domingo, 29 de janeiro de 2023

PROFESSOR DOUTOR CÓNEGO JOSÉ MARQUES 


NOTA: faleceu na noite de 28 para 29 de Janeiro de 2021.


«Conheci o padre José Marques (foi assim que se apresentou) em 1976, quando ele, já assistente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, mas então aluno do Curso de Bibliotecário Arquivista da Faculdade de Letras de Coimbra, veio pedir ao incipiente bibliotecário da Biblioteca Pública de Braga que eu era (também antigo aluno daquele curso) ajuda para um trabalho que estava a fazer para uma disciplina curricular. E logo ali, talvez por ambos sermos do Alto Minho (ele de Melgaço e eu de Monção) criamos laços de amizade que se iriam fortalecer e prolongar pela vida toda. Acompanhei o seu percurso académico, como professor, reputado paleógrafo, e investigador da Faculdade de Letras do Porto (de que foi diretor), com enorme gosto, ao mesmo tempo que ia fruindo com a leitura dos seus trabalhos, nomeadamente sobre a arquidiocese de Braga e o Minho medieval. Encontrava-o frequentemente como leitor da BPB e sobretudo do Arquivo Distrital de Braga, de que era utilizador assíduo. Muitas vezes recorri aos seus conhecimentos e colaboração no exercício das minhas funções de bibliotecário (realização de conferências, apresentação de livros – como foi o caso de “Liturgia de Braga”, do cónego A. Luís Vaz em 1992 - ou publicação de artigos na revista Forum do CCUM que eu coordenava) mas também em relação à ASPA, da qual José Marques era sócio e apoiou em diversas ocasiões (deve-se-lhe por exemplo a condução esclarecidada de uma visita à Sé de Braga ou a publicação de um artigo na revista Mínia). Devo-lhe ainda o convite, que muito me honrou, para ser professor do Curso de Especilaização em Ciências Documentais que o Professor José Marques criou na FLUP. Já depois da sua aposentação pude apreciar o caminho que o Prof. José Marques continuou a trilhar como investigador, materializado num conjunto apreciável de livros, artigos e recolhas documentais que incansavelmente ia publicando. Recordo, comovido, a apresentação do Cartulário de Fiães, feita junto àquele mosteiro melgacense numa esplendorosa tarde minhota, em agosto de 2016, durante a qual José Marques recordou o amor de sua mãe, a dura infância que viveu e o tempo em que, já sacerdote, se ofereceu para ir para França dar apoio espiritual (e presumo que material) aos emigrantes portugueses que então viviam penosamente nos “bidonvilles”. // Com o seu grande amigo Prof. J. Viriato Capela (catedrático em História da Universidade do Minho), visitei-o no hospital e depois na residência sacerdotal, quando esteve gravemente enfermo, mas mostrando sempre grande ânimo, falando de projetos de publicação a concretizar (o que ainda conseguiu), tendo eu ficado extremamente surpreendido quando nos disse que recitava o breviário pelo telemóvel. Também o encontrava ocasionalmente em Vila Praia de Âncora onde, como alto minhoto, gozava, como eu sempre fiz, parte das suas férias, mas trazendo sempre algum estudo para ultimar. Assisti a conferências proferidas pelo Doutor José Marques, em Braga, Monção, Melgaço, Paredes de Coura, Porto e Lisboa, e à apresentação dos seus últimos trabalhos. Nomeadamente, acompanhei de perto a organização do livro “Alto Minho e Galiza – estudos dispersos”, um projeto bastante antigo, uma obra de grande importância, editada pela Casa Museu de Monção e Câmara Municipal de Melgaço, em 2017, que o deixou muito feliz. Em fevereiro de 2020 colaborei com o grande fotógrafo e editor Libório M. Silva, na organização da exposição “Rostos da Escrita em Braga”, apresentada na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, para a qual o Doutor José Marques foi uma das dez personalidades selecionadas, tendo eu sugerido os cinco livros mais importantes da sua bibliografia para figurarem na exposição, com o que ele de imediato concordou. Fui regularmente privilegiado com a oferta dos seus livros e separatas, sempre enriquecidos com dedicatórias amigas. De entre eles recordo o seu Curriculum Vitae publicado em 2008, no qual são compiladas 338 referências bibliográficas relativas a monografias e outros artigos científicos, bem como 109 relativas à colaboração na imprensa local e regional (anoto que o seu primeiro artigo foi publicado neste jornal em 15/04/1976). Pois bem, na última mensagem que dele recebi, em 26/12/2020, dizia-me: “eu tinha de facto alguns projetos, que não desisto de os concretizar. Um deles é a reedição do meu curriculum académico, agora corrigido e aumentado, porque na 1.ª edição ficaram omissos muitos artigos e, após a aposentação, publiquei muito mais e queria reuni-los. Vamos lá ver o que é possível fazer”. Não tenho dúvidas que a sua produção se aproximaria dos seiscentos títulos. Seria bom tentar saber se esse trabalho ficou concluído pois, com a sua publicação, a comunidade académica (e não só) muito dele beneficiaria. Há um aspeto muito pessoal que me apraz aqui referir. Após o falecimento de minha mãe, a sua missa de sétimo dia foi surpreendentemente celebrada, sem que tal lhes fosse pedido, na igreja de São Lázaro, Braga, pelos senhores cónegos José Marques, Fernando Monteiro (que infelizmente também já nos deixou) e Carlos Nuno Vaz. Não sendo eu um homem de fé (mas a minha mãe era profundamente católica) tratou-se de um gesto de grande solidariedade e estima que a mim e meus irmãos tocou profundamente. Para além das suas qualidades como historiador, que todos reconhecem, e a sua vultuosa e qualificada bibliografia bem comprova, o que do Professor José Marques mais guardarei na memória e no coração será a sua amizade benevolente, a sua constante disponibilidade, a sua simplicidade, generosidade e afabilidade e, sobretudo, a sua tolerância.» Henrique Barreto Nunes (bibliotecário). 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

PROFESSOR DOUTOR JOSÉ MARQUES


// continuação... 


«Obrigado, caríssimo cónego José Marques! Há homens que nascem do húmus e mantêm uma ligação telúrica não só à terra natal mas também com os outros e com o mundo, sendo universais. Vivem e crescem nessa condição e sobem os degraus da humildade porque cultivam a dimensão sagrada da sua vida interior. Assim foi este homem gigante e tão simples, por quem, ao longo dos anos, fui nutrindo estima e admiração profunda. Recordo os encontros em Melgaço, nos meus primeiros anos de sacerdócio. A cordialidade e o respeito que nos dedicava, a sua intensa forma de escutar, como quem acolhia o outro no seu coração, faziam dele um mestre da vida, um buscador de humanidade. Lembro também como o insigne Professor Catedrático me falou com entusiasmo do Santo Arcebispo e da ereção das paróquias de São Tomé de Cousso e de Santa Maria de Cubalhão e como, após quase duas décadas, me fez chegar, com o mesmo ardor interior, os seus escritos sobre São Bartolomeu dos Mártires. Tudo com a consideração e a amizade de que não me sinto merecedor. Dou graças ao Bom Deus! A nossa peregrinação terrena seria bem mais pobre sem a discreta presença de homens santos!» Padre Vasco Gonçalves.

 

   «São Vicente sugere nome do Cónego José Marques para topónimo de zona nobre da cidade. (Carla Esteves; Diário do Minho de 11/02/2021, quinta-feira). A Junta de Freguesia de São Vicente solicitou à Câmara Municipal de Braga o nome do cónego José Marques, ilustre historiador e ex-vice presidente do Comité Internacional de Paleografia Latina, da UNESCO, recentemente falecido, seja homenageado através da atribuição de topónimo em uma zona nobre da cidade. A autarquia do centro da cidade recorda que o Professor José Marques, apesar de nascido em Melgaço, no Alto Minho, fez de São Vicente a sua habitual residência ao longo de quarenta anos, tendo chegado muitas vezes a confidenciar ao seu grande amigo, o vogal da cultura da freguesia de São Vicente, Dr. Domingos Alves, que se sentia um “verdadeiro vicentino”. Domingos Alves disse ao Diário do Minho que é precisamente por este motivo e pela enorme admiração que todos os bracarenses e os vicentinos em particular dedicam a este ilustre nome da cidade que – “o ideal seria que esta homenagem pudesse acontecer precisamente no território da freguesia de São Vicente”. A Rua António Marinho, onde residia o cónego José Marques, naquela freguesia, poderia constituir uma possibilidade de escolha, mas a mudança de nomenclatura dificilmente seria viável, pelo que urge encontrar outro lugar condicente com a importância do homenageado. “Não temos bem presente qual seria o arruamento adequado, pelo que deixamos esta escolha para os especialistas nesta matéria de urbanismo da Câmara Municipal de Braga. Porém, ressalvamos apenas que o local escolhido terá de ser “digno” e condicente com a importância do cónego José Marques, que é reconhecida a nível nacional e internacional, sustentou o detentor da pasta da Cultura na freguesia. Recorde-se que o professor catedrático foi publicamente homenageado pela Junta de Freguesia de São Vicente no dia 6/12/2011, aquando da celebração do 78.º aniversário da criação da freguesia. Contudo, o executivo vicentino deseja agora que esta homenagem assuma maiores proporções, e vinca que com “a recente morte do cónego José Marques desapareceu, sem dúvida, uma das maiores figuras da intelectualidade bracarense dos últimos anos”. “Foi das figuras mais importantes para a cultura a nível nacional e internacional, pelo que tem de ser uma rua central”, afirmou Domingos Alves. Falecido no passado dia 29 de Janeiro, com 83 anos de idade, o cónego José Marques goza de enorme reputação, tanto nacional – na qualidade de ilustre professor catedrático, conceituado elemento de número da Academia Portuguesa de História (com múltiplas publicações, sobretudo no âmbito da investigação histórico/medieval) e emérito Elemento do Cabido Primacial de Braga. Destaca-se ainda o seu elevado prestígio como vice-presidente da Comissão de Paleografia de latim da UNESCO. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou uma nota de condolências à   do professor Dr. Cónego José Marques, que bem atesta a sua importância. “Com o desaparecimento do professor José Marques a historiografia portuguesa perde um dos seus mais distintos medievalistas, autor de uma vasta obra que tem por território de eleição a Arquidiocese de Braga e as regiões do Minho e de Trás-os-Montes”, afirmou a nota do Presidente…»  // continua...       

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

PROFESSOR DOUTOR JOSÉ MARQUES 


// continuação...


«Hoje, cerca do meio-dia, tive um telefonema do meu querido amigo Dr. Carlos Nuno Vaz participando-me, com a sua voz embargada de emoção, o falecimento de um outro grande amigo comum e conterrâneo, Cónego Professor Doutor José Marques, pedindo-me algumas palavras de testemunho. Quando assim é, aperta-se-nos a alma e não sabemos bem o que dizer, tanto mais que a pessoa em causa não era um amigo qualquer. Conhecemo-nos há muitos anos, era eu um moço de catorze, quinze anos, e estudava em Braga, em um tempo em que poucos eram os estudantes naquela cidade, sobretudo em família. Depois, dava-se o caso de que a Rua D. Pedro V, onde morava, ficava relativamente próxima do Seminário da Tamanca e, por isso, alguns seminaristas, em Outubro, antes de entrarem no Seminário faziam uma visita aos seus conterrâneos. O Prof. José Marques era uma dessas visitas. Mais tarde, como presidente da Câmara, em 1994, por ocasião da publicação do meu livro “A Praça Forte de Valença do Minho”, tive ocasião de convidá-lo para fazer a sua apresentação que gostosamente aceitou com um estudo aprofundado sobre a obra que era também a primeira de fôlego que eu publicava, o mesmo sucedendo em 2004 na 3.ª edição, reconhecendo que esta deixava a anterior “a quilómetros…” // Encontramo-nos em vários seminários em Pontevedra, Braga, Ponte de Lima, Santiago de Compostela, em convívios que eram sempre agradáveis, não apenas pela simpatia da sua presença, mas também pela simplicidade e pelo muito que sempre nos ensinava. Era um trabalhador incansável, aproveitando todos os momentos disponíveis para dedicar aos seus trabalhos, recordando-nos de em certa ocasião o vermos, em tempo de praia, em Vila Praia de Âncora, absorvido na elaboração dos seus trabalhos, pois nem mesmo em férias descansava. Dos mais de trezentos trabalhos que deixou publicados destacamos especialmente três que lhe eram extremamente caros: “A Arquidiocese de Braga no Século V” (tese de doutoramento), o “Cartulário do Mosteiro de Fiães” (dois volumes), apresentado com justíssima pompa no terreiro do mosteiro, e “Confirmações de Tui (1352-1382) / Aspetos do Episcopado de D. João de Castro”, todos eles de incalculável valor para o estudo da nossa região. Sou-lhe devedor da oferta de muitos dos seus trabalhos, sempre com dedicatórias muito gentis e incentivadoras e servem de motivo para, enquanto Deus quiser, continuar a merecer a sua amizade que será eterna, mas muito aquém da obra incomensurável que a todos nos deixou e às gerações futuras.» // Alberto Pereira de Castro.       

 

     «Perder um verdadeiro amigo custa mesmo muito. E assim de repente, ainda mais. Nesta edição do jornal que ele tanto apreciava e onde colaborava com verdadeiro gosto e sentido de missão, fazemos uma sentida homenagem com vários textos que refletem diferentes olhares, mas que convergem no essencial. Destacam a grandeza do Homem e do Sacerdote que, mais do que ser Professor Catedrático e Membro da Academia de História, propendia a estar realmente contente e feliz junto das suas raízes: familiares e de nascimento. Lobiô, Rouças; de formação académica e para o sacerdócio (Braga e Porto, sobretudo); de homem de fé sólida e esclarecida, imbuído de verdadeiro espírito evangélico. Isto traduzia-se na sua total disponibilidade para tudo o que lhe pediam, mesmo que isso alterasse os seus planos, como acontecia muitas vezes. // Companheiros no seminário, onde foi meu prefeito nos últimos anos de Teologia; nas férias, nas lides académicas e jornalísticas, o Doutor José Marques sabia valorizar o que aparentemente era secundário para outros. Sirva de exemplo a sua colaboração em “A Voz de Melgaço” e no “Diário do Minho”. Vi como nas suas provas universitárias de agregação, na Faculdade de Letras do Porto, estavam bem patentes alguns exemplares do humilde “A Voz de Melgaço”, onde tinha publicado textos, mormente de índole histórica. Estive na sua Missa Nova, como ele esteve na minha e de meu irmão, padre Júlio. Acompanhou-nos nos momentos de dor e luto: morte dos meus pais, de meus tios sacerdotes e de outros familiares. Fomos juntos a dezenas de funerais de colegas de sacerdócio. Soube encorajar, de palavra e com ações, as tomadas de posição que, como diretor do jornal, tinha de tomar, enviando uma palavra de incentivo e apreço. Apreciava sobremaneira o convívio dos sacerdotes naturais de Melgaço, de que guardava religiosamente as fotos dos mesmos. O último convívio foi em Vila Praia de Âncora, a 5/11/2019. De Braga fomos quatro no mesmo automóvel: ele, padre Lobato, padre Júlio e eu mesmo. Um dia memorável foi, sem dúvida, aquele 12/08/2016, na Alameda da Carvalheira de Fiães, para apresentação da obra “Cartulário de Fiães”, que tanto a peito tomou, e que conseguiu deixar-nos como testemunho indelével e fonte de conhecimentos e saber sobre a história do nosso concelho. Uma tarde muito quente, mas sumamente agradável de passar, à sombra daqueles carvalhos centenários, num bucolismo difícil de descrever, pois que só vendo, apreciando e sentindo, se pode atingir. Estive muitas vezes em Fiães, mas a magia daquela tarde foi muito, muito especial. Fazia ele 79 anos de idade. Que melhor prenda podia ter, rodeado de amigos, num local que tanto lhe dizia, e cuja beleza não se cansava de exaltar! Lá tinha frequentado a escola primária durante um ano. Depois veio para a de Rouças e alojou-se na residência paroquial, juntamente com o José Cândido Marques. // Outro momento marcante foi a apresentação da reedição crítica do “Liber Fidei” na capela de São Geraldo, da Sé de Braga. Desse facto e da obra do Doutor José Marques falou bem o Doutor Ernesto Português em texto que publicamos na edição de fevereiro de 2017. De outros momentos marcantes da vida profissional e académica falam outros amigos nas colunas deste jornal. Vou centrar-me um bocadinho na colaboração que enviou para o jornal nos últimos cinco anos. De 2016 realço a apresentação do livro “Cartulário de Fiães”, de que se fala na edição de setembro, páginas 1, 28 e 29, e os textos: “Primaz das Espanhas… e não de Braga”, em Julho, e “João Francisco Marques – Im Memoriam”, em Agosto… // Em 2017 há o relato de outra importantíssima apresentação, a do “Liber Fidei” na edição de fevereiro. Em maio é destacado o facto de ter sido agraciado com a medalha de mérito cultural do Ministério da Cultura, ao mesmo tempo que se apresentava no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Minho o livro “Alto Minho e Galiza – Estudos Históricos”, um volume de novecentas e uma páginas. Em julho há um texto dele: “Dois párocos de São Fagundo, na página treze. Em agosto: “Recordações de uma peregrinação beneditina”. Em novembro, a apresentação em Melgaço de “Alto Minho e Galiza”. // Em 2018 há um artigo sobre ele: “José Marques, nomeado académico correspondente da Academia Auriense e Mindoniense de San Rosendo”. Em Janeiro: “Dom Lourenço Vicente morreu há 620 anos”, páginas 28 e 29; em março há mais um texto seu: “De Rompecilla (Padrenda) para Rouças, página doze. Em junho: “Cubalhão em festa”, páginas 10 e 11. // Em 2019 “Capela de São Paio, depois Santa Rita, Rouças”; em maio “O arciprestado de Melgaço e Dom Frei Bartolomeu dos Mártires”, páginas 30 e 31. // Em 2020: “Inventário da extinção do mosteiro de Fiães”, em Janeiro; “Origem da capela de Barata na freguesia de São Paio, em fevereiro, páginas 32 e 33. “O Mosteiro de Fiães visto através do inventário de extinção”, em maio, páginas 6 e 7. “Senhora da Cabeça - programa iconográfico, Junho, página 27. “O forno de telha de Lamas de Mouro”, Julho, página 6. Este viria a ser o último texto por ele publicado neste jornal. // Sabendo das múltiplas solicitações que recebia de todo o lado e a que lhe custava muito dizer que não, pois se sentia sobrecarregado em excesso, não posso deixar de assinalar este especial amor à terra natal que estes textos entre muitos outros bem refletem. Vários alunos e amigos destacaram em publicações do facebook a sua humildade e simplicidade, que são apanágio e fazem grandes os grandes homens. E a sua devoção mariana fica excecionalmente bem refletida no nicho com a imagem da Virgem na sua casa de família, em Lobiô, diante da qual se juntam as pessoas no fim de tarde de maio para rezarem o terço. Com que enlevo me falava deste facto e de a sua gente mais próxima manter esta devoção a Nossa Senhora. Especialíssima também a devoção a Santa Rita, cuja visão da capela e obra o extasiava sempre que por lá passava a caminho da casa de família em Lobiô. E ainda a colaboração como membro da Mesa Administrativa de São Bento da Porta Aberta, lá se deslocando todos os meses e participando também na contagem das esmolas. A grandeza estava em servir, mesmo que a tarefa em si possa ser secundária para muitos. Durante quase 30 anos celebrou na Igreja dos Congregados, em Braga. Desse facto se mostraram reconhecidos e gratos os atuais reitores. Termino com uma prece adaptada da que consta no facebook do Seminário Maior de Braga: “Senhor, que fizeste da história um lugar de contínua salvação, dai suavidade à dor de quantos neste momento enchem os olhos de lágrimas e se cobrem de escurecido luto. Ao padre José Marques, que por décadas de generosa partilha humana e sacerdotal, sobretudo na docência e nas publicações, foi luz lançada às vicissitudes e aos factos passados, para compreendermos o enraizamento do presente e projetarmos solidamente o futuro, abraçai-o estreitamente na abundância do vosso coração de Pai”. // Padre Carlos Nuno Vaz.» 

// continua... 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

PROFESSOR DOUTOR JOSÉ MARQUES  


// continuação...


«Melgaço perdeu no dia 29 de Janeiro um farol com a morte do Professor Doutor José Marques, Cónego da Sé Catedral de Braga e figura notável da cultura e historiografia portuguesa, que se destacou no estudo e valorização dos fundos arquivísticos do Arquivo Distrital de Braga. José Marques nasceu a 12/08/1937 em Rouças, Melgaço. Fez a instrução primária na terra natal, seguindo os estudos no Seminário da Arquidiocese, em Braga, onde se ordena em 1961, sendo logo chamado a exercer no Seminário Conciliar (1961-1970) as tarefas de professor e prefeito. Entre 1969-1974 faz a licenciatura em História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e de imediato conclui o curso de bibliotecário-arquivista na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1976) e especializa-se como bibliotecário arquivista. Realiza provas de doutoramento com o trabalho intitulado “A Arquidiocese de Braga no século XV”, em 1982, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde ascende a professor catedrático (depois das provas de agregação de 1989-1990) com a lição de síntese sobre a “Assistência aos peregrinos no norte de Portugal durante a Idade Média”, tendo-se aposentado em 2003. Colaborou com as universidades portuguesas de Coimbra, Açores, Universidade Católica de Braga (Faculdade de Filosofia e Teologia), com a Fluminense de Niteroi, Rio de Janeiro, Brasil, e com a Universidade de Louvain-la Neuve. Foi diretor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1982-1985) e coordenador, entre 1984 até 1998, da Revista da Faculdade de Letras, nas séries de História, Filosofia e Línguas e Literaturas Modernas. Membro do Centro de História da Faculdade de Letras do Porto (cofundador em 1982 da Academia Portuguesa da História, do Instituto Galaico Minhoto (também cofundador em 1982), da Real Academia de la Historia de Madrid (sócio correspondente), das Sociedades de Estudos Medievais, portuguesa (de que é sócio fundador, 1985, e espanhola, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (sócio correspondente), da Comission Internationalle de Diplomatique (membro desde outubro de 1986, seu vice-presidente em 2008) e do Comité International de Paléographie Latine (desde 1989). Os seus estudos históricos fixam-se, no período da história medieval portuguesa, a montante e a jusante do século XV. Tem como quadro geográfico de principal concentração e referência a arquidiocese de Braga, que é o Minho e Trás-os-Montes, e que por ele, em estudos extensivos e comparativos se alarga a outros territórios diocesanos. Historiador medievalista, com créditos firmados, e internacionalmente reconhecidos, O Professor Doutor José Marques frequentou o antigo curso de bibliotecário arquivista (…), sediado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e o único existente em Portugal até à criação e multiplicação dos CECD. Este detalhe biográfico permite, em certa medida, compreender a atenção que sempre manisfestou à formação BAD (de bibliotecários, de arquivistas e de documentalistas), o papel decisivo que teve na criação do CECD da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e a forma atenta e aberta como acompanhou o desenrolar desse curso. Em 2000-2001 manifestou uma extraordinária abertura e um ativo envolvimento na conceção e concretização da licenciatura em ciência da informação (LCI), resultante da parceria inédita e inovadora entre as Faculdades de Letras e de Engenharia da Universidade do Porto, com vista à preparação de um profissional capaz de integrar, de potenciar e de aplicar diversas valências complementares que ainda andam dispersas e erroneamente separadas. Ele não desapareceu, porque nos deixa dezenas de livros e centenas de artigos sobre a história da igreja e das suas instituições nos últimos dez séculos. Se Melgaço e Portugal perdem um farol, eu perdi um grande amigo. (Costa Guimarães)»

 

     «Recebi neste dia de inverno um telefonema do padre Carlos Vaz comunicando o falecimento do Cónego, Doutor e Professor Catedrático, José Marques. Com sentida comoção, e recordando grandes memórias e uma amizade elevada no período do seminário conciliar de Braga, passando pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, transmitiu-nos sabedoria no âmbito da História e valores éticos. O professor catedrático e membro da Academia de História, para além de ser uma personalidade de grande saber e perito na investigação histórica, era exímio na paleografia, tendo dado cursos na Alemanha, no Vaticano, no Brasil e noutras partes do mundo. Os memoráveis congressos realizados em Portugal e em outras latitudes confirmam o reconhecimento de instituições académicas e universidades. A bibliografia das suas publicações é imensa, não esquecendo as suas raízes melgacenses, pois era natural da freguesia de Rouças. Como pequena referência, assinalo o trabalho “A Origem da Capela de Alcobaça” cordialmente oferecida em 2016. Aliás, devemos sublinhar que tinha o cuidado de nos remeter as separatas das edições. O Cónego, Doutor, Professor José Marques, era um vulto da cultura portuguesa e mereceu o reconhecimento do governo em cerimónia pública, realizada no Salão Nobre da Universidade do Minho, bem como a medalha de ouro da cidade do Porto. Recebia a amistosa gentileza da oferta dos dois volumes – “ O Cartulário do Mosteiro de Fiães”, em 2016, apresentado na alameda dos carvalhos centenários plantados pelos monges beneditinos. Só esta publicação era o bastante para imortalizar o nobre e profundo historiador que era o Professor José Marques. Tive ainda a enorme satisfação de receber das suas mãos a grande obra “Liber Fidei – Sanctae Bracarensis Ecclesia, em 2016, em dois volumes, em Sessão Solene realizada na Catedral de Braga, com a presença do cardeal Monteiro de Castro, testemunhando o apreço que o Vaticano nutria por tão notável historiador, que prestigiava a história da igreja católica. Mas o que cultivamos do Professor José Marques era a simplicidade, a amizade e o calor humano que manifestava nas suas relações. Era uma figura nobre, fidalga, carinhosa, e sempre disponível para ajudar os estudantes universitários e todos aqueles que a si se dirigiam, acompanhando diversas teses de doutoramento. Colaborou com imensas instituições, nomeadamente com o Município de Melgaço que a ele recorreu para vários trabalhos referentes à identidade melgacense. O cónego José Marques, sendo membro do Cabido Primaz de Braga, contribuiu para a dignificação da Arquidiocese de Braga, publicando a grande tese referente à Grande História do Tempo Longo. O ilustre académico e sacerdote era um amigo em todas as horas. A gratidão é memória do coração. Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração. Nós temos coração e sentimos o regresso do cónego Doutor José Marques à Casa do Pai. A luz que nos ilumina iluminará para sempre o historiador, sacerdote José Marques. Até sempre – BENEDICAMUS DOMINO por uma longa vida dedicada à igreja e à cultura.» (José Rodrigues Lima.)

