sexta-feira, 27 de novembro de 2020

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

(Freguesia de Alvaredo)



// continuação...

 

BLANCO

 

BLANCO, Maria da Ascenção. Filha de --------- Blanco e de ----------------------. Nasceu a --/--/19--. // Morou no lugar de Bouças. // Em 1951 deu à luz um menino no hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço (Notícias de Melgaço n.º 997, de 14/10/1951). 

 

BRAGA

    

BRAGA, Maria Fernanda Castro Vieira. Nasceu em Coimbra. // Em 1950/1 era professora oficial em Alvaredo. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 942, de 13/8/1950: «Para a sua terra natal, Coimbra, seguiu em viagem de férias a nossa distinta professora oficial, MFCVB, a quem desejamos um feliz regresso. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 977, de 13/5/1951: «Por se encontrar ausente, por doença, a respetiva professora, MFCVB, encontra-se encerrada a escola feminina de Alvaredo 

 

BRITO

   

BRITO, Adelino. Filho de ---------------- de Brito e de ------------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Em 1930 deu 10$00 para a Santa Casa da Misericórdia de Melgaço (campanha pró hospital). 

 

BRITO, Angelina dos Prazeres. Filha de -------- de Brito e de ------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 2006 morava em Ferreiros de Baixo.

 

BRITO, Armindo. Filho de ---------- de Brito e de ------------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu em Ferreiros de Baixo a --/--/2005.

 

BRITO, Aurélio. Filho de ------------ de Brito e de --------------------------------------. Nasceu por volta de 1913. // Em Janeiro de 1935 tinha 22 anos de idade; nesse ano, a 20 de Janeiro, com Firmino Alves, mais velho do que ele um ano, envolveu-se em pancadaria com um grupo de jovens que brincava junto à casa de Maria Durães, a “Sapateira”: no final da refrega estava com duas facadas nas costas, tendo recebido tratamento na Vila, no hospital (NM 259, de 27/1/1935 - ver José Gomes). 

 

BRITO, Beatriz da Assunção. Filha de ---------- de Brito e de ------------- de Sousa. Nasceu a --/--/19--. // Fez exame do 1.º grau em Julho de 1916 e obteve um «ótimo».

 

BRITO, Caetano José. Filho de Marcos José Brito e de Maria Ventura Rodrigues, residentes em Ferreiros. N.p. de Ana Rosa, solteira, de Mangueiro, Gondarém, Vila Nova de Cerveira; n.m. de João Rodrigues e de Joana Mendes, de Longarinha, Paderne. Nasceu a 16/11/1824 e foi batizado no dia 17. Padrinhos: Manuel da Rocha e sua filha Teresa, do Padreiro.

 

BRITO, Florinda Rosa. Filha de Marcos José de Brito e de Maria Ventura Rodrigues [de Morais], lavradores, residentes em Ferreiros. N.p. de Ana Rosa, solteira, de Mangueiro, Gondarém; n.m. de João Rodrigues e de Joana Mendes, de Longarinha, Paderne. Nasceu em Alvaredo a 22/2/1828 e foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: Manuel Caetano da Rocha e sua mulher, Mariana. // Lavradeira. // Casou a 2/11/1860 com João Manuel Salgado, nascido na freguesia de Remoães a 9/4/1833. // Faleceu no lugar de Cima de Vila, freguesia de Remoães, onde residia, a 21/12/1904, com todos os sacramentos da igreja católica, com 76 anos de idade, no estado de casada, com testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério de Remoães.

 

BRITO, João. Filho de Manuel António de Brito e de Carlota Joaquina Alves, moradores no lugar da Granja. Neto paterno de Marcos José de Brito e de Maria Ventura Rodrigues, de Ferreiros; neto materno de Manuel Luís Alves e de Maria Joaquina Rodrigues, da Granja. Nasceu a 28/12/1859 e foi batizado a 30 desse mês e ano. Padrinhos: João António Alves, viúvo, natural de Paderne, e Ana Vaz, solteira, da Granja. // Casou na igreja de Alvaredo a 9/9/1897 com Damiana, de trinta anos de idade, solteira, natural de Alvaredo, moradora no lugar de Bouças, filha de António Luís Martins e de Clara Fernandes. Testemunhas: Albino Martins e João Duro, lavradores, de Bouças. // Não teve geração.  

 

BRITO, José Marcos. Filho de Marcos José de Brito e de Maria Ventura Rodrigues. Nasceu em Alvaredo por volta de 1828. // Lavrador. // Morreu a 27/7/1903, na sua casa do lugar de Ferreiros, com 75 anos de idade, solteiro, com todos os sacramentos, com testamento, sem filhos, e foi sepultado no cemitério da freguesia natal.

 

BRITO, Manuel António. Filho de Marcos José de Brito e de Maria Ventura Rodrigues, lavradores. Nasceu em Alvaredo por volta de 1819. // Casou com Carlota Joaquina, nascida em Paderne a 7/3/1827, filha de Manuel Luís Alves e de Maria Joaquina Rodrigues, da Granja. // Morreu na sua casa do lugar do Souto, Paderne, a 1/2/1893, com 74 anos de idade, no estado de casado, e foi sepultado na igreja daquela freguesia de Melgaço. // A sua viúva finou-se a 26/5/1896. // Pai de João, de Maria Teresa, de Rosa, e de Valeriano Augusto de Brito (ver este em Paderne).   

 

BRITO, Marcos José. Filho de Ana Rosa, solteira, de Mangueiro, Gondarém, Cerveira. // Casou com Maria Ventura, filha de João Rodrigues e de Joana Mendes, de Longarinha, Paderne. // Faleceu na sua casa de Ferreiros, no estado de viúvo, com oitenta anos de idade, a 21/1/1873. // Fez testamento. // Com geração.

 

BRITO, Maria. Filha de Manuel António de Brito e de Carlota Joaquina Alves, lavradores, residentes na Granja. N.p. de Marcos José de Brito e de Maria Ventura Rodrigues, de Ferreiros; n.m. de Manuel Luís Alves e de Maria Joaquina Rodrigues, da Granja. Nasceu em Junho de 1862 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: José Bento Domingues, solteiro, lavrador, do lugar do Coto, e Maria Rodrigues, casada, lavradeira, de Ferreiros. // Faleceu em Paderne a 24/2/1943. // (Ver Maria Teresa).

 

BRITO, Maria Teresa. Filha de Marcos José de Brito e de Maria Ventura Rodrigues, residentes em Ferreiros. N.p. de Ana Rosa, solteira, de Mangueiro, Gondarém; n.m. de João Rodrigues e de Joana Mendes, de Longarinha, Paderne. Nasceu a 9/10/1821 e foi batizada a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel da Rocha e sua filha Teresa, do Padreiro. // Casou com Manuel Gomes. // Faleceu no lugar de Ferreiros a 18/1/1907, com todos os sacramentos, com 85 anos de idade, no estado de viúva, sem testamento, sem filhos, e no dia seguinte foi sepultada no cemitério local.  

 

BRITO, Maria Teresa. Filha de Manuel António Brito e de Carlota Joaquina Alves, moradores no lugar da Granja. Neta paterna de Marcos José Brito e de Maria Ventura Rodrigues; neta materna de Manuel Luís Alves e de Maria Joaquina Rodrigues. // Casou na igreja de Alvaredo a 12/4/1899 com Lucas Evangelista, de 35 anos de idade, solteiro, lavrador, seu conterrâneo, filho de Luís Ferreira Passos e de Maria da Conceição Domingues. // O casal teve apenas uma filha: Carlinda Esperança, nascida no Souto de Paderne a 28/12/1901, a qual viria a casar em 1921 com Manuel Luís Pires, de Tangil, dando-lhes seis netos: Sílvio da Boa Nova (1922), Esmeraldina Maria (1923), Carlinda Sílvia (1926), Manuel Luís (1927), João Maria (1928?), e José Joaquim (1930).   

 

BRITO, Rosa. Filha de Manuel António de Brito e de Carlota Joaquina Alves, lavradores, moradores no lugar da Granja. Neta paterna de Marcos José de Brito e de Maria Ventura Rodrigues, de Ferreiros; neta materna de Manuel Luís Alves e de Maria Joaquina Rodrigues, da Granja. Nasceu a 4/7/1871 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Anselmo José de Magalhães, casado, proprietário, e Lobiana Magalhães, casada, proprietária, da Quinta da Barqueira. // Faleceu na Vila de Melgaço, solteira, em casa de Manuel Luís Pires, fotógrafo e taxista, a 14/9/1953, e foi sepultada no cemitério de Paderne. 

 

CALDAS

 

CALDAS, António. Filho de João Manuel Domingues Caldas e de Rosa Domingues, proprietários, alvaredenses. Nasceu em Alvaredo por volta de 1795. // Proprietário. // Morreu na sua casa do lugar de Barbeito, Paderne, a 29/12/1890, com 95 anos de idade, casado com Maria Luísa Esteves de Abreu, e foi sepultado na igreja do mosteiro. // Fizera testamento. // Deixou filhos (ver na freguesia de Paderne). 

 

CALDAS, António. Filho de António Domingues Caldas e de Maria Luísa Esteves, moradores no lugar do Barbeito. Neto paterno de João Domingues Caldas e de Rosa Domingues de Araújo; neto materno de João Esteves e de Joana Rosa Rodrigues. Nasceu a 6/6/1848 e foi batizado pelo padre BJC a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Domingues Caldas, do Carvalhal. // Casou com Clara Domingues Caldas. // Faleceu no lugar da Sobreira a 14/10/1899, com os sacramentos da igreja católica, sem testamento, e foi sepultado na igreja no dia seguinte. // Deixou filhos.  

 

CALDAS, António José. Filho de Libório José Caldas e de Maria Pereira Caldas, moradores no lugar da Barqueira. Neto paterno de Joaquim José Caldas e de Maria de Araújo; neto materno de António José Pereira Caldas e de Luísa Maria de Sousa Caldas, da Casa do Paço, Badim. Nasceu a 27/3/1832 e foi batizado a 31 desse mês e ano. Padrinhos: o avô materno e sua filha Marcelina.    

 

CALDAS, Benta. Filha de João Domingues Caldas e de Rosa Domingues de Araújo, lavradores, moradores no lugar da Sobreira. Nasceu por volta de 1788. // Faleceu na sua casa de Canda, no estado de casada, com 77 anos de idade, a 3/3/1865. // Fez testamento. // Deixou quatro filhos.

 

CALDAS, Benta. Filha de António Domingues Caldas e de Maria Luísa Esteves, moradores no lugar do Barbeito. Neta paterna de João Domingues Caldas e de Rosa Domingues de Araújo, da Sobreira; neta materna de João Esteves e de Joana Rosa Rodrigues, do Barbeito. Nasceu a 11/7/1851 e foi batizada na igreja de Alvaredo no dia 12. Padrinho: Bento Domingues Caldas, solteiro, do lugar do Carvalhal. // Casou na igreja do mosteiro de Paderne a 19/11/1882 com António Luís Esteves Barbosa, natural de Penso. // Com geração (ver em Paderne). 

 

CALDAS, Benta Rosa. Filha de Manuel Domingues Caldas e de Joaquina Rosa Domingues, moradores no lugar da Sobreira. Neta paterna de João Domingues Caldas e de Maria Rosa Domingues de Araújo; neta materna de Manuel José Domingues e de Maria José Gomes, de Preza. Nasceu a 26/3/1824 e foi batizada pelo padre Francisco Vaz a 28 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô paterno e Benta Garcia, de Santa Maria de Vide (?), Galiza.  

 

CALDAS, Bento Manuel. Filho de Manuel Domingues Caldas e de Joaquina Rosa Domingues. N.p. de João Domingues Caldas e de Maria Rosa Domingues de Araújo, todos da Sobreira; n.m. de Manuel José Domingues e de Maria José Gomes, de Preza. Nasceu a 1/3/1830 e foi batizado a 4 desse mês e ano. Padrinhos: Bento José Domingues de Araújo e sua filha Rosa, do lugar do Maninho. // Faleceu no Carvalhal, solteiro, a 27/4/1884, e foi sepultado no adro da igreja. // Sem geração.

