segunda-feira, 28 de junho de 2021

QUADRAS AO DEUS DARÁ

Por Joaquim A. Rocha

desenho  de Manuel Igrejas

// continuação de 31/03/2021.


53

Fui outrora remendão,

Até botei meias-solas;

Mas nunca fui aldrabão,

Nem nunca pedi esmolas.

 

54

 

Nasci no país do fado,

Do futebol e da trica;

Do homem endinheirado,

E dos peraltas da brica.

 

55

 

Ó Maria traz-me a escada,

Que eu quero subir ao alto;

Vem por aí a enxurrada

Que me transforma em basalto.

 

56

 

Gastei todo o meu dinheiro

A jogar na lotaria;

Agora deito o traseiro

Numa imunda enxovia.

 

57

 

Gastei todo o meu dinheiro

Jogando de noite e dia;

Agora eu e o rafeiro

Dormimos na enxovia.

 

58

 

Pensando que eu era rico,

Correste logo para mim;

Soubeste que eu era nico,

Fugiste para Pequim.

 

59

 

Ó Joana vai à missa,

O padre está esperando;

Já a vela acesa atiça,

Há muito vem jejuando.


// continua...

quinta-feira, 24 de junho de 2021

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia de Fiães

Por Joaquim A. Rocha



// continuação de 19/02/2021.


 

DOMINGUES

 

DOMINGUES, Abel. Filho de ---------- Domingues e de -----------------. Nasceu em Fiães a --/--/189-. // Fez exame do 1.º grau a 16/7/1908, obtendo um bom.

 

DOMINGUES, Abílio. Filho de ---------- Domingues e de -----------------. Nasceu no Faval, Fiães, a --/--/19--. // Casou com Maria do Rosário. // Em 2000 era emigrante (VM 1145).

 

DOMINGUES, Abílio Augusto. Filho de José Roque Domingues, tamanqueiro, e de Maria Joaquina Dias, doméstica, naturais de São Paio, moradores no sítio do Regueiro da Ponte, Fiães. Neto paterno de Manuel Caetano Domingues e de Maria Joaquina Figueiredo; neto materno de Manuel Caetano Dias e de Rosa Emília Domingues. Nasceu em Fiães a 17/1/1906 e foi batizado na igreja católica local a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Domingues e Ludovina Domingues, solteiros, camponeses. // Casou na igreja católica de Desteriz, Padrenda, a 6/6/1929, com Emília Dias, de 21 anos de idade, natural de Rouças, filha de Vitorino Dias e de Ana Cardoso. // Segundo me informou António Melo, nascido em Cavaleiros, Rouças, em 1929, o Abílio Augusto, e também um seu irmão, lutou na guerra civil de Espanha contra as tropas de Franco; como foi derrotado, teve de fugir para França, onde participou na resistência durante a segunda guerra mundial. Depois da guerra mandou ir a sua esposa e um filho para a sua beira. Tiveram mais um filho, o qual em 2015 residia em Cavaleiros, Rouças, Melgaço. // Ele morreu em França, de desastre de mota.     

 

DOMINGUES, Adelaide. Filha de Manuel Domingues, de Soutomendo de Baixo, e de Maria Rodrigues, de Pousafoles, onde residiam, trabalhadores. Neta paterna de Agostinho Domingues e de Rosa Esteves; neta materna de Domingos Rodrigues e de Maria Alves. Nasceu em Fiães a 23/11/1902 e foi batizada na igreja católica local a 30 desse dito mês e ano. Padrinhos: José Rodrigues e sua mulher, Maria Teresa Domingues, lavradores, do lugar de Alcobaça, freguesia de Lamas de Mouro. // Casou na capela de Pousafoles a 21/12/1944 com o seu conterrâneo António Alves. // Enviuvou a 1/11/1968. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 12/11/1983.    

 

DOMINGUES, Adélia de Jesus. Filha de Manuel Francisco Domingues e de Conceição Esteves. Nasceu em Fiães a --/--/1938 (NM 400).

 

DOMINGUES, Adelino José. Filho de Manuel Bento Domingues e de Maria Rodrigues, lavradores, residentes em Pousafoles. N.p. de António Domingues e de Maria José Rodrigues, de Soutomendo de Baixo, Fiães; n.m. de António Joaquim Rodrigues e de Maria Joaquina Alves, de Lamas de Mouro. Nasceu a 15/5/1880 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Manuel José Domingues, solteiro, lavrador, de Pousafoles, e Maria Joaquina Domingues, solteira, tia paterna do batizando. // Nota: deve ser o mesmo senhor que casou em 1912 com Alexandrina Meleiro (ver Correio de Melgaço n.º 11, de 18/8/1912, e Correio de Melgaço n.º 13, de 1/9/1912).

 

DOMINGUES, Adriano da Ascensão. Filho de Manuel Joaquim Domingues e de Maria José Vaz, lavradores, residentes no lugar da Congosta. Neto paterno de Manuel José Domingues e de Joana Rosa Marques; neto materno de António Luís Vaz e de Rosa Meleiro. Nasceu em Fiães a 30/3/1901 e foi batizado na igreja católica da localidade a 4 de Abril desse dito ano. Padrinhos: a sua avó paterna e José Luís Meleiro, solteiro, camponês, do lugar do Faval. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, com o professor padre João Nepomuceno Vaz, obtendo a classificação de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 160, de 8/8/1915). // Casou na CRCM a 29/5/1940 com a sua conterrânea Maria Afonso, solteira, doméstica. // Morreu na sua freguesia de natal a 16/6/1986. // C.g.  

 

DOMINGUES, Agostinho Luís. Filho de António Domingues e de Rosa Vaz, rurais, residentes no lugar de Balsada. N.p. de Manuel Domingues e de Rosa Esteves, de Soutomendo de Baixo; n.m. de Manuel Vaz e de Bernarda Domingues, de Balsada. Nasceu a 3/6/1836. // Lavrador. // Faleceu a 25/7/1905, em sua casa de morada, sita em Soutomendo de Baixo, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de casado com Rosa Esteves, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério da sua freguesia natal.  

 

DOMINGUES, Aida. Filha de José Augusto Domingues e de Isolina Soares. Nasceu em Fiães a --/--/1934 (NM 228, de 8/4/1934).

 

DOMINGUES, Aida de Jesus. Filha de Maria Domingues. Nasceu na freguesia de Fiães a --/--/1931 (Notícias de Melgaço n.º 116, de 5/7/1931).

