sexta-feira, 30 de outubro de 2020

 GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

(Freguesia de Lamas de Mouro)

Por Joaquim A. Rocha


// continuação...


ESTEVES

 

ESTEVES, Ana Rosa. Filha de José Esteves e de Isabel Gregório. Neta paterna de Manuel António Domingues e de Cecília Esteves, de Queimadelo, Castro Laboreiro; neta materna de Manuel Gregório e de Catarina Domingues. Nasceu a 9/3/1864 e foi batizada a 14 desse mês e ano. Padrinho: Manuel Esteves. // Nota: deve ter sido esta senhora que em 1914 pediu à Câmara Municipal de Melgaço o subsídio a que se referia o artigo 175 do Regulamento do Serviço Militar, ao qual a Câmara respondeu: «para atender logo que haja verba» (ver Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914).

 

ESTEVES, Antónia Maria. Filha de Francisco Esteves e de Ana Rosa Domingues, de Pousafoles, Fiães. // Lavradeira. // Faleceu a 12/7/1898, na casa da residência paroquial, no lugar da Igreja, Lamas de Mouro, só com a extrema-unção, por ter ficado privada do uso da fala, e transtornada, devido a um ataque que sofrera, com 69 anos de idade, casada com José Luís Domingues, moradores em Pousafoles, Fiães, e ela a residir (devido à doença) em Lamas de Mouro, e foi sepultada no adro da igreja de Fiães «destinado para os enterramentos naquela freguesia», para onde fora transportada. // Com geração. 

 

ESTEVES, António Bento. Filho de José Esteves e de Isabel Gregório, lavradores, residentes no lugar da Igreja, Lamas de Mouro. Neto paterno de Manuel António Domingues e de Cecília Esteves, de Queimadelo, Castro Laboreiro; neto materno de Manuel Gregório e de Catarina Domingues. Nasceu a 8 ou a 10/2/1862 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Esteves, lavrador, residente no Vido, Castro Laboreiro, e sua mulher, Ana Rosa Domingues. // Faleceu a 22/10/1863. (Era o terceiro filho do casal e o segundo do nome).  

 

ESTEVES, António José. Filho de Manuel José Esteves, natural de São Cipriano de Padrenda, Galiza, e de Rosa Alves, natural de Lamas de Mouro, lavradores, residentes no lugar de Alcobaça, Lamas de Mouro. Neto paterno de José Esteves e de Maria Marques; neto materno de Domingos José Alves e de Luísa Teresa Esteves. Nasceu em Lamas de Mouro a 15/7/1906 e foi batizado na igreja paroquial a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Rodrigues, casado, e Maria Rodrigues, viúva, camponeses, moradores no lugar de Cima, Lamas de Mouro. // Casou em França, civilmente, a 5/6/1971, com Maria Domingues Salgar (ou Saugar). // Faleceu em Alvaredo a 25/12/1993 e foi sepultado no cemitério de Lamas de Mouro. // Deixou esposa, filhos, noras, genros e netos (VM 999).

 

ESTEVES, António Modesto. // Nasceu por volta de 1948. // Morreu em Lamas de Mouro a --/--/2020, com 72 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/7/2020).  

 

ESTEVES, Felisbela. Filha de Guilhermina Esteves, solteira, jornaleira, moradora no lugar de Alcobaça, Lamas de Mouro. Neta materna de João Manuel Esteves e de --------------------------, naturais de Trás-os-Montes. Nasceu em Lamas de Mouro a 20/3/1898 e foi batizada na igreja paroquial a 23 desse mês e ano. Padrinhos: José Vaz, casado, natural de Cubalhão, cabo da Guarda Fiscal no posto de Alcobaça, e Carolina Rosa Esteves, solteira, camponesa, moradora no lugar de Alcobaça, Fiães.   

 

ESTEVES, Francisco (Padre). // Em Julho de 1880 era pároco de Lamas de Mouro, concelho de Melgaço.

 

ESTEVES, Isabel. Filha de Simão Esteves e de Isabel Domingues, do Gavião. // Lavradeira. // Faleceu no Gavião, Lamas de Mouro, a 20/7/1888, com 72 anos de idade, viúva de Manuel Pires, e foi sepultada na igreja a 22 desse mês, pelas doze horas. // Com geração. 

 

ESTEVES, Isabel. Filha de José Manuel Esteves e de Maria Luísa Esteves, de Campelo. Nasceu nesse lugar de Castro Laboreiro. // Faleceu no lugar de Touça, Lamas de Mouro, a 23/3/1886, casada com Domingos Domingues, e foi sepultada na igreja de Lamas de Mouro.

 

ESTEVES, Joaquina. // Nasceu por volta de 1866. // Faleceu no lugar de Cima, Lamas de Mouro, a --/--/1932, com 66 anos de idade (NM 174, de 27/11/1932).

 

ESTEVES, Joaquina Rosa. Filha de José Esteves e de Isabel Gregório. Neta paterna de Manuel António Esteves e de Cecília Domingues, de Falagueiras, Castro Laboreiro; neta materna de Manuel Gregório e de Catarina Domingues. Nasceu a 16/10/1865 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Esteves e sua mulher, Ana Rosa Domingues, do lugar do Vido, Castro Laboreiro. // Era solteira, lavradora, morava no lugar da Igreja, quando casou na igreja paroquial a 4/5/1905 com o seu conterrâneo Manuel Joaquim Domingues, de 61 anos de idade, solteiro, rural.   

 

ESTEVES, José. Filho de Manuel António Esteves (já defunto em 1854) e de Cecília Domingues, do lugar de Doma, Castro Laboreiro. // Casou na igreja de Lamas de Mouro a 25/6/1854, com Isabel, filha de Manuel Gregório e de Catarina Domingues, natural de Lamas de Mouro.

 

ESTEVES, Manuel. Filho de José Esteves e de Isabel Gregório, de Lamas de Mouro. Neto paterno de Manuel Esteves e de Cecília Domingues, castrejos; neto materno de Manuel Gregório e de Catarina Domingues, lamacenses. Nasceu a 12 (?) de Janeiro de 1859 e foi batizado na igreja de Lamas de Mouro. Padrinho: Manuel Esteves, castrejo. 

 

ESTEVES, Manuel. Filho de Guilhermina Esteves, da Açoreira, Fiães. Neto materno de João Manuel Esteves e de sua mulher (cujo nome se ignorava), de Trás-os-Montes. Nasceu a 13/10/1886 e foi batizado na igreja de Lamas de Mouro a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Albano -------- e Maria Cacheira (?), da Peneda, Gavieira. (À margem: «casou em Buenos Aires»). 

 

ESTEVES, Manuel António. Filho de José Esteves, natural de Castro Laboreiro, e de Maria Joaquina Marques, natural do lugar de Lapela, freguesia de São Cipriano de Padrenda, diocese de Tui, lavradores, residentes na freguesia de Lamas de Mouro, Melgaço. Nasceu no dito lugar de Lapela, Galiza, por volta de 1867, e foi batizado na igreja do mosteiro de Fiães. // Tinha 35 anos de idade, era solteiro, lavrador, morava no lugar onde nascera, quando o presbítero José Maria Alves o casou na igreja paroquial de São João Batista de Lamas de Mouro a 6/10/1902 com a sua (do noivo) parente Rosa Alves, de 25 anos de idade, solteira, camponesa, natural do lugar de Alcobaça, freguesia de Santa Maria de Fiães, residente no lugar de Alcobaça, Lamas de Mouro, filha de Domingos José Alves, natural de Castro Laboreiro, e de Lina Teresa Esteves, natural de Fiães, moradores no lugar de Alcobaça, Lamas de Mouro. Testemunhas: António Domingues “Carriço” e Manuel José Alves, ambos casados, lavradores, residentes no lugar de Cima, Lamas de Mouro.       

 

ESTEVES, Manuel José. Filho de José Esteves e de Isabel Gregório. Neto paterno de Manuel António Esteves e de Cecília Domingues, castrejos; neto materno de Manuel Gregório e de Catarina Domingues, lamacenses. Nasceu a 5/4/1857 e foi batizado na igreja de Lamas de Mouro. Padrinhos: ------- Domingues e sua mulher, Rosa Gregório, de Lamas de Mouro.

 

ESTEVES, Manuel José. Filho de José Esteves e de Isabel Gregório, moradores no lugar da Igreja, Lamas de Mouro. Neto paterno de Manuel António Esteves e de Cecília Domingues; neto materno de Manuel Gregório e de Catarina Domingues. Nasceu em Lamas de Mouro a 2/3/1873 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Maria Pereira e José (?) Alves “Senra”. // Casou na Conservatória do Registo Civil de Melgaço a 31/10/1912 com Justina, nascida em São Paio a 22/8/1888, filha de Manuel José Marques e de Carolina Rosa Gonçalves. Ambos se finaram em São Paio: ele a 26/7/1929 e a sua viúva a 19/3/1967.

 

ESTEVES, Manuel José. Filho de Manuel António Esteves, natural da freguesia de São Cipriano de Padrenda, diocese de Tui, e de Rosa Alves, natural da freguesia de Fiães, concelho de Melgaço, lavradores, residentes em Lamas de Mouro. Neto paterno de José Esteves e de Maria Joaquina Marques; neto materno de Domingos José Alves e de Luísa Teresa Esteves. Nasceu em Lamas de Mouro a 27/9/1904 e foi batizado na igreja paroquial a 29 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos, camponeses, moradores no lugar de Alcobaça, Lamas de Mouro.    

 

ESTEVES, Maria. Filha de José Esteves e de Isabel Gregório, lavradores, residentes no lugar da Igreja, Lamas de Mouro. Neta paterna de Manuel António Esteves e de Cecília Domingues; neta materna de Manuel José Gregório e de Catarina Domingues. Nasceu a 5/4/1860 e foi batizada a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Esteves e Cecília Domingues, viúva, ambos moradores em Queimadelo, Castro Laboreiro. // Faleceu a 22/9/1916. // (Era a segunda filha do casal).

 

ESTEVES, Maria Rosa. Filha de Guilhermina Esteves, solteira, moradora em Alcobaça, Lamas de Mouro. Neta materna de João Manuel Esteves e de (o padre ignorava o seu nome, mas sabia que era de Trás-os-Montes). Nasceu a 5/4/1889 e foi batizada a 7 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Domingues, solteiro, lavrador, de Alcobaça, Fiães (representado por António Joaquim Domingues, casado, lavrador, do lugar de Cima, Lamas de Mouro), e Maria Rosa Alves, solteira, de Alcobaça, Fiães. // Faleceu no dito lugar a 4/1/1892, com apenas 33 meses de idade, e foi sepultada na igreja no dia seguinte. (À margem, e escrito por funcionários da CRCM, diz-se que casou com Joaquim Gonçalves, de Fiães, a 29/9/1921, e que faleceu a 29/10/1965 em Lamas de Mouro; ou o padre se enganou, ou enganaram-se os da Conservatória).

