quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025


GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia da vila (SMP) 

Por Joaquim A. Rocha 




COUSSINHO

 

COUSSINHO, Guilhermina do Rosário. Filha de João Maurício Coussinho e de Maria Marcelina Gonçalves, lavradores, residentes no Bairro do Carvalho, SMP. Neta paterna de Miguel Coussinho e de Maria Benedita Vasques, de Crecente, Tui; neta materna de Francisco Gonçalves e de Maria Teresa Gonçalves, de Chaviães. Nasceu a 13/2/1862 e foi batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves, casado, e tocou, com a coroa da santa, Manuel Ventura da Costa Pinto, da Vila. // Faleceu em SMP a 29/1/1935.

 

COUSSINHO, João Maurício. Filho de Miguel Coussinho e de Maria Benita Vasques, de São Roque do Freixo, partido da Caniça, bispado de Tui. // Casou na igreja de SMP a 27/6/1858 com Marcelina, filha de Francisco Gonçalves e de Maria Teresa Gonçalves, do Barreiro, Chaviães. Testemunhas: Caetano de Abreu Mosqueira Junior, solteiro, da Vila, e Caetano Celestino de Sousa, mordomo da igreja.

 

COUSSINHO, Teresa. Filha de João Maurício Coussinho e de Maria Marcelina Gonçalves, moradores no Carvalho, SMP. N.p. de Miguel Coussinho e de Maria Benita Vasques; n.m. de Francisco Gonçalves e de Maria Teresa Gonçalves. Nasceu a 20/2/1859 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Gomes (bacharel), e Teresa Rita Ferreira da Cunha, viúva, moradores na Vila de Melgaço.

 

COUTINHO

 

COUTINHO, Miquelina dos Remédios. Filha de Maria Joaquina Coutinho, solteira. Neta materna de Domingos José Coutinho e de Maria Joaquina Cerdeira, todos residentes na Rua da Misericórdia, vila de Melgaço. Nasceu em SMP a 10/6/1848 e foi batizada a 13 de Agosto desse ano. Padrinho: o seu avô materno. // Faleceu no Campo da Feira de Fora, Vila, a 25/12/1864, com apenas 16 anos de idade, e foi sepultada na igreja do extinto convento das Carvalhiças.

 

COUTO

 

COUTO, Aníbal da Costa. // Nasceu na freguesia de Lagares, Arganil, por volta de 1873. // Faleceu na Rua Direita, Vila de Melgaço, onde morava, a 18/12/1905, por suicídio, devido a ter sido atacado de demência vinte e quatro horas antes; era solteiro, sem filhos, e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço.  

 

COUTO, Inácio Teixeira. // Em 1913 era chefe da fiscalização dos impostos; nesse ano veio transferido de Monção para Melgaço (Correio de Melgaço n.º 44, de 6/4/1913). // Arrendou, ou comprou, casa na Rua Direita; nesse ano pediu à Câmara autorização para reparar e abrir uma janela no prédio onde morava (Correio de Melgaço n.º 52, de 1/6/1913). // Pai de Aristides, de João (morreu em Viana em 1918), de Francisco, de Maria, de Filomena, e de José (JM 1202, de 13/4/1918). // Ver mais em Chaviães e Cristóval.

 

COUTO, Joaquim do Carmo. Filho de Inácio Teixeira Couto, 2.º sargento da Guarda-Fiscal, e de Maria José (ou Maria das Dores) Álvares de Barros, ele de Refontoura, Felgueiras, e ela da Vila, mas nascida em Remoães, onde naquela altura moravam. Neto paterno de José Teixeira e de Joaquina Rosa; neto materno de Margarida Carolina Álvares de Barros. Nasceu na Vila a 27/1/1897 e foi batizado na igreja de Chaviães pelo padre BARP, com autorização, através de despacho, do Arcebispo de Braga, a 18/4/1897. Padrinhos: Joaquim do Carmo Alvares de Barros, solteiro, “brasileiro”, residente em SMP, Vila, e Maria Custódia de Araújo, solteira, de São Gregório, Cristóval.   

 

COUTO, José Teixeira. // Em 1915 foi nomeado solicitador e procurador no juízo de Melgaço por despacho do juiz de direito da comarca (Correio de Melgaço n.º 156, de 11/7/1915). // Nota: deve ser filho de Inácio Teixeira Couto e de Maria José Álvares de Barros (ver em Cristóval Caetano José Couto).

 

COUTO, Leonídia Augusta. Filha de Inácio Teixeira Couto, sargento da Guarda-Fiscal, de Refontoura, Felgueiras, e de Maria José (ou Maria das Dores) Álvares de Barro, da Vila de Melgaço, moradores em Chaviães. Neta paterna de José Teixeira e de Joaquina Rosa; neta materna de Margarida Carolina Álvares de Barros. Nasceu na Vila a 6/2/1895 e foi batizada na igreja de Chaviães a 31 de Março desse ano pelo padre BARP. Padrinhos: Caetano José de Abreu Cunha Araújo, viúvo, proprietário, e Josefina Augusta Passos, solteira, ambos da Vila de Melgaço.

 

COVAS

 

COVAS, António. Filho de José de Covas e de Caetana Pires. Nasceu em Mourentão, Galiza, no século XVIII. // Casou com Francisca Rodrigues e foram caseiros na Quinta da Pigarra, Melgaço. // Caiu na pesqueira do rio Minho, chamada São Joaneira, a 29/4/1819; o seu corpo apareceu a 12 de Maio desse ano, na zona de Várzea, Paderne, de onde veio a sepultar na igreja da Vila nesse mesmo dia. // Com geração.

 

COVAS, Joaquim. Filho de ---------- Covas e de ------------------------. Nasceu em Cambeses, Monção, por volta de 1920. // Foi aspirante de Finanças nos Arcos e (salvo erro), também em Melgaço. // Casou a 1/1/1944, em São Julião, SMP, com Rosa Cândida Afonso, nascida em SMP a 31/3/1925, sobrinha, por afinidade, do professor Abílio Domingues. // Ele faleceu em Braga a 26/12/1992 e a sua viúva faleceu na mesma cidade a 21/9/1997. // Eram seus familiares: Maria Cândida Afonso Covas Coelho Barros; José Joaquim Afonso Covas; Maria da Luz Afonso Covas Pinto de Azevedo; Maria Natália Afonso Covas; Maria Fernanda Afonso Covas; Luís Manuel Afonso Covas; Leopoldina Maria Afonso Covas; e Fernando Jorge Afonso Covas. // (ver VM 984, 1006 e 1115).  

 

COVAS, José Joaquim. Filho de Joaquim Covas, natural de Cambeses, Monção, e de Rosa Cândida Afonso, natural de Melgaço. Nasceu na vila, SMP, a 9/1/1946. // Ainda novo, foi morar em Braga. // Aquando do serviço militar, foi mobilizado para Angola.  

 

COVAS, Maria Cândida. Filha de Joaquim Covas, natural de Monção, e de Rosa Cândida Afonso, natural de Melgaço. Neta paterna de ------ Covas e de -----------------; neta materna de António de Jesus Afonso e de Felicidade Rodrigues. Nasceu na vila, SMP, a 9/11/1944. // Em 1956, depois de feita a 4.ª classe da instrução primária, foi para Braga. // Sem mais notícias.  

 

COVAS, Maria Joaquina. Filha de António Covas, de Mourentão, e de Francisca Rodrigues, de Cecriños, caseiros na Pigarra, SMP. N.p. de José de Covas e de Caetana Pires; n.m. de José Rodrigues e de Josefa Domingues Moura. Nasceu a 28/6/1819 e foi batizada na igreja a 4 de Julho desse ano. Padrinhos: Francisco Bernardo, morador no Campo da Feira, e Maria Joaquina, da Pigarra.  

 

COVAS, Vitorino Caetano. Filho de António de Covas e de Francisca Rodrigues, galegos, caseiros na Pigarra, SMP. Nasceu a 28/7/1817 e foi batizado a 31 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Manuel Alves, de Penso, e sua esposa, Vitória Ventura.   

 

COVELO

 

COVELO, Arnaldo Augusto. Filho de Manuel Covelo e de Idalina Egas Afonso. N.p. de José Covelo e de Angelina Pereira; n.m. de Joaquim Egas Afonso e de Maria José Meleiro. Nasceu na Vila a --/--/1938 (NM 411, de 28/8/1938).

 

COVELO, José Augusto. Filho de Manuel Covelo e de Idalina Egas Afonso. Nasceu na Vila a --/--/1934 (NM 229, de 15/4/1934).

 

COVELO, Manuel António. Filho de Manuel Covelo e de Idalina Egas Afonso. N.p. de José Covelo e de Angelina Pereira; n.m. de Joaquim Egas Afonso e de Maria José Meleiro. Nasceu na Vila a 21/12/1926. // Casou a --/--/1948 com Maria Armanda, filha de Francisco de Freitas e de Maria José Marinho. // Faleceu a 3/12/1986.

 

COVELO, Maria Amélia. Filha de Manuel Covelo e de Idalina Egas Afonso. Nasceu na Vila a --/--/1932 (NM 179, de 8/1/1933).

 

COVELO, Maria Isabel. Filha de ------------ Covelo e de ------------------. Nasceu na Vila a --/--/19--. // Casou com David Cunha Machado Coelho, de Beiral de Lima, Ponte de Lima. // Em 1972 Adelino Coelho, solteiro, morador em Pinheiro, Paderne, deu ao casal uma casa de morada, sita nesse lugar, r/c, 1.º andar, e águas furtadas, com 125 m2, e rossios com 60 m2, a confrontar a sul com Albano Rodrigues Morais, e a nascente com herdeiros de Alzira Soutelo. // Em 1999 moravam ali (VM 1118).

 

CRESPO

 

CRESPO. --------- Aires. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1549, de 28/3/1965: «Foi nomeado comandante da secção da guarda-fiscal desta vila, em cujo quartel já se encontra em serviço, o senhor tenente da arma de artilharia ---------- Aires Crespo, natural de Lisboa, e há muitos anos residente na cidade do Porto…»

 

CRUZ

 

CRUZ, António Rodrigues. Filho de ------------------ e de ------------------------. Nasceu por volta de 1857. // Faleceu na Vila de Melgaço a --/--/1932, com setenta e cinco anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 174, de 27/11/1932).

 

CRUZ, Edmundo Godinho. Filho de ----------------- e de -----------------------------. Nasceu em -------------------, por volta de 1898. // Marinheiro. // Casou na Vila de Melgaço a --/--/1928 com Requelinda Augusta Rodrigues. // Em 1951 já estava reformado; nesse ano, a 15 de Dezembro, a sua esposa faleceu na Assadura, com cinquenta e dois (52) anos de idade. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1006, de 25/12/1951: «No passado dia 15 faleceu no lugar da Assadura a senhora Requelinda Augusta Augusta Rodrigues, de 52 anos de idade, esposa de Edmundo Godinho da Cruz, marinheiro reformado…» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1454, de 2/12/1962: «No hospital desta vila, onde se encontrava internado há longos anos, faleceu no passado dia – o senhor Edmundo Godinho da Cruz, viúvo, de 64 anos de idade, marinheiro reformado. Por ser pessoa muita conhecida na nossa terra, pois aqui exerceu alguns cargos, viu-se a urna coberta com as bandeiras nacional e da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, de quem o falecido era sócio 

 

CRUZ, José. Filho de António Rodrigues da Cruz, oficial de carpinteiro, e de Antónia do Anjo, doméstica, ambos de Mazedo, Monção. Nasceu nessa freguesia por volta de 1884. // Era soldado, tinha apenas 21 anos de idade, quando faleceu, a 21/10/1905, em uma casa de morada da Rua de Baixo, Vila de Melgaço, sem quaisquer sacramentos, sem testamento, sem filhos, e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço.  

 

CRUZ, José Joaquim. // Nasceu por volta de 1825. // Escriturário da Fazenda. // Faleceu na Rua da Calçada, SMP, a 31/8/1895, com 70 anos de idade, aposentado, no estado de viúvo (segundo constava, nada se sabendo da sua naturalidade e filiação), e foi sepultado no cemitério público. // Deixou um filho.

 

CRUZ, Maria da Conceição. Filha de Manuel Maria da Cruz, guarda-fiscal, e de Júlia Maria, de Almacave, Lamego, moradores na Rua de Baixo, SMP. N.p. de José da Cruz e de Maria do Nascimento; n.m. de Bento Rebelo e de Maria Libânia. Nasceu a 23/11/1887 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: José Xavier da Costa e Mariana Esteves, do lugar de Pomar, freguesia de Penso.     

 

CRUZ, Sérgio Franklin A. Filho de ---------------- Cruz e de --------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 26/10/1997 foi promovido a bombeiro de 3.ª classe.

 

CUNHA

 

CUNHA, Abel. Filho do Dr. Manuel António Ferreira Pinto da Cunha, coronel médico, e de Rita Clara da Cunha. Nasceu em Vila Real a --/--/1891. // Faleceu solteiro, a 25/10/1918, e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço.  

 

CUNHA, Albino Cândido. Filho do Dr. José Bernardo Gonçalves Ferreira Pinto da Cunha e de Maria Martins Ferreira. Nasceu na freguesia de Azias, Ponte da Barca, em 1852. // Tinha trinta e cinco anos de idade, era tenente de Infantaria n.º 3, destacado em Viana do Castelo, quando casou na Vila de Melgaço a 4/2/1887 com a sua sobrinha, Joaquina Júlia, de vinte e oito anos de idade, nascida em SMP, filha do Dr. José Joaquim Gomes e de Teresa Rita de Jesus Ferreira Pinto da Cunha, moradores em SMP. Testemunhas: Júlio Cândido Ferreira Pinto, solteiro, e Caetano Celestino de Sousa. // A 20/9/1907 declarou-se um incêndio no barracão que possuía na sua propriedade (Quinta do Convento das Carvalhiças), onde tinha palha centeia, feno, e madeira de castanho; os prejuízos rondaram os 100$000 réis. // Já era major de Infantaria quando enviuvou, a 15/1/1911. // Morreu no lugar das Carvalhiças, na Quinta do Convento, a --/--/1927. // Era gémeo do cirurgião-mor. // Com geração.

 

CUNHA, Alfredo. Filho de Alfredo César da Cunha, natural da Vila, e de Ana Benedita de Sousa, natural de Rouças, lavradores. N.p. de Damião José da Cunha e de Maria Teresa Soares; n.m. de Félix Vitorino de Sousa e de Teresa de Jesus Cerdeira. Nasceu na Barbosa, SMP, a 20/3/1906, e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: António Carlos Esteves, casado, proprietário, e Ermezenda Solheiro Esteves, casada, proprietária. // Faleceu a 8/10/1906.

 

CUNHA, Alfredo César. Filho de Damião José da Cunha, solteiro, e de Maria Teresa Soares, solteira. N.p. de José Manuel da Cunha e de Maria Teresa de Sousa; n.m. de Luís Soares, viúvo, todos agricultores, residentes na Barbosa, SMP. Nasceu a 7/1/1868 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. José António de Abreu Araújo e Carlota Cândida Magalhães, solteira, da Calçada, SMP. // Casou na igreja de Rouças a 24/5/1894 com Ana Benedita de Sousa, de 24 anos de idade, camponesa, residente no lugar de Requeijo, Rouças, filha de Félix Vitorino de Sousa e de Teresa de Jesus Cerdeira. Testemunhas: Félix Vitorino de Sousa, casado, e Gervásio de Sousa, solteiro, lavradores, residentes no dito lugar de Requeijo. // A sua mulher faleceu na Vila a 30/8/1936. // Com geração (ver, em Rouças, Júlia Augusta da Cunha).

 

CUNHA, Álvaro Augusto. Filho de Severino António da Cunha, guarda da Alfândega, e de Ana Joaquina Monteiro, moradores intramuros, SMP. N.p. de Custódia Luísa Martins, solteira, de Cepões, Ponte de Lima; n.m. de Luís Manuel Monteiro e de Maria Teresa Fernandes, de SMP. Nasceu a 20/1/1868 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: João Correia dos Santos Lima, comerciante na Vila, e Maria do Nascimento, filha de Tomás José Gonçalves, proprietário, moradores na Vila.

 

CUNHA, Amadeu de Jesus. Filho de Alfredo César da Cunha, de SMP, e de Ana Benedita de Sousa, de Rouças, lavradores, residentes na Barbosa, SMP. N.p. de Damião José da Cunha e de Maria Teresa Soares; n.m. de Félix Vitorino de Sousa e de Teresa de Jesus Cerdeira. Nasceu na Barbosa a 24/12/1897 e foi batizado (*) na igreja a 1/1/1898. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou a 17/6/1926 com Albertina, de 18 anos de idade, nascida em Rouças, filha de Constantino José Lourenço e de Maria José Figueiredo. // Morreu em Marvila, Lisboa, a 4/12/1960. /// (*) Fora sopeado em casa, no dia em que nascera, pela avó materna, por pensar que corria risco de vida. 

 

CUNHA, Ana Joaquina. Filha de José Gonçalves da Cunha, de Cortes, Mazedo, Monção, e de Antónia Maria Gomes, da Barbosa, Melgaço. N.p. de Josefa da Cunha, solteira, de Mazedo; n.m. de Bernardo Pereira e de Maria Gomes, melgacenses. Nasceu a 5/4/1797 e foi batizada na igreja de SMP pelo padre Caetano José Abreu Cunha Araújo, abade de Chaviães, a 8 de Abril desse ano. Padrinhos: o dito sacerdote e Ana Joaquina de Castro, de Melgaço. Testemunhas: João Manuel Pinheiro e MPF, mordomo da igreja. // Nota: deve ser a mesma senhora que faleceu na Barbosa, SMP, a 17/2/1855, no estado de casada com Luís Caetano Soares, tendo sido sepultada na igreja matriz com ofício de 12 clérigos, todos presbíteros.

 

CUNHA, Ana Joaquina. Filha de António Joaquim da Cunha, de Remoães, e de Ana Luísa Soares, de Crastos, Paderne, moradores em Corujeiras, na Quinta de Galvão (*). N.p. de Joaquim da Cunha e de Benta Araújo; n.m. de Manuel José Soares e de Maria Domingues. Nasceu a 16/5/1831 e foi batizada na igreja de SMP três dias depois. Padrinhos: Diogo Manuel de Castro e sua irmã, Ana Joaquina de Castro. /// (*) Deviam ser caseiros.   

 

CUNHA, Aníbal dos Anjos. Filho de Francisco Manuel da Cunha, ferreiro, de SMP, e de Caetana Maria da Cunha, natural de Chaviães. N.p. de António Joaquim da Cunha e de Maria Teresa da Silva; n.m. de Francisco Manuel da Cunha e de Maria Rita de Araújo. Nasceu nas Carvalhiças a 12/9/1873 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim de Araújo, solteiro, lavrador, das Carvalhiças, SMP, e Maria das Dores, solteira, costureira, natural de Chaviães. // Casou na igreja de Chaviães a 16/10/1892 com Felisbela Cândida, de 17 anos de idade, filha de Caetano Maria Alves e de Maria Joaquina Rodrigues, da Portela do Couto. // Moraram no lugar das Carvalheiras, Chaviães. // Com geração (ver em Chaviães).    

 

CUNHA, António. Filho de Bernardo José Gonçalves da Cunha, de Remoães, e de Ludovina Ferreira de Araújo, da Vila. Nasceu na Vila a --/--/1928. // (ver A Voz de Melgaço n.º 1002, de 1/3/1994, página 8).

 

CUNHA, António Bento. Filho de Manuel José da Cunha e de Rosa Joaquina da Costa Coelho. Neto paterno de Inácio António da Cunha e de Domingas Maria Vaz; neto materno de João da Costa Coelho e de Maria Joaquina Clara Pinheiro. Nasceu a 18/3/1838 e foi batizado na igreja de SMP a 21 desse mês e ano. Padrinho: António Manuel da Cunha, tio paterno do neófito.

 

CUNHA, António Bernardo (Padre). Filho de António Bernardo Gomes [da Cunha], tabelião do público, e de Isabel Ventura de Sousa, residentes na Vila. N.p. de Jerónimo Gomes [de Abreu – confirmar], solteiro, e de Jerónima da Cunha, solteira; n.m. de Francisco Coelho e de Maria de Sousa. Nasceu na Vila a 22/5/1768 e foi batizado na igreja de SMP a 26 desse mês e ano. Padrinhos: António Xavier e irmã, Lina Josefa, filhos de Belchior Rodrigues Torres e de Maria Gomes, da Vila. // Foi sacristão da SCMM de 1783 a 1792, cargo que deixou por ter sido nomeado professor régio para leccionar em Fiães. Estudou com os frades na escola do Mosteiro e foi ordenado sacerdote (*), indo para pároco de Santa Tecla de Basto, Celorico de Basto, e mais tarde para São Paio de Melgaço. // Por alvará régio de 2/10/1818, foi nomeado cavaleiro da Ordem de Cristo e, por carta de 27/3/1852, foi elevado a comendador dessa Ordem. // Foi provedor da SCMM em 1822. // A 16/8/1824 já era pároco de Santa Tecla de Basto; nesse ano trazia uma demanda contra Francisco José Gonçalves e mulher, de São Gregório, Cristóval (OJM, de ACE, p. 105). // A 29/4/1837 tomou posse a Quinta de Frades (de Fiães), em Cavaleiros, Rouças, por a ter arrematado por um conto, quatrocentos e um mil réis (1.401$000), em praça pública. // A 26/8/1837, por 2.101$000 réis, comprou a Quinta do Convento das Carvalhiças, que pagou a 20 de Setembro desse ano. // A 2/3/1839, na igreja matriz de SMP, foi padrinho de Cândida de Queirós Araújo Gaio, sendo madrinha a sua irmã Josefa Luísa. // A 22/4/1848, sendo abade de São Paio, foi padrinho de António Arsénio, filho de Luís Vicente Gomes Pinheiro e de Alexandrina Augusta de Sousa Gama. // Era ainda abade de São Paio quando morreu, de repente, a 8/2/1857, sendo sepultado a 11 na igreja do Convento das Carvalhiças, com ofício de corpo presente. Recebera apenas o sacramento da extrema-unção. Assistiram ao funeral mais de 33 clérigos. Não consta que tivesse deixado testamento, nem os seus herdeiros apresentaram quaisquer documentos (ver “Obras Completas” de ACE, vol. I, tomo II, p. 649…). // Embora fosse padre, gerou um filho, António, em Luísa Teixeira, o qual nasceu em Santa Tecla de Basto; veio a casar, em 1854, com Teresa Rita de Jesus, filha do Dr. José Bernardo Gonçalves Pinto da Cunha, juiz de Direito em Ponte de Lima, e de Maria Martins Ferreira. O casal teve um filho, a quem deram o nome do pai, António [José], mas morreu criança (ver VM 1017, de 1/11/1994, e VM 1020). // Devido a ter comprado tantos bens, gerou-se uma lenda à sua volta. Consta que quando os franceses invadiram Portugal alguns melgacenses entregaram as moedas de ouro que possuíam aos frades das Carvalhiças, os quais as enterraram nas campas dos defuntos. O tempo foi passando: uns morreram, outros tiveram de deixar Melgaço por razões diversas, e esse ouro permaneceu ali anos e anos, à espera que o padre António Bernardo o descobrisse. Verdade ou mentira, o certo é que ele pagava a pronto! // Acerca dele falou o Dr. Augusto César Esteves no seu artigo publicado no “Notícias de Melgaço” de 25/6/1961, e inserido no volume I, tomo II, p.p. 649 a 651, das suas Obras Completas. /// (*) Em 1799 já era sacerdote; nesse ano, a 21 de Abril, foi padrinho de António Manuel da Cunha.  

