terça-feira, 31 de outubro de 2023

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO

Por Joaquim A. Rocha 


     Atingir a idade de noventa e cinco anos, ou mais, não está ao alcance de todos os seres humanos; por isso, é que eu inseri esta rubrica no Dicionário a fim de os melgacenses se regozijarem com a boa notícia de que em Melgaço muita gente chega aos cem anos de idade e até ultrapassa esse limite! Já me perguntaram qual é o segredo para tal longevidade. Quanto a mim, caros conterrâneos, não há nenhum  segredo - tudo se deve ao clima, à ótima alimentação, à beleza natural do Alto Minho, aos rios e regatos, ao prazer de ter nascido. Tempos houve, infelizmente, que se passou fome no concelho, devido sobretudo aos modelos políticos até ao 25 de Abril de 1974. A pobreza era útil às igrejas e aos políticos, um ser qualquer com necessidades várias torna-se mais obediente, mais frágil, e acredita nos fantasiosos milagres. // Nos anos sessenta (1961) surge a guerra colonial. A maioria dos jovens melgacenses, sobretudo aqueles cuja idade se aproximava da inspeção militar, fugiram para França, Alemanha, Suíça, etc., evitando dessa maneira o serviço militar. A seguir, e vendo que nesses países se ganhava bem, emigram os mais velhos, raparigas e mulheres. O concelho perde mais de metade da população, mas ganha os milhares de francos, os marcos, etc. Graças a esse dinheiro, a vida dos melgacenses melhorou, porém as dezoito freguesias ficaram quase sem habitantes.             


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Macróbios

 

ALVES, Maria Teresa. Filha de Germano Alves (Carabel), natural de Castro Laboreiro, solteiro, e de Aurora Rodrigues, brasileira, viúva de João Batista Gonçalves. Neta paterna de Domingos António Alves e de Maria Teresa Gomes; neta materna de Francisco Rodrigues e de Ana Rosa d’Outeiro. Nasceu na Vila de Melgaço a 26/9/1921. // Foi para o Brasil com os pais, onde casou, mas como o marido lhe era infiel e até lhe batia, segundo consta, voltou para Melgaço, onde tem vivido sozinha. No Notícias de Melgaço n.º 691, de 25/6/1944 dizia-se que ela regressava de Pará, juntamente com seu irmão Germano Henrique. // Sem geração. // Lê-se em A Voz de Melgaço: “Esta melgacense de gema vive agora no Centro Paroquial e Social de Barbeita, em Monção, onde se sente como em família. Completou em 26/9/2021 a linda idade de cem anos, com direito a bolo de aniversário e os parabéns como documentado nas fotos. Foi em conversa com o presidente do Centro, o padre Américo, que fui alertado para o facto, para mais tratando-se de uma assinante do jornal desde há muitos anos e que ainda lê com proveito e prazer. Filha de G.A. e de A.R. fez a instrução primária em Melgaço e depois o 2.º ano em Valença. O seu padrinho de batismo, Abílio Alves Carabel, foi famoso no nosso concelho por se ter aventurado nos difíceis anos de 1918, mesmo no final da 1.ª guerra mundial, a instalar uma fábrica de chocolate em Castro Laboreiro. Tinha de ser bastante artesanal, se pensarmos que não havia luz elétrica nem água canalizada. Mais tarde a mesma fábrica [melhor dito, uma sua filial] passou a ser instalada no lugar da Barbosa, freguesia da Vila de Melgaço. Depois do falecimento da mãe a Maria Teresa foi viver uns sete anos no Brasil, juntamente com o irmão Germano, já há bastantes anos falecido. Depois regressou à terra natal, viveu no lugar da Barbosa, em cuja casa hospedou vários estudantes do Colégio de Melgaço

 

ARAÚJO, António. Filho de António Araújo, natural da Vila de Melgaço, e de Nazaré Gomes de Sousa, natural de Prado. Nasceu em Galvão, SMP, a 11/11/1925, e foi batizado a 4/1/1926. Padrinhos: Domingos Alves da Silva e Albina de Almeida. // Casou na Vila, SMP, a 10/5/1950, com Augusta dos Anjos, filha de Germano Rodrigues e de Joaquina Rosa Gonçalves, de quem enviuvou. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1024, de 11/5/1952: «Deu entrada na enfermaria do hospital a senhora Augusta dos Anjos Rodrigues, nora do nosso estimado assinante senhor António de Araújo, do lugar de Galvão, desta Vila.» // Casou em segundas núpcias com Maria da Glória Pereira Vieira, natural de Santa Comba, Ponte de Lima, viúva do “Joaquim Fernandes”. // Foi soldado da Guarda-Fiscal e tem três filhos da 1.ª esposa: a) António, nascido a 25/5/1952, casado com Judite, pais de José António e de Patrick; b) Maria de Nazaré, nascida a 11/4/1948, casada com Amândio, pais de António José; c) Maria Fernanda, nascida a 14/8/1956 e batizada 30 de Setembro desse ano, residente em França, casada com Augusto, pais de Silvie, Ivelyse (faleceu jovem), e Stephanie. // Morou com a sua segunda esposa na Vila. // Enviuvou a --/11/2018. // Morreu na Vila de Melgaço no mês de Janeiro do ano de 2021, com noventa e cinco anos de idade. 

ARAÚJO, Florinda da Glória. Filha de Gaspar Manuel de Araújo, natural de São Paio, e de Belmira Amélia Esteves, natural de SMP, rurais. Neta paterna de José de Araújo e de Maria Angélica Martins; neta materna de Francisco Esteves e de Rosa Cândida Ribeiro. Nasceu no lugar do Louridal, Vila, a 29/1/1907, e foi batizada a 4 de Fevereiro desse ano. Padrinhos: Frederico Augusto dos Santos Lima, solteiro, negociante, e Florinda da Glória dos Santos Lima, solteira, proprietária. // Casou na CRCM a 18/6/1937 com Armando Augusto Esteves, lavrador, filho de Alfredo Augusto Esteves e de Otelinda Augusta de Carvalho. Moraram no Fecho, Rouças (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, I volume, página 518). // Enviuvou a 25/1/2001. // Faleceu em França a 8/7/2006, quase com cem anos de idade.

 

BRITO, Joaquim. Filho de João de Brito e de Teresa Afonso. Nasceu na freguesia de Cambezes, concelho de Monção, a 15/12/1924. // Veio para Melgaço com apenas treze anos de idade, trabalhar como aprendiz de António Gonçalves (Ferreirinho). // Em 1946 estabeleceu-se com oficina de serralharia, mudando-a depois para Santo Cristo. // Aqui casou, a 5/4/1948, na igreja matriz de SMP, com Maria da Conceição, filha de António Araújo e de Nazaré Gomes de Sousa, de Galvão. Padrinhos da boda: Albina Passos de Almeida e Rodolfo Fernandes. O almoço foi servido em casa dos pais da noiva. // Irmão de Fani, Maria, Manuel, João e Mário. // Morreu a --/--/2019, com noventa e cinco (95) anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/12/2019).

CASTRO, Margarida Carolina. Filha de Matias de Sousa e Castro e de Maria Sebastiana de Paços Balhesteras de Puga Sarmento. Neta paterna de Joaquim António de Sousa e Castro e de Margarida Matildes de Sousa e Castro Morais Sarmento; neta materna de Rodrigo de Paços Balhesteras Sarmiento e de Francisca de Puga Quinhones e Araújo. Nasceu na Casa de Galvão a 30/9/1776, e foi batizada pelo tio, frei António de Castro, na igreja de Prado, a 7/1/1777. // Depois de adulta saiu da Casa de Galvão e foi morar intramuros, perto da igreja matriz da Vila. // Faleceu no estado de solteira, na sua casa da Rua Direita, a 6/9/1871, com noventa e cinco anos de idade, e foi sepultada na igreja do extinto convento de Santo António, Carvalhiças. Fizera testamento. // Sem geração. // Foram suas herdeiras as sobrinhas, Ana Margarida e Ludovina Rosa. Deixou também alguns bens a Maria Ludovina Álvares de Barros, que ela criara. // Ao seu afilhado, Joaquim de Castro, da Quinta do Pombal, deixou vinte moedas de 4$800 réis (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, I volume, páginas 384 a 386).

 

CASTRO, Maria Alberta da Conceição. Filha de Alberto Magno Pereira de Castro e de Maria José Vasconcelos Passos, proprietários, moradores na Casa de Galvão (ou Casa das Ameias). Neta paterna de Gaspar Pereira de Castro (Valença, 1833 - Melgaço, 1889) e de Ana Margarida de Sousa e Castro; neta materna do médico, Dr. Francisco Luís Rodrigues Passos, e de Ludovina Rosa de Vasconcelos Mourão. Nasceu em SMP a 10/3/1916 e foi batizada a 16 de Julho desse ano. Padrinhos: Lopo Pereira de Castro, solteiro, proprietário, e a Senhora da Conceição, tocando com a coroa da santa Albina de Vasconcelos Mourão Passos Almeida, viúva, proprietária. // Foi pedida em casamento a 26/8/1934 (NM 243, de 2/9/1934) e casou na capela de Galvão a 26/1/1935 com o Dr. Artur Anselmo, advogado (*), e chefe da Secretaria da Câmara Municipal de Monção desde Julho de 1934 (NM 241, de 12/8/1934), além de legionário e diretor do “Jornal de Monção” (NM 337 e 396), nascido em Valadares, Monção, em 1913, filho de Artur Anselmo Ribeiro de Castro e de Maria Aurora Raposo Gonçalves. Os noivos seguiram em viagem de núpcias para o Porto. // Em Novembro de 1935 deu à luz, na Casa de Galvão, uma menina (NM 292, de 24/11/1935). // No Notícias de Melgaço n.º 1114, de 30/5/1954, pode ler-se: «1.ª publicação: o Dr. Alberto Gomes Senra Malgueiro, juiz de direito da comarca de Melgaço, faz saber que pelo juízo de direito desta comarca e nos autos de execução por quantia certa que o exequente Manuel José Domingues, casado, comerciante, residente na Vila de Melgaço, move contra os executados Artur Anselmo Gonçalves de Castro e esposa, Maria Alberta Pereira de Castro, ele advogado e ela doméstica, residentes na Rua dos Burgães, 390, Porto, correm éditos de 20 dias citando os credores desconhecidos para no prazo de 10 dias, findos que sejam o dos éditos, que contam da 2.ª e última publicação deste anúncio, virem, querendo, à aludida execução, deduzir os seus direitos.» // O seu marido morreu em 1981 e foi sepultado no cemitério de Melgaço, no jazigo da família da esposa. // Morou na sua casa de Galvão, mas em 2013, salvo erro, o seu filho internou-a no Lar D. Beatriz, sito no Porto ou arredores. // Faleceu num hospital do Porto a uma terça-feira, 29/12/2015, com quase cem anos de idade, e foi sepultada no cemitério da vila de Melgaço na quinta-feira, seguinte, 31 de Dezembro. // Mãe de Hélia de Jesus; de Maria Natália; de Maria Rosália; e de Artur (advogado no Porto; foi casado com Maria Teresa Caravana, nascida a 2/5/1955, mas a mulher e um filho, Artur, nascido a 22/5/1982, morreram na estrada Melgaço-Monção, devido a acidente, a 1/11/1997; voltou a casar quando tinha cerca de 60 anos de idade, com uma jovem, e voltou a ser pai de uma menina). /// (*) O Dr. Artur Anselmo terminou o curso na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra no verão de 1934 (Notícias de Melgaço n.º 241, de 12/8/1934).

 

COLMEIRO, Amadeu Augusto (Serôdio). Filho de Vitorino Maria Colmeiro e de Rita Augusta Rodrigues, moradores na Vila. Nasceu em SMP a 24/2/1917. // A 10/7/1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe, ficando aprovado (NM 203, de 6/8/1933). // Primeiro foi soqueiro e depois fotógrafo – usava uma máquina das antigas e andava pelas feiras e romarias a tirar retratos. // Casou a 18/1/1948 com Creminda Augusta, ou Carminda Rosa, filha de António Diniz Monteiro e de Maria dos Prazeres Soares. Moraram em Prado. // Antes de se casar gerou em Judite Amabélia Rodrigues, da Vila, um menino, Manuel José, levado para a Casa Pia de Lisboa, onde estudou, tornando-se professor do Ensino Secundário. // A esposa também lhe deu filhos. // Morreu na freguesia de Remoães a 14/3/2017, com cem anos de idade. 

 

COSTA, Idalina Augusta de Jesus. Filha de Adriano Augusto da Costa, natural de Miragaia, Porto, antigo proprietário e administrador do Notícias de Melgaço, e de Angelina Cândida Marinho, doméstica, natural da vila de Melgaço. Neta paterna de Olímpia Rosa Alves da Costa; neta materna de João Cândido Marinho e de Maria Delfina Dias, lavradores, residentes na Assadura, SMP. Nasceu na vila de Melgaço a 18/9/1920. // Casou a 21/8/1943 com José Ferreira da Cruz, natural de Braga ou a morar nessa cidade. // Enviuvou a 9/7/1984. // Residiu na capital do Minho, na Rua José Afonso, freguesia de São Vicente. // Faleceu na dita freguesia de São Vicente, Braga, a 9/4/2019, com noventa e oito anos de idade, e no dia seguinte foi sepultada no cemitério de Monte d’Arcos, em jazigo de família. // Foi mãe de seis filhas e de três filhos. // Nota: quando faleceu já tinha bisnetos.   

CUNHA, Umbelina Augusta. Filha de José Maria da Cunha, natural de Chaviães, e de Zulminda Rosa Rodrigues Calheiros, natural da Vila. Neta paterna de Aníbal dos Anjos Cunha e de Rosa Rodrigues; neta materna de Silvina Rodrigues (Calheiros). Nasceu na Vila a 15/1/1917 e foi batizada a 7 de Abril desse mesmo ano. Padrinhos: António Luís Fernandes e Umbelina Augusta da Cunha, casados. // Solteira. // Quando era jovem foi dama de companhia da esposa do juiz de direito na comarca de Melgaço, Dr. José Luís de Almeida. // Em 2020 ainda estava viva; morava em casa de sua irmã, Julieta, viúva de Manuel Lima. No ano de 2015 foi entrevistada por João Martinho, jornalista de «A Voz de Melgaço». // Faleceu na Vila de Melgaço a 23/1/2021, sábado.   