 

ESTEVES, Maria Rosa. Filha de Guilhermina Esteves, solteira, lavradora, de Alcobaça, Lamas de Mouro. Neta materna de João Manuel Esteves e de (ignoravam o nome). Nasceu a 22/10/1892 e foi batizada a 24 desse mês e ano. Madrinha: Maria Rosa Domingues, solteira, lavradora, do lugar de Alcobaça, freguesia de Fiães. 

 

ESTEVES, Palmira. // Casou em Lamas de Mouro a --/--/1931 com Germano Augusto Fontes (NM 130, de 15/11/1931).

 

ESTEVES, Raul. Filho de ----------- Esteves e de -----------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Rosa Domingues. // Faleceu em Alcobaça, Fiães, a 18/1/1996, e foi sepultado no cemitério de Lamas de Mouro.

 

ESTEVES, Rosa. Filha de José Esteves e de Isabel Gregório. Neta paterna de Manuel António Esteves e de Cecília Domingues; neta materna de Manuel José Gregório e de Catarina Domingues. Nasceu a 26/3/1868 e foi batizada na igreja de Lamas de Mouro no dia seguinte. Padrinhos: Bento Domingues e sua mulher, Rosa Gregório. // Faleceu a 17/3/1950 (?). 

 

FERNANDES

 

FERNANDES, Abílio. Filho de Manuel Joaquim Fernandes e de Maria Rosa Domingues, lavradores, residentes no lugar de Gavião, freguesia de Lamas de Mouro. Neto paterno de José Fernandes e de Maria Joaquina Domingues; neto materno de Domingos Domingues e de Joaquina Pires. Nasceu no lugar de Gavião, Lamas de Mouro, a 9/11/1897, e foi batizado na igreja paroquial a catorze desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues e Rosa Domingues, solteiros, camponeses, moradores no lugar de Gavião, tios maternos do batizando. // Proprietário. // Casou na CRCM (e na igreja de Prado) a 7/10/1922 com Palmira de Jesus Bernardo, proprietária, nascida no lugar de Alcobaça, Lamas de Mouro, a 24/3/1897, filha de António Bernardo e de Maria Luísa Domingues. // Moraram na Corredoura, freguesia de Prado, concelho de Melgaço. // Foi emigrante em Madrid e noutras terras espanholas; depois estabeleceu-se no lugar da Corredoura com a “Madrilena”. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 237, de 24/6/1934: «No dia vinte e dois, pelas vinte e duas horas, foi agredido pela malta que costuma fazer arraial noturno no lugar do Cruzeiro da Serra, Prado, Abílio Fernandes, mais conhecido pelo “Abílio Chancas”, casado, proprietário, do lugar da Corredoura, da mesma freguesia. O Abílio Fernandes regressava desta vila a casa quando ao passar junto de um estabelecimento, onde costuma reunir-se a malta, foi insultado e agredido. A malta perseguiu ainda o Abílio Fernandes pela estrada de Paderne, agredindo-o de novo, mas aos gritos de socorro, soltados pela vítima e por alguns vizinhos que presenciaram indignados a agressão, a malta deu às de Vila Diogo. Pouco depois compareceu no local o regedor da freguesia, senhor António Soares, que procurou avistar-se com o senhor administrador do concelho, a quem expôs as proezas praticadas pela malta, prometendo aquela digna autoridade tomar as devidas providências no sentido de terminarem os abusos e as desordens que constantemente se dão naquele lugar.» // No final da sua vida sofreu de doença mental. // Morreu a 15/8/1948 (declarada a sua morte presumida). // Pai de Maria de Ascensão, nascida em Prado a 25/5/1925 e ali falecida a 6/4/2001. 

 

FERNANDES, António. Filho de --------- Fernandes e de Maria Rosa Domingues, viúva. // Faleceu a 28/4/1875, em Gavião, Lamas, com 27 anos de idade, solteiro.

 

FERNANDES, António. Filho de José Fernandes e de Joaquina Domingues, do Gavião. // Tinha 30 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Lamas de Mouro a 30/8/1886, com Maria, de 29 anos de idade, solteira, filha de António Afonso e de Isabel Maria Domingues, de Touça.

 

FERNANDES, António. Filho de Domingos Fernandes e de Maria Angelina Domingues. Nasceu em Lamas de Mouro a --/--/1937 (NM 362, de 25/7/1937).

 

FERNANDES, António. Filho de ------- Fernandes e de ----------------------------. Nasceu em Lamas de Mouro a --/--/19--. // Casou com Maria de Lurdes, padernense. // Em 1992 o casal residia na Portela de Paderne (VM 956).

 

FERNANDES, António José. Filho de José Fernandes e de Maria Joaquina Domingues, de Alcobaça, Lamas. Neto paterno de Manuel José Fernandes e de Isabel Fernandes, de Várzea Travessa, Castro Laboreiro; neto materno de João Batista e de Domingas Gonçalves, de Gavião, Lamas de Mouro. Nasceu a 5/3/1855 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Domingas (ou Domingos) Domingues e seu filho, Luís Domingues.

 

FERNANDES, Artur. Filho de Domingos Fernandes e de Maria Angelina Domingues. Nasceu em Lamas de Mouro a --/--/1937 (NM 362, de 25/7/1937).

 

FERNANDES, Francisco. Filho de Rosa Fernandes, natural de Estivadas, Paderne. Nasceu por volta de 1857. // Lavrador. // Tinha 30 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Lamas de Mouro, a 24/4/1887, com Teresa, de 40 anos de idade, solteira, filha de António Alves e de Maria Luísa de Almeida, lamacenses. // Faleceu no lugar de Cima, Lamas de Mouro, a 21/6/1894, com 37 anos de idade, no estado de casado, e foi sepultado na igreja no dia seguinte. 

 

FERNANDES, José Maria. Filho de José Fernandes e de Maria Joaquina Domingues, de Gavião. Neto paterno de Manuel José Fernandes e de Isabel Fernandes; neto materno de João Batista e de Domingas Gonçalves. Nasceu a 27/3/1858 e foi batizado a 29 desse mês e ano. Madrinha: a sua avó materna. // Tinha 32 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Lamas de Mouro a 30/7/1890, com Ana, de 31 anos de idade, solteira, sua conterrânea, moradora em Deba, Galiza, filha de António Afonso e de Isabel Maria Domingues, moradores nessa terra galega. Testemunhas: António José Alves, casado, lavrador, lamacense, e Manuel Afonso, solteiro, brasileiro, da paróquia de Deba, Galiza.    

 

FERNANDES, Júlio. Filho de Maria Fernandes, solteira, lavradora, residente no lugar de Gavião, Lamas de Mouro. Neto materno de José Fernandes (já falecido) e de Joaquina Domingues. Nasceu a 13/2/1889 e foi batizado na igreja de Lamas de Mouro a 17 desse mês e ano. Madrinha: Maria Afonso, casada, lavradeira, do lugar de Giuzo (ou Ginzo), freguesia de Deba, Galiza. // Como a sua mãe era muito pobre, incapaz de lhe assegurar o sustento, Ludovina Domingues, solteira, do dito lugar de Gavião, com o consentimento da vizinha, levou o menino à Câmara Municipal de Melgaço a 8/5/1889, ficando registado no livro dos expostos sob o n.º 368. // Nesse dia oito foi entregue à ama, Maria Rosa Vasques, casada com António F. Durães, do lugar de Requeijo, Rouças. // A 10/5/1889 mudou para a ama-de-leite Joaquina Gomes Monteiro, casada com António Esteves, do lugar de Paço, Rouças. // Em virtude desta última ama ter ficado grávida o miúdo teve que mudar para outra, Margarida Mendes, do lugar dos Esteves, freguesia de Alvaredo. // Faleceu a 22/9/1889, estando em companhia da ama Margarida Mendes.        

 

FERNANDES, Laurinda. Filha de Manuel José Fernandes, natural de Fiães, e de Maria Rosa Domingues, natural de Lamas de Mouro, lavradores, residentes no lugar de Gavião, Lamas de Mouro. Neta paterna de José Fernandes e de Maria Joaquina Domingues; neta materna de Domingos Domingues e de Joaquina Pires. Nasceu em Lamas de Mouro a 18 de Dezembro de 1899 e foi batizada na igreja paroquial a 20 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: o padre Manuel Francisco Domingues, natural da freguesia de Fiães, e Rosa Domingues, solteira, do lugar do Gavião, Lamas de Mouro. // Faleceu a 7/2/1902 na casa de residência de seus avós maternos, sita no lugar de Gavião; a sua mãe já tinha falecido.    

 

FERNANDES, Luís. Filho de Manuel José Fernandes (já defunto em 1855) e de Isabel Fernandes, de Várzea Travessa, Castro Laboreiro. // Casou na igreja de Lamas de Mouro a 4/7/1855, com Isabel Maria, filha de João Batista (já defunto) e de Domingas Domingues, de Gavião, Lamas de Mouro. // Faleceu a 2/6/1858 e foi sepultado na igreja a 4 desse mês e ano. // Estava casado com Isabel Domingues e morava em Gavião, Lamas de Mouro.

 

FERNANDES, Luís Manuel. Filho de ----------- Fernandes e de -------------------------------, naturais de Lamas de Mouro. Nasceu na Galiza a --/--/18--. // Em 1914 morava em Trigueira, Ourense. Nesse ano pedia à Câmara Municipal de Melgaço para ser considerado cidadão português e para ser inscrito no recenseamento militar de 1914 pela freguesia de Lamas de Mouro, o que foi aceite (ver Correio de Melgaço n.º 92, de 22/3/1914). 

 

FERNANDES, Manuel António. Filho de Francisco António Fernandes e de Rosa Martins. // Tinha 28 anos de idade, morava na Peneda, freguesia da Gavieira, onde nascera, quando casou na igreja de Lamas de Mouro, a 19/8/1872, com Isabel, de 30 anos de idade, filha de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana Afonso, moradora em Lamas de Mouro.

 

FERNANDES, Manuel José. Filho de José Fernandes e de Maria Joaquina Domingues, naturais de Lamas de Mouro. Nasceu nesta freguesia por volta de 1852. // Casou na igreja de Fiães a 16/8/1885 com Maria Joaquina Domingues, de 24 anos de idade, solteira, natural de Fiães, moradora no lugar de Alcobaça, filha de António Domingues (Amigo) e de Maria Rosa Domingues, fenalenses. // Tinha 44 anos de idade, estava viúvo da dita Maria Joaquina Domingues, morava em Alcobaça, Fiães, quando casou na igreja de Lamas de Mouro, a 21/12/1896, com Maria Rosa, de 31 anos de idade, solteira, lavradora, residente em Gavião, filha de Domingos Domingues e de Joaquina Pires. // Com geração.  