 

CUNHA, António Joaquim. // Faleceu nas Carvalhiças, a 22/2/1851, e no dia seguinte foi sepultado na igreja matriz, com assistência de sete padres. // Nota: deve ser pai de Silvano José da Cunha (ver em Remoães).   

 

CUNHA, António José (*). // Morreu intramuros, SMP, a 7/10/1857, e foi sepultado na igreja do convento das Carvalhiças, com ofício de 21 padres, de caixão e música em todo o percurso. /// (*) Deve ser o filho do padre António Bernardo Gomes da Cunha e de Luísa Teixeira; a sua viúva, Teresa Rita de Jesus, voltou a casar, em 1859, desta vez com o bacharel José Joaquim Gomes, e foi mãe de Joaquina Júlia...      

 

CUNHA, António José (Dr.) Filho do Dr. José Bernardo Gonçalves Pinto da Cunha e de Maria Martins Ferreira. Nasceu a --/--/18--. // Foi juiz de Direito em Melgaço, tendo tomado posse provisória a 20/5/1889, e definitiva dois dias depois. Esteve aqui até 1892, ano em que cegou. // Faleceu em 1896.

 

CUNHA, António José. Filho do Dr. António José Ferreira Pinto da Cunha, juiz de Direito em Melgaço, natural da freguesia de Santa Azia, Ponte da Barca, e de Carlota Amália Cardoso, natural da Vila da Ponte da Barca. Neto paterno de José Bernardo Ferreira Pinto da Cunha e de Maria Martins Ferreira; neto materno de Francisco José Cardoso e de Balbina Rosa Gonçalves. Nasceu na Rua Direita, SMP, às 7 horas e 30 minutos do dia 28/7/1892, e foi batizado a 30 de Novembro desse ano. Padrinhos: Albino Cândido Ferreira Pinto da Cunha, tenente de Caçadores 7, e sua esposa, Joaquina Júlia Gomes Pinto da Cunha, tio e prima do batizando. // Chegou a ser estudante num liceu de Guimarães, até ao 5.º ano, salvo erro. // De 12 a 15/1/1913 seria encorporado em Artilharia 5, Viana do Castelo; atribuiram-lhe o n.º 5 (Correio de Melgaço n.º 31, de 5/1/1913). // Deve ter seguiddeo a carreira militar, pois em 1917 era 2.º sargento do Regimento de Obuses de Campanha. // Embarcou para França a 20/8/1917, integrado no CEP, a fim de ir participar nas batalhas da I Grande Guerra. Ali pertenceu ao 6.º grupo de baterias de metralhadoras. // Ainda escreveu a uma pessoa influente a fim de interceder junto do ministro da guerra, Bernardino Machado, para ele suspender o curso de sargentos e fazer exames académicos, mas certamente não obteve resposta favorável. // Morreu naquele país, em combate, na batalha de La Lys, a 9/4/1918; não se sabe onde foi sepultado! // Era solteiro. // Lê-se na sua caderneta militar: «… 2.º sargento do Regimento de Obuses de Campanha, unidade com sede em Castelo Branco. (…) // À época da sua partida para a guerra encontrava-se solteiro e era morador na vila dos Arcos de Valdevez. Embarcou para França integrado no CEP a 20/8/1917, onde pertenceu ao 6.º grupo de baterias de metralhadoras (4.ª bateria). Combateu na batalha de La Lys. Inicialmente dado como desaparecido; contudo, ao contrário de outros melgacenses desaparecidos em combate, o 2.º sargento não constava entre os prisioneiros de guerra. Mais tarde foi dado como morto em combate na batalha de La Lys a 9/4/1918. Desconhece-se o paradeiro dos seus restos mortais  

 

CUNHA, António Justiniano. Filho de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, moradores em Corujeiras de Cima. N.p. de Joaquim da Cunha e de Benta Maria Araújo, de Remoães; n.m. de Manuel José Soares e de Maria Domingues, de Crastos, Paderne. Nasceu a 15/9/1833 e foi batizado na igreja de SMP a 22 desse mês e ano. Padrinhos: João António Abreu Cunha Araújo e Margarida Joaquina de Castro Sousa Menezes, de Melgaço.  

 

CUNHA, António Luís. Filho de Francisca Luísa Fernandes, solteira. Nasceu na Vila por volta de 1825. // Carpinteiro. // Casou com Ana Joaquina, padeira, natural de Chaviães, filha de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues. // Morou na Rua Nova de Melo, Vila de Melgaço. // Tomou parte no combate ao incêndio do 2.º Cartório, que ocorreu a 10/2/1874, pelo que foi agraciado, por decreto de 12 de Março desse ano, com a medalha de prata (mérito, filantropia e generosidade). // No Diário do Governo n.º 85, de 17/4/1883, surge-nos o anúncio: «Pelo Juízo de Direito da comarca de Melgaço se publicaram editos de 60 dias, citando António Luís da Cunha, casado, lavrador, do lugar de Baralha, Chaviães (?), agora ausente no Brasil (…), para na 2.ª audiência ordinária posterior ao prazo dos editos, que começará a correr depois do 2.º anúncio na folha oficial, comparecer no tribunal judicial da dita comarca e Vila de Melgaço, a fim de ver oferecer e instalar uma ação ordinária, em que Henrique Benedito de Barros, casado, negociante, desta Vila, lhe pede a quantia de 41$293 réis, proveniente de fazendas e dinheiros de empréstimo, que o dito réu e sua mulher, Ana Joaquina Gomes, levaram a crédito da loja do seu comércio, e bem assim as custas da presente acção e indemnização se de má-fé contestarem o seu pagamento, e não comparecendo o citado ausente correrá a acção seus termos com o advogado que pelo respectivo juízo lhe for nomeado. As referidas audiências ordinárias se fazem todas as segundas e quintas-feiras de cada semana pelas dez horas não sendo dias santificados ou feriados, porque se o forem então se fazem nos dias imediatos, quando não sejam também. Melgaço, 9/4/1883. E eu, Mâncio Rosa Botelho, escrivão que o subscrevi e assino. Verifiquei a exactidão: A. Barros.» // Deve ter sido ele que em 1907 fez férias em Âncora, juntamente com a família de Francisco Augusto Igrejas (ver Jornal de Melgaço n.º 702). // Lê-se em Melgaço, Sentinela do Alto Minho, de Augusto César Esteves, II parte, 2.º volume, página 186: «A organização da músiva velha, chamada Melgacense, começou em 18 de Abril de 1852 e foi obra de um grupo de melgacenses entusiastas pelos progressos da terra, que “com o fim de prontificar um mestre que pudesse ensinar por espaço de um ano todos os instrumentos de música” conforme a vocação de cada um dos aprendizes, em cujo número se contou o carpinteiro António Luís da Cunha, no fim da vida engrandecido por inesperado golpe da fortuna…» // Morreu na sua casa da Rua Nova de Melo, Vila de Melgaço, a 27/1/1911, só com a extrema-unção, com testamento, com 86 anos de idade, e foi sepultado no cemitério municipal. // A sua viúva finou-se em Chaviães a --/--/1919 (Jornal de Melgaço n.º 1245, de 11/5/1919). // Pai de Umbelina Augusta, casada com Abel da Graça Almeida, de Vila Flor, e avô de Vasco da Gama da Graça Almeida (Vasquinho da Central), nascido em 1903, autor de algumas peças de teatro, representadas no Cine Pelicano, e noutros palcos, com bastante êxito; de Cândida Camila, nascida em SMP a 25/2/1864; de Filomena Rita; de Carolina Cândida, nascida em 1873; além de Bernardo, de Cândido Simplício, e de Manuel José.          

 

CUNHA, António Manuel. Filho de Inácio António da Cunha, da Vila, e de Domingas Maria Vaz, de Prado, moradores intramuros. Nasceu a 18/4/1799 e foi batizado na igreja de SMP a 21 desse mês. Padrinho: padre António Bernardo Gomes da Cunha, melgacense. // Morava na Rua de Baixo, Vila, quando casou, na igreja de SMP, a 28/1/1846, com Carlota Benedita, filha de Diogo António Soares e de Maria Josefa Rodrigues, moradora na Rua da Calçada, Vila. Testemunhas: Manuel Soares e Joaquim Soares, irmãos da noiva. // O casal morou no Campo da Feira de Fora, SMP. // Esteve pouco tempo casado, pois faleceu a 22/7/1846; foi sepultado na igreja matriz, com ofício de mais de 20 padres, e coro com música.  

 

CUNHA, António Manuel (Padre). // Nasceu em Ponte da Barca. // Foi pároco em Melgaço no ano de 1925.

 

CUNHA, António Miguel. // Foi fiscal do real d’água em Melgaço; veio transferido de Abrantes (Diário do Governo n.º 197, de 1/9/1884).

 

CUNHA, Bernardo Bento. Filho de António Luís da Cunha, carpinteiro, da Vila, e de Ana Joaquina Gomes, de Chaviães, moradores na Calçada. N.p. de Francisca Luísa Fernandes, solteira, da Vila; n.m. de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues, lavradores, de Baralha, Chaviães. Nasceu na Rua da Calçada, SMP, a 16/4/1868, e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves “Melgaço” e tocou por madrinha Bernardo António Pereira de Castro, solteiro, ambos de Eiró, Rouças. // Aquando da morte de sua mãe, ocorrida em Chaviães em 1919, ele ainda estava vivo; encontrava-se em parte incerta do Brasil (JM 1250, de 15/6/1919).

    

CUNHA, Cândida Camila. Filha de António Luís da Cunha, carpinteiro, da Vila, e de Ana Joaquina Gomes, padeira, de Chaviães, moradores na Calçada. N.p. de Francisca Luísa Fernandes, solteira; n.m. de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues. Nasceu em SMP a 25/2/1864 e foi batizada a 7 de Março desse ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e tocou por madrinha Camilo José Esteves, dos Moinhos, Paderne. // Sem mais notícias.  

 

CUNHA, Cândido Simplício. Filho de António Luís da Cunha, carpinteiro, natural da Vila, e de Ana Joaquina Gomes, padeira, natural de Chaviães, moradores na Calçada, SMP. N.p. de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues. Nasceu a 26/2/1871 e foi batizado a 6 de Março desse ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Maria de Nazaré Esteves, solteira, da Quinta de Eiró, Rouças. // Foi comerciante em Manaus, Brasil, sócio da empresa “Pai da Pátria”. // Em 1908 visitou Melgaço (Jornal de Melgaço n.º 745). // Mais tarde veio residir para a Póvoa de Varzim (Correio de Melgaço n.º 161, de 15/8/1915), onde faleceu na manhã de 12/8/1916 (Correio de Melgaço n.º 212, de 20/8/2016). // Deixou viúva Cândida de Sá Tenreiro, e três filhos de tenra idade. // O seu funeral realizou-se no dia seguinte, assistindo mais de vinte padres (Correio de Melgaço n.º 212, de 20/8/1916). // A sua irmã Filomena mandou rezar por sua alma uma missa na igreja de Chaviães (Correio de Melgaço n.º 213, de 27/8/1916).

 

CUNHA, Carolina Cândida. Filha de António Luís da Cunha, carpinteiro, da Vila, e de Ana Joaquina Gomes, de Chaviães, moradores na Calçada. N.p. de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues. Nasceu na Rua da Calçada, SMP, a 2/6/1873, e foi batizada a 8 desse mês e ano. Padrinhos: José António da Cunha, solteiro, e Maria Emília de Jesus da Cunha, irmã da batizanda. // Casou a 12/6/1893 com José Manuel (ou Manuel José), de 25 anos de idade, filho de Manuel António Fernandes e de Mariana Antónia Gomes, de Valença. // Em 1919 ainda vivia; encontrava-se em parte incerta do Brasil (JM 1250, de 15/6/1919).   

 

CUNHA, Claudina Rita. Filha de José Manuel da Cunha e de Maria Teresa Pires, moradores na Barbosa, SMP. N.p. de José Gonçalves da Cunha e de Antónia Maria Gomes, da Barbosa; n.m. de Bento José Pires e de Maria Luísa de Sousa, do lugar de Estar, Rouças. Nasceu a 15/10/1823 e foi batizada na igreja de SMP a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Pires e Luísa Caetana da Cunha, tios da batizanda. 

 

CUNHA, Constança. Filha do major Albino Cândido Ferreira Pinto da Cunha, de Ponte da Barca, e de Joaquina Júlia Gomes Pinto da Cunha, proprietária, de Melgaço. Nasceu a --/--/1901. // No verão de 1914 fez exame na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de «ótima». // Faleceu na Vila, solteira, a 21/9/1925, com 24 anos; morava no Convento das Carvalhiças. 

 

CUNHA, Constança Rosa. Filha de António Luís da Cunha, carpinteiro, de SMP, e de Ana Joaquina Gomes, de Chaviães, moradores na Vila. N.p. de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues. Nasceu na Rua da Calçada, SMP, a 29/9/1866 e foi batizada a 4 de Outubro desse ano. Padrinhos: José Manuel Rodrigues de Castro e sua mulher, Emília de Jesus Sá Vilarinho, moradores no Campo da Feira, SMP. // Sem mais notícias.

 

CUNHA, Constantino José. Filho de António Joaquim Gonçalves Cunha e de Maria Teresa da Silva, moradores nas Carvalhiças. N.p. de Maria da Silva Gonçalves, de Chaviães; n.m. de Francisco Ventura da Silva e de Maria Luísa Martins, das Carvalhiças, SMP. Nasceu a 18/11/1826 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: padre António Manuel Gonçalves, de Alvaredo, e Áurea (Leta?), de Remoães. 

 

CUNHA, Damião José. Filho de José Manuel da Cunha e de Maria Teresa de Sousa. N.p. de José Gonçalves da Cunha e de Antónia Maria de Abreu; n.m. de Bento José Pires e de Maria Luísa de Sousa. Nasceu a 14/11/1824 e foi batizado na igreja de SMP três dias depois. Padrinhos: o seu avô materno, natural de Rouças, e tia, Ana Joaquina, da Vila de Melgaço. 

 

CUNHA, Domingas. // Faleceu intramuros, SMP, a 6/9/1850, no estado de viúva, e no dia seguinte foi sepultada na igreja do convento das Carvalhiças. Deixou testamento.

 

CUNHA, Emília da Ascenção. Filha de Manuel José da Cunha e de Rosa Joaquina da Costa Coelho, moradores no lugar da Pigarra, SMP. Neta paterna de Inácio António Cunha e de Domingas Maria Vaz; neta materna de João Costa Coelho e de Maria Joaquina Clara Pinheiro de Araújo. Nasceu a 19/5/1833 e foi batizada a 22 desse mês e ano. Padrinhos: padre António Manuel Fernandes, de Alvaredo, e Maria Vitória da Cunha, solteira, tia da neófita.

 

CUNHA, Emília Cândida. Filha de Maria Benedita da Cunha, solteira, lavradora, das Carvalhiças. Nasceu nesse lugar por volta de 1874. // Casou na igreja de SMP a 14/10/1894 com Manuel Francisco Cerdeira, natural de Paderne. // O seu marido morreu na Rua da Calçada a 5/1/1915. // Ela faleceu também na Vila, a 27/7/1930, com doença do coração (Notícias de Melgaço n.º 75, de 31/8/1930). // Com geração.  

 

CUNHA, Emília de Jesus. Filha de Paulo José da Cunha e de Etelvina Júlia de Sousa, lavradores. N.p. de Manuel António da Cunha e de Antónia Maria Domingues Salgado; n.m. de Manuel António Noia [de Sousa] e de Amália Maria das Dores. Nasceu na Travessa do Paço do Concelho, SMP, a 3/5/1904, na casa onde depois morou o “Mi” da Amália do Félix, e foi batizada a 8 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, comerciante, e Emília de Jesus de Sá Vilarinho, casada, negociante. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «bem»; tinha por professora Maria Augusta de Passos Brito (Correio de Melgaço n.º 157, de 18/7/1915). // Casou na CRCM a 18/12/1932 com Germano “Maceira”, castrejo, filho de Manuel Esteves e de Isabel Domingues, donos da Quinta dos Chãos, sita na freguesia da Vila de Melgaço, onde residiam. Padrinhos da boda: Sara dos Prazeres e seu marido, Aurélio Araújo Azevedo, comerciantes. Lê-se no NM 178, de 24/12/1932: « … pelas 12 horas, após a celebração do registo civil, efetuava-se na igreja o enlace matrimonial de EEC, filha de Paulo da Cunha, da Pigarra, com Germano Esteves , filho de Manuel Esteves, da quinta dos Chãos, SMP. Padrinhos: Sara dos Prazeres de Araújo Azevedo…» // Ficou viúva a 4/1/1979. // Faleceu na Vila a 8/4/1991. // Mãe de Isabel, professora do ensino básico, e de José Augusto, empregado do Ministério das Finanças.   

 

CUNHA, Emílio Cândido. Filho de Maria Benedita da Cunha, de SMP. Neto materno de António Joaquim da Cunha e de Maria Teresa da Silva, todos moradores nas Carvalhiças. Nasceu na vila de Melgaço a 26/8/1874 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Manuel António da Cunha, viúvo, da Pigarra, SMP, e Geogina Cândida da Cunha Araújo, solteira, de intramuros.    

 

CUNHA, Ermezinda Rosa. Filha de Alfredo César da Cunha e de Ana Benedita de Sousa, lavradores, residentes na Barbosa, SMP. N.p. de Damião José da Cunha e de Maria Teresa Soares, da Barbosa; n.m. de Félix Vitorino de Sousa e de Teresa de Jesus Cerdeira, lavradores, do Requeijo, Rouças. Nasceu no lugar da Barbosa, SMP, e foi batizado na igreja de Rouças a 5/11/1899. Padrinhos: os avós maternos. // Casou a 28/7/1944, na igreja matriz de SMP, com Luzindo José Táboas. // Enviuvou em Outubro de 1986 e faleceu na Vila a 29/3/1987.    

 

CUNHA, Ernesto Cândido. Filho de Francisco Manuel da Cunha, natural da Vila, e de Maria Caetana da Cunha, natural de Chaviães. Neto paterno de António Joaquim da Cunha e de Maria Teresa da Silva, todos moradores nas Carvalhiças; neto materno de Francisco Manuel da Cunha e de Maria Rita do Carmo de Araújo, do Outeiro, Chaviães. Nasceu em SMP a 3/6/1868 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, solteiro, negociante, e Carlota Cândida dos Santos Correia Lima, solteira, da Vila. // Em 1919 estava solteiro e encontrava-se no Brasil; nesse ano, e por morte de sua irmã Júlia Augusta da Cunha, foi citado pelo Juízo de Direito da comarca de Melgaço para assistir a todos os termos do inventário a que se procedia, em virtude dela não ter outros herdeiros (JM 1268, de 26/10/1919).    

 

CUNHA, Estefânia. Filha de Severino António da Cunha, de Cepões, Ponte de Lima, e de Ana Joaquina Monteiro, de Melgaço, moradores intramuros, SMP. N.p. de Custódia Luísa Martins; n.m. de Luís Manuel Monteiro e de Maria Teresa Fernandes. Nasceu a 14/4/1871 e foi batizada a 18 desse mês e ano. Padrinhos: António Luís Pereira, negociante, de Paderne, representado por seu procurador, Manuel José Pires, escrevente da Fazenda, casado, e Margarida Carolina Álvares de Barros, solteira, de intramuros. // Faleceu na Vila de Melgaço a 23/2/1948. // (ver em Estefânia Olívia da Cunha Osório).

 

CUNHA, Fausto Augusto. Filho de António Luís da Cunha, carpinteiro, e de Ana Joaquina Gomes, padeira, moradores na Vila de Melgaço. N.p. de Francisca Luísa Fernandes, solteira, de SMP; n.m. de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues, viúva, de Baralha, Chaviães. Nasceu na Rua Nova de Melo a 11/9/1869 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves “Melgaço” e Maria Rita Alves, da Quinta de Eiró de Cima, Rouças. // Sem mais notícias.

 

CUNHA, Filomena Rita. Filha de António Luís da Cunha, carpinteiro, de SMP, e de Ana Joaquina Gomes, padeira, de Chaviães, moradores na Rua do Campo da Feira de Fora, Vila. Nasceu a 2/7/1861 e foi batizada a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Maria de Abreu Mosqueira, proprietário, residente na Vila, e Maria Rita Alves, solteira, moradora em Eiró, Rouças. // Casou com Joaquim José, cabo da Guarda-Fiscal. // Em 1919 faleceu a sua progenitora. // Mãe de Isaura Teresa da Cunha (+-1890/1896), e de Adelaide Augusta da Cunha, casada com Artur Cândido Rodrigues, natural de Chaviães. // Deve ter falecido em 1920 (talvez no lugar de Fonte, Chaviães), pois nesse ano foram citados pelo Juízo de Direito da comarca de Melgaço José Joaquim da Cunha «de quem se ignora o estado» e o sobredito Artur Cândido Rodrigues, a fim de assistirem a todos os termos do inventário orfanológico a que se procedia pelo seu óbito (Jornal de Melgaço n.º 1312, de 21/11/1920).

    

CUNHA, Francisco Joaquim. Filho de António Luís da Cunha, carpinteiro, e de Ana Joaquina Gomes, moradores na Rua da Calçada, SMP. N.p. de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues. Nasceu a 20/3/1865 e foi batizado a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Emílio José Gomes, carpinteiro, de Paderne, e tocou com a coroa da santa Manuel Joaquim Gomes, solteiro, lavrador, tio do neófito. // Faleceu em casa, a 3/2/1866, e foi sepultado na igreja matriz de SMP.   

