MELGAÇO: PADRES, MONGES E FRADES
Por Joaquim A. Rocha
Igreja Matriz
// continuação de 17/09/2022
DOMINGUES, Pedro (Padre). // Morreu no couto de Fiães (freguesia onde nascera em finais do século XVII ou inícios do século XVIII), a 16/8/1766. // NOTA: Fiães (tal como Castro Laboreiro, Paderne, etc.) apenas passa a freguesia do concelho de Melgaço em meados do século XIX.
DOMINGUES,
Pedro José (Padre). Nasceu na freguesia de Fiães a --/--/17--. // A 24/5/1777,
na igreja de SMP, foi padrinho de Clara Gomes, nascida antes cinco dias; a
madrinha foi Luísa Domingues, irmã do padrinho. Serviram de testemunhas do
batismo os padres da Vila, Manuel Ribeiro e Manuel Gomes. // A 28/8/1796, na
igreja de SMP, foi padrinho de Manuel Joaquim, nascido três dias antes e
batizado pelo padre António José Gomes, filho de Manuel José Quintela e de Clara
Joaquina Gomes. // A 1/8/1804, na igreja de SMP, serviu de testemunha no
casamento de Bento Luís Trancoso com Maria José Quintela. // A 26/2/1813, na
igreja de SMP, serviu de testemunha no casamento de sua sobrinha Clara Joaquina
Esteves, cujo noivo era o viúvo Manuel Caetano Alves, residente na Vila de
Melgaço.
DOMINGUES,
Sebastião (Padre). Nasceu em Rouças e ali morreu a 24 de Agosto de 1775.
DOMINGUES,
Sebastião (Padre). // Teve a alcunha de Couras. // A 25/2/1836, na igreja de
Paderne, foi padrinho de Rosa, nascida dois dias antes, filha de Francisco
Alves e de Helena Lourenço, moradores no lugar de Sante. // A 21/3/1838, na
igreja de Paderne, foi padrinho de Sebastião José, nascido dois dias antes,
filho de José Manuel Lourenço e de Marcelina Afonso. A madrinha era a criada do
padrinho, Joana Rosa, do lugar de Sainde, Paderne. Serviram de testemunhas da
boda os padres Francisco António Fernandes e Manuel José Domingues. // A
6/1/1839, na igreja de São Paio, foi padrinho de Sebastião Alves, nascido três
dias antes. // No dia 21/4/1839, na igreja de Paderne, foi padrinho de Manuel,
nascido dois dias antes, filho de João José Lourenço e de Florinda Pereira. A
madrinha foi Joana Rosa Lourenço, solteira, avó paterna do neófito.
DOUTEIRO,
António Avelino (Padre). Filho de Francisco Douteiro e de Caetana da Ribeira,
moradores no lugar do Outeiro. Neto paterno de Manuel Joaquim Douteiro e de Ana
Joaquina Vaz, do lugar de Sá; neto materno de Caetano José da Ribeira e de
Maria Luísa Pires, do lugar do Outeiro. Nasceu no dito lugar a 19/2/1858 e foi
batizado no dia seguinte. Padrinho: padre Francisco
José da Ribeira, tio do batizando, reitor de Paços. // Em 1881 era
pároco encomendado de Paços. O reitor da freguesia era o padre António Esteves
(é
possível que este, devido à sua idade, tenha ficado impossibilitado de continuar
a prestar os serviços religiosos). // Era
um homem muito ativo: fundou o jornal “Espada do Norte” em 1892, continuação de
“O Melgacense”; saíram apenas cinquenta e dois números (Melgaço, Sentinela do Alto Minho, de ACE, II parte, 2.º
volume, página 209), e edificou, no lugar de Merelhe,
Paços, em 1905, a capela de Nossa Senhora de Lurdes, que iniciara em 1894. // A
15/7/1896, na igreja de Paços, foi padrinho de seu sobrinho Abílio Augusto,
nascido a 4 desse mês e ano, filho de Manuel José Lopes e de Ana Joaquina do
Outeiro. // Em 1912 era «conhecido orador
sagrado» (Correio de Melgaço n.º 3, de 23/6/1912). // A 21/10/1913 houve em Lisboa, pelas três horas e
trinta minutos, uma tentativa revolucionária para derrubar a República; o padre
António Avelino foi preso no Porto ou arrabaldes, como sendo um dos suspeitos.
Há tempos estivera em Barcelos como pároco da freguesia de Santa Maria de
Galegos (Correio de Melgaço n.º 72, de
26/10/1913). // Em 1915 ele e o professor José
Caetano Gomes ficaram ligeiramente feridos devido a um pequeno acidente com o
carro onde seguiam; isto em São Julião; iam a caminho de São Gregório, onde
existia uma oficina (Correio de Melgaço n.º 161, de
15/8/1915). // Paroquiou a freguesia da Vila de
Melgaço de 1917 a 1921, deduzindo-se que deve ter estado em Paços até 1917,
pois a partir de Dezembro desse ano e até 1921 foi abade de SMP. // Morava no
Largo de São Benedito, ou Largo da Calçada (depois Praça José
Cândido Gomes de Abreu e agora Amadeu Abílio Lopes). Era dele o prédio onde mais tarde esteve instalada a
“Loja dos Pereiras”. // Em 1908 lavrou um incêndio em uma dependência da sua
casa, não tendo contudo grandes prejuízos (ver
Jornal de Melgaço n.º 708 e 724). // Morreu em
Paços a 25/12/1926, com sessenta e nove anos de idade. // Disse dele o Dr.
Augusto César Esteves: «…foi grande
patriota, acrisolado bairrista, e orador sacro dos mais afamados da terra»
(Melgaço,
Sentinela do Alto Minho, II parte, 2.º volume, página 209).
DOUTEIRO, António Joaquim (Padre). Filho de --------- Douteiro e de
----------------------. Nasceu no lugar da Grova por volta de 1856. // Faleceu
em Cristóval a --/--/1926, com setenta anos de idade.
DOUTEIRO,
José (Padre). // A 30/1/1873, na igreja de Paços, foi padrinho de Caetana
Douteiro, nascida dois dias antes. // Em 1875 era pároco encomendado de Cousso;
substituiu o padre António Esteves. // A 19/3/1887, na igreja de Paços, foi
padrinho de José Caetano, nascido no dia anterior, filho de Luís José Gomes e
de Joaquina Douteiro. // A 29/7/1895, na igreja de Paços, foi padrinho de
Manuel Salvador, nascido quatro dias antes, filho de José Avelino Mendes e de
Caetana Douteiro. // A 16/3/1897, na igreja de Paços, foi padrinho de Maria das
Dores, nascida dois dias antes, filha de José Avelino Mendes e de Caetana
Douteiro. // A 5/12/1900, na igreja de Paços, foi padrinho de Luís Joaquim,
nascido dois dias antes, filho de José Avelino Mendes e de Caetana Douteiro,
lavradores, residentes no lugar de Sá. // Ver
Padre José Outeiro.