 

     «Filho de Manuel António Marques e de Isalmira de Jesus Meleiro. Neto paterno José Joaquim Marques, natural de Fiães, e de Maria Lourenço, natural de Rouças; neto materno Manuel José Meleiro e de Angelina Vaz. Nasceu no lugar de Lobiô, freguesia de Rouças, a 12/08/1937. Depois da 4.ª classe, que fez em 1948 ou 1949, ingressou no Seminário de Braga, onde se manteve até Julho de 1961. Ordenou-se sacerdote a 15/08/1961 (A Voz de Melgaço de 1/03/2020) e cantou missa nova na igreja da sua freguesia a 27/08/1961. // Em Setembro de 1961 foi nomeado prefeito do Seminário Conciliar de Braga, onde esteve até 1970, tendo lecionado, aos alunos do 5.º ano de Humanidades, História Universal, Ciências Naturais e Religião. Em Outubro de 1969 matriculou-se no Curso de História da Faculdade de Letras do Porto, acabando o curso em 1974 com a classificação final de dezasseis valores. Em 1973, ainda como finalista, foi contratado como monitor do 4.º grupo da 2.ª secção da Faculdade de Letras, coadjuvando o Professor Doutor António Ferreira da Cruz na disciplina de Paleografia e Diplomática. A 14/11/1974 foi contratado como assistente eventual, passando, nos prazos legais, para a situação de assistente. Em 1975 e 1976 frequentou, e concluiu, o curso de Bibliotecário Arquivista da Faculdade de Letras de Coimbra, Na igreja católica ascendeu a cónego. Doutorou-se em História Medieval em 1982. A sua tese de doutoramento foi publicada com o título “A Arquidiocese de Braga no século XV” e, como trabalho complementar, “A Administração Municipal de Vila do Conde em 1466”, tendo ficado aprovado por unanimidade com distinção e louvor. Em Julho de 1989 prestou provas de agregação, tendo apresentado como lição de síntese “A Assistência no Norte de Portugal nos Finais da Idade Média.» Em Abril de 1990, na sequência de concurso nacional, foi provido como professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo-se aposentado em Fevereiro de 2003. Dava aulas nas licenciaturas de História, Ciências Documentais, e mestrados em História Medieval. Ministrou cursos intensivos de Paleografia na Universidade de Niteroi, Brasil, e também na Faculdade de Filosofia de Braga, e na Pontifícia Biblioteca Vaticana, de Roma, e dois cursos de Diplomática e um de Codicologia (estudo de códices) na Universidade dos Açores. “Pertenceu a diversas associações científicas e culturais portuguesas e estrangeiras e participou em numerosos congressos, colóquios e outras reuniões científicas, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, França, Itália, Suíça, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Áustria, Hungria, antiga União Soviética, e Brasil. Como resultado da participação nestas reuniões científicas, da colaboração em revistas nacionais e estrangeiras, em obras coletivas, livros de homenagem, conferências, etc., o número de títulos publicados ascende atualmente (2006), a 209, sem incluir a colaboração de natureza histórica na imprensa diária e regional. Na sua investigação científica, apesar de ter abordado diversas áreas, privilegiou sobretudo a história eclesiástica e religiosa medieval da Arquidiocese de Braga.” Tem vários livros editados, entre eles “O Mosteiro de Fiães” (2005) e “A Origem da Capela de Alcobaça” (2010), e colaborou assiduamente no Boletim Cultural da Câmara Municipal de Melgaço entre 2002 e 2009, e em "A Voz de Melgaço", entre outras publicações, com artigos interessantíssimos. No dia 30/04/2011, no decorrer da Feira do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço, foi entrevistado pelos jornalistas da RTP-1, que se encontravam presentes no local a fim de cobrirem o evento. Nos poucos minutos que lhe concederam deu aos portugueses uma lição de história sobre a sua e nossa terra natal. Em Dezembro de 2018 é publicado mais um livro da sua autoria: “Confirmações de Tui (1352-1382) Aspetos do Episcopado de D. João de Castro.» // A 28/12/2018 foi internado no hospital particular de Braga, sito na Rua do Raio, onde a 2/01/2019, quarta-feira, foi operado a uma perna, devido a problemas com as veias. A 15/03/2019 ainda se encontrava internado nesse hospital; estava melhor da perna mas ia ser operado à próstata, salvo erro. Saiu do hospital em Maio de 2019 e passou a morar na residência dos sacerdotes católicos, na Rua de São Domingos, Braga, até se sentir com forças para voltar para o seu apartamento; a 4/06/2019 já andava na rua – muito magro, envelhecido, mas ainda com o cérebro lúcido. Morou na capital do Minho desde jovem, na freguesia de São Vicente, no seu apartamento, onde faleceu na noite de 28 para 29/01/2021. Certo dia, já há muitos anos, eu fui ao Arquivo de Braga a fim de contactar, de ver, o Cartulário do Mosteiro de Fiães. Sentei-me numa das cadeiras e um funcionário trouxe-me o manuscrito. Fiquei fascinado. Olhei para ele com carinho, folheei-o, mas não o consegui ler. O meu latim, quatro ou cinco anos, não me permitia a sua leitura. Logo que tive a oportunidade pedi ao meu amigo Professor Doutor José Marques que o traduzisse para português do nosso tempo. Não me prometeu nada, pois na altura lecionava na Universidade do Porto, além de ser membro ativo da igreja católica. No entanto, em 2016, eis que surgem nas livrarias dois extraordinários volumes do Cartulário de Fiães. Quando ambos fomos tomar café à Brasileira, em Braga, agradeci-lhe. Melgaço, e o país, mereciam esta obra. Não traduziu o texto para português, como lhe pedira, mas o volume I com a Introdução, Transcrição, Índices, ajudam-nos a compreender o conteúdo do Cartulário. A história de Melgaço, dos primeiros séculos, ficou enriquecida. O nosso concelho ficar-lhe-á eternamente reconhecido, grato, por este trabalho ciclópico, só possível a grandes investigadores. Em 2017 oferece-nos outra obra monumental, editada pela Casa Museu de Monção e Universidade do Minho, com o título “Alto Minho e Galiza – Estudos Históricos. São cerca de novecentas páginas de erudição, onde se revela longa e profunda pesquisa, numa linguagem acessível e verdadeira, e cuja leitura é agradável e didática. Portugal acaba de perder um dos seus melhores filhos; oxalá os melgacenses jamais esqueçam este seu conterrâneo, leiam os seus inúmeros escritos, aprendam as suas lições.» (Joaquim A. Rocha).  

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

PROFESSOR DOUTOR JOSÉ MARQUES 



NOTA:  O Professor José Marques morreu em casa na noite de 28 para 29 de Janeiro de 2021; os seus admiradores e amigos publicaram em A Voz de Melgaço de 1/02/2021 interessantes artigos sobre a sua gigantesca obra. Esses escritos a homenageá-lo vão ser transcritos neste blogue até ao fim do mês. Quero aqui sublinhar que o Professor Marques é um dos melgacenses mais cultos, com mais obra produzida, alguma ainda não publicada. Faço votos para que os seus conterrâneos saibam aproveitar os seus ensinamentos, sobretudo os mais jovens.    


MARQUES, José (Cónego e Professor Doutor). Filho de Manuel António Marques e de Isalmira de Jesus Meleiro. Neto paterno de José Joaquim Marques, natural de Fiães, e de Maria Lourenço, natural de Rouças; neto materno de Manuel José Meleiro e de Angelina Vaz. Nasceu no lugar de Lobiô, freguesia de Rouças, a 12/8/1937. Depois da 4.ª classe, que fez em 1948, ou 1949, ingressou no Seminário de Braga, onde se manteve até Julho de 1961. // Ordenou-se sacerdote a 15/8/1961 (A Voz de Melgaço de 1/3/2020) e cantou missa nova na igreja da sua freguesia a 27/8/1961. // Em Setembro de 1961 foi nomeado prefeito do Seminário Conciliar de Braga, onde esteve até 1970, tendo lecionado História Universal, Ciências Naturais, e Religião, aos alunos do 5.º ano de Humanidades. // Em Outubro de 1969 matriculou-se no Curso de História da Faculdade de Letras do Porto, acabando o curso em 1974 com a classificação final de dezasseis (16) valores. // Em 1973, ainda como finalista, foi contratado como monitor do 4.º grupo da 2.ª Secção da Faculdade de Letras, coadjuvando o Prof. Doutor António Ferreira da Cruz na disciplina de Paleografia e Diplomática. // A 14/11/1974 foi contratado como assistente eventual, passando, nos prazos legais, para a situação de assistente. // Em 1975 e 1976 frequentou, e concluiu, o curso de Bibliotecário-Arquivista da Faculdade de Letras de Coimbra. // Na igreja católica ascendeu a cónego. // Doutorou-se em História Medieval em 1982. A sua tese de doutoramento foi publicada com o título “A Arquidiocese de Braga no século XV” e, como trabalho complementar “A Administração Municipal de Vila do Conde em 1466”, tendo ficado aprovado por unanimidade com distinção e louvor. // Em Julho de 1989 prestou provas de agregação, tendo apresentado como lição de síntese “A Assistência no Norte de Portugal nos Finais da Idade Média”. // Em Abril de 1990, na sequência de concurso nacional, foi provido como professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo-se aposentado em Fevereiro de 2003. Dava aulas nas licenciaturas de História, Ciências Documentais, e Mestrados em História Medieval. // Ministrou cursos intensivos de Paleografia na Universidade de Niterói, Brasil, e também na Faculdade de Filosofia de Braga, e na Pontifícia Biblioteca Vaticana, de Roma, e dois cursos de Diplomática e um de Codicologia (estudo dos códices ou pergaminhos manuscritos) na Universidade dos Açores. // «Pertence a diversas associações científicas e culturais, portuguesas e estrangeiras, e participou em numerosos congressos, colóquios e outras reuniões científicas, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, França, Itália, Suíça, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Áustria, Hungria, antiga União Soviética, e Brasil. Como resultado da participação nestas reuniões científicas, da colaboração em revistas nacionais e estrangeiras, em obras coletivas, livros de homenagem, conferências, etc., o número de títulos publicados ascende, atualmente (*), a 209, sem incluir a colaboração de natureza histórica na imprensa diária e regional. Na sua investigação científica, apesar de ter abordado diversas áreas, privilegiou sobretudo a história eclesiástica e religiosa medieval da Arquidiocese de Braga.» // Tem vários livros editados, entre eles “O Mosteiro de Fiães” (1990), “Limites de Rouças e Fiães” (2005), e “A Origem da Capela de Alcobaça” (2010), e colaborou assiduamente no Boletim Cultural da Câmara Municipal de Melgaço entre 2002 e 2009. // No dia 30/4/2011, no decorrer da Feira do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço, foi entrevistado pelos jornalistas da RTP-1, que se encontravam presentes no local, a fim de cobrirem o evento. Em poucos minutos deu aos portugueses uma lição de história melgacense. // Em Dezembro de 2018 é publicado mais um livro da sua autoria: «Confirmações de Tui (1352-1382) Aspectos do episcopado de D. João de Castro.» // A 28/12/2018 foi internado no Hospital Particular de Braga, Rua do Raio, onde, a 2/1/2019, quarta-feira, foi operado a uma perna, devido a problemas com as veias. A 15/3/2019 ainda se encontrava internado nesse hospital; estava melhor da perna, mas ia ser operado à próstata, salvo erro. // Saiu do hospital em Maio de 2019 e passou a morar na residência dos sacerdotes católicos, na Rua de São Domingos, Braga, até se sentir com forças para voltar para o seu apartamento; a 4/6/2019 já andava na rua – muito magro, envelhecido, mas ainda com o cérebro lúcido. // Morou na capital do Minho desde jovem, na freguesia de São Vicente, no seu apartamento, onde faleceu na noite de 28 para 29/01/2021. // Certo dia, já há muitos anos, eu fui ao Arquivo de Braga a fim de contactar, de ver, o Cartulário do Mosteiro de Fiães. Sentei-me numa das cadeiras e um funcionário trouxe-me o manuscrito. Fiquei fascinado. Olhei para ele com carinho, folheei-o, mas não o consegui ler. O meu latim, quatro ou cinco anos, não me permitia a sua leitura. Logo que tive a oportunidade pedi ao meu amigo Prof. Dr. José Marques que o traduzisse para português do nosso tempo. Não me prometeu nada, pois na altura lecionava na Universidade do Porto, além de membro ativo da igreja católica. No entanto, em 2016 eis que surgem nas livrarias dois extraordinários volumes do Cartulário de Fiães. Quando ambos fomos tomar café à Brasileira, em Braga, agradeci-lhe. Melgaço, e o país, mereciam esta obra. Não traduziu o texto para português, como lhe pedira, mas o volume I, com a Introdução, Transcrição, Índices, ajudam-nos a compreender o conteúdo do Cartulário. A história de Melgaço, nos primeiros séculos, ficou enriquecida. O nosso concelho ficar-lhe-á eternamente reconhecido por este trabalho ciclópico, só possível a grandes investigadores. // Em 2017 oferece-nos outra obra monumental, editada pela Casa Museu de Monção/Universidade do Minho, com o título “ALTO-MINHO E GALIZA – ESTUDOS HISTÓRICOS. São cerca de novecentas páginas de erudição, onde se revela longa e profunda pesquisa, numa linguagem acessível e verdadeira. // Portugal acaba de perder um dos seus melhores filhos. Oxalá os melgacenses jamais esqueçam este seu conterrâneo, leiam os seus inúmeros escritos, aprendam as suas lições. /// (*) Estávamos em 2006.

     Depois da sua morte os amigos e admiradores publicaram em “A Voz de Melgaço” de Fevereiro, Março e Abril, de 2021, os seguintes artigos: 

     «Tinha pensado, caso não fosse sonhado, no Cónego José Marques há ainda poucos dias. Nunca foi meu professor, mas ensinou-me coisas importantes; nunca fomos “próximos”, mas sempre o senti como um que me era da Casa; nunca trabalhamos juntos, mas sempre que nos víamos era uma “festa” e não poucas vezes nos deixávamos estar em plena rua dos Chãos na cidade dos arcebispos, a falar disto ou daquilo, de História, a disciplina do Cónego Marques, ou Filosofia, a minha. Era sempre um prazer, um enorme prazer, dar de caras com o Cónego José Marques, fosse na igreja dos Congregados ou na Rua dos Chãos, ou qualquer outro lugar nos arredores dos espaços onde vivíamos. A última vez que vi o Sr. Cónego Marques foi, talvez, no verão passado, só que desta vez não conversamos: ele caminhava em frente ao liceu Sá de Miranda e eu guiava o carro em que viajava. Caso contrário, teria ido ao seu encontro. Pois, já então, sentia saudades dos nossos esporádicos encontros. Hoje, para além da Saudade, fico com pena de o não ter saudado pessoalmente, pelo menos, uma vez mais. Uma vez só que fosse! Braga e a igreja que nela está fica agora mais pobre; na verdade, muito mais pobre! Conto que o Cónego José Marques me leve consigo neste seu definitivo Abraço com o Amor do Pai. Descanse em paz, caro Cónego Marques. E obrigado! Sim, muito obrigado por tudo o que, mesmo parecendo pouco, na realidade me deu, tanto mais que o que me deu foi a imagem de uma Igreja capaz de sorrir mesmo por entre tudo quanto, ora aqui ora acolá, sempre nos entristece! – João Vila Chã – S. J  

 

     «É com pesar que informamos o falecimento do Professor Doutor José Marques. Foi um dos mais ilustres investigadores da História e Cultura do Alto Minho. Ao longo da sua vida foi colaborando com iniciativas dos diversos municípios alto minhotos, quer através das bibliotecas, quer dos arquivos municipais. Nasceu na freguesia de Rouças, em Melgaço, a 12/08/1937, e foi deixando a sua marca um pouco por todo o país. Em 1994 foi agraciado com a Medalha de Mérito – Grau Ouro da Câmara Municipal de Braga; em 2003 recebeu a Medalha de Ouro da Faculdade de Letras da Universidade do Porto; e em 2004 a Medalha de Mérito – Grau de Ouro da Câmara Municipal do Porto. Também o Governo português o consagrou com a Medalha de Mérito Cultural, na Universidade do Minho, sob proposta da Casa Museu de Monção. Em Agosto de 2017 o município de Melgaço honrou-o com o título de Cidadão de Honra. Uma justa homenagem! Distinto estudioso e leitor (paleógrafo) de documentos antigos, com grande valia e crítica, José Marques, além de distinto investigador, foi um notável professor universitário, coordenador, nomeadamente de pós licenciaturas e doutoramentos. É autor do Cartulário do Mosteiro de Fiães “uma obra que vai dar a conhecer muito do que é a história de Melgaço nos seus primórdios”, dizia o professor aquando do lançamento e apresentação da obra, em 2016. Deixou-nos ainda um importante legado: o livro ALTO MINHO E GALIZA – ESTUDOS HISTÓRICOS, uma edição do Município de Melgaço e da Casa Museu de Monção, com textos que ao longo do tempo o professor José Marques escreveu, em uma coordenação de Viriato Capela, presidente da Casa Museu de Monção. Obrigado! Foi decretado o dia de amanhã, 30 de Janeiro, dia de luto municipal.» (Câmara Municipal de Melgaço).  

 

     «Quando entrei para a Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1976 estava longe de imaginar que um dia o desaparecimento do Doutor José Marques me levasse a escrever umas breves, mas sinceras linhas de reconhecimento. Tendo sido aluna dele em duas cadeiras – História de Portugal Medieval no 2.º ano e Paleografia e Diplomática, já depois do curso concluído; reconheço que este académico medievalista de referência e com extensa obra publicada foi um excelente professor de fino trato e amigo. Foi no meu 2.º ano do curso de História da Faculdade de Letras que, como sua aluna, o conheci. Logo no início, pela sua pronúncia, percebi que devia ser do Alto Minho, talvez de Melgaço, e como tal podia conhecer a minha família. Quando o questionei, disse-me logo: “conheci muito bem o teu avô Firmino Salgado, de Rouças, e temos parentela comum!” Ao lembrar-me dele evoco a dedicação e o saber despertar nos seus alunos o interesse pelo estudo da Idade Média e da consolidação da nacionalidade portuguesa. Nos últimos anos consultei-o algumas vezes para me aconselhar ou elucidar na leitura paleográfica de assentos paroquiais de Melgaço, na freguesia de Rouças; como tal, sempre que um assento me suscitava dúvidas telefonava-lhe avisando-o (Filomena Salgado) que lhe enviaria o documento por correio eletrónico para me ajudar na sua leitura. Tive sempre o apoio e a orientação necessária de forma espontânea e amistosa. Recordo a última vez que nos encontramos pessoalmente: a sessão da apresentação do livro Cartulário do Mosteiro de Fiães numa tarde aprazível de agosto, na alameda de acesso ao mosteiro de Fiães, à sombra de carvalhos e castanheiros centenários. Ali o reencontrei com professores e antigos colegas da Faculdade de Letras do Porto que calorosamente o ouviram. Há um ano, pouco depois de me ter telefonado para desejar um bom natal para toda a minha família, ligou-me novamente, mas agora para felicitar a coragem da minha mãe que, com os seus 93 anos de idade, tinha feito algo que ele me disse admirar profundamente e já não ter ânimo para o realizar: ir passear para a terra santa e lá passar o natal. A notícia tinha-lhe chegado por este jornal – A Voz de Melgaço. Como interessada que sou pela história local e concretamente pela do concelho de Melgaço, a obra do Professor Doutor José Marques será sempre uma referência fundamental para estes estudos. Fui, sou e serei sempre sua discípula. Porto, 29/2/2021. // Filomena Salgado.» 

                                            // continua...        

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO 

Freguesia de Alvaredo

Por Joaquim A. Rocha


 


// continuação de 2/10/2022...


EXPOSTA

 

         Acerca dos expostos consultar o meu livro «Frágeis Elos», publicado em 1997.

 

EXPOSTA, Adelaide da Pureza. Filha de Maria Exposta. Nasceu no lugar do Maninho por volta de 1852 e foi batizada na igreja de Messegães, concelho de Valadares. // Lavradeira. // Casou na igreja de Alvaredo a 5/4/1886 com José Maria Vieites, lavrador, de 26 anos de idade, natural da freguesia de São Cristóvão de Mourentão, concelho da Caniça, morador em Alvaredo, filho de João Salvador Vieites e de Benita Pires, viúvo de Maria José Alves, natural de Alvaredo, falecida em 1885. Testemunhas: António Fernandes Costa e Francisco António Domingues, rurais, alvaredenses. // Morou no lugar do Pinheiro. // Faleceu a 29/3/1892, com 40 anos de idade, com todos os sacramentos, com testamento, sem filhos, e no dia seguinte foi sepultada na igreja paroquial. // O seu viúvo casou a 27/7/1892 com Teresa Mendes.  

 

EXPOSTA, Adelaide Rosa de Jesus. // Foi colocada à porta de casa de José Albano Lopes, do lugar do Padreiro, Alvaredo, pelas três horas da manhã do dia 4/12/1882. // Parecia ter poucas horas de idade. // Ia embrulhada em uns panos e levava com ela um simples bilhete, que dizia: «Já vai batizada – Adelaide Rosa de Jesus...» O padre de Alvaredo, JMEC, batizou-a na igreja nesse dia, devido à bebé estar muito fraca, correndo risco de vida. Padrinhos: o dito José Albano Lopes e sua esposa, Rosa Alves. // Nesse dia 4 foi levada à Câmara Municipal, ficando registada no livro dos expostos sob o n.º 345. // Logo a seguir entregaram-na à ama-de-leite, Maria Júlia Rodrigues, solteira, do Casal de Várzea, Paderne. // Apesar de muito doente, ainda resistiu algum tempo, pois faleceu a 10/6/1886, com diarreia.   