 

DOMINGUES, Alberto. Filho de José António Domingues e de Florinda Domingues, lavradores, residentes no lugar de Pousafoles. Neto paterno de José Joaquim Domingues e de Belina Alves; neto materno de Francisco Domingues e de Clara Domingues. Nasceu em Fiães a 26/8/1909 e foi batizado na igreja católica local a 31 desse mês e ano. Padrinhos: o padre Manuel Francisco Domingues, pároco de Chaviães, e Maria Albertina Domingues, solteira, doméstica. // Faleceu a 22/8/1910 e foi sepultado no cemitério.   

 

DOMINGUES, Albina. Filha de António Domingues e de Maria José Rodrigues. // Lavradeira. // Faleceu em Soutomendo de Baixo, a 12/10/1873, sem poder falar, com apenas 26 anos de idade, solteira. // Sem geração. 

 

DOMINGUES, Albina. Filha de Manuel Joaquim Domingues e de Marcelina Domingues, lavradores, residentes em Pousafoles. N.p. de Joaquim Domingues da Fraga e de Maria Caetana Domingues; n.m. de Francisco Domingues e de Maria do Carmo Domingues. Nasceu a 3/6/1861 e foi batizada a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Domingues, solteiro, lavrador, e Clara Domingues (que a batizara em casa quando ela nasceu), solteira, tios maternos da neófita, de Pousafoles.  

 

DOMINGUES, Alexandrina. Filha de José Joaquim Domingues e de Clara Conde, lavradores, residentes em Soutomendo de Baixo. N.p. de Manuel José Domingues e de Ana Joaquina de Matos, de Viladraque, Paços; n.m. de Ramona Conde, de Soutomendo, Fiães. Nasceu a 9/5/1882 e foi batizada a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Meleiro, viúvo, e Albina Rosa Rodrigues, solteira, de Viladraque. // Camponesa. // Faleceu a 28/8/1902, em casa de sua mãe, sita em Soutomendo de Baixo, com todos os sacramentos, no estado de solteira, sem testamento, e foi sepultada no cemitério paroquial.

 

DOMINGUES, Alfredo Augusto. Filho de Constantino José Domingues e de Rosa Marques, lavradores, residentes no lugar de Pousafoles. Neto paterno de José Luís Domingues e de Antónia Maria Esteves; neto materno de Manuel José Marques e de Rosa de Almeida. Nasceu na freguesia de Fiães a 22/1/1900 e no dia seguinte foi batizado na igreja católica da localidade. Padrinhos: padre Manuel Francisco Domingues, pároco da freguesia de Lamas de Mouro, e Rosa de Almeida, avó materna do batizando, moradora em Lamas de Mouro.

 

DOMINGUES, Alfredo Cândido. Filho de ------------ Domingues e de ------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou a --/--/1934 com Júlia Esteves (NM 230, de 22/4/1934).

 

DOMINGUES, Alzira Augusta. Filha de Manuel Augusto Domingues e de Ermezinda Rosa Domingues Meleiro. Nasceu em Fiães a --/--/1937 (NM 377).

 

DOMINGUES, Amabélia Cândida. Filha de António Joaquim Domingues, lavrador, natural de Fiães, e de Claudina Alves, lavradeira, natural de Rouças, moradores no lugar de Ladronqueira. Neta paterna de Manuel António Domingues e de Maria Joaquina Alves; neta materna de Manuel António Alves e de Maria Teresa Alves. Nasceu em Fiães a 11 de Agosto de 1899 e foi batizada na igreja católica local a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Domingues e Maria Joaquina Domingues, solteiros, camponeses, do lugar da Candosa, freguesia de Fiães. // Faleceu a 6/6/1907.   

 

DOMINGUES, Amadeu. Filho de ---------- Domingues e de ---------------------------. Nasceu em Fiães a --/--/189-. // Fez exame do 1.º grau, na escola Conde de Ferreira, Vila, a 15/7/1907, alcançando um bom. // Entre 12 e 15/5/1913 teria de se apresentar em Infantaria 3, Viana do Castelo, juntamente com Manuel José Alves (Correio de Melgaço n.º 45, de 13/4/1913).

 

DOMINGUES, Amélia de Jesus. Filha de Justino José Domingues, natural de Castro Laboreiro, e de Antónia Alves, do lugar de Alcobaça, Fiães, onde residiam, lavradores. Neta paterna de António José Domingues e de Maria Luísa Domingues; neta materna de Domingos José Alves e de Lina Teresa Esteves. Nasceu em Fiães a 14/11/1909 e foi batizada na igreja paroquial de Lamas de Mouro a 17 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: José Vaz, guarda-fiscal, e sua mulher, Maria Angélica Domingues Barros, lavradeira, moradores no lugar de Cima, freguesia de Cubalhão. // Casou na igreja católica de Padrenda, Galiza, a 11/8/1930, com António Almeida. // Faleceu na freguesia de Escudeiros, concelho de Braga, a 17/1/1992.  

 

DOMINGUES, Ana. // Casou com Manuel António Vaz, de Portocarreiro. // Faleceu a 23/9/1853 e foi sepultada na igreja do mosteiro no dia seguinte. 

 

DOMINGUES, Ana. Filha de ----------- Domingues e de -----------------------------. Nasceu por volta de 1854. // Faleceu em Soutomendo de Baixo a --/--/1916, com 62 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 216, de 17/9/1916).

 

DOMINGUES, Ana Isabel. Filha de Manuel Domingues e de Maria Esteves. // Lavradeira. // Faleceu em Soutomendo de Baixo, a 4/4/1874, com 70 anos de idade, casada com António Joaquim Pinheiro. // Deixou um filho. 

 

DOMINGUES, Ana Joaquina. Filha de Francisco Domingues e de Maria Vieites, lavradores, de Fiães. Nasceu por volta de 1820. // Lavradeira. // Faleceu no lugar de Lobiô, freguesia de Rouças, a 13/9/1884, com 64 anos de idade, no estado de casada com Manuel António Gonçalves, sem testamento, com um filho, e foi sepultada no cemitério particular de Rouças.

 

DOMINGUES, Ana Joaquina. Filha de Manuel Domingues e de Ana Martins, lavradores. N.p. de Domingos Domingues e de Luísa Gregório; n.m. de Manuel Martins e de Domingas Marques, todos de Soutomendo de Baixo. Nasceu a 2/10/1839 e foi batizada a 6 desse mês e ano. // Casou com Luís Marques. // Faleceu a 6/12/1901, em sua casa de morada, sita em Soutomendo de Baixo, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de casada, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério local.   

