quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

MELGAÇO: Padres, Monges e Frades
 
Por Joaquim A. Rocha



desenho de Luís Filipe


// continuação...

     No livro do Dr. Augusto César Esteves – “Melgaço, Sentinela do Alto Minho”, II parte, Melgaço e as Lutas Civis, 1820-1910 – 1.º volume, páginas 134 e 135, podemos ler um ofício enviado pelo Governador Civil do distrito, Oliveira Pimentel, com data de 13/2/1836, ao administrador do concelho de Melgaço, António Máximo Gomes de Abreu: «Sendo certo que nos tempos calamitosos do governo usurpador alguns eclesiásticos, fiéis defensores daquela infame causa, abusaram do púlpito e do confessionário, semeando entre os povos ideias perniciosas e falsas contra o sistema, que felizmente nos rege, maculando o sagrado do seu magistério com as erradas máximas, que acreditavam entre os ignorantes, e vertendo entre toda a família portuguesa o fel pestilento das discórdias e prevenções danosas, que rasgaram o seio da pátria, e a levaram à borda do abismo em que seus degenerados filhos atentaram sepulta-la; tendo chegado o tempo em que tais embustes podem ser exercidos por alguns que ainda mostram depravados sentimentos de desafeição ao governo legítimo; e convindo que o primeiro eclesiástico que sair da órbita de suas pias e religiosas obrigações, aconselhando no confessionário, ou publicando do púlpito, doutrinas falsas e opostas ao respeito devido à Rainha e à Carta, seja severa e prontamente punido com todo o peso das leis, ordeno a V. S.ª que ponha em prática todo o seu costumado zelo e interesse pela causa da pátria, para que o primeiro abuso seja imediatamente castigado, designando pessoas zelosas e de merecido conceito para que espalhadas pelas freguesias do concelho que V. S.ª administra possam obter quaisquer informações sobre a conduta dos sacerdotes que confessam, avisando-me de toda a ocorrência extraordinária e fazendo prender em flagrante aquele padre que, surdo ao seu dever e à lei, comete o horroroso atentado de louvar um sistema odioso, ou de insinuar quaisquer ideias que lhe possam ser favoráveis e fazer alguma impressão entre os povos ignorantes         
 

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     «O ministério do duque da Terceira, no poder desde 20 de abril, procurou garantir o exercício dos respetivos direitos a toda a gente, e em todos os campos; mas o clero abusava muito da faculdade de chamar os fiéis por meio dos sinos para assistirem aos atos do culto. E como na altura houve sérias reclamações por os sacristães exorbitarem no uso do badalo, em agosto de 1836 foi legalmente regulado em poucos e sábios artigos o toque dos sinos» (obra citada, p. 136)

 

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     Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1308, de 17/10/1920: «Realizou-se na penúltima semana a carreja do senhor padre, como aqui usa dizer-se. Consiste essa carreja na condução da lenha para a porta da casa do pároco, lenha que lhe é oferecida pelos seus paroquianos. Assisti este ano a essa carreja, que eu nunca tinha visto, e fiquei deveras encantado. Vêm os carros em cordão até perto da portada paroquial, produzindo uma verdadeira música no seu cantar, música talvez de oitenta instrumentos, tal era o número dos carros. Vão entrando com mudança de andamento (relentando) e depois tudo trabalha ativamente. Desatam uns, outros atiram para a meda encastelada a lenha que doze pulsantes homens vão cuidadosamente assentando, os primeiros vão entrando para a sala onde os aguarda mesa lauta, e vão comendo para deixar canto aos restantes que depois vão entrando e comendo em grupos, visto não caberem ao mesmo tempo na sala. Apesar de não ter sido o ano abundante em vinho, aquela mesa não se ressente dessa falta, vendo girar constantemente as malgas cheias dessa deliciosa bebida que nós hoje tomamos como remédio. Ao fim, o pároco distribui por toda aquela gente cigarros em abundância, e depois de um agradecimento recíproco, aquela gente retira, enquanto o seu pároco da janela contempla a meda, vendo nela quanto carinho lhe dedicam os seus paroquianos.» – Parada do Monte, 15/8/1920, correspondente.
                                       
 
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     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 22, de 21/7/1929, página 5, um artigo curioso de Carlos de Castro: «O raiar de uma nova aurora. // Se por um lado temos homens de uma admirável transcendência, infelizmente a filosofia da Enciclopédia e os vastos compêndios da Biblioteca Geral Alemã, vieram paralisar os espíritos e desdenhosamente maltratar a ciência. A essa tempestade não escapou o nosso Portugal, pois nas universidades, como nas escolas primárias, ora víamos o mais frio indiferentismo, ora o mais rígido ateísmo. // Antero de Quental, a vítima mais ilustre e simultaneamente a mais miseranda de todas essas correntes, era por isso mesmo um enigma. As ideias macabras vindas da Alemanha, dos grossos compêndios de Haeckel (Ernst Haeckel; alemão – 16/2/1834-9/8/1919), Darwin, Kant, etc., de mistura com as vindas de França – Voltaire, Rennan, Rousseau, Diderot – fizeram desse vulto um cético (elas eram tantas)! Sim, as ideias propaladas por esses corifeus (de todas as cores) eram baixas, e tão baixas, que Antero não pôde encostar tranquilamente a sua cabeça macerada por criminosos estudos, na mão de Deus, na sua mão direita. // Por fim, a morte estiolou essa vigorosa mentalidade, que pedia luz, para ver qual dessas correntes era a mais límpida, a mais clara… // Raros, muito raros, eram aqueles pedantes que tinham uma ideia clara sobre a religião. Os sábios, porém, de caráter, trilhavam serenamente o caminho traçado pelo nazareno: de cento e cinquenta sábios do século XIX cem eram católicos, vinte e cinco acreditavam na existência de Deus, e sobre os outros nada se sabe por falta de documentos comprovativos. // Sim, não nos iludamos; a religião teve a seu lado vultos como Pasteur, que não se envergonhava de se incorporar nas procissões religiosas e de rezar publicamente o seu terço. // Se fosse a manifestar os nobres sentimentos desses vultos… Para outra ocasião. // À tempestade sucedeu a bonança e foi então que Olle Laprune (Léon Ollé-Laprune – francês; 25/7/1839/13/2/1898) exclamou: - “O pensamento moderno volta a Cristo e Cristo vai retomar o império.” // Maritain (Jacques Maritain – francês; 18/11/1882/28/4/1973) exclama: - “A elite pensante orienta-se, mais nitidamente do que em nenhum outro momento, desde há dois séculos, para o cristianismo.” // Como os preâmbulos já são longos, vamos provar historicamente, e já é tempo, a tese que para tal fim propus…» // Nota: segue-se um longo poema de António Correia de Oliveira, com o título “Verbo ser e verbo amar”.       