 

EXPOSTA, Áurea. Mãe de:

 

     «Maria José, filha de Áurea, solteira, do lugar da Torre, Alvaredo; neta materna de Eulália, solteira, do mesmo lugar. Nasceu a 7/12/1831 e foi batizada a 11; teve por padrinhos João Ventura Esteves e sua irmã Maria José, do lugar dos Esteves»;

 

     e de «Francisca Rosa, filha de Áurea, solteira, do lugar da Torre; neta materna de Eulália, solteira. Nasceu a 2/6/1834 e foi batizada pelo padre José de Sousa Afonso a 4 do dito mês e ano; teve por padrinhos Francisco Joaquim de Castro e sua mulher, Rosa Esteves, do dito lugar»;

 

     e ainda de «Luís, filho de Áurea, solteira, do lugar da Torre; neto materno de Eulália, solteira. Nasceu a 17/10/1836 e foi batizado pelo padre José de Sousa Afonso no dia 19; teve por padrinho Luís Valonco (Valongo?), solteiro, de São Cristóvão, Galiza  

 

EXPOSTA, Áurea. // Foi batizada na igreja de Alvaredo a 5/6/1852 e teve por padrinho Francisco Domingues, do lugar de Fonte.

 

EXPOSTA, Áurea Joaquina. // Morou no lugar da Fonte, São Martinho de Alvaredo. // No dia 2/7/1861 foi exposto à sua porta uma criança do sexo masculino, ao qual deram o nome de Domingos José; ela entregou-o ao regedor da freguesia, José Joaquim Domingues, que levou a criança para a roda do concelho. // Áurea Joaquina faleceu no dito lugar de Fonte, solteira, com 81 anos de idade, a 21/1/1883. // Mãe de «Francisca, filha de Áurea Joaquina, do lugar de Fonte; nasceu a 12/8/1843 e foi batizada pelo padre BJC a 14 desse mês e ano; teve por padrinhos Bento de Castro, solteiro, de Fonte, e Francisca Puga, solteira, de Esteves»; e de «Maria, filha de Áurea Joaquina Domingues Exposta, de Fonte; nasceu a 28/3/1840 e foi batizada a 2 de Abril desse ano; teve por padrinhos António Joaquim Esteves e Antónia Domingues Araújo, ambos do lugar do Maninho».      

 

EXPOSTA, Balbina. // Foi colocada à porta de Domingos Afonso, do lugar de Fonte, a 4/10/1844, com um escrito que dizia ter sido batizada em casa e lhe puseram os santos óleos; as mais cerimónias foram realizadas na igreja a 10 desse mês e ano pelo padre BJC. Teve por padrinho o padre José Joaquim Caldas de Magalhães, natural de Alvaredo.  

 

EXPOSTA, Emília Augusta. // Faleceu em casa de Maria Luísa Puga, solteira, do lugar da Charneca, com apenas dois anos de vida, a 26/7/1883. // Fora abandonada pelos progenitores. 

 

EXPOSTA, Guilhermina Cândida. // Residiu no lugar de Canda, Alvaredo. // Faleceu a 19/7/1858. 

 

EXPOSTA, Inácia Florinda. // Foi colocada à porta de António de Sousa, do lugar de Bouças, e batizada na igreja a 6/5/1835. Padrinhos: padres António Fernandes e João Domingues. 

 

EXPOSTA, Jerónima. // Foi colocada à porta de António Luís Gonçalves, do lugar de Canda, a 25/6/1830, e batizada na igreja paroquial de Alvaredo no dia seguinte. Padrinhos: padre José Joaquim de Araújo Caldas, do lugar da Barqueira, e Jerónima Caetana, do lugar de Canda.  

 

EXPOSTA, Ludovina de Jesus. // Foi colocada à porta de Joaquina Pires, do lugar de Canda, e batizada na igreja a 15/8/1835. Padrinhos: Matias Besteiro, do lugar dos Esteves, e Maria Bernarda Esteves, da Torre.

 

EXPOSTA, Maria. // Nasceu por volta de 1834. // Lavradeira. // Casou com João José Pires. // Morou no lugar do Maninho. // Faleceu a 6/6/1906, na igreja paroquial de Alvaredo, com todos os sacramentos, no estado de viúva, com 72 anos de idade, sem testamento, sem filhos, e no dia seguinte foi sepultada no cemitério local.   

 

EXPOSTA, Maria. // Foi colocada à porta de Manuel Domingues, do lugar do Maninho, a 31/3/1838 (o padre escreveu 1831, mas deve ser engano porque o assento está junto com os de 1838) e batizada na igreja nesse mesmo dia. Padrinhos: Pedro Alves e Maria Luísa Alves, do Maninho.

 

EXPOSTA, Maria. // Foi colocada à porta de Manuel António Martins no dia 8/6/1838 e batizada na igreja nesse dia pelo padre José de Sousa Afonso, reitor de Alvaredo. Padrinhos: António Mendes, de Ferreiros, e Maria José, da Granja. Escreveu o padre: «declaro que à porta do mesmo é que apareceu…» À porta do padrinho e não na de Manuel António Martins?!

 

EXPOSTA, Maria de Jesus. // Lavradeira. // Viúva. // Faleceu na sua casa do lugar de Ferreiros, com 56 anos de idade, a 28/1/1864. // Fez testamento. // Sem geração.

 

EXPOSTA, Maria José. // Foi colocada à porta de Domingos Esteves Braga, no lugar dos Esteves, a 10/3/1832, e batizada na igreja a 11 desse mês e ano. Padrinhos: José António Marques, da Vila de Valadares, e Maria José, solteira, do lugar dos Esteves, Alvaredo.

 

EXPOSTA, Maria José. // Foi colocada à porta de António Luís Gonçalves, do lugar do Maninho, a 19/8/1845, e batizada na igreja a 21 desse mês e ano. Madrinha: Jerónima Caetana Teixeira, do Maninho.

 

EXPOSTA, Maria Justina. // Foi colocada à porta de Inocêncio Domingues, do lugar de Fonte, e batizada na igreja a 24/1/1834 pelo padre Francisco Vaz, da Granja. Padrinhos: Inocêncio Domingues e Áurea, ambos de Fonte.

 

EXPOSTA, Vitória. // Fora abandonada pelos seus progenitores na freguesia de Penso. Veio para Alvaredo como criada de servir. // Solteira. // Faleceu em casa de Anselmo de Magalhães, da Quinta da Barqueira, com sessenta anos de idade, a 9/12/1871. // Sem geração.

 

EXPOSTO

 

                 Acerca deste assunto consultar o meu livro «Frágeis Elos».

 

EXPOSTO, Alfredo. // Nasceu por volta de 1863. // Foi exposto em casa de Maria Pires, moradora então na freguesia de São Miguel de Messegães, concelho de Monção, onde o batizaram. // Jornaleiro. // Morou no lugar do Maninho, Alvaredo. // A 5/9/1885, solteiro, foi padrinho de Joaquim Gonçalves. // Tinha quarenta anos de idade quando casou na igreja de Alvaredo a 4/8/1903, com Joaquina, filha de Francisco Lamas e de Joaquina Lamas, viúva de Bonifácio Fernandes, jornaleira, nascida na freguesia de Paderne por volta de 1861, moradora no lugar de Felgueiras, Penso. Testemunhas presentes: António Fernandes Costa, solteiro, lavrador, e Lourenço Besteiro, casado, lavrador. // Faleceu no lugar do Barbeito em Janeiro de 1917, com mais ou menos 56 anos de idade. Comenta o correspondente do Correio de Melgaço: «Pobre Alfredo, pobre caixão, foi à cova acompanhado apenas de alguns membros da confraria, com o reverendo reitor e bem poucos piedosos! Foi-se sem bandeira. Jamais mendigará o pão para se sustentar a si e aos seus.» (Daenilo).    

 

EXPOSTO, Boaventura. // Faleceu em casa de Francisca Puga, no lugar da Charneca, com apenas dois meses de vida, a 11/12/1860.

 

EXPOSTO, Domingos. // Espanhol. // Faleceu a 26/9/1900, em casa de Maria Fernandes Costa, do lugar do Pinheiro, sem testamento, com 70 anos de idade, solteiro, residente em Alvaredo, mendigo, e foi sepultado na igreja de Alvaredo no dia seguinte.

 

EXPOSTO, Domingos José. // A 2/7/1861, pela meia-noite, foi exposto à porta de Áurea Joaquina Exposta, moradora no lugar de Fonte, Alvaredo. Aparentava ter dois ou três dias de idade. // Essa senhora entregou a criança ao regedor da freguesia, José Joaquim Domingues, que por sua vez o levou para a roda do concelho, ficando registado sob o n.º 227. // O pároco de SMP batizou a criança no dia seguinte, dia 3 de Julho, tendo por padrinhos Domingos José Coutinho, oficial da Câmara Municipal, residente intramuros, e Maria Benedita Ribeiro, rodeira, moradora na Assadura. // Ainda nesse dia três foi entregue à ama matriculada, Maria Rosa Rodrigues, da Portela de Paderne, casada com João Manuel Gonçalves. // A 2/7/1868 findou a responsabilidade por parte da Câmara Municipal de Melgaço, ficando o rapaz com a ama, por ela assim o desejar.

 

EXPOSTO, Francisco de Assis. // Foi abandonado pelos seus progenitores. // Faleceu na Charneca, com apenas 23 dias de vida, a 14/11/1880.

 

EXPOSTO, João Nepomuceno. // Pertence ao grupo de enjeitados que sobreviveram aos primeiros anos de vida. // Casou com Maria Alves. // Faleceu em sua casa de Bouças, com cinquenta anos de idade, a 18/9/1872. // A sua viúva finou-se a 8/1/1886. // Com geração.

 

EXPOSTO, José Joaquim. // Foi entregue ao presidente da Câmara Municipal de Melgaço por Francisca de Puga, residente na Charneca, a 9/12/1859. Parecia ter dois meses de idade. Aparecera exposto no dia anterior, por volta das onze horas da noite, à porta da casa da apresentante. Não tinha sinais particulares, mas «vinha chagado no assento com duas chagas bastante inflamadas.» A criança trazia um pequeno enxoval. Junto a ela apareceu um escrito, o qual dizia: «José Joaquim já foi batizado e em todo o tempo será procurado.» Nesse mesmo dia nove foi entregue à ama, Maria da Conceição Sanches, solteira, do lugar de Fonte, Alvaredo, para o criar. O exposto foi batizado a quinze desse mês e ano pelo pároco da freguesia da Vila, mantendo o primitivo nome, tendo por padrinhos Caetano Celestino de Sousa, da Vila de Melgaço, e Maria António Rodrigues, do lugar da Fonte, Alvaredo. O presidente da Câmara era na altura Lourenço José Ribeiro Figueiredo e Castro e o escrivão da Câmara, Frederico Justiniano de Sousa e Castro. // Faleceu na casa de Maria Domingues, solteira, da Fonte, com apenas três meses de vida, a 23/1/1860, e foi sepultado no dia seguinte na igreja de Alvaredo. // A Câmara Municipal gastou com o bebé 330 réis.

 

EXPOSTO, José Apolinário. // Ainda viveu o suficiente para casar e deixar descendência! // Lavrador. // Faleceu em casa de João Gonçalves, do lugar dos Esteves, com trinta e oito anos de idade, a 3/1/1864. // Deixou um filho.

 

EXPOSTO, Leonardo. // Foi colocado à porta de Domingas Braga, viúva, do lugar de Esteves, e batizado na igreja a 14/4/1833. Padrinhos: Manuel José Fernandes, do Pinheiro, e Maria José, do lugar dos Esteves. 

 

EXPOSTO, Manuel José. // Foi abandonado à porta de Ana Palhares, da Granja, a 12/4/1832, e batizado na igreja a 13 desse mês e ano pelo padre Francisco Vaz, da Granja. Padrinho: Manuel José Abreu, de Ferreiros. 

 

FARIA

      

FARIA, Ana de Jesus. Filha de --------- de Faria e de -----------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 21/7/1917 fez exame do 1.º grau e obteve um ótimo. 

 

FARIA, Augusto. Filho de José Joaquim de Faria, jornaleiro, natural da Vila de Ponte de Lima, e de Olinda da Anunciação Barros, costureira, da freguesia de Santa Maria, Valença, moradores no lugar da Torre, Alvaredo. Neto paterno de Manuel Joaquim de Faria e de Maria Domingues; neto materno de Joaquim de Barros e de Narcisa Rosa de Oliveira. Nasceu em Alvaredo a 31/7/1908 e foi batizado a 5 de Agosto desse dito ano. Padrinhos: Henrique da Silva e Rosa Pires, solteiros, do lugar da Torre. // A 16/7/1918 fez exame do 1.º grau e obteve um ótimo.

 

FARIA, Manuel Joaquim. Filho de ---------- de Faria e de ---------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 14/7/1913 fez exame do 1.º grau, na Escola Conde de Ferreira, e obteve um suficiente.

 

FARIA, Maria da Anunciação. Filha de ---------- de Faria e de ---------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Fez exame do 1.º grau em Julho de 1916 e obteve um ótimo.

 

FELIX

 

FELIX, Ofélia Maria. Filha de ---------------- Félix e de ----------------- de Castro. Nasceu a --/--/19--. // Em 1995 era funcionária na “Garagem Lima”, sita na Vila. 

 

FERNANDES

     

FERNANDES, Abel. Filho de Bento Fernandes e de Ana Pires, lavradores, residentes no lugar de Fonte. Neto paterno de Manuel Joaquim Fernandes e de Ana Maria da Lama; neto materno de Manuel Joaquim Pires e de Ana Gonçalves. Nasceu na freguesia de Alvaredo, no lugar da Fonte, à meia-noite do dia 19/4/1894 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Francisco Rodrigues e Maria de Jesus de Sousa Afonso, casados, lavradores. // Como consequência da mobilização de Infantaria 3, foi chamado ao serviço militar em 1917. // Era solteiro nessa altura. // Algum tempo depois, em um artigo intitulado “Novas da França”, pode ler-se uma carta sua, com data de 18/5/1917, dirigida ao capitalista de Alvaredo, Manuel José Fernandes. Em outras coisas, contava-lhe: «Eu e todos os meus camaradas estamos prontos a sacrificar a nossa vida para darmos liberdade aos povos pequenos…» E mais à frente: «Nós estamos em uma aldeia de quatrocentos e cinquenta habitantes, gente boa e amável…» // Fora soldado de Infantaria n.º 3, 4.ª brigada do CEP, 2.ª divisão. À data da sua partida para a guerra encontrava-se solteiro; morava no sobredito lugar da Fonte, freguesia de Alvaredo. // Embarcou para França integrado no CEP a 22/4/1917; pertenceu à célebre Brigada do Minho. // Já no cenário de guerra, em França, foi colocado na primeira bateria de morteiros pesados a 25/10/1917, onde se encontrava na primeira linha das posições. Terá combatido na batalha de La Lys a 9/4/1918, tendo inclusivamente recebido um louvor «pela boa vontade e inteligência com que desempenhou todos os serviços de serralheiro de que fora encarregado durante o tempo que a bateria esteve na primeira linha, de que resultou todo o pessoal estar bem alojado e com comodidades, o que concorreu para a saúde do pessoal (louvor atribuído pelo comandante do batalhão a 11/4/1918). Sobreviveu à guerra, tendo embarcado no porto de embarque de Cherbourg, França, com destino a Portugal, e desembarcado em Lisboa, no cais de Alcântara, a 9/6/1919. // Casou a 4/2/1922 com Alzira Domingues (20/1/1900-5/8/1970). // Morreu a 24/11/1984, com noventa anos de idade, e foi sepultado no cemitério de Alvaredo, na mesma campa da esposa. // Com geração.    

 

FERNANDES, Abel. Filho de --------- Fernandes e de -------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1956 fez exame do 2.º grau. // Em 1961 veio passar o natal ao Maninho – era emigrante na França. // Veio de novo passar o natal, agora em 1966.  

 

FERNANDES, Adelino. Filho de Manuel António Fernandes e de Piedade Afonso. Nasceu a --/--/1938. // Gémeo de Rosa. // Casou a 14/12/1958, na igreja da Vila, a um domingo, com Rosa Maria Meixeiro Sarandão, de Galvão, Vila. Teve por padrinhos da boda Artur César Sarandão e Saladina Irene Sarandão. // Em 2003 recebeu procuração de Agostinho Fernandes, de Cousso, e de sua mulher, Saladina Irene Meixeiro [Sarandão], de Rouças (!), moradores em França, a fim de justificar em seu nome um prédio urbano que eles possuíam em Galvão de Baixo, onde ele residia.

 

FERNANDES, Adelino Ângelo. Filho de José Fernandes e de Emília Besteiro. Nasceu na freguesia de Alvaredo a --/--/1932 (NM 145, de 17/4/1932). // Casou com Maria Amélia, também de Alvaredo. // Por volta de 1970, por doação dos pais dele, adquiriram a “Vinha da Morte”, sita no dito lugar, com 1080 m2, confrontando a sul com Rosalina Vieites e a poente com Abílio Alves. // Em 1999 o casal residia no lugar de Carrasqueira. // Morreu no lugar da Carrasqueira, freguesia de Alvaredo, a --/--/2020, com oitenta e oito anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/1/2021).

 

FERNANDES, Adoinda. Filha de ------- Fernandes e de --------------------------. Nasceu a --/--/194-. // Em 1952 fez exame do primeiro grau. // Nota: deve ser filha de Manuel António Fernandes.  

 

FERNANDES, Adolfo do Nascimento. Filho de Feliciano Fernandes e de Clotilde da Conceição Duro, lavradores. Neto paterno de António José Fernandes e de Claudina Soares; neto materno de Plácido António Duro e de Emília da Luz Costa. // Nasceu a 24/12/1909. // Em 1951 o seu nome aparece no «Notícias de Melgaço» como assinante do jornal. // Faleceu a 14/7/1997 e foi sepultado no cemitério de São Martinho de Alvaredo. // (ver A Voz de Melgaço n.º 1077).

 

FERNANDES, Adozinda. Filha de Bento Fernandes e de Ana Pires, lavradores, residentes no lugar da Fonte. N.p. de Manuel Joaquim Fernandes e de Ana Maria da Lama; n.m. de Manuel Joaquim Pires e de Ana Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a 14/6/1889 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Francisco Rodrigues e sua mulher, Maria de Sousa Afonso, lavradores, naturais de Alvaredo. 

 

FERNANDES, Amândio José. Filho de --------- Fernandes e de -------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 2006 morava no lugar da Vinha.

 

FERNANDES, Américo João. Filho de Augusto Fernandes e de Ninfa Esteves Lira. Nasceu em Alvaredo a --/--/1923. // Fez exame da instrução primária em 1936. // Casou em 1953 com Aida dos Anjos Pires. // Faleceu no lugar da Charneca, Alvaredo, onde residia, a 22/7/1994.

 

FERNANDES, Anacleto. Filho de --------- Fernandes e de -------------------------. Nasceu a --/--/18--. // A Câmara Municipal de Melgaço, presidida (na ausência do presidente eleito) por uma comissão aninistrativa, à frente da qual se encontrava o padre Francisco Leandro, pároco de Alvaredo, em sessão de 1/5/1918, decidiu embargar-lhe umas obras que ele estava fazendo, embora com licença da anterior Câmara (ver Jornal de Melgaço n.º 1205, de 4/5/1918).

 

FERNANDES, Ângela. Filha de José Fernandes e de Delfina Alves. Nasceu em Alvaredo a --/--/1931 (Notícias de Melgaço n.º 107, de 3/5/1931).

 

FERNANDES, Ângelo. Filho de ---------- Fernandes e de ---------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1960 regressava da Venezuela, para onde emigrara havia seis anos.

 

FERNANDES, Antónia. Filha de Maria Luísa Fernandes, residente no lugar de Fonte. N.m. de José Fernandes e de Maria Esteves. Nasceu a 27/9/1839 e foi batizada a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Manuel Gonçalves e Antónia Vaz, do sobredito lugar de Fonte. 

 

FERNANDES, Antónia. Filha de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues de Araújo, lavradores, residentes em Bouças. N.p. de Francisco Fernandes e de Maria José Rodrigues Vilarinho, do dito lugar; n.m. de Bento José Domingues de Araújo e de Maria Joana Pereira Bacelar, do Maninho. Nasceu a 3/9/1860 e foi batizada no dia 5 desse mês e ano. Padrinhos: António José Domingues Araújo e Antónia Domingues Araújo, solteiros, lavradores, do Maninho. // Casou na igreja da sua freguesia a 3/5/1886 com o seu conterrâneo Manuel, de 29 anos de idade, lavrador, filho de Lourenço Domingues e de Marcelina Mendes. 

 

FERNANDES, António. Filho de João Matias Fernandes e de Maria Joaquina, residentes no lugar de Tróia. N.p. de João Bento Fernandes e de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de Maria Luísa, solteira, da Quinta, São João de Sá, concelho de Valadares. Nasceu a 10/3/1832 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: João de Araújo Azevedo Soto Maior e sua mulher, Rosa, da Quinta do Rosal, termo e Vila de Valadares. // Faleceu a 13/8/1835.

 

FERNANDES, António. Filho de Manuel José Fernandes e de Violanta da Gaia Torres, residentes no lugar de Ferreiros. N.p. de Antonio Fernandes e de Luísa Fernandes; n.m. de João António da Gaia Torres e de Maria Luísa Pires, de Felgueiras, Penso. Nasceu em Alvaredo a 24/11/1838 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: padre António Manuel Fernandes e Rosa Fernandes, seus tios paternos. // Tinha quase 30 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Paderne a 30/9/1868 com Ana, de 34 anos de idade, solteira, padernense, sua parente no 2.º grau, filha de Bernardo José Fernandes e de Francisca Fernandes, lavradores. Testemunhas: padre António Manuel Fernandes e padre Teotónio José da Gaia Torres, tios do noivo, e padre Manuel António de Sousa Lobato, de Vilar. // Nota: morreu no lugar de Ferreiros, em 1912, um indivíduo com o mesmo nome, com 77 anos de idade, viúvo; há uma ligeira diferença na idade, mas os jornais quase sempre se enganam.

 

FERNANDES, António. Filho de Violanta Luísa Fernandes, residente em Ferreiros. Neto materno de Maria Rosa Gomes, do Maninho. Nasceu a 5/5/1842 e foi batizado pelo padre Bernardino Caldas a 8 desse mês e ano. Padrinhos: António Domingues Caldas e sua mulher, Maria Luísa Esteves, do lugar do Barbeito. // Morreu a 5/3/1852.  

 

FERNANDES, António. Filho de Manuel Fernandes e de Rosa Esteves, do lugar do Pinheiro. Neto paterno de Manuel Fernandes e de Maria Esteves; neto materno de Matias Esteves e de Maria Joana Lourenço, do Maninho. Nasceu a 13/2/1849 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Matias Esteves e Maria Luísa Esteves, solteira, do Maninho, avô e tia da criança.

 

FERNANDES, António. Filho de Joaquim Fernandes e de Joana Rosa Mendes Domingues, moradores no lugar do Maninho. N.p. de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, de Fonte; n.m. de José Joaquim Domingues e de Ana Mendes, do Maninho. Nasceu a 16/5/1856 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Tomásia Romero e seu filho Cesário (?) Camanho, moradores no Maninho. // Lavrador. // Faleceu no Maninho a 9/4/1905, solteiro, com todos os sacramentos, sem testamento, sem descendência, e no dia seguinte foi sepultado no cemitério paroquial.  

 

FERNANDES, António. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Lopes, lavradores, residentes no lugar de Bouças. N.p. de Manuel Fernandes e de Ana Lama; n.m. de José Lopes e de Miquelina Monteiro. Nasceu a 27/11/1882 e foi batizado a 29 desse mês e ano. Padrinhos: José Albano Lopes, casado, e Rosa Alves, casada.

 

FERNANDES, António. Filho de Francisco Fernandes, lavrador, de Alvaredo, e de Libânia Rosa Peixoto, lavradeira, de Messegães, moradores no lugar de Ferreiros. Neto paterno de Manuel José Fernandes e de Violante Gaia Torres; neto materno de João Peixoto e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu a 10/4/1883 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: António Fernandes, casado, e Carlota Joaquina Alves, casada. // Faleceu a 15/12/1942.