 

FERNANDES, Manuel José. Filho de Luís Fernandes e de Isabel Maria Domingues, moradores no lugar de Gavião, Lamas de Mouro. Neto paterno de Manuel José Fernandes e de Isabel Fernandes; neto materno de João Batista e de Domingas Domingues. Nasceu a 13/4/1857 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Madrinha: a sua avó materna. // Casou na igreja de Fiães a 26/11/1890 com Maria do Carmo Domingues, nascida naquela freguesia a 22/2/1869, moradora no lugar de Pousafoles, filha de Francisco Domingues e de Clara Domingues. Testemunhas presentes: José Domingues (Lengo), casado, rural, do lugar da Assureira, freguesia de Padrenda, Galiza, e Manuel José Domingues, casado, lavrador, do lugar de Pousafoles, freguesia de Fiães, Melgaço. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 50, de 17/2/1930: «Fiães, Adedela, 14/2/1930. Acha-se em franca convalescença Manuel Fernandes, do lugar de Pousafoles. Por motivo da sua grave enfermidade e na expectativa de um desenlace fatal, pois o médico prognosticara ser gravíssimo o seu estado, vieram passar alguns dias em sua companhia seus filhos Constantino Fernandes, aluno do 2.º ano do curso teológico, e José Fernandes, aspirante-alferes da Secretaria Militar do Porto, que já regressaram às suas ocupações. Parabéns a todos.» // Morreu no dia 2/12/1935 na residência paroquial, sita no lugar da Igreja, freguesia de Cerdal, concelho de Valença, onde seu filho, padre Constantino António Fernandes, era pároco. // Os seus restos mortais jazem no cemitério de Cerdal. // É pai também de Avelino de Jesus, de Faustino, de Ortelinda, e de José Fernandes, entre outros (ver na freguesia de Fiães).   

 

FERNANDES, Marcolino. Filho de ---------- Fernandes e de ---------------------------------. Nasceu em ------------, a --/--/1---. // Casou na igreja de Lamas de Mouro a --/--/1931 com Maria Alves (Noticias de Melgaço n.º 131, de 22/11/1931).

 

FERNANDES, Maria. Filha de José Fernandes e de Maria Joaquina Domingues, lavradores, residentes em Gavião. Neta paterna de Manuel José Fernandes e de Isabel Fernandes; neta materna de João Batista Domingues e de Domingas Gonçalves. Nasceu a 18/6/1861 e foi batizada a 23 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos Fernandes, solteiro, lavrador, residente na Várzea Travessa, Castro Laboreiro, e Isabel Fernandes, viúva. // Lavradeira. // Faleceu a 27/7/1897, em casa de seu irmão, Manuel José Fernandes, sita em Alcobaça, Fiães, de morte repentina, no estado de solteira, e foi sepultada no adro da igreja de Lamas de Mouro. Morava no lugar de Gavião, freguesia de Lamas de Mouro.     

 

FERNANDES, Maria Antónia. Filha de António Fernandes e de Isabel Gonçalves. // Faleceu no lugar de Gavião, Lamas de Mouro, sua terra natal, de repente, a 7/3/1876, com 70 anos de idade, casada com Manuel José Domingues. // Deixou três filhos.

 

FERNANDES, Oliveiros. Filho de Domingos Fernandes e de Maria Angelina Domingues. Nasceu em Lamas de Mouro a --/--/1938 (NM 427, de 1/1/1939).

 

FERNANDES, Rosa. Filha de António Fernandes e de Isabel Gonçalves, lavradores. // Faleceu em sua casa, sita no lugar do Gavião, Lamas de Mouro, a 4/7/1882, com 60 anos de idade, no estado de viúva de Francisco Domingues. // Deixou uma filha.   

 

GERALDES

 

GERALDES, Manuel José. Filho de José Geraldes e de Maria Rosa Rodrigues. Nasceu em Lamas de Mouro a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 33, de 6/10/1929).

 

GERALDES, Rosa de Jesus. Filha de ---------- Geraldes e de ---------------------------------. Nasceu por volta de 1926. // Faleceu a --/--/1931, no lugar de Alcobaça, com apenas cinco anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 123, de 6/9/1931). // NOTA: ver na freguesia de Fiães o apelido Geraldes.

 

GONÇALVES

 

GONÇALVES, Adelino Augusto. Filho de Francisco Gonçalves e de Mariana Alves, lavradores, residentes em Senra, Lamas de Mouro. Neto paterno de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana Domingues; neto materno de José Alves “Senra” e de Maria Rosa Pereira. Nasceu a 19/6/1874 e foi batizado nesse mesmo dia. Padrinhos: Manuel Alves “Senra”, lavrador, e sua mulher, Albina Domingues, moradores no lugar de Senra.

 

GONÇALVES, Albina. Filha de Francisco Gonçalves e de Mariana Alves, lavradores, do lugar de Cima, Lamas de Mouro. Neta paterna de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana Domingues; neta materna de José Alves “Senra” e de Maria Rosa Pereira. Nasceu a 19/6/1876 e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos.    

 

GONÇALVES, Alexandrina Rosa. Filha de José Gonçalves e de Joaquina Afonso, lavradores, residentes no lugar de Alcobaça, Lamas de Mouro. Neta paterna de Manuel António Gonçalves e de Ana Maria Domingues; neta materna de Domingos Afonso e de Maria Afonso. Nasceu em Lamas de Mouro a 5/5/1902 e foi batizada na igreja paroquial a 11 desse mês e ano. Padrinhos: António Bernardo, casado, morador no lugar de Touça, e Maria da Glória Bernardo, solteira, moradora no lugar da Igreja, rurais. // Casou na CRCM a 1/5/1922 com Manuel José Domingues. // Faleceu na Vila de Melgaço a 4/3/1976.   

 

GONÇALVES, Ana. Filha de Francisco Gonçalves e de Mariana Alves. Neta paterna de Manuel José Gonçalves e de Maria da Conceição (ou Maria Caetana) Domingues; neta materna de José Alves “Senra” e de Maria Rosa Pereira. Nasceu a 2/1/1870 e foi batizada no dia seguinte. Madrinha: Isabel Gonçalves, solteira. 

 

GONÇALVES, António. Filho de Manuel António Gonçalves e de Ana Maria Domingues. // Tinha 25 anos de idade, morava em Lamas de Mouro, onde nascera, quando casou na igreja da sua terra, a 13/10/1870, com Maria Rosa, de 24 anos de idade, filha de Manuel Domingues e de Rosa Afonso.

 

GONÇALVES, Balbina. Filha de Francisco Gonçalves e de Mariana Alves. Neta paterna de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana; neta materna de José Alves “Senra” e de Maria Pereira. Nasceu a 18/1/1868 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Madrinha: Isabel Gonçalves, solteira. 

 

GONÇALVES, Domingos. Filho de José Gonçalves e de Maria (Mamede?), lavradores. // Faleceu em Lamas de Mouro a 30/3/1870, com 82 anos de idade, viúvo, e foi sepultado na igreja paroquial. // Fizera testamento. // Deixou filhos.

 

GONÇALVES, Emília. Filha de Francisco Gonçalves e de Mariana Alves. Neta paterna de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana Afonso; neta materna de José Alves e de Maria Rosa Pereira. Nasceu a 6/8/1871 e foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: Manuel Joaquim Rodrigues e Ana Joaquina Alves. // Faleceu no lugar de Cima, Lamas de Mouro, a --/--/1938, com 66 anos de idade. // (NM 400).  

 

GONÇALVES, Francisco. Filho de Manuel Gonçalves e de Maria Caetana de Jesus. Nasceu por volta de 1822. // Casou na igreja de Lamas de Mouro a 29/8/1854 com Mariana, filha de José Alves “Senra” e de Maria Rosa Pereira, todos de Lamas de Mouro. Testemunhas: António Pereira, José Pereira “Bacelar”, e Manuel António Afonso. // Faleceu no lugar de Cima, Lamas de Mouro, a 22/10/1887, com 65 anos de idade.

 

GONÇALVES, Joaquim. Filho de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana Domingues. // Faleceu em Senra, Lamas de Mouro, a 15/4/1875, com 45 anos de idade, no estado de solteiro.

 

GONÇALVES, Joaquim. Filho de Joaquim Gonçalves e de Maria Rosa Esteves. Nasceu em Lamas de Mouro a --/--/1930 (NM 85, de 9/11/1930).

 

GONÇALVES, Joaquina. Filha de Manuel Gonçalves e de Maria de Pinho, lavradores, lamacenses. Nasceu em Lamas de Mouro por volta de 1831. // Faleceu no lugar do Casal, Paços, a 22/6/1938, com 107 anos de idade, no estado de solteira, e foi sepultada no cemitério dessa freguesia ribeirinha. // (ver Notícias de Melgaço n.º 403). // Mãe de Constança Gonçalves.

 

GONÇALVES, Joaquina. Filha de Francisco José Gonçalves e de Mariana Alves. Neta paterna de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana de Jesus; neta materna de José Alves “Senra” e de Maria Pereira. Nasceu a 12/4/1863 e foi batizada a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Alves “Senra” e Ana Joaquina Alves “Senra”. // Faleceu a 25/7/1863.

 

GONÇALVES, Joaquina. Filha de Francisco José Gonçalves e de Mariana Alves. Neta paterna de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana de Jesus; neta materna de José Alves “Senra” e de Maria Pereira. Nasceu a 10/2/1866 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: os avós paternos.     

 

GONÇALVES, José. Filho de Francisco José Gonçalves e de Mariana Alves “Senra”. Neto paterno de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana de Jesus; neto materno de José Alves “Senra” e de Maria Pereira. Nasceu a 19/3/1859 e foi batizado na igreja de Lamas de Mouro. Padrinhos: os seus avós paternos.

