segunda-feira, 28 de março de 2022

OS MEUS SONETOS E OS DO FRADE 

Por Joaquim A. Rocha

// continuação de 18/12/2021.



SÍNTESE DA MORAL MELGACENSE

(impressões dum frade)

I


No cu de Portugal, nariz de Espanha,

Lá onde o Minho a cobra imita,

Onde até às nuvens se arrebita

Dum e outro lado áspera montanha.

 

Jaz um feio curral, que à vista acanha;

É vila. O povo – que dentro habita –

Diz: «noutros tempos era bem bonita».

Mas quem pode engolir essa patranha?!

 

Aqui, de gente boa pouca resta.

Quase toda a que pisa este espaço

É vil, maldizente, e desonesta!

 

Leitor, pela pintura que aqui faço,

Não saberás tu que terra é esta?

É a terra das putas… É Melgaço!!!


     No jornal “Notícias de Melgaço” número 787, de 18/8/1946, alguém escreveu: «feito isto e mais alguma coisa que deixamos de registar por descargo de consciência, voltaremos a ter foros de terra civilizada e a poder dizer que o célebre frade foi um caluniador

 II


Tu, das terras do Minho a mais danada,

Oh! esfarrapada, vil, torpe Melgaço;

Inda tens mais putas do que bagaço,

E todas ao deus Baco consagradas!

 

De marotos, albergas tal manada,

Tamanho mandrião, tanto madraço,

Que a conta por barato que lhes faço

São tantos como o milho a não ser nada!

 

E que línguas, que pérfida gentalha,

Em todos morde, em todos ferra o dente,

Esta futragem, esta vil canalha!

 

Quase tudo o que diz é maldizente,

Aqui por génio se murmura e ralha.

Maldita condição, maldita gente!

 


 

 

RESPOSTA AO FRADE

 

Frade ilustre, primaz dos fradalhões,

De São Bernardo o filho mais prestante;

Tonsurado cambrone, astro brilhante,

Trovador de sotaina, frei Camões!

 

Tu, ó frade, que enchendo os teus pulmões,

Cantar soubeste, em verso altissonante:

- Melgaço é uma corte radiante

De asnos, futres, patifes e ladrões.

 

Que novo redentor tu foste, ó frade!

Tu, que disseste aos tristes que aqui vêm:

- Isto é Melgaço, um brado à sociedade.

 

Tal brado, um evangelho em si contém…

Sem o qual estaria a humanidade

Sem honra, sem camisa e sem vintém.

 

Frade: exprimiste-te com razão.

De putas, malandros, viste o efeito:

Para baixo é porta sim, porta não;

E para cima… é quase tudo a eito!


Dr. Cândido Furtado Dantas

(juiz – 1798)

  

NOVA RESPOSTA AOS

SONETOS DO FRADE

  

Frade egrégio, que em mil e setecentos,

Tomaste a lira para a posteridade,

Com mentiras mil, algo de verdade,

Legaste e difundiste aos quatro ventos.

 

Que ser provaste, em palavrões nojentos,

Mais qu’em latim, um ás na obscenidade;

A ti rendo meu preito, ó bravo frade,

E louvo os elevados pensamentos…

 

E… mais: admiro a douta borracheira,

Aonde germinou, à hora da sesta,

Tão rica confissão de ódio e de asneira!

 

É que em Melgaço, a «vila desonesta»,

Ama a franqueza, mesmo a da videira…

E o silêncio traidor, e vil, detesta!

  

Elmano Minhoto


*

NOVÍSSIMA RESPOSTA

AO FRADE

(101)

  

Ó frade tanso, as belezas não viste,

Desta vila entre montanhas erguida,

Que é em si mesma santa e perdida,

Lugar dos mil deuses e deles chiste!

 

Ao dizeres tão mal, por mal, mentiste.

Não soubeste distinguir morte e vida,

O dia alegre e a noite atrevida…

Ao dizer mal, por mal, não resististe!

 

Vivas tu, ó frade, no vil inferno,

Lá onde te devorem loucas chamas,

As pontas aguçadas te penetrem;

 

Vivas… sem primavera, nem inverno,

Enterrado em porcas, sujas lamas…

Que os cornos do demo em ti vegetem!


Joaquim A. Rocha 



quinta-feira, 24 de março de 2022

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO 

Freguesia de Castro Laboreiro

Por Joaquim A. Rocha


// continuação de 3/12/2021.


CARDOSO

 

CARDOSO, Gilberto (Berto). Filho de ---------- Cardoso e de ------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1957 era emigrante em França (Notícias de Melgaço n.º 1247, de 7/7/1957). 

 

CARDOSO, Palmira da Ascensão. Filha de --------- Cardoso e de ----------------------------. Nasceu por volta de 1929. // Faleceu na vila de Castro em 1939, com apenas dez anos de idade (NM 430, de 29/1/1939).

 

CASTRO

 

CASTRO, Agostinho Soares. // Nasceu no século XVII. // Foi governador de Castro Laboreiro. // Capitão de cavalos, cavaleiro professo na Ordem de Cristo. // Morou na sua Quinta das Várzeas, termo de Melgaço. // A 29/1/1665 comprou o campo de Real e Lama, sito em São Paio (Organização Judicial de Melgaço, de ACE, página 58).

