GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
Freguesia de SMP (Vila de Melgaço)
Por Joaquim A. Rocha
EÇA
EÇA,
Maria do Carmo. Filha de António Pereira de Eça, ajudante da praça da Vila de
Melgaço, e de Luísa Clara de Almeida Freire. Nasceu a 19/9/1757 e foi batizada
na igreja de SMP a 27 desse mês e ano. Padrinhos: ----------------- (representado
pelo padre António José de Sousa e Gama, abade
de Chaviães) e a Senhora do Carmo (representada por Francisco Xavier da Costa,
da Vila).
ERMIDA
ERMIDA,
João António. Nasceu na freguesia de Balboa, Santa Maria de Lamas, Galiza. // Morou
na Vila de Melgaço, junto ao Pio. // Faleceu em SMP a 15/11/1826.
ESMERIZ
ESMERIZ,
Maria Idalina. Filha de ----------- Esmeriz e de ----------------- Martins. Nasceu
em -----------, a 5/12/1940. // Casou com Marcos Aurélio Afonso, lavrador, nascido
na Vila de Melgaço a 23/5/1932. // O seu marido emigrou para França. //
Enviuvou a 4/10/1995. // Faleceu a 18/7/2007. // Ambos foram sepultados no
cemitério municipal de Melgaço. // Com geração.
ESPREGUEIRA
ESPREGUEIRA,
Manuel Afonso. // Foi deputado pelos Arcos, Ponte da Barca e Melgaço, em Maio de 1897, círculo
número 4; concorrera pelo Partido Progressista.
ESTEVES
ESTEVES, Abílio. Filho de ----------- Esteves e de -----------------------------------. Nasceu em --------------, a 11 de Dezembro de 1947. // Casou com -----------------------------------. // Faleceu 18 de Junho de 2007 e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço. // Deixou esposa e filhos.
ESTEVES,
Acácio. Filho de Justiniano António Esteves e de Lina Rosa Lourenço. Neto paterno
de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho; neto materno de Miquelina Rosa
Lourenço. Nasceu no lugar da Fonte da Vila a 31/1/1908 e foi batizado a 10 de
Outubro desse ano. Padrinhos: José Cândido de Magalhães, solteiro, empregado no
comércio, e Esmeralda da Ascenção Esteves, solteira, proprietária. // A
26/11/1915 ele e o primo Orlando mataram, sem querer, a sua irmã Zaida Olga,
com um tiro de espingarda de caça. // No verão de 1917 fez exame do 1.º grau;
era aluno da Escola Particular de Melgaço, dirigida por Maria das Dores
Teixeira (Jornal de Melgaço n.º 1171, de 18/8/1917). // Emigrou para o Rio de
Janeiro.
ESTEVES,
Aida. Filha de António Carlos Esteves, da Vila, e de Ermezenda Solheiro, de Prado,
proprietários. N.p. de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho; n.m. de
Hermenegildo José Solheiro e de Adelaide Alves. Nasceu no lugar da Barbosa,
SMP, a 2/8/1905 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: o avô materno e
Leolinda Solheiro, solteira, proprietária. // Em 1914 esteve doente com sarampo
(Correio de Melgaço n.º 128, de 8/12/1914). // No verão de 1915 fez exame do
1.º grau, obtendo a classificação de «ótima»;
tinha por professora Maria Augusta Passos Brito (Correio de Melgaço n.º 157, de
18/7/1915). // No dia 22/8/1916 fez exame do 2.º grau na escola Conde de Ferreira,
ficando distinta. // Morava com seus pais na Barbosa, SMP, quando morreu, a
--/--/1925, com apenas dezanove anos de idade.
ESTEVES,
Aida. Filha de Raul Solheiro Esteves e de Maria Amélia Esteves, moradores na
Vila. N.p. de António Carlos Esteves e de Ermezenda Solheiro; n.m. de Justiniano
António Esteves e de Lina Rosa Lourenço. Nasceu em SMP a 19/9/1926 e foi
batizada a 2/2/1927. // Em 1938 foi submetida a exame da 3.ª classe na escola
primária de Remoães; era aluna do Colégio de Santa Teresinha do Menino Jesus
(NM 409). // Residiu em Lisboa. // Em 2001 ainda vivia.
ESTEVES,
Alberto Hernani. Filho de Darlindo Hernani Fernandes Esteves e de Maria Gomes
Rego. Nasceu a --/--/193- e foi batizado a 4/6/1936 (Notícias de Melgaço n.º 316). // Padrinhos:
Laura dos Prazeres Menezes Velho Sotomaior e António Gomes Rego. // Esteve
algum tempo na marinha de guerra. // Casou com uma estrangeira. // Consta que
se divorciou, casando depois com uma senhora de nome Helena; parece que moraram
nos arredores de Lisboa.
ESTEVES,
Albina. Filha de Duartina Esteves, doméstica, de Melgaço, e aqui moradora. Neta
materna de Felisbela Cândida Magalhães Esteves. Nasceu em SMP a 18/12/1913 e
foi batizada a 2/2/1914. Padrinhos: Guilhermino Cândido Ribeiro, guarda-fiscal,
solteiro, e Albertina Augusta Ferreira, solteira.
ESTEVES,
Alcinda. Filha de Alfredo Augusto Esteves, lavrador, e de Otelinda Augusta de
Carvalho, padeira, ambos da Vila. N.p. de Francisco Esteves, de Desteriz,
Galiza, e de Cândida Rosa Ribeiro, de Melgaço, lavradores; n.m. de José Joaquim
de Carvalho, lavrador, e de Maria Jacinta Rodrigues, padeira, de Melgaço.
Nasceu na Rua de Baixo, Vila, a 14/1/1893, e foi batizada a 29 desse mês e ano.
Padrinhos: Manuel de Jesus Puga, casado, recebedor da comarca, e Margarida
Augusta Pires, solteira, filha família, ambos da Vila. // Casou a --/--/1915 com
António de Ascenção Barreiro (Correio de Melgaço
n.º 174, de 14/11/1915). // Morreu na Ajuda, Lisboa, a
2/1/1947. // Com geração.
ESTEVES,
Alexandrina Rosa. Filha de Francisco António Esteves, jornaleiro, de Gondufe, Chaviães,
e de Ana Maria Alves, jornaleira, de Chaviães, moradores em SMP. N.p. de
Manuel António Esteves e de Maria Caetana Domingues, lavradores, de Chaviães;
n.m. de Florinda Rosa Alves, casada, lavradeira, moradora em SMP. Nasceu no
Bairro do Carvalho, SMP, a 13/1/1892, e foi batizada a 17 desse mês e ano.
Padrinhos: Manuel José da Costa Velho, casado, lavrador, residente em SMP, e
Clara Rosa Esteves, solteira, lavradora, tia paterna da batizanda. // Casou na
Conservatória de Viana a 8/1/1917 com Albino Afonso da Rocha, de 20 anos de
idade, de Portuzelo, Viana, filho de Maria Teresa. // O seu marido morreu em
Benfica, Lisboa, a 23/6/1962. // Ela faleceu em Chaviães a 27/1/1977.
ESTEVES,
Alfredo Augusto (Funga).
Filho de Francisco Esteves, galego, e de Cândida Rosa Ribeiro, melgacense, lavradores,
residentes no lugar do Louridal, Vila. N.p. de Manuel Esteves e de Teresa
Fernandes, de Formarigo, Tui; n.m. de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Teresa
Rodrigues, de Melgaço. Nasceu no Louridal, Vila, a 30/4/1869 e foi batizado a 3
de Maio desse ano. Padrinhos: José Vicente Correia dos Santos Lima, bacharel,
formado na Universidade de Coimbra, e sua irmã, Ludovina Rosa dos Santos Lima,
casada com Carlos Ribeiro, moradores na Vila. (Quem
assinou pela madrinha foi Florinda da Glória Santos). // Lavrador. // Casou na igreja de SMP a 10/5/1890 com
Otelinda Augusta, de 18 anos, padeira, da Rua de Baixo, Vila, filha de José Joaquim
de Carvalho, pedreiro, e de Maria Jacinta Rodrigues, padeira, ambos de SMP.
Testemunhas: JCGA e o padre Elias de Jesus Marques, de Prado. // Foi também
guarda-fios dos CTT. // Enviuvou a --/2/1932. // Morreu no lugar das
Carvalhiças, Vila, onde o casal morou, a 22/8/1949. // Com geração. // Nota: deve ser o mesmo que em sessão da
Câmara Municipal de 7/8/1907 foi aprovado um pagamento para ele de 26$590 réis,
de consertos feitos nas ruas da Vila e fonte pública.
ESTEVES,
Alfredo Augusto. // Do regimento de infantaria 3, com sede em Viana do Castelo,
desertaram dois corneteiros, um 2.º cabo, e um aprendiz de música, este último
de Melgaço, com o nome de Alfredo Augusto Esteves (*). Tentaram atravessar para
a Galiza na barca de Mourentão, não o podendo fazer por estarem fardados e não
se acharem munidos de salvo-condutos. Tendo sido avisados de que as autoridades
os perseguiam, desapareceram. O Alfredo Augusto desertara a 17/11/1913 e
apresentou-se a 2/12/1913 à guarda-fiscal do posto do Louridal (ver Correio de Melgaço n.º 76, de 23/11/1913, e n.º 78, de
7/12/1913). /// (*) Deve haver engano quanto ao nome; parece tratar-se de Alfredo Cândido
Esteves, nascido a 2/10/1893.
ESTEVES,
Alfredo Augusto. Filho de Alfredo Augusto Esteves (Funga) e de Otelinda Augusta
de Carvalho. Nasceu na Vila a --/--/1914. // Morreu na freguesia onde nascera a
2/8/1920 (JM 1300, de 8/8/1920).
ESTEVES,
Alfredo Cândido. Filho de Felisbela Cândida Esteves, solteira, lavradora,
residente nas Carvalhiças, SMP. Neto materno de Francisco Joaquim Esteves, de Prado,
e de Maria Joaquina de Magalhães (exposta), da Vila, lavradores. Nasceu a 2/10/1893 e foi batizado a
7 desse mês e ano. Padrinhos: Alfredo Cândido Pinto, solteiro, de intramuros, e
Áurea Cândida Gonçalves, solteira, das Carvalhiças, SMP. // De 12 a 15 de
Janeiro de 1913 seria encorporado em Infantaria 3, Valença; atribuíram-lhe o
n.º 2 (Correio de Melgaço n.º 31, de 5/1/1913). // Adiaram a sua encorporação; agora tinha que se
apresentar de 12 a 15/1/1914, mas em Infantaria 3, Viana (Correio de Melgaço n.º 79, de 14/12/1913). // Ingressou na polícia judiciária. // Casou na
Conservatória de Coimbra a 4/1/1920 com Georgina da Luz, de 31 anos de idade,
filha de Eloi Casimiro de Moraes e de Joana da Piedade Pinto, natural de
Mirandela (Senhora da Encarnação). // A sua esposa faleceu em Souzelas,
Coimbra, a 17/11/1959. // Casou em segundas núpcias em Buarcos, Figueira da
Foz, a 15/3/1971, com Virgínia Faria Roma. // Morreu em Buarcos a 10/12/1972.
ESTEVES,
Alfredo Cândido. Filho de Alfredo Augusto Esteves e de Ortelinda Augusta de
Carvalho, lavradores, residentes nas Carvalhiças. N.p. de Francisco Augusto
Esteves e de Cândida Rosa Ribeiro; n.m. de José Joaquim de Carvalho e de Maria
Jacinta Rodrigues. Nasceu a 21/7/1898 e foi batizado a 2 de Agosto desse ano.
Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e sua mulher, Ana Joaquina Vasques. //
Faleceu a 19/2/1899 e foi sepultado no cemitério.
ESTEVES,
Alice da Conceição. Filha de ----------- Esteves e de
------------------------------. Nasceu a --/--/192-. // Fez exame do 2.º grau
na escola da Vila e ficou aprovada (NM 283,
de 1/9/1935).
ESTEVES,
Almira Augusta. Filha de Luciana Cândida Esteves, trabalhadora, de SMP. Neta materna
de Carlota Rosa Exposta. Nasceu no Bairro do Carvalho, freguesia da Vila, a
20/2/1875, e foi batizada pelo padre José Joaquim Pires a 25 desse mês e ano.
Padrinhos: António Francisco da Silva e Emília da Graça Ribeiro. // Casou na
igreja matriz a 30/5/1909 com o seu conterrâneo, João Evangelista Fernandes,
filho de Maria Delfina Fernandes.
ESTEVES,
Amadeu Batista (Velhinho).
Filho de Alfredo Augusto Esteves, lavrador, e de Otelinda Augusta de Carvalho,
padeira, moradores nas Carvalhiças. N.p. de Francisco Augusto Esteves e de
Cândida Rosa Ribeiro; n.m. de José Joaquim de Carvalho e de Maria Jacinta
Rodrigues. Nasceu a 13/1/1896 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinhos:
António Joaquim Batista, solteiro, negociante, e Silvana Cândida de Carvalho,
solteira, padeira. // Casou na CRCM a 15/1/1920 com Urbana dos Anjos, de 26
anos de idade, de Escariga, Figueira de Castelo Rodrigo, filha de José Joaquim Fernandes
e de Delfina Cordeiro. // Faleceu na Vila a 1/6/1967. // Sem geração.
ESTEVES,
Amândio. Filho de Duartina Esteves. Neto materno de Felisbela Cândida Esteves.
Nasceu no Bairro do Carvalho, SMP, a 10/8/1907 e foi batizado a 18 desse mês e
ano. Padrinhos: José Ferreira Las Casas, casado, administrador do concelho, e
Maria Julieta dos Santos Lima, casada, proprietária. // Casou pelo civil a
22/1/1936 e a 17/5/1944 na igreja da Senhora de Fátima, Lisboa, com Filomena da
Conceição, nascida em Louredo, Vieira do Minho, por volta de 1913, filha de
Manuel Joaquim Ribeiro e de Ana Maria de Jesus. // Faleceu em Campo Grande,
Lisboa, a 30/1/1965.
ESTEVES,
Ana. Filha de Justiniano António Esteves, solteiro, proprietário, de SMP,
morador na Quinta da Fonte da Vila, e de Lina Rosa Lourenço, solteira, costureira,
de SMP, moradora na Rua de Baixo. N.p. de José Bento Esteves e de Emília Ana
Coelho; n.m. de Maria Miquelina Lourenço. Nasceu a 16/1/1897 e foi batizada a
13 de Fevereiro desse ano. Padrinhos: António Joaquim Esteves, casado,
negociante, e Ana de Sousa Lobato, casada. // (Mais tarde os seus pais
casaram). // Faleceu a 8/9/1906, no lugar da Fonte da Vila, e foi sepultada no
cemitério.
ESTEVES,
Ana Cândida. Filha de António Manuel Esteves, funcionário das Finanças, natural
de Chaviães, e de Emília de Melo, doméstica, natural da Vila. Neta paterna
do professor Rodolfo Augusto Esteves e de Ana Cândida Rodrigues; neta materna
de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu a 7/10/1950
(confirmar *). // Tirou o
Curso da Escola Comercial. // Em 1997 era 1.º oficial no Centro Regional de
Segurança Social de Viana. Estava solteira e sem geração. /// (*) É possível que já tenha nascido em Viana
do Castelo – confirmar.
ESTEVES,
Ana Cristina (Dr.ª) Filha do Dr. Carlos Manuel Esteves, natural de Paderne,
e de Maria Irene Vieites Esteves, natural de Parada do Monte, moradores
que foram no lugar da Costa, freguesia de Remoães. Neta paterna de Artur
Esteves e de Maria da Glória Nogueira; neta materna de Justino Vieites e de
Ernestina Esteves. Nasceu na Vila a 11/6/1980. // Partiu para a capital do
Minho com apenas quatro anos de idade. // Licenciou-se em História. // Casou
catolicamente a 4/10/2009, na freguesia de São Vítor, Braga, com Hugo João
Felgueiras Antas. // É funcionária do Centro de Turismo de Braga.
ESTEVES,
Ana Joaquina. // Morou no lugar da Corga, vila de Melgaço, SMP. // Morreu a
6/8/1854, no estado de casada com Bernardo Rodrigues, e foi sepultada na igreja
matriz com ofício de 12 padres.
ESTEVES,
Ana Joaquina. Filha de Felisbela Cândida Esteves, solteira, lavradora e criada
de servir, residente na Rua Direita, SMP. Neta materna de Francisco Joaquim
Esteves (defunto) e de Maria Joaquina de Magalhães, moradora na dita Rua. Nasceu
a 30/8/1886 e foi batizada a 20 de Setembro desse ano. Padrinhos: Manuel Maria
Rocha (ou Ralha), empregado da Alfândega, de São Levião (ou Lerião), e Ana
Joaquina Gonçalves, solteira, do lugar do Outeiro, Prado. // Morreu na
sobredita Rua Direita, a 6/2/1893, e foi sepultada no cemitério municipal.
ESTEVES,
Ana Maria Teresa. Filha de Maria Vitória Fernandes Esteves, viúva, moradora na
Vila. Neta materna de João Esteves e de Vitória Fernandes, de São Jorge de
Vilar de Crecente, Tui. Nasceu em SMP a 27/7/1782 e foi batizada a 31 desse mês
e ano. Padrinhos: Jerónimo José Gomes de Magalhães e Abreu, morador na Quinta
de São Julião, e Ana Maria, solteira, da Corga, SMP. Testemunhas: padre Manuel Pedro Loné, abade de SMP, e MPF.
ESTEVES,
Anésia. Filha de Teresa de Jesus Rodrigues, conhecida por “Teresa Pedreira”, solteira,
criada de servir, natural de Paderne, moradora na Vila, e de (*). Neta materna
de António Francisco Rodrigues, pedreiro, e de Maria Joaquina Esteves, lavradeira,
padernenses. Nasceu na Rua da Misericórdia, SMP, a 24/10/1892, e foi batizada a
17 de Novembro desse ano. Padrinhos: Justiniano António Esteves, solteiro, da
Vila, e invocaram por madrinha a Senhora do Rosário, em cuja coroa tocou Caetano
Celestino de Sousa. // Em 1908 esteve doente, com a doença chamada “influenza”
(Jornal de Melgaço n.º 718). // Em
1912 participou como atriz, juntamente com Júlia Esteves, Maria Amélia Osório,
e Maria Amélia Esteves, em uma peça de teatro, com o título de “A Noite da
Consoada”. // No verão de 1913 foi pedida em casamento pelo médico Dr. Bernardo
J. da Silva e Cunha, subdelegado de saúde em Valença, para seu filho Manuel (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). // Casou em Melgaço a 16/9/1914 com Manuel Joaquim
Salgueiro da Cunha, chefe da Secretaria da Câmara Municipal de Valença (Notícias de Melgaço n.º 284).
// O seu marido faleceu a 30/6/1950, em Santa Maria dos Anjos, Valença. // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 938, de 9/7/1950: «Na sua casa de Valença adormeceu
serenamente, na paz do senhor, MJSC, o cessante chefe da secretaria da Câmara
daquela vila. Cidadão de vida simples e cheia de virtudes, no seu convívio
surpreendeu facilmente qualquer um de nós, extremamente bondade, grande nobreza
de caráter e nunca desmentida dedicação à sua terra, a par de um entranhado
amor à terrinha da naturalidade da sua esposa. Naquelas partes de Valença “Consul
Geral de Melgaço”, assim apelidado por tantos que à sua sombra e prestígio se
acolheram em horas amargas, quem há aqui que não recorde o seu acolhimente
franco, que não lembre uma atenção carinhosa, que tenha esquecido um favor, dobrado
pela prontidão? Acompanhado por dezenas de automóveis, o seu cadáver veio para
Melgaço a fim de ser inumado em jazigo de família. Com a chave do féretro,
entre tantas pessoas que a mereciam, foi distinguida D. Maria Amélia Ribeiro,
esposa do Dr. Bernardino Ribeiro, um dos mais desvelados e queridos amigos do
extinto. Como Melgaço raras vezes tem sentido tanto a morte dos seus amigos,
aqui – o seu funeral – foi a maior manifestação de dor prestada até hoje como
preito às muitas e estremadas virtudes dos seus mortos, pois na extrema da
freguesia o aguardaram e no préstito então organizado se encorporaram para cima
de mil pessoas. Sirva isto de lenitivo à dor da sua esposa, D. Anésia Esteves,
de seus cunhados: Dr. Augusto César Esteves, chefe da secretaria judicial, Dr.
António Cândido Esteves, médico distinto, e Armando José Esteves, funcionário
superior dos CTT, aposentado, e dos seus melhores amigos, cujos nomes andam na
boca de todos aureolados como exemplos típicos da amizade terrena… // Ela morreu na Rua Nova de Melo, Vila de Melgaço,
a 22/4/1972. // Irmã do médico, Dr. António Cândido Esteves, entre outros já
citados. // A 1/10/1972 a Santa Casa da Misericórdia de Melgaço recebeu vinte e
cinco mil escudos por ela legados, para obras (ver
NM 368 e VM 1120). /// (*) Foi perfilhada a 15/6/1914 por seu pai,
Francisco António Esteves “Brasileiro”, viúvo, proprietário, pai também do Dr.
Augusto César Esteves, entre outros.
ESTEVES,
Ângela. Filha de ---------- Esteves e de -----------------------------------.
Nasceu a --/--/18--. // Em 1917 morava na Vila e estava tuberculosa; nesse ano
recebeu uma esmola de 1$00 (Correio de Melgaço
n.º 246, de 22/4/1917).
ESTEVES,
Ângela Merícia. Filha (*) de Elísia Augusta Esteves, solteira, costureira,
moradora na Rua de Baixo, SMP. N.m. de Caetano Maria Esteves, alfaiate, e oficial
da CMM, e de Maria de Jesus Gomes (ou Soares), moradores na dita Rua. Nasceu a
18/5/1883 e foi batizada a 31 desse mês. Padrinhos: Maximiano Augusto Gomes
Barreiros e Josefina Augusta Rodrigues Passos, solteiros, da Vila. // Residiu
muitos anos com sua sobrinha Angelina, perto do Solar do Alvarinho. // Por
volta de 1956 deu uma queda e partiu a bacia (curva
de paredes ósseas, que termina o tronco, servindo de ponto de apoio aos membros
inferiores). Certa pessoa, quando lhe deram a
notícia, pensando que se tratava de uma bacia de barro, comenta: «o importante é que não se tenha magoado;
bacias há muitas!» // Faleceu na Vila de Melgaço, solteira, a 13/4/1969. ///
(*) Era filha natural de Frederico
Augusto dos Santos Lima.
ESTEVES,
Angelina Cândida. Filha de João Manuel Esteves e de Maria Pereira, moradores na
Assadura, SMP. Neta paterna de Ana Joaquina Esteves; neta materna de António
José Pereira e de Maria Ventura Marques, de Merelhe, Paços. Nasceu a
16/8/1858 e foi batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Maria de
Magalhães e sua irmã, Carlota, da Calçada. // Nota: deve ser a mesma senhora que casou com Francisco Caetano
Fernandes (Zoia).
ESTEVES,
Anselmo Augusto. Filho de Luciana Cândida Esteves, solteira, jornaleira,
moradora no Carvalho, SMP. Neto materno de Carlota Rosa Exposta, solteira que «vive da sua agência», moradora no dito
Bairro. Nasceu a 15/4/1885 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: João
José Fernandes, guarda da Alfândega, e Maria Carolina Esteves, casados, de SMP.
// Casou na igreja de SMP a 4/5/1909 com Berminda de Jesus, melgacense, de 21
anos de idade, solteira, trabalhadora, filha de Jacinto Golim e de Maria da
Conceição Gomes de Abreu. Testemunhas: Luís Augusto Gomes, casado, trabalhador,
e José Dias, mordomo da igreja. // S.m.n.
ESTEVES,
António. Filho de Manuel Esteves, do Outeiro Alto, Galvão, SMP, e de -------------------.
Nasceu a --/--/17--. // Casou em Santo Amaro, Prado, com Bárbara
Esteves. // A 29/4/1767 renovou uma escritura de 15$000 réis que seus pais, a
16/1/1743, pediram à Confraria das Almas de Prado, hipotecando para o efeito o
campo da Fraga. // Faleceu a --/--/1803. // Pai de Caetano e avô de José
António (ver em Prado).
ESTEVES,
António. Filho de Laureana Joaquina Esteves, melgacense. Nasceu em SMP a
25/6/1892 e foi batizado 14 de Julho desse ano. Padrinhos: António Joaquim
Esteves e Silvana Rosa Esteves.
ESTEVES,
António. Filho de Maria Esteves, solteira, criada de servir, natural de
Fiães, moradora na Vila. Neto materno de Manuel Joaquim Esteves e de Luísa
Quintela, lavradores, de Adavelha, Fiães. Nasceu na Rua da Calçada, SMP,
a 31/10/1899 (*), e foi batizado a 3 de Novembro desse ano. Padrinhos: António
Rodrigues, solteiro, criado de servir, morador em Prado, e Albina Rosa Esteves,
solteira, lavradora, residente em Paços. /// (*) Em outro lado surge a data
de 1889.
ESTEVES, António (Lobo). Filho de António Augusto Esteves e de Irene Nabeiro Pereira. Nasceu em SMP a --/--/1944. // Depois da quarta classe iniciou a aprendizagem, com seu pai, de pedreiro. // Antes da tropa emigrou para França. // Casou a --/--/1972 na igreja de Colombes, França, com Maria de Fátima Nunes, natural de Moncorvo. Padrinhos da boda: João Octávio Rodrigues (Barrenhas) e sua esposa, Madalena Nabeiro Pereira, tios do noivo. // A sua mulher morreu com 41 anos de idade, em Agosto de 1993, vítima de um desastre de viação, em Friestas, na estrada Melgaço a Monção, e foi sepultada no cemitério da Vila de Melgaço. // Ele, logo que pôde, voltou para a sua terra natal. // Em 2019 encontrava-se internado no Instituto de Oncologia do Porto. // Morreu a 25/11/2019. // Pai de Gabriel e de David, a residirem em França.
ESTEVES,
António Alberto. Filho de António Manuel Esteves, natural de Chaviães,
funcionário das Finanças, e de Emília de Melo, natural da Vila, doméstica. N.p.
do professor Rodolfo Augusto Esteves e de Ana Cândida Rodrigues; n.m. de Ilídio
Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu (*) a --/--/194-. //
Em 1966 era aspirante de Finanças em Viana do Castelo. // Mais tarde ingressou
no BPSM (Banco Pinto Sotto Mayor), em Caminha. // Casou com ----------------------. // Pai
de Teresa Sofia (licenciada em Gestão de Empresas e
funcionária do Montepio Geral); de António Tiago
(em 1997 era estudante universitário na
cidade do Porto); e de Ana Margarida (em 1997 frequentava o 1.º ano na Universidade de
-------------). /// (*) Nasceu depois de 1939; talvez tenha
nascido na Vila de Melgaço – confirmar.
ESTEVES,
António Augusto. Filho de Luciana Cândida Esteves, solteira, jornaleira,
moradora no Bairro do Carvalho, SMP. Neto materno de Carlota Rosa. Nasceu a
18/5/1897 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim do Carmo
Álvares de Barros, solteiro, negociante, e Angelina de Jesus Monteiro,
solteira. // Faleceu na Vila a 6/9/1920, no estado de solteiro.
ESTEVES,
António Augusto (Lobo). Filho
de Constantino José Esteves e de Gracinda de Araújo. Neto paterno de José Luís
Esteves e de Conceição Rosa Sarandão; neto materno de José Joaquim de Araújo e
de Ana Joaquina Domingues. Nasceu na Vila de Melgaço a --/--/1920. // A
10/7/1933 fez exame do 2.º grau, 4.ª classe, ficando distinto (NM 203, de 6/8/1933). // Foi
jogador de futebol numa das equipas melgacenses. // Casou com Irene Nabeiro
Pereira (1922-1977), também da Vila. Residiram no lugar das Carvalhiças. // Foi
um ótimo pedreiro, segundo consta. // Faleceu a 4/6/1994. // Com geração.
