sábado, 29 de agosto de 2020


DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO

Por Joaquim A. Rocha






ROUBOS

// continuação... 

(1952) – Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1014, de 24/2/1952, acerca de São Paio: «Nesta freguesia não há respeito algum pela propriedade alheia. Quase todos os dias de manhã, ou à tarde, tem-se visto grupos de rapazes e raparigas, de corda ao ombro e machada ou foice na mão, caminhando para as carvalheiras do Porto Vilar e Cabana, onde cortam lenhas de carvalho, vidoeiro, castanheiro, amieiro, etc. Pedem-se providências a quem de direito para ver se acabam, de uma vez para sempre, estes abusos. Na próxima [oportunidade] continuar-se-á este assunto de capital importância.» // Correspondente. // Lê-se mais no Notícias de Melgaço n.º 1019, de 30/3/1952: «Pedimos aos ratoneiros e ratoneiras dos montes que tenham cuidado com a violação da propriedade alheia. Quando não se emendem, publicaremos os seus nomes e respetivas moradas para o que a lei permitir

 

 
(1952) - Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1021, de 20/4/1952: «Penso, 16. No passado dia 11, de madrugada, audaciosos gatunos penetraram, por arrombamento de uma das janelas mais fracas do lado da cozinha, na casa de habitação do senhor Raul Rocha, cujo proprietário chegou no mesmo dia com sua esposa e filho e, depois de terem mexido e remexido todas as gavetas dos móveis à procura de joias que não encontraram, contentaram-se com alguns fatos usados que bem por certo não serão vestidos por pessoas destas redondezas por cautela e tática. Foram detidos por suspeita certos indivíduos desta freguesia que não gozam de boa fama, mas há mais para averiguações, mas como nada se apurasse foram postos em liberdade … temporária.» // Lê-se também no Notícias de Melgaço n.º 1040, de 28/9/1952: «Penso. O vandalismo começa a campear cá pela terra. Na noite de 1 para 2 do mês corrente indivíduo de baixo caráter e de inqualificável perversidade inutilizou e roubou a torneira do fontenário do Bairro Grande para se tornar mais fácil encher o cantarinho a qualquer pessoa de família e com o produto da venda da referida torneira fazer alguma patuscada. A descoberta do malvado há-se fazer-se com o tempo.»

 
 
(1959) - Em 1959 lê-se: «Na noite de 29 para 30 do mês findo de Janeiro alguém furtou do estabelecimento de José Barbosa Martins cinco peças de pano de lençol, dez de riscado, dois ou três cobertores de algodão, dez cortes de fazenda para fato de homem, um pacote de cigarros três-vintes, uma peça de flanela e cerca de 100$00 em dinheiro – ao todo um roubo avaliado em 8.700$00. Aguardamos o resultado dos esforços empregados pela GNR na descoberta destes ladrões, que bem poderão vir a ser o gérmen de qualquer quadrilha.» E mais à frente: «Também no passado dia 25 esteve a beber na loja de Nicolau Martins, no lugar do Maninho, Sérgio Santos Esteves, morador em Messegães, e mais dois indivíduos. Mais tarde, quando Sérgio regressava a casa foi assaltado no caminho, soqueado e roubado de 1.990$00, afora vários documentos. Pela Guarda Nacional Republicana foram detidos os assaltantes, que a estas horas já estão na cadeia entregues a juízo
 
// continua...

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(Freguesia de Remoães)
 
Por Joaquim A. Rocha 





// continuação...

ENRIQUE. // Nasceu na freguesia de Parada, bispado de Tui, por volta de 1844. // Era criado de servir na Quinta do Pombal, Remoães, quando morreu, a 4/8/1867, com apenas 23 anos de idade; foi sepultado na igreja de Remoães. // Nota: os seus pais, de origem galega, faleceram antes dele.  

 

ESTEVES

 

ESTEVES, Acácio Augusto. Filho de António Joaquim Esteves, tamaqueiro, e de Ana Joaquina Gonçalves, moradores no lugar da Costa. N.p. de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues, de Real, São Paio; n.m. de Francisco António Gonçalves e de Maria Albina Fernandes, lavradores, do lugar da Costa, Remoães. Nasceu a 18/10/1883 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Manuel de Sousa Araújo, da Carpinteira, São Paio, e sua sobrinha Josefa de Sousa Araújo, de Galvão, SMP, casados, rurais.  

 

ESTEVES, Alberto. Filho de António Joaquim Esteves, natural de São Paio de Melgaço, soqueiro, e de Ana Joaquina Pires, natural de Remoães, lavradeira. Neto paterno de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues; neto materno de Francisco Pires e de Maria José, camponeses. Nasceu em Remoães a 22/2/1900 e foi batizado na igreja paroquial a 16 de Março desse dito ano. Padrinhos: o Dr. António Pereira de Sousa, médico na vila de Melgaço, e Maria Pia Pereira de Castro, proprietária, da Casa de Galvão, SMP, ambos solteiros. // Morreu a 19/10/1901, em casa dos pais, sita no lugar da Lage, Remoães, e foi sepultado no cemitério desta freguesia de Remoães.   

