GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(Freguesia de Penso)
Por Joaquim A. Rocha
// continuação de 3/1/2021
CAPELAS
CAPELAS, Manuel Joaquim
Fernandes. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 103, de 5/4/1931: «Penso,
25/3/1931. Realizou-se hoja o funeral do senhor Manuel Joaquim Fernandes
Capelas, proprietário. O finado contava setenta e oito (78) anos de idade; foi
muito novo para o Brasil, onde esteve empregado e depois estabelecido,
regressando a esta freguesia com meios de fortuna há já bastantes anos. Quando
regressou do Brasil ofereceu à Junta da Paróquia uma “Vara do Mundo”, em prata,
que é das melhores que existem nesta região. O extinto foi vereador da Câmara Municipal
de Melgaço e fez parte por várias vezes da Junta de Freguesia. Sobre o ataúde
foram depostas coroas com as seguintes dedicatórias: “Eterna saudade de sua
esposa e filhos Jaime e Mercês.” “Como prova de amizade Júlia da Conceição
Fernandes.” “Último adeus de seu neto António Gil”. “Última lembrança de sua
neta Maria Adelaide Gil.” // A Junta de Freguesia, reunida em sessão
extraordinária, deliberou lançar na acta um voto de sentimento e incorporar-se
no funeral.»
CAPELAS, Maria Isabel.
Filha de Mercês Fernandes Capelas. Nasceu na freguesia de Penso a 28/03/1931
(Notícias de Melgaço n.º 107, de 3/5/1931). // Trabalhou em Cascais e emigrou
para o Brasil em Maio de 1951. // Sem mais notícias.
CAPELAS, Mercedes
Fernandes. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 1455, de 4/12/1962: «… foi
socorrida no hospital desta vila Mercedes Fernandes Capelas, de 57 anos de
idade, do lugar de Felgueiras, Penso, a qual - em virtude de ter caído de umas
escadas - sofreu feridas corte-contundente do couro cabeludo e face.»
CARDOSO
CARDOSO, José da
Purificação. Filho de ---------- Cardoso e de -------------- Rodrigues. Nasceu
por volta de 1965. // Empregado de comércio. // Em 1993 foi candidato pelo CDS
à Assembleia de Freguesia de Penso (VM 997). // Em 1997 voltou a
concorrer.
*
CAROLINA ROSA – Filha
de Ana Rita Exposta, solteira, mendiga. Nasceu em Penso por volta de 1843. //
Criada de servir. // Faleceu a 7/4/1868, em casa de Maria Joaquina, de Mós,
lugar onde ela também morava; tinha 25 anos de idade, era solteira, e foi
sepultada na igreja. // Não deixou filhos.
CARVALHO
CARVALHO, Alberto.
Filho de -------------- Carvalho e de -------------- Rocha. Nasceu a 31 de
Julho de 1924. // Casou com ------------------------. // Faleceu a 9 de
Dezembro de 2009 e foi sepultado no cemitério de Penso. // Deixou esposa, filha
e genro.
CARVALHO, Ana Maria.
Filha de -------- de Carvalho e de ---------------- Lima. Nasceu a --/--/19--.
// Em 1996 era solteira, sem profissão, e residia no lugar da Lage, Penso. O
tribunal Judicial de Melgaço ia, nessa altura, decretar a sua interdição por
anomalia psíquica. O juiz de Direito era o Dr. Mário Sérgio Ferreira Rodrigues
da Silva.
CARVALHO, Aníbal. Filho
de Sebastião Carvalho, artista, natural da freguesia de São Cosme, Monção, e de
Maria da Conceição Vaz, lavradeira, natural de Penso, Melgaço, moradores no
lugar de Telhada Grande. Neto paterno de Manuel José Carvalho e de Maria José
Carvalho; neto materno de António José Vaz e de Maria Luísa Ferreira. Nasceu em
Penso a 19/6/1893 e foi batizado na igreja a 22 desse mês e ano. Padrinhos:
António Esteves Cordeiro e Rosa Clara Domingues, solteiros. // Faleceu a
30/11/1893 e foi sepultado na igreja paroquial.
CARVALHO, António Luís.
Filho de -------- Carvalho e de --------------------------. Nasceu a
--/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola de Penso e ficou
aprovado. Professor: Carlos Manuel da Rocha (NM 410).
CARVALHO, Cecília da
Purificação. Filha de João José Pereira Rio de Carvalho, cirurgião, de Cela,
Tui, e de Lucrécia Esteves Cordeiro, proprietária, de Penso, moradores em
Rabosa. N.p. de Fernando Pereira Rio de Carvalho e de Benita Fontela; n.m. de
Francisco António Esteves Cordeiro e de Mariana Gonçalves. Nasceu em Penso a
28/1/1878 e foi batizada a 2 de Fevereiro desse ano. Padrinhos: João Esteves
Cordeiro, representado pelo padre
Manuel José Domingues,
de Penso, e Cecília Esteves Cordeiro, solteiros, proprietários, da Casa de
Paranhão. // Faleceu na casa n.º 160, de Rabosa, onde a família residia, a
9/9/1878, e foi sepultada na igreja no dia seguinte.
CARVALHO, Dalinda.
Filha de Deolinda Carvalho, solteira, criada de servir, moradora no lugar de
Paranhão. Neta materna de José Maria Carvalho e de Maria Emília Esteves. Nasceu
em Penso a 21/9/1910 e foi batizada na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos:
José Manuel da Cunha e sua filha, Engrácia da Cunha, ambos casados,
proprietários, naturais de Penso.
CARVALHO, Deolinda.
Filha de José Maria Carvalho e de Maria Emília Esteves, jornaleiros, moradores
em Paranhão. N.p. de Maria Caetana Carvalho; n.m. de João Esteves e de Maria
Joana Alves. Nasceu em Penso a 1/1/1893 e foi batizada a 4 desse mês e ano.
Padrinhos: Francisco Rodrigues, criado de servir, solteiro, e ------------
Esteves, solteira, criada de servir, tia materna da neófita. // Em sessão da
Câmara Municipal de 29/4/1914 foi-lhe concedido subsídio de lactação por seis
meses; morava em Paranhão (Correio de Melgaço n.º 98, de 3/5/1914). // Faleceu
no lugar de Paranhão a --/--/1918, com apenas 25 anos de idade (Jornal de
Melgaço n.º 1227, de 22/11/1918). // Com geração.
CARVALHO, Domingos.
Filho de Manuel José Carvalho e de Emília Alves, jornaleiros, moradores em
Paranhão. N.p. de Manuel José Carvalho e de Rosária Carvalho; n.m. de Caetano
Alves e de Marcelina Rosa Lamas, de Barro Grande. Nasceu a 12/8/1869 e foi
batizado no dia seguinte. Padrinhos: Domingos Ferreira de Passos e esposa,
Maria da Conceição Garcia, rurais, de Paranhão. // Faleceu a 22/8/1869 e foi
sepultado na igreja.
CARVALHO, Elvira. Filha
de João José Pereira Rio de Carvalho, cirurgião, de Cela, Tui, e de Lucrécia
Esteves Cordeiro, de Penso, moradores em Rabosa. N.p. de Fernando Pereira Rio
de Carvalho e de Benta Fontela; n.m. de Francisco António Esteves Cordeiro e de
Mariana Gonçalves. Nasceu em Penso a 21/6/1876 e foi batizada a 23 desse mês e
ano. Padrinhos: João Esteves Cordeiro e sua irmã, Cecília Esteves Cordeiro,
solteiros, proprietários, da Casa do Paranhão. // Casou na igreja a 22/4/1896
com o seu conterrâneo Firmino Esteves Cordeiro. // Em 1919, e devido à morte de
Maria Ferreira Passos, do lugar de São Bartolomeu, Penso, foi citada para
assistir a todos os termos do inventário; residia em Lisboa (JM 1268, de 26/10/1919).