 

CUNHA, Francisco José. // A sua esposa, Maria Josefa Martins, faleceu a 1/8/1806. // Moraram no Campo da Feira de Dentro, Vila.

 

CUNHA, Francisco Manuel. // Morreu na Vila de Melgaço a 22/8/1834, casado com Rita, moradora no lugar do Outeiro, Chaviães, e ele na altura a residir na Vila, em casa dos pais, a fim de tratar da sua saúde. Foi amortalhado em hábito de São Bernardo e sepultado na igreja matriz com ofício de corpo presente de 20 padres.  

 

CUNHA, Francisco Manuel. Filho de Inácio António da Cunha, da Vila, e de Domingas Maria Vaz, de Prado, moradores em SMP. Nasceu a 1/6/1793 e foi batizado a 7 desse mês. Padrinhos: Francisco José Pereira e Clara Isabel de Sousa, solteiros. Testemunhas: Jerónimo José Gomes e MPF. 

 

CUNHA, Francisco Manuel. Filho de António Joaquim da Cunha e de Maria Teresa da Silva, de SMP. Nasceu na Vila por volta de 1832. // Tinha 33 anos, era solteiro, quando casou na igreja de SMP a 12/11/1865 com Caetana Maria, da sua idade, solteira, filha de Francisco Manuel da Cunha e de Maria Rita do Carmo, de Chaviães. Testemunhas: Francisco Manuel da Cunha e Ludovina Rosa da Cunha, lavradores, irmãos da noiva. // Faleceu nas Carvalhiças a 12/12/1912, com 80 anos de idade; era abastado proprietário; deixou viúva e filhos (Correio de Melgaço n.º 28, de 15/12/1912).   

 

CUNHA, Francisco Maria. Filho de Manuel José da Cunha e de Rosa Joaquina da Costa Coelho, moradores no lugar da Pigarra, SMP. Neto paterno de Inácio António da Cunha e de Domingas Maria Vaz, moradores intramuros; neto materno de João da Costa Coelho e de Maria Joaquina Clara Pinheiro de Araújo, residentes no lugar da Pigarra. Nasceu a 30/3/1825 e foi batizado pelo padre Carlos Domingues a 3 de Abril desse ano. Padrinhos: Francisco Manuel da Cunha, tio do batizando, e Maria Josefa Lopes, solteira, do Campo da Feira de Fora.

 

CUNHA, Inácio António. Filho de Manuel da Cunha e de Paula Gomes, moradores no Campo da Feira, SMP. N.p. de Lourenço José Gomes de Abreu e de Jerónima da Cunha, solteiros; n.m. de Domingos Rodrigues e de Maria Gomes, todos da Vila. Nasceu a 29/10/1757 e foi batizado a 1 de Novembro desse ano. Padrinhos: Dr. Inácio Luís Ribeiro e António Manuel Teixeira da Gama, de SMP. // Casou com Domingas Maria, filha de João Vaz e de Isabel Gonçalves, de Prado. Moraram intramuros. // Faleceu na sua freguesia, Vila de Melgaço, de repente, a 21/9/1841, e foi sepultado na igreja matriz no dia seguinte. // Com geração. // Nota: um criado do casal, Belchior, solteiro, galego, morreu a 29/7/1796.

 

CUNHA, Irene Augusta. // Faleceu no lugar de Galvão, SMP, a 11/05/2024, sábado, com 91 anos de idade (ver “A Voz de Melgaço” de 1 de Junho de 2024, página 20). // NOTA: um seu filho explora um salão de jogos.

 

CUNHA, Isaura Teresa. Filha de Joaquim José, cabo da Guarda-Fiscal, e de Filomena Rita da Cunha, costureira, de SMP. Nasceu na Vila de Esposende por volta de 1890. // Faleceu na Rua Nova de Melo, Melgaço, a 26/1/1896, com apenas seis anos de idade, e foi sepultada no cemitério municipal.

 

CUNHA, Joana Joaquina. Filha de Manuel José da Cunha e de Rosa Joaquina da Costa Coelho, moradores na Pigarra, SMP. Nasceu a 30/3/1830 e foi batizada a 5 de Abril desse ano. Padrinhos: Bernardo António Pereira de Castro e sua esposa, Joana Maria, de Remoães.

 

CUNHA, Jerónima. // Nasceu nos inícios do século XVIII. // Teve pelo menos dois filhos: um (António Bernardo Gomes) de Jerónimo Gomes [de Abreu), e outro (Manuel da Cunha) de Lourenço José Gomes de Abreu, os quais, filhos, casaram e deixaram geração.  

 

CUNHA, João Luís. Filho de António Augusto Joaquim da Cunha, de Chaviães, e de Maria Teresa da Silva, da Vila, lavradores. Nasceu em SMP por volta de 1836. // Lavrador. // Faleceu nas Carvalhiças, solteiro, a 9/7/1896, com 60 anos, e foi sepultado no cemitério. // Fizera testamento.      

 

CUNHA, João Manuel. Filho de Manuel da Cunha e de Paula Gomes, moradores na Vila. N.p. de Lourenço José Gomes Abreu e de Jerónima da Cunha, solteiros; n.m. de Domingos Rodrigues e de Maria Gomes. Nasceu a 2/1/1755 e foi batizado três dias depois pelo padre Manuel Gomes Ribeiro. Padrinhos: João Manuel de Távora e sua esposa, Ana Maria de Oliveira, todos da Vila.

 

CUNHA, Joaquim. // Faleceu em Corujeiras, SMP, a 26/8/1838, e foi sepultado na igreja matriz.

 

CUNHA, Joaquim Bernardino. Filho de Manuel José da Cunha e de Rosa Joaquina da Costa Coelho, moradores na Pigarra, SMP. Nasceu a 2/7/1844 e foi batizado cinco dias depois. Padrinho: Manuel Joaquim Esteves, solteiro, de Cerdedo, Prado.

 

CUNHA, Joaquim do Carmo. Filho de António Joaquim da Cunha e de Maria Teresa da Silva. N.p. de Maria Gonçalves da Silva, de Chaviães; n.m. de Francisco Ventura da Silva e de Maria Luísa Gonçalves, das Carvalhiças. Nasceu a 19/8/1841 e foi batizado na igreja de SMP três dias depois. Padrinhos: Joaquim Maria e sua mãe, Maria do Carmo, do Rio do Porto, SMP.

 

CUNHA, Joaquim do Carmo. Filho de Maria Benedita da Cunha, solteira, camponesa, de SMP, moradora nas Carvalhiças. Neto materno de António Joaquim da Cunha e de Maria Teresa da Silva, do dito lugar. Nasceu a 26/10/1861 e foi batizado a 30 desse mês. Padrinhos: Francisco Pedreira, solteiro, criado de servir de João Luís Cerdeira, lavrador, de Rouças, e Ana Benedita Gomes Veloso, do Rio do Porto, Rouças. // Morreu nas Carvalhiças, a 22/8/1896, com cerca de 32 anos de idade, no estado de solteiro, e foi sepultado no cemitério municipal. // Era mendigo (!).

 

CUNHA, Joaquina Clara. Filha de Inácio António da Cunha, da Vila, e de Domingas Maria Vaz, de Prado, moradores intramuros. Nasceu a 21/3/1796 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: José António Marques, residente na Vila de Valadares, e Joana Maria, solteira, de Prado.   

 

CUNHA, Joaquina Rosa. Filha de António Joaquim da Cunha e de Maria Teresa da Silva, moradores nas Carvalhiças. N.p. de Maria da Silva Gonçalves, solteira, da Pena, Chaviães; n.m. de Francisco Ventura da Silva e de Maria Luísa Gonçalves, das Carvalhiças, Vila. Nasceu a 24/8/1846 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: João Manuel da Silva, solteiro, tio materno, e Joaquina Rodrigues, solteira, da Picota, Rouças, criada de servir em casa do Dr. José Manuel Durães, de Bouças, Prado.   

 

CUNHA, Joaquina Rosa. Filha de Manuel Francisco da Cunha e de Teresa Alves, lavradores, residentes na Vila. Nasceu a --/--/1850. // Camponesa. // Faleceu no lugar das Carvalhiças a 21/1/1916, com sessenta e seis anos de idade, no estado de solteira (Correio de Melgaço n.º 184, de 30/1/1916). // Sem geração.  

 

CUNHA, José. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 994, de 23/9/1951: «Tomou posse do cargo de chefe de secção de finanças deste concelho, no passado dia 21, José Gomes da Cunha, que exercia iguais funções no concelho de Mondim de Bastos  

 

CUNHA, José. Filho de ---------- Gomes da Cunha e de -----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1995 era chefe da Secção de Finanças em Melgaço (VM 1053). // Casou com Adorinda de Brito. // Ver o livro “Denúncia Caluniosa”, do Dr. José Joaquim Abreu, página 22.  

 

CUNHA, José António. Filho de Manuel José da Cunha e de Rosa Joaquina da Costa Coelho, moradores na Pigarra, SMP. Neto paterno de Inácio António da Cunha e de Domingas Maria Vaz; neto materno de João da Costa Coelho e de Maria Joaquina Clara Pinheiro de Araújo. Nasceu a 9/10/1840 e foi batizado dois dias depois. Padrinho: frei António Monteiro, de Cavaleiros, Rouças. // No dia 31/1/1915, à noite, assaltaram-lhe o canastro, roubando-lhe cerca de quatro cestos de milho (Correio de Melgaço n.º 136, de 9/2/1915). // Faleceu em SMP a 7/10/1918.

 

CUNHA, José Augusto. Filho de ------------------------ e de ------------------------------. Nasceu em SMP a --/--/18--. // Foi comerciante em Lisboa. // Casou com Maria Pereira. // Foi ele que comprou a “Casa do Convento”, sita nas Carvalhiças, SMP (ver NM 873, de 19/9/1948). 

 

CUNHA, José Bernardo. Filho de -------- Ferreira Pinto da Cunha e de ---------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 14/8/1914 fez exame do 2.º grau na escola Conde de Ferreira, ficando distinto.

 

CUNHA, José Cândido. Filho de Severino António da Cunha, guarda da Alfândega, e de Ana Joaquina Monteiro, doméstica, moradores intramuros, SMP. N.p. de Custódia Luísa Martins, de Cepões, Ponte de Lima; n.m. de Luís Manuel Monteiro e de Maria Teresa Fernandes, de Melgaço. Nasceu a 28/8/1865 e foi batizado a 3 de Setembro desse ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, negociante no Campo da Feira de Fora, e Maria Rita Alves, da Quinta de Eiró, Rouças. // Era solteiro, proprietário, quando casou na igreja de SMP a 24/10/1887 com Beatriz Coutinho Felgueiras Osório, viúva de Avelino (Cardoso?) Pinto Osório, falecido em Jolda (São Paio), Arcos de Valdevez, a 4/10/1879, natural e moradora na freguesia de Arcozelo, Ponte de Lima. Testemunhas: Domingos José Ferreira de Araújo, farmacêutico, e Amália Correia dos Santos, casados, moradores no Campo da Feira. 

 

CUNHA, José Gonçalves. // Nasceu em Monção a --/--/17--. // Casou com Antónia Maria Gomes [de Abreu]. // Moraram na Barbosa, SMP. // Morreu em Melgaço a 22/11/1809. // Com geração. 

 

CUNHA, José Joaquim. Filho de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, moradores em Corujeiras, SMP. N.p. de Joaquim da Cunha e de Benta Araújo, de Remoães; n.m. de Manuel José Soares e de Maria Domingues, de Paderne. Nasceu a 22/4/1839 e foi batizado na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: Teodorico e Maximina, primos do batizando.  

 

CUNHA, José Joaquim. Filho de António Augusto Joaquim da Cunha, de Chaviães, e de Maria Teresa da Silva, da Vila, onde moraram. Nasceu a --/--/18--. // Conhecemos a sua existência através deste documento: «Na comarca de Melgaço, 1.º ofício, correm éditos de 30 dias, a citar José Joaquim Cunha, solteiro, na qualidade de co-herdeiro de sua falecida mãe, Maria Teresa da Silva, viúva, das Carvalhiças, e bem assim quaisquer credores do casal da falecida inventariada, e todos para dentro do prazo marcado (…) deduzirem os seus direitos no inventário a que se procede sob pena de revelia. Escrivão: Miguel Ângelo Ferreira.» (Diário do Governo n.º 32, de 12/2/1883).    

 

CUNHA, José Joaquim. Filho de -------- Ferreira Pinto da Cunha e de ----------------------. Nasceu a --/--/1897. // Faleceu a --/--/1926, nas Carvalhiças, SMP, com apenas 29 anos de idade.

 

CUNHA, José Luís. Filho de Manuel da Cunha e de Paula Gomes, moradores no Campo da Feira, Vila. Neto paterno (natural) de Lourenço José Gomes de Abreu e de Jerónima da Cunha; neto materno de Domingos Rodrigues e de Maria Gomes, todos da Vila. Nasceu a 13/4/1756 e foi batizado pelo padre Manuel Gomes Pinheiro a 18 desse mês e ano. Padrinhos: (por procuração que apresentaram) Luís Gomes de Araújo e sua esposa, Luísa (Duarte Torres?), da Vila de Monção. // Faleceu em Remoães, solteiro, a 4/9/1792, de morte repentina.    

 

CUNHA, José Manuel. Filho de José Gonçalves da Cunha, de Cortes, Mazedo, Monção, e de Antónia Maria [Gomes] de Abreu, da Barbosa, Melgaço, lavradores, residentes no dito lugar da Barbosa. N.p. de Josefa da Cunha, solteira, de Mazedo; n.m. de Bernardo Pereira e de Maria Gomes [de Abreu], de Melgaço. Nasceu em SMP a 2/11/1793 e foi batizado a 6 desse mês e ano. Padrinhos: Bento Isidoro Gomes de Azevedo e sua esposa, Francisca Luísa Abreu Magalhães, e ao sacramento do batismo assistiu o padre Francisco José, por procuração. // Lavrador. // Casou com Maria Teresa de Sousa (ver Maria Teresa Pires), de quem ficou viúvo em 1855. // Em 1842 foi-lhe aplicada uma coima pelas autoridades municipais por ter desviado água da presa de Cavaleiros, pelo caminho público, a fim de regar as suas terras; fora acusado pelo padre António Bernardo de Araújo, pároco de São Paio (ACE, Melgaço, Sentinela do Alto Minho, II parte, 1.º volume, página 219). // Morreu na sua casa da Barbosa, SMP, a 3/10/1872, e foi sepultado na igreja matriz. // Com geração. 

 

CUNHA, Josefa Clara. Filha de Francisco José da Cunha e de Maria Josefa Martins, moradores no Campo da Feira de Fora, SMP. N.p. de Custódio da Cunha (Leal), de Santo Tirso, Porto, e de Antónia Luísa Barbosa, de Vila Nova de Cerveira; n.m. de José Martins e de Ângela Alves, da freguesia de Angústias, Vila de Vigo, Tui. Nasceu a 13/2/1804 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: José Bento da Costa e Josefa Antónia Pires, viúva, melgacenses.

 

CUNHA, Josefa Maria. Filha de Inácio António da Cunha, da Vila, e de Domingas Maria Vaz, de Prado, moradores intramuros. N.p. de Manuel da Cunha e de Paula Gomes; n.m. de João Vaz e de Isabel Gonçalves. Nasceu a 13/5/1788 e foi batizada três dias depois. Padrinhos: Leão José Gomes de Abreu e sua esposa, Maria Pereira da Costa Araújo. // Casou com João Manuel Lopes. // Faleceu em Galvão (Outeiro Alto) a 3/6/1870, viúva. // Mãe de Joaquim Júlio (morreu em São Gregório a 20/4/1866).  

 

CUNHA, Júlia Augusta. Filha de Francisco Manuel da Cunha, ferreiro, de SMP, e de Caetana Maria da Cunha, natural de Chaviães, moradores nas Carvalhiças, SMP. N.p. de António Joaquim Cunha Gonçalves e de Maria Teresa da Silva; n.m. de Francisco Manuel da Cunha e de Maria Rita do Carmo de Araújo. Nasceu em SMP a 3/2/1867 e foi batizada a 10 desse mês e ano. Padrinhos: José Albano Nunes de Almeida, proprietário, e Teresa Rita de Jesus Ferreira Pinto da Cunha, casada, moradores intramuros. // Faleceu solteira, em SMP, a 20/1/1919. Foi citado seu irmão, Ernesto Cândido da Cunha, solteiro, ausente no Brasil, para assistir a todos os termos até final do inventário orfanológico a que se procedia por sua morte (JM 1268, de 26/10/1919).  

 

CUNHA, Júlia de Jesus. Filha de Alfredo César da Cunha, natural da Vila, e de Ana Benedita de Sousa, natural de Rouças, lavradores, residentes na Barbosa, SMP. N.p. de Damião José da Cunha e de Maria Teresa Soares; n.m. de Félix Vitorino de Sousa e de Teresa de Jesus Cerdeira. Nasceu na Barbosa a 5/8/1896 e foi batizada na igreja de Rouças, com licença do abade da Vila, a 16 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // (ver, em Rouças, Júlia Augusta da Cunha).

 

CUNHA, Júlia da Purificação. // Filha do major Albino Cândido Ferreira Pinto da Cunha e de Joaquina Júlia Gomes Pinto da Cunha. Sobrinha do Dr. Manuel António Ferreira Pinto da Cunha. Nasceu a --/--/1---. // Casou a 1/2/1928 com António Luís, filho de Vitorino Joaquim Domingues e de Rosa de Jesus Lopes, de quem se divorciou. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 9, de 21/4/1929: «Divórcio. Comarca de Melgaço. Anúncio. Primeira publicação. Nos termos do artigo 19.º do decreto-lei de 3/11/1910 se faz saber que por sentença de 22/3/1929, que transitou em julgado, foi decretado o divórcio entre D. Júlia da Purificação Ferreira Pinto da Cunha, proprietária, residente nas Carvalhiças, lugar desta vila, e seu marido, António Luís Domingues, residente no lugar dos Raposos, da freguesia de Prado, desta comarca, na acção de divórcio que aquela moveu contra este, com os fundamentos do n.º 4.º do artigo 4.º da citada lei. Melgaço, 17/4/1929. Verifiquei a exatidão: o juiz de direito substituto Augusto Lima. O escrivão do 1.º ofício João Afonso   

 

CUNHA, Júlio. Filho de José Bernardo Gonçalves Ferreira Pinto da Cunha e de Maria Martins, proprietários, naturais de Azias, Ponte da Barca. Nasceu naquela freguesia por volta de 1859. // Morreu a 14/12/1909, na sua casa de morada, sita no lugar das Carvalhiças, SMP, sem sacramentos, com 50 anos de idade, solteiro, sem testamento, sem filhos, e foi sepultado no cemitério municipal.

 

CUNHA, Júlio Pinto. // Em 1908 foi nomeado, interinamente, amanuense da Câmara Municipal de Melgaço (JM 717, 16/1/1908).

 

CUNHA, Libório José. Filho de António Joaquim da Cunha e de Maria Teresa da Silva, moradores no Rio do Porto, SMP. N.p. de Maria Jacinta Gonçalves, solteira; n.m. de Francisco Ventura da Silva e de Maria Luísa Gonçalves, das Carvalhiças. Nasceu na Vila a 7/10/1838 e foi batizado três dias depois. Padrinhos: Libório José Cunha Araújo e Mariana Carolina, da Casa do Rio do Porto. // Era solteiro quando casou na igreja de SMP a 24/6/1872 com Cristina, da sua idade, solteira, de São João de Angudes, Tui, filha de Manuel Esteves e de Justa Reinaldo. Testemunhas: João Luís da Cunha, solteiro, lavrador, e Caetano Celestino de Sousa, mordomo da igreja. // Por graça recebida, em 1884 mandou forrar e pintar a capela da Pastoriz, e reedificou o seu adro. // Faleceu nas Carvalhiças a --/--/1---.    

 

CUNHA, Lício António. Filho de José Maria da Cunha e de Zulminda Rosa Rodrigues, moradores na Vila. N.p. de Aníbal dos Anjos Cunha e de Felisbela Cândida Alves; n.m. de Silvina Calheiros. // Nasceu a 20/6/1913 e foi batizado a 7 de Agosto desse ano. Padrinhos: Dr. António Pereira de Sousa, médico, solteiro, e Ermezenda Solheiro Esteves, casada, proprietária. // Faleceu na Vila a --/--/1914, com apenas onze meses de idade (Correio de Melgaço n.º 103, de 9/6/1914).

 

CUNHA, Ludovina Rosa. Filha de António Joaquim Gonçalves da Cunha e de Maria Teresa da Silva, moradores nas Carvalhiças, SMP. N.p. de Maria da Silva Gonçalves, solteira, da Pena, Chaviães; n.m. de Francisco Ventura da Silva e de Maria Luísa Gonçalves, das Carvalhiças. Nasceu a 23/2/1844 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: João Manuel da Silva, tio materno, e a Senhora do Rosário.

 

CUNHA, Luís. Filho Manuel José da Cunha e de Rosa Joaquina da Costa Coelho, rurais, moradores na Pigarra, SMP. N.p. de Inácio António da Cunha e de Domingas Maria Vaz; n.m. de João da Costa Coelho e de Maria Joaquina Clara Pinheiro de Araújo. Nasceu a 13/2/1835 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: João Pereira d’Aral e esposa, Maria das Dores, da Vila de Caminha. // Faleceu na Pigarra a 5/10/1901, com todos os sacramentos, solteiro, lavrador, sem testamento, sem filhos, e foi sepultado no cemitério municipal.

 

CUNHA, Luísa Caetana. Filha de José Gonçalves da Cunha, de Cortes, Mazedo, Monção, e de Antónia Maria Gomes, da Barbosa, SMP, residentes no Campo da Feira de Fora, Vila de Melgaço, lavradores. Neta paterna de Josefa da Cunha, solteira; neta materna de Bernardo Pereira e de Maria Gomes. Nasceu a 27/10/1789 e nesse dia foi sopeado por João Manuel Araújo Teixeira, cirurgião aprovado da freguesia da Vila, por estar presente quando nasceu a criança e julgar que morria e que não houvesse tempo de ir à igreja para se batizar; os santos óleos foram-lhe postos a 4 de Novembro desse ano. // Faleceu na Barbosa, a 8/10/1863, solteira, sem descendência, e foi sepultada na igreja matriz. // Fizera testamento. 