 

CALDAS, Bernardino José (Padre). // Viveu no século XIX. // Colaborava com alguma regularidade com o reitor de Alvaredo.

 

CALDAS, Clara. Filha de Francisco Joaquim Domingues Caldas e de Maria Alves Sanches, moradores no lugar da Sobreira. N.p. de João Domingues Caldas e de Maria Rosa Domingues de Araújo; n.m. de José Luís Alves Sanches e de Ana Maria Soares, de Canda. Nasceu a 30/3/1844 e foi batizada a 31 desse mês e ano. Padrinhos: Plácido Alves, solteiro, do lugar de Bouças.

 

CALDAS, Fernando. Filho de ---------- Caldas e de -----------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Emília Alves. // Uma filha do casal, Maria Luísa, casou a 15/8/1999, na igreja do convento das Carvalhiças, SMP, com Fernando, filho de Fernando Venade e de Perucho Venade, de Vila Nova de Cerveira. O almoço foi servido no restaurante “Miradoiro” (Pegaso). // A noiva é sobrinha do padre Dr. Manuel Augusto Alves, que foi pároco da Vila.    

 

CALDAS, Francisco Joaquim. Filho de João Domingues Caldas e de Maria Rosa Domingues de Araújo. Nasceu por volta de 1811. // Casou com Maria Alves Sanches. // Faleceu na sua casa da Sobreira, no estado de viúvo, com 66 anos de idade, a 2/4/1877. // Com geração.

 

CALDAS, Hermínia da Glória. Filha de António Domingues Caldas e de Clara Domingues Caldas, lavradores, residentes na Sobreira. N.p. de António Domingues Caldas e de Maria Luísa Esteves de Abreu; n.m. de Francisco Joaquim Domingues Caldas e de Maria Alves Sanches. Nasceu a 5/5/1885 e foi batizada a 6 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Domingues Caldas, solteiro, e Benta Domingues Caldas, casada.

 

CALDAS, Isabel Rosa. Filha de Rosa Domingues Caldas, solteira, camponesa. Nasceu em Alvaredo por volta de 1820. // Jornaleira. // Faleceu a 11/12/1910, no lugar da Carreira, freguesia de Penso, com todos os sacramentos da igreja católica, com noventa anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério público de Penso. 

 

CALDAS, José. Filho de ----------- Domingues e de ------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Fez exame do 1.º grau em Julho de 1915, obtendo um suficiente.

 

CALDAS, José Joaquim (Padre). // Viveu no século XIX.

 

CALDAS, José Manuel. Filho de António Domingues Caldas e de Maria Luísa Esteves de Abreu, moradores no lugar do Barbeito, meeiro de Alvaredo e Paderne. Neto paterno de João Domingues Caldas e de Maria Rosa Domingues, de Sobreira, Alvaredo; neto materno de João Esteves de Abreu e de Joana Rodrigues Torres, do lugar de Barbeito. Nasceu no dito lugar do Barbeito a 2/9/1846 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinho: Manuel José Vaz, solteiro, do lugar da Granja. // Casou com Maria José Gonçalves, natural de Paderne. // Lavrador. // Morou no lugar da Granja. // Faleceu a 9/2/1892, com 45 anos de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, com dois filhos (ver em Paderne), e no dia onze foi sepultado na igreja paroquial. // A sua esposa faleceu a 5/2/1905, no estado de viúva.

 

CALDAS, Justina. Filha de António Domingues Caldas e de Clara Domingues Caldas, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. N.p. de António Domingues Caldas e de Maria Luísa Esteves de Abreu; n.m. de Francisco Joaquim Domingues Caldas e de Maria Sanches. Nasceu em Alvaredo a 4/1/1889 e foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: Manuel Joaquim Caldas, solteiro, e Maria Luísa Esteves de Abreu, casada. // Casou a 5/1/1913, na CRCM, com Avelino Fernandes, de dezanove anos de idade, seu conterrâneo, filho de Francisco Fernandes e de Libânia Martins Peixoto. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 1/12/1955.   

 

CALDAS, Justino José. Filho de Libório José Caldas e de Maria Pereira Caldas, moradores no lugar da Barqueira. Neto paterno de Joaquim José Caldas e de Maria de Araújo, do dito lugar; neto materno de António José Pereira Caldas e de Luísa Maria Sousa Caldas, do Paço, Badim. Nasceu a 9/1/1829 e foi batizado a 12 desse mês pelo padre José Joaquim Caldas. Padrinhos: padre Bernardino José Caldas e Rosa Marcelina Pereira Caldas, tios do batizando.

 

CALDAS, Manuel. Filho de Francisco Joaquim Domingues Caldas e de Maria Alves Sanches, moradores no lugar da Sobreira. Neto paterno de João Domingues Caldas e de Rosa Domingues Araújo; neto materno de José Luís Alves Sanches e de Ana Maria Soares, de Canda. Nasceu a 6/3/1848 e foi batizado no dia 7. Padrinho: Plácido Alves, solteiro, de Bouças. // Com geração.

 

CALDAS, Manuel. Filho de António Domingues Caldas e de Clara Domingues Caldas, moradores no lugar da Sobreira. Neto paterno de António Domingues Caldas e de Maria Luísa Esteves de Abreu; neto materno de Francisco Joaquim Domingues Caldas e de Maria Alves Sanches. Nasceu a 13/7/1881 e foi batizado em casa por Manuel Domingues Caldas (!), nesse mesmo dia.

 

CALDAS, Manuel Basílio. Filho de Rosa Domingues Caldas, camponesa. Nasceu na freguesia de Alvaredo por volta de 1843. // Morreu a 12/11/1893, na casa de morada de Isabel Rosa Domingues Caldas, sita no lugar da Carreira, freguesia de Penso, lugar onde ele residia, com todos os sacramentos da igreja católica, com cerca de cinquenta (50) anos de idade, no estado de solteiro, com testamento, sem filhos, e foi sepultado na igreja paroquial de Penso.

 

CALDAS, Maria. Filha de Francisco Joaquim Domingues Caldas e de Maria Alves Sanches, moradores no lugar da Sobreira. Neta paterna de João Domingues Caldas e de Rosa Domingues Araújo; neta materna de José Luís Alves Sanches e de Ana Maria Soares Castro. Nasceu a 30/10/1841 e foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: Plácido Alves e Maria Rosa Domingues Caldas, solteiros. 

 

CALDAS, Maria. Filha de António Domingues Caldas e de Clara Domingues Caldas, lavradores, moradores no lugar da Sobreira. Neta paterna de António Domingues Caldas e de Maria Luísa Esteves de Abreu; neta materna de Francisco Joaquim Domingues Caldas e de Maria Alves Sanches, lavradores, a residir na Sobreira. Nasceu a 8/1/1878 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Domingues Caldas, solteiro, lavrador, residente na Sobreira, e Benta Domingues Caldas, solteira, lavradora, residente no Barbeito. // Lavradeira. // Faleceu no lugar da Sobreira a 1/4/1905, com todos os sacramentos, solteira, sem testamento, sem filhos, e no dia seguinte foi sepultada no cemitério paroquial. 

 

CALDAS, Maria Joana. Filha de João Domingues Caldas e de Rosa Domingues de Araújo, lavradores. Nasceu por volta de 1812. // Casou com Manuel de Sousa Afonso. // Faleceu na Sobreira, no estado de viúva, com 71 anos de idade, a 14/10/1883. // Fez testamento. // Foi sepultada no adro da igreja. // Com geração.

 

CALDAS, Maria José. Filha de Tomásia Rita Caldas, de Alemposta, Santa Eulália de Valadares. Neta materna de Manuel José Caldas e de Maria José Domingues. Nasceu a 10/9/1835 e foi batizada na igreja de Alvaredo a 11 desse mês e ano. Padrinhos: José Domingues, solteiro, da freguesia de São Cristóvão, Galiza, e Maria José, solteira, do lugar de Esteves, Alvaredo.

 

CALDAS, Perpétua Rosa. Filha de Manuel Domingues Caldas e de Joaquina Rosa Domingues, residentes em Preza. Neto paterno de João Domingues Caldas e de Maria Rosa Domingues Araújo, da Sobreira; neto materno de Manuel José Domingues e de Maria José Gomes, de Preza. Nasceu a 20/4/1828 e foi batizada a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Bento José Domingues e sua filha Rosa, do lugar do Maninho. // Casou com António Manuel Esteves, seu conterrâneo. // Faleceu a 2/11/1890, na sua casa do lugar do Carvalhal, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja paroquial.   

 

CALDAS, Rosa. Filha de António Domingues Caldas e de Clara Domingues Caldas, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. Neta paterna de António Domingues Caldas e de Maria Luísa Esteves de Abreu; neta materna de Francisco Joaquim Domingues Caldas e de Maria Alves Sanches. Nasceu a 11/6/1882 e foi batizada a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Domingues Caldas, solteiro, lavrador, e Benta Domingues Caldas, solteira. // Casou com Manuel Inácio Domingues a 20/3/1910. // Faleceu na sua casa da Sobreira a 12/4/1969. // Mãe de José e avó de Manuel, padre António e professor Nuno Cândido. // O seu funeral ocorreu no dia 13, de manhã; durante o percurso, desde a Charneca até à estrada, a urna foi transportada no jipe da Guarda-Fiscal; organizaram-se três turnos para pegar às borlas.

 

CALDAS, Tomásia. Filha de João Domingues Caldas e de Rosa Domingues de Araújo. Nasceu em Alvaredo por volta de 1815. // Lavradeira. // Casou com Francisco José de Sousa Lobato. // Faleceu a 11/12/1890, na sua casa do Maninho, com setenta e cinco anos de idade, sem testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja. // O seu viúvo finou-se em 1904.

 

CALDAS, ------------------. Filho de António Domingues Caldas e de Clara Domingues Caldas. // Faleceu no dia em que nascera, na Sobreira, a 14/7/1881. // Não lhe foi atribuído nome. 

 

CANES

 

CANES, António. Filho de Manuel José Canes e de Elisa Antónia Camanho de Carvalho, lavradores, residentes no lugar do Maninho. Neto paterno de Francisco José Canes e de Ana Maria Lourenço Soares; neto materno de António Camanho de Carvalho e de Tomásia Romero, de Intines, Muros de Santiago, Galiza. Nasceu na freguesia de Alvaredo a 28/2/1875 e foi batizado na igreja a 7 de Março desse ano. Padrinhos: Cenório Camanho de Carvalho, solteiro, lavrador, e Domingas Camanho de Carvalho, casada, lavradeira, ambos do lugar do Maninho. // Morreu a 5/9/1894, no sobredito lugar do Maninho, com todos os sacramentos, no estado de solteiro, sem testamento, sem filhos, e foi sepultado na igreja paroquial.  

 

CANES, Aurora. Filha de Luís José Canes e de Júlia Pires (Bessa), lavradores, residentes no lugar de Fontes. N.p. de Francisco Canes e de Ana Maria Lourenço; n.m. de José Joaquim Pires e de Maria Teresa Fernandes. Nasceu em Alvaredo a 4/6/1895 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: José Luís Besteiro e Marcelina Pires, casados, rurais, do Maninho. // A 20/5/1918, pelas treze horas, jovem e solteira, agrediu à dentada, ela e sua irmã Maria, a viúva Teresa Fernandes, lavradeira, residente no lugar da Sobreira, quando estava a recolher água na fonte do Regueiro. Alguém escreveu no Jornal de Melgaço n.º 1207, de 25/5/1918: «… apareceram Aurora e sua irmã Maria Canes, que após forçadas palavras acerbas insultaram e agrediram aquela, deitando-lhe traiçoeiramente as mãos aos cabelos e lançando-a por terra, depois de a terem mordido em um dedo de uma das mãos. Aos gritos de socorro, proferidos pela ofendida, correu ao sítio José Soares, solteiro, que apesar de pouco antes ter também ameaçado aquela Fernandes, lhe acudiu, pondo em fuga as agressoras. É de lamentar que duas moças solteiras e de boa família perdessem assim o respeito a uma viúva indefesa e de idade superior à sua.» // Casou a 9/5/1919, na CRCM, com Valeriano Martins. // O seu marido morreu em Alvaredo a 20/10/1982. // Ela finou-se na mesma freguesia a 28/7/1990. // Mãe de Emílio e de Luís.    