 

ESTEVES, Alfredo. Filho de Manuel José Esteves, natural de Remoães, e de Joaquina Clara Mendes (de Figueiredo e Castro), natural de Paderne, moradores no lugar da Folia. Neto paterno de Manuel Bernardo Esteves e de Mariana de Jesus Araújo; neto materno de Maria Joaquina Mendes, dos Casais, natural Cristóval (e do fidalgo Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro, natural da Portela de Paderne). Nasceu em Remoães a 26/10/1876 e foi batizado na igreja desta freguesia no dia seguinte. Padrinho: Constantino Monteiro. // Casou na igreja de São Cristóvão de Mourentão, Galiza, com Carmen Mosquera, natural dessa freguesia galega, filha de António Mosquera e de Sofia Moscoso. Moraram no lugar do Peso, freguesia de Paderne. // Morreu em Remoães a 8/9/1949. // Com geração.    

 

ESTEVES, Ana Joaquina. Filha de Antónia Esteves, solteira, de Santo Amaro, Prado. N.m. de António Esteves e de Bárbara Esteves, do dito lugar de Prado. Nasceu a 30/10/1805 e foi batizada na igreja de Remoães a 2 de Novembro desse ano. Padrinhos: Manuel António Gomes Salgado e Maria Joaquina, solteira, ambos de Cerdedo, Prado. 

 

ESTEVES, Anaim do Carmo. Filha de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Claudina Domingues, lavradores. Neta paterna de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, do lugar da Folia; neta materna de António Joaquim Domingues e de Maria Simões, do lugar da Corga, todos rurais. Nasceu em Remoães a 12/12/1887 e foi batizada na igreja paroquial a 14 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim da Costa, casado, proprietário, da Casa do Pombal, e Maria do Carmo, solteira, costureira, também da Casa do Pombal. // Casou a 22/6/1921 com o seu conterrâneo Manuel Joaquim de Carvalho. // Ambos os cônjuges faleceram na freguesia de Remoães: o marido a 3/7/1964 e ela a 17/7/1983, com noventa e cinco anos de idade. // Com geração.   

 

ESTEVES, António. Filho de António Joaquim Esteves e de Ana Gonçalves, tamanqueiros de profissão. Neto paterno de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues, do lugar de Real, freguesia de São Paio; neto materno de Francisco Gonçalves e de Maria Domingues, camponeses, de Remoães. Nasceu em Remoães a 16/4/1895 e foi batizado na igreja paroquial a 20 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: o Dr. António Pereira de Sousa, solteiro, médico na vila de Melgaço, e Maria Pia Pereira de Castro, solteira, da Casa de Galvão, SMP. // Morreu na freguesia de Marvila, concelho de Lisboa, a 25 de Janeiro de 1977.   

 

ESTEVES, António Joaquim. Filho de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues, de Real, São Paio. Nasceu por volta de 1856. // Tinha 22 anos de idade, era solteiro, tamanqueiro, quando casou na igreja de Remoães, a 2/10/1878, com Ana Joaquina Gonçalves, de 20 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Maria Rodrigues, do lugar da Costa, Remoães. Testemunhas: JAM, solteiro, e José de Sousa Lobato, solteiro, rural, de Remoães. // Pai de onze filhos.     

 

ESTEVES, António Joaquim. Filho de -------- Esteves e de -----------------------. Nasceu por volta de 1858. // Morreu em Remoães a --/--/1913, com 55 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 41, de 16/3/1913).

 

ESTEVES, António Joaquim. Filho de João Caetano Esteves (João da Corga) e de Gracinda da Glória Lourenço. Nasceu em ------------, a --/--/19--. // Casou com Luísa Ferreira.

 

ESTEVES, António Joaquim. Filho de José Joaquim Esteves e de Maria da Glória de Sousa Lobato. Nasceu a 20/1/1947.

 

ESTEVES, António José. Filho de Manuel José Esteves, natural de Remoães, e de Joaquina Clara Mendes de Figueiredo e Castro, natural de Paderne, comerciantes no Peso. Nasceu a --/--/18--. // Emigrou para o Brasil.

 

ESTEVES, António Júlio. Filho de Manuel Bernardo Esteves e de Rosa de Covas, moradores no lugar da Portela, Remoães. N.p. de Diogo Esteves e de Ana do Souto, de Remoães, Melgaço; n.m. de António de Covas e de Rosa Lourida, de Moinhos, Alveios, Galiza. Nasceu a 6/8/1822 e foi batizado a 18 desse mês e ano. Padrinhos: António de Castro, da Quinta do Peso, e sua esposa, Maria Júlia, da Juradia da Várzea, Paderne. // Casou a 28/6/1858, na igreja de Remoães, com Mariana de Jesus Araújo, viúva de Manuel Bernardo Esteves, filha de Joana Pereira, do lugar do Outeiro, Chaviães. Testemunhas: João António Mendes, solteiro, e Bernardo Gomes, viúvo, ambos de Canle. // Faleceu a 24/1/1890, em sua casa da Folia, Remoães, no estado de casado com Mariana de Jesus Araújo, e foi sepultado no cemitério. // Deixou filhos.    