 

CUNHA, Manuel. // Em 1628 era vereador e juiz em Melgaço pela ordenação; foi também mesário da SCMM. // Morou na Rua do Carvalho ao Sol, SMP (OJM, de ACE, p. 118).

 

CUNHA, Manuel. Filho de Lourenço José Gomes de Abreu, solteiro, e de Jerónima da Cunha, solteira. Nasceu a --/--/172-. // Casou com Paula Gomes. // Moraram na Rua Direita, Vila. // Sofria de asma, e dessa doença morreu, a 30/11/1785. // A sua viúva finou-se a 21/3/1790. // Pai de Inácio António da Cunha, nascido a 29/10/1757.   

 

CUNHA, Manuel. // Morou no lugar da Pigarra, SMP. // Faleceu a 12/1/1849, no estado de viúvo, não estando em seu perfeito juízo, e foi sepultado na igreja matriz, com ofício de corpo presente de vinte clérigos.  

 

CUNHA, Manuel António. Filho de Manuel José da Cunha e de Rosa Joaquina da Costa Coelho, lavradores, residentes na Pigarra. N.p. de Inácio António da Cunha e de Domingas Maria da Ressurreição Vaz; n.m. de João da Costa Coelho e de Maria Joaquina Clara Pinheiro de Araújo. Nasceu nesse lugar de SMP a 2/1/1828, e foi batizado quatro dias depois. Padrinhos: Manuel Joaquim de Sá Vilarinho, solteiro, e serviu de madrinha António Manuel da Cunha, tio do neófito. // Era solteiro quando casou na igreja da Vila a 30/3/1865 com Antónia Maria, de 31 anos de idade, solteira, batizada em Prado, moradora em Galvão de Baixo, filha de Francisco António Domingues Salgado e de Maria Bernarda de Araújo, do lugar de Ferreiros, Prado. Testemunha: José Luís Domingues Salgado, solteiro, irmão da nubente. // Enviuvou a --/--/1866. // A esposa deixou-lhe um filho, Paulo José. // Depois de viúvo viveu maritalmente com Carolina das Dores Trancoso (Cortiça), a qual lhe deu alguns filhos. // Faleceu na Pigarra a 2/4/1910, com todos os sacramentos, com testamento, e foi sepultado no cemitério municipal. // Carolina das Dores finou-se a 2/9/1932.

 

CUNHA, Manuel António (Dr.) Filho do Desembargador José Bernardo Gonçalves Ferreira Pinto da Cunha e de Maria Martins Ferreira, de Azias, Ponte da Barca. Nasceu nessa freguesia por volta de 1852. // Tinha 30 anos de idade, morava em Chaves, quando casou na igreja de SMP a 16/1/1882 com a sua sobrinha, Rita Clara, de 24 anos de idade, filha de António Teixeira da Cunha e de Teresa Rita de Jesus Ferreira Pinto da Cunha, moradores na Vila de Melgaço. Testemunhas: padre Elias de Jesus Marques, de Prado, e Caetano Celestino de Sousa, da Vila. // Foi cirurgião-mor do exército, com a patente de coronel, e cavaleiro da Ordem de Avis. // Enviuvou a 5/7/1901. // Em 1913 estava muito doente (Correio de Melgaço n.º 80, de 21/12/1913). // Faleceu na casa do convento das Carvalhiças, SMP, a 24/1/1914, pelas vinte (20) horas; recebeu a chave do caixão o tenente da Guarda-Fiscal, Luís Barreto de Lara. // Deixou um filho, um irmão, e sobrinhos. // Gémeo de Albino Cândido.

 

CUNHA, Manuel Batista. // Arcebispo de Braga de 1889 a 1913. // Iniciou uma visita pastoral a Melgaço a 16/5/1903.

 

CUNHA, Manuel Joaquim. Filho de Manuel José da Cunha e de Maria Teresa de Sousa, moradores no lugar da Barbosa. N.p. de José Manuel da Cunha e de Antónia Maria Gomes de Abreu; n.m. de Bento José Pires e de Maria Luísa de Sousa, de Cavaleiros, Rouças. Nasceu a 9/12/1828 e foi batizado na igreja de SMP a 14 desse mês e ano. Padrinhos: padre Manuel Joaquim Quintela e Maria Joaquina de Sousa (representada por Luísa Caetana Gomes de Abreu), tios do batizando.

 

CUNHA, Manuel Joaquim. Filho do Dr. Bernardo da Cunha (*) e de Júlia Salgueiro. Nasceu em Valença a --/--/1890. // Foi chefe da Secretaria Municipal de Valença. // Em Novembro ou Dezembro de 1921 foi nomeado administrador do concelho de Melgaço, onde conheceu a sua futura esposa, Anésia, filha de Francisco António Esteves, viúvo, e de Teresa Pinto Rodrigues, solteira, e irmã do Dr. Augusto César, Dr. António Cândido, e de Armando. // Faleceu na Vila de Valença a 30/6/1950 mas foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço. // A sua viúva finou-se na Rua Nova de Melo, SMP, a 24/4/1972, com 79 anos de idade. // Irmão do Dr. Adolfo Mário, fundador do jornal “O Minhoto”. /// (*) O Dr. Bernardo faleceu na Casa das Raposeiras, Valença, em Abril de 1946.     

 

CUNHA, Manuel José. Filho de Inácio António da Cunha, da Vila, e de Domingas Maria Vaz, de Prado, residente intramuros. N.p. de Manuel da Cunha e de Paula Gomes; n.m. de João Vaz e de Isabel Gonçalves. Nasceu a 28/9/1789 e foi batizado a 8 de Outubro desse ano. Padrinho: José Luís da Cunha, da Vila. // Casou na igreja de SMP a 24/7/1824 com Rosa Joaquina, filha de João da Costa Coelho e de Maria Joaquina Pinheiro de Macedo, moradores na Pigarra, SMP. Testemunhas: padre Luís José Faria Machado, padre Manuel Joaquim Quintela, António Joaquim Rodrigues, mordomo, e padre Manuel Afonso. // Com geração.   

 

CUNHA, Manuel José. Filho de José António da Cunha, soldado de infantaria 18, e de Maria Rosa, de Vila Real. Neto paterno de Manuel José da Cunha e de Rita do Carmo; neto materno de Manuel Almada e de Maria Rosa. Nasceu a 25/10/1837 e foi batizado na igreja de SMP a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José da Cunha, tio paterno, e Ana Joaquina Galvão. // Nota: os militares estavam em Melgaço a fim de darem caça à quadriha do Tomaz das Quingostas. 

 

CUNHA, Manuel José. Filho de António Luís da Cunha, de SMP, e de Ana Joaquina Gomes, de Chaviães, lavradores, residentes na Vila. N.p. de Francisca Luísa Fernandes, solteira; n.m. de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues, de Chaviães. Nasceu a 5/11/1862 e foi batizado na igreja de SMP a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves, solteiro, proprietário, e Maria Rita Alves, solteira, moradora em Eiró, Rouças. // Em 1919, aquando da morte de sua mãe, estava casado e vivia no Brasil. 

 

CUNHA, Manuel Severo. Filho de ------------ Cunha e de ----------- Rodrigues. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Eva Lourenço. // Foi cabo da G.N.R. em Melgaço. // Pai de Cátia Marisa (ver VM 1062, de 1/12/1996, e VM 1127, de 1999).

 

CUNHA, Manuel Ventura. Filho de Francisco José da Cunha, de Souto de Rebordães, Ponte de Lima, e de Maria Josefa Martins, de Vigo. N.p. de Custódio da Cunha, de Santo Tirso, e de Antónia Luísa, de Cerveira; n.m. de José António Martins e de Ângela Alves, de Vigo. Nasceu a 1/2/1802 e foi batizado na igreja de SMP a 7 desse mês e ano. Padrinho: Manuel Ventura Alves, das Carvalhiças, Melgaço.    

 

CUNHA, Maria Benedita. Filha de António Joaquim da Cunha e de Maria Teresa da Silva. Nasceu por volta de 1831. // Faleceu solteira, a 15/1/1920, com 89 anos de idade. // Irmã de Libório José da Cunha. // (ver Emília Cândida Cunha).

 

CUNHA, Maria Benta. Filha de João José de Araújo Cunha, de São Paio, e de Josefa Torres de Araújo, de SMP. Nasceu em SMP por volta de 1848. // Casou com João Luís Pitta de Vasconcelos, de quem ficou viúva. // Faleceu em São Julião, SMP, a 12/4/1896, com 48 anos de idade, e foi sepultada no cemitério municipal. // C.g.

 

CUNHA, Maria do Céu. Filha de Manuel José Gonçalves da Cunha, proprietário, natural de Remoães, e de Maria do Carmo Esteves, natural da Vila. N.p. de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins; n.m. de António Joaquim Esteves e de Ludovina da Glória Álvares de Barros, negociantes na Loja Nova. Nasceu na Vila a 5/12/1915 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos (ver Correio de Melgaço n.º 180, de 2/1/1916). // Em 1929 frequentava o Colégio Português de Valença (NM 8, de 14/4/1929). // Casou em 1936 na igreja de SMP com o Dr. Álvaro, filho de António Ferreira Marinho e de Rosa Ribeiro Pimenta, médico em Joane, Famalicão (fora pedida em casamento em 1935 – NM 265, de 17/3/1935). Padrinhos da boda: os pais da noiva e Margarida Esteves, esposa de Ernesto Viriato Passos Ferreira da Silva, delegado gerente da Companhia Hidro Eléctrica do Varosa, além do Dr. João Machado Silva, advogado e industrial em Oliveira, Riba de Ave. Acompanhavam a noiva a menina Aida Solheiro Esteves e o menino Miguel Leão (*). Conduzia uma almofada a menina Maria Amélia Solheiro Esteves e apresentou-lhes as alianças o menino Armando Ferreira da Silva. Houve discurso, feito pelo padre Manuel Joaquim Domingues, cura da Vila. Na casa dos pais da noiva foi servido «um finíssimo copo de água.» // Nota: uma filha deste casal, Maria Nélia, casou a 16/11/1957 com Fernando, filho do eng.º José Carneiro Geraldes e de Lucinda Teixeira, de Marco de Canaveses; a 26/9/1958 nascia-lhes a filha Fernanda Manuela. /// (*) Devia ser filho do capitão Carlos Rebelo Leão e de Luciana Marcela Ferreira da Silva, presentes no casamento.

 

CUNHA, Maria Emília. Filha de António Luís da Cunha, carpinteiro, e de Ana Joaquina Gomes, padeira, moradores no Campo da Feira, SMP. N.p. de Francisca Luísa Fernandes, da Vila; n.m. de António Joaquim Gomes, lavrador, e de Rosa Maria Domingues, de Baralha, Chaviães. Nasceu a 22/2/1860 e foi batizada a 27 desse mês e ano, por comissão do padre Manuel José Gonçalves, encomendado da freguesia de Prado. Padrinhos: Manuel Joaquim Sá Vilarinho, negociante, e sua sobrinha, Emília de Jesus Vilarinho, residentes na Vila. // Sem mais notícias. 

 

CUNHA, Maria Ester. Filha de José Gonçalves da Cunha, de Cortes, Mazedo, Monção, e de Antónia Maria Gomes, da Barbosa, Vila de Melgaço, moradores no Campo da Feira de Fora. Neta paterna de Josefa da Cunha, solteira; neta materna de Bernardo Pereira e de Maria Gomes. Nasceu a 16/9/1791 e foi sopeada em casa por João Manuel Araújo Teixeira, por pensar que a criança morria, o qual serviu de padrinho; recebeu os santos óleos na igreja católica a 22 desse mês e ano. Testemunhas: Francisco José de Castanheira e MPF. 

 

CUNHA, Maria Ester. Filha de Alfredo César da Cunha, da Vila, e de Ana Benedita de Sousa, de Rouças, camponeses, moradores na Barbosa, SMP. N.p. de Damião José da Cunha e de Maria Teresa Soares; n.m. de Félix Vitorino de Sousa e de Teresa de Jesus Cerdeira. Nasceu no lugar da Barbosa a 21/6/1904 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Luís Esteves, casado, proprietário, e Maria da Conceição Esteves, casada, proprietária. // Casou a 15/10/1944, na 5.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, com (?). // Por sentença de 19 de Dezembro de 1958 (4.ª vara cível de Lisboa) foi decretado o divórcio entre ambos.    

 

CUNHA, Maria Irene. Filha de Bernardo José Gonçalves da Cunha e de Ludovina Ferreira de Araújo. Nasceu na Vila a --/--/1922.

 

CUNHA, Maria Joaquina. Filha de Inácio António da Cunha, natural da Vila, e de Domingas Maria Vaz, natural de Prado, moradores intramuros. Neto paterno de Manuel da Cunha e de Paula Gomes; neto materno de João Vaz e de Isabel Gonçalves. Nasceu em SMP a 5/5/1806 e foi batizada na igreja cinco dias depois. Padrinhos: o padre Francisco António da Cunha e sua irmã, Maria Josefa Gomes, ambos de Prado. // Casou na igreja de SMP a 16/7/1936 com António Ventura de Sousa (ver em Prado),    

 

CUNHA, Maria Josefa. Filha de Inácio António da Cunha e de Domingas Maria Vaz, proprietários, moradores na Vila. Nasceu em SMP por volta de 1800. // Casou com João Manuel Lopes, de quem ficou viúva. // Faleceu na sua casa da Rua da Calçada, a 3/6/1870, com cerca de 70 anos de idade, e foi sepultada na igreja do extinto convento das Carvalhiças. // Com geração. 

 

CUNHA, Maria Vitória. Nasceu por volta de 1798. // Proprietária. // Faleceu solteira, a 10/3/1883, na sua casa, sita no Largo da Misericórdia, SMP, com 85 anos de idade, e foi sepultada no cemitério municipal. // Com geração. 

 

CUNHA, Marieta Zilda. Filha de José Maria da Cunha, natural de Chaviães, e de Zulminda Rosa Rodrigues, natural da vila, moradores no Bairro do Carvalho, Vila. N.p. de Aníbal dos Anjos da Cunha e de Felisbela Cândida Alves; n.m. de Silvina Inocência Rodrigues (Calheiros). Nasceu em SMP a 5/6/1915 e foi batizada a 2 de Julho desse ano. Padrinhos: Secundino Augusto da Cunha, solteiro, proprietário, e Ermezenda Solheiro, casada. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 170, de 21/10/1932: «Os órfãos de guerra. Beneficiados pela extinta Assistência da Colónia Portuguesa do Brasil, com o saldo entregue pela Comissão liquidatária deste organismo e segundo a relação publicada pelo jornal O Século no seu número de 20 do corrente, a este concelho coube aos seguintes órfãos as importâncias abaixo descritas: Jaime Joaquim Dias 27$10; Virgínia dos Prazeres Lourenço 512$40; Jeremias Afonso 312$70; Marieta Zilda da Cunha 593$60; Umbelina Augusta da Cunha 1.002$00; Alexandrina Rosa Pinto 1.054$00. // Com vista aos interessados, ou a suas famílias, caso não tenham tido conhecimento pelas vias oficiais.» // Viveu muitos anos maritalmente com o médico Dr. Esteves, com quem casou a 6/7/1980. // O marido morreu a 7/7/1980. // Ela faleceu na Vila a 26/4/2008, com 92 anos de idade. // Tiveram duas filhas (ver no apelido Esteves).

 

CUNHA, Miguel Maria. Filho de João José de Araújo Cunha e de Josefa de Araújo Torres. Nasceu em SMP, Melgaço, por volta de 1843. // Descendente da Casa de São Julião. // Tio de Miguel Frederico Pita de Vasconcelos, escrivão interino da comarca de Melgaço. // Casou com Carolina Rosa de Oliveira Cunha. // Atingiu a patente de general. // Faleceu no Porto a --/--/1908 (Jornal de Melgaço n.º 739, de 25/6/1908), com sessenta e cinco (65) anos de idade. 

 

CUNHA, Paulo José. Filho de Manuel António da Cunha e de Antónia Maria Domingues Salgado, lavradores, residentes na Pigarra, SMP. N.p. de Manuel José da Cunha e de Rosa Joaquina da Costa Coelho; n.m. de Francisco António Domingues Salgado e de Maria Bernarda de Araújo. Nasceu a 28/1/1866 e foi batizado pelo padre encomendado Manuel António Esteves nesse dia. Padrinhos: padre Paulo José Rodrigues de Oliveira, da Vila de Caminha (representado por Manuel António de Sá Vilarinho, negociante na Vila de Melgaço) e Emília da Assunção da Cunha Pinheiro, de Caminha (representada por Emília de Jesus de Sá Vilarinho, de Melgaço). // A sua mãe morreu em consequência do parto. // Parece que não frequentou a escola primária, pois ficou analfabeto. // Lavrador-proprietário. // Casou na igreja de SMP a 27/1/1902 com Etelvina Júlia, de 34 anos de idade, sua conterrânea, padeira, moradora na Travessa do Paço do Concelho, filha de Manuel António Noia e de Maria Amália [de Sousa], e irmã de Manuel Caetano, Ortense, José e Aparício, estes dois últimos emigrantes em Pará, Brasil. Testemunhas: JCGA e Emília de Jesus de Sá Vilarinho, casada, proprietária. // Faleceu na Pigarra a 23/3/1943. // A sua viúva finou-se na Quinta dos Chãos, Vila, a 30/10/1951, em casa da filha Emília, com 84 anos de idade.       

 

CUNHA, Rita Clara. Filha de António Teixeira Gomes da Cunha e de Teresa Rita Ferreira Pinto da Cunha, proprietários. Nasceu na freguesia de Azias, Ponte da Barca, por volta de 1857. // Faleceu na Quinta do Convento das Carvalhiças, SMP, a 5/7/1901, sem sacramentos, com 44 anos de idade, sem testamento, casada com o Dr. Manuel António Ferreira Pinto da Cunha, cirurgião militar, e foi sepultada no cemitério municipal de Melgaço. // Deixou um filho.  

 

CUNHA, Rita Júlia. Filha do Dr. António José Ferreira Pinto da Cunha, juiz de Direito em Melgaço, e de Carlota Amália Cardoso, ambos de Ponte da Barca. N.p. do Dr. José Bernardo Ferreira Pinto da Cunha e de Maria Martins; n.m. de Francisco José Cardoso e de Balbina Rosa Gonçalves. Nasceu na Rua Direita, SMP, a 10/7/1890, e foi batizada a 11 de Novembro desse ano. Padrinhos: Manuel António Ferreira Pinto da Cunha, cirurgião militar, e sua esposa, Rita Clara Teixeira Gomes da Cunha, moradores em Vila Real. // Faleceu em Vila Nova da Muía, Ponte da Barca, a 15/6/1969.  

 

CUNHA, Rodrigo. // Arcebispo de Braga de 1627 a 1635. // Crismou em Melgaço a 3/11/1632.

 

CUNHA, Rodrigo Vilhena. // Tomou posse de escrivão de Direito em Melgaço a 20/7/1938 perante o juiz, Dr. Alberto Simões Correia; exercia as mesmas funções na comarca de Monção. // Foi chefe da 2.ª secção (NM 417, de 16/10/1938).

 

CUNHA, Rosa Lídia (Irmã Aurinda). // Nasceu nos Açores. // Religiosa. // Entre 1955 e 1964 foi parteira e enfermeira no hospital da SCMM. // Em 1992 era diretora do Lar Casa de Repouso de Velas, e também no hospital da ilha de São Jorge, Açores (VM 970).

 

CUNHA, Rosa do Rosário. Filha de António Luís da Cunha, carpinteiro, de SMP, e de Ana Joaquina Gomes, padeira, natural de Chaviães. N.p. de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues. Nasceu na Rua Nova da Calçada, SMP, a 12/5/1872, e foi batizada a 22 desse mês e ano. Padrinhos: José António da Cunha, solteiro, lavrador, residente na Pigarra, e Maria Emília de Jesus Cunha, solteira, irmã da neófita. // Sem mais notícias.   

 

CUNHA, Rosa Teresa. // Foi casada com José Joaquim da Costa, oficial de sapateiro, moradores na Vila, intramuros. // Faleceu a 25/4/1815.

 

CUNHA, Sebastião Lusão (Dr.) // A 12/10/1669 exercia o cargo de juiz de fora em Melgaço; era contador da Real Fazenda na comarca de Viana Foz de Lima (OJM, de ACE, p. 57).

 

CUNHA, Secundino Augusto. Filho de Francisco Manuel da Cunha, de SMP, ferreiro, e de Caetana Maria da Cunha, natural de Chaviães, moradores nas Carvalhiças. N.p. de António Joaquim da Cunha e de Maria Teresa da Silva; n.m. de Francisco Manuel da Cunha e de Maria Rita do Carmo de Araújo. Nasceu em SMP a 18 de Janeiro (ou Novembro) de 1870 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: João Luís da Cunha e Joaquina Rosa da Cunha, solteiros, tios paternos do batizando. // Emigrante em Pará, Brasil (JM 748, de 1908), onde foi industrial (Correio de Melgaço n.º 28, de 15/12/1912), e onde se filiou na Maçonaria (ver O Meu Livro da Gerações Melgacenses, I volume, página 575). // Casou com Ludovina Rosa, filha de Manuel Joaquim Dantas e de Maria Rosa Domingues, criada de servir em Lisboa, legitimando desta forma o filho de ambos, Secundino Augusto Dantas da Cunha (*). // Morreu nas Carvalhiças, SMP, onde residia ultimamente, a 8 de Outubro (ou 7 de Novembro) de 1944. // A sua viúva finou-se a 3/12/1953, com 76 anos de idade. // Com geração. /// (*) Este moço nasceu a 10/3/1898, ainda chegou a ir para o Brasil, mas morreu novo.      

 

CUNHA, Severino António (*). Filho de Custódia Luísa Martins, solteira, de Cepões, Ponte de Lima. Nasceu em Cepões a --/--/1828. // Soldado da Guarda-Fiscal. // Casou na igreja de SMP a 12/7/1852 com Ana Joaquina, melgacense, filha de Luís Manuel Monteiro e de Maria Teresa Fernandes, já viúva de Joaquim de Oliveira (2.º sargento de Infantaria 3), moradora na Vila de Melgaço. Testemunhas: José Maria Pereira, soldado veterano na Praça de Melgaço, e Caetano Celestino de Sousa. // Faleceu na Rua Direita, Melgaço, a 24/1/1903, com cerca de 75 anos de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério municipal. // A sua viúva finou-se também em Melgaço a 2/12/1907, com 80 anos de idade. /// (*) Parece que também assinava Severino António da Cunha Osório.  

