MELGAÇO: Padres, Monges, Frades...
Por Joaquim A. Rocha
// continuação de 16/06/2024.
RODRIGUES, António (Padre). // Natural do lugar de Corçães, freguesia de Rouças, concelho de Melgaço, (ver “Obras Completas” de Augusto César Esteves volume I, tomo I, página 309).
RODRIGUES, António de Jesus (Padre).
Filho de António Rodrigues e de Esperança Augusta Domingues. Nasceu no lugar de
A-da-Velha, freguesia de Fiães, a 6/8/1913. // Depois da 4.ª classe ingressou
no Seminário de Braga. // Em 1929 obteve passagem para o 5.º ano (NM 17, de 16/6/1929). // Em 1935 fez
exame do 3.º ano do Curso de Teologia, ficando aprovado (NM 276, de 30/6/1935). Terminou o dito
curso de teologia em 1936, sendo ordenado sacerdote a 11/7/1936. //
Posteriormente foi à capital do Minho tomar a ordem de presbítero diácono;
seria então nomeado coadjutor do pároco de Rouças, e também arcipreste de Melgaço,
padre Manuel Bento Gomes. // A 15/10/1936, quinta-feira, celebrou a sua 1.ª
missa na igreja do mosteiro de Fiães. Nessa altura foi nomeado coadjutor do dito
arcipreste. // Chegou a ser pároco da vila de Melgaço (ver Notícias de Melgaço
n.º 366, de 29/8/1937); tomou posse no verão de 1937, substituindo o padre Manuel
Joaquim Domingues, de onde – em Outubro de 1944 – transitou para a paróquia de
Ceivães, Monção, que acumulou com a de Badim. Dele, das suas atitudes pouco
corretas, fala Manuel Igrejas, emigrante no Brasil: «… Em matéria de padres, a
vila de Melgaço nos últimos tempos não fora feliz. O último desandara a fazer
besteiras. Era jovem e bem-parecido. Tinha atitudes arrogantes que não
condiziam com a sua condição de sacerdote. Autoritário, fazia valer a sua
vontade: intransigente, aceitava o que a vida lhe impunha. Empolgado com os
ventos patrióticos, auto nomeou-se capelão do núcleo da Legião Portuguesa e
comprou a farda no grau de oficial. Fumava, exibindo bonita cigarreira de
prata, como ditava a moda dos dândis da época. Um seu irmão namorava e anunciou
o casamento: a noiva era filha de um ex-padre (*). Não aceitou tal
acontecimento e a sua revolta foi tremenda. Passou a viver em permanente estado
de nervosismo. Durante uma novena, cercado dos rapazes do catecismo que eram obrigados
a participar, enervou-se com os risos e cochichos que aquelas crianças trocavam
entre si. Pegou um, que lhe pareceu o responsável, e às bofetadas levou o
rapazinho pelo meio dos fiéis até à porta, pondo-o na rua. Uma mulher, que lhe
pareceu aquele rapaz ser um seu neto, protestou. Na mesma hora, em altos
gritos, o padre mandou que a mulher se retirasse, e ela obedeceu. O irmão do
padre casou. Na adega do amigo tenente Peres, para afogar a revolta, passou a
tarde a beber. O vinho desceu fácil, e fácil subiu à cabeça. Tinha, ao final
daquele dia, o compromisso de encontrar a alma e acompanhar o funeral do “Tino
Garrilha”. Amparado, tentou fazer as leituras da praxe, as velas que ladeavam o
caixão atrapalhavam-lhe a visão e a leitura saía gaguejada. Apagaram as velas.
Durante o préstito cambaleou [seguindo] amparado por amigos. Foi um grande
vexame! Mais vergonhosa ficou a situação quando o povo passou a comentar uma
amizade exagerada com uma bonita rapariga. O arcebispo tomou conhecimento e
transferiu o nervoso padre para outra freguesia.»
/// (*) O ex-padre era António Esteves, natural de Castro Laboreiro;
o irmão do padre António de Jesus chamava-se Armando da Ressurreição Rodrigues.
Em 1952 ainda por lá andava; morava na Valinha (Notícias de Melgaço
n.º 1029, de 22/6/1952). // Embora a maioria dos seres humanos advogue a ideia de
que os padres deviam ser neutrais em relação à política, isso quase nunca
acontece. O padre António de Jesus Rodrigues foi, no Estado Novo, um legionário
convicto; em 1938 era capelão do núcleo e comandante de lança. // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1730, de 22/6/1969: «Do senhor padre António de Jesus
Rodrigues recebemos uma carta com o seguinte desmentido: Não ofereci aos BVM o
donativo de 500$00 como aqui foi noticiado a 11/5/1969. O informador faltou à
verdade. Ceivães, 16/6/1969. Padre António de Jesus Rodrigues.» NOTA DA
REDAÇÃO: - Desgosta-nos profundamente verificar que homens responsáveis,
ministros de Cristo e mentores do povo possam, por divergências mesquinhas, ou
politiquices de repudiar, tomar atitudes logicamente discordantes e
incongruentes. Na verdade, quem delega noutro o destino a dar a determinada
quantia, ou importância, constituiu-se senhor (!) dos atos do seu mandatário.
Vejamos: 1 – Em fins de Fevereiro passado, por imperícia ou negligência do
senhor padre António Rodrigues, foi este embater com o seu, no automóvel do
colega e amigo, padre Manuel Bento. 2 – Em face da insignificância dos danos o
senhor padre Manuel Bento, dando provas de espírito cristão e mercê das boas
relações de camaradagem e amizade, prontificou-se a reparar, a suas expensas, o
seu automóvel, com pleno acordo do causador do acidente. 3 - Volvidos dois
meses bem adultos e, talvez, mercê das tais divergências ou politiquices,
procurou o padre António averiguar do valor da reparação no carro do senhor
padre Bento, tendo sido informado que a mesma havia sido feita gratuitamente. 4
– Apesar disso, baseado não sabemos em que critério ou princípios, remeteu ao
senhor padre Manuel Bento um cheque no valor de 500$00 destinado a custear a
reparação gratuita e com a expressa afirmação de que desse ao troco o destino
que aprouvesse. 5 – Sendo a reparação gratuita, sobraram precisamente os ditos
500$00, e como o senhor padre Bento felizmente não carece de esmolas, no
desempenho do mandato que lhe foi confiado e em nome, como é lógico, do seu
mandante, dispôs deles a favor da simpática e humanitária instituição dos BVM. 6
– Onde está o erro? 7 – Onde reside o espírito cristão? 8 – Onde mora a lógica
e o bom senso? 9 – Quem falseia a verdade? 10 – Respondam os leitores perante a
crueza dos dados que trazemos à colação.» // Morreu a 2/8/1996. // Era irmão do
professor Manuel José Rodrigues, também legionário, e sobrinho do pároco de
Fiães, padre Manuel José Rodrigues, e bis sobrinho dos padres João Nepomuceno
Vaz e Matias Vaz, e primo dos padres António, Carlos, e Júlio Vaz, professores
do Seminário da Senhora da Conceição, Braga. // (ver A Voz de Melgaço
n.º 926, de 15/9/1990; A Voz de Melgaço n.º 991, de 15/8/1993; e A Voz de
Melgaço n.º 1957, de 15/9/1996).
RODRIGUES, António José (Padre). Filho
de Manuel José Rodrigues e de Maria Luísa Lourenço, proprietários, sampaienses.
Nasceu em São Paio por volta de 1817. // No dia 5/10/1850, na igreja de Cousso,
foi padrinho de Francisco, filho de Manuel Luís Gonçalves e de Maria Gonçalves,
nascido na véspera. // Em 1864 era pároco encomendado da freguesia da Gave; em
1868 continuava nessa freguesia. // A 14/7/1873, na igreja de Paderne, foi
padrinho de Recordina, nascida no dia anterior, filha de Francisco Joaquim Durães
e de Maria Rodrigues. A madrinha era Marcelina Teresa. // A 22/6/1874, na
igreja de Paderne, foi padrinho de Manuel António, nascido nesse dito dia,
filho de Manuel António de Sousa e de Marcelina Rosa Rodrigues. // A 7/11/1875,
na igreja de Paderne, foi padrinho de sua sobrinha materna, Maria Rosa, nascida
dois dias antes, filha de Manuel António de Sousa e de Marcelina Rosa
Rodrigues. // A 29/11/1875, na igreja de Paderne, serviu de testemunha no
casamento de Manuel Joaquim de Sousa com Maria Rosa Gonçalves Fernandes. // A
21/6/1876, na igreja de Paderne, batizou e foi padrinho de Justina, nascida no
dia anterior, filha de Manuel António Lourenço e de Rosa Alves. // A 31/8/1876,
na igreja de Paderne, serviu de testemunha no casamento de Cristóvão Dias com
Carlota Joaquina Alves. // Serviu de testemunha no casamento de António José
Alves com Ludovina da Pureza Vieites, realizado na igreja de Paderne a
11/8/1877. // A 26/4/1888, na igreja de Paderne, foi padrinho (embora representado pelo padre Manuel
António de Sousa Lobato), de Cândida, nascida dois dias antes, filha de Manuel
António de Sousa Lobato e de Marcelina Rosa Rodrigues. // Morreu no lugar da
Costa a 11/3/1900, com todos os sacramentos, com oitenta e três anos de idade,
com testamento, e foi sepultado no adro da igreja.
RODRIGUES, António Manuel (Padre).
Natural de Paderne. Filho de Manuel António Rodrigues e de Rosa Maria Monteiro.