 

ESTEVES, António Júlio. Filho de António Júlio Esteves e de Mariana de Jesus Araújo, lavradores, residentes no lugar da Folia. N.p. de Manuel Esteves e de Rosa de Covas; n.m. de Joana Pereira. Nasceu em Remoães a 21/1/1860 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: padre Luís José Vaz, presbítero secular, morador em Cima de Vila, Remoães, e Mariana de Sousa, solteira, de Fonte, Chaviães, residente na Quinta do Reguengo, Paderne. // Morreu a 7/12/1905, no lugar da Folia, onde residia, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de solteiro, com testamento, sem filhos, e foi sepultado no cemitério da freguesia.  

 

ESTEVES, António Manuel. Filho de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, moradores no lugar da Portela, Remoães. N.p. de Manuel Esteves e de Rosa de Covas, do dito lugar; n.m. de João Gonçalves e de Maria Luísa Pires, de Lapela, Fiães. Nasceu a 23/3/1854 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António Manuel Gomes da Rosa, viúvo, de Gondomar, Remoães, e Narcisa Cândida Pereira de Castro, solteira, de Prado. // Faleceu a 4 de Setembro de 1855. 

 

ESTEVES, António Manuel. Filho de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, moradores na Folia, Remoães. N.p. de Manuel Esteves e de Rosa de Covas, da Portela, Remoães; n.m. de João Gonçalves e de Maria Luísa Pires, de Lapela, Fiães. Nasceu a 16/5/1856 e foi batizado a 18 desse mês e ano. Padrinhos: António Manuel Gomes da Rosa, viúvo, do lugar de Gondomar, Remoães, e sua moça, Narcisa Cândida Pereira de Castro, solteira, de Prado. // Faleceu a 20 de Junho de (1867?).    

 

ESTEVES, António Manuel. Filho de João Caetano Esteves (João da Corga) e de Gracinda da Glória Lourenço. Nasceu a --/--/1932 (NM 143, de 20/3/1932). // Casou com Luísa Ferreira. // Nota: deve ser o indivíduo que em 2000 residia no lugar do Rego, freguesia de Remoães (VM 1134).

 

ESTEVES, Aparício. Filho de António Joaquim Esteves, natural de São Paio, e de Ana Joaquina Pires (!), natural de Remoães, lavradores, residentes no lugar da Lage. Neto paterno de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues; neto materno de Francisco Pires e de Maria José (!!!). Nasceu em Remoães a 7/10/1902 e foi batizado na igreja paroquial a 12 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Arménio Arão Esteves, solteiro, irmão do batizando, soqueiro, e Libânia, solteira, camponesa. // Casou na igreja matriz da freguesia de Paderne a 22/9/1945 com Maria (Lousada?), natural da freguesia de Cabana Maior, concelho dos Arcos de Valdevez. // Morreu em Paderne a 31/5/1950.   

 

ESTEVES, Arménio Arão. Filho de António Joaquim Esteves e de Ana Joaquina Gonçalves, moradores no lugar da Lage. Neto paterno de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues, lavradores, do lugar de Real, São Paio; neto materno de Francisco António Gonçalves e de Maria Delfina Fernandes, lavradores, de Remoães. Nasceu na freguesia de Remoães a 18/5/1881 e foi batizado na igreja paroquial a 23 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Joaquim Manuel de Sousa Araújo, da Carpinteira, São Paio, e sua sobrinha, Josefa de Sousa Araújo. 

 

ESTEVES, Bento Joaquim. Filho de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, lavradores, residentes no lugar da Folia. Neto paterno de Manuel Esteves e de Rosa de Covas; neto materno de João Gonçalves e de Maria Luísa Pires. Nasceu em Remoães a 11/7/1860 e foi batizado na igreja paroquial no dia seguinte. Padrinhos: Bento Joaquim de Azevedo e sua esposa, Narcisa Cândida Pereira, do lugar de Santo Amaro, Prado. // Era solteiro, proprietário, quando casou na igreja paroquial a 12/5/1902 com a sua conterrânea Rita Joaquina Fernandes, de trinta e cinco anos de idade, solteira, filha de José Joaquim Fernandes e de Maria Fernandes, proprietários. Testemunhas presentes: Luís Fernandes, casado, proprietário, morador no lugar do Casal, freguesia de Paderne, e Manuel José Fernandes, solteiro, proprietário, residente no lugar do Cruzeiro, freguesia de Remoães. // Em 1917 ainda estava casado com Rita Joaquina Fernandes, era lavrador, pai de José Joaquim Esteves, e morava no lugar da Folia; foi ele que declarou o óbito de Aureliano Augusto Monteiro, nascido em Paderne por volta de 1904, o qual se afogou no rio Minho a 3/8/1917, tendo sido sepultado no cemitério de Remoães.

 

ESTEVES, Bento Maria. Filho de Rosa Rodrigues, galega. Nasceu em São Cristóvão de Mourentão por volta de 1821. // Rural. // Faleceu a 13/12/1881, com cerca de sessenta anos, solteiro, em sua casa do lugar da Costa, Remoães, onde morava desde rapaz, e foi sepultado no cemitério de Remoães. // Deixou testamento.  

