domingo, 28 de agosto de 2022

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO 

Freguesia da Gave

Por Joaquim A. Rocha



// continuação de 22/05/2022...


EXPOSTA, Amada. // O padre Manuel António Rodrigues batizou-a na igreja da freguesia da Gave a 11/11/1892. Foi apresentada nesta freguesia nesse mesmo dia por Justino Gonçalves e Avelina das Dores Dias, do lugar de Vila Martins, freguesia de São Paio de Segude, concelho de Monção. Padrinhos: os ditos Justino e Avelina das Dores, casada, ambos lavradores.

 

FERNANDES

 

FERNANDES, Abel. Filho de ------------- Fernandes e de ----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 5/7/1916 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de «ótimo»; tinha como professor António Joaquim Rodrigues (Correio de Melgaço n.º 206, de 9/7/1916).

 

FERNANDES, Adriano. Filho de Inácio Fernandes e de Maria Rosa Rodrigues, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neto paterno de António Fernandes e de Maria Joaquina Domingues; neto materno de João Manuel Rodrigues e de Maria José Duque. Nasceu na Gave a 15/1/1900 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: João Manuel Rodrigues, viúvo, e Maria Clementina Rodrigues, casada, camponeses. // Faleceu a 23/3/1900.

 

FERNANDES, Adriano. Filho de Inácio Fernandes e de Maria Rosa Rodrigues, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neto paterno de António Fernandes e de Maria Joaquina Domingues; neto materno de João Manuel Rodrigues e de Maria José Duque. Nasceu na Gave a 3/9/1903 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: João Manuel Rodrigues, viúvo, e Maria José Rodrigues, solteira, camponeses.   

 

FERNANDES, Agostinho. Filho de Rita Fernandes, solteira, lavradora, residente na Lage. Neto materno de Manuel António Fernandes, natural da Gave, e de Maria Luísa Rodrigues, natural de Cabana Maior, Arcos de Valdevez. Nasceu na Gave a 6/7/1876 e no dia seguinte foi batizado na igreja católica local. Padrinhos: Manuel Luís Carvalho, casado, mestre-ferreiro, e Maria Fernandes, viúva, ambos parentes do batizando. // Faleceu no dito lugar da Lage, freguesia da Gave, a 6/2/1883, com apenas seis anos de idade, e seu corpo foi enterrado na igreja paroquial. 

 

FERNANDES, Agostinho. Filho de Manuel Joaquim Fernandes e de Luísa Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar do Val. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Domingues, lavradores, residentes no lugar do Cerdeiral; neto materno de Luís Manuel Esteves e de Maria José Domingues, camponeses, moradores no lugar do Val. Nasceu na Gave a 14/3/1884 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: António Fernandes, solteiro, tio paterno do batizando, e Laurentina Esteves, solteira, tia materna do mesmo Agostinho. // Casou na igreja da sua freguesia natal a 30 de Julho de 1919 com Maria do Carmo Gregório (confirmar).

 

FERNANDES, Agostinho. Filho de Manuel Fernandes e de Libânia Rodrigues. Nasceu na Gave a --/--/1939 (NM 435).

 

FERNANDES, Agostinho Manuel. Filho de --------- Fernandes e de -----------------------------. Nasceu na Gave a --/--/19--. // Casou com Maria Cristina Pina Rosa, nascida em França. // Em 1970 adquiriram, por doação verbal de Salvador Fernandes Gregório e mulher, Maria de Lurdes Fernandes, residentes em Braga, o prédio rústico “Abadessa”, sito em São Cosme, Gave, a confrontar a norte com Maria da Natividade Carvalho Ramalheira, a sul com José Domingues, a nascente com Manuel Carvalho, e a poente com Elisabete Maria Alves, com a área de 1650 metros quadrados. // Habitualmente o casal mora no lugar de Quintães, Morreira, Braga (VM 1144, de 1/9/2000).

 

FERNANDES, Alexandrina. Filha de Maria José Fernandes, solteira, moradora no lugar da Sobreira. Neta materna de Maria Joaquina Fernandes, solteira, residente no dito lugar. Nasceu na Gave a 14/12/1889 e nesse mesmo dia foi batizada na igreja paroquial. Madrinha: Rosalina Esteves, solteira, moradora no sobredito lugar.   

 

FERNANDES, Amélia. Filha de Inácio Fernandes e de Maria Rodrigues, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neta paterna de António Fernandes e de Maria Joaquina Domingues; neta materna de João Manuel Rodrigues e de Maria José Domingues. Nasceu na Gave a 9/2/1896 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Damião Fernandes e Maria Domingues, solteiros. // Faleceu a 15/3/1903.

 

FERNANDES, Ana Maria. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Rodrigues, lavradores, do lugar da Igreja, Gave. // Faleceu nos Coelhos, Gave (onde residia), a 22/9/1871, com 70 anos de idade, lavradeira, viúva de Manuel António Rodrigues, e foi sepultada na igreja. // Deixou dois filhos e duas filhas.

 

FERNANDES, Ana Maria. Filha de Luísa Fernandes, lavradeira, moradora na Cela, Cousso. // Nascera em Parada do Monte e faleceu no lugar da Igreja, Gave, a 26/3/1889, solteira, onde morava. // Foi sepultada na igreja. // Deixou testamento.

 

FERNANDES, António. Filho de Manuel António Fernandes e de Maria Esteves, moradores no lugar do Lameiro. Nasceu por volta de 1819. // Lavrador. // Casou na igreja da Gave, a 21/9/1855, com Maria Joaquina, filha de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joana Domingues, do Cerdeiral. // Faleceu na Sobreira, a 15/9/1869, com 50 anos de idade, casado, e foi sepultado na igreja. // Deixou três filhos.  

 

FERNANDES, António. Filho de ----------- Fernandes (Mordomo) e de ----------------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 14/7/1913 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «ótimo».

 

FERNANDES, António Joaquim. Filho de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, lavradores, residentes no lugar do Cerdeiral. Neto paterno de José Fernandes e de Joaquina Domingues; neto materno de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Esteves. Nasceu a 20/10/1858 e foi batizado no dia seguinte. // Tinha 29 anos de idade, era solteiro, camponês, morava no dito lugar do Cerdeiral, quando casou na igreja paroquial a 9/7/1888 com Maria Afonso, de 26 anos de idade, solteira, camponesa, moradora no lugar do Pombal, filha de Manuel Maria Afonso e de Maria Rosa Rodrigues, rurais.  

 

FERNANDES, António Joaquim. Filho de Bento Fernandes e de Maria da Conceição Duque, lavradores, residentes no lugar de São Cosme. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, camponeses, moradores no lugar do Cerdeiral; neto materno de Manuel João Duque e de Luísa Maria Rodrigues, rurais, moradores no lugar de São Cosme. Nasceu na Gave a 8/8/1887 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: os seus avós paternos. // Faleceu em 1918, aquando da terrível epidemia.

 

FERNANDES, António Joaquim. Filho de ----------- Fernandes e de -------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Casou a --/--/1915 com Arminda Esteves (Correio de Melgaço n.º 138, de 23/2/1915).

 

FERNANDES, Arnaldo Justino Rodrigues (Padre). // Nasceu na freguesia de Tangil, concelho de Monção, a --/--/19--. // Foi ordenado sacerdote a 15/8/1958 e cantou missa nova a 22 desse mês e ano. // Tomou posse como pároco da freguesia da Gave a 27/9/1958. // Transitou para a freguesia de Pias em Agosto de 1960. 

 

FERNANDES, Avelino. Filho de Rosa Maria Fernandes, solteira, camponesa, moradora no lugar da Costa. Neto materno de Manuel José Fernandes e de Maria Teresa Esteves, lavradores, residentes no dito lugar. Nasceu na Gave a 8/5/1884 e foi batizado na igreja paroquial a 10 desse mês e ano. Padrinhos: João Fernandes e sua mulher, Rosa Rodrigues, do lugar da Igreja, freguesia de Sistelo, concelho dos Arcos de Valdevez. // Tinha 22 anos de idade, era solteiro, soqueiro, quando casou na igreja paroquial a 11/6/1906 com Maria Teresa Fernandes, de 23 anos de idade, solteira, camponesa, natural da freguesia de Paderne, onde morava, no lugar de Fontes, filha de Constantino Fernandes e de Maria Vaz.

 

FERNANDES, Belmira. Filha de --------- Fernandes e de ---------------------------. Nasceu na Gave a --/--/1926. // Em 1993 estava viúva e residia no lugar de Ferrão (VM 983). // Faleceu no dito lugar de Ferrão, freguesia da Gave, a --/--/2019, com 93 anos de idade (A Voz de Melgaço n.º 1432, de 1/10/2019).  

 

FERNANDES, Bento. Filho de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, lavradores, residentes no lugar do Cerdeiral. Nasceu e foi batizado na Gave a 4/7/1853. // Era solteiro, lavrador, morava no lugar de São Cosme, quando casou na igreja paroquial a 27/9/1882 com Maria da Conceição Duque, sua conterrânea, nascida 23/4/1863, solteira, camponesa, filha de Manuel João Duque e de Luísa Maria Rodrigues, rurais, residentes no dito lugar de São Cosme. Testemunhas presentes: Manuel Joaquim Rodrigues, solteiro, lavrador, residente no lugar de São Cosme, e Manuel Joaquim Duque, solteiro, camponês, morador no mesmo lugar. // Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1287, de 2/5/1920: «Assim como todas as terras procuram avançar na civilização, nas artes e indústrias, assim a Gave também avança, mas essa na hediondez do crime. Raro é o ano em que naquela freguesia não vá alguém dormir no cemitério antes do tempo que lhe estaria destinado. O crime deste ano, de hediondo, não sei até como descrevê-lo. Repugna ver um filho responder atrevidamente a seu pai, como revolta simplesmente a ideia de existir um filho que tenha o arrojo de bater naquele que lhe deu o ser, que, com tantos trabalhos, canseiras e cuidados, procurou, enquanto pôde, que ao seu filho nunca faltasse um pedaço de pão, mas ainda revolta e repugna muito mais o crime que acaba de ser praticado na Gave – um desgraçado insulta, fere e mata seu pobre pai. Não sei como das nuvens não cai um raio para fulminar aquele renegado, como outrora um raio fulminou Dioscoro no momento em que assassinava sua filha Bárbara! E a causa do crime? Um acto de desobediência do degenerado filho. Expliquemos: próximo do local onde foi assassinado o “António do Manco” há duas leiras de terreno, uma delas, pertencente a Bento Fernandes (vítima), do lugar de São Cosme, e outra a seu filho Manuel (o parricida). O filho andava a apascentar, na sua leira, duas vacas, e como em certo momento uma delas invadisse a leira vizinha, onde havia melhores pastagens, o Bento (vítima) grita de longe para o filho: «ó ladrão, tira as vacas da minha ervaO Manuel (filho) em vez de desviar a vaca da erva de seu pai, como era seu dever, antes encaminha a vaca para a frente, deixando assim de cumprir as ordens de seu pai. Em virtude disso, o pai, vendo-se desobedecido, tira um pau de uma latada, e com ele se dirige para o filho com ideia talvez de lhe bater. Então o desgraçado filho vai ao encontro do pai, tira-lhe o pau da mão, e com ele lhe dá logo uma pancada na cabeça, fazendo-o cair por terra. Após a queda, tantas pancadas lhe deu ao longo das costelas que a pobre vítima ficou sem fala e quase sem vida. Deu-se este acontecimento trágico no dia 24/4/1920, pelas catorze horas, sucumbindo o pobre velho no dia 25 pelo meio-dia. O Bento era viúvo e tinha sessenta e oito anos de idade, e o filho é casado e tem trinta e seis anos. Mas agora reparo, à medida que vou lendo estes apontamentos: O Bento tinha dois filhos, António e Manuel. O António, que era uma joia, faleceu com a epidemia de 1918. Ficou o Manuel, que assim pôs termo à vida de seu pai. Mas este Manuel já tem um filho, de nome Isaías, com quatro anos de idade, e duas filhas, Felisbela, de oito anos, e Solidária, de dois anos de idade. Que farão estes filhos um dia? Mas que estranhar se o Bento já bateu no sogro e ameaçou seu pai com o tribunal, merecendo de um e de outro a maldição? A providência não dorme! Nunca esqueçamos o ditado: “filho és, pai serás; como fizeres, assim acharás.”» // O filho fugiu, pois lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1291, de 30/5/1920: «Pelo Juízo de Direito da comarca de Melgaço, escrivão do 2.º ofício, correm editos de trinta dias a citar Manuel Fernandes, casado, ausente em parte incerta, para assistir a todos os termos do inventário por óbito de Bento Fernandes, que foi do lugar de São Cosme, freguesia da Gave, sem prejuízo do seu andamento e sob pena de revelia. Melgaço, 27/5/1920. O escrivão: António Freire Falcão Ribeiro de Campos. Verifiquei: o juiz de direito, Manuel Morato              