DIAS, Ivone Augusta. Filha de Edmundo Dias, funileiro, e de Almira Augusta de Melo, doméstica. Neta paterna de Caetano Maria Dias e de Palmira Augusta Gonçalves; neta materna de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu em SMP a 9/12/1923 e foi batizada na igreja a 20/1/1924. Padrinhos: Abel Augusto Rodrigues e Maria Joaquina Esteves, solteiros, da Vila. // Morou em Galvão. // Foi mãe solteira de Maria Higina Dias, que tivera de João (sobrinho de António Gonçalves “Ferreirinho”). // Faleceu em Melgaço a 5/1/2019, com 95 anos de idade.  

 

DOMINGUES, Manuel António. Nasceu em Badim, Monção, por volta de 1776. // Lavrador. // Morou com a mulher, Maria Ventura Gomes, e filhos, em Galvão, SMP. // Morreu nesse lugar de Melgaço, a 20/11/1880, no estado de viúvo, com 104 anos de idade, e foi sepultado no cemitério municipal. // (Ver José Avelino Domingues).

FERNANDES, Aurora Germana. Filha de José Augusto Fernandes e de Isaulinda Augusta Colmeiro. Neta paterna de Felisbela Fernandes; neta materna de Vitorino Augusto Colmeiro e de Rita Augusta. Nasceu na Vila a 25/8/1925 e foi batizada a 10 de Novembro desse ano. Padrinhos: Germano Alves (Carabel) e Aurora Rodrigues. // Casou a 5 ou 7/4/1947, e na igreja a 18/4, com Álvaro Augusto Vilas, nascido em Valença a 15/6/1919, soldado da G.N.R. no posto de Melgaço. Padrinhos da boda: Manuel Lourenço e Flávia Gregório. // Na década de sessenta ele pediu licença sem vencimento e ambos emigraram para França, abanar a árvore dos francos, mas passados poucos anos, voltaram, pois nenhum deles estava habituado a trabalho duro. // Mandaram construir uma boa vivenda numa das hortas que a Aurora herdara, junto à Rua das Carvalhiças. // Enviuvou a 10/12/1989. // Sem geração. 

 

FERNANDES, Rogério. Filho de Maria dos Anjos Fernandes, natural da Vila de Melgaço, e de Bernardo Esteves, natural do Peso, Paderne, solteiros (*). // Nota: embora o namoro dos pais tivesse tido lugar em Melgaço, o Rogério {conhecido por Mijanços (**)} viria a nascer a 31/1/1926 na maternidade do Hospital de São José, em Lisboa, e batizado na igreja de São Sebastião da Pedreira, tendo como padrinho Rogério Eduardo Coelho, casado com a tia do bebé, irmã da mãe, Belarmina Fernandes. Foi na casa deste casal que esteve a mãe do Rogério quando ficou grávida, razão por que o rapaz nasceu na capital do país, apesar de gerado em Melgaço. O Rogério só conheceu a terra dos progenitores aos cinco anos de idade. // Em 1938 fez exame do 2.º grau na escola da Vila, ficando distinto; o professor chamava-se Abílio Domingues. // Permaneceu na Vila de Melgaço até aos 19 anos. // No Notícias de Melgaço de 7/1/1944 foram publicados éditos de 90 dias, através dos quais se tornava público que sua mãe, Maria dos Anjos, movera uma ação de paternidade; ação que ela ganhou. Embora perfilhado, por princípio, ele nunca usou o apelido do pai. // Depois do serviço militar cumprido ingressou, como funcionário, na Caixa de Previdência – em 1986, aquando da sua aposentação, era chefe de secção no Centro Nacional de Pensões. // Em Lisboa casou com a melgacense Maria Otília, filha de Ilda Augusta Rodrigues e de João Ribeiro, sobrinha do “Joaquim Valsas”. // Nas horas vagas, e sobretudo aos fins-de-semana, dedicava-se ao desenho e à pintura, cujos quadros decoram hoje muitas salas do país. // Tem apenas um filho: João Manuel, nascido em Lisboa a 12/6/1959. // Morreu a 3 de Janeiro de 2022, com 96 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/2/2022). /// (*) O pai do Rogério casou com outra senhora. /// (**) Ver VM 1044, de 1/2/1996.

 

GOMES, Maria Rosa. Filha de ------- Gomes e de ---------------------------------. Nasceu por volta de 1824. // Faleceu no lugar de Galvão de Baixo, freguesia da Vila, a --/--/1921, com noventa e sete anos de idade. 

 

GONÇALVES, Emília Perfeita. Filha de Matias Gonçalves e de Clara Vicência da Rocha Sá e Sousa, naturais de Alvaredo, moradores no Campo da Feira de Dentro, SMP. Neta paterna de João Gonçalves e de Francisca Gonçalves, de Alvaredo; neta materna de Manuel da Rocha e de Mariana Luísa de Sá e Sousa, também de Alvaredo. Nasceu a 13/9/1814 e foi batizada na igreja de SMP a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. Miguel Torres Salgado e esposa, Maria Benta, de São Julião. // Casou com João Correia dos Santos Lima, comerciante. // Faleceu a 24/4/1910, na Praça do Comércio, com noventa e cinco anos de idade, sem sacramentos, sem testamento, viúva, com filhos, e foi sepultada no cemitério municipal.   

 

IGREJAS, José Augusto. Filho de Félix Igrejas, alfaiate, e de Conceição Costas, galega, costureira (!), moradores na Rua Direita, Vila. Neto materno de José Costas e de Maria Josefa Fernandes, galegos, moradores em Melgaço. Nasceu a 10/10/1896 e foi batizado a 18 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Augusto Igrejas, solteiro, alfaiate, e Maria José Igrejas, irmãos do neófito. // Emigrou para o Brasil por volta de 1912; embarcou em Vigo. Trabalhou primeiramente no Rio de Janeiro como alfaiate, profissão que exercera em Melgaço; depois tornou-se vendedor de casimiras e outros tecidos, percorrendo quase todo aquele imenso país. Em 1922, e já com algum dinheirinho, resolveu visitar a família e a terra natal. // No regresso casou com uma irmã de um seu colega alfaiate, chamada Beatriz, que o ajudou nas suas vendas. Resolveram mudar para Belo Horizonte, mas só andaram por lá alguns anos, regressando ao Rio de Janeiro. No Rio, em sociedade com seu primo José Costas (ver em Rouças), abre um armazém de tecidos, que mantiveram até à velhice. // Morreu nesse país da América do Sul a 6/5/1994, com 97 anos de idade, viúvo há quase vinte anos de Beatriz Aguiar, natural de Ferreirim, Sernancelhe. // Deixou uma filha, Conceição, e os netos, Elcio Rubem (casado com Leila e pai de Bruno Sérgio, nascido a 2/3/1998 – VM 1092; já tivera mais dois casamentos – do 1.º nascera Ana Carolina e Ana Beatriz; do 2.º nascera o Fábio); e Ronaldo. A outra filha de José Augusto Igrejas, Dalila, mãe do Ronaldo, falecera trinta anos antes, ainda nova. 

  

LAS CASAS, Maria Celínia. Filha de José Ferreira Las Casas, proprietário, natural da freguesia de São Pedro de Miragaia, Porto, e da sua 2.ª esposa, Maria Julieta dos Santos Lima, proprietária, de SMP. N.p. de José Ferreira Las Casas e de Maria Rosa da Silva Monarca; n.m. de Vitorino dos Santos Lima e de Ana Maria de Nazaré Esteves. Nasceu na Calçada, Vila, a 8/6/1908, e foi batizada na igreja de SMP a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. Augusto César Ribeiro Lima, casado, Conservador do Registo Predial, e Maria Rosa da Silva Monarca, proprietária, viúva, avó paterna da neófita. // Casou na 7.ª Conservatória de Lisboa a 21/6/1935 com o engenheiro Júlio José Neto Marques, natural da freguesia de Santiago, Lisboa. // Enviuvou a 10 de Novembro de 1983. // Ela faleceu a 6/6/2005 na freguesia de São Domingos de Rana, concelho de Cascais, quase com noventa e sete anos de idade. 

 

LOPES, José Augusto. Filho de Rogério Augusto Lopes e de Maria da Cruz Colmeiro. Nasceu na Vila de Melgaço a --/12/1926. // Emigrou para França. // Morreu a --/08/2023, com 96 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/9/2023).

 

LOPES, Maria. Filha de Francisco Rodrigues Lopes, natural de Barroselas, Viana do Castelo, e de Carmen de Oliva [Trancoso], natural da Galiza. Neta paterna de António Rodrigues Lopes e de Maria Fernandes; neta materna de António de Oliva e de Joana Trancoso. Nasceu na Vila de Melgaço a 14 de Maio (*) de 1925 e foi batizada na igreja de SMP a 8 de Junho (**) desse ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola da Vila, com a professora Emília Cândida de Magalhães, ficando aprovada (NM 409). // Depois da 4.ª classe aprendeu a arte de costura. // Casou em 1945 com António Mário Fernandes, natural de Corçães, Rouças. // Divorciou-se do seu marido a --/--/196-. // Passou então a residir na Vila: primeiro na Rua do Espírito Santo, e depois numa vivenda perto da igreja da Santa Casa da Misericórdia, que uma velhota (Maria Teresa Vieira “Mantana”) lhe doou em troca da senhora Maria tomar conta dela enquanto fosse viva; por sinal, essa senhora faleceu catorze dias depois, a 6/11/1967! // Do marido teve três filhos: Décio, Ana Maria, e Margarida, todos licenciados. // Nota: depois de separada do marido deu à luz uma menina, Maria Manuel, gerada pelo professor do ensino primário Manuel Augusto Vaz (1917-1995), natural de Rouças, Melgaço. /// (*) Nasceu a 14 de Junho, mas o empregado da Conservatória, por engano, registou 14 de Maio. /// (**) Deve ser 8 de Julho.

 

LOPES, Rosa. Filha de Francisco Rodrigues Lopes, natural de Barroselas, Viana do Castelo, e de Carmen de Oliva, natural da Galiza, moradores na Vila de Melgaço. Nasceu na Vila a --/--/1926. // Casou com João da Silva Gonçalves, nascido em São Julião do Freixo, Ponte de Lima, por volta de 1900, soldado da G.N.R. // Saiu de Melgaço com o marido. // Faleceu a --/01/2021, com 95 anos de idade.   

 

LOURENÇO, Albertina Adélia. Filha de António Bernardino Lourenço, natural de Rouças, e de Laura Rodrigues, natural da Vila de Melgaço, onde moraram. N.p. de Bernardino José Lourenço e de Clara Joaquina da Costa Barreto; n.m. de José Rodrigues e de Emília Marinho. Nasceu na Vila a 22/6/1925 e foi batizada na igreja de SMP a 17 de Outubro desse ano. Padrinhos: José Joaquim Rodrigues e Maria Emília Lourenço. // Casou a 20/8/1950 com Eleutério dos Anjos Golim, da Vila, soldado da Guarda-Fiscal. Testemunhas: Manuel Lourenço (irmão da noiva) e sua esposa, Anália Franco. // Faleceu em Monção a --/--/2020, com 95 anos de idade (VM 1443, de 1/10/2020).

 

MARINHO (*), Liceu (ou Eliseu) Cândido. Filho de Inocêncio José Marinho, solteiro, e de Teresa de Jesus, solteira, lavradora. Neto paterno e materno de avós desconhecidos. Nasceu em Galvão a 7/3/1900 e foi batizado na igreja de SMP a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Belchior Herculano da Rocha, natural de SMP, solteiro, caiador, e Cândida Beatriz de Castro, solteira, camponesa, natural de Chaviães. // Pertenceu à Guarda Nacional Republicana. // Casou a 30/1/1930, na CRCM, com Alice de Jesus Araújo, natural da freguesia de Chaviães. // Enviuvou a 8/2/1974. // Morreu a 9/7/1996 no lugar da Igreja, Chaviães, no estado de viúvo, com noventa e seis anos de idade, e foi sepultado no cemitério dessa freguesia. // Deixou filhas, irmão, sobrinhos… Na mesma campa está sepultada a sua esposa (27/1/1901-8/2/1974). /// (*) A 30/7/1934 foi autorizado pelo juíz de direito, de acordo com o Código do Registo Civil, a utilizar o apelido «Marinho».

 

MORAIS, Antonieta da Ascensão. Filha de João Marques Morais e de Aida dos Santos Lima. Nasceu a --/--/1917 (Correio de Melgaço n.º 249, de 13/5/1917). // Casou a 28/4/1943 com José Cândido Araújo Azevedo (Zeca do Aurélio), também da Vila. // Foram comerciantes em Vila Pouca de Aguiar. // O seu marido morreu nesse concelho transmontano a 29/4/2000, mas está sepultado no cemitério municipal de Melgaço. // Ela faleceu no dia 2 ou 3/9/1918, com 101 anos de idade. Foi sepultada no cemitério da sua terra de nascimento. // Com geração. 

 

PEREIRA, Maria Hermínia. Filha de José Maria Pereira, natural de Vila Nova de Cerveira, e de Rosa Hermínia Rodrigues, natural de Prado, Melgaço, comerciantes na Calçada. Nasceu na Vila a 22/8/1922 e foi batizada na igreja de Prado a 12 de Novembro desse ano, tendo por padrinho o padre Claudino Palhares. // A 20/7/1933 fez exame do 2.º grau, ficando distinta (NM 204, de 13/8/1933). // Casou na igreja de Prado a 26/1/1943 com Manuel Júlio, de 31 anos de idade, filho de Francisco Máximo Rodrigues e de Deolinda Viana, comerciantes em Cristóval. // Enviuvou a 1/8/1976. // Mãe de Manuel José; de Joaquim António; de Francisco António; e de Rosa Maria. 