CARVALHO, Emília. Filha
de Francisco Carvalho, jornaleiro, e de Maria Fernandes, moradores em Barro
Grande. N.p. de Manuel José Carvalho e de Rosária Carvalho, de Paranhão; n.m.
de Francisco Fernandes e de Rosaria Rodrigues, de Barro Grande. Nasceu a
17/1/1863 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel António Fernandes
Pereira, negociante, casado com Emília Cordeiro, e a batizante de necessidade,
Maria José Ferreira, casada. // Lavradeira. // Morou no lugar das Lages. // Faleceu
no hospital da Vila a 7/7/1897, com todos os sacramentos, sem testamento, solteira,
e foi sepultada no cemitério municipal. // Sem geração.
CARVALHO, Florêncio.
Filho de José Maria Carvalho e de Maria Emília Esteves, jornaleiros, moradores
em Paranhão. N.p. de Maria Caetana Carvalho; n.m. de João Esteves e de Maria
Joana Alves. Nasceu a 9/1/1896 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos:
Florêncio Gonçalves Pureza, artista, e Justina Rodrigues, criada de servir, solteiros,
do lugar de Paranhão.
CARVALHO, Francisco.
Filho de ----------- de Carvalho e de ------------------ Afonso. Nasceu por
volta de 1836. // Faleceu em Bairro Grande a --/--/1915, com 78 anos de idade
(Correio de Melgaço n.º 132, de 12/1/1915).
CARVALHO, Francisco
José. Filho de Manuel José Afonso de Carvalho e de Rosária de Carvalho,
lavradores, residentes em Paranhão. N.p. de João Afonso de Carvalho e de Maria
de Carvalho, de Paderne; n.m. de Jacinto de Carvalho e de Maria Joana
Pereira, de Mourentão, bispado de Tui. Nasceu a 3/6/1835 e foi batizado dois
dias depois pelo coadjutor, padre Manuel José Esteves Cordeiro. Padrinhos:
Francisco José Esteves de Abreu e mulher, Maria José Garcia, de Paranhão. //
Casou na igreja de Penso a 9/4/1862 com Maria Joaquina Fernandes, solteira,
nascida a 6/6/1820, filha de Francisco Fernandes, jornaleiro, e de Rosária
Maria Rodrigues, moradores em Barro Grande. Testemunhas: Manuel Esteves
Codesso, solteiro, rural, e Vicente Vaz, solteiro, camponês, ambos de Barro
Grande. // Enviuvou a 13/1/1898.
CARVALHO, João José.
Filho de Fernando Pereira Rio [de Carvalho], da freguesia da Senhora de
Monserrate, Viana do Castelo, e de Benita Fontela, de Cela, Arbo, bispado de
Tui, moradores – havia três anos – em Penso, exercendo, ele, a profissão de
cirurgião. Nasceu em Cela, Arbo, por volta de 1842. // Tinha 30 anos, era
solteiro, quando casou na igreja de Penso a 5/6/1872 com Lucrécia, de 29 (?)
anos, solteira, residente em Casal Maninho, filha de Francisco António Esteves
Cordeiro e de Mariana Gonçalves, proprietários, de Penso. Testemunhas: padre
João Manuel Esteves Cordeiro e Cândido Esteves Cordeiro, solteiro, lavrador,
ambos de Casal Maninho. // O padre MJEC, no final do assento de casamento, fez
a seguinte declaração: - «Declaro, pelo
nubente supra não ser desta freguesia, e obstar a embaraços, e dificuldades
para o futuro, e que o nubente é neto paterno de Pedro Pereira Rio e de (Clara?)
de Jesus, da freguesia de Nossa senhora de Monserrate, de Viana do Castelo, e
materno de ---------------------.»
CARVALHO, Joaquim.
Filho de Sebastião Carvalho, artista, de Podame (ou São Cosme e Damião),
Monção, e de Maria Luísa Lourenço, costureira, de Penso, moradores no lugar de
Telhada Grande. N.p. de Manuel José Carvalho e de Maria José Carvalho; n.m. de
Matilde Lourenço. Nasceu em Penso a 28/11/1886 e foi batizado no dia seguinte.
Padrinhos: José Joaquim Rodrigues de Azevedo, solteiro, artista, e Rosa
Lourenço, solteira, costureira. // Era solteiro, criado de servir, quando casou
na igreja da sua freguesia de nascimento a 26/5/1905 com Josefa Peres
Rodrigues, de 19 anos de idade, solteira, costureira, natural da freguesia de
Arcada, bispado de Tui, filha de Manuel Peres Groba e de Jesusa Rodrigues
Casalmorto. Testemunhas presentes: José Joaquim Rodrigues de Azevedo e José
Manuel Cunha, casados, artistas, de Penso.
CARVALHO, José Cândido.
Filho de Lourenço Afonso de Carvalho e de Emília Rodrigues. Nasceu em Penso a
--/--/1931 (NM 106, de 26/4/1931).
CARVALHO, José Maria.
Filho de Maria Caetana Carvalho, solteira, jornaleira, moradora no lugar de
Paranhão. Neto materno de Manuel José Afonso Carvalho e de Rosária Carvalho.
Nasceu em Penso a 31/7/1864 e foi batizado a 1 de Agosto desse dito ano.
Padrinhos: Manuel Joaquim Afonso Carvalho e sua irmã, Joaquina Afonso Carvalho,
solteiros, jornaleiros, tios do neófito. // Era solteiro, jornaleiro, morava no
lugar de Paranhão, quando casou na igreja da sua freguesia natal a 11/4/1892
com a sua conterrânea Maria Emília Esteves, de 25 anos de idade, solteira,
jornaleira, residente no lugar de Telhada Pequena, filha de João Esteves e de
Maria Joana Alves, rurais. Testemunhas presentes: Zeferino Vaz, casado,
agricultor, do lugar das Lages. // Faleceu na freguesia de Penso a 7/2/1946. //
Com geração.
CARVALHO, Leonor. Filha
de José Maria de Carvalho e de Maria Emília Esteves, jornaleiros, moradores no
lugar de Paranhão. Neta paterna de Maria Caetana de Carvalho; neta materna de
João Esteves e de Maria Joana Alves. Nasceu em Penso a 9/4/1903 e foi batizada
na igreja a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Florêncio Gonçalves Pereira,
solteiro, artista, natural de Penso, e Emília Álvares, solteira, costureira, natural
de Alvaredo.
CARVALHO, Leopoldo.
Filho de João José Pereira Rio de Carvalho, cirurgião, de Cela, Tui, e de
Lucrécia Esteves Cordeiro, proprietária, de Penso, moradores em Rabosa. N.p. de
Fernando Pereira Rio de Carvalho e de Benita Fontela; n.m. de Francisco António
Esteves Cordeiro e de Mariana Gonçalves. Nasceu a 26/8/1879 e foi batizado a 28
desse mês e ano. Padrinho: Manuel José Fernandes, solteiro, proprietário, natural
de Alvaredo. // A 4/11/1917 foi eleito vereador substituto, pelo período de
três anos, pelo Partido Republicano, em uma lista chamada das minorias; na
mesma lista constava o nome de José Xavier de Castro, também de Penso, entre
outros; no jornal chamam-lhe “Leopoldino” (JM 1183, de 10/11/1917).
CARVALHO, Lourenço.
Filho de Emília Afonso Carvalho, solteira, jornaleira, moradora em Bairro
Grande. Neto materno de Francisco Afonso Carvalho e de Maria Fernandes,
lavradores, de Penso. Nasceu a 11/9/1894 e foi batizado no dia seguinte.
Padrinhos: Lourenço Lopes Rodrigues, solteiro, padeiro, natural de Salvaterra,
Espanha, residente em Penso, e Maria Afonso, solteira, padeira, de Penso. // Casou
a 9/12/1929 com a sua conterrânea Emília Rodrigues (ver NM 42, de 15/12/1929).