 

DOMINGUES, Ana Joaquina. Filha de Joaquim Domingues e de Maria Esteves, lavradores, residentes no lugar de Pousafoles. Nasceu nesse lugar de Fiães por volta de 1868. // Faleceu no estado de solteira, «de miséria fisiológica», no dito sítio onde nascera, a 20/10/1938, com setenta anos de idade. // Acerca da sua morte, lê-se no Notícias de Melgaço n.º 419: «viveu, bem como suas três irmãs, santamente, conservando a preciosa flor da virgindade, pelo que foi recebida no paraíso e foi ocupar o seu lugar no coro das Virgens.» O correspondente do dito jornal na freguesia de Fiães informava ainda os seus leitores que ela levou a cabo «uma pregação contínua contra a dissolução dos costumes que, como onda avassaladora, invadiu esta freguesia.» // Declarou o seu óbito Júlio Domingues, do dito lugar. 

 

DOMINGUES, Ana Luisa. Nasceu em Padrenda, bispado de Tui, Galiza. // Lavradeira. // Faleceu em Soutomendo de Cima, Fiães, a 7/4/1866, com 78 anos de idade, no estado de casada com Domingos Domingues Barreiro. // Deixou quatro filhos.

 

DOMINGUES, Ana Luisa. Nasceu na freguesia de São João Batista de Lamas de Mouro. // Faleceu em Alcobaça, Fiães, a 26/12/1866, com 72 anos de idade, no estado de viúva de Manuel Alves Barroso, pobre. // Não deixou filhos.

 

DOMINGUES, Ana Luisa. Filha de Manuel José Domingues e de Maria Domingues. // Lavradeira. // Faleceu em Soutomendo de Baixo, a 1/6/1872, com 68 anos de idade, no estado de viúva de Manuel António Meleiro. // Deixou três filhos.

 

DOMINGUES, Ana Luisa. Filha de Manuel Domingues e de Maria Rosa Marques, de Fiães. // Lavradeira. // Faleceu no lugar de Lapela, Fiães, a 13/7/1864, com 43 anos de idade, no estado de casada com Manuel José Gonçalves. // Deixou descendência.

 

DOMINGUES, Ana Maria. // Faleceu solteira, em Soutomendo de Baixo, a 10/8/1838, e foi sepultada na igreja do mosteiro no dia seguinte. Teve ofício de corpo presente da irmandade. Seus irmãos, como herdeiros, pagaram dois ofícios e 22 missas. 

 

DOMINGUES, Ana Maria. Filha de João Domingues e de Luisa Gregório. Nasceu por volta de 1822. // Lavradeira. // Faleceu na Adedela, a 30/5/1869, com 47 anos de idade, casada com José Luis Esteves. // Deixou três filhos.

 

DOMINGUES, Ana Maria. Filha de João Domingues e de Luísa Gregório, lavradores. Nasceu em Fiães por volta de 1833. // Camponesa. // Faleceu a 21/7/1906, em sua casa de morada, sita em Soutomendo de Baixo, com todos os sacramentos da igreja católica, com 73 anos de idade, no estado de viúva de Manuel Domingues (do Porto), sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério da sua freguesia de nascimento.  

 

DOMINGUES, Ana Rosa. // Faleceu solteira, a 16/6/1841, e foi sepultada na igreja do mosteiro no dia seguinte. Teve ofício de corpo presente da irmandade. Os herdeiros pagaram, para seu bem d’alma, dois ofícios e trinta missas.  

 

DOMINGUES, Ana Rosa. Filha de Diogo Domingues e de Maria Luisa Esteves, lavradores, de Pousafoles. Nasceu por volta de 1805. // Lavradeira. // Faleceu no dito lugar, a 22/9/1876, com 71 anos de idade, viúva de Francisco António Esteves, e foi sepultada na igreja no dia seguinte. // Deixou uma filha casada.

 

DOMINGUES, Ana Rosa. Filha de Maria Domingues. Nasceu por volta de 1825. // Lavradeira. // Faleceu no lugar de Soutomendo de Cima a 29/5/1891, com 66 anos de idade, viúva de Manuel Gomes, com todos os sacramentos, com testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja paroquial.

 

DOMINGUES, Ana Rosa. Filha de Isabel Maria Domingues, jornaleira, natural de Castro Laboreiro. // Nasceu em Fiães por volta de 1831. // Camponesa. // Faleceu a 31/3/1908, em sua casa de morada, sita no lugar de Orjaz, Cubalhão, com todos os sacramentos da igreja católica, com 77 anos de idade, viúva de Manuel José Domingues, sem testamento, e foi sepultada no adro da igreja de Cubalhão. // Deixou um filho.

 

DOMINGUES, Ana Rosa. Filha de Manuel Domingues e de Isabel Gregório. Nasceu por volta de 1837. // Lavradeira. // Faleceu em Soutomendo de Baixo a 25/10/1883, com 46 anos de idade, casada com António Domingues (Carvalheira), sem sacramentos, sem testamento, e foi sepultada no adro da igreja. // Deixou um filho. 

 

DOMINGUES, Ana Rosa. Filha de Manuel Domingues e de Isabel Vaz, do Porteiro, Fiães. N.p. de João Domingues e de Maria Barbosa, de Soutomendo de Baixo; n.m. de Gregório Vaz e de Ana Maria Esteves, do Ervedal. Nasceu a 9/4/1840 e foi batizada a 18 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Gomes e sua mulher, Ana Rosa Domingues, de Soutomendo de Cima. 

 

DOMINGUES, Ana Rosa. Filha de Manuel Domingues e de Maria Vaz, de Soutomendo de Baixo, Fiães. N.p. de Manuel Domingues e de Isabel Pires, de Lapela; n.m. de Agostinho Vaz e de Guimar Esteves, de Soutomendo. Nasceu a 26/11/1854 e foi batizada a 2 de Dezembro desse ano. Padrinhos: Manuel Batista (irmão da neófita) e Ana Rosa Vaz (tia). // Faleceu em Rouças a 27 (?) de Dezembro de 1941.   

 

DOMINGUES, Ana Rosa. Filha de Manuel António Domingues e de Maria Joaquina Pinheiro, lavradores, de Soutomendo de Cima. N.p. de João Domingues e de Luísa Gregório; n.m. de Manuel Pinheiro e de Teresa Maria Rodrigues. Nasceu a 21/2/1868 e foi batizada a 1 de Março desse dito ano. Padrinhos: António Domingues Carvalheira e mulher, Ana Rosa Domingues, lavradores, de Soutomendo de Baixo.    

 

DOMINGUES, Ângela. // Faleceu em Portocarreiro, no estado de viúva, a 3/4/1843, e foi sepultada na igreja do mosteiro a 5 desse mês e ano.

 

DOMINGUES, Angelina. Filha de Manuel Domingues e de Emília Afonso, lavradores, residentes no lugar de Soutomendo de Cima. N.p. de Francisco Domingues e de Isabel Marques; n.m. de Manuel Afonso e de Clara Gonçalves. Nasceu a 11/4/1882 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Padrinhos: padre Manuel Vicente Pereira, abade de Cristóval, e Antónia Esteves, solteira, de Castro Laboreiro.