 

PEREIRA, Rosa da Encarnação. Filha de Isabel Maria Barros. // Nasceu em Vila Nova de Cerveira a 1/7/1862. // Casou com Álvaro Cândido Pereira. // Faleceu na Vila de Melgaço a 14/11/1957, com noventa e cinco anos de idade. // Com geração. 

PINTO, António Cândido. Filho de Abílio César Pinto, soldado da Guarda-Fiscal, natural da Vila, e de Joana Rosa Araújo, natural de Prado, moradores em Galvão. N.p. de Diogo Manuel Pinto e de Mariana de Jesus Vasques; n.m. de Manuel Bernardo Araújo e de Maria Araújo. Nasceu (*) a 4/6/1896 e foi batizado na igreja de SMP a 21 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e sua mulher, Ana Joaquina Vasques. // Em 1907 embarcou para o Brasil na companhia de Artur Pires Teixeira; fixou-se na cidade de Belém, capital do Estado de Pará, empregando-se no comércio. Passou depois a trabalhar nos Armazéns Pires & Reis, na dita cidade. // Casou com uma índia, Alzira Paes, filha de um casal do grupo Yanomani. Tiveram onze filhos, sobrevivendo sete: Alcides, Inês, Luísa, Teresinha, José, Arlindo, e Carlos António. // Morreu em 1992, com 96 anos de idade, sem nunca ter visitado a terra de nascimento! // Deixou, além dos filhos referidos, 44 netos, e 38 bisnetos! // Era irmão de João, emigrante em Pará, de Márcia Otília, emigrante no Rio de Janeiro, de Rufina e de Marta, a residir em São Gregório, Cristóval. // Fonte: Manuel Igrejas (VM 1264, de 1/3/2006, página 15). /// (*) É possível que tenha nascido em São Gregório, mas foi batizado na igreja de SMP.

PINTO, Maria Helena. Filha do Dr. Manuel Fernandes Pinto, juiz de direito, natural de Mazedo, Monção, e de Ludovina Amélia da Rocha Gonçalves, proprietária, natural de Santos-o-Velho, Lisboa. Neta paterna de Manuel Fernandes Pinto e de Rosa Rodrigues; neta materna de Vitorino Joaquim da Rocha Gonçalves e de Maria Gertrudes Pereira Gonçalves. Nasceu na Praça do Comércio, Vila de Melgaço, a 30/10/1910, e foi batizada na igreja de SMP a 27 de Dezembro desse mesmo ano. Padrinhos: Bento Fernandes Pinto, casado, proprietário, e Florinda da Rocha Gonçalves, solteira, proprietária. // Casou a 21/7/1937, na 6.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, com Afonso Lares. // Enviuvou a 9/2/1978. // Faleceu na freguesia de São João de Deus, Lisboa, a 2/3/2012, com cento e um anos de idade. // Mãe de Maria Manuela Pinto Lares, nascida na Vila de Melgaço em 1938.

 

PIRES, Júlia de Jesus. // Nasceu por volta de 1926. // Faleceu na vila de Melgaço, SMP, a --/--/2023, com 97 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/3/2023).

 

RODRIGUES, Luís Manuel. Filho de --------- Rodrigues e de ----------------------. Nasceu na Vila por volta de 1822. // Casou com Carlota Joaquina de Sousa, doméstica, nascida em Prado por volta de 1830, filha de Escolástica Esteves. // A sua esposa faleceu na Rua Direita, Vila, onde morava, a 21/11/1900, com setenta anos de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério municipal. // Ele morreu também na Vila, a 31/10/1919, com noventa e sete anos de idade, no estado de viúvo.

 

RODRIGUES, Maria Teresa. Filha de Teresa Cândida Rodrigues. Neta materna de António Tomás Rodrigues e de Teresa Benedita Cardoso. Nasceu por volta de 1840. // Faleceu na Vila a 21/4/1941, com cento e um anos de idade. // Era tia de Darlindo Esteves, soldado da Guarda-Fiscal.

 

TEIXEIRA, Manuel. Filho de Manuel Teixeira e de Inácia Maria, de Vila Garcia (Divino Salvador) (*), Amarante. Nasceu nessa freguesia por volta de 1769. // Tinha 42 anos de idade, mais ou menos, era solteiro, almocreve, quando casou na igreja de SMP, a 30/8/1811, com Maria Josefa, galega, moradora na Calçada, SMP, filha de João António Soares e de Maria Manuel Esteves, viúva (e com filhos) de Miguel Inácio Gaioso, também galego. Testemunhas: Manuel José Gomes, casado com Antónia Maria, e João Manuel Fernandes, solteiro, morador na Vila. // Residiram na Rua da Calçada, SMP. // Morreu na Pigarra (onde era lavrador), repentinamente, a 25/1/1864, com noventa e cinco anos de idade, no estado de viúvo de Maria Josefa, e foi sepultado na igreja matriz. // Fizera testamento. // Não deixou filhos. /// (*) Essa freguesia pertencia nessa altura ao concelho de Celorico de Basto, comarca de Guimarães, arcebispado de Braga.

TRANCOSO, Orávia Maria. Filha de Júlia Cândida Trancoso. Neta materna de Jerónimo José Trancoso e de Maria Teresa Esteves. Nasceu no Bairro do Carvalho, Vila, a 2/3/1908, e foi batizada na igreja a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Cícero Cândido Solheiro e Maria Carolina da Lama. // Ainda nova, partiu para a capital do país, onde trabalhou como empregada doméstica. Por lá “arranjou” um namorado, casou, e geraram duas crianças: uma do sexo masculino, que faleceu ainda bebé, e outra do sexo masculino, Orlando, emigrante, o qual morreu com 40 ou 50 anos de idade. // Ela, sexagenária, morou com o filho, nora, netos, no estrangeiro (Suíça, salvo erro). Ao fim de algum tempo voltou para Lisboa. O seu sobrinho Hilário, na década de setenta, recentemente regressado da Guiné-Bissau, trouxe-a para Melgaço. Quando chegou a sua vez foi internada no Lar Pereira de Sousa, onde permaneceu cerca de trinta anos. // Finou-se no referido Lar a 14/10/2010, com cento e dois anos de idade. Os seus restos mortais jazem no cemitério municipal da Vila de Melgaço.                    

 

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia da Vila (SMP)

Por Joaquim A. Rocha 

  



// continuação de 27/06/2023.

BALEIXO

 

BALEIXO, Abraão. Filho de Ana Joaquina Baleixo, solteira, costureira. Neto materno de Maria Joaquina Baleixo, solteira, padeira, ambas moradoras na Rua Direita, SMP. Nasceu a 26/7/1882 e foi batizado a 23 de Agosto desse dito ano. Padrinhos: Cândido Augusto Correia dos Santos Lima, proprietário, e Ana Joaquina Vasques, solteira, da Vila. // Morreu em Corçães, Rouças, a 22/11/1950. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 956, de 26/11/1950: «… faleceu no passado dia 22 em casa de seu cunhado, Teodorico Fernandes, o senhor Abraão Baleixo, que contava a idade de 68 anos. O seu funeral, realizado no dia seguinte para o cemitério desta vila, foi muito concorrido…»

 

BALEIXO, Adélia de Jesus. Filha de Maria Joaquina Baleixo, solteira, padeira. Neta materna de António Joaquim Baleixo e de Maria Rosa Monteiro, jornaleiros, moradores no Carvalho, SMP. Nasceu a 10/12/1863 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: tio materno, António Joaquim Baleixo, e Rosa Marcelina Pereira de Sá, solteira, criada de servir do administrador do concelho, Dr. José Joaquim Gomes. 

 

BALEIXO, Adelina. Filha de António Joaquim Baleixo, sapateiro, e de Maria Joaquina Coelho, moradores na Calçada, SMP. N.p. de António Joaquim Baleixo e de Maria Rosa Monteiro; n.m. de Agostinho José Coelho e de Ana Joaquina Soares. Nasceu em SMP a 5/4/1862 e foi batizada a 11 desse mês. Padrinhos: Francisco José Gomes, escrivão da administração, e sua filha, Adelina Joaquina Gomes, solteira, residente na Vila. // Costureira. // Casou na igreja de SMP a 25/10/1885 com Augusto Rente, de 27 anos, de Trancoso, guarda da alfândega. // Faleceu na Rua da Calçada a 24/6/1895, no estado de viúva, e foi sepultada no cemitério municipal. // Deixou uma filha.

 

BALEIXO, Alba Augusta. Filha de Ana Joaquina Baleixo, solteira, criada de servir, natural de SMP. Neta materna de Maria Joaquina Baleixo, solteira, doméstica. Nasceu intramuros, a 4/9/1888, e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Vitorino Augusto dos Santos Lima e sua mulher, Maria de Nazaré Esteves Cerdeira, proprietários. // Casou a 9/6/1912 com Teodorico, de 19 anos de idade, nascido em SMP, filho de Francisco Caetano Fernandes e de Angelina Cândida Esteves. // O casal morou muitos anos em Corçães, Rouças. // Faleceu na freguesia de Rouças a 11/11/1963, segunda-feira. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1491, de 12/11/1963: (consultar). // Mãe de António Mário, Teodorico João, Clarisse do Céu, Aline da Graça, Maria de Lurdes, Ena Augusta e de Maria Amândia. Sogra de Manuel Inácio Durães, subchefe da PSP, Albano Pereira, funcionário da Diamang em Angola, João Júlio Nabeiro da Rocha, barbeiro, …  

 

BALEIXO, Alexandrina. Filha de Maria Joaquina Baleixo, solteira. Neta materna de António Joaquim Baleixo e de Maria Rosa Monteiro, todos moradores no Carvalho, SMP. Nasceu a 18/8/1858 e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Baleixo, tio materno, e sua mulher, Maria Joaquina Coelho.

 

BALEIXO, Alfredo. Filho de Jorge Caetano Baleixo e de Claudina Rosa Lourenço. N.p. de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro; n.m. de Manuel Joaquim Lourenço e de Ana Rosa Dias, todos lavradores e jornaleiros, residentes em Galvão, SMP. Nasceu a 15/9/1883 e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: José Francisco Esteves, lavrador, da Corredoura, Prado, e Ludovina Lourenço, de Galvão. // Faleceu a 5/6/1884 e foi sepultado no cemitério público.

 

BALEIXO, Ana Joaquina. Filha de José Bento Baleixo e de Maria Luísa Pires, moradores na Pigarra, SMP. N.p. de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Alonso, residentes nas Carvalhiças; n.m. de Bento Pires e de Maria Benta Pires, de Paçô, Rouças. Nasceu a 28/6/1830 e foi batizada na igreja dois dias depois. Padrinhos: Diogo Manuel de Castro Sousa Menezes e sua irmã, Ana Joaquina de Castro. // Faleceu a 26/12/1887, no estado de solteira, em casa de seu genro, António José Gonçalves, sita na Granja, lugar meeiro de Alvaredo e Paderne; não recebeu os sacramentos da igreja católica porque não chamaram a tempo o pároco; não fizera testamento; foi sepultada na igreja de Alvaredo. // Deixou uma filha, Mariana Joaquina Baleixo, nascida em Remoães por volta de 1858, a qual casou com António José Gonçalves.    

 

BALEIXO, Ana Joaquina. Filha de Maria Joaquina Baleixo, solteira, moradora na Vila. Neta materna de António Joaquim Baleixo e de Maria Rosa Monteiro. Nasceu a 24/10/1861 e foi batizada a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Celestino de Sousa e Ana Joaquina Monteiro, casada. // Faleceu em Corçães, Rouças, em casa da filha e do genro, a 5/11/1948 (NM 878, de 7/11/1948).

 

BALEIXO, António Joaquim. Filho de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso, moradores nas Carvalhiças. N.p. de Manuel Baleixo e de Rosa Alves; n.m. de Domingos Alonso e de Josefa Touça, de Cela Nova, Ourense. Nasceu a 19/6/1808 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: José Maria Soares e Rosa Maria do Souto, mãe do padrinho. // Jornaleiro. // Casou na igreja de SMP a 27/11/1833 com Maria Rosa, filha de João Manuel Monteiro e de Eugénia Clara, das Portas de Baixo, Vila de Melgaço. Testemunhas: Domingos José Gonçalves, alfaiate, Carlos Câncio Gomes da Ribeira, e AJR, mordomo da igreja. (Padre Manuel Joaquim Quintela). // Faleceu em sua casa da Rua de Baixo, a 20/4/1881, repentinamente, viúvo, e foi sepultado no cemitério público. // Deixou filhos.

 

BALEIXO, António Joaquim. Filho de António Joaquim Baleixo e de Maria Rosa Monteiro, moradores intramuros. N.p. de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso; n.m. de Luís Monteiro (!) e de Eugénia Clara. Nasceu a 2/9/1834 e foi batizado a 4 de Setembro desse ano. Padrinhos: António Joaquim Pereira Araújo (representado por Inácio José Baleixo) e Teresa Joaquina Lopes, todos da Vila. // Sapateiro. // Casou na igreja de SMP a 2/6/1858 com Maria Joaquina, filha de Agostinho José Coelho e de Ana Joaquina Soares, moradores na Calçada, SMP. Testemunhas: CCS, José Maria Pereira, cabo de veteranos, e JCGA. // Faleceu na Calçada, SMP, a 6/3/1889, com 54 anos, e foi sepultado no cemitério. Deixou filhos.

 

BALEIXO, António José. Filho de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro. N.p. de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso; n.m. de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves. Nasceu em SMP a 4/1/1843 (ou 1842) e foi batizado nesse dia (ou no dia 6) pelo padre João Evangelista. Padrinho: Francisco José Pereira, viúvo, do Campo da Feira de Fora, Vila. 

 

BALEIXO, António Maria. Filho de Maria Joaquina Baleixo, solteira. Neto materno de António Joaquim Baleixo e de Maria Rosa Monteiro, lavradores, todos moradores intramuros, SMP. Nasceu a 22/8/1865 e foi batizado a 24 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Baleixo, sapateiro, tio do batizando, e Maria Rita Alves, casada, da Quinta de Eiró, Rouças. // Faleceu a 1/10/1886 e foi sepultado na igreja matriz.  