 

FERNANDES, António. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Justina Domingues, lavradores, residentes no lugar de Fonte. Neto paterno de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues de Araújo; neto materno de Lourenço José Domingues e de Marcelina Rosa Domingues. Nasceu a 9/5/1884 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: João António Fernandes, lavrador, e Balbina Rosa Domingues, lavradeira. // Casou na igreja de Alvaredo a 25/10/1910 (*) com a sua conterrânea, Maria da Assumpção Fernandes. // Faleceu em Alvaredo a 3/9/1968. // A sua viúva finou-se a 4/1/1970. /// (*) Suponho que o padre se enganou no ano; deve ser 1909.

 

FERNANDES, António. Filho de Damião do Carmo Fernandes e de Florinda Teresa Esteves Lira, lavradores, residentes em Fontainha. N.p. de João António Fernandes e de Maria Rosa Pires; n.m. de Manuel António Esteves Lira e de Maria Joana Domingues Araújo. Nasceu a 14/4/1886 e foi batizado a 18 desse mês e ano. Padrinhos: António José Soares de Castro, casado, e Ana Rodrigues Soares de Castro, casada. // Casou em Abril de 1917 com Rosa Rita, de 21 anos de idade, filha do falecido professor Manuel Joaquim Martins e enteada e sobrinha de José Barbosa Martins, negociante. // Faleceu algum tempo depois. // (Não sei se deixou algum filho).  

 

FERNANDES, António. Filho de Luís Manuel Fernandes, natural de Paderne, e de Angelina Gonçalves, natural de Alvaredo, moradores no lugar de Preza. N.p. de José (ou João) António Fernandes e de Maria Benedita de Almeida, rurais; n.m. de Francisco Gonçalves e de Maria Domingues, lavradores. Nasceu em Alvaredo a 26/6/1896 e foi batizado a 29 desse mês e ano. Padrinhos: a avó paterna do bebé, de Paderne, e António Gonçalves, solteiro, de Alvaredo. // Casou a 10/5/1925, na CRCM, com Maria da Glória Esteves, de 24 anos de idade, natural de Paderne, filha de José Luís Esteves e de Maria do Carmo Rodrigues. // Faleceu na freguesia de Paderne a 25/1/1966.    

 

FERNANDES, António. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Rodrigues, moradores no lugar de Ferreiros. N.p. de Francisco Fernandes e de Libânia Peixoto; n.m. de Manuel Francisco Rodrigues e de Maria de Jesus de Sousa Afonso. Nasceu em Alvaredo a 15/10/1909 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: padre Claudino Joaquim Rodrigues e sua irmã, Rosa Rodrigues. // Casou a 7/7/1932, na CRCM, com Perfeita dos Anjos, sua conterrânea, filha de Feliciano Fernandes e de Clotilde Duro. // Enviuvou a 20/5/1967. // Faleceu em Alvaredo, tal como a esposa, a 4/12/1984.   

 

FERNANDES, António. Filho de António Fernandes e de Maria Fernandes, solteiros, lavradores. N.p. de Manuel Fernandes e de Maria Justina Domingues; n.m. de Manuel Inácio Fernandes e de Ana Rosa Lourenço. Nasceu no lugar do Maninho a 13/10/1909 e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Fernandes, viúvo, proprietário, e Teresa Fernandes, casada, lavradeira. // Lavrador. // Casou a 18/1/1934, na CRCM, com Aurora, da mesma idade, sua conterrânea, filha de Amado Domingues Gama e de Maria de Nazaré Gregório. // A sua esposa finou-se a 7/1/1995. // Ele faleceu na freguesia de Alvaredo a 1/1/1997. // Pai de Bento.  

 

FERNANDES, António. Filho de José Fernandes e de Palmira Gonçalves. Nasceu na freguesia de Alvaredo a --/--/1915. // Morreu no lugar da Torre em Agosto desse dito ano, com apenas dezassete dias de vida. 

 

FERNANDES, António. Filho de Luís Fernandes e de Maria Besteiro. Nasceu em Alvaredo a --/--/1919 (JM 1262, de 14/9/1919).

 

FERNANDES, António. Filho de ----------- Fernandes e de -----------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu no lugar de Vilar, Alvaredo, em 2008. // (VM 1297, de 1/6/2008). // Pode ser um dos acima ou abaixo mencionados.

 

FERNANDES, António. Filho de -------- Fernandes e de ----------------------------. Nasceu a --/--/192-. // Em Julho de 1938 fez exame do ensino primário elementar (segundo grau), ficando aprovado; tinha por professor Manuel E. Lira (Notícias de Melgaço n.º 410).  

 

FERNANDES, António. Filho de José Fernandes e de Elvira Domingues. Nasceu em Alvaredo a --/--/1930 (Notícias de Melgaço 91, de 21/12/1930). 

 

FERNANDES, António. Filho de Daniel Fernandes e de Maria Domingues. Nasceu em Alvaredo a --/--/1932 (NM 138, de 7/2/1932).

 

FERNANDES, António. Filho de --------- Fernandes e de --------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu no lugar do Maninho a --/--/1996 (VM 1064).

 

FERNANDES, António. Filho de ---------- Fernandes e de ------------------------. Nasceu em Alvaredo a --/--/19--. // Casou com Maria Martinez Eusébio, espanhola; em 1997 residiam no lugar de Lavandeira, Penso (VM 1084).  

 

FERNANDES, António Henrique. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Joaquina Fernandes. Nasceu em Alvaredo a 29/11/1929 (Notícias de Melgaço n.º 42, de 15/12/1929). // Faleceu a 2/2/1999.

 

FERNANDES, António José. Filho de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, lavradores. Nasceu em Alvaredo por volta de 1822. // Casou com Joaquina Josefa, lavradeira, natural de Ceivães, Monção, filha de Manuel José Nunes e de Maria José de Araújo. // Faleceu na sua casa do lugar da Fonte, a 9/9/1886, com sessenta e quatro anos de idade, com todos os sacramentos, com testamento, e foi sepultado na igreja paroquial. // A sua viúva finou-se no dito lugar de Fonte, Alvaredo, a 13/12/1892, com setenta e quatro anos de idade, sem sacramentos, devido ao seu estado de saúde, sem testamento, com filhos, e no dia 15 foi sepultada na igreja paroquial de Alvaredo.  

 

FERNANDES, António Luís. Filho de Clara Fernandes, solteira, lavradora, residente no lugar de Bouças. Neto materno de João António Fernandes e de Rosa Pires, da Fontainha. Nasceu a 30/11/1861 e foi batizado a 4 de Dezembro desse ano. Padrinhos: Luís Manuel de Sousa Gama, casado, lavrador, e Marcelina Domingues de Araújo, casada, lavradeira, do Maninho.

 

FERNANDES, António Manuel (Padre). Filho de António Fernandes e de Luísa Fernandes. Nasceu por volta de 1790. // Foi pároco de Alvaredo durante anos. // Morreu em sua casa de Ferreiros, com 80 anos de idade, a 3/11/1870. // Deixou testamento.

 

FERNANDES, António Manuel. Filho de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues de Araújo, residentes no lugar de Bouças. N.p. de Francisco Fernandes e de Maria José Rodrigues, ele de Alvaredo e ela de Penso; n.m. de Bento José Domingues de Araújo e de Maria Joana Pereira Bacelar, do lugar do Maninho. Nasceu em Alvaredo a 28/2/1849 e foi batizado na igreja a 2 de Março desse ano. Padrinhos: Manuel António Fernandes Pereira e Luísa Fernandes Pereira, solteiros, de Bela, Monção. // Casou na igreja de Alvaredo a 28/9/1891 com Maria Rosa Garcia, de 29 anos de idade, natural de Penso, solteira, filha de José António Garcia e de Maria Joaquina Lamas, proprietários. Testemunhas: José Luís de Castro, casado, e Albino Martins, solteiro, lavradores, alvaredenses. // Morreu a 7/3/1911, às onze horas da manhã, «em uma viagem à Espanha», no estado de casado, sem testamento, com geração, e foi sepultado no cemitério de Penso no dia dez desse mês e ano.    

 

FERNANDES, António dos Santos. Filho de Manuel Fernandes e de Rosalina da Anunciação Barbosa. Nasceu a --/--/1914. // Casou em 1939 com Escolástica Rodrigues. // Em reunião da Câmara Municipal de Melgaço de 5/8/1960 foi lido um seu requerimento pedindo licença para construir um barracão que se destinaria a garagem e casa de arrumos, o qual foi deferido. // O correspondente do Notícias de Melgaço anunciava assim a sua morte: «Foi com grande desgosto que recebemos a notícia de que no dia 26/5/1963 faleceu inesperadamente na sua residência do Campo de Santa Clara, Lisboa, ASF, de 49 anos, abastado comerciante e capitalista. Foi regedor em Alvaredo (…) durante muitos anos, soube granjear a estima e consideração de toda a gente. Marido modelar e pai amantíssimo …, e pai de Fernando, distinto aluno da Universidade de Lisboa. Foi transladado para Alvaredo, realizando-se o funeral no dia 28. Quem não conhecia o António Fernandes, pelo seu trato lhano e afável?» (ver Notícias de Melgaço n.º 1473, de 2/6/1963).

 

FERNANDES, Augusto. Filho de Gaspar Fernandes e de Carlota Domingues, lavradores, residentes no lugar de Fonte. Neto paterno de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues de Araújo; neto materno de Maria Domingues. Nasceu em Alvaredo a 4/8/1889 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: António Manuel Fernandes e Claudina Júlia Fernandes. // Casou na CRCM a 14 de Agosto de 1922 com a sua conterrânea Ninfa Esteves Lira. // Morreu a 4 de Março de 1966. // A sua viúva faleceu a 29/8/1969. // Com geração.   

 

FERNANDES, Aurélio. Filho de Manuel Fernandes, de Alvaredo, e de Ana Rosa Lourenço, de Paderne, rurais, moradores no lugar de Bouças. N.p. de Manuel Fernandes e de Maria Besteiro; n.m. de Sebastião Lourenço e de Vicência Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a 10/1/1895 e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno e a avó paterna. // Casou a 21 de Março de 1918, na CRCM, com Rosa de Sousa, de 25 anos de idade, sua conterrânea, filha de Manuel de Sousa e de Claudina Pires. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 21/4/1964.

 

FERNANDES, Aurélio. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Pires. Neto paterno de Bento Fernandes e de Ana Pires; neto materno de Clara Pires. Nasceu em Alvaredo a 22/10/1912. Padrinhos: Guilherme de Castro e Marcelina Rosa de Araújo Azevedo, solteiros, proprietários, do lugar do Maninho, Alvaredo.  

FERNANDES, Avelino. Filho de Francisco Fernandes, natural de Alvaredo, Melgaço, e de Libânia Rosa Martins Peixoto, natural de Messegães, Monção, moradores no lugar de Ferreiros, freguesia de Alvaredo. Neto paterno de Manuel José Fernandes e de Violante da Gaia Torres; neto materno de João Martins Peixoto e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu em Alvaredo a 7/11/1893 e foi batizado na igreja a 9 desse mês e ano. Padrinhos: José de Abreu e Maria de Abreu, solteiros, lavradores, do lugar de Ferreiros. // Casou a 5/1/1913 com Justina Domingues Caldas, filha de António Domingues Caldas e de Clara Domingues Caldas, de 23 anos de idade, sua conterrânea. // Como consequência da mobilização de infantaria 3 foi incorporado no serviço militar em Abril de 1917 – já era pai de três filhos! Foi soldado do Regimento de Infantaria n.º 3, Viana do Castelo, 4.ª Brigada de Infantaria (Brigada do Minho); embarcou para França a 18/4/1917, integrado no CEP; era portador da chapa de identificação n.º 49462. Desapareceu em combate na batalha de La Lys, ocorrida a 9/4/1918. Esteve internado no campo de prisioneiros de Dulmen, Alemanha. Em Novembro de 1918, no final do conflito, por comunicação da Comissão dos Prisioneiros de Guerra, verificou-se que ele constava nas listas de prisioneiros de guerra internados em campos alemães. A 17/12/1918 ainda ali se encontrava. Seguiria para a Holanda, a fim de regressar à sua pátria. // Depois da guerra embarcou no navio inglês Northwestern Miller, na Holanda, a 12/1/1919, desembarcando em Lisboa a 18/1/1919. // Morou no lugar de Ferreiros. // A sua esposa finou-se em Alvaredo a 1/12/1955. // Ele morreu na mesma freguesia a 6/8/1964.  

 

FERNANDES, Bento. Filho de João Matias Fernandes e de Maria Joaquina, residentes no lugar de Troia. Neto paterno de João Bento Fernandes e de Francisca Luísa Fernandes; neto materno de Maria Luísa, solteira, da Quinta, São João de Sá. Nasceu a 24/1/1842 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Bento José Domingues e Rosa Domingues, do Maninho.

 

FERNANDES, Bento. Filho de ---------- Fernandes e de --------------------------. Nasceu por volta de 1846. // Faleceu no lugar de Fonte, freguesia de Alvaredo, a --/--/1915, com sessenta e nove anos de idade.   

 

FERNANDES, Bento. Filho de Manuel Joaquim Fernandes e de Ana Maria Lamas, residentes no lugar de Fonte. Neto paterno de Manuel Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves; neto materno de João Francisco Lamas e de Teresa Pires, da Carrasqueira. Nasceu a 26/9/1856 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Besteiro e Maria Benta Esteves, solteiros. // Casou com Ana Pires, filha de Manuel Joaquim Pires e de Ana Gonçalves. // Pai de Adozinda, e de Manuel Fernandes, casado com Maria Pires, e avô de Aurélio Fernandes.

 

FERNANDES, Bento. Filho de Manuel Fernandes e de -----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu a --/--/1956 na fronteira franco-espanhola, baleado pela Guarda Civil, quando tentava emigrar para França. // Era jovem e solteiro. // Mais uma vítima do satânico “salazarismo” e “franquismo”. // Irmão de José Diogo.

 

FERNANDES, Bento. Filho de António Fernandes e de Aurora Domingues Gama, lavradores. Neto paterno de António Fernandes e de Maria Fernandes; neto materno de Amado Domingues Gama e de Maria de Nazaré Gregório. Nasceu no lugar do Maninho a 2/1/1935. // Casou na igreja de Paderne a 4/3/1956 com Conceição da Glória Rodrigues, padernense. // Na década de sessenta adquiriram por contrato verbal um prédio rústico, sito em Penso, com 320 m2, a António Fernandes e sua mulher, Maria da Glória Esteves, residentes em Alvaredo. // Em 1998 residiam nesta freguesia de Alvaredo. // Faleceu em Alvaredo a 9/1/2003.

 

FERNANDES, Bento Manuel. Filho de Eduardo José Fernandes e de Emília de Abreu. Nasceu a 28 de Abril de 1940. // Em 1953 fez exame do segundo grau. // Faleceu a 13 de Maio de 1990 e foi sepultado no cemitério de Alvaredo. // Deixou esposa e um filho. // Morava no lugar da Carrasqueira.

 

FERNANDES, Bonifácio. Filho de Joaquim Fernandes e de Joana Rosa Domingues, lavradores, residentes no lugar do Maninho. N.p. de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, de Fonte; n.m. de José Domingues e de Ana Mendes, do Maninho. Nasceu a 29/3/1867 e foi batizado a 31 desse mês e ano. Padrinhos: Bonifácio Rodrigues (Marconis?), casado, lavrador, de Cortinhas, e Cecília Cordeiro, solteira, proprietária, do Paranhão, Penso. // Faleceu a 27 de Abril ou a 27/5/1867.

 

FERNANDES, Brites. Filha de Manuel Fernandes e de Antónia Gonçalves, moradores no lugar da Sobreira. // Casou com José Besteiro, de quem enviuvou. // Lavradeira. // Faleceu em casa de Manuel António Fernandes, do lugar de Bouças, com oitenta e cinco 85 anos de idade, a 27/9/1870. // Morava na Sobreira. // Fez testamento. // Mãe de Teresa Besteiro, casada com João Luís Fernandes. // Avó de Manuel José Fernandes e de Damiana Fernandes.  

 

FERNANDES, Caetana. Filha de Manuel Luís Fernandes e de Luísa Mendes. // Casou com Manuel Besteiro, de quem enviuvou. // Faleceu em casa de Caetana (!) Fernandes, de Ferreiros, com 86 anos de idade, a 22/12/1861.

 

FERNANDES, Cândida. Filha de João António Fernandes e de Teresa Domingues de Araújo, residentes no lugar de Bouças. N.p. de Francisco Fernandes e de Maria José Rodrigues; n.m. de Bento José Domingues Araújo e de Maria Joana Pereira Bacelar. Nasceu a 9/2/1846 e foi batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: António Domingues de Araújo, solteiro, do Maninho, Alvaredo, e Francisca Domingues de Araújo, de Cristóval.  

 

FERNANDES, Cândida. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Lopes, lavradores, residentes no lugar de Fonte. Neta paterna de Manuel Fernandes e de Ana Maria Lamas; neta materna de José António Lopes e de Miquelina Monteiro, de Bouças. Nasceu em Alvaredo a 8/1/1872 e foi batizada a 10 desse mês e ano. Padrinhos: José Albano Lopes, de Bouças, e Cândida Domingues, de Canda, solteiros, lavradores. // Faleceu na freguesia de Paderne a 27/11/1954. // Nota: à margem do assento de batismo de sua filha Maria está escrito «legitimada pelo subsequente matrónio», o que significa que ela, Cândida, casou com o pai da criança, António Besteiro.

 

FERNANDES, Cândido. Filho de António José Fernandes e de Claudina Soares de Castro, lavradores, residentes no lugar de Canda. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Caetana Esteves, de Felgueiras, Penso; n.m. de Manuel José Soares de Castro e de Antónia Pires, do Maninho. Nasceu em Alvaredo a 20/4/1874 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Francisco Gonçalves, do Souto, Paderne, e Maria Fernandes, de Bouças, solteiros, lavradores. // Faleceu a 25/3/1879.

 

FERNANDES, Carlos. Filho de Gaudêncio Fernandes e de Águeda Martins. Nasceu a --/--/19— e foi batizado na igreja a --/--/1950. Padrinhos: Valeriano Guimarães Bessa e Virgínia Esteves.

 

FERNANDES, Carlos Manuel. Filho de ---------- Fernandes e de -----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 2006 morava em Fontainha.

 

FERNANDES, Casimiro. Filho de Manuel Fernandes e de Maria (ou Rosa) Lopes, moradores no lugar de Bouças. Nasceu em Alvaredo por volta de 1866. // Lavrador. // Casou na igreja da sua freguesia natal a 21/9/1905 com Rosalia Álvares, de vinte e quatro anos de idade, lavradeira, natural da freguesia de São Miguel de Galego, bispado de Astorga, província de Ourense, Galiza, filha de Miguel Álvares e de Sebastiana Nunes. // O casal morou no lugar de Bouças. // Ele faleceu a 27/12/1909, com todos os sacramentos, com quarenta e três anos de idade, sem testamento, e no dia seguinte foi sepultado no cemitério local. // Deixou um filho, Raimundo. 

 

FERNANDES, Casimiro. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Lopes, lavradores, residentes no lugar de Fonte. N.p. de Manuel Fernandes e de Ana Lama; n.m. de José Lopes e de Miquelina Monteiro. Nasceu a 8/2/1880 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Albano José Lopes, lavrador, e Rita Rosa Monteiro, solteira.

 

FERNANDES, Cecília. Filha de Joaquim Fernandes e de Joana Rosa Domingues, lavradores, residentes no lugar do Maninho. Neta paterna de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, de Fonte; neta materna de José Domingues e de Ana Mendes, do Maninho. Nasceu em Alvaredo a 17/6/1868 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Bonifácio Rodrigues Marconis, casado, proprietário, de Cortinhas, e Cecília Cordeiro, do Paranhão, solteira, proprietária, ambos da freguesia de Penso. // Casou na igreja da sua freguesia a 19/10/1892 com Joaquim, filho de José António Garcia e de Maria Joaquina Lamas, de 35 anos de idade, natural da freguesia de Penso. // Enviuvou em 1917. // Faleceu a 30/11/1954. // Com geração.  

 

FERNANDES, Clara. Filha de João António Fernandes e de Rosa Maria Pires, residentes no lugar de Bouças. Neta paterna de Manuel Fernandes e de Maria Gonçalves; neta materna de Francisco Pires e de Maria Vitória Gonçalves, de Fonte. Nasceu a 19/12/1832 e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Plácido Alves e sua mãe, Domingas Esteves, de Bouças. // Casou com António Luís (ou António Joaquim) Martins, seu conterrâneo. // Faleceu a 26/9/1896, em sua casa sita no lugar de Bouças, com todos os sacramentos da igreja católica, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultada na igreja paroquial.      

 

FERNANDES, Claudina. Filha de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues Araújo, lavradores, residentes no lugar de Bouças. N.p. de Francisco Fernandes e de Maria José Rodrigues Vilarinho, do dito lugar; n.m. de Bento José Domingues de Araújo e de Maria Joana Pereira Bacelar, do Maninho. Nasceu a 3/9/1860 e foi batizada a 5 desse mês e ano. Padrinhos: António José Domingues de Araújo e Antónia Domingues de Araújo, solteiros, lavradores, do Maninho. // Casou na igreja de Alvaredo a 6/2/1899 com Joaquim, de 28 anos de idade, seu conterrâneo, solteiro, lavrador, filho de João José Gonçalves e de Pulquéria de Sousa e Castro. // Faleceu a 21 de Dezembro de 1923. // O seu viúvo voltou a casar. 

 

FERNANDES, Claudino. Filho de Francisco Fernandes, de Alvaredo, Melgaço, e de Libânia Rosa Peixoto, de Messegães, Monção, moradores no lugar de Ferreiros. Neto paterno de Manuel José Fernandes e de Violanta da Gaia Torres; neto materno de João Martins Peixoto e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu em Alvaredo a 25/7/1897 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António Fernandes e sua mulher, Teresa Fernandes, rurais. // Faleceu em Janeiro de 1899. 

 

FERNANDES, Constavo. Filho de Feliciano Fernandes e de Clotilde da Conceição Duro. Nasceu a 27/3/1913. // Casou com Natália Fernandes, nascida no ano de 1917. O casal residiu no lugar de Bouças. // Faleceu em casa de uma das filhas, no dito lugar de Bouças, a 6 de Novembro de 1992, no estado de viúvo, e foi sepultado no cemitério de Alvaredo. // Pai de Dorinda da Glória, de Eduardo, de Francisca, de Madalena (estas últimas nascidas em França), etc. // Foi pai de nove filhos, avô de vinte e três netos, e bisavô de oito bisnetos!  

 

FERNANDES, Damiana. Filha de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro, lavradores, residentes no lugar do Maninho. Neta paterna de Maria Luísa Gonçalves, viúva [de Manuel Fernandes], de Bouças; neta materna de José Besteiro e de Brites Fernandes, do lugar da Sobreira. Nasceu a 14/3/1861 e foi batizada no dia 15 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Fernandes e Maria Besteiro, casados, lavradores, de Bouças. // Faleceu na Sobreira a 27/12/1938. // Irmã de Manuel José Fernandes e prima de Damião do Carmo Fernandes.

 

FERNANDES, Damião do Carmo. Filho de João António Fernandes e de Maria Rosa Pires, residentes em Bouças. Neto paterno de Manuel Fernandes e de Maria [Luísa] Gonçalves; neto materno de Francisco Pires e de Maria Vitória Gonçalves, de Fonte. Nasceu a 14/7/1834 e foi batizado pelo padre José de Sousa Afonso a 16 desse mês e ano. Padrinho: padre Manuel Domingues Barbosa Lobo, de Bouças. // Casou com Florinda Teresa, filha de Manuel António Esteves Lira e de Maria Joana Domingues. // Em 1912, juntamente com Manuel José Fernandes, foi nomeado avaliador rústico e urbano (Correio de Melgaço n.º 1).

 

FERNANDES, Damião do Carmo. Filho de --------- Fernandes e de -------------------------. Nasceu a --/--/1922. // Casou com -----------------------------------. // Foi funcionário da Câmara Municipal de Lisboa. // Em 1973, já aposentado, morava no lugar do Pinheiro. // Pertencia à ANP. // Morreu no lugar do Pinheiro, Alvaredo, a --/--/2021, com noventa e nove anos de idade (A Voz de Melgaço n.º 1455, de 1/10/2021).   