 

CASTRO, José da Costa. // Natural de Mangualde. // Em 1954 casou civilmente com Elvira Rodrigues, de Monção; residiam há vários anos na vila de Castro Laboreiro (Notícias de Melgaço n.º 1119, de 18/7/1954). 

 

CAVACO

 

CAVACO, José. Filho de Miguel Pires Cavaco e de Maria Joaquina Gonçalves, ele de São Miguel de Bobadela, Montalegre, e ela do lugar do Ribeiro, onde moravam. Neto paterno de Manuel Pires Cavaco e de Maria Monteiro; neto materno de Manuel Gonçalves e de Rosa Fernandes. Nasceu a 8/6/1895 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Padrinhos: José Vaz, casado, de Cubalhão, 2.º cabo da Guarda-Fiscal, e Senhorinha Gonçalves, solteira, tia materna do neófito.

 

CAVACO, Maria. Filha de Miguel Pires Cavaco e de Maria Joaquina Gonçalves, moradores no lugar do Ribeiro. N.p. de Manuel Pires Cavaco e de Maria Monteiro, de Nogueira, Bobadela, Boticas; n.m. de Manuel Gonçalves e de Rosa Fernandes, do Ribeiro. Nasceu a 17/4/1890 e foi batizada no dia 20. Padrinhos: Luís Domingues, casado, e sua filha Rosa, solteira, do Ribeiro.

 

CONDE

 

CONDE, Adelino. Filho de -------- Conde e de ------------------. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/19--. // Casou com Maria da Conceição Fernandes. // Em 2008 moravam no Rodeiro. // No ano de 1964 adquiriram um prédio rústico (Barbeito da Preguiça), por doação verbal feita por José Conde e sua esposa, Carolina Gonçalves, moradores que foram em Queimadelo (VM 1296, de 1/5/2008).

 

CONDE, Adozinda Maria. Filha de José Bento Alves Conde e de Maria Rosa Alves, residentes em Várzea Travessa. N.p. de Serafim Alves Conde e de Isabel Rodrigues; n.m. de Bernardo Alves e de Luísa Esteves. Nasceu a 2/10/1880 e foi batizada a 3 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Bernardo e sua irmã, Maria Antónia, solteiros, de Alagoa.

 

CONDE, Alberto. Filho de Alfredo Conde e de Ortelinda Rodrigues, ou Domingues. Nasceu a --/--/1939 (NM 430, de 29/1/1939).

 

CONDE, Alfredo. Filho de --------- Conde e de -----------------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou a --/--/1930 com Umbelina Domingues (NM 77, de 14/9/1930).

 

CONDE, Ana Maria. Filha de Manuel Alves Conde e de Ana Rosa Esteves, residentes em Várzea Travessa. N.p. de Serafim Alves Conde e de Isabel Rodrigues; n.m. de Jerónimo Esteves e de Maria Bernardo. Nasceu a 30/6/1879 e foi batizada na igreja a 2 de Julho desse mesmo ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Faleceu a 7/3/1961.

 

CONDE, Ana Rosa. Filha de Domingos José Conde e de Isabel Domingues, ela de Covelo e ele de Ramisqueira, onde moravam. N.p. de António José Conde e de Maria Rosa Esteves; n.m. de Manuel Luís Domingues e de Ana Rosa Afonso. Nasceu a 19/2/1869 e foi batizada a 23 desse dito mês e ano. Madrinha: Rosa Fernandes, solteira. 

 

CONDE, Anselmo. // Lê-se em “A Voz de Melgaço” de 1/5/2021:

 

 

 

 

CONDE, António. Filho de Antónia Alves Conde, solteira, de Portelinha. // Casou a 21/7/1859 com Maria Luísa, solteira, filha de Francisco Domingues e de Maria Antónia Gonçalves, de Porto dos Cavaleiros.  

 

CONDE, António. // Faleceu a 8/8/1858, no Barreiro, casado com Maria Esteves, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja.

 

CONDE, António. Filho de Serafim Alves Conde e de Isabel Rodrigues, moradores em Várzea Travessa. // Faleceu menor de 12 anos, a 31/8/1858, com todos os sacramentos, e foi sepultado na igreja a 1 de Setembro.

 

CONDE, António José. Filho de Domingos Conde e de Isabel Domingues. N.p. de António Conde e de Maria Rosa Esteves, moradores em Ramisqueira; n.m. de Manuel Luís Domingues e de Ana Afonso, moradores em Covelo. Nasceu a 11/1/1862 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Madrinha: Maria Alves, solteira, moradora no lugar do Barreiro. // Era o 3.º filho do casal.