 

CANES, Clara. Filha de Francisco José Canes e de Ana Maria Lourenço Soares, moradores no lugar da Sobreira. Neta paterna de João Bento Canes e de Maria Joana Esteves; neta materna de José Maria Lourenço Soares e de Isabel Ventura Afonso, de Bouças. Nasceu a 25/4/1850 e foi batizada por frei Manuel da Graça, de Alvaredo, a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Domingues de Freitas e Clara Lourenço Soares, de Bouças. // Faleceu a 20/3/1852.

 

CANES, Francisca. Filha de Luís José Canes e de Maria José Vaz, moradores no lugar da Sobreira. N.p. de João Bento Canes e de Maria Joana Esteves; n.m. de Manuel António Vaz e de Antónia Solha, de Barro (Bairro?), Penso. Nasceu a 6/5/1849 e foi batizada a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Manuel Solha e Francisca Luísa Esteves, de Barro, Penso.

 

CANES, Francisco José. Filho de João Bento Canes e Maria Joana Esteves, lavradores. // Casou com Ana Maria Lourenço Soares. // Faleceu no lugar da Sobreira com setenta e nove anos de idade, a 15/9/1883, e foi sepultado no adro da igreja (o 1.º corpo a ser ali enterrado). // Com geração.

 

CANES, Genoveva. Filha de Manuel José Canes e de Elisa Antónia Camanho de Carvalho, moradores no Maninho. N.p. de Francisco José Canes e de Ana Maria Lourenço Soares; n.m. de António Camanho de Carvalho e de Tomásia Romero. Nasceu a 29/8/1879 e foi batizada a 1 de Setembro desse ano. Padrinhos: Jacob Camanho de Carvalho, solteiro, e Genoveva Augusta Esteves, viúva. Ambos assinaram, o que não era muito comum naquela época. // Casou na igreja de Alvaredo a 26/9/1900 com João, de 24 anos de idade, solteiro, lavrador, seu conterrâneo, filho de Manuel Joaquim Pires e de Domingas Camanho de Carvalho. // No Notícias de Melgaço n.º 1220, de 4/11/1956, aparece-nos o anúncio: «Vendem-se em Alvaredo as propriedades que são pertença de Lauro Pires de Carvalho, herdeiro de João Pires de Carvalho e de Genoveva Canes.» As propostas seriam recebidas por Armando da Mota Solheiro, da Vila. 

 

CANES, José. Filho de Manuel José Canes, lavrador, de Alvaredo, e de Elisa Antónia Camanho de Carvalho, de Santa Maria de Entines, Santiago, Galiza, moradores no lugar do Maninho. Neto paterno de Francisco José Canes e de Ana Maria Lourenço Soares; neto materno de António Camanho Carvalho e de Tomásia Romero. Nasceu em Alvaredo a 1/8/1881 e foi batizado no dia 3 do mesmo mês e ano. Padrinhos: Januário (assinou Genario) Camanho Carvalho, solteiro, e Domingas Camanho Carvalho, casada. // Lavrador. // Casou na igreja de Alvaredo a 26/6/1908 com Rosa, de 27 anos de idade, sua conterrânea, lavradeira, filha de António Domingues e de Rita de Castro. // Faleceu antes de 1929, pois nesse ano finou-se a sua viúva.  

 

CANES, José Joaquim. Filho de José Bento Canes e de Maria Joana Esteves, lavradores, naturais de Alvaredo. Nasceu em Alvaredo por volta de 1797. // Faleceu a 30/1/1872, repentinamente, em sua casa, sita no lugar de Paranhão, freguesia de Penso, com cerca de 75 anos de idade, casado com Mariana Joaquina de Castro, natural dessa freguesia, e foi sepultado na igreja de Penso. // Fizera testamento. // Deixou filhos.

 

CANES, Luís José. Filho de Francisco José Canes e de Ana Maria Lourenço Soares, moradores no lugar da Sobreira. Neto paterno de João Bento Canes e de Maria Joana Esteves; neto materno de José Maria Lourenço Soares e de Isabel Ventura Afonso, de Bouças. Nasceu a 14/7/1852 e foi batizado a 16 desse mês e ano. Padrinho: Luís José Canes, seu tio, do lugar da Sobreira. // Lavrador. // Casou na igreja de Alvaredo a 14/4/1886 com Júlia, de 32 anos de idade, sua conterrânea, solteira, camponesa, filha de José Joaquim Pires (Bessa) e de Maria Teresa Fernandes. Testemunhas: José Luís Besteiro e Luís Manuel Mendes, lavradores, residentes no lugar do Maninho. // Com geração. // Nota: faleceu na Sobreira, a 29/4/1858, um indivíduo com o mesmo nome, que deve ser o seu tio.

 

CANES, Manuel. Filho de Francisco José Canes e de Ana Maria Lourenço Soares, moradores no lugar da Sobreira. N.p. de João Bento Canes e de Maria Joana Esteves; n.m. de José Maria Lourenço Soares e de Isabel Ventura Afonso, de Bouças. Nasceu a 25/7/1844 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Ventura Domingues e sua filha, Maria Teresa, da Quinta de Cavaleiros, freguesia de Rouças.

 

CANES, Manuel José. Filho de João Bento Canes e de Maria Joana Esteves. Lavrador. // Casou com Luísa Domingues. // Faleceu na casa de seu irmão, Francisco José Canes, na Sobreira, no estado de viúvo, com setenta anos de idade, a 7/9/1870. // Fizera testamento. // Sem geração.

 

CANES, Manuel José. Filho de Francisco José Canes e de Ana Maria Lourenço Soares. Nasceu em Alvaredo por volta de 1839. // Lavrador. // Casou com Elisa Camanho de Carvalho. // Faleceu a 9/6/1894, no lugar do Maninho, onde residia, com 55 anos de idade, com todos os sacramentos, no estado de viúvo, sem testamento, com filhos, e no dia 11 foi sepultado na igreja.

 

CANES, Marcelina. Filha de Manuel Canes e de Maria Esteves. N.p. de José Canes e de Maria Domingues; n.m. de João Esteves e de Francisca Esteves. // Casou com Francisco Fernandes. // Faleceu na sua casa de Fonte, no estado de viúva, com 74 anos de idade, a 29/8/1861. // Fizera testamento. // Sem geração.

 

CANES, Margarida. Filha de Manuel Canes e de Maria Esteves, lavradores, residentes no lugar da Sobreira. // Lavradeira. // Faleceu na casa de João Valentim Simão… (?), do lugar de Fonte, viúva, com 70 anos de idade, a 13/11/1864. // Deixou um filho.

 

CANES, Maria. Filha de Manuel José Canes e de Elisa Antónia Camanho de Carvalho, lavradores, residentes no lugar do Maninho. Neta paterna de Francisco José Canes e de Ana Maria Lourenço Soares, lavradores, da Sobreira; neta materna de António Camanho Carvalho e de Tomásia Romero, de Muros de Santiago, Galiza, moradores no Maninho. Nasceu a 16/11/1877 e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Jacob Camanho de Carvalho, solteiro, boticário, de Alvaredo, morador na cidade de Lisboa, e Maria Clementina Gomes, solteira, lavradora, natural de Penso, onde morava, no lugar de Lajes.

 

CANES, Maria. Filha de Luís José Canes e de Júlia Pires Bessa, lavradores, residentes no lugar da Fonte. Neta paterna de Francisco José Canes e de Ana Maria Lourenço [Soares]; neta materna de José Joaquim Pires e de Maria Teresa Fernandes. Nasceu em Alvaredo a 3/7/1889 e foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: José Luís Besteiro e sua mulher, Marcelina Rosa Pires Bessa. // A 20/5/1918, jovem e solteira, mais sua irmã Aurora, agrediu a viúva Teresa Fernandes. // Casou na CRCM a 27/5/1922 com o seu conterrâneo Emílio José Rodrigues. // O seu marido morreu a 4/3/1944. // Ela finou-se em Alvaredo a 8/3/1968.   

 

CARNEIRO

    

CARNEIRO, Antónia. Filha de João Gonçalves Carneiro e de Maria Luísa Domingues, lavradores. N.p. de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Rodrigues, de Bouças; n.m. de Matias Domingues e de Rosa Esteves, da Fonte. Nasceu a 29/3/1862 e foi batizada a 2 de Abril desse ano. Padrinhos: António Joaquim Esteves, casado, lavrador, e Perpétua Domingues Caldas, casada, lavradeira, do Carvalhal.

 

CARNEIRO, Aurélio. Filho de Rosendo Gonçalves Carneiro e de Joana Fernandes, lavradores, residentes no lugar de Fonte. N.p. de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves; n.m. de Joaquim Fernandes e de Rosa Domingues. Nasceu em Alvaredo a 17/6/1896 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: João Gonçalves Carneiro, casado, empregado no caminho-de-ferro nos limites da vila de Arbo, Galiza, e sua filha Justina, solteira. // Casou a 30/7/1938, em uma igreja espanhola, com Feliciana Vicente. // Morreu em Espanha a 8/11/1971.      

 

CARNEIRO, Bento. Filho de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves, lavradores, residentes em Bouças. Neto paterno de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Rodrigues; neto materno de João Esteves e de Ana Maria Esteves. Nasceu a 17/2/1860 (!) e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos: José Gonçalves Carneiro, casado, lavrador, e Maria Áurea Monteiro, solteira, lavradora, ambos moradores em Bouças. // Irmão de Claudina.

 

CARNEIRO, Cândida. Filha de Rosendo Gonçalves Carneiro e de Joana Fernandes, lavradores, residentes no lugar de Fonte. Neto paterno de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves, de Bouças; neto materno de Joaquim Fernandes e de Rosa Domingues, do Maninho. Nasceu em Alvaredo a 14/4/1894 e foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: Manuel José de Castro e esposa, Cândida Domingues, lavradores, residentes no lugar de Canda.   

 

CARNEIRO, Claudina. Filha de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves, residentes em Bouças. N.p. de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Gonçalves; n.m. de João Esteves e de Ana Maria Esteves, do lugar de Fonte. Nasceu a 25/4/1841 e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: José Esteves e Domingas Esteves, solteiros, de Bouças. // Jornaleira. // Faleceu a 10/7/1895, na sua casa de Bouças, sem sacramentos, por ter morte repentina, sem testamento, no estado de solteira, com filhos, e foi sepultada na igreja paroquial da sua freguesia de nascimento.    

 

CARNEIRO, João. Filho de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Rodrigues, residentes em Bouças. Neto paterno de Francisco Gonçalves Carneiro e de Ana Maria Fernandes, de Almoriz, Santa Maria de Moreira, Monção; neto materno de Domingos Rodrigues, natural de Penso, e de Maria Gonçalves, solteira, natural de Bouças, Alvaredo, termo de Valadares. Nasceu a 11/3/1828 e foi batizado no dia 12. Padrinhos: João Fernandes, solteiro, do lugar de Bouças, e Maria Joana. // Casou com Maria Luísa, filha de Matias Domingues e de Rosa Esteves. // Com geração.  

 

CARNEIRO, João. Filho de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves, residentes no lugar de Bouças. Neto paterno de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Rodrigues; neto materno de João Esteves e de Ana Maria Esteves, do lugar de Fonte. Nasceu a 16/8/1845 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: João Gonçalves [Carneiro], solteiro, e Maria José Esteves, solteira.

 

CARNEIRO, José. Filho de Francisco Gonçalves Carneiro e de Ana Maria Fernandes, naturais de Santa Maria de Moreira, Monção. // Casou com Maria Teresa Rodrigues. // Lavrador. // Faleceu na sua casa de Bouças, no estado de viúvo, com setenta e cinco anos de idade, a 3/6/1869. // Com geração.