 

CUNHA, Silvano José. Filho de António Joaquim da Cunha, natural de Remoães, e de Ana Luísa Soares, natural de Paderne, caseiros, moradores em Corujeiras, SMP. Neto paterno de Joaquim da Cunha e de Benta Maria de Araújo, naturais de Remoães; neto materno de Manuel José Soares e de Maria Domingues, naturais de Crastos, Paderne. Nasceu na Vila, SMP, a 23/1/1834, e foi batizado na igreja de SMP a 27 desse mês e ano. Padrinhos: José Manuel de Sousa, natural de Remoães, e Margarida de Sousa e Castro, natural de Galvão, SMP. // Casou na igreja de Remoães a 24/3/1862 com Rosa Pires, de 18 anos de idade, batizada na igreja dessa freguesia, filha de Maria Joaquina Pires, mendiga, moradora na Barronda, Remoães, e neta materna de Manuel José Pires e de Maria Domingues. Testemunhas: o padre João António de Castro Junior, cura de Paderne, e José Joaquim de Castro, solteiro, lavrador. // Morreu no lugar de Santo Amaro, Prado, a 7/1/1914. // Pai de Maria José (ver em Remoães). // Nota: parece que se separou da mulher (ver em Remoães Ana dos Prazeres Pires).

 

CUNHA, Teresa. Filha do major Albino Cândido Ferreira Pinto da Cunha, de Ponte da Barca, e de Joaquina Júlia Gomes Pinto da Cunha, de Melgaço. Nasceu a --/--/1---. 

 

CUNHA, Teresa de Jesus. Filha de Alfredo César da Cunha, da Vila, e de Ana Benedita de Sousa, de Rouças, lavradores. N.p. de Damião José da Cunha e de Maria Teresa Soares; n.m. de Félix Vítor de Sousa e de Teresa de Jesus Cerdeira. Nasceu na Barbosa, SMP, a 1/11/1901, e foi batizada a 7 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos, lavradores. // Faleceu na Vila a 19 de Janeiro de 1957.  

 

CUNHA, Teresa Rita de Jesus. Filha do Dr. José Bernardo Gonçalves Pinto da Cunha e de Maria Martins Ferreira. Nasceu por volta de 1835. // Casou em primeiras núpcias com António José, filho do padre António Bernardo da Cunha, o qual faleceu em 1857. // Casou em segundas núpcias com o Dr. José Joaquim, nascido em 1827, filho de António Luís Gomes e de Joaquina Rosa Pinheiro, de Ceivães, Monção. // Proprietária. // Morava na Quinta do Convento, Carvalhiças, quando se finou, a 28/5/1888, com 53 anos de idade, sendo sepultada no cemitério público. // O seu viúvo morreu a 7/1/1907. // Com geração.      

 

CUNHA, Umbelina Augusta. Filha de António Luís da Cunha, carpinteiro, de SMP, e de Ana Joaquina Gomes, padeira, de Baralha, Chaviães, moradores no Campo da Feira de Dentro. N.p. de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de António Joaquim Gomes e de Rosa Maria Domingues. Nasceu a 10/3/1875 e foi batizada a 28 desse mês e ano. Padrinhos: João Manuel Esteves, casado, carpinteiro de profissão, de Messegães, Valadares, e a Senhora do Rosário, tocando na coroa da santa António Lopes, de Paços. // Casou com Abel da Graça Almeida, de Vila Flor, que fora emigrante no Brasil. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 166, de 25/9/1932: «Desmoronamento. No dia 21, pelas 19 horas, desmoronou parte duma casa na Rua Nova de Melo, pertencente à senhora Umbelina da Cunha. O desmoronamento, que se circunscreveu ao telhado, não produziu desastres pessoais, tendo acorrido os bombeiros, que removeram o mobiliário e puseram os escombros em condições de não haver quaisquer desgraças.» // Faleceu na Vila a 3/1/1949. // Mãe de Vasco da Graça Almeida, nascido em 1903, autor de várias peças de teatro. // Nota: deve ser a mesma senhora que recebeu, em 1937, a quantia de 2$50, dada por Eusébio Pinto, residente no Bié (NM 351).  

 

CUNHA, Umbelina Augusta. Filha de José Maria da Cunha, natural de Chaviães, e de Zulminda Rosa Calheiros, natural da Vila. Neta paterna de Aníbal dos Anjos Cunha e de Felisbela Cândida Alves; neta materna de Silvina Inocência Rodrigues (Calheiros). Nasceu na Vila, SMP, a 15/1/1917 e foi batizada na igreja a 7 de Abril desse mesmo ano. Padrinhos: António Luís Fernandes e Umbelina Augusta da Cunha, casados. // A 12 de Abril de 1930, em uma festa que realizaram na Escola Conde de Ferreira, ela declamou o poema “Portugal” (Notícias de Melgaço n.º 58, de 27/4/1930). // A 21 de Julho de 1931 fez exame do 2.º grau, ficando aprovada com distinção (Notícias de Melgaço n.º 119, 26/7/1931). // Em 1932 recebeu a importância de 1.002$00, por ser órfã de guerra, dinheiro que veio da extinta Assistência da Colónia Portuguesa no Brasil (NM 170, de 21/10/1932). // Solteira. // Morou na vila de Melgaço, em casa de sua irmã Julieta, viúva de Manuel Lima, ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço. No ano de 2015 foi entrevistada por João Martinho, jornalista de «A Voz de Melgaço». // Faleceu na Vila de Melgaço a 23/1/2021, sábado.    

 

CUNHA, Urselina Maria. Filha de -------- Cunha e de --------------------------------. Nasceu por volta de 1871. // Em 1913 tinha 42 anos de idade, morava nas Carvalhiças, e era cega e entravada; nesse ano recebeu uma esmola, enviada do Brasil por Luís Manuel Solheiro (Correio de Melgaço n.º 54, de 22/6/1913). // Em 1915 recebeu outra esmola, enviada do Brasil por Constantino Manuel Monteiro, da Barronda, Prado. Também receberam: Cesário Augusto, 16 anos, escrofuloso; Ernesto Cândido Gonçalves, 43 anos, aleijado; Palmira Cândida Augusta Dias, 48 anos, aleijada; Marília de Abreu, 59 anos, demente; Maria Caiadora, 58 anos, doente; António Joaquim de Sousa, 60 anos, doente; Rosa Gonçalves, 49 anos, doente; Ana Joaquina de Sousa, 81 anos, entrevada, Assadura; Maria Joaquina Almeida, 55 anos; Teresa Ferreira, 50 anos; Guiomar Rosa da Costa, 53 anos, doente; Gaspar Joaquim Domingues, 59 anos, Galvão; Maria Rosa Domingues, 70 anos, entrevada, Galvão; e Claudina Rosa Lourenço, 66 anos, cega, de Galvão (Correio de Melgaço n.º 145, de 18/4/1915). // No natal de 1915 recebeu 1$00, que enviara Luís Manuel Solheiro (Correio de Melgaço n.º 180, de 2/1/1916). // Pelo natal de 1916 deram-lhe a esmola de 1$00 (Correio de Melgaço n.º 231, de 7/1/1916). // Em Abril de 1917 recebeu outra esmola de 1$00 (Correio de Melgaço n.º 246, de 22/4/1917). // Nota: no natal de 1914 a sua mãe ainda estava viva; também era cega.

 

CUNHA, Vitória Ventura. Filha de Inácio António da Cunha e de Domingas Maria Vaz, moradores intramuros, SMP. Neta paterna de Manuel da Cunha e de Paula Gomes, da Vila; neta materna de João Vaz e de Isabel Gonçalves, de Prado. Nasceu a 25/2/1803 e foi batizada na igreja dois dias depois. Padrinhos: Tomaz José Gomes de Abreu e Vitória Ventura de Sousa, ambos de SMP. // Mãe solteira de Maria Teresa da Assunção (ver Joaquim José de Almeida).

 

CUNHA, Vitorino Augusto. Filho de Alfredo César da Cunha, natural de SMP, e de Ana Benedita de Sousa, natural de Rouças, residentes na Barbosa. N.p. de Damião José da Cunha e de Maria Teresa Soares, de SMP; n.m. de Félix Vitorino de Sousa e de Teresa de Jesus Cerdeira, de Requeijo, Rouças, todos lavradores. Nasceu na Barbosa, SMP, a 20/4/1895, e foi batizado na igreja de Rouças a 5 de Maio desse ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Morreu a 1/10/1899, no lugar do Requeijo, e foi sepultado no cemitério de Rouças.  

 

CUNHA, Vitorino Joaquim. Filho de José Manuel da Cunha e de Maria Teresa de Sousa, moradores na Barbosa, SMP. N.p. de José Gonçalves da Cunha e de Antónia Maria Gomes, da Barbosa; n.m. de Bento José Peres (ou Pires) e de Maria Vieira de Sousa, de Eiró, Rouças. // Irmão de Damião José. // Nasceu na vila a 25/8/1822 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: Matias Gonçalves, do Campo da Feira, e Caetana da Cunha, tia do néofito. // Casou na igreja de Paderne a 21/6/1854 com Maria Angélica do Rosário, filha de João António Rodrigues e de Marcelina Alves de Sousa, do lugar de Pinheiro, Paderne. Testemunhas: padre Manuel Inácio Rodrigues, irmão da noiva, e Manuel Caetano Ribeiro, da Portela de Paderne. // Faleceu a 20/11/1903, em sua casa de morada, sita no lugar do Pinheiro, freguesia de Paderne, com todos os sacramentos, no estado de viúvo, sem testamento, e foi sepultado no adro da igreja de Paderne. // Com geração (ver em Paderne).   

 

DANTAS

 

DANTAS, Adolfo Augusto. Filho de Manuel Joaquim Dantas e de Rosa Emília Dias, lavradores, de SMP. Nasceu na Vila por volta de 1864. // Tinha 26 anos de idade, era solteiro, jornaleiro, quando casou na igreja de SMP a 6/4/1890 com Joaquina Rosa, de 22 anos de idade, solteira, sampaiense, moradora em Rouças, filha de Manuel Joaquim Vaz e de Ana Rosa Gomes, lavradores, de São Paio. Testemunhas: José Joaquim de Carvalho, casado, lavrador, de SMP, e CCS. // Faleceu na Vila a --/--/1939 com 74 anos de idade. // Com geração.

 

DANTAS, Anselmo. Filho de Artur Augusto Dantas, lavrador, de Prado, e de Rosa Maria de Castro, da Vila, moradores em Galvão de Baixo. N.p. de Joaquim Maria Dantas e de Joaquina Maria Salgado; n.m. de Manuel Maria de Castro e de Maria Carolina Domingues. Nasceu a 17/7/1911 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Jerónimo José de Castro, casado, rural, e Maria Domingues, casada, lavradeira. // (ver em Prado). 

 

DANTAS, António Eusébio. Filho de Adolfo Augusto Dantas, da Vila, e de Joaquina Rosa Vaz, de São Paio, trabalhadores rurais. N.p. de avós incógnitos; n.m. de Joaquim Vaz e de Ana Rosa Gomes. Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a 1/3/1911, e foi batizado três dias depois. Padrinhos: José Cândido Dantas, solteiro, criado de servir, e Maria Josefa Rodrigues, casada, proprietária. // Faleceu a 7/10/1911.  

 

DANTAS, António Joaquim. Filho de Luís Manuel Dantas e de Josefa Maria Soares. N.p. de Lourenço José Dantas e de Maria Benta Esteves, de Paderne; n.m. de Caetano Luís Soares e de Antónia Luísa Pinto, da Vila. Nasceu a 9/9/1837 e foi batizado na igreja de SMP nesse dia. Padrinhos: António Joaquim de Sousa e Caetana Maria Dantas, tia paterna do neófito. 

 

DANTAS, Armando Abílio. Filho de Adolfo Augusto Dantas e de Joaquina Rosa Vaz, moradores nas Carvalhiças. N.p. de Manuel Joaquim Dantas e de Rosa Emília Dias; n.m. de Joaquim Vaz e de Ana Rosa Gomes. Nasceu em SMP a 24/7/1912 e foi batizado a 10 de Setembro desse ano. Padrinhos: Abílio Domingues, solteiro, caixeiro, e Josefa Rodrigues, casada, lavradeira. // Casou na igreja de Padrenda, Tui, a 11/5/1932, com Laura da Conceição Marques. // Nesse ano de 1932 foi à inspeção militar a Viana do Castelo, tendo de pagar do seu bolso as viagens (ver Notícias de Melgaço n.º 167, de 2/10/1932).

 

DANTAS, Armindo Augusto (Noca Pinotes). Filho de José Cândido Dantas, da Vila, e de Rosalina Domingues, de Cubalhão. Nasceu nas Carvalhiças a 5/7/1922. // Foi bom jogador de futebol – jogou nos clubes melgacenses “Unidos Futebol Club” e “Vitoriosos”, na posição de “beque”. // Emigrou para o Brasil em 1951. // Nesse país casou com Nélcia Torquato, matogrossense de Cuibá. // Morreu em Niterói a 26/4/1993, sem jamais ter visitado a sua terra natal. // Pai de Carlos Augusto, casado com Rita Padilha, e avô de Daniel e de Caio (ver VM 968, de 1/8/1992, VM 986, e VM 1142, de 15/7/2000).

 

DANTAS, Caetano. Filho de Luís Manuel Dantas e de Josefa Maria Soares. N.p. de Lourenço José Dantas e de Maria Benta Esteves, de Paderne; n.m. de Caetano Luís Soares e de Antónia Luísa Pinto, da Vila. Nasceu a 11 de Maio de 1835 e foi batizado na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: José Caetano Soares e Maria Joaquina Soares, da Vila. 

 

DANTAS, Eduarda de Jesus. Filha de Eduardo Dantas e de Generosa de Lurdes Afonso. Nasceu a --/--/19--. // Casou a 1/2/1959 com Artur Manuel, filho de Laurentino Fernandes (Tino da Veterana). 

 

DANTAS, Eduardo. Filho de José Cândido Dantas, criado de servir, ou jornaleiro, natural de Rouças, e de Rosalina Domingues, natural de Cubalhão, moradores no lugar das Carvalhiças. N.p. de Adolfo Augusto Dantas e de Joaquina Rosa Vaz; n.m. de Manuel Domingues e de Miquelina Alves. Nasceu em SMP a 4/4/1912 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Eurico Esteves, solteiro, proprietário, e Maria Angélica Esteves, solteira, criada de servir. // Casou com Generosa Lurdes Afonso. // Faleceu em França. // Pai de Eduarda de Jesus, de José (*), e de Armanda (nasceu em 1950 e casou com Manuel Vilas Domingues, da Vila). /// (*) Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1479, de 28/7/1963: «Vítima de desastre no trabalho, encontra-se internado no hospital desta vila, com traumatismo, (…) José Dantas, de dezasseis (16) anos de idade, filho do senhor Eduardo Dantas e da senhora Maria de Lurdes Afonso, moradores no lugar das Adegas, da freguesia de Rouças   

 

DANTAS, Elisa Cândida. Filha de Adolfo Augusto Dantas e de Joaquina Rosa Vaz, lavradores, residentes no lugar da Oliveira, SMP. N.p. de Manuel Joaquim Dantas e de Rosa Emília Dias; n.m. de Manuel Joaquim Vaz e de Ana Rosa Gomes. Nasceu a 14/1/1896 e foi batizada a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Caetano Fernandes, casado, lavrador, e Maria de Araújo Pires, solteira. // Faleceu a 9/2/1896.

 

DANTAS, Esmeralda Augusta. Filha de Adolfo Augusto Dantas, caiador, de SMP, e de Joaquina Rosa Vaz, lavradeira, de São Paio, moradores no lugar da Oliveira, SMP. N.p. de Manuel Joaquim Dantas e de Emília Rosa Dias; n.m. de Manuel Joaquim Vaz e de Ana Rosa Gomes. Nasceu a 22/12/1897 e foi batizada a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Caetano Fernandes, casado, lavrador, e Maria da Ascensão Pires, solteira. // A 28/10/1912 foi julgada por crime de furto, tendo sido condenada a oito dias de prisão e três dias de multa a 100 réis/dia (Correio de Melgaço n.º 22, de 3/11/1912).

 

DANTAS, Fernando António de Sá (Dr.) // Tomou posse de médico veterinário de Melgaço, interinamente, a 24/10/1942, tendo sido efectivado pouco tempo depois. // Exerceu o cargo até 17/5/1949, altura em que foi transferido para Valença. Veio substituí-lo o Dr. Marinho Branco Cerqueira. 

 

DANTAS, Isabel. Filha de Artur Anselmo Dantas, negociante, natural de Prado, e de Noémia Alves, professora, natural de Castro Laboreiro. Nasceu na Vila a --/--/196-. 

 

DANTAS, João Augusto. Filho de Adolfo Augusto Dantas, natural da Vila, e de Joaquina Rosa Vaz, natural de São Paio, trabalhadores rurais. N.p. de Manuel Joaquim Dantas e de Rosa Emília Dias; n.m. de Joaquim Vaz e de Ana Rosa Gomes. Nasceu nas Carvalhiças a 29/6/1905 e foi batizado a 1 de Julho desse ano. Padrinhos: José António Penha, casado, trabalhador, e Maria Josefa Rodrigues, casada, proprietária. // Faleceu a 15/8/1905 e foi sepultado no cemitério público.

 

DANTAS, Joaquim Maria. Filho de Luís Manuel Dantas e de Josefa Maria Soares, moradores em Galvão de Baixo. N.p. de Lourenço José Dantas e de Maria Ventura Esteves, do Barral, Paderne; n.m. de Luís Caetano Soares e de Antónia Luísa Pinto, de Galvão, SMP. Nasceu a 27/2/1844 e foi batizado a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Bruno Gomes da Ribeira, solteiro, morador em Corujeiras, SMP, e Joaquina Soares, tia materna do neófito. // Deve ter morrido ainda criança.

 

DANTAS, Joaquim Maria. Filho de Luís Manuel Dantas e de Josefa Maria Soares, moradores em Galvão de Baixo, SMP. Nasceu a 26/9/1851 e foi batizado três dias depois. Padrinhos: Manuel Joaquim de Sá Vilarinho, solteiro, comerciante na Vila, e Maria Joaquina Soares, tia materna do batizando. // Casou na igreja de Prado com Maria Carolina, filha de Joaquim Salgado e de Joaquina Rosa Monteiro, do Souto. // Faleceu a 22/9/1911.   

 

DANTAS, José António. Filho de Luís Manuel Dantas e de Josefa Maria Soares, moradores em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Lourenço José Dantas e de Maria Benta Esteves, do Barral, Paderne; n.m. de Luís Caetano Soares e de Antónia Luísa Pinto, de Galvão. Nasceu a 11/12/1848 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim de Sá Vilarinho (familiar de António Máximo Gomes de Abreu), da Vila, Maria Joaquina Soares, tia materna da criança. // Era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de SMP a 25/3/1875 com Angelina da Luz, de 20 anos, solteira, filha de António José Alves e de Carlota Rosa Alves, do Souto, Prado, neta paterna de Maria Rosa Alves, solteira, de Âncora, Caminha, e neta materna de José Luís Gomes de Abreu e de Maria Teresa Domingues de Castro, de Prado, Melgaço. Testemunhas: CCS, mordomo, e sua filha, Maria Joaquina de Sousa. Moraram em Prado. // Em 1907 habilitou-se à herança de seu filho José Augusto (ou José António), falecido no estado de solteiro em Cabal, posto militar de Bocoio, comarca de Benguela, África. Correram éditos de 30 dias (26/11/1907). Era escrivão Miguel Frederico Pita de Vasconcelos, e juiz S. Ribeiro (JM 712, de 5/12/1907). // Enviuvou a 16/2/1927. // Faleceu a 9/12/1928.        

 

DANTAS, José Augusto (Juca Pinotes). Filho de José Cândido Dantas, natural de Rouças, e de Rosalina Domingues, natural de Cubalhão, moradores nas Carvalhiças, SMP. Nasceu na Vila a --/--/1919. // Foi soldado da Guarda-Fiscal. // Casou com Lucinda Celeste Ribeiro, natural de Cristóval. // Em 1998 residia em Leiros, Prado. // Morreu no hospital de Valença a --/10/1999, com 80 anos de idade. // A sua viúva faleceu na freguesia da Vila de Melgaço a 27 ou 28/06/2023. // Pai de José Alberto, casado com Maria Rosa; e de Maria da Graça, casada com Ilídio Dias. // Avô de Raul Dantas (residente em França); de Helena Dantas; e de Paulo Dias. // Irmão de Maria Amélia Dantas, entre outros.

 

DANTAS, José Cândido (ver em Prado e em Rouças).

 

DANTAS, Júlio Augusto. Filho de Luís Manuel Dantas e de Josefa Maria Soares. Neto paterno de Lourenço José Dantas e de Maria Benta Esteves, do Barral, Paderne; neto materno de Luís Caetano Soares e de Antónia Luísa Pinto, de Galvão de Baixo. Nasceu a 9/2/1842 e foi batizado na igreja de SMP a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Carlos Câncio Gomes e Maria do Nascimento, de Melgaço.  

 

DANTAS, Ludovina Rosa. Filha de Luís Manuel Dantas e de Josefa Maria Soares, moradores no lugar de Galvão de Baixo. Neta paterna de Lourenço José Dantas e de Maria Benta Esteves; neta materna de Luís Caetano Soares e de Antónia Luísa Pinto. Nasceu na Vila de Melgaço a 22/6/1846 e foi batizada na igreja a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim de Sá Vilarinho, caixeiro que foi de Francisco Pereira, da Vila, e Maria Joaquina Soares, tia materna da criança. // Casou na igreja de Prado a 21/3/1897 com José Caetano (Ganchola), filho de António José Marques e de Clara Rosa Fernandes, natural do lugar da Corredoura, Prado, de quem ficou viúva. // Em segundas núpcias casou com Manuel Boaventura Rodrigues (Sem Orelha), filho de José Boaventura Rodrigues e de Mariana Domingues, de Merufe, Monção (ver Notícias de Melgaço n.º 169, de 16/10/1932). // Residiu em Prado, onde faleceu, no lugar do Rego, ou Ferreiros, a 28/1/1932, com 85 anos de idade (NM 140, de 21/2/1932). 

 

DANTAS, Ludovina Rosa. Filha de Manuel Joaquim Dantas e da sua segunda esposa, Maria Rosa Domingues. Nasceu a --/--/1877. // Casou com Secundino Augusto (Ferreiro), filho de Francisco Manuel da Cunha e de Caetana Maria. // Enviuvou a 7/11/1944. // Faleceu a 3/12/1953. // Mãe de José Cândido Dantas.  