 

CONDE, Arlindo José. Filho de José Conde e de Carolina Gonçalves. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1933 (NM 207, de 3/9/1933). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1247, de 7/7/1957, escrito por Gilberto Cardoso: «para o departamento de M. Moselle partiu o meu companheiro de equipa e de trabalho Arlindo Conde, de Castro Laboreiro, que foi tratar de assuntos de seu interesse.» // Nota: deve ser o senhor que casou em 1958 com Aurora Esteves, sua conterrânea (Notícias de Melgaço n.º 1270, de 17/2/1958). Em 1972 adquiriram – por compra verbal – o prédio rústico “Fonte”, a José Maria Esteves e sua mulher, Angelina Esteves; em 1999 residiam na vila de Castro Laboreiro. // Morreu na vila de Castro Laboreiro a --/01/2021, com oitenta e sete (87) anos de idade (A Voz de Melgaço de 1 de Fevereiro de 2021). 

 

CONDE, Aurélio. Filho de Firmino Conde e de Constança Domingues. Nasceu a --/--/1936 (Notícias de Melogaço n.º 311, de 17/5/1936).

 

CONDE, Carolina Augusta. Filha de Manuel Conde e de Rosa Domingues, ele de João Alvo e ela de Portelinha, onde habitavam. N.p. de Manuel Conde e de Isabel Rodrigues; n.m. de Maria Domingues, solteira. Nasceu a 11/4/1872 e foi batizada na igreja a 14 desse dito mês e ano.

 

CONDE, Domingos. Filho de António Conde e de Maria Rosa Esteves, lavradores, castrejos. // Faleceu em Ramisqueira a 4/6/1881, com sessenta (60) anos de idade, casado com Isabel Domingues. // Com geração.

 

CONDE, Ermelinda. Filha de José Conde e de Carolina Gonçalves. Nasceu a --/--/1937 (NM 369, de 26/9/1937).

 

CONDE, Ermezinda. Filha de Alfredo Conde e de Umbelina Domingues. Nasceu a --/--/1931 (NM 115, de 28/6/1931). // Em 1960 deu à luz, na maternidade do hospital da SCMM, um menino (NM 1381, de 4/12/1960).   

 

CONDE, Firmino. Filho de -------- Conde e de ------------------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou a --/--/1932 com Constança Domingues (NM 174, de 27/11/1932).

 

CONDE, Francisca. Filha de Manuel Conde e de Teresa Domingues, lavradores, castrejos. // Faleceu em Assureira a 26/8/1877, com 44 anos de idade, casada com Manuel Monteiro. // Com geração.

 

CONDE, Gertrudes. // Lavradeira. // Faleceu no lugar do Vido a 20/1/1891, com 77 anos de idade, no estado de viúva de José Joaquim Afonso, e foi sepultada no adro. // Com geração. 

 

CONDE, Inácia. Filha de Manuel Alves Conde e de Maria Rodrigues. // Lavradeira. // Faleceu no Ribeiro a 13/1/1897, com 84 anos de idade, viúva de António Xavier, e foi sepultada na capela. // Com geração.   

 

CONDE, Isabel. Filha de Manuel Conde e de Teresa Esteves. Nasceu por volta de 1852. // Lavradeira. // Faleceu em Assureira a 26/7/1896, com 44 anos de idade, casada com Domingos Fernandes, e foi sepultada no adro. // Com geração.

 

CONDE, Isabel. Filha de Manuel Joaquim Conde e de Maria Rosa Esteves, ele de Assureira e ela do Barreiro, onde habitavam. N.p. de Manuel António Conde e de Teresa Domingues; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Esteves. Nasceu a 2/7/1876 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Domingos José Afonso e sua mulher, Isabel Domingues.

 

CONDE, Isabel Maria. Filha de Manuel António Conde e de Rosa Domingues, ele de João Alvo e ela de Portelinha, onde moravam. N.p. de Manuel Conde e de Isabel Rodrigues; n.m. de Maria Domingues, solteira. Nasceu a 23/5/1874 e foi batizada na igreja a 2 de Junho desse dito ano. Padrinhos: Bento Domingues e sua mulher, Juliana Domingues.

 

CONDE, Isabel Maria. Filha de Manuel José Alves Conde e de Ana Rosa Esteves, de Várzea Travessa. N.p. de Serafim Alves Conde e de Isabel Rodrigues; n.m. de Jerónimo Esteves e de Maria Rosa Bernardo. Nasceu a 4/4/1873 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Francisco Manuel Domingues e sua mulher, Isabel Maria Rodrigues. // Lavradeira. // Faleceu a 12/7/1897, em Várzea Travessa, solteira, e foi sepultada no adro.  

 

CONDE, Joaquim. Filho de Manuel Joaquim Conde e de Maria Rosa Esteves, ele de Assureira e ela do Barreiro, onde moravam. N.p. de Manuel António Conde e de Teresa Domingues; n.m. de Manuel José Esteves e de Maria Luísa Esteves. Nasceu a 1/3/1871 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Madrinha: Isabel Conde, tia materna. // Faleceu a 9/3/1871.

 

CONDE, Joaquim. Filho de António Conde e de Maria Esteves, ele de Ramisqueira e ela de Dorna, onde habitavam. N.p. de Domingos Conde e de Isabel Domingues; n.m. de Luís Esteves e de Maria Esteves. Nasceu a 13/6/1897 e foi batizado na igreja a 14 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Joaquim Esteves e sua irmã Luísa, solteiros, de Dorna. // Casou com Isabel Maria Gonçalves, na CRCM, a 21/8/1922. // Faleceu a 12/10/1968.