 

BALEIXO, Armando Hernâni (Caramelo). Filho de Maria Julieta Baleixo e de {Alberto Magno Pereira de Castro (1872-1944)}. Neto materno de Ana Joaquina Baleixo. // Nasceu na Vila de Melgaço a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 41, de 8/12/1929). // Depois de fazer a 4.ª classe foi para Lisboa trabalhar no comércio; em 1947 já ali se encontrava. // Regressou a Melgaço e aqui casou, na igreja matriz, a 31/7/1960, com Maria do Céu, de 21 anos de idade, filha de Germano Domingues, de Parada do Monte, e de Esperança de Carvalho (Baetas), também de Parada do Monte. // Com o dinheiro que recebeu dos herdeiros legítimos do pai, devido ao facto da sua mãe ter desistido do processo de perfilhação, abriu uma loja na Rua do Rio do Porto. // Morreu na dita Rua, a 18/4/1964, sábado, em consequência da terrível doença chamada diabetes. // Deixou dois filhos: um rapaz, cabeleireiro na Galiza, e uma rapariga, com um restaurante na Vila de Melgaço. // A sua viúva casou mais tarde com um galego. // Irmão (por parte da mãe) de Mário Augusto, nascido em Rouças em 1916.

 

BALEIXO, Artur. Filho de ----------- Baleixo e de --------------------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Emigrante no Brasil. // No Correio de Melgaço n.º 128, de 8/12/1914, falou-se dele: «… comerciante ativo, e empreendedor, vai de novo estabelecer-se com loja de ferragens, nas proximidades de Ver-o-Pezo…»

 

BALEIXO, Áureo Augusto. Filho de Inês Baleixo, natural da Vila. Neto materno de Elisa do Rosário Baleixo. Nasceu na Calçada, SMP, a 5/8/1909, e foi batizado na igreja a 9 desse mês e ano. Padrinhos: António Cândido Esteves, solteiro, estudante, e Jesuína Baleixo, solteira, criada de servir.

 

BALEIXO, Aurora de Nazaré. Filha de Elisa do Rosário Baleixo, criada de servir, natural de SMP. Neta materna de Maria José Baleixo. Nasceu na Rua da Calçada, SMP, a 30/11/1904, e foi batizada a 4 de Dezembro desse ano. Padrinhos: Manuel Pereira, solteiro, funileiro, e Maria de Nazaré Baleixo, criada de servir. // Faleceu em casa a 5/2/1907 e foi sepultada no cemitério.  

 

BALEIXO, Bebiana Cândida. Filha de António Joaquim Baleixo e de Maria Joaquina Coelho, moradores na Calçada, SMP. N.p. de António Joaquim Baleixo e de Maria Rosa Monteiro; n.m. de Agostinho José Coelho e de Ana Joaquina Soares. Nasceu a 12/2/1859 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Adelina Gomes, solteiros, de SMP. // Faleceu na Vila a 10/571939.

 

BALEIXO, Bernardo José. Filho de Manuel de Baleixo (*), natural de Paredes, Ribeira, S. Pedro de Crecente, Tui, e de Rosa Alves, de (Vieiro?), Mourentão, Tui, residentes na Várzeas, Melgaço. N.p. de Francisco de Baleixo e de Ana Rodrigues; n.m. de António Preto e de Ana Álvares, galegos, das terras acima mencionadas. Nasceu a 24/9/1779 e foi batizado na igreja de SMP três dias depois. Padrinhos: Bernardo Lopes e esposa, Bernarda Meleiro, de SMP. Testemunhas: José Rodrigues Fernandes, José António Manhusca, e MPF, mordomo da igreja. // Casou na igreja de SMP a 10/10/1801 (ou 1802), com Ana Maria, filha de Domingos Alonso e de Josefa Touça, de S. Veríssimo de Celanova, Ourense. Testemunhas: João Luís Abreu, Manuel José Gomes, e MPF. // Morreu viúvo, nas Carvalhiças, SMP, a 21/5/1849, sem testamento, por ser pobre, e foi sepultado na igreja matriz com ofício das almas de 20 padres. /// (*) Faleceu antes de 1801.

 

BALEIXO, Doroteia Cândida. Filha de Maria Joaquina Baleixo, solteira, jornaleira, de SMP. Neta materna de António Joaquim Baleixo e de Maria Rosa Monteiro. Nasceu na Rua Direita, Vila, a 9/5/1874, e foi batizada a 12 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, negociante, e Maria Rita Alves, casada, da Quinta de Eiró, Rouças. // Faleceu na Vila (SMP) a 28/12/1959. // Mãe de Mário Baleixo (1893-1915), e de Isabel de Nazaré Baleixo (1901).  

 

BALEIXO, Elisa do Rosário. Filha de José António Baleixo, sapateiro, e de Rosa Cândida Alves, moradores em SMP. N.p. de Inácio José Baleixo e de Antónia Maria Fernandes; n.m. de Manuel António Alves e de Maria Joana Gaioso. Nasceu a 26/9/1864 e foi batizada a 2 de Outubro desse ano. Padrinhos: JCGA, negociante, solteiro, e Maria Rita Alves, casada, moradora na freguesia de Rouças. // Costureira. // Casou com Francisco Pereira (ver Sérgia Cândida Baleixo Pereira). // Faleceu na Rua da Calçada, onde morava, a 4/9/1902, com todos os sacramentos, no estado de viúva, sem testamento, e foi sepultada no cemitério público. // Com geração.    

 

BALEIXO, Etelvina Aurora (*). Filha de Jorge Caetano Baleixo e de Claudina Rosa Lourenço, lavradores, residentes em Galvão, SMP. Neta paterna de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro (falecidos antes de 1885); neta materna de Manuel Joaquim Lourenço e de Ana Dias. Nasceu a 10/2/1885 e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: António Arsénio Gomes Pinheiro, secretário da administração, e Filomena Aurora Sousa e Castro, solteiros, de SMP. // Em 1920 estava solteira e encontrava-se em parte incerta do Brasil; nesse ano foi convocada pelo Juízo de Direito a fim de assistir a todos os termos do inventário orfanológico a que se procedia por óbito de seu pai (Jornal de Melgaço n.º 1287, de 2/5/1920). /// (*) O jornal acima citado chama-lhe Etelvina Filomena Baleixo. 

 

BALEIXO, Felisbela. Filha de António Joaquim Baleixo e de Maria Joaquina Coelho. Nasceu no dia --/--/1862. // Casou na Vila, a 25/10/1885, com Augusto Rente, de 27 anos de idade, filho de Francisco Rente e de Josefa de Jesus, natural da Guarda. 

 

BALEIXO, Felisbela Teresa. Filha de José António Baleixo, sapateiro, e de Rosa Cândida Alves, jornaleira. N.p. de Inácio José Baleixo e de Antónia Maria Fernandes; n.m. de Manuel António Alves e de Maria Joana Gaioso, todos moradores na Rua da Calçada, SMP. Nasceu a 17/7/1869 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves “Melgaço” e sua filha, Maria de Nazaré, moradores em Eiró, Rouças. // Foi empregada doméstica. // A 14/7/1892 foi madrinha de batismo de Felisbela Ferreira, nascida em Alvaredo sete dias antes. // A 5/1/1902, na igreja de Rouças, foi madrinha de José de Barros (1902-1961); o padrinho foi José Lobato. // Faleceu na Rua da Calçada, SMP, a 12/8/1903, com todos os sacramentos, sem testamento, solteira, com geração, e foi sepultada no cemitério municipal.    

 

BALEIXO, Flaviana Cândida. Filha de -------- Baleixo e de -------------------------. Nasceu por volta de 1859. // Faleceu na Vila em 1939, com 80 anos de idade.

 

BALEIXO, Francisco António. Filho de Maria Joaquina Baleixo. Neto materno de Manuel de Baleixo e de Rosa Rodrigues, todos moradores nas Carvalhiças, SMP. Nasceu a 8/4/1801 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Ventura da Silva e Antónia Maria Gonçalves, solteiros, do dito lugar.

 

BALEIXO, Francisco António. Filho de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro. N.p. de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso; n.m. de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves, todos moradores nas Carvalhiças. Nasceu a 6/2/1837 e foi batizado a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco João Pereira e Ana de Araújo, residentes em Melgaço. // Nota: deve ter falecido ainda bebé.

 

BALEIXO, Francisco António. Filho de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro. N.p. de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso; n.m. de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves, todos residentes nas Carvalhiças. Nasceu a 24/1/1839 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinho: Francisco José Pereira, da Vila. 

 

BALEIXO, Germana do Nascimento. Filha de José António Baleixo, sapateiro, e de Rosa Cândida Alves, moradores na Rua da Calçada. Neta paterna de Inácio José Baleixo e de Antónia Maria Fernandes; neta materna de Manuel António Alves e de Maria Joana Gaioso. Nasceu a 11/3/1862 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: frei António Joaquim de Santa Isabel Monteiro, de Cavaleiros, e Maria do Nascimento, solteira, residente na Calçada, SMP. // Faleceu a 22/12/1862.   

 

BALEIXO, Inácio José. Filho de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso, moradores nas Carvalhiças, SMP. // Casou na igreja de SMP a 13/2/1833 com Antónia Maria, filha de António Manuel Fernandes e de Maria Florinda de Araújo, do lugar da Oliveira, SMP. Testemunhas: padre José Lopes, Carlos Câncio Gomes da Ribeira e AJR, mordomo da igreja, todos de SMP. // Morreu na Calçada, onde morava, casado, a 20/6/1845, e foi sepultado na igreja matriz com ofício das almas.

 

BALEIXO, Inês. Filha de Elisa do Rosário Baleixo. Nasceu a --/--/18--. // Irmã de Sérgia Cândida Baleixo. // Em 1913 ou 1914 abandonou os filhos e foi para a capital do país. Em sessão da CMM o vereador Justiniano António Esteves propôs subsidiar as crianças durante três meses e pedir à autoridade administrativa para requisitar a vinda da Inês a fim de tomar conta dos filhos (Correio de Melgaço n.º 82, de 11/1/1914). // Faleceu em Lisboa em Março de 1959.

 

BALEIXO, Isabel de Nazaré. Filha de Doroteia Cândida Baleixo, solteira, criada de servir. Neta materna de Maria Joaquina Baleixo, solteira, camponesa, ambas de SMP. Nasceu na Rua da Misericórdia a 10/5/1901 e foi batizada a 13 de Junho desse ano. Padrinhos: José Ferreira de Las Casas, casado, capitalista, e Maria Julieta dos Santos Lima, filha-família. // Faleceu «repentinamente de desgraça», a 24/3/1908, às cinco horas da tarde, na estrada do Rio do Porto, e foi sepultada no cemitério paroquial.

 

BALEIXO, Joaquim da Conceição. Filho de José António Baleixo, sapateiro, e de Maria da Conceição Cevidanes, moradores na Rua da Calçada, SMP. Neto paterno de Ana Joaquina Gomes (!), solteira, da Vila de Melgaço; neto materno de Nicolau Cevidanes, da Vila da Guarda, e de Dolores Magarinhos, de Ponteareas, Galiza. Nasceu na Vila a 22/7/1866 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: António da Fonseca, capitão de Caçadores (representado por Manuel Joaquim Salvador, recebedor do concelho de Melgaço) e sua filha, Maria Delfina Salvador da Fonseca.

 

BALEIXO, Jorge Caetano. Filho de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso, moradores na Vila de Melgaço. N.p. de António Joaquim Baleixo (1807-1881) e de ---------------------. // Casou na igreja de SMP a 25/3/1840 com Maria Helena, filha de [Maria] Rita Solheiro (*), melgacense. Testemunhas: frei António Monteiro e sua irmã, Maria Rita, de Cavaleiros. // A sua mulher morreu no Bairro do Carvalho, SMP, a 18/12/1895, com 73 anos de idade. /// (*) Maria Rita Solheiro (1801-1863), já depois de ter tido esta filha, casou com António Ribeiro.

 

BALEIXO, Jorge Caetano. Filho de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro, moradores no Carvalho, intramuros. Neto paterno de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso, residentes no lugar das Carvalhiças; neto materno de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves, galegos. Nasceu a 23/1/1845 e foi batizado em casa, por debilidade, e depois na igreja. Padrinhos: tio paterno, Jorge Caetano Baleixo, casado com Maria Helena, e tia materna, Ana Solheiro. // Era solteiro, alfaiate, quando casou na igreja de SMP a 31/3/1872 com Claudina Rosa, de vinte (20) anos de idade, solteira, de SMP, filha de Manuel Joaquim Lourenço e de Ana Bernarda Dias, lavradores. Testemunhas: Manuel Joaquim Gonçalves, de Prado, e Maria Emília Carvalheira, da Quinta de Corujeiras. // Em 1915 morava em Galvão; no natal desse ano recebeu a esmola de $50, enviada do Brasil por Luís Manuel Solheiro (Correio de Melgaço n.º 180, de 2/1/1916). // Morreu em SMP a 19/9/1917 (ver JM 1176, de 22/9/1917, e JM 1287, de 2/5/1920). // A sua viúva faleceu no lugar de Surribas, Rouças, a 28/2/1938, com 86 anos de idade. // Com geração. 

 

BALEIXO, José António. Filho de Maria Joaquina Baleixo, solteira, moradora nas Carvalhiças, SMP. Neto materno de Manuel Baleixo e de Rosa Baleixo. Nasceu a 1/4/1811 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: Nicolau Gonçalves e Maria Josefa de Araújo, solteira, melgacenses. // Sem mais notícias. 

 

BALEIXO, José António. Filho de Inácio José Baleixo e de Antónia Maria Fernandes, jornaleiros. N.p. de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso; n.m. de António José Fernandes e de Maria Florinda. Nasceu a 4/6/1833 e foi batizado ainda nesse dia. Padrinho: José António de Castro, da Orada. // Trabalhador. // Casou em 1860 com Rosa Cândida Alves. // Morreu em SMP, Rua da Calçada, a 17/10/1903, de morte repentina, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério municipal. // A sua viúva faleceu a 12/11/1910, com 61 anos de idade.

