de morada, sita no lugar da Portela de
Paderne, com todos os sacramentos, com 54 anos de idade, no estado de casado
com Carolina Rosa Gonçalves, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no
adro da igreja paroquial.
SOUSA,
António de Lurdes. Filho de Recordina Gomes de Sousa, solteira, doméstica,
moradora no lugar da Cividade. Neto materno de Marcelina Rosa Gomes de Sousa,
viúva. Nasceu em Paderne a 30/1/1910 e foi batizado na igreja a 4 de Fevereiro
desse ano. Madrinha: a sua avó materna.
SOUSA,
António Narciso. Filho de José Caetano Gomes de Sousa e de Ludovina Augusta da
Silva, residentes na Portela de Paderne. N.p. de Diogo Luís Gomes de Sousa e de
Maria José Domingues, do Granjão; n.m. de Manuel José da Silva e de Constância
Teresa Cerdeira, da Portela, todos lavradores. Nasceu a 26/12/1886 e foi
batizado a 1/1/1887. Padrinhos: António Dias Mota, empregado nas obras
públicas, morador na Valinha, Ceivães, Monção (representado
por Gaspar Gomes Pinheiro, solteiro, da Quinta da Serra, Prado), e Elvira da Glória Gomes Pinheiro, solteira, da Quinta da
Serra.
SOUSA,
António do Rosário Lourenço. // Nasceu em Paderne a --/--/19--. // Casou com Irene Maria Esteves, natural da
freguesia de São Salvador, Mirandela. // (ver A Voz de Melgaço de 1/12/2022,
página 24).
SOUSA,
Beatriz da Boa Nova. Filha de José Caetano Gomes de Sousa, cantoneiro, e de
Ludovina Augusta da Silva, lavradeira, moradores no lugar da Portela de
Paderne. Neta paterna de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues,
do lugar do Granjão; neto materno de Manuel José da Silva e de Constança Teresa
Cerdeira, lavradores, do lugar da Portela. Nasceu em Paderne a 29/7/1885 e foi
batizada na igreja a 1 de Agosto desse ano. Padrinhos: António Marques Dias da
Mota, casado, empregado nas obras públicas, morador na Valinha, Ceivães,
Monção, e sua filha, Beatriz Branca da Boa Nova (representados por Daniel José
Pereira e irmã, Maria da Glória Pereira, solteiros, dos Moinhos, Paderne). // Jornaleira.
// Casou na igreja de Prado a 11/7/1909 com José Joaquim Gonçalves, natural
dessa freguesia. // Faleceu no lugar do Outeirão, freguesia de Prado, onde
morava, a 3/11/1909, no estado de casada, sem sacramentos, sem testamento, sem
filhos, e foi sepultada no cemitério local.
SOUSA,
Benezinda. // Lê-se no Notícias de Melgaço
n.º 1453, 18/11/1962: «No dia 30 do passado mês de
Outubro decorreu no tribunal desta comarca o julgamento de Benezinda de Sousa,
de Pomares, Paderne, acusada de agressão na pessoa de Maria Lourenço, da mesma
freguesia. A ré, na sua defesa, confessou a agressão e explicou que a levou a
cabo por a queixosa a ter difamado. Em face disso, o juiz da comarca condenou-a
a 15 dias de prisão pagos a 10$00 por dia, mas suspendendo-lhe a pena pelo
prazo de dois anos, por se ter provado que a Benezinda goza da melhor
consideração e é mãe e esposa exemplar e só praticou a agressão devido a
insinuações que a queixosa lhe dirigiu de sentido difamatório e ofensas diretas
à sua honra. Depois da leitura da sentença o magistrado explicou a condenação,
repreendendo severamente a Maria Lourenço por - a coberto do estabelecimento
comercial que na terra possui – tentar denegrir a honra de pessoa de bem. Na
mesma audiência foi julgada Prazeres Lourenço, de Pomares, que logo no início -
referindo-se à pessoa da Benezinda - pediu ao juiz para ser autorizada a dar a
seguinte explicação: “Que considerava a ofendida Benezinda uma mulher séria e
honesta e como mulher casada Benezinda tem o mesmo comportamento como o da
própria ré, como mulher casada também tem.” Em face da explicação tão cabal a
Benezinda perdou à Prazeres pelo que esta apenas foi condenada nas custas do
processo e no imposto de justiça.»
SOUSA,
Camila. Filha de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues, moradores
no Granjão. Neta paterna de José António Gomes de Sousa e de Maria Josefa de
Fontes, de Prado; neta materna de Manuel Caetano Domingues e de Maria
Esteves, de Paderne. Nasceu a 12/1/1836 e foi batizada nesse dia, em casa, por
Plácida Antónia, solteira, da Nogueira. Depois foi batizada na igreja.
Padrinhos: a batizante e seu irmão, Camilo José de Araújo.
SOUSA,
Cândido Boaventura. Filho de ------ Gomes de Sousa e de ---------------. Nasceu
em -----------, a --/--/19--. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola
de Paderne, com a professora E. C. Outeiro, ficando aprovado. // (ver Notícias
de Melgaço n.º 411).