 

CARNEIRO, José. Filho de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves, residentes em Bouças. N.p. de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Rodrigues; n.m. de João Esteves e de Ana Maria Esteves, do lugar de Fonte. Nasceu a 13/8/1843 e foi batizado pelo padre BJC a 14 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós paternos. // Faleceu a 17/8/1843. 

 

CARNEIRO, José. Filho de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves (Gaia), residentes no lugar de Bouças. Neto paterno de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Rodrigues; neto materno de João Esteves (Gaia) e de Ana Maria Esteves, do lugar de Fonte. Nasceu a 2/1/1849 e foi batizado em casa por Francisca de Puga, residente na Charneca, que foi a madrinha. Na igreja foi batizado a 5 desse mês e ano. 

 

CARNEIRO, Justina. Filha de João Gonçalves Carneiro e de Marcelina Domingues, lavradores, residentes no lugar das Bouças. N.p. de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves, do dito lugar; n.m. de Manuel Domingues e de Maria Esteves, da Charneca. Nasceu em Alvaredo a 9/12/1875 e foi batizada a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Lourenço Domingues, casado, lavrador, e Justina Domingues, solteira, lavradora, ambos da Fonte.

 

CARNEIRO, Luís. Filho de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Rodrigues. Nasceu por volta de 1814. // Casou com Maria Esteves. // Faleceu a 10/12/1889, no lugar das Bouças, onde morava, com 75 anos de idade, com todos os sacramentos, viúvo, sem testamento, com filhos, e foi sepultado na igreja paroquial. // Era mendigo.   

 

CARNEIRO, Luís Manuel. Filho de João Gonçalves Carneiro e de Maria Luísa Domingues, lavradores, residentes em Bouças. N.p. de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Rodrigues, do dito lugar; n.m. de Matias Domingues e de Rosa Esteves, do lugar de Fonte. Nasceu a 13/6/1859 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Manuel Alves Sanches e Maria do Patrocínio Domingues Freitas, de Bouças. // Faleceu em casa dos pais a 19/2/1861, com cerca de dois anos de idade.

 

CARNEIRO, Manuel. Filho de Claudina Gonçalves Carneiro, solteira, lavradora, residente no lugar de Bouças. Neto materno de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves, de esse lugar. Nasceu em Alvaredo a 6/8/1873 e foi batizado no dia 7 desse mês e ano. Padrinhos: João Gonçalves Carneiro, casado, ferreiro, e Marcelina Domingues, casada, lavradeira, ambos de Bouças. // Casou na igreja da sua freguesia a 19/7/1897 com Maria, solteira, de 22 anos de idade, sua conterrânea, filha de Manuel José de Castro e de Cândida Domingues. Testemunhas: Domingos de Castro e José Alves Sanches, lavradores, alvaredenses. // Morreu no lugar da Torre a 12/6/1940.

 

CARNEIRO, Maria. Filha de João Gonçalves Carneiro e de Maria Luísa Domingues, residentes em Bouças. Neta paterna de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Rodrigues; neta materna de Matias Domingues e de Rosa Esteves, de Fonte. Nasceu a 13/2/1852 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Luís Fernandes e Maria Rosaria, de Moreira.

 

CARNEIRO, Maria. Filha de Rosendo Gonçalves Carneiro e de Joana Fernandes, lavradores. Neta paterna de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves; neta materna de Joaquim Fernandes e de Rosa Domingues. Nasceu em Alvaredo a 17/1/1892 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos de Castro, casado, e Cecília Fernandes, solteira, lavradores. 

 

CARNEIRO, Rosendo. Filho de Luís Gonçalves Carneiro e de Maria Esteves, residentes em Bouças. Neto paterno de José Gonçalves Carneiro e de Maria Teresa Rodrigues; neto materno de João Esteves e de Ana Maria Esteves, de Fonte. Nasceu a 10/8/1851 e foi batizado em casa por Maria Joana Pires, solteira; na igreja foi batizado a 12 do dito mês e ano. // Lavrador. // Casou com Teresa de Castro, sua conterrânea. // A sua esposa faleceu a 19/2/1890, com 36 anos de idade. // Casou na igreja de Alvaredo a 22/3/1891, em segundas núpcias, com Joana, solteira, de 31 anos de idade, alvaredense, filha de Joaquim Fernandes e de Rosa Domingues. Testemunhas: José Fernandes, casado, lavrador, Bento Carneiro, solteiro, criado de servir, e Domingos de Castro, casado, lavrador. // Faleceu a 24/4/1908, na sua casa do lugar dos Esteves, com todos os sacramentos, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultado no cemitério.    

// continua...

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N O T A

Quem gostar da minha poesia pode consultar o blogue POESIA DO VENTO. 

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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

ESCRITOS SOBRE MELGAÇO

Por Joaquim A. Rocha

 



AS MARIAS DA FONTE DE CHAVIÃES

 

      António Bernardo da Costa Cabral (1803-1889), marquês de Tomar, foi nomeado ministro do reino pela rainha D. Maria II. Empolgado com tal nomeação, quis mostrar obra. Então, faz publicar o novo código administrativo (1842), reorganiza a guarda nacional, e leva a cabo a reforma das Câmaras Municipais (1842-1843). Embora o automóvel ainda não existisse, tenta rasgar novas estradas, pois aquelas que havia, poucas, eram quase todas do tempo dos romanos! O parlamento, também ele entusiasmado, aprova três leis que Costa Cabral tenta pôr em prática: a lei da saúde (proibia os enterramentos dentro das igrejas); a lei da contribuição de repartição (obrigava à declaração dos haveres e dos rendimentos de cada pessoa); e a lei das estradas (impunha aos homens válidos quatro dias de trabalho anuais gratuitos). Os adversários de Costa Cabral, sobretudo os adeptos de D. Miguel, exilado desde 1834, entre os quais muitos clérigos, que entretanto tinham perdido grande parte do poder, que usaram despoticamente, aproveitaram estas três leis, impopulares, para derrubarem o chefe do governo. Em Março de 1846, na freguesia de Monte Arcada, Póvoa de Lanhoso, um cadáver ia ser enterrado fora da igreja. Contudo, as mulheres, jovens e mais velhas, após centenas de homilias, anos a fio a ouvirem dizer que o demo reencarnara no liberal, não permitiram que o corpo da defunta fosse sepultado no adro. Deu-se então início à revolução chamada «Maria da Fonte», que só terminaria em Junho de 1847, pela Convenção de Gramido. Os anos foram passando, o marquês deixou o governo, veio a regeneração, e com ela o fontismo. O país progrediu, parece que estávamos no bom caminho. Porém…     


     A introdução tem a ver com aquilo que eu vou escrever a seguir: Chaviães, junto ao rio Minho, é uma das freguesias mais antigas de Melgaço. Com uma população média de seiscentos a setecentos habitantes no século XIX, vivendo do seu trabalho agrícola e da pesca no rio Minho, além da pirotecnia, não dava azo a grandes notícias. No entanto, aquela lei da saúde não agradou àquela gente humilde. Comentavam: «Que raio, depois de mortos sermos enterrados fora da igreja, do local sagrado, é demais! Nós não somos cães, nem gatos, temos alma.» Os padres estavam receosos: por um lado queriam cumprir a lei, mas por outro lado bem gostariam de contrariar aquela “gentalha” do liberalismo que tanto mal lhes causara. E o povo era maleável, era preciso lançar a semente da revolta; eles sabiam que os cadáveres sepultados na igreja poderiam provocar graves doenças, mas não desejavam colaborar com os políticos saídos da revolução de 1820 – isso nunca! Os anos foram passando, o conflito entre o governo de Lisboa e o poder local, sobretudo com alguns concelhos conservadores do norte do país, estava latente, mas a distância e a dificuldade nos transportes e comunicações da altura iam adiando a execução das leis nacionais. O cura de Chaviães, Bernardo António Rodrigues Passos, irmão do médico Passos, ia gerindo as suas contradições conforme podia. No dia 31/1/1885 convenceu a família de Maria Caetana a enterrá-la no adro da igreja. A população não gostou, mas as coisas ficaram por ali. Em Março do mesmo ano Ludovina Rosa também foi sepultada no adro. O povo bufava! No dia 1/5/1885 também foi sepultado no adro Vitorino José Esteves. Foi a gota de água que fez transbordar o copo. No dia 16 desse mês e ano ia a enterrar António Jacinto Gonçalves; porém, as mulheres, munidas de enxadas, forquilhas, ferros, ancinhos, e outras alfaias agrícolas, invadiram o templo sagrado, abriram uma cova no chão da igreja e ali enterraram o cadáver. O padre Bernardo limitou-se a ser um mero espectador. No assento de óbito escreveu: «… dando eu disto parte à autoridade administrativa em meu ofício de 19 do mesmo mês de Maio.» A revolta das mulheres da freguesia de Chaviães surpreendeu algumas pessoas, mas não todas. Sabia-se que essa lei nunca fora bem aceite na província. Enterrar os mortos fora da igreja, em espaços livres, onde os cães e porcos, e galinhas, e outros animais, andavam à vontade, passeando-se por cima das campas, levantava sérios problemas de consciência. A religião era assunto sério. A autoridade administrativa, ciente do seu dever, interveio duramente: as revoltosas teriam de se resignar; a saúde das populações, em um tempo em que a higiene pessoal e coletiva deixavam muito a desejar, estava acima das crenças. Os próximos três enterramentos foram de facto feitos no adro da igreja – 14 de Junho, 23 de Agosto e 13 de Setembro de 1885; mas no dia 21 de Outubro faleceu Maria das Dores Simões, com apenas trinta e cinco (35) anos de idade, esposa de Luís António Alves e mãe de uma menina. As “amazonas” de Chaviães, e provavelmente de outras freguesias vizinhas, armadas com tudo aquilo que apanharam a jeito, acompanharam o funeral e obrigaram o pároco a enterrar o corpo na igreja! Escreveu ele: «e foi sepultada dentro da igreja de Chaviães por causa do mulherio revoltado que obstou ao enterramento fora dela.» Nos próximos enterramentos o vigário escreveria: «… e foi sepultada dentro da igreja desta freguesia por causa retro mencionada»; «e foi sepultada dentro da igreja (…) pelo motivo retro indicado»; «… e foi sepultada dentro da igreja por causa do obstáculo já indicado»; «… por força maior obstar a ser fora.» Cansado de repetir a mesma lengalenga o abade escreveu, depois de 25 de Outubro de 1886: «e foi sepultada na igreja na falta de cemitério público.» Era uma desculpa. Naquele tempo os cemitérios ficavam baratíssimos: a mão-de-obra era abundante e mal paga, os terrenos praticamente oferecidos, e as campas eram rasas; o coveiro exercia simultaneamente outra profissão. O problema residia na fé: os cristãos estavam convencidos de que a alma do defunto ficaria desprotegida, não iria para o purgatório ou para o céu caso o corpo não fosse sepultado na igreja! Com o tempo, e o avanço da ciência, as coisas alteraram-se, para melhor, os cemitérios foram murados, e no seu interior erigida uma capela, mas apesar de tudo o obscurantismo, a superstição, ainda anda por aí!   // continua...      

 

Artigo publicado no jornal “Fronteira Notícias”, n.º 10, de 8/4/2005.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO

 




// continuação...