// Em 1843 já era encomendado na freguesia de Chaviães. Nesse ano, a 16 de
Setembro, na igreja de Paderne, foi padrinho de Carlota, nascida nesse mesmo
dia, filha de José Romão e de Francisca Rosa Meixeiro. // Em 1845 era cura na
freguesia de Paderne. // A 29/7/1845, na igreja do mosteiro de Paderne, foi
padrinho de Camila Rosa, nascida dois dias antes, filha de Baltazar António
Lopes e de Mariana Domingues. // A 21/3/1846, na igreja de Paderne, foi
padrinho de seu sobrinho, António José Rodrigues, nascido no dia anterior. // A
13/10/1848, na igreja da freguesia de Chaviães, foi padrinho de António Maria,
nascido dois dias antes, filho de Tomás José de Castro e de Ana Joaquina Paz,
moradores no lugar do Linhar. A madrinha era Maria Joaquina Esteves, natural de
Chaviães. // A 21/7/1870, na igreja de Paderne, foi padrinho de Leonel
Fernandes, nascido três dias antes; nesse ano era pároco de Cabana Maior, Arcos
de Valdevez. // A 29/10/1872, na igreja de Paderne, foi padrinho de sua
sobrinha materna, Claudina Fernandes, nascida cinco dias antes; a madrinha,
Maria Violante Rodrigues, era irmã do padrinho padre.
RODRIGUES, Claudino Joaquim (Padre).
Filho de Manuel Francisco Rodrigues, natural de São João de Sá, Monção, e de
Maria de Jesus Sousa Afonso, natural de Alvaredo, onde moravam, no lugar da
Sobreira. Nasceu em Alvaredo por volta de 1877. // Ordenou-se sacerdote em
1900, no seminário de Braga (Santo
António e São Luís Gonzaga). // Paroquiou a sua freguesia natal, que acumulou com
Prado e Remoães, e - em certo tempo - a da Vila de Melgaço. // A 1/10/1905, na
igreja de Alvaredo, foi padrinho de Águeda, nascida em Alvaredo a 28/9/1905,
filha de Álvaro Rodrigues e de Maria Domingues de Freitas, moradores no lugar
de Fonte. // A 25/3/1909, na igreja de Alvaredo, foi padrinho de Ezequiel
Esteves, nascido dois dias antes. // A 16/9/1909, na igreja de Alvaredo foi
padrinho de António, nascido no dia anterior, filho de Manuel Fernandes e de
Maria Rodrigues. // Em 1910 era pároco encomendado na freguesia de Remoães. // A
8/9/1910, na igreja de Alvaredo, foi padrinho de seu sobrinho, Maximino
Rodrigues, nascido três dias antes. // Segundo Aldomar Rodrigues Soares (Mário de Prado), que o conheceu, «era um bom» (ver Padre Júlio Vaz
apresenta Mário, página 245). // Em 1917 fez parte de uma lista liderada pelo padre
Francisco Leandro Álvares de Magalhães, a qual concorria à Câmara Municipal.
Ele apresentava-se como monárquico. // Em Março de 1929 ainda era pároco na
dita freguesia de Remoães e Prado (ver Notícias de Melgaço n.º 33, de 6/10/1929, página 4).
É provável que o artigo inserto no Notícias
de Melgaço n.º 26, de 18/8/1929, com o título “O Padre e a Política”, seja de
sua autoria. Leia-se: «É frequente ouvir dizer que o lugar do padre, ou esfera
da sua ação, é limitado pelas paredes do templo, onde desempenha as funções do
culto. Deve procurar fazer objeto único de sua atividade o aturar beatas,
muitas vezes caprichosas, e quase sempre maçadoras. A política deve singrar no
mar encapelado ou bonançoso da vida das nações sem a menor interferência do
padre, que no mesmo instante da sua ordenação se incompatibiliza com ela, não
devendo trata-la, nem ainda indiretamente. O padre esteja na sacristia ou
igreja e deixe os leigos ocupados nas lides da direção dos povos. Perante a
política o padre deve portar-se passivamente, sendo-lhe vedado, não sei por que
lei, a ofensiva, ou até a simples defensiva. É um erro que emana da falsa
conceção da missão que Cristo confia a cada um dos sacerdotes, instituídos na
sua Igreja. Esse encargo augusto, que jamais poderá ser alterado, é transmitir
às gerações que se sucedem aquelas verdades religiosas que Jesus revelara: o
evangelho – “praedicate evangelium”. Não pode evidentemente ensinar-se com
proveito persistente qualquer doutrina sem que simultaneamente se vão
denunciando e profligando com a veemência indispensável os erros que lhe são
opostos. É necessário indicar ao aluno o bom e o mau joio, instilando-lhe
juntamente o sentimento de hospitalidade para o primeiro e de hostilidade para
o segundo. É assim que deve proceder o que pretende ser bom mestre e o padre
deve sê-lo. Ora sucede muitas vezes que a política ou governo dos povos põe em
circulação leis ou doutrinas que vão ferir diretamente as leis ou doutrinas da
Igreja. Qual deve ser a atitude do padre em tal estado de coisas? Conservar-se
indiferente? Guardar silêncio? Não pode ser. “Qui tacet, probat” – quem cala,
aprova; e assim a sua atitude seria indício de conciliação entre coisas
essencialmente inconciliáveis. No entanto, esta apatia é profundamente desejada
pelos semeadores de maus princípios, para que estes germinem
superabundantemente. Neste sentido, o desejo de padres apolíticos é
rematadamente tolo, execrando e inaceitável. Dizem de outro modo: o padre não
deve ser monárquico, republicano, integralista, etc., porque isso vem criar
dificuldades e desgostos. A questão posta assim muda completamente de aspeto e
a sua solução é melindrosíssima. Longe está de nós a pretensão de dar resposta
decisiva ou capaz de fazer opinião. O padre, porém, como cidadão de um país, em
que há oceanos de liberdade de pensamento, pode abraçar em matéria política o
ideal que mais lhe sorri e em nome da liberdade de ação pode pugnar como todos
os outros que usam de meios lícitos, já se vê, pelo ideal que perfilhou. Pode
até, e alguém julgará excelente, não tomar para si nem a bandeira da
democracia, ou do integralismo, ou do nacionalismo, ou de qualquer outro dos
infinitos partidos em que a sociedade se debate, enfraquece e aniquila. Fique
todavia bem assente: nunca o padre poderá [de forma incriminada] permanecer
insensível diante da aparição e divulgação de leis ou princípios contrários às
leis ou princípios da Igreja, que ele deve com solicitude custodiar; e neste
sentido o padre deve intervir na política, certo de que a sua interferência o
honra, porque cumpre o seu dever. Pouco importam as tempestades furibundas que
vêm do lado da politiquice dos caciques que defendem as injustiças de qualquer
partido.» P. Rodrigues.
Morreu em Alvaredo a 6/5/1946, com sessenta e nove anos de idade. //
Irmão de José Narciso Rodrigues, de Emílio José Rodrigues… // (ver também “A Voz de
Melgaço” n.º 1033, de 15/7/1995, e n.º 1398, de 1/11/2016, página 29).
RODRIGUES, Diogo Manuel (Padre). // Em
1846 era coadjutor na freguesia de Paços.
RODRIGUES, Fernando
Carvalho (Monsenhor). Nasceu em São Paio de Segude, concelho de
Monção. // Foi pároco da freguesia de Cristóval, Melgaço, de 29/9/1957 a Outubro de 1958, pelo facto de ter ido
para Roma, para a Universidade Gregoriana. // Morreu a 5/7/1998, domingo, com sessenta
e quatro anos de idade (A Voz de Melgaço n.º 1098, de 15/7/1998). //
Trabalhava nos Serviços Centrais da diocese de Braga, onde era magno chanceler,
professor do seminário, e ainda capelão das religiosas teresianas.
RODRIGUES, Francisco
Máximo (Padre). Filho de Francisco José Rodrigues e de Maria Gertrudes dos
Santos, moradores no Campo da Feira de Fora. Neto paterno de João Rodrigues e
de Sabina Josefa de Sousa, da Vila; neto materno de António Joaquim Alves de
Abreu e de Maria Pereira de Abreu, de Chaviães. Nasceu a 15/2/1846 e foi
batizado na igreja de SMP a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Luís de Sousa Gama,
da Quinta da Serra, Prado, tocando na coroa da santa como madrinha António
Máximo Gomes de Abreu. // A 15/11/1873, na igreja de Cristóval, foi padrinho de
Francisco Máximo, nascido três dias antes, filho de Joaquim Luís Rodrigues e de
Benedita Mendes. // A 22/12/1873, na igreja
de Chaviães, batizou Filomena Sofia Azevedo, nascida a 12 daquele mês e ano. //
A 18/2/1875, na dita igreja, batizou Arminda da Glória, nascida a 12 daquele
mês e ano, filha de Maria Rita Salgado, solteira, tecedeira, moradora no lugar
de Orjães, freguesia de Chaviães. // A 21/12/1890, na igreja de SMP, batizou
Gregório Nazianzeno Ferreira, nascido a 10 desse mês e ano. // Penso que em 1895
era cura da paróquia de SMP. // Em 1898 era encomendado e em 1913 era pároco da
freguesia da Gave. // A 19/7/1913, pelas vinte e duas horas, manifestou-se um
incêndio em um prédio de sua propriedade, sito na Rua Dr. Afonso Costa, Vila de
Melgaço; quem deu pelo fogo foi um inquilino do prédio, António Manuel da
Costa, que com a ajuda de outros populares o extinguiram, não havendo perdas
significativas a lamentar (Correio de Melgaço n.º 59).