ESTEVES, António Caetano. Filho de Francisco Joaquim Esteves e de Maria Joaquina [de Magalhães] Exposta, moradores intramuros. N.p. de António Joaquim Esteves e de Ana Joaquina Alves, dos Bouços, Prado. Nasceu a 2/12/1860 e foi batizado a 6 desse mês. Padrinhos: Caetano Maria Mosqueira, proprietário, morador na Vila, e frei António Monteiro, de Cavaleiros, Rouças. // Faleceu intramuros, a 19/8/1864, com apenas cerca de quatro anos, e foi sepultado na igreja matriz. (O padre, no assento de óbito, atribui-lhe o nome de António Joaquim).
ESTEVES,
António Caetano. Filho de Francisco Joaquim Esteves, escrevente da Câmara Municipal
de Melgaço, e de Maria Joaquina Magalhães, da Vila. N.p. de António Joaquim Esteves
e de Ana Luísa Alves, dos Raposos, Prado; n.m. de Teresa, de Gomezende,
Santa Maria de Pau, Ourense. Nasceu a 7/5/1866 e foi batizado a 16 desse mês e
ano. Padrinhos: frei António de Santa Isabel Monteiro,
de Cavaleiros, e tocou com a coroa da santa Caetano Maria de Abreu Mosqueira,
proprietário, da Vila.
ESTEVES,
António Cândido (*). Filho de Justiniano António Esteves, solteiro, e de Lina
Rosa Lourenço, solteira, costureira. N.p. de José Bento Esteves e de Ana Emília
Coelho; n.m. de Maria Miquelina Lourenço, solteira, doméstica. Nasceu na Rua da
Misericórdia, SMP, a 30/8/1892, e foi batizado a 23 de Outubro desse ano.
Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, solteiro, comerciante, e Rosa Pires,
casada, lavradeira, de Remoães. // De 12 a 15/1/1914 devia ingressar no
Corpo dos Marinheiros da Armada, em Lisboa (Correio de Melgaço n.º 79); não sei
se compareceu. // Emigrou para Pará, Brasil. /// (*) Foi perfilhado por
seu pai no cartório do tabelião Joaquim Tertuliano Ferreira de Sousa, Porto, a
21/6/1893. (Obras Completas de Augusto César Esteves, vol. I, tomo II, p. 661);
os progenitores casaram em 1919.
ESTEVES,
António Cândido (Dr.) Filho de (*) e de Teresa de Jesus Rodrigues, solteira, natural
de Paderne, moradora no Largo da Misericórdia, Vila. Neto materno de
António Francisco Rodrigues e de Maria Joaquina Esteves, padernenses. Nasceu na
Vila a 18/11/1895 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: José Dias (Solheiro) e Rufino António
Esteves (representados por José Cândido Gomes de Abreu e esposa, Ana Joaquina
Vasques). // Foi aprovado no exame da 4.ª classe (2.º grau) que fez em 1908 em
Viana (JM 728 e JM 747, de 20/8/1908). // Em 1912 fez exame de admissão ao 4.º ano, no liceu de
Viana, ficando aprovado. // Em 1913 continuava a estudar nessa cidade; nesse
ano obteve passagem para o 5.º ano (Correio
de Melgaço n.º 56, de 6/7/1913). // Em 1914 fez
exame do 5.º ano no liceu de Viana, ficando aprovado (Correio de Melgaço n.º 110, de 4/8/1914). // Em 1915 transitou do 6.º para o 7.º ano; estudava no
Porto (Correio de Melgaço n.º 159, de 1/8/1915). // Lê-se no Correio de Melgaço n.º 202, de 9/6/1916: «Na
cidade do Porto concluiu o curso geral dos liceus (7.ª classe e secção de
ciências) o inteligente estudante senhor António Cândido Esteves, prezado irmão
do Sr. Dr. Augusto César Esteves, desta Vila. Apresentamos, pelo bom resultado
de um aturado estudo, as nossas felicitações.» // Formou-se em Medicina na
Universidade de Lisboa no ano de 1925. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 4,
de 10/03/1929: «No dia 8 do corrente, de manhã, aquando de regresso do seu
mister, o distinto clínico Dr. ACE encarregou Renato Lourenço de lhe conduzir
uma égua à cavalarice; este, desejando montar, com tanta infelicidade o fez que
virou para o lado contrário, indo cair na rua, recebendo um ferimento na cabeça
e várias contusões pelo corpo. Encontra-se em tratamento. Desejamos-lhe rápidas
melhoras.» // Leia-se o artigo publicado no Notícias de Melgaço n.º 9, de
21/4/1929: «Por
Melgaço. No último número do “Notícias de Viana” vem publicada uma local sobre
a política de Melgaço, e em que se pretende defender a actual comissão da
Câmara Municipal. Foi, porém, infeliz o articulista. Ou ele não conhece o atual
problema político melgacense, ou a paixão (Deus dementa os que quer
perder) não deixa ver claro. Protestos a favor dela? O assinado pelo
clero concelhio? Pura delicadeza e não consciência dos factos. Simples atenção
para um colega camarista e não hostilidade aos afectos da Ditadura que a querem
ver prestigiada e aos bairristas que querem que o concelho progrida
sensatamente. Pura e simples camaradagem para com um colega que, por um triz,
quase ia a Sevilha à custa do município e não, e nunca má vontade ou não apoio
a quem se propõe dignificar a República, honrar Melgaço e defender os bons
princípios da Ditadura. Apenas o espírito religioso, e não o espírito crítico.
E seja como for, o que se não pode tolerar é que pessoas que em Melgaço não
residem, embora elas sejam do distrito, queiram intervir naquilo que só diz
respeito aos melgacenses. Com que direito o Notícias de Viana afirma que só aos
vianenses respeita este caso? Este caso respeita apenas a Melgaço, à Ditadura e
à República. A Melgaço, porque somos nós que pagamos os passeios, e somos nós a
vítima da má administração. À Ditadura, porque tendo sido feita para moralizar
e bem administrar, não se salva em Melgaço. À República, porque enquanto o
Estado é republicano e há-de ser republicano per omnia secula seculorum, sem
ingerência de monárquicos, é aos republicanos de verdade que pertence a
administração pública. E basta. Para prestígio da própria ideia que diz
defender é melhor o jornal calar-se, para não a comprometer mais,
comprometendo-se também. Porque quem defende a Ditadura conscientemente, quem a
ela tem responsabilidades ligadas não pode defender quem gasta ao município
mais de seis contos de réis em passeios que, ou se pagavam do bolso particular,
ou se não davam.» Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 15,
de 2/6/1929: «Uma
declaração. A requerimento de Hermenegildo José Solheiro, padre Artur de
Ascensão Almeida, Hilário Alves Gonçalves e José Caetano Gomes, todos desta
comarca e membros da Comissão Administrativa da Câmara Municipal deste concelho
fomos judicialmente notificados para indicarmos o autor e responsável de a
local “Por Melgaço” publicada no Notícias de Melgaço de 21 de Abril findo. Em
juízo apresentamos já essa declaração, dizendo que a referida local nos foi
entregue, com pedido de publicação, pelo Ex.mo Sr. Dr. António Cândido Esteves,
distinto médico desta vila. - O editor do Notícias de Melgaço, Adriano Augusto
da Costa. // DECLARAÇÃO. O editor deste jornal foi notificado a
requerimento dos senhores HJS, padre AAA, HAG e JCG, todos desta comarca e
membros da C.A. da CMM para declarar quem foi o autor e responsável da local
“Por Melgaço”, publicada neste semanário em 21 de Abril findo. O seu autor foi
o signatário. E como aqueles senhores se julgaram melindrados com a referida
local e apelaram para a lei da imprensa cumpre-nos o dever de declarar: que na
local “Por Melgaço”, publicada neste semanário, não houve qualquer propósito de
injuriar ou difamar aqueles vereadores da Câmara Municipal, mas tão-somente
apreciar actos da administração municipal, que a este concelho interessam, e
nessa livre apreciação e crítica manifestou simplesmente o seu desacordo no
dispêndio de mais de seis contos de réis em viagens feitas pelo presidente da
C.A. e principalmente na ida de um vereador como representante à exposição de
Sevilha, deliberação que nos termos em que foi tomada tudo leva a crer que
fosse à custa do município, por ser completamente escusada, porque a essa
exposição não nos consta que, ao menos, levássemos qualquer produto industrial
ou agrícola. Não há, portanto, no referido escrito, matéria que possa ser ofensiva
da dignidade de qualquer desses senhores vereadores, como, de resto, da simples
leitura desse artigo ressalta manifestamente. – Melgaço, 27/5/1929. António Cândido Esteves, médico.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 16, de 9/6/1929: «Resposta ao senhor Dr. António Esteves. Só agora que
se desfez a sombra do anonimato e apareceu alguém, ainda que forçado, a assumir
a responsabilidade dos seus atos, é que venho defender-me pessoalmente da
calúnia com que pretendeu ferir-me, acusando-me de querer ir a Sevilha à custa
do município. Quem havia de dizer que Sevilha, terra das lindas trovas e das
canções de amor, havia de originar em Melgaço um tal barulho. Eu vou relatar o
facto que produziu esta desafinação: - Um meu parente, chegado há pouco do
Brasil, convidou-me para um passeio à exposição de Sevilha. Aceitei e ficou
combinado realizar-se na melhor oportunidade. Dias depois, em uma sessão
camarária, é lido um ofício, convidando a Câmara a representar-se num congresso
municipalista internacional, que devia reunir-se nessa cidade. Ofereci-me para
desempenhar esse cargo, dizendo que tencionava lá ir, e como delegado teria o
direito de assistir ao congresso. Não sendo pois a Câmara que me propôs, mas eu
que me ofereci, é evidente que estava resolvido a viajar à minha custa. Como dá
a entender na sua declaração do último número deste jornal, o discutido
subsídio ressalta à vista na forma como foi redigida a deliberação camarária –
que a Câmara me fornecesse o que precisasse. // Todos os homens desapaixonados,
que têm os olhos limpos da poeira da má-fé, veem que estas palavras, ditadas
despreocupadamente, sem nunca pensarmos que seriam autopsiadas com o seu
estilete de médico, não se referem a nenhum subsídio pecuniário, mas
tão-somente a documentos que me acreditassem, como enviado desta Câmara. Não
pedi tal subsídio, nem nunca a Câmara pensou em dar-mo, nem eu o queria. De
onde vem, pois, a sua reincidência infeliz, insistindo num facto que muito bem
sabe não ser verdadeiro? É o velho conceito de Voltaire, que diz: - menti,
menti sempre, que da mentira alguma coisa fica. // É um adversário: nunca
nenhum de nós o atacou na sua honra. Não lhe negamos o direito de lutar e até
de triunfar, mas com as armas da correção e da lealdade. V. Ex.ª quer subir. Na
sua idade, e com a sua posição, é natural e justa essa aspiração. Não serei eu
quem ponha obstáculos aos voos da sua ambição. Mas, não doutor, isso não é
subir. É descer…» // Padre Artur d’Almeida. // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1518, de 12/7/1964: «Do nosso colega de Monção “A
Terra Minhota”, e com a devida vénia, recortamos o seguinte agradecimento: -
VALADARES. Ângelo Manuel Rodrigues Quintas, do lugar de Albergaria, pede-nos
para tornarmos público o seu enorme reconhecimento ao distinto médico, Dr.
Esteves, do hospital de Melgaço, pois que só graças aos conhecimentos deste
médico se viu livre de terrível inflamação que muito o afligiu e o obrigou a
procurar diversos médicos, sem conseguir de uns os conhecimentos e de outros a
paciência para o consultarem. Afinal em Melgaço estava o Dr. Esteves e o caso
não deixou de ser falado pois que da sua eficiência é grata testemunha o Ângelo
Quintas. Em nome do convalescente bem-haja, senhor Doutor. Ainda bem que há
pessoas que sabem reconhecer o valor daqueles que o merecem e distinguem o mérito
profissional do nosso conterrâneo (…) Dr. António Cândido Esteves a quem, por
tal motivo, abraçamos afetuosamente.» // Politicamente, segundo dizem, era
anti-salazarista e, por isso, constava das listas da polícia política nos anos
quarenta. Não creio, no entanto, que tenha feito parte de algum grupo
revolucionário; foi certamente influenciado por seu irmão, Dr. Augusto César,
republicano da 1.ª República. // Era um bom médico, apesar de o hospital não
possuir equipamento sofisticado; percorria o concelho a tratar dos doentes e
aos mais carenciados não cobrava um tostão, contudo, não ficava prejudicado,
pois se não pagavam em dinheiro, pagavam com trabalho, lenha, fumeiro, peixe e
lampreias do rio Minho, etc. // Foi, durante vários anos, diretor do hospital
da SCMM. // Gerou uma criança, falecida no parto, em Maria, filha de Gaspar
Herculano de Melo e de Julieta Costas. A paixão arrefeceu e assim arranjou
outra namorada, Marieta Zilda da Cunha, com quem casou (depois de muitos anos a viverem em comum), a 6/7/1980, na casa particular dos nubentes, sita no
lugar da Calçada, SMP, mãe das suas duas fillhas. // Faleceu a 7/7/1980. // Era
conhecido por “Dr. Suíça”. /// (*) Foi perfilhado, a 16/6/1914, por seu pai, Francisco António
Esteves, viúvo, proprietário, morador na Vila.
ESTEVES,
António Carlos. Filho de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, moradores
na Calçada, SMP. Neto paterno de Maurício Esteves e de Ana Joaquina Fernandes,
do Louridal, Chaviães; neto materno de --------- Coelho e de
---------------. Nasceu na vila a 13/12/1854 e foi batizado na igreja a 17
desse mês e ano. Padrinhos: frei António Monteiro,
de Cavaleiros, Rouças, e Carlota da Conceição, tia paterna do batizando. // Proprietário.
// Casou na igreja de Prado a 15/11/1902 com Ermezenda, solteira, nascida a
9/6/1887, batizada na igreja de SMP, filha de Hermenegildo José Solheiro e de
Adelaide Joaquina Alves, sua parente no terceiro e quarto grau de consanguinidade.
Testemunhas presentes: Joaquim José Esteves e Maria da Conceição Esteves, da
rua da Calçada, vila. // Teve estabelecimento comercial na Barbosa. // No segundo
semestre de 1907 foi jurado pela freguesia da Vila. Também teve esse cargo em
1916. Eram seus pares: Dr. António Augusto Durães, Francisco Pires, Amadeu Carlos
Ribeiro Lima, Justiniano António Esteves, Joaquim do Carmo Álvares de Barros,
Manuel Pires, Agostinho Fernandes Barros, António Maria Valas, José Maria
Alves, Manuel José da Costa Velho, e João José do Vale. // A sua esposa esteve
doente com a “influenza” em 1908 (JM 721). // Em 1917 concorreu às eleições
camarárias, em uma lista encabeçada pelo padre
Francisco Leandro Álvares de Magalhães, reitor de Alvaredo (JM 1164, de
30/4/1917). // Ambos os cônjuges faleceram em Prado: ele a 9/2/1931 e ela a
20/11/1949, mas foram sepultados no cemitério da Vila. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 97, de 17/2/1931: «Após prolongados
sofrimentos, faleceu no dia 11, no lugar da Barronda, freguesia de Prado, com
76 anos de idade, António Carlos Esteves, estremecido esposo de Ermezenda
Solheiro, pai de Orlando, e sogro de Maria Amélia Solheiro Esteves.»
ESTEVES,
António Diamantino. // Nasceu por volta de 1943. //
Morreu no lugar das Adegas (Vila?) a --/--/2022, com 79 anos de idade (A
Voz de Melgaço de 1/8/2022).
ESTEVES,
António Joaquim. Filho de Matias Esteves e de Maria Joana Lourenço, do lugar do
Moinho, Alvaredo, termo de Valadares, morador em Prado, onde era
boticário. // Casou na igreja de SMP a 23/10/1848 com Maria Violante, filha de
António Caetano de Sousa e Gama e de Rita Maria Joaquina de Vasconcelos,
moradores na Quinta das Várzeas, SMP. Testemunhas: padre
Simão António Meleiro e Castro, da Rasa, São Paio, e AJR, mordomo
da igreja.
ESTEVES,
António Joaquim. Filho de Maria Joaquina Esteves. Neto materno de Duarte
Esteves e de Antónia Maria (ou Antónia Luísa). Nasceu a 24/1/1836 e foi batizado na igreja de SMP a 27
desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Rodrigues e Maria Josefa, de Prado.
ESTEVES,
António Joaquim (Batista).
Filho de Rosa Teresa Esteves, lavradeira. Neto materno de Catarina Esteves,
ambas solteiras, de Chaviães. Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a 12/11/1846
e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinhos: frei António Monteiro (batizante), natural de
Cavaleiros, e Maria Ventura Torres Calheiros, natural da Vila. // Morreu a
18/9/1907, no lugar do Rio do Porto, Rouças, onde residia, sem sacramentos, no
estado de solteiro, com testamento, e foi sepultado no cemitério municipal de
Melgaço.
ESTEVES,
António Joaquim. Filho de Francisco Joaquim Esteves, proprietário, de Prado,
e de Maria Joaquina de Magalhães, de intramuros, SMP (ver António Caetano).
ESTEVES,
António Joaquim. // Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1239, de 23/3/1919: {[Do nosso confrade “União Portuguesa”,
importante diário que se publica na América do Sul, transcrevemos a seguinte
notícia: «No dia 30 de Novembro próximo passado faleceu, na Beneficente, o
nosso bom amigo António Joaquim Esteves, conceituado comerciante nesta praça.
Vitimou-o a terrível doença que nos assola. Ao seu digno irmão, Artur César
Esteves, honrado comerciante e proprietário nesta cidade, nosso dedicado amigo
e assinante, apresentamos os nossos sentidos pêsames.]} // Nota: até agora não encontrei o seu
assento de batismo.
ESTEVES,
António Joaquim. Filho de Francisco António Esteves e de Ana Maria Alves, jornaleiros,
de Chaviães. N.p. de Manuel António Esteves e de Maria Caetana
Domingues; n.m. de Florinda Rosa Alves. Nasceu na Rua de Baixo, SMP, a
6/12/1889, e foi batizado a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José da Costa
Velho, lavrador, casado, residente em SMP, e Maria Jesuza, criada de servir em
Melgaço, de Santa Cristina de Baleixe, Galiza.
ESTEVES,
António José. Filho de --------- Esteves e de -------------------------------.
Nasceu em -----------, por volta de 1921. // Morreu na vila a --/03/2017, com noventa e seis anos de idade.
ESTEVES,
António Luís. Filho de -------- Esteves e de ------------------------------.
Nasceu a --/--/19--. // A 12/7/1918 fez exame do 1.º grau na escola Conde de
Ferreira, obtendo a classificação de ótimo; tinha por professora Ana Cândida de
Magalhães (JM 1216, de 27/7/1918).
ESTEVES,
António Manuel (Dr.) Filho de Manuel José Esteves e de Idalina Alice de Lima,
comerciantes na Vila. Neto paterno de José Narciso Esteves e de Alice Augusta
Fernandes; neto materno de Amaro de Lima e de Elvira de Jesus Abreu. Nasceu a
--/--/1957 e foi batizado a 21 de Abril desse ano. Padrinhos: António Augusto
Pires e Idalina Correia. // Foi funcionário da Caixa Geral de Depósitos em
Melgaço, mas depois de obter o Curso de Economia, saiu da terra e da Caixa, e tornou-se
funcionário do BNC, Porto, e mais tarde ingressou no Banco Comercial de Macau.
// Casou com Maria Cristina Lourenço. // Com geração. // Nota: confirmar se a fotografia corresponde à pessoa biografada.
ESTEVES,
Arlindo Augusto. Filho de Constantino José Esteves (Lobo) e de Gracinda Araújo. Nasceu em SMP a
2/6/1922 e foi batizado a 15/8/1923. Padrinhos: Agostinho Araújo e sua esposa,
Benezinda Cândida Táboas, moradores em Galvão. // Casou com Gomezinda Manuela
Alves, filha de Ana Alves (Toupeira). // Foram emigrantes em França. // A sua viúva voltou para
a terra natal. // Pai de Samuel e de José António. // Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 846, de 18/1/1948: «Foi
colocado na Guarda-Fiscal, na Secção de Évora, o nosso estimado conterrâneo e
assinante Arlindo Augusto Esteves.» No número seguinte do jornal diz-se que
ele foi colocado em Vila Real de Santo António (NM
847, de 25/1/1948). // Nota: é provável que no caso da Guarda-Fiscal o estejam a confundir
com outra pessoa (esclarecer). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1016, de 9/3/1952: «AAE, na impossibilidade de se despedir
pessoalmente de seus amigos e pessoas das suas relações, vem faze-lo por este
meio, oferecendo os seus préstimos em Moçambique, para onde embarcou.» // Morreu
a --/--/----.
ESTEVES,
Armando Augusto. Filho de Alfredo Augusto Esteves e de Otelinda Augusta de
Carvalho, moradores no lugar das Carvalhiças. Nasceu a --/--/1---. // Lavrador.
// Casou a 18/6/1937 com Florinda da Glória, filha de Gaspar Manuel de Araújo e
de Belmira Amélia Ribeiro Esteves, moradores no Louridal, Vila. // Moraram no
Fecho, Rouças. // Com geração.
ESTEVES,
Armando Augusto. Filho de Constantino José Esteves e de Gracinda de Araújo.
Nasceu a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 5, de 17/3/1929). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1532, de 1/11/1964: «Depois de uma breve estadia no hospital de Moulins, onde
sofreu uma pequena intervenção cirúrgica, regressou para companhia de sua
esposa e filhos, em Digoin, república francesa, o nosso conterrâneo e assinante
senhor Armando Augusto Esteves…»
ESTEVES,
Armando José. Filho de Teresa de Jesus Rodrigues, solteira, empregada de
serviço doméstico, natural de Paderne, moradora no Largo da
Misericórdia, Vila de Melgaço, e de (*). Neto materno de António Francisco
Rodrigues, pedreiro, e de Maria Joaquina Esteves, lavradeira, ambos padernenses.
Nasceu na Rua da Misericórdia, SMP, a 27/10/1899, e foi batizado na igreja de
SMP a 29 de Novembro desse ano. Padrinhos: Rufino António Esteves, solteiro,
proprietário, de Rouças, e Anésia Esteves, irmã do neófito. // Em Julho de 1912
fez exame do 1.º ano no liceu de Viana do Castelo. // Em 1913 estudava num
liceu de Viana (Correio de Melgaço n.º 48). // No verão de 1914 fez exame do 1.º e 2.º ano no liceu
de Braga, ficando aprovado (Correio de Melgaço
n.º 108, de 24/7/1914). // Em 1915 transitou do 4.º para o
5.º ano no liceu de Braga (Correio de Melgaço
n.º 159, de 1/8/1915). // Em Outubro de 1915 partia
novamente para Braga a fim de continuar os seus estudos (Correio de Melgaço n.º 170, de 17/10/1915). // Em Julho de 1918 regressava de Lisboa, onde era
estudante na escola dos correios e telégrafos (JM
1215, de 20/7/1918). // Em 1920 era aspirante dos
correios e telégrafos na estação de Valença (Jornal
de Melgaço n.º 1280, de 7/3/1920). // Em
1933 era 1.º oficial dos Correios e Telégrafos em Coimbra (NM 214, de 19/11/1933). //
Casou a 19/4/1941, na igreja de Santa Cruz, Coimbra, com a professora Maria
Manuela Pimenta Correia, natural de Viana do Castelo (salvo erro). // Moraram em
Luso. // Em 1951 e 1962 esteve em Melgaço de visita (ver Notícias de Melgaço n.º
1449, de //10/1962). Continuava a trabalhar em Coimbra (NM 971, de 25/3/1951). // Enviuvou
a 18/3/1980. // Morreu na freguesia da Pena, Lisboa, a 16/1/1983. // Armando
José era irmão do médico, Dr. António Cândido, entre outros. // (ver Notícias de Melgaço n.º 284, de 8/9/1935; NM 368; NM
419; e NM 1646, de 23/7/1967). /// (*) Foi perfilhado por
seu pai, Francisco António Esteves “Brasileiro”, viúvo, proprietário,
a 16/6/1914. // Um filho do casal, Dr. Francisco
António, nascido a 14/10/194-, terminou o curso de medicina em 1967, com dezoito
valores, especializando-se em Ortopedia; exerceu em Vila Nova de Cerveira e em Viana
do Castelo, e em finais de 1994, ou inícios de 1995, partiu para Macau, onde
foi nomeado diretor do hospital. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1571, de
3/10/1965: «Novo médico. Com ótima classificação transitou para o 5.º ano de
medicina, na Universidade de Lisboa, o nosso prezado amigo, senhor Dr.
Francisco António Pimenta Esteves, filho muito querido do nosso estimado
conterrâneo e assinante, senhor Armando Esteves e de sua esposa, senhora D.
Maria Manuela Pimenta Esteves, ilustre professora oficial em Luso. Ao novo
médico e a seus pais enviamos os nossos parabéns certo de que esta terra o
esperará a fim de exercer as suas funções junto de seu querido tio, o nosso
também amigo, senhor Dr. António Cândido Esteves, distinto diretor clínico do
hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço.» // Da internet retirei as
seguintes informações: «Resumo da carreira profissional – Internato
Complementar de Ortopedia e Traumatologia (1973-1976); Ortopedista no hospital
da Luz Clínica de Cerveira; Assistente hospitalar de Ortopedia no hospital Dr.
José de Almeida. Parede (1977); Diretor Médico, Chefe do Internato e Diretor do
Serviço 4 no hospital Dr. José de Almeida (1981-1984); Assistente hospitalar de
ortopedia no hospital de Santa Luzia, Viana do Castelo (1989-1993); Diretor do
hospital conde de São Januário, Macau, (1994-1997); Sócio titular da Sociedade
Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia.» // Áreas de atividade: ortopedia
geral, acidentes de trabalho. // Clínicas: Cerveira. // Línguas: inglês,
português. // Carreira no hospital da Luz: ortopedista da rede hospital da Luz
desde 2009. // Formação: licenciatura em medicina pela Faculdade de Medicina da
Universidade de Lisboa (1967); grau de especialista em ortopedia e
traumatologia (1976).
ESTEVES, Armando José. Filho de Constantino José Esteves, soldado da Guarda-Fiscal, e de Gracinda de Araújo, doméstica, moradores nas Carvalhiças, SMP. N.p. de José Luís Esteves e de Conceição Rosa Sarandão; n.m. de José Joaquim de Araújo e de Ana Joaquina Domingues. Nasceu a --/--/1924. // Depois da instrução primária aprendeu a arte de sapateiro; teve oficina na Rua Direita, perto do Solar do Alvarinho. // Casou a 10/5/1956 com Maria Beatriz, nascida na Vila a --/--/1937, filha de Vítor César Alves de Melo e de Florinda da Natividade Gonçalves. // Depois de casado abandonou a profissão, emigrando para França com a mulher e filho.
ESTEVES,
Armando José. Filho de Armando José Esteves, sapateiro, e de Maria Beatriz Alves
de Melo, doméstica. N.p. de Constantino José Esteves e de Gracinda de Araújo;
n.m. de Vítor César Alves de Melo e de Florinda da Natividade Gonçalves. Nasceu
no Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço a --/--/1956 e foi
batizado a 21 de Outubro desse ano. Padrinhos: Mâncio Rosa Alves de Melo e
Maria Angelina de Almeida. // Ainda criança, seguiu com os pais para França. //
S.m.n.
ESTEVES,
Armindo. Filho de Francisco António Esteves, viúvo, e Teresa de Jesus
Rodrigues, solteira. Nasceu a 7/3/1890 e foi batizado a 16 de Abril desse ano. Padrinhos:
José de Jesus Esteves, solteiro, proprietário, natural de Chaviães, e
invocaram por madrinha a Senhora do Rosário. // Em 1914, aquando da morte do
pai, encontrava-se em Pará, Brasil.
ESTEVES,
Arnaldo Augusto. Filho de Caetano Maria Esteves e de Maria de Jesus Gomes. N.p.
de Francisco José Esteves e de Maria Joana Martins; n.m. de Maria Luciana
Gomes, solteira, todos moradores na Vila. Nasceu intramuros, a 1/6/1869, e foi
batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Frederico Augusto dos Santos Lima,
solteiro, negociante, e sua irmã, Florinda da Glória dos Santos Lima.
