GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
Freguesia da Vila (SMP)
Por Joaquim A. Rocha
// continuação de 23/08/2024.
CASTANHEIRA
CASTANHEIRA,
Bento Marcelino. Filho de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana,
moradores entreportas, SMP. N.p. de Gabriel Castanheira e de Maria Antónia
Ribas, ambos de Tui; n.m. de avós incógnitos (ver Matias Luís). Nasceu a 29/9/1781 e foi batizado a 4 de Outubro desse
ano. Padrinhos: Bento José Gomes de Azevedo, escrivão do público em Melgaço, e
Luísa Francisca Pires, solteira, da Vila. Testemunhas: António Gonçalves da
Silva e MPF, melgacenses.
CASTANHEIRA,
Caetano Maria. Filho de Francisco José Castanheira e de Teresa Antónia
Rodrigues, moradores no CFD. N.p. de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência
Joana; n.m. de Maria Rodrigues, solteira. Nasceu a 22/3/1824 e foi batizado no
dia seguinte. Padrinhos: Caetano Maria Soares, solteiro, da Vila, e Nossa
Senhora.
CASTANHEIRA,
Clara Caetana. Filha de Francisco José Castanheira e de Teresa Antónia
Rodrigues. N.p. de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana; n.m. de
Maria Rodrigues, solteira. Nasceu a 10/9/1810 e foi batizada pelo padre Caetano
José Abreu Cunha Araújo no dia seguinte. Padrinhos: sacerdote batizante e Clara
Josefa, sobrinha do abade da Vila, padre Carlos Domingues.
CASTANHEIRA,
Diogo António. Filho de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana,
moradores na Vila. N.p. de Gabriel Castanheira e de Maria Antónia da Ribeira, moradores
que foram na Vila. Nasceu a 17/11/1774 e foi batizado pelo padre Manuel Marques
a 23 desse mês e ano. Padrinhos: Diogo António de Sousa e Menezes, cavaleiro
professo da Ordem de Cristo, sargento-mor de infantaria da Vila de Caminha, e
sua neta, Joana Antónia Joaquina Teles de Menezes, residentes na sua Quinta de
Galvão. Testemunha: Francisco Pinto de Matos, residente na Vila.
CASTANHEIRA,
Domingos Gabriel. Filho de Gabriel Castanheira e de Maria Antónia Ribas (ou da
Ribeira). // Casou com Vicência Joana. // Moraram entreportas, SMP. // Ele morreu
a 17/8/1804.
CASTANHEIRA,
Feliciano José. Filho de Maria Josefa Castanheira, solteira, moradora na Vila.
Neto materno de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana. Nasceu em SMP
a 4/11/1821 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: padre João Manuel Gonçalves, natural de Paderne,
e Teresa Antónia, moradora no Campo da Feira de Dentro. // Sapateiro. // Morreu
a 17 de Outubro de 1894, no lugar da Gaia, freguesia de Penso, onde residia, com
todos os sacramentos da igreja católica, no estado de viúvo de Anastácia
Rodrigues, sem testamento, com filhos (ver na freguesia de Penso), e foi sepultado
na igreja paroquial de Penso.
CASTANHEIRA,
Francisco José. Filho de Domingos Gabriel Castanheira, da Vila de Melgaço, e de
Vicência Joana, de Vila Nova de Cerveira (?!) N.p. de Gabriel Castanheira e de
Maria Antónia de Ribas, galegos. Nasceu a 9/3/1779 e foi batizado em SMP a 14
desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José da Costa e Pedro António Castanheira.
Testemunhas: padre Caetano
José da Cunha Araújo e António Xavier Torres Salgado. // Casou na igreja
de SMP a 20/9/1805, com Teresa Antónia, filha de Maria Rodrigues, solteira,
moradora no lugar do Forte, SMP. Testemunhas: José Joaquim Torres de Araújo,
João José Álvares de Barros e Joaquim António, mordomo da igreja. (O cura de
SMP era o padre Francisco Xavier Torres Salgado;
o abade era o padre Carlos Domingues). //
Faleceu a 28/2/1841. Foi sepultado a 1/3/1841, na igreja matriz.
CASTANHEIRA,
Francisco Manuel. Filho de Francisco José Castanheira e de Teresa Antónia
Rodrigues, moradores no CFD. Neto paterno de Domingos Gabriel Castanheira e de
Vicência Joana; neto materno de Maria Rodrigues, solteira. Nasceu em SMP a
27/9/1818 e foi batizado a 3 de Outubro desse ano. Padrinhos: Manuel Dias de
Carvalho, de Queirão, Paderne, e serviu de madrinha o padre Francisco Vaz, da Granja, Alvaredo.
CASTANHEIRA,
Joana Maria. Filha de Francisco José Castanheira e de Teresa Antónia Rodrigues,
moradores no CFD. N.p. de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana;
n.m. de Maria Rodrigues, solteira. Nasceu a 20/12/1820 e foi batizada no dia
seguinte. Padrinhos: Bernardo Pereira, de Remoães, e a mãe de Jesus
Cristo. // Com geração.
CASTANHEIRA,
João Caetano. Filho de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana. N.p.
de Gabriel Castanheira e de Maria Antónia da Ribeira, galegos. Nasceu a
29/11/1783 e foi batizado a 4 de Dezembro desse ano. Padrinho: padre Caetano
José de Abreu Cunha Araújo, morador na sua Quinta do Rio do Porto. Testemunhas:
Dr. João Manuel Araújo e JG.
CASTANHEIRA,
Joaquina. Filha de Francisco José Castanheira e de Teresa Antónia Rodrigues.
N.p. de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana; n.m. de Maria
Rodrigues, solteira. Nasceu a 2/10/1815 e foi batizada a 4 desse mês.
Padrinhos: padre Francisco Vaz, da Granja, Alvaredo, e João Lopes, da
Vila.
CASTANHEIRA,
Luís Manuel. Filho de Francisco José Castanheira e de Teresa Antónia Rodrigues.
N.p. de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana; n.m. de Maria
Rodrigues. Nasceu a 16/2/1829 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos:
Manuel Inácio Pinheiro, do Barral, Paderne (representado pelo padre
Manuel Joaquim Quintela) e José António Araújo Cunha Pereira, da Gaia, São
Paio (representado por António Manuel da Cunha, da Vila). // Faleceu a
22/1/1831.
CASTANHEIRA,
Manuel Bento. Filho de Maria Josefa Castanheira, solteira, moradora intramuros.
N.p. de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana. Nasceu a 16/12/1812 e
foi batizado dois dias depois. Padrinhos: José Bento da Costa Guimarães e
Mariana Antónia, residentes no Campo da Feira.
CASTANHEIRA,
Maria Helena. Filha de Francisco José Castanheira e de Teresa Antónia
Rodrigues. Neta paterna de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana; neta
materna de Maria Rodrigues. Nasceu a 18/7/1812 e foi batizada a 23 desse mês e
ano. Padrinhos: Francisco Domingues, residente em São Gregório, e Maria Helena
Novais, moradora na Calçada, SMP.
CASTANHEIRA,
Maria de Jesus. Filha de Joana Maria Castanheira. Neta materna de Francisco
José Castanheira e de Teresa Antónia Rodrigues. Nasceu a 4/1/1841 e foi
batizada a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Joaquim Gonçalves e sua
irmã, Maria Florinda Gonçalves.
CASTANHEIRA,
Maria José. Filha de Francisco José Castanheira e de Teresa Antónia Rodrigues.
N.p. de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana; n.m. de Maria
Rodrigues. Nasceu a 28/8/1807 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos:
Domingos José da Costa Lima, de Braga, e Maria Joaquina de Abreu, moradora
entreportas.
CASTANHEIRA,
Maria Josefa. Filha de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana. N.p.
de Gabriel Castanheira e de Maria Antónia Ribas. Nasceu a 22/2/1777 e foi
batizada a 27 desse mês. Padrinho: Pedro António Castanheira, solteiro.
Testemunhas: MPF, mordomo, FMPG, e Domingos Gonçalves da Silva, solteiro, filho
de Francisca Vaz, todos da Vila. // Com geração.
CASTANHEIRA,
Matias Luís. Filho de Domingos Gabriel Castanheira e de Vicência Joana (*). N.p.
de Gabriel Castanheira e de Maria Antónia de Ribas; (n.m. de Luís Barbosa e de
Rosa Varela da Cunha, de Caminha). Nasceu a 2/12/1773 e foi batizado a ---.
Padrinhos: Matias da Silva Soares e Luísa Pires, solteira. Testemunhas:
Francisco Gomes, mordomo, e seu irmão, José Gomes. /// (*) Vicência Joana era enjeitada.
CASTANHEIRA,
Pedro. // Faleceu solteiro, a 14/1/1814. Morava entreportas, Vila.
CASTELA
CASTELA,
Abílio da Costa (Dr.) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 876, de 17/10/1948: «Tomou posse do cargo de Juiz de Direito
desta comarca, no dia 9 do mês corrente, o Ex.mo Sr. Dr. (…), que em primeira
nomeação aqui foi colocado…»
CASTILHO
CASTILHO,
Domingas. // Morou no Forte do Campo da Feira de Dentro. // Era viúva de Manuel
Soares quando faleceu, em SMP, a 16/10/1846, sendo sepultada na igreja matriz.
Fizera testamento. Tinha apenas uma pequena casa, a qual deixou a António
Joaquim Pereira de Araújo (Cavalheiro), seu herdeiro, por suportar todas as despesas na saúde e
doença até ela ser sepultada. Deixou apenas um ofício, e por sua alma pagou 200
missas.
CASTILHO,
Francisco António. Filho de Domingas Castilho, de Parada, Tui, moradora na
Pigarra, Melgaço. N.m. de Bernardo Castilho e de Eusébia Gomes, também galegos.
Nasceu a 17/3/1803 e foi batizado na igreja de SMP nesse dia. Padrinhos:
Francisco António Lourenço e esposa, Maria Rosa Gonçalves, caseiros na
Pigarra.
CASTILHO,
José António. Filho de Domingas Castilho, natural de Parada, Tui, moradora no Campo
da Feira de Dentro, Melgaço. Neto materno de Domingos [Bernardo] Castilho e de
Eusébia Gomes, também galegos. Nasceu a 27/2/1805 e foi batizado na igreja de
SMP no dia seguinte. Padrinhos: Francisco António Lourenço e esposa, Maria Rosa
Gonçalves, galegos, caseiros na Pigarra.
CASTRO
CASTRO,
Adelina das Dores. Filha de António José de Castro e de Maria Alexandrina
Marinho, lavradores, residentes na Pigarra, Vila. N.p. de José António de
Castro, negociante, e de Maria Cristina, da Assadura; n.m. de José Marinho e de
Brandina Marinho, lavradores, do Louridal. Nasceu a 8/6/1880 e foi batizada a
11 desse mês e ano. Padrinhos: Augusto César Ribeiro Lima e Beatriz Augusta
Correia dos Santos Ribeiro Lima, solteiros, da Vila. (A
madrinha assinou Beatriz Ribeiro Lima). //
Casou na igreja de SMP a 4/1/1903 com Adelino Lamas, de 22 anos de idade, solteiro,
lavrador, natural de Rouças, morador na Vila, filho de Manuel Joaquim
Lamas e de Maria Estrela de Oliveira. // Testemunhas: José Cândido Gomes de
Abreu e Ana Joaquina Vasques. // Mãe de Constança Teresa Lamas.
CASTRO,
Alberto Augusto. Filho de Filomena Aurora de Sousa e Castro (*), solteira,
proprietária, natural de Paderne, moradora na Vila de Melgaço. Neto materno
de Frederico Justiniano de Sousa e Castro, escrivão aposentado da Câmara Municipal
de Melgaço, natural de Paderne, e de Mariana Carolina de Abreu Cunha
Araújo, proprietária, natural de SMP. Nasceu na Rua da Calçada, SMP, a
2/9/1892, e foi batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Alfredo Augusto de
Sousa e Castro, casado, proprietário, e Albina Olímpia de Sousa e Castro,
solteira, proprietária, tios maternos do batizando. // Casou a 19/10/1912 com
Albertina de Jesus (filha de Bernardo António Pereira de Castro, viúvo, de
Eiró, Rouças, e de Ludovina Rosa Domingues, solteira, da Carpinteira, São
Paio) nascida em 1891 e batizada na igreja de São Paio. // Foi nomeado para
servir nas causas-crime no 2.º semestre de 1913 (Correio
de Melgaço n.º 56, de 6/7/1913). // Morreu no
lugar da Folia, Remoães, a 17 ou 18/11/1957, e foi sepultado no cemitério municipal
de Melgaço. // A sua viúva faleceu na Vila a 31/10/1970 e foi sepultada na mesma
campa do defunto marido. // Com geração (ver em
Remoães). /// (*) Filomena Aurora finou-se no mesmo dia em que a criança nasceu.
CASTRO,
Alberto José. Filho de --------------- de Castro e de --------------------.
Nasceu a --/--/19--. // Por volta de 1977 adquiriu (por
compra verbal feita a Ludovino Maria de Freitas e sua mulher, Maria Amélia, de
Galvão) uma casa de morada com dois
pavimentos, nas Carvalhiças, onde residia, a confrontar a sul com António
Joaquim Esteves e do poente com Gaspar Rufino de Caldas, e um terreno de
pastagens, que confronta a norte com Manuel Lourenço, a sul com António
Esteves, e a nascente com João Cândido Marinho.
CASTRO, Alberto Magno (Albertinho de Galvão). Filho de Gaspar Pereira de Castro, natural
de Cerdal, Valença, e de Ana Margarida de Sousa e Castro, natural de Melgaço. Neto
paterno de Gaspar Pereira de Castro e de Inácia Antónia Pereira de Castro; neto
materno de Diogo Manuel de Sousa e Castro e de Maria Bebiana de Abreu Cunha
Araújo. Nasceu na Quinta de Galvão a 18/9/1872 e foi batizado a 5 de Outubro
desse ano. Padrinhos: Gaspar de Brito e
Rocha, diretor da Alfândega, e Albina de Sousa e Castro, solteira, da Calçada.
// Foi emigrante no Brasil, exercendo o comércio. Lê-se no Correio de Melgaço
n.º 108, de 24/7/1914: «chegou há dias de
Manaus, onde durante muitos anos se dedicou ao comércio naquela praça brasileira,
tendo adquirido avultada fortuna…» // Casou a 3/11/1915 com Maria José de
Vasconcelos Mourão Rodrigues Passos, filha do médico Passos e irmã do padre Aníbal Passos, de 29 anos de idade, prima do
noivo no terceiro grau de consanguinidade. // Enviuvou a 11/9/1924. // Em 1936
deu ao hospital da SCMM um alqueire de milho; o arcipreste de então ofereceu
dois alqueires de milho e dois quilos de açúcar (NM 306). // Através de
anúncio publicado no Notícias de Melgaço n.º 317, de 28/6/1936, despede todos
os arrendatários do seu campo das “Hortas”, sito nos limites de Galvão. // Foi
vogal do Conselho Municipal em 1937 (NM 3435, de 7/3/1937). // Morreu em Galvão a 25/4/1944. // Pai legítimo de Maria
Alberta Pereira de Castro e de Gaspar Magno Pereira de Castro. // Durante o
período da viuvez, teve duas namoradas/amantes: Maria Julieta Baleixo e Maria
Domingues, em quem gerou filhos. Essas duas mães solteiras andaram no Tribunal
de Melgaço, por causa das heranças, mas chegaram a um acordo com os filhos
legítimos de Alberto Magno e o processo foi arquivado. Um desses filhos é o
“Mandinho” (Armando Baleixo), que teve comércio na Vila. // Maria
Domingues era natural de Rouças e teve casa em Galvão de Baixo, onde recebia
o amante, que tudo pagava. Os filhos considerados do Sr. Albertinho são: Alípio
e Alberto. Ela teve outros filhos, de outros homens.
CASTRO,
Alberto Magno. Filho de Gaspar Magno Pereira Castro e de Maria Fernanda de
Lurdes Carvalho, proprietários, da Casa de Galvão. Neto paterno de Alberto
Magno Pereira de Castro e de Maria José de Vasconcelos Mourão Passos; neto materno
de João Cândido de Carvalho e de Carolina Augusta Gonçalves. Nasceu na Vila,
SMP, a 16/8/1940 e foi batizado a 10 de Novembro desse ano. Padrinhos: José
Maria Pereira e sua esposa, Rosa Rodrigues, comerciantes. // Depois do ensino
secundário ingressa na vida militar. Em 1962 frequentou o curso de oficiais
milicianos, na Escola Prática de Infantaria em Mafra. Em 1963 vai para Angola,
no exército colonial, e ali permanece até 1965. Lê-se no Notícias de Melgaço
n.º 1575, de 14/11/1965: «Depois de cumprir o seu
tempo em missão de soberania em Angola, regressou à metrópole, encontrando-se
em casa de seus estremecidos pais no solar de Galvão, o nosso estimado
conterrâneo alferes Alberto Magno Pereira de Castro.» // Depois do
regresso entra para a Guarda Nacional Republicana. É colocado em Valença do
Minho, onde permaneceu vinte anos. Em 1986 é-lhe entregue, interinamente, o
comando da Companhia, e muda para Viana do Castelo. Ao fim de quatro anos, em
1990, assume o comando efetivo, com o posto de capitão. Em 1991 e em 1992
frequentou o curso de promoção a oficial superior no Instituto de Altos Estudos
Militares. Depois da promoção a major é colocado no Centro de Instrução da
Ajuda, Lisboa. Por razões que se desconhecem, em Setembro desse ano passa à
reserva. // Paralelamente à vida militar, vai-se dedicando às Letras. Desde
novo que começa a publicar em «A Voz de Melgaço» vários poemas, que mais tarde editou
em livro: «Poemas para a cidade» e «Notícias do Reencontro». Faz também
investigação histórica e genealógica, tendo publicado em 1994 «A Praça-Forte de
Valença do Minho». Em 1995 saíram a lume dois livros: «Valença na Guerra da
Restauração» e «A Irmandade de Nossa Senhora do Carmo da Praça de Valença – a
Capela e os Estatutos». Em 2008 saiu a público com subsídio da Câmara Municipal
de Valença, «Gerações Valencianas», I volume (o 2.º volume sairia mais tarde).
Além das obras mencionadas, ia escrevendo alguns artigos jornalísticos. //
Politicamente, embora independente, estava próximo do PSD e já foi, com o apoio
desse partido, presidente da Câmara Municipal de Valença (eleito
a 12/12/1993; deixou esse cargo em 1997). Devido
a querelas surgidas entretanto, não lhe renovaram o apoio. // Casou em Santa
Luzia, Viana do Castelo, a 20/2/1966, com a professora do ensino básico, Maria
Armanda, filha de Gaspar de Oliveira Figueiredo e de Armanda de Jesus Dias,
moradores em Galvão. Lê-se em Notícias de Melgaço n.º 1588, de 27/2/1966: «No
passado dia 20 realizou-se no mosteiro de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e
na maior intimidade, o casamento da Ex.ma senhora D. Maria Amanda Dias de
Figueiredo, ilustre professora no Externato Liceal desta Vila, filha do nosso
particular amigo senhor Gaspar de Oliveira Figueiredo, proprietário em Galvão,
e da Ex.ma senhora Amanda Dias de Figueiredo, já falecida, com o senhor Alberto
Magno Pereira de Castro, distinto oficial do Exército, recentemente chegado do
nosso Ultramar, filho do nosso estimado amigo senhor Gaspar Magno Pereira de
Castro, também proprietário em Galvão, e da Ex.ma senhora D. Maria de Lurdes
Carvalho Pereira de Castro. Foram padrinhos por parte da noiva sua irmã a Ex.ma
senhora D. Maria da Paz Dias de Figueiredo Gonçalves, professora oficial, e seu
marido o senhor Dr. Alpídio Gonçalves, digníssimo Notário em Carrazeda de
Ansiães, e por parte do noivo seus Ex.mos Pais. À cerimónia religiosa, que se
revestiu da maior solenidade, presidiu o reverendo padre Justino Domingues,
desta Vila, pároco dos noivos, o qual lhes dirigiu uma tocante alocução,
enaltecendo as virtudes do Santo Matrimónio que acabavam de realizar e
desejando-lhes as maiores venturas pela vida fora. Findo o enlace matrimonial
foi servido no “Restaurante Jorge”, de Viana do Castelo, um lauto banquete aos
convidados que eram pessoas da família dos noivos, findo o qual os nubentes
seguiram em viagem de núpcias para o sul do país. “Notícias de Melgaço” deseja
ao simpático casal uma perene lua-de-mel e todas as felicidades de que são
dignos.» // Morreu no hospital de
------------------, no dia 4/5/2021. // Pai de ------------- (este filho
do major Alberto Magno morreu ainda jovem), de Maria Eduarda (em 1991 terminou a licenciatura em
Biologia e Geologia na Universidade do Minho, Braga – A Voz de Melgaço n.º 947), e de Gaspar.
CASTRO,
Albina Olímpia. Filha de Frederico Justiniano de Sousa e Castro, natural de
Paderne, e de Mariana Carolina de Abreu Cunha Araújo, natural de SMP.
Nasceu a --/--/1851. // Doou, a 26/1/1898, à Junta da Paróquia da Vila, o campo
fronteiro à capela da Orada. // Em 1918 já era considerada demente; a 27 de
Janeiro desse ano, à porta do tribunal judicial da comarca de Melgaço, ir-se-ia
arrematar o direito e ação a cinco sextas partes pró indiviso da Quinta do
Pombal, sita na freguesia de Remoães. Esses prédios iam à praça em virtude da
execução movida por José de Sousa Lobato, solteiro, farmacêutico, da Vila, na
qualidade de seu tutor, contra Luís José de Sousa Pinto, da dita Quinta do
Pombal, como representante legal de seus filhos menores (Jornal de Melgaço n.º
1189, de 5/1/1918). // A 4/8/1918 mais uma porção de terreno, de sua propriedade,
sito no lugar da Orada, ia ser posta em arrematação; o inventariante era Joaquim
do Carmo Álvares de Barros (Jornal de Melgaço n.º 1214, de 13/7/1918). // Faleceu
no estado de solteira, na Assadura, a 3/3/1926.
CASTRO,
Aldemiro Augusto. Filho de Alberto Augusto Sousa e Castro, proprietário, de
SMP, e de Albertina de Jesus Domingues Pereira de Castro, de Rouças
(batizada em São Paio), moradores na Assadura, SMP. N.p. de Filomena Aurora de
Sousa e Castro; n.m. de Bernardo António Pereira de Castro e de Ludovina Rosa
Domingues. Nasceu em SMP a 22/1/1914 e foi batizado a 30 de Setembro desse ano
pelo abade de Cristóval, padre António Esteves. Padrinhos: o padre Manuel José Domingues e Albina Olímpia de Sousa
e Castro, solteira, proprietária. // Casou a 19/12/1948 (na igreja casou a
19/12/1957) com Idalina de Nazaré Gonçalves, filha de Claudina Rosa (ou Ana) Gonçalves,
natural de Remoães. // Enviuvou a 13/1/1980. // Morreu a 18/7/1998; o seu
funeral realizou-se no dia seguinte, domingo, em Remoães. // Pai de Alberto
Augusto de Castro, nascido a 10/4/1945, emigrante em França, casado com Maria
Júlia, e avô de Catarina Ana e de Cristina Maria.
CASTRO,
Alice da Ressurreição. Filha de Jerónimo José de Castro, da Vila, e de Maria de
Jesus Domingues, de Prado. N.p. de Manuel Maria de Castro e de Maria
Carolina Domingues; n.m. de Francisco Domingues e de Maria Domingues. Nasceu no
lugar do Caneiro, SMP, a 18 de Abril de 1905 e foi batizada a 23 desse mês e
ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Elvira Joaquina Fernandes,
solteira, criada de servir. // Casou a 6/11/1926 com Paulo José (Querido),
filho de José Joaquim de Araújo Caldas e de Ludovina Rosa Lourenço. // O seu
marido morreu na Vila a 10/11/1954. // Ela faleceu também na Vila a 29/1/1978.
// Com geração.
CASTRO,
Amândio Francisco. Filho de Alberto Augusto de Sousa e Castro e de Albertina de
Jesus Domingues Pereira de Castro. Nasceu a --/--/19--. // Casou a 3 de Dezembro
de (1950?) com Maria de Fátima, filha de Dario Luís Alves e de Virgínia Pereira
Barreto.
CASTRO,
Ana. Filha de Lopo de Castro (o Velho), e de Leonor Bacelar. // Casou com João
da Lama y Puga, filho do capitão Diogo Sousa Lama, e levou em dote a Quintas
das Várzeas, sita em SMP.
CASTRO,
Ana Joaquina [Sousa e Meneses). Filha de Matias de Sousa e Castro [Meneses
Sarmento) e de Maria Sebastiana de Paços Balhesteras. Nasceu na Casa de Galvão
a 18/6/1771 e foi batizada em Prado a 17/7/1771. Padrinhos: Dr. Domingos José
da Mota Lemos, juiz de fora da Vila e termo de Melgaço, e Clemência Rita de
Sousa Gama, da Quinta da Serra, Prado. // A 11/5/1838, na igreja do mosteiro de
Paderne, foi madrinha de Justiniano Augusto Silva, nascido na Várzea a 7 desse
mês e ano. // Faleceu solteira, e está sepultada na igreja do Convento das
Carvalhiças. // Sem geração.
CASTRO,
Ana Margarida. Filha de Diogo Manuel de Castro Sousa Menezes e de Maria Bebiana
dos Reis Abreu Cunha Araújo, da Casa de Galvão. Neta paterna de Matias de Sousa
e Castro Meneses Sarmento e de Maria Sebastiana de Paços Balhesteras; neta materna
de João António de Abreu Cunha Araújo e de Maria Luísa dos Reis. Nasceu na Casa
de Galvão a 18/4/1830 e foi batizada a 23 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. Manuel
José de Pinho Soares de Albergaria, juiz de fora da Vila e termo de Melgaço, e
Ana Joaquina de Castro, tia da neófita. // Foi a última representante do
morgadio de Galvão, pois a carta de lei de 19/5/1863 extinguiu essa figura
jurídica. // Aquando da morte de sua tia, Margarida Carolina (1776-1871) foi ela uma das suas herdeiras. // Casou na igreja de
Cerdal, Valença, a 26/2/1853, com Gaspar, filho de Gaspar Pereira de Castro e
de Inácia Antónia Coelho de Araújo Pereira Caldas. O casal morou na Casa de Galvão,
Melgaço. // Ambos se finaram ali: ela a 16/11/1874 e o seu viúvo a 11/9/1889.