RODRIGUES, João (Padre). // Faleceu no
lugar de Aldeia, freguesia de Paderne, a 5/10/1741. // Sem mais notícias.
RODRIGUES, João (Padre). // Morou no
lugar do Barral, São Paio de Melgaço. // A 28/4/1756, na igreja de SMP, foi
padrinho de João Luís, nascido três dias antes, filho de Manuel de Abreu e de
Maria Gomes de Araújo, residentes no revelim do Campo da Feira, vila de
Melgaço. // Em 1758 era cura da freguesia de São Paio (ver “Memórias
Paroquiais de 1758”, página 172).
RODRIGUES, João (Padre). Filho de
Domingos João (o
Moço),
e de Luzia Rodrigues. Nasceu em Prado, Melgaço. // Foi vigário da sua
freguesia, sucedendo ao padre Duarte Vaz Torres.
// Morreu a 20/9/1783. // Irmão de Ana, de Domingas, de Francisca, de Maria, e
de Quitéria, esta casada com Manuel Fernandes em 1750. // Um seu filho (do padre, obviamente) deve ter sido casado com Ana
Vaz Torres, do lugar de Oleiro.
RODRIGUES, João Evangelista (Padre?).
Filho de ---------- Rodrigues e de ---------------------------. Sobrinho do
reitor de Castro Laboreiro, João Domingues. Nasceu a --/--/18--. // Em 1912 era
aluno do 3.º ano do Curso Teológico. Nesse ano foi preso, juntamente com o
padre Francisco Fernandes, a residir em Cavaleiros, Rouças. Segundo constava «estavam processados em juízo por sobre eles
pesar a acusação de irem à Galiza, sem a respetiva licença, e de haverem
conferenciado com o conspirador Camacho; foram entregues à autoridade militar
sendo, depois de interrogados, conduzidos sob custódia para Braga, onde vão
responder no tribunal marcial.» Passado uns dias já estava em Castro
Laboreiro. Informa-nos o correspondente do Correio de Melgaço: «Acha-se entre nós, depois de ter respondido
no tribunal marcial de Braga, o reverendo João Evangelista Rodrigues…» // A
monarquia acabara a 5/10/1910, mas não os monárquicos, sobretudo alguns padres,
que tudo fizeram para derrubar a jovem República. // A 18/11/1912 seguiu para
Braga, a fim de completar os seus estudos. De acordo com informações obtidas
recentemente, ele nunca chegou a acabar o Curso, ficando conhecido por
“Padre-Nunca”. No entanto, o correspondente do Correio de Melgaço, com data de
5/7/1913, informa os leitores: «Depois de
terminados os estudos teológicos, regressou de Braga o reverendo João
Evangelista Rodrigues.» (!) Não podemos, contudo, confiar cegamente nos
jornais. No Correio de Melgaço n.º 116, de 15/9/1914, vem escrito: «Partiram de Castro Laboreiro para Âncora os
senhores reverendo João Evangelista Rodrigues, Joaquim Esteves, Aurora Esteves,
Deolinda Alves, Joaquim Conde e Deolinda Domingues.» // No Correio de
Melgaço n.º 208, de 23/7/1916, lê-se: «Ao
evangelho, subiu à tribuna o novel orador (mas já de merecimento) reverendo João Evangelista Rodrigues.» // Em 1917 (Jornal de Melgaço
n.º 1165, 7/7/1917) havia um professor interino em Parada do Monte com o seu
nome – seria ele? // Em 1919 surge-nos outra notícia surpreendente: «foram para Âncora os senhores alferes João
Evangelista Rodrigues e António Bento Domingues Cordas, de Castro Laboreiro»
(JM 1262).
RODRIGUES, José Joaquim (Padre). //
Nasceu no lugar de Soutulho, São Paio de Melgaço. // Foi padre católico e
proprietário. // Em 1867 era capelão da igreja de Paderne; em 1895 era
coadjutor. // A 12/7/1869, na igreja de São Paio, foi padrinho de Maria José da
Siva, nascida dois dias antes. // A 26/1/1870, na igreja de São Paio, foi
padrinho de José Joaquim, nascido dois dias antes, filho de Manuel Joaquim
Rodrigues e de Rosa Maria Vieites, moradores no dito lugar de Soutulho. // A
17/9/1870, na igreja de São Paio, foi padrinho de Maria José, nascida quatro
dias antes, filha de Secundino José Alves e de Ana Joaquina Vieites, moradores
no lugar do Paço. // Em Janeiro de 1871 era pároco da freguesia de Lamas de
Mouro. // A 2/3/1874, na igreja de São Paio, foi padrinho de Teresa da
Conceição, nascida a 26 de fevereiro desse ano, filha de Manuel Joaquim
Rodrigues e de Rosa Maria Vieites. // A 10/4/1875, na igreja de São Paio, foi
padrinho de Angelina da Pureza Domingues, nascida dois dias antes. // A
18/3/1880, na igreja de São Paio, foi padrinho de António José, nascido no dia
anterior, filho de Secundino José Alves e de Ana Joaquina Vieites, artistas. //
A 19/3/1880, na igreja de São Paio, foi padrinho de Rosa da Conceição, nascida
nesse dia, filha de Manuel Joaquim Rodrigues e de Rosa Maria Vieites, moradores
no lugar de Soutulho. // A 3/7/1895, na igreja do mosteiro de Paderne, serviu
de testemunha no casamento de Bonifácio Fernandes, nascido em Penso em 1859,
com Joaquina da Lama, de trinta e um anos de idade, solteira, natural de
Paderne. // Em 1899, e ainda em 1901, era encomendado na freguesia de Remoães.
// A 25/9/1909, na igreja de São Paio, serviu de testemunha no casamento de
Joaquim do Souto com Rosa da Conceição de Puga. // A 21/3/1910, na igreja de
São Paio, foi padrinho de Maria da Glória, nascida a 15 desse mês e ano, filha
de Luís António Alves e de Rosa da Conceição Rodrigues. // Morreu «de miséria» (!), no lugar de Soutulho,
São Paio, a 2/7/1915.
RODRIGUES, Lourenço José (Padre). // Nasceu em Prado. // A 11/2/1792, na igreja
de SMP, batizou Manuel Joaquim, nascido cinco dias antes, filho de António
Manuel Fernandes e de Maria Florinda Araújo, moradores no Campo da Feira de
Fora. // Em 1800 era o cura da freguesia de Rouças.
RODRIGUES, Luís (Padre). Filho de Pedro
Rodrigues e de Ana Esteves, naturais de Prado. // Morreu a 28/2/1765.
RODRIGUES, Manuel (Padre). // Morreu na
freguesia de Prado a 20/9/1746. // O seu irmão, padre
André Rodrigues, morreu a 1/8/1747.
RODRIGUES, Manuel (Padre). // Faleceu
no lugar de Soengas, freguesia de Chaviães, a 26/2/1774.
RODRIGUES, Manuel (Padre). Filho de
Manuel Rodrigues e de Maria José Domingues. Nasceu em Cousso por volta de 1804.
// Em Fevereiro de 1862 era pároco colado em Cousso; substituiu o padre Manuel
António Gonçalves. // Deixou esse cargo em Maio de 1864, tendo sido substituído
pelo padre encomendado João Luís Pereira de Castro Marinho. // A 19/2/1866, na
igreja de Prado, foi padrinho de Germana, nascida seis dias antes, filha de
Manuel José Vaz e de Maria Rosa Afonso, moradores no lugar da Breia. // A 19/2/1878, na igreja de Cousso, foi padrinho de António,
nascido três dias antes, filho de José Afonso e de Maria Afonso, lavradores.
Nesse ano era pároco de Tangil. // Morreu a 13/9/1886, no lugar de Cerdeiras,
Cousso, onde residia, com todos os sacramentos da igreja católica, com 82 anos
de idade, com testamento, e foi sepultado na igreja. // Era reitor da freguesia
de Tangil.
RODRIGUES, Manuel (Padre). // A
16/4/1837, na igreja de Fiães, sendo ele então encomendado em Castro Laboreiro,
foi padrinho de Emília Ana, nascida cinco dias antes, filha de Joaquim Alves e
de Maria Fernandes. // A 28/10/1845, na igreja de Paderne, foi padrinho de
Francisco António Sistelo, nascido três dias antes; a madrinha, Maria Teresa
Rodrigues, era irmã do padrinho. // Era pároco em Castro Laboreiro já em 1845.
// A 10/1858, na igreja de Cousso, sendo reitor de Castro Laboreiro, foi
padrinho de Manuel Raimundo, nascido três dias antes, filho de Joaquim
Gonçalves e de Joaquina Afonso. // A 19/8/1861, na igreja de Cousso, serviu de
testemunha no casamento de Manuel Luís Alves com Maria Lopes. A outra
testemunha, era o reverendo Manuel Afonso Tojeira, subdiácono. // Ver Padre Manuel José Rodrigues.
RODRIGUES, Manuel António (Padre). //
Em 1891 era pároco encomendado da freguesia da Gave; em 1895 já era pároco
efetivo. // A 11/11/1892, na igreja da Gave, batizou Amada Exposta, criança
enjeitada.
RODRIGUES,
Manuel Diogo (Padre). // Cristovalense. // A 31 de Outubro de 1839, na igreja
de Cristóval, serviu de testemunha no casamento de António Silva com Antónia
Luísa Ribeiro.