 

DANTAS, Ludovina R. Filha de Manuel Joaquim Dantas e de Maria Rosa Domingues. Nasceu na Vila a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 123, de 3/11/1914).

 

DANTAS, Luís António. Filho de Manuel Joaquim Dantas e de Maria Rosa Domingues, lavradores, residentes na Rua da Calçada, SMP. N.p. de Luís Manuel Dantas e de Josefa Maria Soares, de SMP; n.m. de Domingos Domingues e de Josefa Antónia Rodrigues, de Rouças. Nasceu a 3/7/1879 e foi batizado a 10 desse mês. Padrinhos: Luís António de Sousa Palhares, solteiro, de Prado, e Maria do Livramento Gomes, solteira, da Costa, São Paio.

 

DANTAS, Luís Manuel. Filho de Lourenço José Dantas e de Maria Benta Esteves, do Barral, Paderne. // Lavrador. // Casou com Josefa Maria, filha de Caetano Soares e de Antónia Sousa Pinto, nascida na Vila a 24/10/1806. // Morou em Galvão. // Faleceu a --/--/18--. // A sua viúva finou-se a 23/5/1896. // Com geração. 

 

DANTAS, Manuel Anselmo. Filho de Artur Anselmo Dantas, comerciante, natural de Prado, e da professora Noémia Alves, natural de Castro Laboreiro. Neto paterno de Anselmo Dantas e de Marcília dos Anjos Lourenço; neto materno de Manuel António Alves e de Isabel Rodrigues. Nasceu na Vila a 8/10/1961 e foi batizado a 22 desse mês e ano. // Estudou alguma coisa e ainda jovem ingressou na marinha de guerra. // Casou com ----------------------. // Reformou-se novo e foi para a terra, onde é monitor nas piscinas municipais, e também promotor de descidas em pequenos barcos no rio Minho. // O casal mora, com seus filhos, numa linda vivenda que mandaram construir no lugar de Cavaleiros, freguesia de Rouças.  

 

DANTAS, Manuel Joaquim (Cantra). Filho de Luís Manuel Dantas e de Josefa Maria Soares, lavradores, residentes em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Lourenço José Dantas e de Maria Benta Esteves, do Barral, Paderne; n.m. de Luís Caetano Soares e de Antónia Luísa Pinto, de Galvão. Nasceu em SMP a 11/4/1833 e foi batizado três dias depois. Padrinhos: Manuel António Dantas, do Barral, e Maria Joaquina Soares, de Corujeiras, tios do neófito. // Era solteiro quando casou na igreja da Vila a 7/6/1862 com Maria Emília, de 30 anos de idade, solteira, natural de Prado, filha de João Manuel Dias e de Maria Teresa da Costa, lavradores, residentes no lugar da Serra, Prado, neta paterna de Lourenço José Dias e de Benta Antónia Fernandes, e neta materna de Belchior José da Costa e de Ana Pereira. Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa e Joaquim Lourenço dos Santos, guarda da Alfândega, moradores na Vila. // Foi oficial de diligências da administração do concelho de Melgaço. // Enviuvou e casou em segundas núpcias com Maria Rosa Domingues. // Morava com a nova esposa na Rua da Calçada, SMP, quando morreu afogado, no Rio Minho, a 17/3/1880. O padre que elaborou o assento de óbito não sabia onde ele fora sepultado. // Com geração.

 

DANTAS, Manuel José. Filho de Adolfo Augusto Dantas, natural da Vila, e de Joaquina Rosa Vaz, natural de São Paio, trabalhadores rurais. N.p. de Manuel Joaquim Dantas e de Maria Emília Dias; n.m. de Joaquim Vaz e de Ana Rosa Gomes. Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a 10/5/1907, e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Gomes, casado, criado de servir, e Teresa de Jesus Teixeira Pinto, solteira, doméstica. // Casou a 22/4/1930 com Constança, de 22 anos de idade, natural de Penso, filha de Silvino Durães e de Marcelina Rosa Alves (NM 60, de 11/5/1930). // Morreu na freguesia de Santa Marinha, Gaia, a 5/11/1980. // Com geração.

 

DANTAS, Maria Amélia. Filha de José Cândido Dantas, natural de Rouças, e de Rosa Lina Domingues, natural de Cubalhão, jornaleiros, moradores nas Carvalhiças. Neta paterna de Adolfo Augusto Dantas e de Joaquina Rosa Vaz; neta materna de Manuel Francisco Domingues e de Miquelina Alves. Nasceu a 18/1/1915 e foi batizada a 2 de Março desse ano. Padrinhos: José Bento Esteves, solteiro, proprietário, e Maria Amélia Esteves, solteira. // Casou com José Augusto Trancoso, pedreiro, filho de Júlia Cândida Trancoso e de Alberto Álvaro de Araújo, ambos solteiros quando a criança foi gerada. // Morou nas Carvalhiças. // Em 1966 sofreu um acidente quando viajava no carro do seu filho Hilário, sendo operada no hospital de São Marcos, Braga. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1603, de 24/7/1966: «Por ter sido vítima de uma queda no automóvel de seu filho, onde viajava, recebeu curativos no banco do nosso hospital a senhora MAD, de 50 anos de idade, esposa de JAT, do lugar das Carvalhiças… Depois de pensada seguiu para o hospital de São Marcos, Braga, onde foi submetida a uma melindrosa operação cirúrgica, por ter fraturado o baço…» Tudo aconteceu na estrada dos Arcos de Valdevez a Monção. O Hilário não desfez bem uma curva e o carro foi bater contra um obstáculo, ficando bastante magoada a sua mãe, que já tinha alguns problemas de saúde. Dentro do carro também ia uma irmã do Hilário, a Nazaré, que nada sofreu. // No hospital de São Marcos, Braga, extraíram-lhe o baço, bastante doente, ficando ela bem melhor do que estava antes. // Enviuvou a 26/8/1983. // Faleceu a 10/2/2002. // Foi mãe de dezasseis filhos! 

 

DANTAS, Maria Rosa. Filha de --------- Dantas e de ----------------------. Nasceu a --/--/1850. // Faleceu nas Carvalhiças a --/--/1922, com 72 anos de idade.

 

DANTAS, Miguel Carlos. Filho de Luís Manuel Dantas e de Josefa Maria Soares. Neto paterno de Lourenço José Dantas e de Maria Benta Esteves, de Paderne; neto materno de Luís Caetano Soares e de Antónia Luísa Pinto, da Vila. Nasceu a 7/2/1840 e foi batizado na igreja de SMP a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Carlos Câncio Gomes da Ribeira e Maria Joaquina Soares, tia do batizando.  

 

DANTAS, Rosa Teresa. Nasceu em SMP por volta de 1840. // Lavradeira. // Faleceu no estado de solteira, a 4/3/1880, na sua casa de Galvão, com quarenta anos de idade, e foi sepultada no cemitério público.

 

DANTAS, Secundino Augusto. Filho de Ludovina Rosa Dantas, solteira, criada de servir, da Vila, moradora na Calçada. Neto materno de Manuel Joaquim Dantas e de Maria Rosa Domingues. Nasceu a 18/3/1898 e foi batizada a 23 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Avelino Cerdeira, casado, caiador, e Felisbela Teresa baleixo, solteira.     

 

DANTAS, Vânia. Filha de -------------- Dantas e de ------------------------------------------. Nasceu em -----------, a --/--/19--. // Em 2018 era a proprietária do Mini Zip, em Melgaço (A Voz de Melgaço n.º 1424, de 1/1/2019, página 15).    

 

DASSIER

 

DASSIER, João Batista (Dr.) // Foi juiz de fora em Melgaço de 1759 a 1765. Um dos escrivães da altura era Manuel da Cunha, também “alcaide do juízo” (OJM, de ACE, p. 71). 

 

DELAVALLE

 

DELAVALLE, Henrique. // Faleceu intramuros, SMP, a 4/10/1866, de repente, com 31 (ou 36) anos de idade «e sendo desconhecido nesta terra». Segundo informações colhidas pelo padre, o defunto era casado com Maria Garelo, ambos da freguesia de Engio, bispado de Génova, reino de Itália, cuja filiação e tudo mais se ignorava. Constava ter deixado filhos na sua terra. Foi sepultado na igreja matriz da Vila de Melgaço.

 

DIAS

 

DIAS, Adriano Augusto. Filho de ---------- Dias e de -----------------. Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a --/--/----. // Casou com Maria Lira, de Longos Vales. // Pai de Fernando Manuel, Henrique José, José Alberto, e de Manuel Luís.  

 

DIAS, Albina do Rosário. Filha de António (Teotónio) Joaquim Dias, ferreiro, natural de Prado, e de Maria Benedita da Ribeira, natural de Paços, moradores na Assadura, SMP. N.p. de Sebastião José Dias e de Domingas José Rodrigues; n.m. de José António Fernandes da Ribeira e de Mariana Esteves. Nasceu a 30/4/1862 e foi batizada a 3 de Maio desse ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, solteiro, comerciante, do Campo da Feira, e Maria Rosa Ribeiro, moradora em Paços.

 

DIAS, Alípio. Filho de Leopoldina Esperança Dias, natural de Paderne. Nasceu em -------------- a 8/12/1931 (ou 1932). // Aprendeu a profissão de bate-chapas e abriu oficina perto do Fecho, freguesia de Rouças. // Casou a 13/11/1955 com Ana Maria, da Vila, filha do tenente Manuel Joaquim Domingues Peres e de Esmália de Nazaré dos Santos Lima. // Morreu a 28/3/2012, com oitenta anos de idade. // Pai de José António e de Ana Maria, professora, casada com Alberto António Brito, natural de Cristóval, gerente da Caixa Geral de Depósitos. // Nota: verificar se a fotografia corresponde à pessoa biografada. 

 

DIAS, Amadeu Maria. Filho de Caetano Maria Dias e de Palmira Augusta Gonçalves, ambos da Vila de Melgaço. Neto paterno de João Manuel Dias e de Inocência Antónia; neto materno de Ludovina Rosa Gonçalves. Nasceu em Évora-cidade, a 6/1/1888. // Latoeiro por profissão e músico por paixão. // Em 1914, e a seu pedido, a Junta de Paróquia da Vila passou-lhe um atestado de pobreza (Correio de Melgaço n.º 86, de 8/2/1914). // Em 1917 foi preso pela autoridade administrativa, juntamente com João Gonçalves, João de Almeida, e António Augusto Esteves; eram suspeitos de terem assaltado as igrejas de Alvaredo, Prado e Vila, a 27/2/1917, terça-feira, roubando vários objetos, avaliados em 100$00. Para os interrogar e tratar da respetiva investigação foram requisitados dois agentes de polícia: Manuel António Loureiro e Reinaldo de Sousa Lima (ver Correio de Melgaço n.º 239, de 4/3/1917). Passado algum tempo foram postos em liberdade por nada se ter apurado acerca deles. A seguir foram presos três homens e uma mulher para averiguações; vieram de Braga, mas os agentes chegaram à conclusão de que eles eram “apenas” carteiristas; e os gatunos, para provarem que eram mestres nessa arte, gamaram a carteira do secretário da administração, que a seguir devolveram. Assim, de Melgaço seguiram presos para Monção, onde tinham roubado umas quantas carteiras (ver Correio de Melgaço n.º 240, de 11/3/1917). // Viveu maritalmente com Cândida “Chaufera”, que lhe deu uma filha – Palmira (em 2013 ainda estava viva e morava em Braga). Depois viveu com Maria Fernandes da Silva “Penica” (1898-1980), filha de Albina Fernandes e de António da Silva, a qual Maria já tinha, antes de se juntar com o Amadeu, três filhos: duas raparigas (Maria Emília e Salomé) e um rapaz (Augusto Carlos), todos os três de apelido Lopes. Da união com a Maria “Penica” nasceram: Maria Helena e Maria de Fátima (emigrantes em França), Maria de Lurdes (residente em Celorico de Basto) e Acácio Caetano Dias (empregado no Banco Nacional Ultramarino, Lisboa). // No período do carnaval mascarava-se e, juntamente com o Trauliteiro, e outros, fazia rir meio-mundo com as suas piadas. // Na sua juventude cometeu alguns excessos, andou com más companhias, o que lhe custou bem caro (ver o “Correio de Melgaço” –> 1912 a 1917). // Contam-se algumas histórias engraçadas a seu respeito, algumas serão verdadeiras, outras inventadas. // Morreu a 26/6/1965 (na campa está registado 28/6/1967). Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1560, de 4/7/1965: «Com a idade de setenta e sete (77) anos faleceu nesta vila, no passado dia 26 do mês findo, o senhor AMD (Amadeu Rato), que entre nós gozava de gerais simpatias…»

 

DIAS, Amélia. Filha de ---------- Dias e de -------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 2000 contribuiu com 10.000$00 para os BVM restaurarem o quartel velho (VM 1151).

 

DIAS, Amélia Estefânia. Filha de António (Teotónio) Joaquim Dias, ferreiro, natural de Prado, e de Maria Benedita da Ribeira. Nasceu na Vila a --/--/1864. // Casou em primeiras núpcias com José Joaquim Cardoso, ferreiro, natural de Rouças, de quem ficou viúva. // Matrimoniou-se segunda vez, na igreja de SMP, a 23/4/1899, com Francisco José Esteves, de 26 anos de idade, natural de São Paio, filho de Manuel Joaquim Esteves e de Rosa Maria Domingues. // Em 1919 e 1920 morava em Leixões, onde era proprietária do “Hotel Amélia”; nesses anos visitou Melgaço (JM 1280, de 7/3/1920). O negócio devia-lhe correr bem, pois mandou fazer à sua custa uma festa a São Sebastião na igreja matriz da Vila (JM 1240, de 30/3/1919). // Faleceu em São Julião, SMP, a 10/7/1939 (!). // Mãe de Telmo Sérgio Dias Esteves {casou em Agosto de 1919, em Leça de Palmeira, com Angelina Rosa Pinto «ambos desta vila e residentes em Leixões» (JM 1259, de 24/8/1919)}.

 

DIAS, Ana Augusta. Filha de Caetano Maria Dias, alfaiate, e de Palmira Rosa Gonçalves, doméstica, ambos da Vila. Neta paterna de João Manuel Dias e de Inocência Antónia; neta materna de Ludovina Rosa Gonçalves. Nasceu no Bairro do Carvalho, SMP, a 12/6/1902 e foi batizada a 3 de Julho desse ano. Padrinhos: José Augusto Pires, solteiro, farmacêutico, e Ana de Sousa Lobato, casada, doméstica. // Namorou com João Manuel Lourenço (João do Armindo) e dessa paixão nasceu Maria da Anunciação Dias, que casou com seu primo, José Edmundo Dias. // Faleceu na freguesia do Coração de Jesus, Lisboa, a 16/8/1981.   

 

DIAS, Ana Joaquina. Filha de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro, moradores intramuros. N.p. de Lourenço José Dias (defunto) e de Benta Pereira Fernandes, galegos, residente nas Carvalhiças; n.m. de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves, residentes intramuros. Nasceu a 12/10/1833 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: João José Álvares de Barros e esposa, Ana Joaquina de Castro, moradores no Campo da Feira de Dentro. // Faleceu na Vila a 2/3/1916, solteira. // Mãe de José Joaquim Dias, comerciante em Santos, Brasil, e avó de Vítor Cândido Dias, residente nessa cidade brasileira, entre outros.    

 

DIAS, Ana Joaquina. Filha de Maria Delfina Dias (Rodeira), solteira, camponesa, natural de Paços. Neta materna de António (Teotónio) Joaquim Dias e de Maria Benedita Ribeiro. Nasceu na Assadura, SMP, a 8/12/1878, e foi batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Augusto Gonçalves, casado, e Ana Joaquina Gonçalves, ambos da freguesia de Remoães. // Casou a 16/12/1900 com Luís Magno Gomes, seu conterrâneo, filho de José António Gomes e de Maria Augusta Lourenço. // Foi leiteira durante muitos anos, mas parece que também teve uma taberna no Viso, Chaviães. // Em 1936 residia nesse lugar; nesse ano, a 3 de Fevereiro, roubaram-lhe nove galinhas. // Enviuvou a 30/3/1946. // Faleceu na Rua Nova de Melo, no hospital, a 18/3/1962. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1430, de 25/3/1962: «Com a idade de 83 anos faleceu no passado dia 18, no hospital desta vila, a senhora Ana Joaquina Dias, conhecida por todo o concelho pela “Tia Ana do Viso”. Mulher de raras qualidades de trabalho foi por muitos anos leiteira nesta vila, o que a tornou conhecida e estimada por grandes e pequenos. O seu funeral, que se realizou no dia seguinte, foi bem a prova de amizade que toda a gente por ela sentia e no qual, além das confrarias da Misericódia e das Almas, se encorporaram muitas pessoas de todas as posições sociais…» // Sem geração. // Nota: é possível que seja filha de João Cândido Marinho.

 

DIAS, Anabela (Dr.ª) Filha de Manuel Henrique Dias e de Maria Gonçalves de Melo. Nasceu a --/--/19--. // Terminou em 1998 o curso de Comunicação Social na Universidade da Beira Interior, Covilhã, com alta classificação (VM 1094). // Gémea de Natália.

 

DIAS, António José. // Soldado veterano. // Morreu em SMP, a 22/11/1835, e foi sepultado na igreja matriz. 

 

DIAS, António Manuel. Filho de ------- Dias e de -------------------. Nasceu na Vila a --/--/191-. // Em 1929 fez exame do 2.º grau e ficou distinto.

 

DIAS, Beatriz. Filha de José Joaquim Dias “Brasileiro”, e de Paulina Júlia Rodrigues, taberneira, ambos da Vila, moradores no Campo da Feira. N.p. de Ana Joaquina Dias; n.m. de Francisco Rodrigues e de Maria Rodrigues. Nasceu a 3/6/1893 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: António Augusto de Medeiros, sargento da Guarda-Fiscal, viúvo, da freguesia de Santa Maria, Murça, arcebispado de Braga, e Maria Carolina Fernandes, viúva, da Vila de Melgaço. // Faleceu a 2/6/1896. 

 

DIAS, Bento José. // Casou com Rosa Maria Rodrigues, de quem ficou viúvo. // Matrimoniou-se em segundas núpcias, na igreja de SMP, a 6/8/1821, com Maria Josefa, filha de Francisco Manuel Monteiro Marques (defunto) e de Maria Rosa, todos da Vila, moradores intramuros. Testemunhas: padre Manuel J. Quintela, do Outeiro Alto, padre Luís José de Faria Machado, e António Joaquim Rodrigues, mordomo da igreja. (Deve ser o mesmo de baixo).

 

DIAS, Bento José. Filho de Salvadora Armada, moradora intramuros (e de Bento Dias). N.m. de Bertolo da Armada e de Escolástica Carpinteira, residentes que foram na Vila. // Casou na igreja de SMP a 20/7/1803 com Rosa Maria, filha de António José Antunes (Guimarães) e de Maria Benta, de Valença (Santo Estêvão). Testemunhas: Luís Manuel Domingues, Manuel Pereira Novais, e António Eusébio, mordomo da igreja. Moraram na Rua Direita, SMP. // Enviuvou a 5/5/1821. // Voltou a casar, na mesma igreja, a 8/7/1837, com Maria Helena, filha de Manuel Pereira Novais e de Maria Rosa Gomes, da Vila. Testemunhas: Carlos Câncio Gomes e seu irmão, Joaquim Bruno. // Nota: deve ser o mesmo senhor que faleceu no estado de casado, a 29/4/1838, na Vila, e foi sepultado na igreja matriz.   

 

DIAS, Bento José. Filho de ---------- Dias e de -----------------------------------------. Nasceu por volta de 1852. // Faleceu na Calçada, Vila, a --/--/1927, com 75 anos de idade.

 

DIAS, Caetano Maria. Filho de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro, moradores no Carvalho, SMP. N.p. de Lourenço José Dias e de Benta Fernandes, residentes na Quinta do Arrochal, Prado; n.m. de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves, da Vila. Nasceu a 27/11/1827 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: Caetano Maria de Abreu Soares e Maria Teresa Mosqueira e Lira, da Vila.

 

DIAS, Caetano Maria. Filho de João Manuel Dias, jornaleiro, de Melgaço, e de Inocência Antónia, lavradeira, de Alveios, Galiza. N.p. de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro, rurais, de SMP; n.m. de Maria Antónia, solteira, de Alveios, Tui. Nasceu na Vila a 15/11/1863 e foi batizado na igreja de SMP a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Maria Dias, solteiro, jornaleiro, tio paterno do neófito, e Maria Josefa Lopes, casada. // Tinha 21 anos de idade, era solteiro, alfaiate, quando casou na igreja de SMP a 18/7/1885 com Palmira Augusta, de 22 anos de idade, solteira, sua conterrânea, filha de Ludovina Rosa Gonçalves, todos moradores na Vila. Testemunhas: António Caetano de Magalhães, solteiro, escrevente, e Caetano Celestino de Sousa, casado, mordomo da igreja. // Moraram no Bairro do Carvalho. // Devem ter ido trabalhar durante algum tempo para o Alentejo, pois em 1888 nasceu-lhe um filho, Amadeu, em Évora. // Em 1914, e por proposta do presidente da Câmara Municipal, foi nomeado zelador municipal da Vila; já era o encarregado da limpeza pública (Correio de Melgaço n.º 92, de 22/3/1914). // Em 1916 a Câmara Municipal adjudicou-lhe a iluminação da Vila para o ano seguinte por 200$00 (Correio de Melgaço n.º 229, de 17/12/1916). // Em 1922 já estava viúvo; em Dezembro desse ano a sua casa, sita extramuros da Vila, sofreu um incêndio (NM 40). // Faleceu na Vila a 20/4/1935. // Com geração. 

 

DIAS, Custódia Fernandes. // Nasceu por volta de 1937. // Faleceu na vila de Melgaço a --/--/2023, com 86 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/3/2023).  