 

FERNANDES, Daniel. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Lopes, lavradores, residentes no lugar de Fonte. N.p. de Manuel Fernandes e de Ana Maria Lama, do dito lugar; n.m. de José Lopes e de Miquelina Monteiro, de Bouças. Nasceu a 12/3/1877 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: José Albano Lopes, solteiro, lavrador, de Bouças, e Joaquina Fernandes, solteira, lavradora, de Fonte.

 

FERNANDES, Deolinda da Conceição. Filha de Eduardo José Fernandes, natural de São Paio, e de Emília de Abreu, natural de Alvaredo. Nasceu na freguesia de Alvaredo a --/--/1938 (NM 425). // Emigrou para o Brasil.

 

FERNANDES, Domingos. Filho de Joaquim Fernandes e de Joana Rosa Domingues, lavradores, residentes no lugar do Maninho. N.p. de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, de Fonte; n.m. de José Joaquim Domingues e de Ana Mendes, do Maninho. Nasceu a 4/9/1863 e foi batizado a 6 desse mês e ano. Padrinhos: António Camanho de Carvalho, casado, facultativo, e Domingas Camanho de Carvalho, solteira, lavradora, ambos do Maninho. // Faleceu em casa dos pais a 21/4/1864. 

 

FERNANDES, Dorinda da Glória. Filha de Gustavo Fernandes e de Natália Fernandes. Nasceu a --/--/19--. // Foi com seus pais para França, onde casou com Robert Henry (ver A Voz de Melgaço n.º 1266).

 

FERNANDES, Eduardo. Filho de Gustavo Fernandes e de Natália Fernandes. // Foi para França com seus pais, onde casou com Joelle Wisniewski (ver VM 1266).

 

FERNANDES, Elvira. Filha de --------- Fernandes e de ---------------------. Nasceu a --/--/1---. // Embarcou para a Argentina, a 15/5/1951, com sua filha Isolina. 

 

FERNANDES, Emília. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Besteiro, residentes em Bouças. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves, do dito lugar; n.m.de José Besteiro e de Brites Fernandes, de Sobreira. Nasceu a 25/4/1856 e foi batizada a 28 desse mês e ano. Padrinhos: padre João Domingues, do Coto, e Rosa (?) Fernandes, de Fontainha. // Prima de Manuel José Fernandes. // No dia 15/1/1920 escreveu o correspondente do Jornal de Melgaço: «a fim de sofrer uma operação melindrosa foi a Lisboa a senhora Emília Fernandes, do Maninho.» Será a mesma?

 

FERNANDES, Emília. Filha de Luís Fernandes e de Ana de Castro. Nasceu em Alvaredo a --/--/1930 (Notícias de Melgaço n.º 93, de 11/1/1931).

 

FERNANDES, Erminda da Glória. Filha de José Fernandes, lavrador, de Paderne, e de Rosa Fernandes, lavradeira, de Alvaredo, onde moravam, no lugar da Charneca. Neta paterna de António Manuel Fernandes e de Rosa da Lama; neta materna de Joaquim Fernandes e de Joana Rosa Domingues. Nasceu a 25/6/1888 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Alves de Sousa e Ludovina Rosa Alves de Sousa, solteiros, do lugar da Breia, Prado. // A 27/8/1901, às 7 horas da manhã, foi encontrada morta na margem do rio Minho, limites do lugar da Torre, Alvaredo, e foi sepultada na igreja no dia seguinte; tinha apenas treze anos de idade. 

 

FERNANDES, Eva de Jesus. Filha de Manuel António Fernandes e de Piedade Afonso. Nasceu em Alvaredo a 2/12/1929 (Notícias de Melgaço n.º 44, de 5/1/1930). // Casou com José -------------------, padeiro. // Faleceu no lugar do Padreiro, Alvaredo, a --/--/2022 (A Voz de Melgaço de 1/3/2022). // Com geração.

 

FERNANDES, Evaristo. Filho de António José Fernandes, pedreiro, natural de Penso, e de Claudina Soares, lavradeira, natural de Alvaredo, moradores em Canda. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Caetana Esteves; neto materno de Manuel Soares de Castro e de Antónia Pires. Nasceu a 20/7/1881 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: António Domingues Barreiros, solteiro, e Maria José Alves, solteira. // Faleceu em Canda a 29/12/1950.

 

FERNANDES, Feliciano. Filho de António José Fernandes e de Claudina Soares de Castro, lavradores, residentes em Canda. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Caetana Esteves, de Felgueiras, Penso; n.m. de Manuel José Soares de Castro e de Antónia Pires, do Maninho. Nasceu a 23/11/1876 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Domingues, da Charneca, e Maria Soares, do Maninho, solteiros, lavradores. // Casou na igreja de Alvaredo a 7/12/1906 com Clotilde da Conceição Duro, de 23 anos de idade, solteira, camponesa, sua conterrânea. // Faleceu em Bouças a 16/10/1954. // Pai de Adolfo do Nascimento, etc.

 

FERNANDES, Feliciano. Filho de Constavo Fernandes e de Natália Fernandes, moradores no lugar de Bouças. Neto paterno de Feliciano Fernandes e de Clotilde da Conceição Duro; neto materno de Manuel Fernandes e de Rosa Rodrigues. Nasceu a 19/1/1939. // Casou a 1/2/1965, no Registo Civil de Montluçon Allier, França, com Nicole Marie Andrée Corbin.  

 

FERNANDES, Fernando. Filho de António dos Santos Fernandes e de Escolástica Rodrigues. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Maria Albertina Lages Gomes, de Parada, Arcos de Valdevez. // Em 1970, por doação de sua mãe, viúva, adquiriu um prédio rústico. // Em 2001 moravam em Veiga da Matança, Paçô, Arcos de Valdevez. 

 

FERNANDES, Fernando José. Filho de ------- Fernandes e de -----------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 2006 morava em Padreiro.

 

FERNANDES, Filipe Nelson. Filho de António Fernandes (*), lavrador, de Sá, Monção, e de Maria Joaquina Lourenço, doméstica, de Paderne, Melgaço, domiciliados em Alvaredo. N.p. de António Fernandes e de Ricardina Alves de Oliveira; n.m. de José Maria Lourenço e de Maria da Graça Lourenço. Nasceu no lugar da Granja, Alvaredo, a 25/1/1949. // Aos 18 anos de idade foi emancipado por seu pai. // Casou na igreja de Alvaredo a 24/2/1974 com a professora Inês Pereira. // Faleceu no lugar de Preza, Alvaredo, a 28/10/2003. // Abílio Conde (antigo tenente da Guarda-Fiscal) prestou-lhe homenagem em A Voz de Melgaço n.º 1217. // Pai de Sónia e de Elsa, ambas licenciadas. // Irmão de Graça Fernandes. /// (*) António Fernandes nasceu por volta de 1926.  

 

FERNANDES, Francisca/o. // Faleceu no lugar da Granja, freguesia de Alvaredo, com problemas de saúde mental, a 29/11/1857.

 

FERNANDES, Francisca. Filha de Gustavo Fernandes e de Natália Fernandes. Nasceu em França, onde casou com Jean Luc Pierre Basso. // Em 2006 residia no lugar de Bouças, freguesia de Alvaredo.

 

FERNANDES, Francisco. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Gonçalves, lavradores. // Viúvo. // Faleceu em sua casa de Bouças, com setenta e cinco anos de idade, a 7/3/1866. // Lavrador. // Deixou um filho.

 

FERNANDES, Francisco. // Nasceu, ou morou, no lugar de Fonte. // Faleceu, no estado de demência, a 2/12/1858.

 

FERNANDES, Francisco. Filho de Manuel José Fernandes e de Violante da Gaia Torres, residentes no lugar de Ferreiros. N.p. de António Fernandes e de Luísa Fernandes; n.m. de João António da Gaia Torres e de Maria Luísa Pires, de Felgueiras, Penso. Nasceu a 29/5/1844 e foi batizado pelo padre Bernardino José Caldas a 31 desse mês e ano. Padrinhos: padre Teotónio José da Gaia Torres e Rosa Pires, solteira, ambos do lugar e juradia de Felgueiras, freguesia de Penso. // Lavrador. // Casou com Libânia Rosa Martins Peixoto, de Messegães, Monção. // Faleceu a 30/6/1906, na sua casa de Ferreiros, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e no dia 1 de Julho foi sepultado no cemitério.     

 

FERNANDES, Francisco. Filho de Luís Manuel Fernandes e de Joaquina de Abreu. Nasceu em Alvaredo por volta de 1860. // Lavrador. // Faleceu na sua casa do lugar do Barreto a 17/9/1898, com todos os sacramentos, com 38 anos de idade, solteiro, sem testamento, sem filhos, e no dia seguinte foi sepultado na igreja paroquial.  

 

FERNANDES, Francisco. Filho de --------- Fernandes e de -----------------------. Nasceu em Alvaredo a --/--/19--. // Casou com Maria da Luz. // Faleceu a --/--/1993. // Pai de Justina. // (VM 984).

 

FERNANDES, Francisco Xavier. Filho de Matias Fernandes e de Maria Joaquina, residentes em Troia. N.p. de João Bento Fernandes e de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de Maria Luísa, solteira, da Quinta, Sá. Nasceu a 3/8/1839 e foi batizado pelo padre JJM a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Xavier de Sousa Azevedo Soto Maior e Rosa de Araújo Azevedo Lira Soto Maior, residentes na Quinta da Carvalheira, concelho de Valadares. 

 

FERNANDES, Gabriel. Filho de Adolfo Fernandes e de ---------------------------. Nasceu por volta de 1940. // Morreu a 14/4/1964, com apenas 24 anos de idade, e foi sepultado no cemitério de Alvaredo. // O seu passamento vem assim narrado no “Notícias de Melgaço” n.º 1509: «No passado dia catorze, na estrada entre Monção e Valença, no fim das curvas de Troporiz, precipitou-se ao rio Baganha a camioneta e o atrelado pertencente à viúva do falecido Sílvio Pires, do Peso, que era conduzida pelo motorista Gabriel, de Alvaredo, filho de Adolfo Fernandes, antigo dono da “Salsicharia Melgacense”. Seguiam juntamente dois ajudantes: um deles, o filho da proprietária, que embora com um pulso partido conseguiu arrastar para a margem do rio o seu companheiro, perecendo afogado o motorista, que estava preso a uma amálgama de ferros. O infeliz Gabriel, que havia regressado há pouco de Angola, onde prestara serviço militar, tinha casado há dias, sendo o seu cadáver transportado para o cemitério da sua naturalidade 

 

FERNANDES, Gaspar. Filho de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues de Araújo. Nasceu em Alvaredo por volta de 1854. // Lavrador. // Casou na igreja de Alvaredo a 27/6/1885 com Carlota Domingues, sua conterrânea, de 31 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Maria Domingues. Testemunhas: Manuel Inácio Fernandes e Policarpo Besteiro, lavradores, residentes em Alvaredo.   

 

FERNANDES, Gaudêncio. Filho de --------- Fernandes e de ----------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Águeda Martins. Moraram no lugar da Sobreira. // Por volta de 1970 receberam por doação verbal de Manuel Fernandes e sua mulher, Maria de Castro, moradores no lugar de Fonte, o prédio rústico “Coto da Fontainha”. // Também em 1976 adquiriram, por doação de Valeriano Martins e sua mulher, Aurora Gomes (!), três prédios rústicos. // Faleceu em finais de 2001 ou inícios de 2002. // Com geração. // (ver A Voz de Melgaço n.º 1134).  

 

FERNANDES, Gaviana. Filha de -------- Fernandes e de -------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Faleceu no lugar da Sobreira a --/--/ 1938 (ou 1939), com setenta e sete anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 428).

 

FERNANDES, Glória. Filha de Luís Fernandes e de Ana de Castro. Nasceu em Alvaredo a --/--/1933 (NM 192, de 30/4/1933).

 

FERNANDES, Helena de Lurdes. // Nasceu por volta de 1949. // Faleceu no lugar do Padreiro, Alvaredo, a --/--/2022, com 73 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/8/2022).

 

FERNANDES, Hermínia. Filha de --------- Fernandes e de -------------------------. Nasceu no lugar do Maninho a --/--/19--. // Casou com Anselmo Mamede de Castro. // Deu à luz um menino, na maternidade do hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço, em finais de 1955 ou inícios de 1956. 

 

FERNANDES, Idalina. Filha de Justino Fernandes Capela e de Rosa Fernandes Durães. Nasceu em Março de 1916.

 

FERNANDES, Isaura. Filha de ---------- Fernandes e de --------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 2006 morava no lugar de Bouças. // Faleceu em Alvaredo a --/--/2020, com 89 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/7/2020). 

 

FERNANDES, Isolina. // Nasceu por volta de 1934. // Faleceu no lugar da Carrasqueira, Alvaredo, a --/--/2022, com 88 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/4/2022).

 

FERNANDES, Izilda. Filha de --------- Fernandes e de ------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 2006 morava em Canda.

 

FERNANDES, Jaime. Filho de ---------- Fernandes e de ----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Emigrante em França. Veio passar à sua terra o natal de 1966. // (Será este senhor que casou com Maria dos Anjos Mendes?) // Faleceu na freguesia de Alvaredo a --/--/2008. (VM 1296, de 1/5/2008).

 

FERNANDES, Januário. Filho de Manuel José Fernandes e de Maria Violante da Gaia Torres, residentes no lugar de Ferreiros. Neto paterno de António Fernandes e de Luísa Fernandes; neto materno de João António da Gaia Torres e de Maria Luísa Pires, de Felgueiras, Paderne. Nasceu em Alvaredo a 10/12/1833 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: padre Teotónio José da Gaia Torres e Rosa Fernandes, seus tios. // Faleceu no lugar de Ferreiros em 1915. 

 

FERNANDES, Joana. Filha de Manuel Fernandes e de Rosa Esteves, moradores no lugar do Pinheiro. N.p. de Manuel Fernandes e de Maria Esteves, do dito lugar; n.m. de Matias Esteves e de Maria Joana Lourenço, do lugar do Maninho. Nasceu a 15/8/1853 (!) e foi batizada a 18 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Mendes Lobato e Joana Esteves, ambos do lugar de Sobreira. // Casou na igreja de Alvaredo a 20/7/1905 com João, solteiro, lavrador, seu conterrâneo, residente no lugar de Bouças, filho de João Matias Esteves e de Joana Duro.

 

FERNANDES, Joana. Filha de Joaquim Fernandes e de Joana Rosa Domingues, moradores no lugar do Maninho. N.p. de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, de Fonte; n.m. de José Domingues e de Ana Mendes, do Maninho. Nasceu a 29/9/1858 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: António Domingues Caldas e Maria Luísa Esteves, do Barbeito. // Casou na igreja de Alvaredo a 22/3/1891 com o seu conterrâneo Rosendo Gonçalves Carneiro, viúvo de Teresa de Castro, lavrador. // O seu marido morreu no lugar dos Esteves, onde moravam, a 24/4/1908. // Mãe de Maria, entre outros.  

 

FERNANDES, João António. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Gonçalves, lavradores. // Casou com Rosa Pires, de quem enviuvou. // Faleceu no lugar de Bouças, com 82 anos de idade, a 12/3/1881. // Fez testamento. // Com geração.

 

FERNANDES, João [António] (Roxo). Filho de Luís Fernandes e de Maria Rita Ferreira. Nasceu na freguesia de Alvaredo por volta de 1814. // Lavrador. // Casou em primeiras núpcias com Clara Soares (confirmar). // Por morte da sua esposa, casou em segundas núpcias com Marcelina Esteves. // Morreu a 26/4/1895, no lugar de Bouças, com todos os sacramentos, com oitenta e um anos de idade, com testamento, sem filhos, e no dia seguinte foi sepultado na igreja. 

 

FERNANDES, João Batista. Filho de ---------- Fernandes e de --------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Em 1930, aquando da campanha pró-hospital, deu 2$50 para essa instituição.

 

FERNANDES, João Luís. Filho de [Manuel António Fernandes] e de Maria [Luísa] Gonçalves, residentes em Bouças. // Casou com Teresa Besteiro. // Lavrador. // Foi eleito “juiz” para o biénio 1874/1875, tendo como substitutos Vitorino José de Sousa Lobato e João Manuel Gonçalves Moura. Não terminou o mandato, pois faleceu em sua casa de Sobreira, com cinquenta e dois anos de idade, a 9/9/1875. // Fizera testamento. // Pai de Manuel José Fernandes.  

 

FERNANDES, João Manuel. Filho de João Matias Fernandes e de Maria Joaquina [Sousa Lima], residentes em Troia. N.p. de João Bento Fernandes e de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de Maria Luísa, solteira, de Quinta, São João de Sá. Nasceu a 10/4/1830 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: João de Sousa e sua sobrinha Rosa, da Quinta da Carvalheira, freguesia de Santiago de Penso.

 

FERNANDES, João Manuel. Filho de ------- Fernandes e de ----------------------. Nasceu a --/--/192-. // Fez exame do ensino primário elementar em Julho de 1938, ficando aprovado (Notícias de Melgaço n.º 410). // Nota: deve ser este senhor que casou com Maria da Conceição Rodrigues, do lugar de Crastos, freguesia de Paderne, ambos emigrantes em França; por volta de 1960 adquiriram – através de doação oral feita por Manuel Fernandes e sua mulher, Helena Esteves Lira, moradores no lugar do Maninho – dois prédios rústicos, ambos sitos na freguesia de Alvaredo, o 1.º confrontando a norte com Eufémia Fernandes, a sul com António Teixeira, a nascente com Carlos Vieites, e a poente com Carlos Esteves Lira; o 2.º confrontava a norte com José Lourenço, a sul com Rosa Flor Fernandes, a nascente com Gustavo Fernandes, e a poente com Admiro Pereira. // (VM 1146, de 1/10/2000).    

 

FERNANDES, João Matias. Filho de João Bento Fernandes e de Francisca Luísa Gonçalves, lavradores, residentes no lugar de Troia. // Casou com Maria Joaquina de Sousa Lima, filha de Maria Luísa, solteira, camponesa, da Quinta, São João de Sá, Monção. // Faleceu em Troia a 5/1/1881. // Fez testamento. // A sua viva finou-se a 27/2/1889, na sua casa de Troia, Alvaredo, com oitenta e quatro anos de idade, quase repentinamente, não podendo, por essa razão, receber todos os sacramentos da igreja católica, com testamento, e foi sepultada na igreja paroquial de Alvaredo. // Pai de João Manuel, nascido em 1830, e de Bento, nascido a 24/11/1842.  

 

FERNANDES, Joaquim. Filho de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, lavradores. Nasceu por volta de 1820. // Casou com Joana Rosa Domingues, sua conterrânea. // Faleceu no lugar do Maninho, com sessenta e quatro anos de idade, a 16/12/1884, e foi sepultado no adro da igreja. // A sua viúva finou-se no dito lugar a 24/4/1888, com sessenta e dois anos de idade. // Com geração.

 

FERNANDES, Joaquim. Filho de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro, lavradores, residentes na Sobreira. N.p. de Maria Luísa Gonçalves, viúva [de Manuel António Fernandes], de Bouças; n.m. de José Besteiro e de Brites Fernandes, da Sobreira. Nasceu a 2/10/1862 e foi batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Fernandes, casado, lavrador, e Maria Besteiro, casada, lavradeira, ambos de Bouças.

 

FERNANDES, Joaquim. Filho de -------- Fernandes e de ---------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Emigrante em França; veio passar o natal de 1966 à sua terra natal, lugar do Maninho, freguesia de Alvaredo.

 

FERNANDES, Joaquina. Filha de João Manuel Fernandes e de Maria Ana Vaz, lavradores, do lugar de Felgueiras, Penso. // Lavradeira. // Viúva. // Morou em Montarrão, Paderne. // Faleceu em casa de António Joaquim Esteves, do lugar do Carvalhal, Alvaredo, a 12/2/1865. // Deixou três filhos.

 

FERNANDES, Joaquina. Filha de Luís Fernandes e de Maria Rita Ferreira. Nasceu em Alvaredo por volta de 1818. // Lavradeira. // Casou com Manuel António Pires. // Faleceu na sua casa do lugar das Bouças a 7/9/1905, com oitenta e sete anos de idade, no estado de viúva, com todos os sacramentos, com testamento, com filhos, e no dia nove foi sepultada no cemitério paroquial.

 

FERNANDES, Joaquina. Filha de Félix Fernandes e de Rosa Domingues. Nasceu em Alvaredo por volta de 1827. // Lavradeira. // Casou com Bento Manuel de Castro. // Morou no lugar dos Esteves. // Faleceu a 12/2/1892, com todos os sacramentos, com 65 anos de idade, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultada na igreja paroquial. // O seu viúvo finou-se a 23/2/1892, com 63 anos de idade.    

 

FERNANDES, Joaquina. Filha de Manuel Fernandes e de Ana Maria Lamas, residentes no lugar de Fonte. Neta paterna de Manuel Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves; neta materna de João Francisco Lamas e de Teresa Pires, da Carrasqueira. Nasceu a 12/8/1850 e foi batizada nesse mesmo dia 12. Padrinhos: Manuel Joaquim Gonçalves e Maria Gonçalves, solteiros, de Fonte. // Casou na igreja de Alvaredo a 10/5/1893 com João Ferreira (de Passos), solteiro, de 53 anos de idade, viúvo de Justina Mendes, seu conterrâneo, filho de João Ferreira e de Rosa Maria Afonso. // Nota: deve ser esta senhora que faleceu em 1912, com 62 anos de idade.

 

FERNANDES, Joaquina. Filha de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro, moradores no lugar do Maninho. N.p. de Maria Luísa Gonçalves, viúva, de Bouças; n.m. de José Besteiro e de Brites Fernandes, da Sobreira. Nasceu a 24/7/1851 e foi batizada nesse dia em casa por Maria Luísa Gonçalves, de Bouças, que ficou como madrinha, e na igreja a 27 daquele mês e ano. // Casou na igreja de Alvaredo a 7/5/1883 com Ponciano José Pires, natural de Paderne. // Com geração.   

 

FERNANDES, Joaquina Rosa. Filha de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, moradores no Maninho. N.p. de Francisco Fernandes e de Domingas Alves, de Fonte; n.m. de Manuel Domingues e de Maria Besteiro. Nasceu a 2/4/1828 e foi batizada a 6 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Fernandes, de Fonte, seu tio, e Joaquina Alves (Silvareira?), do termo de Melgaço.

 

FERNANDES, José. Filho de João Matias Fernandes e de Maria Joaquina de Sousa, residentes no lugar de Troia. N.p. de João Bento Fernandes e de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de Maria Luísa, solteira, da Quinta, São João de Sá. Nasceu em Alvaredo a 30/5/1847 e foi batizado a 31 desse mês e ano. Padrinhos: João Domingues e Rita Joaquina da Rocha, de Bouças. // Lavrador. // Casou na igreja da sua freguesia a 29/6/1892 com Damiana, sua parente no 3.º e 4.º grau de consanguinidade, solteira, de 31 anos de idade, alvaredense, filha de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro. Testemunhas: Manuel Fernandes, solteiro, proprietário, e António Fernandes Costa, solteiro, lavrador. // Faleceu a 4/8/1898, na sua casa de Troia, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultado na igreja.   

 

FERNANDES, José. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Besteiro, residentes no lugar de Bouças. N.p. de Manuel Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves; n.m. de José Besteiro e de Brites Fernandes, da Sobreira. Nasceu a 10/8/1852 e foi batizado pelo padre António Manuel Fernandes a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Plácido Alves, da Sobreira, e Clara Fernandes, de Fonte. // Parece que faleceu ainda criança.

 

FERNANDES, José. Filho de Manuel António Fernandes e de Maria Besteiro, lavradores, residentes em Bouças. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves, do dito lugar; neto materno de José Besteiro e de Brites Fernandes. Nasceu a 6/7/1864 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Madrinha: Rosa Gonçalves, de Bouças, que o batizara em casa. // Faleceu a 9/7/1864.