// Faleceu em Casal Maninho, Penso, a 14/10/1940. // (ver Manuel Luís de
Carvalho).
CARVALHO, Luís. Filho
de Deolinda Carvalho, solteira, criada de servir, moradora no lugar de Paranhão.
Neto materno de José Maria Carvalho e de Maria Emília Esteves. Nasceu em Penso
a 25/5/1909 e nesse dito dia foi batizado na igreja. Padrinhos: Luís Temporão,
casado, pedreiro, natural de Barbeita, Monção, e de Maria da Conceição da
Silva, solteira, jornaleira, natural de Penso, Melgaço. // Morreu a 1/6/1909 e
foi sepultado no cemitério local.
CARVALHO, Manuel José.
Filho de Manuel José Afonso Carvalho, de Paderne, e de Rosaria de Carvalho,
de Mourentão, bispado de Tui. Nasceu em Penso por volta de 1835. // Tinha 33
anos de idade, era solteiro, jornaleiro, morava no lugar de Paranhão, quando
casou na igreja da sua freguesia natal a 11/11/1868 com a sua conterrânea,
Emília, de 29 anos de idade, solteira, tecedeira, residente em Barro Grande,
filha de Caetano Alves e de Marcelina Rosa Lamas. Testemunhas: Zeferino Vaz,
casado, rural, de Lages, e Joaquim Manuel Esteves, solteiro, jornaleiro, de
Barro Grande. // Morreu a 24/11/1907, no lugar de São Bartolomeu, com todos os
sacramentos da igreja católica, com 79 (!) anos de idade, no estado de viúvo de
Emília Alves, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério local.
// Nota: nos últimos anos da sua
vida, talvez depois de ficar viúvo, dedicou-se à mendicidade.
CARVALHO, Manuel Luís.
Filho de Lourenço Afonso de Carvalho e de Emília Rodrigues. Nasceu em Penso a
--/--/1938 (NM 407). // Morreu em Penso a --/--/2020, com 81 anos de idade (A
Voz de Melgaço n.º 1441, de 1/8/2020).
CARVALHO, Maria. Filha
de Sebastião Carvalho, artista, de Podame, Monção, e de Maria Luísa Lourenço,
costureira, de Penso, moradores em Telhada Grande. N.p. de Manuel José Carvalho
e de Maria José Carvalho; n.m. de Matilde Lourenço, solteira. Nasceu em Penso a
23/11/1890 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim
Rodrigues, casado, jornaleiro, de Telhada Grande, e Maria Luísa Alves,
solteira, jornaleira, de Crasto. // À margem do assento: «faleceu».
CARVALHO, Maria. Filha
de António de Carvalho e de Francisca das Dores da Rocha. Nasceu em Penso a
--/--/1933 (NM
194, de 14/5/1933).
CARVALHO, Maria da
Conceição. Filha de Manuel José Afonso de Carvalho e de Emília Alves,
jornaleiros, moradores no lugar de Paranhão. N.p. de Manuel José Afonso
Carvalho e de Rosária de Carvalho, do dito lugar; n.m. de Caetano Alves e de Marcelina
Rosa Lamas, de Barro Grande. Nasceu em Penso a 1/9/1870 e foi batizada na
igreja no dia seguinte. Padrinhos: Domingos Ferreira de Passos e sua esposa,
Maria da Conceição Garcia, lavradores, de Paranhão. // Jornaleira. // Casou na
igreja da sua freguesia natal a 30/10/1892 com António Luís Barreiros, de 23
anos de idade, solteiro, pedreiro, natural de Barbeita, Monção, filho de Luís
Manuel Barreiros e de Claudina Rodrigues, rurais. Testemunhas presentes:
António Luís Manuel Barreiros e António Temporão, solteiros, pedreiros, além de
outros. // Faleceu no lugar de São Bartolomeu, Penso, onde residia, a
11/11/1914 (Correio
de Melgaço n.º 125, de 17/11/1914). // Mãe de Maria, de Laurinda, de
Bento, de Florinda, e de Domingos Barreiros.
CARVALHO, Maria
Joaquina. Filha de Manuel José de Carvalho e de Rosária de Carvalho. Nasceu em
Penso por volta de 1827. // Jornaleira. // Faleceu a 21/9/1907, no lugar de
Barro Grande, com todos os sacramentos da igreja católica, com oitenta anos de
idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no
cemitério da localidade.
CARVALHO, Palmira.
Filha de Sebastião Carvalho, lavrador, de Podame, Monção, e de Maria Luísa
Lourenço, lavradeira, de Penso, moradores no lugar de Telhada Grande. Neta paterna
de Manuel José Carvalho e de Maria José Carvalho; neta materna de Matildes
Lourenço, solteira. Nasceu em Penso a 8/9/1880 e foi batizada no dia seguinte.
Padrinhos: António Lourenço de Melo, casado, rural, de Telhada Pequena, e Rosa
Lourenço, solteira, de Telhada Grande. // Era solteira, costureira, quando
casou na igreja local a 18/3/1907 com o seu conterrâneo Adelino Esteves, de vinte
e quatro anos de idade, solteiro, criado de servir, filho de Inácia Exposta.
CARVALHO, Rodolfo.
Filho de Deolinda de Carvalho. Nasceu na freguesia de Penso a --/--/1914
(Correio de Melgaço n.º 92, de 22/3/1914). // Faleceu em Paranhão a --/--/1936,
com apenas 22 anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 311).
CARVALHO, Rosa. Filha
de Sebastião Carvalho, artista, de São Cosme e Damião de Podame, Monção, e de
Maria da Conceição Vaz, costureira, de Penso, moradores em Telhada Grande. N.p.
de Manuel José Carvalho e de Maria José Carvalho; n.m. de António José Vaz e de
Maria Luísa Ferreira de Passos. Nasceu a 11/5/1892 e foi batizada nesse dia.
Padrinhos: Manuel Joaquim Rodrigues, casado, jornaleiro, e Rosa Alves,
solteira, jornaleira, de Telhada Grande. // Faleceu a 11/8/1892.
CARVALHO, Rosa. Filha
de Sebastião Carvalho, negociante, de São Cosme, Monção, e de Maria da
Conceição Vaz, costureira, de Penso, moradores em Barro Grande. N.p. de Manuel
José Carvalho e de Maria José Carvalho; n.m. de António José Vaz e de Maria
Luísa Ferreira de Passos. Nasceu a 23/10/1894 (*) e foi batizada dois dias
depois. Padrinhos: António Esteves Cordeiro e Rosa Maria Domingues, rurais, de
Penso. // Casou na CRCM a 23/11/1916 com Manuel Alves de Lima (Correio de Melgaço
n.º 226, de 26/11/1916). // Faleceu em Penso a 7/1/1989. // Com geração. ///
(*) Na campa ficou registada a data de
22/10/1894.
CARVALHO, Rosalina de
Jesus. Filha de ----------------- Carvalho e de
-------------------------------------------. Nasceu a 9/10/1914. // Faleceu a
26/10/1997 e foi sepultada no cemitério de Penso, ao lado de Eduardo Cordeiro
(1913-1966), que deve ser seu marido (a confirmar). // Com geração.
CARVALHO, Rosaria.
Filha de Jacinto Carvalho e de Maria Joana de Simão Pereira, de Mourentão,
Galiza. Nasceu em Mourentão, bispado de Tui, por volta de 1786. // Faleceu a
23/11/1866, em sua casa de Paranhão, com cerca de 80 anos, viúva de Manuel José
Afonso Carvalho, e foi sepultada na igreja de Penso. // Deixou filhos.
CARVALHO, Saladina.