DOUTEIRO,
José Joaquim. // Em Setembro de 1887 era reitor da freguesia de Prado, Melgaço;
nesse ano, a 22 de Setembro, na igreja de Paços, serviu de testemunha no
casamento de Luís Douteiro com Maria Constância Mendes. // Em 1888 era pároco
da igreja de SMP, Vila de Melgaço.
DUQUE,
António (Frade). Filho de Raimundo Duque e de Josefina Rosa Rodrigues
[Barreiros], lavradores, do lugar da Cela, Cousso. Neto paterno de Pedro Duque
e de Ana Rosa Alves; neto materno de Maria Luísa Rodrigues. Nasceu a 29/5/1893
e foi batizado 1 de Junho desse dito ano. Padrinhos: António Pereira de Araújo
e sua mulher, Felicidade Barreiros, proprietários. // Morreu em Pontevedra,
Galiza, a 24 de Agosto de 1963. // Nota:
era religioso, da Ordem de São Francisco, na Galiza, Espanha, onde faleceu.
DURÃES,
António Joaquim (Padre). Filho de José António Durães e de Maria Teresa
Meleiro, lavradores, roucenses, residentes no lugar da Igreja. Nasceu por volta
de 1807. // Em 1834 já era presbítero secular e em Janeiro de 1835 clérigo
subdiácono. Em finais de 1835 já era considerado padre. // A 29/5/1850, na
igreja de Rouças, serviu de testemunha no casamento de Francisco Manuel Gomes,
natural de Prado, com Maria José Alves Salgado, natural do lugar de Surribas,
Rouças. Também foi testemunha o padre António
Joaquim de Neiva. // A 13/1/1862, na igreja de Rouças, foi padrinho de
Rosa, nascida a 7 daquele mês e ano, filha de José Caetano Monteiro e de Maria
Joaquina da Gama, rurais, moradores no lugar de Paçô. // Morreu no dito lugar
da Igreja a 8/3/1875, somente ungido, por não dar tempo à aplicação de outros
sacramentos, com 68 anos de idade, com testamento, e foi sepultado na igreja.
// Era irmão de Francisco Luís Durães.
DURÃES,
João (Padre). Filho de José Durães e de Maria de Freitas. Nasceu no lugar de Cavencas,
freguesia de São Paio, no século XVIII. // A 7/2/1804, na igreja de São Paio,
batizou Maria Ventura, nascida três dias antes, filha de Agostinho Luís Codesso
e de Ana Álvares, residentes no lugar dos Lourenços. // Em 1805 era cura de São
Paio (em Fevereiro de 1806 era encomendado). // A 21/2/1805, na igreja de Remoães, serviu de
testemunha no casamento de seu irmão, António Manuel Durães com Ana Maria
Gomes, esta do lugar de Gondomar, Remoães. // A 17/8/1808, na igreja de São
Paio, batizou Tomás de Aquino, filho de José Codesso e de Maria Teresa de
Castro, moradores no lugar das Quingostas. O padrinho do bebé era o seu tio
paterno José Codesso. Essa criança, Tomás, viria a ser o famoso “Tomás das
Quingostas”, herói para alguns, bandido da pior espécie para outros. Rejeitou o
nome de batismo, assinando sempre Tomás Joaquim Codesso! // A 2/6/1811, na
igreja de Remoães, foi padrinho do seu sobrinho João Manuel, nascido a 29 de
Maio desse ano, filho de António Manuel Durães e de Ana Maria Gomes. // O padre
João Durães em 1815 surge como cura novamente. // Em 1818 era encomendado na
freguesia de Rouças. // A 28/3/1819, na igreja de Remoães, foi padrinho de sua
sobrinha paterna, Maria Rita, filha de António Manuel Durães e de Ana Maria
Gomes, moradores na freguesia de Remoães. A madrinha, Isabel Durães, era irmã
do padrinho. // A 10/7/1825, na igreja de Alvaredo, foi padrinho de José
Joaquim, nascido nesse dia, filho de Manuel António Martins e de Maria José
Alves Salgado, moradores no lugar do Maninho. // Em 1827 era coadjutor do abade
de Rouças. // A 5/4/1827 foi padrinho de Matildes de Jesus, nascida em Alvaredo
quatro dias antes, filha de Manuel António Martins e de Maria José Alves Salgado,
moradores no lugar do Maninho, freguesia de Alvaredo. A madrinha era a avó
materna da neófita, Maria Rosa Pires. // A 19/11/1827, na igreja de Rouças,
onde ele era coadjutor, casou Manuel José Gonçalves com Antónia Maria, filha de
Manuel António Esteves e de Maria Rosa da Costa, moradores no lugar dos
Carvalhos, Rouças. // A 18/6/1828, na igreja de São Paio, foi padrinho de
Teresa de Jesus, nascida três dias antes, filha de José António Gonçalves e de
Ana Codesseira. // Morreu na qualidade de pároco encomendado de São Paio, a
16/9/1831, com testamento, sendo amortalhado com a túnica de São Francisco,
coberta com os hábitos sacerdotais; foi sepultado na igreja, com ofício de
corpo presente de trinta padres! // Possuía uma caligrafia lindíssima.
DURÃES,
João Manuel (Padre). Filho de Pedro Caetano Durães e de Maria do Souto (confirmar). Natural do lugar
da Corredoura, Prado. // A 12/4/1808, na igreja de São Paio, foi padrinho de Maria
Benedita, filha de Manuel Durães e de Maria de Jesus Alves, lavradores. Neta paterna
de Francisco Durães e de Maria Rosa Rodrigues; neta materna de Manuel José
Alves e de Francisca Alves, todos do Barral, nascida em São Paio a 11/4/1808. A
madrinha, Maria Benedita, era sobrinha do padre Durães, e morava no lugar da
Corredoura, Prado. // A 11/2/1810, na igreja de São Paio, batizou Maria
Joaquina, que nascera a 6/2/1810, filha de Domingos José Durães e de Josefa
Maria Lopes de Azevedo, moradores na Carpinteira.