 

CONDE, Joaquina. Filha de Manuel Joaquim Conde e de Maria Rosa Esteves, ele de Assureira e ele do Barreiro, onde habitavam. N.p. de Manuel António Conde e de Teresa Domingues; n.m. de Manuel José Esteves e de Maria Luísa Esteves. Nasceu a 25/3/1872 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: António Monteiro e sua mulher, Maria Domingues. // Faleceu a 5/9/1954. 

 

CONDE, Joaquina. Filha de Manuel Alves e de Ana Rosa Esteves, residentes em Várzea Travessa. N.p. de Serafim Alves Conde e de Isabel Rodrigues; n.m. de Jerónimo Esteves e de Maria Bernardo. Nasceu a 21/3/1882 e foi batizada na igreja a 23 desse dito mês e ano. Padrinhos: o seu avô paterno e a avó materna. // Faleceu a 12/11/1944.

 

CONDE, Joaquina Rosa. Filha de Domingos Conde e de Isabel Domingues, ela de Covelo e ele de Ramisqueira, onde moravam. N.p. de António José Conde e de Maria Rosa Esteves; n.m. de Manuel Luís Domingues e de Ana Rosa Afonso. Nasceu a 15/6/1864 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Madrinha: Rosa Fernandes, solteira. // Faleceu a 25/9/1940. // Em Outubro desse ano Maria Esteves Conde pediu à direção do Notícias de Melgaço para através do jornal chamar a atenção dos leitores emigrantes em França a fim de eles informarem, caso soubessem, do paradeiro de Abel Esteves Conde, filho da falecida, o qual saíra de Castro Laboreiro por volta de 1934 com destino a Saint Michel de Manjois; teria que se apresentar em Melgaço, ou mandar uma procuração (NM 518, de 10/11/1940).

 

CONDE, José. Filho de Manuel António Conde e de Teresa Domingues, lavradores, castrejos. // Faleceu no lugar do Barreiro (?), a 8/7/1872, com apenas 20 anos de idade, no estado de solteiro. 

 

CONDE, José. Filho de António José Conde e de Maria Joaquina Esteves, ele de Ramisqueira e ela de Dorna, onde residiam. N.p. de Domingos Conde e de Isabel Domingues; n.m. de Luís Esteves e de Maria Esteves. Nasceu a 25/4/1895 e foi batizado na igreja a 27 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Duarte José Fernandes e sua filha Maria Rosa, ambos casados. // Casou com Carolina (?) Gonçalves, na CRCM, a 29/4/1926. // Enviuvou a 4/9/1980. // Faleceu a 24/9/1982. // Nota: lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1661, de 26/11/1967, «quando no dia 20/11/1967 seguia na estrada da Vila de Melgaço a São Gregório um automóvel conduzido pelo senhor José Conde, de Castro Laboreiro, ao passar no lugar do Val, Chaviães, surgiu-lhe em sentido contrário uma motorizada, conduzida pelo senhor Henrique Meleiro, de Paços, que embateu contra o automóvel, tendo sofrido fractura da perna esquerda; depois de socorrido no hospital da SCMM seguiu na ambulância para o hospital de São João, Porto, onde ficou internado      

 

CONDE, José Bento. Filho de Rosa Conde, solteira, de Assureira. N.m. de Manuel António Conde e de Teresa Domingues. Nasceu a 21/10/1890 e foi batizado na igreja a 23 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: José Bento Pires e sua mulher, Joaquina Conde, de João Alvo.

 

CONDE, José Bento. Filho de Serafim Alves Conde e de Isabel Rodrigues. Nasceu em Várzea Travessa por volta de 1855. // Casou a 15/7/1878 com Maria Rosa Alves, de 24 anos de idade, do mesmo lugar, filha de Bernardo Alves e de Luísa Esteves.

 

CONDE, José Joaquim. Filho de Domingos Conde e de Isabel Domingues, lavradores, ela de Covelo e ele de Ramisqueira, onde residiam. N.p. de António José Conde e de Maria Rosa Esteves; n.m. de Manuel Luís Domingues e de Ana Afonso. Nasceu a 19/1/1874 e foi batizado no dia 21. Padrinhos: José Joaquim Afonso e sua mulher, Gertrudes Conde. // Faleceu a 26/5/1875.  

 

CONDE, Júlio. Filho de José Conde e de Carolina Gonçalves. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1939 (NM 475, de 24/12/1939). // Nota: deve ser o mesmo senhor que em 2001 residia em Braga com a esposa; eram donos da «Sapataria Santa Cruz», sita na Rua Nova de Santa Cruz, a qual trespassaram.

 

CONDE, Manuel. Filho de Luís Alves Conde e de Maria Conde, lavradores, de Ramisqueira. Nasceu por volta de 1771. // Rural. // Faleceu a 18/5/1861, no dito lugar, com 90 anos de idade, no estado de viúvo, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja. // Deixou cinco filhos.