     Pode ler-se no Notícias de Melgaço n.º 25, de 11/8/1929, um artigo pseudocientífico, assinado por Atanásio (desconhece-se o nome verdadeiro, mas tudo leva a crer tratar-se do padre Justino Domingues – 1912/2004 – o qual era conhecido no Seminário de Braga por Santo Atanásio): «O Homem e a Besta: consanguíneos? – Todo o ser vivo nasceu de outro ser vivo, e toda a célula deriva de outra célula – eis dois adágios ditados pela razão, e pela experiência, e que constituem o princípio basilar das ciências biológicas e a lei fundamental que rege o mundo dos seres vivos. // A matéria eterna, que os transformistas inventaram para base congénere do seu sistema, é um absurdo. Pois concebe-se lá que a matéria, que a experiência nos mostra que é contingente, mutável e finita, seja eterna, quando por outro lado a razão nos diz que o ente eterno é por definição mutável, absoluto, independente, necessário por natureza e infinito em perfeição? // É uma contradição nos termos e uma irredutibilidade nos conceitos. // Demais, restringindo o âmbito desta vastíssima questão, e concentrando a nossa atenção somente no problema da origem do homem, se este derivou da evolução de uma espécie inferior, do macaco por exemplo, para falarmos só do animal que mais se aproxima da espécie humana, onde estão as inúmeras formas intermédias por que o corpo do homem havia necessariamente de passar na sua evolução gradual para atingir o estado em que desde há muito cristalizou? Nem ao menos se encontra no estado de fósseis? // A paleontologia nas suas pesquisas porfiadas, em todas as escavações que tem levado a efeito nas diferentes camadas geológicas, não encontrou ainda esqueleto algum que pertencesse a qualquer desses tipos intermédios. Tem encontrado inúmeros esqueletos humanos, asininos, etc., mas que fácil é reconhecer como tais. // Pouco mais acrescentarei ao que fica dito, pois não tenho a pretensão de versar adequadamente, nos estreitos limites de um artigo, suma questão vastíssima, como é a origem da vida e a origem do mesmo homem. Bastará resumir o que tantos naturalistas celebérrimos, e tantos filósofos de grande renome, têm ensinado em todos os tempos. Mostra-nos efetivamente a anatomia e a fisiologia que o homem […] e só ele caminha, só dele é própria a posição vertical, ao passo que o macaco é trejador [trejeitador?] e a sua posição habitual é a oblíqua: que o homem e o macaco se desenvolvem por modo diverso e até contrário; que só o homem é dotado de linguagem articulada, que só ele é capaz de exprimir por mil modos graciosos os seus pensamentos e sentimentos, enquanto que o macaco só sabe dar guinchos. // Mostra-nos ainda a observação científica que o homem é dotado de inteligência racional, que lhe permite conhecer as coisas de sua natureza espirituais, as coisas abstratas e transcendentes; que só ele possui uma vontade espiritual que tem por objeto próprio o bem honesto – faculdades estas que o tornam um ser essencialmente religioso, capaz de moralidade e de um incessante progresso, enquanto que o [dito] macaco só conhece coisas materiais e concretas e por um modo também material e concreto, que é incapaz de verdadeiro progresso e continuará a fazer as mesmas coisas que fazia e do mesmo modo por que as fazia há milhões de anos. // Ora, seres separados entre si por diferenças tão radicais e profundas, evidentemente que não podem ter uma origem comum. Logo, nenhum macaco (e a fertiori?) nenhum sapo, ou nenhuma lesma, são irmãos do homem, quer no corpo, quer no espírito. Se alguém pretender sustentar que descende da preguiça, ou do crocodilo, que tem dentes quase até ao estômago, ou ainda de alguma víbora – e pode ter razões para assim pensar – isso é lá com ele. // Pela minha parte, só tenho a dizer que o homem foi criado imediatamente por Deus, como refere o livro do Génesis, e a Igreja tem ensinado em todos os tempos, e que esta doutrina longe de ser contestada, ou seriamente posta em dúvida, antes é confirmada pelo bom senso, pela sã filosofia e pela verdadeira ciência.» ATANÁSIO.          

     Comentário: é compreensível esta maneira de pensar, pois trata-se, salvo erro, do jovem Justino Domingues, natural de Parada do Monte, freguesia do concelho de Melgaço, na altura seminarista. Depois de 1929 muitas descobertas importantes foram feitas pela arqueologia e por outras ciências. Quase toda a gente no século XXI aceita que o ser humano descende de um animal que habitava na floresta, trepava às árvores com facilidade. Um acidente natural obrigou-o a procurar outro habitat e caminhando, pouco a pouco, foi adquirindo a forma que agora tem. Levou muito tempo para isso acontecer, mas aconteceu. A fala também surgiu por necessidade, nada acontece por acaso. Atanásio tinha razão: o ser humano não descende do animal chamado macaco, mas sim de um seu parente afastado, cujo nome nós desconhecemos. Na floresta ainda hoje vivem “índios”, a quem consideramos seres humanos. Que semelhança têm eles connosco? Imensas, mas também possuem bastantes diferenças. Logo, se tivesse sido um deus a criar o homem e a mulher, tê-los-ia criado todos iguais, o que não aconteceu: uns são brancos, outros negros, outros amarelos, outros vermelhos. Vivendo nós num planeta tão pequeno justificar-se-ia esta variedade de cores? E porque é que algumas “raças” aderiram à chamada civilização e outras mantiveram-se – e mantêm-se parte deles - na selva, sem o mínimo de progresso e de conforto. Existem tribos em África, por exemplo na Guiné-Bissau, cujas habitações são palhotas, sem luz, sem água canalizada, etc. São humanos, sem quaisquer dúvidas, mas fora do tempo e do espaço.       
 