 

FERNANDES, Cândido. Filho de -------- Fernandes e de ---------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu no lugar da Sobreira, Gave, a --/--/1938, com apenas nove anos de idade (NM 414).

 

FERNANDES, Cindy Fernando. Filho de Joaquim de Jesus Fernandes e de Maria Isabel Alves, do lugar dos Chãos, Gave. Nasceu a --/--/19-- e foi batizado a 8/8/1993.

 

FERNANDES, David. Filho de António Fernandes e de Maria Domingues, moradores no Cerdeiral. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Maria Esteves; neto materno de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joana Domingues. Nasceu a --/4/1860 e foi batizado a 27/4/1860. Padrinhos: Francisco Manuel Domingues, casado, lavrador, residente no lugar da Igreja, e Leonor Domingues, solteira, do Cerdeiral. // (Era o 2.º filho do casal).

 

FERNANDES, Delfim. Filho de Pedro Fernandes, natural da freguesia de São João Batista de Sistelo, e de Inês de Araújo, natural da Gave, lavradores, residentes no lugar da Costa. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Maria Fernandes; neto materno de Luísa Rosa de Araújo. Nasceu na Gave a 17/8/1908 e foi batizado na igreja paroquial a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Manuel da Cunha, casado, e Luísa Rosa de Araújo, solteira, ambos camponeses. // Casou na Conservatória do Registo Civil dos Arcos de Valdevez a 31/10/1928 com Ermelinda Ferreira. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1483, de 1/9/1963: (trata de vários assuntos). // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 13/4/1977.  

 

FERNANDES, Esperança. Filha de Marcelino Fernandes e de Maria Joaquina Duque, lavradores, residentes no lugar da Costa. Neta paterna de Mariana Fernandes; neta materna de Jerónimo José Duque e de Rosa de Araújo. Nasceu na Gave a 29/4/1902 e no dia seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: José Gonçalves, solteiro, sapateiro, e Rosa Fernandes, solteira, camponesa. // Casou na CRCM a 11/4/1923 com Serafim Gregório. // O seu marido morreu na Gave em 1943. // Ela faleceu também na freguesia da Gave a 16/9/1973.

 

FERNANDES, Felicidade. Filha de António Joaquim Fernandes e de Maria Afonso, lavradores, residentes no lugar do Cerdeiral. Neta paterna de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues; neta materna de Manuel Maria Afonso e de Maria Rosa Rodrigues. Nasceu na Gave a 7/11/1896 e nesse mesmo dia foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel Maria Afonso e Hermelinda Afonso, camponeses. // Casou na CRCM a 17/6/1925 com Manuel Esteves. // Faleceu na Gave a 19/5/1983. // Com geração.    

 

FERNANDES, Felisbela. Filha de Manuel Fernandes e de Maria de Jesus Fernandes. Nasceu na Gave por volta de 1912. // Mãe de Isaías Fernandes.

 

FERNANDES, Frederico José. Filho de António Fernandes e de Maria Joaquina Gregório, do lugar dos Chãos. Neto paterno de José Luís Fernandes e de Ana Esteves; neto materno de António José Gregório e de Maria Duque. Nasceu a 21/3/1857 e foi batizado na igreja paroquial nesse dito dia e ano. Padrinhos: José Gregório, tio do bebé, e Ana Maria Fernandes, da Cela, Cousso. // Era solteiro, lavrador, morava no lugar dos Chãos, quando casou na igreja da sua freguesia natal a 6/3/1882 com a sua parente Maria Rosa Esteves, nascida a 29/2/1848, e batizada a 1 de Março desse mesmo ano, solteira, camponesa, moradora no lugar do Lameiro, filha de João Esteves e de Joana Fernandes, rurais, moradores no lugar do Lameiro.

 

FERNANDES, Guilhermina. Filha de Mariana Fernandes, lavradora, residente no lugar de Eiriz. Neta materna de António Fernandes e de Rosa Maria Esteves, camponeses, moradores no dito lugar. Nasceu na Gave a 22/7/1892 e no dia seguinte foi batizada na igreja paroquial. Madrinha: Rosa Fernandes, solteira, tia materna da neófita, camponesa, moradora no dito lugar de Eiriz. // Faleceu na Gave a 18/11/1974.   

 

FERNANDES, Inácio. Filho de António Fernandes e de Maria Domingues, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Maria Esteves, do lugar do Lameiro; neto materno de Joaquim Domingues e de Joana Rosa Domingues, do lugar do Cerdeiral. Nasceu na Gave a 2/8/1868 e foi batizado na igreja católica local nesse mesmo dia, mês e ano. Padrinhos: Francisco Manuel Domingues, casado, lavrador, residente no lugar da Igreja, e Maria Ana Fernandes, solteira, camponesa, moradora no lugar do Lameiro, ambos gavienses. // Lavrador. // Casou na igreja paroquial a 22/5/1893 com a sua conterrânea Maria Rosa Rodrigues, de 23 anos de idade, solteira, camponesa, moradora no lugar do Val, filha de João Manuel Rodrigues e de Luísa Duque, rurais. // A sua mulher faleceu na freguesia da Gave a 18/8/1948. // Com geração.

 

FERNANDES, Isaías. Filho de Manuel Fernandes e de Maria de Jesus Fernandes. Nasceu na Gave a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 150, de 23/5/1915). // Faleceu no lugar do Val a --/--/1915, com apenas dez dias de idade (Correio de Melgaço n.º 151, de 30/5/1915).  

 

FERNANDES, Isaías. Filho de Manuel Fernandes e de Maria de Jesus Fernandes. Neto paterno de Bento Fernandes e de Maria da Conceição Duque; neto materno de Manuel Joaquim Fernandes e de Luísa Rosa Esteves. Nasceu na Gave a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 210, de 6/8/1916).

 

FERNANDES, Isaías. Filho de Felisbela Fernandes. Nasceu na Gave a --/--/1930 (Notícias de Melgaço n.º 84, de 2/11/1930).

 

FERNANDES, Joaquim. Filho de Manuel António Fernandes e de Joana Alves, da Cela, Cousso. // Casou na igreja da Gave, a 21/7/1859, com Rosa Teresa, filha de Manuel José Domingues e de Isabel Gregório, gavienses. Testemunha do acto: José Manuel Marques.  

 

FERNANDES, Joaquim. Filho de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, do Cerdeiral. Neto paterno de José Fernandes e de Joaquina Domingues; neto materno de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Esteves. Nasceu a 20/8/1856 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Manuel José Domingues e Leonor Domingues. // (Gémeo de José).  

 

FERNANDES, Joaquim. Filho de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, lavradores, residentes no Cerdeiral. Neto paterno de José Fernandes e de Joaquina Domingues; neto materno de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Esteves. Nasceu a 5/9/1862 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: António José Domingues, casado, e Luísa Domingues, solteira.

 

FERNANDES, Joaquina. Filha de Manuel António Fernandes e de Maria Esteves, lavradores. // Faleceu no Lameiro, Gave, a 24/11/1882, com 64 anos de idade, viúva de Manuel Joaquim Pires. // Era lavradeira e morava no dito lugar. // Foi sepultada na igreja. // Com geração.

 

FERNANDES, Joaquina Rosa. Filha de António Fernandes e de Maria Rosa Esteves, lavradores. // Faleceu em Val de Eiriz, Gave, a 11/7/1882, com 36 anos de idade, solteira. // Trabalhava na agricultura e tinha a sua casa no dito lugar. // Foi sepultada na igreja.   

 

FERNANDES, José. Filho de Rosa Maria Fernandes, solteira, moradora no lugar da Costa. // Faleceu nesse lugar da Gave, a 17/9/1882, com apenas nove meses de vida, e foi sepultado na igreja. 

 

FERNANDES, José. Filho de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, moradores no lugar do Cerdeiral. Neto paterno de José Fernandes e de Joaquina Domingues; neto materno de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Esteves. Nasceu a 20/8/1856 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Manuel José Domingues e Luísa Domingues. // (Gémeo de Joaquim). // Tinha 48 anos de idade, era solteiro, camponês, morava no lugar de Cófaros, quando casou na igreja paroquial a 3/10/1904 com a sua conterrânea Germana Rodrigues, de 31 anos de idade, solteira, camponesa, moradora no lugar de Ferrão, filha de Manuel Joaquim Rodrigues e de Maria Rosa Alves, gavienses. Testemunhas presentes: Manuel Luís Esteves, viúvo, e Félix Domingues, casado, camponeses.

 

FERNANDES, José. Filho de Rosa Maria Fernandes, solteira, moradora no lugar da Costa. Neto materno de Manuel José Fernandes e de Maria Teresa Esteves, residentes no dito lugar. Nasceu na Gave a 7/12/1881 e no dia seguinte foi batizado na igreja católica local. Padrinhos: José Afonso, solteiro, do dito lugar da Costa, e Maria Joaquina Domingues, solteira, do lugar dos Chãos.