 

DOMINGUES, Aníbal José. Filho de Manuel António Domingues e de Maria Rosa Marques, camponeses, moradores em Adavelha. Neto paterno de António Domingues e de Maria Rosa Domingues; neto materno de José Marques (do Senhor) e de Rosa d’Almeida. Nasceu em Fiães a 17/4/1896 e foi batizado na igreja católica local a 19 desse dito mês e ano. Madrinha: a sua avó materna, viúva, lavradeira, do lugar de Adavelha. // Fez exame do 1.º grau no mês de Julho de 1908, obtendo um bom. // Em 1918, aquando da morte do seu pai, encontrava-se em parte incerta do Brasil (Jornal de Melgaço n.º 1200, de 23/3/1918). // Casou na 5.ª Conservatória do Registo Civil do Rio de Janeiro a 14/12/1922 com Alzira Queiroz

 

DOMINGUES, Anselmo Augusto. Filho de Vitorino António Domingues e de Clotilde da Glória Alves. Nasceu em Fiães a --/--/1933 (NM 207, de 3/9/1933).

 

DOMINGUES, Antónia. // Faleceu em Balsada, viúva, a 3/4/1848, e foi sepultada na igreja do mosteiro no dia seguinte. 

 

DOMINGUES, Antónia. Filha de Francisco Domingues e de ------------------------------- (?), do lugar da Jugaria. // Faleceu solteira, sem estar em seu perfeito juízo, a 3/9/1848, e foi sepultada na igreja do mosteiro no dia seguinte.

 

DOMINGUES, Antónia. Filha de Manuel Domingues e de Maria Rosa Esteves. // Lavradeira. // Faleceu em Adavelha, a 31/5/1866, com 78 anos de idade, no estado de viúva de Luis Quintela. // Fizera testamento. // Deixou dois filhos.

 

DOMINGUES, António. // Faleceu solteiro, em Soutomendo de Baixo, a 22/9/1838, e foi sepultado na igreja do mosteiro no dia seguinte. Teve ofício de corpo presente da irmandade. Seus irmãos, como herdeiros, encarregar-se-iam de fazer seu bem d’alma.

 

DOMINGUES, António. Filho de ------- Domingues e de --------------------. Deve ter nascido em Alcobaça, Fiães. // Casou com Maria Rosa Alves, da Assureira, Fiães. // Foi assassinado com cinco facadas mortais, na Beira Alta, a 19/3/1839. Teve ofício da irmandade e três da casa (e missa rezada?) e mais 30 missas.  

 

DOMINGUES, António. // Faleceu a 26/3/1840, viúvo de Isabel Rodrigues, de Portocarreiro, e foi sepultado na igreja do mosteiro no dia seguinte. Teve ofício de corpo presente da irmandade. Os herdeiros pagaram três ofícios e 60 missas.

 

DOMINGUES, António. // Casou com Rosa Vaz, de Balsada. // Faleceu a 2/8/1850, e foi sepultado na igreja do mosteiro no dia seguinte. 

 

DOMINGUES, António. Filho de Manuel Domingues e de Antónia Quintela. Nasceu por volta de 1794. // Lavrador. // Faleceu na Candosa a 12/6/1870, com 76 anos de idade, solteiro. // Deixou testamento. 

 

DOMINGUES, António. Filho de João Domingues (já defunto) e de Maria Barbosa, de Soutomendo de Baixo. // Casou na igreja de Fiães a 16/11/1837, com Maria, filha de José Luís Rodrigues e de Maria Rosa Alves, da Lage, Gave, concelho de Valadares, ambos da comarca de Valença. Testemunhas do ato religioso: Manuel Vaz “Canhoto” e Domingos Alves Morgado, ambos de Ladronqueira.

 

DOMINGUES, António. Filho de José Domingues e de Maria Luísa Rodrigues, naturais de Portelinha, Castro Laboreiro. Nasceu por volta de 1816. // Lavrador. // Faleceu em Alcobaça, Fiães, a 30/3/1883, com 67 anos de idade, casado com Maria Rosa Domingues, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja do mosteiro de Fiães. // Deixou filhos.  

 

DOMINGUES, António (Carvalheira). Filho de Manuel Domingues e de Ana Luísa Domingues Martins. Nasceu em Fiães por volta de 1834. // Lavrador. // Casou em primeiras núpcias com Ana Rosa Domingues, fenalense, de quem enviuvou. // Matrimoniou-se em segundas núpcias, na igreja da sua freguesia natal, a 26/11/1885, com a sua conterrânea e parente no 4.º grau de consanguinidade, Albina Rosa Alves Morgado (*), de 39 anos de idade, solteira, camponesa, moradora em Ladronqueira, filha de José Alves Morgado e de Ana Esteves. Testemunhas presentes: Manuel José Alves Morgado, casado, lavrador, e Manuel José Esteves, casado, lavrador, ambos do lugar de Ladronqueira. /// (*) Ver Alves, Albina Rosa.    

 

DOMINGUES, António. Filho de Caetano Domingues e de Luísa Esteves. Nasceu por volta de 1840. // Lavrador. // Faleceu no lugar da Congosta a 13/10/1880, com 40 anos de idade, casado com Joaquina Vaz, com todos os sacramentos, com testamento, deixando como sua herdeira a viúva, e foi sepultado na igreja paroquial.

 

DOMINGUES, António. Filho de Vitorino Domingues e de Maria Esteves, lavradores, de Lapela. N.p. de Caetano Domingues e de Luísa Esteves; n.m. de Francisco Esteves e de Joaquina Vaz. Nasceu a 1/10/1871 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó materna, lavradeira, de Lapela, e António Domingues, solteiro, lavrador, da Congosta.

 

DOMINGUES, António. Filho de António Domingues (Carvalheira) e de Ana Domingues, lavradores, de Soutomendo de Baixo. N.p. de Manuel Domingues e de Ana Luísa Domingues Martins; n.m. de Manuel Domingues e de Isabel Vaz. Nasceu a 1/12/1871 e foi batizado a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Marques (Paciência) e sua mulher, Maria Rosa Domingues, lavradores, tios do batizando, de Adavelha. // Lavrador. // Casou na igreja de Fiães a 22/9/1895 com a sua conterrânea Maria Joaquina Afonso, de 31 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Francisco Afonso e de Maria Rodrigues. // Faleceu em Fiães a 2/12/1949. 