Filha de Joaquim de Carvalho, jornaleiro, natural de Penso, e de Josefa Pires
Rodrigues, galega, moradores no lugar de Barro Grande. Neta paterna de
Sebastião de Carvalho e de Maria Luísa Lourenço; neta materna de Manuel Peres
Groba e de Jesusa Rodrigues. Nasceu em Penso a 29/5/1905 e foi batizada na
igreja a 2 de Junho desse dito ano. Padrinhos: os seus avós maternos,
empregados na linha de ferro espanhola. // Faleceu em Guanajax, Havana, Cuba, a
29/9/1982.
CARVALHO, Sara Cândida
Vaz. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 81, de 12/10/1930: «Foi nomeada em comissão para a vaga deixada
pela malograda professora D. Rosalina Fernandes Pereira de Castro, a professora
D. Sara Cândida Vaz de Carvalho.» // Também se lê no Notícias de Melgaço
n.º 96, de 1/2/1931: «Foi nomeada (…)
professora efetiva da escola oficial do sexo feminino desta freguesia [de
Penso], onde já estava colocada em comissão, a senhora…» // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 98, de 22/2/1931: «Foi a Viana do Castelo tomar posse
do lugar de professora efetiva da escola do sexo feminino desta freguesia, a
senhora D. Sara Cândida Vaz de Carvalho. // Em 1937 ainda era professora
oficial do ensino primário na freguesia de Penso (Notícias de Melgaço n.º
338, de 10/1/1937).
CARVALHO, Simplício.
Filho de José Maria de Carvalho e de Maria Emília Esteves, jornaleiros,
moradores no lugar de Paranhão. Neto paterno de Maria Caetana de Carvalho; neto
materno de João Esteves e de Maria Joana Alves. Nasceu em Penso a 24/3/1907 e
foi batizado na igreja a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Simplício de Lima,
solteiro, e Elisa Gomes, casada, ambos de Penso.
CARVALHO, Teresa. Filha
de Manuel José Afonso de Carvalho e de Rosaria de Carvalho, lavradores. Nasceu
em Penso por volta de 1824. // Faleceu em sua casa do Paranhão, a 26/7/1874,
com cerca de cinquenta anos de idade; era jornaleira e estava solteira. // Foi
sepultada na igreja. // Não deixou filhos.
CARVALHO, Virgínia.
Filha de João José Pereira Rio de Carvalho, cirurgião, da freguesia de Santa
Marinha de Cela, diocese de Tui, e de Lucrécia Esteves Cordeiro, de Penso,
moradores em Rabosa. N.p. de Fernando Pereira Rio [de Carvalho] e de Benita
Fontela; n.m. de Francisco António Esteves Cordeiro e de Mariana Gonçalves.
Nasceu em Penso a 25/2/1875 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: padre Manuel Alonso Ribera, pároco da dita freguesia
galega, e Maria Teresa Esteves Cordeiro, viúva, proprietária, de Penso. //
Casou na igreja local a 4/11/1896 com o seu conterrâneo Manuel da Rocha, de trinta
(30) anos de idade, solteiro. // Faleceu em Penso a 9/3/1955. // Com geração.
CASTANHEIRA
CASTANHEIRA, Alfredo
António. Filho de Feliciano José Castanheira, sapateiro, e de Anastácia
Rodrigues, moradores no lugar da Gaia. N.p. de Maria Josefa Castanheira,
solteira, da Vila de Melgaço; n.m. de João Manuel Rodrigues e de Maria
José Gomes, de Lages, Penso. Nasceu em Penso a 13/5/1860 e foi batizado a 15
desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Esteves, solteiro, rural, de Lages, e
Caetana Esteves Reguengo, solteira, da Gaia.
CASTANHEIRA, António.
Filho de Rosa Castanheira, solteira, jornaleira, moradora no lugar das Mós. Neto
materno de Manuel José Castanheira e de Maria Joaquina de Sousa. Nasceu em
Penso a 23/12/1908 e foi batizado na igreja a 25 desse mês e ano. Padrinhos:
José Bergielas, casado, jornaleiro, e Maria de Sousa, casada, tio e avó do
batizando. // Faleceu no lugar de Mós, Penso, a --/--/1913, com apenas quatro
anos de idade (Correio de Melgaço n.º 45, de 13/4/1913).
CASTANHEIRA, Cecília.
Filha de Manuel José Castanheira, sapateiro, e de Maria Joaquina de Sousa,
tecedeira, moradores no lugar de Mós. N.p. de Feliciano José Castanheira e de
Anastácia Rodrigues; n.m. de Maria José de Sousa. Nasceu em Penso a 21/11/1888
e foi batizada a 24 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Rodrigues de
Azevedo, artista, de Barro Grande, solteiro, e Maria Rosa Ferreira de Passos,
solteira, camponesa, de Barro Pequeno. // Faleceu em Penso a 18/1/1958.
CASTANHEIRA, Delfina.
Filha de Manuel José Castanheira, sapateiro, e de Maria Joaquina de Sousa,
tecedeira, moradores em Mós. N.p. de Feliciano José Castanheira e de Anastácia
Rodrigues; n.m. de Maria José de Sousa. Nasceu a 23/3/1881 e foi batizada nesse
dia. Padrinhos: Manuel José Rodrigues, casado, e sua filha, Delfina Rodrigues,
solteira, rurais, de Lages.
CASTANHEIRA, Delfina.
Filha de Manuel José Castanheira, sapateiro, e de Maria Joaquina de Sousa,
tecedeira, moradores no lugar de Mós. N.p. de Feliciano José Castanheira e de
Anastácia Rodrigues; n.m. de Maria José de Sousa. Nasceu em Penso a 18/3/1883 e
foi batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos: João Manuel Pereira e Rosa
Rodrigues, solteiros, serviçais, de Lages. // Casou na igreja a 23/8/1901 com
Alberto Lourenço, de 20 anos de idade, solteiro, jornaleiro. // Faleceu em Lisboa
a 6/11/1947. // Com geração.
CASTANHEIRA, Domingos.
Filho de Rosa Castanheira (Sapateira). Nasceu em Penso a --/--/192-. // Em
1935 encontrou uma moeda de 10$00; sua mãe, apesar de muito pobre, disse-lhe
para a entregar ao seu professor, Rocha, a fim de este procurar saber a quem
pertencia. Soube-se que a perdera Francisco Alves de Lima, serrador, a quem foi
entregue (NM 266, de 31/3/1935).
CASTANHEIRA, Isilda.
Filha de Rosa Castanheira (Sapateira). Nasceu na freguesia de Penso a
--/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 188, de 27/2/1916). // Suponho que era
aleijada (ver NM 266, de 31/3/1935).
CASTANHEIRA, José.
Filho de ---------- Castanheira e de ----------------. Nasceu a --/--/192-. //
Em 1938 fez exame do ensino primário na escola de Penso e ficou aprovado.
Professor: Carlos Manuel da Rocha (NM 410).
CASTANHEIRA, Luís Manuel.
Filho de Feliciano José Castanheira, sapateiro, da Vila de Melgaço, e de
Anastácia Rodrigues, lavradeira, de Penso. N.p. de Maria Josefa Castanheira;
n.m. de João Manuel Rodrigues e de Maria José Gomes. Nasceu na freguesia de
Penso por volta de 1854. // Jornaleiro. // Faleceu em Mós, a 4/8/1879, com 25
anos de idade, solteiro, «ferido por um
tiro de pistola», e foi sepultado na igreja de Penso. // Morava no lugar da
Gaia.
CASTANHEIRA, Manuel
José. Filho de Feliciano José Castanheira e de Anastácia Rodrigues, lavradores.