 

BALEIXO, José Augusto. Filho de José António Baleixo, sapateiro, e de Rosa Cândida Alves, moradores na Rua da Calçada, SMP. N.p. de Inácio José Baleixo e de Antónia Maria Fernandes; n.m. de Manuel António Alves e de Maria Joana Gaioso. Nasceu a 21/4/1867 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: José Albano Nunes de Almeida, solteiro, morador intramuros, e Maria Rita Alves, tia materna do batizando. // Finou-se a 10/7/1868.

 

BALEIXO, José Bento. // Morou na Pigarra, SMP. // Faleceu a 27/10/1833, no estado de casado, e foi amortalhado em hábito de São Francisco, e sepultado na igreja matriz com ofício de corpo presente de 10 padres. // Era pobre.

 

BALEIXO, José Bento. Filho de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso, moradores nas Carvalhiças, SMP. N.p. de Manuel Baleixo e de Rosa Álvares, galegos; n.m. de Domingos Alonso e de Josefa Touça, de Celanova, Galiza. Nasceu a 12/9/1805 e foi batizado a 16 desse mês. Padrinho: José António Marques, residente na Vila de Valadares. // Casou na igreja de SMP a 7/9/1829 com Maria Luísa, filha de Bento Pires e de Maria Benta, de Paçô, Rouças. Testemunhas: padre Carlos Domingues, abade de SMP, AJR, mordomo da igreja, padre Manuel J. Quintela e Diogo Manuel de Castro. 

 

BALEIXO, José Caetano. Filho de António Joaquim Baleixo e de Maria Rosa Monteiro. Neto paterno de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso; neto materno de Luís Manuel Monteiro e de Eugénia Elena (ou Elvira), da Pigarra. Nasceu a 3/6/1839 e foi batizado na igreja de SMP dois dias depois. Padrinho: tio paterno, Inácio José Baleixo. // Lavrador. // Casou com Maria Ventura de Castro, natural de Chaviães. // Faleceu a 22/9/1906, no lugar das Granjas, freguesia de Paços, onde morava, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de viúvo, com testamento, com filhos, e foi sepultado no adro da igreja de Paços.   

 

BALEIXO, José Cândido. Filho de Jorge Caetano Baleixo e de Claudina Rosa Lourenço, lavradores, residentes em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro; n.m. de Manuel Joaquim Lourenço e de Ana Bernarda Dias. Nasceu a 17/1/1894 e foi batizado 25 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Baleixo, solteiro, irmão do batizando, e Lucrécia das Dores, solteira, criada de servir, de Paderne. // Casou a 8/2/1917 com Alexandrina Alves, de Chaviães. // Faleceu na freguesia de Chaviães a 18/1/1924.

 

BALEIXO, José Francisco. Filho de Jorge Caetano Baleixo, alfaiate, e de Claudina Rosa Lourenço, lavradeira, moradores na Vila. N.p. de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro, de SMP; n.m. de Manuel Joaquim Lourenço, de SMP, e de Ana Bernarda Dias, de Prado. Nasceu em Galvão de Baixo a 18/8/1889 e foi batizado a 26 desse mês. Padrinho: Francisco António Esteves, casado, proprietário, de SMP, e invocou-se para madrinha a Senhora do Rosário. // Casou com Júlia Rodrigues de Sousa, natural de Rouças. // Foi soldado da G.N.R. // Faleceu em Cedofeita, Porto, a 11/11/1948. // Pai de Esperança da Glória, falecida a 25/1/1921, com apenas dois anos de idade, entre outros.  

 

BALEIXO, José Joaquim. Filho de Maria Joaquina Baleixo. N.m. de Manuel Baleixo e de Rosa Maria (?) Rodrigues, todos moradores nas Carvalhiças. Nasceu a 20/4/1803 e foi batizado a 24 desse mês. Padrinhos: Francisco Bernardo Pereira e sua irmã, Teresa Clara, melgacenses.

 

BALEIXO, José Joaquim. Filho de José Bento Baleixo e de Maria Luísa Pires. Neto paterno de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso, das Carvalhiças, SMP; neto materno de Bento José Pires e de Maria Benta Pereira, de Paçô, Rouças. Nasceu a 30/7/1832 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: seu tio paterno, Inácio José Baleixo, e a avó paterna, Ana Maria Afonso. // Era solteiro, cabo de Infantaria N.º 3, de Viana, quando casou, na igreja de SMP, a 22/5/1864, com Maria Luísa, de 33 anos, solteira, sua conterrânea, moradora na Calçada, filha de Maria Teresa Alves. Testemunhas: JCGA e Manuel José de Puga, casado, proprietário. (Casou-os o padre Manuel José Meleiro, da Rasa, São Paio).

 

BALEIXO, José Luís Augusto (Mi da Sérgia). Filho de Sérgia Cândida Baleixo. Neto materno de Elisa do Rosário Baleixo. Nasceu na Vila a --/--/1924. // Casou a 13/10/1962 com Maria Noémia do Paço, da mesma idade e conterrânea. // Trabalhou na Central de Camionagem, na Calçada, e foi ajudante de um engenheiro topógrafo; percorreu algumas terras portuguesas com ele (VM 1009, de 15/6/1994). // Vendo que os ordenados eram baixos, emigrou para França mais a mulher. Residiram em Montchanin. // Da esposa teve pelo menos uma filha, Maria Luísa, a viver em França, casada com Sérgio Balligan; antes de casar fora pai (segundo consta) de António, gerado em Rosa Fernandes, mais conhecida por “Rosa dos Moinhos”. // Faleceu antes de 2012, pois nesse ano finou-se em França a sua viúva.      

 

BALEIXO, José Manuel. Filho de Maria Joaquina Baleixo, solteira. Neto materno de Manuel Baleixo e de Rosa Gonçalves, todos moradores nas Carvalhiças. Nasceu a 1/4/1818 e foi batizado três dias depois. Padrinhos: Manuel Bento Lopes, de Sobreiros, e sua mulher, Lina Teresa Domingues. 

 

BALEIXO, José Vicente. Filho de Maria José Baleixo, criada de servir, de SMP. Neto materno de Elisa do Rosário Baleixo. Nasceu na Calçada a 7/1/1910 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Vicente das Dores Barrinho, casado, proprietário, representado por José de Araújo, e Florinda Rodrigues.

 

BALEIXO, Justiniano. // (ver em Justiniano António Pereira).   

 

BALEIXO, Justino António. Filho de Jorge Caetano Baleixo e de Claudina Rosa Lourenço, jornaleiros, moradores em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro; n.m. de Manuel Joaquim Lourenço e de Ana Bernarda Dias. Nasceu a 25/8/1880 e foi batizado a 29 desse mês. Padrinhos: António Joaquim Lourenço e Maria Justina Carneiro, lavradores, de Galvão. // Faleceu a 31/1/1893, em Galvão de Baixo, e foi sepultado no cemitério público.     

 

BALEIXO, Juvêncio Artur. // (ver, em Alvaredo, Felisbela Ferreira).

 

BALEIXO, Laura da Conceição. Filha de Ana Joaquina Baleixo. Neta materna de Maria Joaquina Baleixo, ambas solteiras, padeiras, moradoras na Rua do Carvalho, SMP. Nasceu a 12/11/1879 e foi batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Augusto dos Santos Lima, solteiro, de SMP, negociante na Praça do Comércio, e Amália Correia dos Santos, solteira, de São Gregório, Cristóval. // Faleceu a 26/11/1947.  

 

BALEIXO, Lucília de Nazaré. Filha de Inês Baleixo. Neta materna de Elisa do Rosário Baleixo. Nasceu na Calçada, Vila, a 15/9/1907, e foi batizada pelo padre Manuel José Domingues a 20 desse mês e ano. Padrinhos: José de Araújo, casado, industrial, e Maria de Nazaré Baleixo, solteira, doméstica. // Deve ter ido para a capital do país muito nova. // Casou a 29/1/1932 na 5.ª Conservatória de Lisboa com João de Deus, de 25 anos de idade, filho de Manuel Acácio Pereira e de Elvira Rodrigues, natural da freguesia de Santa Maria, Bragança. // Faleceu na freguesia de São José, Lisboa, a 9/4/1961.   

 

BALEIXO, Manuel. // Nasceu na Galiza. // Casou com Rosa Alves, também galega. // Vieram para Melgaço e moraram nas Carvalhiças. // Ele faleceu na Vila a 4/1/1795. // Com geração.  

 

BALEIXO, Manuel Inácio. Filho de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso, moradores nas Carvalhiças. N.p. de Manuel Rodrigues Baleixo, de Crecente, e de Rosa Alves, de São Cristóvão, Tui; n.m. de Domingos Afonso e de Josefa Touça, de Celanova, Ourense. // Nasceu a 22/8/1802 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Inácio António da Cunha e Rosa Maria Sarmento, melgacenses. // Casou na igreja de SMP a 19/2/1836 com Maria Joaquina, filha de Manuel Solheiro e de Josefa Esteves, todos moradores na Vila de Melgaço. Testemunhas: Francisco José Pereira e sua mulher, Ana (?) Pereira Gomes. // Moraram nas Carvalhiças, em Galvão... // Ele faleceu no Bairro do Carvalho, intramuros, a 23/12/1873, e foi sepultado na igreja matriz. // Com geração.     

 

BALEIXO, Manuel José. Filho de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria Afonso, moradores nas Carvalhiças. N.p. de Manuel Baleixo e de Rosa Alves, do dito lugar; n.m. de Domingos Alonso e de Josefa Touça, de Celanova, Ourense. Nasceu a 28/6/1818 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: Manuel Pedro Fernandes, viúvo, morador no Campo da Feira, e Nossa Senhora.    

 

BALEIXO, Manuel José. Filho de Jorge Caetano Baleixo e de Claudina Rosa Lourenço, moradores em Galvão, SMP. N.p. de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro; n.m. de Manuel Joaquim Lourenço e de Ana Bernarda Dias. Nasceu a 12/12/1874 e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves, escrivão da Fazenda, e Maria Joaquina da Ribeira, proprietária, moradora intramuros. // Em 1920 estava solteiro e encontrava-se em parte incerta do Brasil; nesse ano foi citado pelo Juízo de Direito a fim de assistir a todos os termos do inventário orfanológico a que se procedia por óbito de seu pai (JM 1287, de 2/5/1920).

 

BALEIXO, Maria do Carmo. Filha de António Joaquim Baleixo, sapateiro, e de Maria Joaquina Coelho, moradores na Calçada, SMP. N.p. de António Joaquim Baleixo e de Maria Rosa Monteiro, de SMP; n.m. de Agostinho José Coelho e de Ana Joaquina, ele de Amarante e ela de SMP, Melgaço. Nasceu a 17/3/1860 e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Manuel Monteiro, guarda, e Maria do Carmo Barros, do Campo da Feira.

 

BALEIXO, Maria da Conceição. Filha de José Francisco Baleixo e de Júlia Rodrigues. Nasceu a --/--/1914. // Casou a 29/11/1931 com Domingos Francisco da Conceição (Facadas), guarda-fiscal, filho de Avelino Francisco da Conceição e de Maria Amélia Ferreira, de Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia. // Nos primeiros anos do casamento as relações entre ambos devem ter corrido bem; porém, com o decorrer do tempo, e devido ao alcoolismo do marido, as quezílias surgiram, as tareias tornaram-se inevitáveis, e assim nasceu a vontade de fugir. Aparecera em Melgaço nos anos vinte um filho de Simão Araújo, nascido no Brasil em 1913, de seu nome Amândio, e com ele escapou: primeiro para Rio Tinto, onde lhes nasceu um filho, e depois para o Brasil, onde viveram até ao fim das suas vidas (ela, em 1998 ainda vivia – VM 1103). // Quanto a filhos, teve uns quantos do marido e dois do amante: Amândio e Luís, gestores e administradores de empresas no Brasil, segundo dizem. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 924, de 5/2/1950: «Secretaria Judicial – Comarca de Melgaço - Anúncio – Editos de trinta dias – 1.ª publicação. // O Dr. Armando José da Trindade Cid, presidente da comissão de assistência judiciária nesta comarca de Melgaço: Faz saber que no processo de assistência judiciária em que é requerente Maria Rodrigues Baleixo, doméstica, residente nesta vila e comarca de Melgaço, correm editos de trinta dias, contados após a 2.ª e última publicação dos respetivos anúncios no jornal desta localidade, citando o requerido, Domingos Francisco da Conceição, sem profissão, que teve o seu último domicílio nesta vila de Melgaço e atualmente está em parte incerta, para no prazo de cinco dias, findos que sejam os dos editos, contestar, querendo, o pedido de assistência judiciária, no qual a requerente procura obter a respetiva concessão, a fim de propor neste tribunal ação de divórcio litigioso contra o requerido. // Melgaço, 4/2/1950. O presidente da comissão da assistência judiciária, Armando Cid. O chefe da secção, Arsénio Pinheiro.»      

 

BALEIXO, Maria das Dores. Filha de Maria Joana Baleixo. Neta materna de Maria Joaquina Baleixo, solteira, das Carvalhiças. Nasceu em SMP a 24/8/1836 e nesse mesmo dia foi batizada. Padrinhos: Caetano Maria de Abreu Mosqueira e sua mãe, Maria Teresa.

 

BALEIXO, Maria Florinda. Filha de Maria Baleixo, solteira, jornaleira, de SMP, moradora na Rua Direita. Neta materna de António Baleixo e de Rosa Monteiro. Nasceu junto às Portas de Baixo a 11/2/1872 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: José Dias, forneiro, e sua mulher, Maria Florinda.   

 

BALEIXO, Maria Higina. Filha de Sérgia Cândida Baleixo. Nasceu na Vila em 1932 (NM 145, de 17/4/1932). // Casou com José, filho do tenente Peres. // Em 1952, na maternidade do hospital da SCMM, deu à luz um menino (NM 1032, de 13/7/1952). // Faleceu a --/4/2016, com oitenta e quatro anos de idade. // Deixou geração.   

