MELGAÇO: PADRES, MONGES E FRADES.
Por Joaquim A. Rocha
// continuação de 18/05/2021...
BESTEIRO, António Gomes (Padre). // Era (salvo erro) irmão do padre Cristóvão Gomes Besteiro. // Morreu na Vila de Melgaço, SMP, a 28 de Outubro de 1766.
BESTEIRO,
Cristóvão (Padre). // Foi vigário de Remoães e
provedor da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço em 1646.
BESTEIRO,
Cristóvão Gomes (Padre). // Foi provedor da SCMM em 1704. // Era sobrinho do padre Cristóvão Besteiro.
BESTEIRO,
Francisco Manuel de Santa Ana Araújo (Padre). // Em 1835 morava no lugar do
Carvalhal, Prado. // A 24/1/1835, na igreja de Prado, foi padrinho de Rosa
Teresa, nascida nesse dito dia, filha de Joaquim António de Sousa Araújo (Besteiro) e de Ana Luísa Pinto, residentes no lugar do Carvalhal,
Prado. A madrinha da neófita era Teresa Teixeira.
BOAVENTURA
DAS CHAGAS (Frei). // Foi o 9.º guardião do convento das Carvalhiças, SMP;
tomou posse a 22/8/1773.
BRAGA,
Manuel António Rodrigues (Padre). // Em 1891 (!) era pároco encomendado da
freguesia da Gave; em 1895 já era pároco efetivo. // Em Março de 1930 ainda
acompanhou o funeral da mãe do seu colega padre António Domingues “Amigo” (NM 54, de 16/3/1930). // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 81, de 12/10/1930: // «Gave,
6/10/1930. A morte ceifeira, incansável de vidas, estendeu as suas negras asas
sobre esta freguesia, vitimando, depois de um longo e penoso martírio,
suportado com resignação cristã, o seu saudoso pastor, reverendo Manuel A. R.
Braga, verdadeira alma de escol. A freguesia, que o prezava muito, chora-o
inconsolável e cobrem-na os negros crepes da orfandade. Deixando expandir o meu
coração alanceado de dor, em terno sentimento de saudade, apresento à família sentidas
condolências e peço aos leitores orações pela alma cândida que Deus levou.»
// Lê-se
também no Notícias de Melgaço n.º 77, de 14/9/1930: «Padre
Manuel Braga. Pároco da Gave. Mais um que, após terrível sofrimento, rola à
campa, fulminado pela morte. A bárbara, na sua lida habitual, já nem repara na
necessidade dos entes que vitima. “Detém-te, ó monstro. Vê o que fizeste”,
ordenaríamos imperiosos se ela nos atendesse. Mas não. A dor brutal que nos
tortura não conseguiu apagar em nós o facho lampejante da crença. E nós sabemos
por um conhecimento absoluto omnímodo que são misteriosos os desígnios de Deus
a nosso respeito. Deixemos que a sua alma pura e grácil, bata as asas rumo ao
infinito e aí junto de Deus goze eternamente da ventura de uma existência
quanto humanamente se pode dizer… imaculada.» // João
Rodrigues.
// As lamentações continuam. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 83, de
26/10/1930: «Gave, 24/10/1930. Triste
povo, pobres filhos da Gave! Opressos pela dor pungente de haverem perdido um
pai tão solícito, tão bondoso, um pastor tão desvelado, veem-se ainda cobertos pela
capa negra da soledade. Só tarde, muito tarde – infeliz pensamento – é que
poderão depor-se os tétricos crepes da viuvez e passar a segundas-núpcias. Mas
quando será isso? Respondemos profundamente magoados: – Não sabemos! Não
sabemos! O clero desaparece consideravelmente, as vagas multiplicam-se e as
sombras funestas envolvem na espessa escuridão as freguesias, precipitando-as
num horrendo e asqueroso caos. É mais do que certo: onde faltar o padre falta a
luz que deve alumiar as consciências, falta tudo! Nesta triste situação em que
nos encontramos não haverá uma mão amiga que aplique algum remédio balsâmico
aos nossos males? Sem dúvida! Encontramo-la na meritíssima Pessoa de Sua Ex.ª
Reverendíssima bondoso pai, que olha de coração alanceado a nossa orfandade e
nos entrega aos cuidados e desvelos de um bom pastor, para nos guiar,
juntamente com o seu já numeroso rebanho, na senda da verdade e do bem. Anda-se
tratando da organização da Comissão Fabriqueira, cuja realização está confiada
ao ativo cuidado do reverendo Augusto César de Lima Monteiro, pároco de Parada
do Monte, e encarregado “constitucionalmente” desta. A Sua Reverência,
suplicamos encarecidamente, atentas as necessidades, que diligencie a sua
completa execução. Penhorados agradecemos tão gentil amabilidade (…) O remédio é contentar-nos com o que Deus nos dá.»
// Correspondente.
Morreu na Gave, no lugar da Igreja, a
--/--/1930, com 53 anos de idade (NM 84,
de 2/11/1930). /// NOTA 1: se ele se finou com cinquenta e
três anos de idade, teria nascido em 1877; se ele nasceu em 1877 não poderia
ser pároco encomendado em 1891, com apenas catorze anos de idade! Logo, o mais
certo é ter nascido na década de sessenta do século XIX, ou seja, por volta de
1867. // NOTA 2: penso que Braga deve ser uma espécie de alcunha (por ter
nascido, ou habitado durante vários anos na capital do Minho quando estudava no
Seminário?).
