sexta-feira, 31 de março de 2023

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia de Penso 

Por Joaquim A. Rocha 



// continuação de 2/12/2022...



ESTEVES, Maria. Filha de Manuel Francisco Esteves, pedreiro, natural de Parada do Monte, e de Rosa Gomes, lavradeira, natural de Penso, onde moravam, no lugar das Lages. Neta paterna de Jacob Esteves e de Maria Alves; neta materna de Anacleto Gomes e de Damiana Pires. Nasceu em Penso a 18 de Fevereiro de 1903 e no dia seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel Joaquim Fernandes, casado, pedreiro, natural de Parada do Monte, residente na freguesia de Penso, no lugar das Lages, e Maria José Alves, solteira, costureira, natural de Penso. // Casou na 8.ª Conservatória de Lisboa a 20/4/1933 com Vicente Pires dos Santos, natural da freguesia de Valdosende, concelho de Terras do Bouro. // Enviuvou a 2/2/1973. // Faleceu em Penso a 11/7/1990.       

 

ESTEVES, Maria. Filha de Evaristo Esteves e de Felismina de Castro, jornaleiros, moradores no lugar da Gaia. Neta paterna de José Joaquim Esteves e de Miquelina Rosa Alves; neta materna de Júlio Augusto de Sousa e Castro e de Angelina Barreira de Castro. Nasceu em Penso a 8/8/1908 e foi batizada na igreja a 10 desse mês e ano. Padrinhos: António de Sousa e Castro, rural, tio materno da neófita, e Angelina Barreira de Castro, viúva, lavradeira, avó materna da bebé. // Casou na igreja de Penso a 6/3/1943, com António Domingues, natural da freguesia de Sá, Monção. // Faleceu na dita freguesia de Sá, concelho de Monção, a 28/4/1995.  

 

ESTEVES, Maria. Filha de Delfim Esteves e de Carolina Gomes, jornaleiros, moradores no lugar da Gaia. Neta paterna de Francisco Esteves e de Bebiana Esteves; neta materna de Manuel Luís Gomes e de Maria José de Araújo. Nasceu em Penso a 6/1/1911 e foi batizada na igreja a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Sousa, casado, lavrador, e Maria Besteiro, solteira, camponesa, ambos do lugar das Lages. // Faleceu em Alvaredo a 2/8/1943. 

 

ESTEVES, Maria Benedita. Filha de Manuel Joaquim Esteves e de Francisca Luísa Cordeiro. Nasceu na freguesia de Penso por volta de 1839. // Camponesa. // Faleceu a 10/11/1898, no lugar das Lages, com todos os sacramentos da igreja católica, com 59 anos de idade, no estado de solteira, com testamento, sem filhos, e foi sepultada na igreja paroquial. 

 

ESTEVES, Maria Caetana. // Faleceu em Lages, a 15/2/1857, casada com Luís Rodrigues, e foi sepultada na igreja a dezassete. // Deixou testamento.

 

ESTEVES, Maria Caetana. Filha de Domingos Esteves, natural de Penso, e de Maria Domingues, natural de Alvaredo, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1814. // Lavradeira. // Faleceu no lugar de Barreiros, onde residia, a 20/10/1884, com cerca de 70 anos de idade, quase repentinamente, tendo perdido o uso da razão, no estado de casada com Manuel António Fernandes, e foi sepultada no adro da igreja. // Deixou filhos.

 

ESTEVES, Maria do Carmo. Filha de António José Esteves e de Maria Vitória Alves. Nasceu em Penso por volta de 1828. // Lavradeira. // Faleceu a 20/12/1908, no lugar das Mós, com todos os sacramentos da igreja católica, com oitenta (80) anos de idade, no estado de viúva de Manuel José Domingues, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério local.

 

ESTEVES, Maria da Conceição. Filha de João José Esteves e de Rosa Esteves Cordeiro, de Felgueiras. // Faleceu a 24/4/1857 e foi sepultada na igreja no dia seguinte.

 

ESTEVES, Maria da Cruz. Filha de Constança de Jesus. Nasceu na freguesia de Penso a --/--/1937 (NM 359, de 4/7/1937).

 

ESTEVES, Maria Emília. Filha de Caetano Manuel Esteves, lavrador, natural de Penso, e de Josefa Domingues, natural de Paços, moradores em Felgueiras. N.p. de Manuel José Esteves e de Mariana Gonçalves, de Rabosa; n.m. de Inácio Domingues e de Francisca Teresa da Ribeira, pacenses. Nasceu em Penso a 30/11/1862 e foi batizada a 1 de Dezembro desse ano. Padrinhos: Manuel José Esteves e esposa, Rita Esteves Cordeiro, rurais, do Coto. // Casou na igreja da sua freguesia a 13/4/1885 com o conterrâneo Manuel José Vaz, de 29 anos de idade. // Faleceu em Felgueiras, Penso, a 19/6/1950. Era mãe de Laurinda Vaz e sogra de Francisco Domingues Louriz.     

 

ESTEVES, Maria Emília. Filha de João Manuel Esteves, rural, e de Maria Joana Alves, moradores em Telhada Pequena. N.p. de Joaquim José Esteves e de Rosa Pires de Sousa; n.m. de Marcelina Rosa Alves, solteira, de Telhada Grande. Nasceu em Penso a 23/11/1866 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o padre Custódio Esteves Cordeiro, cura, e a irmã, Maria Emília Esteves Cordeiro, solteira, da Casa do Coto. // Era solteira, jornaleira, morava no lugar de Telhada Pequena, quando casou na igreja a 11/4/1892 com o seu conterrâneo José Maria Carvalho. // Faleceu em Penso a 5/9/1944. // Com geração.   

 

ESTEVES, Maria de Fátima. Filha de Aníbal Esteves e de Rosa das Dores Pereira. Nasceu em Penso a --/--/1938 (NM 402).

 

ESTEVES, Maria Florinda. Filha de Bento Manuel Esteves e de Maria Joaquina Alves, moradores em Mós. N.p. de António Esteves e de Maria Vitória Alves, do dito lugar; n.m. de Luís António Alves e de Rosa Garcia, de Bairro Grande. Nasceu a 15/2/1859 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Luís José Vilas, solteiro, do lugar de Pomar, e Maria Florinda Esteves, solteira, do lugar de Mós. // Faleceu em Mós, a 4/2/1860, em casa de Ana Rita Exposta.  