// Ela foi sepultada na igreja do Convento de Santo António, Carvalhiças, e ele
no cemitério público, inaugurado por volta de 1876. // Com geração.
CASTRO,
Antónia. Filha de António Lobato de Castro e Sousa, sargento-mor das ordenanças
da vila de Melgaço, e de Antónia Barbosa Soares. Neta paterna de Lopo de Castro
(o
Moço) e de Francisca de Quevedo e Alarcão;
neta materna de Agostinho Soares Pereira Barbosa e de Maria Soares Felgueira.
Nasceu na Casa de Galvão (confirmar)
no século XVII. // Ela e seus irmãos fundaram o morgadio de Galvão. // Parece
ter falecido no estado de solteira e sem geração.
CASTRO,
Antónia Clara. Filha de Maria Benta, solteira, de Desteriz, Tui, moradora
intramuros, Melgaço. Neta materna de Lourenço de Castro, de Desteriz, e de
Maria Gomes, de Trado, Ourense. Nasceu a 16/10/1789 e foi batizada na igreja de
SMP nesse dia. Padrinhos: Jorge Almeida e Eugénia Clara, solteira, melgacenses.
CASTRO,
Antónia Joaquina. Filha de Joaquim António Castro de Sousa Teles de Meneses e
de Margarida Matildes de Sousa e Castro Morais Sarmento. Neta paterna de Diogo
António de Castro Sousa e de Escolástica Abundância Teixeira de Freitas e
Faria; neta materna de Matias de Sousa e Castro (o Moço) e de Maria Arcângela de Morais Sarmento. Nasceu na Casa de
Galvão a --/--/17--. // Casou a 6/8/1777 com Gabriel Pereira de Castro Pacheco
de São Miguel e Vasconcelos, sargento-mor da praça de Valença. // Com geração.
CASTRO,
Antónia Maria (Barbosa de Castro Teles e Meneses). Filha de António de Castro Sousa Lobato, capitão de
cavalos, e de Joana Maria de Meneses Teles Cardoso. Neta paterna de António
Lobato de Castro e Sousa e de Antónia Barbosa Soares; neta materna de António
Cardoso de Meneses e de Mariana da Silva Teles e Meneses. Nasceu a --/--/1701
ou 1702. // Casou com António de Castro e Sousa Meneses, senhor da Casa e
Morgado do Peso, na Juradia de Várzea, Paderne, capitão de infantaria. // Com geração.
CASTRO,
Antónia Maria. Filha de António de Castro e de Maria Alves. N.p. de Diogo de
Castro e de Maria de Castro; n.m. de Pedro Álvares e de Maria Gonçalves, todos
de Santiago de Tortorejas, Tui. Nasceu a 27/11/1774 e foi batizada na igreja de
SMP no dia seguinte. Padrinhos: Pedro Pais, casado, galego, e Bárbara Gertrudes
Fernandes, casada com o mordomo da igreja da Vila, e aqui moradores.
CASTRO,
Antónia Teresa. Filha de Diogo António de Castro Sousa Meneses e de Escolástica
Abundância Teixeira de Freitas e Faria. Neta paterna de António de Castro Sousa
Lobato e de Joana Maria de Meneses Teles Cardoso; neta materna de ---------- e
de --------------. Nasceu na Casa de Galvão (confirmar) a --/--/17--. // Professou no mosteiro de Santa Clara,
sito em Guimarães, onde foi abadessa. // Sem geração.
CASTRO,
António (António de Castro Sousa Lobato).
Filho de António Lobato de Sousa e Castro, sargento-mor, e de Antónia Barbosa
Soares, proprietária. Neto paterno de Lopo de Castro (o
Moço) e de Francisca de Quevedo e Alarcão;
neto materno de Agostinho Soares Pereira Barbosa e de Maria Soares Felgueira.
Nasceu no século XVII. // Em 1654 era juiz dos órfãos e vereador mais velho (OJM,
de ACE, página 121). // Foi capitão de cavalos, cavaleiro
professo na Ordem de Cristo, familiar do Santo Ofício, etc. // Casou a
14/8/1701 com Ana (ou Joana)
Maria, filha de António Cardoso de Menezes, morgado de Nespereira, Guimarães, e
de Mariana da Silva Teles e Meneses (filha bastarda do padre
Manuel da Silva de Meneses). // A 16/12/1703,
conjuntamente com as suas irmãs (as donas),
fundou o vínculo de morgado de Galvão, tendo comprado anteriormente alguns
prédios rústicos. // Faleceu na batalha de Almanza a 25/4/1707 (ver
“O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, de ACE, vol. I, p.p. 359 a 368).
CASTRO,
António, ou António Cleto (Frei). Filho de
Diogo António de Castro Sousa Meneses e de Escolástica Abundância Teixeira de
Freitas e Faria. Neto paterno de António de Castro Sousa Lobato e de Joana
Maria de Meneses Teles Cardoso; neto materno de ----------------- e de
----------------------. Nasceu na Casa de Galvão (confirmar) a 15/7/1728. //
Foi monge de São Bernardo; professara no mosteiro de Alcobaça a 29/4/1748. //
Por volta de 1767 chegou a ser abade de Fiães (ver mais em “O Meu
Livro das Gerações Melgacenses”, volume I, página 375).
CASTRO,
António (Dr.) Filho de Matias de Sousa Castro e Meneses Sarmento e de Maria
Sebastiana de Paços Balhesteras. Neto paterno de Joaquim António de Castro e
Sousa Teles e Meneses e de Margarida Matildes de Sousa e Castro Morais
Sarmento; neto materno de Rodrigo de Paços Balhesteras Sarmiento e de Francisca
de Puga Quinhones e Araújo. Nasceu na Casa de Galvão a 2/8/1767 e foi batizado
na igreja de Prado a 12 de Outubro desse ano, por seu tio paterno, António de
Castro, «abade donatário do convento de
Fiães...» teve por madrinha a sua tia, Joana Antónia de Meneses Sarmento.
// Bacharelou-se em Leis na Universidade de Coimbra «lendo, no Desembargo do Paço, no ano de 1792.» Foi nomeado, por
decreto de 11/2/1795, juiz de fora da Vila da Praia, Ilha Terceira, seguindo
para lá a 12/11/1797, onde permaneceu durante anos. // Por morte dos pais,
sucedeu-lhes no vínculo de Galvão, sendo assim o 4.º administrador e morgado.
// Morreu em SMP a 10/2/1828, sendo amortalhado com hábito crúzio de São
Vicente e sepultado na igreja do convento da Senhora da Conceição, sito nas
Carvalhiças, com mais de quarenta padres. Fizera testamento, mas «nada dispôs para o espiritual», queixava-se
o padre B.J.G. // Sem geração.
CASTRO,
António. Filho de ----------- de Castro e de -----------------------. Nasceu a
--/--/18--. // Em 1908, quando passava contrabando no Rio Minho, seriam dez
horas da manhã, próximo das pesqueiras da foz, monte de Prado, foi atingido
pelo chumbo da caçadeira do cabo Freitas, de Monção, estando de serviço em
Melgaço; o cabo andava à paisana, a caçar, pelo que o rapaz não obedeceu às
suas ordens, daí o tiro. O caso seguiu para tribunal. Constava que o dito
contrabando não passava de dois arráteis (912 gramas) de arroz que o jovem trazia da Galiza (Jornal de Melgaço n.º 747).
CASTRO,
António Augusto (Meia Pràs Cinco). Filho de José de Castro e de Júlia Augusta Trancoso.
Nasceu na freguesia da Vila de Melgaço a --/--/193-. // Casou a 25 de Dezembro
de 1955 com Helena do Céu Colmeiro (Giganta).
// Depois da quarta classe aprendeu a arte de sapateiro; já adulto, teve
oficina na Vila, nos baixos da casa onde morava, mas vendo que havia poucos
clientes, encerrou-a, emigrando para França na década de sessenta. // Com geração.
CASTRO,
António Jorge. Filha de António José de Castro e de Maria Alexandrina Marinho,
lavradores, residentes no Louridal, SMP. N.p. de Maria Cristina (falecida antes
de 1884); n.m. de José Marinho e de Brandina Marinho (falecida antes de 1884),
do dito lugar. Nasceu a 20/7/1884 e foi batizado a 26 desse mês e ano.
Padrinhos: Augusto César Ribeiro Lima e Beatriz Augusta dos Santos Lima,
solteiros, de SMP.
CASTRO,
António José. Filho de Maria Cristina, do lugar de Estelha, freguesia de São
Lourenço da Pena, bispado de Ourense. Nasceu na Galiza por volta de 1845 ou
1849. // Lavrador. // Morava na Assadura, Melgaço, tinha 25 anos de idade, era
solteiro, quando casou na igreja de SMP a 7/9/1874 com Maria Alexandrina
Marinho, de 23 anos de idade, solteira, filha de José Marinho e de Brandina
Marinho, caseiros na Quinta do Louridal. Testemunhas: Carlos José Ribeiro e
mulher, Ludovina Correia dos Santos Lima, proprietários, moradores no Campo da
Feira, SMP. (Padre José Joaquim Pires). // Morreu nos
limites da freguesia de SMP, no estado de casado, a 16/3/1902, às seis horas da
tarde, com 57 anos de idade (!), por afogamento no rio Minho, na pesqueira chamada
a Sardinheira, junto das Galgas, devido a ter caído ao rio, e foi
sepultado no cemitério municipal. // Com geração.
CASTRO,
Armando Arnaldo. Filho de José de Castro e de Júlia da Ascensão Trancoso.
Nasceu na Vila a 2/9/1939. // Rural e emigrante. // Casou a 16/1/1966, na
igreja da Vila, com Teresa Maria da Silva Saraiva, nascida a --/--/1942 em Pico
de Regalados (São Paio),
Vila Verde, sobrinha de Rosa Araújo Saraiva, esposa de Ilídio Lourenço. //
Emigrantes em França. // Em 1991 festejaram as bodas de prata (A Voz
de Melgaço n.º 933). // Com geração. // Depois de
regressar de França passou a residir numa moradia que construiu, ou mandou
contruir, abaixo das muralhas da Alameda Inês Negra.
CASTRO,
Artur. (ver em Prado)
CASTRO,
Aurélia Cândida. Filha de Manuel Maria de Castro, natural de Chaviães, e
de Maria Carolina Domingues, de SMP. Neta paterna de Tomás José de Castro e de
Ana Joaquina Paz; neta materna de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda
de Araújo. Nasceu no lugar dos Moinhos, SMP, a 31/12/1872, e foi batizada a
1/1/1873. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Aurélia Cândida de Sousa,
solteiros, da Vila. // Faleceu em Julho de 1874.
CASTRO,
Caetano José. Filho de António José de Castro e de Maria Rosa Quintela, residentes
na freguesia de Rouças. // Casou na igreja de SMP a 27/7/1831 com Josefa Antónia,
filha de Bernardo António Rodrigues e de Rosa Maria Gomes, do lugar da Corga,
SMP. Testemunhas: padre Gregório Ventura Gomes, natural
de Chaviães, Diogo António Soares e AJR, mordomo da igreja. // Morreu
repentinamente, a 11/10/1852, no lugar da Oliveira, SMP, e foi sepultado na
igreja matriz com ofício de doze clérigos. Fizera testamento, e deixou por sua
alma cinquenta missas; por alma de António Manuel, duas missas; pela alma da
sogra dele, duas missas; pelas almas do fogo do purgatório, quatro missas;
outra pela maior necessidade deste mundo; outras duas de Nossa Senhora; mais
três missas à sagrada morte e paixão de Cristo; e mais outra à Senhora da Peneda,
dita na Vila de Melgaço; e outra à Senhora da Orada, dita no mesmo santuário;
outra a São Bento; pelas almas dos avôs e avós, e padrinhos, quatro missas;
pelos terços e penitências mal cumpridas, quatro missas.
CASTRO,
Caetano José. Filho de Gaspar Pereira e de Ana Margarida de Sousa e Castro,
proprietários, moradores em Galvão de Cima. Neto paterno de Gaspar Pereira e de
Antónia Micaela de Castro; neto materno de Diogo Manuel de Sousa e Castro e de
Maria Bebiana de Abreu Cunha Araújo. Nasceu na Casa de Galvão a 1/6/1861 e foi
batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano José de Abreu Cunha Araújo,
casado, proprietário, morador extra-muros, e Margarida de Sousa e Castro,
solteira, moradora intramuros. // Morreu em 1899, no Rio de Janeiro, Brasil, no
estado de solteiro, e sem geração.
CASTRO,
Carlos Amadeu. Filho de António José de Castro e de Maria Alexandrina Marinho. Neto
paterno de Maria Cristina; neto materno de José Marinho e de Brandina Marinho,
galegos. Nasceu a --/--/18--. // Residiu na Vila. // Em 1907 embarcou para
Belém de Pará, Brasil (Jornal de Melgaço n.º 696 e 748). // Em 1916, aquando da morte de seu cunhado Américo
Armando Rodrigues Queirós, ou Martins, ainda estava vivo (Correio de Melgaço n.º 212, de 20/8/1916).
CASTRO,
César Amadeu. Filho de António José de Castro e de Maria Alexandrina Marinho,
residentes na Pigarra, SMP. N.p. de José António de Castro e de Maria Cristina
(falecidos antes de 1882); n.m. de José Marinho e de Brandina Marinho,
residentes no Louridal, SP, todos lavradores. Nasceu a 7/8/1882 e foi batizado
na igreja de SMP a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Amadeu Carlos Ribeiro Lima e
Beatriz Ribeiro Lima, solteiros, da Vila. // Faleceu no Louridal a 20/4/1893 e
foi sepultado no cemitério.
CASTRO,
Clara Rosa Gonçalves. Nasceu por volta de 1818. // Faleceu na Rua Direita, SMP,
onde morava, a 27/6/1884, com 66 anos, casada com Manuel Francisco Ferreira,
soqueiro, e foi sepultada no cemitério. // Com geração.
CASTRO,
Constança Teresa. Filha de António José de Castro e de Maria Alexandrina
Marinho, lavradores. Neta paterna de Maria Cristina, solteira, lavradora, de
Alveios, Galiza; neta materna de José Marinho e de Brandina Marinho, de
Alveios. Nasceu no Louridal, SMP, a 22/11/1891, e foi batizada a 29 desse mês.
Padrinhos: Luís Camilo Gomes de Abreu, solteiro, comerciante, e Ana Joaquina
Vasques, solteira, proprietária, ambos de SMP. // Faleceu no sítio onde nascera,
a 20/3/1896.
CASTRO,
Diogo. Filho de Pedro de Sousa e Castro e de Francisca Rosa Pita. Nasceu a
--/--/16--. // Casou com Isabel da Gama Palhares, de Moreira, Monção. Moraram
na Quinta das Várzeas, SMP. // Em 1678 exerceu o cargo de provedor da SCMM e em
1690 era vereador mais velho e juiz pela ordenação, além de juiz dos órfãos na
ausência do juiz de fora. // Em 1696 voltou a ter esses cargos. // Foi capitão-mor
de Melgaço entre 1662 e 1700 e cavaleiro professo da Ordem de Cristo. Também
foi sargento-mor de Melgaço. // Faleceu em 1700. // Pai de Pedro de Sousa e
Gama, capitão-mor, fundador do vínculo de morgado da Serra (ver
OJM, de ACE, p. 61).
CASTRO,
Diogo António (Sousa Meneses). Filho
de António de Castro Sousa Lobato e de Joana Maria de Meneses Teles Cardoso.
Neto paterno de António Lobato de Castro e Sousa e de Antónia Barbosa Soares;
neto materno de António Cardoso de Meneses e de Mariana da Silva Teles e
Meneses. Nasceu na Casa de Galvão no início do século XVIII, talvez em Outubro
de 1703. // Casou, ainda de menor idade, com Escolástica Abundância Teixeira de
Freitas e Faria, natural de Guimarães. A escritura antenupcial foi lavrada a
7/9/1724 em Guimarães. // Seguiu a carreira das armas, assentando praça no ano
de 1727. // Foi cavaleiro de Cristo, familiar do Santo Ofício, e 1.º
administrador do morgadio de Galvão. Em 1728 era provedor da SCMM. // Em 1740
justificou a sua nobreza. // Em 1747 foi o vereador mais velho e juiz pela
ordenação. // Depois de viúvo pediu para ir prestar o serviço militar no
Brasil, onde permaneceu dez anos no Estado de Grão Pará. Tinha a patente de
capitão de infantaria, mas a 25/4/1767 foi promovido a sargento-mor da praça de
Caminha, lugar que estava vago por morte de Domingos Pinto da Costa. A
30/10/1775 foi ocupar esse lugar na praça de Monção. // Morreu no ano de 1780,
num quarto do hospital real. // Com geração.
CASTRO,
Diogo António. Filho de Joaquim António Castro de Sousa Teles de Meneses,
militar, e de Margarida Matildes de Sousa e Castro Morais Sarmento,
proprietária. Neto paterno de Diogo António de Castro Sousa Meneses e de
Escolástica Abundância Teixeira de Freitas e Faria; neto materno de Matias de
Sousa e Castro (o Moço) e de Maria Arcângela de Morais
Sarmento. Nasceu na Casa de Galvão a 19/1/1745. // Morreu ainda jovem.
CASTRO,
Diogo Manuel. Filho de Matias de Sousa e Castro e de Maria Sebastiana de Paços
Balhesteras. Neto paterno de Joaquim António de Sousa e Castro e de Margarida
Matildes de Sousa e Castro Morais Sarmento; neto materno de Rodrigo de Paços
Balhesteras Sarmiento, do bispado de Tui, e de Francisca de Puga Quinhones e
Araújo, do bispado de Ourense. Nasceu na Casa de Galvão a 5/2/1770 e foi
batizado na igreja de Prado a 30 desse mês e ano. Padrinho: Luís Caetano de
Sousa Gama, capitão-mor da Vila e termo de Melgaço. // Por ter morrido o irmão
mais velho, tornou-se o 5.º morgado da Casa e Quinta de Galvão. // Casou a
12/7/1828 com Maria Bebiana, filha de João António de Abreu Cunha Araújo e de
Maria Luísa dos Reis, da Casa do Rio do Porto. // Além dos filhos do
matrimónio, gerou um (Tomás José de Castro) em Margarida Joaquina, das Várzeas, SMP, o qual casou com
Ana Joaquina Paz (ver em Chaviães). // O Dr. Augusto César Esteves (in
“O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, I vol., p. 386 a 392) fala dele longamente, trazendo à baila episódios pouco
recomendáveis, tais como farras caseiras e esbanjamento de dinheiro e bens,
acabando por ser interditado pela justiça a 26/1/1852. // Faleceu já viúvo, a
29/9/1852, e foi sepultado a 1/10/1852 na igreja do Convento das Carvalhiças,
com ofício e padres, geral, com música e caixão. // Não fizera testamento, porque
fora considerado pródigo. // Nota: encontra-se
gravado na fonte do Solar de Galvão (parte lateral): «Criados e vizinhos, e de chuva, uma só pinga, deitam
uma casa no chão.» // «Como, quem,
aonde, e quando, nada guardas, nada poupas, nada vales.» // E gravado na
fonte -> «este grande santo João,
parece que nos quer dizer, ó tu que vens beber nesta fonte de Galvão: olha a
fonte correndo, o tempo passando, e a morte chegando.»
CASTRO,
Edmundo Fernando (Castanha Madura). Filho de Manuel de Castro (confirmar) e de Jerónima da Glória (ou Jerónima Rosa) Pereira (Castanha Madura), ambos da Vila (SMP). Nasceu por volta de 1902. // Casou na CRCM a 3/3/1924 com
Maria Joaquina de Abreu, natural de Rouças. // Morreu no lugar das Carvalhiças
a 19/1/1955, com 53 anos de idade. // Pai de Maria Alice, nascida em Rouças em
1929, e de Isabel Maria.
CASTRO, Eduarda Maria. Filha de José João Nunes de Castro e de Armanda das Dores Afonso, comerciantes, ambos da Vila. Nasceu a --/--/195-. // Casou com o engenheiro Carlos Antoninho, professor do Ensino Secundário.
CASTRO, Eduardo (Bandola). Filho de Maria Amélia Nunes de Castro, solteira, e de José Augusto Rodrigues (Barrenhas), também solteiro, empregado de escritório da Loja Nova. Nasceu a --/--/195-. // Depois da 4.ª classe fez mais alguns estudos no Colégio da Barbosa. // Arranjou emprego nos CTT, Praça do Comércio, Lisboa. Ultimamente trabalhava na Telecom. // Morreu a 17/5/2010 (confirmar), no hospital da Luz, onde fora operado a um tumor maligno.
CASTRO,
Ermelinda Rosa. Filha de Dâmaso António de Castro e de Joaquina Rosa Pires,
lavradores, residentes nos Chãos, SMP. N.p. de José Luís de Castro e de Maria
Teresa de Freitas, do Lagendo, São Paio (falecidos antes de
1885); n.m. de António Joaquim Pires e de
Maria Teresa Gomes, do Telheiro, Rouças. Nasceu em SMP a 25/4/1885 e foi
batizada a 1 de Maio desse ano. Padrinhos: João Evangelista Lourenço, casado, e
Ludovina de Castro, solteira, de SMP. // Apareceu morta a 16/4/1904, numa casa
da Assadura, às catorze horas; estava solteira e foi sepultada no cemitério
municipal. // Mãe de Rosa Aleluia (nasceu em 1903).
CASTRO,
Escolástica Ventura Rosa. Filha de Joaquim António Castro de Sousa e de Margarida
Matildes de Sousa e Castro Morais Sarmento. Neta paterna de Diogo António de
Castro Sousa Meneses e de Escolástica Abundância Teixeira de Freitas e Faria;
neta materna de Matias de Sousa e Castro (o Moço)
e de Maria Arcângela de Morais Sarmento. Nasceu na Casa de Galvão a 8/7/1760 e
foi batizada na igreja matriz da vila de Melgaço a 12 desse dito mês e ano. Padrinhos:
João Manuel de Castro e Feliciana de Sousa e Castro, senhores do morgadio do
Pombal. // Casou no ano de 1788 com João Varela da Nóboa Tavares, natural do
lugar de Esposende, junto de Ribadávia, Ourense. // Morou na Quinta de Galvão.
// Faleceu no estado de viúva, a 9/3/1802, e foi sepultada na igreja matriz da
vila, SMP. // Sem geração.
CASTRO,
Fernão. Filho de Martim de Castro e de ----------------------. // Casou com
Joana de Azevedo, filha do senhor de Ponte de Sor e alcaide-mor de Sintra. //
Por carta de D. João II, escrita em Beja, datada de 26/6/1483, recebeu as
alcaiadarias de Melgaço e de Castro Laboreiro. // Morou durante algum tempo
na Quinta da Várzea (Reguengo).
// Pai de Pero de Castro.
CASTRO,
Fernão. Filho de Pero de Castro e de Beatriz de Melo. // Tal como seus
antepassados próximos, teve as alcaiadarias de Melgaço e Castro Laboreiro. //
Residiu durante algum tempo na Quinta do Reguengo, Várzea, Paderne. // Casou
com Helena, filha de Fernão de Eça. // Morreu em Lisboa, no Paço dos Duques de
Bragança (século XVI).
CASTRO,
Fernão. Filho de Pedro de Melo e Castro e de Ana da Maia. Nasceu no século XVI.
// D. Teodósio II, por carta de 10/4/1583, nomeou-o alcaide de Melgaço e de
Castro Laboreiro. // Casou com Ana de Menezes. // Foi ele que vendeu a Inácio
de Araújo (o Velho), em Lisboa, a 24/3/1606, a Quinta do Reguengo.
CASTRO,
Francisca. Filha de António Lobato de Castro e Sousa, sargento-mor das
ordenanças da vila de Melgaço, e de Antónia Barbosa Soares, proprietária. Neta
paterna de Lopo de Castro (o Moço)
e de Francisca de Quevedo e Alarcão; neta materna de Agostinho Soares Pereira
Barbosa e de Maria Soares Felgueira. Nasceu na Casa de Galvão (confirmar) a --/--/16--. //
Foi uma das fundadoras, juntamente com os seus irmãos, do morgadio de Galvão.
// Parece que faleceu solteira e sem geração.
CASTRO,
Francisca Luísa. Filha ilegítima de Diogo António de Castro Sousa Meneses, da
Casa e Quinta de Galvão, e de …….. (?). Nasceu no século XVIII. // Casou na
freguesia de Gândara, termo de Valença, com Manuel Rodrigues de Araújo,
escrivão do juízo. // Com geração (ver “O
Meu Livro das Gerações Melgacenses”, volume I, página 375).
CASTRO,
Francisco Augusto. Filho de Maria de Castro, trabalhadora, natural de Rouças.
Neto materno de Dâmaso António de Castro e de Joaquina Rosa Pires. Nasceu nas
Carvalhiças, SMP, a 22/1/1909, e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos:
José Dias, casado, mordomo da igreja, e Maria Josefa Rodrigues, casada,
lavradeira. // A 12/7/1918 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira,
obtendo a classificação de ótimo; tinha por professora Ana Cândida de Magalhães
(Jornal de Melgaço n.º 1216, de 27/7/1918). // Casou a 17/8/1942 com Joaquina Antunes Pereira,
taberneira, natural da freguesia de Miranda, Arcos de Valdevez. // Morreu a
11/8/1947. // Deixou um filho, Manuel Francisco.
CASTRO,
Francisco Joaquim (*). Filho de Gaspar Pereira de Castro e de Inácia Antónia
Micaela Pereira de Castro, de São Miguel de Fontoura, Valença. // Casou na
igreja de SMP a 29/10/1859 com Ludovina Rosa, filha de Diogo Manuel de Sousa e
Castro e de Maria Bebiana de Abreu Cunha Araújo, da Casa e Quinta de Galvão,
mãe solteira de Inácia. Testemunhas: Manuel Joaquim Pereira de Castro, do Coto,
Prado, e Manuel José Lourenço, do Rio do Porto, Rouças. // O
casal gerou dois filhos, mas ambos morreram crianças. /// (*) Era cunhado da noiva
– uma irmã dela estava casada com um irmão dele.
CASTRO,
Francisco José. Filha de Maria Benta, de Padrenda, bispado de Ourense, moradora
na Vila de Melgaço. N.m. de Lourenço de Castro e de Benta, de Vendas, Padrenda.
Nasceu a 25/2/1776 e foi sopeado em casa por Jorge de Almeida, do Campo da
Feira, SMP; recebeu os santos óleos na igreja no dia seguinte. Padrinhos:
Francisco Gomes e mulher, Bárbara Gertrudes.