 

DIAS, Edmundo. Filho de Caetano Maria Dias, alfaiate, e de Palmira Augusta Gonçalves. N.p. de João Manuel Dias e de Inocência Antónia; n.m. de Ludovina Rosa Gonçalves. Nasceu no Bairro do Carvalho, SMP, a 28/7/1899 e foi batizado a 3 de Agosto desse ano. Padrinhos: Vítor Manuel Calheiros, viúvo, das carvalhiças, e Maria Rita Alves, viúva, proprietária, da Rua da Calçada. // Em 1912 esteve no hospital da SCMM em tratamento; nesse ano, a 13 de Junho, juntamente com outros rapazes da Vila, foi julgado em audiência de polícia correcional, acusado de no dia 1/6/1911 ter furtado lenha de um monte da Assadura, pertencente a Ana Joaquina Vasques, viúva de José Cândido Gomes de Abreu; o tribunal condenou-o a dez dias de prisão e a três dias de multa, a 100 réis por dia (Correio de Melgaço n.º 2, de 16/6/1912). // Em sessão da CMM de 19/6/1912 foi-lhe concedido um atestado de pobreza. // Casou a 20/6/1923 com Almira Augusta, de 22 anos de idade, também da Vila, filha de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. // Foi funileiro e músico da banda. // A partir de 1930 o casal passou a morar nos Esparizes, Galvão, numa casa por ele mandada construir. // A sua esposa faleceu na Vila a 29/4/1982, com 81 anos de idade. // Ele morreu a 22/1/1985, com 85 anos de idade. // Com geração. // Dele contam-se mil estórias; umas, bem engraçadas, outras de gosto duvidoso.  

 

DIAS, Edmundo Manuel. Filho de Maria Julieta Dias. Neto materno de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a 3/2/1968. // É emigrante em França. // Casou com Almerinda Dias. // Pai de Letícia.

 

DIAS, Elísia Cândida. Filha de Virgínia Augusta Dias, viúva, criada de servir, de SMP. // Neta materna de João Manuel Dias e de Maria Inocência, jornaleiros. Nasceu no Bairro do Carvalho, SMP, a 4/12/1890, e foi batizada a 8 desse mês e ano. Padrinhos: António Rodrigues, casado, padeiro, morador na Vila, e Elísia Cândida Pires, solteira, criada de servir, de SMP. // Faleceu a 14/12/1890.

 

DIAS, Estefânia Emília. Filha de António (Teotónio) Joaquim Dias, ferreiro, natural de Prado, e de Maria Benedita Ribeiro, natural de Paços, moradores em SMP. N.p. de Sebastião Tomás Dias e de Domingas José do Souto, lavradores, de Prado; n.m. de José António Ribeiro e de Mariana Esteves, lavradores, da Grova, Paços. // Nasceu a 13/5/1864 e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: padre José Joaquim Pires, do Govendo, Paços, e Amália da Glória, solteira, da Vila. // Casou a 2/1/1884 com José Joaquim, nascido em Rouças por volta de 1861, filho de José Joaquim Cardoso e de Maria Justina Gonçalves. // Faleceu a 10/7/1939.   

 

DIAS, Fernando Bento Prata. // A 13/7/1940 era médico veterinário em Melgaço; sucedera ao Dr. António Madureira.

 

DIAS, Francisca. // Morreu a 21/2/1844, viúva de Manuel Simões, de SMP, e foi sepultada na igreja matriz, com ofício de 20 padres, por ser irmã da Confraria das Almas.

 

DIAS, Francisca Luísa. Filha de Francisca Antónia Dias, de Pomares, Paderne, residente na Vila. Neta materna de Manuel Dias e de Isabel Vaz, padernenses. Nasceu em SMP a 6/4/1796 e foi sopeada em casa nesse dia por Maria Luísa de Araújo, solteira, da Vila, recebendo os santos óleos na igreja dois dias depois. Madrinha: a dita Maria Luísa. 

 

DIAS, Francisco. Filho de Bento José Dias e de Rosa Maria, moradores intramuros. N.p. de José Dias e de Salvadora de Armada, de Melgaço; n.m. de António José Antunes e de Maria Benta, da Vila de Valença. Nasceu a 29/12/1815 e foi batizado a 11/1/1816. Padrinhos: Francisco Domingues, de São Gregório, Cristóval, e Maria Helena Pereira, residente na Calçada. 

 

DIAS, Francisco José. Filho de Bento José Dias e de Rosa Maria Rodrigues. // Morou no Campo da Feira de Fora. // Faleceu solteiro, a 30/9 (ou 5/10) de 1834, e foi amortalhado com hábito dos cónegos regrantes e sepultado na igreja matriz com ofício de corpo presente de 16 padres.

 

DIAS, Francisco José. Filho de Manuel José Dias e de Rosa Joaquina Lourenço, moradores em Corujeiras de Cima. N.p. de José Dias e de Ana Ventura Gonçalves; n.m. de Bernardo Lourenço e de Isabel Alves. Nasceu a 24 de Agosto de 1807 e foi batizado na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: Francisco José Pereira, morador no CFF, e Maria Fernandes, solteira, residente também na Vila. 

 

DIAS, Francisco Luís. Filho de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro, moradores no Carvalho, SMP. N.p. de Lourenço José Dias e de Benta Fernandes, do Arrochal, Prado; n.m. de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves, do Carvalho, Vila. Nasceu a 15/9/1825 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: Francisco Bernardo Pereira Gama e Luís Manuel da Costa Pinto, ambos da Vila.

 

DIAS, Geogina Cândida. Filha de António (Teotónio) Joaquim Dias, ferreiro, natural de Prado, e de Maria Benedita Ribeiro, natural de Paços, moradores na Assadura, SMP. N.p. de Sebastião Tomaz Dias e de Domingas José; n.m. de José António Ribeiro e de Mariana Esteves. Nasceu a 10/8/1872 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Pires, casado, escrevente na Fazenda, e Geogina Cândida, solteira, ambos de intramuros.

 

DIAS, Glória Augusta. Filha de João Manuel Dias, jornaleiro, e de Maria Inocência Domingues, doméstica, moradores intramuros. N.p. de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro; n.m. de Josefa Antónia Domingues, solteira, de Alveios, Galiza. Nasceu a 30/7/1867 e foi batizada a 3 de Agosto desse ano. Padrinhos: Dr. José Joaquim Gomes, administrador do concelho, e sua esposa, Teresa Rita de Jesus da Cunha.

 

DIAS, Ilídio. Filho de ----------- Dias e de ------------ Gomes. Nasceu a --/--/19--. // Em 1965 residia na Vila; nesse ano passou a ser assinante do Notícias de Melgaço. 

 

DIAS, Ivone Augusta. Filha de Edmundo Dias, funileiro, e de Almira Augusta de Melo, doméstica. Neta paterna de Caetano Maria Dias e de Palmira Augusta Gonçalves; neta materna de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu em SMP a 9/12/1923 e foi batizada na igreja a 20/1/1924. Padrinhos: Abel Augusto Rodrigues e Maria Joaquina Esteves, solteiros, da Vila. // Morou em Galvão. // Foi mãe solteira de Maria Higina Dias, que tivera de João (sobrinho de António Gonçalves “Ferreirinho”). // Faleceu em Melgaço a 5/1/2019, com 95 anos de idade.   

 

DIAS, João Manuel. Filho de José Tomaz Dias e de Maria Gertrudes, moradores na Vila. N.p. de Francisca Dias; n.m. de [Vicenta] Gonçalves. Nasceu a 10/8/1823 e foi batizado três dias depois. Padrinhos: João Manuel Fernandes, de Cabreiros, Rouças, e Manuel de Sousa, da Vila (serviu de madrinha).

 

DIAS, João Manuel. Filho de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro, camponeses, moradores nos Chãos, SMP. N.p. de Lourenço José Dias e de Benta Fernandes, residentes nas Carvalhiças; n.m. de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves, de intramuros. Nasceu a 26/9/1830 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: João José Álvares de Barros e esposa, Ana Joaquina de Castro, da Vila. // Jornaleiro. // Casou na igreja de SMP a 9/2/1856 com Maria Inocência, filha de Josefa Antónia, solteira, de Vilapide, Alveios, Tui. Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa e José Maria Pereira, veterano. // Faleceu no Bairro do Carvalho, SMP, a 15/1/1903, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério municipal.     

   

DIAS, João Silva Loureiro. Filho de Manuel da Silva e de Joana Rita da Purificação. Nasceu em São Lourenço de Azeitão, patriarcado de Lisboa, por volta de 1838. // Tinha 41 anos, era solteiro, proprietário, morava em Porto Manso, Ancedes, Baião, quando casou (*), na igreja de SMP, a 28/8/1879, com Delfina Cândida, solteira, de 39 anos de idade, melgacense, moradora na Rua Direita, filha de Anástácio José Gomes e de Tomásia Rita Pires. Testemunhas: - Cartório de Marco de Canaveses – 11/7/1879 – José Pinto de Mesquita, casado, proprietário, e Joaquim Pinto Meixo da Silva, casado, alfaiate, ambos de Marcos de Canaveses. // Testemunhas em Melgaço: - Celestino Caetano de Sousa e Jerónimo Manuel Rodrigues, alfaiate. /// (*) Representado por António Joaquim Sousa, de SMP.   

 

DIAS, Joaquim José. Filho de Lourenço Dias e de Benta Pereira, moradores no Arrochal, Prado. // Casou na igreja de SMP a 5/12/1822 com Ana Caetana, filha de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves, galegos, moradores no sítio da Beata, Melgaço. Testemunhas: padre Luís José Faria Machado, presbítero secular, João Luís Abreu, e AJR, mordomo da igreja. // Faleceu na sua casa do Carvalho, intramuros, a 15/3/1873, viúvo, e foi sepultado na igreja matriz. // Com geração.  

 

DIAS, José. Filho de Francisco Dias e de Joaquina de Jesus, naturais de Arganil. Nasceu naquele concelho do bispado de Coimbra por volta de 1840. // Lavrador. // Na tropa, foi o soldado n.º 22, da 3.ª Companhia de Infantaria 3. // Tinha cerca de trinta anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de SMP a 7/9/1870 com Maria Florinda Teixeira, de 47 anos de idade, solteira, melgacense, moradora no bairro do Carvalho, SMP, filha de Maria Francisca Teixeira, do dito lugar. Testemunhas: Diogo Pinto, casado, taberneiro, do Campo da Feira, e Amélia da Glória, solteira, de intramuros. // Enviuvou a 5/12/1873. // A 23/3/1874 recebeu uma medalha de prata, e um diploma, atribuída pelo rei D. Luís, por ter combatido um grande incêndio ocorrido fora de portas no dia 12 de Fevereiro desse mesmo ano (Melgaço, Sentinela do Alto Minho, de ACE, II parte, 2.º volume, página 193). // Casou em segundas núpcias, a 27/7/1884, com Maria Joaquina, de 28 anos de idade, costureira, filha de Caetano Celestino de Sousa e de Francisca Luísa Gonçalves, da Vila de Melgaço. Testemunhas: Comendador Carlos João Ribeiro Lima e José Augusto Pires, ambos de SMP. // Em Melgaço exerceu a profissão de carcereiro das cadeias civis. // Em sessão da CMM de 3/12/1913 «pede à Câmara mantas para os presos, pois as que há actualmente não chegam; o sr. Presidente diz não ter verba para a compra delas; o vogal, António Evangelista Pereira, é de opinião que os presos esperem pelas mantas para o próximo mês de Janeiro; o mesmo carcereiro, José, pede para que seja aumentado o seu ordenado» (Correio de Melgaço n.º 78, de 7/12/1913). // Em 1914 apresenta à Câmara Municipal uma conta de 10$00, relativa a lavagem de enxergas, consertos, palha, cântaros, copos e vassouras, para as cadeias da Vila (Correio de Melgaço n.º 108, de 24/7/1914). // Morreu na Vila de Melgaço em 1929, com 87 anos de idade (NM 2, de --/2/1929). 

 

DIAS, José António. Filho de Alípio Dias e de Ana Maria Peres. Nasceu a 31/3/195-.

 

DIAS, José Cândido. Filho de António (Teotónio) Joaquim Dias, ferreiro, natural de Prado, e de Maria Benedita Ribeiro (rodeira dos expostos), natural de Paços, moradores na Assadura, SMP. N.p. de Sebastião Tomás Dias e de Domingas José, lavradores, do Souto, Prado; n.m. de José António Ribeiro e de Mariana Esteves, lavradores, de Corçães, Rouças. Nasceu a 20/8/1869 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: JCGA, solteiro, comerciante, e Amélia da Glória, solteira, costureira, de SMP. // Casou com Silvéria Gonçalves Maia. // Em 1907 e 1908 encontrava-se em Pará, Brasil (JM 710 e 748). // No verão de 1920, acompanhado de sua esposa, visitou a terra natal (JM 1299, de 1/8/1920). Foi-se embora para o Brasil no final do ano (JM 1315, de 19/12/1920). // Morreu em Pará no ano de 1925. /// (Ver Rodolfo de Andrade Dias).  

 

DIAS, José Carlos. Filho de Maria Julieta Dias. Neto materno de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu a 3/1/1963. // É emigrante em França. // Casou com Maria dos Anjos Lopes. // Pai de Carlos e de Melanie. 

 

DIAS, José da Cruz. Filho de Luís Dias Novo e de Maria José da Cruz Dias, negociantes em ouro, donos da “Ourivesaria Coimbra”. Nasceu em Cantanhede por volta de 1940. // Veio com os pais e irmãos para Melgaço em 1955. // Morreu em Cantanhede em Dezembro de 1963 ou Janeiro de 1964, com apenas 23 anos de idade. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1497, de 12/1/1964: «Foi com imensa tristeza que recebemos a infausta notícia de haver falecido em casa dos pais, na freguesia da Fontinha, Cantanhede, José da Cruz Dias, o qual entre nós gozava de gerais simpatias pelo fino trato que a todos correspondia. Jovem ainda, de 23 anos de idade, a morte prematura roubou do número dos vivos este querido amigo, deixando em todos quantos o conheciam uma profunda saudade. // Irmão de Manuel e de Maria da Ascensão

 

DIAS, José Edmundo. Filho de Edmundo Dias, funileiro, e de Almira Augusta de Melo, doméstica. N.p. de Caetano Maria Dias e de Palmira Augusta Gonçalves; n.m. de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu a 11/9/1928 e foi batizado a 3/3/1929. Padrinhos: Eurico Esteves e Natália Esteves. // Partiu para a capital do país, onde foi bancário no BNU. // Casou a 16/3/1955 na paróquia do Sagrado Coração de Jesus, Lisboa, com a sua prima, Maria da Anunciação Dias, nascida na Vila a 22/9 (ou 22/10) de 1925, filha de Ana Augusta Dias {e de João Maria Lourenço (mais conhecido por João do Armindo), segundo consta}. // Morou em Penedo, Parede (São Pedro do Estoril). // Faleceu em Janeiro ou Fevereiro de 2014. // Pai de Ana, nascida a 28/1/1956, funcionária da Câmara Municipal de Cascais (em 1997 estava solteira).    

 

DIAS, José Joaquim. Filho de José Tomaz Dias e de Maria Gertrudes Gonçalves, moradores na Vila. Neto paterno de Francisca [Antónia] Dias, solteira, residente na Vila; neto materno de Vicenta Gonçalves, de Cecriños, Tui. Nasceu a 11/11/1819 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Jorge Caetano Figueiredo e Helena, moradores no Campo da Feira, SMP.

 

DIAS, José Joaquim. Filho de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro, moradores no bairro do Carvalho, Vila. N.p. de Lourenço José Dias e de Benta Pereira Fernandes, do Arrochal, Prado; n.m. de Manuel Solheiro, solteiro, galego, e de Josefa Esteves, solteira, residentes no lugar das Portas, Vila. Nasceu a 10/9/1823 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: Luís Manuel da Costa Pinto e Maria (Escolástica?), de Santo Ildefonso, Porto. // Casou na igreja de SMP a 8/11/1846 com Teresa, filha de José Rodrigues e de Manuela Lopes, de Alveios, bispado de Tui. Testemunhas: AJR, mordomo, e João Batista de Carvalho, morador intramuros.

 

DIAS, José Joaquim. Filho de Ana Joaquina Dias, solteira. Neto materno de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro, todos moradores no lugar do Carvalho, SMP. Nasceu a 19/5/1858 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: o seu avô materno e tia materna, Joaquina Solheiro. // (este assento só foi redigido em 1861). // Sapateiro. // Casou com Paulina Júlia, filha de Francisco Rodrigues e de Maria Jacinta Rodrigues, taberneira na Vila, moradora na Rua Direita. // Emigrou para o Brasil, onde foi comerciante na cidade de Santos. // Em Junho de 1893 encontrava-se em Melgaço, sendo testemunha no casamento de José Manuel Fernandes com Carolina Cândida da Cunha. // A sua esposa deu à luz a 24/7/1897 uma menina, Aurora Augusta, filha de um outro homem. O casal já estava separado em virtude de decisão judicial. // E «no cumprimento do disposto no artigo 10.º, do decreto de 3/11/1910, se fazia público que – (por sentença de 14/1/1914) – era convertida a separação dos cônjuges, ambos residentes na Vila, em divórcio definitivo. Melgaço, 10/2/1914. Dr. Araújo Ramos, juiz. Jerónimo Casimiro Alves Monteiro, escrivão do 2.º ofício.» // A 29/7/1914 casou na sua casa, sita na Rua Teófilo Braga, Vila de Melgaço, na presença do Dr. José Joaquim de Abreu, oficial do Registo Civil, com Marcelina Rodrigues, de 51 anos de idade, solteira, doméstica, natural do lugar de Aldeia, Paderne, residente na Vila, filha de António Francisco Rodrigues e de Maria Joaquina Esteves, que devia ser a mãe do João, da Leonor e da Zoé (ver Correio de Melgaço n.º 113, de 25/8/1914). // Depois de algum tempo em Melgaço, regressou com a família para a cidade de Santos (Correio de Melgaço n.º 144, de 11/4/1915). // Em 1916 era citado, ele e a esposa, residentes em parte incerta do Brasil, para assistirem aos termos de inventário orfanológico por óbito de sua mãe (Correio de Melgaço n.º 203, de 18/6/1916). // Pai de Vítor Cândido… // Nota: suponho que se trata do senhor que chegou à Vila de Melgaço a 12/4/1913, vindo de Santos, Brasil, onde era negociante; trazia com ele seus filhos: João, Leonor, e Zoé (Correio de Melgaço n.º 46, de 20/4/1913); no jornal era designado por José Joaquim Dias Solheiro (ver Notícias de Melgaço n.º 109, de 17/5/1931).

 

DIAS, José Joaquim. Filho de António (Teotónio) Joaquim Dias, ferreiro, natural de Prado, e de Maria Benedita Ribeiro, natural de Paços, moradores na Assadura, SMP. N.p. de Sebastião Tomaz Dias e de Domingas José; n.m. de José António Ribeiro e de Mariana Esteves. Nasceu a 10/6/1866 e foi batizado a 18 desse mês e ano. Padrinhos: padre José Joaquim Pires, de Paços, e Amélia da Glória, solteira, de SMP.

 

DIAS, José Justino. // Nasceu por volta de 1938. // Morreu na Vila de Melgaço a --/--/2022, com 84 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/6/2022).

 

DIAS, José Tomaz. Filho de Francisca Antónia Dias, natural de Paderne, moradora na Vila de Melgaço, intramuros. Neto materno de Manuel Dias e de Isabel Vaz, padernenses. Nasceu a 20/2/1798 e foi batizado na igreja de SMP três dias depois. Padrinho: José Bento da Costa, solteiro, residente na Vila, SMP. // Casou com Maria Gertrudes Gonçalves, galega. // Com geração.   

 

DIAS, Luís José (Dr.) // Foi eleito deputado por Melgaço e Monção nas eleições de 26/11/1899 (Valenciano 2013, de 30/11/1899). // Foi novamente eleito deputado pelo círculo de Melgaço (JM 698, de 29/8/1907). // A 9/11/1907, sábado, esteve na Vila de Melgaço, em casa do administrador do concelho, José Ferreira Las Casas. A 26 de Agosto desse ano estivera em Paderne, em casa do padre Manuel António de Sá Vilarinho, prior dessa freguesia; fazia-se acompanhar pelos Dr.s António Joaquim Gonçalves de Figueiredo e José Joaquim da Rocha Queirós, administrador e notário em Monção, e também de Raul Vilarinho e de João Eugénio da Costa Lucena, morador em Penso.   

 

DIAS, Manuel da Cruz. Filho de Luís Dias Novo e de Maria José da Cruz Dias, proprietários de uma loja de artigos de ouro na vila de Melgaço. Nasceu em Febres, Cantanhede, por volta de 1941. // Veio para Melgaço em 1955 com os pais e irmãos, os quais abriram uma ourivesaria na Vila. // Casou com Áurea, filha de Manuel dos Santos Catarino, ourives em Coimbra, e de Idalina Simões. // É dono da Ourivesaria Coimbra, sita na Rua do Rio do Porto, SMP. // Morou na Avenida das Tílias, em uma casa arrendada, mas depois mandou construir uma vivenda no lugar do Escuredo, freguesia de Chaviães, onde passou a residir. // Em 2013 as coisas não lhe estavam a correr bem: teve de penhorar a casa do Escuredo, mudou-se para um pequeno apartamento na Fonte da Vila, enfim... // Pai de dois rapazes, um deles com curso superior; o outro trabalhou com o pai na ourivesaria.    

 

DIAS, Manuel. Filho de ----------------- Dias e de --------------- Cunha. Nasceu a --/--/19--. // Agente oficial das motoserras PARTNER STIHL JONSEREDES e venda de todos os veículos de duas rodas. Tinha stand 1 na Rua Dr. António Durães; stand 2 e oficina na Rua do Rio do Porto (VM 966, de 1/7/1992). 

 

DIAS, Maria. Filha de Joaquim Teodoro Dias, jornaleiro, da freguesia do Couto, Arcos de Valdevez, e de Marcelina Rosa Pitães, de São Paio, Melgaço, moradores em Galvão, SMP. N.p. de Luís Teodoro Dias e de Maria Joana Torres; n.m. de Maria Rosa Pitães. Nasceu a 10/6/1872 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António Manuel Sarandão e mulher, Maria Rosa Gomes, lavradores, do lugar dos Moinhos.

 

DIAS, Maria da Anunciação. Filha de Ana Augusta Dias (e de João Maria Lourenço, mais conhecido por “João do Armindo”, na altura ainda solteiro). Neta materna de Caetano Maria Dias e de Palmira Rosa Gonçalves. Nasceu em SMP a 22/9 (ou 22/10) de 1925 e foi batizada a 12/1/1926. Padrinhos: António Ferreira e Maria Ferreira. // Casou em Lisboa, na paróquia do Sagrado Coração de Jesus, a 16 de Março de 1955, com o seu primo José Edmundo Dias. // Mãe de Ana, funcionária da C.M. de Cascais.     

 

DIAS, Maria Celeste. Filha de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Neta paterna de Caetano Maria Dias e de Palmira Rosa Gonçalves; neta materna de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu a --/--/1939. // Casou na Vila, a 17/1/1960, com António, de Ceivães, Monção, filho de Joaquim Salgado e de Florinda Rosa Trancoso. Apadrinharam o ato religioso: Albina Passos de Almeida e José Joaquim Pires, motorista. // Morou em Bela, concelho de Monção. // Em 1997 já estava viúva. // Tem uma filha, casada, e netos.