 

ESTEVES, Maria da Glória. Filha de João Manuel Esteves, pedreiro, e de Libânia Fernandes, lavradora, residentes em Casal Maninho. N.p. de Maria José Esteves Reguengo, solteira; n.m. de José Fernandes e de Rosa Maria Domingues. Nasceu em Penso a 10/3/1879 e foi batizada na igreja nesse mesmo dia. Padrinhos: Manuel Rodrigues e Maria Teresa Fernandes, casados, rurais, de Felgueiras. // Casou na CRCM a 28/8/1922 com João, de 33 anos de idade, seu conterrâneo, filho de José Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Fernandes. // Faleceu em Penso a 16/2/1950.  

 

ESTEVES, Maria Joana. Filha de António Luís Esteves e de Maria Luísa Garcia. Nasceu na freguesia de Penso por volta de 1823. // Lavradeira. // Faleceu a 21/10/1900 no lugar de Rabosa, com todos os sacramentos da igreja católica, com 77 anos de idade, no estado de casada com Manuel José Fernandes, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério paroquial.

 

ESTEVES, Maria Joaquina. Filha de Francisco Joaquim Esteves e de Rosa Joaquina Barbosa. Nasceu na freguesia de Penso por volta de 1848. // Costureira. // Faleceu a 26/9/1906, no lugar das Lages, com todos os sacramentos da igreja católica, com 58 anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério público local.

 

ESTEVES, Maria Joaquina. Filha de Francisco Esteves e de Bebiana de Jesus Esteves, lavradores, residentes no lugar de Paranhão. Neta paterna de José Esteves e de Maria Luísa Gonçalves, de Barro Grande; neta materna de Manuel José Esteves e de Clara Joaquina de Caldas, de Paranhão. Nasceu em Penso a 3/10/1869 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: presbítero Manuel José Domingues, de Bairro Pequeno, e Maria Joaquina Esteves, solteira, de Bairro Grande. // Faleceu em Penso a 14/6/1949.   

 

ESTEVES, Maria José. Filha de Felipe Esteves Mendes e de Rosa Rodrigues, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1794. // Lavradeira. // Faleceu em sua casa de Barro Pequeno, a 4/10/1877, com 83 anos de idade, viúva de Manuel Francisco Alves, e foi sepultada na igreja a seis desse mês e ano. // Fizera testamento. // Deixou filhos.    

 

ESTEVES, Maria José. Filha de Manuel José Esteves e de Maria Luísa Gonçalves. Nasceu na freguesia de Penso por volta de 1821. // Jornaleira. // Faleceu a 15 de Março de 1900, no lugar de Bairro Grande, com todos os sacramentos da igreja católica, com 79 anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério paroquial. 

 

ESTEVES, Maria José. Filha de Manuel José Esteves e de Mariana Gonçalves, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1826. // Rural. // Faleceu no lugar de Paradela, onde residia, a 15/7/1877, com 51 anos de idade, casada com Manuel José Esteves Barbosa, e foi sepultada na igreja paroquial no dia seguinte. // Deixou descendência. 

 

ESTEVES, Maria Luísa. Filha de Francisco Esteves e de Francisca Esteves, lavradores. Nasceu na freguesia de Penso por volta de 1793. // Faleceu em sua casa do Cruzeiro, a 24/9/1864, com cerca de 71 anos de idade, solteira, e foi sepultada na igreja. // Fizera testamento. // Não deixou filhos. 

 

ESTEVES, Maria Luísa. Filha de Manuel António Esteves e de Luísa Esteves, rurais. Nasceu em Penso por volta de 1796. // Lavradeira. // Faleceu em sua casa de Pomar, a 11/12/1876, com cerca de 80 anos de idade, casada com Caetano Manuel Vaz, e foi sepultada na igreja. // Deixou descendência.

 

ESTEVES, Maria Luísa. Filha de Manuel José Esteves e de Mariana Gonçalves. Nasceu em Penso por volta de 1812. // Camponesa. // Faleceu a 6/4/1895, no lugar de Rabosa, com todos os sacramentos da igreja católica, com 83 anos de idade, no estado de viúva de Januário da Gaia Torres, com testamento, sem filhos, e foi sepultada na igreja paroquial. // Ver Guilherme da Gaia Torres.   

 

ESTEVES, Maria Luísa. Filha de Domingos Esteves e de Jerónima Maria Rodrigues, lavradores, residentes em Rabosa. N.p. de Manuel José Esteves e de Mariana Gonçalves, do dito lugar; n.m. de Manuel Caetano Rodrigues e de Joaquina Rosa Garcia, de Lages. Nasceu em Penso a 20/11/1870 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: tia paterna, Maria Luísa Esteves, casada, de Rabosa, e João Manuel Rodrigues, viúvo, de Felgueiras, rurais. // Faleceu em casa de Domingos Esteves, de Rabosa, a 4/9/1875, e foi sepultada (com licença do pároco) na capela de Santa Comba, Penso. /// (*) Fora sopeada em casa pela madrinha.  

 

ESTEVES, Maria da Luz. Filha de António Esteves e de Ernestina Durães. Nasceu em Penso a --/--/1929 (NM 6, de 24/3/1929).

 

ESTEVES, Maria da Luz. Filha de Aarão Esteves e de Rosa Fernandes. Nasceu em Penso a --/--/1931 (Notícias de Melgaço n.º 112, de 7/6/1931).

 

ESTEVES, Maria Quitéria. Filha de João Manuel Esteves e de Rosa Gonçalves. Nasceu em Penso por volta de 1805. // Mendiga. // Faleceu em sua casa de Mós, a 30/6/1867, com cerca de 62 anos de idade, no estado de viúva de Manuel José Pires, e foi sepultada na igreja. // Deixou filhos.   

 

ESTEVES, Mariana. Filha de João Manuel Esteves e de Rosa Gonçalves, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1809. // Camponesa. // Faleceu no lugar de Pomar, onde morava, a 16/2/1879, com cerca de 70 anos de idade, no estado de casada com José Joaquim Solha, e foi sepultada na igreja paroquial. // Deixou descendência. 

 

ESTEVES, Mariana. Filha de ---------- Esteves e de ----------------------------------. Nasceu por volta de 1837. // Faleceu em Penso a --/--/1912, com 75 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 7).