RODRIGUES, Manuel Inácio (Padre). Nasceu
na freguesia de Paderne, lugar de Midão. // A 3/5/1850, na igreja de Paderne,
foi padrinho de Manuel Inácio, nascido no dia anterior, filho de Domingos
Leandro Gonçalves e de Constância Teresa Cerdeira. // A 19/5/1850, na igreja de
Paderne, foi padrinho de sua sobrinha, Maria Angélica do Rosário, nascida no
dia anterior, filha de Jerónimo José Domingues e de Ludovina Rosa Rodrigues,
rurais, moradores no lugar de Cabo de Aldeia. // A 21/12/1851, na igreja de
Alvaredo, foi padrinho de Manuel, nascido na freguesia de Alvaredo, lugar do
Coto, a 17/12/1851, filho de Manuel Joaquim Domingues e de Matildes Martins. A
madrinha era Maria Simões, solteira, natural de Remoães. // A 25/05/1852, na
igreja de Paderne, foi padrinho de João Lúcio Rodrigues de Morais. // A 3/2/1854,
na igreja de Paderne, onde era cura, foi padrinho de Claudina, nascida no dia
anterior, filha de Manuel Joaquim de Castro e de Rosa Domingues. A madrinha era
Marcelina Domingues, tia materna da neófita. // A 7/10/1855, na igreja de
Prado, serviu de testemunha no casamento de Diogo Manuel Araújo com Teresa de
Jesus Rodrigues. // A 4/9/1856, na igreja de São Paio, foi padrinho de Manuel
Inácio, nascido três dias antes, filho de Manuel José de Caldas e de Maria José
Gomes de Sousa, residentes no lugar de Real, freguesia de São Paio. Em 1857 era
coadjutor do padre Francisco António Soares Coutinho, reitor da freguesia de
Paderne. // A 21/9/1857, na igreja de Paderne, foi padrinho de Eleutério da
Glória Figueiredo e Castro, nascido no dia anterior. // A 7/8/1868,
na igreja da freguesia de Paderne, foi padrinho de Manuel Inácio, nascido no
dia anterior, filho de José Bento Gonçalves Ferraz e de Maria do Rosário da
Mota Manso.
RODRIGUES, Manuel Joaquim (Padre).
Filho de ---------------- Rodrigues e de ------------------------------------.
Nasceu a --/--/18--. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 17, de 29/9/1922: «Os acontecimentos. No tribunal marcial, em
Braga, foram submetidos a julgamento os nossos conterrâneos padre Francisco
Fernandes, de Rouças, e o académico senhor João Evangelista Rodrigues, de
Castro Laboreiro, acusados de conspiradores. Foram condenados no tempo em que
estiveram presos. Chegaram quarta-feira, 24, a esta vila, acompanhados de
muitos amigos que ansiosamente os esperavam. No Café Melgacense, onde se
reuniram, houve ruidosa manifestação de regozijo. O missionário, padre Manuel
Joaquim Rodrigues, também foi julgado e condenado em dois meses de prisão
correcional. Este, porém, está foragido em Espanha. Felicitamos a esses
cavalheiros por a íntegra justiça militar os restituir ao seio das suas
famílias.» // No Correio de Melgaço n.º 19, de 13/10/1912, pode ler-se: «Pelo tribunal marcial de Braga foi mandada à
autoridade administrativa, para ser afixada no lugar de Pontes, Castro
Laboreiro, cópia da sentença em que aquele tribunal condenou o missionário
padre Manuel Joaquim Rodrigues a dois meses de prisão correcional.»
RODRIGUES, Manuel José (Padre). // Em
1856 era reitor da freguesia de Castro Laboreiro. // A 28/8/1856, na igreja de
Prado, foi padrinho de Carolina, nascida dois dias antes, filha de Manuel José
Vaz e de Maria Rosa Afonso, moradores no lugar da Breia, Prado.
RODRIGUES, Manuel José (Presbítero).
Filho de Francisco José Rodrigues e de Maria Pires, moradores no lugar de
Beleco. Neto paterno de Francisco Luís Rodrigues e de Ana Rosa Alves, de Viladraque;
neto materno de António José Pires e de Ana Maria Pires, do lugar de Ribas,
todos de Paços. Nasceu no lugar de Beleco a 21/6/1846 e foi batizado na igreja
católica local no dia seguinte. Padrinhos: Manuel José Gonçalves e sua mãe,
Angélica Esteves, de Cristóval. // Embarcou para o Brasil com treze anos
de idade, em Novembro de 1859, chegando a esse país em Janeiro de 1860. «Dirigiu-se para Caldas, Minas Gerais, ali
chegando no dia 7 de Abril. Quatro anos depois, em Março de 1864, foi residir
em São Gonçalo do Sacupai, onde se casou a 22/4/1865 com Florisbela de Azevedo
Costa (ele com 19 anos de idade e ela com 13). Em 1866 mudou-se para Águas Virtuosas
(Lambari), onde no ano seguinte nasceu o primogénito Guilherme. // Em 1870
mudou-se para a Serra de Santos, como empregado da empresa “São Paulo Railway”.
// Converteu-se em 1874, através da leitura da Bíblia, sendo recebido por
profissão de fé e batismo no dia 6 de Dezembro pelo reverendo George W.
Chamberlain na igreja Presbiteriana de São Paulo. // Florisbela foi recebida em
7 de Março de 1875, em companhia do futuro reverendo Eduardo Carlos Pereira
(*). // No dia 21, batizaram os filhos Guilherme, Elisa e Alberto. // Manoel
deixou o emprego na estrada de ferro por causa do trabalho no domingo e
tornou-se comerciante. Teve um armazém na rua Santa Efigénia, transferindo-o em
1879 para a rua dos Andradas. // Foi eleito diácono da Igreja de São Paulo em
Março de 1876, e presbítero em 3 de Outubro de 1880, sendo ordenado no dia 9 de
Janeiro de 1881. Tornou-se assim o segundo presbítero dessa igreja histórica,
organizada em 1865. O primeiro havia sido o inglês William Dreaton Pitt,
ordenado em 22 de Dezembro de 1867, que ingressou no ministério em 1869 e
faleceu no ano seguinte. // Foi somente a partir de Manoel da Costa (Manuel
José Rodrigues) que a Igreja de São Paulo teve com regularidade o ofício de
presbítero. // O casal Costa teve dezanove filhos, quase todos falecidos na
infância ou início da idade adulta. Um deles, Guilherme da Costa, foi
consagrado pastor metodista (faleceu no Rio de Janeiro em Setembro de 1904,
numa epidemia de varíola).» [Retirado do Portal Mackenzie – Instituto
Presbiteriano Mackenzie]. // Faleceu em 1929. /// (*) Lê-se na Enciclopédia
Luso-Brasileira de Cultura, volume 15, página 1021: «No Brasil o impulso ao
protestantismo é ainda dado pelo Dr. Kalley, ali chegado com portugueses
fugidos da Madeira. O 1.º missionário americano chega ao Rio em 1859 – o reverendo
Simonton. A igreja torna-se autónoma em 1903, por ação principalmente do
reverendo E. Carlos Pereira.»
RODRIGUES, Manuel José (Padre). Filho
de Manuel Joaquim Rodrigues e de Marcelina Rosa Quintela, lavradores,
residentes no lugar de A-da-Velha. Neto paterno de Domingos Rodrigues e de Rosa
Esteves; neto materno de Domingos José Quintela e de Rosa Maria Marques. Nasceu
na freguesia de Fiães a 28/4/1886 e foi batizado a 2 de Maio desse ano.
Padrinhos: Manuel Domingues e sua mulher, Rosa Maria Marques (que batizara a criança em casa, no dia
do nascimento, por julgar que morria), lavradores, do lugar de A-da-Velha.
// Ordenou-se sacerdote no seminário de Braga em 1908. // Cantou missa nova a
8/11/1908. // Em Janeiro de 1911 foi nomeado pároco de Fiães; substituiu o
padre António Esteves. // No ano de 1913 houve uma queixa contra ele devido a
ter recusado acompanhar o funeral de uma criança, a não ser que a mãe pagasse a
premissa ou apresentasse fiador (ver
Correio de Melgaço n.º 40, de 9/3/1913). // Deve ter saído de Fiães, pois
voltou a ser nomeado pároco da sua freguesia a 6/7/1929. Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 16, de 9/6/1929: «Foi nomeado pároco
desta freguesia, de que deve tomar posse por todo o corrente mês, o reverendo
Manuel José Rodrigues, atual pároco de Parada do Monte. Natural desta
freguesia, e que em tempos pastoreou; e a contento de todos, a sua recondução,
agora como abade, foi bem recebida por toda a freguesia.»
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 21, de 14/7/1929: «No passado dia 6 (6/7/1929)
tomou posse de pároco desta freguesia [de Fiães],
com o título de abade, o reverendo Manuel José Rodrigues, transferido de Parada
do Monte, onde granjeou as mais arreigadas simpatias. O ato de posse, apesar da
solenidade que o procedeu, revestiu a máxima simplicidade, por expressa vontade
do empossado. // Ao ato da posse, conferida pelo senhor arcipreste, assistiram
o pároco cessante, abade de Chaviães, Cristóval, Paderne, Cousso, Cubalhão,
Monte Redondo, os seminaristas Carlos Vaz, António [Vaz], do curso teológico, António Rodrigues e Abílio
Rodrigues, de preparatórios, e bastante povo. Aos convivas foi servido um lauto
jantar de confraternização, que decorreu na melhor alegria…»
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 50, de 17/2/1930: «Para isso concorreu cada aluno com sua árvore, as quais foram plantadas
– em número de sessenta – pelos próprios alunos. Também por iniciativa do
pároco, reverendo Manuel José Rodrigues, foram plantadas algumas árvores no
convento.»