 

ESTEVES, Berta. Filha de António Joaquim Esteves e de Ana Joaquina Gonçalves, lavradores. Neta paterna de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues, do lugar de Real, freguesia de São Paio; neta materna de Francisco Gonçalves e de Maria Domingues, camponeses, naturais da freguesia de Remoães. Nasceu nesta freguesia do concelho de Melgaço a 22/7/1888 e foi batizada na igreja paroquial a 26 desse dito mês e ano. Padrinhos: Vitorino Augusto dos Santos Lima e Maria Esteves (confirmar), da vila de Melgaço. // Casou na CRCM a 29/5/1916 com Aldemiro Magno Gomes, natural do lugar da Várzea, Paderne. // Faleceu na freguesia de Paderne a 30/7/1968.

 

ESTEVES, Daniel. Filho de Manuel José Esteves, comerciante, natural de Remoães, e de Joaquina Clara Mendes Ribeiro de Figueiredo e Castro, costureira, natural de Paderne. Neto paterno de Manuel Bernardo Esteves e de Mariana de Jesus Araújo; neto materno de Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro e de Maria Joaquina Mendes. Nasceu a 25/8/1881. // Sem mais notícias.   

 

ESTEVES, Deolinda do Carmo. Filha de --------- Esteves e de -------------------. Nasceu a --/--/192-. // Em 1938 foi submetida a exame na escola primária de Remoães; era aluna do Colégio de Santa Teresinha do Menino Jesus (NM 409).

 

ESTEVES, Eduardo. Filho de António Joaquim Esteves e de Ana Joaquina Gonçalves, lavradores, residentes na Lage, Remoães. // Morreu a 6/8/1899, em casa dos pais, com apenas sete anos de idade, e foi sepultado no cemitério local.  

 

ESTEVES, Emília de Jesus. Filha de Rosa Veríssima Esteves, solteira, camponesa, do lugar de Arado, Merufe, Monção, moradora em Levada, Remoães. N.m. de Veríssimo Esteves e de Maria Rosa Fernandes, lavradores, de Merufe. Nasceu a 26/6/1862 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: João Manuel Vaz de Abreu, solteiro, lavrador, do Casal, Paderne, e Felicidade Perpétua Rodrigues, solteira, camponesa, de Fonte, Chaviães. 

 

ESTEVES, João Caetano (João da Corga). Filho de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Claudina Domingues. Neto paterno de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves; neto materno de António Domingues Barreiros e de Maria Simões, todos lavradores, remoalenses. Nasceu em Remoães a 6/5/1886 e foi batizado na igreja paroquial três dias depois. Padrinhos: o padre Luís Manuel Domingues Barreiros, abade de Penso, e sua sobrinha, Rosa Domingues, solteira, tios do neófito. // Casou na CRCM a 11/5/1929 com Gracinda da Glória Lourenço, de 31 anos de idade, sua conterrânea, filha de Rita Lourenço. // Morreu em Remoães a 8/1/1962. // Pai de Maria dos Prazeres, casada com José Félix Igrejas, carceiro, da Vila, e de António Joaquim, casado com Luísa Ferreira.     

 

ESTEVES, João Luís. Filho de Manuel José Esteves e de Maria Rosa Lourida Covas, moradores na Portela, Remoães. N.p. de Diogo Esteves e de Ana do Souto, de Remoães; n.m. de António de Covas e de Rosa Lourida, de Alveios, Tui. Nasceu a 11/3/1818 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: João Almuinha e sua filha, Maria, de Remoães. // Morreu a 4/11/1835, em Remoães, devido a um aperto de um carro de bois, e foi sepultado na igreja com ofício de sete sacerdotes. Escreveu o pároco: «e foi absolvido debaixo de condição por não poder falar».

 

ESTEVES, José. Filho de Ana do Souto, viúva, da Portela, Remoães. // Morreu no estado de solteiro, a 27/5/1810, de um acidente. Ficara sem fala; por isso o pároco registou no papel o seguinte: «… foi absolvido; dava sinais verdadeiros de arrependimento…» No dia seguinte sepultaram o seu corpo na igreja.   

 

ESTEVES, José Joaquim (Pesetas). Filho de António Joaquim Esteves, tamanqueiro, e de Ana Joaquina Gonçalves, lavradeira, residentes no lugar da Lage, Remoães. Neto paterno de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues, de Real, São Paio; neto materno de Francisco António Gonçalves e de Maria Delfina Fernandes, do lugar da Costa, Remoães. Nasceu a 8/1/1886 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. José Joaquim Gomes e sua filha, Júlia Gomes, [da Vila]. // Casou (*) na CRCM a 23 de Março de 1937 com Maria da Glória de Sousa Lobato, sua conterrânea, nascida em 1911. // Morreu em Remoães a 28 ou 29/6/1949 (NM 904, de 10/7/1949). // Com geração. /// (*) Deve ter casado na igreja a 6/4/1941.

 

ESTEVES, José Joaquim. Filho de Bento Joaquim Esteves e de Rita Joaquina Fernandes, lavradores, residentes no lugar da Folia. Nasceu nesse lugar de Remoães por volta de 1896. // Deve ter morrido ainda criança.