 

ESTEVES, Mariana Joaquina. Filha de Caetano Manuel Esteves e de Ana Maria Esteves, rurais, pensenses. Nasceu em Penso por volta de 1830. // Lavradeira. // Faleceu em Paradela (onde morava), a 23/6/1880, com 50 anos de idade, no estado de casada com José Ferreira de Passos, e foi sepultada na igreja. // Deixou marido e filhos.

 

ESTEVES, Mário. Filho de Luísa Esteves. Nasceu em Penso a --/--/1912 (Correio de Melgaço n.º 7).

 

ESTEVES, Narciso. Filho de António Esteves e de Rosa Pires. Nasceu em Penso a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 70, de 12/10/1913). 

 

ESTEVES, Olga. Filha de Firmino Esteves, jornaleiro, natural de Penso, e de Maria Pires, jornaleira, natural de Barbeita, Monção, moradores no lugar de Barro Grande. Neta paterna de Francisco Esteves e de Bebiana Esteves; neta materna de António Pires e de Maria Rodrigues Vilarinho. Nasceu em Penso a 25/4/1907 e foi batizada na igreja a 22 de Maio desse mesmo ano. Padrinho: Raul Augusto Rodrigues Vilarinho, casado, proprietário, natural e residente em Lisboa, representado por Manuel Pereira, casado, proprietário, natural de Penso, morador em Lisboa. // Casou na CRCM a 12/3/1938 com Evaristo Nóvoas. // Enviuvou a 20/9/1967. // Faleceu na sua terra natal a 23/12/1988. // Com geração.     

 

ESTEVES, Olívia. Filha de Manuel José Esteves e de Maria de Sousa Lobato, lavradores, residentes no lugar de Rabosa. N.p. de António Luís Esteves e de Maria Garcia; n.m. de Aires de Sousa Lobato e de Florinda Gonçalves. Nasceu a 20/4/1891 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: os seus tios maternos, padre António de Sousa Lobato e irmã, Júlia de Sousa Lobato, solteira, camponesa. // Casou na CRCM a 14/6/1924 com Maximino, de 31 anos de idade, seu conterrâneo, filho de Carlota Domingues. // Faleceu na freguesia de Penso a 10/8/1959.   

 

ESTEVES, Olívia. Filha de Rita Esteves, solteira, lavradora, residente no lugar de Felgueiras. Neta materna de Caetano Manuel Esteves e de Josefa Domingues. Nasceu na freguesia de Penso a 21/10/1892 e foi batizada na igreja a 23 desse mês e ano. Padrinhos: Casimiro Domingues e Teresa Durães, solteiros, rurais, de Felgueiras. // Casou na CRCM a 22/11/1934 com o seu conterrâneo Agostinho Fernandes. // Faleceu em Penso a 24/5/1965. 

 

ESTEVES, Óscar. Filho de Rita Esteves, solteira, jornaleira, de Penso, moradora em Casal Maninho. Neto materno de Caetano Manuel Esteves e de Josefa Domingues. Nasceu a 20/10/1897 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Adelino José Pereira, natural de Castro Laboreiro, professor oficial em Cousso, e sua irmã, Lucrécia Pereira, ambos solteiros. // Fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, Vila, a 15/7/1907, obtendo um «bom». // Faleceu no lugar de Felgueiras a --/--/1917 (Correio de Melgaço n.º 249, de 13/5/1917).    

 

ESTEVES, Palmira. Filha de Esménia Esteves, jornaleira, moradora no lugar de Telhada Grande. Neta materna de Maria Joaquina Exposta. Nasceu em Penso a 16/4/1903 e no dia seguinte foi batizada na igreja. Padrinhos: Amândio Fernandes e Palmira de Carvalho, jornaleiros, solteiros, naturais de Penso. // Faleceu a 7/9/1904 e foi sepultada no cemitério local.

 

ESTEVES, Patrício. Filho de João Esteves e de Maria Joana Alves, rurais, moradores no lugar de Telhada Pequena. N.p. de Joaquim José Esteves e de Rosa Pires de Sousa; n.m. de Marcelina Rosa Alves, solteira, de Telhada Grande. Nasceu em Penso a 17/3/1871 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Vilas, casado, lavrador, de Sá, Monção, e Maria Esteves Cordeiro, solteira, do lugar da Gaia, Penso. // Era solteiro, camponês, morava no lugar das Lages, quando casou na igreja local a 21/6/1896 com a sua conterrânea Elisa, de 22 anos de idade, solteira, camponesa, filha de António José e de Maria Rosa Peixoto. Testemunhas presentes: Caetano Esteves Cordeiro e António José Pereira, solteiros, camponeses, naturais de Penso. // A 7/1/1913 tencionava embarcar para Novo Redondo, na companhia de Leandro José Domingues e família, e também de José da Rocha, seus conterrâneos (Correio de Melgaço n.º 31, de 5/1/1913). // Em 1915, vindo de África, regressava a Penso, na companhia de Francisca, filha de António da Rocha e de Amélia da Rocha (Correio de Melgaço n.º 152, de 9/6/1915). // Era comerciante. // Embarcou para Lourenço Marques a 9/7/1916 (Correio de Melgaço n.º 207, de 16/7/1916). // Em 1936 perseguiu uns ladrões a tiro (NM 333). // Faleceu em Penso a 13/12/1944.   

 

ESTEVES, Pulquéria. Filha de João António Esteves e de Maria Quitéria Gonçalves, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1802. // Lavradeira. // Faleceu em Lages, a 14/9/1877, com 75 anos de idade, viúva de João Manuel Afonso, e foi sepultada na igreja. // Fizera testamento. // Não deixou filhos.  

 

ESTEVES, Pureza. Filha de Vitorino Joaquim Esteves e de Maria José Pires, lavradores, residentes em Alempassa. N.p. de Francisco Manuel Esteves e de Rosa Joaquina Barbosa; n.m. de Francisco Pires e de Maria Joaquina Pires. Nasceu em Penso a 27/11/1895 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: a sua tia paterna, Maria Esteves, solteira, costureira, e Manuel Joaquim Garcia. // Casou na 4.ª Conservatória de Lisboa a 29/10/1922 (casou na igreja a 22/3/1961) com Adão, de 21 anos de idade, seu conterrâneo, filho de Inácia Pereira. // Faleceu na freguesia de Sintra-São Martinho, concelho de Sintra, a 25/7/1985.    