SOUSA,
Claudina da Conceição. // Nasceu por volta de 1937. // Faleceu no lugar do
Peso, Paderne, a --/--/2021, com 84 anos de idade (A Voz de Melgaço de
1/5/2021).
SOUSA,
Claudina Júlia. Filha de José Caetano Gomes de Sousa, cantoneiro, e de Ludovina
Augusta da Silva, lavradeira, moradores em Midão. N.p. de Diogo Luís de Sousa e
de Maria José Domingues; n.m. de Manuel José da Silva e de Constança Teresa
Cerdeira. Nasceu a 15/3/1878 e foi batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos:
António Marques Dias Mota, solteiro, chefe de cantoneiros, e Claudina de Castro
Araújo, solteira. // Em 1913 a Câmara Municipal concedeu-lhe um subsídio de
lactação (Correio de Melgaço n.º 37, de 16/2/1913). // Foi-lhe concedido por
mais quatro meses o dito subsídio (Correio de Melgaço n.º 61, de 10/8/1913). //
Faleceu em Paderne a 18/5/1962. // Mãe de Emílio Augusto Gomes de Sousa.
SOUSA, David
Manuel. // Filho de ---------- Gomes de
Sousa e de ---------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou sob o regime de comunhão de bens com Maria
de Jesus da Rocha Costa, natural da freguesia de Santa Maria Maior, Viana do
Castelo (ver “A Voz de Melgaço” de 1/4/2021, página 21).
SOUSA,
Elvira. Filha de Ricardina Rosa Gomes de Sousa. Nasceu na freguesia de Paderne
a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 225, de 19/11/1916).
SOUSA,
Emília Carlota. Filha de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues,
moradores no lugar do Granjão. Nasceu por volta de1843. // Faleceu em Crastos a
--/--/1913, com 70 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 71, de 19/10/1913). //
Mãe de Salvador Augusto Gomes de Sousa e de Lucrécia das Dores Gomes de Sousa.
SOUSA,
Emílio Augusto. Filho de Claudina Júlia Gomes de Sousa. Nasceu em Paderne a
--/--/1912 (Correio de Melgaço n.º 31, de 5/1/1913). // Sem mais notícias.
SOUSA,
Faustino. Filho de Ricardina Rosa Gomes de Sousa. Nasceu em Paderne a
--/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 71, de 19/10/1913).
SOUSA,
Felizarda. Filha de ----------- de Sousa e de ------------- Dias. Nasceu em
Paderne a --/--/19--. // Casou com ---------------------------------. // Em
1960 deu à luz um menino. // No ano de 1977 Manuel José Lourenço, viúvo, de
Queirão, fez-lhe uma doação verbal do prédio rústico “Leira do Eirado”, com a
área de 400 m2, sito no referido lugar. // Em 1998 já estava viúva e morava no
lugar da Portela de Paderne. // (A Voz de Melgaço n.º 1104).
SOUSA,
Filomena Cândida. Filha de --------- de Sousa e de -----------------------.
Nasceu por volta de 1857. // Faleceu no lugar da Várzea a --/--/1917, com 60
anos de idade (JM 1165, de 7/7/1917).
SOUSA,
Firmina. Filha de ----------- de Sousa e de ------------ Gonçalves. Nasceu em
-------------------, por volta de 1885. // Faleceu no lugar da Portela, Paderne,
a --/--/1935, com 50 anos de idade (NM 289, de 27/10/1935).
SOUSA,
Francisco. Filho de Gregório Ferreira de Sousa, proprietário, e de ?. Nasceu no
sítio da Levada de Santa Luzia, Funchal, Ilha da Madeira, por volta de 1836. //
Proprietário. // Faleceu a 17/6/1898, às três horas da tarde, no Hotel do Peso,
freguesia de Paderne, Melgaço, apenas com o sacramento da extrema-unção, com 62
anos de idade, no estado de casado com Luciana Martins Ferreira de Sousa, sem
testamento, com filhos, e foi «depositado»
no cemitério público da vila de Melgaço.
SOUSA,
Glória da Conceição. Filha de Manuel António de Sousa, natural de Remoães,
e de Marcelina Rosa Rodrigues, natural de Paderne, lavradores, residentes na
Quinta do Convento. Neta paterna de Vitorino de Sousa e de Maria Benedita
Durães; neta materna de António José Rodrigues e de Tomásia Rosa Rodrigues.
Nasceu em Paderne a 20/10/1879 e foi batizada na igreja de Remoães pelo
padre João António de Castro, encomendado dessa freguesia, sob licença do padre
AJCA, a 26 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim de Sousa e Maria José de
Sousa, tios paternos da neófita.
SOUSA,
Isaldina. Filha de ----------- de Sousa e de -----------------------------------.
Nasceu em Pomares, Paderne, a --/--/19--. // Faleceu no Lar Pereira de Sousa a
--/--/1999. // (A Voz de Melgaço n.º 1118). // Ver em Lamas de Mouro, Augusto Joaquim Vaz.