 

DIAS, Maria Cristina. Filha de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. N.p. de Caetano Maria Dias e de Palmira Augusta Gonçalves; n.m. de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu a 15 (ou 16) de Agosto de 1925 e foi batizada a 1/1/1926. Padrinhos: António Gonçalves e Lígia de Almeida. // Casou em SMP a 26/2/1950, com José Ferreira, mais conhecido por “Zé-Mecha”, do Peso, Paderne. // Deu à luz uma menina; morava em Galvão (NM 1008, de 13/1/1952). // O seu marido morreu na freguesia de Monserrate, Viana, a 17/8/1986. // Em 1996 foi operada à coluna no Hospital de Santa Luzia, Viana (VM 1060). // Faleceu a 5/10/2010. // Com geração.      

 

DIAS, Maria Generosa. Filha de António Joaquim Dias e de Maria Benedita Ribeiro. Neta paterna de Sebastião Tomaz Dias e de Domingas José; neta materna de José António Ribeiro e de Mariana Esteves. Faleceu na Assadura, na Casa da Roda, onde sua mãe era rodeira, a 26/12/1860, com apenas quatro anos de idade, e foi sepultada na igreja matriz no dia seguinte.

 

DIAS, Maria Gracinda (ou Graciosa). Filha de António Joaquim Dias e de Maria Benedita Ribeiro, moradores no lugar da Assadura, SMP. N.p. de Sebastião Tomaz Dias e de Domingas José Rodrigues, do lugar de Carvalhos, Rouças; n.m. de José Joaquim Ribeiro e de Mariana Rosa [Esteves], moradores em Paços. Nasceu a 9/6/1859 e foi batizada a 12 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô paterno e Maria Agostinha Gomes, solteira, do lugar da Corga, SMP.      

 

DIAS, Maria Helena. Filha de Amadeu Maria Dias e de Maria Fernandes da Silva. N.p. de Caetano Maria Dias e de Palmira Augusta Gonçalves; n.m. de António da Silva e de Albina Fernandes. Nasceu em SMP a --/--/1932. // Casou a 27/6/1954 com Artur Augusto, de 24 anos de idade, filho de Belmiro Rodrigues Nabeiro e de Ana Joaquina Fernandes. // Emigraram para França, onde permaneceram até à sua aposentação. Na década de 90 regressaram para a sua terra natal. Moraram primeiro na Assadura e depois mudaram para junto da Alameda Inês Negra. // Com geração. 

 

DIAS, Maria Helena. Filha de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Neta paterna de Caetano Maria Dias e de Palmira Rosa Gonçalves; neta materna de Ilídio Candido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu a --/--/1937 (NM 371). // Em Agosto de 1954 foi operada no Hospital. // Casou com Francisco, filho de Francisco Gomes de Lima e de Catarina Gomes, naturais de São Paio de Merelim, Braga. Padrinhos da boda: Luís Loureiro de Lima (irmão do noivo), e sua esposa, Maria de Lurdes Dias (irmã da noiva). Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1498, de 19/1/1964: «Na igreja matriz de SMP casou no domingo, 12/1/1964, MHD, (…), com Francisco, filho de Francisco Gomes de Lima e de Catarina Gomes, naturais de Braga. Paraninfaram o acto o irmão e cunhada do noivo, Luís Lourenço Lima e sua esposa, Maria de Lurdes Dias.» // Moraram em Galvão. // Mãe de Francisco Edmundo (casado), e de Helena Maria (casada). 

 

DIAS, Maria Higina. Filha de Ivone Augusta Dias, solteira, (e de João...). Neta materna de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Nasceu na vila, SMP, a --/--/194-. // Casou a 16/1/1968 com Augusto Ribeiro, filho de José Augusto Ribeiro e de Zulmira da Glória Afonso, natural de Prado. Padrinhos da boda: Alberto Augusto Ribeiro (irmão do noivo) e sua esposa, Maria de Lurdes Braga. O banquete foi servido na Pensão Boavista (Peso, Paderne).

 

DIAS, Maria José. Filha de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro. Neta paterna de Lourenço José Dias e de Benta Pereira Fernandes; neta materna de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves. Nasceu a 19/6/1836 e foi batizada na igreja a 22 desse mês e ano. Padrinhos: João António Solheiro e Ana Joaquina Rodrigues, tios da batizanda, residentes na Vila. // Nota: deve ser a mesma senhora que faleceu no hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço a 26/2/1897, às oito (8) horas da noite; recebera os sacramentos da igreja católica; segundo a pessoa que redigiu o assento de óbito, ela teria setenta e um (71) anos de idade, nascera em SMP, era solteira, e andava a mendigar; foi sepultada no cemitério público; não deixou qualquer testamento, nem filhos.   

 

DIAS, Maria José (Dr.ª) Filha de Manuel Henrique Dias e de Maria Gonçalves de Melo. Nasceu a --/--/19--. // Foi criada praticamente por seus padrinhos, José Félix Igrejas, carcereiro, e sua esposa, Maria dos Prazeres Esteves, que moravam perto da Alameda Inês Negra. // Casou com o arquiteto Vasco Faria Monteiro, natural de Paderne (confirmar). // Reside com o marido na cidade de Lisboa, ou arredores. // Mãe de Marta, nascida na década de noventa do século XX.   

 

DIAS, Maria Julieta. Filha de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. Neta paterna de Caetano Maria Dias e de Palmira Rosa Gonçalves; neta materna de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu a 14/2/1933 (ver Notícias de Melgaço n.º 187, de 19/3/1933). // Emigrou para França. // Foi mãe solteira de José Carlos e de Edmundo Manuel; depois casou com um francês, Jacques Eugene Feuillas, mas deste senhor não teve filhos. // Teve casa em Galvão de Baixo, onde passava alguns dias todos os anos. // O seu marido faleceu em França em Janeiro ou Fevereiro de 2012, com oitenta e quatro (84) anos de idade, e está sepultado no cemitério da Vila de Melgaço, Portugal.   

 

DIAS, Maria Luísa. Filha de Manuel Dias e de Rosa Joaquina Lourenço. Neta paterna de José Dias e de Ana Ventura Gonçalves; neta materna de Bernardo Lourenço e de Isabel Alves, todos moradores no lugar de Corujeiras. Nasceu a 13/3/1806 e foi batizada na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: Francisco Dias e Maria Luísa Dias, naturais de São Paio.  

 

DIAS, Maria de Lurdes. Filha de Amadeu Maria Dias e de Maria Fernandes da Silva. Neta paterna de Caetano Maria Dias e de Palmira Augusta (ou Rosa) Gonçalves; neta materna de António da Silva e de Albina Fernandes. Nasceu em SPM, vila de Melgaço, a --/--/1935 (confirmar). // Casou na igreja matriz da Vila de Melgaço, a 3/10/1968, com Albino, filho de António de Magalhães e de Aurora Vieira, natural de Celorico de Basto, concelho onde os noivos passaram a residir. Tiveram como padrinhos da boda Lindalva da Ascensão de Melo e seu marido, Manuel José Igrejas (Pivão), comerciantes. // Visita a terra natal com alguma regularidade.

 

DIAS, Maria de Lurdes. Filha de Edmundo Dias e de Almira Augusta de Melo. N.p. de Caetano Maria Dias e de Palmira Rosa Gonçalves; n.m. de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu a 3/9/1935. // Casou com Luís Loureiro Lima, natural de Merelim (São Paio), Braga. // Estiveram em Lisboa e depois vieram para Melgaço. // Reside numa casa encostada às muralhas, na Alameda Inês Negra, onde outrora moraram a Cândida “Chaufera” e Adelina Reis “Tiborne”. // Com geração.   

 

DIAS, Miguel. // Era criado de Caetano Maria de Abreu Mosqueira quando morreu, intramuros, SMP, a 2/9/1856; foi sepultado na igreja da SCMM, com missa e ofício de 12 padres, que por esmola e honra mandou fazer o referido amo.

 

DIAS, Narciso. Filho de Maria de Nazaré Dias. Nasceu na Vila a --/--/1917 (Jornal de Melgaço n.º 1175, de 15/9/1917). // Em sessão camarária de 19/9/1917 foi concedido à sua mãe um subsídio de lactação (JM 1176, de 22/9/1917).

 

DIAS, Natália. Filha de Caetano Maria Dias, alfaiate, e de Palmira Rosa Gonçalves, moradores no Bairro do Carvalho, SMP. N.p. de João Manuel Dias e de Inocência Antónia; n.m. de Ludovina Rosa Gonçalves. Nasceu a 1/12/1896 e foi batizada a 6 desse mês. Padrinhos: Artur Napoleão de Matos Teixeira Pinto, casado, aspirante telégrafo-postal, e Dinora da Silva Pinto. // Casou na 5.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 1/12/1956 com Luís Maurício, lisboeta, da freguesia de Santa Catarina. // O seu marido morreu no Socorro, Lisboa, a 29/12/1957. // Ela faleceu na Parede, Cascais, a 16/6/1988 (na casa do Acácio?)

 

DIAS, Natália (Dr.ª) Filha de Manuel Henrique Dias e de Maria Gonçalves Melo, comerciantes. Nasceu em SMP a --/--/19--. // Concluiu o curso de Comunicação Social na Universidade do Minho em 1997 (VM 1075). // Gémea de Anabela. 

 

DIAS, Palmira Cândida. Filha de João Manuel Dias, jornaleiro, de SMP, e de Inocência Antónia, de Alveios, Galiza, moradores na Vila de Melgaço. N.p. de Joaquim José Dias (Tunes?) e de Ana Caetana Solheiro; n.m. de Maria Josefa. Nasceu no Bairro do Carvalho a 4/6/1874 e foi batizada ainda nesse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, solteiro, e Maria Rita Alves, casada, da Quinta de Eiró. // Deve ter ido viver para Braga, onde casou com José da Silva, tipógrafo, natural dessa cidade. Ali lhe nasceu o filho José, por volta de 1892, na freguesia de Maximinos, o qual morreu no Bairro do Carvalho, Vila de Melgaço, a 19/4/1901, com apenas nove anos de idade, tendo sido sepultado no cemitério municipal de Melgaço. // Em 1915 encontrava-se aleijada; nesse ano recebeu uma esmola, enviada do Brasil por Constantino Manuel Monteiro, da Barronda, Prado (ver Correio de Melgaço n.º 145).     

 

DIAS, Rodolfo de Andrade. Filho de José Cândido Dias e de Silvéria Gonçalves Maia, proprietários, moradores em SMP. Nasceu em Santos, Brasil. // Faleceu na Assadura, Vila de Melgaço, a 25/11/1892, com apenas 16 meses de vida, e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço.

 

DIAS, Rosa Joaquina. Filha de Manuel Dias e de Maria Paula da Conceição. Neta paterna de José Dias e de Maria Antónia; neta materna de Francisco Terrier (ou Ferrier) e de Bárbara Maria, de Tavira, Algarve. Nasceu a 2/6/1835 e foi batizada na igreja de SMP no dia seguinte. Padrinhos: João Batista de Carvalho e sua esposa, Rosa Joaquina Gomes Veloso. // Sem mais notícias.

 

DIAS, Rosalina de Lupes. Filha de João Manuel Dias e de Maria Inocência (ou Inocência Antónia), moleiros, moradores em SMP. N.p. de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro; n.m. de Josefa Antónia (ou Maria Josefa). Nasceu a 26/8/1860 e foi batizada 29 desse mês e ano. Padrinhos: João Luís Cerdeira, carpinteiro, e mulher, Ana Benedita Gomes Veloso, moradores no Rio do Porto, Rouças. // Faleceu intramuros, a 6/9/1864, e foi sepultada na igreja matriz.

 

DIAS, Sebastião Avelino (Dr.) Filho de ---------- Dias e de ------------ Silva. Nasceu a --/--/18--. // Casou em Valadares com Virgínia Rosa Mendonça Machado Araújo. // Foi delegado do Procurador Régio na comarca de Melgaço; tomou posse a 6/1/1905. // Em 1907 ainda ocupava esse lugar. // Mais tarde seria Juíz Conselheiro. // Faleceu a 4/2/1913 na sua Casa da Ameosa, Valadares (Correio de Melgaço n.º 36, de 9/2/1913). // Uma filha do casal, Albertina, casada com o Dr. António Francisco de Sousa Araújo, morreu em Monção a 9/3/1947.  

 

DIAS, Tristão. Filho de -------- Dias e de -------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu na Pigarra, SMP, a --/--/1998 (VM 1107).

 

DIAS, Virgínia Augusta. Filha de João Manuel Dias e de Inocência Antónia, moleiros, moradores na Rua de Baixo, SMP. N.p. de Joaquim José Dias e de Ana Caetana Solheiro, residentes no Carvalho, SMP; n.m. de Josefa Antónia, de Alveios, Tui. Nasceu a 22/12/1856 e foi batizada nesse dia. Padrinho: Caetano de Abreu Mosqueira, solteiro, de SMP. // Casou com Jacinto Duarte, de quem ficou viúva. // Casou em segundas núpcias, na igreja de SMP, a 25/5/1891, com Luís (ou Luís da Purificação), criado de servir, de 39 anos de idade, seu conterrâneo, filho de Carlota Rosa (exposta), jornaleira, e viúvo de Camila Rosa Gregório, esta da Gave. Testemunhas: Elias de Jesus Marques e Manuel Joaquim Soares. // O seu marido morreu em SMP a 15/11/1901, com 50 anos de idade. // Em 1913 recebeu uma esmola, enviada do Brasil por Luís Manuel Solheiro (Correio de Melgaço n.º 54, de 22/6/1913). // Faleceu na Vila a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 144, de 11/4/1915). // Só teve filho do 1.º marido (ver no apelido Duarte).     

 

DIAS, Vítor Cândido. Filho de José Joaquim Dias, sapateiro (*), e de Paulina Júlia Rodrigues, padeira, moradores na Vila. N.p. de Ana Joaquina Dias; n.m. de Francisco Rodrigues e de Maria Jacinta Rodrigues. Nasceu na Calçada a 19/10/1877 (**), e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Delfina de Melo Chaves, moradores no Campo da Feira de Fora. // Casou com Francisca Colaço. // Viveu em Santos, Brasil, onde foi chefe de escritório da Companhia City Santos Improvement (repartição de luz e força). // A sua esposa faleceu em 1912 (Correio de Melgaço n.º 9, de 4/8/1912). // A 3/12/1912 finou-se em Santos a sua filha, Guiomar, ainda criança (Correio de Melgaço n.º 30, de 29/12/1912). // Casou em segundas núpcias na cidade de Santos a 5/7/1913 com a brasileira Lina Colaço (Correio de Melgaço n.º 60, de 3/8/1913). // A 18/1/1914 tomou posse como membro dos corpos gerentes do Conselho Consultivo do Centro Republicano Português, em Santos, Brasil (Correio de Melgaço n.º 93, de 29/3/1914). // Em 1916 faleceu em Santos a sua filha Maria de Lurdes (Correio de Melgaço n.º 215, de 10/9/1916). // Em 1933 esteve a passar uns tempos na terra juntamente com a esposa (NM 203, de &/8/1933). /// (*) José Joaquim Dias emigrou para Santos, Brasil, tornando-se comerciante. /// (**) No Jornal de Melgaço n.º 1267, de 19/10/1919, diz-se que ele fazia anos a 16 de Outubro, e atribuíam-lhe o nome de Vítor Cândido Dias Solheiro (acerca do apelido Solheiro ver também o Notícias de Melgaço n.º 35, de 20/10/1929, página 5).  

 

DIAS, Zoé. Filha de José Joaquim Dias (Solheiro) e de Paulina Júlia Rodrigues. Nasceu a 11/8/18--. // Casou na cidade de Santos, Brasil, a 3/11/1915, às catorze horas, com António Augusto Ramos, despachante da alfândega de Santos (Correio de Melgaço n.º 175, de 21/11/1915, e CM 177, de 5/12/1915). // Em 16/5/1917 deu à luz uma menina, Maria Leonor, tendo por padrinhos José Dias (Solheiro) e sua esposa, Marcelina Rodrigues (Jornal de Melgaço n.º 1162, de 16/6/1917); essa criança faleceu pouco tempo depois de ter nascido, tendo sido sepultada no cemitério de Paquetá, em campa da Irmandade de São Benedito (JM 1183, de 10/11/1917). 

 

DIAS, Zulmira da Conceição. Filha de Caetano Maria Dias, alfaiate, e de Palmira Cândida Augusta (!) Gonçalves, moradores na Rua de Baixo, SMP. N.p. de João Manuel Dias e de Maria Inocência, lavradores, residentes na Rua Direita; n.m. de Ludovina Rosa Gonçalves, moradora na Rua de Baixo. Nasceu a 15/10/1885 e foi batizada a 20 desse mês. Padrinhos: Luís da Silva, casado, proprietário, e Antónia Gonçalves, solteira, ambos de SMP.

 

DINIS

 

DINIS, Antero Alves Monteiro (Dr.) // Tomou posse de juiz de direito na comarca de Melgaço a 24/8/1967. Até aí era delegado do Procurador da República em Lisboa. Aquando da tomada de posse usou da palavra o Dr. Oliveiros Rodrigues, melgacense (NM 1651, de 3/9/1967). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1685, de 23/6/1968: «Conforme publicação no Diário do Governo, de 8 de Junho corrente, foi o Dr. Antero Alves Monteiro Dinis nomeado, em comissão de serviço, ajudante do Procurador da Repúplica junto do tribunal da relação de Lisboa. Serviu nesta comarca durante dez meses como juiz de direito, após uma classificação brilhante no respetivo concurso. Toda a sua carreira tem sido um pleno triunfo, a demonstrar como a abraçou por vocação sincera. Ascendeu agora a tão elevado cargo, mas por mérito próprio. É lógico que continue a ascender e atinja muito novo ainda a magistratura superior, que só estes homens a poderão prestigiar. Possuidor de uma vastíssima cultura em todos os campos do saber humano, nunca lhe será difícil discernir em frente dos mais intrincados problemas que aos tribunais são levados, e tudo que for presente, direta ou indiretamente, ao seu espírito, será joeirado, de forma que os interesses do mal não empanem sequer os interesses do bem. O seu poder é muito superior ao de muitos homens incapazes, por insuficiências de toda a ordem, desde o pouco saber à negativa preparação ou insuficiência de meios, de resistir às fortes pressões do meio ambiente social em que são obrigados a vegetar. Não! Sua Excelência nunca será um vencido! Tal não poderia sequer imaginar-se no meio da magistratura, onde não poderá também encontrar-se o polo oposto – a prepotência, a intocabilidade, a opressão ou a vingança. Mas mesmo assim é natural que possa apreciar-se os grandes HOMENS e os medianos, não obstante nem todos poderem ser os escolhidos. Nunca Sua Ex.ª deu sequer a mínima indicação de poder vir a abandonar a magistratura, por esta ou por aquela razão, antes pelo contrário, parece ter nascido com Sua Ex.ª a vocação para ela, como parecia irradiar de uma verdadeira e sincera vivência interior que se projetava em toda a sua vida exterior, onde não havia pragmáticas onde tudo era perfeição, onde tudo era natural, parecendo vir já de há milénios o seu exercício da vida! «… a profissão de julgar exige na pessoa do magistrado inúmeras qualidades e virtudes, merecendo sobre todas especial relevo a integridade moral. Na orgânica judiciária o juiz é por assim dizer a peça principal, pois concentra em si, por força da lei, largos poderes e grande soma de responsabilidades. // Ele é a justiça viva de que falava Aristóteles, pois é junto dele que os homens buscam proteção (Suma Teológica de São Tomás de Aquino). A sua preparação moral e intelectual concede-lhe a graça de possuir a noção exata do seu valor no seio da coletividade. Nas grandes crises políticas, económicas e morais, que algumas vezes pertubaram a vida da nação - … - a integridade moral da nossa magistratura judicial manteve-se sempre pura e intacta. E porque assim sucedeu o país ignorou nesses dolorosos transes o perigo da subversão social. Mas isso é seu velho timbre. Esta honrosa tradição da magistratura penetra tão fundo a consciência daqueles que a compõem que bem pode dizer-se que não há um só juiz que ao ingressar na carreira judicial não se sinta logo posuido daquela mística baseada nos três preceitos fundamentais do direito natural já assinalados nas fontes romanas – viver honestamente, não prejudicar ninguém, e dar a cada um o que lhe pertence – mística que o determina a ser em todas as circunstâncias um fiel e persistente zelador da honra, da fazenda e da liberdade dos seus semelhantes e o mais sério intérprete da lei. Pode cometer erros de inteligência, dada a sua condição humana. Nunca, porém, cometerá erros de vontade. Ora homens que têm autoridade para definir o direito nos casos concretos e para o executar coercivamente quando isso se mostra necessário, não podem, como é óbvio, deixar de reunir condições intelectuais e morais de consciência, independência e competência profissional. Para nos servirmos de uma expressão popular, todos os juízes leêm pela mesma cartilha, cujos ensinamentos se encontram aliás condensados no artigo 240.º do Estatuto Judiciário. Essa cartilha ensina em primeiro lugar todo o juiz a humilhar a sua razão perante a da lei, pois é investido de poderes para julgar conforme a lei e não para julgar a lei. “Na jurisprudência”, escreveu Mourlon, “não há, nem pode haver, razão mais razoável nem equidade mais justa do que a razão e equidade da lei”. Servir lealmente a lei, administrar bem a justiça, é, em suma, o lema da magistratura judicial – página 85 do tomo VII, ano de 1959 da Scentia Iytidica, pelo então desembargador e inspetor judicial Ricardo Lopes. Foi um magistrado que tão elevadamente representou a magistratura (…) // Mário Lyma Bacelar. // Usaram também da palavra o Dr. Abel Augusto Vaz e o Dr. Oliveiros Rodrigues, advogados com escritório na vila de Melgaço.         

 

DIZ

 

DIZ, Emílio da Fortuna. Filho de Teresa de Jesus Diz, solteira, espanhola, presa nas cadeias de Melgaço. Neto materno de Frutuoso Diz e de Maria Josefa Santos, de Crescente, Tui. Nasceu na Vila de Melgaço a 14/11/1880 e foi batizado a 21 desse mês. Padrinhos: Frederico Augusto dos Santos Lima, comerciante, e Amélia Cândida Gonçalves de Sousa, solteiros, da Vila. // Sem mais notícias. // continua... 

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