 

CONDE, Manuel. Filho de Manuel Conde e de Joaquina Domingues. Nasceu em Assureira por volta de 1836. // Casou a 14/7/1862 com sua prima em 4.º grau, Maria Rosa Esteves, de 22 anos de idade, do lugar do Barreiro, filha de Manuel Esteves e de Luísa Esteves. Testemunhas: Tomás Quintas e Manuel Domingues, casado, morador em Várzea Travessa.

 

CONDE, Manuel. Filho de Manuel António Conde e de Rosa Domingues, ele de João Alvo e ela de Portelinha, onde moravam. N.p. de Manuel António Conde e de Isabel Rodrigues; n.m. de Rosa Domingues, solteira. Nasceu a 10/11/1876 e foi batizado a 13 desse mês e ano. Madrinha: a sua avó materna.  

 

CONDE, Manuel. Filho de Firmino Conde e de Constança Domingues. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1933 (NM 207, de 3/9/1933). // Casou com Maria Fernanda Gomes Vidal, naturalde Paderne. // No ano de 2000 residiam em Remoães, «acidentalmente»; a sua residência fixa era em Toronto, Ontário, Canadá. // Em 1974 adquiriram – por doação verbal de seus pais – moradores no lugar da Costa, Remoães, uma casa de morada, sita na Folia (VM 1134).    

 

CONDE, Manuel António. Filho de Manuel António Conde e de Maria Domingues, lavradores, castrejos. // Faleceu a 7/3/1875, em Assureira, com 76 anos de idade, no estado de viúvo de Teresa Domingues. // Com geração.

 

CONDE, Manuel António. Filho de Manuel António Conde e de Isabel Rodrigues. Nasceu em João Alvo por volta de 1843. // Casou a 17/7/1867 com Rosa, de 19 anos de idade, filha de Maria Domingues, solteira, de Portelinha.

 

CONDE, Manuel António. Filho de Manuel Joaquim Conde e de Maria Rosa Esteves, ele de Assureira e ela do Barreiro, onde moravam. N.p. de Manuel António Conde e de Teresa Domingues; n.m. de Manuel José Esteves e de Maria Luísa Esteves. Nasceu a 24/4/1869 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o seu avô paterno e sua filha Isabel, solteira. // Faleceu a 6/8/1869.  

 

CONDE, Manuel Joaquim. Filho de Manuel Joaquim Conde e de Maria Rosa Esteves, ela do Barreiro e ele de Assureira. N.p. de Manuel António Conde e de Teresa Domingues; n.m. de Manuel José Esteves e de Maria Luísa Esteves. Nasceu a 3/7/1865 e foi batizado na igreja a 5 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves e sua mulher, Isabel Esteves. // Faleceu no lugar do Barreiro a 16/8/1868 e foi sepultado na igreja paroquial.

 

CONDE, Manuel Joaquim. Filho de António José Conde e de Maria Joaquina Esteves, moradores em Dorna. N.p. de Domingos Conde e de Isabel Domingues; n.m. de Luís Esteves e de Maria Esteves. Nasceu a 10/3/1893 e foi batizado no dia seguinte. Madrinha: Joaquina Esteves, solteira, tia materna. 

 

CONDE, Manuel José. Filho de Manuel Conde e de Maria Esteves, ele de Assureira e ela do Barreiro, onde moravam. N.p. de Manuel António Conde e de Teresa Domingues; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Esteves. Nasceu a 16/3/1875 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Domingos José Afonso e sua mulher, Isabel Domingues. // Faleceu a 25/3/1875.

 

CONDE, Manuel José. // De Queimadelo. // Casado. // Lavrador. // A Fazenda Nacional movia-lhe uma execução; a 12/4/1908 iriam ser arrematados bens seus, à porta do Tribunal Judicial (JM 727 e 728).

 

CONDE, Manuel José. Filho de Serafim Alves Conde e de Isabel Rodrigues. Nasceu por volta de 1843. // Casou a 29 (confirmar) de Outubro de 1868 com Ana Rosa Esteves, de 22 anos de idade, filha de Jerónimo Esteves e de Maria Bernardo, todos de Várzea Travessa.

 

CONDE, Manuel Luís. Filho de José Bento Alves Conde e de Maria Rosa Alves, residentes em Várzea Travessa. N.p. de Serafim Alves Conde e de Isabel Maria Alves; n.m. de Bernardo Alves e de Luísa Esteves. Nasceu a 21/5/1879 e foi batizado na igreja no dia 22 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô paterno. // Faleceu a 19/9/1879.  

 

CONDE, Marceliano. Filho de Francisco Conde e de Constança Domingues. Nasceu a --/--/1938 (NM 406, de 24/7/1938).

 

CONDE, Maria. Filha de Manuel António Conde e de Maria Domingues, lavradores, castrejos. // Faleceu em Covelo a 17/11/1876, com 74 anos de idade, no estado de casada com Domingos Domingues. // Com geração.