 

ESTEVES, Rita. Filha de Caetano Manuel Esteves, lavrador, natural de Penso, e de Josefa Domingues, natural de Paços, moradores no lugar de Felgueiras. Neta paterna de Manuel José Esteves e de Mariana Gonçalves; neta materna de Inácio Domingues e de Francisca Teresa da Ribeira. Nasceu em Penso a 16/4/1869 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel José Esteves e esposa, Rita Esteves Cordeiro, rurais.

    

ESTEVES, Rosa (Afonso). Filha de Custódia Esteves. Neta materna de Antónia Domingues, solteira, de Cubalhão. Nasceu por volta de 1790. // Faleceu solteira, no lugar de Paradela, Penso, a 12/5/1860, com 70 anos de idade, em casa de Maria José Esteves. // Deixou uma filha. 

 

ESTEVES, Rosa. Filha de Francisco Esteves e de Francisca Esteves, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1797. // Camponesa. // Morou no lugar do Cruzeiro. // Faleceu em casa de Manuel José Esteves, do lugar do Coto, a 16/9/1873, repentinamente, com cerca de 76 anos de idade, solteira, e foi sepultada na igreja. // Fizera testamento. // Não deixou filhos.

 

ESTEVES, Rosa. Filha de Manuel Luís Esteves (*) e de Maria Rita Esteves Reguengo. N.p. de ------------- Esteves e de -------------------------------; n.m. de Manuel Esteves Reguengo e de Maria Josefa Soares, de Barro Pequeno. Nasceu nesse lugar de Penso a 25/1/1837 e foi batizada no dito dia. Padrinhos: Manuel Esteves Reguengo e Rosa Esteves Reguengo. // Lavradeira. // Casou na igreja da sua freguesia a 20/10/1862 com Adriano Esteves Codesso, dois anos mais novo do que ela. /// (*) Foi legitimada pelo subsequente matrimónio dos pais, contraído a 26/3/1838.  

 

ESTEVES, Rosa. Filha de João Esteves, lavrador, e de Maria Joana Alves, moradores em Telhada Pequena. N.p. de Joaquim José Esteves e de Rosa Pires de Sousa; n.m. de Marcelina Rosa Alves, solteira, de Telhada Grande. Nasceu em Penso a 16/12/1868 e foi batizada no dia seguinte. Padrinho: o presbítero Custódio Esteves Cordeiro, cura de Penso. 

 

ESTEVES, Rosa. Filha de Francisco Esteves e de Bebiana Esteves, lavradores, residentes no lugar de Paranhão. N.p. de José Esteves e de Maria Luísa Gonçalves; n.m. de Manuel José Esteves e de Clara Joaquina de Caldas. Nasceu em Penso a 31/3/1884 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: José Xavier de Castro e sua esposa, Mariana Esteves, rurais, do sobredito lugar. // Casou na igreja de Penso a 6/2/1910 com o seu conterrâneo José Esteves Reguengo, de 24 anos de idade, solteiro. // Ambos os cônjuges faleceram em Penso: o marido a 30/10/1925 e ela a 14/1/1981, com 96 anos de idade. 

 

ESTEVES, Rosa. Filha de João Manuel Esteves e de Libânia Fernandes, jornaleiros, residentes em Casal Maninho. N.p. de Maria José Esteves Reguengo, solteira; n.m. de José Fernandes e de Rosa Maria Domingues. Nasceu a 15/5/1884 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Bruno Gonçalves, solteiro, rural, e Rosa Esteves Reguengo, casada, jornaleira, bis-tia da neófita. // Casou na CRCM a 8/2/1917 com João Domingues, de 27 anos de idade, seu conterrâneo, filho de José Joaquim Domingues e de Maria Joana Fernandes. // Faleceu na freguesia de Penso a 17/8/1920.        

 

ESTEVES, Rosa. Filha de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Luísa Canes, jornaleiros, moradores em Paranhão. N.p. de Francisco Manuel Esteves e de Rosa Joaquina Barbosa; n.m. de Francisco Manuel Canes e de Antónia Pereira. Nasceu em Penso a 28/9/1888 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: José Joaquim Garcia, solteiro, caixeiro, representado por José Xavier de Castro, casado, lavrador, de Paranhão, e Rosa Clara Domingues Barreiros, solteira, camponesa, moradora na casa paroquial de Penso. // Faleceu a 21/7/1943. // Nota: é provável que seja a mesma senhora que casou em Penso em 1913 com António da Fortuna Alves Ruas (ver Correio de Melgaço n.º 38).

 

ESTEVES, Rosa. Filha de Casimiro Esteves e de Constança Gomes, lavradores, residentes no lugar de Bairro Grande. Neta paterna de Francisco Esteves e de Bebiana Esteves; neta materna de Anacleto Gomes e de Damiana Pires. Nasceu em Penso a 2/4/1909 e nesse dia foi batizada na igreja. Padrinhos: os seus avós paternos. // Faleceu a 3/4/1909 e foi sepultada no cemitério.  

 

ESTEVES, Rosa. Filha de Casimiro Esteves e de Constança Gomes, jornaleiros, moradores no lugar de Barro Grande. Neta paterna de Francisco Esteves e de Bebiana Esteves; neta materna de Anacleto Gomes e de Damiana Pires. Nasceu em Penso a 17/1/1910 e nesse mesmo dia foi batizada na igreja. Padrinhos: os seus avós paternos, rurais. // Faleceu a 31/1/1910.

 

ESTEVES, Rosa Maria. Filha de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Joaquina Gonçalves, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1850. // Faleceu a 16 de Julho de 1894, no lugar de Casal Maninho, com todos os sacramentos da igreja católica, com 44 anos de idade, no estado de casada com Manuel Alves, sem testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja paroquial.

 

ESTEVES, Rosa da Purificação. Filha de Manuel José Esteves e de Maria de Sousa Lobato, lavradores, residentes no lugar de Rabosa. N.p. de António Luís Esteves e de Maria Luísa Garcia; n.m. de Aires de Sousa Lobato e de Florinda Gonçalves. Nasceu em Penso a 11/1/1894 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: os tios maternos, Manuel de Sousa Lobato e Ana de Sousa Lobato, solteiros, rurais. // Casou na igreja local a 21/8/1910 com Carlos Sanches, de 25 anos de idade, solteiro, camponês, natural de Chaviães. // O seu marido em 1937 era emigrante na República do Uruguai; ela morava no lugar da Rabosa, Penso. As coisas não corriam bem com o casal, pois nesse ano ela obteve o divórcio, com o fundamento do n.º 1 do artigo 4 do decreto-lei de 3/11/1910. // Melgaço, 30/1/1937. // (ver Notícias de Melgaço n.º 279, de 28/7/1935, e n.º 342, de 7/2/1937). // Esse mesmo divórcio já fora decretado por sentença de 28/6/1935. «O acordo quanto à filha menor foi homologado por sentença de 10/7/1935   

 

ESTEVES, Serafim. Filho de José Joaquim Esteves Braz e de Justina das Dores Esteves, lavradores, de Penso, moradores em Lages. // Faleceu no dito lugar, a 19/6/1883, com apenas dez dias de vida, e foi sepultado na igreja.  