     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 126, de 5/10/1931: Com a devida vénia transcrevemos do nosso prezado colega “O Exército” o seguinte: «Uma receita abandonada. Parece que não é sem razão que o tesouro português apela com frequência para os contribuintes, a todos exigindo sacrifícios, que nem sempre estarão de harmonia com os rendimentos dos tributários. Mas é necessário que assim seja, as finanças assim o exigem, e a hora é de sacrifícios para todos, dizem, e nessa conformidade não há que regatear o dinheiro destinado a custear as despesas públicas. Mas se a hora é realmente de sacrifício geral, se todos têm de contribuir com a sua cota parte, mais ou menos em harmonia com os rendimentos da natureza do seu ofício, não poupando o rico, nem o remediado, nem o pobre, antes abrangendo comerciantes, industriais e agricultores de todas as categorias, entrando inclusivamente no ordenado do proletário, funcionários, civis e militares de todas as categorias e situações em que se encontram (ao serviço e reformados) e estes que atinge uma cifra que muito fica aquém do suficiente para viver modestissimamente, é de inteira justiça que nenhuma classe, que nenhum cidadão que beneficie das leis da nossa terra, deixe de contribuir com o seu quinhão. Temos perguntado imensas vezes, a sós com o nosso raciocínio, qual a razão por que as igrejas não pagam contribuição industrial e os padres não são abrangidos no imposto de trabalho! Francamente, sinceramente, não descortinamos o motivo que leva o Estado a abandonar esta receita que devia ser importante, concorrendo assim para minorar as agruras do tesouro português. É uma exceção injusta, que não se compreende, e uma proteção que bem modesta e defende as demais pessoas que vão arrancar aos seus magros recursos a verba necessária para contribuir para as despesas do país. Em toda a parte onde se exerça uma profissão, se não estamos em erro, surge imediatamente o fisco a pôr uma chancela, e a reclamar a percentagem que ao Estado cabe; e ninguém será capaz de negar que a igreja não seja um estabelecimento onde se ganha dinheiro e que o padre não ocupa aquele lugar apenas com o fim de materialmente governar a sua vida, como proletário da fé… Não exageramos, nem fazemos chantagem. As igrejas e o padre só não deveriam ser abrangidos pelas contribuições se a sua missão, como nos tempos primitivos, fosse apenas impulsionada pelo ideal, como o são hoje as diferentes escolas filosóficas e revolucionárias, onde, em vez de ganhar, se gasta. Mas já vão longe esses tempos. São muitos os séculos que rolaram após a transformação do templo da fé… em oficina de operário. Não será empresa fácil o destacarmos atualmente um padre que o seja, pela pureza da sua alma, animado apenas pela intenção de levar as almas para o reino do Senhor… Há muitos anos que essa pátria ideal se encerrou hermeticamente às ambições dos sagrados ministros da religião católica. Na igreja ganha-se dinheiro, muito dinheiro, com a grande vantagem de não se tornar necessário empate de capital, sujeito a oscilações, desvalorização, quebras, etc. E não é aceitável, não é justo, não é equitativo, nem humano, que enquanto todos nós temos de pagar em relação a nossos lucros e ordenados, muitas vezes hipotéticos, suas reverendíssimas fiquem isentos desse dever cívico, rebolando-se de gozo. Que, de resto, é talvez razoável, a contribuição a que estão obrigados, não para auxiliar as finanças portuguesas, mas para sustentar e enriquecer, cada vez mais, o Estado do Vaticano, país do Papa. O Senhor Ministro das Finanças, que tem demonstrado energia no desempenho da sua missão, procurando justamente encontrar recursos onde encontre elementos para isso, não reparou ainda certamente neste grande lapso nacional, de deixar que uma enorme legião de trabalhadores da igreja, que em grande maioria vivem em larga abastança, não paguem ao seus país aquilo que lhe devem, deixando, em compensação, escorregar somas apreciáveis, arrancadas em grande parte à gente humilde da nossa terra, para o engrandecimento de uma nação que não é a nossa, e que se destina aos templos do Vaticano e à corte [patriarcal?]. Lamego, 23/8/1931. António Vieira   
     

    Comentário: é curioso este artigo escrito por um militar. Ele esqueceu-se contudo de um pormenor essencial: o grande argumento da igreja católica para não pagar impostos nascia do facto de os padres não terem ordenado, salário, ou vencimento; o que recebiam, e não era pouco por vezes, dependendo das freguesias, umas mais ricas do que outras, era tudo oferecido. A famosa côngrua é a prova disso mesmo: os párocos recebiam milho, vinho, carne de porco, lenha, etc. Em casa do abade, nada faltava. Havia exceções. Certas freguesias, sobretudo situadas na serra, tinham dificuldade em produzir bens, pois o terreno era pobre, ingrato, e pouco dava, apesar do esforço humano.      
 
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     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 159, de 31/7/1932: «CARTA DO PARÁ. Lembrando o passado. // Já lá vão quarenta anos quando em quinta-feira d’Ascensão, conjuntamente com outros colegas de escola, e amigos de infância, pela estrada real afora, de fatiota nova, alegres e brincalhões, íamos esperar as procissões de Penso, São Martinho de Alvaredo, Remoães, Paderne, São Paio, Prado e Rouças, que – com os seus altos e vistosos andares e os seus pendões panejando ao vento – vinham a caminho da ermida da Senhora da Orada, com a multidão que os acompanhava, visitar aquela milagrosa imagem, trazer-lhe as suas orações e preces, e agradecer-lhe os benefícios que a mãe santíssima lhe dispensava durante o decorrer do ano. // E ao som das bandas de música, que mais entusiasmo nos despertava, também nos juntávamos à multidão, acompanhando-as até São Benedito. E assim continuávamos até que do lado sul chegasse a última procissão. Por último, seguíamos para a igreja matriz da vila, saindo para a Senhora da Orada, acompanhando a procissão. // Com as procissões de Chaviães, Paços e Fiães, terminavam os clamores que ali, todos reunidos, poder-se-ia calcular em oito mil pessoas o número de devotos que naquele dia iam render as suas homenagens à virgem santíssima da Assumpção. Após os atos religiosos, que constavam de missa solene, sermão e procissão, o povo, em alegres ajuntamentos, abarracava-se debaixo dos sombreados do arvoredo e saboreava as boas merendas que para esse fim tinham sido preparadas, as quais, com a boa pinga, mais alegres tornavam os forasteiros que – após essa necessária refeição – descia para o arraial, onde diversas bandas de música executavam o seu variado reportório, em desafio, e quase sempre terminava em pancadaria. // Nada faltava àquela majestosa festividade, a primeira nesse género que se realizava anualmente por aquelas redondezas, onde a crença católica predominava e cada vez mais a região progredia. // Esses clamores de penitência, diziam os antigos, foram instituídos no concelho de Melgaço por determinação de autoridade eclesiástica superior, devido à seca e outros males que em anos muito remotos assolou as freguesias do concelho tendo, por isso, os párocos, convidado o povo a fazer penitência à virgem d’Assumpção, com os seus clamores, e invocarem a sua proteção. // Daí em diante, anualmente, lá iam os clamores àquela ermida fazer a costumada penitência, até que – [contra] (*) a vontade do povo – há anos atrás, os párocos dessas freguesias, por quaisquer motivos por nós ignorados, suspenderam essas procissões, ficando a ermida a ser só visitada pela procissão da vila, que ainda hoje continua a render-lhe (à virgem) as suas homenagens. // Quem diria que uma tradição religiosa tão antiga, feita com tanta fé, devoção e brilhantismo, pela sua originalidade, e que tanto enobrecia o catolicismo, havia de perder o seu brilho, a sua tradição, em virtude da obstinação dos padres, não querendo mais acompanhar os clamores à Senhora da Orada. // Foram eles os únicos causadores de não continuar tão esplendorosa festividade, que o povo católico solenizava com tanta devoção! E são eles ainda, em parte, os causadores da descrença que vai lavrando no povo, contra o catolicismo, por esses factos e outros, [os quais vão contra os princípios da religião] (**). // Mas se o povo de Melgaço, em questão de crença, fosse igual ao do Pará, essas procissões continuariam a visitar a Senhora da Orada, mesmo sem padres, como o povo de Pará fez com a procissão do círio de Nossa Senhora de Nazaré, quando o arcebispo se negou a mandar padre a acompanhar a procissão. Entretanto o círio fez-se, mesmo sem padre, porque o povo assim o quis, e no ano seguinte – e ainda hoje – os padres prestam o seu concurso, porque notaram que só teriam a perder [se agissem contra] (***) a vontade do povo, que é soberana. E é justamente o que deve fazer o povo dessas freguesias, para com este exemplo, chamá-los à realidade e cumprimento do dever. Mãos à obra, e faça-se restabelecer uma antiga tradição que tantos e tão grandes benefícios pode trazer à nossa região, e que tantas saudades temos ao lembrar-nos do passado.» Pará, 12/7/1932 – Melgacense. /// (*) No Notícias de Melgaço lê-se: «entre». /// (**) No jornal está assim escrito: «… os quais vão do encontro à religião.» /// (***) No jornal está escrito: «… só teriam a perder com a vontade do povo…» // continua...