CASTRO,
Francisco José. Filho de Maria Benta, solteira, de São Cipriano de Padrenda,
Tui, residente em Melgaço, intramuros. N.m. de Lourenço de Castro e de Benta,
de Padrenda. Nasceu a 13/9/1793 e foi batizado na igreja de SMP três dias
depois. Padrinho: Francisco José Pereira, residente na Vila dos Arcos.
Testemunhas: Jorge de Almeida e João Manuel Pinheiro, ambos melgacenses.
CASTRO,
Francisco Pinheiro. // Em 1718 era tabelião em Melgaço (OJM, de ACE, p. 65).
CASTRO,
Gabriel. Filho de Gabriel de Castro e de ---------------. // Em 1585 era juiz
ordinário em Melgaço. // Pertencia à Casa do Fecho mas residiu em Remoães. //
Era cunhado do Dr. Gil Gonçalves Leitão, juiz de fora. // Casou na Vila, a
14/2/1590, com Isabel Fernandes, filha de Estêvão Ares (!) e de Maria Gomes (OJM, de ACE, p. 41).
CASTRO,
Gabriel. Filho de Gaspar Pereira de Castro, natural de Cerdal, Valença, e de
Ana Margarida de Sousa e Castro, da Casa de Galvão, Melgaço. Neto paterno de Gaspar
Pereira de Castro e de Inácia Antónia Micaela Pereira de Castro, de Valença; neto
materno de Diogo Manuel de Sousa e Castro e de Maria Bebiana Abreu Cunha
Araújo, de Melgaço. Nasceu na Casa e Quinta de Galvão, a 1/7/1866, e foi
batizado a 10 desse mês e ano. Padrinhos: padre João
Evangelista de Sá, abade de SMP, e Margarida Carolina de Sousa e Castro,
solteira, de intramuros. // Emigrou para o Brasil, tendo sido comerciante em
Manaus. Adquiriu alguma fortuna, mas quando regressou à terra natal já vinha
doente dos pulmões. // Faleceu no estado de solteiro, em Matosinhos, a
26/9/1910, mas jaz no cemitério de Melgaço por ter sido trasladado em Março de
1911. // Deixou filhos ilegítimos no Brasil. // Lê-se em “O Meu Livro das
Gerações Melgacenses”, de ACE, volume I, página 393, na biografia de Maria Pia
Pereira de Castro: «… e à sua casa ameada
chegou em 1912 D. Máxima de Sousa Castro, sua sobrinha, por ser apresentada
como filha de seu irmão Gabriel.»
CASTRO,
Gaspar. Filho de Gaspar Pereira de Castro e de Inácia Antónia Micaela Pereira
de Castro. Nasceu em São Miguel de Fontoura, Valença, por volta de 1833. //
Proprietário. // Casou na igreja de Cerdal a 28/2/1853 com Ana Margarida, filha
de Diogo Manuel de Sousa e Castro e de Maria Bebiana de Abreu Cunha Araújo, da
Casa de Galvão, Melgaço, onde os noivos passaram a residir. // Enviuvou a
16/11/1874. Nesse ano era vogal substituto do Conselho Municipal (OJM,
de ACE, p. 157). // No Diário do Governo n.º 141, de
25/6/1880, pode ler-se: «Pelo juízo de direito da Vila e comarca de Melgaço, e
cartório do escrivão abaixo-assinado, se há-de proceder no dia 4 do próximo mês
de Julho, pelas 10 horas da manhã, à porta do tribunal judicial, à arrematação
da propriedade do monte e campo contíguo de lavradio, sito em Galvão de Cima,
extramuros, Vila, e de produção de pão, vinho, mato e pinheiral, avaliada em
534$500 réis, cuja propriedade foi penhorada aos executados Gaspar Pereira de
Castro, viúvo, e filhos, do mesmo lugar de Galvão de Cima, na execução que pelo
dito juiz lhe move António Cândido Sousa Castro Moraes Sarmento, da Quinta do
Pombal, Remoães, para pagamento da quantia de 276$976 réis que os executados
lhe devem, e custas. E pelo presente anúncio ficam citados todos os credores
incertos que se julgarem com direito à referida propriedade, para comparecerem,
querendo, ao acto da arrematação, e usarem do direito legal, com a pena de
revelia, na conformidade do art.º 844 do código do processo civil. Melgaço,
11/6/1880. O escrivão do 1.º ofício, Gaspar Eduardo Lopes Fonseca. Verifiquei –
A. Barros.» // Faleceu na Casa e Quinta de Galvão, SMP, a 11/9/1889, com 56
anos de idade, e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço. // Com geração.
CASTRO,
Gaspar. Filho de Gaspar Pereira de Castro, natural de Valença, e de Ana
Margarida de Sousa e Castro, natural de Melgaço. N.p. de Gaspar Pereira de
Castro e de Inácia Antónia Micaela Pereira de Castro, da Casa do Paço,
Fontoura, Valença; n.m. de Diogo Manuel de Sousa e Castro e de Maria Bebiana de
Abreu Cunha Araújo, da Casa de Galvão, Melgaço. Nasceu a 26/11/1855 e foi
batizado 3/12/1855. Padrinhos: os avós paternos (por procuração); tocaram o infante (neófito)
na pia batismal – conforme a referida procuração – João António de Abreu Cunha
Araújo, bistio materno, e Margarida de Sousa e Castro, bistia paterna. //
Faleceu jovem, na Casa de Galvão, a 17/10/1874, e foi sepultado na igreja do
extinto convento das Carvalhiças.
CASTRO,
Gaspar Magno. Filho de Alberto Magno Pereira de Castro e de Maria José
Vasconcelos Mourão Passos, proprietários. Neto paterno de Gaspar Pereira de
Castro e de Ana Margarida de Sousa e Castro; neto materno do Dr. Francisco Luís
Rodrigues Passos e de Ludovina Rosa Monteiro de Vasconcelos Mourão. Nasceu na
Vila de Melgaço a 5/4/1917 e foi batizado na igreja católica a 12 desse mês e
ano, quinta-feira. Padrinhos: Lopo Magno Pereira de Castro, solteiro, e Albina
Passos Almeida, viúva, proprietários, moradores em Melgaço, tios do neófito. //
Depois da instrução primária, ingressou no Colégio de Ermesinde, Valongo, onde fez
o equivalente ao 9.º ano de escolaridade; como não quis continuar os estudos, emigrou
para o Brasil, onde tinha parentes. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 238, de
8/7/1934: «A bordo do vapor “Raul
Soares”, do Loid brasileiro, seguiu para o Rio de Janeiro o nosso conterrâneo
Sr. Gaspar Magno Passos Pereira de Castro, prezado filho do capitalista senhor
Alberto Pereira de Castro, da Casa das Ameias de Galvão...» // Esteve lá
pouco tempo, pois em 1936 regressou à sua casa de Galvão, vindo do Rio de
Janeiro. // Casou na Vila de Melgaço em Dezembro de 1939 com Maria Fernanda de
Lurdes, filha de João Cândido de Carvalho e de Carolina Augusta Gonçalves,
comerciantes. // Na década de cinquenta voltou ao Brasil, permanecendo nesse
país durante algum tempo. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 925, de 17/2/1950: «Vindo do Rio de Janeiro, já se encontra na
sua casa de Galvão o nosso estimado assinante senhor Gaspar Magno Pereira de
Castro.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1024, de 11/5/1952 (reunião da Câmara Municipal de Melgaço de 5/5/1952): «Requerer ao Ministério
competente a dispensa do pagamento de imposto sucessório para os prédios que
Gaspar Magno Pereira de Castro e José Félix Igrejas, e respetivas esposas,
pretendem doar a esta Câmara para instalação da feira de gado desta vila, bem
como a autorização para poderem ser divididas as referidas propriedades, visto
a doação só se referir à parte dos prédios rústicos que os doadores possuem.»
// «Da Secção de Finanças deste concelho informando
que por despacho do Subsecretário de Estado do Orçamento, de 4 do corrente mês,
foi deferido o requerimento desta Câmara pedindo a isenção de imposto
sucessório para a doação a fazer por José Félix Igrejas e Gaspar Magno Pereira
de Castro, de uma parcela de terreno para a construção da feira do gado, e
permitida a divisão dos respetivos artigos matriciais. Tomado conhecimento.»
NM 1030, de 29/6/1952 (reunião da CMM de 20/6/52). // Enviuvou a 13/7/1969 e morreu em um hospital do Porto a
8/10/1980. // Com geração.
CASTRO,
Gregório. Filho (e herdeiro) do padre Tristão de Castro
e de Bárbara Soares. // Casou na Vila, a 12/3/1614, com Crescência da Rocha,
filha do Dr. António de Faria Mariz, juiz de fora em Melgaço, e de Helena de
Cirne. // Foi provedor da SCMM em 1615 e 1.º administrador da capela da Senhora
da Graça, sita em Rouças. // Morou na Quinta da Folia, Remoães, e ali
faleceu a --/--/16--. // O casal gerou apenas um filho: Gregório, que foi
vereador, juiz pela ordenação, e 2.º administrador da dita capela, o qual
faleceu sem geração. A capela seria vendida ao padre António Joaquim Feijó, da
Cordeira, estando ele em Ponte de Lima, a 5/5/1860, com as suas vinte e duas
medidas de milho grosso e centeio, impostas nas propriedades hipotecadas à sua
fábrica, por Santiago Garcia y Mendonza, marido da sua última administradora,
Emília Correia Leite de Almada.
CASTRO,
Hélia de Jesus. Filha do Dr. Artur Anselmo Gonçalves de Castro, natural de
Monção, e de Maria Alberta da Conceição Pereira de Castro, natural de Melgaço.
Nasceu na Casa das Ameias, em Galvão, a 14/1/1937 (NM 339, de 17/1/1937), e foi
batizada na igreja de SMP pelo padre Manuel Joaquim
Domingues a --/--/1937. Padrinhos: Dr. Joaquim Proença, médico escolar
em Viana, e sua esposa, Arminda Gonçalves. O almoço foi servido em Galvão, em
casa do avô materno da neófita, Alberto Pereira de Castro. (NM 343, de 17/2/1937). //
Formou-se em medicina em Novembro de 1960. // Médica especialista, chefe dos
serviços de ginecologia e obstetrícia do hospital de Santa Maria, Lisboa. //
Casou em Leça do Balio a 17/7/1961 com o médico, Dr. Francisco Jacinto Botas,
filho de José Rodrigues Botas e de Isabel Jacinto Figueira. // Faleceu no mês de Janeiro de 2024, com 87 anos idade. Nos
últimos da sua vida sofreu imenso, devido a uma doença designada
---------------- (?).
CASTRO,
Henrique. Filho de ----------- de Castro e de ----------------------------.
Nasceu a --/--/193-. // Faleceu na Vila a --/--/1937, com dez meses de vida (NM 371). // Nota: deve ser filho de Artur de Castro (ver em Prado).
CASTRO,
Henrique F. // Filho de José de Castro e de Júlia de Ascensão Trancoso,
caseiros no lugar do Caneiro, freguesia da Vila de Melgaço. Neto paterno de Jerónimo
José de Castro e de Maria de Jesus Domingues; neto materno de José Jerónimo
Trancoso e de Rosa de Jesus Trancoso. Nasceu na Vila a 30/6/1951. // Antes do
serviço militar emigrou para França. // Casou com Maria das Dores. // Morreu a
26 de Setembro de 2011. // Com geração. // A sua viúva em 2019, salvo erro,
passou a viver maritalmente com Moisés Costa, comerciante, natural da vila de
Melgaço.
CASTRO,
Hilário Dâmaso. Filho de Heraclito Nunes de Castro, natural de Prado, agente
da guarda-fiscal, e de Leonor Maria Barreira, natural da Vila, comerciante. Neto
paterno de Joaquim Nunes de Castro e de Angelina Rosa Rodrigues; neto materno
de António Barreiro e de Maria Trancoso. Nasceu no lugar das Carvalhiças a
14/8/1922 e foi batizado na igreja a 24 de Dezembro desse ano. Padrinhos:
Manuel Nunes de Castro e Alice Fernandes, solteiros, moradores na Vila. //
Depois da instrução primária emigrou para França – consta que foi com os
ciganos! // Nesse país foi dono de uma empresa de eletricidade e casou com
Jeanine, nascida a 8/10/1928, que era a sua secretária. Não tiveram filhos. //
Na década de oitenta o casal veio residir em Melgaço, mas a esposa não se
adaptou, pelo que voltaram a França. Ele, para não ficar inativo, tentou abrir
uma Pizaria na Rua do Rio do Porto, mas não conseguindo arranjar ninguém para
fazer as pizas desistiu da ideia. // No ano 2000 vieram novamente para Melgaço,
desta vez para Paderne, onde mandaram construir uma bela moradia com vista para
a Vila. // A sua esposa faleceu a 10/10/ ou 10/11/2011. // Continuou a morar em
Paderne, agora com a sua irmã Maria Amélia (a Nunes), e com uma senhora
melgacense, a quem fez testamento. // Morreu em Junho de 2015, com noventa e dois anos de idade.
CASTRO,
Hortência. Filha de Manuel António Pereira de Castro e de Adélia da Ascensão
Rodrigues, lavradores-caseiros. Nasceu em ----------------, a --/--/193-. //
Casou em Setembro de 1957 com Manuel José Gonçalves, natural de Rouças.
// Seguiu para Lisboa, onde seu marido trabalhava, numa Papelaria dos Restauradores.
// Enviuvou a 17/9/2020. // Reside na Amadora. // Com geração.
CASTRO,
Idalina. Filha de José Castro e de Júlia Augusta Trancoso. Nasceu na Vila a
--/--/1939. // Ainda nova foi para Lisboa, onde casou.
CASTRO,
Inácia. Filha de Ludovina Rosa de Sousa e Castro, solteira, da Casa e Quinta de
Galvão. Neta materna de Diogo Manuel de Sousa e Castro e de Maria Bebiana de
Abreu Cunha Araújo, da referida Casa. Nasceu em SMP a 16/8/1858 e foi batizada
nesse dia. Padrinhos: Gaspar Pereira de Castro, cunhado da mãe da neófita, e
Senhora do Rosário. // Como Ludovina Rosa casou com o cunhado, Francisco
Joaquim Pereira de Castro, natural de Fontoura, Valença, foi viver para essa vila
minhota e levou com ela a filha, a qual foi perfilhada pelo padrasto. // A
Inácia casou (o Dr. Augusto César Esteves, em O Meu Livro das Gerações
Melgacenses, volume I, página 391, deixou escrito que ela faleceu no estado de
solteira) em Valença do Minho com João Manuel
Pereira de Azevedo Araújo e Gama, da Casa das Lameiras. // Inácia faleceu em
Valença do Minho a 19/3/1949. // Sem geração.
CASTRO, Inês Escolástica. Filha de Alberto Augusto de Sousa e Castro e de Albertina de Jesus Domingues Pereira de Castro. Nasceu a 7 de Fevereiro de 1925. // Faleceu a 8 de Novembro de 1952 e foi sepultada no cemitério municipal de Melgaço.
CASTRO,
Irene de Fátima. Filha de Alberto Augusto de Sousa e Castro e de Albertina de
Jesus Domingues Pereira de Castro. Nasceu a 27/4/1930.
CASTRO,
Isabel Maria. Filha de Edmundo Fernando de Castro e de Maria Joaquina de Abreu.
// Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1501, de 17/2/1964: «Na igreja matriz desta vila realizou-se no passado dia 2
o casamento de Arnaldo, filho de Manuel Joaquim Gonçalves e de Alexandrina
Torres (já falecida), da freguesia de São Paio, com Isabel Maria de Castro,
filha de Edmundo Fernando de Castro (já falecido) e de Maria Joaquina de Abreu,
do lugar das Carvalhiças, desta vila. Serviram de padrinhos: José António
Batista e sua esposa, Delfina Domingues.»
CASTRO,
Jacinta. Filha de António Lobato de Castro e Sousa, sargento-mor das ordenanças
da Vila de Melgaço, e de Antónia Barbosa Soares. Neta paterna de Lopo de Castro
(o
Moço) e de Francisca de Quevedo e Alarcão;
neta materna de Agostinho Soares Pereira Barbosa e de Maria Soares Felgueira.
Nasceu na Casa de Galvão (confirmar)
no século XVII. // Juntamente com seus irmãos, fundou o morgadio de Galvão. //
Parece que faleceu no estado de solteira e sem geração.
CASTRO,
Jerónimo José. Filho de Manuel Maria de Castro (Regadinho), natural de Chaviães, e de Maria Carolina
Domingues, natural de SMP. N.p. de Tomás José de Castro e de Ana Joaquina da
Paz; n.m. de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda de Araújo. Nasceu
em Galvão de Baixo a 8/9/1874 e foi batizado na igreja a 12 desse mês e ano.
Padrinhos: Manuel José Esteves, escrivão da Fazenda, e sua sobrinha, Jerónima
Rosa de Sousa, solteira, proprietária. // Casou na igreja de Prado a 23/9/1900 com
Maria de Jesus Domingues, solteira, natural de Prado, filha de Francisco
José Domingues (Ferreiro) e de Maria Delfina de Assis Pereira da Gama. // A sua
esposa faleceu na Vila a 18/12/1928. // Ele morreu também na Vila a 13/3/1959. //
Com geração.
CASTRO,
Jerónimo de Melo. Filho, e herdeiro, de Fernão de Melo e Castro e de Ana
Menezes. // Tal como seu pai, também ele exerceu o cargo de alcaide-mor de
Melgaço e de Castro Laboreiro no século XVII. // Esteve em Melgaço a 1/5/1640.
CASTRO,
Joana. Filha de António Lobato de Castro e Sousa, sargento-mor das ordenanças
da Vila de Melgaço, e de Antónia Barbosa Soares, proprietária. Neta paterna de
Lopo de Castro (o Moço) e de Francisca de Quevedo e Alarcão;
neta materna de Agostinho Soares Pereira Barbosa e de Maria Soares Felgueira.
Nasceu na Casa de Galvão (confirmar)
a --/--/16--. // Fundou, juntamente com seus irmãos, o morgadio de Galvão. //
Parece que faleceu no estado de solteira e sem geração.
CASTRO,
Joana Antónia. Filha de Joaquim António Castro de Sousa Teles de Meneses, 2.º
administrador do vínculo de Galvão, e de Margarida Matildes de Sousa e Castro
Morais Sarmento, proprietária. Neta paterna de Diogo António de Castro Sousa e
de Escolástica Abundância Teixeira de Freitas e Faria; neta materna de Matias
de Sousa e Castro (o Moço)
e de Maria Arcângela de Morais Sarmento. Nasceu na Casa de Galvão a --/--/17--.
// Casou com Agostinho de Sousa Castro e Araújo, fidalgo da Casa Real, capitão
de infantaria do regimento de Valença, senhor do morgadio do Pombal, sito em
Remoães, e ainda do da Sé, em Barbeita, Monção. // Com geração.
CASTRO,
Joana Manuela. Filha de Manuel Augusto de Castro, dono da “Adega Regional
Sabino”, e de Odete Nair Amorim. Nasceu a --/--/1996 na maternidade do hospital
de Santa Luzia, Viana. // Foi batizada na igreja do antigo Convento da
Carvalhiças, SMP. Padrinhos: Alexis Alves da Costa e Irene Marisa da Costa
Garelha, primos da neófita (VM 1061 e 1065).
CASTRO, João.
Filho (e herdeiro) de Lopo de Castro
(o
Moço). Nasceu em 1571. // Foi capitão-mor
(o 5.º) das ordenanças, de 1641 a 1645, e provedor da SCMM de 1631 a 1639. //
Casou em primeiras núpcias com Catarina, irmã de Afonso da Nóboa, senhor da
Casa e Couto das Corticeiras, perto de Ourense. // Enviuvou a 22/6/163-; deste
casamento não houve filhos. // Matrimoniou-se em segundas núpcias com Briolanja
de Sousa Alvim, que também não lhe deu geração. // Foi ele que criou, a
19/6/1634, ainda vivia a 1.ª esposa, o vínculo de Morgado da Cordeira. //
Faleceu a 10/4/1645, numa entrada que os portugueses fizeram na Galiza. O seu
corpo foi sepultado na igreja da Vila de Melgaço. // Embora não tivesse filhos
legítimos, houve-os de suas amantes. Um deles, João de Sousa e Castro, casou em
Valença, justificou a sua nobreza a 25/7/1765 (!), tendo-lhe sido passada carta
de brasão de armas.
CASTRO,
João Carlos. Filho de Gaspar Magno Pereira de Castro e de Maria Fernanda de
Lurdes Carvalho, proprietários, residentes na Casa de Galvão. N.p. de Alberto
Magno Pereira de Castro e de Maria José Vasconcelos Mourão Passos; n.m. de João
Cândido de Carvalho e de Carolina Augusta Gonçalves. Nasceu em SMP a 26/3/1945.
// A 31/7/1965 submeteu-se à inspeção militar, tendo sido apurado para todo o
serviço. Cumpriu dois anos na colónia de Angola. // Depois dos estudos
secundários ingressou no Banco Pinto & Sotto Mayor, em Luanda, Angola, tendo
sido colocado posteriormente (1977) no
Crédito Predial Português, na capital do Minho. // Casou com a sua conterrânea,
Maria de Jesus, conhecida carinhosamente por “Juju”, nascida a 11/1/1943, filha
de Oceano Cândido de Sousa e de Violeta da Conceição de Castro. A sua esposa é
diretora, no centro de Braga, de um Salão de Cabeleireiro. // O casal tem dois
filhos: Sofia Alexandra, nascida em Braga em 1976, economista e funcionária da
IBM em Lisboa, e Carlos Alexandre Magno, nascido em 1979, licenciado em Economia
pela Universidade do Minho, o qual casou com Joana Resende Correia. // O João
aposentou-se em 2001. Depois da aposentação tem-se dedicado à venda de
apartamentos e moradias. // É, juntamente com a sua irmã Maria José, dono do
Solar de Galvão. // A 3/11/2011 ia ser operado às ancas no hospital novo de
Braga.
CASTRO,
João Luís. Filho de --------------- de Castro e de ----------------------.
Nasceu nas Carvalhiças a --/--/193-. // Depois da instrução primária dedicou-se
aos trabalhos de lavoura, como toda a sua família. // Aos vinte anos de idade foi
chamado para o serviço militar, tendo sido mobilizado para a “Índia
Portuguesa”, acabando por ficar prisioneiro do exército indiano. Regressou a Melgaço
em 1962. Com ele vieram o tenente da armada, Virgílio Roma Barros, e o alferes
de artilharia, Augusto Manuel Lima Contente de Sousa. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 1423, de 14/1/1962: (…) Também merece especial referência o soldado
JLC, do lugar das Carvalhiças, do qual vamos mencionar um caso comovente da
bondade deste rapaz. Escrita um dia antes da feroz invasão, recebeu a mãe deste
soldado uma carta com a quantia de 100$00 dos quais pedia para entregar 50$00 a
um vizinho podre e entrevado para a noite de natal. Que exemplo de
solidariedade! É assim a raça portuguesa, são assim …» // NOTA: o entrevado era Ismael Augusto da
Costa Velho (1908-1970).
CASTRO,
Joaquim. Filho de Matias de Sousa Castro e Meneses Sarmento e de Maria
Sebastiana de Paços Balhesteras. Neto paterno de Joaquim António Castro de
Sousa Teles de Meneses e de Margarida Matildes de Sousa e Castro Morais
Sarmento; neto materno de Rodrigo de Paços Balhesteras Sarmiento e de Francisca
de Puga Quinhones e Araújo. Nasceu na Casa de Galvão a 1/3/1774. // Morreu
perto de Coimbra a 15 de Setembro de 1787. Foi sepultado na capela de Cristo,
igreja paroquial de Samuel, concelho de Soure, cujo sacerdote era o seu tio, frei António de Castro.
CASTRO,
Joaquim. Filho de Matias de Sousa Castro e Meneses Sarmento e de Maria
Sebastiana de Paços Balhesteras. Nasceu na Casa de Galvão a 14/3/1775. // Era
estudante na Universidade de Coimbra quando morreu a 24/3/1790. Foi sepultado
na igreja de São João de Almedina, Coimbra.
CASTRO,
Joaquim. Filho de Luís Manuel Nunes de Castro e de Marcelina Rosa Alves. Nasceu
em Messegães, Monção, a --/--/18--. // Soldado da Guarda-Fiscal. // Casou com
Angelina Rosa, da Pontepedrinha, Prado, filha de João Evangelista Rodrigues e
de Maria da Encarnação Rodrigues. // Faleceu na Vila de Melgaço a 21/6/1941 (ou
1942). // A sua viúva finou-se a 17/1/1961.
// Com geração.
CASTRO,
Joaquim António. Filho de Diogo António de Castro Sousa Meneses e de
Escolástica Abundância Teixeira de Freitas e Faria, da Casa de Galvão. Neto
paterno de António de Castro Sousa Lobato e de Joana Maria de Meneses Teles
Cardoso; neto materno de Gaspar Teixeira e de Ana de Freitas de Faria. Nasceu
na Casa de Galvão (confirmar)
no século XVIII. // Foi tenente de infantaria. // Foi o 2.º administrador do
vínculo de Galvão. // Casou com Margarida Matildes de Sousa e Castro Morais
Sarmento, filha de Matias de Sousa e Castro (o Moço) e de Maria Arcângela de Morais Sarmento, natural de
Vinhais (!). A escritura antenupcial efetuou-se na Casa de Galvão a 21/4/1743,
estando presente o tio e curador da noiva, Dr. João Evangelista de Morais
Sarmento, juiz de fora na vila e termo de Melgaço. // Morreu em campanha no ano
de 1763. // Com geração.
CASTRO,
Joaquim Filipe (Dr.) Filho de Manuel Sílvio Nunes de Castro, comerciante, e de
Laura Amélia dos Santos Lima Peres, doméstica. Neto paterno de Manuel Nunes de
Castro e de Ascensão dos Ramos Rodrigues; neto materno de Manuel José Domingues
Peres e de Esmália de Nazaré dos Santos Lima. Nasceu (na Vila de Melgaço?) a
--/--/196-. // Tirou o Curso de Psicologia. // É conhecido por “Tito”. // Em
2003, juntamente com Abel Marques, publicou o livro “Emigração & Contrabando”.
CASTRO,
José. Filho de Jerónimo José de Castro, natural da Vila, e de Maria de Jesus
Domingues, natural de Prado, rurais, caseiros na quinta do Caneiro, SMP.