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 65, de 15/6/1930: «Há dias que se encontra acamado, felizmente sem gravidade, ao que nos
consta, o abade desta freguesia, reverendo Manuel José Rodrigues…»
De Fiães transitou para a freguesia de São Paio de Melgaço a 8/8/1940, a
qual deixou, por motivos de saúde, a 8/8/1956. // Na 1.ª quinzena de Setembro
de 1948 foi gozar uns dias de praia em Vila Praia de Âncora (NM 873, de 19/9/1948).
No dito número de jornal, a páginas 8, lê-se: «Sábado
último, 6 do corrente, na paroquial da freguesia de Fiães, teve lugar a posse
do novo abade, reverendo Manuel José Rodrigues, do benefício em que foi
colocado, em Maio passado, por Sua Ex.ª Reverendíssima, o Sr. Arcebispo Primaz.
Ao ato compareceram o reverendo Matias Vaz, [o] arcipreste, [o] abade de
Chaviães, prior de Paderne, pároco de Lamas, pároco de Cristóval, abade de
Monte Redondo, pároco de Cousso, Carlos de Castro, Vaz de Castro, Abílio Rodrigues,
António Rodrigues, o nosso amável informador senhor José Domingues, Manuel
Rodrigues, José Almeida e muito povo. Seguindo escrupulosamente as prescrições
rituais, foi pelo reverendo arcipreste conferida ao reverendo beneficiado a
posse plena sobre a Igreja. Apraz-nos destacar o improviso pelo reverendo
Rodrigues dirigido ao povo que mais uma vez nos mostrou de quanto é capaz a sua
inteligência culta e o seu coração de pastor. Foi em seguida servido aos
assistentes um lauto banquete que decorreu entre a maior cordialidade. Ao novo
abade desejamos se conserve largos anos na posse da freguesia em que acaba de
ser revestido e suplicamos à virgem de Lisieux deixe cair sobre os espinhos da
senda que há de trilhar um mar de pétalas, de sorte que os pés não sangrem
rasgados por aqueles!»
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 955, de 19/11/1950: «Abade de São Paio. No salão da nossa Câmara reuniram as
Juntas de Freguesia do concelho para elegerem os seus representantes ao novo
Senado municipal. Foram dezoito, as Juntas; e por dezoito votos foi eleito um
dos seus representantes: o abade da freguesia de São Paio, o bem conceituado reverendo
padre Manuel José Rodrigues. Terá isto alguma significação? Para quantos não
andam enfronhados na política, são as virtudes de um Homem a imporem-se a um concelho
inteiro e é o galardão dado por todo o povo à figura primacial do nosso clero
pelo seu porte distinto na sociedade, pela sua dedicação à Igreja e pelas suas
muitas virtudes, por todos (…) reconhecidas. E é sobretudo para todos uma feliz
escolha, porque deve interpretar-se, simultaneamente, como uma lição e um
pedido, a novos e velhos. - Lição, para que os novos imitem a sua vida
exemplar; - pedido, para que os velhos o cubram de bênçãos, de respeitos e de
considerações. Assim se interpreta aqui a eleição do respeitado abade de São
Paio para sentar-se numa das cadeiras senatoriais.»
Lê-se no livro “Denúncia Caluniosa”, publicado pelo advogado Dr. José
Joaquim Abreu em 1957, página 64: «Sucedeu
há alguns anos ter vagado o lugar de arcipreste deste concelho. Principiou a
dizer-se por toda a parte que seria chamado a desempenhar aquele alto cargo um
sacerdote muito ilustre e querido em todo o concelho, por ser exemplo de
virtudes, já avançado em anos, mas a quem nunca havia sido apontada a menor
falta ou deslize – o reverendo padre Manuel José Rodrigues. Contra toda a
expectativa, foi nomeado o reverendo padre Carlos Vaz, ao tempo também
residente em Braga…» E continua: «Poucas
semanas decorridas sobre esta nomeação, o reverendo padre Manuel José Rodrigues
recebeu uma carta de Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Arcebispo Primaz a
admoestá-lo por faltar a alguns deveres do seu ministério, que eram enumerados.
(…) O facto foi conhecido em todo o concelho, todos o lamentando e adquirindo a
certeza de que havia calúnia.»
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 980, de 3/6/1951: «CONSELHO MUNICIPAL: Reuniu
em 20 de Maio último a fim de apreciar as bases para o orçamento 1.º
suplementar ao ordinário da receita e despesa da Câmara, o Conselho Municipal.
Antes da Ordem do dia pelo vogal, senhor Dr. Júlio de Lourdes Outeiro Esteves,
(…), foi apresentada a seguinte proposta – “Tendo em consideração a muita
simpatia, o grande prestígio e as excelsas virtudes que exornam o caráter do
reverendo padre Manuel José Rodrigues, que já no Quadriénio anterior havia desempenhado
idênticas funções neste Conselho Municipal, com aprumo, inteligência e avisado
conselho, proponho que na ata fique exarado a) um voto de louvor ao reverendo
padre Manuel José Rodrigues, pároco de São Paio, pelas suas altas qualidades e
pela valiosa colaboração que havia dispensado a este Conselho Municipal no
quadriénio anterior. b) Que ao mesmo reverendo pároco seja dado conhecimento
desta deliberação e ao mesmo tempo se lhe manifestasse o desgosto com que o
víamos afastar de um cargo onde poderia prestar valioso auxílio. c) Que
manifestássemos ao Excelentíssimo Sr. Presidente da Câmara e Presidente deste
Conselho Municipal o nosso acordo com a deliberação tomada de oficiar a Sua
Ex.ª Reverendíssima, o senhor Arcebispo Primaz, exprimindo-lhe o desgosto que
tal negativa causou no concelho e que este Conselho Municipal levasse também ao
conhecimento de Sua Ex.ª Reverendíssima esta proposta. – A proposta foi
aprovada por unanimidade. // A 20/9/1958 festejou as suas bodas de oiro
sacerdotais. // Em 1963, 16 de Fevereiro, uma comissão de melgacenses
prestou-lhe homenagem, oferecendo-lhe um jantar no salão nobre dos Paços do
Concelho, o qual «deu origem a calorosos
brindes em que se exaltaram as qualidades do homenageado» (Obras Completas de Augusto
César Esteves, volume I, tomo II, página 700). Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1463, de 3/3/1963: «… o outro, de 1944, apareceu assim escrito em Notícias de
Melgaço de 25 de Junho: - “Justa homenagem ao pároco de São Paio. O padre Manuel
José Rodrigues é um sacerdote piedoso, exemplaríssimo no cumprimento dos seus
deveres pastorais, alma toda dada à prática do bem, de cuja porta não retira um
pobre sem a consolação moral de um conselho amigo ou o bem material da esmola. Conhecemos,
há bons anos, o que tem sido a sua ação de interesse apostolado nas várias
freguesias por onde tem passado: Fiães, Parada do Monte, e São Paio. Em toda a
sua carreira há uma nota a salientar, enternecedora – é o amor que dedica às
criancinhas e o que estas lhe retribuem. As crianças da sua catequese, por isso
mesmo, são as primeiras em conhecimento de doutrina. Por tudo o que tem feito,
por ser honra de clero, pela sua modéstia, pelo seu exemplo, o pároco de São
Paio é bem digno de todas as homenagens e é modelo de sacerdotes. Foi o que
entendeu uma comissão de melgacenses quando resolveu oferecer-lhe um jantar
para assim se significar a muita estima e consideração em que é tido. Esse
jantar realizou-se no passado dia 16 no salão nobre dos Paços do Concelho com a
representação do senhor presidente da Câmara e a assistência dos vereadores. O
jantar decorreu em verdadeiro ambiente familiar e deu origem a calorosos
brindes, em que se exaltaram as qualidades do homenageado. Foram oradores os
senhores Dr.s ---------- Caldas, padre Manuel Vieites, e Dr. Artur Anselmo. O
homenageado agradeceu muito comovido, vendo-se brilhar teimosas lágrimas de
gratidão. Entre a assistência, além dos já citados, vimos os párocos de
Paderne, Alvaredo, Remoães, Prado, Vila, Cristóval, padre Manuel Campos Lima,
com representação do pároco de Fiães, comandante da secção da Guarda-fiscal,
alferes…, etc. // Foi feita a leitura de um telegrama de saudações, do
arcebispo primaz, o que foi apreciado com uma vibrante salva de palmas. A banda
do BVM associou-se à homenagem, tocando no átrio peças do seu escolhido
reportório. No fim do jantar luzido grupo de crianças da catequese da vila
apareceu na sala dando vivas ao senhor abade de São Paio. Foram presenteadas
com doces. O homenageado foi depois acompanhado por todos os convivas até fora
da vila, seguindo para São Paio na companhia de numeroso grupo de paroquianos
que o vitoriaram, dizendo-lhe que podia contar com eles e com a sua amizade.
Mais uma vez felicitamos o reverendo Manuel José Rodrigues pela consagração
merecidíssima que as suas virtudes (…) e fazemos votos para que a sua vida seja
(…). // Ora, segundo este relato, só uma pessoa deixou de assistir a esta
consagração, e essa foi o senhor Dr. Augusto César Esteves. // Morreu em
Ceivães, concelho de Monção, a 4/1/1976.