 

DOMINGUES, António. Filho de ------------- Domingues e de -----------------------------------. Nasceu por volta de 1872. // Faleceu em Soutomendo de Baixo a --/--/1917, com 45 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 244, de 8/4/1917).

 

DOMINGUES, António. Filho de Manuel Domingues e de Ana de Oliveira, do Ervedal. N.p. de Bento Domingues e de Isabel Domingues, de Alcobaça, Lamas de Mouro; n.m. de João Batista de Oliveira e de Rosa Esteves, do Ervedal, todos lavradores. Nasceu a 1/3/1873 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Bento Domingues e sua mulher, Joaquina Domingues, de Cela de Cima, Padrenda. 

 

DOMINGUES, António. Filho de ------------- Domingues e de ---------------------------------. Nasceu a --/--/18--. // A 14/8/1912 o soldado da Guarda-Fiscal, José Albano Domingues, em serviço na Companhia dos Tabacos, apreendeu-lhe uma pequena porção de tabaco espanhol, pagando de multa 2$00; morava em Pousafoles (Correio de Melgaço n.º 11).

 

DOMINGUES, António. Filho de Joaquim Domingues e de Ana Luísa Meleiro, lavradores. N.p. de Francisco Domingues e de Maria do Carmo Domingues; n.m. de Manuel Joaquim Meleiro e de Rosa Domingues. Nasceu a 30/7/1875 e foi batizado a 8 de Agosto desse ano. Padrinhos: Francisco Domingues e mulher, Clara Domingues, todos de Pousafoles. // Faleceu a 27/8/1876 e foi sepultado na igreja no dia seguinte.

 

DOMINGUES, António (Padre Amigo). Filho de Manuel António Domingues e de Maria Rosa Marques, lavradores, residentes no lugar de Adavelha. Neto paterno de António Domingues e de Maria Rosa Domingues; neto materno de José Marques (do Senhor) e de Rosa de Almeida. Nasceu em Fiães a 26/3/1884 e foi batizado na igreja a 28 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos, lavradores, do lugar de Adavelha. // Ordenou-se sacerdote no seminário de Braga em 1906. // Foi pároco encomendado da freguesia de Paços. // Depois de Outubro de 1910 respondeu em tribunal por haver infringido a lei da separação entre Estado e Igreja Católica, sendo absolvido; transitou para Paderne, tomando posse a 18/2/1917, para suceder ao padre Manuel António de Sá Vilarinho, falecido a 19/1/1917 (Correio de Melgaço n.º 239, de 4/3/1917, e CM 240). // Em Janeiro de 1918 foi escolhido pelo Governador Civil de Viana para chefiar a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Melgaço. Os restantes membros eram: Francisco José Pereira, de Paderne, Bernardo José Domingues Salgado, de Prado, António Joaquim Esteves e José Augusto Teixeira, da vila de Melgaço. Toda esta mudança, a suspensão da Câmara eleita, deve-se ao facto da revolta de Dezembro de 1917 ter vingado, levando Sidónio Pais ao poder; ele não confiava nas equipas camarárias recentemente eleitas, pensava que seriam hostis ao seu governo, e por isso suspendeu-as. Sidónio não teve muitos meses de vida, voltando tudo ao normal (ver Jornal de Melgaço n.º 1192, de 26/1/1918). // Até 28 de Setembro de 1936 teve na sua companhia a irmã, Deolinda Rosa. // Morreu em Paderne a 10/11/1962. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1453, de 18 de Novembro de 1962:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     Na paz do Senhor Deus das Alturas finou-se na sua casa de morada em Paderne, no dia 10 do corrente mês, o senhor padre António Domingues Amigo que, de Paços, onde esteve a paroquiar os primeiros anos após a sua formatura, foi transferido para a freguesia de Paderne, na qual largos anos foi o prior cauteloso de todos os padernenses. O seu proceder correto e a sua índole benfazeja criaram-lhe muitos admiradores das suas virtudes e outros tantos amigos, pois toda a gente sabia como a sua visita assídua aos doentes era muitas vezes escolhido para socorrer os pobres, não com as sobras da sua casa mas com o produto do seu trabalho destinado a outros gastos muito diferentes. Neste mundo veem-se caras e não se veem corações e por isso poucos sabem como ele respeitava a memória de seus pais, Manuel António Domingues e Maria Rosa Marques, de Fiães, e tudo quanto a ela estivesse ligado. É por isso que nunca o vimos entrar no cemitério municipal da vila sem buscar certo e ceterminado jazigo e aí rezar alguns responsos por alma de quem já está dormindo o sono derradeiro, só por a seu pai ter prestado um pequeno serviço em dia de audiências gerais. Com a morte do padre António Domingues Amigo abre-se uma brecha no clero do concelho, brecha que dificilmente há de ser colmatada por não surgir dia a dia quem siga as pisadas dos velhos curas de almas. À sua sobrinha D. Elvira Domingues, e a todos os restantes enojados pelo falecimento do reverendo padre Amigo, Notícias de Melgaço apresenta sentidas condolências.» // Tio de Augusto e de Elvira.

 

DOMINGUES, António. Filho de Joaquina Rosa Domingues, solteira, jornaleira. // Faleceu no lugar de Ervedal a 16/4/1893, apenas com quarenta e quatro dias de idade, e foi sepultado na igreja.

 

DOMINGUES, António. Filho de Augusto Joaquim Domingues (Clemente), lavrador, natural de Castro Laboreiro, e de Maria Rosa Alves, lavradeira, natural de Fiães, moradores no lugar de Alcobaça. Neto paterno de Manuel Domingues (Clemente) e de Maria José Afonso; neto materno de Domingos José Alves (Conde) e de Lina Teresa Esteves. Nasceu em Fiães a 4/8/1905 e no dia seguinte foi batizado na igreja católica local. Padrinhos: Manuel António Esteves e sua mulher, Rosa Alves, camponeses. // Casou na CRCM a 14 de Novembro de 1927 com Maria Laura Domingues. // Faleceu em Lamas de Mouro a 9 de Setembro de 1986.   

 

DOMINGUES, António. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 53, de 9/3/1930: «FIÃES, Adedela, 8/3/1930. No dia 27 do passado mês de Fevereiro realizou-se o enlace matrimonial de António Domingues e Maria Domingues, do lugar de Soutomendo de Baixo, desta freguesia. Ad multos anos

  

DOMINGUES, António Adriano. Filho de Rosa Maria Domingues, lavradeira, moradora no lugar de Ervedal. Neto materno de Manuel Domingues e de Ana de Oliveira. Nasceu em Fiães a 18/5/1896 e foi batizado na igreja católica da localidade a 23 desse dito mês e ano. Madrinha: sua tia materna, Joaquina Rosa Domingues, solteira, lavradeira, moradora no lugar de São Gregório, freguesia de Cristóval. // Faleceu a 24/7/1896 e foi sepultado na igreja.