 

BALEIXO, Maria Joana. Filha de Maria Joaquina Baleixo. Neta materna de Manuel Baleixo e de Rosa Alves, todos moradores nas carvalhiças. Nasceu a 21/2/1807 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: João Manuel Baleixo e Maria Luísa, de Rouças. // Costureira. // Faleceu nas Carvalhiças, SMP, a 13/1/1863, solteira, com 55 anos de idade, não estando em seu perfeito juízo, e foi sepultada na igreja matriz com ofício de 10 padres da Confraria das Almas, por ser pobre. // Deixou uma filha.

 

BALEIXO, Maria Joaquina. Filha de Manuel Baleixo, de São Pedro de Crecente, e de Rosa Gonçalves, de São Cristóvão de Mourentão, Tui, residentes em Várzeas, Vila de Melgaço. N.p. de Francisco Baleixo e de Ana Rodrigues, de Crecente; n.m. de António Preto Gonçalves e de Ana Gonçalves, de Mourentão. Nasceu a 7/6/1775 e foi batizada dois dias depois na igreja de Prado, termo de Melgaço, pelo padre Lourenço Álvares, dessa freguesia. Padrinhos: Matias de Sousa e Castro e sua esposa, da Quinta de Galvão. Testemunhas: padre António Gonçalves, de Remoães, e Domingos Gonçalves, mordomo da igreja de Prado. // Faleceu nas Carvalhiças, SMP, a 24/10/1850 e a 26 foi sepultada na igreja matriz com ofício da Confraria das Almas, por ser pobre. // Nota: o pároco de Prado não quis fazer o assento de batismo, pelo que teve de ser feito pelo abade da Vila, onde a criança nascera. // Testemunhas: Francisco Manuel Pereira da Gama, Dr. Inácio Luís Ribeiro, e Francisco Gomes, mordomo da igreja.

 

BALEIXO, Maria Joaquina. Filha de Maria Joaquina Baleixo, solteira, moradora nas Carvalhiças. Nasceu a 30/4/1816 e foi batizada a 3 de Maio desse ano. Padrinhos: Manuel Bento e sua esposa, Lina Teresa, do lugar de Sobreiros.

 

BALEIXO, Maria Joaquina. Filha de António Joaquim Baleixo e de Rosa Maria Monteiro. N.p. de Bernardo José Baleixo e de Ana Maria; n.m. de Manuel José Monteiro e de Eugénia Clara. Nasceu a 22/9/1838 e foi batizada na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: Manuel Joaquim Gonçalves e Maria Maximina, da Vila. // Mãe de Doroteia Cândida Baleixo. // Nota: é provável que seja a mesma senhora que faleceu em Corçães, Rouças, a --/--/1915; no jornal diz-se que ela, quando morreu, tinha 80 anos de idade (ver Correio de Melgaço n.º 143, de 4/4/1915). 

 

BALEIXO, Maria José. Filha de Elísia do Rosário Baleixo, solteira, costureira, moradora na Rua da Calçada, SMP. Neta materna de José António Baleixo, empregado da CMM, e de Rosa Cândida Alves, moradores na dita Rua. Nasceu a 17/11/1885 e foi batizada a 24 desse mês e ano. Padrinhos: José dos Anjos Pinto, tacheiro, e Maria Rita Alves, casada, de Rouças.

 

BALEIXO, Maria Julieta. Filha de Ana Joaquina Baleixo, solteira, de SMP, moradora na Rua da Misericórdia. N.m. de Maria Joaquina Baleixo. Nasceu a 10/3/1895 e foi batizada a 5/4/1895. Padrinhos: Vitorino Augusto dos Santos Lima, proprietário, da Vila, e sua mulher, Maria de Nazaré Esteves. // Faleceu em Nogueiró, Braga, a 28/1/1948. // Mãe de Mário, nascido em Corçães, Rouças, em 1916, e de Armando Hernâni, nascido na Vila em 1929.  

 

BALEIXO, Maria de Lurdes. Filha de Sérgia Cândida Baleixo, natural da Vila. Nasceu em SMP a 17/3/1929 e foi batizada a 21 de Outubro desse ano. Padrinhos: José Teixeira (Junior), viúvo, residente em Prado, e --------aria da Costa, solteira, da Vila. // Faleceu a --/--/1932, com apenas dois anos de idade (NM 138, de 7/2/1932).

 

BALEIXO, Maria de Nazaré. Filha de --------- Baleixo e de -------------------------. Nasceu em Melgaço a --/--/1---. // Casou com Frederico da Silva Cardoso, comerciante em Belém de Pará, Brasil; em 1933 já se encontrava nessa cidade do Brasil (Notícias de Melgaço n.º 204, de 13/8/1933). // Nota: deve ser ela a madrinha de Manuel Plácido Rodrigues, nascido na Vila a 2/4/1902. 

 

BALEIXO, Mário. Filho de Doroteia Cândida Baleixo, solteira, natural da Vila, moradora na Rua da Misericórdia. Neto materno de Maria Joaquina Baleixo, solteira, lavradora. Nasceu a 14/7/1893 e foi batizado a 15 de Agosto desse ano. Padrinhos: Vitorino Augusto dos Santos Lima e sua mulher, Maria de Nazaré Esteves, proprietários, moradores no Largo da Baixa, Vila. // Fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira a 15/7/1907, obtendo um «bom». // No “Correio de Melgaço” n.º 150, de 23/5/1915, pode ler-se: «No movimento revolucionário republicano, que teve início a 14/5/1915, a bordo do navio “Vasco da Gama”, em Lisboa, com repercussões no Porto, Coimbra, Santarém…, com o objetivo de derrubar a ditadura de Pimenta de Castro... // Foi um êxito, mas morreram muitas pessoas, entre elas o melgacense Mário Baleixo, soldado de Cavalaria 4, morto por uma bala que lhe atravessou o peito. // No total morreram 120 pessoas, e houve 380 pessoas feridas 

 

BALEIXO, Rita Cândida. Filha de Jorge Caetano Baleixo e de Claudina Rosa Lourenço, jornaleiros. N.p. de Manuel Inácio Baleixo e de Maria Joaquina Solheiro; n.m. de Manuel Joaquim Lourenço e de Ana Rosa Dias. Nasceu no lugar dos Sobreiros, SMP, a 27/12/1872, e foi batizada a 1/1/1873. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, negociante, e Rita Clara Pinto, solteiros. // Faleceu em Surribas, Rouças, a 24/11/1952.

 

BALEIXO, Sérgia da Conceição (*). Filha de Elisa do Rosário Baleixo, viúva, costureira, de SMP. Neta materna de José António Baleixo e de Rosa Cândida Alves. Nasceu na Calçada, SMP, a 7/2/1900, e foi batizada a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Estalinau Mendes, solteiro, barbeiro, e Maria da Conceição, solteira, ambos da Vila. // Faleceu na Vila de Melgaço a 20/7/1970. // Mãe de José Luís, de Joaquim, e de Maria Higina. /// (*) Parece que a Conservatória a confundiu com a sua irmã Sérgia Cândida. Constava ser filha de Francisco Pereira, mas no seu assento de óbito, na parte reservada aos averbamentos, pode ler-se: «Foi autorizada a retificação no sentido de que a falecida se chama Sérgia da Conceição Baleixo, de 70 anos de idade, filha de pai incógnito e de Elisa do Rosário Baleixo, por sentença de 11/1/1971, do Juiz de Direito desta comarca…» // (ver Sérgia Cândida Baleixo Pereira).    

 

BALEIXO, Sérgio Artur. Filho de José António Baleixo, sapateiro, e de Rosa Cândida Alves. N.p. de Inácio António Baleixo e de Antónia Maria Fernandes; n.m. de Manuel António Alves e de Maria Joana Gaioso. Nasceu na Rua da Calçada, Vila, a 27 ou 28/12/1872 e foi batizado a 2/1/1873. Padrinhos: Manuel José Esteves e sua mulher, Maria Rita Alves, da Quinta de Eiró. // Emigrou para o Brasil, onde exerceu a atividade comercial. A 8/5/1907 chegava a Melgaço, vindo de Pará. No regresso (24/9/1907) levou com ele a sobrinha Nazaré. // Era correspondente do “Jornal de Melgaço” naquele país (JM 748, de 1908). // Em 1912 constituiu uma sociedade mercantil com Eduardo Augusto César e Bernardo José Pinto, sob a razão «Artur, César & C.ª», com sede em Pará. // Tinha uma filha, Zuíla, provavelmente nascida no Brasil, a qual se encontrava doente em Setembro de 1933 (NM 302, de 22/10/1933).   

 

BALEIXO, Sílvio Cândido. Filho de Inês Baleixo. Neto materno de Elisa do Rosário Baleixo. Nasceu na Calçada, Vila, a 30/10/1905, e foi batizado a 5 de Novembro desse ano. Padrinhos: Aureliano Cândido Almada, solteiro, proprietário, e Jesuína Augusta Rente, solteira, doméstica. // Casou na 5.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 29/7/1939 com Ana da Silva Machado, natural da freguesia de Dois Portos, Torres Vedras. // Faleceu na freguesia de São Domingos de Benfica, Lisboa, a 3/3/1980. 

 

BANDARRA

 

BANDARRA, Manuel Feliciano da Costa. // Foi comandante da Guarda-Fiscal em Melgaço em 1907; tinha o posto de tenente e estava casado com Maria Amália de Gusmão. // A 17/6/1907 morreu-lhe na Rua da Calçada, SMP, onde a família residia, um filho, Artur, com apenas oito anos de idade, que nascera na Vila de Pinhel, o qual foi sepultado, provisoriamente, no cemitério municipal de Melgaço; daqui seria tresladado para a sua terra de nascimento. // Em 1908 o tenente Bandarra foi transferido para Almeida (Jornal de Melgaço n.º 730).      

 

BANDEIRA

 

BANDEIRA, Rosa Maria. Filha de Ana Maria Bandeira, de Cerdal, Valença. Faleceu na Vila, SMP, a --/--/1937, com 89 anos (NM 366).

 

BARATA

 

BARATA, Eng.º Dario Humberto Lourenço. Filho de ---------- Barata e de --------------. // Nasceu a --/--/194-. // Casou com Maria de Fátima Afonso. Em 1997 era administrador de “Quintas de Melgaço, Agricultura e Turismo, SA”, na qualidade de vereador da Câmara Municipal de Melgaço pelo Partido Socialista.

 

BARBEITO

 

BARBEITO, Emília da Graça. Filha de Maria José Barbeito, de Santa Eugénia, Tui, moradora no Campo da Feira de Fora, Melgaço. Neta materna de Jacinto Barbeito e de Maria José, galegos. Nasceu a 20/12/1827 e foi batizada na igreja de SMP no dia seguinte. Padrinhos: Francisco José Durães, do lugar do Pico, Chaviães, e Maria Josefa Soares, da Calçada, SMP. // Sem mais notícias.   

 

BARBEITOS

 

BARBEITOS, João Manuel. Filho de Manuel Francisco Barbeitos, sapateiro, de Barbeita, Monção, e de Albina da Conceição Alves, lavradeira, da Vila de Melgaço, moradores na Rua da Calçada, SMP. Neto paterno de Luís Manuel Barbeitos e de Elvira Guilhermina da Piedade, de Barbeita, Monção; neto materno de Teresa Joaquina Alves, da Vila de Melgaço (casada com Francisco Maria de Melo). Nasceu em SMP a 3/1/1894 e foi batizado na igreja a 10 desse mês e ano. Padrinhos: João Vitorino dos Santos Lima, solteiro, “brasileiro”, e Teresa Joaquina Lopes, solteira, ambos da Vila. // Numa segunda-feira de 1908 (JM 756, de 22/10) um vagão em Arbo esmagou-lhe uma perna. // A 1/6/1914, no lugar das Carvalhiças, SMP, ficou ferido devido a ter levado uma coça de José Fernandes, mais conhecido por “Manolo”, e de outro, que fugiu, tendo o José sido preso pelas autoridades; também levou tareia João Gonçalves e Alberto dos Santos, ficando bastante feridos (Correio de Melgaço n.º 103, de 9/6/1914). // Em 1917 (JM 1154, de 7/4; e 1155, de 21/4) foi ele preso e levado com outros para a cadeia de Valença do Minho por ter participado em uma desordem de rua. Alguém escreveu: «consta, mesmo, que um deles, o “Dois”, recebia pontas de fogo no hospital de Valença». Passado algum tempo, mandaram-no para casa. Sem julgamento. // Casou a 18/9/1918 com Claudina Rosa, de 33 anos de idade, natural de Paços, filha de Francisco Pires e de Maria José Gonçalves. // O casal morou em São Gregório, Cristóval, onde teve oficina de soqueiro na Rua Verde, e lhes nasceram os filhos e onde ambos morreram: a esposa a 27/11/1961 e ele a 4/5/1963. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1470, de 5/5/1963: «No lugar de São Gregório, freguesia de Cristóval, faleceu com a idade de 68 anos o senhor João Barbeitos da Rocha (*), antigo componente da banda dos Bombeiros Voluntários de Melgaço e natural desta vila. O seu falecimento foi muito sentido, pois o extinto gozava de gerais simpatias e a comprová-lo está o seu funeral que se realizou para o cemitério daquela freguesia com uma enorme multidão de pessoas…» /// (*) O jornalista cometeu um erro ao atribuir-lhe o apelido da Rocha; de facto, ele era irmão, por parte da sua mãe, de Belchior Herculano da Rocha, entre outros, mas os pais eram distintos. // Era coxo, devido a um acidente sofrido aos quinze anos em Arbo, Galiza, quando descarregava telha dum vagão, e por isso ficou conhecido por “João Dois”. Ao andar parecia que marchava: um, dois; um, dois...

 

BARBEITOS, José Sebastião. Filho de Luísa Maria Barbeitos, de Barbeita, Monção. Neto materno de Maria Barbeitos e de João Manuel Vaz, lavradores, de Barbeita. Nasceu na Vila de Melgaço a 20/1/1870 e foi batizado a 22 desse mês. Padrinhos: José de Castro e sua irmã, Carolina Rosa de Castro, ele de sete e ela de oito anos de idade. // O “Jornal de Melgaço” n.º 1157, de 5/5/1917, diz que ele é um dos presos que seguiu para a cadeia de Valença, devido a uma desordem que houve nas Carvalhiças. Com ele foram António Reis, Agostinho Araújo, João Manuel Barbeitos, e outros. É possível que eles estivessem contra a decisão do governo de ter entrado na Guerra; devido à sua idade safou-se, mas o António Reis e Agostinho Araújo tiveram que ir para França combater contra os alemães.  