 

CONDE, Maria. Filha de Manuel Joaquim Conde e de Maria Rosa Esteves, moradores no lugar do Barreiro. N.p. de Manuel António Conde e de Teresa Domingues; n.m. de Manuel José Esteves e de Maria Luísa Esteves. Nasceu a 2/4/1863 e foi batizado a 4 desse mesmo mês e ano. Padrinho: Domingos Conde, solteiro. // Nota: é possível que seja a mesma senhora que faleceu em Adofreire a 6/12/1912; estava doente já havia muito tempo.  

 

CONDE, Maria. Filha de Manuel Alves Conde e de Maria Rosa Rodrigues, lavradores, castrejos. // Faleceu em Ramisqueira a 17/8/1881, com 85 anos de idade, no estado de viúva de Manuel José Pires. // Com geração.

 

CONDE, Maria. Filha de Serafim Alves Conde e de Isabel Rodrigues. Nasceu por volta de 1826. // Faleceu a 2/2/1895, no lugar de Várzea Travessa, com 69 anos de idade, no estado de casada com Pedro Rodrigues, e foi sepultada na igreja. // Com geração.

 

CONDE, Maria Joaquina. Filha de Maria Conde, solteira, moradora no Barreiro. N.m. de Manuel Joaquim Conde e de Maria Rosa Esteves. Nasceu a 2/5/1892 e foi batizada na igreja a 4 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno e sua filha Joaquina, solteira. // Casou com Manuel António Esteves, na CRCM, a 24/8/1921. // Faleceu a 25/11/1974.

 

CONDE, Maria José. Filha de Domingos Conde e de Isabel Domingues. N.p. de António Conde e de Maria Rosa Esteves, de Ramisqueira; n.m. de Manuel Luís Domingues e de Ana Rosa Afonso, de Covelo. Nasceu a 1/3/1856 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: padre MVP, representado por Joaquim Pires, e a mulher deste, Isabel Esteves, do Barreiro. // Faleceu a 21/7/1943.

 

CONDE, Maria Rosa Alves. // Faleceu em Portelinha, a 4/3/1859, solteira, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultada na igreja no dia 6.

 

CONDE, Maria Rosa. Filha de Manuel António Conde e de Rosa Domingues, ele de João Alvo e ela de Portelinha, onde moravam. Neta paterna de Manuel Conde e de Isabel Rodrigues; neta materna de Maria Domingues, solteira. Nasceu a 1/4/1868 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o seu avô paterno e sua filha Maria Conde, solteira.

 

CONDE, Maria Rosa. Filha de Manuel José Alves Conde e de Ana Rosa Esteves, lavradores, residentes em Várzea Travessa. N.p. de Serafim Alves Conde e de Isabel Rodrigues; n.m. de Jerónimo Esteves e de Maria Rosa Benardo. Nasceu a 24/3/1875 e foi batizada a 26 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: António Fernandes e sua mulher, Maria Rosa Fernandes, de Várzea Travessa. // Faleceu a 19/6/1882 e foi sepultado na igreja.   

 

CONDE, Rosa. Filha de Manuel Joaquim Conde e de Maria Rosa Esteves, lavradores, ele do lugar de Assureira e ela do lugar do Barreiro, onde habitavam. N.p. de Manuel António Conde e de Teresa Domingues; n.m. de Manuel José Esteves e de Maria Luísa Esteves. Nasceu a 24/4/1867 e foi batizada no dia 25 desse mesmo mês e ano. Madrinha: Rosa Pires, solteira. // Faleceu a 23/8/1868 e foi sepultada na igreja paroquial.

 

CONDE, Rosa. Filha de Manuel Conde e de Maria Esteves, moradores no lugar do Barreiro. N.p. de Manuel António Conde e de Teresa Domingues, de Assureira; n.m. de Manuel Esteves e de Luísa Esteves. Nasceu a 10/5/1881 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Domingos José Afonso e sua mulher, Isabel Domingues, de Assureira. // Faleceu no lugar do Barreiro, na sua residência, a 28/1/1966, no estado de solteira. // Tia de Manuel, de Aurélio, e de Adelino Esteves (NM 1587, de 17/2/1966).

 

CONDE, Rosa. Filha de Manuel Alves Conde e de Ana Rosa Esteves. Neta paterna de Serafim Alves Conde e de Isabel Maria Rodrigues; neta materna de Jerónimo Esteves e de Maria Rosa Bernardo. Nasceu a 25/7/1884 e foi batizada no dia 27. Padrinho: o seu avô paterno. // Todos de Várzea Travessa. // Casou na CRCM a 1/10/1925 com João, de 32 anos de idade, de Santo André de Guilhamil, Ourense, filho de Jerónimo Branco e de Rosa Salgado. // Faleceu a 4/10/1963.

 

CONDE, Rosa Fernandes. // Nasceu por volta de 1942. // Faleceu no lugar de Queimadelo a --/--/2022, com 80 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/2/2022).

 

CONDE, Serafim. Filho de Manuel Alves Conde e de Isabel Maria Rodrigues. Nasceu por volta de 1804. // Lavrador. // Faleceu a 4/7/1899 em Várzea Travessa, com 95 anos de idade, no estado de viúvo de Isabel Maria Rodrigues, e foi sepultado no adro. // Com geração. 