 

GONÇALVES, José Joaquim. Filho de Manuel António Gonçalves e de Ana Maria Domingues, moradores em Alcobaça, Lamas de Mouro. Neto paterno de João Batista Gonçalves e de Maria Gonçalves, de Várzea Travessa, Castro; neto materno de Francisco Domingues e de Maria Rosa Domingues, de Alcobaça, Lamas de Mouro. Nasceu a 31/5/1863 e foi batizado a 4 de Junho desse mesmo ano. Padrinhos: António Joaquim Domingues e sua irmã, Maria Domingues, solteiros, do lugar de Alcobaça. // Lavrador. // Casou na igreja de Fiães a 6/8/1891 com Joaquina Afonso, de 16 anos de idade, solteira, camponesa, residente no lugar de Alcobaça, Fiães, filha de Domingos Afonso, natural de Castro Laboreiro, e de Maria Afonso, natural de Fiães. Testemunhas presentes: João António da Cunha, casado, oficial de diligências, António Joaquim da Cunha, solteiro, lavrador, ambos de Chão de Cancela, e Manuel Joaquim Alves, solteiro, camponês, do lugar de Ladronqueira, todos da freguesia de Fiães. // Faleceu em Fiães a 18/12/1916.

 

GONÇALVES, Josefina. Filha de José Gonçalves e de Josefina Afonso, lavradores, residentes no lugar de Alcobaça, freguesia de Lamas de Mouro. Neta paterna de Manuel António Gonçalves e de Ana Maria Domingues; neta materna de Domingos Afonso e de Maria Afonso. Nasceu em Lamas de Mouro a 27/8/1895 e foi batizada na igreja paroquial a 29 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: José Afonso, solteiro, camponês, morador no lugar de Gavião, Lamas de Mouro, e Lina Afonso, solteira, camponesa, residente no lugar de Alcobaça, freguesia de Fiães. // Casou na CRCM a 5/6/1920 com Manuel José Domingues. // Faleceu na sua freguesia natal a 9/11/1972.

 

GONÇALVES, Luísa. Filha de Manuel Gonçalves e de Maria Rosa Alves, lavradores. // Faleceu em Lamas de Mouro, viúva, a 22/11/1871, com 54 anos de idade, e foi sepultada na igreja. // Deixou filhos.

 

GONÇALVES, Luísa. Filha de Manuel Gonçalves e de Maria de Jesus de Abreu, lavradores, lamacenses, ou lamamourenses. Nasceu em Lamas de Mouro por volta de 1833. // Camponesa. // Faleceu a 21/4/1897, na Casa e Quinta da Boavista, freguesia de Rouças, sem quaisquer sacramentos, por estar perturbada dos sentidos, com 64 anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério de Rouças.

 

GONÇALVES, Manuel. Filho de Francisco Gonçalves e de Mariana Alves, lavradores, residentes no lugar de Senra, Lamas de Mouro. Neto paterno de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana; neto materno de José Alves “Senra” e de Maria Pereira. Nasceu em Lamas de Mouro a 12/2/1861 e foi batizado na igreja a 14 desse mês e ano. Padrinhos: José Alves “Senra” e sua filha Ana Alves, solteira, moradores no lugar da Igreja. (Era o 3.º filho do casal). // Camponês. // Casou na igreja do mosteiro de Paderne a 30/7/1888 com Maria Rosa Rodrigues, de 24 anos de idade, solteira, doméstica, natural da freguesia de Paderne, onde residia, no lugar de Estivadas, filha de José Manuel Rodrigues e de Maria Claudina Lourenço, lavradores, padernenses. Testemunhas presentes: Miguel José Ferreira e Manuel Luís Gonçalves, ambos casados, lavradores, residentes no lugar de Estivadas, freguesia de Paderne. // Morreu na sua casa do lugar de Estivadas, dita freguesia de Paderne, a 11/12/1890, com apenas 29 anos de idade, no estado de casado, e foi sepultado na igreja daquela freguesia de Melgaço. // Com geração. 

 

GONÇALVES, Manuel Bernardo. Filho de Manuel António Gonçalves, natural de Castro Laboreiro, e de Ana Maria Domingues, natural de Lamas de Mouro. Nasceu nesta última freguesia por volta de 1849. // Tinha 34 anos de idade, morava na sua freguesia de nascimento, no lugar de Alcobaça, quando casou na igreja de Fiães, a 26/8/1883, com Maria Joaquina Afonso, de 19 anos de idade, solteira, camponesa, natural de Fiães, residente no lugar de Alcobaça, filha de Domingos Afonso, natural de Castro Laboreiro, e de Maria Joaquina Afonso, natural de Fiães. Testemunhas presentes: Manuel Luís Domingues, casado, lavrador, de Soutomendo de Baixo, Fiães, e António Bento Gonçalves, casado, lavrador, do lugar de Chão da Cancela, Fiães.    

 

GONÇALVES, Manuel Luís. Filho de Manuel Gonçalves e de Maria de Abreu, lavradores. Nasceu em Lamas de Mouro por volta de 1845. // Tinha 33 anos de idade, era solteiro, lavrador, morava na sua freguesia natal, quando casou na igreja do mosteiro de Paderne a 15/4/1878 com Angelina Rodrigues, de 21 anos de idade, solteira, camponesa, nascida na freguesia de Paderne, concelho de Melgaço, filha de Manuel António Rodrigues e de Rosa Teresa Esteves, camponeses, padernenses, residentes no lugar de Estivadas. Testemunhas presentes: Manuel António Gomes e Vicência Rodrigues, casados, agricultores, residentes no dito lugar de Estivadas.    

 

GONÇALVES, Maria Joaquina. Filha de Francisco Gonçalves e de Mariana Alves, do lugar da Igreja, Lamas de Mouro. Neta paterna de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana de Jesus; neta materna de José Alves “Senra” e de Maria Pereira. Nasceu a 17/2/1857 e foi batizada a 22 desse mês e ano. Padrinhos: José Alves “Senra” e sua filha Ana, lamacenses.

 

GONÇALVES, Maria José. Filha de Manuel José Gonçalves e de Maria Caetana. Nasceu em Lamas de Mouro por volta de 1835. // Lavradeira. // Faleceu a 15/6/1867, no lugar de Soutomendo de Baixo, freguesia de Fiães, com apenas 32 anos de idade, casada com Manuel José Pinheiro. // Deixou um filho. 

 

GONÇALVES, Maria Luísa. Filha de Manuel António Gonçalves e de Ana Maria Domingues, de Alcobaça, Lamas de Mouro. Neta paterna de João Batista Gonçalves e de Maria Luísa Fernandes, de Várzea Travessa, Castro Laboreiro; neta materna de Francisco Domingues e de Maria Rosa Domingues. Nasceu a 5/3/1855 e foi batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: António Domingues e sua mulher, Maria Cortes, de Alcobaça.

 

GONÇALVES, Maria Rosa. Filha de Manuel Gonçalves e de Maria Afonso, de Alcobaça. Neta paterna de Manuel António Gonçalves, castrejo, e de Ana Maria Domingues, de Alcobaça, Lamas de Mouro; neta materna de Domingos Afonso, castrejo, e de Maria Joaquina Afonso, de Alcobaça. Nasceu a 26/4/1885 e foi batizada na igreja de Lamas no dia seguinte. Padrinhos: os avós maternos. // Faleceu em Fiães a 17/7/1948. 

 

GONÇALVES, Preciosa. Filha de Joaquim Gonçalves e de Maria Rosa Esteves. Nasceu em Lamas de Mouro a --/--/1933 (NM 190, de 9/4/1933).

 

GONÇALVES, Rosa. Filha de Manuel António Gonçalves e de Ana Maria Domingues, de Alcobaça, Lamas de Mouro. Neta paterna de João Batista Gonçalves e de Maria Luísa Fernandes, de Várzea Travessa, Castro Laboreiro; neta materna de Francisco Domingues e de Maria Rosa Domingues, de Alcobaça. Nasceu a 10/3/1858 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Madrinha: a sua avó paterna. // Faleceu em Gavião, Lamas de Mouro, a 21/3/1887, casada com Manuel Luís Pires.

 

GONÇALVES, Vicência. Filha de Manuel José Gonçalves, natural de Lamas de Mouro, e de Maria Caetana de Abreu, natural de Mesão Frio (segundo se dizia). Nasceu em Lamas de Mouro por volta de 1833. // Lavradeira. // Faleceu no lugar de Portocarreiro, freguesia de Fiães, a 18 de Junho de 1883, com cinquenta anos de idade, no estado de viúva de José Esteves, apenas com a extrema-unção, sem qualquer testamento, e foi sepultada na igreja paroquial de Fiães. // Deixou filhos. // continua...    

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

 DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO

Por Joaquim A. Rocha




// continuação...

MACRÓBIOS


     Nem toda a gente morre de idade avançada, mas nas freguesias do concelho de Melgaço isso acontece amiúde. Em Alvaredo, por exemplo, no século XIX, salvo erro, faleceu uma senhora com 112 anos de idade. É, a bem dizer, um fenómeno, mas acontece. Quanto a mim, isto verifica-se porque Melgaço tem ótimos ares, pouca ou nenhuma poluição; a comida, vinhos, etc., são de primeiríssima qualidade. A população não é muita, há imenso espaço para poucos habitantes.


GONÇALVES, Marieta Augusta. Filha de Américo Gonçalves e de Miquelina da Glória Rodrigues. Neta paterna de José Albano Gonçalves e de Albina do Rosário Dias; neta materna de Manuel Joaquim Rodrigues e de Francisca Gonçalves. Nasceu na freguesia de Prado a 2/12/1924. // Casou a --/--/195- com Armando Alves de Melo (Furão), nascido na Vila de Melgaço a 11/4/1926, trabalhador da construção civil e pequeno contrabandista, filho de Vítor César Alves de Melo e de Florinda da Natividade Gonçalves. // Enviuvou a 8/5/1979. // Mãe de Maria Armanda Alves de Melo, nascida a 22/4/1954. // Nota: suponho que ainda está viva (confirmar).

 

LOPES, Adelaide de Jesus. Filha de Manuel Joaquim Lopes e de Maria da Conceição Fernandes de Barros, moradores no lugar dos Bouços, freguesia de Prado. Neta paterna de José Joaquim Lopes e de Maria Joaquina Gomes Calheiros; neta materna de Henrique Benedito de Barros e de Joaquina Rosa Fernandes. Nasceu em Prado a 22/7/1891 e foi batizada três dias depois. Padrinhos: padre Luís António Lopes, natural de Prado, e Delfina de Barros, natural de Rouças. // Casou a 14/10/1920 com Manuel José (Manel do Caneiro), natural da Vila, filho de José Manuel Salgado e de Claudina Rosa da Lama. // Residiram em Prado, no lugar dos Raposos. // Enviuvou a 8/7/1988. // Faleceu em Prado a 8/10/1990, quase com cem anos de idade. // Com geração.    