SOUSA,
Jesuína da Conceição. Filha de Maria Delfina de Sousa, solteira, doméstica,
moradora no lugar do Pinheiro. N.m. de Manuel Carlos de Sousa e de Eulália
Soares. Nasceu em Paderne a 20/10/1892 e foi batizada a 26 desse mês e ano.
Padrinhos: José Maria de Sousa, solteiro, soqueiro, tio materno da criança, e
Maria da Conceição Domingues, solteira, doméstica.
SOUSA,
João. Filho de ------------ de Sousa e de ----------------- de Castro. Nasceu
em Romarigães, Paredes de Coura, a --/--/19--. // Casou com Laurinda Pereira de
Castro, de Rio Frio, Arcos de Valdevez. // Em 1998 residiam na Costa de Sontra,
Paderne. // (A Voz de Melgaço n.º 1099).
SOUSA,
João Batista. Filho de Ana Pereira, do lugar de Queirão. Nasceu em Paderne por
volta de 1815. // Artista. // Morreu a 23/4/1902, no lugar de Pomar, freguesia
de Penso, onde residia, apenas com a extrema-unção, com 87 anos de idade, no
estado de viúvo de Rosa Maria Vilas, sem testamento, com filhos, e foi
sepultado no cemitério público de Penso.
SOUSA,
João Manuel. Filho de José António Sousa e de Antónia Joaquina Gonçalves,
lavradores, do Granjão, Paderne. Nasceu por volta de 1857. // Jornaleiro. //
Casou a 1/5/1882 na igreja de São Paio com Maria Rosa, de 27 anos de idade,
solteira, filha de José Bento Alves e de Maria Angélica Alves, lavradores, de
Baratas, São Paio.
SOUSA,
Joaquina Rosa. Filha de -------- de Sousa e de ----------------------------.
Nasceu por volta de 1834. // Faleceu em Queirão a --/--/1914, com 80 anos de
idade (Correio de Melgaço n.º 98, de 3/5/1914).
SOUSA,
Joaquina Rosa (*). Filha de José Joaquim Gomes de Sousa e de Maria Justina
Dias, moradores em Sante. N.p. de Caetano José Gomes de Sousa e de Francisca
Antónia Domingues; N.m. de Maria Luísa Dias. Nasceu no dito lugar a 24/5/1874 e
foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: padre Manuel José Gonçalves e Joaquina
Matildes Codesso, das Quingostas, São Paio. // Faleceu em Paderne a
24/2/1956. /// (*) Era a segunda filha do casal com esse nome.
SOUSA,
José. Filho de Manuel José de Sousa e de Claudina Lourenço. Neto paterno de
Manuel António de Sousa e de Rosa Domingues (ou
Rosa Joaquina Gonçalves), de Queirão; neto materno de João
Manuel Lourenço e de Maria Luísa Gonçalves, de Estivadas, todos lavradores.
Nasceu em Estivadas a 15/4/1872 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: José
Joaquim Domingues e esposa, Ludovina Rodrigues. // Casou na CRCM a 6/1/1915 com
Teresa da Paixão, de 36 anos de idade, sua conterrânea, filha de António José
Rodrigues e de Maria Luísa Gomes. // Faleceu em Paderne a 1/5/1953.
SOUSA,
José Bento Gomes. // Nasceu a --/--/1931. // Morreu em Paderne a 6/9/2018
(confirmar), com 86 anos de idade, no estado de casado e com geração (Mira).
SOUSA,
José Caetano. Filho de Diogo Luís Gomes de Sousa, natural de Prado, e de
Maria José Domingues, natural de Paderne, moradores no lugar do Granjão. N.p.
de José António Gomes de Sousa e de Maria Josefa de Fontes, de Prado;
n.m. de Manuel Caetano Domingues e de Maria Esteves, do Granjão, Paderne.
Nasceu em Paderne a 25/9/1846 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: os
seus tios paternos, José Caetano e esposa, Vicência Ferreira. // Casou na
igreja a 22/4/1877 com a sua conterrânea Ludovina Augusta da Silva, de 31 anos
de idade, solteira, camponesa, moradora no lugar da Portela, filha de Manuel
José da Silva e de Constança Teresa Cerdeira. Testemunhas: Manuel António de
Sousa, casado, agricultor, residente no mosteiro, e Claudina de Castro Araújo,
solteira, do lugar da Portela, todos padernenses. // Foi cabo de cantoneiros.
// Faleceu no lugar da Portela de Paderne a --/--/1935 (NM 263, de 3/3/1935).
SOUSA,
José Cesário. Filho de Manuel de Jesus de Sousa e de Maria das Dores Ferreira.
Nasceu em Paderne a --/--/1938 (NM 401, de
19/6/1938). // Casou com Maria Angelina Besteiro
Castro de Sousa, sua conterrânea. // Em 1992 residiam no lugar do Outeiro,
Paderne (VM 974).
SOUSA,
José David. Filho de José Maria Gomes de Sousa e de Zulmira da Glória Ferreira.
Nasceu em Paderne a --/--/1920 (JM 1307, de
10/10/1920).