 

ESTEVES, Sílvia da Conceição. Filha de Lénia da Cunha Esteves. Nasceu em Penso a 28/8/1931 (NM 128, de 25/10/1931). // Faleceu a --/--/1932, no lugar de São Bartolomeu, com apenas um ano de idade (NM 164, de 11/9/1932, e NM 165, de 18/9/1932). // Nota: deve ser filha de José Cândido Valas, natural da Vila de Melgaço.

 

ESTEVES, Teresa. // Faleceu em Felgueiras, a 28/3/1857, no estado de casada com Caetano Manuel Esteves, e foi sepultada na igreja a trinta desse mês e ano. 

 

ESTEVES, Teresa. Filha de Lourenço Esteves e de Maria Angélica Soares. Nasceu em Penso por volta de 1813. // Camponesa. // Faleceu a 19/6/1895, no lugar de Pomar, apenas com a extrema-unção, com 82 anos de idade, no estado de viúva de Manuel Joaquim Nunes, sem testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja paroquial.  

 

ESTEVES, Teresa de Jesus. Filha de José Joaquim Esteves, jornaleiro, natural de Fiães, e de Marcelina Alves, natural de Penso, moradores no lugar das Lages. N.p. de Maria Rosa Gonçalves, solteira; n.m. de Caetano Alves e de Marcelina Rosa da Lama. Nasceu em Penso a 12/6/1877 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: José Severo de Carvalho, solteiro, comerciante, de Remoães, e Maria Luísa Canes, solteira, jornaleira, de Paranhão. // Casou na CRCM a 17/8/1911 com Miguel Rodrigues, viúvo, natural de Parada do Monte. // Enviuvou a 30/6/1920. // Faleceu em Penso a 10/2/1968.   

 

ESTEVES, Teresa Maria. Filha de Lourenço Esteves e de Ana Maria Esteves, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1799. // Faleceu em sua casa de Rabosa, a 24/11/1872, com cerca de 73 anos de idade, viúva de Manuel Francisco Vaz, e foi sepultada na igreja. // Deixou filhos.

 

ESTEVES, Tomé. Filho de Delfim Esteves e de Carolina Gomes, lavradores, residentes no lugar da Gaia. Neto paterno de Francisco Esteves e de Bebiana Esteves; neto materno de Manuel Luís Gomes e de Maria José de Araújo. Nasceu em Penso a 12/12/1907 e no dia seguinte foi batizado. Padrinhos: Francisco Besteiro e sua esposa, Carolina Bernardes, camponeses, naturais de Penso. // Faleceu no lugar das Lages a 9/11/1918. 

 

ESTEVES, Violante. Filha de João Manuel Esteves e de Rita da Lama. Nasceu em Penso por volta de 1828. // Jornaleira. // Faleceu a 22/12/1897, no lugar da Carreira, sem quaisquer sacramentos, com 69 anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada na igreja.

 

ESTEVES, Virgínia. Filho de Manuel António Esteves e de Maria Solha, lavradores, residentes em Pomar. N.p. de Bento Manuel Esteves e de Maria Joaquina Alves; n.m. de António Manuel Solha e de Joaquina Rosa de Lima. Nasceu a 2/9/1883 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: António Maria Pinto e Águeda Pinto, solteiros, rurais, de Badim. // Faleceu em Penso a 2/11/1954.

 

ESTEVES, Vitória. Filha de Francisco Esteves e de Francisca Esteves, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1791. // Faleceu solteira, alienada dos sentidos, no lugar do Cruzeiro (onde também morava), a 5/12/1862, com 71 anos de idade, em casa de Maria Luísa Esteves, solteira, e foi sepultada na igreja. // Fizera testamento. // Não deixou filhos. 

 

ESTEVES, Vitorino. Filho de Vitorino Joaquim Esteves e de Maria José Pires, lavradores, residentes no lugar de Alempassa. Neto paterno de Francisco Joaquim (!) Esteves e de Rosa Joaquina Barbosa; neto materno de Francisco Pires e de Maria Joaquina Pires. Nasceu em Penso a 19/9/1902 e foi batizado na igreja a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Vicente Fernandes e sua mulher Palmira Exposta, jornaleiros, moradores no lugar de Paradela. // A 15/7/1913 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, vila, obtendo um «bom». // Casou na 3.ª Conservatória de Lisboa a 28/5/1928 com Carolina Augusta dos Santos, de 34 anos de idade, natural do Coto de Esteves, Sever do Vouga, filha de Caetano Tavares do Outeiro e de Joaquina Tavares da Rocha. // Faleceu em São Domingos de Benfica, Lisboa, a 12/8/1964.   

 

ESTEVES, Vitorino Joaquim. Filho de Francisco Manuel Esteves, taberneiro, natural de Penso, e de Rosa Joaquina Barbosa, taberneira, natural da freguesia de Troviscoso, moradores no lugar de Barro Grande. N.p. de Manuel José Esteves e de Clara Joaquina Rodrigues, de Paranhão; n.m. de Maria Josefa Barbosa, solteira, de Gondarela, Troviscoso, Monção. Nasceu em Penso a 18/5/1857 e foi batizado na igreja a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Joaquim Fernandes Gomes, de Paranhão, e Maria da Conceição Alves do Campo, solteiros, de Penso. // Rural. // Casou na igreja de Penso a 7/7/1879 com a sua conterrânea Rosa Maria Garcia, de 23 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Manuel Joaquim Garcia e de Maria Luísa Rodrigues, rurais. Testemunhas presentes: o padre Manuel José Domingues e Secundino da Cunha Lima, solteiro, camponês, do lugar das Lages. // A sua esposa deve ter falecido ainda nova, em 1894. // Era viúvo, morava no lugar de Alempassa, quando casou na igreja local a 25/8/1894 com a também conterrânea e sua parente por afinidade Maria José Pires, em quem gerou igualmente filhos, de 24 anos de idade, solteira, camponesa, residente no lugar de Pomar, filha de Francisco Pires e de Maria Joaquina Pires, rurais. Testemunhas presentes: Manuel Joaquim Garcia, casado, e Manuel Pires, solteiro, lavradores, naturais de Penso. // Ele morreu no lugar de Alempassa a --/--/1934, com 77 anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 221, de 28/1/1934).