ZARAGATAS


(1947) - Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 827, de 3/8/1947: «No pretérito dia 25 realizou-se no lugar de Pomares, Paderne, a costumada festa em honra de Santo Iago, a qual foi abrilhantada pela banda de música de Tangil. Tudo correu bem até certa altura, em que dois ébrios, de freguesias diferentes, Gave e Parada do Monte, se envolveram em tão confusa desordem que já ninguém se entendia, verificando-se que havia muitos feridos, dos quais, dois, gravemente: um, com uma facada nas costas; e outro, com uma enorme paulada na cabeça, os quais foram internados no hospital de Melgaço. Não se registaram vítimas de morte em virtude da rápida intervenção de um guarda da PSP que se encontrava no gozo de licença e que agiu energicamente para pôr em debandada os meliantes, sendo alguns capturados pela Guarda Nacional Republicana que os conduziu para a cadeia nova de Melgaço. Mais uma vez pedimos a quem de direito para reprimir tais actos de selvageria, pois parece que estamos no século XII  

 

*

 

(1948) - Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 869, de 22/8/1948, referindo-se à festa de Sante, Paderne, em honra da Senhora dos Remédios: «Já quando a festa estava prestes a terminar, e tudo parecia correr normalmente, apareceu de improviso um grupo de “ébrios brigões” do lugar do Pinheiro, desta freguesia, que tentaram armar desordem, mas depois de fortemente assocados, puseram-se em debandada, onde alguns, com a velocidade que levavam, deixaram atrás os tacões dos sapatos, tendo as mães, no outro dia, de os ir procurar. Foi boa a lição, pois alguns elementos do grupo ainda não são nada na sociedade, e com dois copos de vinho tentaram fazer a rastolhada  

 

 

*

 

(1948) - Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 883, de 19/12/1948: «Por uma questão fútil, um indivíduo agrediu outro barbaramente à sacholada. Quando no pretérito dia 11, pelas treze horas, José Joaquim Meleiro, de 48 anos de idade, casado, lavrador, residente no lugar do Paço, da vizinha freguesia de São Paio, seguia pelo caminho público, ao chegar ao lugar do Pombal, da referida freguesia, deparou com António Augusto de Figueiredo, de 43 anos de idade, casado, proprietário, residente no citado lugar do Pombal, que – malvadamente – se entretinha com um martelo a partir uma pedra pertencente ao dito Meleiro. Este, como era natural, repreendeu-o, dizendo-lhe que a pedra não era sua, por conseguinte não tinha o direito de a partir. Como, porém, ao Alfredo não agradasse a repreensão, este lançou mão de uma enxada e agrediu barbaramente o Meleiro, prostrando-o, e pondo-se em seguida em fuga. Participado o facto ao posto da G.N.R. desta Vila por Ismael Augusto Batista imediatamente seguiu para aquele local um soldado da referida guarda, o qual, acompanhado pelo participante e por diversos populares, conseguiu encontrar o agressor refugiado num monte das proximidades do local da ocorrência, armado com uma enorme navalha de ponta e mola e ameaçando todos que pretendiam acercar-se, inclusive o dito agente da autoridade que foi obrigado a disparar alguns tiros para o intimidar. Finalmente, capturaram-no, mas não sem dificuldades, tendo ainda o Ismael ficado ferido em uma mão com a navalha do criminoso no momento em que o pretendia subjugar. O agredido, depois de ter recebido os primeiros socorros, que lhe foram prestados pelo abalizado clínico senhor Dr. Saavedra, foi conduzido ao hospital da Misericórdia desta Vila. Como, porém, o seu estado era de certa gravidade, teve de transitar para o hospital geral de Santo António, da cidade do Porto. O agressor deu entrada na cadeia comarcã, onde aguarda julgamento. Para especimens desta fauna foi uma pena, uma grande pena mesmo, o senhor D. Luiz ter abolido a forca.»     

 

 

*

 

 

(1950) - ALVES, Salvador Augusto. Filho de -------------- Alves e de ------------------------. Nasceu em Chaviães a 28 de Julho de 1928. // Morreu na Vila de Melgaço a 16 de Abril de 2000 e foi sepultado no cemitério de Chaviães. // Deixou esposa e filhos. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 938, de 9/7/1950: «Há dias envolveram-se em desordem no lugar de Quintas, Chaviães, Ciríaco Maria de Castro e Salvador Augusto Alves, casados, ambos daquela freguesia. Da contenda, sofreu ferimentos incisos na região frontal e labial o Ciríaco, pelo que teve de recorrer ao banco do hospital desta vila, por o seu estado não ser satisfatório.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 953, de 29/10/1950: «No passado dia 17 responderam no tribunal, por ofensas corporais, Salvador Augusto Alves e Ciríaco Maria de Castro, casados, da freguesia de Chaviães, sendo o primeiro condenado em vinte dias de prisão, substituída em igual tempo de multa à razão de 20$00 diários, quatro dias de multa a 5$00, mínimo de imposto de justiça e legais acréscimos, em 200$00 para o defensor oficioso, e em 120$00 de indemnização ao ofendido, e o segundo em 17 dias de prisão correcional e três dias de multa a 5$00 diários, substituída à razão de 20$00 diários, mínimo de imposto de justiça e legais acréscimos, e ainda em 100$00 a favor do primeiro, ficando-lhes as penas suspensas por três anos

 

 

(1950) - SILVA, Alberto. Filho de ------------- Silva e de ------------------- Esteves. Nasceu a 6/12/1920. // A 12/10/1950 (já estava casado) foi julgado no tribunal, assim como Manuel Fernandes, solteiro, por ofensas corporais causadas a Joaquim Besteiro, todos da freguesia de Alvaredo. O Manuel foi absolvido, e ele, Alberto, foi condenado em vinte (20) dias de prisão correcional, substituída por igual tempo de multa à razão de 20$00 diários, quatro dias de multa a 5$00, 200$00 de imposto de justiça e legais acréscimos, e ainda 100$00 de indemnização ao ofendido. // Morreu a 23/5/1999 e foi sepultado no cemitério de Alvaredo. // continua...

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

 GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

(Freguesia de Paderne)


//continuação...


ALVES, José Luís. Filho de Francisco José Alves e de Marcelina Rosa Domingues, lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1826. // Rural. // Faleceu a 8/1/1902, em sua casa de morada, sita no lugar da Várzea, com todos os sacramentos, com 76 anos de idade, no estado de casado com Josefa Ucha, com testamento, sem filhos, e foi sepultado no adro da igreja paroquial. // A sua viúva, filha de António Ucha e de Teresa Fernandes, lavradores, nascida em Alveios, bispado de Tui, por volta de 1823, faleceu a 21/3/1909, na dita casa da Várzea, com todos os sacramentos, com testamento, sem filhos, e foi sepultada no adro da igreja paroquial.  

 

ALVES, José Manuel. Filho de Manuel Joaquim Alves e de Maria José Pires, rurais, moradores no lugar do Pinheiro, Paderne. Nasceu nesta freguesia por volta de 1829. // Tinha 36 anos de idade, era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de Prado, a 27/2/1865, com Rosa Teresa de Sousa Araújo, batizada na dita igreja, de 30 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Joaquim António de Sousa Araújo e de Ana Luísa Pinto, lavradores, do lugar de Carvalhal, Prado. Testemunhas: Joaquim Daniel de Araújo, viúvo, rural, do Coto; e Manuel Joaquim da Cunha Sotomaior, rural, do Carvalhal.  

 

ALVES, José Maria. Filho de Maria Joaquina Alves, solteira, camponesa, moradora em Golães, Paderne. Nasceu nesta freguesia de Melgaço por volta de 1836. // Tinha 27 anos de idade, era solteiro, lavrador, morava no lugar da Cabana, quando casou na igreja de Rouças a 17/9/1863 com Rosa Maria, de 34 anos de idade, solteira, camponesa, moradora no dito lugar da Cabana, filha de António Manuel Gonçalves e de Antónia Maria Fernandes, roucenses. Testemunhas: padre António Joaquim Durães e Domingos José Gonçalves, casado, lavrador, ambos do lugar da Igreja. // Enviuvou a 21/7/1898. // Morreu a 30/11/1904, no lugar da Cabana, Rouças, com todos os sacramentos, com 70 (!) anos de idade, no estado de viúvo de Rosa Maria, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério paroquial de Rouças.   

 

ALVES, José Maria. Filho de Lucinda Alves. Nasceu em Paderne a --/--/1937 (NM 367).

 

ALVES, Josefa Luísa. Filha de Manuel Alves e de Ana Maria Fernandes, lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1820. // Casou com José Domingues Monteiro, de quem ficou viúva. // Tinha 54 anos de idade, morava no lugar de Crastos, quando casou em segundas núpcias, na igreja de Paderne, a 30/9/1874, com Domingos Fernandes, de 22 anos de idade, solteiro, natural do lugar de Palhares, freguesia de Merufe, filho de Francisco António Fernandes e de Maria Lourenço, do dito lugar. Testemunhas presentes: o padre Albano Júlio de Castro e Joaquim Teotónio de Araújo Azevedo. // Faleceu a 7/1/1907, em sua casa de morada, sita no lugar de Crastos, sem sacramentos, com 86 anos de idade, no estado de casada com Domingos Fernandes, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no adro da igreja.   

 

ALVES, Josefina. Filha de Joaquim Alves e de Ana Gonçalves, lavradores, residentes em Pomares. N.p. de Francisco Luís Alves e de Maria Joana Afonso; n.m. de José Gonçalves e de Maria Esteves. Nasceu a 6/2/1879 e foi batizada nesse mesmo dia. (*). Padrinhos: o seu avô paterno e Rosa Alves, solteira, tia paterna. // Gémea de Felicidade. /// (*) Fora sopeada em casa pelos padrinhos, por pensarem que corria perigo de vida. 

 

ALVES, Josefina da Paixão. Filha de José Joaquim Alves e de Rita da Cunha, lavradores, residentes no lugar do Pinheiro. Neta paterna de António Luís Alves e de Máxima Rosa Rodrigues; neta materna de Vitorino Joaquim da Cunha e de Maria Angélica Rodrigues. Nasceu em Paderne a 4/4/1901 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: a sua avó paterna e Manuel Francisco da Cunha, solteiro, rural. // Faleceu em Paderne a 18/10/1977.    

 

ALVES, Júlia. // Morou no lugar de Sainde, Paderne. // Em 1952, na maternidade do hospital da SCMM, deu à luz um menino (NM 1032, de 13/7/1952).

 

ALVES, Julieta. Filha de Justino Alves e de Isaura Augusta Alves. Nasceu em Paderne a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 31, de 22/9/1929).

 

ALVES, Júlio Albano. Filho de Manuel António Alves e de Gertrudes Cândida Ferreira, moradores na Várzea. N.p. de José Alves e de Antónia Maria Rodrigues, de Crastos; n.m. de Domingos José Ferreira e de Ana Joaquina, de Vila Boa de Quires, Marco de Canaveses. Nasceu a 4/1/1836 e foi batizado a 6 desse mês e ano. Padrinhos: Frederico Justiniano de Sousa e sua irmã, Cândida Júlia, solteiros, da Quinta da Torre, Paderne.

 

ALVES, Júlio Augusto. Filho de João Manuel Alves e de Emília Lourenço, moradores em Aldeia. N.p. de Domingos Alves e de Maria Esteves; n.m. de João José Lourenço e de Maria Eufrásia Lourenço. Nasceu no dito lugar a 19/8/1874 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Francisco Gonçalves e Maria Gonçalves, da Granja.

 

ALVES, Justino. Filho de -------------- Alves e de -------------- Pereira. Nasceu a --/--/19--. // A 13/7/1912 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «ótimo»; tinha por professor António Dâmaso Lopes.

 

ALVES, Justino. Filho de ------------- Alves e de -------------- Pereira. // Nasceu no lugar do Pinheiro, Paderne, a --/--/19--. // Emigrante na Venezuela. // A 15/5/1993 regressava a esse país, onde trabalhava há cerca de onze anos.

 

ALVES, Laura da Pureza. Filha de Rosa Alves, casada (!), doméstica, natural de Paderne, moradora no lugar de Queirão. Neta materna de António José Alves e de Teresa Maria da Lama. Nasceu em Paderne a 26/7/1904 e foi batizada na igreja a 31 desse mês e ano. Padrinhos: José Ribeiro, solteiro, trabalhador, e Delfina Alves, solteira, doméstica.

 

ALVES, Laurentina. Filha de Rosa Alves. Nasceu em Paderne a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 55, de 29/6/1913). // (ver Maria Mercedes Alves, 1934-2009).