 

FERNANDES, José. Filho de António José Fernandes e de Claudina Soares, lavradores, residentes no lugar de Canda. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Maria Caetana Esteves, de Felgueiras, Penso; neto materno de Manuel Soares e de Antónia Pires, do Maninho, Alvaredo. Nasceu a 27/2/1869 e foi batizado a 1 de Março desse ano. Madrinha: Maria de Jesus de Sousa Afonso, solteira, da Sobreira. // Casou com Palmira, de 23 anos de idade, filha de José Gonçalves e de Mariana de Castro, de Alvaredo, a 17/10/1912. // Faleceu a 14/2/1945. // Com geração. // Nota: em 1917 foi preso um indivíduo com este nome, pai de dois filhos, a trabalhar nas pesqueiras de Manuel José Fernandes, acusado de querer – juntamente com quatro conterrâneos – emigrar para Espanha. 

 

FERNANDES, José. Filho de Luís Fernandes e de Marcelina Domingues, lavradores, residentes no lugar do Maninho. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Rosa Alves, de Cela, Cousso; neto materno de Fernando António Domingues e de Maria José Alves, do lugar do Maninho, freguesia de Alvaredo. Nasceu a 8/11/1874 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: José Esteves e Maria Rosa Fernandes, casados, lavradores, ambos do lugar da Cela, Cousso.

 

FERNANDES, José. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Lopes, lavradores, residentes em Bouças. N.p. de Manuel Fernandes e de Ana Lama; n.m. de José Lopes e de Miquelina Monteiro. Nasceu a 22/11/1885 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinhos: José Albano Lopes e Rosa Alves, casados. // Sem mais notícias.  

 

FERNANDES, José. Filho de Francisco Fernandes e de Libana Martins Peixoto, ele de Ferreiros, Alvaredo, e ela de São Miguel de Messegães, Monção, lavradores. Neto paterno de Manuel José Fernandes e de Violante Gaia Torres; neto materno de João Martins Peixoto e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu em Ferreiros a 19/5/1887 e foi batizado nesse dito dia. Padrinhos: António Fernandes e Ana Fernandes, casados, lavradores, residentes no lugar de Ferreiros.

 

FERNANDES, José. Filho de Luís Fernandes e de Maria Besteiro. Nasceu na freguesia de Alvaredo a --/--/1917. // Sem mais notícias.

 

FERNANDES, José António. Filho de Joaquim Fernandes e de Joana Domingues, lavradores, residentes no Maninho. N.p. de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, de Fonte; n.m. de José Domingues e de Ana Mendes, do Maninho. Nasceu a 10/4/1861 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José de Sousa Gomes, de Golães, Paderne, e Rosa Gonçalves, de Fonte, Alvaredo, solteiros, lavradores.

 

FERNANDES, José Diogo. Filho de Manuel Fernandes e de --------------------. Nasceu a --/--/1---. // No Notícias de Melgaço n.º 1201, de 10/6/1956, escreveu-se: «Pelos diários de Lisboa soube-se aqui na passada sexta-feira, à tarde, a triste notícia de na fronteira franco espanhola, próximo da povoação de Tostela e na estrada de Figueras para a França, terem sido avistados pela Guarda Civil dois automóveis de matrícula portuguesa a escaparem-se à sua fiscalização, e por que não obedeceram às suas ordens balearam-nos, furando os pneus a um dos veículos e ferindo os passageiros do outro. Neles iam emigrantes indocumentados portugueses e espanhóis e dessas balas dois deles vieram a falecer, os nossos conterrâneos de Alvaredo, José Diogo Fernandes (casado) e Bento Fernandes (solteiro, irmão do José Diogo), estando no hospital de Gerona gravemente ferido José Abreu Barreiros (nascido a 3/8/1931), e dois outros, cuja gravidade dos ferimentos se desconhece, Francisco Fernandes Domingues (nascido a 10/6/1928; solteiro, da Sobreira) e António Abreu Gonçalves (nascido a 21/9/1933). Nas cadeias de Gerona encontram-se ainda os nossos conterrâneos José Augusto Afonso Domingues, Eduardo Besteiro (nascido a 2/11/1924), Franklim Lopes Rodrigues (nascido a 28/2/1927) e Augusto Vilarinho, que morava em Felgueiras. Estes e os feridos seriam mais tarde julgados em Portugal em tribunal militar.» // Eram todos melgacenses.  

 

FERNANDES, José Joaquim. Filho de Manuel José Fernandes e de Violante da Gaia Torres, residentes em Ferreiros. Neto paterno de António Fernandes e de Luísa Fernandes; neto materno de João António da Gaia Torres e de Maria Luísa Pires. Nasceu a 20/5/1827 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: padre António Manuel Fernandes e sua irmã, Maria Rosa, seus tios. // Nota: deve ter falecido criança, pois os pais deram a um seu irmão o mesmo nome.

 

FERNANDES, José Joaquim. Filho de Manuel José Fernandes e de Violante da Gaia Torres, lavradores, residentes no lugar de Ferreiros. Neto paterno de António Fernandes e de Luísa Fernandes; neto materno de João António da Gaia Torres e de Maria Luísa Pires. Nasceu em Alvaredo a 2/3/1831 e foi batizado na igreja paroquial nesse mesmo dia. Padrinhos: António Manuel Fernandes e sua irmã, Maria Rosa, seus tios. // Tinha trinta e sete anos de idade, era solteiro, rural, quando casou na igreja de Remoães a 23/2/1868, com Maria Josefa, de vinte e cinco anos de idade, solteira, camponesa, natural da freguesia de São Cristóvão de Mourentão, Galiza, residente em Remoães, Melgaço, filha de José Luís Fernandes e de Maria Manuela Gomes, de Mourentão. Testemunhas presentes: João António Mendes, solteiro, lavrador, e João Salgado, casado, ambos remoalenses. // Morreu a 18/11/1906, em sua casa de morada, sita no lugar do Cruzeiro, freguesia de Remoães, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de casado com a dita Maria Josefa, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério público daquela freguesia de Melgaço. // Pai de Rita Joaquina Fernandes, nascida em Remoães a 7/1/1869.  

 

FERNANDES, José Luís. Filho de ---------- Fernandes e de ------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Morou no lugar do Maninho. // Foi eleito “juiz” para o biénio 1860/1861, tendo como substitutos Luís Manuel de Sousa Gama, do dito lugar, e Jerónimo José Barbosa Lobo, do lugar do Rego.

 

FERNANDES, Justino. Filho de Joaquim Fernandes e de Joana Domingues, lavradores, residentes no Maninho. N.p. de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, de Fonte; n.m. de José Domingues e de Ana Mendes, do Maninho. Nasceu a 6/4/1872 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: António José Domingues Araújo e Angelina Mendes, solteiros, lavradores, ambos do lugar do Maninho. // Casou na igreja de Alvaredo a 17/9/1910 com Rosa, solteira, sua conterrânea, de 21 anos de idade, jornaleira, filha de Manuel António Durães e de Rosa (ou Maria Teresa) Gonçalves. Testemunhas: José Rodrigues e Joaquim Garcia, casados, rurais, residentes no lugar do Maninho. // Em Março de 1916 batizou uma filha, a qual teve por padrinhos o professor Manuel Esteves Lira e sua irmã, Ninfa. // Faleceu a 21/7/1944.

 

FERNANDES, Libânia. Filha de --------- Fernandes e de ----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu em 2003. // (Que parentesco terá esta senhora com Libânia Fernandes que casou com Manuel José Vaz e foi mãe de Alice, casada com Francisco Moreira Silva?)

 

FERNANDES, Libânia de Jesus. Filha de ------------- Fernandes e de -----------------------. Nasceu em --------------, a 5 de Março de 1905. // Faleceu a 19 de Janeiro de 1985 e foi sepultada no cemitério de São Martinho de Alvaredo, na mesma campa de António de Castro (29/8/1903-1/9/1984).

 

FERNANDES, Libério. Filho de ---------------------- Fernandes e de ---------------------------. Nasceu em -------------, a 5 de Maio de 1917. // Casou com ------------------------------------. // Faleceu a 24 de Setembro de 2003 e foi sepultado no cemitério de São Martinho de Alvaredo. // Deixou esposa, filhos e netos.

 

FERNANDES, Lindalva da Conceição. Filha de --------- Fernandes e de -------------------. Nasceu em Bouças a --/--/19--. // Em 1950 deu à luz um menino (ver NM 928, de 26/3/1950, e Manuel José Fernandes).

 

FERNANDES, Luís. Filho de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues de Araújo, residentes em Bouças. N.p. de Francisco Fernandes e de Maria José Rodrigues; n.m. de Bento José Domingues Araújo e de Maria Joana Pereira Bacelar, do Maninho. Nasceu a 24/3/1851 e foi batizado nesse mesmo dia 24. Padrinhos: Luís Manuel de Sousa Gama e Marcelina Domingues de Araújo, do lugar do Maninho.

 

FERNANDES, Luís. Filho de Clara Fernandes, solteira, do lugar da Fontainha. Neto materno de João António Fernandes, do dito lugar, e de Rosa Pires. Nasceu a 5/5/1859 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Manuel de Sousa Gama e Marcelina Domingues de Araújo, do lugar do Maninho.

 

FERNANDES, Luís. Filho de -------- Fernandes e de -----------------------------. Nasceu por volta de 1887. // Morreu no lugar do Pinheiro a 25/2/1967, com 80 anos de idade.

 

FERNANDES, Luís. Filho de Francisco Fernandes, de Alvaredo, Melgaço, e de Libânia Martins Peixoto, de Messegães, Monção, residentes no lugar de Ferreiros. N.p. de Manuel José Fernandes e de Violanta da Gaia Torres; n.m. de João Martins Peixoto e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu na freguesia de Alvaredo a 27/9/1891 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António Fernandes e Ana Fernandes, casados, lavradores. // Casou a 26/2/1927, na CRCM, com a sua conterrânea Ana de Castro, de 28 anos de idade, filha de José de Castro e de Miquelina Barbosa Lobo. // Faleceu na sua freguesia natal a 22/5/1959. // A sua viúva finou-se a 21/6/1966.       

 

FERNANDES, Luís. Filho de ---------- Fernandes e de -----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Carolina Augusta Vieites. // Em 1992 residia no lugar de Fonte.

 

FERNANDES, Luís António. Filho de Luísa Fernandes, solteira, residente em Fonte. N.m. de Félix Fernandes e de Rosa Domingues. Nasceu a 26/1/1844 e foi batizado na igreja no dia 28 desse mês e ano. Padrinhos: Luís António Fernandes Gomes e Maria Luísa Fernandes Gomes, solteiros, do Paranhão, Penso. // Faleceu a 6/1/1859. 

 

FERNANDES, Luís António. Filho de -------- Fernandes e de ---------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Maria Julieta Domingues Fernandes Carpinteiro, de São Paio. // Por volta de 1975 compraram a Helena de Castro Machado e seu marido, Vítor Manuel Piedade Portela, moradores em Lisboa, a propriedade “Pomar”, sita em Porreira, com a área de 570 m2, confrontando a norte com Jaime Rodrigues, a sul com Máxima Fernandes Pereira, a nascente com Luís de Castro, e a poente com Benezinda da Glória de Castro Machado. // Em 2000 residiam no Pinheiro.

 

FERNANDES, Luísa. // Do lugar do Maninho. // Faleceu a 27/10/1858.

 

FERNANDES, Luísa. Filha de Félix Fernandes e de Rosa Domingues. Nasceu por volta de 1814. // Mendiga. // Faleceu a 2/1/1892, em uma casa de residência do lugar da Fonte, com setenta e oito anos de idade, com todos os sacramentos, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada na igreja.

 

FERNANDES, Luísa. Filha de Luís Fernandes e de Ana de Castro. Nasceu em Alvaredo a --/--/1938 (NM 387).

 

FERNANDES, Manuel. Nasceu no lugar do Sobreiro, Alvaredo, nos finais do século XVIII, ou princípios do século XIX. // Casou com Antónia Gonçalves. // Ainda solteiros, geraram uma filha, Inácia Joaquina, a qual casou com Joaquim Daniel de Fontes, do Cruzeiro de São Paio, que por sua vez geraram a Policarpo José, o tal comerciante que fornecia o célebre “Tomás das Quingostas”. 

 

FERNANDES, Manuel. // Faleceu em Fonte a 19/2/1856, no estado de viúvo.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues de Araújo, residentes em Bouças. N.p. de Francisco Fernandes e de Maria José Rodrigues, de Penso; n.m. de Bento José Domingues Araújo e de Maria Joaquina Pereira Bacelar, do Maninho. Nasceu a 8/9/1847 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Fernandes Pereira, solteiro, residente em Penso. // Agricultor. // Casou na igreja de Alvaredo a 5/4/1883 com a sua conterrânea Maria Domingues, de 31 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Lourenço Domingues e de Marcelina Mendes. Testemunhas presentes: Luís António Fernandes, negociante, morador no lugar de Bouças, e Policarpo Besteiro, lavrador, do mesmo lugar. // Nota: parece ser este senhor que faleceu no lugar de Bouças, em Janeiro de 1916, tuberculoso, com sessenta e sete anos de idade (a notícia da morte vem no jornal, por isso as idades às vezes não coincidem). // Com geração.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Luís Manuel Fernandes e de Joaquina de Abreu. Nasceu em Alvaredo por volta de 1848. // Lavrador. // Faleceu na sua casa do lugar do Barreto a 15/9/1898, com todos os sacramentos, solteiro, com 50 anos de idade, sem testamento, sem filhos, e no dia seguinte foi sepultado na igreja paroquial.  

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Manuel Fernandes e de Ana Soares, residentes no lugar de Fonte. Neto paterno de Manuel Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves; neto materno de João Francisco Lamas e de Teresa Pires. Nasceu em Alvaredo a 10/4/1848 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Lamas e Maria Martins, da Carrasqueira. // [Faleceu no lugar dos Esteves, depois de um longo sofrimento, a um domingo, 7/1/1917, com 69 anos de idade. O enterro realizou-se no dia seguinte, à noitinha. Cobriu o caixão a bandeira nacional, que lhe foi deposta pelo presidente e membros da Junta de Freguesia e levantada pelo membro da mesma Junta, Joaquim Besteiro, recentemente libertado da prisão. O regedor acompanhou o cadáver como irmão da confraria. Comentava o correspondente do Correio de Melgaço: «O Sr. Fernandes “Vilão” foi um homem de trabalho e de valor durante a vida – não há dúvida; mas o que ele nunca foi é … nem sequer … soldado! Mas a nossa querida Junta de Freguesia tem destas graças… Ou serão chalaças com coisas sérias?! Diz-me o vizinho da esquina que são misérias. Avante!» (Daenilo).] // Nota: deve ser o senhor que em sessão de 7/8/1907 da Câmara Municipal de Melgaço foi nomeado zelador municipal da sua freguesia.  

 

FERNANDES, Manuel. Filho de João Matias Fernandes e de Maria de Sousa, residentes no lugar de Troia. Neto paterno de João Bento Fernandes e de Francisca Luísa Fernandes; neto materno de Maria Luísa, solteira, da Quinta, São João de Sá. Nasceu em Alvaredo a 9/10/1848 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Madrinha: Rita Joaquina da Rocha, do lugar de Bouças.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Joaquim Fernandes e de Joana Domingues, moradores no lugar do Maninho. Neto paterno de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, de Fonte; neto materno de José Joaquim Domingues e de Ana Mendes. Nasceu a 13/11/1851 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Domingues, do Maninho, e Luísa Domingues, de Fonte. // Gémeo de Maria.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Damião do Carmo Fernandes e de Florinda Teresa Esteves Lira, moradores em Fontainha. N.p. de João António Fernandes e de Maria Rosa Pires; n.m. de Manuel António Esteves Lira e de Maria Joana Domingues. Nasceu a 27/8/1879 e foi batizado a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Fernandes, solteiro, e Maria Joana Domingues, viúva.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Bento Fernandes e de Ana Pires, lavradores, residentes em Ferreiros. N.p. de Manuel Joaquim Fernandes e de Ana Maria Lama; n.m. de Manuel Joaquim Pires e de Ana Gonçalves. Nasceu a 20/10/1880 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Pires, viúvo, e Clara Pires, solteira. // Faleceu a 29/10/1880. 

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Bento Fernandes e de Ana Pires, moradores no lugar de Fonte. Neto paterno de Manuel Joaquim Fernandes e de Ana Maria Lama; neto materno de Manuel Joaquim Pires e de Ana Gonçalves. Nasceu a 27/7/1883 e foi batizado a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Francisco Rodrigues e Maria Domingues, casados. // Jornaleiro. // Casou na igreja de Alvaredo a 12/5/1910 com Maria Pires, filha de Clara Pires, natural de Ferreiros, Alvaredo, jornaleira, mais nova do que ele nove anos. // Pai de Aurélio.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Manuel Inácio Fernandes, presidente da Junta de Freguesia em 1916, e de -----------------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Casou a um domingo, 12/11/1916, com sua prima Maria Joaquina Fernandes, do lugar de Troia.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de José Fernandes, natural de Alvaredo, e de Ana Rosa Lourenço, natural de Paderne, lavradores, residentes no lugar de Bouças. Neto paterno de Manuel Fernandes e de Rosa da Lama; neto materno de Sebastião Lourenço e de Vicência Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a 21/2/1890 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Fernandes e a sua avó paterna, Maria Besteiro.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de --------- Fernandes e de ----------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Casou em 1916 com Rosa Rodrigues Magalhães, filha de Manuel Francisco Rodrigues Magalhães e de Maria de Jesus Sousa Afonso, do lugar da Sobreira. [Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1218, de 10/8/1918, in Carta de Alvaredo: «… no passado domingo faleceu a menor Mariquinhas, neta do proprietário da Quinta da Carrasqueira (…), Sr. Manuel Fernandes.»]   

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Manuel Inácio Fernandes, de Alvaredo, e de Ana Rosa Lourenço, de Paderne, moradores no lugar de Bouças. Neto paterno de Manuel Fernandes e de Maria Besteiro; neto materno de Sebastião Lourenço e de Vicência Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a 4/2/1891 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: a avó paterna do batizando e Manuel Fernandes, solteiro, proprietário. // Casou a 9/11/1916, na Conservatória do Registo Civil de Melgaço, com a sua conterrânea Maria Joaquina, de vinte e um anos de idade, filha de José Fernandes e de Damiana Fernandes. // Faleceu na sua freguesia natal a 8/2/1959.     

 

FERNANDES, Manuel. Filho de José Fernandes, de Troia, e de Damiana Fernandes, do lugar da Sobreira, residentes no lugar de Troia. Neto paterno de João Matias Fernandes e de Maria Joaquina de Sousa; neto materno de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro, lavradores. Nasceu em Alvaredo a 11/12/1893 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Besteiro e Mariana Fernandes, casados, lavradores. // À margem do assento: «falecido 

 

FERNANDES, Manuel. Filho de António Fernandes e de Maria Fernandes, rurais, moradores no lugar de Fonte. Neto paterno de Manuel Fernandes e de Maria Justina Domingues; neto materno de Manuel Inácio Fernandes e de Maria Ana Lourenço. Nasceu em Alvaredo a 6/2/1911 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Fernandes, viúvo, proprietário, e Teresa Fernandes, casada, de Bouças. // Casou a 27/2/1941, na igreja de Alvaredo, com Idalina Monteiro Ferreira, natural da freguesia do Bonfim, Porto. // Em 1998 moravam em Paderne. Havia mais de vinte anos que eles tinham adquirido, por contrato verbal, três prédios rústicos, sitos em Penso, a António Fernandes e sua mulher Maria Fernandes, pais do Manuel, moradores no lugar de Fonte. // Faleceu em Chaviães a 9/10/2000 e foi sepultado no cemitério dessa freguesia, na mesma campa da sua viúva (1913-21/3/1999). // Moraram na Portela do Couto. // Com geração. 

 

FERNANDES, Manuel. Filho de José Fernandes e de Palmira Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a --/--/1913.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Avelino Fernandes e de Justina Caldas. Nasceu em Alvaredo a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 57, de 13/7/1913).

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Justino Fernandes Capela e de Rosa Fernandes Durães. Nasceu no Maninho a --/--/1915. // Faleceu no mês de Março desse mesmo ano com apenas 43 dias de vida.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de ---------- Fernandes e de ---------------------------. Nasceu em Bouças a --/--/19--. // O proprietário de Alvaredo, Cândido Afonso, pediu para ele a mão de Maria Rodrigues, de Fonte (NM 932, de 14/5/1950); casaram a 18/10/1950 (NM 953, de 29/10/1950). // Nota: morreu um Manuel Fernandes em 2003 – será este ou o marido de Adozinda da Glória?

 

FERNANDES, Manuel. Filho de António Fernandes e de Perfeita dos Anjos Fernandes. Nasceu em Alvaredo a --/--/1935 (NM 261, de 17/2/1935). // Faleceu no lugar de Bouças, com apenas um mês de vida (NM 264, de 10/3/1935).  

 

FERNANDES, Manuel. Filho de --------- Fernandes e de ----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou em Alvaredo em 1958 com Adozinda da Glória da Costa.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de -------- Fernandes e de -----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Fez exame do 2.º grau no verão de 1954.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de -------- Fernandes e de -----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Maria de Fátima Alves, natural de Penso. // Por volta de 1960, por compra verbal feita a Antoninho Fernandes Dias e sua mulher, Maria Emília Vieira, residentes em Lisboa, adquiriram dois prédios rústicos, ambos localizados no lugar de Paranhão, com 1200 m2 e 90 m2 respetivamente. // Em 1999 moravam no Paranhão, lugar de Penso.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de --------- Fernandes e de ----------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou com Maria do Céu da Costa Amorim, de Louredo, Póvoa de Lanhoso. // No ano de 1973 seus pais, Rosa Flora Fernandes e Mateus de Oliveira (!), doaram-lhe um prédio rústico, pinhal e mato, no lugar de Carrasqueira. 

 

FERNANDES, Manuel António. Filho de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves. Nasceu por volta de 1816. // Casou com Maria Rosa Besteiro. // Faleceu a 18/9/1891, na sua casa de Bouças, com setenta e cinco anos de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e foi sepultado na igreja paroquial. 

 

FERNANDES, Manuel António. Filho de António José Fernandes e de Claudina Soares, lavradores, residentes em Canda. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Maria Caetana Esteves, de Felgueiras, Penso; neto materno de Manuel José Soares e de Antónia Pires, do Maninho. Nasceu a 8/2/1871 e foi batizado nesse dito dia. Padrinhos: Manuel António Fernandes e Maria Caetana Esteves, casados, lavradores, de Felgueiras, Penso.

 

FERNANDES, Manuel António. Filho de ---------- Fernandes e de ----------------------------. Nasceu a 22/5/1902. // Faleceu a 5/6/1969.

 

FERNANDES, Manuel António. Filho de -------- Fernandes e de ------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1956 fez exame do 2.º grau.

 

FERNANDES, Manuel Duarte. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Joaquina Fernandes. Nasceu em Alvaredo por volta de 1921. // Em 1998 morava no lugar de Tróia. Havia mais de vinte anos que ele adquirira, por contrato verbal, a António Henrique (falecido em 1999, em Troia), a João Bartolomeu, a Carlos Apolinário e a Manuel Duarte Fernandes, todos viúvos, um prédio rústico, sito em Penso, com 610 m2. // Morreu a 12/10/2006 no lugar do Maninho, com oitenta e cinco anos de idade, solteiro.    

 

FERNANDES, Manuel Inácio. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Besteiro. Nasceu em Alvaredo por volta de 1854. // Lavrador. // Casou na igreja da sua freguesia natal a 23/6/1886 com Ana Rosa, de 28 anos de idade, solteira, camponesa, natural de Paderne, filha de Sebastião Lourenço e de Vicência Gonçalves. Testemunhas: padre Manuel António de Sousa Lobato, morador no lugar de Vilar, e o padre Francisco José Dias, de Queirão, Paderne. // Foi jurado pela sua freguesia em 1908. // Em 1916 era o presidente da Junta de Freguesia de Alvaredo. // Pai de Manuel (1891-1959).  

 

FERNANDES, Manuel Inácio. Filho de Aurélio Fernandes e de Rosa de Sousa. Nasceu na freguesia de Alvaredo a --/--/1923. // Casou com Maria Rodrigues a --/--/1950. // Faleceu no lugar de Bouças a 31/5/1998.