 

FARIA

 

FARIA, Luís António. // Ver, em Penso, Luís António de Faria Peixoto.

 

FARO

 

FARO, António. Filho de Domingos de Faro e de Rosa de Jesus Alves. Nasceu em Penso a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 187, de 20/2/1916). // Andou por Lisboa na sua juventude, onde aprendeu a profissão de marchante. // Casou com Maria da Graça Correia dos Santos. Na década de cinquenta fixou residência na vila de Melgaço. Em reunião da Câmara Municipal de 21/2/1955 pedia o parecer da Câmara para abrir na Vila um talho de carnes verdes: vaca, vitela, carneiro e porco, e artigos de salchicharia. O parecer foi-lhe favorável, inaugurando o estabelecimento a 14/6/1956, com o nome de “Talho Moderno”, na Praça da República, nos baixos do edifício há pouco mandado construir por Manuel Lourenço, negociante. Era sem dúvida alguma o melhor equipado na época: balcão frigorífico, etc. // Uma sua filha, Maria Fernanda, viria a casar em 1961 com um filho do dono do prédio, chamado Manuel Domingos Lourenço, casamento que acabou em divórcio no ano de 1971.  

 

FARO, Cândida Augusta. Filha de Domingos de Faro e de Rosa de Jesus Alves, artistas, moradores em Telhada Grande. N.p. de José António de Faro e de Rosa Esteves Pires; n.m. de Manuel José Alves e de Mariana da Cunha Lima. Nasceu a 17/1/1898 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: os tios maternos, Vicente Pires e sua mulher, Maria da Glória Alves, negociantes. // Casou na 2.ª Conservatória de Lisboa, a 13/2/1922, com Aires, de 22 anos de idade, seu conterrâneo, filho de António Joaquim Gonçalves e de Ludovina Domingues. // Faleceu em Penso a 20/2/1983.    

 

FARO, Domingos. Filho de José António de Faro, cesteiro, de Queimadelos, Tui, e de Rosa Esteves Pires, jornaleira, de Penso, moradores em Mós. N.p. de Domingos de Faro e de Maria Vasques; n.m. de António Esteves Pires e de Maria José Rodrigues. Nasceu em Penso a 21/5/1876 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: José Joaquim Esteves Pires, casado, lavrador, e Clara Esteves Pires, solteira, jornaleira, tios da criança. // Era solteiro, artista, quando casou na igreja de Penso a 12/7/1897 com Rosa de Jesus Alves, de 19 anos de idade, sua conterrânea, filha de Manuel José Alves e de Mariana da Cunha Lima. Testemunhas presentes: Vicente Vaz e João Manuel Pires, casados, rurais. // Faleceu em Penso a 10/6/1961. // A sua viúva finou-se a 1/8/1961. // Ambos foram sepultados no cemitério de Penso. // Deixaram filhos e netos.   

 

FARO, Encarnação. Filha de Domingos de Faro e de Rosa de Jesus Alves, artistas, moradores no lugar de Telhada Grande. Neta paterna de José de Faro e de Rosa Esteves Pires; neta materna de Manuel José Alves e de Mariana da Cunha Lima. Nasceu em Penso a 15/4/1906 e foi batizada na igreja a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Rodrigues Torres e sua esposa, Maria Felicidade, proprietários, naturais de Penso. // Casou na CRCM a 20/4/1935, domingo de Páscoa, com o seu conterrâneo Celestino Pereira; de Lisboa vieram assistir ao casamento seu pai, e seu irmão, António, tendo sido este um dos padrinhos; o outro padrinho foi o irmão do noivo, António Pereira, casado, comerciante em Caminha (NM 269, de 28/4/1935). // Faleceu na freguesia de Santos-o-Velho, concelho de Lisboa, a 23/12/1992.  

 

FARO, Ermelinda. Filha de José António de Faro, cesteiro, de Santa Maria de Queimadelos, Tui, e de Rosa Esteves Pires, de Penso, moradores em Mós. N.p. de Domingos de Faro e de Maria Vasques; n.m. de António Esteves Pires e de Maria José Rodrigues. Nasceu em Penso a 22/4/1871 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: José Joaquim Esteves, casado, proprietário, da Casa do Braz, Lages, e Maria José Esteves Pires, solteira, jornaleira, de Mós. // Casou com Baltazar Fernandes. // Ambos faleceram em Penso: o marido a 2/5/1953 e ela a 1/9/1955. // Com geração.       

 

FARO, Ermelinda Fernanda. Filha de Gustavo de Faro e de Guilhermina Fernandes. Nasceu em Penso a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 21, de 14/7/1929). 

 

FARO, Ernesto. Filho de Domingos de Faro e de Rosa de Jesus Alves, artistas, moradores no lugar de Telhada Grande. Neto paterno de José António de Faro e de Rosa Esteves Pires; neto materno de Manuel José Alves e Mariana da Cunha Lima. Nasceu em Penso a 7/2/1902 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: Vicente Manuel Pires e sua esposa, Maria da Glória Alves, negociantes, naturais de Penso, moradores no lugar de São Bartolomeu, tios maternos do batizando. // A 15/7/1913 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, obtendo um «bom».

 

FARO, Gustavo. Filho de Domingos de Faro e de Rosa de Jesus Alves, jornaleiros, moradores no lugar de Telhada Grande. Neto paterno de José António de Faro e de Rosa Esteves Pires; neto materno de Manuel José Alves e de Mariana da Cunha Lima. Nasceu em Penso a 18/3/1904 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: Vicente Pires e sua esposa, Maria da Glória Alves, comerciantes, tios maternos do batizando. // Industrial na cidade de Lisboa. // Casou na CRCM a 11/8/1928 com a sua conterrânea Guilhermina Fernandes, de 26 anos de idade, filha de Baltazar Fernandes e de Ermelinda de Faro. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 988, de 5/8/1951: «Também vindo da mesma cidade, encontra-se em Penso com sua estremecida família, onde veio inaugurar um dos seus prédios, o nosso estimado assinante senhor Gustavo de Faro, importante industrial naquela cidade.» // Morreu na sua freguesia de nascimento a 12/10/1975.    