BRANCO,
João do Amaral Castelo (Padre). // Lê-se no livro do Dr. Augusto César Esteves,
“O Ensino da História de Melgaço na Escola Primária”: «Naturais de Melgaço ou
aqui residentes foram comissários do Santo Ofício – Padre João do Amaral
Castelo Branco, abade de São Paio.»
BRANCO,
João do Amaral Castelo (Padre). // Não me parece que seja natural de Melgaço.
// Foi abade de São Paio no século XVII; no seu tempo de pároco a igreja foi
ampliada com um pórtico ou cabido, acabado em Novembro de 1698 (ver NM 870, de 29/8/1948), página 2, e NM 1037, de 17/8/1952). // Em 1699 era provedor da Santa Casa da Misericórdia de
Melgaço (“Obras Completas” de Augusto Cesar
Esteves, volume I, tomo I, página 355). //
Foi comissário do Santo Ofício (NM 1505, de 15/3/1964).
BRITO,
António de Figueiroa (Padre). Filho de Domingos de
Figueiroa e de --------- (?) // Foi pároco da Vila, irmão das almas
desde 1661, e provedor da SCMM em 1665. // Era irmão de Inês de Puga e de Maria
Brito Figueiroa, as mesmas que doaram à Confraria do Senhor da Vila «um relicário de prata sobredourada com seu
cordão de seda e ouro e sua bolsa que serve para levar o senhor que vai de
noite fora, ou quando chove» (Notícias
de Melgaço de 29/11/1959).
BRITO,
Bento Barbosa (Padre). // Lê-se em “Obras Completas” de ACE, volume I, tomo I,
página 356: «… abade de Chaviães. Em 1703
era seu cura o padre Diogo de Abreu Soares, falecido na cidade de Lisboa em
Junho de 1745. Era cavaleiro professo da Ordem de Cristo.» // Foi
comissário do Santo Ofício (ver “O Ensino da História de Melgaço na Escola
Primária”, de Augusto César Esteves, página 18).
BRITO,
Braz Barros (Padre). // Foi abade de São Paio e provedor da Santa Casa da
Misericórdia de Melgaço em 1641.
BRITO,
João António Pereira (Frei). Nasceu por volta de 1784. // Faleceu no Campo da
Feira de Fora, SMP, a 1/8/1864, com oitenta anos de idade. // Era religioso
presbítero professo da Ordem de Santo António. // Fizera testamento e foi
sepultado na igreja da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço.
CAETANO
DE JESUS MARIA (Frei). // Foi o 19.º guardião do convento das Carvalhiças.
Assumiu esse cargo a 25/1/1790.
CALDAS,
Bernardino José (Padre). Nasceu em Alvaredo e viveu no século XIX. //
Colaborava com alguma regularidade com o reitor da freguesia. // A 10/12/1841
batizou, na igreja de Alvaredo, Luís, nascido no lugar da Carrasqueira no dia
anterior, filho de Manuel Sesinando Faria Rego e de Teresa Alves. // A
31/5/1844, na igreja de Alvaredo, batizou Francisco Fernandes, nascido dois
dias antes.
CALDAS,
Domingos Durães (Padre). // Faleceu a 6/6/1739; era vigário de Remoães.
CALDAS,
Domingos Gonçalves (Padre). // Morou no lugar do Pinheiro, freguesia de Paderne. // A
19/5/1811, na igreja de São Paio, batizou Francisco José Dias, nascido no lugar
de Sante.
CALDAS,
João Luís Pereira (Padre). // Natural de Caldas de Badim. // Em 1770,
juntamente com outros, comprou o mosteiro de Paderne; em 1774 era ele o prior.
CALDAS,
João Luís Pereira (Padre). // Em 1909 era pároco da freguesia de Parada do
Monte; já desempenhava esse cargo desde Janeiro de 1894.
CALDAS, João Manuel (Padre).
Nasceu a --/--/18--. // Em 1912 era pároco de Penso; nesse ano recebeu uma
intimação das autoridades para no prazo de cinco dias abandonar a casa de
residência paroquial (Correio
de Melgaço n.º 7).
// Em Novembro desse ano de 1912 disse ao povo da freguesia que se retirava
caso não lhe fornecessem os meios para a sua subsistência. Alguns paroquianos
andaram a angariar fundos para esse efeito. // Parece que não estava bem visto
na paróquia (Correio
de Melgaço n.º 26, de 1/12/1912). // Em 1916 continuava em Penso, como pároco encomendado
(Correio de Melgaço n.º
185, de 6/2/1916).