Nasceu em Penso por volta de 1846. // Tinha 32 anos de idade, era solteiro,
sapateiro, morava no lugar das Lages, quando casou na igreja da sua freguesia
natal a 11/4/1878 com a sua conterrânea Ana Luísa Afonso, de 39 anos de idade, solteira,
costureira, residente no lugar das Mós, filha de Manuel António Afonso,
pedreiro, natural de Parada do Monte, e de Maria Joaquina Rodrigues,
jornaleira, natural de Penso. Testemunhas presentes: Manuel José Afonso
Carvalho, casado, rural, do lugar de Paranhão, e Domingos Esteves Cristina,
solteiro, camponês, de Barro Pequeno. // Tinha 35 anos de idade, estava viúvo
de Ana Luísa Afonso, quando casou na igreja da sua freguesia de nascimento a
2/6/1880 com a sua conterrânea Maria Joaquina de Sousa, de 30 anos de idade,
solteira, tecedeira, residente no lugar das Mós, filha de Maria José de Sousa,
solteira, jornaleira. Testemunhas presentes: o padre Manuel José Domingues e
Feliciano José Castanheira, casado, sapateiro, do lugar da Gaia. // Morreu a
24/3/1909, no lugar das Mós, apenas com o sacramento da extrema-unção, com 62
anos de idade, no estado de casado, sem testamento, com filhos, e foi sepultado
no cemitério local. // Nota:
nos últimos anos da sua vida dedicou-se à mendicidade.
CASTANHEIRA, Maria
Luísa. Filha de Feliciano José Castanheira, sapateiro, natural da vila de
Melgaço, e de Anastácia Rodrigues, jornaleira, natural de Penso. Nasceu
nesta freguesia por volta de 1848. // Tinha 38 anos de idade, era solteira,
jornaleira, morava no lugar das Lages, quando casou na igreja da sua freguesia
de nascimento a 7/1/1886 com José Bargiela, de 29 anos de idade, solteiro,
jornaleiro, natural da freguesia de São Paulo de Salvaterra, diocese de Tui,
filho de José Bargiela e Fernandes e de Francisca Domingues, jornaleiros,
galegos. Testemunhas presentes: António Lourenço de Melo, casado, lavrador, do
lugar de Telhada Pequena, entre outros.
CASTANHEIRA, Rosa
(Sapateira). Filha de Manuel José Castanheira, sapateiro, e de Maria Joaquina
de Sousa, tecedeira, moradores no lugar de Mós. N.p. de Feliciano José
Castanheira e de Anastácia Rodrigues; n.m. de Maria José de Sousa. Nasceu em
Penso a 3/3/1886 e foi batizada a 8 desse mês e ano. Padrinhos: António Luís
Afonso, casado, jornaleiro, do sobredito lugar, e Maria Rosa Ferreira de
Passos, solteira, camponesa, de Barro Pequeno. // Faleceu na Vila de Melgaço a
17/12/1957. // Com geração.
CASTRO
CASTRO, Abílio. Filho
de -------- Sousa e Castro e de ----------- Cordeiro. Nasceu a --/--/19--. //
Em Julho de 1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe, ficando distinto (NM
204, de 13/8/1933).
CASTRO, Adérito. Filho
de --------- Ribeiro Figueiredo de Castro e de ---------------------. Nasceu em
Penso a --/--/19--. // Casou com Maria Alzira Domingues, natural de Alvaredo.
// Por volta de 1980 adquiriram um prédio rústico por doação verbal feita por
Francisco Pereira e sua esposa, Maria Mendes, residentes na altura no lugar de
Sobreiro. // Em 2007 moravam no lugar de Canda, Alvaredo.
CASTRO, Agostinho José.
// Nasceu em Penso no século XVIII. // Foi soldado da Companhia Fixa da Vila de
Melgaço. // Faleceu a 16/7/1815. // Apareceu morto pelas onze horas da noite no
adro da igreja, defronte do seu quartel, atacado dum acidente, sem poder falar
e destituído dos seus sentidos, do que nunca mais recuperou. // Foi sepultado
na igreja da Misericórdia.
CASTRO, Angelina. Filha
de Maria Isabel Barreira de Castro, tecedeira, moradora no lugar de Crasto,
Penso. Neta materna de Manuel de Castro e de Maria Teresa Lourenço Barreira.
Nasceu em Penso a 30/11/1836. // Casou (*) na igreja de Penso a 15/5/1862 com
Júlio Augusto, de 21 anos de idade, exposto na Roda de Valadares a 26/10/1840,
criado em Penso pela ama Francisca de Castro, esposa de Luís Manuel Pereira.
Testemunhas da cerimónia religiosa: padre Custódio Esteves Cordeiro, morador na residência paroquial, e
Vicente Vaz, solteiro, lavrador, de Barro Grande. // O seu marido morreu a
17/5/1894 no sobredito lugar do Crasto, com todos os sacramentos da igreja
católica, com 55 anos de idade, sem testamento, com filhos, e foi sepultado na
igreja paroquial. /// (*) Por o noivo ter sido
exposto, foi necessária a licença do Juíz dos Casamentos, na altura o
Desembargador João Caetano Rebelo da Silva.
CASTRO, António. Filho
de Gualdino Aniceto, exposto (ver na Vila), e de Helena de Castro, lavradeira,
natural de Penso, moradores no lugar de Crasto. Neto materno de Júlio Augusto
de Castro e de Angelina Barreira de Castro. Nasceu em Penso a 6/3/1899 e foi
batizado na igreja a 8 desse mês e ano. Padrinhos: António de Castro e sua
mulher, Maria Gonçalves, camponeses, tios maternos do batizando. // Casou na
CRCM a 8/9/1923 com Belmira de Jesus Domingues, de 19 anos de idade, natural
de Paderne, filha de Augusto da Paixão Domingues e de Claudina Rodrigues.
// Morreu em Paderne a 24/12/1984.
CASTRO, António José.
Filho de Júlio Augusto (exposto), alfaiate, e de Angelina
Barreira de Castro, tecedeira, moradores no lugar do Crasto. Neto materno de
Maria Isabel de Castro, viúva. Nasceu em Penso a 25/11/1869 e foi batizado no
dia seguinte. Padrinhos: António José Fernandes e sua esposa, Teresa Maria de
Castro, lavradores, de Travaçós, Santa Eulália de Valadares, Monção. // Era
solteiro, artista, quando casou na igreja de Penso a 24/8/1898, com Rosa Gonçalves,
de 27 anos de idade, solteira, camponesa, natural de Sá, Monção, residente no
lugar do Cruzeiro, filha de Francisco José Gonçalves e de Francisca Luísa
Alves. // A sua esposa morreu em Sá, Monção, a 18/3/1915.
CASTRO, Armando. Filho de
Maria de Lurdes Castro. Nasceu em Penso a --/--/1938 (NM 403).
CASTRO, Cesaltina.
Filha de ---------- de Castro e de ------------------ Cordeiro. Nasceu em Penso
a --/--/192-. // Fez exame da 4.ª classe em 1937 e ficou aprovada (NM
364).
CASTRO, Domingos. //
Faleceu em Paranhão, a 15/2/1857, viúvo, e foi sepultado na igreja no dia
seguinte. // Deixou testamento.
CASTRO, Eufrásia Maria.
Filha de José João de Castro e de Maria Luísa Alves, lavradores. Nasceu em
Penso por volta de 1805. // Faleceu a 27/7/1864, em sua casa de Lages, com 59
anos de idade, casada com Manuel José Alves, rural, e foi sepultada na igreja.
// Deixou filhos.
CASTRO, Felismina.
Filha de Júlio Augusto (exposto), alfaiate, e de Angelina Barreira de Castro,
tecedeira, moradores no lugar do Crasto. N.m. de Maria Isabel de Castro, viúva.
Nasceu em Penso a 25/1/1872 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: António
José Fernandes, casado, lavrador, de Travaçós, Santa Eulália de Valadares,
Monção, e Isidora de Magalhães, solteira, da Casa de Crasto. // Casou na igreja
de Penso a 26/4/1899 com Evaristo, de 26 anos de idade, seu conterrâneo, filho
de José Joaquim Esteves e de Miquelina Alves. // O seu marido morreu na
freguesia de Camões, Lisboa, a 27/3/1922. // Ela faleceu em Penso a 23/1/1964, com
quase noventa e dois (92) anos de idade.