SOUSA,
José Joaquim. Filho de Joana de Sousa, moradora no lugar de Paules. Neto materno
de Raimundo de Sousa Lobato e de Joana de Sousa, do dito lugar. Nasceu a
17/9/1838 e foi batizado dois dias depois. Madrinha: Teresa Maria Esteves, de
Montarrão. // À margem do assento: «morto».
SOUSA,
José Joaquim. Filho de Manuel Joaquim de Sousa, alfaiate, e de Maria Rosa
Gonçalves, moradores no lugar do Barral. N.p. de José António de Sousa e de
Antónia Joaquina Gonçalves; n.m. de Lourenço José Fernandes e de Joaquina Rosa
Gonçalves. Nasceu em Paderne a 14/7/1876 e foi batizado no dia seguinte.
Padrinhos: José Joaquim Rodrigues de Sousa, solteiro, negociante, e Teresa de
Jesus de Araújo Cunha (representada pelo padre António José
Rodrigues). // Faleceu em Julho de 1877.
SOUSA,
José Luís. Filho de António de Sousa, da Granja, e de Miquelina de Jesus
Esteves, de (?), moradores em Golães. Neto paterno de António de Sousa e de
Vitória Fernandes; neto materno de Francisca Luísa Esteves, solteira, todos
padernenses. Nasceu a 12/10/1868 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: José
Luís, tio materno, e Ângela da Luz, casada com Manuel António Sanches.
SOUSA,
José Marcelino. Filho de António de Sousa e de Vitória Fernandes, moradores na
Granja. N.p. de Diogo Luís de Sousa e de Ana Domingues de Araújo, de Ferreiros,
Alvaredo; n.m. de José Fernandes e de Rosa Martins, da Cela, Cousso.
Nasceu a 12/3/1854 e foi batizado três dias depois, na igreja de Paderne, com
comissão do pároco de Alvaredo, por nesse ano o lugar da Granja pertencer, por
alternativa, a Alvaredo. Padrinhos: Marcelino José Fernandes e sua esposa,
Francisca Rosa Soares, de São João de Sá.
SOUSA,
José Maria (Zé Louvado). Filho de -------- Gomes de Sousa e de
----------------. Nasceu no lugar do Peso a --/--/18--. // Em 1909 esteve a cumprir
o serviço militar; ali fez a instrução primária, que não tinha; parece que
chegou a cabo. // Negociante. // Em 1933 publicou uma carta no Notícias de
Melgaço dirigida ao 2.º sargento da Guarda-Fiscal, senhor Ventura (Notícias de Melgaço n.º 302, de 22/10/1933). // A 28/3/1936 foi nomeado arbitrador judicial para a
comarca de Melgaço. // Era correspondente no Peso, Paderne, do jornal “Notícias
de Melgaço”. // O Notícias de Melgaço n.º 426, de 25/12/1938 publica uma
notícia sobre um menino de Sabadim, Arcos de Valdevez, que estava sendo
devorado pelo fogo e que ele, José Maria, ouvindo gritos, salva da morte. //
Salva também uma pobre mulher que estava morrendo à fome e ao frio (ver Notícias de Melgaço n.º 846, de 18/1/1948). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1546, de 28/2/1965,
páginas 2 e 6: «No
lugar da Várzea, Paderne, faleceu no dia 24 o antigo louvado oficial, JMGS, de
79 anos de idade, no estado de casado com Zulmira Ferreira, pai do tenente
Mário, do 1.º sargento José Bento, do Centro de Instrução de Tancos, de
Cândido, funcionário da Sociedade G. de Transportes de Lisboa, de José David,
soldado da Guarda-Fiscal, em serviço na Secção da Vila de Melgaço, de Mariazinha,
Maria de Lurdes, Julieta, e de Marieta...»
SOUSA,
Julieta. Filha de José Maria Gomes de Sousa e de Zulmira da Glória Ferreira.
Nasceu em Paderne a --/--/1914 (Correio de Melgaço
n.º 86, de 8/2/1914). // Casou na igreja de Paderne a
13/1/1941 com Vicente Ribeiro, sapateiro, natural de Prado. // Com geração (ver em Remoães).
SOUSA,
Justino. Filho de Manuel José de Sousa e de Claudina Lourenço, moradores em Estivadas.
N.p. de Manuel António Lourenço Dias de Sousa e de Rosa Joaquina Gonçalves;
n.m. de João Manuel Lourenço e de Maria Luísa Gonçalves. Nasceu no dito lugar a
14/7/1874 e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim
Domingues e (Ludovina?)
Rosa Rodrigues.
SOUSA,
Leonilda. Filha de ----------- Sousa e de ------------------------------. Nasceu
em Paderne a --/--/19--. // Casou com Júlio do Rosário Martins, de Riachos,
Torres Vedras. // Por volta de 1970 adquiriram, através de doação verbal feita
por Beatriz de Jesus de Sousa, residente que foi na Várzea, Paderne, um prédio
rústico, designado “Quintal”, terreno de cultura e vinha em ramada, com a área
de 550 m2, sito na Várzea, confrontando a sul com Manuel de Abreu, e do poente
com Vitória de Sousa Lobato. // Em 2000 residiam no Bairro de Santo António,
Torres Vedras (VM 1134).