 

ALVES, Laurinda (Palina). Filha de Daniel Alves e de Rosa Vaz (Carteira), lavradores. Neta paterna de António Alves e de Ludovina Rosa Afonso; neta materna de Manuel António Vaz e de Ludovina Rosa Alves. Nasceu no lugar de Pomares, Paderne, a 20/7/1917. // Ainda era jovem e solteira quando deu à luz a única filha, à qual atribuiu o nome de Esperança, nascida em Castro Laboreiro a 15/9/1945. // Em virtude de não ter quaisquer estudos, teve de trabalhar em várias casas como empregada doméstica; também foi vendeira ambulante. Um dos seus patrões foi Abílio Alves “Carabel”, castrejo, solteiro, sócio de uma fábrica de chocolates, de quem se tornou amante (). Como ela queria herdar seus bens, faz-se passar por grávida, compra um bebé, e apresenta-o ao namorado como se fosse filho dele; descoberta a tramoia, é presa. Foi julgada e condenada (pena suspensa e desterrada para Monção durante seis meses) pelo crime de parto suposto. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 867, de 1/8/1948: «Melgaço também tem excentricidades, e casos raros, como vamos demonstrar. Laurinda Alves “A Palina”, natural de Paderne e residente em Castro Laboreiro, acaba de ser capturada e enviada ao tribunal pelo crime de parto suposto. Desejando mimosear o seu apaixonado com um bebé, engendrou uma barriga de farrapos, e sabendo que Maria Ana Ferreira, casada com António José Alves, do lugar de Parada, freguesia de Chaviães, tinha, além de muitos filhos, dado à luz duas crianças de um ventre, convenceu-os a que lhe deixasse levar um deles, ao que aqueles acederam, recebendo, como recompensa, a quantia de 200$00! Simulada assim, a gravidez e parto, foi batizar o neófito à igreja de Castro Laboreiro, mas, antes disso, preparou as ocorrências do parto. Mandou matar três aves e com o sangue destas manchou as roupas e banqueteou-se com a carne das penosas! O diabo, porém, que tanto tapa como destapa, encarregou-se de dar conhecimento à GNR e, daí, estão os nossos leitores a ver o desfecho da meada. Cadeia e tribunal a fim de pagarem, com usura, o seu repugnante acto de desumanidade e egoísmo.» // Depois esteve na casa de um casal em Lamas de Mouro, tornando-se amante do patrão, António da Cruz Domingues. Como a patroa andava desconfiada, os dois resolveram matá-la (9/1/1954). Foi presa, fugindo duas vezes: uma quando era encaminhada para a cadeia de Melgaço (12/2/1954), de forma rocambolesca; foi recapturada dois dias depois; e a outra vez da própria cadeia, a 27/8/1954, sendo recapturada apenas a 28 de Dezembro desse ano. Há quem diga que foi a filha que lhe levou uma serra com que serrou as grades! Também há quem se atreva a dizer que houve conivência do carcereiro! Alguém a ajudou, mas quem? Foi julgada a 16/2/1955 (Notícias de Melgaço nº 1145) e condenada severamente. Da cadeia de Melgaço foi levada para a Penitenciária de Lisboa, onde permaneceu durante quinze anos. // No regresso morou com a filha, já casada e com geração, no lugar de Loviô, Rouças. // Casou na Conservatória do Registo Civil de Melgaço, com 75 anos de idade, a 31/12/1992, com Mário Cândido Marques, viúvo, nascido em Chaviães em 1918, filho de Joaquim Marques e de Maria Albertina Domingues, e depois na igreja de Rouças a 23/1/1993. Moraram no lugar de Pousafoles, Fiães. // Ficou viúva a 17/1/1996. // Faleceu na freguesia de Rouças a 23/11/2004.       

 

ALVES, Libânia da Glória. Filha de José Joaquim Alves e de Rita da Cunha, lavradores, residentes no lugar do Pinheiro. Neta paterna de António Luís Alves e de Máxima Rosa Rodrigues; neta materna de Vitorino Joaquim da Cunha e de Maria Angélica Rodrigues. Nasceu na freguesia de Paderne a 28/3/1903 e foi batizada na igreja a 4 de Abril desse mesmo ano. Padrinhos: Manuel Francisco da Cunha, solteiro, camponês, tio materno da neófita, e Máxima Rosa Rodrigues, casada, avó paterna. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 19/2/1979.

 

ALVES, Luciana. Filha de Manuel José Alves e de Maria Luísa Lourenço, moradores no lugar de Queirão. N.p. de Manuel José Alves e de Luísa Carvalho, do lugar do Pinheiro; n.m. de Manuel Lourenço e de Maria Fernandes, do lugar de Queirão. Nasceu a 4/10/1848 e foi batizada no dia seguinte. Madrinha: a sua tia materna, Rosa.    

 

ALVES, Lucinda. Filha de Delfina Alves, solteira, doméstica, moradora em Queirão. N.m. de Miguel Alves e de Maria Joana Alves. Nasceu a 17/7/1901 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Bento Manuel Domingues, casado, lavrador, e Maria Domingues, casada, doméstica. // Faleceu em Queirão, Paderne, a 22/2/1996 (VM 1046). // Mãe de Manuel Fernando Alves.   

 

ALVES, Ludovina. Filha de Manuel Luís Alves Mendes (*) e de Maria Joaquina Rodrigues, moradores no lugar da Granja. Neta paterna de Pedro Alves Mendes e de Maria Davila, de esse lugar; neta materna de Manuel António Rodrigues e de Francisca Rodrigues, de Golães. Nasceu em Paderne por volta de 1833. // Lavradeira. // Casou com José Luís Soares, lavrador, filho de Manuel José Soares [de Castro] e de Antónia Pires, do lugar do Maninho, Alvaredo. Moraram no lugar da Granja. // O seu marido morreu no dito lugar a 26/1/1900, com setenta e cinco anos de idade. // Ela finou-se na sua casa da Granja a 8/12/1905, com setenta e dois anos de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, e no dia seguinte foi sepultada no cemitério de Alvaredo. // Mãe de Manuel José Soares de Castro, nascido a 27/6/1863 (ver em Alvaredo), entre outros. /// (*) O apelido Mendes foi abandonado pelos seus descendentes.

 

ALVES, Ludovina. Filha de Francisco Luís Alves e de Maria Joana Afonso, lavradores, residentes em Pomares. Neta paterna de Francisco Alves e de Maria Fernandes, de Parada do Monte; neta materna de Domingos Afonso e de Isabel Pires, de Pomares. Nasceu a 22/2/1851 e nesse dia foi batizada em casa pelo avô materno. Na igreja teve por padrinhos o dito avô e sua filha Rosa. // Gémea de Domingos. // Faleceu na sua casa de Pomares, a 30/9/1891, casada com Manuel António Vaz, e foi sepultada no adro da igreja. // Deixou filhos.

 

ALVES, Ludovina. Filha de António Alves, de Paderne, e de Ludovina Rosa Afonso, de São Paio, lavradores, residentes no lugar de Pomares. N.p. de Manuel Alves e de Rosa Rodrigues; n.m. de Manuel Afonso e de Maria Joaquina Lopes. Nasceu a 7/6/1876 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: a sua avó paterna e Manuel José Alves, casado, lavrador. // Faleceu na freguesia de Rouças a 2/8/1966.  

 

ALVES, Ludovina Rosa. Filha de Manuel António Alves e de Maria Joaquina de Carvalho, moradores em Sante. N.p. de Joaquim Alves e de Rosa Carvalho, de Barreira; n.m. de Manuel António de Carvalho e de Joana Maria Lourenço, de Covelo. Nasceu a 19/11/1843 (*) e foi batizada a 21 desse mês e ano. Padrinhos: tio materno, João Luís de Carvalho, solteiro, e Ana…, da Barreira. // Casou em Setembro de 1876 com Manuel Francisco, filho de João Manuel Gonçalves e de Maria Rosa Rodrigues, da Portela de Paderne. // Faleceu no lugar de Covelo, Paderne, por volta de 1919, pois nesse ano é citado seu filho, Joaquim Gonçalves, solteiro, ausente em parte incerta do Brasil, a fim de assistir a todos os termos até final do inventário a que procedia por óbito da mãe (JM 1235, de 23/2/1919). /// (*) Noutro assento, posterior, diz-se que nasceu a 12/1/1844 e foi batizada no dia seguinte.

 

ALVES, Ludovina Rosa. Filha de Francisco Luís Alves e de Maria Joana Afonso, moradores em Pomares. Neta paterna de Francisco Alves e de Maria Fernandes, de Parada do Monte; neta materna de Domingos Afonso e de Isabel Pires, do lugar de Pomares. Nasceu a 24/12/1848 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o seu avô materno, Domingos Afonso, e sua filha Rosa. // Casou na igreja de Paderne a 4/10/1869 com Manuel António Vaz, natural de Cubalhão.  

 

ALVES, Ludovina do Rosário. Filha de José António Alves e de Maria Miquelina Cerdeira, moradores no Pinheiro. Neta paterna de Francisco Joaquim Alves e de Florinda Rosa Rodrigues; neta materna de Antónia Joaquina Cerdeira. Nasceu a 20 de Maio de 1875 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: Manuel José Lourenço, do dito lugar, e Ludovina Augusta da Silva, da Portela de Paderne. 

 

ALVES, Luís. Filho de Francisco Luís Alves e de Maria Joana Afonso (*). Neto paterno de Joaquim (Vaz?) e de Rosa Alves; neto materno de Domingos Afonso e de Ludovina (Alves?), todos lavradores. Nasceu em Pomares a --/11/1873 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos. /// (*) O nome dos pais não deve ser esse – ver Francisco Joaquim Alves.

 

ALVES, Luís António. Filho de Francisco Joaquim Alves e de Florinda Rosa Rodrigues, moradores no lugar de Aldeia. N.p. de Manuel António Alves e de Maria Luísa Vaz, do dito lugar; n.m. de António José Rodrigues e de Ana Maria Lourenço, do lugar de Sainde. Nasceu a 17/4/1854 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Luís António Rodrigues e Rosa Maria Domingues.

 

ALVES, Luís António. Filho de João Manuel Alves, soqueiro, natural de Paderne, e de Maria do Carmo Fernandes, costureira, natural de São Paio, moradores no Barral. Neto paterno de Ana Alves; neto materno de Francisco Fernandes e de Maria Benedita Durães. Nasceu em Paderne a 17/4/1876 e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos: António Xavier Palhares, solteiro, empregado público, e Teresa Gomes Pinheiro, casada, proprietária. // Era solteiro, artista, quando casou na igreja de São Paio a 29/12/1909 com Rosa da Conceição Rodrigues, de 29 anos de idade, solteira, costureira, natural de São Paio, filha de Manuel António Rodrigues e de Rosa Maria Vieites, lavradores. // Enviuvou a 13/10/1943. // Morreu em Paderne a 14/5/1947.  

 

ALVES, Luís Caetano. Filho de João Luís Alves e de Ana Maria Alves, lavradores, de Paderne. Nasceu em Crastos, Paderne, por volta de 1804. // Faleceu a 23/1/1880, no lugar da Sobreira, freguesia da Gave, onde morava, com 76 anos de idade, viúvo de Maria José Gregório, e foi sepultado na igreja desta última freguesia. // Com geração. 

 

ALVES, Luís Manuel. Filho de Manuel José Alves e de Maria Luísa Lourenço. N.p. de Manuel Alves e de Luísa Carvalho, do Pinheiro; n.m. de Manuel Lourenço e de Joana Fernandes, de Queirão. Nasceu a 10/12/1839 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: os seus avós maternos. // À margem do assento: «morto de tenra idade». 

 

ALVES, Luís Manuel. Filho de Manuel José Alves e de Maria Luísa Lourenço, moradores no lugar de Queirão. N.p. de Manuel Alves (Campinos) e de Joana Carvalho, do Pinheiro; n.m. de Manuel Lourenço e de Maria Fernandes, de Queirão. Nasceu em Paderne a 3/7/1852 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Manuel e Maria da Ascensão, irmãos do batizando. // Rural. // Casou a 23/4/1884, na igreja de Alvaredo, com Ana, natural de Vilar (lugar meeiro de Paderne e Alvaredo), de 30 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Bento Manuel de Sousa Lobato e de Maria José Esteves, de quem ficou viúvo em 1899. Testemunhas: padre Manuel António de Sousa Lobato, de Paderne, irmão da noiva,e o padre António de Sousa Lobato, natural de Penso. // Em 1892 ficou ferido, juntamente com o cunhado padre, quando os ladrões assaltaram a sua casa de Vilar. // Faleceu no dito lugar de Vilar, onde residia, a 20/12/1938. // Pai de Bento e de Maria (ver em Alvaredo). 