ESTEVES,
Arnaldo Augusto. Filho de Alfredo Augusto Esteves e de Otelinda Augusta de
Carvalho, lavradores, residentes nas Carvalhiças. N.p. de Francisco Esteves e
de Cândida Ribeiro; n.m. de Maria de Carvalho. Nasceu em SMP a 1/6/1909 (ou 1911) e foi batizado
nesse mês e ano. Padrinhos: Augusto César Ribeiro Lima Maria Carolina Pires
Lima, casados, moradores na Vila. // Casou na Vila, a --/--/1937 (*), com sua
prima, Florinda da Glória Araújo, do Louridal, nascida em 1906 (NM 359). // Tiveram três filhos. /// (*) Devem ter casado na
igreja a 24/3/1945.
ESTEVES,
Arnaldo Augusto. Filho de Arnaldo Augusto Esteves e de Florinda da Glória Araújo.
Nasceu na Vila a 18/4/1938 (NM 401).
ESTEVES,
Artur César. Filho de Vitorino Lourenço (ou
Laureano) Gonçalves [Esteves], natural de
Prado, e de Maria Benedita da Luz, exposta, rurais, moradores em Galvão de
Baixo, SMP. N.p. de (Francisco Bernardo Esteves!) e de Clara Maria Gonçalves, solteira, de Prado; n.m. de
avós incógnitos. Nasceu a 6/2/1879 e foi batizado a 12 desse mês e ano.
Padrinhos: Vitorino Augusto dos Santos Lima, solteiro, negociante, morador no
Campo da Feira, e Rosa Esteves, solteira, costureira, de SMP, moradora na Rua
da Igreja. // Morreu em Galvão de Baixo, a 14/3/1879, e foi sepultado no cemitério.
ESTEVES,
Artur César (*). Filho de Vitorino Lourenço (ou Laureano) Gonçalves (**), natural
de Prado, e de Maria Benedita [da Luz] (exposta na Roda de Melgaço em 1848),
rurais, moradores em Galvão de Baixo (ou em Corujeiras), SMP. N.p. de (Francisco
Bernardo Esteves?) e de Clara Maria Gonçalves, solteira, de Prado; n.m. de avós
incógnitos. Nasceu na freguesia da Vila a 8/11/1880 e foi batizado a 15 desse
mês e ano. Padrinhos: Vitorino Augusto dos Santos Lima, negociante, e Rosa
Silvana Esteves, solteiros, da Vila. // Emigrou para Manaus, Brasil, onde foi
sócio da Casa Comercial “A Melgacense”. // Nas férias que passava na terra
natal gerou duas crianças: uma em Silvina Inocência Calheiros, que teve o nome
de João Cândido Calheiros; e outra em ----------------------------, a quem
atribuíram o nome de Júlio César, mais conhecido por “António da Isaura”. //
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 946, de 10/9/1950: «Por notícias recebidas do Amazonas, fomos informados de que no dia 13
de Agosto findo faleceu na cidade de Manaus o nosso conterrâneo Artur César Esteves,
antigo comerciante e sócio da extinta Casa Comercial “A Melgacense”, daquela praça
brasileira. A seu filho, Júlio César de Sousa e a toda a família
apresenta o Notícias de Melgaço as suas condolências.» // A Voz de Melgaço
traz também a infausta notícia: «Por
notícias recebidas, sabemos ter falecido em Manaus, Brasil, onde se encontrava
há mais de cinquenta anos, o Sr. Artur César Esteves, de Galvão, SMP. Era pai do Sr. Júlio César de Sousa,
irmão das senhoras Rosa e Belarmina Esteves, e do Sr. Cândido Esteves, desta
Vila.» // E quanto ao João Cândido nada! As pessoas que deram a notícia
sabiam que Júlio César fora exposto em 1912 e que seus progenitores jamais o
reconheceram como filho. Então, porquê, passados 38 anos, virem dizer aos
leitores do jornal tal coisa? Comiseração? /// (*) No batismo deram-lhe o nome de Artur
José, mas depois mudaram-lhe o nome para Artur César em homenagem certamente ao
seu falecido irmão; não esquecer que a Conservatória do Registo Civil só surgiu
em 1911. /// (**) Vitorino Lourenço, ou Vitorino Laureano, também usou o apelido Esteves,
que transmitiu aos filhos.
ESTEVES,
Augusto César (Dr.) Filho de Francisco António Esteves, emigrante no Brasil e proprietário,
natural de Chaviães, e de Belarmina Cândida Esteves, proprietária, natural
da Vila. Neto paterno de Diogo Manuel Esteves e de Maria Rita Esteves,
lavradores, chavianenses; neto materno de Manuel José Esteves “Melgaço” e de
Maria Rita Alves, proprietários, moradores em Eiró, Rouças. Nasceu na Rua Nova
de Melo a 19/9/1889, na casa que seu pai comprara ao Dr. João Luís de Sousa
Palhares, de Prado, e foi batizado a 3 de Outubro desse ano. Padrinhos: José de
Jesus Esteves, solteiro, proprietário, morador em SMP, e a avó materna do
batizando, viúva. // Ficou órfão de mãe a 17/10/1889. // Aprendeu as primeiras
letras com o padre João Nepomuceno Vaz, teve como
professor de caligrafia o escrivão de Direito, Miguel Ângelo Barros Ferreira, frequentou
em seguida, na cidade de Braga, o Colégio do Espírito Santo, e depois a Universidade.
// Foi padrinho de Zoé Augusta Rodrigues, batizada na igreja de Rouças a 14/2/1898
(não assinou, por não saber!) A madrinha era a sua madrasta. // A 30/8/1904 foi
padrinho de Manuel Augusto Esteves, nascido na Fonte da Vila a 28 de Julho
desse ano. // A 18/6/1912 fez direito internacional, 5.º ano, 19.ª cadeira;
nesse mesmo ano fez exame da 18.ª cadeira, 5.º ano, medicina legal, obtendo 14
valores; em Julho desse ano fez a 13.ª cadeira, direito colonial, 4.º ano, 14.ª
cadeira, processo penal, 4.º ano, e 17.ª cadeira, prática extra judicial, 5.º
ano; nesse dito ano de 1912, no mês de Julho, concluiu o curso de Ciências
Jurídicas, na Universidade de Coimbra. // Nos primeiros dias de Dezembro participou
como ator não profissional, juntamente com o Dr. António Augusto Durães e Maker
Pinto, na comédia designada “Anedota” (Correio
de Melgaço n.º 27, de 8/12/1912). // Foi nomeado
notário interino para a comarca de Monção, tomando posse perante o tribunal
desse concelho a 10/12/1912, terça-feira; em 1914 passou a ser efetivo (Correio de Melgaço n.º 88, de 22/2/1914); ocupou esse cargo até 19/8/1915. // Ainda em 1912 foi autorizado
superiormente a exercer a advocacia (Correio
de Melgaço n.º 29, de 22/12/1912). //
Fez a sua estreia como advogado no tribunal de Monção, defendendo Manuel Alves
(o Fará),
acusado de crimes de burla e roubo (Correio de
Melgaço n.º 47, de 27/4/1913). // No concurso
para notários, realizado em Lisboa nos inícios de 1914, obteve a classificação
de 1 MB e 4 BB (Correio de Melgaço n.º 85, de 1/2/1914). // Tomou posse a uma segunda-feira, 2/3/1914, perante o
juiz de direito, de notário efetivo em Monção (Correio
de Melgaço n.º 90, de 8/3/1914). // Casou a
25/10/1914, na Conservatória do Registo Civil, e a 16 de Dezembro desse ano na
igreja católica, com Esmeralda da Ascensão, de 24 anos de idade, filha de
Justiniano António Esteves e de Lina Rosa Lourenço. Testemunhas: Justiniano
António Esteves e Maria de Nazaré dos Santos Lima. // Em 1915 pediu a
exoneração de notário na comarca de Monção, aceitando ser nomeado escrivão de
Direito para a comarca de Melgaço. Fez as malas e veio para a terra natal, onde
foi Secretário do Tribunal Judicial e Ajudante do Conservador do Registo Predial.
// A 3/3/1919 tomou posse como presidente da Comissão Camarária, composta por
sete elementos, desempenhando esse cargo até Agosto desse ano. // A 4/8/1919 o
seu moinho, denominado o “Grande”, foi pasto de chamas; desconfiava-se que
foram mãos criminosas a incendiá-lo (JM 1258,
de 17/8/1919). Em 1920 deu-se ali uma tentativa de
assalto (JM1293, de 20/6/1920). // Foi presidente da Assembleia Geral do Grémio da
Lavoura e administrador do concelho de Melgaço nos anos de 1922 e 1923. // A
11/1/1928 desempenhava as funções de tesoureiro da SCMM, ascendendo à
provedoria a 27/12/1942, lugar que deixou em 1945. // A 30/4/1936 tomou posse
do lugar de chefe da Secretaria Judicial do Tribunal de Melgaço, aposentando-se
na 1.ª classe em Maio de 1958; antes exercera o cargo de chefe da 2.ª Secção do
mesmo tribunal. // Pode, e deve ser, considerado o principal fundador dos Bombeiros
Voluntários de Melgaço, de cuja direção foi presidente durante vários anos. Em
1937, em reunião da Assembleia Geral, foi aprovada por unanimidade uma proposta
do corpo ativo, elegendo-o seu comandante honorário «pelos relevantes serviços prestados à corporação desde a fundação desta
tão útil e benemérita instituição» (NM 346). // // Era republicano convicto, mas teve de calar e
consentir muita coisa durante a ditadura corporativista, que infelizmente não
viu desaparecer. // Polemicou com o padre Júlio Vaz e com o “Mário de Prado”,
mas sempre com educação e respeito devidos. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
851, de 14/3/1948, página 4: «O Sr. Dr.
Augusto César Esteves é um fumador inveterado: abriu uma gaveta, tirou um maço
de tabaco superior, fez um paivante, acendeu-o e principiou a fumar. (…) Um outro cigarro se enrola e começou a
arder, subindo ao ar espirais de fumo.» // Em Julho de 1948 era presidente
da Assembleia Geral dos BVM (NM 865, de 18/7/1948). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 974, de 22/4/1951: «Para o Porto, e a fim de se submeter a tratamento
especializado, partiu no passado domingo o Dr. ACE, chefe da secretaria
judicial desta comarca. Tem sido inúmeras as pessoas que procuram informar-se
do seu estado, o que não admira dadas as suas altas virtudes e qualidades de
simpatia… // Conforme notícia já publicada neste jornal, encontra-se no Porto,
por motivo de saúde, o Dr. ACE. Por informações recebidas, sabemos que este
ilustre melgacense (…) foi já operado no hospital da Trindade no passado dia 20
e que graças a Deus tudo correu à medida dos desejos dos seus familiares e dos
seus numerosos amigos. E assim, dentro de breve tempo, teremos o prazer de o
ver e abraçar de regresso…» Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 977, de
13/5/1951: «Vindo do Porto, já se encontra entre
nós, o Dr. ACE que graças a Deus se encontra em franca convalescença…» //
Escreveu vários livros sobre Melgaço, que editou à sua custa. Postumamente (1989 e 1991) foi publicada a
sua obra “As Minhas Gerações Melgacenses”, e ainda Obras Completas, Volume I,
Tomo I e II (2002) com
artigos por si publicados no Notícias de Melgaço. // Os seus livros abriram sem
quaisquer dúvidas as portas a outros investigadores, e vão tornar possível
escrever-se uma história relativamente bem documentada sobre o concelho. //
Possuía uma boa biblioteca, a qual foi vendida pelo filho, depois da sua morte,
a um alfarrabista do Porto, por cinquenta contos de réis! // Augusto e Esmeralda
faleceram na Vila: a esposa a 4/12/1956 e ele a 26/3/1964; o seu funeral
realizou-se no dia seguinte, sexta-feira. // (ver
JM 1057, de 29/10/1914, CM 124, de 10/11/1914, NM n.º 18 e NM 1413). // A Câmara Municipal, presidida por Rui Solheiro, deu em
Agosto de 2009, a uma rua da Vila, o seu nome. // Pode ler-se no Notícias de
Melgaço n.º 1465, de 17/3/1963: «Por se
encontrar doente, a ponto de abandonar os nossos serviços, foi há dias a Braga
o Sr. Dr. Augusto César Esteves, de onde já regressou felizmente. Folgamos com
as suas melhoras rápidas.» // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1468, de 21/4/1963: «São mais
de três mil as peças constantes da minha pequena biblioteca e – valham o que
valerem – hoje, e sem mais formalidades, isto é, nos termos do artigo 1458 e
seus parágrafos do código civil, entrego-as e dou-as a meu filho Henrique, a
fim de ele ganhar amor à leitura e um dia ser um melgacense culto. Imponho-lhe,
porém, a obrigação de não os emprestar, nem dar, em minha vida. // Melgaço, 14
de Abril de 1963. – Augusto César Esteves.» // Lê-se no Notícias de Melgaço
n.º 1479, de 28/7/1963: «Encontra-se na cidade do
Porto, na Casa de Saúde da Avenida dos Aliados, entregue aos cuidados do
distinto clínico Dr. António da Silva Junior, o nosso ilustre colaborador, e
querido amigo, Dr. Augusto César Esteves, que ao nosso jornal durante largos
anos deu a sua melhor colaboração e ao nosso concelho a história das suas
grandezas. Este nosso querido amigo está em observação e aguarda o resultado
das radiografias e análises para iniciar o tratamento adequado. // Acompanhou-o
seu irmão e filho Dr. António Cândido Esteves e Henrique César Esteves, os
quais regressaram a Melgaço após o exame e tratamento iniciais e verificada a
acalmia e melhoria do estado geral do seu querido doente…» // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1480, de 4/8/1963: (consultar o jornal na Bilioteca Municipal
de Melgaço). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1507, de 5/4/1964: «SIT TIBI
TERRA LEVIS. // Morreu Augusto Esteves! Silêncio! Deixou de bater um grande e
generoso coração; paralisou para sempre um cérebro em constante evolução; uma
inteligência penetrante e esclarecida, em plena pujança, ansiosa de perfeição.
Ao recordá-lo vivemos uma hora de amargo abatimento, de emoção e profunda
concentração. Melgacense fiel e companheiro de lutas dedicado, passou entre nós
como um raio de sol quente, acolhedor, leal, acariciador e benfazejo. O seu
olhar franco e amigo espelhava o fogo interior dos seus nobres sentimentos, do
seu entusiasmo e desejo de servir a sua terra, que tanto amou e para a qual
viveu. Servir Melgaço sem limitações; servir com ânimo firme e de coração
aberto a todas as causas justas; servir por devoção e por idealismo a sagrada
causa da democracia e os grandes problemas em que se debate a humanidade. Disse
um dos grandes do pensamento de todos os tempos, Gabriel d´Annunzio
(1863-1938), referindo-se à morte de Wagner: “o mundo perdendo Wagner ficou
menor…” E se é verdade que só os homens de sensibilidade rara se podem
aperceber da perda que o mundo sofre com a morte de um dos seus elementos mais
representativos, também os melgacenses devem sentir, amargamente, o que para
Melgaço representa a morte de Augusto Esteves, como político, como bairrista
até à loucura, como funcionário, como jornalista distinto, como polígrafo e
historiador notável. Na visita que lhe fizemos há poucos dias, aparentemente o
seu estado de saúde e a sua boa disposição na animada conversa que
entretivemos, não nos revelou nada de grave que fizesse recear e prever o
inesperado e chocante acontecimento da sua morte! Porém, a vida é um estágio
efémero dentro da transformação da matéria, e o vendaval da morte não poupa
ninguém; atinge os fracos e os fortes. // De compleição débil no conspecto
físico, a sua vida interior revelava-se por verdadeiros clarões de entusiasmo e
de acrisolado amor a tudo quanto de longe ou de perto está ligado a Melgaço e
para ele, o distrito, o país, o seu único mundo, confinava-se nos limites
estreitos desta terra melgacense. Existir e transitar no plano terreno é comum
a todos os seres. Porém, viver e conviver é mais transcendente; é próprio dos
seres humanos. Augusto Esteves não compreendia um homem só no seu mundo
melgacense, alheado de tudo e de todos. E sim um mundo só, um único mundo, de
todos os melgacenses. No seu admirável espírito iconológico o bairrismo
cegava-o, ampliava desmesuradamente o valor e a beleza dos monumentos e da
história dos sucessos a eles ligada. Para ele tudo era incomensuravelmente
grande, enorme, ímpar, desde que tivesse existido, em qualquer época, nesta sua
amada terra. A origem nativa era tudo e só isso contava; o resto estava fora de
um mundo que não era o seu… Amigo de há quase meio século, o nosso coração
veste de crepes nesta hora emocional e triste e os nossos lábios ciciam,
baixinho, a oração que espontânea e amarguradamente a alma reza e a saudade
dita. Morreu Augusto Esteves! Morreu para a vida mas a sua memória viverá na
nossa recordação para todo o sempre. Desapareceu um companheiro de lutas, um
correligionário, e um amigo lealíssimo que criou no nosso coração fundas raízes
de amizade e de estima; que se impôs pelo espírito, pela austeridade, pela
força e brilho do seu pensamento. Melgacenses: curvemo-nos respeitosamente
perante o seu cadáver e elevemos a nossa alma em sentida prece para QUE A TERRA
LHE SEJA LEVE! // Fereira da Silva. // Com 74 anos de idade faleceu o antigo e
constante colaborador de Notícias de Melgaço, Dr. Augusto César Esteves, um dos
melgacenses do mais puro relevo pelo nascimento, pela inteligência e pela
preparação cultural. Historiógrafo, e cantor das belezas e recordações
históricas de Melgaço, deixa uma vasta e (…) obra de estudos e ensaios sobre as
origens de Melgaço, dos seus costumes, da sua riqueza artística, na sua
projeção nos anais do passado. Homem do mais alto quilate, muito querido e
admirado no meio interno e externo pelo seu merecimento de polígrafo, de
historiógrafo e de estudioso cem por cento melgacense, a sua morte foi muito
sentida dentro e fora de Melgaço onde era muito conhecido e admirado. O seu
funeral, realizado na passada sexta-feira do mês findo, foi uma imponente e emocional
manifestação fúnebre, na qual se incorporaram (…) de mais representativo tem
Melgaço e de mais popular se encontra no nosso concelho, onde o chorado morto
era muito querido e amado. O préstito fúnebre foi pois uma grande manifestação
de sentimento, de dolorosa amargura, e de significativo protesto de homenagem
às virtudes do (…) morto, sendo a chave do caixão entregue ao seu íntimo amigo,
senhor Ernesto Ferreira da Silva, nosso querido diretor. O Dr. Augusto César Esteves
exerceu neste concelho os mais altos cargos, na Câmara, no hospital, nos
bombeiros, no funcionalismo judicial, tendo (…) o cargo de notário na vizinha
vila de Monção. Publicou os valiosos ensaios e estudos: O Ensino da História de
Melgaço na escola primária; Melgaço, sentinela do Alto Minho; Melgaço e as
Guerras Civis (dois volumes); Santa Casa de Melgaço; Melgaço e as Invasões
Francesas; Organização Judicial de Melgaço; e deixou escritos e revistos os
originais e outros interessantes e valiosos estudos que não (…) oportunidade de
os dar à luz da publicidade (…) certamente, a família e os amigos não deixarão
perder-se e tomarão a iniciativa de publicar (*). // Na passagem do préstito
fúnebre o comércio encerrou as portas dos estabelecimentos…» /// (*) Deve estar
a referir-se ao manuscrito com a designação de “O Meu Livro das Gerações
Melgacenses.” Este livro foi publicado em dois volumes: o 1.º volume em 1989 e
o 2.º volume em 1991. O manuscrito foi encontrado num velho móvel pela nora do
autor; esta pensou, segundo consta, deitá-lo ao lixo, mas mudou de ideia e
entregou-o ao arquiteto Luís de Megalhães Fernandes Pinto, dono da Casa da
Calçada; este pediu colaboração ao Professor Dr. Armando Barreirros Malheiro da
Silva a fim de ambos editarem esse interessante texto. // O Dr. Armando Malheiro da Silva e Joaquim
A. Rocha recolheram nos jornais da terra textos do Dr. Augusto César Esteves
que no ano de 2003 foram editados em dois volumes sob o título de “Nas Páginas
do Notícias de Melgaço”. // Conclusão: o Dr. Augusto César Esteves deixou-nos
um conjunto de obras assaz interessantes para a história do concelho de
Melgaço. Devido ao regime ditatorial, teve muitas vezes de se conter na
escrita, pois a severa censura não permitia pequenos ou grandes voos.
ESTEVES,
Augusto José. Filho de Francisco José Esteves e de Maria Joana Martins. Neto paterno
de Bernardo Esteves e de Rosa Solheiro, de Arnoia, Ourense; neto materno de
Pedro Francisco Martins e de Maria Gonçalves, moradores na Rua da Misericórdia,
Vila de Melgaço. Nasceu a 7/12/1841 e foi batizado na igreja de SMP dois dias
depois. Padrinhos: Manuel José Lourenço, do Rio do Porto, e Ana Rosa Pires, natural
de Chaviães. // Gémeo de Manuel Joaquim.
ESTEVES,
Avelino Júlio. Filho de António Joaquim Esteves, negociante, natural de
Chaviães, e de Ludovina da Glória Álvares de Barros, proprietária, de SMP,
moradores na Rua Direita. Neto paterno de Diogo Manuel Esteves e de Carolina de
Jesus Pereira; neto materno de Margarida Carolina Álvares de Barros, solteira,
e do fidalgo do Rio do Porto, Caetano José de Abreu Cunha Araújo. Nasceu a
4/1/1898 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim do Carmo
Álvares de Barros, solteiro, proprietário, e Maria do Carmo Álvares de Barros,
solteira. // Em 1908 frequentava a escola primária da Vila (JM 728). // Comerciante. // Casou com Márcia
Cantuária, nascida a 22/7/1902, filha de José António de Abreu Carneiro e de
Deolinda Augusta Pereira. // Em 1929 era dono da “Garage”, que serviu depois de
garagem e escritório a Artur Teixeira (ver NM
29, de 8/9/1929, e NM 302, de 22/10/1933). // Numa
propriedade que adquiriu perto da avenida em construção, hoje Alameda Inês
Negra, e quando fazia o desaterro para a construção de um prédio, foram
encontrados seis sarcófagos, abertos em piçarra, provavelmente com 700 anos (NM 224, de 4/3/1934). // Em
1935 tinha à venda uma casa própria para comércio, com rocios, uma horta, água
de mina e tanque, em frente à estrada nacional e próximo da Vila (NM 289). // Morreu em SMP a 28/3/1940. // A
sua viúva finou-se a 10/8/1948. // Com geração. // Nota: o professor Ribeiro da Silva dedicou uma das suas gazetilhas
à sua «loja nova» (ver NM 407).
ESTEVES,
Beatriz de Jesus. Filha de --------- Esteves e de ----------------------.
Nasceu na Vila (confirmar)
a --/--/192-. // Em 1935 fez exame do 2.º grau e ficou distinta (NM 283, de 1/9/1935).
ESTEVES,
Bebiana Amália. Filha de Francisco José Esteves e de Maria Francisca Martins.
N.p. de Bernardo Esteves e de Rosa Solheiro; n.m. de Francisco Martins e de
Maria Gonçalves. Nasceu a 11/5/1837 e foi batizada na igreja de SMP no dia
seguinte. Padrinho: António Joaquim Rodrigues, da Vila.
ESTEVES,
Belarmina Cândida (*). Filha de Manuel José Esteves “Melgaço” e de Maria Rita
Alves, proprietários, moradores na Calçada, SMP. N.p. de Maurício Esteves,
caseiro no Louridal, Chaviães, galego, e de Ana Joaquina Fernandes, de
SMP; n.m. de Manuel António Alves e de Maria Joana Gaioso, moradores na
Calçada. Nasceu a 10/4/1869 e foi batizada pelo padre José Joaquim Pires, de Paços,
a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. Francisco Luís Rodrigues Passos, cirurgião
da Nova Escola Médica do Porto, e serviu de madrinha JCGA, solteiro,
negociante. // Casou a 10/1/1889 com Francisco António Esteves (Chico Brasileiro). // Faleceu
em consequência de um parto, na Rua Nova de Melo, a 17/10/1889; a criança (futuro Dr. Augusto César Esteves) foi amamentada por uma ama. // O seu viúvo teve outras
mulheres e mais filhos. /// (*) O assento de batismo foi refeito a 30/11/1888, pelo padre
José Joaquim Douteiro, pois quando ela nasceu seus pais deram-lhe o nome de
Felismina.
ESTEVES,
Belarmina Cândida. Filha do Dr. Augusto César Esteves e de Esmeralda Esteves,
moradores na Rua da Calçada. N.p. de Francisco António Esteves e de Belarmina
Cândida Esteves; n.m. de Justiniano António Esteves e de Lina Rosa Lourenço. Nasceu
a 16/8/1915 e foi batizada a 15 de Setembro desse ano. Padrinhos: Justiniano
António Esteves, solteiro, proprietário, e Maria da Conceição Esteves, viúva,
proprietária. // Em 1929 frequentava o Colégio Português de Valença (ver Notícias de Melgaço n.º 8, de 14/4/1929). // Faleceu no estado de solteira, sem geração, a
10/9/1936, e foi sepultada no cemitério no dia seguinte. Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 325, de 20/9/1936, um soneto escrito pelo professor Ribeiro da
Silva: «O ETERNO ADEUS! Aos pais e mano da falecida BCE. – «Belarmina! Mimosa flor de neve/que o vendaval da morte há
desfolhado! /o mesmo vendaval que te há levado,/cedo deste ermo para ti nos
leve!/Ao justo Deus, que premiar-te deve,/pede o repouso eterno,
reservado,/para aqueles que em pranto amargurado/sentem a mágoa de os deixares
tão breve!/Eis os que pedem dolorosos pais,/mano triste e parentes, dos
quais/neste desterro o seu encanto eras!/ Flor desfolhada, que no chão caíste,/
refloresçam no céu, aonde subiste,/ as tuas vinte e uma primaveras!»
ESTEVES,
Belmira Amélia. Filha de Francisco Esteves, galego, e de Cândida Rosa Ribeiro, portuguesa,
lavradores, residentes no Louridal, Vila. Neta paterna de Manuel Esteves e de
Teresa Fernandes, de Desteriz, Ourense; neta materna de Jerónimo José Ribeiro e
de Antónia Teresa Rodrigues, moradores no Louridal. Nasceu a 1/2/1865 e foi
batizada a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Carlos João Ribeiro (Lima), tio materno da batizanda, e Josefa
Antónia Rodrigues, viúva, moradora na Oliveira, Vila. // A 16/9/1883, na igreja
de Chaviães, foi madrinha de José Augusto, criança que faleceu a 12/10/1883 (ver em Chaviães). // Casou
na Vila a 21/12/1890 com Gaspar Manuel, filho de José de Araújo e de Maria
Alves, carpinteiro, natural de São Paio. // Enviuvou a 12/4/1942. // Faleceu
no Louridal a 19/5/1950. // Com geração.
ESTEVES,
Bento. // Em 1655 residia em Melgaço; era vereador da Câmara Municipal, salvo
erro (OJM, de ACE, p. 56).
ESTEVES,
Bento José. // A 15/6/1799 era juiz, ou homem-bom, na Vila de Melgaço (OJM, de ACE, p.p. 22 e 23).
ESTEVES,
Bernardo. // Nasceu em São Salvador de Arnoia, Tui. // Casou com com Rosa Fernandes,
de quem ficou viúvo. // Matrimoniou-se pela segunda vez, na igreja de SMP, a
13/12/1806, com Maria Rosa, filha de Francisco Solheiro e de Isabel Fernandes,
de Carvalheda, Galiza, moradora na Vila de Melgaço. Testemunhas: Caetano José
de Abreu Soares e o padre Manuel Lopes de Azevedo, moradores intramuros. //
Faleceu, no lugar do Carvalho, SMP, no estado de viúvo de Maria Rosa Solheiro,
a 1/10/1844, devido a uma queda, quando andava a vindimar; foi sepultado na
igreja matriz, com ofício de 10 padres.