 

CONDE, Serafim. Filho de Manuel José Alves Conde e de Ana Rosa Esteves. N.p. de Serafim Alves Conde e de Isabel Maria Rodrigues; n.m. de Jerónimo Esteves e de Maria Rosa Bernardo. Nasceu a 5/2/1871 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Domingos Alves e sua mulher, Maria Bernardo. // Rural. // Casou na igreja de Fiães a 30/6/1898 com Maria Albina Domingues, de 19 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Manuel Bento Domingues e de Maria Rodrigues, natural de Fiães, onde ele passou também a residir. Testemunhas presentes: Manuel José Esteves, casado, lavrador, de Soutomendo de Baixo, Fiães, e Manuel José Alves Conde, viúvo, lavrador, do lugar de Várzea Travessa, Castro Laboreiro. // Com geração (ver em Fiães).

 

CONDE, Vicente. Filho de Domingos Conde e de Isabel Afonso. // Parece que foi minorista, mas não passou disso. // Faleceu a 25/2/1887, sem sacramentos, por não dar tempo, com 75 anos de idade. // Não deixou testamento. // Nota: em outro lado, aparece como sacerdote (ver João Manuel Domingues).   

 

CORREIA

 

CORREIA, Maria José. Filha de José Guilherme Correia, alferes do regimento 18, de São João da Praça, Lisboa, e de Francisca Augusta Gomes Correia, de Tabuaço. N.p. de Francisco Domingues e de Maria José Correia; n.m. de José Amaro Cardoso e de Leonor Maria Gomes Cardoso. Nasceu em Castro Laboreiro a 16/11/1885 e foi batizada a 21 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Benjamim José Lucas Sobral, capitão do regimento 18, e a Senhora das Dores. // Faleceu em São Sebastião da Pedreira, Lisboa, a 24/11/1941. // Nota: o pai e o padrinho da criança estavam destacados em Castro Laboreiro, no cordão sanitário, devido à peste que ali grassava. Houve, em Castro, mais epidemias – (ver Matias de Sousa Lobato - Alvaredo).

 

COSTA

 

COSTA, Dina da Conceição. Filha de -------- Costa e de ----------------------------. Nasceu em Castro a --/--/19--. // Casou com Armando Fernando (deve ser Fernandes), seu conterrâneo. // No ano de 1979 adquiriram – por doação verbal feita por seus sogros e pais, respetivamente, António Joaquim Fernandes e sua mulher, Maria Rosa, do dito lugar – uma casa de morada: r/c e 1.º andar, com 110 m2, e páteo com 20 m2. // Em 2000 moravam em Picotim (VM 1141).

 

COSTA, Domingos (Recha?). Filho de -------- Costa e de ----------------------------. Nasceu por volta de 1897. // Morreu no lugar de Ribeiro de Cima a --/--/1929, com apenas 32 anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 28, de 1/9/1929).

 

COSTA, Lídia Teixeira. // Em 1938 era professora em Castro Laboreiro (NM 411).

 

COSTA, Manuel Joaquim. Filho de Francisco António Costa, guarda da fiscalização, e de Maria Esteves. N.p. de António Costa, oficial de diligências em Montalegre, e de Maria Teixeira; n.m. de António Esteves e de Marinha Gonçalves. Nasceu a 14/9/1873 e foi batizado a 28 desse dito mês e ano. Padrinhos: Joaquim José Esteves e Rosa Monteiro, solteiros.

 

COSTA, Silvino Augusto. Filho de Francisco António Costa, de Montalegre, e de Maria Esteves, da vila de Castro Laboreiro, onde habitavam. N.p. de António Costa e de Maria Teixeira; n.m. de António Esteves e de Marinha Gonçalves. Nasceu a 7/2/1872 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinhos: António José Pires e Rosa Monteiro, solteiros, moradores na vila de Castro.

 

DIAS

 

DIAS, Albina Rosa. Filha de Manuel Mana Dias, solteiro (*), natural de São Paio, e de Luciana Afonso, solteira (*), natural de Castro Laboreiro, moradora no Porto de Cavaleiros. Neta paterna de --------- Dias e de --------------------; neta materna de Francisca Gonçalves, solteira. Nasceu a 13/6/1863 e foi batizada pelo padre Manuel António Gonçalves a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos Domingues e Benedita Domingues, solteiros, moradores em Alcobaça, Lamas de Mouro. // Jornaleira. // Casou na igreja de Fiães a 30/11/1885 com José do Nascimento, de 32 anos de idade, solteiro, guarda da alfândega, natural da freguesia da Senhora da Assunção de Vila de Ala, Mogadouro, diocese de Bragança, morador em Fiães, Melgaço, filho de Manuel António e de Ana Maria, transmontanos. Testemunhas presentes: José António Gonçalves, casado, lavrador, e José Vaz, casado, lavrador, ambos da Jugaria, Fiães. // Com geração (ver em Fiães). /// (*) Casaram depois da Albina Rosa ter nascido.