DURÃES,
José Bernardino (Padre). Filho de João António Durães e de Maria Teresa Meleiro
de Castro, lavradores. Nasceu por volta de 1802. // Em 1826 ainda era «clérigo
in minoribus». // Foi coadjutor do abade de Rouças a partir de 1829 e mais
tarde cura. // Morou no lugar da Igreja, Rouças. // A 6/8/1852, na igreja dessa
freguesia, serviu de testemunha no casamento de José Joaquim Cardoso com Maria
Justina Gonçalves, do lugar de Cavaleiros. // A 27/11/1852 batizou, na igreja
de Rouças, Rosa de Jesus Pinto, nascida na Vila de Melgaço dois dias antes. // Em
1854 teve de assumir o governo espiritual da freguesia por ter saído o seu
abade, padre Diniz Ferraz Araújo, que depois regressou. // A 12/11/1854, na
igreja de Rouças, foi padrinho de José, nascido a 5 desse mês e ano, filho de
Manuel Caetano Durães e de Maria Teresa de Sousa, moradores no lugar de
Oleiros. // A 4/1/1855, na igreja de Rouças, batizou Justiniano Cardoso,
nascido dois dias antes. // A 18/12/1859 batizou José Joaquim Esteves, que
nascera três dias antes. // A 16/5/1861, na igreja de Rouças, foi padrinho de Maria,
nascida dois dias antes, filha de Boaventura Lourenço Vieites e de Maria
Joaquina Gomes, moradores na Quinta do Fecho. // A 3/7/1861, na igreja de
Rouças, foi padrinho de Maria, nascida três dias antes, filha de José Joaquim
Durães e de Joaquina Alves Salgado. // A 24/3/1864, na igreja de Rouças, foi
padrinho de José, nascido a 19 desse mês e ano, filho de José Joaquim Durães e
de Joaquina Alves Salgado, lavradores. // A 11/9/1866, na igreja de Rouças, foi
padrinho de José, nascido três dias antes, filho de Camilo José Fernandes e de
Aurélia Maria Rodrigues. // Morreu no dito lugar da Igreja a 16/11/1869, com sessenta
e sete anos de idade, sem sacramentos, por não poder falar, sendo apenas
ungido, sem testamento, e foi sepultado na igreja.
DURÃES, Lourenço
(Padre). Filho de Pedro Caetano Durães e de Maria do Souto. Natural de Prado.
// Viveu no século XVIII. // O padre Diogo Luís Soares Coelho, nascido em Prado
a 6/10/1705, quando era abade de São Martinho de Ávidos, ano de 1764, nomeou o
padre Lourenço Durães seu procurador (ver
“Obras Completas” de ACE, volume I, tomo I, página 356).
DURÃES,
Manuel José (Padre). // Do lugar de Cavencas, São Paio. // A 11/7/1824, na
igreja de São Paio, foi padrinho de Adriano Gonçalves, nascido três dias antes.
// A 10/12/1821, na igreja de São Paio, foi padrinho de Joaquina Rosa Alves,
nascida quatro dias antes. // Morreu na freguesia de Rouças «com vómitos de peito» a 11/4/1831, sendo
amortalhado com túnica de São Francisco, coberta com hábitos sacerdotais, como
era costume; foi sepultado na igreja de Rouças, por ter falecido nessa
freguesia, mas também por o ter pedido em vida. // Teve ofício de corpo
presente de trinta e dois padres!
DURÃES,
Manuel José (Padre). // Parece que era natural do lugar da Granja, São Paio,
onde residiu. // A 19/4/1834, em sessão camarária, assinou o Auto de Aclamação
da rainha Dona Maria II (Melgaço, Sentinela do Alto Minho, II
Parte, Melgaço e as Lutas Civis – 1820-1910 – 1.º volume, de Augusto César
Esteves, página 111). // A 4/7/1841, na igreja de São
Paio, foi padrinho de José António da Costa, nascido nesse dito dia.
DURÃES,
Matias (Padre). Filho de Luís Durães e de Antónia Gonçalves, de Remoães. // Faleceu
a 26/5/1781.
DURÃO,
Manuel José (Padre). Filho de Manuel José Durão e de Maria Teresa Codesseira,
lavradores, residentes que foram no lugar da Granja de Baixo, São Paio de
Melgaço. Nasceu no dito lugar da Granja por volta de 1807. // Proprietário. // A
23 de Março de 1838, na igreja de São Paio, foi padrinho de Manuel António da
Costa, futuro sacerdote, nascido dois dias antes. // Em Outubro de 1842 era
pároco encomendado de São Paio. // Em 1847 continuava a ser encomendado dessa
freguesia de São Paio. // A 29/4/1847, na igreja de São Paio, foi padrinho de
Francisco António, nascido no dia anterior, filho de António Domingues da Costa
e de Joaquina Rosa Durães, moradores no lugar de Barata. // Em Setembro de 1853
era cura. // Em 1854 era coadjutor e encomendado na freguesia de São Paio. // A
18/2/1857, na igreja de São Paio, foi padrinho de Manuel José, nascido no dia
anterior, filho de José de Araújo e de Maria Angélica Martins, moradores no
lugar de Barata. // Em 1864 era reitor colado na freguesia de Ermida, Ponte da
Barca. // A 29/4/1864, na igreja de Prado, Melgaço, foi padrinho de José
Joaquim, nascido quatro dias antes, filho de Gabriel Crispiniano Rodrigues e de
Teresa de Jesus Gonçalves, moradores no lugar dos Bouços, Prado. A madrinha era
Violante Matildes Gonçalves, solteira, camponesa, ambos os padrinhos do lugar da
Granja, São Paio de Melgaço. // A 2/8/1866, na igreja de São Paio, serviu de
testemunha no casamento de José António da Costa com Maria Esteves Vasques. //
Nesse ano de 1866 paroquiava a freguesia de Ermida, pertencente ao concelho da
Ponte da Barca. // A 10/6/1868, na igreja de São Paio, foi padrinho de Rosa
Lina de Araújo, nascida três dias antes. // A 4/7/1870, na igreja de São Paio,
foi padrinho de Manuel José, nascido dois dias antes, filho de José António
Domingues da Costa e de Maria das Dores Vasques. // Morreu a 21/11/1884, com os
sacramentos da penitência e da extrema-unção, com setenta e sete anos de idade,
e foi sepultado no cemitério paroquial
de São Paio.
EANES,
Estêvão. // Lê-se em José Marques (Prof. Dr.) -
ESTEVES,
António (Padre). // Era cura coadjutor em Castro Laboreiro no ano de 1861.