ESTEVES,
Caetano Maria. Filho de Francisco José Esteves e de Maria Joana Martins,
moradores em SMP. Nasceu a --/--/1835. // Casou na igreja de SMP a 14/7/1856
com Maria de Jesus Soares, filha de Maria Luciana da Silva, solteira, todos
moradores intramuros. // A arte de alfaiate, que ele aprendera, não devia dar
para o sustento, pois em 1908 era zelador municipal (Jornal de Melgaço n.º 742). // Morreu
na Rua do Espírito Santo, Vila, com 76 anos de idade, a 8 ou 18/9/1911. // A
sua viúva finou-se também na Vila, a 24/1/1916, com 81 anos de idade. // Pai de
Cândido Augusto Esteves, comerciante em Prado, entre outros, e sogro de João
Batista Reis, industrial na Vila. // Avô de Alberto e de Manuel de Sousa,
emigrantes em Pará, Brasil.
ESTEVES,
Cândido. Filho de Vitorino Lourenço Esteves e de Maria Benedita Cerdeira. // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1521, de 2/8/1964: «Com
a idade de 79 anos faleceu no dia 27 do mês findo, no lugar de Carvalho do
Lobo, desta vila, Cândido Lourenço Eesteves, que era geralmente estimado…»
ESTEVES,
Cândido Augusto. Filho de Caetano Maria Esteves, alfaiate, e de Maria de Jesus Soares,
moradores na Rua da Misericórdia, SMP. N.p. de Francisco José Esteves e de
Maria Joana Martins; n.m. de Maria Luciana Gomes. Nasceu a 1/2/1874 e foi
batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Laurinda
Cândida, solteiros, ambos da Rua da Calçada. // Iniciou a carreira comercial
como marçano em uma loja de Valença. // Emigrou para o Brasil, esteve em Pará
de Belém, mas voltou para Portugal. // Teve um estabelecimento comercial no
lugar do Cruzeiro da Serra, Prado, ao qual atribuiu o nome de “Bom Marché”,
abrindo-o ao público a 5/7/1914; teve como seu empregado o jovem Sebastião, que
depois emigrou para o Brasil. // Em 1916 pediu a demissão de regedor substituto
da freguesia de Prado (Correio de Melgaço n.º 207, de
16/7/1916). // Nos dias 14 e 19/4/1920 os
comerciantes de Melgaço reuniram-se. Uma das decisões que aprovaram foi a
seguinte: «censurar e protestar contra o
acto de banditismo que sofreu o seu colega, senhor Cândido Augusto Esteves, de
alguns desordeiros da Gave que, entrando no seu estabelecimento, a cavalo,
desacataram-no e feriram um dos seus empregados, além das depreciações que
fizeram e dos géneros que levaram por preços a seu arbítrio.» // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 94, de 18/1/1931: «No dia
14, ao escurecer, saiu parte do material, sob o comando do 2.º comandante,
senhor Abílio Domingues, para Prado, por ter sido dado sinal de alarme na torre
daquela freguesia. Ali chegados, verificaram ter-se manifestado incêndio no
estabelecimento comercial do senhor Cândido Augusto Esteves, não sendo preciso
montar serviços por já se encontrar extinto.» // Em 1933 alguém
estroncava a fechadura da porta do armazém que ele possuía no lugar do Rego,
Prado; parecia ser vingança, ou maldade, pois não lhe roubavam coisa alguma (NM 206, de 27/8/1933). // Em
1936 deu uma folha de bacalhau e um quilo de arroz ao hospital da SCMM; nesse
ano, na noite de 8 para 9 de Outubro, noite de tempestade, os gatunos penetraram
pelo telhado e entraram na casa de habitação, descendo à loja, de onde roubaram
tudo que puderam; calculou-se o valor do roubo em 600$00. // Trespassou o dito
estabelecimento a 17/2/1949 a Aurélio Augusto Domingues. // Foi redator do
Notícias de Melgaço e censor quando, em 1926, com o golpe militar, foi criada
em Portugal a execrável censura. // Faleceu na Vila, em casa da sobrinha
Ofélia, a 28/10/1960. // (ver NM 306 e NM 328; VM 923, de
1/9/1990, e VM 1087).
ESTEVES,
Carlos. Filho de Flórido Augusto Esteves e de Glória do Nascimento Pinto Rodrigues.
Nasceu a --/--/193-. // Emigrante em França (ver
NM 1605, de 7/8/1966). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1542, de 24/1/1965: «Na igreja de Ennery, em Seine et Oise, realizou-se no
passado dia 24 do mês findo, pelas três horas da tarde, o enlace matrimonial do
nosso conterrâneo Carlos, filho de Flórido Esteves e de Glória do Nascimento
Pinto Rodrigues, moradores no lugar da Assadura, desta vila, com a mademoiselle
Maria Zuela do Sabre, de dezoito anos de idade, filha do industrial Gabriel do
Sabre e de Madalena B. do Sabre. Serviram de padrinhos por parte do noivo seu irmão
Manuel Esteves e esposa Noémia dos Reis Afonso Esteves e por parte da noiva seu
tio Cloud do Sabre e esposa. Finda a cerimónia religiosa dirigiram-se para a
casa dos pais da noiva onde foi servido um magnífico banquete que se prolongou
até às cinco horas da manhã do dia seguinte, tendo a ele assistido – além dos
seus familiares – numerosos convidados das suas relações e amizades,
brindando-se durante o repasto pela felicidade de ambos os nubentes…»
ESTEVES,
Carlos Augusto. Filho de Francisco Esteves, de Desteriz, Ourense, e de Cândida Rosa
Ribeiro, de Melgaço, moradores no Louridal, Vila. N.p. de Manuel Esteves e de
Teresa Fernandes; n.m. de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Teresa Rodrigues.
Nasceu a 3/4/1867 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Cândido
Augusto Correia dos Santos Lima, estudante, e sua irmã, Florinda Rosa Correia
dos Santos Lima, solteira, moradores no Campo da Feira, Vila. // Faleceu a
2/6/1879 (*) e foi sepultado no cemitério. /// (*) O Dr. Augusto César Esteves diz-nos que
ele morreu a 2/6/1897, sem geração (“O Meu
Livro das Gerações Melgacenses”, I vol., p. 519).
ESTEVES,
Carlota. Filha de José Manuel Esteves e de Rosa Emília Fernandes, lavradores,
residentes em Galvão, SMP. N.p. de Maria Joaquina Duarte (dos Moinhos); n.m. de
Águeda Fernandes, do Couto de Rouças, Galiza. Nasceu a 21/10/1865 e foi
batizada a 1/11/1865. Padrinhos: Francisco José Gomes, escrivão da
Administração, e Albina Rosa, cunhada do padrinho. // Faleceu a 5/4/1869.
ESTEVES,
Carlota da Conceição. Filha de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, residentes
na Calçada. N.p. de Maurício Esteves e de Ana Joaquina Fernandes, caseiros na
Quinta do Louridal, Chaviães; n.m. de Agostinho José Coelho e de Ana
Joaquina Soares, moradores na Calçada, SMP. Nasceu a 18/9/1847 e foi batizada
dois dias depois. Padrinhos: Francisco António, tio materno, e avó
materna.
ESTEVES,
Clarisse Augusta. Filha de Alfredo Augusto Esteves e de Ortelinda Augusta de Carvalho,
proprietários. N.p. de Francisco Augusto Esteves e de Rosa Cândida Ribeiro;
n.m. de José Joaquim de Carvalho e de Maria Jacinta Rodrigues. Nasceu nas
Carvalhiças a 1/10/1904 e foi batizada a 8 desse mês e ano. Padrinhos: José
Ferreira Las Casas, casado, proprietário, e Maria Rosa Las Casas, viúva, proprietária.
// Faleceu solteira, sem geração.
ESTEVES,
Clemente. Filho de Laureana Joaquina Esteves, solteira, costureira, moradora na
Rua de Baixo, SMP. Neto materno de Caetano Maria Esteves, oficial da Câmara Municipal
de Melgaço, e de Maria de Jesus Esteves, moradores na dita Rua. Nasceu a
6/11/1884 e foi batizado na igreja a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco
Rodrigues Barreiros, viúvo, farmacêutico, e Rosa de Melo Pereira de Castro e
Silva, solteira, ambos residentes em SMP.
ESTEVES,
Conceição. Nasceu a --/--/1925. // Faleceu nas Carvalhiças a 31/05/2024 com 99
anos de idade. A missa do 7.º dia ocorreu a 4/06/2024 na igreja matriz da vila
de Melgaço (agência funerária Vilarinho).
ESTEVES,
Constantino José (Lobo). Filho
(*) de Conceição Rosa Sarandão (Loba), solteira, lavradora, residente em Galvão, e de José Luís
Esteves (Zé Barbeitos), guarda-fiscal, natural de São Paio. Neto paterno
de Manuel Esteves e de Emília Rosa Soares; neto materno de António Manuel
Sarandão e de Maria Rosa Gomes. Nasceu a 16/4/1896 e foi batizado a 22 desse
mês e ano. Padrinhos: Constantino José Gomes, casado, soldado da Guarda-Fiscal,
e Maria Ventura de Castro, casada. // Casou na CRCM a 27/2/1918 com Gracinda,
filha de José Joaquim de Araújo e de Ana Joaquina Domingues. // Moraram no
lugar das Carvalhiças, SMP. // Foi 2.º cabo da Guarda-Fiscal; aposentou-se em
1950. // A sua esposa faleceu na Vila, de onde era natural, a 20/8/1959, com setenta
(70) anos de idade. // Ele finou-se a 24/4/1964. // Lê-se no Notícias de Melgaço
n.º 1510, de 3/5/1964: «Com 68 anos de idade,
faleceu no passado dia 24, em sua casa das Carvalhiças, desta vila, Constantino
José Esteves (José Lobo), viúvo, 2.º cabo da Guarda-Fiscal, aposentado. Este
nosso amigo, que era geralmente estimado, era pai de Irene, casada com Henrique
Augusto Alves, de Edite, casada com Licurgo José Simplício, e de António,
Arlindo, e de Armando Augusto, a quem, como à demais família enlutada,
apresentamos os nossos sentidos pêsames.» /// (*) Foi legitimado pelo casamento dos pais em 1898.
ESTEVES,
Corina Augusta. Filha de Luís Caetano Esteves, negociante, natural de
Remoães, e de Josefina da Conceição Pereira de Castro, natural de Prado,
moradores no Largo da Baixa, Vila. Neta paterna de Manuel Bernardo Esteves e de
Mariana de Jesus Araújo; neta materna de Manuel Joaquim Pereira de Castro e de
Maria Joaquina Pereira de Castro. Nasceu em SMP a 26/4/1877 e foi batizada pelo
presbítero José Joaquim Pires, pároco da Vila,
no dia seguinte. Padrinho: Gaspar de
Brito e Rocha «que então era director
da delegação fiscal da Alfândega nesta Vila.» (O assento de batismo foi
feito pelo abade da Vila, padre Caetano Fernandes,
a 16/3/1898). // Casou na igreja de Prado, a 30/5/1898, com António José
Ribeiro, de 33 anos de idade, natural dessa freguesia, filho de José Maria
Ribeiro e de Maria Rita Pires. // Faleceu em Prado a 21/4/1954.
ESTEVES,
Darlindo Hernani Fernandes (Caçolas). Filho de Laura da Conceição Rodrigues. Neto materno de
Teresa Cândida Rodrigues. Nasceu em SMP a 17 de Fevereiro de 1912. // Foi
soldado da Guarda-Fiscal. // Casou com Maria Gomes Rego, natural da
freguesia de Penso. // Em 1947 prestava serviço no posto de Mourentão.
Nesse ano de 1947 deu uma queda, deslocando o ombro esquerdo (Notícias de Melgaço n.º 821, de 22/6/1947). Em 1948 prestava serviço no posto de Pousafoles. // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 911, de 18/9/1949: «Do
posto de Pias, Baixo Alentejo, onde se encontrava a prestar serviço na
Guarda-Fiscal, foi transferido para o posto da Peneda, Secção da Ponte da
Barca, o nosso conterrâneo e assinante senhor Arlindo Augusto Esteves, a quem
apresentamos os nossos cumprimentos.» // Esteve destacado no posto de
São Gregório durante muitos anos (em 1950
já lá se encontrava – ver NM 943, de 20/8/1950).
// Morreu a 8/2/1973, com sessenta anos de idade. // A sua viúva finou-se no
hospital de Viana do Castelo a 6/4/1995, com oitenta anos de idade. // Pai de
Alberto, de Filomena, de José Manuel, e de Laura Esteves (*). // [Outra biografia dele: FERNANDES,
Darlindo Hernâni. Filho de Laura da Ascensão Fernandes, de serviço doméstico,
melgacense, moradora no Rio do Porto. Neto materno de João José Fernandes e de
Teresa Cândida Rodrigues. Nasceu a 17/2/1912 e foi batizado na igreja de SMP a
12 de Agosto desse ano. Padrinhos: Justino de Aguiar, solteiro, artista, e
Maria dos Anjos Fernandes, solteira, doméstica. // Foi agente da Guarda-Fiscal.]
/// (*) Em
1948 a sua esposa deu à luz uma menina, mas deve ter falecido ainda bebé (NM 880, de 28/11/1948).
ESTEVES,
Diogo. Filho de João António Esteves e de Doroteia Gomes, de Crescente (Santa Maria da Ribeira), Tui.
// Nasceu na Galiza por volta de 1801. // Sapateiro. // Casou na igreja de SMP
a 21/1/1821 com Rosa Áurea, filha de António José Lopes e de Antónia Lourenço,
da Vila de Melgaço. Testemunhas: padre Manuel Joaquim
Quintela, António Joaquim Rodrigues, mordomo da igreja, e padre António José Gomes. // Faleceu no lugar do
Forte, SMP, a 24/3/1861, com sessenta anos de idade, no estado de casado, e foi
sepultado na igreja matriz. // Com geração (!).
ESTEVES,
Duarte. // Morou no lugar dos Moinhos, SMP. // Casou com Antónia de Araújo, de
quem ficou viúvo. // Faleceu a 10/4/1826. // Era irmão da Confraria das
Almas.
ESTEVES,
Duartina. Filha de Felisbela Cândida Esteves (ver
em São Paio), costureira, solteira, moradora na
Rua Direita, Vila. Neta materna de Francisco Joaquim Esteves (defunto) e de
Maria Joaquina de Magalhães, moradora na Vila. Nasceu a 6/9/1883 e foi batizada
a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Eduardo Marques Pereira, alfaiate, da Vila, e
Maria Rosa Pires, de Remoães. // Casou (*) na igreja de SMP a 26/7/1928,
com Mâncio do Nascimento, de quarenta e dois anos de idade, natural da Vila,
filho de Manuel José Marques Pereira (oficial de diligências) e de Maria Clementina
da Gândara. // Ambos faleceram na Vila: o marido a 26/6/1961 e ela a 22/3/1968.
// Mâncio do Nascimento tomou posse, em 1909, do cargo de distribuidor
supra-numerário da estação telégrafo-postal de Melgaço, substituindo Baltazar
José da Rocha, seu cunhado, que morrera nesse ano; antes devia ser barbeiro ou
alfaiate. // A Duartina, depois de viúva, morou nos baixos da casa do João
“Cataluna”, e recebia constantes visitas das vizinhas, devido a ter uma telefonia,
o que era raro naquela altura; quando passava a rádio novela era ver correr as
mulheres para casa da Sr.ª Duartina! /// (*) Já viviam maritalmente há uns anos, com
filhos.
ESTEVES,
Edite. Filha de Constantino José Esteves e de Gracinda Araújo. Nasceu a
--/--/1918. // Foi para Lisboa, onde casou com Licurgo José Simplício.
ESTEVES,
Eduardo Augusto. Filho de -------- Esteves e de -----------------------. Nasceu
a --/--/19--. // Faleceu nas Carvalhiças a --/--/1998 (VM 1103).
ESTEVES,
Elisa Augusta. Filha de Caetano Maria Esteves, alfaiate, e de Maria de Jesus Soares.
Neta paterna de Francisco José Esteves, alfaiate, e de Maria Joana Martins; neta
materna de Maria Luciana, solteira, todos moradores intramuros. Nasceu a
24/3/1865 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Maria Abreu
Mosqueira, casado, proprietário, e Florinda da Glória Correia dos Santos, solteira,
moradora no Campo da Feira de Fora. // Faleceu na Vila a 7/2/1944 (NM 1102). // Foi concubina
de Frederico Augusto dos Santos Lima, comerciante, de quem teve dois filhos:
Frederico Augusto e Ângela Merícia.
ESTEVES,
Emília de Jesus. Filha de Francisco Joaquim Esteves, de Prado, escrevente
do município, e de Maria Joaquina Magalhães. N.p. de António Joaquim Esteves e
de Ana Luísa Alves, rurais; n.m. de Teresa, solteira. Nasceu em SMP a 31/5/1863
e aí foi batizada a 7 de Junho desse ano. Padrinhos: Manuel José Esteves
“Melgaço”, solteiro, lavrador, e frei ASIM (em representação da Senhora do
Rosário).
ESTEVES,
Esmeralda da Conceição (*). Filha de Justiniano António Esteves, solteiro (**),
presidente da Comissão Executiva da Câmara Municipal, e de Lina Rosa Lourenço,
solteira, doméstica, moradora na Rua da Misericórdia, SMP. N.p. de José Bento
Esteves e de Ana Emília Coelho; n.m. de Maria Miquelina Lourenço, solteira, de São
Paio. Nasceu a 6/5/1890 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Padrinhos:
Vítor Manuel Esteves de Magalhães e sua mulher, Maria das Dores Magalhães,
proprietários, de Chaviães. // No dia 29/1/1905, na igreja de Chaviães,
foi madrinha de Zulmira de Nazaré de Araújo, que nascera naquela freguesia a 22
do dito mês e ano; ela não assinou o assento de batismo, por não saber! // Casou
na casa da Fonte da Vila a 25/10/1914, civilmente, com o Dr. Augusto César, advogado
e notário em Monção, filho de Francisco António Esteves e de Belarmina Cândida
Esteves; na igreja casaram a 16 de Dezembro desse ano. // Faleceu na Vila a
4/12/1956. // O seu viúvo finou-se a 26/3/1964. // Com geração. /// (*) Em outros documentos aparece com o nome de Esmeralda da
Assunção ou Ascensão. /// (**) Perfilhou a criança a 21/6/1893. // Por sua causa, houve uma polémica
entre o padre Júlio Hilarião Vaz e o Dr. Augusto César Esteves (ver ACE,
Obras Completas, vol. I, tomo I e II).
ESTEVES,
Eurico. Filho de Justiniano António Esteves, solteiro, proprietário, e de Lina
Rosa Lourenço, solteira, costureira, moradores na Casa e Quinta da Fonte da
Vila. N.p. de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho; n.m. de Maria
Miquelina Lourenço. Nasceu a 5/8/1898 e foi batizado a 13 desse mês. Padrinhos:
João Pires Teixeira, solteiro, negociante, e Ana de Sousa Lobato, casada. // Em
1913 obteve passagem para o 2.º ano no liceu de Viana (Correio de Melgaço n.º 56, de 6/7/1913). // Em Outubro de 1915 seguiu para Braga a fim de
continuar os estudos (Correio de Melgaço n.º 170, de
17/10/1915). // Em 1917 continuava a ser
estudante (JM 1169, de 4/8/1917). // Em Julho de 1918 regressava de Lisboa, onde era
estudante na escola dos Correios e Telégrafos (JM
1215, de 20/7/1918). // Foi 1.º oficial dos CTT. //
Faleceu em Lisboa, onde residia, a 13/1/1938.
ESTEVES,
Felisbela Cândida. Filha de Francisco Joaquim Esteves e de Maria Joaquina de
Magalhães (exposta), moradores intramuros, SMP. N.p. de António Joaquim Esteves
e de Ana Luísa Alves, de Bouços, Prado; n.m. de avós incógnitos. Nasceu
a 28/8/1854 e foi batizada a 3 de Setembro desse ano. Padrinhos: Manuel José
Esteves e Cândida Rosa, filha de Manuel Alves e de Joana, moradores na Calçada,
SMP. // Mãe solteira de Duartina (*), de Manuel Joaquim, que entregou ao
hospício, de Paulina do Nascimento (*), entre outros. /// (*) Duartina e Paulina
do Nascimento eram filhas, segundo constava, de Frederico Justiniano de Sousa e
Castro, fidalgo de Paderne.
ESTEVES,
Filomena. Filha de José Maria Esteves e de Rosa Margarida Solheiro, moradores
intramuros, SMP. N.p. de Escolástica Teresa Esteves, solteira, do Cerdedo, Prado;
n.m. de Francisco José Solheiro e de Maria Engrácia Gonçalves, moradores
intramuros. Nasceu a 28/11/1852 e foi batizada a 30 desse mês e ano. Padrinhos:
JCGA, e tocou por madrinha Francisco José Gomes, escrivão da administração do
concelho. // Morreu a 23/571854.
ESTEVES,
Filomena. Filha de José Manuel Esteves e de Rosa Emília Fernandes. N.p. de
Maria Joaquina Esteves, solteira; n.m. de Águeda Fernandes, galega, todos
moradores no lugar de Moinhos, SMP. Nasceu a 21/11/1854 e foi batizada a 26
desse mês. Padrinhos: Manuel Joaquim Alves, viúvo, de Corçães, Rouças, e
Rosa Joaquina Gomes, solteira, de Prado.
ESTEVES,
Flórido Augusto. Filho de Vitorino Manuel Esteves, natural de Paderne, e
de Maria da Glória Lourenço, natural da Vila. Neto paterno de Manuel José Esteves
e de Albina Augusta Álvares de Barros; neto materno de João Evangelista Lourenço
e de Laureana Rosa de Sousa. Nasceu em SMP a 11/7/1911 e foi batizado a 20
desse mês e ano. Padrinhos: Augusto Jaime de Almeida, solteiro, recebedor do
concelho, e Margarida Pires, solteira, proprietária. // Casou a 2/7/1933 com
Glória do Nascimento Pinto Rodrigues. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 376,
de 14/11/1937, que ele, juntamente com José Rodrigues, Francisco Romão Esteves
e Francisco António da Costa, foi nomeado mordomo da festa da Senhora da
Pastoriza para o ano de 1938. // Teve a profissão de carpinteiro, com oficina
na Assadura. // Era o bombeiro n.º 9. // Todos o conheciam, na Vila e
arredores; quando bebia mais uma malguinha (só
tinto, como ele dizia) era uma paródia; juntava-se ao “Quinchoso”,
e outros, e era vê-los a “filosofar”! // Faleceu a 30/12/2000. // Com geração.
ESTEVES,
Florinda Rosa (Peneireira). Filha de Manuel Joaquim Esteves e de Rosa Maria
Domingues, ambos naturais de São Paio de Melgaço. Nasceu na Gavieira,
Arcos de Valdevez, por volta de 1881. // Faleceu no hospital da SCMM, sito na
Rua Nova de Melo, a 12/9/1952, com setenta e um anos de idade, no estado de
viúva de José Maria, e foi sepultada no cemitério municipal da Vila de Melgaço.
// Segundo consta, ela e o marido andavam pelas terras a vender peneiras, que
eles próprios faziam. Ela, porém, nos últimos anos da sua vida, talvez já viúva,
andava a mendigar; tinha aspeto de bruxa, trazia muita roupa vestida, fosse
verão ou inverno, o cabelo despenteado, assustando assim as crianças.
ESTEVES,
Fortunato Guilherme. Filho de Francisco Esteves e de Cândida Rosa Ribeiro,
moradores no Louridal, Vila. N.p. de Manuel Esteves e de Teresa Fernandes, de
Lordelo, Desteriz, Ourense; n.m. de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Teresa Rodrigues,
do Louridal, Melgaço. Nasceu em SMP a 11/9/1856 e foi batizado a 15 desse mês e
ano. Padrinhos: João Nepomuceno, filho de Maria Joaquina Coutinho, solteira, e
Teresa de Jesus Correia dos Santos Lima, ambas da Vila. // Lavrador. // Faleceu
nas Carvalhiças a --/12/1924 ou --/1/1925, solteiro, sem geração.
ESTEVES,
Francisco. // Constava que nascera em Cristóval. // Morou no Rio do Porto, SMP,
em casa de João António de Abreu Cunha Araújo, por caridade, onde morreu, no
estado de solteiro, a 26/8/1852; foi sepultado na igreja matriz, com ofício de dez
(10) padres. // Fizera testamento.
ESTEVES,
Francisco. Filho de Manuel Esteves e de Teresa Fernandes, lavradores. Nasceu em
Desteriz, Tui, por volta de 1821. // Lavrador. // Casou na igreja de SMP a
15/12/1851 com Cândida Rosa, filha de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia
Rodrigues, do Louridal, SMP. (Era então cura de SMP o padre
Domingos José Meleiro, da Carpinteira, São Paio). // Faleceu no
Louridal, a 6/9/1889, com cerca de 68 anos de idade, e foi sepultado no
cemitério municipal. // A sua viúva finou-se a 8/7/1911, com 74 anos de idade.
// Com geração.
ESTEVES,
Francisco António. Filho de Manuel António Esteves e de Ana Joaquina Alves,
lavradores, da Gaia, São Paio. Nasceu por volta de 1844. // Casou com
Cristina Augusta de Barros. // Era chefe da Secção da Guarda-Fiscal quando morreu,
no Largo da Baixa, SMP, com cerca de 49 anos de idade, a 26/8/1893, sendo
sepultado no cemitério municipal. // Deixou nove filhos.
ESTEVES,
Francisco António. Filho de Francisco António Esteves, de São Paio,
Chefe de Secção da Guarda-Fiscal na Vila de Melgaço, e de Cristina Augusta de
Barros, doméstica, de Santa Justa, Lisboa. N.p. de Manuel António Esteves e de
Ana Joaquina Alves, lavradores, da Gaia, São Paio; n.m. de António de
Barros e Vasconcelos e de Maria da Glória dos Santos Monteiro, de Santa Justa,
Lisboa. Nasceu na Rua de Baixo, SMP, a 8/7/1891, e foi batizado a 16 desse mês
e ano. Padrinhos: Francisco António Esteves, viúvo, proprietário, morador em
SMP, e Virgínia Adelaide Mosqueira de Almeida, solteira, filha família, da
Vila. // Casou na 2.ª Conservatória de Lisboa a 9/6/1915 com Delfina, de 20
anos de idade, filha de Joaquina Castelo, do Socorro, Lisboa. // Faleceu na
freguesia dos Mártires, Lisboa, a 14/5/1945.
ESTEVES,
Francisco Joaquim. Filho de João Manuel Esteves e de Ana Maria Pereira, moradores
na Assadura, SMP. N.p. de Ana Joaquina Esteves (*); n.m. de António José
Pereira e de Maria Ventura Marques, de Merelhe, Paços. Nasceu a 9/5/1855
e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José Gomes e mulher,
Josfa Luísa da Piedade, da Vila. // Morreu a 20/5/1896. /// (*) Era solteira no
tempo em que deu à luz o João Manuel; depois casou com Bernardo Rodrigues, da
Assadura – ou Corga.
ESTEVES,
Francisco Joaquim. Filho de Francisco Joaquim Esteves e de Maria [Joaquina] Exposta
(ou Magalhães), moradores na Rua Direita, SMP. N.p. de António Joaquim Esteves
e de Ana Luísa Alves, dos Bouços, Prado; n.m. de avós desconhecidos. Nasceu
a 23/11/1857 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Maria
Abreu Mosqueira e Teresa de Jesus Araújo Cunha Pereira e Rosa, casada com
António Caetano de Araújo Azevedo, morgado de Soengas, representada pelo padre
da Vila. // Faleceu em sua casa da Rua Direita, SMP, a 4/6/1879, solteiro, e
foi sepultado no cemitério público.