N.p. de Manuel Maria de Castro e de Maria Carolina Domingues; n.m. de Francisco
José Domingues e de Maria Delfina de Assis Pereira da Gama. Nasceu na vila a
13/4 ou 13/6/1911 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: José Loureiro,
casado, guarda-fiscal, e Maria Domingues, solteira, camponesa. // Casou com Júlia
da Ascensão Trancoso. // Trabalhou também como caseiro nas terras do Caneiro,
pertencentes à Casa de Galvão. // Faleceu a 14/2/1976. // Com geração. // Gémeo
de Luís.
CASTRO,
José. Filho de Maria de Castro, solteira, natural de São Paio, (ou
natural de Rouças?) residente na Vila de Melgaço. Neto materno
de Dâmaso António de Castro e de Joaquina Rosa Pires. Nasceu na Vila de Melgaço
a 13/7/1911 e foi batizado na igreja de SMP em Outubro, ou Novembro, desse ano.
// Casou a --/--/1931 com Júlia Augusta Trancoso. // Morreu a 14/3/1977. // A
sua viúva finou-se a 2/9/2001, com oitenta e nove anos de idade. // Com
geração.
CASTRO,
José. Filho de -------------- de Castro e de ------------------------- Dias.
Nasceu a --/--/19--. // Em 1990 tinha à venda uma casa de morada com 1.º andar,
r/c e lojas, na Rua Dr. Afonso Costa, Vila (VM 928).
CASTRO,
José (Ni). Filho de José de Castro e de
Júlia da Ascensão Trancoso. Nasceu por volta de 1937. // Morreu no lugar das Carvalhiças, SMP, a --/--/2022, com 85 anos de
idade (A Voz de Melgaço de 1/3/2022).
CASTRO,
José António. Filho de Maria Rita Rodrigues, solteira. Neto materno de avós
galegos. Nasceu por volta de 1804. // Foi comerciante. // Faleceu na sua casa
da Assadura, SMP, a 6/8/1861, com 57 anos de idade, e foi sepultado na igreja
da SCMM, com ofício de 15 padres. Embora solteiro, deixou filhos naturais. Fizera
testamento. // Em 1838 o presidente da CMM tinha este nome. Será ele?
CASTRO,
José Artur. Filho de Artur de Castro e de Belarmina Cândida de Freitas. Nasceu
na Vila de Melgaço a --/--/1934. // Ainda jovem,
emigrou para França (ver Notícias de Melgaço n.º 1493, de 1/12/1963). // Casou com Teresa de Jesus Esteves, filha de
João Evangelista Esteves e de Carolina Augusta Afonso (*), sua conterrânea.
Padrinhos da boda: Carlos Francisco Ribeiro Lima e sua esposa, Maria Leonor de Barros
Durães (pelo noivo); Manuel José
Esteves e sua esposa, Idalina Alice de Lima, comerciantes, primos da noiva. Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1499, de 26/1/1964: «Na
igreja matriz desta vila realizou-se o enlace matrimonial de José Artur de
Castro (…), com Teresa de Jesus Esteves, filha de (…).» Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1542, de 24/1/1965: «Na
igreja de Ancheres (Seine et Oise) realizou-se o batizado de um filho de J.A.C.
e de T.J.A., ao qual foi posto o nome de José António. Padrinhos: João Ferreira
Cardoso e sua tia Maria Amália de Castro…» // Em 1966 continuava a ser
emigrante em França (ver Notícias de Melgaço n.º 1601, de
10/7/1966). // Em 1974 adquiriu, por compra verbal
feita a Anésia de Almeida Alves, viúva, da Barbosa, uma casa de morada: r/c e
1.º andar, no referido sítio, e ainda um prédio rústico, perto da casa, a
confrontar a norte e nascente com a dita Anésia, a sul com António Matias
Araújo, e a poente com Manuel Alves. // Em 1999 morava na Rua da Barbosa, SMP,
e habitualmente em França (VM 1113). // Em 2000 regressou daquele país à sua terra natal;
estava em França há quarenta e nove anos (VM 1135)! // A sua esposa faleceu em França a 26/5/2011, com 76
anos de idade. // Morreu na Vila de Melgaço a
--/--/2022, com 88 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/4/2022). // Com
geração. /// (*) Carolina
Augusta Afonso faleceu antes de 1964.
CASTRO,
José Augusto. Filho de Heraclito Nunes de Castro e de Leonor Maria Barreira. Nasceu
em SMP a 12/9/1920. // Em Julho de 1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe,
ficando aprovado (NM 203, de 6/8/1933). // Casou com Maria Rosa Lourenço, natural de Rouças.
// Morreu a 25/7/1961. // Deixou dois filhos menores: um rapaz, José, e uma
menina (---------------), nascidos na Vila na década de 50 ou 60. // A sua
viúva juntou-se depois com um senhor do Peso, freguesia de Paderne, e foi para
França; penso que em 2013 ainda estava viva, e residia nesse país.
CASTRO,
José Augusto. Filho de António Augusto Dias de Castro e de Maria Amélia Pinto
de Meireles Ruão. Nasceu em Paredes, distrito do Porto, a 22/9/1942. // Foi
aluno do Colégio de Nossa Senhora do Carmo em Penafiel até ao 5.º ano. // A
17/10/1960 inicia-se no trabalho como auxiliar na Tesouraria da Fazenda Pública
de Penafiel. // Em Janeiro de 1964 vai cumprir o serviço militar, na Escola
Prática de Infantaria, onde será promovido a aspirante em Setembro desse ano. Foi
então colocado no Regimento de Infantaria de Vila Real. Depois frequentou em
Tancos o curso de minas e armadilhas. A 22/8/1967 passou dali para o Regimento
de Infantaria de Abrantes, passando à disponibilidade. // A 6/10/1967 é
colocado, como aspirante do Quadro da DGCI, na Repartição de Finanças do
concelho de Lousado. // Em Julho de 1968 fez concurso para tesoureiro da
Fazenda Pública, sendo colocado em Mértola a 21/8/1968. Logo a seguir pede
transferência para a Tesouraria da Fazenda Pública de Melgaço, conseguindo esse
lugar a 22/10/1971. // Foi presidente dos BVM durante oito anos, e presidente
da Casa do Povo ao longo de dois anos. // Casou com a melgacense Maria Carolina
Ribeiro Lima Almeida, licenciada em História, e professora do ensino preparatório.
// Pai de Elsa Cristina e de Vasco Duarte.
CASTRO,
José Augusto (Dr.) Filho de Maria Amélia Nunes de Castro, solteira, e de José
Augusto Rodrigues “Barrenhas”, solteiro, empregado comercial. // Nasceu na vila
a 6/5/1952. // Depois da 4.ª classe foi estudar e conseguiu tirar um curso
superior (Estudos Portugueses e Franceses, salvo erro). // Foi professor do
Ensino Secundário em Lisboa. // Casou nessa cidade com -------------------. //
Morreu na sua terra natal, em casa da mãe, quando se encontrava de férias da
Páscoa, a 15/4/1993, devido a uma apendicite não detetada a tempo, segundo
consta. O certo é que ele abusava um pouco nas bebidas alcoólicas. // Com geração.
CASTRO,
José Firmino. Filho de Bernardo António Pereira de Castro, viúvo, proprietário,
natural de Rouças, e de Ludovina Rosa Domingues, solteira, empregada doméstica,
da Carpinteira, São Paio, moradores na Casa de Eiró. N.p. de Manuel
António Pereira de Castro e de Maria Joaquina de Magalhães; n.m. de Simão
António Domingues e de Aurélia Maria Gonçalves. Nasceu em Corujeiras de Cima,
SMP, a 23/1/1894, e foi batizado na igreja a 4 de Fevereiro desse ano.
Madrinha: a sua avó materna. // Faleceu a 5/2/1894 e foi sepultado no cemitério
público.
CASTRO,
José João. Filho de Ana Maria de Castro, natural de Viade, São João da Comenda,
Tui, Galiza, moradora na Vila de Melgaço. Neto materno de Antónia Jacinta
Álvares. Nasceu a 29/1/1784 e foi batizado na igreja de SMP a 1 de Fevereiro desse
ano. Padrinhos: José Gomes, mordomo da igreja, e Antónia Maria da Silva,
solteira, ambos da Vila.
CASTRO,
José João. Filho de Manuel Nunes de Castro e de Ascensão dos Ramos Rodrigues.
Nasceu na Vila de Melgaço a 24/6/1929 (NM 25,
de 11/8/1929). // Depois da quarta classe ficou a
trabalhar com o pai, o que aconteceu durante muitos anos. Ia constantemente às
fábricas comprar materiais de construção para vender na loja. // Em jovem teve
namoro com Maria Armanda Ferreira, também da Vila, nascendo dessa relação um
rapaz, João. // Casou em Fevereiro de 1959 com Armanda das Dores Afonso, sua
conterrânea. // Faleceu na sua casa da Praça da República, Vila, devido a
doença, a 21/5/1999. // Deixou viúva e duas filhas da esposa.
CASTRO,
José Luís. Filho de Manuel de Castro, de Rouças, e de Jerónima da Glória
Pereira, da Vila, trabalhadores, residentes na Assadura. N.p. de Dâmaso António
de Castro e de Joaquina Rosa Pires; n.m. de Francisco Pereira e de Ana Joaquina
da Lama. Nasceu em SMP a 7/4/1913 e foi batizado a catorze desse mês. Padrinho:
padre Manuel José Domingues, que fora o batizante.
CASTRO,
José Manuel Rodrigues. // Foi chefe da Estação Postal de Melgaço entre 1/7/1881
e 30/6/1882; e de 1/7/1882 a 30/6/1883 (Diário do Governo n.º 87, de 18/4/1884). Foi considerado quite por acórdão de 3/6/1884, sendo a
importância do débito 3.808$105 réis (Diário
do Governo n.º 227, de 6/10/1884).
CASTRO,
Leopoldo José. Filho de Gaspar Pereira de Castro e de Ana Margarida de Sousa e
Castro, moradores na Casa e Quinta de Galvão. N.p. de Gaspar Pereira de Castro
e de Inácia Antónia Micaela Pereira de Castro, de Valença; n.m. de Diogo Manuel
de Sousa e Castro e de Maria Bebiana de Abreu Cunha Araújo, de Melgaço. Nasceu
na dita Casa de Galvão a 25/9/1868 e foi batizado a 15 de Outubro desse ano.
Padrinhos: Dr. José Joaquim Gomes, administrador do concelho, e Rita Clara,
solteira, filha de António Teixeira da Cunha e de Teresa Rita de Jesus Ferreira
Pinto da Cunha, moradores na Vila de Melgaço. // Nota: deve ter emigrado para o Brasil, onde morreu.
CASTRO,
Lopo (o Velho). Filho do abade
António de Castro e de Isabel Soares Teixeira. // Foi senhor da Casa
e Quinta do Fecho. // Casou com Leonor, filha de Gonçalo Esteves Lobato e de
Guiomar Veloso Bacelar, senhores da Quinta do Paço, sita na freguesia de
Alvaredo.
CASTRO,
Lopo. Filho de Lopo de Castro (o Moço).
Nasceu em 1569. // Morreu em 1614, solteiro e sem geração.
CASTRO,
Lopo (o Moço). Filho de Lopo de Castro (o
Velho). // Em 1623 era vereador mais velho e
juiz pela ordenação. // Foi capitão-mor de Melgaço e provedor da SCMM. //
Fundou o vínculo de morgadio do Fecho «o
mais antigo dos (…) estabelecidos em Melgaço.» (OJM,
de ACE, p. 118).
CASTRO,
Lopo. Filho de Gaspar Pereira de Castro, valenciano, e de Ana Margarida de
Sousa e Castro, melgacense, moradores na Casa de Galvão, SMP. N.p. de Gaspar
Pereira de Castro e de Inácia Antónia Micaela Pereira de Castro, de Valença;
n.m. de Diogo Manuel de Sousa e Castro e de Maria Bebiana de Abreu Cunha
Araújo, de Melgaço. Nasceu a 25/9/1859 e foi batizado pelo frei António de Santa Isabel Monteiro, de Cavaleiros, a
27 desse mês e ano. Padrinhos: padre João Evangelista
de Sá Sottomayor, pároco da freguesia da Vila de Melgaço e invocaram por
madrinda a Senhora do Rosário. // Emigrou para o Brasil, esteve algum tempo no
Rio de Janeiro e depois foi ter com os irmãos a Manaus; por lá permaneceu
vários anos; se ganhou algum dinheiro, gastou-o, pois um dia regressou à sua
terra natal sem cheta. // Vendeu então as duas quintas que possuía, gastou o
dinheiro com ele e com namoradas, segundo consta, e acabou por falecer em
Melgaço, solteiro e pobre, no mês de Outubro de 1935 (NM 289, de 27/10/1935). // Sem
geração.
CASTRO,
Ludovina Rosa. Filha de Diogo Manuel de Sousa e Castro e de Maria Bebiana dos
Reis Cunha Araújo. Nasceu na Casa de Galvão a 21/2/1833 e foi batizada na
igreja de Prado. // Foi mãe solteira de Inácia, nascida na Vila a 16/8/1858. //
Casou depois com seu cunhado, Francisco Joaquim Pereira de Castro (irmão
de Gaspar Pereira de Castro), natural de Fontoura,
Valença, o qual perfilhou a dita Inácia. Deste casamento nasceram-lhe dois
filhos, mas ambos morreram crianças. // Aquando da morte de sua tia, Margarida
Carolina (1776-1871) ela foi uma das
suas herdeiras. // Faleceu no estado de viúva.
CASTRO,
Luís. Filho de Jerónimo José de Castro, natural da Vila, e de Maria de Jesus
Domingues, natural de Prado, caseiros na quinta do Caneiro, SMP. N.p. de
Manuel Maria de Castro e de Maria Carolina Domingues; n.m. de Francisco José Domingues
e de Maria Delfina de Assis Pereira da Gama. Nasceu na vila a 13/4 ou 13/6/1911
e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: José Domingues e Rosa Domingues,
solteiros, camponeses. // Trabalhou sempre na agricultura. // Morreu solteiro, no
Lar Pereira de Sousa, a --/--/1977, um ano depois do seu irmão gémeo, José de
Castro.
CASTRO,
Luís António. Filho de António José de Castro e de Maria Alexandrina Marinho,
moradores na Quinta do Louridal. Neto paterno de Maria Cristina, do lugar da
Estelba, freguesia de São Lourenço da Pena, bispado de Ourense; neto materno de
José Marinho e de Brandina Marinho (falecidos
antes de 1887). Nasceu a 27/2/1887 e foi batizado a
6 de Março desse ano. Padrinhos: Luís Camilo Gomes de Abreu, solteiro, e Ana
Joaquina Vasques, solteira, proprietários, da Rua da Calçada, SMP.
CASTRO,
Madalena. Filha de António Lobato de Castro e Sousa, sargento-mor das
ordenanças, e de Antónia Barbosa Soares, proprietária. Neta paterna de Lopo de
Castro (o Moço) e de Francisca de Quevedo e Alarcão;
neta materna de Agostinho Soares Pereira Barbosa e de Maria Soares Felgueira.
Nasceu na Casa de Galvão (confirmar)
no século XVII. // Parece ter falecido no estado de solteira e sem geração.
CASTRO,
Manuel. Filho de Dâmaso António de Castro e de Joaquina Rosa Pires, lavradores.
Nasceu por volta de 1870. // Casou a 15/6/1912, tinha quarenta e dois anos de
idade, com Jerónima da Glória (ou Jerónima Rosa), conhecida por “Castanha Madura”, de trinta e três anos de
idade, filha de Francisco Pereira e de Ana Joaquina da Lama, da Vila.
Testemunhas: Manuel Maria Afonso e Clementina Rosa da Lama. // Com geração (ver,
na Vila, Edmundo Fernando de Castro). // Nota: deve ser o mesmo senhor que morreu
no lugar das Carvalhiças, Vila, em 1933; no jornal diz-se que ele morreu com 65
anos de idade (NM 194, de 14/5/1933).
CASTRO,
Manuel António. Filho de José de Castro e de Júlia de Ascensão Trancoso, caseiros
na Quinta do Caneiro, Vila. Nasceu a --/--/1935. Casou a 10/1/1960 com Isaura
Olinda, filha de Germano Augusto Rodrigues (Mouco) e de Joaquina Rosa Gonçalves, natural de São Paio.
Padrinhos da boda: Gaspar Figueiredo e sua esposa, Armanda Dias. // Morreu no lugar de Galvão, SMP, a --/--/2023, com 88 anos
de idade (A Voz de Melgaço de 1/11/2023). // NOTA: suponho que foi
emigrante em França.
CASTRO,
Manuel Augusto. Filho de Armando Arnaldo de Castro e de Teresa Maria da Silva
Saraiva. Nasceu em França (confirmar) a 13 de Novembro de 1966. // Casou com Odete Amorim. // Viveu
em França alguns anos. // Na década de noventa, século XX, salvo erro, veio para
Melgaço com seus pais. // É proprietário da “Adega Regional”, antiga taberna do
“Sabino”, sita na Vila, perto do edifício da Câmara Municipal de Melgaço. // Com
geração. // (ver A Voz de Melgaço n.º 923).
CASTRO,
Manuel Francisco (Manuel da Quina). Filho de Francisco Augusto de Castro (Chico
da Dázema 22/1/1909-11/8/1947) e de Joaquina
Antunes Pereira. Nasceu na Vila de Melgaço a 9/9/1945 (confirmar). // Aqui fez a 4.ª
classe e por volta dos 15/16 anos de idade ingressou na Marinha de Guerra, onde
deve ter estudado mais qualquer coisa. Na marinha foi corneteiro. // Após o serviço
militar cumprido emigrou para São Paulo, Brasil. // Passados tempos voltou para
Portugal e fixou-se em Lisboa, aonde se dedicou à publicidade, chegando a
possuir uma agência em sociedade com amigos brasileiros. // Casou com a Dr.ª
Isabel, filha de Heliodoro Sotto, comandante da Marinha Mercante, e de Alice
Sotto. // Vinha muitas vezes a Melgaço visitar a mãe e as meio-irmãs, e até
mandou construir uma vivenda ali para os lados de Eiró, que mais tarde vendeu
ao Miguel Pereira (Macarrão).
// Morreu na capital do país a 29/3/1999. // Pai de Pedro Manuel Barbosa Sotto
Castro. // Era irmão, pela parte da mãe, de Maria Natália e de Carminda.
CASTRO,
Manuel José. Filho de ------------ Castro e de ----------------------------.
Nasceu a --/--/1937. // Faleceu na Vila, a --/--/1938, com apenas um ano de
vida.
CASTRO,
Manuel José Peres. Filho de Manuel Sílvio de Castro e de Laura Amélia dos
Santos Lima Peres. Nasceu em ------------ a --/--/19--. // Em 2024 era
solteiro, maior (ver “A Voz de Melgaço” de 1/4/2024, página 21).
CASTRO,
Manuel Sílvio. Filho de Manuel Nunes de Castro e de Ascensão do Ramo Rodrigues.
Nasceu em SMP, vila de Melgaço, a --/--/1931 (Notícias de Melgaço n.º 104, de
12/4/1931). // Depois da 4.ª classe ficou a trabalhar com o pai e irmão. //
Casou a 10/5/1959 com Laura Amélia dos Santos Lima Peres, filha do tenente
Peres. // Faleceu-lhe uma filha com três meses de vida, a 13/12/1961 (ver
Notícias de Melgaço n.º 1420, de 17 de Dezembro de 1961). // Morreu a
--/--/----. // Aquando da sua morte deixou um filho (Joaquim Filipe, solteiro
em 2024), e duas filhas, uma delas, a Sílvia Laura, falecida em 2015.
CASTRO,
Manuel Tomaz Pereira Pimenta (Dr.) // Nasceu em Monção. // Foi deputado por
Monção e Melgaço em 1890; representava o Partido Progressista. Não teve
oposição (Valenciano n.º 1020). // Seria novamente eleito deputado pelo círculo n.º 2 –
Monção e Melgaço – em Abril de 1894; desta vez representava o Partido
Regenerador!
CASTRO,
Margarida Adelaide. Filha de António José de Castro e de Maria Ludovina
Marinho. Neta paterna de Maria Cristina; neta materna de José Marinho e de
Brandina Marinho, galegos. Nasceu a 6/7/1875 e foi batizada na igreja de SMP a
6/8/1875. Padrinhos: Carlos João Ribeiro Lima e sua mulher, Ludovina dos Santos
Lima, proprietários. // Casou na igreja de SMP a 19/12/1897 com Américo
Armando, de dezanove anos de idade, filho de Eduardo Augusto Queirós, ou Martins,
e de Miquelina Rosa Rodrigues. Testemunhas presentes: José Cândido Gomes de
Abreu e Ludovina Rosa dos Santos Lima. // Morou no Louridal, Vila. // O seu
marido morreu na cidade de Santos, Brasil, no ano de 1916. // Mãe de Sara
Judite Martins.
CASTRO,
Margarida Carolina. Filha de Matias de Sousa e Castro e de Maria Sebastiana de
Paços Balhesteras de Puga Sarmento. Neta paterna de Joaquim António de Sousa e
Castro e de Margarida Matildes de Sousa e Castro Morais Sarmento; neta materna
de Rodrigo de Paços Balhesteras Sarmiento e de Francisca de Puga Quinhones e
Araújo. Nasceu na Casa de Galvão a 30/9/1776, e foi batizada pelo tio, frei
António de Castro, no próprio dia, e na igreja de Prado, a 7/1/1777. // Depois
de adulta saiu da Casa de Galvão e foi morar intramuros, perto da igreja matriz
da Vila. // Faleceu no estado de solteira, na sua casa da Rua Direita, a
6/9/1871, com 95 anos de idade, e foi sepultada
na igreja do extinto convento de Santo António, Carvalhiças. Fizera testamento.
// Sem geração. // Foram suas herdeiras as sobrinhas, Ana Margarida e Ludovina
Rosa. Deixou também alguns bens a Maria Ludovina Álvares de Barros, que ela
criara. // Ao seu afilhado, Joaquim de Castro, da Quinta do Pombal, deixou
vinte moedas de 4$800 réis. // Foi sepultada na igreja do convento das
Carvalhiças (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, I volume, p.p. 384
a 386).
CASTRO,
Margarida Carolina. Filha de Gaspar Pereira de Castro, natural de Valença, e de
Ana Margarida de Sousa e Castro, natural de Melgaço. Nasceu na Casa de Galvão,
SMP, depois de 1853, onde morou. // Faleceu solteira, na Rua da Calçada, SMP,
nas casas de Frederico Justiniano de Sousa e Castro, a 30/11/1872, e foi
sepultada na igreja do extinto convento de Santo António, sito nas Carvalhiças.
CASTRO,
Margarida Isabel. Filha de Alberto Magno Pereira de Castro e de Maria José de
Vasconcelos Mourão de Passos. Nasceu em SMP a --/--/19--. // Faleceu a
12/3/1921, com apenas vinte meses de vida.
CASTRO,
Maria. Filha de António Lobato de Castro e Sousa, sargento-mor das ordenanças
da Vila de Melgaço, e de Antónia Barbosa Soares, proprietária. Neta paterna de
Lopo de Castro (o Moço), e de Francisca de Quevedo e Alarcão;
neta materna de Agostinho Soares Pereira Barbosa e de Maria Soares Felgueira.
Nasceu na Casa de Galvão (confirmar)
no século XVII. // Parece ter falecido solteira e sem geração.
CASTRO,
Maria. Filha de Maria de Castro, trabalhadora, de Melgaço. Nasceu por volta de
1906. // Faleceu a 9/9/1911, nas Carvalhiças, com cinco anos.
CASTRO,
Maria. Filha de José de Castro e de Júlia Augusta Trancoso. Nasceu na Vila a
--/--/1933 (NM 191, de 23/4/1933).
CASTRO,
Maria Alberta da Conceição. Filha de Alberto Magno Pereira de Castro e de Maria
José de Vasconcelos Mourão Passos, proprietários, moradores na Casa de Galvão (ou
Casa das Ameias). Neta paterna de Gaspar Pereira de
Castro (Valença, 1833 - Melgaço, 1889)
e de Ana Margarida de Sousa e Castro; neta materna do médico, Dr. Francisco
Luís Rodrigues Passos, e de Ludovina Rosa de Vasconcelos Mourão. Nasceu em Melgaço,
SMP, a 10/3/1916, e foi batizada a 16 de Julho desse ano. Padrinhos: Lopo
Pereira de Castro, solteiro, proprietário, e a Senhora da Conceição, tocando - com
a coroa da santa - Albina de Vasconcelos Mourão Passos Almeida, viúva,
proprietária. // Foi pedida em casamento a 26/8/1934 (NM 243, de 2/9/1934) e casou
na capela de Galvão a 26 de Janeiro (ou 26 de Fevereiro) de 1935 com o Dr. Artur Anselmo, nascido em Monção a 25/8/1912,
advogado (*), e chefe da Secretaria da Câmara Municipal de Monção desde Julho
de 1934 (NM 241, de 12/8/1934), além de legionário e diretor do “Jornal de Monção” (NM 337 e 396), filho de Artur
Anselmo Ribeiro de Castro e de Maria Aurora Raposo Gonçalves. Os noivos
seguiram em viagem de núpcias para o Porto. // Em Novembro de 1935 deu à luz,
na Casa de Galvão, uma menina (NM 292, de
24/11/1935). // Em inícios de 1937 nasceu-lhe, na
dita Casa, outra menina (NM 339, de 17/1/1937, p. 2). // Consta que o casal se divorciou. // O seu marido
morreu a 4/4/1980 e foi sepultado no cemitério de Melgaço, no jazigo da família
da esposa. // Morou na sua casa de Galvão, mas em 2013, salvo erro, o seu filho
Artur internou-a no Lar D. Beatriz, sito no Porto ou arredores. // Faleceu num
hospital do Porto a uma terça-feira, 29/12/2015, com
cerca de cem anos de idade, e foi sepultada no cemitério da vila de
Melgaço na quinta-feira, seguinte, 31 de Dezembro. // Mãe de Maria Natália, falecida
em 2011, casada com o Dr. Armando de Magalhães, falecido antes de 2016; da Dr.ª
Hélia de Jesus, médica, casada com o Dr. Francisco Botas; de Maria Rosália,
casada com Adriano Faria; e do Dr. Artur Anselmo (advogado
no Porto; foi casado com a Dr.ª Maria Teresa Caravana, nascida a 2/5/1955, mas
a mulher e um filho, Artur, nascido a 22/5/1982, morreram na estrada
Melgaço-Monção, devido a acidente, a 1/11/1997; voltou a casar quando tinha cerca
de 60 anos de idade, com uma jovem, Alexandra, e voltou a ser pai de uma menina,
Ester). // No Notícias de Melgaço n.º 1114,
de 30/5/1954, pode ler-se: «1.ª
publicação: o Dr. Alberto Gomes Senra Malgueiro, juiz de direito da comarca de
Melgaço, faz saber que pelo juízo de direito desta comarca e nos autos de
excução por quantia certa que o exequente Manuel José Domingues, casado,
comerciante, residente na Vila de Melgaço, move contra os executados Artur
Anselmo Gonçalves de Castro e esposa, Maria Alberta Pereira de Castro, ele
advogado e ela doméstica, residentes na Rua dos Burgães, 390, Porto, correm
éditos de 20 dias citando os credores desconhecidos para no prazo de 10 dias,
findos que sejam o dos éditos, que contam da 2.ª e última publicação deste anúncio,
virem, querendo, à aludida execução, deduzir os seus direitos.» // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1433, de 29/4/1962: «Anúncio.