 

ESTEVES, José Joaquim. Filho de Bento Joaquim Esteves, lavrador, e de Rita Joaquina Fernandes, lavradeira, remoalenses, moradores no lugar da Folia. Neto paterno de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves; neto materno de José Joaquim Fernandes e de Maria Josefa Fernandes. Nasceu em Remoães a 10/7/1904 e foi batizado na igreja paroquial a 14 desse dito mês e ano. Padrinhos: Manuel José Fernandes, solteiro, camponês, tio do batizando, e Rosa da Conceição Fernandes, solteira, camponesa, tia do batizando. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau na escola do sexo masculino de Remoães, com o professor José Caetano Gomes, obtendo a classificação de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 158, de 25/7/1915). // Camponês. // Casou a 17/2/1935 com Esmeralda de Sousa Lobato, de dezoito anos de idade, solteira, doméstica, nascida e moradora no lugar de Canle, freguesia de Remoães, filha de José de Sousa Lobato, natural de Golães, Paderne, e de Amália Cândida Rodrigues, natural de Remoães, residentes no dito lugar de Canle, agricultores, os quais autorizaram o casamento da filha, visto ela ser de menor idade (ver Notícias de Melgaço n.º 262, de 24/2/1935). // Ele morreu na freguesia de Remoães a 27/10/1947.  

 

ESTEVES, José Maria. Filho de Manuel Esteves e de Rosa de Covas, moradores em Remoães. Nasceu na freguesia de Remoães a 4/8/1827 e foi batizado na igreja ainda nesse mês pelo presbítero Manuel Afonso, na presença do vigário de Remoães, João Manuel Vaz Torres. Padrinho: João de Sá Sotomaior Abreu Leones, da Quinta do Reguengo, Paderne. // Lavrador. // Casou na igreja de Remoães a 26/11/1853 com Maria, filha de João Gonçalves e de Maria Luísa Pires, natural do lugar de Lapela, freguesia de Fiães, termo de Melgaço. Testemunhas: o padre Manuel António Gonçalves e padre José António Monteiro, ambos remoalenses. // Morreu a 20/10/1888, em sua casa da Folia, no estado de casado, e foi sepultado no cemitério local. // Deixou filhos. // Nota: o seu assento de batismo foi feito somente a 21/4/1853.

 

ESTEVES, Justina. Filha de Manuel José Esteves, natural de Remoães, negociante e lojista, e de Joaquina Clara Mendes (de Figueiredo e Castro), costureira, natural de Paderne, moradores no lugar da Folia. Neta paterna de Manuel Bernardo Esteves e de Mariana de Jesus Araújo, lojistas, remoalenses; neta materna de Maria Joaquina Mendes, solteira, natural dos Casais, Cristóval (e do fidalgo Lourenço José Ribeiro Codesso de Figueiredo e Castro). Nasceu no lugar da Folia, Remoães, a 16/2/1879, e foi batizada na igreja paroquial a 20 desse mês e ano. Padrinho: Luís Esteves, casado, lojista na Vila de Melgaço. // Casou na igreja do mosteiro de Paderne a 3/10/1899 com Alberto Manuel Gomes de Araújo, de 27 anos de idade, padernense, carpinteiro de profissão, filho de Camilo José Gomes de Araújo e de Albina do Nascimento de Almeida. // Ambos os cônjuges faleceram na freguesia de Remoães: o seu marido a 9/4/1947 e ela a 21/12/1964. // Com geração.       

 

ESTEVES, Laurinda. Filha de --------- Esteves e de ---------------------------------. Nasceu em Remoães a --/--/19--. // Faleceu a --/--/1999 (1129). 

 

ESTEVES, Luís Caetano. Filho de Manuel Bernardo Esteves e de Mariana de Jesus Araújo, moradores no lugar da Folia. Neto paterno de Manuel Esteves e de Rosa de Covas, do lugar da Portela, Remoães; neto materno de Joana Pereira, do lugar do Outeiro, Chaviães. Nasceu em Remoães a 7/3/1851 e foi batizado na igreja paroquial a 10 desse mesmo mês e ano. Padrinho: Caetano Maria Mosqueira Soares, da Vila de Melgaço. // Negociante. // Casou com Josefina da Conceição Pereira de Castro, filha de Manuel Joaquim Pereira de Castro e de Maria Joaquina de Magalhães (ver em Rouças). // Pai de Alfredo José, de Corina Augusta (ver na vila), de Constância Pureza, e de Isabel Cândida.  

 

ESTEVES, Manuel (Padre). // Foi pároco da freguesia de Remoães. // Faleceu a 13/1/1754.

 

ESTEVES, Manuel. // Faleceu na Portela, Remoães, a 19/7/1828, e foi sepultado na igreja no dia seguinte, com túnica dos Capuchos. 

 

ESTEVES, Manuel Bento. // Morreu a 13/12/1888, de morte súbita, no lugar da Corga, Remoães, no estado de casado com Maria Claudina Domingues, e foi sepultado no cemitério paroquial. // Deixou filhos.

 

ESTEVES, Manuel Bernardo. Filho de Manuel José Esteves e de Maria Rosa Lourida Covas, moradores na Portela, Remoães. N.p. de Diogo Esteves e de Ana do Souto, de Remoães; n.m. de António de Covas e de Rosa Lourida, de Alveios, Tui. Nasceu a 24/4/1812 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: Bernardo José Gonçalves e esposa, Rita de Sousa, da Portela de Remoães. // Casou na igreja da sua freguesia, a 12/11/1846, com Mariana de Jesus Araújo, filha de Joana Pereira, do Outeiro, Chaviães. Testemunhas: João Mendes, solteiro, de Canle, e João de Sá Sotomaior, morgado do Reguengo, Paderne. // Morreu na Folia a 9/4/1853, e foi sepultado na igreja a 11 desse mês e ano, com ofício de corpo presente de trinta sacerdotes, e no dia seguinte fizeram-lhe mais dois ofícios, de assistência, cada um, de doze sacerdotes.    