ESTEVES,
Francisco José (*). Filho de Bernardo Esteves e de Rosa Solheiro, moradores no
Carvalho, SMP. N.p. de António Esteves e de Maria de Aparício, de Arnoia,
Ourense; n.m. de Francisco Solheiro e de Isabel Fernandes, de S. Miguel de
Carvalheda, Tui. Nasceu a 5/12/1808 e foi batizado na igreja de SMP a 11 desse
mês. Padrinhos: Francisco Xavier Rodrigues e esposa, Rosa Liberata, moradores
no Campo da Feira. // Casou na igreja de SMP a 24/8/1831 com Maria Joana, filha
de Pedro Francisco Martins e de Maria Gonçalves. Testemunhas: Caetano Maria de
Abreu Mosqueira, Diogo António Soares e AJR, mordomo da igreja. // Faleceu na
sua casa, sita na Rua da Misericórdia, SMP, a 22/11/1873, viúvo, e foi
sepultado na igreja matriz. // Com geração. /// (*) Em outro lugar aparece como Francisco Manuel.
ESTEVES,
Francisco José. Filho de Francisco José Esteves e de Maria Joana Martins, moradores
intramuros. N.p. de Bernardo Esteves e de Rosa Solheiro; n.m. de Pedro
Francisco Martins e de Maria Gonçalves. Nasceu a 23/2/1831 e foi batizado na
igreja de SMP a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Maria de Abreu Mosqueira
e Maria Teresa Mosqueira e Lira, da Vila.
ESTEVES,
Francisco José. Filho de José Augusto Morais Esteves, funcionário da EDP, e da
professora Rosa Marcelina Vilarinho. Nasceu a 20/3/1982. // Em 2000 frequentava
o 12.º ano na Escola Secundária de Melgaço.
ESTEVES,
Francisco Manuel. Filho de Maria Vitória Esteves, solteira, natural de São
Jorge de Vilar, Crecente, Tui, moradora na Vila de Melgaço. Nasceu a 19 de
Outubro de 1776 e foi batizado na igreja de SMP no dia seguinte. Madrinha: Rosa
Maria Pereira gama, viúva, da Calçada.
ESTEVES,
Francisco Maria. Filho de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, moradores
na Vila. N.p. de Maurício Esteves e de Ana Joaquina Fernandes, residentes no
Louridal, Chaviães; n.m. de Agostinho José Coelho, de Santo Estêvão,
Vila Chão, arcebispado de Braga, e de Ana Joaquina Soares, da Vila de Melgaço.
Nasceu a 8/3/1845 e foi batizado a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco
José Gomes e Maria Josefa Carneiro, ambos da Vila.
ESTEVES, Francisco Romão (Chico do Sabino). Filho
de Vitorino Manuel Esteves, carpinteiro e comerciante, natural de Paderne,
e de Maria da Glória Lourenço, doméstica, natural da Vila. Neto paterno de
Manuel José Esteves e de Albina Augusta Álvares de Barros; neto materno de João
Evangelista Lourenço e de Laureana Rosa de Sousa. Nasceu na Rua da
Misericórdia, SMP, a 18/11/1912 e foi batizado a 28/9/1913. Padrinhos:
Francisco Caetano Cardoso, solteiro, negociante, e Teresa de Matos Teixeira
Pinto, solteira, proprietária. // Juntamente com Inocêncio Augusto Pereira e
Oceano de Sousa, também “artistas” como ele, fez parte da comissão de festas da
Ascensão, realizada a 25/5/1933 (Notícias
de Melgaço n.º 197, de 11/6/1933). // Casou
em 1942 com Margarida Maria, filha de Manuel José Rodrigues e de Albina Rosa da
Ribeira, natural de Chaviães. // Faleceu em Soengas, Chaviães, a 27/9/1968,
no estado de viúvo, mas foi sepultado no cemitério municipal, sito em Corujeiras,
SMP. // Com geração.
ESTEVES,
Frederico Augusto. Filho de Elísia Augusta Esteves (*), solteira, costureira. Neto
materno de Caetano Maria Esteves, alfaiate, e oficial da CMM, e de Maria de
Jesus Gomes (ou Soares), doméstica. Nasceu na Rua Direita a 26/4/1892 e foi
batizado a 8 de Maio desse ano. Padrinhos: Feliciano Cândido Azevedo Barroso,
casado, negociante, e Silvana Rosa Esteves, solteira, costureira, todos de SMP.
// Exerceu a profissão de funileiro, ou latoeiro, com oficina própria, na Rua
Velha; além disso, era músico da banda dos BVM, onde tocava clarinete. // A
14/2/1914 foi apreendido a Rosa Gonçalves, da Vila, pelo aferidor de pesos e
medidas, no lugar da Serra, Prado, uma medida de folha, de meio litro, feita
por ele, Frederico Augusto, que não estava de harmonia com o regulamento em
vigor (Correio de Melgaço n.º 88, de 22/2/1914). // Casou na CRCM a 13/8/1921
com Leonídia Augusta (nascida em S. Gregório, Cristóval, a 7/1/1898), moradora
em Rouças, filha de António José Augusto, soldado da Guarda-Fiscal, da Póvoa de
Varzim, e de Maria Teresa Alves, de Rouças. Testemunhas: Jorge
Guerreiro, casado, marinheiro da Armada, Joaquim Pinto Soares, divorciado, sapateiro,
e Francisco Augusto da Costa, casado, alfaiate, todos da Vila; casaram na greja
de Rouças a 26 de Agosto desse ano. Padrinhos da boda: Cícero Cândido Solheiro
e esposa, Maria Angelina. // Deu uma queda de bicleta quando vinha da festa de
Santa Ana, em Paços, recebendo tratamento no hospital (NM 595, de 2/8/1942). //
Ambos os cônjuges faleceram na Vila: a esposa a 30/6, ou a 1/7/1954, e ele a
22/1/1975. // Com geração. /// (*) Era filho natural de Frederico Augusto dos Santos Lima, solteiro,
comerciante, que não teve a coragem de o reconhecer face à lei, embora em
privado o admitisse, pois o rapaz era parecido com ele.
ESTEVES,
Georgina Cândida. Filha de Manuel José Esteves (Granja) e de Josefa Cândida, moradores no Campo da Feira de Fora,
SMP. N.p. de João Luís Esteves e de Maria Teresa Lourenço, da Granja, Paderne;
n.m. de António Fernandes de Aguiar e de Antónia Fernandes, da freguesia de
Nossa Senhora de Belém, Ilha Terceira. Nasceu a 13/12/1852 e foi batizada a 26
desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José Gonçalves de Sousa, viúvo, negociante,
e Maria Ângela, prima paterna da neófita.
ESTEVES,
Guilhermina. Filha de Maria Angélica Esteves, solteira, moradora na Rua da
Misericórdia, intramuros. Neta materna de Francisco Manuel Esteves e de Maria
Joana Martins. Nasceu a 10/3/1856 e foi batizada a 12 desse mês e ano.
Padrinhos: Caetano, tio materno, e Antónia Joaquina Carneiro, moradora na
Assadura.
ESTEVES,
Hedwiges. Filha de Manuel José Esteves e de Josefa Cândida Fernandes, moradores
na Calçada, SMP. Neta paterna de João Luís Esteves e de Maria Teresa Lourenço,
da Granja, Paderne; neta materna de António Fernandes de Aguiar e de
Antónia Fernandes, de Belém, Ilha Terceira. Nasceu a 12/12/1855 e foi batizada
a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Rodrigues Lima, solteiro, e Maria
Ângela, prima paterna da batizanda.
ESTEVES,
Henrique César (Quique).
Filho do Dr. Augusto César Esteves e de Belarmina Cândida Esteves. Neto paterno
de Francisco António Esteves e de Belarmina Esteves; neto materno de Justiniano
António Esteves e de Lina Rosa Lourenço. Nasceu em SMP a 23/3/1917 e foi
batizado a 31 desse mês e ano. Padrinhos: António César da Costa e Anésia
Esteves, casados, proprietários, residentes na Vila de Valença. // Depois da
4.ª classe estudou no Colégio Português de Valença (Notícias de Melgaço n.º 8, de 14/4/1929). Estudou também em Viana do Castelo, no Liceu Gonçalo
Velho; em Junho de 1934 completou ali o 3.º ano (Notícias
de Melgaço n.º 238, de 8/7/1934) e em 1936
transitou do 4.º para o 5.º ano (NM 319). // A seguir esteve no Colégio D. Diogo de Sousa, em
Braga, mas acabou por desistir. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 408, de
7/8/1938: «… vimos ainda o académico de
Braga, HCE, cujas provas de exame oral da 6.ª classe dos liceus foram
brilhantes e dignas de louvor.» // No ano letivo 1938/9 foi aluno do Liceu
Sá de Miranda, em Braga (NM 428, de 15/1/1939). // Saturado dos estudos, arranjou emprego no Grémio da
Lavoura de Melgaço, onde permaneceu até à sua aposentação. // Lê-se no Notícias
de Melgaço n.º 1504, de 8/3/1964: «Regressou do
Porto, onde foi consultar especialistas e proceder aos exames e radiografias
aconselhadas, Henrique César Esteves, funcionário do Grémio da Lavoura, por
cuja saúde chegou a recear. É com alegria que o cumprimentamos e soubemos que o
caso não passou de mero susto, pelo que temos homem para lavar e durar. Ao
Henrique Esteves um abraço amigo e votos de boa saúde que é a sua maior riqueza.»
// Namorou mais de quinze anos com a sua conterrânea Maria Olinda, “Linda”,
filha de João Almeida Barreiros e de Olímpia dos Anjos Rodrigues, mas acabou
por casar, a 13/1/1966, depois de seus pais terem morrido, com Clementina Rosa
da Lama Afonso, filha dos caseiros. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1584, de
23/1/1966: «Na Basílica da Senhora do Sameiro,
Braga, consorciaram-se no passado dia 13, os nossos conterrâneos Clementina
Rosa, filha de Cândido Afonso e de Maria Preciosa da Silva, com Henrique César,
filho de (…)» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1590, de 20/3/1966: «Na manhã do passado dia 13 do corrente propagou-se um
violento incêndio em uma dependência anexa à casa de Henrique César Esteves, na
rua da Calçada, desta vila, e embora fossem empregados todos os esforços da
população, não foi possível extinguir-se, ardendo totalmente. Os prejuízos, que
não estavam a coberto pelo seguro, ascendem a alguns milhares de escudos.»
// Não possuiu, nem de perto nem de longe, o talento e a sensibilade do seu
progenitor; não gostava de livros, pois logo que o pai morreu tratou de vender
a rica biblioteca a um alfarrabista do Porto por uns míseros cinquenta contos
de réis. Perderam-se assim muitos documentos que Augusto César conseguira com
imenso esforço e dinheiro. // Morreu a 12/10/1984, com sessenta e sete anos de
idade; a sua viúva, analfabeta, tratou de limpar a casa, desfazendo-se do pouco
que restara; apesar de tudo, ainda se salvou o manuscrito de “O Meu Livro das
Gerações Melgacenses”.
ESTEVES,
Henrique Evangelista. Filho de João Evangelista Esteves e de Carolina Augusta
Afonso, lavradores, residentes no lugar dos Chãos, SMP. N.p. de Alfredo Augusto
Esteves e de Otelinda Augusta de Carvalho; n.m. de António Luís Afonso e de
Teresa de Jesus. Nasceu a 15/5/1924 e foi batizado a 25 desse mês e ano.
Padrinhos: Marcos Adão Afonso e Maria Angélica Afonso, solteiros, rurais.
ESTEVES,
Inocêncio José. Filho de José Manuel Esteves e de Rosa Emília, moradores no
lugar dos Moinhos, SMP. N.p. de Joaquina Esteves, solteira, de esse lugar; n.m.
de Águeda Fernandes, solteira, da freguesia do Couto, bispado de Tui. Nasceu a
5/5/1853 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Valeriano António
Pinheiro e Maria Delfina Martins, do Souto, Prado. // Faleceu com apenas
oito meses de vida.
ESTEVES,
Irene dos Anjos. Filha de Constantino José Esteves e de Gracinda Araújo. N.p.
de José Luís Esteves e de Conceição da Rocha Sarandão; n.m. de José Joaquim
Araújo e de Ana Domingues. Nasceu na Vila a 19/12/1926 e foi batizada a
5/9/1927. Padrinhos: José Luís Esteves e Ana Domingues. // Em 1938 fez exame do
ensino primário, na escola da Vila, com a professora Emília Cândida de
Magalhães, ficando aprovada (NM 409). // Morava com seus pais no lugar das
Carvalhiças quando casou, a --/4/1961, com Henrique Augusto Alves, natural de
Chaviães, sobrinho de Ana Alves (Toupeira), o qual, antes de casar com a Irene, gerara em Maria
Lopes, da Vila de Melgaço, uma menina (Ana
Maria). // Partiu com o marido para o Canadá.
ESTEVES,
Isaura Araújo. // Nasceu por volta de 1901. // Faleceu no lugar da Corga,
freguesia da Vila, a --/--/1931, com trinta anos de idade (NM 96, de 1/2/1931).
ESTEVES,
Isaura da Glória. Filha de José Luís Esteves (Zé
Barbeitos), guarda-fiscal, natural de São
Paio, e de Conceição Rosa (*) Sarandão, natural da Vila. N.p. de Manuel
Esteves e de Emília Rosa Soares; n.m. de António Manuel Sarandão e de Maria
Rosa Gomes. Nasceu em Galvão, SMP, a 14/1/1900, e foi batizada a 22 desse mês e
ano. Padrinhos: Júlio Cândido Ferreira Pinto da Cunha, solteiro, da Vila, e
Carlota Joaquina Soares, solteira, de São Paio. // Faleceu em Miragaia, Porto,
a 26 de Abril de 1962. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º1433, de 29/4/1962: «… portadora de
doença, seguiu na ambulância da Santa Casa para o hospital de Santo António, da
cidade do Porto, Isaura da Glória Esteves, de 61 anos de idade, moradora no
lugar de Galvão, desta vila, a qual devido ao seu melindroso estado veio a
falecer pouco depois naquele estabelecimento hospitalar…» /// (*) No assento de batismo
está escrito Conceição da Rocha.
ESTEVES,
Ismael Augusto. Filho de Laureana Joaquina Esteves, solteira, costureira,
moradora na Rua do Espírito Santo, SMP. Neto materno de Caetano Maria Esteves,
oficial da CMM, e de Maria de Jesus Soares. Nasceu a 10/7/1880, e foi batizado
a 15/8/1880. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Lucrécia Augusta Chaves
Lemos e Melo, solteiros, da Vila. // Emigrou para o Brasil; em 1908 veio de
Pará visitar a sua terra natal (JM 730).
ESTEVES,
Isolina. Filha de --------- Esteves e de -------------------------------------.
Nasceu por volta de 1903. // Faleceu na Vila a --/--/1933, com apenas 30 anos
de idade (NM 191, de 23/4/1933).
ESTEVES,
João (Dr.) // Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1251, de 22/6/1919: «a Comissão Administrativa Municipal, em sua
sessão ordinária do dia 19 do corrente, nomeou facultativo deste município o
Dr. João Dias Esteves, natural de Braga, que – segundo nos dizem – é um médico
muito distinto.»
ESTEVES,
João António. Filho de Bernardo Esteves e de Rosa Solheiro, moradores no
Carvalho, SMP. Neto paterno de António Esteves e de Maria de Aparício; neto materno
de Francisco Solheiro e de Josefa Fernandes. Nasceu a 5/10/1811 e foi batizado
a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Tomaz José Gomes de Abreu e serviu de madrinha
Diogo Soares, viúvo, melgacenses.
ESTEVES,
João Cândido. Filho de Laureana Joaquina Esteves, solteira, servente. Neto materno
de Caetano Maria Esteves e de Maria de Jesus (ou
Maria Joaquina) Soares. Nasceu intramuros a 3/3/1889
e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: assistiu ao ato Alfredo Cândido
Alves, solteiro, com procuração de José Cândido Gomes de Abreu, e Silvana Rosa
Esteves, solteira, tia materna do batizando. // Faleceu na Rua de Baixo, Vila,
a 21/4/1889, e foi sepultado no cemitério.
ESTEVES,
João Evangelista (Funga).
Filho de Alfredo Augusto Esteves (Funga), e de Hortelinda Augusta de Carvalho,
lavradores-propritários, ambos de SMP. N.p. de Francisco Augusto Esteves e de
Cândida Rosa Ribeiro; n.m. de José Joaquim de Carvalho e de Maria Jacinta
Rodrigues. Nasceu nas Carvalhiças a 29/3/1902 e foi batizado a 6 de Abril desse
ano. Padrinhos: João Evangelista Lourenço, casado, proprietário, e sua filha, Maria
da Glória Lourenço, solteira, filha-família. // Casou a 10/11/1923 com Carolina
Augusta, nascida a 6/2/1897, filha de António Luís Afonso (Pito-Cego) e de
Teresa de Jesus [Lourenço]. // Caseiros. // A sua esposa faleceu no Viso,
Chaviães, de doença grave, a 12/7/1961. // Ele morreu na Portela do Couto, Chaviães,
a 21/1/1973. // Pai de Alice, de António, de José, de Maria, e de Teresa. //
Tio de Manuel José Esteves, comerciante na Vila de Melgaço.
ESTEVES,
João Manuel. Filho de Ana Joaquina Esteves, do lugar da Corga, SMP. // Lavrador
e sapateiro. // Casou na igreja da Vila a 3/9/1850 com Ana Maria, filha de
António José Pereira (defunto)
e de Ventura Marques, de Merelhe, Paços. Testemunhas: João Correia dos
Santos Lima, João Nepomuceno de Castro e CCS. // Faleceu no dito lugar da
Corga, a 15/7/1869, com sessenta (60) anos de idade, e foi sepultado na igreja
matriz. // Com geração.
ESTEVES,
Joaquim. // Nasceu por volta de 1954. // Morreu
na Vila de Melgaço a --/--/2022 com 68 anos de idade (ver “A Voz de Melgaço” de
1/3/2022).
ESTEVES,
Joaquim Maria. Filho de João Manuel Esteves e Ana Maria Pereira, moradores no
sítio da Corga, SMP. N.p. de Ana Joaquina Esteves; n.m. de António José Pereira
e de Maria Ventura Marques, de Merelhe, Paços. Nasceu a 28/9/1851 e foi
batizado a 4 de Outubro desse ano. Padrinho: Joaquim Maria, filho de Jerónimo
Luís Magalhães, da Calçada, SMP.
ESTEVES,
Joaquim Maria. Filho de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, moradores na
Calçada, SMP. N.p. de Maurício Esteves e de Ana Joaquina Fernandes, moradores
no Louridal, Chaviães; n.m. de Agostinho Coelho e de Ana Joaquina
Soares, residentes na Calçada. Nasceu a 3/7/1858 e foi batizado a 8 desse mês e
ano. Padrinhos: frei António Joaquim Monteiro, de Cavaleiros, Rouças, e
Carlota da Conceição, sobrinha paterna (!).
ESTEVES,
Joaquina. // Faleceu solteira, a 23/1/1850, no lugar do Outeiro Alto (ou
Moinhos), SMP, e foi sepultada na igreja matriz, com ofício de seis padres, por
caridade.
ESTEVES,
José. Filho de Constantino José Esteves e de Gracinda de Araújo, moradores em
SMP. N.p. de José Luís Esteves e de Conceição da Rocha Sarandão (ou Gomes);
n.m. de José Joaquim de Araújo e de Ana Domingues. Nasceu na Vila a 18/12/1925
e foi batizado a 4/4/1926. Padrinhos: Luís Cândido Soares e Claudina Araújo. //
Residiu nas Carvalhiças. // Morreu na Vila a --/--/1931 (NM 97, de 17/2/1931).
ESTEVES,
José. Filho de João Evangelista Esteves e de Carolina Augusta Afonso, moradores
no Louridal, SMP. N.p. de Alfredo Augusto Esteves e de Otelinda Augusta de
Carvalho; n.m. de António Luís Afonso e de Teresa de Jesus. Nasceu a 12/2/1930
e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos,
lavradores.
ESTEVES,
José. // Nasceu por volta de 1939. // Morreu na
Vila (SMP) a --/--/2023, com 84 anos de idade (ver “A Voz de Melgaço” de 1/5/2023).
ESTEVES,
José António. Filho de José Manuel Esteves e de Rosa Emília Fernandes,
jornaleiros, moradores em Galvão de Baixo. N.p. de Maria Joaquina Esteves,
solteira; n.m. de Águeda Fernandes, solteira, de Couto Vilar, Tui. Nasceu a
13/8/1862 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Lourenço
Esteves, solteiro, rural, e Adelaide Perpétua, solteira, camponesa, da Várzea, Paderne.
// Faleceu em Galvão de Baixo, SMP, a 4/1/1864, com apenas ano e meio de vida,
e foi sepultado na igreja matriz.
ESTEVES,
José António. Filho de Duartina Esteves. Nasceu na Vila a --/--/1912 (Correio de Melgaço n.º 22, de 3/11/1912). // Faleceu a --/--/1913, com apenas três meses de idade (Correio de Melgaço n.º 33, de 19/1/1913). // Nota: é
provável que seja filho de Mâncio do Nascimento Pereira.
ESTEVES,
José António. Filho de Arlindo Augusto Esteves e de Gomezinda Manuela Alves.
Nasceu na Vila por volta de 1950. // Emigrante em França desde muito jovem.
ESTEVES,
José Augusto (Molete).
Filho de Frederico Augusto Esteves e de Leonídia Augusta Alves. Nasceu na Vila
a --/--/1924. Padrinhos de batismo: José Manuel Solheiro e Maria Angelina,
casada com Cícero Solheiro. // Em 1938 encontrou um envelope contendo 200$00 e
foi entregá-lo ao pároco de SMP, padre António de Jesus Rodrigues; o dono do
dinheiro recompensou-o «generosamente»
(NM 403). Nesse ano fez exame do 2.º grau, com
o professor Abílio Domingues, ficando distinto (Notícias
de Melgaço n.º 413). // Aprendeu a arte de barbeiro,
obtendo um diploma da profissão. // Trabalhou em Lisboa, onde contraiu
matrimónio, e em Moçambique, e já com alguma idade voltou para Melgaço,
divorciado, abrindo uma barbearia na Rua do Rio do Porto. // Faleceu na
freguesia onde nascera, a --/5/2011. // Com geração.
ESTEVES,
José Augusto. Filho de Germano Esteves, natural de Castro Laboreiro, e
de Emília de Jesus da Cunha, natural da Vila, moradores na Quinta dos Chãos,
SMP. Nasceu a 8/3/1937. // Fez alguns estudos e ingressou no Ministério das
Finanças. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1570, de 26/9/1965: «A seu pedido foi transferido de Oliveira de Azeméis, e
colocado em Monção, José Augusto da Cunha Esteves, que exercia com proficiência
e saber o cargo de aspirante de finanças naquele concelho.» Também
esteve em Pampilhosa da Serra (1969), Açores, e em Melgaço (onde era chefe da
Repartição). // Casou com Hermínia Celeste Pereira, nascida em São Gregório, Cristóval,
filha de um guarda-fiscal de Barbeita e de uma senhora da Galiza. // Faleceu
doente, a 12/9/1993. // Pai de Sandra Cristina (engenheira).
ESTEVES,
José Augusto. Filho de José Augusto Esteves (Zeca
Carteiro), natural de Paderne, guarda-fiscal,
e de Rita Preciosa Ferreira de Carvalho, doméstica, natural da Póvoa de Varzim,
moradores na Vila de Melgaço. Nasceu na Vila, SMP, a 4/2/1944. // Depois da 4.ª
classe foi para o Seminário, mas alguns anos depois desistiu. // Aos 19 anos de
idade ingressou na força aérea como voluntário, mas devido ao excesso de
tabaco, os pulmões não aguentaram os exercícios físicos e acabou tuberculoso.
Internaram-no no Caramulo, a fim de se curar. De facto, devido à sua pouca
idade, melhorou. Posteriormente tirou o curso comercial e foi trabalhar para a
Póvoa de Varzim, para a empresa “Quintas & Quintas”. // Lê-se no Notícias
de Melgaço n.º 1480, de 4/8/1963: «No liceu nacional da Póvoa de Varzim
concluiu o 2.º ciclo com a média de 12 valores José Augusto, filho de (…)» // Casou
em 1966 com Ana da Conceição Paiva. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1601,
de 10/7/1966: «Na igreja da Senhora de La Salete, em Oliveira de Azemeis,
realizou-se no dia 26 do mês findo o enlace matrimonial do nosso conterrâneo José
Augusto Ferreira de Carvalho Esteves, filho de (…), com Ana da Conceição,
natural da Póvoa de Varzim, filha de Antero Augusto Paiva e de Júlia Rosa da
Cruz. Serviram de padrinhos por parte do noivo Maria de Lurdes Rodrigues Alves
e seu neto Carlos Manuel Paula Vieira, conceituados proprietários e
capitalistas; e por parte da noiva Albino Ramos Gomes Pedroso e esposa,
armazenistas na Póvoa de Varzim. Após o ato religioso, que foi celebrado por
monsenhor Pires Czado (!), foi servido num dos melhores restaurantes de
Oliveira de Azemeis um finíssimo copo d’águaaos inúmeros convidados, tendo-se
deslocado de Lisboa para o efeito o irmão do noivo, Abel Francisco Pereira,
enfermeiro da PSP, esposa e filho, bem como muitos amigos dos recém-casados…» Morreu em Julho de 2018, com setenta e quatro anos
de idade, com cancro nos pulmões. // Deixou três filhas: Paula, Gabriela, e
Teresa, esta advogada.
ESTEVES,
José Augusto. Filho de José Augusto Esteves (Zeca
da Cabana) e de Zenaida de Lurdes dos Santos
Lima Morais. Nasceu em SMP a --/--/1951. // Fez alguns estudos. // Escriturário
da EDP na Vila de Melgaço. // Casou com a professora Rosa Marcelina Vilarinho. //
Em Dezembro de 1997 foi candidato pelo Partido Social Democrata às eleições da
Câmara e Assembleia Municipal. // Nota:
verificar se a fotografia corresponde à pessoa biografada. // Morreu em Melgaço
a 24/9/2020, com 69 anos de idade, devido a grave doença (A Voz de Melgaço n.º
1444, de 1/11/2020).
ESTEVES,
José Bento. Filho de Maurício José Esteves e de Ana Joaquina Fernandes, rurais,
moradores no Louridal, Chaviães. Neto paterno de João António Esteves e de
Antónia Fernandes; neto materno de -------- Fernandes e de ----------------------.
Nasceu a --/--/1820. // Casou na igreja de SMP a 2/2/1845 com Ana Emília, filha
de Agostinho José Coelho e de Ana Joaquina Soares, da Calçada, SMP.
Testemunhas: Francisco José Gomes, Josefa Luísa da Piedade, e António J.
Rodrigues, da Vila. // Enviuvou a 14/9/1908. // Morreu a 21/2/1909, na sua casa
da Rua da Calçada, só com a extrema-unção, sem testamento, com filhos, e foi
sepultado no cemitério municipal.
ESTEVES,
José Bento. Filho de Justiniano António Esteves e de Lina Rosa Lourenço. N.p.
de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho; n.m de Miquelina Rosa Lourenço.
Nasceu no lugar da Fonte da Vila a 20/5/1903 e foi batizado a 30/8/1905. Padrinhos:
António Cândido Esteves, solteiro, proprietário, e Esmeralda da Ascenção
Esteves, solteira, proprietária. // No verão de 1914 fez exame na escola Conde
de Ferreira, obtendo a classificação de «ótimo»;
era seu professor António José de Barros. // A 21/8/1916 fez exame do 2.º grau,
ficando distinto (Correio de Melgaço n.º 213, de
27/8/1916). // Emigrante no Rio de Janeiro. //
Em 1947 visitou Melgaço (NM 822, de 29/6/1947).
ESTEVES,
José Cândido. Filho de Felisbela Cândida Esteves, solteira, costureira,
moradora na Rua do Espírito Santo, Vila. Neto materno de Francisco Joaquim
Esteves, amanuense da Câmara Municipal de Melgaço, e de Maria Joaquina de
Magalhães. Nasceu na vila a 18/2/1880 e foi batizado na igreja a 20 desse mês e
ano. Padrinhos: padre José Joaquim de Abreu, natural de Cristóval, e Constança
Júlia Gomes de Abreu, casada, natural da Vila. // Caiador. // Casou na
igreja de Prado a 4/1/1905 com Delfina do Rosário Gonçalves, de 24 anos de
idade, solteira, jornaleira, natural daquela freguesia, filha de Maria Teresa
de Jesus Gonçalves. // Morreu no hospital da Santa Casa da Misericórdia de
Melgaço a 15/10/1910, com todos os sacramentos, sem testamento, com geração, e
foi sepultado no cemitério municipal.