 

FARO, José. Filho de ---------- de Faro e de -------------------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «ótimo»; era seu professor Carlos Manuel da Rocha (Correio de Melgaço n.º 160, de 8/8/1915).

 

FARO, José António. Filho de Domingos de Faro e de Maria Vasques, naturais de Queimadelos, Galiza. Neto paterno de Domingos de Faro e de Maria Bernardes, de Mondariz, bispado de Tui; neto materno de José Vasques e de Maria Tábuas, galegos. Nasceu em Queimadelos, Tui, por volta de 1841. // Tinha 27 anos de idade, era solteiro, cesteiro, morava no lugar das Mós, quando casou na igreja de Penso a 24/8/1868 com Rosa, de trinta e três anos de idade, solteira, jornaleira, nascida em Penso e residente em Mós, filha de António Esteves Pires e de Maria José Rodrigues. Testemunhas: António Manuel Alves de Sousa, casado, de Telhada Pequena, e José Esteves Pires, solteiro, do lugar de Mós. // Com geração.    

 

FARO, Manuel. Filho de Domingos Faro e de Rosa de Jesus Alves, artistas, moradores no lugar de Telhada Grande. Neto paterno de José Faro e de Rosa Esteves Pires; neto materno de Manuel José Alves e de Mariana da Cunha Lima. Nasceu em Penso a 28/10/1899 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: Manuel Rodrigues Torres e sua mulher, Maria Felicidade, proprietários, naturais de Penso mas residentes no Brasil, primos maternos do batizando, representados por Manuel Ferreira de Passos e sua esposa, Marcelina Martins Peixoto, lavradores, naturais da freguesia de Penso. // Casou na 6.ª Conservatória de Lisboa a 1/7/1920 com Albertina Marques Salgado, de 18 anos de idade, natural de Veiros, Estarreja, filha de António Marques Salgado e de Maria Augusta Dias. // Morreu na freguesia de São Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, a 1/11/1936.    

 

FARO, Maria da Glória. Filha de Domingos de Faro e de Rosa de Jesus Alves, lavradores, residentes no lugar de Telhada Grande. Neta paterna de José de Faro e de Rosa Esteves Pires; neta materna de Manuel José Alves e de Mariana da Cunha Lima. Nasceu em Penso a 22/2/1910 e foi batizada na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Rodrigues Torres e sua esposa, Maria Felicidade, proprietários, moradores no lugar de São Bartolomeu. // Casou na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 9/4/1933, com o seu conterrâneo António Esteves, de 27 anos de idade, filho de Evaristo Esteves e de Felismina de Sousa e Castro. // Faleceu na freguesia da Penha, Lisboa, a 11/8/1941.

 

FARO, Maria Joaquina. Filha de José António Faro, da freguesia de Queimadelos (Santa Maria), bispado de Tui, e de Rosa Esteves Pires, de Penso, moradores em Mós. N.p. de Domingos Faro e de Maria Vasques, de Queimadelos; n.m. de António Esteves Pires e de Maria José Rodrigues. Nasceu a 1/1/1869 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: José Joaquim Esteves, solteiro, negociante, e Maria José Esteves Pires, solteira, jornaleira, ambos de Mós.   

 

FARO, Maria José. Filha de José António de Faro, de Queimadelos, Tui, e de Rosa Esteves Pires, de Penso, jornaleiros, moradores em Mós. N.p. de Domingos Faro e de Maria Vasques; n.m. de António Esteves Pires e de Maria José Rodrigues. Nasceu a 21/10/1873 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: José Joaquim Esteves Pires, rural, de Pomar, e Maria José Esteves Pires, solteira, de Mós, jornaleira. // Faleceu na freguesia de São Cristóvão e São Lourenço, Lisboa, a 20/6/1956. // continua...

 

segunda-feira, 27 de março de 2023

OS NOVOS LUSÌADAS (...)

Por Joaquim A. Rocha 



// continuação de 19/12/2022.


Segunda Parte

 

(1820 a 1910)

 

1

 

Estalou a revolução no Porto,

Devido à ausência do rei, da corte;

O país estava exausto, morto,

Bateu-nos à porta azar, não a sorte;

Portugal era então pequeno horto,

Sem rumo, dignidade, qualquer norte.

Graças à célebre revolução

Voltou a ter orgulho esta nação.

 

2

 

Manuel Tomás, português de lei,

José Borges, José Silva Carvalho,

Trouxeram orgulho à nossa grei,

Inundaram o país de doce orvalho;

Chamaram do Brasil o novo rei,

Tiraram certas cartas do baralho.

Apearam a Junta Governativa,

Criaram uma outra mais combativa.

 

3

 

Convocaram umas Cortes Gerais,

A fim de impor a constituição;

Ela elaborada, e tudo mais,

Dom João assinou com sua mão.

Dom Pedro, do Brasil o novo arrais,

Fez tal qual como o rei Salomão:

Proclamou a total independência,

Libertou o Brasil da dependência.

 

4

 

Dom Pedro tornou-se imperador

Daquele reino, daquele império,

Foi um parto alegre, sem qualquer dor,

Sem quaisquer enigmas, nenhum mistério.

A língua portuguesa, linda flor,

Uniu Luís, o Zé, e o Rogério.

Dom João Sexto ficou furioso,

Mas três anos depois achou gostoso.

 

5

 

Dom Miguel e sua madre Carlota

Não aceitaram o regime liberal;

Irritado, calçou a longa bota,

Vestiu a fardeta de general…

Reuniu, por meio de muita nota,

Pequena hoste de gente marginal.

Provocou a contra revolução,

Para ficar à frente da nação.


6

 

Vilafrancada se chamou ao ato,

Trazendo de novo o absolutismo;

Dom João reagiu estupefacto,

Hesitou entre a fala e o mutismo.

Decidiu estabelecer um pacto

Adotou neste caso o pacifismo.

Demite o governo, esconde o seu fel,

Nomeia generalíssimo Miguel.

 

 7

 

O seu filho não ficou satisfeito,

Queria mais, queria ser herdeiro,

 E notando o seu plano desfeito,

Torna-se desleal, um desordeiro;

Toma rédeas, enche de ar o peito,

Reúne a tropa no vasto terreiro.

Provoca a chamada Abrilada,

Numa triste, chuvosa madrugada.