 

ESTEVES, Manuel Joaquim. Filho de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, moradores na Folia. N.p. de Manuel Esteves e de Rosa de Covas, da Portela de Remoães; n.m. de João Gonçalves e de Maria Luísa Pires, de Lapela, Fiães. Nasceu a 7/2/1858 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: padre Manuel António Gonçalves, da Lage, e Damiana Monteiro, solteira, do lugar da Costa, Remoães. // Casou a 17/5/1885, na igreja de Remoães, com Maria Claudina, solteira, de 26 anos, filha de António José Domingues e de Maria Simões, do lugar da Corga, Remoães. Testemunhas: JAM e João Salgado, casado, remoalense.  

 

ESTEVES, Manuel José. Filho de Diogo Esteves e de Ana do Souto, de Remoães. N.p. de Domingos Esteves e de Teresa Alves; n.m. de Miguel do Souto e de Luísa Rodrigues. Nasceu no século XVIII. // Casou na igreja de Remoães a 11/5/1811 com Maria Rosa Lourida Covas, de Alveios, Galiza, residente em Remoães em casa de João Almuinha e de Maria Pires, filha de António de Covas e de Rosa Lourida, de Alveios, Tui; neta paterna de Pedro de Covas e de Francisca de Covas, e neta materna de Francisco Lourido e de Josefa Alves. Testemunhas: Bernardo José Gonçalves, António Rodrigues, João Almuinha e Mateus Gonçalves (mordomo).  

 

ESTEVES, Manuel José. Filho de Manuel Bernardo Esteves e de Mariana de Jesus Araújo, negociantes, moradores na Folia. N.p. de Manuel Esteves e de Rosa de Covas, da Portela de Remoães; n.m. de Joana Pereira, do Outeiro, Chaviães. Nasceu a 31/12/1849 e foi batizado a 2/1/1850. Padrinhos: João de Sá Sotomaior, morgado da Quinta do Reguengo, Paderne, e Mariana de Sousa, solteira, de Chaviães. // Casou na igreja de Remoães a 13/3/1876 com Joaquina Clara, de 22 anos de idade, solteira, costureira, natural de Paderne, filha de Maria Joaquina Mendes, solteira, natural de Cristóval, e do fidalgo Lourenço de Figueiredo e Castro, solteiro, natural de Paderne. Testemunhas: Diogo Manuel de Sousa Araújo, casado, mestre-escola da freguesia de Paderne, e João António Mendes, solteiro, pescador, de Remoães. // Enviuvou a 12/3/1932. // Morreu no lugar da Folia a 14/3/1936 (NM 307). // Com geração.

 

ESTEVES, Marcelina Rosa. // Nasceu por volta de 1820. // Lavradeira. // Faleceu no estado de viúva de João Fernandes Roxo, natural de Alvaredo, a 2/9/1896, com 76 anos de idade, em sua casa de Cima de Vila, Remoães, e foi sepultada no cemitério local. // Não deixou filhos vivos, mas deixou netos.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              

 

ESTEVES, Margarida. Filha de António Joaquim Esteves, tamanqueiro, e de Ana Joaquina Gonçalves, doméstica, moradores em Remoães. Neta paterna de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues, camponeses, do lugar de Real, freguesia de São Paio; neta materna de Francisco António Gonçalves e de Maria Domingues, lavradores, remoalenses. Nasceu em Remoães a 13/8/1897 e foi batizada na igreja paroquial a 16 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: o Dr. António Pereira de Sousa, solteiro, médico na vila de Melgaço, e Maria Pia Pereira de Castro, solteira, da Casa de Galvão, SMP. // Padeira. // Casou na CRCM a 18/8/1917 com Manuel Cortes, nascido no lugar de Apião, Paderne, em 1891, alfaiate, filho de António José Cortes e de Rosa de Sousa e Castro. // Moraram na Várzea, Peso, mas às tantas o marido foi trabalhar para o Porto, morrendo em Dezembro de 1958. // Ela foi para Angola, para casa do filho Manuel José Cortes, mas regressou antes da independência dessa ex-colónia. // Faleceu em Paderne a 13/7/1977. // (Ver VM 991, de 15/8/1993).    

 

ESTEVES, Maria Luísa. Filha de Manuel José Esteves e de Maria Rosa Lourida Covas, moradores no lugar da Portela de Remoães. Neta paterna de Diogo Esteves e de Ana do Souto, de Remoães; neta materna de António de Covas e de Rosa Lourida, de Alveios, Tui. Nasceu em Remoães a 4/6/1815 e foi batizada na igreja paroquial no dia seguinte. Padrinhos: Luís Pinto, de Melgaço, e Áurea Electa de Sousa, de Remoães, residente na Quinta da Torre.

 

ESTEVES, Maria Luísa. // Faleceu a 7/9/1847, subitamente, no lugar da Portela de Remoães, casada com José Luís Gonçalves, e foi sepultada na igreja paroquial no dia seguinte, com ofício de treze sacerdotes. // Nota: pode ser a mesma senhora de cima.