ESTEVES,
José Cândido. Filho de Alfredo Augusto Esteves (Funga), lavrador, e de Ortelinda
Augusta de Carvalho, padeira, moradores na Vila. N.p. de Francisco Esteves, de
Desteriz, Tui, e de Cândida Rosa Ribeiro, de Melgaço, lavradores; n.m. de José
Joaquim de Carvalho, lavrador, e de Maria Jacinta Rodrigues, padeira,
melgacenses. Nasceu na Rua de Baixo a 1/4/1891 e foi batizado a 12 desse mês.
Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Ana Joaquina Vasques. // A 1/9/1916
foi preso pelos guardas da marinha, e seu chefe, por andar à beira rio deitando
coca aos peixes; parece que era costume na época utilizar essa criminosa
prática (Correio de Melgaço n.º 214, de 3/9/1916). // Faleceu em Espanha,
solteiro e sem geração.
ESTEVES,
José Emídio. Filho de António Augusto Esteves e de Irene Nabeiro Pereira. Neto
paterno de Constantino José Esteves e de Gracinda de Araújo; neto materno de
Emídio José Pereira e de Rosa Rodrigues Nabeiro. Nasceu em SMP a --/--/194-. //
Emigrou para França ainda novo. // Casou com a sua conterrânea Alberta Vilas,
costureira. // Morreu relativamente jovem, a --/--/----. // A sua viúva mora
nas Carvalhiças. // Com geração.
ESTEVES,
José Francisco. Filho de Francisca Vasques, viúva. Nasceu em SMP por volta de
1853. // Tinha 26 anos de idade, era solteiro, alfaiate, morava na Rua de
Baixo, quando casou na igreja da Vila, a 24/12/1879, com Matilde da Conceição, de
46 anos, solteira, lavradora, de Prado, filha de Manuel José Marques e
de Clara Maria Esteves. Testemunhas: Caetano Celestino Sousa e Luís Manuel
Rodrigues, casado, negociante, morador na Rua Direita.
ESTEVES,
José de Jesus. Filho de Diogo Manuel Esteves e de Maria Rita Esteves,
lavradores, de Chaviães. Nasceu nessa freguesia por volta de 1846. //
Proprietário. // Faleceu na Rua Nova de Melo, SMP, a 27/10/1891, com 45 anos de
idade, solteiro, e foi sepultado no cemitério.
ESTEVES,
José João. Filho de José Augusto Morais Esteves, funcionário da EDP, e da professora
Rosa Marcelina Vilarinho. Nasceu a --/--/19--. // Em 2000 já frequentava a
Universidade.
ESTEVES,
José Joaquim. Filho de Maria Joaquina Esteves, solteira. Neto materno de Duarte
Esteves e de Antónia Lourenço, todos do Outeiro Alto, SMP. Nasceu a 29/9/1819 e
foi batizado a 1 de Outubro desse ano. Padrinhos: padre
José Lopes, de Ferreiros, e de Maria Joaquina Esteves, solteira, do
Cerdedo, ambos os lugares da freguesia de Prado.
ESTEVES,
José Joaquim. Filho de Maria Joaquina Esteves. Neto materno de Duarte Esteves e
de Antónia Luísa, do lugar de Moinhos, SMP. Nasceu a 14/2/1831 e foi batizado na
igreja a 16 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Gomes e Maria Luísa
Marinho, melgacenses.
ESTEVES,
José Joaquim. Filho de Francisco Esteves e de Cândida Rosa Ribeiro, moradores
no Louridal, Vila. Neto paterno de Manuel Esteves e de Teresa Fernandes, de
Desteriz, Tui; neto materno de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Teresa
Rodrigues, de Melgaço. Nasceu em SMP a 7/11/1858 e foi batizado nesse dito dia.
Padrinhos: o avô materno e sua filha, Helena Ana Ribeiro.
ESTEVES,
José Luís. Filho de -------- Esteves e de ------------------------. Nasceu em
--------------- a --/--/1---. // Foi caixeiro na loja de Helena Ana Ribeiro
Codesso, sita no Campo da Feira de Fora, Vila de Melgaço. // Faleceu no estado
de solteiro, a 13/12/1824. // Fizera testamento.
ESTEVES,
José Luís. // Morou no lugar da Corredoura, freguesia de Prado, casado
com a filha do “Pedro da Misericórdia”. // Morreu na casa do sogro, na Vila de
Melgaço, a 3/10/1843, e foi sepultado na igreja matriz com ofício de 12
clérigos, de acordo com o testamento registado e copiado na Administração.
ESTEVES,
José Manuel. Filho de Maria Joaquina Esteves. // Casou na igreja de SMP a
3/5/1850 com Rosa Emília, filha de Águeda Fernandes, moradores no lugar dos
Moinhos, SMP. Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa, João Batista de
Carvalho, da Vila, e José António Pinheiro, de Prado. // Com geração.
ESTEVES,
José Manuel. Filho de António Joaquim Esteves, negociante, natural de Chaviães,
e de Ludovina da Glória Álvares de Barros, natural da Vila, moradores na Rua
Direita, SMP. Neto paterno de Diogo Manuel Esteves e de Carolina de Jesus
Pereira; neto materno de Margarida Carolina Álvares de Barros, solteira, e do
fidalgo do Rio do Porto, Caetano José de Abreu Cunha Araújo. Nasceu em SMP a
14/2/1896 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano José
Mosqueira de Almeida, solteiro, recebedor da comarca, e Maria do Carmo Álvares
de Barros, solteira. // Fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, a
15/7/1907, conseguindo a classificação de «bom».
// Em 1913 esteve muito doente (Correio de Melgaço
n.º 80, de 21/12/1913). // Morreu a 31/12/1913.
ESTEVES,
José Manuel. Filho de Darlindo Hernani Fernandes Esteves, soldado da
Guarda-Fiscal, e de Maria Gomes Rego, doméstica. Nasceu na vila de Melgaço a 19/5/1946.
Após a quarta (4.ª) classe da instrução primária empregou-se em uma loja de
roupas, e ali permaneceu até aos 18 anos de idade; depois partiu para Bissau,
onde estava já a sua irmã Filomena, a fim de trabalhar também no comércio.
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1561, de 11/7/1965: «Despedida. JME, na
impossibilidade de se despedir pessoalmente de todos os seus amigos e pessoas
de suas relações, vem fazê-lo por este meio, pedindo desculpa de qualquer
falta, oferecendo os seus préstimos na cidade de Bissau, Guiné, para onde
embarcou há dias.» // Cumpriu nessa ex-colónia o serviço militar, 36 meses, tendo
sido condutor de um oficial de alta patente. // Casou com uma senhora natural
de Cabo-Verde, residente em Bissau, Epifânia Lima Cabral, conhecida por Fany (5/1/1944-13/4/2014), funcionária
pública. // Em virtude daquele território se ter tornado independente, teve de
regressar à pátria, a 23/9/1974, com a mulher e filhos, Paulo Hernani e Carina
Mónica. Em Melgaço abriu a “Lavandaria Fany” e a esposa arranjou emprego na
função pública. // Por volta de 1984 inaugurou um salão de jogos. // Foi membro
da Assembleia de Freguesia de SMP e presidente da comissão política do PSD. // O
casal, por razões que só a eles dizem respeito, cansou-se de viver juntos e
assim divorciaram-se na década de noventa; ela ficou em Melgaço com os filhos e
ele foi para Valença, dedicando-se ao comércio de roupas e afins. // Cansado de
viver sozinho, arranjou uma namorada, natural do Peso, Paderne (confirmar) e casou novamente.
// A sua ex-esposa faleceu em Melgaço a 13/4/2014, domingo. // O José Manuel tem
também uma filha do segundo casamento.
ESTEVES,
José Maria. Filho de Escolástica Esteves, solteira, natural de Prado. //
Era comerciante na Vila de Melgaço quando casou na igreja de SMP, a 23/2/1852,
com Rosa Margarida, filha de Francisco Ângelo e de Maria Engrácia Gonçalves, da
Vila. Testemunhas: Francisco José Gomes e Tomaz Gonçalves, tio materno da
noiva.
ESTEVES,
José Maria. Filho de Caetano Maria Esteves, alfaiate, e de Maria de Jesus
Gomes, moradores junto à Misericórdia. N.p. de Francisco José Esteves e de
Maria Joana Martins; n.m. de Maria Luciana Gomes. Nasceu a 20/3/1872 e foi
batizado a 24 desse mês. Padrinhos: Caetano Maria de Abreu Mosqueira, casado,
proprietário, da Vila de Melgaço, (e Justina Pereira?), solteira, da Vila de
Monção.
ESTEVES,
José Narciso. Filho de Alfredo Augusto Esteves (Funga) e de Otelinda (ou
Hortelinda) Augusta de Carvalho, lavradores. Neto
paterno de Francisco Augusto Esteves e de Rosa Cândida Ribeiro; neto materno de
José Joaquim de Carvalho e de Maria Jacinta Rodrigues. Nasceu nas Carvalhiças a
19/2/1900 e foi batizado a 18 de Março desse ano. Padrinhos: José Joaquim Alves
de Magalhães, casado, proprietário, representado por Duarte de Magalhães, e
Silvana Cândida de Carvalho, solteira, tia do neófito. // No verão de 1914 fez
exame na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de «ótimo»; era seu professor António José
de Barros. // Foi soldado da Guarda-Fiscal. // Casou na CRCM a 12/6/1924 com
Alice Augusta, nascida em 1908 em Almofala, Figueira de Castelo Rodrigo, filha
de José Maria Fernandes, soldado a cavalo da Guarda-Fiscal, e de Rosa Maria Fiuza,
de Vila Nova de Cerveira. // Viveram nas Carvalhiças, perto do convento. // Morreu
na Vila a 15/6/1961. // A sua viúva finou-se a --/--/1982. // Com geração.
ESTEVES,
Josefa. // Morreu no Bairro do Carvalho, SMP, a 5/11/1837, e foi sepultada na
igreja matriz.
ESTEVES,
Josefina Rosa. Filha de ------------ Esteves e de -----------------------.
Nasceu a --/--/1873. // Faleceu na Vila a --/--/1928, com 55 anos de idade.
ESTEVES,
Júlia Augusta. Filha de José Manuel Esteves e de Rosa Emília Fernandes,
moradores na Vila. N.p. de Maria Joaquina Esteves, solteira, dos Moinhos, SMP;
n.m. de Auzenda Fernandes, solteira, do Couto (do Gostedo?). Nasceu nas
Carvalhiças a 5/8/1868 e foi batizada a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. José
Joaquim Gomes, administrador do concelho, e sua filha, Joaquina Júlia,
moradores intramuros. // Era solteira, criada de servir, quando faleceu na Rua de
Baixo, a 9/6/1888, sendo sepultada no cemitério.
ESTEVES,
Júlia Cândida. Filha de Justiniano António Esteves, proprietário, solteiro, de
SMP, morador na Quinta da Fonte da Vila «o
qual disse que reconhecia por sua filha esta criança» e de Lina Rosa Lourenço,
solteira, moradora na Rua de Baixo. N.p. de José Bento Esteves e de Emília Ana
Coelho; n.m. de Maria Miquelina (ou Miquelina Rosa) Lourenço. Nasceu em SMP a
21/2/1895 e foi batizada a 16/3/1895. Padrinhos: JCGA, casado, e Júlia da
Glória de Sousa, casada. // Faleceu na Vila, solteira, a 15/3/1991.
ESTEVES,
Justiniano António. Filho de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, moradores
na Calçada. N.p. de Maurício Esteves e de Ana Joaquina Fernandes, residentes no
Louridal, Chaviães; n.m. de Agostinho José Coelho e de Ana Joaquina Soares, com
casa na Calçada, SMP. Nasceu a 23/10/1849 e foi batizado a 28 desse mês.
Padrinhos: António Luís Fernandes, solteiro, e Maria Joaquina, tia materna do
batizando. // Penso que foi emigrante no Brasil durante uns anos. // Em 1908
teve um grande desgosto, pois morreu o seu filho mais novo (JM 746). // De 1912 a 1914 foi tesoureiro da
Santa Casa da Misericórdia de Melgaço. // A 5/6/1912, e na ausência de João
Pires Teixeira, presidia à Câmara Municipal, como vice-presidente. Tinha a
assistência dos vereadores Manuel José Lopes, António Evangelista Pereira, e
Aurélio de Araújo Azevedo. // Nesse ano de 1912 fez tratamento nas termas do
Gerês. // Foi nomeado para servir nas causas-crime no 2.º semestre de 1913 (Correio de Melgaço n.º 56, de 6/7/1913). // No 1.º semestre de 1915 teve novamente essa
responsabilidade. // Concorreu às eleições municipais de 4/11/1917, na qualidade
de vereador, na lista do Partido Republicano (JM
1181, de 27/10/1917). Como foi eleito, ficou à frente da
Comissão Executiva (JM 1190, de 12/1/1918). // Em Outubro de 1919 era solteiro, proprietário, e
presidente da Comissão Executiva da Câmara Municipal de Melgaço; tomara posse a
13 de Agosto desse ano. Eram seus colaboradores: José António de Abreu Carneiro
(vice-presidente), António Evangelista Pereira (secretário), Aurélio de Araújo
Azevedo, Manuel José Lopes, Augusto César Gomes Pinheiro, e Manuel José da
Cunha (vogais). // Casou a 17/12/1919 com Lina Rosa, nascida a 8/1/1872, mãe de
seus filhos, e companheira de longos anos, filha de Miquelina Rosa Lourenço. //
Faleceu na Quinta da Fonte da Vila a 2/7/1926. // A sua viúva finou-se a
11/5/1959. // Pai de Acácio; de António Cândido; de José Bento; de Júlia; de Manuel
Augusto; e de Maria Amélia.
ESTEVES,
Justiniano António. Filho de Justiniano António Esteves, solteiro,
proprietário, e de Lina Rosa Lourenço, solteira, doméstica. Neto paterno de
José Bento Esteves e de Emília Ana Coelho; neto materno de Maria Miquelina
Lourenço. Nasceu no lugar da Fonte da Vila a 18/5/1901 e foi batizado a 8 de
Junho desse ano. Padrinhos: António Carlos Esteves, tio paterno do batizando, solteiro,
proprietário, e Esmeralda da Ascenção Esteves, irmã do batizando. // A
13/7/1912 fez exame do 1.º grau com o professor António José de Barros, obtendo
a classificação de «ótimo». // No
verão de 1913 requereu o exame do 2.º grau, a realizar na escola Conde de
Ferreira (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). Fez o dito exame em Agosto, ficando distinto. // Em Outubro
de 1915 seguiu para Braga a fim de continuar os seus estudos (Correio de Melgaço n.º 170, de 17/10/1915). // Foi comerciante no Rio de Janeiro. // Faleceu na Vila
de Melgaço a 26/10/1940.
ESTEVES,
Juventino. Filho de Elisa Augusta Esteves, solteira, a viver na companhia dos
pais, na Rua de Baixo, SMP. Neto materno de Caetano Maria Esteves e de Maria de Jesus
Soares. Nasceu a 1/1/1888 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos:
Agostinho Fernandes de Barros e (Alísia?) de Barros, solteira. // Faleceu na Rua
Direita, Vila, a 18/7/1889.
ESTEVES,
Laura Cândida. Filha de Felisbela Cândida Esteves, solteira, serviçal. Neta materna
de Francisco José Esteves, escrevente, e de Maria Joaquina Magalhães. Nasceu no
sítio do Carvalho, SMP, a 18/1/1889, e foi batizada a 3/3/1889. Padrinhos: José
Albano Migueis, caixeiro, e Amélia Cândida Gomes, criada de servir, ambos
solteiros, de SMP. // Faleceu na Rua Direita, Vila, a 25/3/1889.
ESTEVES,
Laura Maria. Filha de Darlindo Hernani Fernandes Esteves, guarda-fiscal, e de
Maria Gomes Rego, doméstica. Nasceu a --/--/195-. // Casou com Armando
Gonçalves Pereira, natural da freguesia de Alvaredo, ex-alfaiate, ex-músico da
banda dos Bombeiros Voluntários de Melgaço, funcionário do Centro de Saúde,
filho do conhecido alfaiate “Zé Gorro”. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1684,
de 9/6/1968: «Na igreja matriz desta vila realizou-se no dia 8 do corrente o
enlace matrimonial de Armando Gonçalves Pereira com Laura Maria do Rego Esteves.
Foram padrinhos dos nubentes: os tios do noivo, António Gonçalves Pereira
(Tonecas) e sua esposa, Maria Lopes. No final do ato, que foi presidido pelo
padre Justino Domingues, foi servido aos numerosos convidados um magnífico
copo-d’água…» // Com geração.
ESTEVES,
Laureana Joaquina. Filha de Caetano Maria Esteves, alfaiate, e de Maria de
Jesus Soares. N.p. de Francisco José Esteves e de Joana Maria Martins; n.m. de
Francisca Gomes, solteira. Nasceu em SMP a --/--/1862 e foi batizada a
30/6/1862. Padrinhos: Lourenço Esteves, solteiro, lavrador, e Maria Joaquina da
Conceição, casada. // Casou a 4 de Julho de 1907 com João Batista dos Reis,
funileiro, exposto na roda de Monção. // Enviuvou a 20/5/1931. // Faleceu a
5/11/1950. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 955, de 19/11/1950: «No passado dia
5 do corrente faleceu na sua casa de residência, nesta vila, a senhora Laureana
Joaquina Esteves, mãe de Ofélia, Eulália e Isolina, e de António Reis, zeloso
oficial da Câmara Municipal, irmã do nosso companheiro de redação Cândido
Augusto Esteves, sogra de Hilário Alves Gonçalves, comerciante na vila de
Melgaço, e avó de João Hilário Reis Gonçalves e de Hilário Reis da Cunha…»
ESTEVES,
Lourenço. // Em 1630 era vereador mais velho e juiz pela ordenação (OJM, de ACE, página 119).
ESTEVES,
Luciana. Filha de Carlota Esteves. Nasceu em SMP por volta de 1858. // Faleceu
na sua freguesia de nascimento a 21/11/1918, solteira, com 60 anos de
idade.
ESTEVES,
Ludovina Aurora (Bina). Filha
de Avelino Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro. Neta paterna
de António Joaquim Esteves e de Ludovina da Glória Álvares de Barros; neta materna
de José António de Abreu Carneiro e de Deolinda Augusta Pereira. Nasceu na Vila
a --/--/192-. // Casou na capela da Senhora da Graça, a 30/1/1954, com António
José Machado Duarte, natural de Amares, chefe de Secção de Processos no
Tribunal em Melgaço (mais tarde Chefe da Secretaria Judicial
em Braga, e a seguir em Lisboa – 16.º Juízo Cível).
// Faleceu em Benfica, Lisboa, onde residia há vários anos, a --/--/2001. // Mãe
de sete filhos, cinco dos quais do sexo masculino. // O seu viúvo morreu em Lisboa
a 25/5/2015, com 85 anos de idade.
ESTEVES,
Luís António. Filho de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, moradores na
Calçada, SMP. Neto paterno de Maurício Esteves e de Ana Joaquina Fernandes,
moradores no Louridal, Chaviães; neto materno de Agostinho José Coelho e
de Ana Soares, da Calçada. Nasceu a 20/9/1859 e foi batizado a 27 desse mês e
ano. Padrinhos: frei António de Santa Isabel Monteiro, de Rouças, e tocou por
madrinha António Luís Lourenço, reitor de Fiães.
ESTEVES,
Luís António. Filho e Antónia Maria Esteves, solteira, de SMP, moradora no
lugar de Moinhos. Neto materno de Luís António Esteves e de -------------.
ESTEVES,
Luís Vicente. Filho de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, moradores na
Rua da Calçada, SMP. N.p. de Maurício Esteves e de Ana Joaquina Fernandes,
residentes no Louridal, Chaviães; n.m. de Agostinho José Coelho e de Ana
Joaquina Soares, com casa na Calçada. Nasceu a 27/2/1846 e foi batizado a 2 de
Março desse ano. Padrinhos: Francisco José Gomes, comerciante no Campo da Feira
de Fora, e Francisca Luísa Fernandes, solteira, moradora no Campo da Feira de
Dentro.
ESTEVES,
Manuel. Filho de António Esteves e de Maria Josefa Quintela (*), de Corçães, Rouças.
// Residiu no Outeiro Alto, SMP. // Faleceu a 26/12/1819 e foi sepultado na
igreja matriz da Vila de Melgaço com missa cantada de anjo, por ser menor. ///
(*) Em 1819 já tinham morrido.
ESTEVES,
Manuel. Nasceu no Rodeiro, Castro Laboreiro, por volta de 1831. // Lavrador.
// Faleceu na Rua da Calçada, SMP, a 16/5/1887, com 56 anos, casado com
Senhorinha (Enes?), e foi sepultado no cemitério municipal. // Com geração.
ESTEVES,
Manuel. Filho de Flórido Augusto Esteves e de Glória do Nascimento Pinto Rodrigues,
moradores na assadura. Nasceu na Assadura, SMP, a --/--/1933. // Casou com
Noémia Afonso. // Faleceu em França, na Clínica de Santa Maria, em Pontoise, a
--/--/1999, com 66 anos. Os seus restos mortais repousam no cemitério da Vila
de Melgaço. // Pai de Luísa, casada com Pascal Leblanc; de Glória, casada com
Manuel José de Freitas, e de António, casado com Emília. // Irmão de Carlos, de
Helena, e de Armanda.
ESTEVES,
Manuel António (Padre). // Em 1864 era pároco
encomendado de SMP.
ESTEVES,
Manuel António. Filho de José Luís Esteves, de São Paio, e de Conceição
da Rocha Sarandão, de SMP, serviçais, moradores em Galvão, SMP. N.p. de Manuel
Esteves e de Emília Rosa Soares; n.m. de António Manuel Sarandão e de Maria
Rosa Gomes. Nasceu a 1/10/1898 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: avós
maternos, lavradores.
ESTEVES,
Manuel Augusto. Filho de Justiniano António Esteves e de Lina Rosa Lourenço,
proprietários. N.p. de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho; n.m. de Miquelina
Rosa Lourenço. Nasceu no lugar da Fonte da Vila a 28/7/1904 e foi batizado na
igreja de SMP a 30/8/1905. Padrinhos: Augusto César Esteves, solteiro,
estudante, e Anésia Esteves, solteira, proprietária. // A 20/7/1917 fez exame
do 1.º grau, obtendo a classificação de ótimo. // Emigrou para Angola, onde faleceu
a 5/1/1972, com 67 anos de idade.
ESTEVES,
Manuel Joaquim. Filho de Francisco José Esteves e de Maria Joana Martins. N.p.
de Bernardo Esteves e de Rosa solheiro, de Arnoia; n.m. de Pedro Francisco
Martins e de Maria Gonçalves, da Rua da Misericórdia, Melgaço. Nasceu a
7/12/1841 e foi batizado na igreja de SMP a 9 desse mês. Padrinhos: Francisco
Lourenço e Rosa Maria, do Barral, Paderne.
ESTEVES,
Manuel Joaquim. Filho de Felibela Cândida Esteves, solteira, moradora
intramuros, Vila. Nasceu a --/--/1876 e foi batizado na igreja de SMP a
8/2/1876. Padrinhos: Manuel Joaquim Fernandes e Francisca de Castro, solteiros,
da Vila. // A sua mãe, por ser pobre, requereu à Câmara Municipal aceitasse o
bebé na roda do concelho, pois não possuía quaisquer condições financeiras para
o sustentar. A Câmara deferiu o requerimento, e a 21/9/1876 a criança ficou
registada no livro dos expostos sob o n.º 309. // Os vereadores decidiram que a
mãe ficasse com o miúdo, tendo no entanto que se matricular como ama-de-leite,
o que ela fez. // A 2/2/1883 terminou o subsídio, continuando o rapaz em
companhia da progenitora.
ESTEVES,
Manuel José. Filho (natural)
de José Luís Esteves, da Granja, Paderne. Nasceu por volta de 1824. //
Escrivão da Fazenda. // Casou na igreja de SMP a 1/2/1852 com Jerónima Rosa
Gonçalves, filha de Maria Engrácia, de SMP. (Foram recebidos pelo coadjutor da
Vila, padre Domingos José Meleiro, de São
Paio). // Faleceu na Rua Direita, Vila, onde residia, a 9/7/1884, com 60
anos de idade, e foi sepultado no cemitério. // Sem geração.
ESTEVES,
Manuel José. Filho de Maria Antónia Esteves, de São Cristóvão de Mourentão,
Tui. N.p. de José Bento Esteves e de Rosa Alves, galegos. Nasceu a 26/7/1827 e
foi batizado na igreja de SMP a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José
Alves, soldado do Regimento de Infantaria n.º 21, e Antónia Joaquina, moleira
no Rio do Porto.
ESTEVES, Manuel José. Filho de José Narciso Esteves, guarda-fiscal, natural de Melgaço, e de Alice Augusta Fernandes, natural de Cerveira. Nasceu a 26/3/1934. // Depois da instrução primária, concluída aos 10, 11 anos, e até aos 21 anos foi empregado de comércio; trabalhou na loja da Maria da Silvana. // Casou a 29/5/1955 (e na igreja a 5/6/1955, domingo) com Idalina Alice, filha de Amaro Lima e de Elvira Abreu. // Assumiu a direção de uma loja de roupas e afins na Praça da República, perto da agência da CGD, antigo comércio do “Xinto”, sob a firma “Viúva de António Pires”, mudando essa designação e propriedade logo que pôde. // Quando os emigrantes começaram a mandar dinheiro de França, e a construir vivendas, ele abriu uma loja de eletrodomésticos, à qual chamou “Casa Esteves”. // Ideologicamente é conservador: em 1973 pertencia à ANP. // Pai de António Manuel e de Rita Fernanda (divorciada).
ESTEVES, Manuel José. // Nasceu por volta de 1944. // Morreu no lugar da Assadura, SMP, a --/--/2021, com 77 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/9/2021).
ESTEVES,
Manuel Maria. Filho de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, moradores na
Calçada, SMP. N.p. de Maurício Esteves e de Ana Joaquina Fernandes; n.m. de
Agostinho José Coelho e de Ana Joaquina Soares. Nasceu a 23/7/1851 e foi
batizado a 27 desse mês. Padrinhos: Manuel Ventura da Costa Pinto, solteiro,
comerciante na Calçada, e Maria Rita, filha de Manuel Alves, da Calçada. // Nota: parece ser o mesmo indivíduo que
em 1908 foi jurado por Chaviães (JM 743).
ESTEVES,
Margarida Maria. Filha de António Joaquim Esteves, natural de Chaviães, e
de Ludovina da Glória Álvares de Barros (exposta), batizada na igreja de SMP, moradores no Largo do
Chafariz. Neta paterna de Diogo Maria Esteves e de Carolina de Jesus Pereira, chavianenses;
neta materna de Margarida Carolina Álvares de Barros, solteira, e do fidalgo do
Rio do Porto, Caetano José de Abreu Cunha Araújo. Nasceu em SMP a 3/1/1895 e
foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim do Carmo Álvares de
Barros e Maria do Carmo Álvares de Barros, solteiros, de SMP. // Foi pedida em
casamento em Julho de 1918 (JM 1213, de 6/7/1918). // Casou na CRCM a 21/9/1918 com Ernesto Viriato dos Passos
Ferreira da Silva, de 23 anos de idade, natural da Sé, Braga, na altura
funcionário do Ministério das Finanças, e mais tarde delegado gerente da
Companhia Hidro Elétrica do Varosa, filho de Maria Beatriz da Silva. // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1, de 17/2/1929: «A fim de juntar-se a seu marido, partiu para a Régua M.M.E., esposa do
nosso amigo E.V.P.F.S.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1607, página 2,
de 28/8/1966: «Conforme já foi publicado foi dissolvida a sociedade por quotas
“António Joaquim Esteves & filhas, Limitada”, com estabelecimento no Largo
do Rio do Porto, da vila de Melgaço. Para evitar possíveis confusões
esclarecemos que a “Loja Nova” continua a subsistir em nome individual da ex
sócia, Margarida Maria Esteves Ferreira da Silva, sob a firma “António Joaquim
Esteves, Sucessora, M.M.E.F.S.”» // Ambos os
cônjuges faleceram na Vila de Melgaço: o marido a 4/7/1972 e ela a 1/8/1982. //
Mãe de Armando Jorge e de Maria Ivone.