 

FERNANDES, José. Filho de Manuel Joaquim Fernandes e de Luísa Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar do Val. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, camponeses, moradores no lugar de Cófaros; neto materno de Luís Manuel Esteves Codesso e de Maria Domingues, rurais, com casa de habitação no lugar do Val. Nasceu na Gave a 29/9/1892 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: José Fernandes, solteiro, tio paterno do batizando, lavrador, residente no lugar de Cófaros, e Laurentina Esteves, solteira, tia materna do bebé, camponesa, moradora no lugar do Val. // Deve ter falecido ainda criança. 

 

FERNANDES, José Joaquim. Filho de António Fernandes e de Maria Joaquina Gregório, lavradores, residentes no lugar dos Chãos. Neto paterno de José Luís Fernandes e de Ana Esteves (?); neto materno de António José Gregório e de Maria Duque. Nasceu na Gave a --/5/1860 e foi batizado a 24/5/1860. Padrinhos: José Joaquim Gregório, alfaiate, casado, morador nos Chãos, e Ana Maria Fernandes, solteira, moradora no lugar da Igreja. // (Era o 3.º filho do casal). // Tinha 30 anos de idade, era solteiro, lavrador, morava no lugar dos Chãos, quando casou na igreja paroquial a 30/12/1890 com a sua conterrânea Maria do Carmo Pires, de 31 anos de idade, solteira, camponesa, moradora no lugar do Lameiro, filha de Manuel Joaquim Pires e de Maria Joaquina Fernandes, rurais. // Testemunhas presentes: António José Alves, viúvo, lavrador, residente no lugar dos Coelhos, e Adriano Domingues, solteiro, camponês, morador no Val.   

 

FERNANDES, José Manuel. Filho --------- Fernandes e de ------------------------. Nasceu na Gave a --/--/19--. // Casou com Maria de Carvalho, da mesma freguesia. // Em 1995 residia no lugar de Coelhos.

 

FERNANDES, José Maria (Padre). // Em 1895 era encomendado da freguesia da Gave.

 

FERNANDES, José Maria. Filho de Inácio Fernandes e de Maria Rosa Rodrigues, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neto paterno de António Fernandes e de Maria Joaquina Domingues; neto materno de João Manuel Rodrigues e de Maria José Duque. Nasceu na Gave a 18 de Setembro de 1906 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: José Maria Claro, casado, negociante, e Maria Clementina Rodrigues, casada, camponesa. // Faleceu a 13/5/1917 (deve ser 1907). 

 

FERNANDES, José Maria. Filho de Inácio Fernandes e de Maria Rosa Rodrigues, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neto paterno de António Fernandes e de Maria Joaquina Domingues; neto materno de João Manuel Rodrigues e de Maria José Duque. Nasceu na Gave a 14 de Setembro de 1908 e foi batizado na igreja paroquial dois dias depois. Padrinhos: José Maria Claro, casado, negociante, e Luísa Domingues, solteira, camponesa. // Casou na igreja da Gave a 20/8/1949 com Ermesinda Pereira. // Faleceu na sua freguesia natal a 24/10/1996.

 

FERNANDES, José Narciso. Filho de Custódio Fernandes e de Maria Rodrigues, lavradores, do lugar de Vilarinho, freguesia de São João de Sá, concelho de Valadares (em 1855 passou a ser freguesia de Monção). // Faleceu na Sobreira, Gave (onde residia), a 16/10/1870, com 70 anos de idade, lavrador, viúvo de Maria Rosa Esteves, e foi sepultado na igreja da Gave. // Deixou uma filha. 

 

FERNANDES, Justino. Filho de António Joaquim Fernandes e de Maria Afonso, lavradores, residentes no lugar do Cerdeiral. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, camponeses, moradores no lugar dos Cófaros; neto materno de Manuel Maria Afonso e de Maria Rosa Rodrigues, rurais, moradores no lugar do Pombal. Nasceu na Gave a 8/6/1894 e foi batizado na igreja paroquial a 10 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno e Hermelinda Afonso, solteira, camponesa, moradora no dito lugar do Pombal. 

 

FERNANDES, Justino. Filho de Avelino Fernandes, artista, natural da Gave, e de Maria Teresa Fernandes, lavradeira, natural de Paderne, moradores no lugar dos Coelhos. Neto paterno de Rosa Maria Fernandes, solteira; neto materno de Constantino Fernandes e de Maria Vaz. Nasceu na Gave a 27/3/1907 e foi batizado na igreja paroquial a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Justino Domingues e sua irmã, Felicidade Domingues, solteiros, camponeses. // Faleceu a 27/9/1910, em casa de morada de seus pais, sita no lugar de Fontes, Paderne, e foi sepultado no adro da igreja.    

 

FERNANDES, Justino. Filho de José Fernandes e de Germana Rodrigues, lavradores, residentes no lugar de Cófaros. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues; neto materno de Manuel Joaquim Rodrigues e de Maria Rosa Alves. Nasceu na Gave a 24/6/1908 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Madrinha: Conceição Rodrigues, solteira, camponesa. // Faleceu na Gave a 26/4/1935.   

 

FERNANDES, Justino. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Pereira. Nasceu na freguesia da Gave a --/--/1937 (NM 370). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1494, de 15/12/1963: «Em 6 do corrente, na freguesia da Gave, por questões familiares, Justino Fernandes agrediu barbaramente, à sacholada, o sogro Amadeu Esteves, com quem vivia, causando-lhe cinco ferimentos na cabeça com fratura do crâneo, e ainda não satisfeito continuou a agressão a pontapé partindo-lhe sete costelas. A vítima foi conduzida em estado grave para o hospital desta Vila onde lhe foram prestados socorros de urgência pelo Dr. Gonçalves Ribeiro, ficando internado. O seu estado continua grave. A G.N.R. tomou conta da ocorrência, prendendo o agressor que remeterá a juízo para lhe ser aplicado o castigo que merece.»

 

FERNANDES, Libano José. Filho de António Fernandes e de Maria Joaquina Gregório, lavradores, residentes nos Chãos, Gave. // Faleceu no dito lugar, a 21/10/1868, com apenas 14 anos de idade, e foi sepultado na igreja.

 

FERNANDES, Lino. Filho de Guilhermina Fernandes. Nasceu na freguesia da Gave a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 126, de 24/11/1914).

 

FERNANDES, Luís. Filho de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, lavradores, residentes no lugar do Cerdeiral. Nasceu na Gave por volta de 1851. // Tinha 36 anos de idade, era solteiro, camponês, morava no lugar do Cerdeiral, quando casou na igreja paroquial com a sua conterrânea Marcelina Rodrigues, de 26 anos de idade, solteira, camponesa, residente no dito lugar, filha de Luís Manuel Rodrigues e de Luísa Maria Domingues, rurais.   

 

FERNANDES, Luís. Filho de Manuel Joaquim Fernandes e de Luísa Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar do Val. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Domingues, camponeses, moradores no lugar do Cerdeiral; neto materno de Luís Manuel Esteves e de Maria José Domingues, rurais, moradores no lugar do Val. Nasceu na Gave a 6/4/1889 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: o seu avô materno e Laurentina Esteves, tia materna do batizando, solteira.    

 

FERNANDES, Manuel. Filho de António Fernandes e de -------- Domingues, lavradores, residentes na Sobreira. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Esteves, do Lameiro; n.m. de Joaquim Domingues e de Joana Rosa Domingues, do Cerdeiral. Nasceu a 23/10/1866 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Francisco Manuel Domingues, casado, lavrador, residente no lugar da Igreja, e Mariana Fernandes, solteira, lavradora, do Lameiro. 

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Manuel Joaquim Fernandes e de Luísa Rosa Esteves, moradores no lugar do Val. Neto paterno de António José Fernandes e de Ana Domingues; neto materno de Luís Manuel Esteves e de Maria José Domingues. Nasceu na Gave a 27/5/1880 e foi batizado na igreja católica local a 29 desse mês e ano. Padrinhos: António Fernandes, solteiro, tio paterno do batizando, e Laurentina, solteira, tia materna do mesmo, todos rurais. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 11/7/1950.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Bento Fernandes e de Maria da Conceição Duque, lavradores, residentes no lugar de São Cosme. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, camponeses, moradores no lugar do Cerdeiral; neto materno de João Manuel Duque e de Luísa Maria Rodrigues, lavradores, residentes no lugar de São Cosme. Nasceu na Gave a 12/4/1885 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Luís Fernandes, solteiro, tio paterno do batizando, morador no lugar do Cerdeiral, e Rosa Duque, solteira, tia materna do mesmo, lavradeira, residente no lugar de São Cosme. // Rural. // Casou na igreja da Gave a 1/9/1910 com Maria de Jesus Fernandes, de 24 anos de idade, solteira, camponesa, sua conterrânea e parente, filha de Manuel Joaquim Fernandes e de Luísa Rosa Esteves. // A 24/4/1920 deu uma grande tareia em seu pai por causa de uns pastos; o velhote morreu no dia seguinte (ver a biografia do pai). Fugiu para o Brasil, mas foi preso no Rio de Janeiro pela polícia e entregue ao cônsul de Portugal nessa cidade, que o recambiou para Portugal a fim de ser julgado pelo crime cometido (ver Jornal de Melgaço n.º 1287, de 2/5/1920, e Jornal de Melgaço n.º 1301, de 15/8/1920). // Morreu em Campo Grande, Mato Grosso, Brasil, a 9/12/1953. // Pai de Felisbela, de Isaías, e de Solidária.

 

FERNANDES, Manuel. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 24, de 4/8/1929: «Comarca de Melgaço (1.ª publicação). Pelo juízo de direito desta comarca correm editos notificando o indiciado Manuel Fernandes, casado, do lugar dos Cófaros, Gave, atualmente ausente, para no prazo de 60 dias e nos termos e para os efeitos do artigo 567 e §§ do Código do Processo Penal se apresentar neste tribunal a fim de assistir a todos os demais termos do processo e ser julgado na querela que contra ele e outros move o MP pelo crime do artigo 355 do Código Penal, com a cominação de que não se apresentando neste prazo, que termina depois da 2.ª publicação deste anúncio, o processo seguirá à revelia. Melgaço, 29/7/1929. O juiz de direito substituto, Augusto César Ribeiro Lima. O escrivão do 3.º ofício, Honório de Almeida Soares                                                

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Luís Fernandes e de Marcelina Rodrigues, lavradores, residentes no lugar de Cerdeiral. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues; neto materno de Luís Manuel Rodrigues e de Luísa Maria Domingues, todos camponeses, moradores no dito lugar. Nasceu na Gave a 11/12/1889 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Francisco Joaquim Rodrigues, solteiro, e Maria Rosa Rodrigues, casada, tios maternos do batizando. // Casou na CRCM a 18/9/1929 com Maria da Conceição Rodrigues (Notícias de Melgaço n.º 32, de 29/9/1929). // Faleceu na Gave a 25/8/1946.    