 

LOURENÇO, Joana (*). // Nasceu na Galiza, Espanha, no século XIX. // Lavradeira. // Faleceu no lugar dos Raposos, freguesia de Prado, concelho de Melgaço, onde deve ter vivido grande parte da sua vida, a 23/2/1910, com mais de cem anos de idade, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de solteira, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério da localidade. /// (*) Talvez o seu nome seja Maria Joana Lourenço.  

 

LOURENÇO, José Maria. Filho de Manuel Fernandes e de Benita Lourenço, ela de Santa Cristina de Baleixe, bispado de Tui, Galiza, moradora no lugar do Souto, freguesia de Prado, concelho de Melgaço. Nasceu em Santa Cristina de Baleixe, Galiza, por volta de 1796. // Mestre sapateiro e lavrador. // Casou na igreja de Prado a 18/3/1829 com Maria Serafina, filha de Benta Gonçalves, de Entrime, Ourense, residente em Prado. Testemunhas presentes: Manuel José Gonçalves, do lugar de Santo Amaro; António Tomaz, do lugar da Corredoura; e Diogo Luís de Sousa, do lugar de Malhagrilos, todos solteiros. // Foi admitido na Confraria das Almas de Prado a 29/3/1829. // Morreu no lugar do Souto, freguesia de Prado, onde residia, a 6/1/1900, com todos os sacramentos da igreja católica, com cento e três anos de idade, no estado de viúvo de Maria Martins, sem testamento, com geração, e foi sepultado no cemitério de Prado. // continua...   

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

(Freguesia da Vila)


Por Joaquim A. Rocha 





// continuação...

ÁGUEDA

 

 ÁGUEDA, Rosa. // O seu marido, José, faleceu a 21/12/1877, na Rua de Baixo, Vila de Melgaço, com cinquenta e seis anos de idade, e foi sepultado no cemitério público. // Deixou descendência. // Era lavrador. 

 

AIRES

 

AIRES, Elísio António. Filho de Mercedes Herculana. Nasceu na freguesia da Vila de Melgaço a --/--/1922 (Notícias de Melgaço n.º 37).

 

AIRES, Estêvão. // Em 1588 e 1589 foi juiz ordinário e dos órfãos em Melgaço; em 1597 voltou a desempenhar esses cargos. // Morou no Louridal e foi casado com Fausta da Rosa (OJM, de ACE, p.p. 42 e 43).

 

AIRES, Estêvão. // Em 1685 era vereador e juiz pela ordenação (Organização Judicial de Melgaço, de Augusto César Esteve, página 124).

 

AIRES, Manuel António. Filho de Manuel António Aires e de Teresa Pires (falecida antes de 1825). // Casou na Vila de Melgaço, SMP, a 7/2/1825, com Maria Joana Gaioso, filha de Miguel Gaioso (defunto) e de Maria Josefa Soares, todos da Rua da Calçada, Vila de Melgaço. Testemunhas presentes: padre Manuel J. Quintela, AJR, mordomo, e Francisco Manuel da Cunha. 

 

AIRES, Manuel António. Filho de Manuel António Aires e de Maria Manuela Gomes, moradores no lugar da Orada. N.p. de Miguel Aires e de Maria Luísa Gomes, de Rouças; n.m. de Marcos Gomes e de Andreza Esteves, de Desteriz, Tui. Nasceu a 10/4/1811 e foi batizado na igreja de SMP a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Esteves e esposa, Maria Teresa Gonçalves, residentes em Rouças.

 

AIRES, Maria Joaquina. Filha de Maria Josefa Aires, solteira, moradora em Melgaço. Neta materna de Inácio Aires e de Maria Pascoela da Piedade, de Lugo. Nasceu a 10/11/1845 e foi batizada na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: Diogo Manuel Esteves e esposa, Maria Rita Esteves, do Outeiro, Chaviães. 

 

ALBERGARIA

 

ALBERGARIA, Manuel José Pinho Soares (Dr.) // Foi juiz de fora em Melgaço entre 1828 e 1832 (Organização Judicial de Melgaço, de ACE, página 109). // Também exerceu o cargo de provedor da SCMM (ver “Melgaço e as Invasões Francesas” e “Melgaço e as Lutas Civis”, do referido autor). 

 

ALBUQUERQUE

 

ALBUQUERQUE, Amália da Conceição. Filha de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, de Melgaço, e de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, solteiro, proprietário, de Meda, moradores na Quinta das Amoras, em São Julião, SMP. N.p. de Francisco Manuel do Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó, da Vila de Meda; n.m. de João António Alves (defunto) e de Maria do Carmo Rodrigues, da Vila de Melgaço. Nasceu a 23/2/1887 e foi batizada a 3 de Julho desse ano. Padrinhos: Francisco António Esteves e Argentina Cândida, irmã da batizanda, da Vila de Melgaço. // Casou em Santos, Brasil, com Francisco Peixoto do Rego, comerciante naquela cidade (Correio de Melgaço n.º 225, de 19/11/1916).  

 

ALBUQUERQUE, Ana Júlia. Filha de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, da Vila de Melgaço, e de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, fiscal do real d’água em Melgaço, solteiro, moradores em São Julião, SMP. N.p. de Francisco Manuel do Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó, da Vila de Meda; n.m. de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues, de Melgaço. Nasceu a 28/9/1883 e foi batizada a 10 de Dezembro desse ano. Padrinhos: António Joaquim Afonso, casado, de Chaviães, e Ana Júlia da Silva e Rocha, casada, moradora em Caminha (representada por Joaquina Júlia Gomes, solteira, da Vila de Melgaço). // Faleceu no lugar de Pombeira, freguesia de Rouças, a 6/11/1942 (ou 1944).    

 

ALBUQUERQUE, Argentina Cândida. Filha de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, natural da Vila de Melgaço, e de Germano Augusto Amaral Albuquerque, solteiro, escriturário. Neta materna de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues, de SMP; neta paterna de Francisco Manuel Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó, da Vila de Meda. Nasceu a 31/1/1880 e foi batizada 15 de Julho desse ano. Padrinhos: José Cândido Gomes de Abreu e Rita Clara Teixeira Gomes da Cunha, solteiros, naturais da Vila de Melgaço.

 

ALBUQUERQUE, Augusto César. Filho de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, solteiro, escrivão interino da CMM, e de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira. Nasceu no lugar da Assadura, SMP, a 21/11/1899 e foi batizado na igreja a 24/5/1900. Padrinhos: António Pires Teixeira, solteiro, de SMP, e Palmira Augusta Camanho de Carvalho, solteira, proprietária, da freguesia de Prado. // Em 1912 embarcou para Pará, Brasil; com ele partiram Horácio Vitorino dos Santos Lima e José de Castro (Correio de Melgaço n.º 20, de 20/10/1912). // Sem mais notícias.   

 

ALBUQUERQUE, Celestino José. Filho de Elvira Cândida Alves, solteira, de Melgaço, e de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, solteiro, escriturário (ex-secretário da administração do concelho de Melgaço), de Meda. N.p. de Francisco Manuel do Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó, da Vila de Meda; n.m. de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues, da Vila de Melgaço. Nasceu na Quinta das Amoras, SMP, a 31/1/1889, e foi batizado a 4 de Abril desse ano. Padrinhos: Manuel Bento da Rocha Junior, casado, proprietário, morador em Alenquer (por procuração passada a Francisco António Esteves, casado, proprietário, morador na Vila de Melgaço), e por madrinha invocou-se a Senhora do Rosário, tocando com a coroa da virgem José de Jesus Esteves, solteiro, proprietário, morador em SMP. // Faleceu no lugar da Corga, SMP (onde nascera), a 3/5/1890, e foi sepultado no cemitério público.

 

ALBUQUERQUE, Elvira. Filha de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, solteiro, escrivão interino, natural de Meda, Lamego, e de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, de SMP. N.p. de Francisco Manuel do Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó, da Vila de Meda; n.m. de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues, da Vila de Melgaço. Nasceu a 25/9/1894 e foi batizada a 3/3/1895. Padrinhos: Manuel de Jesus Puga, casado, recebedor da comarca, e Teresa de Jesus Rodrigues Teixeira, casada, de SMP. // Casou na CRCM a 3/10/1916 com Augusto Hermínio Esteves, professor do ensino primário, filho de Ana Esteves. // O seu marido morreu em Rouças a 22/11/1918. // Casou em segundas núpcias com José “Cabana”, filho de Manuel José Esteves e de Deolinda Matilde da Graça Pires, viúvo de Rosa Alves Salgado, de quem enviuvou a 20/8/1957. // Ela faleceu em Ramalde, Porto, a 28/4/1978. // Nota: o seu filho Hermínio Alberto Esteves fez exame, no verão de 1934, do 5.º ano, num liceu do Porto, obtendo treze valores (NM 242, de 19/8/1934).

 

ALBUQUERQUE, Ernesto Epifânio. Filho de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, solteiro, secretário da CMM, de Meda, Lamego, e de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, de SMP, moradores na Quinta das Amoras, São Julião. N.p. de Francisco António Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó; n.m. de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues. Nasceu em São Julião a 20/5/1898 e foi batizado a 24 de Agosto desse ano. Padrinhos: João Epifânio Salvador, solteiro, negociante, e Palmira Pires Teixeira, solteira.

 

ALBUQUERQUE, Esmeraldina da Conceição. Filha de Raquel Augusta Amaral Albuquerque, solteira. Neta materna de Germano Augusto Amaral Albuquerque e de Elvira Cândida Alves. Nasceu a 15/7/1912. 

 

ALBUQUERQUE, Francisco. Filho de Germano Augusto Amaral Albuquerque, solteiro, de Meda, escrivão interino da Câmara Municipal de Melgaço, e de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, de SMP. Neto paterno de Francisco António Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó; neto materno de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues. Nasceu na Quinta das Amoras, São Julião, a 7/5/1892 e foi batizado a 26/1/1893. Padrinhos: Francisco José Rodrigues Junior, solteiro, proprietário, de Cristóval, Melgaço, e Joaquina Rosa Gomes Pinheiro, solteira, de Ceivães, Monção. // Faleceu na Assadura a 19/11/1901, sem os sacramentos da igreja católica, e foi sepultado no cemitério municipal.

 

ALBUQUERQUE, Germano Adelino. Filho de Germano Augusto do Amaral Albuquerque, natural de Meda, solteiro, escrivão interino da CMM, e de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, de SMP. N.p. de Francisco António Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó; n.m. de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues. Nasceu no lugar da Corga, SMP, a 16/12/1890, e foi batizado a 3/5/1891. Padrinhos: Francisco António do Amaral [Albuquerque], casado, negociante, morador no Porto, tio paterno do batizando, e Dalinda do Loreto Roma de Lemos Puga, casada, proprietária, residente na Vila de Melgaço. // Casou civilmente, em Belém de Pará, Brasil, a 14/9/1918, com Maria Emília da Costa Pereira. // Enviuvou a 17/11/1940. // Voltou a casar, também civilmente, a 19/9/1942, na Prefeitura Municipal de Parabá, Pará, com Maria José Lopes. // Faleceu em Belém de Pará a 3/11/1966.          

