domingo, 13 de junho de 2021

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO

Por Joaquim A. Rocha


// continuação de 15/03/2021

ROUBOS

 

(1962) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1430, de 25/3/1962: «A MALTA SAIU DE NOITE. No sábado de manhã, mal se começaram a abrir as portas das casas, percorreram a vila com rapidez rumores consistentes de ladrões atrevidos terem tentado assaltar o estabelecimento comercial do senhor José Maria Pereira, na Rua da Calçada. Felizmente, porém, como alguém da família estivesse acordado àquela hora, pressentisse os ratoneiros no seu trabalhinho e gritasse contra eles, logo os da malta abandonaram o servicinho e fugiram. Soube-se depois que um pequeno estabelecimento do Rio do Porto pagou as forças gastas na corrida, pois foi a vítima sacrificada à sede do ouro por a malta aí ter feito das suas já que se não pôde locupletar na Calçada. Ora aqui está um serviço que a Guarda Nacional Republicana deve tomar a seu cargo: vigiar a área da Vila até se restaurar a confiança do burgo pelo menos.    

 

(1962) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1444, de 19/8/1962: «Assaltos nocturnos. A Guarda Nacional Republicana do posto da Vila de Melgaço já tomou conhecimento dos assaltos que atrevidos gatunoides fizeram ao estabelecimento comercial do senhor José Domingues Baptista, no lugar da Costa, freguesia de São Paio, e um pouco mais acima, à casa do senhor Augusto Meixeiro, onde procuraram entrar por uma janela. Àquele furtaram fazendas, mercearias e presuntos, tudo no valor aproximado a treze contos de réis; e a este, por ter acordado no momento preciso do assalto, e os haver interpelado, nada roubaram, mas mimosearam-no com uns quatro tiros de arma de guerra. Aguarda-se e espera-se o bom resultado das diligências já encetadas pela autoridade

 

     No dito número do “Notícias de Melgaço” podemos ler: «Declaração: José Domingues Baptista, do lugar da Costa, da freguesia de São Paio, declara que em virtude de sua casa ter sido assaltada por atrevidos meliantes, de onde lhe furtaram diversos artigos, bem como o carimbo da sua casa comercial, não se responsabiliza por qualquer documento que tenha o seu carimbo. São Paio, 13/8/1962

 

(1962) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1445, de 26/8/1962: «No passado dia 19 audaciosos larápios infiltraram-se na casa do senhor Amadeu Rodrigues (Portela), morador no lugar da Pigarra, desta vila, e daí lhe furtaram dois presuntos. Embora fosse apresentada queixa no posto da Guarda Nacional Republicana ainda não foi possível descobrir-se o autor, ou autores, da triste proza…» // continua...

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