CALDAS, José Afonso
(Padre). Filho de ------------ Caldas e de -------------- Afonso. Nasceu na
freguesia da Gave a --/--/19--. // Lê-se em “A Voz de Melgaço” n.º 1433, de
1/11/2019: «Monsenhor Caldas em
visita canónica da Santa Sé à Universidade Católica de Moçambique. De 2 a 14/12/2019, o nosso conterrâneo padre Caldas irá em visita canónica
do Vaticano a Moçambique, acompanhando o também português, cardeal Tolentino
Mendonça, que já foi reitor da Universidade Católica Portuguesa. Esta visita
canónica foi pedida pelo papa Francisco depois da visita que há pouco fez a
Moçambique e onde terá tido informações de que algo precisava de ser alterado
no funcionamento da Universidade Católica de Moçambique para merecer ser
reconhecida como Universidade Católica pela Santa Sé. // Recorde-se que o padre
Caldas ocupou em Roma, além do cargo de Reitor do Colégio Português, também um
de colaborador do Secretariado para a Educação Cristã, especialmente
vocacionada para acompanhar as questões de educação cristã nos países de língua
oficial portuguesa. // O padre Caldas terá também, depois, de fazer o relatório
da visita, naturalmente em conversa e diálogo com o cardeal Tolentino. // Esta
ida do padre Caldas foi pedida pela Santa Sé, e teve a anuência do próprio, e
do bispo de Viana.»
CALDAS,
José Joaquim de Araújo (Padre). // Viveu no século XIX. // Morou no lugar da
Barqueira. // A 26/6/1830, na igreja de Alvaredo, foi padrinho de Jerónima
Exposta. A madrinha era Jerónima Caetana, do lugar de Canda, Alvaredo.
CALDAS,
Marco Paulo (Frei). Filho de José Augusto Certal de Caldas, natural de Ceivães,
Monção, e de Maria Isabel Domingues, natural de Rouças, Melgaço, moradores no
lugar de Paçô, freguesia de Rouças. Neto paterno de José Augusto de Caldas e de
Joaquina Certal, de Ceivães, Monção, residentes em Melgaço; neto materno de Francisco
Rodrigues (Carrocinha) e de Brazelina Domingues, de Paçô, Rouças. Nasceu na Vila de
Melgaço a 19 de Dezembro de 1980. // De 1992 a 2001 frequentou o seminário da
diocese de Viana. Concluiu o 12.º ano na Escola Secundária de Monserrate,
Viana. Ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços, onde realizou um ano de experiência
de vida carmelita (postulante) em Viana, Moçambique e Marco de Canaveses. Em Agosto de
2002 entrou no Noviciado, em Castellón, Valência, onde, após um ano, fez a
primeira profissão de vida religiosa na Ordem dos Padres Carmelitas Descalços
com os votos de pobreza, castidade e obediência. De 2003 a 2005 frequentou o
1.º e 2.º ano nas Faculdades de Teologia de Granada e de Salamanca. No ano de
2005 regressou a Portugal, vindo para o Porto, onde completou, em Julho de
2008, o Mestrado integrado em Teologia, na Universidade Católica do Porto. No
mês de Setembro enviaram-no para Fátima – em Julho de 2009 ainda ali
permanecia. Pensava dar início ao sacerdócio. Escreveu: «Em Agosto de 2009 consagrei a minha vida ao serviço de Deus e da Igreja
na Ordem dos Carmelitas Descalços. No mês de Janeiro de 2010 fui destinado à
comunidade de Braga, e no dia 25 de Abril sou ordenado diácono, dando início
assim ao estágio pastoral. Em Julho de 2011, no dia 16, solenidade de Nossa
Senhora do Carmo, fui ordenado sacerdote, no nosso Santuário do Menino Jesus de
Praga, em Avessadas, Marco de Canaveses.» (A
Voz de Melgaço n.º 1334, de 1/7/2011). // No
dia 31/7/2011, às dezasseis horas, cantou missa nova na igreja do convento das
Carvalhiças.
A razão deste texto deve-se à amizade. Ela é um campo sem fronteiras.
Alguns amigos têm perguntado por mim. Eu, MPDC, nasci a 19/12/1980, na vila de
Melgaço. Sou filho de JACC e de MID. Fui batizado pelo padre António Esteves a
18/4/1981 na paróquia de Santa Marinha de Rouças. Para trás ficam passos dados
e opções feitas: Seminário da diocese de Viana do Castelo (1992 a 2001); Escola Secundária
de Monserrate (Viana
do Castelo). Após um intenso discernimento vocacional, ingressei na
Ordem dos Carmelitas Descalços…» (A
Voz de Melgaço).
CALHEIROS,
António Joaquim (Padre). Filho de José Maria Soares Calheiros e de Maria
Benedita Durães Vaz Torres, rurais, moradores no lugar da Corredoura, Prado.
Neto paterno do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa Maria do Souto Monteiro, do
lugar de Galvão, SMP; neto materno de Manuel José Vaz Torres e de Mariana
Durães (*), do lugar da Corredoura, Prado. Nasceu em Prado a 5/12/1827 e foi
batizado na igreja paroquial a 10 desse mês e ano. Padrinhos: padre Caetano
Celestino Soares Calheiros, do lugar de Galvão, SMP, e Joana Rosa Vaz Torres,
do lugar da Corredoura, Prado. // Morreu no dito lugar da Corredoura a
11/5/1909, com testamento, e foi sepultado no cemitério local. /// (*) Ver Pedro Caetano
Durães.
CALHEIROS,
Caetano Celestino Soares (Padre). Filho do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa
Maria Marques do Souto Monteiro, moradores no lugar de Galvão, SMP. Neto paterno
de Manuel Soares, de Prado, e de Andreza Gomes, da Vila; neto materno de Manuel
do Souto, de Prado, e de Rosa Maria Marques, da Vila. Nasceu a 7/4/1795 e foi
batizado a 11 desse mês e ano. Padrinho: Caetano José de Abreu Soares, melgacense.