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(Freguesia de Paços)
 
Por Joaquim A. Rocha




// continuação...
 
CASAL

CASAL, Libânia Dorinda. Filha de Gabriel de Jesus Alves Casal, pedreiro, natural da freguesia de Cristelo, concelho de Caminha, e de Laureana Cândida da Silva, lavradeira, natural de Paços, Melgaço, onde moravam, no lugar de Sá. Neta paterna de Mateus Alves Casal e de Rosa Maria Alves Marrucho; neta materna de Manuel Daniel da Silva e de Maria Caetana Douteiro. Nasceu em Paços a 14/6/1910 e foi batizada na igreja paroquial a 20 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno, casado, caiador, e Benedita de Jesus Alves, solteira, camponesa, natural de Cristelo, Caminha. // Casou na Conservatória de Caminha a 29/1/1933 com Libório Álvaro Martins, de 22 anos de idade, natural de Moledo, Caminha, filho de Tomás de Aquino Martins e de Amélia Augusta Alves de Oliveira. // O seu marido morreu na freguesia de Alcântara, Lisboa, a 31/3/1965. // Ela faleceu em Queluz, Sintra, a 30/3/1987.      

 
                              CASTRO

 CASTRO, Alípio Cândido. Filho de ------------ de Castro e de ----------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou com Júlia de Jesus Pires. // Foi 2.º cabo da Guarda-Fiscal. // Morreu num hospital do Porto, em consequência de um desatre que sofrera na Calçada a 29/5/1957; seus restos mortais jazem no cemitério de Paços. // Com geração.
 


CASTRO, Ana da Glória. Filha de Maria de Castro, solteira, camponesa, natural de Rouças, moradora no lugar do Campo das Bouças, Paços. Neta materna de António Dâmaso de Castro e de Joaquina Rosa Pires. Nasceu em Paços a 11/3/1904 e foi batizada na igreja paroquial a 16 desse mês e ano. Madrinha: Germana Senra, solteira, camponesa, moradora no lugar do Coto, freguesia de Paços. 

 

CASTRO, António. Filho de António Luís de Castro e de Ana Luísa Rodrigues, solteiros, moradores em Sá, Paços. N.p. de Manuel José de Castro e de Antónia Maria Pereira, de Granjas; n.m. de Umbelina Rosa Rodrigues, de Sá. Nasceu a 22/2/1842 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinho: António Salgado, solteiro, de Entre-os-Rios, freguesia de São Pedro da Torre, Galiza. // (À margem do assento: «morto»).

 

CASTRO, António. Filho de Maria de Castro, solteira, lavradora, de Sá. N.m. de Luís António de Castro e de Ana Rodrigues. Nasceu a 1/8/1878 e foi batizado a 3 desse mês e ano. Padrinhos: António Manuel Lopes e Clara Lopes, casados, lavradores, do Outeiro, Paços. // Professor de instrução primária. // Faleceu no lugar de Sá a 11/2/1901, somente com o sacramento da penitência, no estado de solteiro, sem testamento, sem filhos, e foi sepultado no adro da igreja.  

 

CASTRO, António Augusto. Filho de Alípio Cândido de Castro e de Júlia de Jesus Pires. Nasceu em Paços a 7/4/1932 (NM 153, de 12/6/1932). // Foi empregado comercial. // Em 1950 emigrou para o Brasil. // Sem mais notícias.
 

 CASTRO, Balbina. Filha de António Luís de Castro e de Ana Luísa Rodrigues, moradores em Sá, Paços. N.p. de Manuel José de Castro e de Antónia Maria Pereira, das Granjas; n.m. de Umbelina Rosa Rodrigues, de Sá. Nasceu a 21/12/1840 e foi batizada a 23 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Domingues e sua mulher, Eusébia Domingues, de Beleco. // Casou a 13/5/1863 com Luís António Cortes, alfaiate, natural de São Paio. // Faleceu a 11/8/1908, em sua casa de morada, sita no lugar de Gondufe, freguesia de Chaviães, só com o sacramento da extrema-unção, «por ter as faculdades mentais alucinadas», viúva, sem testamento, com filhos (ver em Chaviães), e foi sepultada no cemitério público daquela freguesia.  



 

CASTRO, Caetano. Filho de Francisco Luís de Castro e de Francisca Gomes, lavradores, residentes em Sá. Neto paterno de Manuel José de Castro e de Antónia Maria Pereira; neto materno de Inácio José Gomes e de Antónia Pires. Nasceu em Paços a 23/1/1874 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Caetano Esteves, solteiro, lavrador, residente em Beleco, e Maria Domingues, solteira, lavradora, residente em Sá. // Rural. // Casou na igreja de Paços a 21/12/1904, com a sua conterrânea Ludovina Pires, de 24 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Caetano Pires e de Francisca Lopes. Testemunhas presentes: José Caetano Gomes, solteiro, estudante, do lugar de Sá, Paços, e Júlia Esteves, solteira, camponesa, do lugar dos Casais, Cristóval. // Faleceu em Sá, Paços, a 3/10/1939. // Com geração.   

 

CASTRO, Constantina Rosa. Filha de António Luís de Castro e de Ana Luísa Rodrigues, lavradores, residentes em Sá. Neta paterna de Manuel José de Castro e de Antónia Maria Pereira; neta materna de Umbelina Rosa Rodrigues, solteira. Nasceu a 18/8/1860 e foi batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Douteiro, casado, lavrador, e sua mulher, Maria Francisca Monteiro, do lugar da Pedreira.

 

CASTRO, Francisco Luís. Filho de Manuel José de Castro e de Antónia Maria Pereira, das Granjas. // Casou na igreja de Paços a 2/9/1840, com Ana Joaquina Lopes, filha de Maria Luísa Rodrigues, de Sá, todos de Paços. Testemunhas: José Joaquim Lopes e Manuel José Gomes…

 

CASTRO, Guilhermina. Filha de Rosa Teresa de Castro. Neta materna de João Francisco de Castro e de Maria Angélica, todos da freguesia de Penso, termo de Valadares. Nasceu a 6/9/1822 e foi batizada na igreja de Paços a oito desse mês e ano. Padrinho: Manuel António Domingues, de Badim.