 

ESTEVES, Maria dos Prazeres. Filha de João Caetano Esteves (João da Corga) e de Gracinda da Glória Lourenço. Nasceu em Remoães a 30/5/1930. // Casou em 1951 com José Félix Igrejas, carcereiro. Viveram alguns anos numa residência junto à cadeia, onde é hoje a Casa da Cultura, e mais tarde mandaram construir uma vivenda junto à Avenida das Tílias, agora Alameda Inês Negra, Rua das Carvalhiças, onde passaram a residir. // Faleceu em sua casa da Vila a 8/12/1999. // Sem geração.   

 

ESTEVES, Maria Vitória. Filha de António Joaquim Esteves e de Ana Gonçalves. Neta paterna de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues, do lugar de Real, freguesia de São Paio; neta materna de Francisco Gonçalves e de Maria Domingues, de Remoães, todos lavradores. Nasceu em Remoães a 6/11/1890 e foi batizada na igreja paroquial a 10 desse dito mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim de Sousa e Castro e sua mulher, Emília, da Quinta do Pombal, sita na freguesia de Remoães. // Casou na primeira Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 5/11/1941 com João Tavares, natural da freguesia de Salreu, concelho de Estarreja. // Faleceu na freguesia de Carnide, concelho de Lisboa, a 27/6/1963.    

 

ESTEVES, Mariana. Filha de Manuel Bernardo Esteves e de Mariana de Jesus Araújo, moradores na Folia, Remoães. N.p. de Manuel Esteves e de Rosa de Covas, da Portela de Chaviães; n.m. de Joana Pereira, do Outeiro, Chaviães. Nasceu a 17/10/1852 e foi batizada no dia seguinte. Padrinho: padre Luís José Vaz, de Cima de Vila, Remoães. // Faleceu em Março de (1859?).

 

ESTEVES, Mariana. Filha de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, lavradores, residentes na Folia. N.p. de Manuel Esteves e de Rosa de Covas; n.m. de João Gonçalves e de Maria Luísa Pires. Nasceu a 25/11/1864 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o seu tio paterno, António Júlio Esteves, e sua esposa, Mariana de Jesus Araújo, rurais, moradores na Folia.  

 

ESTEVES, Miguel. Filho de Diogo Esteves e de Ana do Souto, viúva, de Remoães. // Morreu em Lisboa, no estado de solteiro, no mês de Setembro de 1804.

 

ESTEVES, Rosa. Filha de Bento Joaquim Esteves, lavrador, e de Rita Joaquina Fernandes, lavradeira, remoalenses, moradores no lugar da Folia. Neta paterna de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves; neta materna de José Joaquim Fernandes e de Maria Josefa Fernandes. Nasceu em Remoães a 2/8/1906 e foi batizada na igreja paroquial a 5 desse dito mês e ano. Padrinhos: Manuel José Fernandes, solteiro, camponês, tio da neófita, e Rosa da Conceição Fernandes, solteira, tia da neófita. // Casou a --/--/1932 com António de Sousa Lobato (NM 154, de 19/6/1932). // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 20/5/1953.

 

ESTEVES, Simplício. Filho de António Joaquim Esteves, tamanqueiro, natural de São Paio, e de Ana Gonçalves, rural, do lugar da Costa, Remoães. Neto paterno de Manuel José Esteves e de Maria Joaquina Domingues, do lugar de Real, São Paio; neto materno de Francisco António Pires Gonçalves e de Maria Delfina Fernandes, lavradores, de Remoães. Nasceu no lugar da Lage a 11/7/1879 e foi batizado na igreja paroquial a 15 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Joaquim Manuel de Sousa Araújo, lavrador, do lugar da Carpinteira, São Paio, e Josefa de Sousa Araújo, costureira, do lugar de Galvão, SMP.  

 

FARIA

 

FARIA, José Manuel António. Filho de ----------- Faria e de -------------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em Julho de 1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe, ficando distinto (NM 204, de 13/8/1933).

 