ESTEVES,
António (Padre). // Em 1874 era encomendado da freguesia de Cousso (ver
«Organização Judicial de Melgaço», de Augusto César Esteves, página 158).
ESTEVES,
António (Padre). // No ano de 1875 era reitor da freguesia de Paços. // Em
Janeiro de 1882 tomou posse de reitor, ou pároco, da igreja de Parada do Monte.
// A 16 de Setembro de 1883, na igreja de Paços, foi padrinho de Maria, nascida
sete dias antes, filha de José Joaquim Pires e de Alexandrina Pires. // A
5/11/1884, na igreja de Paços, foi padrinho de Germano dos Santos Pires,
nascido no dia anterior. // Começou a receber a pensão de aposentação em
Outubro de 1891 (Carta de Lei de catorze de Setembro e decreto regulamentar
de 30/12/1890).
ESTEVES,
António (Padre). Filho de Bento Manuel Esteves e de Maria Josefa Mendes,
proprietários, moradores no lugar do Outeiro. Neto paterno de Manuel Esteves e
de Apolónia Vaz, da Cruz; neto materno de João Manuel Mendes e de Maria Rosa
Gomes, do Outeiro. Nasceu em Paços a 31/3/1835 e foi batizado a 1 de Abril
desse dito ano. Padrinho: padre Francisco José
Mendes. // A 15/7/1864, na igreja de Cristóval, foi padrinho de Rosa,
nascida dois dias antes, filha de Manuel António Pires e de Clara Rosa Esteves,
rurais, residentes em São Gregório. // Em 1865 era pároco da freguesia de São
Paio. Nesse ano, a 3 de Agosto, na igreja de Paços, foi padrinho de Delfina
Douteiro, nascida dois dias antes. // A 25/6/1866, na igreja de Cristóval, foi
padrinho de Rosa de Jesus, nascida três dias antes, filha de Joaquim Gonçalves
e de Maria Josefa Domingues, rurais, moradores no lugar do Sobreiro. // A
20/8/1898, na igreja de São Paio, batizou Áurea Domingues Casal, nascida cinco
dias antes. // Morreu a 11/10/1916 no lugar do Cruzeiro, freguesia de São Paio,
onde morava e fora pároco (Correio de Melgaço
n.º 220, de 15/10/1916), e foi sepultado no cemitério de São
Paio. // Tio de José Joaquim Pires, de Teresa Joaquina Pires, de Albano Augusto
Pereira, casados, residentes no lugar do Outeiro, Paços, e de António Emílio
Pires, casado, morador em São Gregório, Cristóval.
ESTEVES,
António (Padre). Filho de António José Esteves e de Emília Alves, ele do lugar de
Bico e ela do lugar de Corveira, Castro Laboreiro, onde habitavam. Neto paterno
de António Esteves e de Vitória Domingues; neto materno de Elias Alves e de
Maria Gonçalves. Nasceu em Castro Laboreiro a 6/5/1875 e foi batizado a 8 desse
mês e ano. Madrinha: Isabel Gonçalves, viúva. // Cantou missa nova na igreja da
sua freguesia a 1/1/1900. // A 1/6/1902 tomou posse de pároco de Fiães,
substituindo o presbítero encomendado José Maria Alves, de onde o transferiram
para Cristóval (foi colado nessa freguesia em 1910). // Em 1906 era pároco de
Fiães (confirmar). // A 21/7/1906, na igreja de Prado, foi
padrinho de Teresa de Jesus, nascida a 13 desse mês e ano, filha natural de
Elvira Augusta Ribeira, de Prado, e de José Maria Alves, serralheiro, da vila
de Melgaço. // Em Janeiro de 1911 tornou-se pároco da freguesia de Cristóval.
// No Correio de Melgaço n.º 3, com data de 14/6/1912, publicou a seguinte
declaração: «Eu, abaixo assinado, declaro
que recebo a pensão do Estado, porque sou pobre, e a minha freguesia no geral
também o é, não podendo prover à minha côngrua e sustentação; porém, nunca
tive, nem tenho, intenção de praticar ato algum que vá de encontro às leis da
igreja católica, da qual sou o mais humilde de seus ministros, preferindo, a
isto, todo e qualquer sacrifício. E para que cessem, em tal caso, todas as
dúvidas, assim o faço publicar.» // Em 1915
abandonou a carreira sacerdotal e deixou de usar colação; arranjou emprego como
aspirante de finanças. // // Em 1916 foi-lhe
concedida uma licença por um ano (Correio de Melgaço n.º 211, de 13/8/1916). // Casou
com Albina Rosa, de 45 anos de idade, natural de Fiães, filha de Manuel António
Esteves e de Benedita Alves, na Conservatória do Registo Civil de Melgaço, a
7/5/1934. // O casal teve uma filha, Beatriz de Jesus, nascida a 24/12/1922, a
qual viria a casar com Armando da Ressurreição Rodrigues, guarda da floresta,
irmão do padre António e do professor Manuel José Rodrigues, entre outros. // Morreu
no lugar de Corçães, freguesia de Rouças, a 19/11/1950. Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 956, de 26/11/1950: «No
passado dia 19 faleceu no lugar de Corçães, freguesia de Rouças, o senhor
António Esteves, antigo pároco da freguesia de Cristóval e aspirante de
finanças aposentado. O seu funeral, que se realizou no dia seguinte para o
cemitério daquela freguesia, foi largamente concorrido. À família enlutada os
nossos sentimentos.» // Acerca dele escreveu o “Mário de Prado”: «Era homem generoso, delicado e compreensivo
- um homem bom em toda a aceção da palavra.»
ESTEVES,
António (Padre). Filho de José Esteves e de Maria da Conceição Codesseira.
Nasceu em Rouças a 8/2/1929. // Cantou missa nova na igreja da sua freguesia a
25/8/1956; fora nomeado pároco de Cousso no dia anterior. «… desempenhou as
suas funções de sacerdote como pároco de Cousso de 1956 a 1972 e de Rouças, desde
1972, por morte do padre Carlos Vaz…» (VM 1425). // A 13/7/1997 foi homenageado pelos seus paroquianos de
Rouças por ter completado 25 anos de pároco desta freguesia (1972-1997). // Em 2000
continuava pároco de Rouças; residia no lugar da Igreja (VM 1142). // Em 2013 ainda
continuava ao serviço. // Até Dezembro de 2017 foi pároco de Rouças e de São
Paio (ver VM 1425, de 1/2/2019).