 

CASTRO, Hermínia Augusta. Filha de Francisca de Castro, solteira, lavradora, residente em Sá. N.m. de Luís de Castro e de Ana Rodrigues. Nasceu a 20/4/1887 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino José Pires, casado, lavrador, do Cortinhal, Chaviães, e Delfina Douteiro, solteira, da Pedreira, Paços. // Casou a --/--/1912 com António Rodrigues (Correio de Melgaço n.º 28, de 15/12/1912). // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 20/11/1949. // Mãe de Carolina de Jesus Rodrigues.   

 

CASTRO, Joaquina. Filha de António Luís de Castro e de Ana Luísa Rodrigues, lavradores. Nasceu em Paços por volta de 1857. // Camponesa. // Faleceu no lugar da Corga a 7/3/1900, com todos os sacramentos da igreja católica, com 43 anos de idade, casada com o seu conterrâneo António Joaquim Esteves, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja paroquial.   

 

CASTRO, José Júlio. Filho de Caetano de Castro e de Ludovina Pires, lavradores, residentes no lugar de Sá. Neto paterno de Francisco Luís de Castro e de Francisca Gomes; neto materno de Caetano Pires e de Francisca Lopes. Nasceu em Paços a 27/12/1905 e foi batizado na igreja paroquial a 30 desse mês e ano. Padrinhos: José Caetano Gomes, solteiro, estudante, do sobredito lugar, e Júlia Amélia Esteves, solteira, camponesa, do lugar dos Casais, Cristóval. // Faleceu a 6/11/1921. 

 

CASTRO, Júlia. Filha de Caetano de Castro e de Ludovina Pires. Nasceu em Paços a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 143, de 30/3/1915).

 

CASTRO, Júlia. Filha de ---------- de Castro e de -------------------. Nasceu em Sá, Paços, por volta de 1919. // Casou com ------------ Fernandes. // Faleceu no Centro de Saúde de Melgaço a --/--/1991, viúva, com 72 anos de idade. // Mãe de José Fernandes, residente em Lisboa (VM 952). 

 

CASTRO, Manuel António. Filho de Manuel José de Castro e de Antónia Maria Pereira, das Granjas, Paços. Neto paterno de Domingos de Castro e de Maria Esteves, do dito lugar; neto materno de Bento Pereira e de Isabel Esteves, das Vinhas, Paços. Nasceu a 11/8/1816 e foi batizado a 18 desse mês e ano. Padrinhos: Lourenço José Martins e sua mulher, Maria Antónia Fernandes, de Gondufe, Chaviães.

 

CASTRO, Maria. Filha de Luís de Castro e de Ana Rodrigues, lavradores. Nasceu em Paços por volta de 1850. // Lavradeira. // Faleceu a 7/10/1901, no lugar de Sá, onde morava, com todos os sacramentos da igreja católica, com 60 anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no adro da igreja paroquial.   

 

CASTRO, Maria Alice de Jesus. Filha de --------- de Castro e de ----------------. Nasceu a --/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola de Paços, ficando aprovada. Professora: Felicidade A. Silva (NM 409).

 

CASTRO, Maria do Céu. Filha de Caetano de Castro e de Ludovina Pires. Nasceu em Paços a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 79, de 14/12/1913). // Casou a --/--/1932 com Manuel Fernandes (NM 179, de 8/1/1933).

 

CASTRO, Maria Rosa. Filha de Manuel José de Castro e de Antónia Maria Pereira, moradores no lugar das Granjas, Paços. N.p. de Domingos de Castro e de Maria Esteves, do dito lugar; n.m. de Bento Pereira e de Isabel Esteves, de Merelhe. Nasceu a 21/4/1813 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: José Gomes e sua filha, Ana Rosa, de Merelhe.   

 

CASTRO, Miquela (deve ser Micaela) Rosa. Filha de [António Luís de Castro] e de Ana Luísa Rodrigues. Neta materna de Umbelina Rosa Rodrigues, ambas solteiras, de Sá. Nasceu a 21/6/1838 e foi batizada ainda nesse mês e ano. Padrinhos: Luís Lopes, de Sá, e Clara Domingues, do Outeiro, solteiros. (À margem do assento pode ler-se: «seu pai é António Luís de Castro»).

 

CERDEIRA

 

CERDEIRA, Artur Manuel. // Nasceu por volta de 1931. // Morreu no lugar da Carvalheira, Paços, a --/--/2019, com 88 anos de idade (VM 1432, de 1/10/2019).

 

CERDEIRA, Maria. Filha de ----------- Cerdeira e de --------------. Nasceu por volta de 1925. // Casou com José Esteves (Zé do Sério), 1.º sargento da Guarda Nacional Republicana, da Corga, Paços. // Faleceu no Porto, com 74 anos de idade (VM 1111, de 1/3/1999). // Morava em Sá, Paços. 

 

CLARO

 

CLARO, Francisca. Filha de Rosa Claro, solteira, natural de Crecente, bispado de Tui, e moradora em Sá, Paços. Neta materna de Manuel Claro e de Ana Maria de Castro, também de Crecente, Galiza. Nasceu a 30/1/1829 e foi batizada a 1/2/1829. Padrinhos: Manuel Rodrigues, do lugar de São Martinho, freguesia de Berdozido, e Francisca Fernandes, solteira, do lugar de Vendas, ambos do bispado de Tui.

 

COELHO

 

COELHO, Maria Júlia Soares Novais. Filha de --------------------------------- e de --------------------------------. Nasceu em ------------------, a --/--/19--. // Em Agosto de 1999 residia no lugar de Casal, Paços.

 

CONDE

 

CONDE, Albina. Filha de Benita Conde, solteira. Neta materna de Teresa da Vila, galega, ambas moradoras no Esporão, Paços. Nasceu a 1/5/1843 e foi batizada a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos Gomes e Joaquina Clara Gomes, solteiros, da Grova, Paços. // (À margem do assento: «falecida»).

 

CONDE, António. Filho de Joaquim Conde, lavrador, natural de Paços, e de Benedita Monteiro, lavradeira, natural de Cristóval, moradores no lugar da Pedreira. Neto paterno de José Conde e de Ana Alves; neto materno de Vitorino Monteiro e de Florinda Pereira. Nasceu em Paços a 27/1/1895 e foi batizado na igreja paroquial a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Miguel Martins e Rosa Monteiro, casados, proprietários, da freguesia de Santa Marinha da Ribeira, bispado de Tui.  

 

CONDE, António Avelino. Filho de José Conde e de Ana Joaquina Pires. Nasceu em Govendo, Paços, a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 195, de 16/4/1916). // Faleceu a --/--/1938, com apenas 22 anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 425).

 

CONDE, Clara. Filha de Benita Conde, solteira, moradora no Esporão, Paços. Neta materna de Teresa da Vila, de Deva, Galiza. Nasceu a 17/12/1824 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Francisco Pires, do Esporão, e Jerónima Maria Pires, solteira, da Grova, Cristóval. // (À margem do assento: «morreu»).  