ESTEVES,
Maria. // Morou no lugar dos Moinhos, SMP. // Faleceu solteira e pobre, a
13/12/1816, tendo sido sepultada na igreja de Prado, por ser irmã da Confraria
das Almas daquela freguesia melgacense.
ESTEVES,
Maria Adelaide. Filha de José Luís Esteves, natural de São Paio, e de
Conceição da Rocha Sarandão, natural de SMP, lavradores-caseiros. Nasceu a
1/10/1898 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Júlio Cândido Ferreira
Pinto da Cunha, solteiro, contador do juízo de Rio Maior, e Adelaide da Pureza
Soares, solteira. // (Gémea de Manuel António). // Faleceu no lugar do Caneiro,
SMP, a 3/2/1899, e foi sepultada no cemitério municipal.
ESTEVES,
Maria Alcinda. Filha de Alfredo Augusto Esteves (Funga) e de Otelinda Augusta de Carvalho. Nasceu a --/--/1---. //
Casou com António da Assunção, filho de Manuel Joaquim Barreiros e de Laurinda
Elisa Marinho. // Enviuvou a 13/11/1957.
ESTEVES,
Maria Amélia. Filha de Justiniano António Esteves, solteiro, proprietário, e de
Lina Rosa Lourenço, solteira, doméstica. N.p. de José Bento Esteves e de Ana
Emília Coelho; n.m. de Miquelina Rosa Lourenço. Nasceu na Fonte da Vila a 31/12/1902
e foi batizada a 25/6/1903. Padrinhos: João Pires Teixeira, solteiro, proprietário,
e Palmira Pires Teixeira, solteira. // No dia 9/7/1912 fez exame do 1.º grau no
Colégio de Nossa Senhora de Lurdes, Vila, obtendo a classificação de «ótimo». // No verão de 1913 requereu o
exame do 2.º grau, a realizar na escola Conde de Ferreira (Correio de Melgaço
n.º 59, de 27/7/1913). Fez esse exame em Agosto. // Casou na CRCM a 30/7//1926
com o seu primo Raul, filho de Carlos António Esteves e de Ermezenda Solheiro.
// Enviuvou a 19/2/1929. // Depois de viúva morou em Lisboa. // Faleceu na freguesia
da Apelação, Loures, a 8/12/1989. // Com geração.
ESTEVES,
Maria Amélia. Filha de Raul Solheiro Esteves e de Maria Amélia Esteves. Neta paterna
de António Carlos Esteves e de Ermezenda Solheiro; neta materna de Justiniano
António Esteves e de Lina Rosa Lourenço. Nasceu a 25/5/1928 e foi batizada na
igreja de SMP a 18 de Julho desse ano. Padrinhos: Dr. Augusto Esteves e Júlia
Esteves. // Em 1938 foi submetida a exame da 3.ª classe na escola primária de
Remoães; era aluna do Colégio de Santa Teresinha do Menino Jesus (NM 409). // Casou a 5/10/1968, por procuração,
com Mário Secundino Cerdeira, nascido na Vila de Melgaço em 1920, a residir em
Angola, e depois partiu para junto do noivo, acompanhada de sua tia, Júlia
Cândida Esteves, da Fonte da Vila. Esteve alguns anos em Angola com o marido,
comerciante, regressando ambos após a revolução dos cravos. Fixaram residência
em Melgaço. // Enviuvou em 1999. // Faleceu em Braga, em casa da filha, a --/11/2016.
// Mãe de Maria Amélia, licenciada em Comunicação Social, residente na cidade
de Braga.
ESTEVES,
Maria Angélica. Filha de Francisco José (*) Esteves e de Maria Joana Martins,
lavradores, residentes no Carvalho, Vila. N.p. de Bernardo Esteves e de Rosa
Solheiro; n.m. de Pedro Francisco Martins e de Maria Gonçalves. Nasceu em SMP a
23/5/1832 e foi batizada na igreja a 28 desse mês e ano. Padrinhos: padre Caetano Celestino Soares Calheiros, de Galvão, e
Rita Maria Joaquina de Vasconcelos, das Várzeas. // Faleceu na Rua da Misericórdia
(onde morava), a 3/5/1893, viúva de Luís Ribeiro, e foi sepultada no cemitério.
// Com geração. /// (*) Noutra parte aparece como Francisco Manuel.
ESTEVES,
Maria Angélica. // Nasceu por volta de 1865. // Faleceu na vila de Melgaço a
--/--/1932, com sessenta e sete anos de idade (NM
161, de 21/8/1932).
ESTEVES,
Maria Angelina. Filha de Frederico Augusto Esteves e de Leonídia Augusta Alves.
Nasceu na Vila a 11/1/1923 e foi batizada a 5 de Abril desse ano. Padrinhos:
Cícero Cândido Solheiro e sua esposa, Maria Angelina, moradores em Prado. //
Foi regente escolar tendo, em 1954, sido destacada para Lamas de Mouro; no
entanto, em Janeiro de 1960, passou a exercer o cargo de auxiliar da Consulta
do Dispensário no hospital da SCMM (acta de
3/1/1960). // Casou na igreja do Sameiro, Braga,
a 5/9/1954, com Alberto Caetano de Sousa, conhecido por “Carriço”, também da
Vila, funcionário da Câmara Municipal de Melgaço. // Enviuvou a --/4/1994. // Faleceu
na Vila a 6/9/2014. // Com geração. // (ver NM
45; VM 1069).
ESTEVES,
Maria Armanda. Filha de Flórido Augusto Esteves e de Glória do Nascimento Pinto
Rodrigues. Nasceu a --/--/1938 (NM 411). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1516, de 21/6/1964: «Na
matriz desta vila, sendo celebrante o padre Justino Domingues, realizou-se o
casamento, por procuração, de Maria Armanda Esteves (…), do lugar da Assadura,
com Armando Joaquim, ausente em França, filho de Joaquim Barreiros e de Rosa
Domingues, da freguesia de Prado. Paraninfaram o ato o senhor Aurélio Augusto
de Magalhães Barros e sua esposa Idalina Silva…» O almoço foi servido em casa
dos pais da noiva.»
ESTEVES,
Maria
Armanda. Filha do médico Dr. António Cândido Esteves e de Marieta Zilda
da Cunha. N.p. de Francisco António Esteves e de Teresa de Jesus Rodrigues;
n.m. de José Maria da Cunha e de Zulminda Rosa Rodrigues. Nasceu em SMP a 26/4/1940.
// Casou em Santa Rita, a 30/9/1961, com Óscar Augusto, filho de Óscar Marinho
e de Isaura Nabeiro, funcionário do Ministério da Justiça e, a seguir à
aposentação, solicitador. // Após a aposentação do ´”Nino” fixaram residência
na Vila de Melgaço, antes residiram em Barcelos. // Enviuvou a 13/9/2017. // Mãe
de Óscar Paulo.
ESTEVES, Maria Cândida. Filha do médico Dr. António Cândido Esteves e de Marieta Zilda da Cunha. Neta paterna de Francisco António Esteves e de Teresa de Jesus Rodrigues; neta materna de José Maria da Cunha e de Zulminda Rosa Rodrigues. Nasceu em SMP a 1/4/1938. // Frequentou a escola primária de Prado e fez exame da 4.ª classe em 1949. Andou no Colégio do Sagrado Coração de Jesus, na Póvoa de Varzim, e na Escola do Magistério, em Braga, terminando o curso em 1958. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1545, de 17/2/1965: «No sumptuoso templo erigido na famosa e linda estância do monte de Santa Luzia, sobranceiro à linda cidade de Viana do Castelo, uma das mais belas panorâmicas do nosso país, sob a presidência do abade desta vila, reverendo Justino Domingues, celebrou-se o casamento religioso da nossa simpática conterrânea, e distinta professora oficial, Maria Cândida, filha de Marieta Zilda da Cunha e do Dr. António Cândido Esteves, médico e abastado proprietário, com o Dr. Rui Manuel Lisboa Menezes, descendente de uma das mais ilustres famílias do Alto Minho, oriunda das casas do Rosal de Valadares e dos Menezes de Ponte do Lima. O ato matrimonial teve um caráter familiar e na sagração o padre Justino Domingues fez uma interessante alocução aos noivos sobre os seus recíprocos deveres no lar e do acrisolado amor que deve presidir à união perpétua que o sacramento realizado lhes assegura, e depois de ler vários ensinamentos e recomendações religiosas concluiu por desejar ao feliz casal as maiores venturas e prosperidades em permanente, afeição e entendimento moral e espiritual. Paraninfaram por parte da noiva seus tios paternos Maria Manuela Pimenta Esteves, professora oficial em exercício, e Armando Esteves, funcionário superior dos C.T.T. aposentado, residentes na estância do Luso; e por parte do noivo sua irmã e cunhado Maria Filomena Lisboa Sousa Menezes e Dr. António do Nascimento Tavares Lebre, juiz de direito na comarca de Tabuaço. A parte musical da missa esteve a cargo do padre Braz, prior de Santa Luzia e antigo professor de música da noiva durante o período dos seus estudos. No fim da cerimónia religiosa dirigiram-se o casal e suas famílias ao Palace Hotel de Santa Luzia onde lhes foi servido um bem confecionado e delicado almoço trocando-se entre os assistentes brindes muito entusiásticos em que se salientaram as boas qualidades dos noivos e o seu distinto e irrepreensível porte com os melhores desejos de felicidades e venturas em perpétua lua-de-mel. // Deu aulas em Chaviães, Melgaço, mas depois de casar com o Dr. Rui Manuel Lisboa Menezes, geólogo, natural de Ponte de Lima, partiu com o marido para Angola, só regressando a Portugal após a independência daquela ex-colónia.» Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1571, de 3/10/1965: «Para reunir-se a seu marido, Dr. Rui Manuel Lisboa Menezes, geólogo da Companhia de Diamantes de Angola (…) embarcou no aeroporto da Portela, Lisboa, a nossa conterrânea Maria Cândida da Cunha Esteves, com destino a Luanda e seguidamente para Lunda. (…) A ilustre viajante que em Chaviães exerceu com a maior proficiência as funções de professora do ensino primário oficial, goza entre nós da maior simpatia e apreço…» // Mãe da Dr.ª Maria Cecília, casada com o eng.º Camilo Teodoro Mesquita, e da Dr.ª Maria Teresa, casada com o Dr. Francisco Reis Lima.
ESTEVES,
Maria do Carmo (Micas da Loja Nova). Filha de António Joaquim Esteves, natural de Chaviães,
comerciante na Vila, e de Ludovina da Glória Álvares de Barros (exposta), moradores na Rua
Direita, Vila. Neta paterna de Diogo Maria Esteves e de Carolina de Jesus
Pereira, lavradores, chavianenses; neta materna de Margarida Carolina Álvares
de Barros, solteira, e do fidalgo do Rio do Porto, Caetano José de Abreu Cunha
Araújo. Nasceu na Rura Direita, Vila de Melgaço, a 15/9/1893 e foi batizada na
igreja a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Duarte Augusto de Magalhães, solteiro,
empregado na Conservatória, e Maria do Carmo Álvares de Barros, solteira,
moradora na Rua Direita, Vila. // Em Junho de 1914 foi pedida em casamento por
Bernardo de Sousa e Castro para Manuel José Gonçalves da Cunha (Correio de Melgaço n.º 104, de 23/6/1914). // Casou na igreja de Remoães a 19/11/1914 com o dito Manuel
José Cunha, negociante que fora em Pará, Brasil (Correio
de Melgaço n.º 126, de 24/11/1914). // A
5/12/1915 deu à luz uma menina (Correio de Melgaço
n.º 178, de 12/12/1915). // Enviuvou a 23/2/1968. // Faleceu
na Vila a 4/8/1975.
ESTEVES,
Maria da Conceição. Filha de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, moradores
na Calçada, SMP. N.p. de Maurício José Esteves e de Ana Joaquina Fernandes,
caseiros na Quinta do Louridal, Chaviães; n.m. de Agostinho José Coelho
e de Ana Joaquina Soares, moradores na Calçada. Nasceu a 18/12/1856 e foi
batizada a 31 desse mês. Padrinhos: frei António Monteiro, de Cavaleiros, e
Carlota da Conceição, prima paterna da criança. // Casou na Vila, a 20/9/1894,
com Joaquim Luís, de 39 anos, filho de Rosa Teresa Esteves, de Chaviães.
// Enviuvou a 4/4/1906. // Faleceu na Calçada, Vila, a 2/3 ou 2/5/1940.
ESTEVES,
Maria da Conceição. Filha de Isaura da Glória Esteves, solteira, e de José
Esmeraldino Gonçalves (Zé Canelas), solteiro. N.p. de José Albano Gonçalves e de Albina do
Rosário Dias; n.m. de José Luís Esteves e de Conceição Rosa Sarandão. Nasceu em
SMP a 12/8/1928 e foi batizada a 8 de Outubro desse ano. Padrinhos: Celestino
Gonçalves e Maria Amélia Gonçalves. // Casou com Adelino Barreiros.
ESTEVES,
Maria Delfina. Filha de Rosa Maria Esteves, da Vila de Monção, moradora em
Melgaço. Neta materna de Tomé Esteves e de Maria Gonçalves, de Ceivães, termo
de Valadares. Nasceu a 10/2/1826 e foi batizada na igreja de SMP, Melgaço, a 12
desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Salvador e Bento José Dias, residentes
na Vila de Melgaço.
ESTEVES,
Maria Dina. Filha de José Narciso Esteves e de Alice Augusta Fernandes,
moradores no lugar das Carvalhiças. Nasceu em SMP, Vila de Melgaço, a 10 ou 11
de Dezembro de 1926. // Casou a 3 de Julho de 1955 com o seu conterrâneo, Fernando
António Domingues (Nando),
cobrador na Auto Viação Melgaço. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1443, de
5/8/1962: «Na maternidade do nosso hospital deu à luz uma robusta menina a
senhora Maria Dina Esteves, esposa do nosso colaborador senhor Fernando António
Domingues, funcionário da Auto Viação Melgaço…» // Enviuvou a 14/12/2004. //
Faleceu a 30 de Maio de 2009. // Com geração.
ESTEVES, Maria Emília. Filha de António Augusto Esteves e de Irene Nabeiro Pereira. Nasceu em SMP a --/--/195-.
ESTEVES,
Maria Estela. Filha de José Narciso Esteves e de Alice Augusta Fernandes.
Nasceu na Vila a 6/4/1936 (NM 311). // Casou a 14/11/1954 com João Caetano, filho de Maria
Ludovina Gonçalves (Picholas).
// Esteve na Venezuela com o marido; por volta de 1970 residiam em Lisboa.
ESTEVES,
Maria Filomena. Filha de Darlindo Hernani Esteves e de Maria Gomes Rego. Nasceu
a --/--/1939 (ou 1940).
// Casou com Hilário Trancoso, também da Vila. // Passou alguns anos na Guiné,
onde o marido era comerciante. Devido à independência daquele território
africano, voltaram para Portugal, fixando a sua residência em Lisboa, e depois
em Melgaço, onde o Hilário abriu uma peixaria, na Rua do Rio do Porto. // Moram
nas Carvalhiças, onde compraram uma boa casa, com terreno agrícola à volta, e com
água de nascente. // Na Guiné-Bissau nasceu-lhes um filho, Carlos; e em Lisboa
nasceram duas meninas: Rosa e Sónia. // Faleceu na Vila de Melgaço a 20/3/2015,
com 75 anos de idade.
ESTEVES,
Maria Florinda. Filha de Luís António e de Bernarda Esteves, moradores no
Outeiro Alto, arrabaldes da Vila de Melgaço. Nasceu a 26/9/1758 e foi batizada
na igreja de SMP a 29 desse mês e ano. Padrinho: José de Sousa e Castro.
ESTEVES,
Maria Generosa. Filha de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, moradores
na Calçada, SMP. Neta paterna de Maurício Esteves e de Ana Joaquina Fernandes,
moradores em Eiró, Rouças; neta materna de Agostinho José Coelho e de Ana
Joaquina Soares, residentes na Calçada. Nasceu a 1/5/1853 e foi batizada a 5
desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Joaquim da Cunha, solteiro, da Barbosa,
SMP, e “Maria de Eiró”, mulher de Manuel António Pereira.
ESTEVES,
Maria Helena. Filha de José Narciso Esteves e de Alice Augusta Fernandes,
moradores na Vila. Neta paterna de Alfredo Augusto Esteves e de Otelinda
Augusta de Carvalho; neta materna de José Maria Fernandes e de Rosa Maria
Fiuza. Nasceu a 17/4/1925 e foi batizada a 11 de Maio desse ano. Padrinhos:
Secundino Augusto da Cunha e Ludovina Rosa Dantas da Cunha. // Fez exame do 2.º
grau na escola da Vila em 1937, ficando aprovada (NM 364). // Casou a 30/9/1951 com Henrique
Manuel (*) Fernandes (Gui), também
da Vila, cobrador na Auto Viação Melgaço. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 996,
de 7/10/1951: «No passado domingo, 30 do mês findo, realizou-se na igreja
matriz desta vila o enlace matrimonial de Maria Helena, filha de Narciso José
Esteves, com Henrique Manuel Fernandes, empregado comercial nesta vila.
Paraninfaram o ato Artur Teixeira e sua esposa, Laura Esteves, desta vila…» // Enviuvou
a --/--/19--. // Faleceu a --/--/----. // Mãe de um casal; – o rapaz morreu
jovem. /// (*) Em outra parte aparece como Henrique José.
ESTEVES,
Maria Helena. Filha de Flórido Augusto Esteves e de Glória do Nascimento Pinto
Rodrigues, ele, carpinteiro de profissão, e ela doméstica, moradores no lugar
da Assadura. Nasceu a 22/8/1936. // Casou a 1/1/1961 com Manuel Maria, comerciante,
filho de Américo Augusto Afonso e de Albertina Anil, lavradores, do lugar da
Oliveira, freguesia da Vila. // Faleceu na Vila de Melgaço a 25/1/2009, depois
de uma doença prolongada; foi a sepultar no dia seguinte, terça-feira à tarde.
// Mãe de Hilário Manuel Esteves Afonso.
ESTEVES,
Maria Isabel. Filha de Germano Esteves “Maceira”, natural de Castro
Laboreiro, e de Emília de Jesus da Cunha, natural da Vila de Melgaço,
moradores na Quinta dos Chãos, SMP. Neta paterna de Manuel António Esteves e de
Isabel Domingues; neta materna de Paulo José da Cunha e de Etelvina Júlia de
Sousa. Nasceu na Vila de Melgaço a 23/12/1939. // Foi professora do ensino primário,
ou básico; fez exame de Estado em Julho de 1960. // Casou a 15/2/1975 com
Sérgio da Rocha, nascido na Vila de Melgaço a 17/4/1940, filho de Domingos da
Rocha e de Glória Gomes, empregado de escritório em Lisboa. // Fixaram
residência na Amadora, na altura ainda freguesia de Oeiras, onde o Sérgio já
morava. // Enviuvou a --/--/2024. // Mãe de Pedro Miguel (engenheiro) e de Rui Alexandre (economista).
ESTEVES,
Maria de Jesus. Filha de ----------- Esteves e de ------------ Soares. Nasceu
por volta de 1835. // Faleceu na Vila a --/--/1916, com oitenta e um anos de
idade (Correio de Melgaço n.º 184, de
30/1/1916).
ESTEVES,
Maria de Jesus. // Nasceu por volta de 1926. // Faleceu na Vila de Melgaço a
--/--/2019, com 93 anos de idade (VM 1432,
1/10/2019).
ESTEVES,
Maria Joaquina. Filha de Duarte Esteves, natural de Prado, e de Antónia
Maria, natural da Vila, moradores em Outeiro Alto, SMP. Neta paterna de Manuel
Esteves e de Sebastiana da Gaia, de Prado; neta materna de Luís António
e de Bernarda Esteves, de SMP. Nasceu a 28/11/1793 e foi sopeada em casa nesse
dia por Andreza Antónia, casada, residente nas Várzeas, SMP, por pensarem que a
criança morria pouco tempo depois do nascimento. No entanto, dois dias depois
recebia, na igreja matriz, os santos óleos. Madrinha: a dita Andreza Antónia.
Testemunhas: Jerónimo José Gomes e João Manuel Alves. // Sem mais notícias.
ESTEVES,
Maria Joaquina. Filha de José Manuel Esteves e de Rosa Emília Fernandes, moradores
no lugar de Moinhos, SMP. N.p. de Joaquina Esteves, solteira, de esse lugar;
n.m. de Agneda Fernandes, solteira, do Couto, Tui. Nasceu a 6/4/1851 e foi
batizada na igreja a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Alves e sua
filha, Maria Rosa, de Corçães, Rouças.
ESTEVES,
Maria José. Nasceu por volta de 1812. // Lavradeira. // Faleceu em Galvão, SMP
(onde morava), a 6/8/1886, com 74 anos de idade, no estado de viúva, e
foi sepultada no cemitério. // Com geração.
ESTEVES,
Maria José. Filha de Francisco José Esteves e de Maria Joana Martins. N.p. de
Bernardo Esteves e de Rosa Solheiro; n.m. de Pedro Francisco Martins e de Maria
Gonçalves. Nasceu a 3/11/1838 e foi batizada na igreja de SMP três dias depois.
Padrinhos: José de Castro Sousa Gama, das Várzeas, e Teresa
------------------.
ESTEVES,
Maria José. Filha de Emília de Jesus Esteves, solteira, costureira, moradora na
Rua do Espírito Santo, Vila. Neta materna de Francisco Joaquim Esteves,
amanuense da Administração, e de Maria Joaquina Magalhães. Nasceu a 5/4/1880 e
foi batizada a 11 desse mês (ou a 22/8/1880?). Padrinhos: José Joaquim de Carvalho e Maria Jacinta
Rodrigues, casados, lavradores, residentes na Rua de Baixo, Vila. // Faleceu na
Rua Direita, SMP, a 7/9/1882, e foi sepultada no cemitério.
ESTEVES,
Maria José. Filha de José Augusto Esteves (Zeca da
Cabana) e de Zenaida de Lurdes dos Santos
Lima Morais. Nasceu na Vila a 24/2/1950. // Tirou o curso do Magistério
Primário. // Casou com o Dr. Abílio José Pires, natural de Paços. // O
seu marido, através de concurso público, ingressou na Inspeção Geral de Ensino;
até essa data fora professor na Escola Secundária de Melgaço (VM 1145, de 15/9/2000). //
Mora no lugar da Cabana, Rouças. (ver A Voz de Melgaço de 1/12/2022, página 21).
ESTEVES,
Maria Josefa. Filha de Josefa Esteves, solteira, natural de São Pedro da Torre,
bispado de Ourense. Neta materna de Francisco Esteves e de Rosa Esteves. Nasceu
a 19/2/1789 e foi batizada na igreja de SMP a 21 desse mês e ano. Padrinho: padre José Manuel Pereira da Gama.
ESTEVES,
Maria de Lurdes. Filha de João Evangelista Esteves e de Carolina Augusta
Afonso. Nasceu na Vila, SMP, a --/--/1932 (NM 143,
de 20/3/1932).
ESTEVES,
Maria da Luz. Filha de António Augusto Esteves e de Irene Nabeiro Pereira.
Nasceu em SMP a --/--/195-.
ESTEVES,
Maria Miquelina. Filho de Caetano Maria Esteves e de Maria de Jesus Soares,
moradores intramuros. N.p. de Francisco José Esteves e de Maria Joana Martins;
n.m. de Maria Luciana, solteira, todos de SMP. Nasceu a 9/12/1859 e foi
batizada (com comissão do encomendado, padre
Caetano Celestino Soares Calheiros) pelo presbítero Luís da Encarnação Soares Calheiros, a 12
desse mês e ano. Padrinhos: João Correia dos Santos Lima e Domingas Gervásia,
moradores na Vila. // Casou com Ilídio Vitorino de Sousa. // Faleceu na Vila a 16/1/1944
(confirmar). // Mãe de Ilídio,
de Alberto, etc. // Sogra de José de Brito, de Abel Rodrigues, e de António
Ferreira, oficial da armada aposentado. // Irmã de Cândido Augusto, de Laureana,
e de Elisa.
ESTEVES,
Maria de Nazaré. Filha de Manuel José Esteves “Melgaço” e de Maria Rita Alves.
Nasceu a 3/7/1863. // Casou a --/--/18-- com Francisco António Cerdeira (*). //
Enviuvou a 14/8/1887. // Matrimoniou-se em segundas núpcias, a 2/9/1888, com
Vitorino Augusto, filho de João Correia dos Santos Lima e de Emília Perfeita
Gonçalves da Rocha e Sá. // Enviuvou de novo a 1/8/1904. // Em 1908 esteve
doente (JM 721).
// Faleceu a 17/1/1953. // Com geração. - /// (*) A 13/8/1913 a Santa Casa da
Misericórdia de Melgaço distribuiu aos pobres da Vila a quantia de 12$60, em
cumprimento do legado estatuído por ele, Francisco António Cerdeira (Correio de Melgaço n.º 62, de 17/8/1913).
ESTEVES,
Maria dos Prazeres. Filha de --------- Esteves e de --------------------.
Nasceu em -----------------, a 30 de Maio de 1930. // Casou com
----------------------. // Faleceu em ------------, a 8 de Dezembro de 1999, e
foi sepultada no cemitério municipal de Melgaço. // Deixou viúvo e demais família.
ESTEVES,
Maria Rita. Filha de Francisco Esteves e de Cândida Rosa Ribeiro, moradores no
Louridal, Vila. Neta paterna de Manuel Esteves e de Teresa Fernandes, de
Lordelo, Desteriz, Ourense; neta materna de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia
Teresa Rodrigues, do Louridal, Vila de Melgaço. Nasceu em SMP a 6/10/1852 e foi
batizada a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano José de Castro e sua mulher,
Josefa Rodrigues, do lugar da Oliveira, SMP. // «Viveu solteira e faleceu sem geração» (“O Meu Livro das Gerações
Melgacenses”, I volume, página 517).
ESTEVES,
Maria Rosa. // Morou com o marido, Ângelo Solheiro, na Vila de Melgaço, intramuros.
// Morreu viúva, a 25/10/1852, e foi sepultada na igreja matriz com ofício de doze
padres, pago pela Confraria das Almas, de que era irmã. Não fizera testamento,
porque era pobre.
ESTEVES,
Maria Teresa. Filha de José Narciso Esteves e de Alice Augusta Fernandes.
Nasceu na Vila (*) a 24 de Fevereiro de 1931. // Devido a doença infantil,
ficou com um problema de fala, o que não a impediu de levar uma vida quase
normal. // Casou com João Marinho, mais conhecido por “João do Chencho”,
emigrante em França. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1588, de 27/2/1966: «Na
igreja matriz desta vila e sob a presidência do padre Justino Afonso, da
freguesia de Prado, no impedimento de seu tio, o virtuoso abade da vila, (padre
Justino Domingues) consorciou-se no passado dia 20 a menina Maria Teresa, filha
de José Narciso Esteves (já falecido) e de Alice Fernandes com João Cândido,
filho de António Augusto Marinho e de Albina de Carvalho. Serviram de padrinhos
por parte da noiva seu irmão Manuel José Esteves e sua esposa Idalina Alice de
Lima, comerciantes da nossa praça; e por parte do noivo sua tia Ortelinda de
Carvalho e seu primo Fernando de Carvalho Ferreira. Findo o enlace, foi servido
pela acreditada casa “Augusto Domingues”, desta vila, um opíparo almoço aos
numerosos convidados, brindando-se durante o repasto pelas felicidades de ambos
os nubentes…» // Morou no lugar das Carvalhiças. // Faleceu a 29/12/2004. // Deixou
marido, filhas e genros. /// (*) No Notícias de Melgaço n.º 103, de 5/4/1931, diz-se que ela
nasceu na freguesia de Rouças.