// Morou em Galvão de Baixo. // A 20/2/1822, na igreja de SMP, foi padrinho de
Joaquim Vicente Gil. // A 18/9/1825, na igreja de SMP, foi padrinho de Antónia
Caetana, nascida quatro dias antes, filha de Manuel José Moreira e de Maria
Luísa Marinho. // A 24/11/1825, na igreja de Prado, foi padrinho de Joaquim
Vicente, nascido três dias antes, filho de José Maria Soares Calheiros e de
Maria Benedita Vaz Torres. // A 17/12/1826, na igreja de SMP, foi padrinho de
Carlota Cândida, nascida a 9 desse mês e ano, filha de Jerónimo Luís Gomes de
Abreu Magalhães e de Rosa Caetana Soares Calheiros. // A 12 de Março de 1828,
na igreja de Prado, foi padrinho de Joaquim Maria de Magalhães, nascido em
Prado dez dias antes. // A 25 de Outubro de 1829, na igreja de SMP, foi
padrinho de Caetano Celestino, nascido a 12 desse mês e ano, filho de Jerónimo
Luís Gomes de Abreu Magalhães e de Rosa Caetana Soares Calheiros. // A
11/8/1830, na igreja de Prado, foi padrinho de Francisco Manuel (futuro
sacerdote), nascido três dias antes, filho de
José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Durães Vaz Torres, moradores no
lugar da Corredoura. // A 1/3/1831, na igreja de SMP, foi padrinho de Vitória
Joaquina, nascida a 21 de Fevereiro desse ano, filha de Manuel José Lourenço e
de Maria Luísa de Araújo. // A 28/5/1832, na igreja de SMP, foi padrinho de
Maria Angélica, que nascera cinco dias antes, filha de Francisco José Esteves e
de Maria Joana Martins, residentes no bairro do Carvalho. // A 25/5/1850, na
igreja de SMP, foi padrinho de Maria Carolina, nascida quatro dias antes, filha
de Francisco António Domingues e de Maria Bernardes Araújo. A madrinha, Maria
Antónia de Santa Maria, era criada do padre Calheiros. // A 11/8/1851, na
igreja de SMP, foi padrinho de Claudina Rosa, nascida cinco dias antes, filha
de Manuel Joaquim Lourenço e de Ana Rosa Dias. // A 2/8/1853, na igreja de SMP,
serviu de testemunha no casamento de Francisco António Rodrigues com Raimunda,
exposta. // Em 1859 era encomendado na freguesia de SMP.
CALHEIROS,
Francisco Manuel (Padre). Filho de José Maria Soares Calheiros e de Maria
Benedita Durães Vaz Torres, moradores no lugar da Corredoura, Prado. Neto
paterno do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa Maria Marques do Souto Monteiro,
do lugar de Galvão de Baixo, SMP; neto materno de Manuel José Vaz Torres
e de Mariana Durães, do lugar da Corredoura, Prado. Nasceu em Prado a 8/8/1830
e foi batizado na igreja a 11 desse mês e ano. Padrinhos: padre Caetano
Celestino Soares Calheiros, do lugar de Galvão de Baixo, SMP, e Joana Rosa Vaz
Torres, do lugar da Corredoura, Prado. // A 5 de Janeiro de 1868, na igreja de
Paderne, foi padrinho de Augusto de Jesus, nascido dois dias antes, filho de
Manuel José Lourenço e de Maria do Carmo Lourenço, residentes no lugar do
Pinheiro. // A 19/4/1871, na igreja de Paderne, foi padrinho de Francisco
Manuel Lourenço, nascido mesmo dia. // Morreu a 3/7/1894; foi encontrado com a
cara metida num rego de água – presume-se que sofreu uma congestão cerebral. //
Irmão de Rosa Calheiros.
CALHEIROS,
José Joaquim Soares (Padre). Filho de José Maria Soares Calheiros, natural da Vila,
e de Maria Benedita Durães Vaz Torres, natural do lugar da Corredoura, Prado.
Neto paterno do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa Maria Marques do Souto
Monteiro; neto materno de Manuel José Vaz Torres e de Mariana Durães. Nasceu a
--/--/181-. // Morou no lugar da Corredoura, Prado. // Entrou (no
Seminário?) a 23/10/1836. // A 2/1/1855, na
igreja de Prado, foi padrinho de José Joaquim, nascido a 30/12/1854, filho de
Francisco Manuel Gomes e de Maria José Alves Salgado, moradores no lugar da
Corredoura, Prado. A madrinha, Rosa Luísa Soares Calheiros, solteira, era irmã
do padrinho. // A 26/10/1875, na igreja de Prado, foi padrinho de Angelina
Perpétua, nascida a 22 desse mês e ano, filha de Domingos da Silva e de Bebiana
de Jesus Esteves, residentes no lugar dos Raposos, Prado. // A 9/7/1876, na
igreja de Prado, foi padrinho de Daniel Augusto, nascido três dias antes, filho
de Francisco Manuel Gomes e de Maria José Alves Salgado, moradores no lugar da
Corredoura, Prado. // A 8/7/1878, na igreja de Prado, foi padrinho de Maria das
Dores da Silva, nascida três dias antes.