SOUSA,
Lindalva da Conceição. Filha de Manuel Joaquim de Sousa e de Deolinda Rosa (ou
Deolinda de Jesus) Cordeiro. Nasceu em Paderne a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 222, de 29/10/1916).
SOUSA,
Lucrécia das Dores. Filha de Emília Carlota Gomes de Sousa. Neta materna de
Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues. Nasceu no lugar do Granjão
a --/--/1866. // Namorou com um viúvo, Francisco Esteves (Chico Brasileiro), pai
do Dr. Augusto César Esteves e do médico Dr. António Cândido Esteves, de quem
teve um filho: Álvaro, nascido por volta de 1896. // Avó do padre Alberto José de Sousa, entre outros. // Faleceu no
lugar do Val, freguesia de Rouças, a 3/4/1941.
SOUSA,
Ludovina Rosa. Filha de Manuel José de Sousa e de Claudina Lourenço, rurais, moradores
em Estivadas. N.p. de Manuel António de Sousa e de Rosa Domingues; n.m. de João
Manuel Lourenço e de Maria Luísa Gonçalves. Nasceu em Paderne a 6/3/1870 e foi
batizada nesse dia (em casa primeiro, e depois na igreja). Padrinho: José
Joaquim Domingues, casado. // Casou na igreja do mosteiro a 5/4/1896 com Manuel
José Esteves, pedreiro, natural de São Paio. // Faleceu a 9/7/1903, em
sua casa de morada, sita no lugar de Sainde, sem sacramentos, com 32 anos de
idade, no estado de casada, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro
da igreja. // Em 1903, a 13 de Setembro, o seu viúvo casou com Maria Teresa
Gomes de Sousa.
SOUSA,
Ludovina Rosa. Filha de Manuel António de Sousa, de Gondomar, Remoães «de onde são os avós paternos», e de
Marcelina Rosa Rodrigues, de Paderne, moradores na Quinta do Convento. N.p. de
Vitorino José de Sousa e de Maria Benedita Durães; n.m. de António José
Rodrigues, de Paderne, e de Inácia Rosa Rodrigues, de Badim, Monção. Nasceu a
7/2/1881 e foi batizado a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Gonçalo
Fernandes Loureiro e Marcelina Rosa Fernandes Loureiro, irmãos, solteiros, do
lugar de Vila França, São João da Sé, Monção. // Casou com Manuel Joaquim
Gonçalves. // Ambos os cônjuges faleceram na freguesia de Paderne: o marido a
25/11/1951 e ela a 20/11/1955.
SOUSA,
Luís Manuel dos Reis. Filho de Jerónimo José de Sousa e de Florinda Rosa Rodrigues,
padernenses. // Tinha 22 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de
Paderne, a 21/11/1868, com Eulália Leonor, de 22 anos de idade, solteira, de São
Paio, filha de José Maria Soares e de Florinda Rosa, sampaienses.
Testemunhas: João Manuel Gonçalves, casado, mordomo da igreja, e José Sistelo,
casado, alfaiate, do Pinheiro.
SOUSA,
Manuel. Filho de António de Sousa e de Miquelina de Jesus Esteves. Neto paterno
de António de Sousa e de Vitória Fernandes, da Granja; neto materno de
Francisca Luísa Esteves, solteira, do lugar de Golães. Nasceu no lugar da
Granja a 11/3/1871 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Albino de Sousa e
Ângela da Luz, casada com Manuel António Alves.
SOUSA,
Manuel. Filho de Albino de Sousa, natural de Paderne, e de Miquelina Rosa
Esteves, natural de Alvaredo. N.p. de Francisco de Sousa e de Isabel
Domingues de Araújo; n.m. de (?), todos lavradores. Nasceu em Golães a (?) e
foi batizado na igreja a 4/8/1873 (*). Padrinhos: Manuel José de Sousa,
solteiro, da Casa Nova, e Miquelina de Jesus Esteves, do mesmo lugar. /// (*) Fora primeiro batizado
em casa, por correr risco de vida.
SOUSA,
Manuel. Filho de António de Sousa e de Maria Joana Pires, lavradores,
residentes em Queirão. N.p. de Joana de Sousa; n.m. de Francisco Joaquim Pires
e de Rosa Maria Vaz. Nasceu a 21/8/1877 e foi batizado no dia seguinte.
Padrinhos: os seus avós maternos. // Faleceu a 7/9/1877.
SOUSA,
Manuel. Filho de Filomena Cândida de Sousa, solteira, doméstica, moradora na Várzea.
N.m. de Manuel de Sousa e de Florinda Rosa de Castro. Nasceu a 16/1/1892 e foi
batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Jesus, casado, rural, e
Maria da Glória Domingues, solteira, doméstica.
