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Quando eu era menino
Pagavam-me para eu rir;
Tinha um riso mui alegre,
Um jeito de divertir.
Andei sempre, neste mundo,
A reboque de alguém;
Quando comandava o barco
Não estava lá ninguém.
O meu telhado é de vidro,
Pedras não posso atirar;
Não o quero ver partido,
Ver por ele chuva entrar.
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