1.ª publicação. No dia 11 do próximo mês de Maio, pelas 15 horas, no tribunal
judicial desta comarca, na execução fiscal administrativa que corre contra o
Dr. Artur Anselmo Gonçalves de Castro, casado, advogado, residente no lugar de
Galvão, vila de Melgaço, será posto em praça pela 1.ª vez, para ser arrematado
ao maior lanço oferecido acima do valor adiante indicado, o seguinte prédio
apreendido àquele executado. Imóvel a arrematar: Campo do Matadouro ou Olival,
de cultivo, sito no lugar de Galvão, desta vila, a confrontar do nascente e sul
com a estrada nacional…» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1470, de
5/5/1963: «O seu a seu dono. No jornal “Agora”, de
30 de Março p.p., (…) o Dr. Artur Anselmo com bajulações a uns e impropérios a
outros – tanto a pessoas deste concelho como a pessoas do concelho de Monção.
Dos primeiros – de alguns – já recebeu os agradecimentos. Os segundos visados
deste concelho não lhe reconhecem categoria moral para merecer uma resposta. No
entanto, como é um retrato, este jornal, com a devida vénia, transcreve de A
Terra Minhota, e para que conste: «Pessoa amiga deu-nos conhecimento de certa
alusão feita à Colónia Balnear Infantil em “escrito” da autoria do Dr. Artur
Anselmo e publicado no jornal “Agora”. E depois, a nosso pedido, deu-nos nota
do período (?) que lhe fazia, na verdade, referência. Era ele: «É que Monção
chegara ao ponto de ter a funcionar em Âncora uma Colónia Infantil de Férias,
com dinheiro arranjado por categorizados elementos da maçonaria»… Esta
afirmação, segundo o nosso informador, vinha encaixada entre uns hossanas ao
senhor Governador Civil de Viana do Castelo e ao presidente da C. M. de Monção,
a quem ele nas vésperas havia pedido 500$00 emprestados, e uns ataques
vesgamente disfarçados a certos monçanenses. Confessamos a surpresa da alusão
feita de tal maneira à colónia balnear. Não nos magoava uma alusão, justificada
ou injustificada, à administração da vida da colónia, à maneira de recrutamento
das crianças beneficiadas, ao seu tratamento, etc., sabe-se lá, a algo que nos
dissesse respeito. E até agradecíamos porque essa alusão, séria ou não, teria
sempre o condão de estimular a nossa atenção, o nosso zelo e o nosso carinho.
Mas não! O autor do escrito enveredou por aludir a benfeitores e a corações que
têm impulsionado a colónia, acontecendo que os ausentes, longe da terra, estão
sem saber pormenores pelos quais possam aquilatar com verdade do fundamento ou
não fundamento daquela insinuação. Não podemos deixar por isso de lhes vir
trazer ao conhecimento que o escrito do “Agora” não representa um ato sério da
parte do seu autor. O Dr. Artur Anselmo tem levado em Monção ultimamente uma
existência penosa, num estado de espírito descrente e incerto. Com tabuleta de
advogado nesta vila, dois processos o tem atormentado atrozmente: um
processo-crime que lhe move o agente do Ministério Público e uma ação cível
para cobrança de dívida que lhe move o senhor Antero Rodrigues. Daí que, apesar
de ter sido há alguns meses, segundo fez constar, nomeado inspetor do
desemprego, graças à proteção de um primo bem colocado no governo, ele se veja
na necessidade de passar algum tempo em Monção. E, ou porque o emprego seja a
propósito, ou porque sinta a necessidade espiritual de esquecer algo, tem vindo
de algum tempo para cá a cadenciar a sua vida em passos de um desnorteamento
arrepiante. Por outro lado, e a achincalhar-lhe a “vida” que leva, diz alguém
que toda a sua literatura no “Agora” seria imediatamente retificada se os
visados se cotizassem em cinco contos. (…) A nossa colónia é uma obra que não é
maior por falta de forças físicas para se lhe dedicar e cuja firmeza não será
abalada nem pelo cheiro pestilento dos odores alcoólicos do bar do Tino, nem
pelos escritos vesgos de um oficial do desemprego, por mais chantagem que
queira fazer ou pela melhor vontade que tenha de pagar as suas dívidas com a
ponta romba do fueiro com que escreve.» /// (*) O Dr. Artur Anselmo terminou o curso na
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra no verão de 1934
(NM 241, de 12/8/1934).
CASTRO, Maria Alice. // Nasceu por
volta de 1929. // Faleceu no lugar das Carvalhiças,
vila de Melgaço, a --/--/2022, com 93 anos de idade (A Voz de Melgaço de
1/01/2023).
CASTRO,
Maria Amélia. Filha de Heráclito Nunes de Castro e de Leonor Maria Barreira. N.p.
de Joaquim Nunes de Castro e de Angelina Rosa Rodrigues; n.m. de António
Barreira e de Maria Trancoso. Nasceu em SMP a 1/2/1917 e foi batizada dois dias
depois. Padrinhos: José Augusto Miguéis e Lucrécia Augusta da Costa Velho,
solteira, residentes na Vila. // Faleceu a 14/10/1918.
CASTRO,
Maria Amélia. Filha de Heraclito Nunes de Castro, guarda-fiscal, e de Leonor
Maria Barreira, comerciante. Neta paterna de Joaquim Nunes de Castro e de
Angelina Rosa Rodrigues; neta materna de António Barreiro e de Maria Trancoso.
Nasceu na Vila a 6/5/1925 e foi batizada a 22 de Julho desse ano. Padrinhos:
Manuel Nunes de Castro e Palmira do Nascimento Nunes de Castro. // Quando nova,
namorou com o Aprígio Cerqueira, comerciante, e tiveram um filho: Valdemar.
Mais tarde namorou com José Rodrigues (Zé Barrenhas) e dele teve dois filhos: José e Eduardo. // Durante muitos
anos ajudou a mãe no pequeno comércio que ela tinha na Rua Direita, SMP, e
depois conseguiu a limpeza da agência da CGD na Vila de Melgaço. // Em 2013
residia com seu irmão Hilário Dâmaso, na vivenda dele, sita em Paderne. // Faleceu
em casa do irmão a 11/9/2014. // Os dois filhos mais novos morreram antes dela.
CASTRO,
Maria Amélia. Filha de Manuel Nunes de Castro e de Ascensão dos Ramos
Rodrigues. Nasceu a --/--/1927. // Em 1938 fez exame do ensino primário na
escola da Vila, com a professora Emília de Magalhães, ficando aprovada (NM
409). // Casou a 24/8/1955 com o médico Dr. Manuel Joaquim Gonçalves Ribeiro.
Moraram na Calçada, perto do hospital. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1558, de 13/6/1965: «Quando procurava apanhar uns
ovos em uma trave da corte que existe por baixo da sua casa de residência
resvalou e caiu naquela dependência térrea, sofrendo a fratura de uma vértebra,
Maria Amélia de Castro, esposa do Dr. Manuel Joaquim Gonçalves Ribeiro,
distinto médico-cirurgião do nosso hospital. A doente seguiu logo para a cidade
do Porto, onde ficou internada em estabelecimento hospitalar, encontrando-se
relativamente bem, apesar de envolvida em um colete de gesso indispensável à
cicatrização da fratura sofrida…» // Faleceu ainda nova, a --/--/19--.
// Deixou filhos menores.
CASTRO,
Maria Amélia. // Nasceu na vila de Melgaço a --/--/19--. // Deve ter sido emigrante, pois foi casada com Arturo
Giovanni Esposito, de quem se divorciou (consultar “A Voz de Melgaço” de
1 de Outubro de 2022, página 16).
CASTRO,
Maria Benta. // Morou no Campo da Feira, vila de Melgaço, SMP. // Morreu no
estado de solteira, a 18/12/1809.
CASTRO,
Maria Eduarda. Filha de Manuel Nunes de Castro e de Ascenção dos Ramos Rodrigues,
comerciantes na Vila. Nasceu a --/01/1933 (NM 181,
de 29/1/1933). // Casou na capela do Hotel Ranhada,
Peso, a 22/3/1959, com José Augusto, empregado bancário, filho de Alcino
Alberto Vieira, tenente da Guarda-Fiscal, e de Esmerilda de Sousa. // Penso que
se dedicou ao comércio. // Com geração.
CASTRO, Maria
Fernanda. Filha de Gaspar Magno Pereira de Castro e de Maria Fernanda de Lurdes
Carvalho. Nasceu na Vila de Melgaço a 20/10/1943. // Casada. // Reside em
Lisboa. // Com geração.
CASTRO,
Maria João. Filha de José João de Castro e de Armanda das Dores Afonso,
comerciantes na Vila. Nasceu a --/--/19--. // Foi verificadora aduaneira na
ilha da Madeira (VM 934, 1/5/1991). // Casou na capela da Orada, SMP, a --/--/1991, com
Jacinto Alberto, funcionário da Agência de Viagens AVIC na Madeira, filho de
Alberto Andrade Ferreira e de Matilde Ferreira. Padrinhos da boda: Manuel
António Barbosa Henriques e sua esposa, Maria João Vicente Barbosa, pela noiva;
Dr. Fernando de Sousa Fernandes e esposa, Dr.ª Maria do Sameiro Antoninho,
médicos em Coimbra, pelo noivo. O almoço foi servido na Pensão Boavista.
CASTRO,
Maria Joaquina (Maria Dázema). Filha de Maria de
Castro. Nasceu nas Carvalhiças, Vila, a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 78, de 7/12/1913). // A sua mãe recebeu da Câmara Municipal subsídio de
lactação durante seis meses (CM 79). // Faleceu no Lar Pereira de Sousa a --/--/1996, com 83
anos de idade (VM 1050).
// Mãe de Maria José de Castro, casada com José Maria da Cunha; de José de
Castro, casado com Manuela de Castro; e de Maria Helena de Castro. // Avó de
Júlio de Castro Cunha.
CASTRO,
Maria José. Filha de Gaspar Magno Pereira de Castro e de Maria Fernanda de Lurdes
Carvalho, proprietários, moradores na Casa de Galvão. Nasceu na Vila de Melgaço
a --/--/1941. // Faleceu em 1942.
CASTRO, Maria
José. Filha de Gaspar Magno Pereira de Castro e de Maria Fernanda de Lurdes
Carvalho, proprietários, da Casa de Galvão. Neta paterna de Alberto Magno
Pereira de Castro e de Maria José Vasconcelos Mourão Passos; neta materna de
João Cândido de Carvalho e de Carolina Augusta Gonçalves. Nasceu na Vila de
Melgaço a 25/6/1960. // Casou com Jorge Manuel Dinis de Magalhães, enfermeiro e
advogado, natural de Vila Nova de Famalicão. // Mãe do engenheiro Ricardo Jorge,
nascido por volta de 1986, casado com Alla Lysianska, ucraniana; e do engenheiro
Luís Miguel, nascido por volta de 1990 e batizado em Dezembro de 1993 na capela
da Senhora da Conceição, propriedade da família, tendo por padrinhos Mário
Machado, industrial, e sua esposa, Maria Manuel Dinis Magalhães (VM 999). // Uma parte do Solar de Galvão
pertencia-lhe. // Faleceu a 26/12/2011, num hospital do Porto, devido a doença
grave. // (ver “A Voz de Melgaço” de 1 de Setembro de 2022, página 16).
CASTRO,
Maria José. Filha de Armando Arnaldo de Castro e de Teresa Maria da Silva
Saraiva. Nasceu a --/--/19--. // Casou na igreja do convento das Carvalhiças, a
2/1/1993, com Armando Ilídio, filho de José Pires e de Esperança Esteves,
proprietários, residentes em Valadares, Monção. Padrinhos da boda: Domingos
Veloso Barbosa e esposa, Maria de Jesus de Castro, tios da noiva; Manuel José
Pires e Maria Alice Esteves, pelo noivo. O almoço foi servido no restaurante “A
Lanterna”, da Vila.
CASTRO, Maria Leonor. Filha do professor do ensino primário Vitoriano
Ribeiro de Figueiredo e Castro, natural de Penso, Melgaço, e de Carmen de Jesus
Sabino Araújo, natural de Valença do Minho. Neta paterna do Dr. Vitoriano da
Glória Ribeiro de Figueiredo e Castro e de Joaquina de Boa Memória da Rocha Queiroz;
neta materna de Manuel de Araújo e de Irménia Adelaide Araújo Sabino. Nasceu na
Vila de Valença do Minho, freguesia de Santa Maria dos Anjos, a 5/10/1919. //
Não sei que habilitações literárias ela possuía; só sei que foi escriturária do
Tribunal Judicial de Valença, idem no Tribunal de Melgaço (copista), transferida de Valença no ano de 1950 (NM n.º 944, de 27/8/1950) e
depois em Braga, onde faleceu a 28/8/1998. Os seus restos mortais jazem no
cemitério de Monte d’Arcos, Braga, onde ficou gravado o seguinte epitáfio: «Vivendo
deu o corpo à terra farta e calma. Até que a eternidade ignota lhe roubou a
alma.» // Consta que foi mãe solteira de uma menina.
CASTRO,
Maria Luísa. Filha de Maria de Castro, solteira, natural de Chaviães.
Nasceu a 30/11/1756 e foi batizada na igreja de SMP a 2 de Dezembro desse ano.
Padrinhos: Manuel Luís Pereira e sua esposa, Maria de Araújo, da Vila.
CASTRO,
Maria de Lurdes. Filha de Manuel António de Castro, natural de Rouças, e
de Adélia da Ascensão Rodrigues, natural de Chaviães. Nasceu em SMP a
--/--/194-. // Casou com o seu conterrâneo Adolfo Mário Igrejas, emigrante em
França. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1461, de
10/2/1963: «Na igreja matriz desta
vila realizou-se no passado domingo, 3 do corrente, o enlace de Maria de
Lurdes, filha de Manuel de Castro e de Adélia de Castro, com Adolfo Mário,
filho de Francisco Augusto Igrejas e de Dinora Rodrigues Nabeiro. Paraninfaram
o ato Anésia Esteves da Cunha e Henrique César Esteves.» // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1576, de 21/11/1965: «Por notícias recebidas de Paris
sabemos ter tido a sua feliz delivrance numa das melhores clínicas daquela
capital, dando à luz uma menina, Maria de Lurdes de Castro, esposa de Adolfo
Mário Igrejas. A recém-nascida, a quem foi posto o nome de Rita Maria (…) // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1583, de 9/1/1966: «Realizou-se no dia 25 de
Dezembro p.p., em Digoin, França, na igreja de Notre Dame, o batizado de Rita
Maria. Padrinhos: o tio e prima da neófita, Augusto Manuel Igrejas (Pirata) e a
menina Maria de Fátima Igrejas Sabariz, esta por procuração, assistindo ao ato
numerosos convidados portugueses, residentes naquela localidade, não faltando o
amigo Armando Esteves (Lobo), sua esposa e filhos…»
CASTRO,
Maria Natália. Filha do Dr. Artur Anselmo Gonçalves de Castro, natural de Monção,
e de Maria Alberta Pereira de Castro, natural de Melgaço. Nasceu no lugar de Galvão,
Vila, a --/11/1935 (NM 292, de 24/11/1935, e NM 293). // Casou em Fátima a 30/5/1959 com o Dr. Armando, filho
de Carlos de Magalhães e de Amélia Barroso Pereira, proprietários em Cabeceiras
de Basto, advogado no Porto, na altura do casamento tenente da Guarda Nacional Republicana.
// O seu marido morreu na sua residência, Rua Serpa Pinto, Porto (VM 1124, de 1/10/1999). // Ela
finou-se também no Porto, a 18/1/2012. // Mãe de três filhos.
CASTRO,
Maria Pia. Filha de Gaspar Pereira de Castro, proprietário, natural de Fontoura,
Valença, e de Ana Margarida de Sousa e Castro, da Casa de Galvão, Melgaço. Neta
paterna de Gaspar Pereira de Castro e de Antónia Micaela de Castro; neta materna
de Diogo Manuel de Sousa e Castro e de Maria Bebiana de Abreu Cunha Araújo.
Nasceu em SMP (vila de Melgaço) a
12/10/1863 e foi batizada na igreja a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Luís de
Sousa Gama, governador militar da praça de Melgaço, e Margarida Carolina de
Sousa e Castro, solteira. // Devia ter nobres sentimentos, bom coração, pois a
30/6/1887 tomou conta de uma menina muito pobre, Justina Rosa Gonçalves, a qual
terminara o tempo do hospício (ver, no Dicionário
Enciclopédico de Melgaço, a Casa da Roda). // Em
1913 alguém a acusou de dano, e o juiz da comarca despachou nesse sentido, mas
o advogado dela apelou para a Relação do Porto que deu provimento ao agravo por
ela interposto (Correio de Melgaço n.º 50, de 19/5/1913). // Casou em 1916 com Francisco Pereira de Sousa, natural de
Labrujó, Ponte de Lima, contador do juízo de direito na comarca de Melgaço (Correio de Melgaço n.º 210, de 6/8/1916, e Correio de
Melgaço n.º 211). // Enviuvou a 14/2/1919. // Fez
doação, com reserva de usufruto enquanto estivesse viva, da Quinta e Casa de
Eiró, que herdara de seu marido, ao hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço,
para ali se instalar um hospício, ou asilo, para pessoas inválidas e pobres;
era a vontade do defunto marido e de seu cunhado (irmão
do marido), o médico Dr. António Pereira de
Sousa (Jornal de Melgaço n.º 1257, de
10/8/1919). Devido a essa doação o professor Sá
Vilarinho escreveu o seguinte poema, publicado no Jornal de Melgaço n.º 1269,
de 2/11/1919: «Bendita senhora/que sois
protetora/do triste ancião;/bendita sejais/que aos pobres dais/agasalho e
pão./Mil vezes bendita/porque da desdita/do desventurado/sois vós a primeira/que
na vila inteira/vos haveis lembrado./Ai! Como eu queria/ser também, Maria,/companheiro
teu,/da tua cruzada,/santa, abençoada,/por crente e ateu./E poder gozar/o
prazer sem par,/o prazer que têm/os bons e os santos,/que enxugam prantos,/que
só fazem bem./Mas, de cada dia,/ganho o pão, Maria,/não posso senão/dar aos
velhos pobres,/plebeus ou nobres,/só o coração./Ser rica e nobre/para dar ao
pobre,/é bela a riqueza,/mas dar aos velhinhos/são os pergaminhos/da maior
nobreza./Que o asilo teu/que te leva ao céu/seja já aberto,/para receber/os que
de morrer/já se acham perto./Não deixeis de ouvir/este meu pedir,/feito de
joelhos;/Dai em vossa vida,/dai-lhes a guarida/aos pobres velhos.» // Faleceu
na Casa de Galvão a 25/11/1935. // Sem geração.
CASTRO,
Maria Rosália. Filha do Dr. Artur Anselmo Gonçalves de Castro e de Maria
Alberta Pereira de Castro. Nasceu na Vila a 8/5/1939. // Casou com Adriano
Faria, comerciante e industrial no Porto.
CASTRO,
Maria do Rosário. Filha de Alberto Augusto de Sousa e Castro, natural da Vila,
e de Albertina de Jesus Pereira de Castro, natural de Rouças. Nasceu (*)
a 27 de Fevereiro de 19--. /// (*) Parece que seus pais moraram em
Remoães; confirmar em que freguesia nasceu.
CASTRO,
Martim. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 853, de 4/4/1948, escrito pelo
“Mário de Prado”: «Este Martim de Castro
era cavaleiro da Casa do Conde de Barcelos, D. Afonso, que depois foi Duque de
Bragança. Serviu denodadamente em Ceuta desde o ano de 1416 ao de 1419 (…)
Casou com D. Leonor Gomes Pinheiro, filha de Martim Lopes Lobo (…) e de sua
mulher Mor Esteves Pinheiro. Martim de Castro foi (…) o progenitor dos nobres e
ilustres Castros de Melgaço (…) e foi o 1.º alcaide-mor deste nome que houve na
nossa vila.» // Pai de Fernão de Castro, 2.º alcaide da vila de Melgaço...
CASTRO, Martinho de Melo. // Lê-se no
Correio de Melgaço n.º 151, de 30/5/1915: «A vila de Melgaço tem sido berço
natal de vários ilustres varões, entre eles o famoso Martinho de Melo e Castro,
ministro da marinha portuguesa que tão conhecido e bemquisto ficou para a
história. Nasceu em 1716. Aos vinte e três anos foi despachado cónego da Sé
Patriarcal, mas seguiu a carreira diplomática para a qual o chamavam todas as
suas aptidões. Por ocasião da guerra entre a Espanha, Inglaterra e França,
desempenhava ele as funções de ministro plenipotenciário em Londres. Vendo
então que a situação de Portugal era crítica, e muito para recear, foi enviando
armas e munições de guerra para aqui, na previsão dos acontecimentos que sempre
vieram a dar-se, embora mais tarde do que se afigurava. Foi ele quem assinou a
paz em Paris, e fe-lo com inteiro critério, tendo em vista ressalvar a honra
nacional, como bom português que era. Atendendo aos altos dotes do seu
esclarecido espírito, D. José nomeou-o secretário de Estado dos negócios da
marinha e ultramar. Entregou-se o ilustre estadista com paixão aos afazeres da
sua alta colocação e em pouco tempo se viu o resultante da brilhante atividade
que desenvolveu. A marinha, amplamente reformada, entrou no caminho da
prosperidade mais completa. O marquês de Pombal encontrou em Martinho de Melo o
melhor colaborador da sua obra grandiosa. A esquadra portuguesa tornou-se então
respeitável e considerada no estrangeiro. D. João VI ainda encontrou nas águas
do Tejo doze naus de linha, doze fragatas, e uma grande quantidade de navios
mais pequenos. Faleceu em 1795, ainda ministro da marinha. D. Maria I
conservou-o no ministério reconhecendo quanto lhe era indispensável o tino e o
acrisolado patriotismo do ilustre barão. Contava 79 anos de idade e conservava
o cérebro perfeitamente límpido, sem demonstrações de decadência.»
CASTRO,
Matias. Filho de Joaquim António Castro de Sousa Teles de Meneses e de
Margarida Matildes de Sousa e Castro Morais Sarmento. Neto paterno de Diogo
António de Castro Sousa Meneses e de Escolástica Abundância Teixeira de Freitas
e Faria; neto materno de Matias de Sousa e Castro (o
Moço) e de Maria Arcângela de Morais
Sarmento. Nasceu na Casa de Galvão a --/--/174-. // Embora tenha nascido de
aspeto frágil, foi o 3.º administrador do morgadio de Galvão. // Ao contrário
dos seus parentes masculinos, ele não foi militar. Daí ter andado pela
administração do concelho e Câmara Municipal. // Casou na capela de Santo
António, SMP, a 20/1/1765, com Maria Sebastiana, filha de Rodrigo de Paços
Balhesteras Sarmiento, do bispado de Tui, e de Francisca de Puga Quinhones e
Araújo, do bispado de Ourense. // A sua esposa faleceu na Casa de Galvão a
19/4/1816. // Ele morreu a 22/3/1823. // C.g.
CASTRO,
Matias. Filho de Diogo Manuel de Castro e de Maria Bebiana de Abreu Cunha Araújo.
Nasceu na Casa de Galvão a 20 de Março ou 20/5/1831 e foi batizado na igreja de
Prado. // Morreu criança (ver A Voz de Melgaço n.º 1394, de
1/7/2016, página 4).
CASTRO,
Miquelina Luísa de Sousa. // Casou com Francisco José Gonçalves de Sousa e
moraram no Campo da Feira de Dentro, SMP. // Ela morreu a 11/5/1851 e foi
sepultada na igreja do extinto convento de Santo António, Carvalhiças, em
caixão e missas gerais, de 200 réis de esmola, e música, e missa com ofício
geral. Não fizera testamento.
CASTRO,
Norberto. Filho de Heraclito Nunes de Castro e de Leonor Maria Barreira. Nasceu
na Vila, SMP, a 15/4/192-. // Em 1938 fez exame, na escola da Vila, do ensino
primário, ficando aprovado. Professor: Abílio Domingues (NM 409). // Casou com Maria de Lurdes (Lulu), nascida na Vila a 5/11/1922, filha de Antenor da
Encarnação Pereira, natural de Cerveira, e de Modesta Cândida Calheiros, natural
de Melgaço. // Emigrou para França na década de 50 ou 60, onde anos mais tarde
morreu.
CASTRO,
Pedro. Filho de Fernão Melo e Castro e de Helena de Eça. // Foi alcaide-mor das
praças de Melgaço e de Castro Laboreiro, e também provedor da SCMM. // Casou
com Ana, filha de Jerónimo Dias de Sandim da Maia. // Faleceu na batalha de
Alcácer Kibir, a 4/8/1578.
CASTRO,
Pedro. Filho de João da Lama e Puga e de Ana de Castro. Neto de Lopo de Castro
(o Velho). // Casou com Francisca da Rosa Pita, filha do capitão de ordenanças,
ou tabelião, Pero Pinto Garcês, dos Pita de Caminha. // Exerceu o cargo de
provedor da SCMM em 1642. // Em 1655 era vereador e juiz pela ordenação (OJM,
de ACE, p. 55). // Foi também capitão-mor de Melgaço e cavaleiro da Ordem de
Cristo. // Tornou-se senhor da Casa e Quinta das Várzeas, em SMP (OJM,
de ACE, p. 121), casa essa que acabaria nas mãos do
“Patarrica” (ver Afonso), por ter casado
com uma sua descendente. // Combateu «com
galhardia» nas guerras da independência.
CASTRO,
Pedro. Filho de Diogo de Sousa e Castro, de Melgaço, e de Isabel da Gama Palhares,
de Moreira, Monção. Neto paterno de Pedro de Sousa e Castro e de Francisca Rosa
Pita; neto materno de Pero Pinto Garcês e de ----------------. // Em 1738 era
vereador e juiz pela ordenação (OJM, de ACE, p. 128). // Foi capitão-mor de Melgaço e fundador do vínculo de
morgado da Serra, em Prado.