ESTEVES,
Matildes Augusta. Filha de Francisco Esteves, de Desteriz, Tui, e de Rosa
Cândida Ribeiro, lavradores, residentes em SMP. N.p. de Manuel Esteves e de
Teresa Fernandes; n.m. de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Teresa Rodrigues.
Nasceu no Louridal, SMP, a 7/8/1872, e foi batizada a 12 desse mês e ano.
Padrinhos: Cândido Augusto dos Santos Lima, solteiro, estudante, e sua irmã,
Florinda da Glória. // Faleceu no lugar onde nascera, a 10/10/1940.
ESTEVES,
Maurício. Filho de João António Esteves e de Maria Antónia Fernandes, do lugar
de Barreiros, Santa Cristina de Baleixo, Tui, Galiza. // Casou, na igreja de
SMP, a 26/4/1813, com Ana Joaquina, filha de António Manuel Fernandes (defunto)
e de Florinda de Araújo, de Melgaço. Testemunhas: padre FXTS, Manuel Caetano
Alves, casado, morador intramuros, e Manuel Caetano Alves (Salgueiro?),
solteiro, do lugar de Arriba do Souto, freguesia de Rouças.
ESTEVES,
Miguel José. Filho de José Narciso Esteves e de Alice Augusta Fernandes,
moradores na Vila. Neto paterno de Alfredo Augusto Esteves e de Otelinda
Augusta de Carvalho; neto materno de José Maria Fernandes e de Rosa Maria
Fiuza. Nasceu a 13/8/1928 e foi batizado a 16 de Setembro desse ano. Padrinhos:
Miguel dos Anjos Silva Maria de Lurdes de Carvalho. // Casou na igreja paroquial
de São Miguel de Desteriz, Tui, a 18/2/1946, com Júlia do Nascimento, de 18
anos de idade, natural de Chaviães, filha de Clemente da Conceição
Colmeiro e de Augusta Júlia Gonçalves. Testemunhas: Miguel Ângelo Lira Ribeiro,
de Melgaço, e António da Costa Salgado, galego. // Faleceu com 62 anos de idade,
a --/--/1990, em Caracas, Venezuela, onde se encontrava há muito tempo. // Com geração
(ver em Chaviães).
ESTEVES,
Olímpia dos Anjos. Filha de --------- Esteves e de ---------------------.
Nasceu a --/--/1874. // Faleceu na Vila a --/--/1924, com 50 anos de idade.
ESTEVES,
Orlando. Filho de António Carlos Esteves, natural da Vila, e de Ermezenda
Solheiro, natural de Prado. Neto paterno de José Bento Esteves e de
Emília Coelho; neto materno de Hermenegildo José Solheiro e de Adelaide Joaquina
Alves. Nasceu no lugar da Barbosa, SMP, a 1/7/1907 e foi batizado a 5 desse mês
e ano. Padrinhos: Cícero Cândido Solheiro, solteiro, proprietário, e Sara
Solheiro de Oliveira, casada, proprietária. // A 20/7/1917 fez exame do 1.º
grau, com o professor António José de Barros, obtendo a classificação de ótimo.
// Trabalhou na Câmara Municipal quando o seu tio materno, Hermenegildo José
Solheiro, era presidente (1926 a 1931); logo que aquele morreu, e se criou a Legião Portuguesa,
passou a ser funcionário dessa instituição, com sede na Rua Direita, Vila. // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 49, de 9/2/1930: «Comissão Permanente de Avaliação. Por parte da Câmara Municipal foram
nomeados vogais desta Comissão os senhores Orlando Solheiro Esteves, cobrador dos
impostos municipais, e José Maria Gomes de Sousa, avaliador judicial,
respetivamente efetivo e substituto. Os nossos parabéns.» // Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 58, de 27/4/1930: «O
senhor Orlando Solheiro Esteves, fiscal dos impostos camarários, quando
pretendia subir para uma camioneta caiu, sendo colhido por uma das rodas,
sofrendo contusões na perna e pé direito.» Ficou a coxear. // Por indicação
da autoridade administrativa foi nomeado em 1934 fiscal do horário de trabalho
para o concelho de Melgaço (NM 241, de 12/8/1934). // Viveu sempre solteiro, mas quando novo gerou em Pureza
Carolina Camanho de Carvalho, natural de Prado, uma criança do sexo
masculino. // Um dia, 4/3/1965, cinco horas da manhã, apareceu morto na rua,
junto à igreja da SCMM, em consequência do excesso de álcool. // Talvez a morte
da prima Zaida Olga, em 1915, o tenha transtornado para o resto da vida. // Lê-se
no Notícias de Melgaço número 1547, de 7/3/1965: «No passado dia 3 do corrente
faleceu nesta vila Orlando Solheiro Esteves, de cinquenta e sete (57) anos de
idade, no estado de solteiro, oriundo de uma das melhores famílias do concelho.
O passamento do saudoso extinto, que no nosso meio gozava de gerais simpatias,
causou a maior consternação, tendo-se incorporado no seu funeral grande número
de pessoas de todas as categorias sociais, seus admiradores e amigos íntimos da
família…» // Nota: é provável que
tenha sido jogador de futebol no Atlético Club Melgacense antes de ficar
aleijado (ver Notícias de Melgaço n.º 392, de 3/4/1938).
ESTEVES,
Otelo Augusto. Filho de António Joaquim Esteves, negociante na Vila, natural
de Chaviães, e de Ludovina da Glória Álvares de Barros, de SMP, moradores
na Rua Direita, Vila. Neto paterno de Diogo Manuel Esteves e de Carolina de
Jesus Pereira; neto materno de Margarida Carolina Álvares de Barros, solteira,
e do fidalgo da Casa do Rio do Porto, Caetano José de Abreu Cunha Araújo.
Nasceu a 15/1/1897 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano José
Mosqueira de Almeida, solteiro, recebedor da comarca, e Maria do Carmo Álvares
de Barros, solteira. // A 13/7/1912 fez exame do 1.º grau com o professor
António José de Barros, obtendo a classificação de «ótimo». // Nesse ano de 1912 foi estudar para o Porto (CM 20, de 20/10/1912). // Em
1913 foi dar um passeio até ao Brasil; chegou a Melgaço, vindo de São Paulo, a
11 de Abril desse ano (Correio de Melgaço n.º 45, de 13/4/1913). // Em 1918 encontrava-se em Bailundo, seguindo a carreira
comercial; nesse ano foi sujeito às inspeções militares de Benguela, ficando
apurado para infantaria (JM 1192, de 26/1/1918).
ESTEVES,
Palmira. Filha de ----------- Esteves e de --------------------. Nasceu a
--/--/1---. // Casou com José Afonso. // Em 1973 já estava viúva e residia em São
Julião.
ESTEVES,
Palmira Augusta. Filha de --------- Esteves e de -----------------------.
Nasceu a --/--/1910. // Faleceu na Vila a --/--/1932, com apenas 22 anos de
idade (ver Notícias de Melgaço n.º 163, de
4/9/1932, e NM 165, de 18/9/1932). //
Teve uma filha, que faleceu bebé, de Timóteo Joaquim Alves de Melo. // Nota: era sobrinha de João Pires
Teixeira (!).
ESTEVES,
Paulina. Filha de Francisco Esteves e de Cândida Rosa Ribeiro, lavradores, residentes
no Louridal, Vila. Neta paterna de Manuel Esteves e de Teresa Fernandes, de
Desteriz, Galiza; neta materna de Jerónimo José Ribeiro e de Antónia Teresa
Rodrigues. Nasceu a 8/5/1861 e foi batizada na igreja de SMP nesse mesmo dia 8.
Padrinhos: João Correia dos Santos Lima, negociante, e Ludovina Rosa, solteira,
moradores no Campo da Feira de Fora. // Faleceu no Louridal a 21/11/1864, apenas
com três anos de idade, e foi sepultada na igreja matriz.
ESTEVES,
Paulina do Nascimento. Filha de Felisbela Cândida Esteves, solteira, criada de
servir, de SMP. Neta materna de Francisco Joaquim Esteves, amanuense da CMM, e
de Maria Joaquina de Magalhães, doméstica, ambos de SMP. Nasceu na Rua Direita
a 1/1/1891 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Artur Pires Teixeira,
de Pará, Brasil, filho de João Pires Teixeira, emigrante, e Paulina Júlia
Rodrigues, casada, jornaleira, de SMP. // Emigrou para o Brasil, onde se casou
com um indivíduo de apelido Pacheco. // Sem mais notícias.
ESTEVES,
Raul. Filho de António Carlos Esteves, natural da Vila (SMP) e de Ermezenda
Solheiro, natural de Prado (Melgaço), proprietários. Neto paterno de José Bento
Esteves e de Ana Emília Coelho; neto materno de Hermenegildo Solheiro e de
Adelaide Alves. Nasceu no lugar da Barbosa, SMP, a 5/9/1903, e foi batizado a
30 desse mês e ano. Padrinhos: Hermenegildo José Solheiro, solteiro,
proprietário, e Sara Solheiro de Oliveira, casada, proprietária. // No verão de
1913 requereu o exame do 2.º grau, a realizar na escola Conde de Ferreira (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). Fez esse exame em Agosto, ficando distinto (Correio de Melgaço n.º 62, de 17/8/1913). // No verão de 1915 fez exame do 1.º ano num dos liceus
de Lisboa (Correio de Melgaço n.º 162, de
22/8/1915). // No ano seguinte transitou do 2.º
para o 3.º ano; estudava no liceu Gil Vicente, Lisboa (Correio de Melgaço n.º 206, de 9/7/1916). // Casou na CRCM a 30/7/1926 com a sua prima Maria Amélia,
filha de Justiniano António Esteves e de Lina Rosa Lourenço. // A 18/8/1926 foi
empossado como administrador do concelho de Melgaço. // Em Janeiro de 1928
pediu a exoneração desse cargo. // Foi um dos fundadores dos BVM. // Morreu
doente, a 19/2/1929, no lugar da Barbosa, SMP. // Lê-se no Notícias de Melgaço
n.º 2, de --/2/1929: «A morte, essa companheira inseparável do destino do
homem, aparece de vez em quando com a sua ceifa insaciável de vidas, a
roubar-nos os entes mais queridos e a deixar no coração de cada amigo do
desaparecido uma lacuna difícil de preencher. Eis o que sucede com o
falecimento de R.S.E. Novo, no vigor da sua mocidade, morreu, para nos legar as
saudades de um bom amigo, de um exemplar modelo de rapaz honesto e de um
espírito perfeito. A mão treme, a caneta vacila, ao lembrar-me que ainda há
poucos dias me aparecia com o seu sorriso simpático e alegre e hoje jaz para
sempre no isolamento dos viventes: nas frias lousas do sepulcro. Mas a mão
treme ainda mais e a caneta por fim cai ao lembrar-me o lar querido onde, a par
dos seus genitores, aparecem a sua esposa e filhos que, num brado uníssono,
repassado de dor e de saudade, exclamam: adeus, adeus para sempre! // Raul
Solheiro Esteves era novo, mas o seu feitio e o temperamento do seu caráter
eram de tal quilate que lhe granjearam a estima e a consideração de todos os
seus conterrâneos. Disto foi prova o seu funeral, em que se incorporaram
centenas de pessoas de todas as posições sociais. Caminhava o ataúde por entre
as ruas da vila, e por todos os lados viam-se lágrimas nos olhos das pessoas
conhecidas, patenteando-lhe a amizade e a consideração em que era tido. Digna
manifestação de pesar que, mais uma vez, mostrou a sensibilidade do coração
melgacense. // Prado, 20/02/1929, J. Ribeiro.» // «É com pungentíssimo desgosto
que traçamos estas linhas que, infelizmente, vão noticiar aos nossos leitores
que se finou às duas horas do passado dia 19 este nosso dedicado, prestigioso,
e chorado amigo. Vinte e cinco anos apenas! E lembrarmo-nos que a morte, a
implacável morte, ceifou no esplendor da vida um amigo, um filho dedicado, um
esposo amantíssimo, um pai extremoso! Caráter impoluto, tinha em todas as
pessoas que o conheciam um amigo. Conhecemos de perto o seu temperamento, o seu
fino trato, porque desde menino, desde a escola primária, nele vimos
preparar-se uma inteligência, um espírito independente, uma alma sem manchas.
Um dia, partiu. Foi para o liceu. Neste revelou sempre a sua inteligência,
obtendo classificações honrosas, dignas de um estudante disciplinado,
inteligente e estudioso que foi. Mais tarde encontramo-lo nesta terrinha que
lhe serviu de berço, contrariado por a sua já então abalada saúde não lhe
permitir a continuação dos estudos. Pouco depois do movimento ditatorial de 28
de Maio o povo de Melgaço recebeu-o com satisfação uma vez nomeado
administrador co concelho. Raul Solheiro Esteves à frente da administração
assinalou a sua passagem por tal repartição: mostrou a Melgaço o seu elevado e
modelar caráter, a sua imparcialidade. Despido de vaidade, ali o víamos atender
com agrado e gentileza às mais pequenas reclamações ou queixas, ao pessoal seu
subordinado, procurando sempre levantar bem alto os seus atos, as suas
qualidades de homem honesto, ponderado, atencioso, e insinuante. Tivemo-lo
ainda nesta redação, onde neste jornal e o Melgacense deu sobejas provas do seu
talento, quer nos seus artigos, quer como administrador. Mas…, coitado! A
doença continuou a apoquentá-lo, não obstante os desvelos e carinhos da
família, e teve de recolher ao leito e – cruel destino – o Notícias de Melgaço,
os amigos, a família, lamentam hoje, dolorosamente, a perda. Perdemo-lo, mas na
nossa mente, na nossa alma, não se apagará jamais a saudade e recordação
pungente que nos prodigaliza. É que Melgaço – triste é dize-lo - não tem
facilidade em encontrar quem, com tal inteligência, saber e aprumo se lhe
iguale! Dias antes do seu falecimento, alguém, criatura da nossa melhor
sociedade e com amplos conhecimentos, que lamentava, como nós, o desenlace
fatal que estava para dar-se, soube dizer-nos ali à Praça da República: “das pessoas que pisam este largo poucas se
assemelham em saber, inteligência e correção.” E não mentiu. A R.S.E., se
não fossem os reveses da doença, com a sua triste consequência, estava
reservado um brilhante futuro. Se é certo que lamentamos a sua falta,
sinceramos nos condoemos do sofrimento atroz e doloroso que deve ter atribulado
a vida da sua dedicada esposa (ao lado de dois interessantes filhinhos que por
fatalidade não mais terão um carinho do pai), da mãe e pai extremosos, vendo-o
perdendo a vida, de hora a hora, momento a momento, sem poderem salvá-lo. Pobre
esposa, pobres pais! O funeral, que foi muito concorrido, realizou-se no dia
20, pelas 10 horas. Nele vimos uma assistência numerosa de indivíduos de todas
as categorias sociais. Ali se viam magníficos bouquês, conduzidos por pessoas
íntimas, viam-se lágrimas, viu-se dor…» (Notícias de Melgaço n.º 3, de 3/3/1929).
ESTEVES,
Ricardo Jorge. Filho de António Manuel Esteves, funcionário da Escola
Secundária de Melgaço (*), e de Maria Adelaide Ferreira do Paço, funcionária do
Centro de Saúde de Melgaço. Nasceu a --/--/19--. // Em 1991 ainda era um jovem
(VM 935). /// (*) António Manuel Esteves foi promovido a
2.º oficial em 1999 (VM 1115).
ESTEVES,
Rita Fernanda. Filha de Manuel José Esteves e de Idalina Alice de Lima, comerciantes
na Vila. N.p. de José Narciso Esteves e de Alice Augusta Fernandes; n.m. de
Amaro de Lima e de Elvira de Jesus Abreu. Nasceu a --/--/1967. // Tirou o curso
de educadora de infância. // Em 1999 estava solteira e trabalhava no comércio
dos pais.
ESTEVES,
Rita Joaquina. Filha de Francisco Joaquim Esteves, escrevente de papéis, e de
Maria Joaquina de Magalhães, moradores na Assadura. N.p. de António Joaquim
Esteves e de Áurea (?) Luísa Alves (defuntos), moradores que foram nos Raposos, Prado; n.m. de
Teresa Rodrigues, solteira, de Santa Maria de Pao (Gomesinda de Galvea?).
Nasceu na Assadura, SMP, a 30/8/1869 e foi batizada a 11/9/1869. Padrinhos:
frei António de Santa Isabel Monteiro, de Cavaleiros, e Rita Joaquina Alves,
casada, da Quinta de Eiró de Cima, Rouças.
ESTEVES,
Rodolfo Augusto. Filho de António Manuel Esteves, natural de Chaviães,
funcionário das Finanças, e de Emília de Melo, natural da Vila, doméstica. Neto
paterno do professor Rodolfo Augusto Esteves e de Ana Cândida Rodrigues; neto materno
de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu em SMP a
6/10/1939. // Foi bancário no BPM e no BNU. // Casou com Maria Madalena
Gonçalves, professora do ensino básico. // Enviuvou em princípios de 1989. //
Faleceu a 15/12/1989. // Pai de Isabel Alexandra (tirou o Curso de Educadora de
Infância, mas optou pela profissão de bancária, ingressando no BNU).
ESTEVES,
Rosa Maria. Filha de Vitorino Lourenço Gonçalves Esteves, natural de Prado,
e de Maria Benedita (exposta), lavradores. Neta paterna de Clara Maria Gonçalves.
Nasceu no lugar de Galvão de Cima, Vila, a 1/10/1873 e foi batizada na igreja nesse
dia. Padrinhos: Manuel José Fernandes, pedreiro, do lugar de Carvalhos, Rouças,
e Rosa Maria Bandeira, criada de servir, do lugar de Galvão, solteiros. //
Casou na igreja de SMP a 30/4/1900, com Serafim Francisco, de 24 anos de idade,
filho de Constantino Manuel Sarandão e de Ana Luísa Domingues. // O seu marido
morreu na Vila a 5/1/1952. // Ela faleceu no lugar de Corujeiras, freguesia da
Vila, a 23/4/1964, com noventa e um (91) anos de idade.
ESTEVES,
Rosa Maria. Filha de António Augusto Esteves e de Irene Nabeiro Pereira. Nasceu
na Vila de Melgaço a --/--/195-.
ESTEVES,
Rosa Teresa. // Morou na Rua do Carvalho, SMP. // Lavradeira. // Faleceu no
estado de solteira, de repente, em casa de Maria Ventura Soares Calheiros, na
Rua de Baixo, a 25/12/1880, com sessenta (60) anos de idade, e foi sepultada no
cemitério. // Deixou um filho, mas estava ausente.
ESTEVES,
Rufino. Filho de Francisco Esteves e de Cândida Rosa Ribeiro, do Louridal, SMP.
Neto paterno de Manuel Esteves e de Teresa Fernandes, de Lordelo, Desteriz,
Tui; neto materno de Jerónimo Ribeiro e de Antónia Teresa Rodrigues, do Louridal.
Nasceu a 12/9/1854 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos
Lopes, filho de Maria Josefa da Cunha, viúva, de SMP, e tocou por madrinha
Maria das Dores, sobrinha do padrinho.
ESTEVES,
Rufino António. Filho de João Manuel Esteves e de Ana Maria Pereira, moradores
na Corga, SMP. N.p. de Ana Joaquina Esteves, solteira; n.m. de António José
Pereira e de Maria Ventura Marques, de Merelhe, Paços. Nasceu a 9/6/1853
e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Rodrigues Lima,
solteiro, e Teresa (filha de João José de Araújo), de São Julião, SMP.
ESTEVES,
Samuel Augusto. Filho de Arlindo Augusto Esteves e de Gomezinda Manuela Alves.
Nasceu a 10/1/1944 (ou 1945). // Emigrante em França.
ESTEVES,
Sandra Cristina (Eng.ª). Filha de José Augusto Esteves, natural da Vila, e de
Hermínia Celeste Pereira, natural de Cristóval. Nasceu a --/--/19--. //
Fez, na Universidade de Trás-os-Montes, o curso de engenharia agrícola. Tem
trabalhado no Porto e em Coimbra.
ESTEVES,
Sara Ribeiro Sérvio. // Nasceu por volta de 2005. // Faleceu na madrugada de 14
ou 15 de Julho de 2024, devido a desastre de automóvel em Lamas de Mouro, à
entrada do parque Peneda-Gerês; além dela morreram dois rapazes e mais uma
rapariga, todos do concelho de Melgaço. No carro iam sete jovens, pereceram
quatro, uma moça ficou em perigo de vida, os outros salvaram-se. Essa mania das
velocidades levou-os à morte, esperemos que os jovens jamais esqueçam este
acontecimento e outros semelhantes. Trata-se de um suicídio coletivo,
inconsciente, irresponsável. Portugal perdeu quatro jovens saudáveis, com futuros
brilhantes, e as famílias ficaram destroçadas. O tempo quase tudo faz esquecer,
mas casos como este perdurarão durante décadas, até se esconderem nas
longínquas nuvens.
ESTEVES,
Silvana Rosa. Filha de Caetano Maria Esteves e de Maria de Jesus Soares,
moradores intramuros. N.p. de Francisco José Esteves e de Maria Joana Martins;
n.m. de Maria Luciana Gomes, solteira, de intramuros, Vila. Nasceu a 18/8/1857
e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Maria de Abreu
Mosqueira, casado, de SMP, e Rosa Joaquina Gomes da Rosa, solteira, de Cerdedo,
Prado. // Faleceu em Prado, em casa do irmão Cândido Augusto, comerciante
na Serra, a 17/12/1938 (ver NM 426, de 25/12/1938, e NM 427, de
1/1/1939).
ESTEVES,
Simplício. Filho de --------- Esteves e de ---------------------. // Irmão
gémeo de Faustino, cujos padrinhos são os mesmos.
ESTEVES,
Telmo Sérgio. Filho de Francisco José Esteves, pedreiro, natural de São Paio,
e de Amélia Estefânia Dias, da Vila. N.p. de Manuel Joaquim Esteves e de Rosa
Maria Domingues; n.m. de António Joaquim Dias e de Maria Benedita Ribeiro. Nasceu
em São Julião, SMP, a 1/7/1899 e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos:
Duarte de Magalhães e sua esposa, Sérgia Anguiano, proprietários. // Casou a
23/8/1919, em Matosinhos, com Angelina Rosa, de 35 anos de idade, filha de José
dos Anjos Pinto e de Joaquina Rosa Lourenço, natural de Chaviães, Melgaço. // Residiam
em Leixões; também possuíam uma casa em São Julião (NM 280). // Em 1933 era sócio do restaurante
e hotel “Amélia”, sito em Leixões (NM 192,
de 30/4/1933). // A sua esposa faleceu em Leça da
Palmeira a 24/4/1959. // Casou em segundas núpcias a 13/5/1960, na
Conservatória de Matosinhos, com Olívia, de 25 anos (!) de idade, filha de António
Proença e de Henriqueta Teixeira, natural de Vila Marim, Mesão Frio. // Morreu
em Leça da Palmeira, concelho de Matosinhos, a 13/10/1961.
ESTEVES,
Teresa de Jesus. Filha de João Evangelista Esteves e de Carolina Augusta Afonso.
Nasceu na Vila de Melgaço a 27/11/1934. // Casou com José Artur de Castro. // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 1499, de 26/1/1964: «Na igreja matriz desta vila
realizou-se o enlace matrimonial de José Artur, filho de Artur de Castro e de
Belarmina Cândida de Freitas, com Teresa de Jesus Esteves (…) Paraninfaram o
ato por parte do noivo Carlos Francisco Ribeiro Lima e sua esposa, Maria Leonor
de Barros Durães; e por parte da noiva seus primos Manuel José Esteves e
esposa, Idalina Alice de Lima, comerciantes da nossa praça. Findo o enlace, foi
servido aos numerosos convidados um lauto almoço, brindando-se pela felicidade
dos nubentes…» // Faleceu na Rua de Zurich n.º 2, Rueil-Malmaison, França, a 26/5/2011
e foi sepultada no cemitério municipal de Melgaço. // Era emigrante em França,
residindo em Saint-Germain-en Laye (Yvelines), 10 Rua François Couperin.
ESTEVES,
Valdemiro (*). Filho de Alfredo Augusto Esteves e de Otelinda (ou Urtelinda)
Augusta de Carvalho, proprietários. N.p. de Francisco Augusto Esteves e de Rosa
Cândida Ribeiro; n.m. de José Joaquim de Carvalho e de Maria Jacinta Eodrigues.
Nasceu nas Carvalhiças, Vila, a 6/5/1907, e foi batizado a 12 desse mês e ano.
Padrinhos: José Ferreira Las Casas Junior, solteiro, proprietário, e Maria Rosa
Las Casas, viúva, proprietária. // Jornaleiro. // Morou no lugar onde nascera.
// Casou na CRCM a 15/11/1956 com Urbana Augusta, filha de António Joaquim
Lourenço e de Rosa Cerdeira, lavradores, naturais da Vila. // Faleceu a
18/2/1977. // Sem geração. // Era conhecido por “Miro Funga”. /// (*) Também pode ser
Wlademiro.
ESTEVES,
Ventura. // Morou no Carvalho, SMP. // Faleceu a 12/6/1831, no estado de viúva
de Bernardo Pires, e foi amortalhada com hábitos de freira e sepultada na igreja
matriz com ofício feito de caridade, por ser pobre.
ESTEVES,
Vitorino Augusto. Filho de José Manuel Esteves, jornaleiro, e de Rosa Emília
Fernandes, moradores em Galvão de Baixo. N.p. de Maria Joaquina Esteves; n.m.
de Águeda Fernandes, da freguesia do Couto, bispado de Tui. Nasceu a 3/2/1860 e
foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Laureano Fernandes,
criado de Gaspar Pereira [de Castro], de Galvão de Cima, e Maria Bernarda de
Araújo, de Galvão de Baixo.
ESTEVES,
Vitorino Cândido. Filho de (*) Francisca Alves, ou Vasques (**), lavradeira, natural
de Quintela de Leirado, partido judicial de Celanova, província de Ourense, moradora
na Rua do Carvalho, SMP. Nasceu na Vila de Melgaço a --/--/1858. // Era
solteiro, alfaiate, quando casou na igreja de SMP a 2/7/1879 com Maria do Carmo
(exposta), de vinte e sete (27) anos de idade, solteira, batizada em Messegães,
Valadares, Monção, criada de servir. Testemunhas: CCS e Luís Manuel Rodrigues,
casado, alfaiate, ambos de SMP. // Finou-se na Rua do Espírito Santo, SMP, a
9/5/1912, no estado de casado. // Sem geração. /// (*) Consta que era filho
de Francisco Esteves. /// (**) Francisca Alves, ou Francisca Vasques, faleceu em 1884.
ESTEVES,
Vitorino Joaquim. Filho de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho, comerciantes.
N.p. de Maurício Esteves e de Ana Fernandes; n.m. de Agostinho José Coelho e de
Ana Joaquina Soares. Nasceu em SMP a 26/6/1862 e foi batizado a 7 de Julho
desse ano. Padrinhos: padre António Luís Lourenço,
pároco de Fiães, e tocou a coroa da Senhora, frei
Monteiro, de Cavaleiros, Rouças.
ESTEVES,
Zaida Olga. Filha de Justiniano António Esteves e de Lina Rosa Lourenço. N.p.
de José Bento Esteves e de Ana Emília Coelho; n.m. de Maria Miquelina Lourenço.
Nasceu na Fonte da Vila, SMP, a 18/12/1910, e foi batizada a 25 desse mês e ano.
Padrinhos: Aurélio Araújo Azevedo, solteiro, negociante, e Júlia Cândida
Esteves, solteira, proprietária. // Faleceu na casa onde nascera, a 26/11/1915,
às quinze horas, devido a ter sido atingida por um tiro de espingarda,
disparada pelo seu irmão Acácio, e pelo primo Orlando, filho de António Carlos
Esteves, também miúdos. Brincavam os três quando descobriram a maldita arma;
pensando que não estava carregada, apontaram-na à cabeça da mocita, puxando o
gatilho. Ainda chamaram o Dr. Vitoriano, mas já era tarde. O seu funeral,
realizado a 27/11/1915, esteve a cargo do padrinho da criança (Correio de Melgaço n.º 176, de 28/11/1915). // continua...
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