 

FERNANDES, Manuel. Filho de José Joaquim Fernandes e de Maria do Carmo Pires, lavradores, residentes no lugar do Lameiro. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Maria Joaquina Gregório, camponeses no lugar dos Chãos; neto materno de Manuel Joaquim Pires e de Maria Joaquina Fernandes, rurais, com a sua morada no lugar do Lameiro. Nasceu na Gave a 10/10/1891 e nesse dito dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Frederico José Fernandes, tio paterno do batizando, e Maria da Conceição Alves. // Faleceu a 18/2/1892.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Inácio Fernandes e de Maria Rodrigues, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neto paterno de António Fernandes e de Maria Joaquina Domingues, camponeses, moradores no dito lugar; neto materno de João Manuel Rodrigues e de Maria José Duque, rurais, moradores no lugar do Val. Nasceu na Gave a 29/1/1894 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: o seu avô materno e Maria Luísa Rodrigues, solteira, tia materna do batizando, gavienses. 

 

FERNANDES, Manuel. Filho de Marcelino Fernandes e de Maria Joaquina Duque, lavradores, residentes no lugar da Costa. Neto paterno de Mariana Fernandes; neto materno de Jerónimo José Duque e de Rosa de Araújo. Nasceu na Gave a 12/4/1900 e foi batizado na igreja paroquial a 20 desse mês e ano. Madrinha: Maria da Piedade Duque, solteira, camponesa, tia materna do batizando. // Casou na CRCM a 17/8/1932 com Maria Pereira. // Faleceu na Gave a 22/12/1980.

 

FERNANDES, Manuel. Filho de --------- Fernandes e de ----------------------------. Nasceu a --/--/1920. // Faleceu a --/--/1920, com apenas cinco meses de idade (Jornal de Melgaço n.º 1300, de 8/8/1920).

 

FERNANDES, Manuel. Filho de ---------- Fernandes e de ---------------------------. Nasceu na Gave a --/--/19--. // Casou com Clementina Rodrigues, sua conterrânea. // Em 1997 o casal residia no lugar do Val, Gave (VM 1065).   

 

FERNANDES, Manuel António. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Rodrigues. // Lavrador. // Faleceu no Lameiro, Gave, a 14/1/1869, com 80 anos de idade, viúvo de Maria Luísa Alves, e foi sepultado na igreja. // Deixou quatro filhos e uma filha.  

 

FERNANDES, Manuel António. Filho de Maria Fernandes, solteira. // Lavrador. // Faleceu na Lage, Gave, a 29/10/1879, com 64 anos de idade, viúvo de Maria Luísa Rodrigues, e foi sepultado na igreja. // Com geração.

 

FERNANDES, Manuel António. Filho de José Luís Fernandes e de Ana Teresa Esteves, lavradores, residentes que foram no lugar de Coelhos. // Faleceu nos Chãos, a 17/10/1874, com 47 anos de idade, casado com Maria Joaquina Gregório, e foi sepultado na igreja. // Com geração.

 

FERNANDES, Manuel António. Filho de José Luís Fernandes e de Ana Maria Esteves, do lugar de Coelhos. Nasceu na Gave a 27/4/1829. // Era solteiro, lavrador, morava no dito lugar, quando casou na igreja da Gave, a 9/11/1865, com Maria Rosa, nascida a 30/6/1827, solteira, lavradora, residente no lugar do Lameiro, filha de João Manuel Domingues e de Ana Maria Gonçalves. Testemunhas do ato: FAV, viúvo, escrivão, e Teófilo (ou Hipólito) Germano Esteves, solteiro, dos Coelhos.    

 

FERNANDES, Manuel Joaquim. Filho de António José Fernandes e de Ana Domingues. Nasceu na Gave por volta de 1845. // Tinha 34 anos de idade, era solteiro, morava no lugar de Cerdeiral, quando casou na igreja paroquial a 7/7/1879 com a sua conterrânea Luísa Rosa Esteves, de 26 anos de idade, solteira, residente no lugar do Val, filha de Luís Manuel Esteves e de Maria José Domingues. Testemunhas presentes: Francisco Manuel Rodrigues, solteiro, alfaiate, do lugar da Igreja, e Teófilo Esteves, solteiro, alfaiate, do lugar dos Coelhos, ambos gavienses.  

 

FERNANDES, Manuel Joaquim. Filho de Maria José Fernandes, solteira, moradora no lugar da Sobreira. Neto paterno de Maria Joaquina Fernandes, solteira, moradora no dito lugar. Nasceu na Gave a 15/12/1885 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel Joaquim Lourenço e Maria Lourenço, solteiros, camponeses, moradores no lugar de São Cosme. // Faleceu no dito lugar da Gave, a 23/4/1886, com apenas quatro meses de vida, e foi sepultado na igreja.

 

FERNANDES, Manuel Joaquim. Filho de António Joaquim Fernandes e de Maria Afonso, lavradores, residentes no lugar do Pombal. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, camponeses, moradores no lugar do Cerdeiral; neto materno de Manuel Maria Afonso e de Maria Rosa Rodrigues, rurais, moradores no lugar do Pombal. Nasceu na Gave a 15/5/1889 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: o seu avô paterno e Emília Afonso, tia materna do batizando, solteira, camponesa, moradora no lugar do Pombal. // Casou a 17/5/1920 no posto do Registo Civil de Riba de Mouro, Monção, com Rosa Fernandes. // Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, a 30/1/1944. 

 

FERNANDES, Manuel Joaquim. Filho de José Fernandes e de Germana Rodrigues, lavradores, residentes no lugar de Cófaros. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues; neto materno de Manuel Joaquim Rodrigues e de Maria Rosa Alves. Nasceu na Gave a 13/10/1905 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel Joaquim Alves Moreira, casado, e Rosa Duque, solteira, camponeses. // Casou na CRCM a 10/2/1936 com Libânia Rodrigues. // Ambos os cônjuges faleceram na freguesia da Gave: a esposa a 18/12/1972 e ele a 29/7/1978. // Este senhor, ou o de baixo, foi capturado e entregue a juízo pela GNR, por ser portador de uma arma de fogo, sem estar manifestada, nem ele possuir licença de porte de armas (ver NM 846, de 18/1/1948). 

 

FERNANDES, Manuel Joaquim. Filho de António Joaquim Fernandes e de Erminda Esteves. Nasceu na Gave a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 224, de 12/11/1916). // Nota: casou na igreja da Gave a --/--/1939 com Laurinda Domingues (Notícias de Melgaço n.º 432), nascida na Gave a 20/6/1899.

 

FERNANDES, Manuel Joaquim. // Nasceu na Gave por volta de 1957. // Morreu em França a --/--/2020, com 63 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/7/2020).  

 

FERNANDES, Marcelino. Filho de Mariana Fernandes, solteira, moradora no lugar de Eiriz. Neto materno de António Fernandes e de Rosa Maria Esteves, naturais do lugar de Cortegada, freguesia de Parada do Monte. Nasceu na Gave a 6/3/1875 e no dia seguinte foi batizado na igreja católica local. Padrinhos: Manuel José Gonçalves Fontes, casado, negociante, de Ao-Pé-da-Igreja, e Maria José Fernandes, solteira, tia do batizando, do dito lugar de Eiriz, freguesia da Gave. // Tinha 23 anos de idade, era solteiro, camponês, quando casou na igreja paroquial a 22/6/1898 com a sua conterrânea Maria Joaquina Duque, de 25 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Jerónimo José Duque e de Rosa de Araújo. No ato matrimonial os noivos apresentaram ao sacerdote uma criança do sexo feminino, de seu nome Alzira, filha de ambos, nascida e batizada na freguesia da Gave a 11/9/1897. Testemunhas presentes: Manuel António Gregório, casado, lavrador, e Francisco José Rodrigues, alfaiate, solteiro, ambos moradores no lugar da Igreja.

 

FERNANDES, Margarida. Filha de ------------ Fernandes e de ---------------------------------. Nasceu por volta de 1839. // Faleceu no lugar da Lage, Gave, a --/--/1914, com 75 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 105, de 30/6/1914).

 

FERNANDES, Maria. Filha de Maria Fernandes, solteira. // Lavradora. // Faleceu na Lage, Gave, a 13/6/1887, com 78 anos de idade, no estado de viúva de Manuel José Pereira, e foi sepultada na igreja.

 

FERNANDES, Maria. Filha de José Narciso Fernandes e de Maria Rosa Esteves, lavradores, da Sobreira. // Faleceu nesse lugar da Gave a 8/3/1871, com 37 anos de idade, solteira, lavradora, e foi sepultada na igreja. // Deixou uma filha. 

 

FERNANDES, Maria. Filha de António Fernandes e de Josefa Esteves. Neta paterna de Domingos Fernandes e de Ana Carvalho, da Cela, Cousso; neta materna de Francisco Esteves e de Isabel Domingues. Nasceu no lugar da Igreja, Gave, a 24/7/1855, e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Fernandes e Ana Carvalho, ambos da Cela.

 

FERNANDES, Maria. // Nasceu por volta de 1859. // Faleceu no lugar da Costa, Gave, a --/--/1929, com setenta anos de idade (NM 9, de 21/4/1929).

 

FERNANDES, Maria. Filha de Maria José Fernandes, solteira, lavradora, residente no lugar da Sobreira. Neta materna de Maria Joaquina Fernandes, solteira, moradora no dito lugar. Nasceu na Gave a 16/10/1876 e no dia seguinte foi batizada na igreja católica local. Padrinhos: Jerónimo Duque, casado, e Maria Rosa Fernandes, solteira, ambos do lugar da Costa. // Faleceu no lugar da Sobreira a 27/12/1876, e foi sepultada na igreja.

 

FERNANDES, Maria. Filha de Luís Fernandes e de Marcelina Rodrigues, lavradores, residentes no lugar do Cerdeiral. Neta paterna de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, camponeses, moradores no dito lugar; neta materna de Luís Manuel Rodrigues e de Luísa Maria Domingues, rurais, moradores também no lugar do Cerdeiral. Nasceu na Gave a 6/9/1887 e nesse mesmo dia foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: o seu avô paterno e Maria Rosa Rodrigues, tia materna da neófita, casada, lavradeira, do lugar do Pombal. // Casou na igreja da freguesia a 25/5/1908.  

 

FERNANDES, Maria. Filha de Agostinho Fernandes e de Maria da Conceição Gregório. Nasceu na Gave a --/--/1920 (Jornal de Melgaço n.º 1300, de 8/8/1920).

 

FERNANDES, Maria. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Pereira. Nasceu na freguesia da Gave a --/--/1933 (NM 194, de 14/5/1933).