RODRIGUES, Martinho (Padre). // Lê-se
em “Melgaço Medieval”, de M.A. Bernardo Pintor, página 70: «Em 1258, quando se fizeram as inquirições de
D. Afonso III, era pároco de São Martinho de Cristóval Martinho Rodrigues.»
RODRIGUES, Rogério Fernandes (Padre).
Nasceu em Cousso, Melgaço a --/--/19-- (ver A Voz de Melgaço n.º 1422, de 1/11/2018, página 4). // Foi ordenado
sacerdote pelo bispo D. Anacleto Oliveira no ano de 2017. // «Padre Rogério Fernandes Rodrigues é nomeado
vigário paroquial das paróquias de São Miguel do Bárrio, São Tiago de Brandara,
Santa Eufémia de Calheiros, São Tiago de Cepões, São Cristóvão de Labruja,
Santa Maria de Labrujó, Divino Salvador de Rendufe e São João Batista de Vilar
do Monte, arciprestado de Ponte de Lima.» //
Em A Voz de Melgaço n.º 1433, de 1/11/2019, fala-se novamente dele: «Três sacerdotes de Melgaço em destaque nas nomeações
sacerdotais de Viana. Já não
era sem tempo. O Notícias de Viana de 24 de Outubro oficializou as nomeações da
diocese, sendo de destacar que o mais jovem dos sacerdotes melgacenses, o padre
Rogério, a trabalhar em Ponte de Lima como vigário paroquial do padre Jorge
Manuel da Silva Ramos, nas paróquias de Bárrio, Brandara, Calheiros, Cepões,
Labruja, Labrujó, Rendufe e Vilar do Monte, todas em Ponte de Lima, foi nomeado
“pároco in solidum”, isto é, com a mesma responsabilidade do outro pároco, para
as oito paróquias que já lhe estavam confiadas, sendo o padre Jorge o
moderador. // Ler um seu artigo em A Voz de Melgaço
n.º 1443, de 1/10/2020, páginas 4 e 5, sobre a morte do bispo de Viana do
Castelo. // Lê-se em “A Voz de Melgaço” de 1/10/2022, página 18: «O padre Rogério
Rodrigues – o mais jovem dos sacerdotes melgacenses – (faz cinco anos de
ordenação no dia 17 de Novembro), tomou posse de Chaviães, Paços e Rouças, na
tarde do dia 25 de Setembro e fará o mesmo com Fiães e Cristóval no dia 2 de
Outubro. O arcipreste, padre Raul, leu o decreto de nomeação e dirigiu palavras
de esclarecimento sobre as funções do pároco em uma comunidade cristã e as
atitudes de cooperação e participação ativa que se esperam dos fiéis batizados.
O padre Rogério, partindo do evangelho do dia, prometeu dar o melhor de si para
animar os cristãos da comunidade a enveredarem por uma prática e vivência
cristã, assente numa fé esclarecida e adulta. Os três sacerdotes naturais de
Rouças ainda vivos: padre Esteves, padre Carlos, e padre Júlio Vaz,
concelebraram e felicitaram o novo pároco. O mesmo fizeram os outros dois
sacerdotes a trabalhar em Melgaço: padre César Maciel, que lavrou a ata de
tomada de posse, assinada por todos os que quiseram, e o padre Arcélio,
responsável pelas paróquias da Vila, Prado, Remoães, Alvaredo e Penso. Quer em
Ponte de Lima, com o Monsenhor Caldas, quer em Melgaço, foram muitos os
paroquianos e amigos que no final das celebrações saudaram e felicitaram o novo
pároco.»
ROSA, Bernardo
Manuel Pereira (Padre). // Morreu na Vila de Melgaço a 10/2/1744.
SALGADO, Bernardo (Padre). Filho de
Domingos Soares Salgado e de Isabel Álvares, moradores na Quinta de Corujeiras,
freguesia de Rouças. // Deve ter nascido em finais do século XVII (ver Obras Completas
de ACE, volume I, tomo II, página 518). // Em 1745 era vigário da freguesia
de São Martinho de Alvaredo. Nesse ano, a 5 de Abril, fez testamento a favor de
seu irmão Diogo Soares Salgado, casado com Maria Josefa da Conceição, filha do padre Pedro Rodrigues Torres.
SALGADO, Bernardo de Nossa Senhora da
Orada (Frei). Filho de Jerónimo José Salgado e de Maria Antónia Gonçalves.
Nasceu por volta de 1780. // Foi egresso professo da extinta Ordem de São
Francisco. // Faleceu a 4/2/1862, às dez horas da manhã, no lugar de Soengas,
freguesia de Chaviães, em casa de Luís Vicente de Araújo Azevedo, com mais de
oitenta anos de idade. // Não fizera testamento.
SALGADO, Caetano Manuel Alves (Padre).
// A 11/8/1875, na igreja de Rouças, serviu de testemunha no casamento de
António Alves com Ludovina Domingues.
SALGADO, Francisco
Xavier Torres (Padre). // Era presbítero secular. // Em Setembro de 1805 era o
cura da freguesia de SMP; o abade chamava-se Carlos Domingues. // Morava
intramuros. // A 17/5/1811, na igreja de SMP, serviu de testemunha no casamento
de António Carneiro com Rosa Maria, galega. // Morreu a 3/6/1816. // Não deixou
testamento. // Tinha uma caligrafia perfeita; escrevia sem quaisquer
erros.
SALGADO, Gregório (Padre). // Em 1713
era coadjutor do abade da Vila, SMP. Nesse ano, a 24 de Outubro, batizou
Manuel, que nascera cinco dias antes, filho de Manuel Lourenço e de Inês de
Araújo. // Em Dezembro de 1758 era vigário da freguesia de Remoães (“Memórias Paroquiais de 1758”, página
174);
nesse ano, a 10 de Dezembro, batizou Manuel Pinto Cardoso, nascido a
30/11/1758.
SALGADO, José
Joaquim Torres (Padre). Foi presbítero secular. Filho de António Xavier Torres
Salgado e de Gaspara Joaquina de Araújo Puga e Poderé. Neto paterno de Melchior
Rodrigues e de Maria Gomes; neto materno de (espanhóis). Nasceu por volta
de 1780. // Morreu com oitenta anos de idade, a 4/11/1860, nas casas da Rua
Direita, Vila, às oito horas da manhã, e foi sepultado na igreja da SCMM com
ofício de mais de 20 padres. Fizera testamento.
SALGADO, José Manuel (Padre). Filho de
António Caetano Alves Salgado e de Joaquina Rosa de Castro. Nasceu no lugar da
Pombeira, Rouças, a --/--/1837. // Faleceu nesse mesmo lugar a 5/4/1919. // (ver A Voz de Melgaço
n.º 1036).
SALGADO, Manuel (Padre). Filho de
-------- Alves Salgado e de --------------------. Nasceu no século XVIII. //
Morou em Cavaleiros, Rouças. // Foi escrivão da Câmara Eclesiástica de Braga e
provedor da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço em 1783. // Irmão de António
Alves Salgado.
SALGADO, Manuel Caetano Alves (Padre).
Filho de Manuel Caetano Alves Salgado e de Rosa Maria de Freitas, lavradores,
roucenses. Nasceu em Rouças por volta de 1837. // Durante algum tempo teve a
seu cargo a paróquia de Rouças. // Foi dono da Casa da Cavada, por a ter
comprado aos herdeiros de Joaquim de Castro. // A
14/11/1864, na igreja de Rouças, foi padrinho de Delfina, nascida no dia
anterior, filha de Francisco José Alves Salgado e de Rosa Joaquina Simões. // A
30 de Outubro de 1865, na igreja de Rouças, serviu de testemunha no casamento
de Simão António Fernandes com Teresa Joaquina, solteira, camponesa, do lugar
da Costinha, Rouças. // A 21/3/1867, na igreja de Rouças, foi padrinho de
Lucrécia, nascida dois dias antes, filha de Francisco José Alves Salgado e de
Rosa Joaquina Simões. // A 12/10/1870, na igreja de Prado, foi padrinho de
Constância Rosa, nascida a 7 desse mês e ano, filha de Francisco Manuel Gomes e
de Maria José Alves Salgado, moradores no lugar da Corredoura, Prado. // A 8 de Dezembro
de 1897, na igreja de Rouças, foi padrinho de Manuel Lourenço, nascido três
dias antes. // Morreu na sua casa de Surribas a 17/2/1904, com todos os
sacramentos da igreja católica, com sessenta e sete anos de idade, com
testamento, e foi sepultado no cemitério da freguesia.
SALGADO, Pedro Rodrigues (Padre). //
Nasceu em Prado. // Morreu a 20 de Setembro de 1734.
SALGADO, Pedro Rodrigues (Padre). //
Foi vigário da freguesia de Alvaredo e faleceu a 14/5/1746.
SALGADO, Sebastião Soares (Padre).
Filho de Domingos Soares Salgado e de Isabel Álvares. // Foi vigário de Paços.
// Pertencia aos Soares Salgado, da Quinta de Corujeiras. // Tinha vários
irmãos, entre eles o padre Gregório e o padre Bernardo. // Faleceu em Chaviães
a 7/2/1746.