 

BARBEITOS, Júlia da Conceição. Filha de Manuel Francisco Barbeitos, sapateiro, de Barbeita, Monção, e de Albina da Conceição Alves, costureira, de Melgaço. Neta paterna de Luís Manuel Barbeitos, de Barbeita, Monção, e de Elvira Guilhermina da Piedade (*), natural da freguesia das Mercês, Lisboa; neta materna de Teresa Joaquina Alves, moleira, viúva, de SMP. Nasceu na Rua Direita, SMP, a 18/9/1892, e foi batizada a 13 de Outubro desse ano. Padrinhos: Vitorino Joaquim Lourenço, casado, taberneiro, e Júlia da Conceição Alves, solteira, criada de servir, tia materna da batizanda, ambos de SMP. // Faleceu na Rua Direita, SMP, a 19/1/1896. /// (*) Esta senhora faleceu em Penso, Melgaço, a 4/10/1893.       

 

BARBEITOS, Manuel Francisco. Filho de Luís Manuel Barbeitos, natural de Barbeita, Monção, e de Elvira Guilhermina da Piedade (*), natural da freguesia das Mercês, concelho de Lisboa. Nasceu em Barbeita, Monção, por volta de 1868. // Sapateiro. // Tinha 21 anos de idade incompletos, era sapateiro, quando o padre Elias de Jesus Marques o casou a 4/6/1888, na igreja de SMP, com Albina da Conceição Alves, de 36 anos de idade, natural da Vila de Melgaço, moradora na Rua Direita, filha de Teresa Joaquina Alves, e mãe de Baltazar José da Rocha, de Belchior Herculano da Rocha, entre outros. Testemunhas presentes: Caetano Celestino de Sousa, mordomo da igreja, e João Fernandes, casado, tacheiro, de SMP. // Enviuvou a 19/7/1905. // Casou em segundas núpcias com Almerinda Augusta Pereira, natural de Paderne, filha de Manuel José Esteves Pereira e de Albina Augusta de Barros (exposta), e tia do popular Flórido Augusto Esteves (1911-2000), carpinteiro, a residir na Assadura. // Do 1.º casamento nasceram três filhos: Vitorino de Jesus Maria (1888-1963); Júlia da Conceição (1892-1896); e João Manuel (1894-1963). // Do 2.º matrimónio nasceram: Preciosa de Jesus (1915-   ), Rosendo (foi sapateiro no Peso)… // Nota 1: Manuel Francisco Barbeitos era irmão de Adriano [Vicente] Barbeitos, que casou na igreja de Penso a 27/10/1889 com Maria Joaquina Afonso, natural de Penso. // Nota 2: era também irmão de Júlia Barbeitos, nascida em Barbeita, Monção, por volta de 1863, a qual faleceu em Penso a 21/1/1894, com apenas 31 anos de idade, no estado de solteira. /// (*) Elvira Guilhermina da Piedade faleceu a 4/10/1893, em sua casa de morada, sita no lugar de Barro (ou Bairro) Grande, freguesia de Penso, concelho de Melgaço, com todos os sacramentos da igreja católica, com 68 anos de idade, no estado de viúva de Luís Manuel Barbeitos, sem testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja paroquial de Penso.    

 

BARBEITOS, Vitorino de Jesus Maria. Filho de Manuel Francisco Barbeitos, sapateiro, de Barbeita, Monção, e de Albina da Conceição Alves, taberneira, de SMP, moradores na Vila de Melgaço. N.p. de Luís Manuel Barbeitos e de Elvira Guilhermina da Piedade; n.m. de Teresa Joaquina Alves, taberneira. Nasceu na Rua Direita, SMP, a 14/10/1888, e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Joaquim Lourenço, casado, taberneiro, e Maria das Dores Lopes, solteira, doméstica. // Foi soldado da Guarda Nacional Republicana. // Casou em 1913 (Correio de Melgaço n.º 43, de 30/3/1913) com Francisca Rosa de Sousa, natural de Chaviães. // Em 1919 fazia serviço no Porto, salvo erro. Em 1923 estava colocado em Monção. // Enviuvou em 1932. // Casou em segundas núpcias, a 17/5/1943, em Cambeses, Monção, com Maria da Glória Rodrigues, da dita freguesia monçanense. // Depois de reformado, exerceu as funções de cobrador dos Bombeiros Voluntários de Monção. // Faleceu na Vila de Monção a 25/12/1963. // Só teve filhos da primeira esposa: José Maria (nasceu em Chaviães); Adolfo Cândido (nasceu em Chaviães); Maria Clara (nasceu em Chaviães); Rodolfo Augusto (nasceu em Chaviães); Carlos Manuel (nasceu em Monção); Manuel (nasceu em Monção); e Nazaré (nasceu em Monção).      

 

BARBOSA

 

BARBOSA, Adelaide Joaquina. Filha de ------- Barbosa e de ----------------------. Nasceu por volta de 1863. // Faleceu na Vila a --/--/1913, com 50 anos de idade; era sogra de José Maria Marques, negociante em Pará (Correio de Melgaço n.º 45, de 13/4/1913).

 

BARBOSA, Alice Maria. Filha de Fernando de Castro Pinto Barbosa e de Teresa Gonçalves Pereira, moradores na Vila. Nasceu a --/--/19--. // Casou com José Carlos Rodrigues, serralheiro, também da Vila. // Em 1997 residiam na Rua da Fonte da Vila. // (VM 1083).

 

BARBOSA, Ana Maria. Filha de -------- Barbosa e de --------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1994 era funcionária do Banco Borges & Irmão, na Vila de Melgaço (VM 1013).

 

BARBOSA, Armando António (Dr.) – Foi delegado do Procurador da República em Melgaço. // Em Março ou Abril de 1929 regressava de Paredes de Coura (NM 7, de 7/4/1929). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 68, de 13/7/1930: «Acaba de ser transferido desta comarca para a de Valença o Sr. Dr. AAB, que aqui exerceu o cargo de delegado do Procurador da República a contento de todos

 

BARBOSA, Fernanda Catarina. Filha de Fernando de Castro Pinto Barbosa e de Teresa Gonçalves, moradores na Vila. Nasceu a --/--/19--. // Quando jovem namorou um rapaz de quem teve uma filha. 

 

BARBOSA, Fernando. Filho de Gaspar Pinto Barbosa, natural de Fontelas, Peso da Régua, soldado da GNR, e de Alice Nunes de Castro, natural da Pontepedrinha, freguesia de Prado. Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a 19/6/1930, e foi batizado 21 de Setembro desse ano. Padrinhos: Leonel Bermudes, casado, e Palmira do Nascimento de Castro, solteira, da Vila. // Aprendeu a profissão de carpinteiro e teve oficina na Rua do Rio do Porto. Ajudava o João do Hilário a passar os filmes no Cine-Pelicano, além de fazer uns biscatos como eletricista. // Casou com Teresa, filha de José Eugénio Gonçalves Pereira, alfaiate, e de Maria de Lurdes Ferraz, nascida em Alvaredo a 28/5/1942, funcionária da Escola Secundária de Melgaço. // Mandaram construir uma vivenda perto do Centro de Saúde, onde residem há muitos anos. // Morreu no hospital de Viana do Castelo a 18/8/2014 e no dia seguinte foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço. // Com geração.    

 

BARBOSA, Gaspar. Filho de Joaquim Pinto Barbosa e de Quitéria Augusta de Freitas. Nasceu em Fontelas, Peso da Régua, por volta de 1899. // Veio para Melgaço como soldado da Guarda Nacional Republicana. // Casou na igreja de Prado, a --/--/1929 (NM 16, de 9/6/1929), com Alice de Jesus, filha de Joaquim Nunes de Castro e de Angelina Rosa Rodrigues, moradores em Pontepedrinha. // Moraram alguns anos no Largo da Cadeia Velha, ou Largo do Pelourinho, na casa arrendada aos herdeiros do mestre “Zinona”, serralheiro. // Com geração. 

 

BARBOSA, João Manuel. Filho do Dr. António Jácome Barbosa e de Rosália Joana Pereira, de São Cipriano, Vila Nova de Cerveira. // Casou na igreja de SMP a 14/7/1806, com Maria Margarida, filha de António Gomes de Abreu Magalhães e de Caetana Maria de Abreu, moradores no lugar da Corga, SMP. Testemunhas: padre Carlos Domingues, abade de SMP, Manuel Pereira Novais, e Joaquim António, mordomo da igreja.

 

BARBOSA, Maria Cristina. Filha de Fernando de Castro Pinto Barbosa e de Teresa Gonçalves Pereira. Nasceu a --/--/1966. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1608, de 11 de Setembro de 1966: «… no passado dia 27 do mês findo realizou-se na igreja o batizado de uma filha de F. P. B. e de T.G.P., sendo-lhe posto o nome de Maria Cristina. Foram padrinhos os seus avós maternos: José Eugénio Gonçalves Pereira, industrial de alfaiataria na vila, e sua esposa, Maria de Lurdes Ferraz 

 

BARBOSA, Noémia da Conceição. Filha de Gaspar Pinto Barbosa, soldado da Guarda Nacional Republicana, de Fontelas, Peso da Régua, e de Alice de Jesus Nunes de Castro, doméstica, de Pontedrinha, Prado, Melgaço. N.p. de Joaquim Pinto Barbosa e de Quitéria Augusta de Freitas; n.m. de Joaquim Nunes de Castro e de Angelina Rodrigues. Nasceu na Vila de Melgaço a 2/1/1932 (NM 141, de 28/2/1932). // Casou na igreja de Santa Rita, Rouças, a 27/12/1967, com Manuel Fernandes, natural de Chaviães, soldado da G.N.R. // Faleceu em Valença do Minho a 20/2/2010. 

 

BARREIRA

 

BARREIRA, Anésia Augusta. Filha de António Joaquim Barreira, natural de Prado, e de Maria da Luz Trancoso, natural de Rouças, lavradores. N.p. de Constantino José Barreira e de Maria Clemência Rodrigues; n.m. de Jerónimo José Trancoso e de Maria Teresa Esteves. Nasceu nas Carvalhiças, SMP, a 17/8/1913, e foi batizada a sete de Setembro desse ano. Padrinhos: Vitorino Esteves, solteiro, proprietário, e Laura da Cruz Trancoso, casada, proprietária. // Faleceu no hospital de Egas Moniz, em Lisboa, a –/--/1996 (VM 1057). Residia em Almada há muitos anos. // Tia de Germano Afonso, Hilário Nunes de Castro, Hilário Trancoso, Mário Augusto Feliciano… 

 

BARREIRA, António da Ascensão. Filho de Manuel Joaquim Barreira, natural de Prado, e de Laurinda Elísia Marinho, de SMP, lavradores-caseiros, residentes no lugar de Várzeas, SMP. Neto paterno de Contantino José Barreira e de Maria Clemência Rodrigues, de Prado; neto materno de José Marinho e de Brandina Marinho, de Alveios, Tui. Nasceu a 30/5/1889 e foi batizado a 8 de Junho desse ano. Padrinhos: Manuel José Pires, casado, lavrador, residente em SMP, e Camila Marinho, casada, lavradeira, de SMP. // Casou a --/--/1915 com Alcinda Esteves (Correio de Melgaço n.º 174, de 14/11/1915). // Faleceu na freguesia do Socorro, Lisboa, a 11/11/1957. // Com geração.   

 

BARREIRA, Augusto. Filho de António da Assunção Barreira, soldado da Guarda Nacionl Republicana, de Galvão, e de Alcinda (ou Alzenda Alberta) Esteves, doméstica, das Carvalhiças, onde moravam. Nasceu nas Carvalhiças a --/--/1921. // Morreu nesse lugar a 2/4/1925, com apenas quatro anos de idade. // (ver Júlio José).

 

BARREIRA, Deolinda dos Anjos. Filha de Manuel Joaquim Barreira e de Laurinda Elísia Marinho, lavradores, residentes em Várzeas, SMP. N.p. de Constantino José Barreira e de Maria Clemência Rodrigues, lavradores, de Prado; n.m. de José Marinho e de Brandina Marinho (falecida antes de 1884), morador no Louridal, SMP. Nasceu a 25/1/1884 e foi batizada a 2 de Fevereiro desse ano. Padrinhos: Manuel Pires, casado, de Rouças, e Matilde dos Anjos Marinho, solteira, de SMP.

 

BARREIRA, Fernando. Filho de António Joaquim Barreira, carpinteiro, natural de Prado, e de Maria da Luz Trancoso, natural de Rouças, serviçal, moradores em Corujeiras, SMP. N.p. de Constantino José Barreira e de Maria Clemência Rodrigues; n.m. de Jerónimo José Trancoso e de Maria Teresa Esteves. Nasceu a 11/10/1898 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu, casado, proprietário, e Teresa de Jesus Fernandes, solteira. // Casou a 10/5/1923 com Zulmira de Jesus, de 19 anos de idade, natural de Paderne, filha de Manuel Joaquim Vidal e de Delfina do Outeiro. // A sua esposa faleceu na Vila (SMP), a 8/8/1990.

 

BARREIRA, Francisco. Filho de António da Ascenção Barreira e de Alcinda Esteves, moradores na freguesia da Vila (SMP). Nasceu a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 218, de 1/10/1916). // Faleceu no lugar das Carvalhiças a 24/9/1916, com apenas dois meses de vida. 

 

BARREIRA, Horácio Cândido. Filho de António Joaquim Barreira, de Prado, e de Maria da Luz Trancoso, de Rouças, lavradores. N.p. de Constantino José Barreira e de Maria Clemência Rodrigues; n.m. de José Jerónimo Trancoso e de Maria Teresa Esteves. Nasceu em Corujeiras, SMP, a 10/12/1900 e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António Cândido Esteves e Ludovina dos Santos de Araújo, filhos-família. // Faleceu a 17/12/1900, na Rua Direita, SMP, e foi sepultado no cemitério municipal. 