CASTRO,
Pero. Filho, e herdeiro, de Fernão de Castro. // Em 1500 já era alcaide-mor de
Melgaço e de Castro Laboreiro. Até 1520, pelo menos, manteve esse cargo. //
Casou com Beatriz, filha de João de Melo, comendador. // Residiu na Quinta do
Reguengo, lugar da Várzea, e, tal como seu pai, também não deixou saudades aos
melgacenses.
CASTRO,
Rafael Armando. Filho de Manuel Augusto de Castro e de Odete Nair Amorim, donos
do restaurante “Adega Regional”, antiga taberna do “Sabino”. Nasceu a --/--/19--
e foi batizado na igreja matriz de SMP a --/--/1991. Padrinhos: José de Castro
(primo) e Maria José de Castro (tia). // (VM 933).
CASTRO,
Rosa da Aleluia. Filha de Ermelinda Rosa de Castro, solteira, camponesa. N.m.
de Dâmaso António de Castro e de Joaquina Rosa Pires. Nasceu na Assadura, SMP,
a 5/4/1903, e foi batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Estalinau Mendes,
solteiro, barbeiro, e Rosa de Pinho, solteira, camponesa. // S.m.n.
CASTRO,
Rosa Margarida. Filha de Manuel Maria de Castro (Regadinho) e de Maria Carolina
Domingues, residentes em Galvão, SMP. N.p. de Tomás José de Castro e de Ana
Joaquina Paz, de Chaviães; n.m. de Francisco Luís Domingues e de Maria
Bernarda de Araújo, de Galvão, todos lavradores. Nasceu a 3/11/1880 e foi
batizada a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves, escrivão da
Fazenda, e Jerónima Rosa Gonçalves, casados, da Vila. // Casou com Artur
Augusto, filho de Joaquim Maria Dantas e de Maria Cândida Salgado. // Enviuvou
a 2/7/1927. // Faleceu em Prado a 15/7 (ou 15/9) de 1947.
CASTRO,
Rute Piedosa. Filha de Jerónimo José de Castro, natural da Vila, e de Maria de
Jesus Domingues, natural de Prado. Neta paterna de Manuel Maria de Castro
(Regadinho), de Chaviães, e de Maria Carolina Domingues, da Vila; neta materna
de Francisco José Domingues e de Maria Delfina de Assis Pereira da Gama, de Prado.
Nasceu no Caneiro, SMP, a 12/10/1908, e foi batizada a 18 desse mês e ano.
Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Umbelina da Cunha, casada,
proprietária. // Camponesa. // Casou na CRCM a 3/2/1949 com António José de
Melo (Zé Truta), rural e pescador, filho de Júlia da Glória de Melo, nascido na
Vila a 9/4/1909. // Faleceu a 27/6/1977. // O seu viúvo finou-se a 3/7/1995. //
Com geração.
CASTRO,
Santiago Luís. Filho de ---------- Nunes de Castro e de ---------------. //
Faleceu no Lar Pereira de Sousa a --/--/1995 (VM
1035).
CASTRO,
Sílvia Laura. Filha de Manuel Sílvio de Castro e de Laura Amélia dos Santos
Lima Peres. Nasceu a --/--/1963. // Casou com José Manuel Fernandes Bernardes,
nascido em -------------, Melgaço, técnico de ótica ocular. // Uma filha do
casal, Ana Sofia, foi batizada na igreja do convento das Carvalhiças em 1995 ou
1996, tendo por padrinhos Fernando Ramalhosa Cunha, técnico de vendas, e sua esposa,
Rosa Maria Rodrigues Cunha, naturais de Gondarém, Cerveira (A Voz de Melgaço n.º 1043, de 15/1/1996). // Faleceu em Novembro de 2015, devido a doença
cancerosa.
CASTRO,
Tito António. Filho de Edmundo Fernando de Castro e de Maria Joaquina de Abreu.
Nasceu em SMP a --/--/1932 (NM 155, de 3/7/1932).
CASTRO,
Tomaz José. Filho bastardo de Diogo Manuel de Sousa Meneses, solteiro, da Casa
de Galvão, e de Margarida Joaquina, do lugar de Várzeas, Vila. Nasceu em finais
do século XVIII ou inícios do século XIX. // Casou com Ana Joaquina Paz, de
Linhar, Chaviães, onde passou a residir. // Com geração (ver
em Chaviães).
CASTRO,
Violeta da Conceição. Filha de Jerónimo José de Castro, natural da Vila, e de
Maria de Jesus Domingues, natural de Prado. Neta paterna de Manuel Maria
de Castro e de Maria Carolina Domingues; neta materna de Francisco José
Domingues e de Maria Delfina de Assis Pereira da Gama. Nasceu em SMP a 7/6/1913
e foi batizada a 6 de Julho desse ano. Padrinhos: José Joaquim Domingues,
solteiro, lavrador, e Márcia Otília Pinto, solteira, costureira. // Casou com
Oceano Cândido (Ná), também da Vila, filho de Ilídio de
Sousa e de Amália Félix Igrejas. // Faleceu a 14/12/1968. // Com geração.
CASTRO,
Virgínia. Filha de Manuel Vicente Pereira de Castro e de Rosa Joaquina
Pinheiro. Nasceu a --/--/1904. // Faleceu a 16/10/1919.
CAVALEIRO
CAVALEIRO,
Luís Filipe Lima Tinoco. Filho de Luís Tinoco Cavaleiro e de Maria Amélia Alves
Lima. Nasceu em Viana a 25/6/1950. // Técnico de Odontologia. Depois de 1977 abriu
consultório em Melgaço. // Casou com Ana Maria Falcão Ferreira. // Pai de Ana
Filipa.
CERDEIRA
CERDEIRA,
Abel Júlio. Filho de Manuel Francisco Cerdeira, de Paderne, e de Emília
Cândida da Cunha, da Vila. N.p. de Manuel José Cerdeira e de Maria do Rosário
Fernandes; n.m. de Maria Benedita da Cunha. Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a 12/4/1909,
e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Abel Pinto da Cunha, solteiro,
proprietário, e Júlia Pinto da Cunha, solteira, proprietária. // Foi emigrante
em Espanha; arranjou trabalho na cidade de Vigo, onde se casou. // Sem geração.
CERDEIRA,
Adelina Augusta. Filha de Manuel Avelino Cerdeira, caiador, de Paderne,
e de Bebiana Cândida Baleixo, doméstica, de SMP, moradores na Calçada, Vila.
N.p. de João José Cerdeira e de Mariana Domingues; n.m. de António Joaquim
Baleixo e de Maria Coelho. Nasceu a 4/4/1897 e foi batizada a 10 desse mês e
ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, distribuidor postal, e Maria Baleixo,
casada.
CERDEIRA,
Adriano António. Filho de António Augusto Cerdeira e de Maria Cândida da Costa.
Nasceu em SMP, vila de Melgaço, a 19/9/1930 (Notícias de Melgaço n.º 90, de
14/12/1930). // Casou a 12/7/1959 com Aida de Lurdes Gonçalves, filha de Júlio
Gonçalves e de Aida Joaquina Gomes, neta materna de Justino Gomes, do lugar do Pontilhão.
// Na década de sessenta tinha uma Drogaria na Praça da República, Vila de
Melgaço (ver Notícias de Melgaço n.º 1570, de
26/9/1965). // Morreu, devido a doença e
senilidade, no dia 16 de Novembro de 2017. // Com geração.
CERDEIRA,
Aníbal. Filho de Manuel Francisco Cerdeira, trabalhador, natural de Paderne,
e de Emília Cândida da Cunha, doméstica, natural da Vila. N.p. de Manuel
José Cerdeira e de Maria do Rosário Fernandes; n.m. de Maria Benedita da Cunha.
Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a 26/2/1911, e foi batizado a 2 de Março desse
ano. Padrinhos: Lopo Pereira de Castro, solteiro, proprietário, e Esmeralda
Esteves, solteira, proprietária. // Emigrou para Vigo, Espanha, onde casou. //
Com geração.
CERDEIRA,
Aníbal António. Filho de Ludovina da Costa. Nasceu em ----------- a --/--/1890.
// Casou com Higina Cândida Cerdeira. // Morreu na Rua da Calçada, vila de
Melgaço, a 27/6/1949, com 58 anos de idade. // Pai de Sebastião Óscar da Costa
Cerdeira, soldado da Guarda-Fiscal no posto da Ameijoeira, Castro Laboreiro, e
de Ermezinda da Costa Cerdeira (ver NM 904, de
10/7/1949).
CERDEIRA,
Aníbal António da Costa. Filho de Higina Cândida Cerdeira. Nasceu na Vila de
Melgaço a --/--/1931 (Notícias de Melgaço n.º 104, de
12/4/1931).
CERDEIRA,
António Augusto. Filho de Manuel Avelino Cerdeira e de Bebiana Cândida Baleixo,
moradores na Rua da Calçada, SMP. Neto paterno de João José Cerdeira e de
Mariana Domingues, lavradores, residentes em Galvão, SMP; neto materno de
António Joaquim Baleixo, sapateiro, e de Maria Emília Coelho, moradores na
Calçada, SMP. Nasceu na vila a 26/10/1882 e foi batizada na igreja a 30 desse
mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, escrevente na Repartição da Fazenda, e
Maria do Carmo Baleixo, casados, de SMP. // Morreu a 18/7/1883 e foi sepultado
no cemitério.
CERDEIRA,
António Augusto. Filho de Idália Cerdeira, de SMP. Neto materno de Manuel
Avelino Cerdeira e de Bebiana Cândida Baleixo. Nasceu na Rua da Calçada a 12/8/1908
e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, casado,
carteiro, e Esmeralda Augusta Cerdeira, solteira, doméstica. // A 12/7/1918 fez
exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, obtendo um ótimo; tinha como
professora Ana Cândida de Magalhães; presidiu, como delegado da inspeção
escolar, o padre João Nepomuceno Vaz, professor
oficial na escola de Fiães. // Casou na CRCM a 13/8/1928 com Maria Cândida da
Costa, filha de Adriano Augusto da Costa e de Angelina Cândida Marinho. // Teve
uma loja, espécie de drogaria, em São Julião, a seguir à Calçada, na estrada
para São Gregório. // Faleceu no dito lugar de São Julião, onde morava, a
26/1/1958. // Com geração.
CERDEIRA,
António Augusto. Filho de Adriano António Cerdeira e de Aida de Lurdes Gonçalves,
comerciantes. Nasceu na vila de Melgaço a 12/6/196-. // Casou com a Dr.ª
Filomena Natércia, nascida também na Vila a 11/10/196-, professora do Ensino Secundário
em Braga, filha natural de Suzana Fernandes e de Armando de Sousa. //
Empresário em Vila Nova de Famalicão e Braga. // Em
2022 estava divorciado da sua esposa (ver “A Voz de Melgaço” de 1/9/2022,
página 16). // Pai dos gémeos Adriano António e Júlio Adrião, batizados
em 1994 na igreja de São Lázaro, concelho de Braga (VM 1014), e de Duarte Rodolfo,
nascido em 1989 (ver A Voz de Melgaço n.º 1036).
CERDEIRA,
António Joaquim. Filho de Manuel Francisco Cerdeira, natural de Paderne,
e de Emília Cândida da Cunha, natural da Vila, lavradores, residentes nas Carvalhiças.
Neto paterno de Manuel José Cerdeira e de Maria do Rosário Fernandes; neto materno
de Maria Benedita da Cunha. Nasceu a 13/3/1897 e foi batizado a 7 de Abril
desse ano. Padrinhos: António Joaquim Esteves, casado, negociante, e Clara
Joaquina Vaz, solteira. // Casou na CRCM a 2/5/1919 com Laura, de 21 anos de
idade, também da Vila, filha de Alfredo Augusto Lopes (Louvado) e de Olívia dos
Remédios Gonçalves. // Foi caseiro e proprietário no lugar da Oliveira, SMP. //
Em Julho de 1963 foi operado a uma hérnia anguinal, no hospital da SCMM, pelo
Dr. Manuel Gonçalves Ribeiro (ver NM 1478, de 21/7/1963). // A 2/5/1969 reuniu
a família a fim de festejar as bodas de ouro. // Morreu na Vila de Melgaço a
24/7/1977. // Com geração.
CERDEIRA,
António Manuel. Filho de Manuel Augusto Cerdeira e de Maria Fernanda Golim Lourenço.
Nasceu na Vila a 4/1/19--. // Em 1990 era cabo da marinha de guerra. // Casou
com Ana Maria Gonçalves Rodrigues, enfermeira no Centro de Saúde da Vila de
Melgaço, natural de Cristelo Covo, Valença. // Em 1979 adquiriram, por doação
verbal feita por Maria Amélia Sobreiro, solteira, moradora no lugar da
Assadura, SMP, onde o casal também residia, a “Leira da Assadura”, com a área
de 320 m2, a confrontar a sul com herdeiros de João Manuel Lourenço, onde
construíram a sua residência. // Em 1990 a sua esposa deu à luz uma menina na
maternidade do hospital de Viana do Castelo (VM
923).
CERDEIRA,
Benedito Cândido. Filho de Manuel Avelino Cerdeira, de Paderne, e de
Bebiana Cândida Baleixo, de SMP, lavradores, residentes na Quinta de
Corujeiras, SMP. N.p. de João José Cerdeira e de Mariana Domingues; n.m. de
António Joaquim Baleixo e de Maria Emília Coelho. Nasceu a 1/7/1877 e foi
batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Maria
Rita Alves, casada, da Quinta de Eiró. // Emigrou para o Brasil, onde foi
comerciante. // Casou em 1908, em Ponte de Pedras, pelo civil, com Joaninha (JM 717, de 16/1/1908). //
Nesse ano de 1908 recebeu alta do hospital Luís I, em Pará (JM 732).
CERDEIRA,
Bernardo José. Filho de Maria Gertrudes Cerdeira, nascida na Orada, SMP, onde
morava. N.m. de Manuel Cerdeira, galego, e de Catarina Araújo, melgacense,
residentes em Melgaço. Nasceu a 17/2/1787 e foi batizado na igreja de SMP a 21
desse mês e ano. Padrinhos: Bernardo José e esposa, Maria Vicenta, de Chaviães.
CERDEIRA,
Caetana Maria. // Morou na Rua Direita, SMP, intramuros, e foi casada com um
senhor de apelido Barros, que morreu enforcado no Porto, provavelmente durante
a guerra civil (1832-1834). // Faleceu na Vila, viúva, a 4/12/1851, e foi
sepultada na igreja matriz, com ofício da Confraria das Almas, de que era irmã,
de catorze padres. Não possuía quaisquer bens, por isso não fizera testamento.
CERDEIRA,
Carlos Fernando. Filho de José Alfredo Cerdeira e de Beatriz Paulos. Nasceu na
Vila a --/--/1965. // Ainda pequeno, foi com os pais e irmãos para Angola. //
Quando a família voltou para Portugal, fixaram residência em Braga. // Casou
com Rosa Gonçalves, de quem se divorciou. // Pai de Sérgio Manuel, nascido em
Braga em 1990.
CERDEIRA,
Cesário Augusto. Filho de Manuel Avelino Cerdeira e de Bebiana Cândida Baleixo,
lavradores, residentes na Calçada, SMP. N.p. de João José Cerdeira e de Mariana
Domingues, lavradores, residentes em Galvão; n.m. de António Joaquim Baleixo,
sapateiro, e de Maria Emília Coelho, moradores na Rua da Calçada. Nasceu a
30/6/1884 e foi batizado a 6 de Julho desse ano. Padrinhos: António Ferreira e
Maria do Carmo Baleixo, casados, moradores na Vila.
CERDEIRA,
Elvira da Encarnação. Filha de Manuel Francisco Cerdeira, de Paderne, e
de Emília Cândida da Cunha, da Vila, proprietários. Neta paterna de Manuel José
Cerdeira e de Maria do Rosário Fernandes; neta materna de Maria Benedita da
Cunha. Nasceu no lugar das Carvalhiças, SMP, a 1/8/1904, e foi batizada na
igreja a 8 desse mês e ano. Padrinhos: padre Manuel
José Domingues, pároco de SMP, e Elvira Augusta Vaz, solteira, de
serviço doméstico. // Emigrante no Brasil. // Casou nesse país com
--------------------. // Com geração.
CERDEIRA,
Ermezinda. Filha de Higina Cândida Cerdeira, solteira (e
de Aníbal António da Costa Cerdeira).
Nasceu na Vila a 7/3/1923 e foi batizada a 25 de Novembro desse ano. Padrinhos:
Henrique José Azevedo Junior e Palmira Alice Azevedo.
CERDEIRA,
Esmeralda Augusta. Filha de Manuel Avelino Cerdeira, natural de Paderne,
e de Bebiana Cândida Baleixo, natural de SMP, moradores na Calçada. Neta paterna
de João José Cerdeira e de Mariana Domingues; neta materna de António Joaquim
Baleixo e de Maria Emília Coelho. Nasceu em SMP a 14/11/1886 e foi batizada na
igreja a 21 desse mês e ano. Padrinhos: António Ferreira, carteiro, e Maria do
Carmo Baleixo, moradores no lugar da Calçada. // Mãe de Maria Augusta.
CERDEIRA,
Esmeralda da Glória. Filha de Manuel Francisco Cerdeira, de Paderne, e
de Emília Cândida da Cunha, da Vila, lavradores. Neta paterna de Manuel José
Cerdeira e de Maria do Rosário Fernandes; neta materna de Maria Benedita da
Cunha. Nasceu no lugar das Carvalhiças, SMP, a 6/11/1899 e foi batizada a 13
desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Esteves, casado, negociante, e Esmeralda
da Ascenção Esteves, filha família. // Casou na terceira (3.ª) Conservatória de
Lisboa a 29/1/1925, com Alfredo, de vinte e nove (29) anos de idade, natural de
Góis, filho de António dos Reis e de Jacinta da Costa Garcia. // O seu marido
morreu na freguesia do Coração de Jesus, Lisboa, a 28/10/1964. // Ela finou-se
na freguesia de Benfica, Lisboa, a 25/4/1985. // Com geração.
CERDEIRA,
Filomena Augusta. Filha de Idália Cerdeira. // Casou com Júlio, filho de José
Albano Gonçalves (Ceprilho)
e de Albina do Rosário Dias. // Faleceu em Monção em 1926 e jaz no cemitério de
Melgaço.
CERDEIRA,
Filomena Augusta. Filha de Manuel Avelino Cerdeira, de profissão caiador, e de
Bebiana Cândida Baleixo, camponesa, ou lavradeira. Neta paterna de João José
Cerdeira, pedreiro, natural de Paderne, e de Mariana Domingues,
lavradeira, natural de SMP; neta materna de António Joaquim Baleixo, sapateiro,
e de Maria Emília Coelho, lavradeira, ambos da vila de Melgaço, SMP. Nasceu em
SMP a 12/8/1892 e foi batizada na igreja a 22 desse mês e ano. Padrinhos:
António Ferreira, carteiro, e sua mulher, Maria do Carmo Baleixo, costureira,
de SMP.
CERDEIRA,
Henrique. Filho de António Joaquim Cerdeira e de Laura Lopes. Neto paterno de Manuel
Francisco Cerdeira, lavrador e oficial da administração, natural de Paderne,
e de Emília Cândida da Cunha, natural da Vila; neto materno de Alfredo Augusto Lopes
e de Olívia dos Remédios Gonçalves. Nasceu a 6/1/1928 e foi batizado a 14 de
Fevereiro desse ano. Padrinhos: Alfredo de Sousa e Ludovina Gonçalves. // Fez
exame do ensino primário em 1938, ficando aprovado. Professor: Abílio
Domingues. // Casou em Paços, no ano de 1950, com Maria Teresa de Almeida,
costureira. // Moraram na Vila durante algum tempo e depois emigrou para o
Canadá. A esposa e os filhos foram juntar-se-lhe em Maio de 1968. // Logo que
pôde, comprou a Casa da Fonte da Vila, onde viveram outrora as meninas da Fonte
da Vila. // Morreu em Toronto, Canadá, a 27/5/1994, mas foi sepultado no
cemitério municipal de Melgaço. // Pai de Maria Fernanda e de Henrique Manuel.
// Avô de Diana, Margarida, Cristina e Lisa.
CERDEIRA,
Henrique Manuel. Filho de Henrique Cerdeira e de Maria Teresa Almeida. Nasceu na
maternidade do hospital da SCMM a 27/9/1951. // No verão de 1962 fez exame de
admissão ao liceu. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1443, de 5/8/1962: «… no
liceu e na escola industrial de Braga fizeram exame de admissão, tendo-se
portado brilhantemente, os seguintes alunos, propostos pelo professor António
da Ascensão Afonso, da escola da Vila de Melgaço: Carlos Alberto Rodrigues
Vilarinho, Henrique Manuel de Almeida
Cerdeira, João António dos Santos Lima, José Albano Domingues, José Augusto
de Castro, António David da Costa Ferreira, José Augusto de Morais Esteves,
Júlio Manuel Domingues, Luís Filipe, e Manuel do Nascimento Gonçalves…» //
Seguiu, em Maio de 1968, com sua mãe e irmã, para o Canadá, a fim de se
encontrarem com o pai, emigrante nesse país. // Casou com Linda. // Em Julho de
2016, aquando da morte de sua mãe, disse aos amigos melgacenses que tencionava
passar parte do ano na sua terra de nascimento. // Com geração.
CERDEIRA,
Higina Cândida. Filha de Manuel Avelino Cerdeira, caiador, natural de Paderne,
e de Bebiana Cândida Baleixo, doméstica, natural da Vila. Neta paterna de João
José Cerdeira e de Mariana Domingues; neta materna de António Joaquim Baleixo e
de Maria Coelho. Nasceu na Calçada, SMP, a 16/9/1899 e foi batizada a 23 desse
mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Alves de Magalhães e sua esposa, Higina
Cândida de Magalhães, proprietários. // Casou com Aníbal António [da Costa] Cerdeira.
// Faleceu em Olhão a 13/4/1982. // Com geração.
CERDEIRA,
Idália. Filha de Manuel Avelino Cerdeira, natural de Paderne, e de
Bebiana Cândida Baleixo, da Vila, onde moravam. N.p. de João José Cerdeira e de
Mariana Domingues; n.m. de António Joaquim Baleixo e de Maria Emília Coelho.
Nasceu na Rua da Calçada, SMP, a 5/9/1889 e foi batizada a 7 de Outubro desse
ano. Padrinhos: Justiniano António Esteves e Maria da Conceição Esteves, ambos
de SMP, solteiros e proprietários. // Faleceu em Campanhã, Porto, a 23/6/1940. //
Mãe de António Augusto Cerdeira.
CERDEIRA,
Isabel Maria. Filha de Manuel António Cerdeira e de Catarina Maria Gomes, residentes
na Orada, SMP. N.p. de João Cerdeira e de Luria Rogueira (?), da freguesia de São
João de Parada, Galiza; n.m. de Jerónimo Gomes e de Ângela de Araújo, de SMP,
Melgaço. Nasceu a 13/12/1767 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos:
capitão Manuel Luís Pereira da Gama e sua filha, Isabel Maria, da Vila.
Testemunhas: João Luís Araújo e Francisco Pinto de Matos, também da Vila.
CERDEIRA,
Isolina Eulália. Filha de Manuel Francisco Cerdeira, natural de Paderne,
e de Emília Cândida da Cunha, natural da Vila, lavradores, residentes no lugar
das Carvalhiças. Neta paterna de Manuel José Cerdeira e de Maria do Rosário
Fernandes; neta materna de Maria Benedita da Cunha. Nasceu a 17/10/1895 e foi
batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Batista, solteiro,
negociante, e Georgina Cândida Soares Calheiros, solteira. // Lê-se no Notícias
de Melgaço n.º 411, de 28/8/1938: «Veio
de Lisboa passar uma temporada com a sua família, a senhora Isolina da Cunha
Cerdeira.» // Emigrou para o Brasil, onde já se encontrava uma sua irmã;
faleceu nesse país, no estado de solteira, sem geração.
CERDEIRA,
João Manuel (Juanito). Filho de Manuel
Augusto Cerdeira e de Maria Fernanda Golim Lourenço. Nasceu na Vila a
--/--/196-. // Solteiro. // Morreu em Fevereiro de 2019 (confirmar).
CERDEIRA,
Joaquim António. Filho de Manuel António Cerdeira e de Catarina Maria Gomes,
moradores na Orada, SMP. // Pertenceu à 6.ª Companhia de Infantaria da Praça de
Valença. // Casou na igreja de SMP, a 2/2/1800, com Luísa Caetana, filha de
André Alves e de Maria Ventura Fernandes, de Prado. Testemunhas: João
Manuel Torres de Araújo, Manuel José Gomes, e MPF, todos de Melgaço.
CERDEIRA,
José. Filho de Manuel António Cerdeira, de São Julião de Parada, bispado de
Ourense, e de Catarina Maria Gomes, da Orada, Melgaço, onde moravam. N.p. de
João Cerdeira e de Luísa da Nogueira (?), galegos; n.m. de Jerónimo Gomes de
Sousa e de Ângela de Araújo, melgacenses. Nasceu a --/--/17-- e foi batizado a
--/--/17--. Padrinhos: Leão José Gomes de Abreu e esposa, Maria Pereira,
moradores no Campo da Feira de Fora, SMP.
CERDEIRA,
José Alfredo. Filho de António Joaquim Cerdeira e de Laura Lopes. Neto paterno
de Manuel Francisco Cerdeira e de Emília Cândida da Cunha; neto materno de
Alfredo Augusto Lopes e de Olívia dos Remédios Gonçalves. Nasceu no lugar da
Oliveira, Vila, a 12/1/1934 (Notícias de Melgaço
n.º 221, de 28/1/1934). // Depois de ter frequentado a
escola primária, e após ter concluído a 4.ª classe, ingressa no Seminário
Patriarcal de Lisboa, a fim de ser sacerdote, o que não viria a acontecer, pois
verificando que a sua vocação é outra, desistiu. // Embarcou em Maio de 1952
para Angola, onde estava o seu irmão, Mário Secundino. // Depois de dois anos a
trabalhar como civil, envergou, aos vinte anos, a farda do exército, que só
despiu quando passou à reforma, com a patente de sargento-ajudante. // Fez uma
comissão na Guiné-Bissau, aquando da guerra colonial, duas comissões em
Moçambique, e uma em Angola, conhecendo, por conseguinte, as três frentes de
batalha. // Na antiga Nova Lisboa, Huambo, casou, em 1956, com Beatriz Paulos
(*), nascida em Lobito a 23/11/1934, descendente de um senhor transmontano, a
qual faleceu a 13/8/1980, sendo sepultada no cemitério de Braga, onde residiam.