SALGUEIRA, José António Alves (Padre). Filho
de António José Alves Salgueira e de Clara Maria Rodrigues Torres, moradores no
lugar de Sante. Neto paterno de Manuel Alves e de Maria Manuela de Sousa; neto
materno de António Codesso Rodrigues Torres e de Ana, ou Joana, Maria
Gonçalves. // A 19/5/1879, na igreja do mosteiro de Paderne, foi padrinho de sua
sobrinha Clara, nascida no dia anterior, filha de Manuel António Lourenço e de
Rosa Alves [Salgueira]. // Em Setembro de 1888 era encomendado da freguesia de
Prado. // Em 1891 era encomendado na freguesia de Rouças. // Em Março de 1901
foi nomeado pároco encomendado da freguesia de Fiães a fim de substituir o
padre Manuel Bento Gomes, que fora colocado na freguesia de Rouças (ver a sua biografia
em Cristóval). // Por sua vez foi substituído em Maio desse ano de 1901
pelo padre encomendado José Maria Alves. // Em 1904 era coadjutor do pároco da
freguesia de Paderne, padre Manuel António de Sá Vilarinho. // Irmão de Rosa
Alves Salgueira (1846-1930), residente em Sante, Paderne.
SANCHES, Manuel Luís Alves (Padre). // Morou
no lugar de Bouças, Alvaredo. // A 1/9/1809, na igreja de Remoães, foi padrinho
de Henrique, exposto em Alvaredo, na altura termo de Valadares; a madrinha era
Ana Maria Soares de São Martinho e Castro.
SANCHES, Vicente Rodriguez (Padre). //
Foi abade de Desteriz, Tui. // A 23/4/1798, na igreja de SMP, batizou – com
licença do padre Carlos Domingues, pároco da freguesia da vila de Melgaço –
Manuel Vicente, nascido dois dias antes, filho de João da Costa Coelho Pereira
e de Maria Joaquina Clara Pinheiro de Macedo, moradores no lugar da Pigarra.
SANTOS, João Dias
(Padre). // Foi pároco da igreja da Vila e provedor da Santa Casa da
Misericórdia em 1701. // Possuiu a Quinta da Pigarra, a qual doou a 3/10/1708 à
sobrinha, Bernarda Maria, filha de Inocêncio Pereira e de Apolónia dos Santos
Matos. // Comprou a 8/7/1708, por 50$000 réis, aos irmãos Diogo, Maria, e
Teresa Abreu, filhos de Marcos Gonçalves e de Maria Rodrigues, do lugar da
Barbosa, umas casas, foreiras ao mosteiro de Fiães de 1690 a 1723 por 40
réis/ano. // Lê-se em Obras Completas de Augusto César Esteves, volume I, tomo
I, páginas 250 e 251: «E porquanto se
negou a dar no dia dos Fiéis de Deus o tradicional jantar à Câmara do termo, a
isso foi compelido pelos vereadores Amaro Esteves Lobarinhas, Francisco
Pinheiro Figueiroa, e João Gomes de Magalhães, e procurador do concelho,
Francisco Esteves, sob a presidência do juiz de fora, Dr. Brás Rodrigues
Pereira, corria então o pleito na Ouvidoria de Barcelos. No ano seguinte o
processo estava já na Relação do Porto, e aí a inconsistência da sua prova
levou o abade a entrar em transação com a Câmara, ficando esta no fim de tudo a
comer-lhe o jantar como dantes.» // «Rendia-lhe
a freguesia 300$000 réis anuais, 80 alqueires de milho, quatro fanegas de
centeio e uma de trigo, um bom feixe de linho, três leitões, duas galinhas e
uma dúzia de frangos, mas andava anexa à da vila a freguesia de Prado.» // Morreu
a 21 de Dezembro de 1723. // Deixou em testamento 10$000 réis à Confraria do
Espírito Santo; e as casas, que mais tarde serviriam de residência paroquial,
legou-as à Confraria do Senhor, as quais comprara a 8/7/1708. // Sucedeu-lhe o
padre António Soares Falcão (1724-1727). // (ver Organização Judicial de Melgaço, de
Augusto César Esteves, páginas 59 e 60).
SARMENTO, Diogo de São Caetano (Frei).
Filho de Agostinho de Sousa e Castro Morais Sarmento e de Joana Antónia de
Meneses. Neto paterno de João Manuel de Sousa e Castro Morais Sarmento (ou João Manuel de Sousa e Castro
Pereira e Araújo) e de Feliciana Maria de Sousa e Castro; neto materno de
Joaquim António de Castro e Sousa Teles de Meneses e de Margarida Matildes de
Sousa e Castro Morais Sarmento, da Casa de Galvão. Nasceu no século XVIII. //
Foi missionário apostólico da Ordem do Patriarca São Francisco. Em novembro de
1818 residia no Seminário de Brancanes, sito no concelho de Vinhais,
Trás-os-Montes. // Devido a doença, teve de abandonar a vida religiosa,
passando a clérigo secular (ver
“O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, de Augusto César Esteves, I volume,
página 304).
SARMENTO, João Bernardo de Morais
(Padre). // Morreu em São Paio a 19/8/1729.
SILVA, António Bernardino Soares
(Padre). // Nos inícios de 1880 era pároco encomendado de Parada do Monte.
SILVA, João Manuel de Sousa (Padre). //
Escreveu o Dr. Augusto César Esteves em “O Ensino da História de Melgaço na
Escola Primária”, página 34: «Foi o reverendo João Manuel de Sousa da Silva,
prior de Castro Laboreiro e natural do lugar do Coto do Preto, em Rouças, que
em 12/7/1824 ao outorgar na escritura da fábrica da capela de Nossa Senhora da
Conceição por ele edificada no lugar da naturalidade, fez consignar nesse papel
– “a obrigação dele, doador, satisfazer cada ano, enquanto vivo, uma missa pelo
bem ser de Sua Majestade Fidelíssima que Deus guarde; outra pela dinastia da
Sereníssima Casa de Bragança, e três conforme a tenção dele, doador.”
SILVA, José Maria Soares (Padre). // A
1/1/1860 tomou posse de reitor da igreja de Parada de Monte. Substituiu o padre
João Manuel Gonçalves Moreira. // A 20/12/1863, na igreja de Parada do Monte,
batizou Maria Esteves, a qual nascera nesse dito dia. // A 12/4/1869, na igreja
de Parada do Monte, batizou Manuel, nascido nesse mesmo dia, filho de Manuel
Alves e de Maria Rosa Domingues, lavradores, residentes no lugar do Casal,
Parada do Monte. // A 24/9/1870, na igreja de Parada do Monte, batizou Libânia
Esteves, nascida no dia anterior. // A 18 de Abril de 1871, na igreja de Parada
do Monte, batizou e foi padrinho de Manuel José Domingues (o Brasileiro),
nascido no dia anterior. // Em Junho de 1872 foi substituído pelo padre Manuel
Vicente Pereira.
SILVA, Manuel (Padre). // Nasceu no
século XVIII. // Gerou em Bernarda Correia, solteira, natural da vila de
Melgaço, uma menina, à qual atribuíram o nome de Caetana Maria da Silva e veio
a casar com António Alves.
[ALVES, António. Filho de Gregório Alves e de Maria Salgado, do lugar de
Cavaleiros, Rouças. Casou na igreja de SMP a 24/10/1757 com Caetana Maria da
Silva Fajardo, filha de Bernarda Correia, do Campo da Feira, SMP, e do padre Manuel da Silva. Padrinhos da boda: padre Bento Lourenço de Mogueimes e Caetana Maria
Fajardo, viúva. Testemunhas: padre Manuel Gomes
Ribeiro; padre António Gomes da Ribeira;
e António José Cardoso, todos da Vila de Melgaço.]
SILVA, Manuel Bento
(Padre e Dr.) Filho de Manuel da Silva, proprietário e industrial em Monção, e
de Laurinda de Sousa (*). Nasceu na freguesia de Segude, Monção, a 6/4/1936. //
Depois da instrução primária os seus pais destinaram-no à vida religiosa. //
Fez Filosofia e Teologia nos Seminários de Braga. // Veio para Melgaço como
sacerdote, para a freguesia da Gave (10/8/1960?). // Lecionou no Ciclo
Preparatório de Melgaço e também na Telescola. // Em Setembro de 1965 era
pároco na freguesia de Penso (NM 1571, de 3/10/1965). // Em 1968 inscreveu-se na Faculdade
de Direito da Universidade de Lisboa, acabando o curso em 1976. // Foi juiz
substituto de instrução criminal de Melgaço. // Abandonou o sacerdócio e abriu
escritório de advogado em Monção e em Melgaço. // Politicamente é conservador.
Foi presidente da Comissão Concelhia do PSD em Melgaço e vice-presidente da
Comissão Distrital desse partido. // Nas eleições de 16/12/1979 ganhou a
presidência da Câmara Municipal de Melgaço, cargo que manteve até 1982. // É o
fundador-sócio n.º 1 do novo Sport Clube Melgacense. // Foi deputado à
Assembleia da República. // Casou com Maria da Conceição Amorim Arantes
Rodrigues, delegada do Procurador da República em Viana do Castelo. // Pai de
Manuel. // Irmão de António Vitorino e de Maria das Dores. /// (*) Laurinda de Sousa faleceu a 3/1/1980.
SILVEIRA, Manuel de Crato
(Padre). // Julga-se que era natural de Castelo de Vide, por ali possuir alguns
bens. // Tornou-se irmão da Confraria das Almas da vila de Melgaço em 1666. // Foi
pároco da freguesia da Vila de Melgaço e provedor da SCMM em 1671. // Ordenou o
seu testamento a 2/2/1672, o qual foi aberto a 8 de Março do ano seguinte. // Morreu
a 8/3/1673. // (ver
Obras Completas de Augusto César Esteves, volume I, tomo I, página 250).