 

FERNANDES, Manuel Joaquim. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves, lavradores. // Casado, agricultor. // Faleceu em sua casa de Fonte, com cinquenta e um anos de idade, a 11/8/1864. // Deixou três filhos.

 

FERNANDES, Manuel José. Filho de Francisco Fernandes e de Libânia Rosa Martins Peixoto, lavradores, residentes em Ferreiros. Neto paterno de Manuel José Fernandes e de Violante Gaia Torres, lavradores, a residir no dito lugar; neto materno de João Martins Peixoto e de Maria Fernandes, lavradores, residentes na vila de Valadares, Messegães. Nasceu a 4/11/1878 e foi batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Martins Peixoto e Maria Rosa Martins Peixoto, solteiros, lavradores, ambos de Valadares. // Casou na igreja de Alvaredo a 20/5/1907 com Maria Rodrigues de Magalhães, de 30 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Manuel Francisco Rodrigues de Magalhães, de Sá, Monção, e de Maria de Sousa Afonso, de Alvaredo. // (Deve ter sido este senhor que no 2.º semestre de 1915 foi jurado). // A sua esposa faleceu em Alvaredo a 2/3/1922. // Voltou a casar, desta vez com Ana Esteves Soeiro (?) na CRCM, a 11/8/1923. // Ele morreu a 23/4/1927.

 

FERNANDES, Manuel José. Filho de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves; neto materno de José Besteiro e de Brites Fernandes. Nasceu em Alvaredo por volta de 1853. // Foi um dos homens fortes de João Pires Teixeira, natural da vila, SMP. Em 1908 fazia parte de uma lista concorrente às eleições municipais. Era o 4.º da lista (José Cândido Gomes de Abreu, João Pires Teixeira, padre Manuel Bento Gomes, ele e João Eugénio da Costa Lucena). Após a queda da monarquia, “aderiu” à República. // Era lavrador/proprietário, pescador, político, etc. // No Correio de Melgaço n.º 4, de 30/6/1912, o correspondente informou: «consta-nos que foram há dias a Caminha, a fim de matricularem um novo barco, no posto desta freguesia, Manuel José Fernandes e Cândido Fernandes. Este barco tem por fim fazer concorrência a Domingos Vaz, de Penso, proprietário do barco velho e de quem o Cândido foi sócio.» // No Correio de Melgaço n.º 7, de 21/7/1912, vem anunciada a Comissão Municipal do PRE, de que ele fez parte (era nessa altura vereador da Câmara Municipal de Melgaço), juntamente com o Dr. Augusto César Ribeiro Lima (Conservador do Registo Predial), Duarte Augusto de Magalhães (Secretário da Câmara Municipal de Melgaço e proprietário do Jornal de Melgaço), Joaquim do Carmo Álvares de Barros (proposto do recebedor) e Dr. José Joaquim de Abreu (Conservador do Registo Civil e administrador do concelho). // No Correio de Melgaço n.º 149, de 16/5/1915, lemos a seguinte comédia num ato: «Um meliante qualquer, de Paderne, do qual não se sabe o nome, que trabalha há tempos em Espanha, roubou, a 14/5/1915, a Manuel José Fernandes, proprietário de Alvaredo, um redeiro, que aquele cidadão tinha a secar perto do rio Minho. Preso, com o objecto roubado, foi conduzido a esta Vila por dois cabos de polícia, daquela freguesia, um armado com uma espingarda caçadeira e o outro munido de um bom cacete. O atrevido gatuno, porém, ao chegar a Galvão de Cima, perto da Vila, deu às de Vila Diogo, deixando os representantes da autoridade com cara… à banda! O cabo da polícia que trazia a arma caçadeira ainda deu ao gatilho por duas vezes, mas… cruel deceção!.. a arma era velha e para maior infelicidade estava descarregada, não podendo fazer fogo sobre o gatuno que – auxiliado pelas rijas gâmbias – atravessou campos e o regato de Prado, pondo-se em bom lugar. Os seus perseguidores ainda tentaram procurá-lo pelos campos de centeio, mas em vão o fizeram, pois não o viram mais. Resolveram então vir contar o caso ao administrador do concelho e fazer-lhe entrega da rede roubada, que o meliante tinha deixado como recordação.» Quer dizer: o pobre diabo deixou-lhes a rede, carregou com ela quase cinco quilómetros a pé, e ainda queriam que ele fosse para a cadeia. Bons tempos! // Em 14/12/1916 sofreu um tremendo vexame. Lê-se no Correio de Melgaço: «Foi, sob prisão, à administração do concelho, Manuel José Fernandes, por se suspeitar que estivesse ligado ao atentado de 14/12/1916 contra o administrador Joaquim de Sousa Alves; voltou para casa horas depois.» // Lê-se mais no Correio de Melgaço: «Na noite de quinta-feira, 14/12/1916, foram lançadas duas bombas, uma à porta da estação telégrafo-postal e administração do concelho, outra à porta de casa da residência do administrador do concelho.» // Ele pertencia ao grupo de João Pires Teixeira, acusado pelos adversários de talassa, mas a ocupar a presidência da Câmara Municipal de Melgaço desde Outubro de 1910! O outro grupo (que nas campanhas eleitorais dizia que as suas listas representavam o clero, nobreza e povo), chefiado pelo Dr. António Augusto Durães, e outros “republicanos”, queria derrubá-lo e de tudo se servia. O “Correio de Melgaço” estava ao serviço, apesar de se dizer independente, do Dr. Durães, Dr. Vitoriano, família Solheiro, etc.; o “Jornal de Melgaço” estava do lado oposto. Como o grupo do Correio de Melgaço perdia todas as eleições, arriscava outros métodos. Acerca do que se passou acima, o correspondente do Correio de Melgaço comentou: «claro: nada tinha com eles e voltou para sua casa horas depois; se este senhor não faz mal a ninguém… como à autoridade?!» // Das duas uma: ou o correspondente devia favores a Manuel José Fernandes e quis assim pagá-los, ou então estava a ser hipócrita. // No Jornal de Melgaço n.º 1160, de 2/6/1917, num artigo intitulado Novas da França, escreveu-se: «Ainda há pouco ao nosso amigo (…), importante capitalista de São Martinho, foi dirigida uma carta da frente da batalha, na França, por um seu vizinho, Abel Fernandes, um novo que não voltará as costas aos boches, que irá para a frente custe o que custar.» A seguir transcreveram a dita carta. // Fez parte da lista encabeçada por João Pires Teixeira, da Vila, para a Câmara Municipal de Melgaço, lista que saiu vencedora a 5/11/1916. // A 4/11/1917 concorreu às eleições administrativas – n.º 2 na lista de vereadores do Partido Republicano Português. Ganharam sem oposição. Nessa altura já estava viúvo. Casara com 46 anos de idade, no estado de solteiro, na igreja de Penso, a 7/9/1899 (ver, em Penso, Manuel Gonçalves, filho de Bruno Gonçalves e de Júlia Fernandes) com Maria do Patrocínio Gonçalves, natural de Penso, viúva de Jacob Camanho de Carvalho. Testemunhas presentes: Manuel Joaquim Martins, casado, professor oficial do ensino primário, natural de Alvaredo, e Bruno Gonçalves, casado, lavrador, natural de Penso. // A sua esposa faleceu no lugar do Maninho, Alvaredo, a 8/10/1906. // Naquele ano de 1917 viu-se envolvido em um processo como engajador. O administrador da altura, Joaquim de Sousa Alves, mais conhecido por “Quim”, seu adversário político, mandou-o prender. Escreveu o professor Dâmaso Lopes (Grilo) no Jornal de Melgaço n.º 1167, de 21/7/1917: «Parecem daqueles que em tempos inspiraram o “frade” quando ao povo de Melgaço dedicou aqueles versos que eu talvez um dia aqui publique.» // Referia-se ele aos patifes da política, que só sabiam dizer mal. O proprietário e administrador desse jornal era, na altura, o Dr. Augusto César Esteves. // No Jornal de Melgaço n.º 1189, de 5/1/1918, lê-se: «Alguém, de sentimentos baixos e canalhas, cobarde de mais a mais, que receando medir forças frente a frente com o respeitável cavalheiro de Alvaredo (…); que não podendo vingar-se na sua pessoa, o procura atingir pelas costas, e feri-lo nas suas propriedades; a 21/12/1917 procurou destruir-lhe por meio de bombas de dinamite uma pesqueira … Felizmente o criminoso não conseguiu atingir o seu fim, pois além de cobarde, é ignorante; … porque a bomba, colocada num largo buraco, não encontrou resistência ao rebentar, e apenas abriu algumas fendas no peal (*) das “Novas do Braço”.» // O caso foi entregue à Polícia Judiciária. // Em 1919 era o n.º 4 da lista do PRP, encabeçada por João Pires Teixeira, para a Câmara Municipal. // Deve ser a ele que se refere o correspondente do Jornal de Melgaço quando escreve, a 15/1/1920: «com o agravamento da sua bronquite crónica, tem estado de cama o nosso amigo Sr. Fernandes.» // Morreu em sua casa a 16/5/1929, no estado de viúvo, com setenta e seis anos de idade. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 13, de 19/5/1929: «Na sua casa de residência, em Alvaredo, faleceu na manhã de 16 do actual mês, o nosso amigo senhor Manuel José Fernandes, viúvo, e ali grande proprietário, de 75 (ou 77; ver Notícias de Melgaço n.º 14, de 26/5/1929) anos de idade, o qual gozava de muito prestígio, não só na sua como em outras freguesias deste concelho, onde era muito querido e estimado pelos seus dotes do coração, bondade e amabilidade com que a todos acolhia. Foi vereador efetivo da nossa Câmara, sendo várias vezes reeleito, cargo que sempre exerceu com cuidado e dedicação, na defesa dos interesses do município. Grande benemérito, esmoler e obsequiador. Entre os seus atos de benemerência salienta-se a oferta feita à Câmara Municipal do prédio em que na sua freguesia funciona a escola do sexo masculino. Em satisfação do pedido no seu testamento foi modesto o seu enterro, e o seu cadáver seguiu da residência para o cemitério, acompanhado do seu pároco, da irmandade da SCMM, de que era irmão, de um pelotão de bombeiros voluntários, de que era sócio, e bem assim de numerosos amigos. A chave do caixão foi entregue ao Dr. Augusto Esteves e às borlas pegaram o tenente José Pires Louro de Oliveira, João Eugénio Lucena, António Luís Fernandes, José Ranhada, António Fernandes, e António Joaquim Esteves. Deixou vários legados, e do remanescente da sua herança instituiu seus universais herdeiros os seus sobrinhos Joaquim Besteiro e Maria Besteiro, filhos de sua irmã Maria, sendo nomeado testamenteiro seu sobrinho referido, Joaquim…» // Foi, como já se disse, vereador efetivo da Câmara Municipal de Melgaço «sendo várias vezes reeleito». // Era «grande benemérito, esmoler e obsequiador». A prová-lo estava a oferta que fizera à Câmara Municipal do prédio onde passou a funcionar a escola (sexo masculino) de Alvaredo. // Deixou vários legados, e do remanescente da sua herança instituiu seus universais herdeiros os sobrinhos, Joaquim e Maria Fernandes Besteiro, filhos de sua irmã Maria. // Morava no lugar do Maninho. /// (*) Não será pear – pequena coluna, pilar?

 

FERNANDES, Manuel José. Filho de Lindalva da Conceição Fernandes, solteira. // Nasceu no lugar de Bouças. // Casou com Catarina Rosa Nunes Rodrigues, de Vale de Santiago, Odemira. // Em 1992 fazia serviço na Secção de Passaportes do Aeroporto de Lisboa. A partir desse ano passou a trabalhar na Secção TIR, da Guarda-Fiscal em Alverca. // Em 1994 pertencia à Brigada Fiscal da Guarda Nacional Republicana em Alverca. // Em 2006 tomou posse legalmente de alguns prédios rústicos que sua mãe lhe doara. // Residia na Póvoa de Santa Iria, Vila Franca de Xira. // Com geração. // (ver A Voz de Melgaço n.º 968).      

 

FERNANDES, Marcelina. Filha de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro, moradores no lugar da Sobreira. Neta paterna de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves, do lugar de Bouças; neta materna de José Besteiro e de Brites Fernandes. Nasceu a 24 (?) de Março de 1850 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Fernandes e Maria Luísa Gonçalves, tio e avó paterna da criança. // Lavradeira. // Casou na igreja de Alvaredo a 8/3/1891 com António José Gonçalves, do lugar da Granja, viúvo de Mariana Joaquina Baleixo, natural de Remoães. Testemunhas: Manuel Fernandes, solteiro, proprietário, e José Domingues Caldas, solteiro, lavrador. // Nota: no assento de casamento lê-se que ela tinha em 1891 trinta e um anos de idade, morava no lugar da Sobreira, e era filha de João Rodrigues Fernandes e de Teresa Besteiro.  

 

FERNANDES, Marcelina. Filha de Abel Fernandes e de Alzira Domingues. Neta paterna de Bento Fernandes e de Ana Pires; neta materna de André Domingues e de Maria Martins. Nasceu no lugar do Maninho, Alvaredo, a 20/10/1935. // Casou na igreja de Alvaredo a 28/5/1960 com Luís Fernando Rodrigues.  

 

FERNANDES, Marcelino. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Pires, lavradores, residentes em Ferreiros de Cima. N.p. de Bento Fernandes e de Ana Pires; n.m. de Clara Pires, jornaleira, de Ferreiros de Cima. Nasceu em Alvaredo a 22/12/1910 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos de batismo: Abel Fernandes, solteiro, rural, e Marcelina de Araújo Azevedo, professora do ensino primário.  

 

FERNANDES, Maria. Filha de João Luís Fernandes e de Maria Rita Ferreira. Nasceu na freguesia de Alvaredo por volta de 1817. // Lavradeira. // Casou com José Joaquim de Castro. // Faleceu a 27/1/1898, na sua casa do lugar de Bouças, com todos os sacramentos, com oitenta e um anos de idade, no estado de viúva, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultada na igreja.

 

FERNANDES, Maria. Filha de -------- Fernandes e de -------------------------------. Nasceu por volta de 1848. // Faleceu no lugar do Maninho, freguesia de Alvaredo, a --/--/1935, com 87 anos de idade (NM 262, de 24/2/1935).

 

FERNANDES, Maria. Filha de João António Fernandes e de ----------------------------------, residentes no lugar de Bouças. // Faleceu a 2/9/1859.

 

FERNANDES, Maria. Filha de Manuel António Fernandes e de Maria Rosa Besteiro, residentes em Bouças. Neta paterna de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves; neta materna de José Besteiro e de Brites Fernandes, da Sobreira. Nasceu a 14/7/1850 e foi batizada em casa nesse dia por João Luís Fernandes, da Sobreira, seu tio, e na igreja ainda no mesmo dia catorze. // Casou na igreja de Alvaredo a 22/10/1883 com Manuel Pires (Bessa), seu conterrâneo, comerciante em Lisboa, para onde ela foi viver. // Lê-se em um jornal do concelho, verão de 1916, referindo-se a ela: «chegou a sua casa do Maninho, acompanhada da filha D. Alzira.» // Mãe também de Valeriano, entre outros.      

 

FERNANDES, Maria. Filha de Joaquim Fernandes e de Joana Domingues, moradores no lugar do Maninho. Neta paterna de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, de Fonte; neta materna de José Joaquim Domingues e de Ana Mendes. Nasceu a 13/11/1851 e foi batizada a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Domingues, do lugar do Maninho, e Luísa Fernandes, do lugar de Fonte. // Gémea de Manuel. 

 

FERNANDES, Maria. Filha de Francisco Fernandes, de Alvaredo, e de Libânia Rosa Peixoto, de Messegães, lavradores, residentes no lugar de Ferreiros. N.p. de Manuel José Fernandes e de Violante Gaia Torres; n.m. de João Martins Peixoto e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu em Alvaredo a 22/2/1881 e foi batizada a 23 do mesmo mês e ano. Padrinhos: António Fernandes, casado, lavrador, e Ana Fernandes, casada. // Casou na igreja de Alvaredo a 8/2/1897 com o seu conterrâneo Manuel Gomes, solteiro, de 31 anos de idade. // Faleceu a 15/4/1935.

 

FERNANDES, Maria. Filha de Gaspar Fernandes e de Carlota Domingues, lavradores, residentes em Fonte. Neta paterna de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues de Araújo; neta materna de Maria Domingues. Nasceu a 4/2/1887 e foi batizada pelo padre Francisco António Fernandes a 6 desse mês e ano. Padrinhos: António José Domingues, solteiro, e Maria Domingues, casada. // Casou com Venâncio, de trinta anos de idade, natural de Penso, filho de José Joaquim Rodrigues e de Francisca Luísa Fernandes, na CRCM, a 23/8/1911. // O seu marido faleceu em Alvaredo a 22/2/1961. // Ela finou-se em Fonte, Alvaredo, a 21/2/1967.

 

FERNANDES, Maria. Filha de Bento Fernandes e de Ana Pires, lavradores, residentes em Fonte. Neta paterna de Manuel Joaquim Fernandes e de Ana Maria Lama; neta materna de Manuel Joaquim Pires e de Ana Gonçalves. Nasceu a 11/5/1887 e foi batizada a doze desse mês e ano. Padrinho: Manuel Francisco Rodrigues, casado, lavrador. // Faleceu a 20/9/1960.

 

FERNANDES, Maria. Filha de Cândida Fernandes, solteira (*), moradora no lugar do Padreiro. Neta materna de Manuel Fernandes e de Maria Lopes. Nasceu em Alvaredo a 25/3/1892 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: José Albano Lopes, casado, e Rosa Fernandes, solteira, lavradores. // Casou a 5 de Novembro de 1917, na Conservatória do Registo Civil de Melgaço, com José Rodrigues, de quarenta e um anos de idade, natural de Paderne, filho de Manuel Joaquim Rodrigues e de Emília Rosa Afonso. // O seu marido morreu na sua freguesia natal a 20/6/1966. // Ela finou-se a 22/11/1971, também em Paderne. /// (*) No assento de batismo de sua filha Maria ficou escrito: «legitimada pelo subsequente matrimónioQuer dizer: Cândida casou com o pai da criança algum tempo depois do parto. O nome do pai é António Besteiro.     

 

FERNANDES, Maria. Filha de José Fernandes, natural de Paderne, e de Rosa Fernandes, natural de Alvaredo, moradores no lugar de Canda. Neta paterna de António Manuel Fernandes e de Rosa da Lama; neta materna de Joaquim Fernandes e de Joana Rosa Domingues. Nasceu em Alvaredo a 18/12/1892 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: José Fernandes, casado, e Maria Fernandes, viúva. // Faleceu na sua freguesia natal a 1/3/1975.  

 

FERNANDES, Maria. Filha de ------------ Fernandes e de -------------------------. Nasceu em Carrasqueira a --/--/1---. // Proprietária. // Casou em Outubro de 1917 com Alfredo Esteves, de Paradela. // Em 1936 já estava viúva; nesse ano, Salvador Dias, solteiro, de Messegães, movia-lhe uma ação sumaríssima; exigia o pagamento de 250$00, proveniente de géneros fornecidos no seu estabelecimento comercial. // (ver NM 314).  

 

FERNANDES, Maria. Filha de Adelino Fernandes e de Justina Domingues Caldas. Nasceu em Alvaredo a --/--/1915. // Nota: parece ser esta senhora que casou no lugar do Souto, freguesia de Paderne, onde ficou a residir; depois de viúva internaram-na no Lar Pereira de Sousa, mas faleceu no Hospital de Viana do Castelo a 29/5/1992, tendo sido sepultada no cemitério de Paderne.

 

FERNANDES, Maria. Filha de Manuel António Fernandes e de Piedade Afonso. Nasceu em Alvaredo a --/--/1931 (NM 95, de 25/1/1931). // Em 1997 morava no Maninho (Carreira?). // Estava casada com Carlos Joaquim Gonçalves, natural de Paderne.

 

FERNANDES, Maria da Assumpção. Filha de Manuel Inácio Fernandes, natural de Alvaredo, e de Ana Rosa Lourenço, natural de Paderne, lavradores, residentes no lugar das Bouças. N.p. de Manuel Fernandes e de Maria Besteiro; n.m. de Sebastião Lourenço e de Vicência Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a 18/8/1888 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o seu avô materno e a avó paterna. // Casou na igreja de Alvaredo a 25/10/1910 (*) com António Fernandes, de 25 anos de idade, seu conterrâneo. // Ambos se finaram na freguesia de Alvaredo: o seu marido a 3/9/1968 e ela a 4/1/1970. /// (*) Suponho que há erro na data: deve ser 1909.

 

FERNANDES, Maria da Conceição. Filha de João António Fernandes e de Teresa de Araújo, residentes em Bouças. Neta paterna de Francisco Manuel Fernandes e de Maria José Vilarinho; neta materna de Bento Domingues de Araújo e de Maria Joana Pereira Bacelar. Nasceu a 19/8/1857 e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Manuel Fernandes e Maria de Freitas.

 

FERNANDES, Maria da Conceição. // O Notícias de Melgaço n.º 1319, de 7/6/1959, trazia o anúncio: «Vendem-se as propriedades rústicas e urbanas, que por sentença lhe foram adjudicadas, pertencentes a Maria da Conceição Fernandes, moradora nas Lages, Chaviães, sitas no lugar de Vilar, Alvaredo

 

FERNANDES, Maria da Conceição. Filha de ---------- Fernandes e de -------- Garcia. Nasceu na freguesia de Alvaredo a --/--/189-. // Fez exame do primeiro grau a 17 de Julho de 1908, obtendo um ótimo.

 

FERNANDES, Maria da Glória. Filha de ----------- Fernandes e de ---------------------------. Nasceu em -----------, a 26 de Fevereiro de 1907. // Faleceu a 31 de Dezembro de 1985 e foi sepultada no cemitério de Alvaredo. // Deixou filhos e netos.

 

FERNANDES, Maria Joaquina. Filha de Manuel Joaquim Fernandes e de Ana Maria Lamas, residentes em Fonte. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves; n.m. de João Francisco Lamas e de Teresa Pires, de Carrasqueira. Nasceu a 17/8/1844 e foi batizada a 18 desse mês e ano. Padrinhos: António Besteiro e Joaquina Lamas, da Carvalheira.

 

FERNANDES, Maria Joaquina. Filha de José Fernandes e de Damiana Fernandes, lavradores, residentes no lugar de Troia. N.p. de João Matias Fernandes e de Maria Joaquina de Sousa; n.m. de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro. Nasceu em Alvaredo a 23/12/1894 e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Besteiro e sua esposa, Mariana Fernandes, lavradores, do lugar do Souto. // Casou a 9/11/1916, na CRCM, com Manuel Fernandes, de vinte e cinco anos de idade, filho de Manuel Inácio Fernandes e de Ana Rosa Lourenço. // Ambos faleceram em Alvaredo: o seu marido a 8/2/1959 e ela a 27/7/1977. 

 

FERNANDES, Maria Judite. Filha de António Fernandes e de Rosa Mendes. Nasceu a --/--/1938 (NM 414). // Casou a 7/2/1968 com Luís, nascido na freguesia de Alvaredo a 27/7/1938, filho de Valeriano Martins e de Aurora Canes. 

 

FERNANDES, Maria Judite. Filha de Adelino Ângelo Fernandes e de Amélia Fernandes, moradores no lugar de Carrasqueira. Nasceu a --/--/19--. // Casou com António Rodrigues de Araújo, natural da Vila. // Em 1980 adquiriram um prédio misto, sito no dito lugar, por doação dos pais dela, onde residiam em 2005.   

 

FERNANDES, Maria Luísa. Filha de Manuel José Fernandes e de Violanta Rosa da Gaia Torres, rurais, residentes em Ferreiros. N.p. de António Fernandes e de Luísa Fernandes; n.m. de João António da Gaia Torres e de Maria Luísa Pires, de Felgueiras, Paderne. Nasceu em Alvaredo a 2/7/1828 e foi batizada nesse mesmo dia 2 de Julho. Padrinhos: padre António Manuel Fernandes e sua mãe Luísa Fernandes, do lugar de Ferreiros. // Faleceu na sua casa de morada, sita no lugar dos Moinhos, Paderne, a 6/9/1889, com sessenta e dois anos de idade, casada com José Maria Ledo, e foi sepultada na igreja do mosteiro. // Deixou filhos.