ESTEVES,
António Joaquim (Padre). Filho de Manuel Esteves e de Maria Cardoso. Nasceu em
Rouças a --/--/194-. // Foi ordenado sacerdote em 1965, juntamente com o padre
Carlos Nuno Vergara Vaz (Notícias de Melgaço n.º 1564, de
8/8/1965). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1645, de 16/7/1967: «Depois de concluir
com elevada classificação o Curso de Teologia na Universidade Gregoriana de
Roma já se encontra entre nós o nosso estimado conterrâneo, senhor Dr. Padre
A.J.E., da vizinha freguesia de Rouças, a quem apresentamos os nossos
cumprimentos de boas vindas e felicitamos pelos seus excelentes resultados.»
ESTEVES,
António Luís (Padre). Filho de Manuel José Esteves e de Maria da Conceição
Domingues. Neto paterno de --------- Esteves e de -------------------------;
neto materno de Manuel Lourenço Domingues, antigo regedor e presidente da Junta
de Freguesia de Parada do Monte, e de Albina Domingues. // Nasceu em Parada do
Monte a --/--/1956. // Ordenou-se sacerdote no seminário de Braga no ano de
1981. // Lecionou na capital do Minho e dirigiu espiritualmente a paróquia de
Lagos, Amares. // Em 1998 preparava o seu doutoramento em Sagrada Escritura
pelo Instituto Bíblico de Roma. // Residia em Braga com outro irmão padre, José
Zeferino Esteves. // Penso que foi professor na Universidade Católica (ver VM 1088; VM 1114, e VM 1123, de 15/9/1999). // Morreu a --/9/2009; era sobrinho do padre Justino Domingues,
por ser filho de uma sua irmã. // O Correio do Minho deu a notícia: «Padre morto em casa. Ninguém deu pela falta
dele porque era habitual estar dias sem aparecer. O padre António Esteves era
assim. Umas vezes resolvia fazer-se à estrada até Melgaço, sua terra de
coração, outras, simplesmente, ficava em casa a ler e a tocar piano.» «O
padre António Esteves foi encontrado sem vida na casa onde vivia, na cidade de
Braga.» «Anteontem, ao fim da tarde, um intenso mau cheiro no 2.º andar do n.º
23 da rua Cónego Luciano Afonso dos Santos, em Braga, chamou a atenção dos
vizinhos. Contactaram o irmão, Zeferino Esteves, que também é padre, e o pior
dos cenários confirmou-se. O corpo do sacerdote, de 53 anos de idade, foi
encontrado no chão da casa de banho, já em decomposição. Terá morrido na noite
de domingo para segunda-feira, já que no domingo, a última vez que foi visto,
tinha-se sentido mal na apresentação de um livro, no Mosteiro de Tibães. Boa
parte dos seus 28 anos de sacerdote foi passada em incursões académicas, tanto
na Universidade Católica como na Universidade Pontifícia de Roma. Mas também
foi jornalista e pároco, em Lago, Amares. Ultimamente dava conferências e fazia
pregações, tendo também uma ligação ao Paço Arquiepiscopal, onde – segundo
apurou o Correio do Minho – aparecia raras vezes. Tinha problemas psicológicos,
e o álcool, que não largava, atirava-o para profundas e longas depressões.
Chegou a ser apanhado pela G.N.R. ao volante com 2,2 gr/l. O funeral tem lugar
hoje, às 15h30, no Mosteiro de Tibães.» // UM INTELECTUAL CARREGADO DE
PROBLEMAS. – “Vou sentir falta do som do
piano, que ele tocava tão bem”, disse ao Correio do Minho uma vizinha,
referindo-se ao padre como “uma pessoa muito introvertida, que dizia bom dia e
boa tarde e nada mais”. António Soares, antigo seminarista e “companheiro de
fumo”, falou ao Correio do Minho de “um intelectual ímpar, mas carregado de
problemas por causa do seu estilo de vida”. António Luís Esteves era um
desalinhado. Tinha barba, cabelo comprido, fumava e bebia e não ligava às
críticas. Era um dos poucos padres no país que falava e escrevia de forma
fluente hebraico e aramaico. O resultado preliminar da autópsia dá conta de
paragem cardíaca, não havendo suspeitas de crime.» // NOTA: consta que era namoradeiro e, até, que deixou semente.
ESTEVES,
Domingos (Padre). // A 27/8/1856, na igreja de Castro Laboreiro, serviu de
testemunha no casamento de Manuel Alves, do lugar de Corveira, e de Ana
Rodrigues, do lugar de Ameijoeira. // Era o pároco da freguesia.
ESTEVES,
Francisco (Padre). Filho de Maria Luísa Esteves. Nasceu no lugar de Campelo. //
Era pároco da freguesia de Castro Laboreiro no ano de 1856. A 5/5/1856, na
igreja de Castro Laboreiro, batizou Ana Maria Afonso. // Lê-se em Melgaço,
Sentinela do Alto Minho, de ACE, II parte, 2.º volume, páginas 164 e 165, uma
carta dirigida ao arcebispo de Braga: «Nós
abaixo assinados levamos ao alto conhecimento de Vossa Senhoria que em dia de
hoje, 14 do corrente mês de Outubro do presente ano (1860), pelas nove horas da manhã, pouco
mais ou menos, nesta igreja paroquial da visitação de Santa Maria de Castro
Laboreiro, aí concorreram geralmente homens, mulheres e rapazes, estes sem que
contudo causassem barulho, motim ou desordem, por serem pelos abaixo assinados
contidos pela maioria neste assinados, contudo o fim continha tão-somente o
grupo deste povo em geral clamarem, como com efeito clamaram, que viesse e
vinha presidir para esta igreja paroquial o seu reverendo pároco, o reverendo
Manuel José Rodrigues, pois que de ela se acha ausente sem causa dos seus
fregueses, e que enquanto este não vinha tomar conta da sua igreja - que lhe
pertence - desde já haviam por suspenso ao encomendado Manuel Vicente Pereira,
por Vossa Senhoria nomeado e sem que contudo pudéssemos obter a voz geral do
povo desta freguesia aqui reunido, e propondo-lhes não fizessem motim,
declararam unanimemente que desde já cediam o que tinham na intenção; porém,
que não conheciam de ora por diante ao atual encomendado por isso que ato
entrega das chaves da igreja e mais utensílios dela, e entregaram ao reverendo
Francisco Esteves, padre natural desta freguesia, e atualmente nela residente,
dando-lhe a voz geral que enquanto Vossa Senhoria não faça vir a esta residir o
reverendo pároco por quem clamam este ficava encarregado do exercício das
funções da igreja paroquial, e este denegando-se a voz geral do povo, este
forçosamente o fez aceitar constrangidamente fazendo o mesmo povo entregar as
chaves do restante ao dito padre Francisco Esteves, que forçosamente aceitou.