SOARES, António
Felgueiras (Padre). // No início do século XVIII era juiz da Confraria de Santa
Maria da Porta (SMP). (ver
“Obras Completas” de Augusto César Esteves, volume I, tomo I, página 313).
SOARES, António
[José] (Padre). Filho de Diogo Soares Salgado e de Maria Josefa da Conceição.
Neto paterno de Domingos Salgado e de Isabel Álvares, da Quinta de Corujeiras,
Rouças; neto materno do padre Pedro Rodrigues
Torres. Nasceu no lugar de Corujeiras, freguesia de Rouças, em 1745. // Inscreveu-se
na Confraria das Almas em 1761. // A 11/7/1813, na igreja de Rouças, serviu de
testemunha no casamento de António Manuel Gonçalves com Antónia Maria
Fernandes. // Morreu em 1831 (ver Obras Completas de Augusto César Esteves, volume I, tomo
II, página 519).
SOARES, António
Manuel Caetano de Abreu (Padre). Filho de Caetano de Abreu Soares de Novais e
de Caetana Maria Gomes de Abreu. Neto paterno de António Soares da Nóboa e de
Margarida Gomes de Abreu; neto materno do capitão
frei Domingos Gomes de Abreu e de Isabel de Faria. Nasceu na Vila de
Melgaço a 7/11/1746. // Licenciou-se em Cânones na Universidade de Coimbra a
18/6/1771. // Foi tesoureiro-mor da colegiada de Valença, tomando posse desse
cargo a 9/7/1773. // Inscreveu-se na Confraria do Espírito Santo a 30/5/1774, e
na Confraria das Almas de Prado a 2/6/1774 «remido
de anal e lutuosa e deu mil trezentos e cinquenta réis.» // Foi comissário
do Santo Ofício da Inquisição de Coimbra, tendo sido nomeado por D. João da
Cunha, arcebispo de Évora, inquisidor geral do reino, a 21/10/1778. // Teve
direito a brasão de armas, por carta passada a 25/8/1786. // Foi durante algum
tempo arcipreste de Valadares. // Em 1793 assumiu, ou tomou conta, da
provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço. // A 8/5/1809, na igreja
de SMP, foi padrinho de Maria Senhorinha de Barros, nascida a 22 de Abril desse
dito ano; nessa altura era Tesoureiro-Mor da Colegiada de Valença, por isso,
foi representado por Caetano José Abreu Soares. // A 1/11/1809, na igreja de
SMP, foi padrinho de Caetano Maria, nascido a 28 de Outubro desse ano, filho de
Caetano José de Abreu Soares e de Maria Teresa Mosqueira e Lira. Como nessa
altura ainda era tesoureiro-mor na Colegiada de Valença, teve de ser
representado pelo padre João Durães. // Morreu a 10/5/1815; o seu cadáver jaz
na igreja do convento das Carvalhiças, Vila de Melgaço.
SOARES, Bernardino
José (Padre). Filho de Caetano Luís Soares e de Mariana Gomes. Nasceu no século
XVIII. // A 23 de Maio de 1795, na igreja de SMP, foi padrinho de Mariana Maria
Pinto, nascida dois dias antes. // Em 1808 morava na Quinta de Porto Vivo,
Chaviães. // Morreu na dita Quinta em 1827 (ver Obras Completas de ACE, volume I, tomo II, página 519). // Irmão de Maria
Soares.
SOARES, Bernardo (Padre). // Foi
vigário de São Martinho de Alvaredo. // Ordenou o seu testamento a 5/4/1745. //
Morreu a 8/4/1745.
SOARES, Bernardo José (Padre). //
Faleceu no lugar de Corujeiras, freguesia de Rouças, em 1827.
SOARES, Caetano (Padre). // A
22/4/1849, na igreja de SMP, batizou e foi padrinho de Maria das Dores,
colocada na Casa da Roda na madrugada de 22/4/1849. A madrinha era Francisca
Teixeira, tia de António Joaquim Alves Medeias, da Vila de Monção, residente na
Vila de Melgaço.
SOARES, Diogo Alves (Padre). // Nasceu
em Corçães, Rouças. // No seu testamento instituía à freguesia de Rouças um
morgadio de capela de uma missa a Santo António, para sempre! // Faleceu no
Couto de Landim a 2/5/1746. // Em O Meu Livro das Gerações Melgacenses, volume
I, páginas 130 e 131, aparece-nos o padre Diogo Luís Soares Coelho, filho de
Luís Soares e de Paula do Souto, o qual foi abade de São Martinho de Ávidos e
comissário do Santo Ofício. Será o mesmo? Se for, era neto do padre Sebastião
Alves, cura de Rouças.
SOARES, Francisco (Padre). // Lê-se em
Obras Completas de Augusto César Esteves, volume I, tomo I, página 249: «Um livro misto de contas e outros atos da
Misericórdia local apresenta-o como abade da vila em 12 de Julho de 1598 (*). A
27 de Março de 1600 benzeu e cantou missa na capela de Santo António, sita na
atual Praça da República, antigo Campo da Feira, mandada edificar pela Santa
Casa da Misericórdia. // Foi provedor da Misericórdia em 1602 e recusou a
honraria de nova nomeação em 1618. Morreu a 7/8/1621.» /// (*) Em 1595 já era pároco da igreja de SMP (ver Padroado Medieval Melgacense, de
José Domingues, página 97, edição da CMM, 2004).
SOARES, Francisco (Padre). // Nasceu em
Corujeiras, Rouças. // Sobrinho do padre Bernardo José Soares. // Foi admitido
na Confraria das Almas de Prado a 16/4/1815.
SOARES,
Francisco do Souto (Padre). Filho de Luís Soares e de Paula do Souto. Nasceu em
Rouças no século XVIII. // Foi abade de São Salvador de Ornelas, onde morreu,
em 1739. // Nota: usou o apelido Coelho.
SOARES,
Gaspar do Souto (Padre). Filho de Luís Soares e de Paula do Souto. Neto paterno do padre Sebastião Alves, cura que
foi da freguesia de Rouças (ver O Meu Livro das
Gerações Melgacenses, volume I, página 130). Nasceu
em Rouças no século XVIII, a 11/1/1703. // Nota: usou o apelido Coelho.
SOARES, Inácio (Padre). // Nasceu em
Prado em 1712. // A 20/3/1729 ingressou na Companhia de Jesus, em Coimbra, onde
fez o noviciado e os estudos de retórica (1731-1732), filosofia (1732-1736), matemática (1739-1741), e teologia (1741-1745). // Ensinou
gramática latina nos colégios de Braga (1736-1738) e Portimão (1745-1746). // Foi pregador
em Faro e em Évora e, desde 1748, prefeito dos estudos e lente de teologia
moral no colégio de Santarém. // De 1751 a 1754 deu, em Braga, um curso de
filosofia que ficou célebre, quer pela orientação eclética, quer pelo esplendor
dos atos académicos. // Lendo depois teologia moral no Colégio de Jesus começou
a dar mostras de desarranjo mental e teve de ser retirado do ensino. Sebastião
José de Carvalho julgando-o ofendido e queixoso dos superiores, mandou chamá-lo
a Lisboa. Imprevistamente, porém, o que o meio louco lhe declarou, e bem assim
ao cardeal reformador Saldanha, foi que iriam parar ao inferno se não desistissem
da perseguição aos jesuítas. Isso lhe custou oito anos e meio de prisão, na Junqueira
e em São Julião da Barra, com início a 11/1/1759. // Por fim foi exilado, tendo
chegado a Itália a 6/9/1767. // Morreu em Ruffinela, Itália, a 12/10/1783. // (VERBO – Enciclopédia Luso Brasileira de
Cultura, volume 17, página 358). // Deixou várias obras escritas, entre elas, “Postilla de
Logica”.
SOARES, João (Padre). // Faleceu na
freguesia de Chaviães a 21/12/1745.
SOARES, João Manuel
Caetano (Padre Dr.) Filho de Caetano de Abreu Soares de Novais e de Caetana
Maria Gomes de Abreu. Neto paterno de António Soares da Nóboa e de Margarida
Gomes de Abreu; neto materno do capitão frei
Domingos Gomes de Abreu e de Isabel de Faria. Nasceu na Vila a 8/2/1751.
// Estudou na Universidade de Coimbra, onde acabou o curso na Faculdade de
Cânones a 6/7/1786. // Foi admitido na Confraria das Almas de Prado a
16/12/1782 por 1.720$000 réis, e remido a 13/2/1784 por 640 réis. // Morreu na
sua casa da Vila, frente à Misericórdia, a 2/6/1791, e foi sepultado na
igreja.
SOARES, José Bernardino (Padre). //
Morreu repentinamente, a 1/2/1857. // Morava no lugar de Corujeiras, freguesia
de Rouças. // Foi sepultado na igreja. // Não deixou testamento.
SOARES, José Francisco (Padre). Nasceu no
século XVIII. // Era sobrinho do padre António Soares (1745-1831). // Ver Obras
Completas do Dr. Augusto César Esteves, volume I, tomo II, página 519.
SOARES, Sebastião Alves (Padre). // Irmão do padre Diogo Alves Soares, falecido em 1746. // Morou em Corçães e foi cura da freguesia de Rouças. // Conjuntamente com o padre Domingos Aires, de Vilela, construiu na igreja paroquial o altar da Senhora do Socorro e de São Domingos, que ficava no costado ao lado do Evangelho; deixou também rendimentos para serem ditas doze missas anuais à mesma igreja. // Pai de Luís Soares e avô do capitão José Soares Coelho, nascido no século XVIII (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, volume I, página 130). // continua...
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