 

DOMINGUES, António Avelino. Filho de José Joaquim Domingues, natural de Paços, e de Clara Conde, natural de Fiães, lavradores, residentes em Soutomendo de Baixo. N.p. de Manuel José Domingues e de Ana Joaquina de Matos; n.m. de Ramona Conde. Nasceu a 27/3/1885 e foi batizado a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Domingues e sua irmã, Felismina Rosa Domingues, solteiros, serviçais, tios paternos do batizando, do lugar de Viladraque, Paços. // Jornaleiro. // Casou na igreja de Cristóval a 10/10/1906 com Francisca Rosa Esteves, de 32 anos de idade, solteira, camponesa, moradora no lugar de Pousadas, Cristóval, de onde era natural, filha espúria de Benta Esteves, casada com José Domingues, cristovalenses. Testemunhas presentes: Luís Esteves, lavrador, do lugar de Marga, e José Manuel Domingues, lavrador, do lugar de Pousadas, ambos naturais da freguesia de Cristóval.   

 

DOMINGUES, António Avelino. Filho de Adriano da Ascensão Domingues e de Maria Afonso. Nasceu por volta de 1950. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1606, de 14/8/1966: «deu entrada no hospital desta Vila no passado dia 9 do corrente, com traumatismo craniano, o menor António Avelino Domingues, de 16 anos de idade, filho do senhor Adriano da Ascensão Domingues e de senhora D. Maria Afonso, do lugar de Portocarreiro, da freguesia de Fiães, por ter caído de uma amoreira. No dia seguinte seguiu na ambulância da Santa Casa para o hospital de São João, da cidade do Porto, por o seu estado ser de certa gravidade

 

DOMINGUES, António Joaquim. // Estava viúvo de Mariana Afonso, natural de Alcobaça, Lamas de Mouro, quando casou na igreja de Fiães, a 26/7/1837, com Maria Luisa, filha natural de António Luis Cortes, do lugar de Beleco, freguesia de Paços, e de Ana Gonçalves, viúva, do lugar de Alcobaça, freguesia de Fiães. Testemunhas: Carlos Domingues e Bento Domingues, ambos de Alcobaça.

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Manuel Domingues e de Antónia Fernandes. // Lavrador. // Faleceu em Lourenços (Soutomendo de Cima?), Fiães, a 8/10/1870, com 36 anos de idade, casado com Joaquina Domingues. // Deixou um filho. 

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Caetano Domingues e de Luisa Esteves, da Congosta. N.p. de António Domingues e de Maria Domingues; n.m. de Domingos Esteves e de Maria Rosa de Almeida. Nasceu a 18/4/1849 e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Domingues, solteiro (representado por seu pai, António Domingues) e sua irmã, Maria Rosa Domingues, fianenses.

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Luís Domingues e de Lina Domingues, lavradores, residentes no lugar de Alcobaça. N.p. de António Domingues e de Mariana Afonso; n.m. de António Domingues e de Maria José Afonso. Nasceu a 6/4/1862 e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos: António Domingues, lavrador, e Mariana Alves, de Lamas de Mouro. 

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Manuel António Domingues e de Maria Joaquina Alves, moradores no lugar de Ladronqueira. Neto paterno de Maria Domingues; neto materno de Manuel José Alves e de Rosa Vaz. Nasceu a 2/2/1865 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Pinheiro, do lugar da Candosa, e Maria Teresa Rodrigues, do lugar de Ladronqueira, solteiros, lavradores. // Camponês. // Casou na igreja de Fiães a 30/10/1893 com Claudina Alves, de 26 anos de idade, solteira, camponesa, natural de Rouças, filha de Manuel António Alves, natural de Fiães, e de Maria Teresa Alves, natural de Rouças. Testemunhas presentes: Manuel Rodrigues, solteiro, lavrador, do lugar de Ladronqueira, e António Joaquim da Cunha, solteiro, lavrador, do lugar do Chão da Cancela.       

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Manuel José Domingues, natural de Rouças, e de Maria Antónia Alves, natural de Fiães, lavradores, residentes em Ladronqueira. N.p. de Domingos Domingues e de Josefa Antónia; n.m. de Manuel Alves e de Francisca Monteiro. Nasceu a 26/3/1871 e foi batizado a 2 de Abril do mesmo ano. Padrinhos: António Alves, solteiro, e sua mãe, Teresa Vaz, viúva, lavradores, do lugar de Ladronqueira. // Faleceu na sua freguesia natal a 4/1/1938 (NM 420). 

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Agostinho Domingues e de Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar de Soutomendo de Baixo. N.p. de António Domingues e de Rosa Vaz; n.m. de Mariana Esteves, viúva. Nasceu a 13/6/1872 e foi batizado ainda nesse mês e ano. Padrinhos: Manuel Domingues e sua mulher, Rosa Marques, lavradores, do lugar de Adavelha. // Camponês. // Casou na igreja de Fiães a 25/7/1901 com Alexandrina Meleiro, de 20 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Manuel Luís Meleiro e de Ana Rosa da Cunha, lavradores, fenalenses. Testemunhas presentes: João Batista Martins, casado, lavrador, e José António Esteves, casado, lavrador, todos de Soutomendo de Baixo.

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Manuel Domingues e de Joaquina Rosa Martins, lavradores, residentes no lugar de Soutomendo de Baixo. Neto paterno de João Evangelista Domingues e de Maria Luísa Domingues; neto materno de Domingos José Martins e de Ana Maria Meleiro. Nasceu em Fiães a 16/4/1898 e foi batizado na igreja católica local a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Martins, casado, lavrador, e Ludovina Martins, solteira, camponesa, do lugar de Soutomendo de Baixo. // Casou na CRCM a 23/5/1921 com Maria Rosa Domingues. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 1/3/1971.  

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Francisco Domingues, natural da freguesia de Fiães, e de Virgínia de Caldas, natural da freguesia da Gave, trabalhadores, residentes no lugar de Pousafoles. Neto paterno de Manuel José Domingues e de Maria Adelina Gonçalves; neto materno de José Albino de Caldas e de Angelina Fontes Gonçalves. Nasceu em Fiães a 6/12/1905 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Madrinha: Joaquina Afonso, solteira, doméstica.   

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Manuel António Domingues e de Preciosa Soares. Nasceu em Fiães a --/--/1929 (NM 22, de 21/7/1929).