// No Notícias de Melgaço n.º 1723, de 4/5/1969, lê-se: «Em Lisboa foram há dias recebidos pelo Ministro do Exército vários
militares galardoados com os prémios dos Governadores, instituídos pela TAP,
pelos feitos patrióticos em campanha no Ultramar. Entre estes bravos militares
fazia parte (…) o 2.º sargento José Alfredo Cerdeira em cumprimento da sua
missão de soberania em Moçambique.» // Pai de José Manuel (nasceu
em Nova Lisboa, Angola, em 1959); de António
Joaquim (nasceu em Nova Lisboa em 1960);
e de Carlos Fernando (nasceu na Vila de Melgaço em 1965). // Nota: nos
últimos anos tornou-se um romancista com bastante mérito. Veja-se, por exemplo,
o seu “Tomaz das Quingostas”, cuja leitura é assaz interessante. /// (*) Por ter sido vítima de acidente na sua
residência de Melgaço, em Setembro de 1964, deu entrada no banco do hospital da
SCMM, sendo socorrida pelo Dr. Ribeiro; depois de radiografada seguiu para o
Pavilhão Cirúrgico de Viana, por ser portadora de fractura multi-esquirolosa
dos ossos da perna direita (ver Notícias
de Melgaço n.º 1525, de 6/9/1964).
CERDEIRA,
José Luís. Filho de Francisco Gervásio Pires Cerdeira e de Adriana Lemos de
Puga. Nasceu em SMP a 6/4/1940.
CERDEIRA,
José Manuel. Filho de Manuel Avelino Cerdeira, caiador, natural de Paderne,
e de Bebiana Cândida Baleixo, doméstica, natural da Vila, SMP. N.p. de João
José Cerdeira e de Mariana Domingues; n.m. de António Joaquim Baleixo e de
Maria Coelho. Nasceu na Calçada, SMP, a 25/5/1902, e foi batizado a 24 de Junho
desse ano. Padrinhos: António Joaquim Alves, viúvo, proprietário, natural de
Chaviães, e Rosalina Cândida Alves, solteira, proprietária, residente na
Vila. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo um «bem» (Correio
de Melgaço n.º 157, de 18/7/1915). //
Casou a 8/9/1924, na CRCM, com Constança Esteves, de 21 anos de idade, natural
de Rouças, filha de José Esteves e de Maria Lourenço. // Morreu a 9/6/1987
na freguesia de Paços. // A sua viúva faleceu também em Paços, a 28/1/2000.
CERDEIRA,
Jósina Benedita. Filha de António Augusto Cerdeira e de Maria Cândida da Costa.
Neta paterna de Idália Cerdeira; neta materna de Adriano Augusto da Costa e de
Angelina Cândida Marinho. Nasceu em SMP a 15/3/1929 e foi batizada na igreja a 9
de Maio desse ano. Padrinhos: Aníbal António da Costa e Amélia (?) Dias. //
Casou a 13/6/1948 com Arlindo Augusto, alfaiate, filho de Agostinho Vilas. Mãe
de quatro filhos: Arlindo, Luz, … Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1599, de
12/6/1966: «Na maternidade do hospital da
Misericórdia desta vila teve o seu feliz sucesso, dando à luz uma menina, a
senhora Jósena (…).» // Faleceu a 16/10/2015 e foi sepultada no cemitério
municipal no dia seguinte.
CERDEIRA,
Ludovina Júlia. Filha de António Joaquim Cerdeira e de Laura Lopes. Neta paterna
de Manuel Francisco Cerdeira e de Emília Cândida da Cunha; neta materna de
Alfredo Augusto Lopes e de Olívia dos Remédios Gonçalves. Nasceu no lugar da Oliveira,
Vila, a 28/1/1922, e foi batizada a 5 de Março desse ano. Padrinhos: Secundino
Augusto da Cunha e Ludovina Rosa Dantas da Cunha, lavradores, melgacenses.
Casou a --/--/1940 com o seu conterrâneo António Augusto (Rabioso), filho de António da Silva Cintrão e de Filomena Augusta
Costas. // Enviuvou a --/--/1982. // Em 2012 ou 2013 foi para o Lar Pereira de
Sousa. // Faleceu no mês de Agosto de 2016, com 94 anos de idade. // Mãe de
Maria Emília, casada e com geração.
CERDEIRA,
Luís Augusto. Filho de António Joaquim Cerdeira e de Laura Lopes. Nasceu na Oliveira,
Vila de Melgaço, a --/--/1939. // Emigrante em França. // Casou com Hermínia
dos Anjos, filha de António Cândido Domingues, natural de Chaviães, e de
Áurea da Glória Crispim, natural de Paços. // Em 2000 deu aos BVM
41.500$00 para os ajudar a restaurar o quartel velho (VM 1151). // Pai de Bela e
de Luísa.
CERDEIRA,
Luís Manuel. Filho de Manuel Francisco Cerdeira, Lavrador, natural de São Paio,
e de Emília Cândida da Cunha, doméstica, natural da Vila de Melgaço. Neto paterno
de Manuel José Cerdeira e de Maria Fernandes; neto materno de Maria Benedita da
Cunha. Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a 17/4/1907, e foi batizado a 21 desse mês
e ano. Padrinhos: Luís Maria Monteiro, casado, proprietário, e Alice Maria
Monteiro, solteira, proprietária. // Em 1918 recebeu uma esmola de $50, enviada
do Brasil por Luís Maria Monteiro para duzentos pobres de Melgaço (JM 1220, de 24/8/1918). // Faleceu entre 1936 e 1939, na guerra civil de Espanha.
CERDEIRA,
Manuel António. // Casou com Catarina Maria Gomes. // Morou na Orada, SMP. // A
sua esposa morreu a 5/1/1802. // Ele finou-se a 19/2/1812.
CERDEIRA,
Manuel António. Filho de José Luís Cerdeira e de Maria Teresa Vergara, do Paço
(!). N.p. de António José Cerdeira e de Domingas Afonso, do Ameal; n.m. de José
Vergara e de Ana Maria Gonçalves, do Paço. Nasceu a 19/6/1828 e foi batizado na
igreja matriz de SMP a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Lourenço e
sua mãe, Maria Domingues.
CERDEIRA,
Manuel António. Filho de Manuel Augusto Cerdeira e de Maria Fernanda Golim
Lourenço. Nasceu na Vila a --/--/196-. // Casou com ----------------------,
enfermeira. // Com geração.
CERDEIRA,
Manuel Augusto. Filho de António Joaquim Cerdeira e de Laura Lopes. Nasceu na Oliveira,
Vila, a 12/10/1931 (Notícias de Melgaço n.º 130, de
15/11/1931). // Depois da 4.ª classe parece que
foi aprendiz de serralheiro. A 17/10/1950 explodiu um depósito de gasolina na
oficina do “Ferreirinho”, ficando ferido o empregado, Manuel Cerdeira. //
Depois do serviço militar, arranjou um emprego como guarda-fios dos CTT. // Casou
a 1/1/1961, na capela da Orada, com Maria Fernanda, filha de João Manuel
Lourenço e de Perpétua do Nascimento Golim. // Em 1962 tornou-se irmão da SCMM.
// Aposentou-se em 1992, com 36 anos de serviço. // Na década de 90 pertenceu à
Direção dos BVM; antes pertencera à Direção do Sporting Clube Melgacense. // A
30/6/2005, quando apanhava uns damascos, perto de sua casa, na Assadura,
desiquilibrou-se e caiu de uma altura de mais de dois metros, sofrendo
traumatismo craniano grave; levaram-no para o Hospital de São João, no Porto,
onde permaneceu algum tempo. No regresso, foi internado no Lar Pereira de
Sousa, onde esteve até à aposentação da esposa. // Morreu a uma sexta-feira,
10/2/2012. // Pai de quatro filhos: António Manuel, João Manuel, Manuel João, e
Vítor.
CERDEIRA,
Manuel João. Filho de Manuel Augusto Cerdeira e de Maria Fernanda Golim
Lourenço. Nasceu na Vila a --/--/196-. // Em 1991 tinha um armazém de cerveja,
refrigerantes, e outras bebidas, juntamente com dois sócios (Miguel
António Rodrigues e Lino Gonçalves), no
lugar de Lourenços, São Paio de Melgaço, que depois mudaram para a sede do
concelho, Av. da Fonte da Vila. // Casou em Melgaço com ----------------.
CERDEIRA,
Manuel José. Filho de José Manuel Cerdeira e de Constança Esteves, moradores na
Vila. N.p. de Manuel Avelino Cerdeira e de Bebiana Cândida Baleixo; n.m. de
José Esteves e de Maria Esteves. Nasceu em SMP a 15/3/1928 e foi batizado a 7
de Outubro desse ano. Padrinhos: Manuel José Solheiro e Jesuina Aleixo.
CERDEIRA,
Maria Amélia. Filha de Esmerada Augusta Cerdeira, moradora na Rua da Calçada,
SMP. Neta materna de Manuel Avelino Cerdeira e de Bebiana Cândida Baleixo.
Nasceu a 12/5/1911. Padrinhos: António Ferreira, casado, carteiro, e Higina
Baleixo, solteira, de serviço doméstico. // Sem
mais notícias.
CERDEIRA,
Maria Amélia. Filha de António Augusto Cerdeira e de Maria Cândida da Costa.
Nasceu na Vila a --/--/193-. // Casou em 1963 com Ramiro, nascido em Feitosa,
Ponte do Lima, a 28/7/1934, filho de Ramiro de Abreu Martins Cerqueira e de
Luciana Fernandes Lima, naturais de Ponte de Lima. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 1465, de 17/3/1963: «Na igreja matriz
desta vila realizou-se o enlace de Maria Amélia (…) com Ramiro, filho de Ramiro
de Abreu Martins Cerqueira e de Lucinda Fernandes Lima, natural de Ponte de
Lima e residente nesta vila. A noiva foi apadrinhada por seu irmão Adriano
António, comerciante, e por Rita Pereira Campos da Silva, natural de Penafiel e
amiga da família da noiva, que proprositadamente se deslocou para o mesmo fim;
e o noivo, por seus tios Apígio Abreu Cerqueira e sua esposa Maria Guisele da
Conceição de Sousa, comerciantes nesta vila. Ao ato, que foi realizado por frei
Adriano José da Costa, tio da noiva, assistiram numerosos convidados, aos quais
foi servido em casa dos pais da noiva um magnífico almoço, no qual mais uma vez
puseram à prova a sua arte culinária as cozinheiras Almeidas (Olímpia e sua
filha “Linda”)…» // NOTA: o seu marido viera para Melgaço como empregado
de seu tio, Aprígio Cerqueira, comerciante, chegando a emigrar para França, mas
regressou à terra da sua esposa e dedicou-se ao comércio. // O seu marido morreu no hospital de Braga a 22/12/2017.
CERDEIRA,
Maria Augusta. Filha de Esmeralda Augusta Cerdeira, natural da Vila. Neta materna
de Manuel Avelino Cerdeira e de Bebiana Cândida Baleixo. Nasceu na Rua da Calçada,
SMP, a 22/10/1906, e foi batizada a 29 desse mês e ano. Padrinhos: António
Ferreira, casado, carteiro, e Sidónia de Araújo, solteira, doméstica. //
Faleceu a 24/10/1909 e foi sepultada no cemitério.
CERDEIRA,
Maria Fernanda (Dr.ª). Filha de Henrique Cerdeira, natural da Vila, e de Maria
Teresa de Almeida, natural de Paços. Nasceu a --/--/1955. // Em Maio de
1968 foi para o Canadá com a mãe e irmão, onde já se encontrava seu pai. // Casou
com o Dr. Ricardo Figueiredo Cardoso, juiz de Direito no Tribunal da Boa Hora,
Lisboa. // Divorciaram-se anos depois. // Diretora escolar. // Desde --/--/2---
que é vereadora na Câmara Municipal de Melgaço, com o pelouro do ambiente e
turismo. // Mãe de Diana, de Margarida, e de Mariana. // Nota: na sua juventude era conhecida por Maná.
CERDEIRA,
Maria Gertrudes. Filha de Manuel António Cerdeira e de Catarina Maria Gomes Araújo,
naturais e moradores na Orada. Nasceu a 17--. // Morou na Assadura e na Rua da
Misericórdia, Vila. // Casou na igreja de SMP a 22/8/1798 com Francisco, filho
de João Rodrigues e de Francisca Domingues, naturais de Rouças, viúvo de
Catarina Domingues. Testemunhas da boda: Luís Manuel Domingues, JDTS, e MPF. //
O seu marido morreu no estado de pobreza a 19/11/1815. // Ela finou-se a
17/3/1843, e foi sepultada na igreja matriz no dia seguinte. // Com geração.
CERDEIRA,
Maria Joaquina. Filha de Maria Gertrudes Cerdeira. Neta materna de Manuel
António Cerdeira e de Catarina Maria Araújo. // Nasceu em SMP a 27/1/1792 e foi
batizada a 3 de Fevereiro desse ano. Padrinhos: José Gonçalves Almeida e a
Senhora do Rosário. // Morou intramuros, SMP, onde morreu, a 6/11/1871, viúva
de Domingos José Coutinho, e foi sepultada na igreja do extinto convento de
Santo António, Carvalhiças. // Com geração.
CERDEIRA,
Maria Joaquina. Filha de Maria Joaquina Cerdeira, moradora na Vila. N.m. de
Maria Gertrudes Cerdeira, residente na Assadura. Nasceu em SMP a 15/4/1822 e
foi batizada a 19 de Abril desse ano. Padrinhos: Tomaz José Gomes de Abreu e
Joaquina Valeriana de Almeida, solteira, da Vila. // Proprietária. // Faleceu
na Rua da Calçada, SMP, onde morava, a 5/7/1887, viúva de João Nepomuceno de
Castro Marinho, e foi sepultada no cemitério público. // Fizera testamento. // Não
deixou filhos.
CERDEIRA,
Maria Josefa. Filha de Caetana Maria Cerdeira. Neta materna de Manuel António
Cerdeira e de Catarina Maria, todos moradores no lugar da Orada, SMP. Nasceu a
28/4/1802 e foi batizada dois dias depois. Padrinho: João Manuel Jácome,
caixeiro, morador em Melgaço.
CERDEIRA,
Maria Judite. Filha de Higina Cândida Cerdeira. Nasceu na Vila, SMP, a
--/--/1933 (NM 191, de 23/4/1933).
CERDEIRA,
Maria Júlia. Filha de -------- Cerdeira e de -------------------. Nasceu por
volta de 1851. // Faleceu na Vila a --/--/1922, com 71 anos de idade.
CERDEIRA,
Maria Madalena. Filha de António Augusto Cerdeira e de Maria Cândida da Costa.
Nasceu na Vila a --/--/1933 (NM 193, de 7/5/1933).
CERDEIRA,
Maria de Nazaré. Filha de Manuel Avelino Cerdeira, caiador, e de Bebiana Cândida
Baleixo, lavradeira, moradores na Rua da Calçada de Cima, SMP. N.p. de João
José Cerdeira e de Mariana Domingues; n.m. de António Joaquim Baleixo e de Maria
Emília Coelho. Nasceu a 20/11/1894 e foi batizada a 8 de Dezembro desse ano.
Padrinhos: Justiniano António Esteves, “brasileiro”, solteiro, morador no lugar
da Fonte da Vila, e Maria Baleixo, casada, tia materna da neófita. // Faleceu no
lugar da Calçada a 4/2/1898 e foi sepultada no cemitério.
CERDEIRA,
Maria Teresa. Filha de Francisco Gervásio Pires Cerdeira e de Adriana Lemos de
Puga. Nasceu no Rio do Porto, SMP, a 4/1/1944.
CERDEIRA,
Mário Secundino. Filho de António Joaquim Cerdeira e de Laura Lopes,
lavradores. Nasceu na Oliveira, Vila, a 1/6/1920. // Fez exame da 4.ª classe a
10/7/1933, ficando aprovado. // Ainda jovem embarcou para Angola, onde foi
comerciante. // Casou por procuração (*), a 5/10/1968, com Maria Amélia Esteves,
da Fonte da Vila, filha de Raul Solheiro Esteves e de Maria Amélia Esteves. // Depois
da independência dessa ex-colónia, voltou para Melgaço. Foi secretário da SCMM
e membro da Direção dos BVM; trabalhou na Cooperativa Agrícola e em “Quintas de
Melgaço, S.A.”, além de colaborar em A Voz de Melgaço, com o pseudónimo
“Marcer”. Também foi ministro extraordinário da comunhão. // Em finais de 1993
foi operado à vista em uma clínica de Braga (VM 999). // Morreu a --/8/1999. Residia
na Rua da Barbosa (VM 1122). // A sua viúva faleceu em Braga, em casa da filha,
em Novembro de 2016. // Pai de Maria Amélia, nascida em Angola depois de 1968,
a qual, em 1990, terminou o Curso de Secretariado de Direção na Academia
Comercial, Braga; a mesma, a 31/10/1998, apresentou, em Valença, no Congresso
das Misericórdias do Alto Minho, uma comunicação «Santa Casa da Misericórdia de Melgaço – cinco séculos ao serviço das
carências de um povo»; casou a 28/10/2000, no Santuário do Bom Jesus do
Monte, Braga, com o eng.º Carlos Manuel Afonso, de Venda Nova, tendo por
padrinho da boda o seu tio paterno, José Alfredo Cerdeira. /// (*) O seu procurador era primo da noiva,
Henrique César Esteves.
CERDEIRA,
Olinda Augusta. Filha de Manuel Francisco Cerdeira, de Paderne, e de
Emília Cândida da Cunha, da Vila, lavradores. N.p. de Manuel José Cerdeira e de
Maria do Rosário Fernandes; n.m. de Maria Benedita da Cunha. Nasceu nas
Carvalhiças, SMP, a 2/7/1901 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos:
Secundino Augusto da Cunha, lacrador, e Clara Joaquina Vaz, ambos da Vila. //
Casou com ------------ Esteves, funcionário dos Caminhos de Ferro. // Residiu
em Viana do Castelo, onde faleceu, a 7/10/1944, na freguesia de Santa Maria
Maior.
CERDEIRA,
Olívia Augusta. Filha de António Joaquim Cerdeira e de Laura Lopes. Neta paterna
de Manuel Joaquim Cerdeira e de Emília Cândida da Cunha; neta materna de
Alfredo Augusto Lopes e de Olívia dos Remédios Gonçalves. Nasceu na Oliveira, Vila,
a 26/2/1924, e foi batizada a 30 de Março desse ano. Padrinhos: António Augusto
Lopes, casado, lavrador, da Vila, residente em Chaviães, tio materno da
batizanda, e Mariana de Jesus Lopes, casada, lavradeira, de Chaviães. //
Casou na igreja matriz de SMP a 30/3/1947 com José Augusto de Freitas (Garrilha). // Com geração.
CERDEIRA,
Raul Francisco. Filho de Francisco Gervásio Pires Cerdeira, natural de Melgaço,
tesoureiro da Fazenda Pública, e de Adriana Lemos de Puga (*), de Troviscoso,
Monção. N.p. do Dr. José Albano Pires Cerdeira e de Julieta Salvador Simões
Ribeiro; n.m. de António Roma Lemos de Puga e de Duartina Xavier Guerra de
Morais. Nasceu em São Pedro de Penaferrim, Sintra, a 25/1/1946, na altura em
que seu pai prestava serviço nesse concelho. // Depois dos estudos secundários ingressou
na função pública, onde se manteve alguns anos; após isso foi admitido num
Banco em Braga, Borges & Irmão, fixando a sua residência nessa cidade. //
Casou com Elvira ------------, professora. // Foi ele um dos grandes impulsionadores
da Casa de Melgaço na capital do Minho; tudo fez para que ela vingasse, apesar
de tantas contrariedades. // Devido a problemas de saúde teve de se aposentar
aos 50 anos de idade. // Por volta de 2005 foi-lhe implantado um rim e, graças
a isso, passou a ter melhor qualidade de vida. // Morreu a 6/2/2013; o seu cadáver
partiu para o Porto no dia 8 a fim de ser inumado no cemitério de Prado do
Repouso, Porto. // Deixou viúva, filhos, nora, genro, netos... /// (*) Adriana Lemos de Puga faleceu em Braga
em Novembro de 2001.
CERDEIRA,
Rosa. Filha de ------------ Cerdeira e de --------------------------------.
Nasceu por volta de 1854. // Faleceu em Galvão de Baixo, SMP, a --/--/1938, com
oitenta e quatro anos de idade (NM 389).
CERDEIRA, Sebastião Óscar. Filho de Aníbal António da Costa Cerdeira e de Higina Cândida Cerdeira. Nasceu a --/--/192-. // Em Julho de 1933 fez exame do segundo grau, quarta classe, ficando aprovado (Notícias de Melgaço n.º 203, de 6/8/1933). // Foi soldado da Guarda-Fiscal no posto da Ameijoeira, Castro Laboreiro, em São Gregório, bem como em outros locais. // Casou com Maria, nascida a 11/1/1925, e batizada a 13/8/1926, filha de Domingos Fernandes Monteiro, natural de Viana do Castelo, e de Laura da Natividade Soares, natural de Prado, Melgaço. // Em 1947 prestava serviço no Alentejo (Notícias de Melgaço n.º 836, de 19/10/1947); em 1948 fazia serviço no Gerez (Notícias de Melgaço n.º 865, de 18/7/1948), e em 1955 prestava serviço em Castro Laboreiro. // No ano de 1955 desapareceu da porta de sua casa, onde costumava estar, um seu cão coelheiro, a quem chamavam “fidalgo”, de cinco meses de idade (NM 1151, de 24/4/1955). // A sua esposa faleceu em 1964. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1526, de 13/9/1964: «Vítima de ataque cerebral, faleceu nesta vila no passado dia 31 a senhora Maria, de 39 anos de idade, filha de Domingos Fernandes Monteiro, já falecido, e de Laura da Natividade Soares, natural do lugar dos Bouços, Prado.» // Com geração. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1599, de 12/6/1966: «No passado dia 2 do corrente mês realizou-se na Basílica de Nossa Senhora do Sameiro, da cidade de Braga, o casamento de Sebastião Óscar da Costa Cerdeira, soldado da Guarda-Fiscal, no estado de viúvo, natural desta vila, com Maria da Conceição Gonçalves, comerciante, natural da freguesia da Bela, concelho de Monção…»
CERDEIRA, Vítor Manuel. Filho de Manuel Augusto Cerdeira e de Maria Fernanda Golim Lourenço. Neto paterno de António Joaquim Cerdeira e de Laura Lopes; neto materno de João Manuel Lourenço e de Perpétua do Nascimento Golim. Nasceu na Vila a 6/6/196- (antes de 1965). // Emigrou para o Brasil. // Casou com Cristiana. // Em 2000 era dono de “Móveis Savana”, em Niterói; nesse ano visitou a sua terra natal. // Parece que se divorciou da esposa. // Pai de duas gémeas: Vitória e Ana Carolina, nascidas em 1992. // Nota: verificar se a fotografia corresponde à pessoa biografada.
CERDEIRA,
Vitorino. Filho de Manuel Avelino Cerdeira, jornaleiro, e de Bebiana Cândida
Baleixo, moradores na Rua da Calçada, SMP. N.p. de João José Cerdeira e de
Mariana Domingues; n.m. de António Joaquim Baleixo e de Maria Emília Coelho.
Nasceu a 18/1/1880 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino
Augusto dos Santos Lima, solteiro, da Vila, e Maria de Nazaré Esteves,
solteira, de Rouças.
CERQUEIRA
CERQUEIRA,
Antónia Engrácia. Filha de Domingos José Cerqueira e de Rosa Maria Rodrigues.
N.p. de Manuel António Cerqueira e de Teresa Maria das Neves; n.m. de António
Rodrigues e de Joana Maria, todos de Braga. Nasceu a 12/3/1834 e foi batizada
na igreja de SMP no dia seguinte. Padrinhos: José Maria da Silva Campos e Braga,
representado por António de Vasconcelos e Lemos Castelo Branco, de Barcelos, a
residir na Vila de Melgaço, e Maria Caetana Soares, solteira, da Calçada,
SMP.
CERQUEIRA,
António Joaquim. Filho de Domingos José Cerqueira e de Rosa Maria Rodrigues.
N.p. de Manuel António Cerqueira e de Teresa Maria das Neves; n.m. de António
Rodrigues e de Joana Maria, todos de Braga. Nasceu a 11/3/1836 e foi batizado
na Igreja de SMP no dia seguinte. Padrinhos: António Joaquim Pereira e sua
irmã, Maria Antónia, melgacenses. // Sem mais notícias.
CERQUEIRA,
António José Joaquim. Filho de Domingos José Cerqueira e de Rosa Maria
Rodrigues. N.p. de Manuel António Cerqueira e de Teresa Maria das Neves; n.m.
de António José Rodrigues e de Joana Maria, todos de Braga. Nasceu na Vila de
Melgaço a 9/9/1857, e foi batizado na igreja de SMP no dia seguinte. Padrinho:
António José Cerqueira. (Padre Domingos José Meleiro,
de São Paio).
CERQUEIRA, António Maria. Filho de Gaspar Faria Cerqueira e de Margarida Isaura de Abreu. Nasceu em Ponte de Lima a --/--/19--. // Tal como seu irmão Aprígio, também veio jovem para a Vila de Melgaço. // Foi dono de um pequeno bar no lugar de São Gregório, freguesia de Cristóval. // Casou aqui, a 11/8/1952, com Fernanda Maria, filha de José Gil e de Zulminda Rosa Calheiros. // Passado algum tempo emigraram para França, onde se mantiveram durante trinta e sete anos. // Regressaram à terra da esposa, para aqui viver, em 1993 (VM 987). // É pai de quatro filhos: António Fernando, engenheiro, especialista em luz e som, a residir em Paris; de Maria Fernanda, de José, e de Maria Teresa.
CERQUEIRA,
Aprígio. Filho de Gaspar Faria Cerqueira e de Margarida Isaura de Abreu. Nasceu
em Ponte de Lima a 1/11/1921. // Veio para Melgaço trabalhar no comércio; em
1937 era caixeiro na Samaritana, e ajudava no Café Chave d’Oiro, de Hilário
Alves Gonçalves, isto na Vila, Praça da República (NM 346). // Passados anos abriu o seu próprio
estabelecimento, na Calçada, Vila de Melgaço. // Namorou com Maria Amélia Nunes
de Castro, nascida na Vila em 1925, e juntos geraram um menino: Valdemar (nasceu
em 1944). Acabaram o namoro e ele casou a
3/10/1949 com Maria Gisela (ou Guisela) da Conceição, também da Vila, filha de
Ilídio de Sousa e de Amália Félix Igrejas, sendo de novo pai. // Em 1962 a sua
esposa deu à luz uma menina (NM 1449, de 7/10/1962). // Na década de 70 ou 80
abriu uma Escola de Condução, à qual chamou Rio Minho, dando depois sociedade a
um dos seus genros. // Morreu na Rua de Eiró, Vila, a 27/1/2008, e foi
sepultado no cemitério da Vila de Melgaço. // Nota: algum tempo antes de falecer ainda gerou uma criança na empregada
doméstica, a qual morreu logo a seguir ao nascimento (confirmar).