 

ALBUQUERQUE, Germano Augusto. Filho de Francisco Manuel Amaral Albuquerque, natural de Meda, e de Cândida Justina da Paz Feijó, natural da Guarda. Nasceu em Meda, Lamego, em 1841. // Veio para Melgaço como fiscal do real d’água, antes de 1880, pois a 31/1/1880 nasceu-lhe aqui a primeira filha, Argentina Cândida. // Em 1881 (Diário do Governo n.º 184, de 19/8) foi exonerado de fiscal, mas ainda nesse ano (Diário do Governo n.º 225, de 6/10) foi reintegrado. Depois foi escriturário, escrivão e secretário da Câmara Municipal de Melgaço. // Em 1884 foi transferido para a Lourinhã, mas breve regressou a Melgaço. // Ele e a sua companheira, Elvira Cândida Alves, costureira de profissão, geraram catorze filhos! Depois de tanta filharada, resolveram casar. A boda realizou-se a 12/8/1905, na igreja de SMP, tinha ele 64 anos de idade e ela 46 anos. Testemunhas: Manuel José Camanho de Carvalho, proprietário, de Prado, e José Loureiro, proprietário, residente em Rouças. Após o ato religioso, todos os filhos vivos ficaram legitimados, embora já fossem reconhecidos pelo pai. // Morreu na sua casa da Assadura a 11/7/1907, com todos os sacramentos, com 66 anos de idade, sem testamento, e foi sepultado no cemitério público de Melgaço. // A sua viúva faleceu na Pombeira, Rouças, a 8/5/1939, com 78 anos de idade.    

 

ALBUQUERQUE, José Oliva Sousa Abreu Carvalho (Dr.) // Foi juiz de fora em Melgaço entre 1825 e 1827 (OJM, de ACE, p. 107). 

 

ALBUQUERQUE, Manrique Seará. // Nasceu na capital do país. Seu pai era relojoeiro. Vendo que o filho tinha imenso jeito para essa arte mandou-o para a Bélgica «onde se aperfeiçoou a ponto de poder construir um relógio.» Da Bélgica voltou para Lisboa. Dali veio para o Porto, de onde se transferiu para Vila Real de Santo António. Em 1917 vai para França, com a patente de sargento de artilharia 1, combater os alemães. Acabada a guerra regressa ao Porto, e dali vem para Melgaço, onde abriu oficina de relojoeiro. Alguém escreveu no “Jornal de Melgaço” n.º 1281, de 14/3/1920: «Podemos afoitamente dizer que é um relojoeiro distinto, e além disso conserta, afina e toca piano e harmónio.» // O dito jornal, n.º 1283, de 28/3/1920, dá a seguinte notícia: «Este nosso amigo, em virtude de força maior, tem de retirar para o Porto, e por isso deixa na administração do concelho todos os relógios que lá tinha para consertar 

 

ALBUQUERQUE, Maria Augusta. Filha de Germano Augusto Amaral Albuquerque, de Meda, solteiro, escrivão interino, e de Elvira Cândida Alves, solteira, costureira, de Melgaço. Neta paterna de Francisco António Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó; neta materna de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues. Nasceu na Quinta das Amoras, São Julião, a 24/8/1893, e foi batizada a 15 de Setembro desse ano. Padrinhos: José Augusto Teixeira, casado, morador na Vila de Melgaço, amanuense na Fazenda, e Raquel Augusta, irmã da batizanda, que sabia escrever. // Fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira a 15/7/1907, obtendo um bom. // Faleceu em Rouças a 29/7/1967.

 

ALBUQUERQUE, Otília. Filha de Germano Augusto Amaral Albuquerque e de Elvira Cândida Alves, solteiros, moradores em S. Julião. N.p. de Francisco António Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó; n.m. de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues. Nasceu a 2/10/1885 e foi batizada a 16/1/1886. Padrinhos: Francisco António Esteves, solteiro, da Vila, e Belarmina Cândida Esteves, solteira, da Quinta de Eiró, Rouças. // Faleceu em Matosinhos a 9/1/1957.  

 

ALBUQUERQUE, Palmira. Filha de Germano Augusto Amaral Albuquerque e de Elvira Cândida Alves. Nasceu a 16/12/1896 e foi batizada 30/7/1897. Padrinhos: João Pires Teixeira, proprietário, e Palmira Camanho de Carvalho, solteira. // Faleceu na Assadura a 22/3/1899.

 

ALBUQUERQUE, Palmira Augusta. Filha de Germano Augusto Amaral Albuquerque, secretário ou escrivão (interino) da Câmara Municipal de Melgaço, natural de Meda, e de Elvira Cândida Alves, costureira, da Vila de Melgaço, moradores na Quinta das Amoras, São Julião, SMP, solteiros. N.p. de Francisco António do Amaral Albuquerque e de Cândida Justina da Paz Feijó; n.m. de João António Alves e de Maria do Carmo Rodrigues. Nasceu na Assadura a 11/11/1901 e foi batizada a 16/3/1902. Padrinhos: Manuel Camanho de Carvalho, solteiro, proprietário, e Palmira Augusta Camanho de Carvalho, solteira, proprietária, ambos de Prado. // S.m.n.

 

 ALBUQUERQUE, Raquel Augusta. Filha de Germano Augusto Amaral Albuquerque, fiscal do real de água, e de Elvira Cândida Alves, costureira, ambos solteiros. Nasceu a 26/12/1881 e foi batizada a 26/3/1882. Padrinhos: Francisco António Esteves, solteiro, emigrante em Pará (representado por Vitorino Augusto dos Santos Lima, negociante), e Joaquina Júlia Gomes, ambos solteiros, da Vila de Melgaço. // Foi mãe solteira de Esmeraldina da Conceição, nascida a 15/7/1912. // Faleceu na freguesia de São Paio, Arcos de Valdevez, a 14/9/1953.      

 

ALCÂNTARA

 

ALCÂNTARA, Francisco Augusto Mendes (Dr.) // Por decreto de 4/2/1897 foi nomeado juiz de direito para Melgaço. Tomou posse a 20/2/1897. // Esteve nesta comarca até 1900, transitando nesse ano para Gouveia. Sucedera ao Dr. Airas Guedes Coutinho Garrido e a ele sucedeu-lhe o Dr. Manuel Fernandes Pinto.

 

ALEXANDRE

 

ALEXANDRE, Guilherme Luís. Filho de Maria Alexandre (Tirona?), solteira. Neto materno de Francisco Alexandre e de Maria Fernandes (?). Nasceu a 21/12/1812 e foi batizado na igreja de SMP a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Luís de Sousa e Castro, da Quinta da Torre, Remoães, e Maria Rita Ludovina, da Rua da Calçada, Vila.  

 

ALEXANDRE, João Caetano. Filho de Maria Benedita Alexandre, solteira, de Alveios, Tui, moradora na Calçada, SMP. Neto materno de Manuel Alexandre e de Mariana Lourida, da dita freguesia galega. Nasceu a 28/4/1817 e foi batizado na igreja matriz dois dias depois. Padrinhos: João Esteves, de Rouças, e esposa, Teresa Josefa.

 

ALEXANDRE, José Manuel. Filho de Maria Alexandre, solteira, de Alveios, Tui, moradora na Calçada, SMP. Neto materno de Francisco Alexandre e de Mariana Lobato, galegos. Nasceu a 6/8/1801 e foi batizado na igreja matriz a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Miguel Inácio e sua esposa, Maria Josefa Soares, melgacenses.

 

ALEXANDRE, Manuel Luís. Filho de Maria Alexandre, galega, moradora na Calçada, SMP. Neto materno de Francisco Alexandre e de Mariana Lobato, de Alveios, Tui. Nasceu a 2/10/1807 e foi batizado na igreja matriz dois dias depois. Padrinhos: Dr. Luís José Pereira da Gama, melgacense, e Ana Emília (de Sá?), do Porto.    

 

ALEXANDRE, Mónica Luísa. Filha de Maria Alexandre, solteira, de Alveios, moradora na Calçada, Vila de Melgaço. Neta materna de Francisco Alexandre e de Mariana Lobato, galegos. Nasceu a 23/1/1798 e foi batizada na igreja matriz a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Luís da Costa Pinto e Mónica Maria, viúva, melgacenses.

 

ALMADA

 

ALMADA, Adelino. Filho de ------------ Almada e de ----------------------- Pacheco. Nasceu a --/--/18--. // Em 1913 era tipógrafo do “Correio de Minho”; nesse ano, na noite de 23 de Fevereiro, alguém o agrediu, produzindo-lhe uma contusão no braço direito (Correio de Melgaço n.º 39, de 2/3/1913).

 

ALMADA, Alcina Augusta. Filha de Maria das Dores Almada, viúva, moradoradora intramuros. N.m. de José Manuel Almada e de Ana Joaquina Fernandes. Nasceu a 27/5/1861 e foi batizada na igreja de SMP a 10 de Junho desse ano. Padrinhos: João José Almada, casado, forneiro, morador no Carvalho, Vila, e Maria do Nascimento, solteira, residente intramuros. // A mãe da criança, assumindo o estatuto de pobre, requereu à Câmara Municipal um subsídio, a fim de poder criar a filha. A Câmara deferiu o requerimento e a partir de 23/4/1862 e até 22/4/1863 pagou-lhe o dito subsídio. Era na altura presidente da CMM, interino, Joaquim Tomaz Correia Feijó.