 

FERNANDES, Maria Ana. // Faleceu no lugar de Eiriz a --/--/1932, com oitenta e dois (82) anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 138, de 7/2/1932).

 

FERNANDES, Maria Clementina. Filha de Inácio Fernandes e de Maria Rosa Rodrigues, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neta paterna de António Fernandes e de Maria Joaquina Domingues; neta materna de João Manuel Rodrigues e de Maria José Duque. Nasceu na Gave a 16/9/1901 e no dia seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel Rodrigues e sua mulher, Maria Clementina Rodrigues, camponeses. // Faleceu a 17 de Agosto de 1902.  

 

FERNANDES, Maria da Conceição. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1504, de 8 de Março de 1964: «Na igreja paroquial desta freguesia realizou-se há dias o enlace matrimonial do senhor Justino Alves com a menina Maria da Conceição Fernandes, do lugar da Costa…»

 

FERNANDES, Maria de Jesus. Filha de Manuel Joaquim Fernandes e de Luísa Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar do Val. Neto paterno de António Joaquim Fernandes e de Ana Domingues, camponeses, moradores no lugar do Cerdeiral; neta materna de Luís Manuel Esteves e de Maria José Domingues, rurais, moradores no lugar do Val. Nasceu na Gave a 19/3/1886 e nesse mesmo dia foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: o seu avô paterno e Laurentina Esteves, tia materna da neófita, solteira, camponesa, moradora no dito lugar do Val. // Casou na igreja da Gave a 1/9/1910 com o seu conterrâneo Manuel Fernandes, de 25 anos de idade, filho de Bento Fernandes e de Maria da Conceição Duque. // O seu marido morreu em Campo Grande, Mato Grosso, Brasil, a 1 de Dezembro de 1953. // Ela faleceu em Niteroi, Rio de Janeiro, a 26/1/1954.    

 

FERNANDES, Maria Joana. Filha de Manuel António Fernandes e de Maria Esteves, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. // Faleceu no lugar do Lameiro, Gave, a 22/3/1878, com 66 anos de idade, viúva de João Esteves, e foi sepultada na igreja. // Com geração.

 

FERNANDES, Maria Joaquina. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Luísa Alves. // Faleceu no Lameiro, a 24/9/1887, com 63 anos de idade, solteira, e foi sepultada na igreja.

 

FERNANDES, Maria José. Filha de António Fernandes e de Maria Rosa Esteves. Nasceu por volta de 1841. // Lavradeira. // Faleceu no Val de Eiriz, a 23/4/1882, com 41 anos de idade, solteira, e foi sepultada na igreja.

 

FERNANDES, Maria José. Filha de ----------- Fernandes e de ---------------------------------. Nasceu por volta de 1855. // Faleceu no lugar da Sobreira a --/--/1913, com 58 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 32, de 12/1/1913).

 

FERNANDES, Maria da Luz. Filha de Pedro Fernandes e de Inês de Araújo. Nasceu na Gave a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 153, de 20/6/1915).

 

FERNANDES, Maria Preciosa. Filha de António Fernandes e de Maria Domingues. Neta paterna de Manuel António Fernandes e de Maria Esteves, do Lameiro; neta materna de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joana Domingues. Nasceu a 12/1/1856 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Domingues, solteiro, e Ana Domingues, solteira, do Cerdeiral.

 

FERNANDES, Maria Rosa. Filha de Manuel António Fernandes e de Maria Luísa Esteves. // Faleceu no Lameiro, a 13/7/1873, recebendo apenas a extrema-unção, por razões de saúde, com 50 anos, solteira, lavradora, e foi sepultada na igreja.

 

FERNANDES, Maria Rosa. Filha de José Joaquim Fernandes e de Maria do Carmo Pires, lavradores, residentes no lugar do Lameiro. Neta paterna de Manuel António Fernandes e de Maria Joaquina Gregório; neta materna de Manuel Joaquim Pires e de Maria Joaquina Fernandes. Nasceu na Gave a 7/6/1895 e no dia seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Frederico Fernandes e Maria Rosa Esteves, casados, lavradores, residentes no lugar do Lameiro. // Casou na CRCM a 28/7/1912 com Justino Domingues. // O seu marido morreu na freguesia da Gave a 6 de Abril de 1926. // Ela faleceu também na Gave a 9/4/1982.   

 

FERNANDES, Maria Rosalina. Filha de António Fernandes e de Maria Joaquina Gregório, lavradores, residentes no lugar dos Chãos. Neta paterna de José Fernandes e de Ana Esteves, do lugar dos Coelhos; neta materna de António Gregório e de Maria Duque, do lugar dos Chãos. Nasceu na Gave a 24/3/1868 e foi batizada na igreja católica da localidade no dia seguinte. Padrinhos: José Joaquim Alves, casado, do lugar dos Chãos, e Ana Maria Fernandes, solteira, do lugar da Igreja.

 

FERNANDES, Mário. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1542, de 24/1/1965: «No passado dia 17 realizou-se na paroquial desta freguesia o casamento do senhor Mário Fernandes com a menina Palmira Fernandes, servindo de padrinhos o senhor Jaime Lourenço e a senhora Esperança Gonçalves. Findo o enlace, foi servido em casa da mãe da noiva, no lugar de Pomares, um lauto lmoço aos numerosos convidados. Aos noivos desejamos um futuro muito feliz. // Albano Lima.»  

 

FERNANDES, Prazeres. Filha de ---------- Fernandes e de ---------------------------. Nasceu no lugar do Pombal, Gave, a --/--/19--. // Faleceu no Centro de Saúde de Melgaço a --/--/1992 (VM 961).

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Manuel António Fernandes, lavrador, do lugar de Baldosa, e de ------------------ «cuja mãe ignoro», escreveu o padre. // Faleceu no lugar de Baldosa a 8/6/1880, com 76 anos de idade, no estado de viúva de Caetano Manuel Duque, e foi sepultada na igreja. // Com geração.           

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Mariana Fernandes, lavradora, residente no lugar de Eiriz. Neta materna de António Fernandes e de Rosa Maria Esteves, lavradores, residentes no dito lugar de Eiriz. Nasceu na Gave a 13/7/1881 e foi batizada na igreja católica local nesse mesmo dia, mês e ano. Padrinhos: Manuel José Gonçalves, negociante, morador no lugar da Lage, e Maria Rosa Esteves, solteira, camponesa, residente no lugar de Eiriz, ambos gavienses.

 

FERNANDES, Rosa. Filha de António Joaquim Fernandes e de Maria Afonso, lavradores, residentes no lugar do Pombal. Neta paterna de António Joaquim Fernandes e de Ana Maria Domingues, camponeses, moradores no lugar do Cerdeiral; neta materna de Manuel Maria Afonso e de Maria Rosa Rodrigues, rurais, moradores no lugar do Pombal. Nasceu na Gave a 13/6/1891 e nesse mesmo dia foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou na CRCM a 27/2/1929 com Abílio Duque. // Enviuvou a 11/9/1967. // Faleceu em Paços, Melgaço, a 18/12/1982. 

 

FERNANDES, Rosa. Filha de José Joaquim Fernandes e de Maria do Carmo Pires, lavradores, residentes no lugar do Lameiro. Neta paterna de Manuel António Fernandes e de Maria Joaquina Gregório, lavradores, residentes no lugar dos Chãos; neta materna de Manuel Joaquim Pires e de Maria Joaquina Fernandes, rurais, moradores no lugar do Lameiro. Nasceu na Gave a 1/6/1893 e nesse mesmo dia foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Frederico José Fernandes e Maria Rosa Esteves, casados, tios paternos da neófita, camponeses, moradores no dito lugar do Lameiro. // Parece que faleceu ainda bebé.    

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Manuel Joaquim Fernandes e de Luísa Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar do Val. Neta paterna de António Joaquim Fernandes e de Ana Domingues; neta materna de Luís Manuel Esteves e de Maria José Domingues, todos gavienses. Nasceu na Gave a 26/5/1895 e no dia seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: António Joaquim Domingues e Emília Domingues, casados, lavradores, residentes no lugar do Val. // Parece que faleceu ainda criança.

 

FERNANDES, Sara. Filha de Guilhermina Fernandes. Nasceu na Gave a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 33, de 6/10/1929).

 

FERNANDES, Simão. Filho de Maria José Fernandes, solteira, camponesa, moradora no lugar da Sobreira. Neto materno de Maria Joaquina Fernandes, solteira, lavradora, do dito lugar. Nasceu na Gave a 3/5/1872 e foi batizado na igreja católica local nesse dito dia, mês e ano. Madrinha: Florinda Fernandes, solteira, camponesa, do lugar da Costa. 

 

FERNANDES, Solidária. Filha de Manuel Fernandes e de Maria de Jesus Fernandes. Nasceu na Gave por volta de 1918.

 

FERNANDES, Taciano. Filho de Delfim Fernandes e de Ermelinda Ferreira. Nasceu na freguesia da Gave a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 27, de 25/8/1929).

 

FERNANDES, Vitorino. Filho de António Fernandes e de Maria Domingues, lavradores, residentes na Sobreira. Neto paterno de Manuel António Fernandes e de Maria Esteves; neto materno de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joana Domingues. Nasceu a 11/6/1863 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Francisco Manuel Domingues, casado, lavrador, e Mariana Fernandes, solteira. // continua...

 

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

FERREIRA DA SILVA (...) 

Por Joaquim A. Rocha


// continuação de 18/06/2022...