SOUSA,
Manuel António. Filho de Vitorino de Sousa e de Maria Benedita Durães. Foi
batizado na igreja de Remoães por volta de 1851. // Tinha 22 anos de
idade, era solteiro, quando casou na igreja de Paderne a 21/8/1873, com
Marcelina Rosa, de 27 anos de idade, solteira, padernense, filha de António
José Rodrigues e de Inácia Rosa Rodrigues.
SOUSA,
Manuel António. Filho de Manuel António de Sousa e de Marcelina Rosa Rodrigues,
moradores na Quinta do Mosteiro. N.p. de Vitorino de Sousa e de Maria Benedita
Durães; n.m. de António José Rodrigues e de Inácia Rosa Rodrigues. Nasceu a
22/6/1874 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: a avó materna e o padre António José Rodrigues. // Faleceu a
15/9/1876.
SOUSA,
Manuel de Jesus. Filho de Manuel de Jesus de Sousa e de Maria das Dores
Ferreira. Nasceu no lugar do Peso, freguesia de Paderne, a --/--/1930 (NM 52,
de 2/3/1930). // A 11/8/2000 obteve o 1.º lugar no concurso de seleção dos
melhores alvarinhos, integrado nas Festas da Cultura de Melgaço.
SOUSA,
Manuel Joaquim. Filho de José António de Sousa, natural de Prado, e de
Antónia Joaquina Gonçalves, natural de Paderne, rurais, moradores no lugar do Granjão.
Neto paterno de Maria Josefa Fernandes, solteira, de Prado; neto materno
de Manuel Joaquim Gonçalves e de Maria Luísa Alves, do Granjão. Nasceu em
Paderne a 22/4/1853 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: o seu avô
materno e Maria Rosa Rodrigues Couto, da Casa da Gaia, São Paio. //
Alfaiate. // Casou na igreja a 29/11/1875 com a sua conterrânea Maria Rosa
Gonçalves Fernandes, de 29 anos de idade, solteira, costureira, filha de
Lourenço José Fernandes e de Joaquina Rosa Gonçalves, lavradores. Testemunhas:
o padre António José Rodrigues e António Augusto
Gomes de Sousa, solteiro, sapateiro, residentes em Paderne. // Enviuvou a
30/9/1902. // Estava viúvo de Maria Rosa Fernandes quando casou na igreja de
São Paio a 29/12/1903 com Maria Rosa Palhares, de 31 anos de idade, solteira,
jornaleira, natural de Prado, moradora no lugar do Barral, filha de João
Batista Palhares e de Maria Angélica Domingues. Testemunhas: João Manuel de
Sousa, casado, e António Joaquim Palhares, solteiro, ambos lavradores-caseiros,
do lugar do Barral.
SOUSA, Manuel José. Filho de Rosa Alves de Sousa, solteira,
camponesa, padernense. Nasceu em Paderne por volta de 1804. // Lavrador. //
Faleceu em Paradela, Penso, onde morava, a 30/10/1880, com cerca de 76 anos de
idade, viúvo de Mariana da Rocha, e foi sepultado na igreja de Penso. // Deixou
filhos.
SOUSA,
Manuel José. Filho de Manuel António de Sousa e de Rosa Joaquina Gonçalves,
lavradores, padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1835. // Tinha 59 anos
de idade, era lavrador, estava viúvo de Claudina Lourenço, morava no lugar de
Estivadas, quando casou na igreja do mosteiro de Paderne a 25/7/1894 com a sua
conterrânea, Marcelina Rosa Esteves, de 50 anos de idade, solteira, doméstica, moradora
no lugar de Sainde, filha de António de Jesus Esteves e de Maria Joana Esteves,
rurais, padernenses. Testemunhas: Joaquim Lourenço, solteiro, camponês, morador
no lugar de Estivadas, e José Fontão, solteiro, criado de servir, residente no
lugar da Igreja. // Com geração. // Nota:
deve tratar-se do mesmo senhor que morreu no lugar de Estivadas a --/--/1914,
com 78 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 123, de
3/11/1914).
SOUSA,
Manuel José. Filho de Manuel [José] de Sousa e de Florinda Rosa de Castro,
moradores na Várzea. N.p. de Francisco de Sousa e de Mariana de Morais, do
lugar de Agrelo, freguesia do Salvador de Mazedo; n.m. de Maria Joaquina
Marques, da Várzea. Nasceu a 6/9/1854 e foi batizado três dias depois.
Padrinhos: Manuel José Gomes de Sousa, da Casa Nova, e Prudência Rosa
Gonçalves, da Várzea.
SOUSA,
Manuel Luís Rodrigues. // Nasceu por volta de 1947. //
Morreu no lugar de Sante, freguesia de Paderne, a --/--/2022, com 75
anos de idade (A Voz de Melgaço de 1 de Setembro de 2022).
SOUSA,
Manuel Maria Ribeiro. // Nasceu por volta de 1960. Morreu no lugar do Barral,
Paderne, a 17/02/2025, com 65 anos de idade (agência funerária Vilarinho).
SOUSA, Marcelina. Filha de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues. N.p. de José António Gomes de Sousa e de Maria Josefa de Fontes, de Prado; n.m. de Manuel Caetano Domingues e de Maria Esteves, do Granjão. Nasceu a 29/10/1849 e foi batizada a 1/11/1849. Madrinha: Marcelina Alves, casada com Manuel António Gomes, do Granjão.