 

FERNANDES, Maria Luísa. Filha de Manuel Fernandes (Pereira) e de Maria Joaquina Meleiro, naturais de Paderne. Nasceu em Alvaredo por volta de 1832. // Lavradeira. // Casou com José Luís Besteiro. // Faleceu no lugar de Ferreiros a 13/4/1905, com todos os sacramentos, no estado de viúva, com setenta e três anos de idade, sem testamento, com filhos, e no dia 15 foi sepultada no cemitério. 

 

FERNANDES, Maria Luísa. Filha de Violante Luísa Fernandes, residente em Ferreiros. Neta materna de Maria Rosa Gomes, do Maninho. Nasceu a 5/5/1842 e foi batizada pelo padre Bernardino Caldas a 8 desse mês e ano. Padrinhos: António Domingues Caldas e Maria Luísa Esteves, do Barbeito.

 

FERNANDES, Maria da Luz. Filha de António Fernandes e de Perfeita dos Anjos Fernandes. Nasceu em ----------------------- a --/--/1940. // Faleceu no lugar da Fontainha, Alvaredo, a --/--/2022, com 82 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/9/2022).

 

FERNANDES, Maria Rosa. Filha de António Fernandes e de Luísa Gonçalves, lavradores. // Casou com José Joaquim Domingues, de quem enviuvou. // Faleceu no lugar de Preza, com 82 anos de idade, a 18/10/1881. // Fez testamento. // Com geração.

 

FERNANDES, Maria Rosa. Filha de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro, residente em Sobreira. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves, de Bouças; Neto materno de José Besteiro e de Brites Fernandes. Nasceu a 13/6/1847 e foi batizada no dia 14. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou com António José, filho de António José Besteiro e de Joaquina Rosa da Lama. // Enviuvou a 24/10/1890. // Com geração.   

 

FERNANDES, Maria Rosa. Filha de -------- Fernandes e de -----------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou com Alfredo Esteves Barbosa. // Em 1938 (Notícias de Melgaço n.º 421, de 13/11/1938) estava viúva e residia em Carrasqueira. // Mãe de Manuel, de Esperança, de Maria da Conceição, de Rosa das Dores, de Laurinda e de António, todos eles ainda menores em 1938. // A 27/11/1938, à porta do tribunal judicial de Monção, iam ser arrematados em hasta pública alguns bens dela e dos filhos, os quais «foram penhorados na execução administrativa que a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Monção, representada pela Fazenda Nacional, move a Maria Rosa Fernandes, também conhecida por Maria Fernandes.» Essa arrematação falhou, pois a 18/12/1938 «e por metade do valor que têm na matriz» voltavam esses bens a ir à praça. Tratava-se de alguns campos, leiras, coutadas, um monte e a terceira parte de uma casa de morada, cujos valores atribuídos eram insignificantes.  

 

FERNANDES, Maria da Saudade. Filha de ---------- Fernandes e de ------------------------. Nasceu em ---------------, a 14 de Novembro de 1929. // Casou em 1950 com o seu conterrâneo Amândio Mendes (1929-1989), filho de Benigno Mendes e de Hermínia Besteiro. // Faleceu a 20 de Agosto de 2001 e foi sepultada no cemitério de São Martinho de Alvaredo. // Com geração.   

 

FERNANDES, Maria Teresa. Filha de Manuel José Fernandes e de Ana Gonçalves. Nasceu em Alvaredo por volta de 1818. // Casou com José Joaquim Pires Bessa. // Faleceu a 26/1/1898, na sua casa do lugar da Fonte, com todos os sacramentos, com 80 anos de idade, viúva, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultada na igreja paroquial. 

 

FERNANDES, Maria Vitória. Filha de Silvestre Fernandes e de Maria Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a --/--/1939. // Sem mais notícias.  

 

FERNANDES, Mariana. Filha de João Matias Fernandes e de Maria Joaquina Sousa, residentes no lugar de Tróia. N.p. de João Bento Fernandes e de Francisca Luísa Fernandes; n.m. de Maria Luísa, solteira, da Quinta, São João de Sá. Nasceu a 2/11/1835 e foi batizada a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Araújo e Mariana de Araújo, solteiros, da Quinta do Rosal, Santa Eulália de Valadares, Monção.

 

FERNANDES, Maximiano L. (Dr.) Filho de ------------ Fernandes e de ---------- de Sousa. Nasceu a --/--/196-. // Professor de Geografia na Escola do Ensino Secundário de Melgaço. // Casou com Adriana Gomes Alves, natural de Rouças. // Produtor de alvarinho. // Moraram no lugar do Pinheiro. // Pai de Maximino, estudante de engenharia agrícola em 2007.

 

FERNANDES, Miquelina. Filha de Félix Fernandes e de Maria Rosa Domingues, moradores no lugar do Maninho. Neta paterna de Francisco Fernandes e de Domingas Fernandes, de Fonte; neta materna de Manuel Domingues e de Maria Besteiro. Nasceu a 15/5/1824 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Félix de Sousa e Luísa Domingues, do lugar do Maninho, seus tios.

 

FERNANDES, Narcisa. Filha de José Fernandes e de Palmira Gonçalves. Nasceu na freguesia de Alvaredo a --/--/1916. // Faleceu no lugar da Torre a --/--/1917, com apenas catorze meses de vida. 

 

FERNANDES, Natália. Filha de Manuel Fernandes e de Rosa Rodrigues Magalhães, moradores no lugar da Sobreira. Nasceu em Fevereiro de 1917 e foi batizada a um domingo, 25/2/1917. // Casou com Constavo (ou Gustavo) Fernandes (1913-1992). // Ela faleceu antes do marido. // Com geração.

 

FERNANDES, Olímpia. Filha de Manuel Fernandes, de Alvaredo, e de Rosalina Barbosa, de Barbeita, Monção. Neta paterna de Damião do Carmo Fernandes e de Teresa Domingues de Araújo; neta materna de José Barbosa e de Maria Teresa Domingues. Nasceu em Alvaredo a 26/3/1907 e foi batizada a 30 desse mês e ano. Padrinho: Adelino José Pereira, professor da instrução primária. // Casou a 28/3/1934, na Conservatória de Registo Civil de Monção, com Américo, de vinte e dois anos de idade, natural de Castelões, Tondela, filho de António Gomes Ferreira e de Maria do Prazeres Henriques. // Faleceu em Barbeita, Monção, a 6/9/1986.   

 

FERNANDES, Otávio (Dr.) Filho de ---------- Fernandes e de ----------------------------------. Nasceu a --/--/193-. // Foi seminarista (ver Notícias de Melgaço n.º 947, de 17/9/1950). // Formou-se na Faculdade de Filosofia de Braga. // Professor do Ensino Secundário (1.º ano em Melgaço – Colégio da Barbosa – e a seguir em Braga). // Casou com ------------------------. // Em 1994 foi vogal da Casa de Melgaço em Braga. // Com geração.

 

FERNANDES, Octávio Augusto. Filho de Eduardo José Fernandes e de Emília de Abreu. Nasceu em Alvaredo a --/--/1931 (Notícias de Melgaço n.º 107, de 3/5/1931). // Faleceu no lugar de Bouças com apenas quatro meses de vida (NM 119, de 26/7/1931).

 

FERNANDES, Perfeita dos Anjos. Filha de Feliciano Fernandes e de Clotilde Duro, jornaleiros, moradores no lugar de Bouças. Neta paterna de António José Fernandes e de Claudina Soares; neta materna de Plácido António Duro e de Emília da Luz da Costa. Nasceu em Alvaredo a 20/10/1907 e foi batizada a 24 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou a 7/7/1932, na CRCM, com o seu conterrâneo António, de vinte e dois anos de idade, filho de Manuel Fernandes e de Maria Rodrigues. // Faleceu em Alvaredo a 20/5/1967. // Com geração.

 

FERNANDES, Raimundo. Filho de Casimiro Fernandes, solteiro, lavrador, natural de Alvaredo, e de Rosalina Álvares, da freguesia de São Miguel de Galego, bispado de Astorga, província de Ourense, moradores no lugar das Bouças. Neto paterno de Manuel Fernandes e de Rosa Lopes; neto materno de Miguel Álvares e de Sebastiana Nunes. Nasceu na cidade de Manaus, Brasil, a 12/4/1901, e foi batizado na igreja de Alvaredo, Melgaço, a 21/9/1905. Padrinhos: Bento Domingues e Clotilde Duro, solteiros, lavradores, alvaredenses.   

 

FERNANDES, Rita. Filha de João Matias Fernandes e de Maria Joaquina Sousa, residentes no lugar de Troia. Neta paterna de João Bento Fernandes e de Francisca Luísa Fernandes; neta materna de Maria Luísa, solteira, da Quinta, São João de Sá. Nasceu a 31/10/1844 e foi batizada a 3 de Novembro desse ano. Padrinhos: João Domingues e Rita Joaquina da Rocha, de Bouças.

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Manuel José Fernandes e de Violanta da Gaia Torres, residentes no lugar de Ferreiros. Neta paterna de António Fernandes e de Luísa Fernandes; neta materna de João António da Gaia Torres e de Maria Luísa Pires, do lugar de Felgueiras, Paderne. Nasceu em Alvaredo a 23/4/1836 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: padre António Manuel Fernandes e Maria Rosa Fernandes, seus tios. // Lavradeira. // Casou a 8/6/1876 com António Joaquim Dias, natural de Prado. // Faleceu no lugar do Rego, freguesia de Prado, a 28/5/1904, no estado de casada, com testamento, e foi sepultada no cemitério de Prado. // Com geração (julgo que morreram antes dela).  

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Maria Luísa Fernandes, residente no lugar de Fonte. Neta materna de José Fernandes e de Maria Esteves. Nasceu a 7/10/1838 e foi batizada a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Matias Domingues e Rosa Maria Esteves. // No final do assento, escreveu o padre: «declaro que é neto materno de Maria Mendes, solteira, do lugar de Fonte

 

FERNANDES, Rosa. Filha de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro, moradores no lugar da Sobreira. Neta paterna de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves, do lugar de Bouças; neta materna de José Besteiro e de Brites Fernandes. Nasceu em Alvaredo a --/12/1848 e foi batizada na igreja pelo padre BJC a 13/12/1848. Padrinhos: Manuel António Fernandes e Maria Rosa Besteiro, seus tios, do lugar da Sobreira. // Faleceu na sua freguesia a 20/12/1947, com 99 anos de idade.   

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Joaquim Fernandes e de Joana Rosa Domingues, moradores no lugar do Maninho. N.p. de Félix Fernandes e de Rosa Domingues, de Fonte; n.m. de José Domingues e de Ana Mendes, do Maninho. Nasceu a 29/9/1858 e foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: António Domingues Caldas e Maria Luísa Esteves, do lugar do Barbeito. // Casou na igreja de Alvaredo a 18/4/1887 com José, de 26 anos de idade, solteiro, lavrador, filho de António Manuel Fernandes e de Rosa da Lama, natural de Paderne. Testemunhas: António Fernandes e Manuel José Cames, lavradores, residentes no lugar do Maninho. // Faleceu no Maninho a --/--/1938 (NM 415). // Mãe de Maria Fernandes, nascida em Alvaredo em 1892.

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Besteiro, residentes no lugar de Bouças. Neta paterna de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves, do dito lugar; neta materna de José Besteiro e de Brites Fernandes, do lugar da Sobreira. Nasceu a 15/4/1859 e foi batizada na igreja no dia 16 desse mês e ano. Padrinhos: padre João Domingues, do lugar do Coto, e Rosa Domingues Barbosa Lobo, solteira, do lugar de Bouças.   

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Lopes, lavradores, residentes no lugar de Fonte. Neta paterna de Manuel Fernandes e de Ana Lama, do dito lugar; neta materna de José António Lopes e de Miquelina Monteiro, de Bouças. Nasceu em Alvaredo a 7/9/1874 e foi batizada pelo padre Manuel António de Sousa Lobato a 9 desse mês e ano. Padrinhos: José Albano Lopes, solteiro, lavrador, do lugar de Bouças, e Francisca, casada, lavradeira, do lugar de Fonte. // Casou na igreja de Alvaredo a 6/7/1906 com Manuel, de 26 anos de idade, natural de Paderne, filho de Albino de Sousa Lobato e de Maria Joaquina Fernandes. // Ambos os cônjuges morreram em Paderne: o marido a 27/10/1918 e ela a 11/4/1964. // Com geração.

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Francisco Fernandes, natural de Alvaredo, e de Libânia Rosa Peixoto, natural de Messegães, Monção, lavradores, residentes em Ferreiros. Neta paterna de Manuel José Fernandes e de Violante Gaia Torres; neta materna de João Martins Peixoto e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu a 15/8/1885 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António Fernandes, lavrador, e Ana Fernandes, casada. // Camponesa. // Casou na igreja de Alvaredo a 22/11/1907 com Luís, de trinta e sete anos de idade, lavrador, seu conterrâneo, filho de Manuel Alves e de Rita Mendes. // Faleceu no lugar da Charneca a 6/12/1950. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 959, de 17/12/1950: «Dezembro, 12. No passado dia 6 faleceu no lugar da Charneca a senhora Rosa Fernandes, de 66 anos de idade, irmã de Benigno Mendes (!), guarda-fiscal em São Gregório. O funeral, a cargo de Barbosa Martins, esteve muito concorrido. Paz à sua alma, e à família enlutada, principalmente a seu irmão Mendes, os nossos sentidos pêsames.»

    

FERNANDES, Rosa. Filha de Bento Fernandes e de Ana Pires, lavradores, residentes no lugar de Fonte. Neta paterna de Manuel Joaquim Fernandes e de Ana Maria da Lama; neta materna de Manuel Joaquim Pires e de Ana Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a 5 de Junho de 1898 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Francisco Rodrigues, casado, lavrador, e sua filha Rosa Rodrigues, solteira, ambos do lugar da Sobreira. // Faleceu a 11/11/1980 e foi sepultada no cemitério de Alvaredo. // Com geração. 

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Avelino Fernandes e de Justina Domingues Caldas. Nasceu na freguesia de Alvaredo no mês de Fevereiro de 1917.

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Abel Fernandes e de Alzira Domingues. Nasceu em Alvaredo a --/--/19--. // Casou a --/12/1950 com António de Carvalho, telegrafista da armada. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 959, de 17/12/1950: «Realizou-se há dias o enlace matrimonial da menina Rosa Fernandes (…) com o telegrafista da armada António de Carvalho. Aos noivos, que seguiram em viagem de núpcias para o sul, deseja Notícias de Melgaço mil venturas

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Luís Fernandes e de Ana de Castro. Nasceu em Alvaredo a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 21, de 14/7/1929).

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Manuel António Fernandes e de Piedade Afonso. Nasceu em Alvaredo a --/--/1938 (NM 389). // Gémea de Adelino.

 

FERNANDES, Rosa. Filha de ------------ Fernandes e de --------------------. Nasceu em Alvaredo a --/--/19--. // Em 1999 estava viúva e residia no Souto, Paderne (VM 1119).

 

FERNANDES, Rosa Flora. Filha de Manuel Fernandes, natural de Castro Laboreiro, e de Helena Esteves Lira, natural de Alvaredo (confirmar). Nasceu em Alvaredo a --/--/1921. // Casou com Mateus de Oliveira. // Faleceu na Rue do Val de Saire à Cherbourg-Octeville (Manche), França, a 16/4/2008, com oitenta e sete anos de idade, no estado de viúva, e foi sepultada no cemitério de Alvaredo, Melgaço.   

 

FERNANDES, Salvador. Filho de Francisco Fernandes, do lugar de Ferreiros, freguesia de Alvaredo, e de Libânia Rosa Martins Peixoto, de Messegães, Monção. N.p. de Manuel José Fernandes e de Violanta da Gaia Torres; n.m. de João Martins Peixoto e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu em Alvaredo a 22/3/1889 e foi batizado nesse mesmo dia. Padrinhos: António Fernandes e Ana Fernandes, casados. 

 

FERNANDES, Sara. Filha de Manuel Fernandes e de Rosalina da Anunciação Barbosa. Nasceu na Charneca em Setembro de 1916 e foi batizada a 12/11/1916, domingo, tendo por madrinhas Filomena Pires Sanches e Estefânia dos Santos. // Casou com José Joaquim Duro. // Na madrugada de 15/9/1948 um incêndio destruiu a sua casa, sita no lugar da Fontainha; nada se aproveitou, elevando-se os prejuízos a milhares de escudos (Notícias de Melgaço n.º 873, de 19/9/1948). // Em 1972 comprou a seus pais, moradores no dito lugar de Fontainha, um prédio rústico. Já em idade avançada foi internada no Lar Pereira de Sousa. // Faleceu a 11/6/1999, no estado de viúva, em Alvaredo. «Os vizinhos suspeitam de suicídio», escreveu-se no jornal. // Alvitrava-se a existência de conflitos entre ela e os filhos por razões de herança. 

 

FERNANDES, Secundino. Filho de Damião do Carmo Fernandes e de Teresa Esteves Lira, lavradores, residentes no lugar de Fontainha. Neto paterno de João António Fernandes e de Maria Rosa Pires, do dito lugar; neto materno de Manuel António Esteves Lira e de Maria Joana Domingues de Araújo, do lugar dos Esteves. Nasceu a 13/3/1876 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: João Esteves Lira, solteiro, lavrador, e Maria Joana Domingues de Araújo, casada, lavradeira, ambos do lugar dos Esteves. // Casou na igreja de Alvaredo a 3/5/1908 com Maria, de 32 anos de idade, solteira, alvaredense, filha de António José de Castro e de Ana Vaz. // Em 1930, aquando da campanha pró hospital, deu 2$50 para essa instituição. // Ele faleceu em Alvaredo a 10/2/1954 e a sua esposa a 25/11/1956.

 

FERNANDES, Silvestre José. Filho de --------- Fernandes e de -------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou a --/--/1939 com Maria Gonçalves.

 

FERNANDES, Teresa. Filha de ----------- Fernandes e de --------------- Besteiro. Nasceu por volta de 1823. // Faleceu no lugar da Sobreira, freguesia de Alavredo, em Março de 1915, com noventa e dois anos de idade.

 

FERNANDES, Teresa. Filha de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro, residentes em Sobreira. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves, de Bouças; n.m. de José Besteiro e de Brites Fernandes, de Sobreira. Nasceu a 5/8/1856 e foi batizada a 6 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Fernandes e Maria Luísa Gonçalves, de Bouças. // Irmã de Manuel José Fernandes… // Faleceu a 14/10/1857.

 

FERNANDES, Teresa. Filha de João Luís Fernandes e de Teresa Besteiro, lavradores, residentes no lugar de Bouças. Neta paterna de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves, do dito lugar; neta materna de José Besteiro e de Brites Fernandes, lavradores, de Sobreira. Nasceu a 22/1/1866 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Fernandes e Maria Besteiro, casados, lavradores, de Bouças. // Casou na igreja de Alvaredo a 2/9/1901 com António Manuel, de 27 anos de idade, solteiro, proprietário, filho de Manuel José Marques e de Carolina Rosa Gonçalves, natural de São Paio. // O seu marido faleceu em Alvaredo a 8/10/1910. // No Jornal de Melgaço n.º 1207, de 25/5/1918, surge-nos esta interessante prosa: «No passado dia 20 do corrente, pelas treze horas, estando Teresa Fernandes, viúva, lavradeira, da Sobreira … a tomar água na fonte do Regueiro, apareceram Aurora e sua irmã Maria Canes, que após trocadas palavras acerbas insultaram e agrediram aquela, deitando-lhe traiçoeiramente as mãos aos cabelos e lançando-a por terra, depois de a terem mordido em um dedo de uma das mãos. Aos gritos de socorro, proferidos pela ofendida, correu ao sítio José Soares, solteiro, que, apesar de pouco antes ter também ameaçado aquela Fernandes, lhe acudiu, pondo em fuga as agressoras. // É de lamentar que duas moças solteiras e de boa família perdessem assim o respeito a uma viúva indefesa e de idade superior à sua.» // Ela finou-se a 31/10/1958. // Irmã de Manuel José Fernandes… // Mãe de Maria (faleceu em 1907).

 

FERNANDES, Teresa. Filha de Manuel António Fernandes e de Maria Besteiro, lavradores, residentes no lugar de Bouças. Neta paterna de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves, do dito lugar; neta materna de José Besteiro e de Brites Fernandes, de Sobreira. Nasceu a 5/8/1866 e foi batizada a 8 desse mês e ano. Padrinhos: João Luís Fernandes e Teresa Besteiro, casados, lavradores, ambos do lugar da Sobreira. // Casou na igreja de Alvaredo a 8/7/1905 com António Manuel Pires, solteiro, lavrador, de 33 anos de idade, natural de Penso.

 

FERNANDES, Teresa. Filha de ---------- Fernandes e de ---------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu em Alvaredo a --/--/2006. // Nota: deve ter sido casada com Eduardo Augusto Rodrigues, natural da Vila.

 

FERNANDES, Tomé. Filho de ----------- Fernandes e de ---------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Alcinda Teixeira. Moraram em Bouças. // Em 1976 doaram a António Fernandes, de Alvaredo, e sua mulher, Maria Isabel Alves, de Penso, o prédio rústico “Leiras de Ranho”, sito em Penso. // Morreu em Alvaredo a --/--/1998.  

 

FERNANDES, Umbelina. Nasceu por volta de 1926. // Faleceu no lugar do Pinheiro, Alvaredo, a --/--/2022, com 96 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/12/2022).

 

FERNANDES, Umbelina. Filha de Manuel Fernandes e de Helena Esteves Lira. Nasceu por volta de 1930. // Casou com António Esteves. // Enviuvou a 19/11/2005. // Com geração.

 

FERNANDES, Verónica. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Rodrigues, moradores em Sobreira. Nasceu a 2 de Abril de 1913. // Casou na Conservatória do Registo Civil de Melgaço, a 8 de Abril 1939, com Faustino (1912-1972), filho de Luís Alves e de Virgínia do Rosário Cortes. // Faleceu a 1 de Fevereiro de 2005 e foi sepultada no cemitério da freguesia de Alvaredo, na mesma campa do seu defunto marido. // Morava em Corredouras. // Deixou filhos e netos.

 

FERNANDES, Vicência da Conceição. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Joaquina Fernandes. Nasceu em Alvaredo a --/--/1917. // Faleceu no lugar de Tróia em Outubro desse ano, com apenas três meses de vida.

 

FERNANDES, Virgínia. Filha de -------- Fernandes e de --------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Fez exame do 2.º grau no verão de 1954. // Em 1970 adquiriu, por doação verbal de Constavo (ou Gustavo) Fernandes, viúvo, de Bouças, o «Campo da Rabosa», sito em Rabosa, Penso; confrontava a sul com Luís Cláudio Fernandes, a nascente com Custódio Durães, e a poente com Justina Fernandes. // Em 2000 estava solteira; morava em Bouças.  

 

FERNANDES, Vitalina. Filha de Manuel Inácio Fernandes, natural de Alvaredo, e de Rosa Lourenço, natural de Paderne, lavradores, residentes em Bouças. Neta paterna de Manuel Fernandes e de Maria Besteiro; neta materna de Sebastião Lourenço e de Vicência Gonçalves. Nasceu em Alvaredo a 25/4/1898 e foi batizada a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Fernandes e Teresa Fernandes, solteiros, proprietários, do lugar da Sobreira. // Faleceu em Bouças a 27/1/1952 (NM 1011, de 3/2/1952).

 

FERNANDES, Vitória. Filha de -------- Fernandes e de ------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // No ano de 1970 adquiriu – por doação verbal feita por Constavo Fernandes, viúvo, residente que fora em Bouças – o “Campo da Rabosa”, sito no lugar de Rabosa, Penso, com 900 m2, a confrontar a sul com Luís Cláudio Fernandes, a nascente com Custódio Durães, e a poente com Justina Fernandes. // Em 2000 estava solteira e habitava no dito lugar de Bouças (VM 1149). // continua...