     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1485, de 22/9/1963: «PARAGEM DA CARREIRA. // Em Maio do corrente ano foi entregue na Direção Geral de Transportes Terrestres uma exposição endereçada a Sua Excelência o Ministro das Comunicações, na qual se solicitava a sinalização com as respetivas placas de paragem nos locais intermédios entre as Vilas de Melgaço e de Castro Laboreiro. A exposição foi assinada por algumas dezenas de pessoas de representação no clero, comércio, indústria, e outros interessados particulares, e nela se fez (sentir) a urgente necessidade de se sinalizarem os locais de paragem obrigatória no percurso desta Vila (SMP) a Castro Laboreiro cuja carreira serve, subsidiariamente, as freguesias de Rouças, São Paio, Cousso, Gave, Parada do Monte, Cubalhão, Lamas de Mouro e Peneda. O documento seguiu os trâmites legais nos termos do Regulamento dos Transportes Automóveis e remetido para informação à Polícia de Viação e Trânsito que, para o efeito, se deslocou a esta Vila e ouviu sobre o assunto o concessionário da carreira e o primeiro signatário autor da exposição. Desde logo ficou estabelecido que a carreira Melgaço-Castro Laboreiro, a partir dessa data, passaria a parar obrigatoriamente ao quilómetro 99,326 da EN número 202, isto é, no local indicado na planta anexa da exposição a uns trinta metros aproximadamente da (…) do leque de concordância na confluência das duas estradas Melgaço-Castro Laboreiro-Monção. Agora, tornando oficial o que ficou estabelecido na presença do Chefe da Polícia de Viação e Trânsito de Monção, o signatário recebeu o ofício do (teor) seguinte: “Serviço da República. Ministério das Comunicações. Direção Geral dos Transportes Terrestres. 3.ª Repartição. Excelentíssimo Senhor Gerente da firma António Joaquim Esteves & Filhas, Limitada, (Estrada) do Rio do Porto, Melgaço. Sua Referência Exposição. Sua Comunicação = Maio de 1963. Ofício n.º (14996) – III – MTE. Processo n.º 2286. Lisboa. Portugal 18/9/1963. Assunto: placas de paragem de autocarros. Reportando-me à exposição em referência, dirigida a Sua Excelência o Ministro das Comunicações, e de que essa firma foi a primeira signatária, informo V. Excelência que nesta data, e depois de ouvida a Polícia de Viação e Trânsito, é solicitada à Junta Autónoma das Estradas a colocação de uma placa de paragem ao quilómetro 99, 326 da E.N. 202, para a carreira de Castro Laboreiro-Melgaço. A Bem da Nação. Pelo Engenheiro Diretor Geral J. E. Cunha. O caso, em nossa opinião, está incompletamente solucionado visto que, deu-se satisfação e deferimento à reclamação do primeiro signatário da exposição mas, deixou-se por resolver a sinalização dos locais intermédios do percurso daquela carreira, que dão acesso aos inúmeros lugares das oito freguesias antes aqui referidas. O assunto acha-se regulado pelos artigos 100.º e 187.º do Regulamento dos Transportes Automóveis, e não é favor conceder o que sancionam as citadas disposições legais. À polícia de viação e trânsito pareceu que resolvida a reclamação do primeiro signatário da exposição (daquele que não se cala nem se amedronta) resolvida estava a dos outros peticionários – resolvida por negação, evidentemente. O que se pediu na exposição foi a sinalização dos locais de paragem intermediários na estrada Melgaço-Castro Laboreiro e não, apenas, o único local de paragem obrigatório a que se refere o ofício transcrito. Em exame superficial parece que o caso não tem importância se, como é de esperar, o concessionário der aos condutores as devidas instruções, de pararem as caminhetas para entrada e saída de passageiros nos locais mais próximos dos caminhos de acesso às freguesias situadas ao longo do percurso. Mas não é assim. Além de não ser admissível que as gentes das aludidas oito freguesias fiquem na dependência da vontade dos condutores das caminhetas, variável com a sua boa ou má disposição do momento, há que atender a que a sinalização de todo o percurso, como se pediu, implica a criação de zonas e fixação de preços ou tarifas quilométricas, tornando as viagens mais económicas. Nisto falhou, não se sabe porquê, a intervenção da Polícia de Viação e Trânsito, na informação que superiormente foi chamada a dar. Nós, porém, não nos damos por satisfeitos e pugnaremos sem desfalecimentos pelos interesses do povo melgacense.» F.S. 

 

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     Escreveu no Notícias de Melgaço n.º 1485, de 22/9/1963: «QUEIMA. // Com insistência e persistentemente o Grémio da Lavoura deste concelho vem solicitando em vários ofícios endereçados à Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes as devidas facilidades no sentido de regularizar o serviço da queima. E a devoção e cuidado do nosso Grémio tem ido até ao ponto de apresentar um plano racional das normas a que em seu entender aquela Comissão deveria sujeitar o serviço de entregas dos vinhos, a de mandar uma relação em duplicado dos produtores inscritos agrupados por lugares e freguesias. Que destino se deu à relação dos inscritos cuidadosamente organizada pelo Grémio? Até ao nosso conhecimento chegou a revelação espantosa, íamos a dizer criminosa, de que a referida relação dos produtores inscritos foi parar, não se sabe por que artes maquiavélicas de autêntica escamoteação e descaminho, a uma destilaria dos Arcos de Valdevez! Mais, que os funcionários da destilaria de Monção ignoram completamente o que o Grémio solicitou da Comissão de Viticultura dos Vinhos Verdes relativamente às normas a observar quanto ao vinho deste concelho destinado à queima! Como se compreendem estes deslizes, ou mais propriamente esta estranha atitude da C. V. R. V. Verdes que, em vez de prestar ao nosso Grémio a cooperação que lhe é devida, responde esfingicamente, com o prudente silêncio de Conrado (*) ou o que é pior, com recusas e sucessivas negativas da sua variada coleção?! Sabemos e repetimos uma vez mais que o serviço da queima em Monção está a correr muito mal. Há casos de registo inexato dos vinhos ali entregues. Pode isto continuar?! Qual é, claramente, a atitude da Comissão de Viticultura dos Vinhos Verdes? É preciso que se saiba, e já. Se esse organismo, ao qual legal e moralmente compete orientar e dirigir a disciplina da queima e os interesses legítimos dos produtores, não está à altura da responsabilidade das suas atribuições, o caminho, a atitude que dignamente se lhes impõe, é deixar os seus cargos a quem melhor e mais atentamente atende aos problemas da lavoura, e os integre na Ordem Corporativa que lhe cumpre acatar e defender. Os organismos primários e superiores integrados nos quadros da ordem corporativa ou cumprem conscientemente a sua função, ou então, comprometem e desacreditam irremediavelmente o prestígio do regime que com tantas dificuldades o Estado tem procurado erigir e laboriosamente ordenar. Acima da Comissão Reguladora da Região dos Vinhos Verdes não haverá alguém que mande e se lhe sobreponha? Vamos indagar, mas se há alguém superior desde já chamamos para este assunto a sua esclarecida atenção e esperamos que providências sejam tomadas.» F.S.     

                     

      No Notícias de Melgaço n.º 1486, de 29/9/1963, escreveu: «NOVO EDIFÍCIO ESCOLAR. // Não nos fatigamos de apreciar o panorama formosíssimo que nos oferece o varandim da (…) avenida que circunda a parte histórica da nossa vila, que parte do largo cimeiro da Praça da República, envolve em um abraço fraternal as velhas muralhas e termina no Largo Hermenegildo Solheiro. E, certamente, um dos mais belos miradouros da sede do nosso concelho e dali se avistam deslumbrantes trechos de paisagem policroma e casais (verdura) imaculada, num fundo colorido e largo horizonte que extasia e prende de encantamento o nosso olhar. Na íngreme encosta que do planalto se estende até ao rio, a surribagem (*) e fertilidade da (…) excecionalmente produtiva – que se estende em monumental e majestosa escadaria de verdes socalcos, revela a transpiração, os sofrimentos e as lágrimas dos seus arquitetos construtores. Em frente, num pano de fundo que das povoações ribeirinhas se ergue até às cumeadas e picos altíssimos da formação orográfica do país vizinho, admira-se um belo quadro cheio de cor e majestade. Jamais nos cansamos de espraiar a vista por esse panorama ímpar, de beleza forte, e de encantamento estranho, que dos olhos passa ao coração, e agita fortemente a nossa sensibilidade.

 

     Num dos últimos passeios pela avenida, sentindo o odor das tílias e o encanto da paisagem, terminada a fase da meditação e do estro poético, reparamos no adiantamento das obras do edifício das escolas e foi com satisfação que da sua estrutura exterior adquirimos a certeza de que, em breve, a mocidade escolar melgacense do ensino primário será transferida das espeluncas onde, atualmente, recebe o pão do espírito, para se instalar no moderno e arejado edifício escolar. Os edifícios escolares têm grande influência na educação da mocidade; transmite-lhes hábitos de ordem, de asseio, e de limpeza que seria impossível ministrar-lhes nos antros imundos, adaptados acidentalmente ao ensino, por melhor que seja a vontade, o espírito de sacrifício e de interesse dos respetivos professores. Não basta a competência técnica e o esforço do professorado, se o meio ambiente não o ajuda e não se presta no desempenho da sua nobre missão. Somos de opinião que o dispêndio de grandes verbas destinadas a propagação do ensino, em vencimentos razoáveis aos professores, em edifícios escolares, em material didático, campos de jogos, cantinas, bibliotecas, etc., constituiu capital reprodutivo, por ventura, o capital mais rendoso que o Estado pode empregar. Não há maior e melhor juro do que aquele que se destina à educação moral e intelectual da mocidade, à formação dos homens do futuro, aos novos germes da sociedade, destinados a tornar digna e admirada a sua terra, isto é, a engrandecer e a tornar respeitada a sua Pátria. Ao professor primário, em especial, cabe a alta e patriótica missão de ensinar a mocidade e transformar a população escolar nos homens de amanhã, naqueles que no devir receberão a pesada herança de dignificar e defender a nacionalidade em todos os quadrantes e obrigações históricas. O novo edifício escolar deve ser tido como a catedral melgacense, que todos deveremos olhar respeitosa e religiosamente, como o monumento mais caro e mais chegado aos nossos sentimentos de devoção e de bem-querer. A obra de pedreiro está concluída e terminada a armação da respetiva cobertura; segue-se a obra de carpinteiro, cujas peças são fornecidas pela serração em condições de aplicação imediata, do reboco e da pintura. Em breve teremos a cerimónia da inauguração, em que os melgacenses deverão elevar ao alto os seus corações, em homenagem a tão festivo ato, o maior dos últimos anos. Desejaríamos incitar desta tribuna a população da vila, e seu termo, a festejar o acontecimento com euforia e entusiasmo, pois bem o merece tão grande e útil melhoramento. Pena foi que se retardasse o início da sua construção e se tivesse perdido tanto tempo.» F.S. /// (*) Lê-se no Grande Dicionário da Língua Portuguesa de José Pedro Machado: «surribar – escavar para afofar (a terra). Romper (a terra) a grande profundidade, especialmente para a desbravar...»  

 

      No dito número do jornal (1486, de 29/9/1963) publicou: «CONTINUANDO... // A título estatístico publicamos os seguintes números respeitantes à queima de vinhos pela destilaria de Monção, referidos aos vinte dias de trabalho, desde 9 de Setembro último – início do serviço de queima – e à razão de vinte pipas por dia útil. Total em vinte dias de trabalho - quatrocentas pipas assim distribuído: (…). Traduzido em percentagem, teremos: Valença 7,25%; Melgaço, 18,75%; Monção 74/%. Se considerarmos o número de pipas manifestadas para a queima (vide Notícias de Melgaço n.º 1483, de 1 de Setembro de 1963) as percentagens relativas a cada um daqueles concelhos seriam: Valença 11%; Melgaço 34%; Monção 55%. Assim, os concelhos de Valença e de Melgaço estão desfalcados: Valença 3,75%; Melgaço 15,25%. Em contrapartida o concelho de Monção está beneficiado em 19%. Será isto defensável? Qualquer serviço ou instituição para que possa ser acreditado e digno deve alicerçar-se na verdade, na justiça e na honestidade. O que está a passar-se na queima pela destilaria de Monção nem é justo, nem honesto, nem verdadeiro. E nós estamos fartos de mentiras, de injustiças e de improbidade. Os produtores melgacenses entregaram confiadamente ao seu Grémio da Lavoura e este, honra lhe seja feita, tem pugnado corajosa e firmemente pelos interesses legítimos dos seus agremiados. Mas a verdade é que da parte da C.V.R.V. Verdes não tem encontrado correspondência e até tem sido contrariados os seus louváveis esforços. Está isto certo? É isto justo? É isto honesto? Não será isto agir em detrimento da organização corporativa? Para que serve a C.V.R.V. Verdes? Para sustentar um estado-maior do pessoal cuja atuação é de resultados duvidosos ou propositadamente ineficazes, olhando de alto os grémios da lavoura como um grande senhor olharia os seus vassalos?! Continuará a importante Comissão a abusar da nossa paciência? Quosque tamdem…» // F.S.