Digne-se portanto Vossa Senhoria fazer a presidência do reverendo pároco que o
povo clama, aliás, do contrário fica desde já Vossa Senhoria a cargo de todas
omissões, já por falta deste povo não tem quem o socorra nas atribuições
espirituais e corporais, e já porque o ministério de Vossa Senhoria não deve
concorrer para a desgraça de um padre, que este povo aborrece, ou para a
desgraça dum povo, que como tal o não reconhece; pois nós, os assinados,
julgamos conveniente neste ato o sossegar e acomodar as várias intenções do
povo, ficando contudo perante eles responsabilizados, o que confiamos na alta
dignidade de V. S.ª, mas não comprometerá e esperamos das virtudes de Vossa
Senhoria e naquelas que a lei lhe incumbe concorrerá para uma paz e sossego
deste povo, o que esperamos. Digne-se Vossa Senhoria mandar se cumpra a voz
geral do povo na forma já referida… E.R.M.cê – Manuel António Álvares,
Francisco Afonso, Domingos José Pires, Manuel António Monteiro, António Bento Rodrigues.» // A 13/5/1857, na igreja de Castro Laboreiro, foi
padrinho de Luís Afonso, nascido dois dias antes. // A 1/3/1874, na igreja de
Castro Laboreiro, foi padrinho (pela pessoa de seu
cunhado, Domingos Domingues) de Domingos José,
nascido a 26 de Fevereiro do dito ano, filho de António Rodrigues e de Isabel
Domingues. // Em Julho de 1880 já era pároco de Lamas de Mouro, concelho de
Melgaço. Em 1885 era encomendado em Lamas de Mouro (!).
ESTEVES, Francisco António (Padre). Filho de ---------- Esteves e de
----------------------. Nasceu a --/--/17--. // Faleceu no lugar de Doma, freguesia
de Cristóval, a 15/1/1819.
ESTEVES,
Hermenegildo Araújo (Padre). Filho de Manuel José Esteves e de Emília de Jesus
Sousa Araújo “Besteiro”, artistas, sampaienses, moradores no lugar da
Carpinteira. Neto paterno de Manuel Joaquim Esteves e de Rosa Maria Domingues;
neto materno de Manuel Joaquim Pinto de Sousa Araújo “Besteiro” e de Joaquina
Rosa Meleiro. Nasceu na Carpinteira, São Paio, a 13/4/1909, e foi batizado 17
desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno, lavrador, e Ermezinda de Sousa
Araújo, solteira, costureira. // Frequentou a escola primária de Rouças, fez
exame do 2.º grau em 1924, ingressando logo de seguida no Seminário de Braga. Recebeu
a prima tonsura na Sé de Braga a 11/1/1931 (ver Notícias de Melgaço n.º 94, de
18/1/1931). A 8/7/1934, na capela do Seminário Conciliar de Braga, foi-lhe
conferida pelo arcebispo primaz a ordem de subdiácono (NM 239, de 22/7/1934). // Ordenou-se
a 15/9/1934. // Cantou a 1.ª missa no santuário da Senhora do Sameiro a
25/9/1934; serviu de presbítero assistente o padre Raimundo Prieto (NM 247, de 7/10/1934). A
seguir foi nomeado coadjutor do pároco de Rouças, Manuel Bento Gomes,
arcipreste de Melgaço (NM 248, de 14/10/1934). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 251, de 4/11/1934: «Foi restabelecida na antiga capela da
Misericórdia desta vila a missa das 11 horas, tendo sido nomeado capelão o
novel padre senhor Hermenegildo de Araújo Esteves, coadjutor do senhor
reverendo abade de Rouças.» // Em Outubro de 1936 foi chamado para ser
abade de Reboreda e Nogueira, freguesias de Vila Nova de Cerveira (Notícias de Melgaço n.º 328).
Dali foi transferido para Parada de Gatim, Vila Verde, onde foi pároco. //
Morreu nesta última freguesia a 23/4/1962. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1433, de 29/4/1962: «Por estar a
paroquiar no concelho de Vila Verde, faleceu em Parada de Gatem o padre
Hermenegildo de Araújo Esteves, que tinha 53 anos, e nascera na freguesia de
São Paio. Era bis sobrinho do saudoso e grado melgacense Simão de Sousa Araújo,
a cuja família se ligara quando o pai do padre, o pedreiro Manuel José Esteves,
casou com Emília de Sousa Araújo, filha de Manuel Joaquim Pinto de Sousa
Besteiro, que foi escrivão do juiz de paz de Cristóval, e morou largos anos no
lugar da Carpinteira.»
ESTEVES,
João (Padre). // A 22/2/1830, na igreja de Alvaredo, foi padrinho de Maria Rosa
Mendes, nascida no dia anterior. // A 20/6/1850, na igreja do mosteiro de
Paderne, foi padrinho de Ana Maria, nascida dois dias antes, filha de Teresa de
Puga. // Nota: pode ser o de baixo.