CASTRO, Fernando. Filho
de --------- de Castro e de --------------------. Nasceu em Barro Grande a
--/--/193-. // Faleceu a --/--/1937, com apenas dezoito meses de vida (NM 370).
CASTRO, Francisca
Luísa. Filha de João Francisco de Castro e de Maria Angélica, jornaleiros,
pensenses. Nasceu em Penso por volta de 1806. // Jornaleira. // Faleceu em
Telhada Pequena, onde morava, a 20/6/1884, com cerca de 78 anos, sem o uso das
suas faculdades intelectuais, viúva de Luís Manuel Vaz, e foi sepultada no
adro da igreja. // Deixou filhos.
CASTRO, Francisco.
Filho de -------- de Castro e de ---------------------------------. Nasceu a
--/--/19--. // A 7/7/1916 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira,
obtendo um «ótimo» (Correio de Melgaço n.º
206, de 9/7/1916).
CASTRO, Glória. Filha
de -------------- de Castro e de -------------- Cordeiro. Nasceu a --/--/1931.
// Faleceu no lugar das Lajes, Penso, a --/--/1933, com apenas vinte meses de
idade (NM
207, de 3/9/1933).
CASTRO, Gualdino. Filho
de José António de Sousa e Castro e de Maria Bernardes, lavradores, residentes
no lugar do Crasto. Neto paterno de Júlio Augusto de Sousa e Castro e de
Angelina Barreira de Castro; neto materno de Manuel António Bernardes e de Maria
Teresa Rodrigues. Nasceu em Penso a 29/1/1909 e foi batizado na igreja a 31
desse mês e ano. Padrinhos: Gualdino Exposto e sua esposa, Helena de Castro,
camponeses, moradores na freguesia de Paderne. // Casou na igreja paroquial de
Penso a 11/11/1941 com a sua conterrânea Mariana da Rocha; em 1998 residiam no
lugar de Crasto (VM 1096). // Na década de setenta adquiriram, por contrato
verbal, um prédio rústico, sito nesta freguesia, com a área de 1.340 m2, a
Júlio Augusto de Sousa e Castro, viúvo, residente no lugar das Lages. // Faleceu
na freguesia de São Francisco Xavier, Lisboa, a 7/8/2002, e foi sepultado no
cemitério de Penso. // A seu lado, foi inumada a esposa (1906-2005). // Com geração.
CASTRO, Helena. Filha
de Júlio Augusto, jornaleiro, exposto, e de Angelina Barreira de Castro,
tecedeira, moradores no lugar do Crasto. Neta materna de Maria Isabel de
Castro, viúva. Nasceu em Penso a 11/5/1864 e foi batizada no dia seguinte.
Padrinhos: o presbítero Maximiano Custódio
de Queiroz e
sua avó, Vitória da Costa, da Casa do Crasto, Penso. // Costureira. // Casou na
igreja da sua freguesia a 22/2/1898 com Gualdino Aniceto, exposto no ano de
1866 (ver
na vila).
// Faleceu em Paderne a 21/10/1942. // Com geração.
CASTRO, Henrique. Filho
de ----------- Castro e de --------------------- Cordeiro. Nasceu a --/--/19--.
// Em 1993 foi candidato pelo Partido Socialista à Assembleia de Freguesia de
Penso (VM
997).
// Nota: deve ser o senhor que
morreu em Novembro de 2019, com 77 anos de idade (ver A Voz de Melgaço de
1/12/2019).
CASTRO, João Manuel.
Filho de José João de Castro e de Maria Luísa Alves, lavradores, residentes no
lugar de Lages. Nasceu em Penso por volta de 1809. // Tinha 52 anos de idade,
era viúvo de Maria Rosa Rodrigues, quando voltou a casar na igreja de Penso a
3/6/1861 com Maria Teresa, de 37 anos de idade, solteira, filha de João Manuel
Rodrigues e de Maria José Gomes, rurais, moradores no citado lugar; neta
paterna de Manuel José Rodrigues e de Francisca de Castro, de Pereiro, Santa
Eulália de Valadares, e neta materna de Luís Gomes e de Maria Luísa Pereira, de
Lages, Penso. Testemunhas: presbítero Manuel António Esteves Braz, vigário de São
João Batista de Sá, Monção, e o padre IJGT, cura da freguesia de Penso.
CASTRO, José. Filho de
Júlio Augusto, alfaiate, exposto, e de Angelina Barreira de Castro, tecedeira,
de Penso, moradores em Crasto. Neto materno de Maria Isabel de Castro, viúva.
Nasceu em Penso a 23/6/1875 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos:
António José Fernandes e sua esposa, Teresa Maria de Castro, lavradores, do
lugar de Travaçós, Valadares. // Casou na igreja de Penso a 18/7/1899 com Maria
Bernardes, de 21 anos de idade, solteira, camponesa, residente no lugar das
Lages, sua conterrânea, filha de Manuel António Bernardes e de Maria Teresa
Rodrigues. Testemunhas presentes: o padre João Manuel Ribas, capelão da Senhora
da Peneda, e António de Castro, casado, de Penso. // Faleceu em Penso a 3/10/1947.
/// Gémeo de Manuel Joaquim de Castro. // Com geração.
CASTRO, José. Filho de
Rosa de Castro, viúva, jornaleira, moradora em Barro Grande. N.m. de Tiago de
Castro e de Maria José Vaz. Nasceu a 23 de Abril de 1876 e foi batizado na
igreja no dia seguinte (*). Padrinhos: José Xavier de Castro, solteiro, criado
de servir, tio do neófito, e Maria do Carmo Alves, solteira, jornaleira, ambos
de Penso. // Faleceu na casa n.º 21, em Mós (onde sua mãe morava havia pouco
tempo), a 5/9/1878, e foi sepultado na igreja no dia seguinte. /// (*) Fora sopeado em casa pelo padrinho.
CASTRO, José. Filho de Júlio
Luís de Castro e de Leonor Esteves Cordeiro. Nasceu a --/--/1938 (NM 400). // Agricultor. // Em
1993 foi candidato pelo PSD à Assembleia de Freguesia de Penso (VM 997). // Em Dezembro de
1997 concorreu às eleições para a Assembleia de Freguesia na lista do
CDS-PP.
CASTRO, José Xavier.
Filho de Tiago de Castro e de Maria José Vaz. Nasceu em Penso por volta de
1855. // Tinha 22 anos de idade, era solteiro, rural, morava no lugar de
Paranhão, quando casou na igreja da sua freguesia a 15/1/1877 com a sua
conterrânea Mariana Esteves, de 39 anos de idade, solteira, camponesa,
residente no dito lugar, filha de Manuel José Esteves e de Clara Joaquina de
Caldas, naturais de Penso. Testemunhas presentes: padre Custódio Esteves Cordeiro, do lugar de
Felgueiras, e Luís Caetano Vaz, casado, camponês, do lugar de Telhada Grande. //
NOTA: deve ser o senhor que morreu
no lugar do Paranhão a --/--/1931, com 82 (?) anos de idade (ver Notícias de
Melgaço n.º 112, de 7/6/1931).
CASTRO, Júlio Luís.
Filho de José de Castro, artista, e de Maria Bernardes, lavradeira, moradores
no lugar de Crasto. Neto paterno de Júlio Augusto e de Angelina Barreira de
Castro; neto materno de Manuel António Bernardes e de Maria Teresa Rodrigues. Nasceu
em Penso a 6/6/1900 e foi batizado na igreja a 10 desse mês e ano. Padrinhos:
João Luís Lopes e sua mulher, Maria José Vaz, artistas, naturais de Penso. // A
12/7/1912 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «ótimo»; tinha por professor Joaquim
Pereira. // Casou na CRCM a 26/3/1921 com a sua conterrânea Leonor Esteves
Cordeiro, de 22 anos de idade, filha de António Esteves Cordeiro e de Rosa
Clara Domingues. // A sua esposa faleceu em Penso a 27/5/1967. // Ele morreu a
17/6/1984 e foi sepultado no cemitério de Penso. // A seu lado, foi inumada
Maria Cordeiro de Castro (1924-2003), que deve ser filha do casal.