 

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     Lê-se ainda no Notícias de Melgaço n.º 1486, de 29/9/1963: «ÁGUA PÚBLICA. // Não há dúvida que o abastecimento de água potável à nossa vila constituiu melhoramento indispensável e útil ao asseio e à saúde da população. Simplesmente este género de empreendimento exige estudo cuidadoso e sério, tanto no que respeita à prospeção da apreciada linfa como nos materiais da respetiva distribuição. Ora, estão a tornar-se frequentíssimas as avarias na rede de distribuição, em razão do rebentamento dos condutores, por vezes de difícil localização. E senão diga-o o Carriço (perdoe-nos o Alberto que usemos do seu “sobriquet”) que anda continuamente em bolandas em busca das fugas da água e os melgacenses aflitos com a falta do precioso líquido nas suas habitações. Há dias que o empregado da secção do abastecimento de água procura afanosamente, dia e noite, a fuga que esgota o depósito da nascente sem que consiga ver o resultado do seu esforçado labor. Estas fugas dão-se com uma frequência apavorante, causam prejuízos graves e as maiores arrelias aos consumidores. Parece que o mal vem da estrutura da tubagem ou condutas construídas, defeituosamente, sem provas de resistência à pressão, e de materiais impróprios, tanto em qualidade como em doseamento. Diz-se, para aí, que o presidente da Câmara de então, que fez a aquisição das condutas, foi avisado de que estas não satisfaziam o fim a que se destinam e, por tal motivo, teriam sido rejeitadas por outra Câmara. Por outro lado, parece que a entidade fornecedora não ficou contratualmente obrigada à substituição dos tubos de condução avariados ou estourados pela pressão a que estão submetidos, o que revela criminosa imprevidência e faz supor o que não dizemos por o não querermos acreditar. Todavia, isto é caso que merece ser aprofundado e averiguado, visto que na parte que diz respeito à Câmara há que considerar a substituição, à sua custa, das tubagens, o levantamento e reposição das calçadas e o prejuízo da falta do recebimento do custo da água não fornecida aos consumidores; da parte dos consumidores há que ter em conta o prejuízo resultante da falta de água, com todas as perturbações consequentes na vida doméstica, e o indevido pagamento dos mínimos não consumidos. Não seria tempo, ainda, de chamar à responsabilidade os responsáveis por esta espantosa situação, movendo-lhe ação por perdas e danos a satisfazer pelos seus bens pessoais. Entendemos que erros desta natureza, ou decisões suscetíveis de outra designação, não devem ser ilibados com crítica, mesmo violenta, mas sim pela responsabilidade civil ou penal, ou por ambas, conforme os casos, tomada aos seus autores ou fautores. É tempo de exigir moralidade e justeza técnica nos serviços públicos e a responsabilidade pessoal por falta de cautela na aquisição e segurança na distribuição dos materiais. Em tempos idos gritar-se-ia: “aqui de el-rei”; ou mais democraticamente “ó da guarda!” // F.S.   

 

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           No Notícias de Melgaço n.º 1487, de 6/10/1963, podemos ler o seu artigo: «MONS PARTURIENS. // Largamente anunciada há muito tempo e à socapa, a parentes, amigos e conhecidos, deu finalmente à luz da estampa a estirada e contundente catilinária contra o que publicamos sob o título “Entre Aspas”, no n.º 2482, deste jornal. Custou, mas saiu. Certamente, ao esforço empregado deverá atribuir-se o mau cheiro da incompreensão e despeito da articulista. Sob o pseudónimo de “Uma Castreja”, a presunçosa aspirante ao título da 1.ª dama melgacense tomou posição no tabuleiro, como parceira infeliz de um jogo mal começado e condenado, de antemão, a resultados negativos. Desta sorte, pediu que lhe escrevessem a longa palinódia do requisitório inserto em A Voz de Melgaço a propósito da nossa representação no Cortejo Etnográfico e do Trabalho, deturpando e demonstrando não ter compreendido a ideia mestra a que obedeceu a crítica aos cabides dos trajes castrejos. E, valha a verdade, desta feita, quem satisfez a vaidade de “Uma Castreja” produziu algo diferente do anterior nabo laudatório já composto e retirado, às pressas, da publicidade. Ora, quem ler atentamente a nossa crítica ao património etnográfico castrejo, não necessita de ser muito esperto para concluir que pretendíamos evitar novas falsificações, revestindo de autenticidade as nossas futuras representações. Distinguimos entre “Festas do Traje” e “Cortejos Etnográficos e do Trabalho.” O que vimos no Cortejo de Viana dificilmente se enquadraria numa “Festa do Traje” visto que, a castreja veste-se de burel, usa polainas ao jeito de grevas, socos fechados, luvas de lã sem dedos, lenço por baixo da capucha escura, que lhe dá um recorte monástico e reflete a paisagem tristonha e a vida dura e agreste dos serranos; acrescente-se a este quadro o traje com fateiro, o de festa das moças “rapaças” (termo galego, salvo erro), das fainas agrícolas, do pastorício, do casamento e do luto (com os maridos ausentes ou viúvas) e teremos uma representação quase completa do traje castrejo, digna de ser estudada e apreciada. Admitimos que as gentis professoras e estudantes poderiam, sem inconveniente, servir de modelos ou de simples e prosaicos cabides dos trajes serranos numa “Festa do Traje”; porém, contestamos a sua presença num “Cortejo Etnográfico e do Trabalho”, cujos figurantes devem ser autênticos, reais, de caras frescas lavadas com sabão, sem ademanes, nem meneios ou movimentos e atitudes de gente puxada à civilização. Acrescentaremos para elucidação da articulista que não somos contra o uso dos produtos de beleza de toucador, quando aplicados levemente e com arte nas simpáticas carinhas que tivemos o prazer de contemplar; em contraste, negamos legitimidade ao seu uso em caras lavadas das raparigas serranas, que consideramos um verdadeiro atentado à beleza e às cores naturais e saudáveis da sua cútis. Relutância maior manifestamos quanto à aplicação daqueles produtos em epidermes enrugadas, onde os estragos do tempo exigiriam consumo excessivo de tintas e pomadas para compor e irizar a descorada imagem do sol poente… Com que então o jornalista mentiu ao anotar que a nossa representação se confundira com a do Soajo e a ela não se referiram os jornais da sua leitura habitual?! Aludíamos ao Primeiro de Janeiro que supomos ser o jornal diário de maior circulação no país, não falando naqueles outros que se limitaram a copiar o que constava do programa do Cortejo… Sobre o primeiro reparo, afirmámo-lo de ciência certa com base no que ouvimos, distintamente, a espectadores que mais perto de nós se encontravam entre a assistência; quanto ao apodo ultrajante, designado por mentira… que pena o escrevinhador do requisitório ter posto nos lábios de “Uma Castreja” uma palavra tão feia e grosseira, comprometendo-a em atitudes deselegantes e sem elevação! Acaso a nossa interlocutora conhece o significado do vocábulo – mentira - ?! Abra qualquer léxico ao acaso, antigo ou moderno: Frei Domingos Vieira, Morais, Lelo, Moreno, Cardoso Júnior, ou as enciclopédias de Maximiano de Lemos, Portuguesa Brasileira, e nelas poderá ler «Mentira – afirmação contrária à verdade com intenção de enganar», fraude, etc. Será legítimo concluir da nossa afirmação a intenção de enganar?! A resposta deixamo-la em suspenso, entregue à consciência de quem lançou o aleivoso apodo se, na verdade, é católico e temente a Deus. Relativamente ao “bicho que nos teria mordido”, quedamo-nos embaraçados e, com franqueza, não nos lembramos de qualquer contacto com a articulista, salvo se, sub-repticiamente, nos transmitiu algum “Pediculus” ou Phthinius pubis”, variedade degradada dos “Pediculídeos” com habitat nas florestas capilares. Neste caso, ter-nos-ia pregado uma boa peça, e ficaria excluída a hipótese improvável de mordedura da nossa arguente, cuja dentição reputamos fracatível (!) para atentar contra a rijeza da nossa pele – que é pele do diabo. Finalmente, ao jeito de peroração e para terminar, lamentamos, muito sinceramente, a frustração da articulista, aludindo sentidamente, à infecundidade e ao mistério da renovação da vida, representadas pela boneca em vez da criança que a componente do fateiro deveria transportar. Fiquemos por aqui, até ver… // F.S.    