FARIA, Luís (Dr.) Filho de Manuel de Faria, alfaiate, natural de Paderne, e de Maria de Carvalho, natural do lugar da Corga, freguesia de Remoães. Neto paterno de Manuel Faria, 1.º cabo da Guarda-Fiscal, e de Maria dos Anjos Fernandes; neto materno de -------- de Carvalho e de -----------------------. Nasceu na Casa da Corga, Remoães, a 28/3/1954. // Casou com Maria Adelaide Araújo, natural de Rouças, de quem se divorciou anos depois. // Em 1992 foi vencedor de um concurso literário lançado pela Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, em associação com a Escola Secundária, cujo tema era “O Conto”. // Em 1995, em A Voz de Melgaço n.º 1029, de 15 de Maio, 3.ª página, surgia esta insólita declaração: «Maria Adelaide Araújo Faria, residente em Cavaleiros, Rouças, declara e avisa publicamente que não se responsabiliza por qualquer dívida ou contrato que seu marido, Luís Faria, faça.» No dito jornal, número 1085, de 15/12/1997, páginas 5 e 6, Luís Filipe Araújo, seu cunhado, escrevia de Oeiras, com data de 21/11/1997, um longo artigo, que intitulou “Ser Pai na Sociedade Actual”. Luís Faria responder-lhe-ia em A Voz de Melgaço n.º 1092, de 15/4/1998, páginas 4 e 5, com um também extenso artigo, ao qual deu o título “Ser Crítico na Sociedade Actual – o barrete.» Desse artigo se destaca uma curiosa história, onde se ficciona a realidade (?!). Vejamos: Maria, a personagem feminina, é ali acusada de inculta, de génio doentio, tornando a vida de João (personagem masculina) um autêntico inferno – ele, que frequentara o seminário, amante dos livros e da cultura. Tinham dois filhos, uma lindíssima vivenda sobranceira à Vila, com piscina, jardim, etc., avaliada em mais de vinte mil contos. Um belo dia o João decidiu separar-se da sua mulher – pagariam as dívidas do casal a meias e divorciar-se-iam sem mais delongas. A Maria, porém, propôs ao marido que este lhe passasse uma procuração com plenos poderes sobre a casa; em troca assumiria ela o sustento dos dois filhos e a dívida, até que ele, João, «tivesse capacidade económica para cumprir com a sua parte.» O pobre João, que estava a acabar curso superior, anuiu. Resultado: quando ele chega a casa nas férias da Páscoa de 1995 é expulso – a casa já não era dele! // Isso é verdade (?!), mas as razões que levaram a Maria a fazer tal coisa só eles, personagens, as conhecem. Ficção é ficção, realidade é realidade; quando tudo se mistura o resultado é sempre incerto. // Foi professor do ensino secundário, tendo lecionado em Trás-os-Montes (A Voz de Melgaço n.º 988, de 1/7/1993). // Em 2011 era professor do quadro de um Agrupamento Escolar, destacado na CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.) // Colaborou em A Voz de Melgaço durante algum tempo. // Foi vocalista do conjunto musical “Contacto” (VM 1016). // É autor do livro “Contos da Raia”, editado em Agosto de 2011 pela Papiro-Editora, e de «O Último Filho de Deus», romance, editado em 2015. // Pai de um filho, Paulo, e de uma filha -----------------------. // (ver também “A Voz de Melgaço” n.º 929, de 1/12/1990).            

 

FEIJÓ

 

FEIJÓ, Rita Emília. // Filha de António Correia Pimenta Feijó e de Rosa Próspera de Morais Pacheco, da freguesia de Ferreiros, concelho de Amares, e donos da Casa da Anta, na Correlhã, Ponte de Lima. Nasceu por volta de 1813. // Faleceu a 15/4/1885, em sua casa da Quinta do Pombal, Remoães, com 72 anos de idade, no estado de casada com António Cândido de Sousa e Castro Morais Sarmento, e foi sepultada no cemitério local. // Deixou filhos. // continua...

domingo, 23 de agosto de 2020

AS MINHAS ANEDOTAS
 
Por Joaquim A. Rocha







Pergunta o arquiteto a um pedreiro: - «sabes o que é uma casa inteligente?» - «Não faço a mínima ideia», diz o pedreiro. - «Pois bem» - diz o arquiteto - : «é uma casa que sabe esquivar-se ao IMI.»   

 


Dois amigos encontram-se na rua. Um deles, diz ao outro: - Sabes, fui convidado para um casamento, mas estou hesitando em aceitar.

- Então, porquê? Fica caro, não é?!

- Sim, fica muito caro; e àquele casal não se pode dar uma prenda qualquer. No entanto, o motivo é outro.

- Já agora diz-me qual a razão por que não queres aceitar o convite.

- Repara: eu, quando vou a uma boda, gosto de comer e beber bem. Paguei, mas como e bebo à grande e à francesa. Neste casamento não se fala em comida, apenas oferecem um copo de água! «Um finíssimo copo de água», lê-se no cartão. Para beber água, bebo-a em casa. 

- Tens razão. Não vás. Eu faria a mesmíssima coisa. 

 

 

     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 31, de 22/9/1929: «Partiu há dias [de São Paio de Melgaço] para Monção o menino António Augusto Gonçalves Ribeiro, acompanhado de seu pai, para tirar de um ouvido um feijão, o qual o ia perturbando assaz, pois que se lhe tinha introduzido quase no canal interno do mesmo. Tendo voltado bom, felicitámo-lo a ele e à família.»   
Nota: segundo me informaram, esse feijão foi colocado em um frasco com água, tendo crescido enormemente.
 

 
 

Erro tipográfico:


     No “Notícias de Coisa Nenhuma” n.º 52, de 2/3/1930, escreveu-se: «De visita a sua estimada família encontra-se no lugar de Modorra o nosso pesadíssimo e colaborador deste semanário senhor António da Silva Rodrigues.»

     O senhor António Rodrigues, homem já muito vivido, assíduo correspondente do dito jornal, achou graça ao erro e escreveu as seguintes quadras, as quais foram publicadas no número seguinte do dito jornal:

Caro senhor diretor,

Sou pesado, pesadinho;

Mas não sou como o senhor,

Com barriga de toucinho!

 

Com barriga de toucinho,

Com corpo de elefante;

Bebe uma pipa de vinho,

Vossemecê e sua amante. 
desenho de Luís Filipe Gonzaga Pinto Rodrigues