 

ALVES, Manuel. Filho de Manuel Joaquim Alves e de Ana Gonçalves. // Morava em Sainde quando casou, na igreja de Paderne, a 30/8/1857, com a sua parente no 3.º e 4.º grau de consanguinidade, Maria Teresa, do dito lugar, filha de António Rodrigues e de Ana Maria Lourenço. Testemunhas: Luís Manuel Rodrigues e Florinda Rodrigues, irmãos da noiva, e Luís, filho de António Ferreira, da Deveza.

 

ALVES, Manuel. Filho de Maria Luísa Alves, solteira. Neto materno de Manuel Alves e de Ana Engrácia, do Barral, Paderne. Nasceu a 26/7/1836 e foi batizado a 29 desse mês. Madrinha: Ana Maria, filha de Manuel Durães e de Maria Alves, de São Paio.

 

ALVES, Manuel. Filho de Ana Maria Alves, solteira. Neto materno de Manuel José Alves e de Maria José Lourenço, de Aldeia. Nasceu a 14/9/1844 e foi batizado nesse dia em casa por Rosa Maria Monteiro, casada com Manuel António Rodrigues, do dito lugar; na igreja recebeu os santos óleos no dia seguinte. Madrinha: a dita Rosa Maria.  

 

ALVES, Manuel. Filho de Francisco Joaquim Alves e de Florinda Rodrigues. N.p. de Manuel Alves e de Maria Luísa Vaz, de Aldeia; n.m. de António José Rodrigues e de Ana Maria Lourenço, de Sainde. Nasceu e foi batizado a 19/9/1852. Padrinhos: os seus tios paternos, José António de Sousa e esposa, Antónia Maria.   

 

ALVES, Manuel. // Nasceu por volta de 1866. // Faleceu em 1935, no lugar de Aldeia, com sessenta e nove (69) anos de idade (NM 292, de 24/11/1935).

 

ALVES, Manuel. Filho de José Joaquim Alves e de Adelaide de Sousa, rurais, moradores no lugar de Paules. Neto paterno de Manuel José Alves e de Maria Luísa Lourenço; neto materno de Matias de Sousa e de Maria Rosa Domingues. Nasceu em Paderne a 28/1/1870 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: padre Manuel António de Sousa, do lugar de Vilar, e Maria Teresa, filha de Marcos José de Brito, natural de Alvaredo. // Lavrador. // Faleceu a 13/7/1900, em sua casa de morada, sita no lugar de Paúles, com todos os sacramentos, no estado de solteiro, sem testamento, sem filhos, e foi sepultado no adro.   

 

ALVES, Manuel. Filho de António Alves, de Paderne, e de Ludovina Rosa Afonso, de São Paio, moradores em Pomares. N.p. de Manuel Alves e de Rosa Rodrigues, de Pomares; n.m. de Manuel Afonso e de Maria Joaquina Lopes, de São Paio. Nasceu a 6/6/1870 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: a sua avó paterna e Manuel José Alves, tio paterno. // Faleceu em Nespereira, Cinfães, a 2/8/1957. 

 

ALVES, Manuel. Filho de Maria José Alves, de Penso, morador no lugar da Várzea, Paderne. Neto materno de José Alves e de Rosa Alves. Nasceu no dito lugar a 24/3/1874 e foi batizado no dia seguinte. Madrinha: Josefa Alves, de Crastos.    

 

ALVES, Manuel. Filho de Joaquim Alves e de Ana Gonçalves, moradores no lugar de Pomares. N.p. de Francisco Luís Alves e de Maria Joana Afonso; n.m. de José Gonçalves e de Maria Esteves. Nasceu a 14/3/1875 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: o seu avô paterno e Rosa Alves, tia do batizando. // Lavrador. // Casou na igreja de Paderne a 17/11/1897 com Rosa de Jesus Vaz, de 22 anos de idade, solteira, camponesa, natural de Cubalhão, onde morava, no lugar de Orjaz, filha de José Luís Vaz e de Joaquina Marques, rurais. // Faleceu em Cubalhão a 30/7/1949.

 

ALVES, Manuel. Filho de Luís António Alves, de Felgueiras, natural de Penso, e de Ana Esteves, do Carvalhal, Alvaredo, moradores em Montarrão. N.p. de José Joaquim Alves e de Claudina Pires, pensenses; n.m. de António Esteves e de Perpétua Domingues, alvaredenses. Nasceu a 27/2/1883 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Jerónimo José Barbosa Lobo e Maria Barbosa Lobo, solteiros, do Rego, Alvaredo. 

 

ALVES, Manuel. Filho de Maria Joaquina Alves. Neto materno de Francisca Rita Alves, jornaleira, ambas solteiras, moradoras no lugar da Barreira. Nasceu a 31/5/1884 e foi batizado a 2 de Junho desse ano. Madrinha: Delfina, solteira, lavradora, filha de António Francisco Alves, do lugar de Covelo.   

 

ALVES, Manuel. Filho de Delfina Alves, solteira, doméstica, moradora no lugar de Queirão. Neto materno de Miguel Alves e de Maria Joana Alves. Nasceu em Paderne a 1/4/1903 e foi batizado na igreja a 4 desse mês e ano. Padrinhos: Bento Manuel Domingues, casado, lavrador, e Maria Domingues, casada, doméstica. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 221, de 28/1/1934: «No dia 22 respondeu no tribunal desta comarca, em processo correcional que lhe moveu o Ministério Público, pelo crime de furto, Manuel Alves, de Queirão, Paderne. Foi condenado em cinco meses de prisão correcional, levando-se-lhe em conta o tempo de prisão sofrida, em 25 dias de multa a 2$00 por dia, 300$00 de imposto de justiça e acréscimos legais, e ainda de 300$00 de indemnização ao queixoso, senhor reverendo padre Manuel José Pereira. Foi defensor oficioso o senhor Dr. Abreu Junior.» (Será ele?) // Casou em primeiras núpcias com Felisbela Esteves, a qual faleceu em Alvaredo a 11/12/1947. // Casou novamente, na igreja de Paderne, a 31/10/1953, com a sua conterrânea Aurora das Dores Gregório. // Morreu em Miragaia, Porto, a 23/7/1959.    

 

ALVES, Manuel António. Filho de Joaquim Alves e de Rosa Carvalho, lavradores, padernenses, residentes no lugar de Barreira. Nasceu no lugar de Sante por volta de 1805. // Rural. // Morreu em Sante, a 6/2/1885, com oitenta (80) anos de idade, no estado de viúvo de Maria Joaquina de Carvalho, e foi sepultado no adro da igreja de Paderne (fez testamento nesse sentido). // Com geração. 

 

ALVES, Manuel António. Filho de Manuel António Alves e de Maria Joaquina de Carvalho, lavradores, residentes em Sante. N.p. de Joaquim Alves e de Rosa Carvalho; n.m. de Manuel António de Carvalho e de Joana Maria de Neiva, do Covelo. Nasceu a 23/6/1839 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel António de Castro e irmã, Ana Maria, de Barreiros, São Paio. // Lavrador. // Casou na igreja de São Paio, a 14/4/1873, com Águeda de Jesus, de trinta e dois (32) anos de idade, filha de Manuel Caetano Lourenço de Neiva e de Lina Teresa (ou Lina Rosa) Fernandes, lavradores, residentes na Carreira, São Paio. 

 

ALVES, Manuel António. Filho de Manuel Joaquim Alves e de Maria José Vieites. Neto paterno de Francisco Alves (Malhanas?) e de Silvana (ou Helena) Lourenço, de Sante; neto materno de Manuel António Vieites e de Vicência Mendes, de Covelo. Nasceu em Covelo a 30/3/1874 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Matias Vieites, do lugar da Deveza, e Florinda Rosa Alves, do lugar do Pinheiro. // Era solteiro, lavrador, morava no lugar do Covelo, quando casou na igreja do mosteiro a 17/10/1897 com Teresa de Jesus Rodrigues, de 25 anos de idade, solteira, doméstica, natural de São Paio, moradora no lugar de Soutulho, filha de António José Rodrigues e de Maria Angélica Afonso, rurais, sampaienses. // Faleceu em Paderne a 24/8/1958. // Com geração.  

 

ALVES, Manuel António. Filho de Brígida de Jesus Alves, solteira, costureira, moradora em Barreira. N.m. de Maria Joaquina Alves, solteira, jornaleira, do dito lugar. Nasceu a 18/7/1886 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel António Afonso, solteiro, rural, residente em Sante, e Delfina Rosa Martins, solteira, lavradora, residente em Barreira, Paderne. // Faleceu a 20/7/1886.  

 

ALVES, Manuel António. Filho de Brígida de Jesus Alves, solteira, doméstica, moradora em Barreira. Neto materno de Maria Joaquina Alves, solteira. Nasceu a 2 de Fevereiro de 1893 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Luís Alves, casado, rural, e Joaquina Rosa Rodrigues, casada, doméstica. 

 

ALVES, Manuel António. Filho de Carlos António Alves, soqueiro, e de Margarida Carolina Sistelo, doméstica, moradores no lugar do Pinheiro. Neto paterno de João Manuel Alves e de Maria do Carmo Fernandes; neto materno de Manuel Joaquim Sistelo e de Emília Rosa Fernandes. Nasceu em Paderne a 9/6/1897 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues, casado, proprietário, e Maria Luísa de Abreu, solteira, doméstica. // Faleceu a 23/11/1900, no lugar do Barral, e foi sepultado no adro da igreja.

 

ALVES, Manuel António. Filho de José Joaquim Alves e de Rita da Cunha, lavradores, residentes no lugar do Pinheiro. Neto paterno de António Luís Alves e de Máxima Rosa Rodrigues; neto materno de Vitorino Joaquim da Cunha e de Maria Angélica Rodrigues. Nasceu em Paderne a 2/4/1905 e foi batizado na igreja a 6 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó paterna, viúva, e Manuel Francisco da Cunha, solteiro, rural, tio materno do batizando. // Fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira a 14/7/1916, obtendo a classificação de «ótimo» (CM 207, de 16/7/1916). // Faleceu em Paderne a 15/7/1985.    

 

ALVES, Manuel Augusto. Filho de --------- Alves e de --------------------------------. Nasceu por volta de 1912. // Faleceu no lugar de Poules a --/--/1914, com apenas dezoito meses de idade (Correio de Melgaço n.º 86, de 8/2/1914).

 

ALVES, Manuel Augusto. // Nasceu em Paderne. // Casou com Gracinda Fernandes Oliveira, de Longos Vales, Monção. // Em 1992 o casal residia em Cousso (VM 975). 

 

ALVES, Manuel Fernando. Filho de Lucinda Alves, residente no lugar de Queirão. Nasceu em Paderne a --/--/1930 (NM 67, de 6/7/1930). // Agricultor. // Casou a 16/1/1958 na igreja de Alvaredo com Aduzinda da Glória da Costa, nascida naquela freguesia por volta de 1936. // Em 2006 morava em Ferreiros de Cima, Alvaredo.  

 

ALVES, Manuel Francisco. Filho de José António Alves e de Delfina Esteves, lavradores, residentes no lugar da Deveza. Neto paterno de Manuel José Alves e de Maria Rosa Esteves; neto materno de Manuel Joaquim Esteves e de Maria José Gonçalves. Nasceu em Paderne a 17/2/1907 e foi batizado na igreja a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Francisco Gomes, casado, rural, e Maria Esteves, doméstica. // Casou na igreja de São Paio a 23/6/1945 com Maria da Purificação Gonçalves, natural de Rouças. // Faleceu em São Paio a 23/6/1980. // Com geração.  