 

8

 

Miguel é totalmente derrotado,

A tropa rende-se cobardemente;

Ele é para longe desterrado,

Vai descansar seu corpo, sua mente.

Oxalá que tal filho arrenegado

Permaneça longo tempo ausente.

Entretanto o rei Dom João falece,

E o povo depressa o esquece.


9

 

Deixou a uma Junta o governo,

Presidida por Isabel Maria;

Era primavera, depois do inverno,

A noite minguava, crescia o dia.

Afastou-se para longe o inferno,

Ganhou-se quiçá alguma harmonia.

João jaz em São Vicente de Fora,

Cuja vida ninguém lembra ou chora.

 

10

 

Pedro é o novo rei de Portugal,

E imperador do grande Brasil,

Que fazer? A pergunta natural…

É apenas um ser, não cem ou mil.

Outorga a Carta Constitucional,

Dá-a, como água de um cantil…

Os lusos bebem-na, sem surpresa,

Constituição vai pra baixo da mesa.

 

11

 

Dom Pedro, para bem cumprir as leis,

Abdica em sua filha Maria,

(mil oitocentos e vinte e seis),

Uma moça, pequena cotovia;

Era assim, o destino dos reis,

Tomar decisões de noite e dia.

E como ela tinha pouca idade,

Esperava até à maioridade.

 

12

 

Foi prometida a seu tio, Dom Miguel,

Que governaria como regente;

O infante, fundo poço de fel,

Ri-se, dança, delira de contente.

Essa notícia é doce de mel,

Permite-lhe, em Portugal, ser gente.

Aceita, agradece comovido,

O regresso ao seu país querido.

 

13

 

Armado em cavalheiro, mui leal,

Aceita ordens do irmão, da rainha,

Jura a Carta Constitucional,

Mas outra má intenção ele tinha.

Príncipe Miguel quer pra Portugal,

O seu regime, outra ladainha.

Veio de longe, d’Áustria, Viena,

Armado em cordeiro, mas hiena.

 

14

 

Mal chegado ao seu torrão natal,

Com asas de condor, soltas no vento,

Como um lobo, terrível chacal,

Dissolve, nervoso, o Parlamento...

Convoca as cortes de Portugal,

Que o proclamam rei no juramento.

Volta ao país o poder absoluto,

Poder dum só homem, louco e bruto.

 

15

 

Os liberais reagiram de repente,

Mobilizaram vinte ou cem mil,

Chamaram Pedro, soldado valente,

Para se iniciar a guerra civil.

Logo, não correu bem a esta gente,

O lutador não tinha inda perfil.

No Porto aderiram militares,

Mas fracos, foram todos pelos ares.

 

16

 

Alguns deles fugiram para Espanha,

Dali foram pra França e Inglaterra;

No país ficou Miguel com sua manha,

Rei absoluto, senhor desta guerra...

Dom Pedro os dentes arreganha,

Jamais deixará ao mano sua terra.

Os contra reúnem-se na Terceira,

Vila Flor está na fila primeira.

 

17

 

As tropas miguelistas vão à ilha

Convencidos de uma fácil vitória;

Contudo, sem os ditos na braguilha,

Sofrem pesada derrota inglória.

Liberais tinham na mão a manilha,

Lutavam por Dona Maria da Glória.

Em Vila Praia vencem o combate,

Com garra e engenho no ataque.

 

18

 

Dom Pedro continuava em Vera Cruz,

Sem novas, sem nada saber ao certo;

Avisado, no peito se fez luz,

Nada era perdido, tudo em aberto…

Queria voltar a Lisboa, a Queluz,

Quebrar com este tempo mui incerto.

Dá a coroa do Brasil ao filho,

Entra no barco em busca de sarilho.

 

19

 

Parte para a França, Inglaterra,

Para se juntar aos seus partidários,

Quer retomar para a filha sua terra,

Destruir os canalhas, os vigários;

Leva balas, espingardas, a guerra,

Para acabar com bestas e sicários.

Dali segue para a Ilha Terceira,

Para delinear a luta derradeira.

 

20

 

Com sete mil e quinhentos homens

Desembarca em Leixões, no Mindelo;

Gigantes, com força de lobisomens...

Não levam elefante, nem camelo;

Apenas a raiva, peitos enormes…

Nos seus olhos brilhantes, forte anelo.

Entram no Porto, invicta cidade,

Onde sofrerão muita crueldade.

 

21

 

O nosso Alexandre Herculano

Foi um dos bravos, grandes lutadores;

Tinha apenas vinte e dois anos,

Ainda na idade dos amores…

Ousado, valente, arturiano,

Causou no inimigo mil temores.

Nunca apreciou o absolutismo,

Combateu-o com garra, heroísmo.

 

22

 

Almeida Garrett, outro dos bravos,

Introdutor do romantismo entre nós,

Amante das lindas rosas e cravos,

Grande escritor, portentosa voz;

Sofredor, por paixão, d’amargos travos,

Moendo desgostos em velhas mós...

Lutou pela nação, a liberdade,

Pelos seus amores, contra o ultraje.

 

23

 

Cansados, já com falta de alimentos,

E numa tentativa derradeira,

Partem do Porto alguns elementos,

À frente dos quais Duque da Terceira;

Que apesar dos imensos tormentos,

Com uma vontade férrea, verdadeira,

Desembarcam nas costas do Algarve,

Onde vencem as tropas do alarve.

 

24

 

O duque vai a Lisboa tal Sansão,

Tudo derruba, causa terror;

Vence o general Teles Jordão,

Leva ao inimigo muita dor.

Não há piedade, não há perdão,

É preciso destruir o estupor.

Miguel levanta o cerco do Porto,

Corre a Lisboa, mas dá para o torto.

 

25

 

Travam-se no país duras batalhas,

Asseiceira e antes Almoster, 

Saldanha derrota os vis canalhas,

Terceira faz deles o que bem quer.

Esvaziam-se pipas, mil tinalhas,

Festeja-se em Gondomar, Alenquer.

Dom Miguel, resignado, vencido,

Assina a paz, num gesto comedido.

 

26

 

A leal convenção de Évora-Monte,

Acaba com a fratricida guerra;

É necessário que a paz desponte,

Sossego volte a esta linda terra. 

Bebamos todos nós da pura fonte,

Capítulo da história se encerra.

Dom Miguel partiu para muito longe,

Onde foi soba, tirano ou monge. 


// continua...