 

DOMINGUES, António José. Filho de Manuel Joaquim Domingues e de Rosa Maria Domingues, de Alcobaça, Fiães. N.p. de João Domingues (Gorita) e de Ana Gonçalves; n.m. de António Domingues e de Maria Alves. Nasceu a 21/2/1855 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: António José Domingues e Maria José Domingues, solteiros, de Alcobaça, Lamas de Mouro.    

 

DOMINGUES, António José. Filho de Manuel António Domingues e de Maria Joaquina Domingues. N.p. de Manuel Domingues e de Isabel Martins; n.m. de Manuel Domingues e de Ana Maria Vaz (?). Nasceu a 8/8/1857 e foi batizado a 16 (?) desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Domingues e sua mulher, Maria Joaquina Gonçalves, tios do bebé, todos de Candosa.

 

DOMINGUES, António José. Filho de Manuel António Domingues e de Maria Francisca Rodrigues, lavradores, residentes em Soutomendo de Cima. Neto paterno de António Domingues e de Joaquina Domingues; neto materno de Manuel José Rodrigues e de Angelina Rosa Marques. Nasceu em Fiães a 11/2/1898 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: António Carvalho e sua mulher, Maria Albina Gonçalves, lavradores, do lugar de Adedela, freguesia de Fiães.

 

DOMINGUES, António José. Filho de Vitorino António Domingues e de Maria Joaquina Henriques, lavradores, residentes no lugar de Soutomendo de Baixo. Neto paterno de José Domingues e de Clara Gonçalves; neto materno de António Henriques e de Maria Rosa Marques. Nasceu em Fiães a 1/3/1906 e foi batizado na igreja católica local no dia seguinte. Padrinhos: José Domingues, solteiro, e Clara Gonçalves, viúva, lavradores. // Casou na CRCM a 20/6/1929 com Maria Joaquina Carvalheira. // Ambos os cônjuges faleceram na freguesia de Fiães: a esposa a 26/3/1976 e ele, marido, a 5/3/1978. // Gémeo de Júlio Domingues.  

 

DOMINGUES, António Luís. Filho de ----------- Domingues e de ------------------------------. Nasceu a --/--/192. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola de Fiães, com o professor João Nepomuceno Vaz (sacerdote), ficando aprovado (Notícias de Melgaço n.º 409).

 

DOMINGUES, António Manuel. Filho de Manuel Domingues e de Maria Domingues. Neto paterno de Manuel Domingues e de Isabel Martins; neto materno de Manuel Domingues e de Ana Maria Gonçalves. Nasceu a 6/7/1851 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: António Domingues, solteiro, e Manuel Domingues, tio do batizando, todos do lugar de Candosa.

 

DOMINGUES, António Manuel. Filho de Manuel Luís Domingues e de Maria Luísa Vaz, residentes no lugar de Soutomendo de Baixo. N.p. de Manuel Domingues e de Isabel Pires, de Lapela; n.m. de Agostinho Vaz e de Guimar Esteves, de Soutomendo de Baixo. Nasceu a 14/8/1859 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Ana Joaquina Vaz, tia materna (que o batizara em casa no próprio dia em que ele nascera) e São Bento. // Casou na igreja de Fiães a 28/9/1891 com a sua conterrânea e parente no 4.º grau de consanguinidade, Maria Marques, de 23 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Luís Marques e de Ana Joaquina Domingues, fenalenses. Testemunhas presentes: António Joaquim Domingues e Manuel Joaquim Alves, solteiros, lavradores, residentes no lugar de Ladronqueira.    

 

DOMINGUES, António Venceslau. Filho de Manuel Domingues e de Miquelina Bernardo, trabalhadores, residentes no lugar de Adedela. Neto paterno de Luís Domingues e de Maria Joaquina Domingues; neto materno de Luís Bernardo e de Clara Joaquina Rodrigues. Nasceu em Fiães a 22/3/1906 e foi batizado na igreja católica local a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Gomes, casado, proprietário, e Maria Joaquina Domingues, viúva, lavradeira. // Parece que faleceu ainda criança.  

 

DOMINGUES, Armando. Filho de -------------- Domingues e de --------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu em Fulão, Fiães, a --/--/2000 (VM 1136).

 

DOMINGUES, Augusto. Filho de Luís Domingues e de Lina Domingues, lavradores, de Lamas de Mouro, residentes no lugar de Alcobaça. N.p. de António Joaquim Domingues e de Mariana Afonso; n.m. de António Domingues e de Maria Afonso. Nasceu a 13/4/1872 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Domingues e sua mulher, Mariana Alves, lavradores, de Alcobaça. // Nota: deve ser o mesmo senhor (apesar de aparecer com o nome de Augusto Joaquim) que, juntamente com a mulher, em 1908 movia uma ação contra Maria Luísa Domingues, viúva, José Domingues (ausente em parte incerta do Brasil) e sua mulher, Rosa Alves, de Alcobaça, Fiães; foram lançados éditos de 30 dias a fim de comparecerem no tribunal judicial. Era nessa altura juiz de direito S. Ribeiro, e escrivão Amadeu Carlos José Ribeiro Lima. 

 

DOMINGUES, Augusto de Jesus. Filho de ---------- Domingues e de ------------------------. Nasceu no lugar de Pousafoles, Fiães, a --/--/191-. // Em 1930 (ver Notícias de Melgaço n.º 81, de 12/10/1930), ingressou no Colégio das Missões Ultramarinas, em Tomar, a fim de iniciar o 1.º ano. Com ele foram: Joaquim Marques, de Soutomendo de Baixo, Manuel Augusto Vaz, de Lobiô, Rouças, e Manuel António Alves, de Cristóval. // Em 1935, já com o 5.º ano concluído, e vindo do Seminário das Missões Ultramarinas de Cernache, visitou a sua terra, aqui chegando a 25 de Julho (NM 280, de 4/8/1935). // Lê-se em A Voz de Melgaço n.º 1002, de 1/3/1994: «Este Augusto Domingues, já falecido há anos, era natural do lugar de Pousafoles. Estudou alguns anos no Seminário de Braga. Deixou o Seminário, por motivos que não vêm à colação, mas também pela morte de seu querido pai. Todos os seus irmãos já são falecidos; deixou alguns sobrinhos. O Augusto Domingues era mais ou menos da minha idade, estudioso e inteligente. Escrevia algumas poesias, que não sei se foram guardadas. A poesia que aqui refiro foi-me oferecida por ele. // «Presunto de Fiães,/Eu te saúdo./Tu és feito da couve e do farelo./Maldita condição para ser anelo/De estômagos vazios, sobretudo! // Chega a Lisboa, em fêvera, apetitoso./Coisa tão boa…, é tão delicioso!/Faz uma vénia, bate à porta do ministro/Dizendo: eu quero isto!» (Pousafoles, Fiães, Nov.º 1943 – AD). // Guardei-a. (…) Eu e ele formamos, em Pousafoles, na casa do senhor Constantino Miranda, irmão do padre Francisco Miranda, (…) um pequeno club onde se passava o tempo depois do trabalho. Os sócios de Soutomendo de Baixo e de Cima, Adedela, Faval, e os mais próximos, pagavam a pequena quota de um escudo mensal. Existiam estatutos, que o Augusto e eu editamos. Jogavam-se as cartas, dominó, damas, havia uma pequena biblioteca com livros emprestados, etc. À entrada do club lia-se em letras grandes: EDUCAÇÃO e CULTURA. // O Augusto estava desempregado, sentia-se triste. Por intermédio de um grande amigo, chefe da contabilidade das Minas da Panasqueira, no Fundão, consegui-lhe emprego. O meu amigo ficou radiante com o Augusto. // Depois casou, com uma funcionária que também trabalhava nos escritórios. Teve filhos. (…) Acabou os seus dias em Espinho, onde a esposa tinha seus familiares (…) // Arcos de Valdevez, Janeiro de 1994. // A. R. Barbosa. // continua...       