 

ALMADA, Carolina da Glória. Filha de Maria das Dores Almada, viúva, moradora intramuros, Vila de Melgaço. Neta materna de José Manuel Almada e de Ana Joaquina Fernandes, todos de SMP. Nasceu a 12/11/1851 e foi batizada três dias depois. Padrinhos: Caetano Celestino de Sousa, mordomo, e Maria Josefa Calheiros, cunhada da mãe da neófita, da Vila. // A 9/11/1912, pelas duas horas da tarde, manifestou-se um incêndio na sua casa, o qual alastrou ao prédio de Jesufina de Sousa, causando-lhes grandes prejuízos; como ela, Carolina, se encontrava ausente, o pedreiro Alberto de Araújo teve de arrombar a porta a fim de combater o fogo. Nenhum dos prédios atingido pelas chamas estava no seguro (Correio de Melgaço n.º 23). // Faleceu em SMP a 29/11/1930. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 89, de 7/12/1930: «No dia 29 do mês findo faleceu nesta Vila, com a idade de 79 anos, a senhora Carolina da Glória Almada, estremecida mãe do nosso amigo e assinante, senhor Aureliano Cândido de Almada, conceituado comerciante na cidade de Pará, e sogra dos também nossos amigos e assinantes, senhor António Luís Fernandes, comerciante, e Manuel Regueira, desta Vila. O funeral, realizado no dia imediato, foi muito concorrido. A chave do caixão foi conduzida pelo senhor João Pires Teixeira. // As borlas foram conduzidas: 1.º turno – Dr. Augusto César Ribeiro Lima, professor António José de Barros, professor Abílio Domingues, e Jaime Peixoto, do Porto. // 2.º turno – António Joaquim Esteves, tenente José Pires Louro de Oliveira, Antenor da Encarnação Pereira, e Hilário Alves Gonçalves. // 3.º turno – Horácio dos Santos Lima, Aurélio de Araújo Azevedo, Francisco José Ribeiro... // Foram conduzidas várias coroas e, entre elas, algumas com as seguintes dedicatórias: “Último adeus de sua filha Elvira, genro e netos”; por Vítor M. Esteves de Magalhães; - “Saudade infinda de sua filha Maria”; por Emídio Veloso; - “Última saudade de seu filho Aureliano, nora e netos”; por Secundino Augusto da Cunha. // À família enlutada, os nossos sentidos pêsames.»                                                            

 

ALMADA, Deolinda Augusta. Filha de Carolina da Glória Almada, lavradora, solteira. Neta materna de Maria das Dores Almada, viúva (!). Nasceu a 14/1/1879 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Luís Lopes e sua mulher, Felisbela Cândida Soares, todos moradores na Rua do Carvalho, SMP. // Casou a 29/9/1902 com Manuel Regueira, filho de Adriano Regueira e de Josefa Fernandes, natural de Mazedo, Monção. // A 29/6/1936 foram publicados autos de interdição, devido a ela sofrer de doença mental; o requerente era o próprio marido, alfaiate na Vila de Melgaço, suponho. A sentença tem a data de 24/7/1936 (Notícias de Melgaço n.º 353, de 16/5/1937). // Enviuvou a --/11/1945. // Faleceu a 9/1/1949 (NM 886, de 16/1/1949). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 886, de 16/1/1949: «No passado dia 9 faleceu nesta Vila, com a idade de setenta anos, a senhora Deolinda Augusta Almada, mãe amantíssima dos nossos estimados assinantes senhores Mário Cândido Regueira, residente na Beira Baixa, e António Regueira, e da senhora Maria Regueira, e irmã das senhoras Elvira Almada Fernandes, esposa do nosso amigo senhor António Luís Fernandes e Maria Almada. // O seu funeral, que se realizou no dia seguinte, foi largamente concorrido.»

 

ALMADA, Elvira da Purificação. Filha de Carolina da Glória Almada. Neta materna de Maria das Dores Almada. Nasceu em SMP a 17/1/1889 e foi batizada a 24 de Fevereiro desse dito ano. Padrinhos: Luís da Purificação e Elvira Joaquina Fernandes. // Casou a --/--/1915 com António Luís Fernandes, natural de São Paio, comerciante na Vila (Correio de Melgaço n.º 160, de 8/8/1915). // Enviuvou a 8/2/1951. // Faleceu na Vila de Melgaço a 5/8/1963. // Com geração.   

 

ALMADA, Joana Cândida. Filha de José Manuel Almada e de Ana Joaquina Fernandes, forneiros. Nasceu na Vila de Melgaço por volta de 1827. // Faleceu intramuros, SMP, a 22/1/1867, com quarenta anos de idade, no estado de casada com Joaquim José Soares, e foi sepultada na igreja matriz. // Deixou filhos.

 

ALMADA, João José. Filho de José Manuel Almada e de Ana Joaquina Fernandes, forneiros. Nasceu por volta de 1816. // Casou em SMP a 6/12/1858 com Maria Josefa, filha de Francisco Manuel Lopes e de Lúcia Gonçalves, da Vila, e viúva de Manuel Joaquim Soares. Testemunhas: Manuel José de Puga, casado, amanuense da administração do concelho, e CCS, casado, mordomo da igreja. // Em 1882 já estava viúvo. Era forneiro, como seus pais. // Faleceu na Rua de Baixo, SMP, a 21/9/1886, com setenta anos de idade, no estado de viúvo de Maria Josefa Lopes, e foi sepultado no cemitério público. // Fizera testamento. // Não deixou filhos. 

 

ALMADA, José Manuel. // Casou com Ana Joaquina, filha natural de Gaspar Pereira da Gama e de Josefa Fernandes, de SMP. // Forneiro. // Faleceu antes de 1870, pois nesse ano (*) morreu a sua viúva, na Rua do Carvalho, SMP, sendo sepultada na igreja matriz. // Com geração. /// (*) O assento de óbito de Ana Joaquina foi elaborado apenas a 20/9/1882, previamente autorizado pela hierarquia religiosa.  

 

ALMADA, Maria das Dores. Filha de José Manuel Almada e de Ana Joaquina Fernandes, melgacenses, forneiros. Nasceu em SMP por volta de 1823. // Forneira. // Faleceu na sua casa de morada, no Bairro do Carvalho, a 11/3/1871, solteira (!!!), com cerca de 48 anos de idade, e foi sepultada na igreja matriz. // Deixou geração.

 

ALMADA, Maria das Dores. (Pataneca). Filha de Carolina da Glória Almada, solteira, costureira, moradora no bairro do Carvalho, SMP. Neta materna de Maria das Dores Almada, forneira. Nasceu a 23/4/1884 e foi batizada a 4 de Maio desse ano. Padrinhos: António Ferreira, casado, escriturário, e Maria das Dores, solteira, criada de servir. // Foi empregada doméstica na casa de João Pires Teixeira. // Faleceu na Vila de Melgaço, em casa do sobrinho Henrique José “Gui”, a 12/7/1968, solteira (segundo ela dizia, nunca namorou).

 

ALMADA, Maria Joaquina. // Morou na Travessa da Rua de Baixo, intramuros, SMP. // Morreu solteira, a 29/11/1851. // Não fizera testamento, porque só tinha de seu uma pequena casa, na qual morava, e alguns bens móveis, e de raiz nada tinha. // Foi sepultada no extinto convento de Santo António, com ofício de corpo presente de vinte padres e música. // Tratou, e pagou tudo, José Manuel Gonçalves “Galo”, da Vila. 

 

ALMEIDA

 

ALMEIDA, …. // Era cabo e comandante da Guarda Nacional Republicana em Melgaço no ano de 1947 (NM 838, de 9/11/1947).  

 

ALMEIDA, Abel da Graça. Filho de Manuel da Graça Almeida e de Ana da Encarnação Graça. Nasceu em Vila Flor, Bragança, a --/--/18--. // Casou com Umbelina Augusta da Cunha, natural de Chaviães, Melgaço. // Em 1912 requereu à Câmara Municipal lhe concedesse licença para erguer um andar no seu prédio da Rua de Melo, Vila (Correio de Melgaço n.º 27, de 8/12/1912).

 

ALMEIDA, Adalgisa Maria Preciosa (Gi). Filha de Gaspar Eduardo de Almeida e de Albina Rosa Vasconcelos Mourão Passos, proprietários, de SMP. Neta paterna de Maria Caetana de Almeida; neta materna do Dr. Francisco Luís Rodrigues Passos e de Ludovina Rosa Monteiro de Vasconcelos Mourão. Nasceu em Galvão a 17/4/1908 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. Francisco Luís Rodrigues Passos, viúvo, e Herculana Augusta de Almeida, casada, proprietária, avô materno e irmã da neófita. // A 19/7/1918 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de ótima; frequentava o colégio (JM 1216, de 27/7/1918). // Faleceu na freguesia da Vila a 25/10/1988, no estado de solteira, sem geração.   

 

ALMEIDA, Amílcar Pompeu. Filho de Manuel da Silva Almeida, caiador, natural de Arcozelo, Ponte de Lima, e de Josefa Maria de Carvalho, lavradeira, natural de Paços, Melgaço. Neto paterno de António Duarte de Almeida e de Josefa Rosa; neto materno de Júlio Cândido de Carvalho e de Ana Pires. Nasceu na Rua Direita, SMP, a 1/1/1903, e foi batizado a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Aurélio Araújo de Azevedo, solteiro, empregado comercial, e Benezinda Cândida Lourenço, solteira, filha-família. // A 13/6/1912 foi julgado em audiência de polícia correcional, juntamente com outros rapazes da Vila, acusado de no dia 1/6/1911 ter furtado lenha de uma propriedade da Assadura, pertencente a Ana Joaquina Vasques, viúva de José Cândido Gomes de Abreu; por ser menor de dez anos ficou isento de responsabilidade. // A 21/7/1913 fez exame do 1.º grau na escola da Vila, obtendo um «ótimo». // A 17/8/1915 fez exame do 2.º grau na escola Conde de Ferreira, ficando aprovado (Correio de Melgaço n.º 162). // Antes de 1923 embarcou para Angola, onde organizou a sua vida; ali casou e viu nascer seus filhos. // Casou em Benguela a 7/11/1931 com Jesuína Maria, filha de Benigno José Ferreira e de Elvira de Vasconcelos. // A sua esposa faleceu na Vila de Santo António do Zaire a 28/2/1935. // Ele morreu em Serpa Pinto, Angola, a 21/4/1971. // Um dos seus filhos, Pompeu, foi jogador do Sporting. // Um outro, João, veio acabar seus dias em Melgaço, terra do progenitor.    

 

ALMEIDA, Ana. // Morou intramuros, SMP. // Morreu solteira, a 4/3/1853 (e só com advertência, ou declaração verbal, que fez a Francisco José Gonçalves de Sousa, para fazer o seu enterro, que foi de dezasseis padres, na igreja matriz).   

 

ALMEIDA, Ana Josefa. Filha de João de Almeida e de Maria Josefa Gil, moradores intramuros. N.p. de João de Almeida e de Maria Vasques, de Melgaço, e aqui moradores; n.m. de Francisco Gil e de Maria Ventura Vasques, de Covelo, Tui. Nasceu a 27/9/1799 e foi batizada na igreja de SMP a 1 de Outubro desse ano. Padrinhos: Francisco José Pereira e Ana Maria Araújo, melgacenses.