 

BARREIRA, Idalina. Filha de António de Ascenção Barreira e de Alcinda Esteves. Nasceu na Vila a --/--/1917 (JM 1177, de 29/9/1917).

 

BARREIRA, Júlio José. Filho de António [de Ascenção] (Las Casas?) Barreira e de Alcinda (ou Alzenda Alberta) Esteves, lavradores (*), residentes na Vila. N.p. de Manuel Joaquim Barreira e de Laurinda Elísia Marinho; n.m. de Alfredo Augusto Esteves e de Ortelinda Augusta de Carvalho. Nasceu a 15/12/1928 e foi batizado a 29/10/1930. Padrinhos: José Narciso Esteves e Alice Fernandes, solteiros, da Vila. // Casou na Ajuda, Lisboa, a 24/12/1950, com Berta da Conceição Costa. // Foi jogador de futebol. /// (*) O António era, salvo erro, soldado da G.N.R. (ver Augusto).

 

BARREIRA, Leonor Maria (Carqueja). Filha de António Joaquim Barreira, carpinteiro, natural de Prado, e de Maria da Luz Trancoso, lavradeira, natural de Rouças, moradores em Galvão, SMP. N.p. de Constantino José Barreira e de Maria Clemência Rodrigues; n.m. de Jerónimo José Trancoso e de Maria Teresa Esteves. Nasceu em SMP a 3/10/1896 e foi batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: João Evangelista Cardoso, solteiro, lavrador, e Maria das Dores Almeida, casada. // Casou na Conservatória do Registo Civil de Melgaço a 22/1/1917 com Heráclito (mais tarde soldado da Guarda-Fiscal), de 19 anos de idade, nascido em Prado, filho do soldado da Guarda-Fiscal, Joaquim Nunes de Castro, de Monção, e de Angelina Rosa Rodrigues, lavradeira, de Melgaço. // O casal residiu em uma casa perto das muralhas do castelo. // Teve, na Rua Direita, uma pequena venda de carvão, carqueja, pão de milho (broa), etc. // Ambos faleceram na Vila: o marido a 16/8/1973 e ela a 27/3/1976. // Com geração.     

 

BARREIRA, Manuel. Filho de Manuel Joaquim Barreira e de Laurinda Elísia Marinho, residentes em Várzeas, SMP. N.p. de Constantino José Barreira e de Maria Clemência Rodrigues, residentes no Cerdedo, Prado; n.m. de José Marinho e de Blandina Marinho, residentes no Louridal, SMP, todos lavradores. Nasceu a 26/9/1886 e foi batizado a 7 de Outubro desse ano. Padrinhos: Manuel Pires, casado, lavrador, do Rio do Porto, e Camila Marinho, da Corga, SMP. // Casou a 5/5/1913 com Maria Joaquina, de 27 anos de idade, de São Paio, filha de Manuel Joaquim de Sousa e de Maria Rosa Lourenço. // Ambos faleceram em Prado: a sua esposa a 24/5/1931 e ele a 3/2/1964. 

 

BARREIRA, Manuel Francisco. Filho de António Joaquim Barreira e de Maria da Luz Trancoso, moradores nas Carvalhiças. Neto paterno de Constantino José Barreira e de Maria Clemência Rodrigues; neto materno de Jerónimo José Trancoso e de Maria Teresa Alves. Nasceu em SMP a 8/5/1911 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Francisco Cardoso, solteiro, lavrador, e Sara Gonçalves, solteira, doméstica. // Casou em Espanha, paróquia do Bom Pastor, Bilbau, a 29/1/1955, com Marcelina Martim Freire. // S.m.n. 

 

BARREIRA, Teresa Josefina. Filha de Manuel Joaquim Barreira e de Laurinda Elísia Marinho, moradores no Louridal, SMP. N.p. de Constantino José Barreira e de Maria Clemência Rodrigues, moradores no Cerdedo, Prado; n.m. de José Marinho e de Brandina Marinho, residentes no Louridal, todos lavradores. Nasceu a 19/7/1881 e foi batizada a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Inocêncio José Marinho e Teresa de Jesus, lavradores, de SMP. // Faleceu no lugar do Arrochal, onde eram caseiros, a 9/9/1901, com todos os sacramentos da igreja católica, sem filhos, e foi sepultada no cemitério da freguesia de Prado.

 

BARREIRA, Vitorino. Filho de António Joaquim Barreira e de Maria da Luz Trancoso, moradores em Melgaço. Nasceu na Vila a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 229, de 17/12/1916). // Faleceu a 3/10/1916, na Vila, onde nascera, com apenas dezasseis dias de vida.

 

BARREIROS

 

BARREIROS, Aurélio. Filho de ---------- Barreiros e de ------------------------------. Nasceu em Valadares a --/--/1---. // Foi músico distinto da banda dos Bombeiros Voluntários de Melgaço – tocava saxofone barítono. // Faleceu a 10/8/1930, em consequência de um desastre de viação ocorrido em Penso.

 

BARREIROS, Bento Joaquim. Filho de Francisco Barreiros e de Maria Josefa, de Ponte do Mouro, Barbeita, Monção. N.p. de António Luís Barreiros e de Maria Rosa da Silva, do dito lugar; n.m. de Joaquim Domingues e de Antónia Trancoso, da freguesia de Vide, bispado de Tui. Nasceu por volta de 1848. // Casou na igreja de SMP a 11/7/1869 com Maria, de 20 anos de idade, solteira, filha de Manuel José de Almeida e de Maria Joaquina Monteiro, de Cristóval; n.p. de José Gonçalves de Almeida e de Isabel Gomes Cerdeira, da Vila de Melgaço; e neta materna de Joaquim do Outeiro e de Antónia da Ribeira, de Cristóval. Testemunhas: Caetano Celestino Sousa e Manuel António da Cunha. (O casamento efectuou-se com licença do padre José Bernardino Durães, de Rouças).   

 

BARREIROS, Celeste Maria. Filha de -------- Barreiros e de ------- Gomes Pereira. Nasceu em -------------, a --/--/19--. // Nos III Jogos Florais de Melgaço, realizados em 1995, ganhou o 2.º prémio em fotografia. 

 

BARREIROS, Esperança do Céu. Filha de João Almeida Barreiros [Almeida] e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu na Vila, SMP, a 12/1/1932 (NM 137, de 31/1/1932). // Penso que também foi servir para Lisboa. // Já tinha mais de trinta anos de idade quando casou com o seu conterrâneo, Hilário Batista dos Reis, separado de uma senhora galega, e com uma filha. Foram os dois para França, onde lhes nasceu (salvo erro), o filho João Carlos. // Enviuvou em finais de 1997. // Após a morte do marido, foi morar com seu filho para a freguesia da Reboleira, concelho da Amadora.     

 

BARREIROS, Francisco Gomes (Padre). // A 1/4/1870 já era o abade de SMP, Vila de Melgaço. // Em 1885 mantinha-se no seu posto. // Penso que cessou funções de cura da Vila a 4/7/1886.   

 

BARREIROS, Iracema dos Anjos. Filha de João Almeida Barreiros e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Nasceu na Vila de Melgaço a 13/8/1923 e foi batizada na igreja de Prado a 23 de Setembro desse ano. // Ainda nova partiu para Lisboa, casando ali com Andrelino Nodato de Sousa, viúvo, taxista, pai do marido de sua irmã “Mimi”. // Trabalhou em uma clínica, ou hospital, como ajudante de enfermeira. // O seu marido morreu a 27/9/1970, com sessenta e nove anos de idade. // Meses depois voltou a casar, desta vez com o médico Dr. Armando Almeida, que conhecera em serviço. // Em 1997 já estava de novo viúva. // Sem geração.    

 

BARREIROS, João Almeida (Cataluna). Filho de Generosa Miquelina Barreiros, solteira, jornaleira, natural do lugar de Ponte de Mouro, Ceivães, Monção, acidentalmente moradora na Vila de Barcelos. Neto materno de Bento Manuel Barreiros (defunto) e de Maria Joaquina de Almeida. // Nasceu no hospital da Misericórdia de Barcelos a 14/6/1896 (*) e foi batizado na igreja de Santa Maria Maior a 17 desse mês e ano. Padrinhos: João da Conceição, impúbere, morador no dito hospital, e Maria Emília da Silva, solteira, costureira, da Rua da Estrada, Vila de Barcelos. // Veio, ainda criança, com sua mãe e irmão Raul, viver para Melgaço. // Aqui aprendeu a arte de sapateiro; montou oficina no Bairro do Carvalho, que encerra anos depois, passando a viver à sombra protetora da esposa. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 339, de 17/1/1937, página 8, na gazetilha do professor Ribeiro da Silva: «Rompe-se a sola e o tacão. / - Cataluna! Meias-solas…» // Casou na igreja de SMP a 14/9/1922 com Olímpia dos Anjos, de 20 anos de idade, filha de Hermínia Augusta Rodrigues. Testemunhas: Simão Luís de Sousa Araújo e Flaviana Mendes de Araújo, proprietários, João de Sousa, casado, barbeiro, e João Gonçalves, solteiro, sapateiro. // Foi músico: primeiro na banda da Associação Artística, nessa altura regida por Alfredo Augusto Lafuertes, do Porto, tocando, com talento, cornetim; depois passou para a Música Nova, cujo maestro era Rafael Paulo Fernandes. Em 1927 ingressa na banda dos Bombeiros Voluntários de Melgaço, onde desempenhou um papel importante como músico. // Entretanto a esposa abriu uma Pensão onde antes estivera a taberna da Angelina e mais tarde o Grémio da Lavoura. As coisas não correram bem e por isso fechou as portas, passando a cozinhar para casamentos e outros eventos. // Ele faleceu na Vila a 26/11/1976. // A sua viúva finou-se também na Vila de Melgaço a 16/8/1986. // Com geração. // No Notícias de Melgaço n.º 1476, de 30/6/1963, diz-se que ele fazia anos a 14 de Julho!        

    

BARREIROS, Luís Filipe. Filho de --------- Barreiros e de -------------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1992 era soldado da G.N.R. em Melgaço (VM 965).

 

BARREIRO, Maria. Filha de ---------- Barreiro e de -----------------------------------. Nasceu por volta de 1835. // Faleceu na Vila de Melgaço a --/--/1917, com oitenta e dois anos de idade (Jornal de Melgaço n.º 1178, de 6/10/1917).

 

BARREIROS, Maria Ermelinda (Mimi). Filha de João de Almeida Barreiros e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. Neta paterna de Generosa Miquelina Barreiros; neta materna de Hermínia Augusta Rodrigues. Nasceu em SMP a 5/1/1928 e foi batizada na igreja matriz a 19 desse mês e ano. Padrinhos: o seu tio paterno, Raul Ferreira Cardoso, e Aurora Rodrigues. // Foi para Lisboa ainda nova, onde casou com Virgílio José Pedro de Sousa, taxista na capital do país. // O seu marido morreu a 25/9/1990, com 62 anos de idade, mas estivera nove anos em estado de invalidez. // Residiu na Rua do Século. // Mãe de José Luís, licenciado em Direito, subinspetor da Polícia Judiciária e professor da escola de agentes da Judiciária em Loures, casado. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1478, de 21/7/1963: «Em Lisboa, acaba de concluir o 2.º ano com catorze (14) valores, colocado no quadro de honra em francês e recebendo o prémio de 300$00, o menino José Luís Almeida de Sousa, filho do senhor Virgílio Pedro de Sousa e da nossa conterrânea senhora D. Maria Ermelinda de Almeida.» // Faleceu a --/--/----.  

 

BARREIROS, Maria Olinda. Filha de João Almeida Barreiros, sapateiro e músico, e de Olímpia dos Anjos Rodrigues, cozinheira. Neta paterna de Generosa Miquelina Barreiros; neta materna de Hermínia Augusta Rodrigues. Nasceu na Vila a 25/1/1925. // Era uma excelente doceira, e ajudava a mãe a cozinhar nos casamentos, festas e batizados; além disso, era uma ótima dona de casa, asseada, e uma cantadeira de se lhe tirar o chapéu. // Na sua juventude namorou, catorze ou quinze anos, com Henrique Esteves, conhecido por “Quique”, empregado no Grémio da Lavoura, mas ao fim desse imenso tempo, já saturados, acabaram o namoro! // Na década de sessenta, ou setenta, iniciou namoro com um caixeiro-viajante, Manuel Dias, natural do Porto, com o qual casou; foi residir para a terra do marido, mas as coisas não correram bem, pois ela regressou a Melgaço; quando seus pais faleceram partiu para Lisboa, para a casa da sua irmã Mimi, onde se finou no ano de 1995, com 69 anos de idade. // Não teve geração. /// (ver NM n.º 4 e VM 1033, de 15/7/1995).         

 

BARRETO

 

BARRETO, Francisco Maria de Melo. Nasceu no Porto por volta de 1811. // Veio para Melgaço como funcionário da Alfândega, guarda a pé de 2.ª classe. // Faleceu solteiro, em sua casa da Rua Direita, Vila de Melgaço, a 26/6/1881, com 70 anos, e foi sepultado no cemitério público. // Não fizera testamento. 

 

BARRETO, José. Filho de Manuel Martins Barreto e de Mariana Luísa. Nasceu em Santa Maria Maior, Viana, por volta de 1865. // Casou na igreja de SMP a 10/4/1887 com vinte e dois anos de idade, com Ana Maria de Jesus, de dezoito anos de idade, batizada na igreja de Castro Laboreiro e residente em Rouças, filha de Henrique Benedito de Barros e de Joaquina Rosa Fernandes. Testemunhas: José Manuel Rodrigues e Castro, casado, diretor do Correio, e Caetano Celestino de Sousa. // A sua esposa faleceu na freguesia de Prado a 17/10/1953.      

 

BARRETO, Manuel José de Castro Melo (Dr.) Filho (s.e.) de António Manuel de Castro Bulhão Figueiredo, em 1762 senhor do morgadio do Fecho. // Foi proprietário das Quintas do Fecho e da Boavista, e provedor da SCMM (1775). // Casou com Antónia Maria de Castro e Sousa, bastarda de Fernando de Castro Lobato. // continua...