sábado, 19 de junho de 2021

 ESCRITOS SOBRE MELGAÇO

Por Joaquim A. Rocha


TOMAZ DAS QUINGOSTAS

(romance histórico)

 

 

     Este romance, inspirado na vida de Tomás de Aquino Codesso, ou Tomás Joaquim Codesso, bandoleiro nascido em São Paio de Melgaço, no lugar das Quingostas, a 15/8/1808, e abatido pela tropa da rainha D. Maria II a 31/1/1839, na Quinta da Alota, foi escrito pelo melgacense José Alfredo Cerdeira, militar reformado, e vai ser apresentado em Castro Laboreiro no dia 11 de Agosto de 2007, a partir das 21 horas. Será colocado à venda em todas as livrarias e quiosques de Melgaço e em Braga, onde o autor reside, e nesta cidade, capital do Minho, será apresentado na Livraria Centésima Página, no próximo mês de Setembro.

     A vida de Tomás das Quingostas insere-se num período agitado da História de Portugal, com a corte ausente no Brasil, as invasões francesas, a revolução liberal de 1820, a luta entre constitucionalistas e absolutistas, a guerra civil provocada por D. Miguel e D. Pedro IV, ambos filhos do rei D. João VI e de D. Carlota Joaquina, a subida ao trono de D. Maria II em 1834.     

     Tomás foi ladrão e assassino, mas também guerrilheiro, miguelista, e colaborou, ao lado de Guilhade, entre outros, com os carlistas espanhóis na luta para a conquista do trono para D. Carlos, tio de Isabel II de Espanha.

     Esporadicamente esteve ao lado dos setembristas, mas as autoridades, vendo que ele jogava com um pau de dois bicos, deram-lhe caça e acabaram por eliminá-lo.  

     José Cerdeira, através de uma escrita escorreita, narra-nos as aventuras de Tomás e do seu bando, facínoras sem quaisquer escrúpulos, capazes de tudo para sobreviverem.

     Com ele percorremos os caminhos das freguesias de São Paio, Cubalhão, o lugar da Peneda, os concelhos de Castro Laboreiro, Valadares e de Monção, a vizinha Galiza; enfim, todo um percurso que marcou a passagem do Tomás por este esquisito mundo.

     Apesar de ser uma figura histórica, bastante documentada (Arquivo Histórico Militar, sobretudo) Tomás tornou-se quase uma lenda, e ainda hoje ouvimos falar dele como se fosse um bandido bom, que roubava aos ricos para dar aos pobres! Em termos históricos não é assim, mas o povo, essa entidade abstrata, escreve, coletivamente, as mais incríveis histórias, e por isso, malvados como Tomás, Zé do Telhado, e muitos outros, aparecem a nossos olhos como heróis, de bom coração, quando não passaram de refinados patifes, cruéis e sanguinários.

 

Artigo publicado em A Voz de Melgaço n.º 1287, de 1/8/2007.

 

domingo, 13 de junho de 2021

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO

Por Joaquim A. Rocha


// continuação de 15/03/2021

ROUBOS

 

(1962) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1430, de 25/3/1962: «A MALTA SAIU DE NOITE. No sábado de manhã, mal se começaram a abrir as portas das casas, percorreram a vila com rapidez rumores consistentes de ladrões atrevidos terem tentado assaltar o estabelecimento comercial do senhor José Maria Pereira, na Rua da Calçada. Felizmente, porém, como alguém da família estivesse acordado àquela hora, pressentisse os ratoneiros no seu trabalhinho e gritasse contra eles, logo os da malta abandonaram o servicinho e fugiram. Soube-se depois que um pequeno estabelecimento do Rio do Porto pagou as forças gastas na corrida, pois foi a vítima sacrificada à sede do ouro por a malta aí ter feito das suas já que se não pôde locupletar na Calçada. Ora aqui está um serviço que a Guarda Nacional Republicana deve tomar a seu cargo: vigiar a área da Vila até se restaurar a confiança do burgo pelo menos.    

 

(1962) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1444, de 19/8/1962: «Assaltos nocturnos. A Guarda Nacional Republicana do posto da Vila de Melgaço já tomou conhecimento dos assaltos que atrevidos gatunoides fizeram ao estabelecimento comercial do senhor José Domingues Baptista, no lugar da Costa, freguesia de São Paio, e um pouco mais acima, à casa do senhor Augusto Meixeiro, onde procuraram entrar por uma janela. Àquele furtaram fazendas, mercearias e presuntos, tudo no valor aproximado a treze contos de réis; e a este, por ter acordado no momento preciso do assalto, e os haver interpelado, nada roubaram, mas mimosearam-no com uns quatro tiros de arma de guerra. Aguarda-se e espera-se o bom resultado das diligências já encetadas pela autoridade

 

     No dito número do “Notícias de Melgaço” podemos ler: «Declaração: José Domingues Baptista, do lugar da Costa, da freguesia de São Paio, declara que em virtude de sua casa ter sido assaltada por atrevidos meliantes, de onde lhe furtaram diversos artigos, bem como o carimbo da sua casa comercial, não se responsabiliza por qualquer documento que tenha o seu carimbo. São Paio, 13/8/1962

 

(1962) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1445, de 26/8/1962: «No passado dia 19 audaciosos larápios infiltraram-se na casa do senhor Amadeu Rodrigues (Portela), morador no lugar da Pigarra, desta vila, e daí lhe furtaram dois presuntos. Embora fosse apresentada queixa no posto da Guarda Nacional Republicana ainda não foi possível descobrir-se o autor, ou autores, da triste proza…» // continua...