 

CONDE, Francisco. Filho de José Conde e de Ana Alves, moradores no lugar da Pedreira, Paços. N.p. de Manuel Conde e de Maria Marques, do lugar de Meão, freguesia de São João de Crespos, Galiza; n.m. de Jerónimo José Alves e de Maria Joaquina Vaz, da Pedreira, Paços. Nasceu a 10/5/1854 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco (?) António Pires e sua mãe, Josefa Vaz, do Govendo, Paços. 

 

CONDE, Joaquim. Filho de José Conde e de Ana Alves, lavradores, residentes no lugar de Pedreira. N.p. de Manuel Conde e de Maria Marques, do lugar de Meão, freguesia de São João de Crespos, Galiza; n.m. de Jerónimo José Alves e de Maria Joaquina Vaz, lavradores, da Pedreira, Paços. Nasceu a 3/8/1859 e foi batizado pelo padre Francisco José da Ribeira a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Romão Conde e Maria Josefa Rodrigues, casados, lavradores, de Viladraque. (Este assento foi elaborado em 1880 pelo padre António Esteves.) // Casou com Benedita, cristovalense, filha de Vitorino Monteiro e de Florinda Rosa Pereira. // Foi nomeado jurado pela sua freguesia no 2.º semestre de 1907. // O mesmo aconteceu em 1915 (Correio de Melgaço n.º 157, de 18/7/1915). // A sua esposa finou-se no lugar da Pedreira, Paços, a 30/10/1899, com apenas 38 anos de idade. // Ele faleceu também no lugar da Pedreira a --/--/1938 (NM 397). // Com geração.

    

CONDE, José. Filho de Manuel Conde e de Maria Marques, do lugar de (Meão?), freguesia de São João de Crespos, Galiza. // Casou na igreja de Paços a 15/1/1849 com Ana, filha de Jerónimo José Alves e de Maria Joaquina Vaz, da Pedreira. Testemunhas: José Pires, solteiro, de Govendo, e Francisco do Outeiro, da Pedreira.  

 

CONDE, José. Filho de Joaquim Conde, natural de Paços, e de Benedita Monteiro, natural de Cristóval, lavradores, residentes no lugar de Pedreira. N.p. de José Conde e de Ana Alves; n.m. de Vitorino Monteiro e de Florinda Pereira. Nasceu no lugar da Pedreira, Paços, a 10/9/1893, e foi batizado 12 desse mês e ano. Padrinhos: Miguel Martins e Rosa Monteiro, casados, proprietários, naturais da paróquia da Ribeira, do bispado de Tui. // Casou na CRCM a 25/10/1915 com Ana Joaquina Pires, de Govendo; a seguir casaram na igreja de Paços (Correio de Melgaço n.º 172, de 31/10/1915) // Faleceu em Paços a 10/8/1970. // Com geração. 

 

CONDE, Maria. Filha de José Conde e de Ana Alves, moradores na Pedreira, Paços. N.p. de Manuel Conde e de Maria Marques, do lugar de (Damião?), São João de Crespos, Galiza; n.m. de Jerónimo José Alves e de Maria Joaquina Vaz, da Pedreira, Paços. Nasceu a 14/4/1849 e foi batizada a 16 desse mês. Padrinhos: Romão Conde, tio da batizanda, e sua mulher, Maria Josefa Rodrigues, de Viladraque. // Faleceu a 20 de Janeiro (de 1850?).

 

CONDE, Maria de Jesus. Filha de José Conde e de Ana Joaquina Pires. Nasceu em Paços a --/--/1917 (Jornal de Melgaço n.º 1186, de 8/12/1917).

 

CONDE, Miguel (Tampa di Mala). Filho de Joaquim Conde, lavrador, natural de Paços, e de Benedita Monteiro, lavradeira, natural de Cristóval, moradores no lugar da Pedreira. Neto paterno de José Conde e de Ana Alves; neto materno de Vitorino Monteiro e de Florinda Rosa Pereira. Nasceu em Paços a 29/3/1897 e foi batizado na igreja paroquial a 2 de Abril desse mesmo ano. Padrinhos: Miguel Martins, casado, lavrador, e Maria Martins, solteira, camponesa, naturais da freguesia de Santa Marinha da Ribeira, bispado de Tui. // Foi emigrante no Brasil durante algum tempo. // Casou na CRCM a 12/4/1933 com Ana Maria Esteves, nascida em 1909, irmã de Amélia e de Maria. // Tiveram mercearia e taberna no lugar do Peso, perto das Termas. // A sua esposa faleceu na Vila, em casa do filho, a 23 ou 24/3/1992, com 84 anos de idade. // Ele finou-se logo a seguir, a 20/8/1992, com 95 anos de idade, e foi sepultado no cemitério de Paços, ao lado da sua esposa (VM 969). // (ver a sua geração em Paderne).

 

CONDE, Vitorino António. Filho de Joaquim Conde, lavrador, natural de Paços, e de Benedita Monteiro, lavradeira, natural de Cristóval, residentes no lugar da Pedreira. Neto paterno de José Conde, de São João de Crespos, Ourense, e de Ana Alves, de Paços; neto materno de Vitorino Monteiro e de Florinda Pereira, de Cristóval. Nasceu a 28/6/1892 e foi batizado a 3 de Julho desse ano. Padrinhos: Miguel Martins, casado, proprietário, e sua filha, Maria Martins, solteira, ambos da freguesia da Ribeira, Tui. // Requereu às autoridades militares o adiamento da sua encorporação de 1913 para 1914 (Correio de Melgaço n.º 62, de 17/8/1913). // (Os pais do batizando casaram na igreja de Paços a 9/5/1891; o noivo tinha 32 anos de idade e era solteiro; a noiva tinha 30 anos de idade e também era solteira. Testemunhas do ato religioso: Francisco António Pires e Maria Pires, casado, lavradores, do Govendo).

 

CORREA

 

CORREA, Ana Rosa. Filha de Eugénia Correa «cujo estado e naturalidade se ignora.» Nasceu em Merelhe, Paços, a 7/6/1889 e foi batizada na igreja católica de Paços a 16 desse mês e ano. Madrinha: Ludovina Rodrigues, solteira, de Merelhe. // Sem mais notícias.

 

CORREA, Benta de Jesus. Filha de Eugénia Correa, «cujo estado e naturalidade se ignora». Nasceu em Paços a 27/5/1894 e foi batizada na igreja paroquial a 14 de Junho desse mesmo ano. Madrinha: Benta Gonçalves, solteira, costureira, do lugar do Esporão, freguesia de Paços.  

 

CORTES

 

CORTES, Ana. Filha de ----------- Cortes e de -------------- Lima. Nasceu por volta de 1858. // Faleceu no lugar de Azere a --/--/1914, com 56 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 97, de 26/4/1914).