ESTEVES,
João Manuel (Padre). // Natural do lugar de Queirão, Paderne. // A 17/2/1817,
na igreja de Paderne, serviu de testemunha no casamento de Manuel António
Lourenço com Joana Rosa Gonçalves. // Em Setembro de 1818 era cura na igreja de
São Paio. // A 2/6/1820, na igreja de São Paio, batizou Francisco Manuel Lopes,
nascido a 30 de Maio desse dito ano. // A 14/4/1821, na igreja de São Paio, foi
padrinho de Maria Joaquina, nascida dois dias antes, filha de José Gonçalves e
de Ana Codesseira, moradores no lugar do Nogueiral. // A 12 de Julho de 1821,
na igreja de São Paio, foi padrinho de João Manuel Dias, nascido dois dias
antes; serviu de madrinha o padre Francisco da Lapa Machado de Araújo. // A
19/9/1822, na igreja de São Paio, onde era padre-cura, foi padrinho de Rosa
Joaquina, nascida quatro dias antes, filha de Manuel Leandro de Freitas e de
Maria Luísa Dias, moradores no lugar do Regueiro. // A 21/7/1824, na igreja de
São Paio, foi padrinho de Carlota Joaquina, nascida três dias antes, filha de
António José Pitães e de Maria Luísa da Rocha, moradores no lugar das
Quingostas. // A 11/1/1825, na igreja de São Paio, foi padrinho de Manuel
Caetano, nascido no dia anterior, filho de Paulo Caetano e de Antónia Maria
Domingues, moradores no lugar da Ponte. A madrinha era Joaquina Matildes
Codesso, irmã do “Tomás das Quingostas”. // A 10/4/1825, na igreja de São Paio,
sendo cura de Paderne, foi padrinho de Teresa Joaquina, surgindo neste mundo cinco
dias antes, filha de Manuel António Alves e de Maria Joaquina Carvalho; a
madrinha era Teresa Joaquina Codesso, moradora no lugar das Quingostas. // A
25/3/1828, na igreja de São Paio, foi padrinho de Maria Angélica, nascida dois
dias antes, filha de Manuel António Alves e de Maria Rosa de Carvalho. // A 20/11/1829,
na igreja de São Paio, foi padrinho de Carlota Joaquina, nascida no dia
anterior, filha de José Luís de Castro e de Maria Teresa de Freitas, rurais. //
A 3/2/1836, na igreja de Paderne, foi padrinho de Maria Rosa Alves, nascida no
dia anterior. // A 13/5/1840, na igreja de Paderne, foi padrinho de João
Manuel, nascido no dia anterior, filho de Bernardo Fernandes e de Francisca
Fernandes, moradores no lugar de Paules, Paderne. // A 21/6/1843, também na
igreja de Paderne, onde ele era cura, foi padrinho de Emília Rosa, nascida dois
dias antes, filha de Manuel Caetano Ribeiro e de Maria Teresa Cerqueira,
moradores no lugar da Portela de Paderne. // A 8 de Janeiro de 1847, na igreja
de Paderne, foi padrinho de Ana Rosa Cerdeira, nascida no dia anterior.
ESTEVES,
José Caetano (Padre). Nasceu em ---------------, a vinte e oito (28) de Maio de
18-- (confirmar).
ESTEVES,
José Fernando (Padre). Filho de Álvaro Esteves, natural de Riba de Mouro,
Monção, e de Maria Fernanda Caldas, natural de Eiriz, Gave, emigrantes em
França. Nasceu em Paris a --/--/197-. // Veio para Portugal aos sete anos de
idade a fim de frequentar o ensino primário na escola da Gave. // Viveu com a
sua avó materna, Maria da Conceição Domingues, na casa que fora do padre José
Augusto Alves (Estanqueiro). // Feita a 4.ª
classe, em 1984, entra no Seminário de São Teotónio, Monção, e em 1987 ingressa
no Seminário da Senhora da Conceição, Braga. // Em 1990 começa a frequentar o
curso de Teologia na Faculdade de Teologia de Braga. // A 27/7/1997 foi
ordenado diácono na capela do Seminário Diocesano de Viana. // No ano letivo de
1997/1998 vai para o Seminário de Viana do Castelo onde frequentará o ano
pastoral e estagiará numa paróquia. // Cantou missa nova na Gave a 15/8/1998,
pelas quinze horas. // Foi nomeado pároco de Soajo, Gavieira, e Ermelo (VM 1101). // Em 2019 era
Monsenhor. // Lê-se em “A Voz de Melgaço” n.º 1435, de 1 de Fevereiro de 2020:
«Nos dias 4 e 5 de Janeiro, nas igrejas paroquiais
de Mazarefes e Vila de Punhe, tomaram posse os padres José Fernando Caldas
Esteves e Xavier Amado Fernandes Moreira, naturais da Gave, juntamente com o
padre José Meira, natural de Viana. Os três sacerdotes, que agora formam uma
unidade sacerdotal e pastoral, foram bem e festivamente acolhidos pelas
comunidades, tendo-lhes sido dada a posse pelo arcipreste de Viana do Castelo,
padre Nuno Maria. Os sacerdotes foram nomeados “in solidum”, quer dizer, em
conjunto nas obrigações e direitos, de quatro comunidades de Viana do Castelo.
A 11 e a 12 de Janeiro tomaram também posse de Darque e Castelo de Neiva. Esta
modalidade de nomear padres em conjunto não é nova na diocese mas, pela
primeira vez, são nomeados três sacerdotes juntos, dois deles são da freguesia
da Gave, do nosso concelho de Melgaço, os padres Fernando Caldas e Xavier
Amado. O padre Meira desempenhava funções em Paredes de Coura. O padre Xavier
Amado era já o pároco de Castelo de Neiva e Darque, também em Viana do Castelo.
Agora as quatro paróquias ficam ao cuidado destes três sacerdotes que também
desempenham funções importantes a nível da estrutura diocesana. Os padres
Caldas, Xavier e Meira tiveram, e têm, responsabilidades a nível diocesano nos
secretariados de catequese, pastoral juvenil e pastoral familiar. Esta será,
portanto, uma ocasião para se procurar um modelo de nova evangelização das
paróquias, envolvendo todos os agentes das comunidades.» // Nota: um primo dele, Xavier Amado
Fernandes Moreira, em 1997 estava prestes a terminar o curso na Faculdade de
Teologia de Braga (A Voz de Melgaço n.º 1078).
ESTEVES,
José Zeferino (Padre). Filho de Manuel José Esteves e de Maria da Conceição
Afonso (ou Domingues). Neto paterno de ---------- Esteves e de
-----------------------------------; neto materno de Manuel Lourenço Domingues
e de Albina Domingues. Nasceu em Parada do Monte a --/--/195-. Ordenou-se
sacerdote no seminário de Braga no ano de 1978. // Irmão do padre António Luís
Esteves. // Foi pároco de uma freguesia de Vila Verde durante sete anos. // Em
Outubro de 2018 estava internado na Casa Sacerdotal de Braga. // Em Dezembro de
2020 ainda lá continuava.
ESTEVES,
Luís (Padre). // A 6/8/1837, na igreja de Fiães, batizou e foi padrinho de
António Joaquim, nascido três dias antes, filho de Domingos Rodrigues e de
Maria Gonçalves; a madrinha era a sua irmã Joaquina Esteves, moradora no lugar
de Adedela, freguesia de Fiães (NM 931, de 30/4/1950). (!) // A 5 de Julho de 1846, na igreja de Fiães, foi
padrinho de Lina Rosa, nascida três dias antes, filha de Sebastião José
Domingues e de Angélica Clara Gonçalves. // A 9/3/1852, na igreja de Cristóval,
foi padrinho de Luís, nascido dois dias antes, filho de Vicente Domingues e de
Ana Luísa Esteves, moradores no lugar de Pousada, Cristóval.
