quarta-feira, 4 de março de 2015

ATRACÇÃO IRRESISTÍVEL


Não sei se és tu, Melgaço, que me atrais,
Ou o meu passado que em ti encerras;
Se são os teus vales, as tuas serras…
Os teus campos verdes, os teus pinhais.

Não sei! E não sei o que eu desejo mais:
Se fugir-te, como fujo às guerras,
Se repartir meu amor por outras terras,
Se voltar para os teus braços maternais.

Não sei! E nesta eterna indecisão
Agita-se o meu corpo como o vento…
Sofre o meu tormentoso coração.

Como pode ser alegria e tormento,
Ser pura realidade e ilusão…
Querer-te e descrer-te cada momento?!

1 comentário:

  1. será que um dia a terra que o viu nascer o verá morrer? um dia que esta muito longe :)!!!! bjs

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