 

CORTES, Ana Augusta de Jesus. Filha de António Caetano Cortes, natural de Paços, e de Beatriz de Jesus Lopes, natural de Cristóval, lavradores, residentes em São Gregório. N.p. de Caetano Cortes e de Ana Rosa Mendes; n.m. de Francisco Manuel Lopes e de Carmem Durães. Nasceu em Paços a 31/7/1887 e foi batizado na igreja de Paços a 3 de Agosto desse ano. Padrinhos: José Joaquim Pinheiro, clérigo in minoribus, do Outeiro, Paços, e Germana Augusta de Araújo, solteira, de São Gregório, Cristóval (a madrinha também assinou). // Nota: seus pais casaram na igreja de Paços a 1/1/1885. O noivo tinha 25 anos de idade e era solteiro; a noiva só tinha 18 anos de idade, pelo que os pais dela tiveram de lhe dar consentimento. Testemunhas do ato: Joaquim Rodrigues, solteiro, lavrador, e Maria Pinheiro, solteira, moradores no Outeiro.  

 

CORTES, Ana Joaquina. Filha de Manuel Luís Cortes e de Maria Rosa Gonçalves, do Govendo, Paços. N.p. de João Manuel Cortes e de Maria Rosa Rodrigues, do Barral, Paderne; n.m. de Francisco Gonçalves e de Ana Luísa, do Govendo. Nasceu na freguesia de Paços a 30/6/1819 e foi batizada a 4 de Julho desse ano. Padrinhos: Caetano José da Ribeira e sua mulher, Maria Luísa Pires, do Outeiro, Paços. // (À margem do assento: «morta»).  

 

CORTES, Ana Joaquina. Filha de António Luís Cortes e de Caetana Meleiro, moradores no lugar de Beleco. N.p. de João Manuel Cortes e de Maria Rosa Rodrigues, do Barral, Paderne; n.m. de Domingos Meleiro e de Maria Rosa Domingues, de Beleco, Paços. Nasceu a 10/10/1819 e foi batizada a 13 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Alves de Magalhães e sua mulher, Antónia Francisca Rodrigues, de São Gregório. // Lavradeira. // Faleceu no lugar de Azere a 8/2/1900, com todos os sacramentos da igreja católica, com 81 anos de idade, viúva de Caetano Rodrigues, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no adro da igreja.  

 

CORTES, Ana Joaquina. Filha de Caetano José Cortes e de Ana Rosa Mendes, lavradores, residentes no Outeiro. Neta paterna de Manuel Luís Cortes e de Antónia Maria Alves; neta materna de Francisco José Mendes e de Maria Rosa Fernandes. Nasceu em Paços a 10/11/1861 e foi batizada a 12 desse mês e ano. Madrinha: Maria Rosa Fernandes, viúva, moradora no lugar do Outeiro. // Camponesa. // Casou na igreja da sua freguesia a 5/6/1892 com Manuel José Fernandes, de 32 anos de idade, solteiro, lavrador, natural de Rouças, filho de Domingos Fernandes e de Maria Rosa de Araújo, roucenses. Testemunhas presentes: Manuel Francisco Alves e Lina Salgado, casados, rurais, do lugar do Outeiro, Paços. // Mãe de Rosa Cortes Fernandes (ver em Rouças).     

 

CORTES, Angelina. Filha de Caetano Cortes e de Maria Rosa Mendes. Nasceu por volta de 1865. // Lavradeira. // Casou com Francisco Garcia. // Faleceu no lugar de Beleco a 20/9/1899, somente com a extrema-unção, com 34 anos de idade, no estado de casada, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja. 

 

CORTES, António Caetano. Filho de Manuel Luís Cortes e de Maria Rosa Gonçalves, do Govendo, Paços. Neto paterno de João Manuel Cortes e de Maria Rosa Rodrigues, do Barral, Paderne; neto materno de Francisco Gonçalves (já defunto) e de Ana Luísa Rodrigues, do Robendo. Nasceu a 29/8/1813 e foi batizado a 31 desse mês. Padrinhos: António Luís Cortes e sua mulher, Caetana Maria Meleiro, de Beleco. (Os pais do bebé casaram em Paços a 30/8/1812. Ele, noivo, era neto paterno de André Alves (!) e de Maria Antónia Alves, e neto materno de Manuel Rodrigues e de Maria Rodrigues, do Barral, Paderne. E ela, noiva, era neta paterna de Manuel Gonçalves e de Maria Pires, e neta materna de Domingos Rodrigues e de Maria Gomes, de Paços. Testemunhas presentes: Francisco Domingues, de Pousafoles, couto de Fiães, e António Luís Cortes, de Beleco, Paços.) // Casou na igreja de Paços a 24/1/1849, com Maria Rosa, filha de António José Pereira (falecido antes de 1849) e de Maria Ventura Marques, de Merelhe. Testemunhas presentes: José Pires, solteiro, da Cruz de Merelhe, e Manuel Luís Cortes, de Govendo (!).          

 

CORTES, António Caetano. Filho de Caetano José Cortes e de Ana Rosa Mendes, moradores no lugar do Outeiro. N.p. de Manuel Luís Cortes e de Maria Rosa Gonçalves, do Govendo; n.m. de Francisco José Mendes e de Maria Rosa Fernandes, do Outeiro. Nasceu em Paços a 1/1/1859 e foi batizado a 3 desse mês e ano. Padrinho: António Caetano, tio do recém-nascido, e a avó materna do mesmo. // Casou na igreja de Paços a 1/1/1885, com Beatriz de Jesus, solteira, de 18 anos de idade, moradora em São Gregório, filha de Francisco Manuel Lopes e de Maria do Carmo Durães, de Cristóval. Testemunhas: Joaquim Rodrigues, solteiro, lavrador, e Maria Pinheiro, solteira, ambos residentes no Outeiro, Paços. // Faleceu em São Gregório, Cristóval, onde residia, a --/--/1919. // Com geração (ver o Jornal de Melgaço n.º 1287, de 2/5/1920).  

 

CORTES, Artur António. Filho de --------- Cortes e de ------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 19/7/1913 fez exame do 1.º grau (3.ª classe do ensino primário) na escola de Paços, obtendo a classificação de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913).

 

CORTES, Caetano José. Filho de Manuel Luís Cortes e de Maria Rosa (ou Maria Antónia) Gonçalves, rurais, do lugar do Govendo, Paços. Neto paterno de João Manuel Cortes e de Rosa Rodrigues, do Barral, Paderne; neto materno de Francisco Gonçalves e de Ana Luísa, do Robendo. Nasceu em Paços a 19/2/1821 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Caetano José da Ribeira e sua mulher, Maria Luísa Pires, do lugar do Outeiro. // Lavrador. // Morreu a 14/12/1903, no lugar da Carreira, freguesia de Rouças, com todos os sacramentos, com 80 anos de idade, no estado de viúvo de Rosa Fernandes, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério da freguesia de Rouças.   