 

ALVES, Manuel Inácio. Filho de João Manuel Alves, natural de Paderne, e de Maria do Carmo Fernandes, natural de São Paio, moradores no Barral. N.p. de Ana Alves, solteira; n.m. de Francisco Fernandes e de Maria Benedita Durães. Nasceu a 29/1/1870 e foi batizado a 1 de Fevereiro desse mesmo ano. Padrinhos: António Manuel Gomes Pinheiro, solteiro, da Casa da Gaia (representado por seu tio, Tomás Joaquim) e Teresa de Jesus, irmã do padrinho, ambos de São Paio. // Era solteiro, carpinteiro de profissão, morava no lugar do Barral, quando casou na igreja do mosteiro a 29/11/1896 com a sua conterrânea Delfina Rosa Pereira, de 22 anos de idade, solteira, doméstica, filha de António Joaquim Pereira e de Maria Alves, rurais. // Ficou a morar no lugar de Crastos. // Faleceu em São Paio a 26/3/1943.   

 

ALVES, Manuel Inácio. Filho de José Joaquim Alves, alfaiate, e de Mariana Durães, lavradeira, moradores em Crastos. Neto paterno de João Luís Alves e de Maria Trancoso; neto materno de Manuel Joaquim Durães e de Maria Esteves. Nasceu em Paderne a 1/9/1879 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: António Joaquim Pereira e sua mulher, Maria Alves. // Rural. // Morreu a 21/11/1910, em sua casa de morada, sita no lugar de Crastos, com todos os sacramentos, no estado de solteiro, sem testamento, e foi sepultado no adro da igreja.   

 

ALVES, Manuel Joaquim. Filho de Manuel Luís Alves Mendes (*) e de Maria Joaquina Rodrigues, rurais, moradores no lugar da Granja. N.p. de Pedro Alves Mendes e de Maria Davila, desse dito lugar; n.m. de Manuel António Rodrigues e de Francisca Rodrigues, de Golães. Nasceu por volta de 1809. // Lavrador. // Casou com Marcelina Rosa Gonçalves. // Morreu no lugar do Nogueiral, freguesia de São Paio, onde o casal morava, a 2/4/1887, com 78 anos de idade. // Foi sepultado na igreja de São Paio. // Fizera testamento. // Não deixou filhos. /// (*) O apelido Mendes foi abandonado pelos seus descendentes. // Nota: era irmão do meu bisavô.  

 

ALVES, Manuel Joaquim. Filho de Matias Alves e de Ana Domingues, rurais, moradores no lugar de Queirão. Nasceu e foi batizado em Paderne por volta de 1828. // Tinha 38 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja do mosteiro a 28/6/1866 com Maria Joaquina, de 43 anos de idade, solteira, padernense, moradora em Penso, filha de Caetano Manuel Alves e de Maria Luísa Domingues, do lugar de Casal Maninho. Testemunhas: padre Manuel José Esteves, de Queirão, e Manuel Alves, solteiro, irmão da noiva. // Tinha 57 anos de idade, estava viúvo de Maria Joaquina Alves, quando casou em segundas núpcias, na igreja do mosteiro, com Joaquina Rosa de Sousa, de 50 anos de idade, viúva de Manuel António Gonçalves e filha de Manuel António de Sousa e de Rosa Gonçalves, todos rurais, residentes no lugar de Queirão. // Faleceu a 14/12/1894, em sua casa de morada, sita no lugar de Queirão, apenas com o sacramento da extrema-unção, no estado de casado, com 66 anos de idade, sem testamento, sem filhos, e foi sepultado no adro da igreja.

 

ALVES, Manuel Joaquim. Filho de Francisco José Alves e de Maria Luísa de Carvalho. N.p. de Francisco José Alves e de Maria Boaventura Domingues, de Sante; n.m. de José de Carvalho e de Maria Joaquina Esteves, de Covelo. Nasceu a 30/9/1841 e foi batizado a 2 de Outubro desse ano. Padrinhos: tia materna, Rosa Carvalho, e padre Manuel Joaquim Esteves.   

 

ALVES, Manuel Joaquim. Filho de Joaquim Alves e de Maria Joaquina Vaz, moradores na Granja, meeiro de Paderne e Alvaredo. Neto paterno de Domingos Alves e de Maria Esteves, do dito lugar; neto materno de Manuel Francisco Vaz e de Margarida Monteiro, de Golães. Nasceu em Paderne a 7/9/1850 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Alves e sua esposa, Marcelina Rosa Gonçalves, do lugar da Granja. // Lavrador. // Casou na igreja do mosteiro a 2/2/1885 com Maria Angelina Domingues, solteira, de 24 anos de idade, natural de Alvaredo, filha de Maria José Domingues. Testemunhas: Francisco Joaquim Alves, solteiro, lavrador, do lugar da Granja, António Joaquim Gregório, casado, carpinteiro, da Costa dos Moinhos, e Manuel Joaquim Gregório, solteiro, soqueiro, do lugar de Crastos. // Pai de Libânia Alves (nasceu em Abril de 1888; ver em Alvaredo), e de Luís Alves (ver em Alvaredo).

 

ALVES, Manuel Joaquim. // Nasceu por volta de 1856. // Faleceu em Sante, Paderne, em 1939, com 83 anos de idade.

 

ALVES, Manuel. Joaquim. Filho de Custódia Alves. Nasceu na freguesia de Paderne a --/5/1861. // Era solteiro, morava no lugar de Estivadas, quando casou na igreja do mosteiro a 10/1/1881 com a sua conterrânea Maria Benedita de Abreu, de 22 anos de idade, solteira, moradora no lugar de Queirão, filha de Custódio José de Abreu e de Maria Angélica de Almeida. Testemunhas: Manuel Alves, casado, de Queirão, e João Manuel Gonçalves, casado, da Costa dos Moinhos. // Com geração.

 

ALVES, Manuel Joaquim. Filho de António Francisco Alves e de Clara Rosa de Carvalho, artistas, moradores em Covelo. Nasceu em Paderne a 14/2/1862. // Carpinteiro. // Casou a 18/1/1888 na igreja de São Paio com Maria Angélica Afonso, nascida a 9/6/1862, sua parente em 4.º grau, filha de José Joaquim Afonso e de Joaquina Rosa Fernandes, lavradores, de Baratas. // Viveu com a sua esposa nesse lugar de São Paio, e tiveram vários filhos, entre os quais o famoso fotógrafo “San-Payo”. 

 

ALVES, Manuel Joaquim. Filho de José Manuel Alves e de Clara Alves. N.p. de Francisco Alves e de Marcelina Vaz; n.m. de João Alves e de Maria Joaquina Domingues, todos lavradores, de Sante. Nasceu a 18/4/1864 e foi batizado no dia seguinte. Madrinha: Maria Alves, tia paterna. 

 

ALVES, Manuel Joaquim. Filho de José Diamantino Alves e de Benezinda Domingues. Nasceu em Paderne a --/--/1923.

 

ALVES, Manuel Jorge. // Em Julho de 1932 fez exame do 2.º grau, 4.ª classe, ficando distinto (NM 158, de 24/7/1932).

 

ALVES, Manuel José. Filho de Manuel José Alves e de Luísa de Carvalho, lavradores, do lugar de Pinheiro. Nasceu em Paderne por volta de 1799. // Morreu em Queirão, onde morava, a 19/6/1883, com 84 anos, e foi sepultado na igreja do Convento. Fizera testamento. Deixou descendência.

 

ALVES, Manuel José. Filho de Manuel Francisco Alves, de Sante, e de Joaquina Clara Soares, da Gaia, São Paio, lavradores, residentes em Sante. Neto paterno de Manuel Alves e de Maria Luísa de Carvalho, do dito lugar; neto materno de José Soares e de Ana Durães, da Gaia, São Paio. Nasceu por volta de 1828. // Tinha 33 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Paderne a 3/7/1861, com Maria Teresa, de 37 anos de idade, solteira, filha de Francisco Alves e de (Joana?) Lourenço, lavradores, de Sante; neta paterna de António Alves e de Rosa Maria Alves, do Pinheiro, e neta materna de José Lourenço e de Maria Gonçalves, de Sante. Testemunhas: Manuel António Alves, viúvo, do Pinheiro, e Sebastião Alves, solteiro, lavrador, irmão da noiva, de Sante. // Depois de ficar viúvo voltou a casar na dita igreja, a 16/8/1866, com Maria Rosa, padernense, de 38 anos de idade, filha de Maria Joaquina Esteves, solteira, da Deveza. Testemunhas: António José Rodrigues, solteiro (estudante?), do Convento, e Maria Vieites, solteira, do Covelo. // Morreu na Deveza, onde morava, a 27/11/1885, com cerca de 50 anos de idade, casado com Maria Rosa Esteves, e foi enterrado na igreja de Paderne «pelas mulheres». // Deixou um filho, mas estava ausente.     

 

ALVES, Manuel José. Filho de Francisco Luís Alves e de Maria Afonso, moradores em Pomares. N.p. de Francisco Alves e de Maria Fernandes, de Parada do Monte; n.m. de Domingos Afonso e de Isabel Pires (defunta), de Pomares, Paderne. Nasceu a 16/4/1838 e foi batizado a 18 desse mês. Padrinhos: o seu avô materno e sua irmã, Ana, viúva. // Faleceu em Paderne com 75 anos, a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 38, de 23/2/1913).   

 

ALVES, Manuel José. Filho de --------- Alves e de ------------------------------------. Nasceu por volta de 1838. // Morou no lugar do Surrego. // Faleceu em Paderne com 76 anos de idade, a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 84, de 25/1/1914).

 

ALVES, Manuel José. Filho de Manuel Alves e de Rosa Rodrigues. Nasceu e foi batizado em Paderne por volta de 1839. // Tinha 29 anos, era solteiro, quando casou, na igreja da sua terra natal, a 17/9/1868, com Mariana, de 39 anos, solteira, padernense, residente em Fontes, filha de Manuel António Afonso e de Maria Luísa Lourenço (defunta), do dito lugar. Testemunhas: Manuel Joaquim Cerqueira e António Alves, irmão do noivo, ambos casados, lavradores, de Fontes.  

 

ALVES, Manuel José. Filho de Francisco José Alves e de Maria Joaquina Monteiro. N.p. de Mariana Alves; n.m. de António Rodrigues Monteiro e de Maria Esteves, todos de Sante. Nasceu a 5/9/1841 e foi batizado a 9 desse mês. Padrinho: Francisco José, solteiro, filho de Domingos Rodrigues e de Maria Joaquina, tia materna do batizando. 

 

ALVES, Manuel José. Filho de Francisca Rita Alves, solteira, jornaleira, natural de Paderne, moradora no lugar da Barreira. Neto materno de Maria Josefa Alves, solteira. Nasceu em Paderne a 2/11/1872 e foi batizado na igreja a 5 desse mês e ano pelo padre Francisco António Soares Coutinho. Madrinha: Rosa Maria Dias, solteira, natural e moradora na freguesia de São Paio. // Irmão de Maria Joaquina. // Era solteiro, pedreiro de profissão, quando casou na igreja do mosteiro de Paderne a 14/2/1906 com Maria Emília Fernandes Pinto, de 26 anos de idade, solteira, doméstica, natural da freguesia de Parada de Pinhão, concelho de Sabrosa, moradora no lugar de Sante, Paderne de Melgaço, filha de José Fernandes Pinto e de Bernardina Exposta, rurais. // Faleceu na sua freguesia natal a 24/2/1949. // Com geração. // Nota: o seu assento de batismo foi feito a 16/12/1904.

 

ALVES, Manuel José. Filho de António Alves e de Maria Vitória Vaz, lavradores, residentes em Longarinha. N.p. de João Alves e de Emília Lourenço; n.m. de Maria Rita Vaz. Nasceu em Paderne a 4/7/1895 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel José Vaz, solteiro, proprietário, emigrante no Brasil (representado por Camilo José Esteves, casado, proprietário) e Rosa Barbosa Lobo, solteira, proprietária. // Faleceu a 8/8/1898 e foi sepultado no adro da igreja. 

 

ALVES, Manuel José. Filho de -------- Alves e de -------------------------. Nasceu a --/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola de Paderne e ficou aprovado (Notícias de Melgaço n.º 411). // continua...