SOUSA,
Maria Balbina. Filha de Joaquim José Alves de Sousa e de Antónia Luísa
Rodrigues Torres, proprietários. Nasceu em Paderne por volta de 1831. //
Proprietária. // Faleceu a 3/6/1901, em sua casa de morada, sita no lugar do
Pinheiro, sem sacramentos, com setenta anos de idade, no estado de viúva de
Domingos Joaquim Pereira Caldas, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no
adro da igreja paroquial.
SOUSA,
Maria do Carmo. Filha de Manuel Joaquim de Sousa e de Maria Rosa Fernandes,
moradores no Barral. N.p. de José António de Sousa e de Antónia Joaquina
Gonçalves; n.m. de Lourenço José Fernandes e de Joaquina Rosa Gonçalves. Nasceu
a 2/1/1879 e foi batizada a 4 desse mês e ano. Padrinhos: João Manuel de Sousa
e Maria do Carmo Pereira, solteiros, jornaleiros.
SOUSA,
Maria Feliciana (ou Maria José). Filha de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria
José Domingues, lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1835. // Lavradeira.
// Faleceu a 19/3/1907, no lugar da Costa, São Paio, onde residia, com todos os
sacramentos, com 72 anos de idade, no estado de viúva de Miguel Caetano Gil, seu
conterrâneo, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério de São
Paio.
SOUSA,
Maria da Glória. Filha de Filomena Cândida de Sousa, solteira, doméstica,
moradora na Várzea. Neta materna de Manuel de Sousa e de Florinda Rosa de
Castro. Nasceu a 4/5/1890 e foi batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: João
Trancoso, solteiro, criado de servir, e Maria da Glória Pires, solteira. //
Casou a --/--/1913 com Tomás Quintino, conhecido por “Tomás da Longarinha” (Correio de Melgaço n.º 47, de 27/4/1913).
SOUSA,
Maria Joaquina. Filha de Manuel António de Sousa e de Rosa Domingues,
lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1831. // Faleceu a 11 de Dezembro de
1909, em sua casa de morada, sita no lugar de Longarinha, com todos os
sacramentos, com 78 anos de idade, no estado de casada com Bento Manuel
Domingues, com 78 anos de idade, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no
adro da igreja. // O seu viúvo morreu em 1911.
SOUSA,
Maria Joaquina. Filha de ------- de Sousa e de -----------------------------.
Nasceu por volta de 1857. // Faleceu no lugar da Granja, Paderne, a --/--/1916,
com 59 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 221, de 22/10/1916).
SOUSA,
Maria Luísa. Filha de Manuel José de Sousa e de Claudina Lourenço, lavradores,
residentes em Estivadas. N.p. de Manuel António de Sousa e de Rosa Domingues
(ou Rosa Joaquina Gonçalves); n.m. de João Manuel Lourenço e de Maria Luísa
Gonçalves. Nasceu a 21/8/1876 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: a avó
materna e Joaquim Lourenço, tio materno. // Morreu em Estivadas, com apenas
onze anos, a 7/8/1887, e foi sepultada na igreja.
SOUSA,
Maria Luísa. Filha de Manuel de Jesus de Sousa e de Maria das Dores Ferreira.
Nasceu em Paderne a --/--/1934 (NM 223, de 17/2/1934).
SOUSA, Maria
de Lurdes. Filha de José Maria Gomes de Sousa e de Zulmira da Glória Ferreira.
Nasceu por volta de 1919. // Casou com António Simões Armada, viúvo e com
filhos, de Remoães, mais velho do que ela 26 ou 27 anos. // Morou no lugar da
Várzea. // Faleceu a 12/6/2010. // Com geração.
SOUSA,
Maria da Pureza. Filha de José Caetano Gomes de Sousa, cantoneiro, e de
Ludovina Augusta da Silva, lavradeira, moradores na Portela de Paderne. N.p. de
Diogo Luís de Sousa e de Maria José Domingues; n.m. de Manuel José da Silva e
de Constança Teresa Cerdeira. Nasceu a 19 de Março de 1880 e foi batizada 24
desse mês e ano. Padrinhos: António Marques Dias Mota (representado pelo marido
da madrinha, José Joaquim Esteves) e Claudina de Castro Araújo. // Faleceu em
Paderne a 6/9/1968.
SOUSA,
Maria da Purificação. Filha de Manuel António de Sousa, de Gondomar, Remoães,
e de Marcelina Rosa Rodrigues, de Paderne, moradores na Quinta do Convento. Neta
paterna de Vitorino José de Sousa e de Maria Benedita Durães, remoenses; neta materna
de António José Rodrigues, padernense, e de Inácia Rosa Rodrigues, de Badim,
Monção. Nasceu a 7/2/1883 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: padre
António José Rodrigues, tio materno da criança (representado pelo padre Manuel
António de Sousa Lobato, cura batizante) e Marcelina Rosa Fernandes Loureiro,
solteira, do lugar de Vila França, Sá, Monção. // Faleceu em Paderne a
7/4/1958.