 

 

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     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1488, de 20/10/1963: «SOLDADOS DA PAZ. // Lemos há dias nos jornais a distribuição pelas diversas corporações dos bombeiros voluntários da verba cobrada para o serviço de incêndios. Na zona norte, a que pertencemos, lá vinham contempladas as numerosas corporações dos bombeiros voluntários, com a indicação da verba que lhes era atribuída pelo respetivo inspetor. Com que tristeza verificamos a ausência do nosso concelho que, mais uma vez, foi excluído da distribuição. Porquê?! Porque a Corporação de BVM existe no papel mas de facto não conseguiu ainda reorganizar o seu corpo ativo e assim não tem, praticamente, existência real e efetiva. Ora, as verbas a distribuir anualmente pelos inspetores das zonas norte e sul destinam-se à aquisição de material para o serviço de ataque e extinção de incêndios, de assistência e socorro a calamidades públicas e de equipamento do pessoal do corpo ativo. No que respeita ao serviço de incêndios o material a adquirir exprime-se em autocarros ou jipes equipados com motobombas, sarilhos de manga, absorvos, extintores, croques, machados, escadas de ganchos ou de lanços, etc.; quanto à assistência e socorro a desastres e calamidades públicas, traduz-se em automacas, material sanitário, pronto-socorro, etc.; finalmente quanto ao equipamento do corpo ativo, em capacetes, cintos, ganchos de clavina, machadinhas, etc. Como referimos anteriormente é condição sine qua non para receber o benefício anual da distribuição da verba global do imposto cobrado para o serviço de incêndios a existência real e efetiva do corpo ativo dos bombeiros. Não havendo bombeiros não há distribuição de verba, por isso que, logicamente, não há quem maneje utilmente e tecnicamente o material. Ignoramos o que no capítulo de reorganização do corpo ativo dos bombeiros tem feito a nossa Associação Humanitária. Não aceitamos a ideia de que o assunto terá sido esquecido ou abandonado por inércia da respetiva direção ou por outro qualquer motivo e, não acreditamos na impossibilidade de restaurar a ética do bombeiro voluntário, recrutando-o no resto da população válida, que ainda não emigrou e continua agarrada ao cortiço da vila, na plenitude do seu bairrismo e dos seus sentimentos humanitários. Tenhamos na devida atenção as centenas de milhares de escudos que perdemos nestes anos atrasados por não termos um corpo ativo de bombeiros; o que temos em material de incêndios é sucata inaproveitável que tem apodrecido, ingloriamente, nas arrecadações do edifício associativo e que para nada servirá no caso de um sinistro anormal e violento reclamar o esforço, o auxílio e a solidariedade de todos nós. A extinção de incêndios a balde fez a sua época e hoje é ineficiente, tendo em vista a ligeireza das edificações e as matérias inflamáveis que nelas se empregam, não esquecendo os novos perigos criados por curtos-circuitos, etc. O que neste concelho está a passar-se em matéria de prevenção e extinção do perigo de incêndio revela uma imprevidência criminosa, da qual só daremos conta quando tivermos de enfrentar um sinistro sério e extenso. Será então tarde; não conseguiremos debelar o inevitável. A direção da Associação Humanitária dos BVM deve urgentemente tomar a iniciativa de chamar todas as influências locais em ordem a pugnar pela reorganização do corpo ativo e iniciar a campanha de que todas as pessoas válidas, sem distinção de classes, devem sentir-se honradas de se alistarem nas fileiras dos Soldados da Paz. // F.S.

 

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     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1489, de 27/10/1963: «SITUAÇÃO GRAVE. // Continuam … as buscas infrutíferas dos desvios das águas da nascente abastecedora da Vila. Em qualquer ponto da rede de abastecimento dá-se o rompimento da conduta e até agora não é possível localizá-lo. Estas avarias são frequentes e por vezes são difíceis de encontrar. Quando os terrenos atravessados pelas condutas são relativamente impermeáveis, a água, submetida à pressão do desnível, irrompe e aparece à superfície dos arruamentos indicando o sítio da avaria; mas em uma terra como esta, em que o subsolo é cortado por canalizações de levadas, com destino às regas dos campos e de condução das águas pluviais, se acontece que uma das condutas de abastecimento das águas potáveis rebente, ao lado ou cima dessas canalizações, então só por milagre a localização da avaria se faz a tempo de não deixar a população sem a preciosa linfa. A última rutura nas condutas de abastecimento ainda não foi encontrada, e já lá vão uns bons quinze dias, tendo-se lutado com falta de água no período das vindimas, em que tão necessária é para a lavagem do vasilhame, das adegas, etc. Entretanto, o pobre do Alberto continua a procurar, sem resultado visível, o ponto fraco do escoamento da mina e do depósito abastecedor de água potável. Estes casos de rompimento das condutas, por deficiência de fabrico, são frequentíssimos e dão-nos uma noção clara das tremendas dificuldades que o futuro nos reserva. A situação é grave. É mesmo muito grave! Está provado que as condutas em serviço não resistem à pressão a que estão submetidas e, positivamente, não satisfazem ao fim que lhes é exigido e lhes foi destinado. Os fornecimentos de materiais aos municípios e, sem exceção, aos serviços públicos, obedecem a requisitos de segurança bem estudados, filhos de larga experiência. Esses requisitos foram adotados e traduzidos em regras e disposições normativas incluídas nos respetivos cadernos de encargos, nos quais também se estabelecem o calibre ou diâmetro interno das canalizações, desenvolvimento axial, condições de resistência à corrosão interna e externa, esforços a que tenham de ser sujeitos, perfeição do fabrico e excelência dos materiais, pressões e experiência das condições do serviço, traduzidas em escala manométrica, garantias e responsabilidades sob a forma de cauções, multas pecuniárias, etc. As autoridades administrativas não podem ser iludidas quando cumpram o seu dever, visto que os fornecimentos aos seus serviços são feitos precedendo concursos públicos, sujeitos a caderno de encargos e às mais rigorosas experiências, devidamente fiscalizadas. Parece que dúvidas não há quanto à responsabilidade civil e penal das autoridades administrativas, pelos atos praticados, em que se verifique incompetência, excesso de poder, preterição de formalidades, violação da lei, etc. Ora no caso do concurso (se o houve), do não cumprimento do caderno de encargos, aquisição sem prévio certificado da qualidade dos materiais, defeitos de fabrico e falta de experiência das canalizações da rede de abastecimento de água potável, não resta dúvida de que os responsáveis estão sujeitos, pessoalmente, às responsabilidades e indemnizações de perdas e danos estabelecidos nos códigos civil, administrativo e penal. Quem indemniza o nosso município pelo montante do custo da substituição das canalizações (que, em nossa opinião têm de ser levantadas e substituídas por outras, na totalidade), no levantamento e reposição dos arruamentos, na recolocação, à devida profundidade e fora das faixas de rodagem, das condutas, dispositivos de segurança, etc.? A nossa Câmara não tem dinheiro para obra de tal vulto, mas os responsáveis pelas aquisições das condutas, não obstante terem sido rejeitadas por outrem, têm bens de fortuna para repararem os danos causados. Nos termos da lei são pessoalmente responsáveis, e não só perante o município mas também perante os munícipes consumidores de água potável, pelos prejuízos sofridos na sua vida doméstica e no pagamento dos mínimos indevidamente cobrados. Não haverá um homem duro e forte que pratique a boa obra de rever a administração do passado e responsabilizar, por ela, os seus executores?! Responda quem puder e souber.» // F.S.   

 

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     Publicou no Notícias de Melgaço n.º 1490, de 3/11/1963, o seguinte artigo: «ADEGA COOPERATIVA. // O Grémio da Lavoura, pela voz e ação do seu ilustre Presidente, nosso colaborador e amigo, professor Ascensão Afonso, chamou a atenção aos viticultores melgacenses para as vantagens que resultariam da constituição de uma sociedade destinada ao estabelecimento da adega cooperativa no nosso concelho. Ninguém deu ouvidos à autorizada e insistente (..) deste importante empreendimento que consideramos fundamental na resolução do problema da economia do vinho verde na nossa região, não obstante ter-se salientado o valor da instituição, do seu apetrechamento e do modo como seria financiada. A taxa de crescimento da produção vinícola do nosso concelho está distante ainda do seu limite, porém, na penúltima colheita já evidenciou, alarmantemente (apreensível), o terrível destino reservado aos viticultores que teimam em optar pelo fabrico individual em condições obsoletas e tecnicamente primitivas, minimizando as qualidades, a conservação sanitária (!) e a colocação dos vinhos nos mercados, a preços compensadores. Até 31 de Dezembro do ano passado foram manifestadas no Grémio da Lavoura de Melgaço (vide mapa número 3 do Relatório), 7324 pipas de vinho tinto e branco produzido no concelho, número este que reputamos bastante inferior ao real, porquanto, não andaremos muito longe da verdade, computando-o em dez mil pipas ou sejam 5.000.000 de litros. O nosso concelho é, sem dúvida, um concelho predominantemente vinícola e, como tal, deve ser considerado pelas instâncias oficiais. O plantio e enxerto de bacelos é cada vez maior e traduz-se, anualmente em progressivo aumento de produção; em contrapartida, o consumo concelhio é cada vez menor, em virtude do crescente número de emigrantes para França e outros países de mais elevado nível de vida, melhor organização e justiça social. Para uma produção vinícola do volume da colheita do ano findo, a capacidade do consumo interno é muito reduzida e, como é óbvio, os excedentes têm de colocados no mercado externo ou entregues às refinarias para queima ou destilação. No primeiro caso, torna-se preciso a criação de centros de preparação e engarrafamento, em ordem a promover o aperfeiçoamento da técnica do fabrico, da melhoria de qualidade, e a obter, de uma forma efetiva, a garantia de procedência e de genuinidade; no segundo caso, é indispensável criar uma instalação de queima local a fim de evitar arbitrários graus de precedência, em um clima antipático de favores e de compadrio. Por isso, em seguimento das esquecidas recomendações do nosso Grémio da Lavoura, iniciaremos hoje a defesa da constituição da sociedade, e correlativa criação de uma adega cooperativa, e instalação de queima privativas para uso exclusivo dos viticultores melgacenses. Desta forma, evitaremos futuras dores de cabeça, provocadas pela falta de compradores do vinho das nossas adegas; pela sua conservação em bom estado sanitário, sem flor, azedia, volta, manite, casses, etc.; pelo aviltamento dos preços oferecidos pelos armazenistas, exportadores e outros compradores; pelo cuidado com o vasilhame, etc. // Por outro lado, deixaremos de ter cuidados com o envasamento, os atestos, trasfegas, clarificação, colagem, filtração, lotação, desinfeção, etc. Tudo isto e o mais que fica por dizer, passaria a ser atribuição da administração da Adega Cooperativa, em condições especiais de técnica, especialização, limpeza e ordenamento. O II Plano de Fomento destina avultada verba para a construção de Adegas Cooperativas e no seu financiamento comparticipam a Junta de Colonização Interna com empréstimos hipotecários equivalentes a 50% do custo da obra, inclusive o valor do terreno, amortizável em trinta anos, à taxa de juro de 2% ao ano; a Junta Nacional do Vinho com um subsídio, não reintegrável, conseguido através do Fundo de Fomento de Exportação, de 20% do custo efetivo do terreno e da obra projetada e, ainda, com os adiantamentos necessários à conclusão da obra, estes, amortizáveis também em trinta anos. Este último organismo fornece ainda o apetrechamento da adega, a pagar em quinze prestações anuais, tais como: bombas de trasfega, sulfitómetro, arejadores, esmagadores, desengaçadores, prensas hidráulicas, prensas contínuas, caldeira bagaceira, etc. Os restantes 30% terão de ser cobertos, aparte qualquer subsídio a conceder pela Comissão de Viticultura dos Vinhos Verdes, pelos associados da Sociedade Cooperativa, os quais terão de contribuir com uma cota de 200$00, aproximadamente, por pipa de quinhentos litros, paga em prestações. Lemos há poucos dias no Diário do Governo n.º 184, 3.ª série, de 6 de Agosto último, a portaria que aprova os estatutos da Sociedade Cooperativa de Santo Tirso, e a sua leitura inspirou-nos as considerações que deixamos escritas para conhecimento dos viticultores melgacenses, na esperança de que sirvam de modesto contributo nas diligências a realizar junto do Grémio da Lavoura para a criação da Adega Cooperativa de Melgaço.» // F.S. //  continua...