 

ALMEIDA, António Luís (Carlô). Filho de Vasco da Gama da Graça Almeida, escrevente, e de Benezinda Cândida Gonçalves. N.p. de Abel da Graça Almeida e de Umbelina Augusta da Cunha, proprietários; n.m. de Juviano Gonçalves e de Ermesinda da Purificação Rodrigues. Nasceu em SMP a 29/10/1922 e foi batizado a 9 de Novembro desse ano. Padrinhos: João Batista Esteves, solteiro, lavrador, residente em Rouças, e Umbelina Augusta da Cunha, casada, proprietária, de Melgaço. // Antes de sair da terra jogou futebol em um clube local, e há quem diga que foi um bom jogador. // Comerciante na capital do país. // Trabalhava na Oficina Geral de Fardamentos (!) quando casou em Lisboa, a 15/4/1950, com Maria Augusta Máximo da Cunha, funcionária da dita Oficina Geral (NM 930, de 23/4/1950). // Morreu antes de 1992.    

 

ALMEIDA, António Malafaia Freire Teles (Dr.) // Foi juiz de fora em Melgaço de 1821 a 1824 (OJM, de ACE, p.105). // Exerceu também o cargo de provedor da SCMM. // Quando se criaram os juízes de direito foi nomeado para a comarca de Viseu, onde esteve de 1835 a 1838. (“Melgaço e as Invasões Francesas” e “Melgaço e as Lutas Civis”, do mesmo autor).

 

ALMEIDA, António Maria. Filho de Ana Joaquina Gonçalves, peixeira, solteira, natural da Vila. Neto materno de Vicenta Antónia Gonçalves, solteira. Bisneto de Isabel Gonçalves e de José Pires. Nasceu na Vila a 15/1/1844 e foi batizado na igreja de SMP a 17 desse mês e ano. Padrinhos: AJR, sacristão, e a Senhora do Rosário. // Tinha 26 anos de idade, era solteiro, sapateiro, morava intramuros, quando casou na igreja matriz da Vila a 20/6/1870 com Ludovina Rosa, nascida em Alvaredo a 13/4/1832, filha de António Luís Gonçalves e de Jerónima Caetana Teixeira (ver DEM I, p.p. 264 e 270). No ato religioso apresentaram um menino de quatro anos, Vitorino Joaquim, como sendo filho do casal. Assistiram à cerimónia, como testemunhas: José Maria Pereira, solteiro, alfaiate (o único que sabia escrever), e Maria do Carmo, casada, do lugar da Calçada, SMP. (Padre Manuel António Esteves). // A 31/12/1883, na igreja da Vila, foi padrinho de Deolinda Fausta, que fora exposta no dia 26 à noite à porta de casa de Rosa Joaquina Barbosa, moradora em Barro Grande, Penso. // Em sessão da Câmara Municipal de Melgaço de 7/8/1907 foi aprovado o pagamento de 3$000 réis, por serviços de limpeza que ele fizera nas ruas da Vila. // Luís Manuel Solheiro mandou do Brasil 15 mil réis para distribuir por 30 pobres de Melgaço; um dos contemplados foi o António Maria, que morava na Vila, sendo conhecido por “Vicenta” (Correio de Melgaço n.º 54, de 22/6/1913). // A sua esposa finou-se na Vila de Melgaço a 13/11/1910. // Ele morreu também na Vila a 30/12/1913. // Nota: 1) Este António Maria é irmão, pelo lado da mãe, de Francisco Maria de Melo (ver Frágeis Elos – uma história familiar – página 9). Acontece que tendo pais diferentes um adotou o apelido Melo e outro o apelido Almeida, concluindo-se que seus pais teriam esses apelidos. Do Francisco Maria de Melo (1836-1891) temos notícias seguras e conhece-se a sua descendência. // Nota: 2) Ludovina Rosa, quando casou com António Maria, já tinha uma filha – Rosa Gonçalves, nascida em Alvaredo a 18/2/1858; esta Rosa faleceu na Vila, onde morava, 15/10/1918; fora mãe solteira de João (João da Rosa), nascido na Vila a 4/2/1894, combatente da I Grande Guerra, sapateiro e músico da banda, o qual casou com Isolina Gonçalves “Moucha”, gerando, entre outros, Henrique Napoleão Gonçalves (“Abelhão”), também sapateiro, que casou com Palmira Rosa Alves de Melo, bisneta de Francisco Maria de Melo! (ver Gonçalves, da Vila de Melgaço).     

 

ALMEIDA, Augusto Jaime. Filho de Joaquim José Nunes de Almeida e de Maria Teresa de Ascensão Abreu Mosqueira da Cunha, moradores na Vila. N.p. de José Nunes e de Ana Josefa de Almeida; n.m. de Caetano Maria de Abreu Mosqueira e de Vitória da Cunha. Nasceu no Largo da Misericórdia a 30/11/1877 e foi batizado a 5 de Dezembro desse ano. Padrinhos: Augusto César Ribeiro Lima, casado, Conservador do Registo Predial, e Felismina do Rosário Mosqueira de Almeida. // A 29/6/1892 foi padrinho, na igreja matriz da Vila, de Alberto Augusto Alves, nascido a 14 daquele mês e ano; era ainda solteiro. // Foi tesoureiro da Fazenda Pública, por ter substituído seu irmão, Caetano José. // Em Fevereiro de 1913 pescou um salmão, o qual lhe roubaram, mas acabou por recuperá-lo (Correio de Melgaço n.º 39, de 2/3/1913). // Ainda nesse ano de 1913 os gatunos arrombaram-lhe o viveiro das lampreias (Correio de Melgaço n.º 48, de 4/5/1913). // No verão de 1913 veio a Melgaço o Dr. Joaquim de Azevedo «para sindicar da forma como se procedia aos trabalhos da repartição de finanças e tesouraria deste concelho…»; essa sindicância teve origem na queixa feita pelo secretário João Fernandes Lopes, mas não deu em nada; Jaime de Almeida ficou ilibado de todas as responsabilidades (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). // Em Junho de 1915 tomou posse como número dois da administração do concelho; o principal, era António Joaquim de Sousa, professor (ver Correio de Melgaço n.º 171, de de 24/10/1915). // Antes de contrair casamento com a depois regente escolar, Maria Cristina Pita Barros (pediu-a em casamento em 1921 e casou na CRCM a 16/7/1921), gerou filhos em várias mulheres! Uma delas foi Inês Baleixo, nascida em Penso a 13/3/1883, a qual teve dele três filhos: Sílvio Cândido (n. 30/10/1905); Lucila de Nazaré (n. 15/9/1907); Áureo Augusto (n. 5/8/1909) (ver “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, vol. II, p. 194). // Outra foi Albertina Augusta Ferreira (Zica); e ainda outra, Maria Ludovina Gonçalves (Picholas). // A 31/3/1921, pelas 16 horas, à porta do “Café Melgacense”, de Francisco Cardoso, deu-se entre ele e Ernesto Ferreira da Silva uma cena de pugilato por motivos políticos. Ele era monárquico, e o outro republicano. Já antes brigara com diversos indivíduos pela mesma causa – era um conservador. Em termos empresariais era dinâmico. O “Notícias de Melgaço” n.º 23, de 28/8/1921, dá-nos conta da formação de uma sociedade entre ele, o eng.º Henrique Bravo e Joaquim de Sousa Alves (antigo administrador do concelho), para juntos explorarem uma queda de água nas freguesias de Parada e Cousso. O objetivo era obterem energia elétrica. Porém, nada se concretizou. // No início de 1930 já estava muito doente (ver Notícias de Melgaço n.º 49, de 9/2/1930). // Morreu com cirrose de fígado, no Rio do Porto, Rouças, a 16/3/1932 (NM 144 -?-, de 3/4/1932). // Deixou, do casamento, três filhos menores.

 

ALMEIDA, Caetano José. Filho de Joaquim José Nunes de Almeida e de Maria Teresa de Assunção Mosqueira, proprietários, moradores em SMP. N.p. de (José Nunes) e de Ana Josefa de Almeida; n.m. de Caetano Maria de Abreu Mosqueira, casado, e de Vitória da Cunha, solteira. Nasceu na Rua da Misericórdia, Vila, a 16/3/1873, e foi batizado a 2 de Abril desse ano. Padrinhos: Caetano José de Abreu Cunha Araújo, casado, administrador do concelho, e Virgínia Adelaide, prima do batizando. // Emigrou para o Brasil, onde foi empregado de comércio. Regressado desse país, empregou-se em Melgaço - tomou posse de recebedor da Fazenda a 2/4/1895. // De 1/7/1908 a 24/7/1910 (!) desempenhou essa função (Correio de Melgaço n.º 42, de 23/3/1913). // Faleceu solteiro, a 26/6/1910, com a moléstia chamada “influenza” (e deficiência mental), na Rua de Baixo, SMP, sem sacramentos, sem testamentos, sem filhos, e foi sepultado no cemitério municipal.

 

ALMEIDA, Carlos João. Filho de João de Almeida e de Josefa Gil, moradores intramuros. N.p. de João de Almeida e de Vitória Esteves, residentes também em SMP; n.m. de Francisco Gil e de Maria Ventura Vasques, de Covelo, Galiza. Nasceu a 2/12/1805 e foi batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Carlos João Araújo e Azevedo e sua irmã, Teresa Joaquina de Araújo e Azevedo, de Melgaço.

 

ALMEIDA, Eduardo (da Silva). // Cabo da GNR. // Em 1948 era o comandante do posto em Melgaço. // Nesse ano de 1948 a sua esposa, Adelaide Pinto da Nóbrega, deu à luz uma criança do sexo feminino (NM 845, de 11/1/1948).

 

ALMEIDA, Eduardo Augusto. Filho de Gaspar Eduardo de Almeida e de Albina Rosa Mourão Passos, proprietários. Neto paterno de Maria Caetana de Almeida; neto materno do Dr. Francisco Luís Rodrigues Passos e de Ludovina Rosa de Vasconcelos Mourão. Nasceu em Galvão a 5/10/1904 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: João Eduardo de Almeida, solteiro, estudante, e Herculana Augusta de Almeida, solteira, estudante. // Em 1913 fez exame do 1.º grau na Escola Central de Cedofeita, Porto, ficando aprovado; era estudante no Colégio da Beira Mar, sito em Leça de Palmeira, Matosinhos (Correio de Melgaço n.º 57, de 13/7/1913, e CM 62, de 17/8/1913). // No verão de 1914 fez exame do 2.º grau, no Colégio da Beira Mar, ficando aprovado (Correio de Melgaço n.º 115, de 8/9/1914, e CM 120, de 13/10/1914). // Ainda jovem embarcou para Angola, onde – a 4/12/1925 – foi nomeado Secretário da Circunscrição Civil dos Ganguelas. // Ali faleceu, chegando a triste notícia a Melgaço a 20/5/1926. // continua...