CALHEIROS,
Luís Caetano Soares (Padre). Filho de José Maria Soares Calheiros, natural da Vila
de Melgaço, e de Maria Benedita Durães Vaz Torres, natural da Corredoura,
Prado. Neto paterno do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa Maria Marques do Souto
Monteiro; neto materno de Manuel José Vaz Torres e de Mariana Durães. Nasceu a
--/--/181-. // Em 1862 era pároco da freguesia de Prado; em 1878 era encomendado.
// A 29/1/1865, na igreja de Chaviães, batizou Clementina Rosa da Gama, nascida
naquela freguesia a 15 do dito mês e ano.
CALHEIROS,
Luís da Encarnação Soares (Frei). Filho do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa
Maria Marques do Souto Monteiro. // A 12/12/1859, na igreja de SMP, batizou
Maria Miquelina, nascida três dias antes, filha de Caetano Maria Esteves e de
Maria de Jesus Soares, moradores intramuros. // Era religioso professo no
Convento de Santa Cruz de Coimbra. // Morreu a 17/8/1870 e foi enterrado na
igreja do convento das Carvalhiças, vila de Melgaço.
CARDOSO, Agostinho (Padre). Filho de Joaquim
Manuel Cardoso, natural de Rouças, e de Alexandrina Pinto. // Este sacerdote nasceu
na cidade de Pará, Brasil, no século XX; em 1956 foi ordenado presbítero;
pertenceu à Congregação Salesiana; em Outubro de 1957 esteve em Rouças,
Melgaço, terra de seu pai, de passagem para Roma.
CARDOSO,
Agostinho Manuel (Padre). Filho de Cleto Manuel Cardoso e de Maria Rosa
Domingues, lavradores, naturais de Rouças. // A 26/7/1824, na igreja de Rouças,
serviu de testemunha no casamento de Bento José Alves com Ana Ventura
Rodrigues. // Fora pároco encomendado da freguesia de Rouças entre os anos de
1840 e 1844, devido ao seu abade, padre Dinis Ferraz Araújo, por motivo das
suas convicções políticas, voluntária, ou forçadamente, estar afastado do múnus
paroquial. // Foi depois pároco em Ermesinde, diocese do Porto. // Em Março de 1854 era encomendado da
freguesia de Lamas de Mouro. // A 8/10/1862, na igreja de Rouças, foi padrinho
de Joaquina, nascida quatro dias antes, filha de Manuel Joaquim Cardoso e de
Maria Joaquina Cardoso, rurais, moradores no lugar de Bilhões. // A 22/12/1865,
na igreja de Rouças, foi padrinho de Maria, nascida três dias antes, filha de
Luís Vicente de Oliveira e de Ludovina Rosa Alves, moradores no lugar da Vinha
de Cima. // A 16/12/1866, na igreja de Lamas de Mouro, foi padrinho de Maria,
nascida dois dias antes, filha de João Domingues e de Maria Domingues. // Morreu
no lugar de Bilhões a 17/1/1871, com todos os sacramentos, com setenta e um
anos de idade, com testamento, e foi sepultado na igreja.
CARVALHO,
Hélder Daniel (Padre). Filho de Duarte de Carvalho e de Leonor Esteves. Nasceu na
freguesia de Cubalhão a --/--/19-- (ver A Voz
de Melgaço n.º 1147, de 15/10/2000).
CARVALHO,
José Vaz (Padre). // Natural do lugar de Sante, meeiro de Paderne e São Paio.
// Em Julho de 1793 já era cura na freguesia de São Paio. // A 16/8/1796, na
igreja de São Paio, batizou Joaquim Alves, nascido três dias antes. // Em 1797 continuava
a ser pároco (cura) da dita igreja de São Paio. // A 21/1/1799, na igreja de
São Paio, foi padrinho de José Manuel Alves, nascido três dias antes. // A
14/9/1801, na igreja de São Paio, foi padrinho de Maria Rosa Alves, nascida no
dia anterior. // A 10/4/1803, na igreja de São Paio, batizou Manuel António,
nascido dois dias antes, filho de Domingos Rodrigues e de Rosa Domingues. // A
29/2/1812, na igreja de São Paio, foi padrinho de António, nascido dois dias
antes, filho de Manuel Alves e de Manuela Maria de Sousa. O padre que batizou a
criança tinha o nome de Francisco da Lapa. // Em 1829 era encomendado.
CARVALHO,
Manuel Vieites (Padre). Filho de Francisco Vieites de Carvalho e de Rosa
Afonso. Nasceu no lugar de Aldeia Grande, Parada do Monte, a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 108, de 24/7/1914). // Depois de feita a 4.ª classe da instrução primária,
ingressou no Seminário de Braga. // Em 1930 era quintanista (NM 72, de
10/8/1930). // Em 1935 fez exame do 2.º ano de Teologia no Seminário Conciliar
de Braga, ficando aprovado (Notícias de Melgaço
n.º 276, de 30/6/1935); no ano de 1937 ordenou-se sacerdote.
// Em Outubro de 1940 foi nomeado pároco da freguesia de Fiães.
CARVALHO,
Manuel Dias (Padre). // Natural de Paderne. // Foi reitor da freguesia de
Castro Laboreiro. // A 9/8/1796, na igreja de SMP, batizou e foi padrinho de
Gertrudes Joaquina, nascida seis dias antes, filha de Francisco José da Costa e
de Teresa Josefa Pinto, moradores no Campo da Feira de Fora, vila de Melgaço. //
A 20/2/1832, na igreja de SMP, foi padrinho de Maria Joaquina, nascida três
dias antes, filha de João Batista de Carvalho e de Rosa Joaquina Gomes Veloso.