CERQUEIRA,
Isabel Maria. // Nasceu por volta de 1869. // Faleceu na Vila de Melgaço a
--/--/1929, com sessenta (60) anos de idade (NM 41, de 8/12/1929).
CERQUEIRA,
João. Filho de Alfredo Cerqueira, cocheiro, de Ceivães, e de Felícia Domingues,
de Barbeita, ambos de Monção. Neto paterno de Teresa Cerqueira; neto materno de
António Domingues e de Maria Gonçalves. Nasceu na Rua de Baixo, SMP, a
24/6/1900, e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Luís da Silva, casado,
proprietário, e Maria Templana, casada.
CERQUEIRA,
Maria Aprígia. Filha de Aprígio de Abreu Cerqueira e de Maria Gisela (Guisele) da
Conceição de Sousa. Nasceu na Vila a 19/9/194-. // Professora do ensino
primário, ou básico. // Casou com Manuel Joaquim Nogueira Nande, de Monção,
professor do ensino primário. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1609, de
18/9/1966: «No passado dia 11 do corrente realizou-se na Basílica de Nossa
Senhora do Sameiro, da cidade de Braga, o enlace matrimonial da nossa gentil
conterrânea M.A.S.C., filha de (…), com Manuel Joaquim, professor oficial em
Monção, filho de Eleutério Nandi, proprietário e 1.º cabo da Guarda-Fiscal, e
de Maria do Céu Nogueira Nandi. Paraninfaram o ato por parte da noiva, seu
primo Rodolfo de Carvalho, vindo há pouco do Canadá, e Camila da Silva; e por
parte do noivo, Jorge Ramada da Fonseca e Alice Nogueira da Fonseca. Findo o
enlace foi servido no Hotel Sul América, do Bom Jesus, um finíssimo almoço a
cerca de cem convidados…» // Em Abril de 2014 esteve internada no hospital de
Braga, devido a problemas de coração. // O seu marido morreu em Agosto de 2014.
CERQUEIRA,
Maria das Necessidades. Filha de Maria Luísa Cerqueira, de Prados, Moreira,
Monção, residente na Vila de Melgaço. Neta materna de Francisco José Pereira e
de Maria Cerqueira, monçanenses. Nasceu a 11/4/1847 e foi batizada na igreja de
SMP dois dias depois. Madrinha: Maria José Lopes, casada com Manuel Soares,
melgacense.
CERQUEIRA,
Maria do Sameiro. Filha de Aprígio de Abreu Cerqueira e de Maria Gisela da
Conceição de Sousa. Nasceu na Vila de Melgaço a 14/1/195-. // Casou com o Dr. Manuel
Jaime Fernandes, economista, seu conterrâneo. // Residem no Porto.
CERQUEIRA,
Martinho Branco (Dr.) // Foi médico veterinário em Melgaço de 18/5/1949 a
--/--/19--. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 981, de 10/6/1951: «CMM – reunião de 5/6/1951. Sob a presidência do Dr.
Carlos Luís da Rocha (…) foram lidos requerimentos de Martinho Branco
Cerqueira, médico veterinário, pedindo para efeito de concurso certidão
comprovativa de que exerce o lugar de veterinário municipal e quanto à forma
como o tem exercido; foi colocada na mesa uma urna. E, por escrutínio,
procedeu-se à votação, aprovando-se o resultado seguinte: “que tem exercido o
cargo referido com muito zelo e competência”. – Também do mesmo veterinário
municipal, M.B.C., pedindo certidão comprovativa de estar ou não quite com o
município. Foi deliberado constatar que se encontra quite com o município.»
// (NM 1040, de 28/9/1952, reunião da CMM
de 5/9). - Do veterinário municipal, Dr. M.B.C.,
datado de 31 de Agosto findo, informando que em face de um ofício da
Intendência Pecuária de Viana do Castelo, se ausenta para receber instruções
sobre a conduta a adotar no refriamento e extinção da epizoolia que lavra neste
concelho, para o qual foi chamado pelo senhor Intendente. Obteve o seguinte
despacho: deliberado dar a falta por justificada e comunicar-lhe que de futuro
deverá pedir autorização, não se limitando apenas a comunicar a sua ausência. –
Do mesmo, com data de 4 do corrente, rogando que sejam tomadas as devidas
providências às inspeções do peixe, principalmente ao que é consumido nos
hotéis e pensões do Peso. Obteve o despacho seguinte: - Nos termos do n.º 2 do
artigo 135 do código administrativo, está dentro das atribuições do veterinário
municipal proceder às inspeções a que se refere, não tendo, portanto, esta
Câmara que lhe ordenar tal serviço por resultar obrigatoriamente da lei.
Lamenta-se que o referido veterinário revele desconhecer, pelo menos em parte,
os seus deveres profissionais. // O senhor vice-presidente disse que chegou ao
conhecimento da Câmara que o veterinário municipal não cumpre o disposto no
artigo 24 do regulamento do matadouro (refere-se a este estar aberto todos os
dias úteis, às 18/- horas para matanças), pelo que foi deliberado chamar a sua
atenção para o cumprimento... (NM 1040, de 28/9/1952 – reunião da C.M.M. de
5/9/1952).
CERQUEIRA,
Paula Cristina (Dr.ª) Filha de Aprígio de Abreu Cerqueira e de Maria Gisela (ou
Guisela) da Conceição de Sousa, comerciantes. Nasceu na Vila a 29/9/1972 (talvez 1962; ver Notícias de Melgaço n.º 1527, de
20/9/1964, página 3). // Professora. // Casou com Paulo Jorge Carvalho
Luís, sócio gerente da Escola de Condução “Rio Minho”, sita na Vila, SMP. // Em
2014, e em 2019, era a diretora da Escola Secundária de Melgaço (ou
Agrupamentos de Escolas).
CERQUEIRA,
Ramiro. Filho de Ramiro de Abreu Cerqueira e de Luciana Fernandes Lima. Nasceu
em Feitosa, Ponte de Lima, a 28/7/1934. // Veio para Melgaço com apenas doze
anos de idade, trabalhar com o seu tio Aprígio Cerqueira, no ramo das
confecções; até aos 24 anos de idade foi empregado em duas casas comerciais. //
Casou com a melgacense Maria Amélia, filha de António Augusto Cerdeira e de
Maria Cândida da Costa. // Esteve em França como emigrante, trabalhando na
“Renault” dois anos, e na construção civil onze anos, chegando a
mestre-d’obras. Voltou para Melgaço, estabelecendo-se por conta própria com a
loja “Móveis Castelo”, na Rua das Escolas, com exposição na Rua da Calçada. // Foi,
também, mediador de seguros. // Politicamente esteve ligado ao PSD, tendo feito
parte da Assembleia Municipal. // De vez, em quando colaborava em “A Voz de
Melgaço”, com artigos que abordavam o problema do estacionamento, obras da
Câmara Municipal, falta de civismo, etc. // Morreu no hospital de Braga a
22/12/2017. // Com geração.
CERQUEIRA,
Ramiro Adriano. Filho de Ramiro de Lima Abreu Cerqueira e de Maria Amélia
Cerdeira. Nasceu na vila de Melgaço a --/--/1966. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 1608, de 11/9/1966: «Na igreja matriz
desta vila realizou-se no passado dia 28 do mês findo o batizado de um filho do
nosso assinante Ramiro Cerqueira, ausente em França, e de sua esposa, Amélia da
Costa Cerdeira. Foram padrinhos o tio materno, Adriano António Cerdeira,
comerciante da nossa praça, e sua esposa, Maria de Lurdes Gonçalves, sendo-lhe
posto o nome de Ramiro Adriano.» // Comerciante na Vila de Melgaço. //
Casou com Fernanda Maria Alves Garelha. // Pai de Camila Adriana, nascida a
2/9/1995. // Morreu na vila de Melgaço a --/--/2023, com 56 anos de idade (ver
A Voz de Melgaço de 1/9/2023).
CERQUEIRA,
Tito José. Filho de --------- Cerqueira e de ---------------------------.
Nasceu a --/--/18--. // Casou com Aurora Martins. // Em 1912 era aspirante de
Finanças em Melgaço (Correio de Melgaço n.º 13, de 1/9/1912).
CERQUEIRA,
Valdemar. Filho de Aprígio Abreu Cerqueira, solteiro em 1944, comerciante em
Melgaço, natural de Ponte de Lima, e de Maria Amélia Nunes de Castro, solteira,
da Vila de Melgaço. Nasceu a 13/3/1944. // Antes do serviço militar emigrou
para França, onde trabalhou como eletricista, salvo erro. // Casou na igreja
matriz de SMP, a 7/6/1970, com Elvira Miranda Ferreira de Castro, natural do
Porto.
CEVIDANES
CEVIDANES,
Maria da Conceição. Filha de Nicolau Cevidanes e de Maria Dolores Magariño,
galegos. Nasceu na Vila da Guarda, bispado de Tui, por volta de 1843. // Tinha vinte
(20) anos de idade, era solteira, morava na Vila de Melgaço, quando casou na
igreja de SMP a 14/2/1863 com José António Gomes, de 22 anos de idade,
sapateiro, de Melgaço, filho de Ana Joaquina Gomes. Testemunhas: José Cândido Gomes
de Abreu, solteiro, comerciante, e Manuel José Esteves, casado, escrivão da
Fazenda em Melgaço. // Enviuvou a 30/9/1872. // Faleceu na Vila a 23/1/1917,
com setenta e cinco (75) anos de idade, no estado de viúva de José António Gomes.
CEVIDANES,
Nicolau. Filho de --------- Cevidanes e de Maria Rita Garcia. Nasceu na Vila da
Guarda, Galiza, por volta de 1816. // Veio para a Vila de Melgaço e aqui abriu
uma oficina de latoeiro. // Faleceu na Rua da Calçada, SMP, repentinamente, a
11/3/1892, com 76 anos de idade, no estado de casado com Maria Dolores Magarinho,
e foi sepultado no cemitério público. // Com geração.
CHAVERNAC
CHAVERNAC,
Vasco. Filho de Elias Chavernac e de Maria da Purificação. // Nasceu na
freguesia de Santa Maria dos Olivais, Lisboa, a 5/3/1903. // Casou na
Conservatória de Braga em 1970 com Ema da Conceição Pita Barros
(26/12/1906-21/4/1996). // Faleceu na Vila de Melgaço, onde morava, na Rua do
Rio do Porto, a 22/8/1988, e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço;
na mesma campa jaz sua esposa, que se finou no Lar Pereira de Sousa a 21/4/1996.
// Com geração.
CHAVES
CHAVES,
Diogo Luís. Filho de ----------- Gonçalves Chaves e de --------------. Nasceu a
--/--/17--. // Em 1797 era vereador e juiz pela ordenação em Melgaço (OJM, de ACE, p. 131). //
Ver o apelido Chaves, em Prado.
CHOSCA
CHOSCA,
Maria Josefa. // Morou na Assadura, SMP. // Faleceu a 8/11/1825, no estado de casada
com Dionísio.
CID
CID,
Armando José da Trindade (Dr.) – Nasceu no Alentejo. // Em 1950 era Conservador
do Registo Predial (ver Notícias de Melgaço n.º 955, de
19/11/1950), e advogado. Disse dele o Dr. Abreu:
«é um alentejano da melhor cepa:
vibrante, desassombrado, honestíssimo» (ver “Vil Perseguição a um Advogado por um
Delegado do Ministério Público”, de José Joaquim de Abreu, página 119). // Foi Conservador do Registo Predial da comarca de
Melgaço (ver o jornal Notícias de Melgaço n.º 1041, de 5/10/1952). No ano de
1952 foi transferido para Portalegre.
CINTRÃO
(ver também em Prado)
CINTRÃO, António (Tripeiro). Filho de António Joaquim da Silva Cintrão e de Josefina da Silva Brandão. Nasceu em Esposende por volta de 1865. // Tinha 30 anos de idade, era solteiro, lavrador, morava na Vila de Melgaço, quando casou na igreja de SMP, a 21/3/1895, com Filomena Augusta, de 20 anos de idade, solteira, lavradora, de SMP, filha de José Costas e de Maria Josefa Fernandes. Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa, viúvo, e José Dias, casado, lavrador, da Vila. (Os noivos assinaram). // A Comissão Administrativa da Câmara Municipal, presidida por Hermenegildo José Solheiro, em sessão de 20/4/1927, deliberou nomeá-lo encarregado do serviço de limpeza pública, com o vencimento mensal de 100$00. // Faleceu na Vila a 12/4/1935. // A sua viúva finou-se com 93 anos de idade, a 8/1/1966. // Com geração.
CINTRÃO, António Augusto (Rabioso). Filho de António da Silva Cintrão, natural de Esposende, e de Filomena Augusta Costas, natural de Melgaço, lavradores. Neto paterno de António Joaquim da Silva Cintrão e de Josefina da Silva Brandão; neto materno de José Costas e de Maria Josefa Fernandes. Nasceu na Vila a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 198, de 7/5/1916). // Em Julho de 1929 fez exame da quarta classe na escola Conde de Ferreira, ficando aprovado com distinção (NM 23, de 28/7/1929). // Em 1940 casou com Ludovina Júlia Cerdeira (irmã de José Alfredo Cerdeira, autor do romance “Tomaz das Quingostas”, entre outros). // Teve a profissão de carcereiro. // Parece que viveu na ilha da Madeira algum tempo. // Faleceu a --/--/1982 e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço. // Deixou viúva, filhos e netos.
CINTRÃO,
Esménia de Nazaré (Amália do Zé Félix). Filha de António da Silva Cintrão e de
Filomena Augusta Costas. Nasceu na Vila de Melgaço a 28/2/1901 (*). // Casou
com José Félix Igrejas (Geadas), nascido também na Vila de Melgaço, a
31/3/1902, negociante, proprietário de um Café, filho de Perfeita Augusta
Igrejas. Moraram no Bairro do Carvalho, SMP. // Faleceu a 25/3/1980 (A Voz de Melgaço
n.º 681). // O seu viúvo finou-se a 4/7/1992. // Com geração. /// (*) Segundo outra informação, ela nasceu na
freguesia de Prado (ver).
CINTRÃO,
Ezequiel Antero. Filho de António da Silva Cintrão e de Filomena Augusta
Costas. N.p. de António Joaquim da Silva Cintrão e de Josefina da Silva
Brandão; n.m. de José Costas e de Josefa Fernandes. Nasceu na Rua da Misericórdia,
SMP, a 15/5/1906, e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco
Augusto Igrejas, alfaiate, e Deolinda Fernandes. // Faleceu em uma casa do
Largo da Misericórdia a 23/9/1907 e foi sepultado no cemitério.
CINTRÃO,
Fausto Amílcar. Filho de António da Silva Cintrão e de Filomena Augusta Costas.
Neto paterno de António Joaquim da Silva Cintrão e de Maria Josefina Brandão; neto
materno de José Costas e de Maria Isabel Fernandes. Nasceu a 10/4/1913 e foi
batizado a 27 de Julho desse ano. Padrinhos: José Ferreira Las Casas Junior,
solteiro, proprietário, e Esmeralda da Ascensão Esteves, solteira,
proprietária. // Alfaiate. // Casou em São Gregório a --/--/1935, com Júlia
Nunes de Castro, ficando a residir nesse lugar de Cristóval. // Com geração.
CINTRÃO,
Florinda Maria. Filha de António da Silva Cintrão, de Esposende, e de Filomena
Augusta Costas, de Melgaço, trabalhadores, residentes nas Carvalhiças, SMP.
N.p. de António Joaquim da Silva Cintrão e de Maria Josefina Brandão; n.m. de
José Costas e de Josefa (ou Maria Isabel) Fernandes. Nasceu a 8/12/1895 e foi
batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Rodrigues Torres e Florinda
da Costa Fernandes, casada, padeira (?), representados por Francisco Augusto
Igrejas e Maria José Igrejas, solteiros. // Casou na igreja da Vila a --/--/1917
com Telmo Moreira (Peleila). // Faleceu a 14/10/1918, na Vila. // Deixou um
filho, José Simplício Moreira.
CINTRÃO,
Floripes. Filha de António da Silva Cintrão e de Filomena Augusta Costas. Nasceu
na Vila a 29/12/1898 (*). // Foi peixeira. // Casou em Setembro de 1916 na Vila
de Melgaço com António Joaquim Oliveira (Cerinha), nascido em Monção a 9/6/1894, sapateiro. // Faleceu a
29/10/1974. // O seu viúvo morreu em França a 17/6/1976, tendo sido sepultado
no cemitério de Creil; os seus restos mortais foram transladados em 1990 para o
cemitério municipal de Melgaço, onde já repousava a sua defunta esposa (A Voz
de Melgaço n.º 926). // Com geração. /// (*) De acordo com outra informação, ela nasceu na freguesia de Prado
(ver).
CINTRÃO, Jalsemina Augusta (Mina). Filha de António da Silva Cintrão, trabalhador, e de Filomena Augusta Costas, trabalhadora. Neta paterna de António Joaquim da Silva Cintrão e de Josefina da Silva Brandão; neta materna de José Costas e de Josefa Fernandes. Nasceu no Largo da Misericórdia, SMP, a 17/11/1910 e foi batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Duarte Rui Costas, solteiro, proprietário, e Esmeralda Augusta Igrejas, casada. // Casou com Manuel José Alves (Mascote), proprietário de um talho na antiga praça. // Enviuvou a 12/2/1962. // Nos últimos anos da sua vida, tornou-se cicerone: não havia ninguém a visitar Melgaço que não fosse por ela aconselhado acerca dos monumentos e locais mais interessantes! // Faleceu na sua casa da Rua Direita, Vila, a 4/2/2000. // Com geração.
CINTRÃO, Virgentina Alzira. Filha de António da Silva Cintrão e de Filomena Augusta Costas. N.p. de António Joaquim da Silva Cintrão e de Josefina da Silva Brandão; n.m. de José Costas e de Josefa Fernandes. Nasceu no Largo da Misericórdia, Vila, a 11/7/1908, e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Emiliano Augusto Igrejas, alfaiate, e Amália Félix Igrejas, solteira, doméstica. // Vendedeira de peixe. // Casou na igreja de SMP a 11/10/1942 com Armando Pereira (Caixa), sapateiro, nascido também na Vila, a 21/4/1906. // Enviuvou a 23/6/1987. // Faleceu na Vila a 28/11/1989 e foi sepultada no cemitério municipal, ao lado do defunto marido. // Mãe de três filhos: David, Isabel, e Maria do Rosário.
CLARO
CLARO,
Álvaro Afonso. // Morou no Rio do Porto, SMP. // Foi provedor da SCMM e
vereador mais velho e juiz ordinário pela ordenação em 1594, 1604, 1609, 1612,
1619, e 1625 (OJM, de ACE, p.p. 42 e 116).
CLARO,
Domingos Alves. // Em 1636, como procurador da SCMM e da Confraria do Senhor,
da Vila, foi à Baía, Brasil, a fim de recolher o legado que Gregório de Amorim
Calheiros, ali falecido, deixou a estas instituições.
CLARO,
Páscoa, Filha de Pedro Alves Claro e de Filipa de Castro e Sousa. Nasceu no
século XVII. // Casou com João de Caldas Lobato. Moraram no lugar das
Várzeas.
CLARO,
Pedro Alves. // Casou na Vila de Melgaço a 27/4/1642 com Fiilipa de Castro e
Sousa, filha natural de Lopo de Sousa, irmão de João de Sousa e Castro,
administrador do morgado do Fecho. Aquando do casamento ela foi dotada por este
seu tio. Ele, noivo, foi dotado com alguns bens a 26/5/1646, por sua tia Maria
Rodrigues, solteira, moradora nas Várzeas. A 28/2/1656 compraram a António Vaz
e sua mulher, Maria Alves, lavradores, de Trás do Coto, um campo de
castanheiros, chamado dos Carvalhais, sito na freguesia de Prado. // Com
geração (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, de Augusto César
Esteves, I volume, página 321).
CODESSEIRA
CODESSEIRA,
Agostinho. Filho de Manuel Joaquim Codesseira e de Maria Joaquina da Conceição,
caseiros na Quinta de Corujeiras, SMP. N.p. de Francisco Codesseira e de Maria
Rosa Pitães, também caseiros na dita Quinta; n.m. de Fortunato e de Maria de
Jesus, da Marinha Grande, bispado de Leiria. Nasceu a 23/1/1866 e foi batizado
a 25 desse mês. Padrinhos: Agostinho Manuel Cardoso, solteiro, barbeiro, e
Maria Rita Alves, casada, ambos de Rouças.
CODESSEIRA,
José Cândido. Filho de Lina Rosa Codesseira, solteira, do Telheiro, Rouças,
moradora no lugar dos Moinhos, SMP. N.m. de Domingos José Codesseira e de
Teresa Caetana Durães. Nasceu a 19/4/1874 e foi batizado nesse dia. Padrinhos:
José Joaquim Codesseira, seu tio materno, representado por Manuel António
Gonçalves, casado, do lugar da Ponte, freguesia de São Paio, e Maria José Quintela,
do lugar do Telheiro, freguesia de Rouças.
CODESSEIRA,
José Inácio. Filho de Francisca Codesseira, do Barral, moradora intramuros,
Vila. N.m. de Manuel Codesseira e de Maria Domingues, do Barral, e ali
moradores. Nasceu a 4/10/1793 e foi batizado na igreja de SMP a 8 desse mês e
ano. Padrinhos: Inácio António da Cunha e esposa, Domingas Maria, melgacenses.
Testemunhas: padre Manuel José Gomes e João
Manuel Pinheiro, melgacenses.
CODESSO
CODESSO,
Carlos Alberto. Filho de Manuel Francisco Codesso e de Maria Lina Domingues. Nasceu
na vila de Melgaço (ver “A Voz de Melgaço” de 1/4/2024, página 21) a
--/--/19--. // Foi dono da serralharia artística “CODY”, sita na Granja,
Paderne (1999 - confirmar). // Casou com Maria José Pinho Gonçalves, padernense,
professora do ensino primário. // É o produtor do vinho alvarinho “Dona
Paterna”, etc. // No ano de 2024 o casal residia em Paderne, na Rua da
Carvalheira.
CODESSO,
Francisca. // Morou na Rua de Baixo, SMP. // Morreu solteira, a 18/10/1829, e
foi sepultada na igreja matriz, amortalhada com hábito de freira, com ofício de
20 padres, pago da Confraria das Almas, de que era irmã, e por ser pobre.
CODESSO,
Jerónimo José. Filho do capitão Manuel António Fernandes Codesso e de Ana Maria
[Ribeiro Nunes] de Figueiredo, moradores em SMP, vila de Melgaço. Neto paterno
de João Fernandes Codesso e de Domingas Fernandes Soares da Costa, da
Portela de Paderne; neto materno do capitão Jerónimo Ribeiro e de Guiomar
Nunes de Figueiredo, da Vila. Nasceu a 14/8/1768 e foi batizado na igreja de
SMP a 18 desse mês pelo padre Manuel Fernandes Codesso,
cura de Paderne, com licença do padre Manuel
Bento de Lima, encomendado de SMP. Padrinhos: Jerónimo Gomes de
Magalhães, sargento-mor, e sua filha Mariana Gertrudes de Magalhães e Abreu, da
Quinta da Calçada. Testemunhas: padres Manuel Alves e
Manuel Gomes Ribeiro, ambos da Vila. // Foi fidalgo da Casa Real,
sargento-mor das milícias e ordenanças da Vila de Valadares e seu termo, e provedor
da Santa Casa de Misericórdia de Melgaço em 1817 (ver
“O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, de Augusto César Esteves, I volume, página
485). // Casou em Paderne a 25/5/1822, com
Margarida Clementina de Lima Azevedo de Sousa e Castro, da Casa da Cordeira, Rouças.
// Lutou na guerra civil ao lado das forças de D. Miguel, regressando a casa,
derrotado e abatido. // Morreu a 20/6/1834 na sua casa da Portela de Paderne.
// A sua viúva voltou a casar, falecendo também na dita Casa da Portela a
29/12/1876. // Com geração.
CODESSO,
João Vicente. Filho de Cipriano da Costa Freitas, comerciante, com
estabelecimento no Campo da Feira de Fora, SMP, natural de Guimarães, e de
Helena Ana Ribeiro da Costa Codesso, da Casa da Portela, Paderne. Neto paterno
de José da Costa e de Francisca de Freitas, do lugar da Carreira, freguesia de
Santa Maria de Corvite, termo de Guimarães; neto materno de Manuel António
Fernandes Codesso e de Ana Maria Ribeiro Nunes Figueiredo, de Paderne
(concelho de Valadares). Nasceu na Vila de Melgaço depois de 1797, pois nesse
ano casaram seus pais. // Como desejou seguir a carreira clerical a mãe fez-lhe
o património a 17/3/1829. Foi apenas clérigo in minoribus, pois na noite de 21
para 22 de Março de 1829 foi morto com tiros «o qual mataram junto ao rio Minho, ao pé das pesqueiras chamadas as
Faúlas a cujo sítio ou faldas chamam Costa da Vila e Monte de Prado, e apareceu
morto no dito dia acima (22), pela manhã.» Foi sepultado na igreja matriz,
amortalhado em hábitos clericais, com ofício de corpo presente de mais de quarenta
(40) padres. // Tinha ido ao rio Minho fiscalizar a faina dos redadores, isto
é, daqueles que armavam as pesqueiras. Teve azar, pois por ali andavam os
capangas do Tomás das Quingostas, que tencionavam assaltar uma Quinta na outra
margem, e vendo-o tiveram de o abater, para não terem testemunhas. // O Dr.
Augusto César Esteves, na sua obra “”Melgaço e as Lutas Civis” – 1820-1910, 1.º
volume, páginas 87 a 91, especula sobre este crime, servindo-se de testemunhos
da altura.
CODESSO,
Manuela Luísa Fernandes. // Morou no Campo da Feira de Fora, SMP. // Faleceu a
2/10/1819, viúva do Dr. Inácio Luís Ribeiro. // Deixou testamento. // continua...
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