CASTRO, Laviana Rosa.
Filha de Júlio Augusto, jornaleiro, exposto, e de Angelina Barreira de Castro,
tecedeira, moradores no lugar de Crasto. Neta materna de Maria Isabel de Castro,
viúva. Nasceu em Penso a 18/5/1878 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos:
Evaristo José de Magalhães, solteiro, e sua mãe, Laviana Rosa de Magalhães,
casada, proprietária, da Casa da Barqueira, Alvaredo. // Faleceu a
29/4/1879 e foi sepultada na igreja.
CASTRO, Manuel. Filho
de José António de Castro e de Maria Bernardes, lavradores, residentes no lugar
do Crasto. Neto paterno de Júlio Augusto de Sousa e Castro e de Angelina
Barreira; neto materno de Manuel António Bernardes e de Maria Teresa Rodrigues.
Nasceu em Penso a 7/6/1905 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial.
Padrinhos: Manuel Ferreira de Passos e sua esposa, Marcelina Martins Peixoto,
camponeses, moradores no lugar de Paradela, Penso. // Morreu a 7/11/1906 e foi
sepultado no cemitério local.
CASTRO, Manuel Joaquim.
Filho de Tiago de Castro e de Maria José Vaz, lavradores. Nasceu em Penso por
volta de 1847. // Tinha 34 anos de idade, era solteiro, jornaleiro, morava no
lugar de Paranhão, quando casou na igreja da sua freguesia de nascimento a
25/7/1881 com a sua conterrânea Maria Clara Esteves Pires, de 41 anos de idade,
solteira, jornaleira, moradora no lugar das Mós, filha de António Esteves Pires
e de Maria José Rodrigues, rurais. Testemunhas presentes: o padre Custódio Esteves Cordeiro e José Maria Domingues,
casado, camponês.
CASTRO, Manuel Joaquim.
Filho de Júlio Augusto, alfaiate, exposto, e de Angelina Barreira de Castro,
tecedeira, de Penso, moradores no lugar de Crasto. Neto materno de Maria Isabel
de Castro, viúva. Nasceu em Penso a 23/6/1875 e foi batizado a 27 desse mês e
ano. Padrinhos: António José Fernandes e sua esposa, Teresa Maria de Castro,
lavradores, de Travaçós, Santa Eulália de Valadares. // À margem «faleceu». /// Gémeo de José.
CASTRO, Marcelina.
Filha de José António de Sousa e Castro e de Maria Bernardes, lavradores,
residentes no lugar das Lages. Neta paterna de Júlio Augusto de Sousa e Castro
e de Angelina Barreira de Castro; neta materna de Manuel António Bernardes e de
Maria Teresa Rodrigues. Nasceu em Penso a 26/2/1907 e foi batizada na igreja a
3 de Março desse ano. Padrinhos: Leonel Ferreira de Passos e sua mãe, Marcelina
Martins Peixoto, camponeses, moradores no lugar de Paradela. // Casou na CRCM a
27/7/1929 com António Nunes, de vinte e dois anos de idade, natural da
freguesia de Rio Frio, Arcos de Valdevez, filho de Joaquim Nunes e de Rosa
Soares da Cunha. // Por sentença de 25/4/1947 foi decretado o divórcio entre
ambos. // Faleceu na freguesia de Cousso, concelho de Melgaço, a
30/4/1982.
CASTRO, Maria. Filha de
Júlio Luís de Castro e de Leonor Esteves Cordeiro. Nasceu a 8/1/1924. //
Faleceu a 24/5/2003 e foi sepultada no cemitério de Penso, ao lado de Júlio Luís
de Sousa e Castro (1900-1984).
CASTRO, Maria da
Conceição. Filha de José António de Castro e de Maria Bernardes, lavradores,
residentes no lugar do Crasto. Neta paterna de Júlio Augusto de Castro e de
Angelina Barreira de Castro; neta materna de Manuel António Bernardes e de
Maria Teresa Rodrigues. Nasceu em Penso a 29 de Setembro de 1902 e no dia
seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel Esteves, solteiro,
negociante em Lisboa, natural de Penso, representado por Francisco Esteves,
casado, camponês, desta freguesia, morador no lugar de Barro Grande, e Maria da
Conceição Esteves, solteira, jornaleira, também natural de Penso, moradora no
lugar das Lages. // Casou na CRCM a 16/12/1926 com António Enes, de 33 anos de
idade, natural de Cousso, filho de Luís Enes e de Ana Afonso. // Por
sentença de 17/3/1937 foi decretado o divórcio entre ambos, a requerimento do
marido, com base no decreto de 3/11/1910. // Faleceu em Cousso a 4/11/1993. //
Com geração.
CASTRO, Maria da
Conceição (Dr.ª) Filha de Gualdino de Sousa e Castro e de Mariana da Rocha.
Nasceu em Penso a --/--/194-. // Licenciou-se em Economia. // Residiu e
trabalhou em Lisboa muitos anos, onde faleceu, de doença prolongada, a
--/--/2---, solteira, e sem geração. // Está sepultada no cemitério de Penso,
ao lado de seus pais.
CASTRO, Maria Ernestina
(Dr.ª). Filha de Gualdino de Sousa e Castro e de Mariana da Rocha. Nasceu em
Penso a --/--/194-. // Licenciou-se em História. // Fixou residência em Lisboa,
onde trabalha. // Solteira. // Costuma passar férias prolongadas na sua terra
natal, onde possui uma habitação.
CASTRO, Maria Isabel.
Filha de Luís Manuel de Castro e de Maria Teresa Lourenço, lavradores,
pensenses. Nasceu em Penso por volta de 1811. // Lavradeira. // Faleceu no
lugar de Crasto, onde residia, a 31/5/1881, com setenta anos de idade, no
estado de viúva de Domingos Esteves Gaio, e foi sepultada na igreja. // Deixou
uma filha natural: Angelina Barreira de Castro.
CASTRO, Maria Joana.
Filha de Maria Rita, padernense. Nasceu em Paderne por volta de 1803. //
Faleceu a 2/11/1873, em sua casa da Carreira, com cerca de 70 anos de idade,
viúva de José Rodrigues, e foi sepultada na igreja de Penso. // Deixou
filhos.
CASTRO, Maria Leonor.