// A 28/11/1832, na igreja de São Paio, foi padrinho de Manuel Joaquim, nascido
três dias antes, filho de Luís António Rodrigues e de Rosa Maria Dias,
moradores no lugar de Soutulho.
CARVALHO,
Manuel Gonçalves (Padre). // Faleceu na Vila de Melgaço a 18/11/1741. // Sem
mais notícias.
CARVALHO,
Manuel José Gonçalves (Padre). // Em Setembro de 1831 era pároco encomendado da
freguesia de São Paio. // Substituiu o padre João Durães. // A 26/5/1833, na
igreja de São Paio, foi padrinho de José Manuel Domingues, nascido três dias
antes, filho de Maria Rosa Domingues, moradora no lugar dos Lourenços. A
madrinha foi uma senhora da Casa da Gaia, Maria Rosa do Couto. // A 10/11/1833,
na igreja de São Paio, foi padrinho de Manuel José Durães, nascido quatro dias
antes. // A 19/4/1834, em sessão camarária, assinou o Auto de Aclamação da
rainha D. Maria II. // A 30 de Agosto de 1834, na igreja de Remoães, serviu de
testemunha no casamento de Damiana Teresa Sarmento com António Manuel Gomes.
CASTRO,
Aires Martins (Padre). // A 19/11/1855, na igreja de Parada do Monte, foi
padrinho de Angelina, nascida nesse dito dia, filha de Manuel José Gonçalves e
de Maria Engrácia Gonçalves, moradores no lugar de Aldeia Grande. // Em
princípio manteve-se em Parada do Monte como vigário até Junho de 1857.
CASTRO, Albano
Júlio. // A 21/2/1872, na igreja do mosteiro de Paderne, serviu de testemunha
no casamento de Vitorino José de Carvalho com Maria Luísa de Carvalho, do lugar
de Sante.
CASTRO,
António (Padre). Filho (primogénito e herdeiro) do padre Lopo de Castro (Azevedo da Silva Coutinho) e de Isabel Soares, da Casa de Tangil. // Sucedeu a seu
pai na quintã do Fecho e possuiu a casa-torre dos Castros, sita em Melgaço,
junto da igreja de SMP. A 23/4/1523, na cidade de Braga, o arcebispo D. Diogo
de Sousa confirmou a António de Castro, clérigo de ordens menores, a igreja de
Santa Maria do Campo, da vila de Melgaço, e anexou-lhe – somente em vida deste
– as de SMP, São Fagundo e a metade sem cura de São Lourenço de Prado, no
concelho de Melgaço, e a de São João de Lamas de Mouro, no condado de
Valadares. A 13/9/1540 foi elaborado o tombo das propriedades, limites e
demarcação da igreja de Santa Marinha de Rouças, no termo de Melgaço, sendo seu
abade o dito António de Castro. // Foi abade da freguesia de Rouças, como se
disse, onde, depois da elaboração do tombo desta freguesia, em 1540, entrou em
conflito com os frades de Fiães, por causa dos limites das respetivas freguesias.
// Em 1544, com os seus fregueses, penetrou de noite no couto de Fiães e ali,
além de outros desmandos, destruiu as searas de João Soutulho, a fim de os
frades não receberem os dízimos; pelo ato foi condenado, mas não houve quem
tivesse coragem de lhe ir publicar a sentença ao Fecho, por ser pessoa fidalga
e poderosa, e morar em lugar ermo «onde
se podia fazer mau recado», isto é, podiam sair de lá com as costas bem
quentes. // Em 1549 voltou a atacar, quebrando os marcos que dividiam as duas
freguesias. Desta vez, porém, teve de responder; e, para escapar à pena,
homiziou-se. // Os frades, obtida a licença, passaram a dizer a missa
conventual na igreja de Rouças. // «Os linhagistas,
na sua maioria, afirmam ter casado. Uns, com Maria Soares, filha de Rui Soares,
senhor de Bertrazes, e neta de Álvaro Soares de Tangil. Outros, com Isabel
Soares Teixeira, de quem não referem a filiação. O abade de Prozelo afasta-se
dos restantes, afirmando, sem hesitação, que fora abade de Rouças e houvera os
filhos de uma Inês Gil, mulher solteira. Nós, perante os documentos acima
mencionados, partilhamos da opinião do abade de Prozelo. Pois, a nosso ver, a
tese segundo a qual António de Castro, só após enviuvar, tomara ordens sacras,
destina-se a esconder a ilegitimidade dos filhos. Apenas nos mantemos
hesitantes sobre as mancebias do abade. Terão os filhos de António de Castro
sido gerados somente em Inês Gil? Ou será que Maria Soares e Isabel Soares
Teixeira, apontadas como supostas esposas do abade, também terão sido suas
mancebas, delas podendo ter nascido alguns dos filhos?» (ver Castros e Sousas, Senhores de
Parderrubias, da honra de Remoães e morgados do Peso).