 

CORTES, Francisco Joaquim. Filho de António Luís Cortes e de Caetana Meleiro, de Beleco. N.p. de João Manuel Cortes e de Maria Rosa Rodrigues; n.m. de Domingos Meleiro e de Maria Domingues. Nasceu a 17/12/1812 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim Salgado e sua mulher, Francisca Gomes, do sobredito lugar.  

 

CORTES, José Joaquim Lopes. // Melgacense. // Em 1913 era emigrante em Belém de Pará. Nesse ano pediu em casamento Albina, filha de Francisco Manuel Durães, melgacense, negociante em Valença (Correio de Melgaço n.º 73, de 2/11/1913).

 

CORTES, Manuel. Filho de António Luís Cortes e de Caetana Meleiro, moradores em Beleco. N.p. de João Manuel Cortes e de Maria Rosa Rodrigues, do Barral, Paderne; n.m. de Domingos Meleiro e de Maria Rosa Domingues, de Beleco, Paços. Nasceu a 25/6/1830 e foi batizado a 29 desse mês. Padrinhos: Manuel Luís Cortes e Francisco Joaquim Cortes, tio e irmão do bebé respectivamente.

 

CORTES, Maria. Filha de Manuel António Cortes e de Maria Luísa Esteves, moradores no Campo das Bouças. N.p. de António Cortes e de Caetana Meleiro, de Azere, Paços; n.m. de Angélica Esteves, solteira, de Balsada, Fiães. Nasceu a 28/3/1858 e foi batizada no dia seguinte. Padrinho: Manuel Esteves, fenalense, tio da batizanda.   

 

CORTES, Maria Luísa. Filha de Manuel Luís Cortes e de Maria Rosa Gonçalves, moradores no lugar do Rovendo. N.p. de João Manuel Cortes e de Rosa Rodrigues, do Barral, Paderne; n.m. de Francisco Gonçalves e de Ana Luísa, do Robendo. Nasceu a 27/12/1815 e foi batizada a 29 desse mês e ano. Padrinhos: José Gomes e sua filha, Ana Rosa, de Merelhe.  

 

CORTES, Rosa Lina. Filha de António Luís Cortes e de Caetana Meleiro, de Beleco, Paços. Neta paterna de João Manuel Cortes e de Maria Rosa Rodrigues, do Barral, Paderne; neta materna de Domingos Meleiro e de Maria Rosa Domingues. Nasceu em Paços a 4/7/1816 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Lino António Coelho, de São Gregório, Cristóval, e Rosa Maria Gomes, de Beleco.

 

COSTA

 

COSTA, Afonso Henrique. Filho de Luís António Rodrigues da Costa, emigrante no Brasil, de Paços, e de Rita Maria de Carvalho, brasileira, da cidade de Caldas, província de Minas, diocese de São Paulo, Brasil, moradores em Beleco, Paços. Neto paterno de Francisco José Rodrigues e de Maria Joaquina Pires, lavradores, de Paços; neto materno de Manuel Joaquim de Oliveira Carvalho, tenente-coronel, e de Jacinta Maria de Carvalho, da cidade de Caldas, Brasil. Nasceu em Paços a 8/1/1875 e foi batizado a 7 de Fevereiro desse ano. Padrinhos: Henrique Pires, emigrante no Brasil, natural da paróquia de São Julião de Roma, Espanha, e Albina Ribeira, solteira, lavradora, de Paços, residente em Viladraque.   

 

COSTA, António Joaquim. Filho de Francisco José Alves da Costa e de Ana Maria do Outeiro, da Pedreira. N.p. de Manuel da Costa e de Maria Rosa Lopes da Ribeira, do Coto; n.m. de Manuel Francisco do Outeiro e de Maria Francisca Alves, da Pedreira, todos de Paços. Nasceu a 3/8/1827 e foi batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: António do Outeiro e sua irmã, Maria Luísa do Outeiro, tios da criança.

 

COSTA, Custódio José (Padre). // Foi pároco de Paços de 30/8/1953 a 5/9/1961.

 

COSTA, Francisco. Filho de Caetano Manuel Alves da Costa e de Ana Joaquina Alves, moradores na Corga. Neto paterno de Manuel José Alves da Costa e de Maria Rosa Lopes da Ribeira, do Coto; neto materno de Inácio José Alves e de Joaquina Rosa Esteves Salgado, da Corga. Nasceu a 3/3/1827 e foi batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: padre Francisco José Mendes, do Outeiro, e Maria Joaquina do Souto, das Vinhas. (À margem do assento: «morto»).  

 

COSTA, Francisco José. Filho de Manuel José Alves da Costa e de Maria Rosa Lopes [da Ribeira], lavradores, pacenses. Nasceu em Paços por volta de 1798. // Faleceu a 31/3/1864, no lugar da Pedreira, onde morava, com 66 anos de idade, com todos os sacramentos, no estado de casado com Ana Maria Douteiro (casaram em Paços a 4/7/1822, tendo por testemunhas o padre FAO, António Joaquim Gomes e Manuel Joaquim do Outeiro), sem testamento, e foi sepultado na igreja; deixou um filho. 

 

COSTA, Francisco José. Filho de Caetano José Alves da Costa e de Ana Joaquina Alves, moradores na Corga. N.p. de Manuel Alves da Costa e de Maria Rosa Lopes da Ribeira, do Coto; n.m. de Inácio José Alves e de Joaquina Rosa Esteves Salgado, da Corga. Nasceu a 9/12/1824 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José Pires e sua mulher, Maria Luísa Alves da Costa, moradores nos Casais.

 

COSTA, Joana Rosa. Filha de Francisco José Alves da Costa e de Ana Maria do Outeiro, moradores no lugar da Pedreira, Paços. N.p. de Manuel José Alves da Costa e de Maria Rosa Lopes [da Ribeira], do lugar do Coto; n.m. de Manuel Francisco do Outeiro e de Maria Francisca Alves, da Pedreira. Nasceu em Paços a 8/4/1823 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Joaquim do Outeiro e sua irmã, Maria Luísa do Outeiro, tios da criança. // (À margem do assento: «morta»).

    

COSTA, Manuel José. Filho de Ana Costa, solteira, moradora em Sá. Neto materno de Jerónimo Luís do Outeiro e de Maria Luísa da Costa, do dito lugar. Nasceu a 19/8/1834 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Rodrigues e Maria Josefa Fernandes, solteiros, moradores em São Gregório.

 

COSTA, Maria Luísa. Filha de Caetano Manuel Alves da Costa e de Ana Joaquina Alves, da Corga, Paços. N.p. de Manuel José Alves da Costa e de Maria Rosa Lopes (Rosa da Ribeira), do Coto; n.m. de Inácio José Alves e de Joaquina Rosa Esteves Salgado, da Corga. Nasceu a 2/6/1823 e foi batizada na igreja de Paços ainda nesse mês e ano. Padrinhos: a sua avó materna e Manuel Caetano da Ribeira, do Outeiro. // Nota: os pais da batizanda casaram em Paços a 13/2/1822. Testemunhas do ato religioso: MGB, José Joaquim Lopes e seu irmão Joaquim José Lopes.   

// continua...