SOUSA,
Maria Rosa. Filha de Manuel António de Sousa, natural de Remoães, e de
Marcelina Rosa Rodrigues, natural de Paderne, lavradores, residentes no lugar
do Convento. Neta paterna de Vitorino de Sousa e de Maria Benedita Durães; neta
materna de António José Rodrigues e de Inácia Rosa Rodrigues. Nasceu a
5/11/1875 e foi batizada a 7 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó materna e o padre António José Rodrigues, tio materno. // Faleceu
a 23/9/1876.
SOUSA,
Mário. Filho de José Maria Gomes de Sousa e de Zulmira da Glória Ferreira.
Nasceu em Paderne a --/--/1915 (Correio de Melgaço
n.º 175, de 21/11/1915). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1581, de 26/12/1965: «Pela última Ordem do Exército
foi promovido ao posto de tenente de engenharia o nosso assinante alferes Mário
Gomes de Sousa, que se encontra a prestar serviço na ilha de São Miguel, Açores...»
SOUSA,
Matilde da Conceição. Filha de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José
Domingues, lavradores, residentes no Granjão. N.p. de José António Gomes de
Sousa e de Maria Josefa de Fontes, de Prado; n.m. de Manuel Caetano
Domingues e de Maria Esteves, do Granjão, Paderne. Nasceu a 6/5/1838 e foi batizada
no dia seguinte. Padrinhos: a avó paterna e tio paterno, António Caetano Gomes
de Sousa. // A 10/5/1869, em São Cristóvão de Mourentão, Galiza, nascia o seu
filho José Justino (mais tarde conhecido por Zé do Granjão, ou Zé Relojoeiro),
gerado pelo fidalgo de Soengas, Chaviães, Joaquim Teotónio Araújo de
Azevedo (ver em Prado Maria Rita Ribeiro). // Morreu na sua casa de Crastos, a 31/8/1891, solteira,
e foi sepultada na igreja.
SOUSA,
Paulo José. Filho de ------- Sousa e de --------------------------------------.
Nasceu a --/--/19--. // Fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira a
14/7/1916, obtendo a classificação de «ótimo»
(CM 207, de 16/7/1916).
SOUSA,
Recordina. Filha de Marcelina Rosa Gomes de Sousa, viúva, doméstica, moradora
na Várzea. N.m. de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues. Nasceu
a 31/5/1890 e foi batizada a 3 de Junho desse ano. Madrinha: Matilde da
Conceição Gomes Sousa, solteira, doméstica.
SOUSA,
Rosa Antónia. Filha de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues,
moradores no Granjão. Nasceu a --/--/18--. // Casou com José António Rodrigues
Morais, sapateiro. // Viveu e morreu no dito lugar. // Mãe de Augusto Rodrigues
de Morais.
SOUSA,
Rui. Filho de --------------------- de Sousa e de -------------------------------------------.
Nasceu a --/--/19--. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, com o professor
Dâmaso Lopes, obtendo um «ótimo» (CM 161, de 15/8/1915).
SOUSA,
Salvador Augusto. Filho de Emília Carlota Gomes de Sousa, residente no lugar de
Crastos. Nasceu a 16/11/1876 e no dia seguinte foi batizado na igreja de
Paderne. Padrinhos: António Augusto Gomes de Sousa, solteiro, do Granjão (em
Março de 1878 era soldado) e a irmã, Marcelina Rosa Gomes de Sousa. // A
13/3/1878 a sua mãe, alegando pobreza, levou-o à Câmara Municipal, a fim de a criança
ser aceite no hospício, ficando registado no livro dos expostos sob o n.º 318.
// Nesse dia 13/3/1878 os vereadores decidiram que o bebé ficava com a mãe, ela
agora com o estatuto de ama. // A 23/9/1883 findou a criação, continuando com a
mãe, que deixou de receber o vencimento da Câmara Municipal.
SOUSA,
Silvestre. Filho de Luís Fernandes (ou Luís Fernandes de Sousa) e de Maria da
Conceição Dias. Nasceu em Queirão a --/--/1938 (NM 385). // Faleceu a
--/--/1938, com apenas onze meses de idade (Notícias de Melgaço n.º 427).
SOUSA,
Valério. Filho de António Francisco Rodrigues de Sousa, soqueiro, e de Maria da
Conceição Domingues, doméstica, moradores no lugar do Pinheiro. Neto paterno de
António Luís Rodrigues de Sousa e de Carolina Rosa Gonçalves; neto materno de
João Manuel Domingues e de Maria Ferreira. Nasceu em Paderne a 6/3/1904 e foi
batizado na igreja a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim José Pereira,
solteiro, proprietário, e Delfina do Patrocínio Domingues, solteira, doméstica.
// No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, com o professor Dâmaso Lopes,
obtendo a nota de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 161, de 15/8/1915). // Casou
na igreja de Paderne a 1/9/1952 com a sua conterrânea Maria de Lurdes Gonçalves.
// continua...