ESTEVES,
Luís Manuel (Padre). // Morou em Paços, no Campo das Bouças. // A 8/9/1848, na
igreja de Chaviães, foi padrinho de Albina Maria, nascida quatro dias antes,
filha de Manuel António Martins e de Ana Maria Rodrigues, residentes no lugar de
Gondufe. A madrinha era Maria Luísa Esteves, ambos os padrinhos moradores em
Paços. // A 27/1/1851, na igreja de Paços, foi padrinho de Benedita, nascida
três dias antes, filha de Francisco António Gomes e de Francisca Lopes,
moradores no lugar do Outeiro. // Em 1852 era o capelão de Paços (ver,
nessa freguesia, José Joaquim Esteves). // A
23/9/1854, na igreja de Paços, foi padrinho de Luís Manuel, nascido no dia
anterior, filho de Luísa Gonçalves, solteira. // A 5/2/1860, na igreja de
Paços, batizou Luís Vicente Pires (1860-1920).
ESTEVES,
Manuel (Padre). // Foi pároco da freguesia de Remoães. // Morreu a 13/1/1754.
ESTEVES,
Manuel (Padre). // Morreu no lugar da Cela, freguesia de Cousso, com testamento,
a 2/10/1857, e foi sepultado na igreja no dia seguinte.
ESTEVES,
Manuel António (Padre). Filho de Rosa Manuela Codesso, solteira, lavradora,
chavianense. Nasceu em Chaviães a --/--/1832. // A 15/4/1858, na igreja de SMP,
foi padrinho de Guilhermina das Dores Rodrigues, nascida cinco dias antes. // Em
1864 era pároco encomendado de SMP. // Em 1866 batizou Paulo José da Cunha. // Em
1867 era pároco encomendado na sua freguesia natal. // Durante anos foi capelão
da igreja da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço. // A 12/12/1869, na igreja
de Chaviães, foi padrinho de Maria Joaquina Lopes, nascida quatro dias antes.
// A 8/10/1871, na igreja de Chaviães, sendo pároco de SMP, batizou Manuel
José, nascido quatro dias antes, filho de António José Bernardo de Oliveira e
de Antónia Maria Esteves, moradores no lugar da Fonte, Chaviães. // A 3/3/1895,
na igreja de SMP, batizou Manuel José, nascido a 25 de Fevereiro desse dito ano,
filho de José Manuel Salgado e de Claudina Rosa da Lama. // A 4 de Janeiro de
1902, na igreja de Chaviães, foi padrinho de seu neto, Manuel Francisco
Esteves, nascido três dias antes. // A 1 de Julho de 1912 foi acometido de
síncope. // Morreu na sua casa, sita no lugar da Fonte, Chaviães, a 23 ou
24/10/1913, com oitenta e um anos de idade. // Nota: embora sacerdote, gerou uma filha
em Maria Rita Salgado, que perfilhou, à qual deram o nome de Justina da Graça
Esteves. Essa filha casou a 6/12/1900, na igreja da Santa Justa e
Rufina, Lisboa, com Manuel António Esteves, nascido na freguesia de Alvaredo,
Melgaço, a 21/2/1865, e teve geração.
[ESTEVES,
Justina da Graça. Filha do padre Manuel António
Esteves, natural de Chaviães, e de Maria Rita Salgado. Neta paterna de
Rosa Manuela Codesso, solteira. Nasceu no lugar da Fonte, Chaviães, a
--/--/1867. // A 12/8/1894, ainda solteira, foi madrinha de Justino Manuel
Esteves. // Casou com Manuel António Esteves, filho de João Matias Esteves e de
Joana Rosa Duro, natural de Alvaredo. // Em 1912 respondeu no tribunal de
Melgaço, por dano, juntamente com Inocêncio Domingues, mas ambos foram absolvidos
a 12/8/1912 (Correio de Melgaço n.º 11). // Nesse ano de 1912 partiu para
Lisboa com seus filhos (Correio de Melgaço n.º 18). // O seu marido morreu em
Chaviães, Melgaço, a 14/4/1933.]
ESTEVES,
Manuel António (Padre). // Nasceu por volta de 1863. // Morreu no lugar de
Cima, freguesia de Cubalhão a --/--/1929, ou 1930, com sessenta e seis anos de
idade (ver Notícias de Melgaço n.º 46, de 19/1/1930). Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 48, de 2/2/1930: «Lamas de Mouro, 1. Morreu… Sobre o seu caixão já caiu a
terra fria. A lembrá-lo, nem um epitáfio. Simples, humilde, o reverendo Manuel
António Esteves era uma destas almas com quem se vivia à vontade, no mais
delicado afeto, na mais perfeita amizade. Senti a sua morte. Agora restava-me,
como seu antigo paroquiano, expressar-lhe a dor que me vai na alma. À família,
os nossos sentidos pêsames; à sua alma, o eterno alívio.» // Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 52, de 2/3/1930: «Lamas de Mouro, 25. Após a infausta morte
do saudoso padre MAE esta freguesia, assim como a sua limítrofe de Cubalhão,
ficaram privadas do seu pastor eternamente chorado, vivo ainda no coração
daqueles que respiravam a fragância inebriante das sua virtudes sublimes. Em
dias de preceitos, e provisoriamente, binam em Lamas o reverendo abade de
Castro [Laboreiro] e em Cubalhão o reverendo Lima Monteiro, digníssimo abade de
Parada [do Monte]. Isto, não basta: é insuficiente. São imprescindíveis párocos
efetivos, especialmente nestas freguesias onde constituem os únicos elementos
de civilização, quer educando evangelicamente este bom povo, quer instruindo-o,
arrancando-o consequentemente das nauseabundas cavernas do analfabetismo. Mas…
rareiam universalmente. A providência vele por esta risonha freguesia, digna de
melhor sorte.»
ESTEVES,
Manuel António (Padre). Filho de António José Esteves e de Emília Alves, ele de
Bico e ela de Corveira, Castro Laboreiro, onde moravam. Neto paterno de António
Esteves e de Vitória Domingues; neto materno de Elias Alves e de Maria
Gonçalves. Nasceu a 14/6/1867 e foi batizado na igreja no dia 17 desse mês e
ano. Padrinhos: Manuel Bento Alves e sua mulher, Maria Francisca Alves. //
Ordenou-se sacerdote no seminário de Braga no ano de 1902. // Cantou missa nova
na igreja da sua freguesia natal a 17/8/1902. // Era irmão do padre António. //
Em 1912 era pároco de Castro Laboreiro. // continua...
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