[CASTRO,
Lopo (o Velho). Filho primogénito do padre António
de Castro e de Isabel Soares Teixeira. // Herdou a Casa e Quinta do
Fecho. // Casou com Leonor Veloso Bacelar de Sousa Magalhães, filha de Gonçalo
Esteves Lobato, escudeiro fidalgo, e de Guiomar Veloso Bacelar, senhores da
Quinta do Paço, sita em Alvaredo. // Vivia ainda em 1597; deve ter morrido
no século XVII. // Filhos:
Jerónima, Gregória, Ana, Madalena, Lopo (O Meu Livro das Gerações Melgacenses, volume I, páginas 104
e 105.]
[CASTRO,
Belchior. Filho do padre António de Castro Azevedo
Silva Coutinho e de Maria Soares, moradores na Casa e Quinta do Fecho.
Neto paterno de Lopo de Castro. Nasceu a --/--/15--. // Casou no Paço de Rouças
com Páscoa, filha de Cristóvão Rodrigues Besteiro e de Constança Gomes Podré.
Moraram no dito Paço. // Foi durante algum tempo alcaide-mor de Melgaço na
ausência de seu primo Pero (Pedro) de Castro. // Pai de Gregório, casado com
Treijana (ou Druciana) Gil de Araújo, e do padre
Belchior, cura de Rouças, em cuja casa o prior de Paderne, Simão da Paixão, a 28/12/1645, arrendou – a
Deolinda Pires de Araújo – os dízimos e primícias da igreja de Santa Maria de
Paços, a qual era anexa «in perpetuo»
(perpetuus; para sempre; perpetuamente) ao seu mosteiro.]
CASTRO,
António (Padre e Dr.) Filho do padre Tristão de
Castro e de --------------------. Nasceu no século XVI. // Foi vigário
geral da comarca de Valença, desembargador na corte de Braga, e abade de
Gouvães da Serra, Vila Pouca de Aguiar. // Foi pai
do Dr. André de Castro, advogado, o qual casou com Luísa de Sousa e
Castro, senhora da Quinta de São Cibrão, e avô Teodósio de Castro (cónego regular de Santa Cruz de Coimbra) e de Cipriano Ferreira de Castro (clérigo; vigário de Penso, termo de Valadares). //
Lê-se em “Castros e Sousas, Senhores de Paderrubias, da honra de Remoães e
morgados do Peso”: «Na inúmera geração bastarda, havida de várias mulheres
(refere-se a Tristão de Castro) conta-se o Dr. António de Castro, que foi
vigário geral em Valença, desembargador em Braga e abade de Goivães, junto a
Vila Real.»
CASTRO, António – Pereira de Araújo e Meneses, (Padre).
Filho de Matias de Sousa e Castro e de Maria Antónia Soares de Castro. Nasceu
em Remoães, na Casa e Quinta do Pombal (confirmar) no século XVII. // Lê-se em O Meu Livro das
Gerações Melgacenses, volume I, página 291: «… e como para ele não havia
colocação fácil e cómoda em terras de Portugal, concorreu a alguns benefícios
do bispado de Orense e acabou por ser colocado na paróquia de Santa Maria de
Lóbios, perto de Entrimo. Não eram escassos os rendimentos da freguesia e como
chegavam bem para um passadio regular, levou a irmã Ana Ventura para sua
companhia e doou os seus bens de Portugal ao irmão Bernardo.» Os dois irmãos
acabaram por se zangar, em 1730; frei Bernardo ameaçou o mano de morte. A irmã,
depois ter estado na Galiza oito anos, regressou a Melgaço e o padre terminou
seus dias em Lóbios.
CASTRO,
António, ou António Cleto (Frei). Filho de Diogo António de Castro Sousa
Meneses e de Escolástica Abundância Teixeira de Freitas e Faria. Neto paterno
de António de Castro Sousa Lobato e de Joana Maria de Meneses Teles Cardoso;
neto materno de ----------------- e de ----------------------. Nasceu na Casa
de Galvão (confirmar)
a 15/7/1728. // Foi monge de São Bernardo; professara no mosteiro de Alcobaça a
29/4/1748. // Por volta de 1767 chegou a ser abade de Fiães (ver
mais em “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, volume I, página 375). // A 7/1/1777, na igreja de Prado, batizou a sua
sobrinha, Margarida Carolina, nascida a 30/9/1776, filha de Matias de Sousa e
Castro e de Maria Sebastiana de Paços Balhestera de Puga Sarmento.
CASTRO, Belchior (Padre). // Viveu no século
XVII (ver
Obras Completas de Augusto César Esteves, volume I, tomo I, páginas 176 e 309).
CASTRO,
Bernardo (Frei). Filho de Matias de Sousa e Castro, governador da praça de
Melgaço, e de Maria Antónia Soares de Castro. Neto paterno de António de Castro
e Sousa e de Ana de Castro Soares; neto materno de ----------------------- e de
---------------------. Nasceu em Remoães a --/--/16--. // A 8/10/1709 foi
admitido como irmão da Confraria das Almas de SMP. // Morou na Quinta da Granja
e também no lugar de Gondomar, cuja quinta comprou a Agostinho José de Castro e
Vasconcelos, morgado do Reguengo. Pagou-a, ou acabou de pagá-la a 18/6/1744,
dando-lhe sessenta mil réis. // Quando estudava em Braga foi acusado, ele e seu
irmão Matias, de - em Outubro de 1707 - matarem o jovem Sebastião Marques,
natural de Prado, mas nada se provou. // Andou
também nos tribunais por causa de ter raptado e engravidado uma donzela, de seu
nome Maria da Silva. Deve ter entrado com dinheiro para os pais da
jovem, pois acabaram por o inocentar (ver O Meu Livro das Gerações
Melgacenses, de Augusto César Esteves, volume I, página 328). Estávamos em 1732. // Amantes e filhos, era com ele.