Filha do Dr. Vitoriano da Glória Ribeiro de Figueiredo e Castro, médico, natural
de Paderne, e de Joaquina da Boa Memória Rocha de Queiroz, proprietária, natural
de Penso, moradores em Barro Grande. Neta paterna de Lourenço José Ribeiro de
Figueiredo e Castro e de Maria Joaquina Mendes; neta materna de Francisco José
da Rocha e de Maria da Conceição Queiroz. Nasceu a 11/7/1896 e foi batizada na
igreja de Penso a 22 de Novembro desse ano. Padrinhos: Dr. Manuel Fernandes
Pinto, delegado do Procurador da República na Vila de Melgaço, e Maria Sebastiana
de Figueiredo de Quadros Centeno, viúva, proprietária, moradora em Lisboa (representada por Manuel
Joaquim Gonçalves Ribeiro, casado, proprietário, residente em Ceivães, Monção). // Fez exame do 1.º
grau na Vila de Melgaço, na Escola Conde de Ferreira, a 15/7/1907, obtendo um «ótimo». // Em Janeiro de 1908 foi
madrinha de Maria Leonor da Rocha, que nascera na Vila nesse mês e ano. // Em
1917 fez parte da comissão para angariar donativos para a família dos soldados
que morriam na grande guerra. // Em 1919 foi mordida por um cão raivoso; levaram-na
para o Porto, a fim de ser tratada (JM 1245). No “Jornal de Melgaço” n.º 1249 já se
informava: «Do Porto – aonde foram
receber o tratamento antirrábico no Instituto Pasteur – vieram Maria Amélia
Vaz, Maria Leonor Ribeiro de Figueiredo e Castro, Maria Ribeiro, e Lourenço
Figueiredo e Castro.» // No “Jornal de Melgaço” n.º 1265, de 5/10/1919, diz-se
que o seu pai (chefe
monárquico do concelho)
a proibiu de assistir à festa que se promoveu a favor dos soldados que
combateram na Grande Guerra, a qual, festa, teve lugar a 21 de Setembro. // Morava
com seus pais em Carvalheira, Alvaredo, quando casou a 7/12/1923 na CRCM, em
regime de comunhão de bens, com Joaquim André, de 25 anos de idade, solteiro,
proprietário, nascido em Santos, São Paulo, Brasil, filho de Bento Fernandes
Martins, de Bouças, Alvaredo, e de Virgínia Augusta Martins, de Lousada,
proprietários, todos residentes no citado lugar de Bouças. Testemunhas: o pai
da noiva e Cândido José Besteiro, viúvo, proprietário, do lugar do Souto, Alvaredo.
// Partiu para o Brasil com o marido, onde ambos faleceram. // Mãe de Jerónimo,
mecânico de automóveis, casado com Maria da Conceição, e avó de Cristiane,
Viviane, e de Fabiane (VM
939).
CASTRO, Maria Rosa. Filha
de Júlio Augusto, exposto, alfaiate, e de Angelina Barreira de Castro,
tecedeira, de Penso, moradores no lugar de Crasto. N.m. de Maria Isabel de
Castro, viúva. Nasceu em Penso a 17/10/1867 e foi batizada no dia seguinte.
Padrinhos: António José Fernandes, casado, lavrador, e Maria Rosa de Castro,
casada, lavradeira, de Troviscoso, Santa Eulália de Valadares, Monção. // Casou
na igreja a 30/6/1901 com o seu conterrâneo Manuel Bernardes. // Faleceu em
Penso a 15/1/1941.
CASTRO, Mariana
Joaquina. Filha de Domingos de Castro e de Caetana Álvares, lavradores. Nasceu
em Penso por volta de 1802. // Camponesa. // Faleceu na sua casa de Paranhão, a
3/10/1878, com cerca de 76 anos de idade, viúva de José Joaquim Canes (ver em
Alvaredo), e foi sepultada na igreja paroquial. // Fizera testamento. // Deixou
filhos.
CASTRO, Mirandolino.
Filho de José de Sousa Castro e de Maria Bernardes. Nasceu em Penso a
--/--/1915 (Correio
de Melgaço n.º 154, de 27/6/1915). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
223, de 17/2/1934: «Mirandolino de Sousa
e Castro, de 19 anos, solteiro, residente no lugar do Crasto, quando, a soprar,
ateava o lume que pegara a uma bomba de foguete, ficou com o rosto muito
queimado, em consequência de aquela ter rebentado inesperadamente.» O
carnaval tem destas coisas.
CASTRO, Rosa. Filha de
--------- de Castro e de --------------------------------------. Nasceu por
volta de 1837. // Faleceu em Paranhão a --/--/1912, com 75 anos de idade
(Correio de Melgaço n.º 26, de 1/12/1912).
CASTRO, Rosa. Filha de
Júlio Luís de Castro e de Leonor Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a --/--/1929
(Notícias de Melgaço n.º 39, de 24/11/1929).
CASTRO, Rosa Teresa.
Filha de Luís Manuel de Castro e de Maria Teresa Lourenço. N.p. de Manuel de
Castro e de Maria Luísa de Araújo, de Travaçós, Santa Eulália de Valadares;
n.m. de Manuel Lourenço e de Maria Ferreira, de Crasto, Penso. Nasceu por volta
de 1798. // Tecedeira. // Faleceu no lugar de Crasto a 21/7/1860, em casa de sua
mãe, Maria Teresa Lourenço, com 62 anos de idade, solteira. // Deixou um filho.
CASTRO, Silvino. Filho
de --------- de Castro e de ------------------------------------. Nasceu por
volta de 1911. // Faleceu em Penso a --/--/1914, com apenas vinte e cinco meses
de idade (Correio
de Melgaço n.º 120, de 13/10/1914).
CASTRO, Tiago. Filho de
Domingos de Castro e de Caetana Alves de Araújo. Nasceu em Penso por volta de
1813. // Rural. // Morreu a 6/4/1895, no lugar de Paranhão, com todos os
sacramentos da igreja católica, com 82 anos de idade, no estado de viúvo de
Maria José Vaz, sem testamento, com filhos, e foi sepultado na igreja
paroquial.
CASTRO, Vitoriano.
Filho do Dr. Vitoriano da Glória Ribeiro de Figueiredo e Castro, aluno do 4.º
ano em Medicina na Universidade de Coimbra, natural de Paderne, e de
Joaquina da Boa Memória da Rocha Queiroz, proprietária, de Penso, moradores em
Barro Grande. Neto paterno de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e
Castro e de Maria Joaquina Mendes; neto materno de Francisco José da Rocha e de
Maria da Conceição Lucena de Queiroz. Nasceu em Penso a 28/10/1892 e foi
batizado a 24 de Novembro desse ano. Padrinhos: José Joaquim da Rocha Queiroz,
aluno do 4.º ano jurídico em Coimbra, solteiro (representado por António Manuel da Rocha,
casado, proprietário),
e Maria Rosa Gonçalves, viúva, proprietária, bisavó do batizando. // Em Janeiro
de 1908 foi padrinho de Maria Leonor da Rocha, natural da Vila de Melgaço.
// Em Junho de 1912 fez exame do 2.º ano na Escola Normal, Braga, passando para
o 3.º ano (Correio
de Melgaço n.º 4).
// Em Julho de 1914 terminou o Curso do Magistéro Primário na Escola Normal de
Braga (Correio
de Melgaço n.º 108, de 21/7/1914). Foi colocado temporariamente na escola
de Cristelo Covo, Valença do Minho (Correio de Melgaço n.º 127, de 1/12/1914). // Casou na Vila de
Valença a 10/10/1918 com Carmen de Jesus, nascida na freguesia de Santa Maria
dos Anjos, Valença, filha de Manuel de Araújo (*) e de Irménia Adelaide Araújo Sabino
(registo
de casamento n.º 43).
// No Notícias de Melgaço n.º 253, de 25/11/1934, aparece a seguinte
declaração: «Vitoriano Ribeiro de Figueiredo
e Castro, professor de ensino primário em Crespos, Braga, para fins
convenientes, vem, por este meio, declarar pela sua honra não ter contratos
especiais e futuros com António Augusto Domingues, de Paderne, Melgaço, e que
nem lhe deve dinheiro, como criminosamente propalaram. Crespos, 4/11/1934.»
// Também lecionou em Chaviães (Notícias de Melgaço n.º 413, de 1938). // A sua esposa
finou-se na Casa de Saúde de Nogueiró, Braga, a 5/6/1961, com 59 anos de idade.
// Ele morreu na Avenida João XXI, freguesia de São Vítor, Braga, a 13/6/1968.
// A sua filha (julgo
que única – ver na Vila de Melgaço) Maria Leonor, nasceu em Valença a
5/10/1919, e veio para Melgaço em 1950 como copista (ver Notícias de Melgaço n.º
944, de 27/8/1950);
viria a falecer em Braga, na Rua do Anjo, a 28/8/1998. /// (*) O Dr. Augusto César Esteves escreveu que Carmen de Jesus era «filha natural»! (ver “O Meu Livro das
Gerações Melgacenses”, volume I, página 492). // continua...
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