Vejamos:
[FERNANDES,
Inês. Filha de João Fernandes e de Maria Esteves, moradores no lugar dos
Ferreiros, Prado. Nasceu em finais do século XVII. // Foi
amante de frei Bernardo Pereira de Castro, natural de Remoães, o qual
morreu a 28/10/1753, e dele teve os seguintes filhos: Margarida, Bernarda,
Agostinho (nasceu em Prado a 19/4/1728), Maria Luísa, e Antónia (ver no apelido Castro).]
Frei Bernardo morreu em Remoães, no estado
de solteiro, a 28/10/1753. // Pai de Margarida, filha de Inês Fernandes, e neta
de João Fernandes e de Maria Esteves, moradores no lugar de Ferreiros, Prado.
Nasceu a 22/9/1715 e nesse dito dia foi batizada na igreja de Prado. Teve por
padrinhos: António de Castro, da Casa do Peso, e Antónia Barbosa, da Casa de
Galvão. // Pai também de Bernarda. Filha igualmente de Inês Fernandes; foi
batizada na igreja de Prado a 30/8/1920. Teve por padrinho o capitão Matias de
Sousa e Castro, natural de Remoães. // Pai também de Agostinho, gerado na dita
Inês Fernandes. Nasceu em Prado a 19/4/1928 e foi batizado na igreja a 24 desse
dito mês e ano. Padrinho: Agostinho Soares de Castro, morador na Quinta do
Coto, mas oriundo da Casa do Fecho; as testemunhas foram Pedro de Sousa da Gama,
da Casa da Serra, e Gaspar Teixeira, morador na vila de Melgaço. (ver
este filho de frei Bernardo na freguesia de Prado, no apelido Fernandes). // Pai também de Maria Luísa e de Antónia, ambas geradas
em Inês Fernandes (ver em Prado, no apelido Castro). // Gerou em Maria da Silva,
filha de Luís Marques e de Maria da Silva, residentes no lugar de Bouça Nova,
Prado, uma criança do sexo feminino, de seu nome Rosa Maria, ou Rosa Ventura
(ver
em Prado, no apelido Castro).
CASTRO,
Antónia. Filha ilegítima de frei Bernardo Pereira
de Castro, natural de Remoães, e de Inês Fernandes, natural de Prado.
Nasceu em Prado no século XVIII. // Lê-se no seu testamento: «… Item disse que deixava a sua sobrinha, Dona
Maria, o seu cordão de ouro, que herdara de sua irmã D. Maria Luísa; a sua
sobrinha, D. Francisca, os seus brincos de ouro, e a sua sobrinha Dona Caetana,
a sua venera de ouro» (ver
O Meu Livro das Gerações Melgacenses, de Augusto César Esteves, volume I,
página 332).
CASTRO, Cipriano Ferreira (Padre). Filho de
André de Castro e de Luísa de Sousa e Castro. // Foi vigário de Penso, na
altura termo de Valadares.
CASTRO, Diogo Soares (Padre). // Lê-se em
“Obras Completas” de Augusto César Esteves, volume I, tomo I, página 357: «Em Real, São Paio, nas casas do padre Diogo
Soares de Castro, foi assinada no dia 7/11/1784 a escritura antenupcial de Luís
Soares de Castro e D. Maria Pereira de Castro, filha do viúvo Francisco Pereira
de Castro, morador na Quinta do Souto, Paderne, legitimada por alvará…» // Pertenceu
à Companhia de Jesus (ver
“Memórias Paroquiais de 1758”, página 176).
CASTRO, Diogo
Sotomaior (frei). // Foi membro da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, lente
na sagrada Teologia, e Examinador Sinodal na cidade de Braga (Populo). // A 13/5/1807, na igreja de Remoães, foi padrinho de seu
sobrinho, Diogo António, nascido dois dias antes, filho de Matias de Sousa e
Castro Morais Sarmento e de Josefa Clara de Sousa e Castro, moradores na Quinta
da Barronda, Remoães. Como não pôde estar presente foi representado por Matias
de Sousa e Castro Menezes, da Quinta de Galvão, SMP. // A 15/12/1808, na igreja
de Remoães, batizou-se a bebé Damiana Teresa, nascida quatro dias antes, filha
de Matias de Sousa e Castro Morais Sarmento e de Josefa Clara de Sousa e
Castro, residentes na Quinta da Barronda, freguesia de Remoães. Ele era o
padrinho, mas como não pôde estar presente foi representado por Bernardo
Pereira, de Remoães.
CASTRO,
Feliciano Soares (Padre). // Foi cónego da Sé do Funchal, ilha da Madeira (ver
Notícias de Melgaço n.º 1505, de 15/3/1964, página 4).
CASTRO, Filipe de Sousa (Padre). Filho de
Filipe de Araújo Caldas, capitão-mor de Valadares, e de Isabel de Sousa Castro.
// Foi abade de uma freguesia junto da cidade de Braga (ver O Meu Livro das
Gerações Melgacenses, volume I, página 208). // continua...
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