 

DIAS, Manuel Francisco. Filho de Manuel Dias e de Rosa Maria Lourenço, de Sante (lugar meeiro de Paderne e São Paio). Nasceu por volta de 1816. // Almocreve. // Casou na igreja de Castro Laboreiro (a fim de legitimar seus filhos e porque a morte se aproximava), a 21/3/1870, com Maria Luciana Gonçalves, de 46 anos de idade, solteira, filha de Francisca Gonçalves, também solteira, do lugar de Porto dos Cavaleiros. 

 

DOMINGUES

 

DOMINGUES, Abel. Filho de Domingos José Domingues e de Maria Rosa Domingues, residentes em Portelinha. N.p. de José Domingues e de Joaquina Domingues; n.m. de Manuel Domingues Clemente e de Maria Afonso. Nasceu a 13/3/1893 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: os seus avós maternos. // Faleceu em Vila Nova da Muia (?), Ponte da Barca, a 26/1/1930.  

 

DOMINGUES, Abel. Filho de Francisco Domingues, lavrador, e de Maria Rosa Gonçalves, doméstica, ambos castrejos. Nasceu no lugar de Seara por volta de 1916. // Faleceu no dito lugar de Seara a 27/11/1929, com apenas 13 anos de idade (NM 42, de 15/12/1929).

 

DOMINGUES, Abílio. Filho de José Bento Domingues e de Ana Maria Rodrigues. Neto paterno de João Manuel Domingues e de Maria Rodrigues; neto materno de Manuel José Rodrigues e de Ana Rosa Esteves. Nasceu em Castro Laboreiro a 22/6/1900. // Ainda criança foi viver para a Orada, SMP, com os pais, por terem comprado ali uma quinta. // No verão de 1916, ele e sua irmã, Maria de Jesus, fizeram exame de admissão na Escola Normal de Viana, ficando distintos. // Em Julho de 1919 concluiu o Curso do Magistério com 16 valores (JM 1256, de 27/7/1919). Em Outubro desse ano foi colocado em Parada do Monte (JM 1273, de 7/12/1919). No ano letivo seguinte foi nomeado professor interino para Castro Laboreiro (JM 1308, de 17/10/1920). Nesta freguesia é convidado pela família “Carabel” para ser redator do jornal «A Neve». A notícia é dada pelo “Jornal de Melgaço” n.º 1310, de 7/11/1920: «Consta-nos que vai aparecer um novo jornal aqui no concelho…» // No Jornal de Melgaço n.º 1316, de 31/12/1920, por ironia do destino o último número deste jornal, dá-se a boa notícia: «para o nosso prezado colega Abílio Domingues, actualmente na escola de Castro Laboreiro, e redactor de “A Neve”, foi pedida por seu padrinho – o reverendo abade desta Vila – em casamento, a mão da menina Leopoldina Cândida (*), prendada sobrinha do nosso amigo Sr. José Maria Moreira, da Quinta das Amoras. Não podia o nosso colega fazer melhor escolha, atentas as qualidades da noiva, que são a garantia da felicidade no lar doméstico…» // Casou a 8/5/1922 com a dita menina, filha de Manuel Maria Afonso e de Clementina Rosa da Lama. // Em 1933, passou a ser em Melgaço o delegado do inspetor escolar de Viana do Castelo, em virtude do professor António José de Barros ter sido transferido para uma escola de Braga (NM 211, de 15/10/1933); nesse ano lecionava em Chaviães, mas em 1936 transferiram-no para a sede do concelho (NM 415). // Foi 2.º comandante dos Bombeiros Voluntários de Melgaço, fundador e presidente do Grémio da Lavoura, e vereador da Câmara. // O professor e poeta, Ribeiro da Silva, dedicou-lhe um dos seus sonetos (ver NM 337, de 3/1/1937). // Em 1938 (NM 415, de 2/10/1938) foi agraciado pelo Comando Geral da Legião Portuguesa com a medalha de dedicação «pelos serviços que tem prestado à Legião Portuguesa neste concelho.» E tão bons serviços o professor Abílio prestou que em 1941 o Governador Civil do distrito o escolheu para presidente da Câmara Municipal, lugar que ocupou durante pouco tempo, pois foi demitido por despacho do Ministro do Interior (ver NM 615, de 3/1/1943). Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 623, de 28/2/1943: «A nossa terra é avara nas mercês e raro sabe recompensar os méritos e as dedicações. Alguns vultos mais fora do vulgar se têm destacado no capítulo das benemerências e do amor desinteressado ao concelho e aos progressos da nossa terra, mas a sua passagem pela órbita da direcção, ou do comando, bem depressa é esquecida e – o que é pior! – muitas vezes é apoucada, amesquinhada… Somos bem ingratos!... Desta mentalidade e falta de reconhecimento não está possuído o actual Conselho Municipal que, numa visão justa, oportuna e dignificante, sabe dar o seu a seu dono. Ainda bem! Porque é justíssima vamos transcrever a parte da acta da última sessão do Conselho Municipal em que este presta homenagem à acção do professor Abílio Domingues como presidente que foi da Câmara Municipal.» – Cópia da parte da acta da reunião do Conselho Municipal de 11/2/1943: «… em seguida foi apresentada pelo vogal Dr. João Luís Caldas a seguinte proposta: - que o Conselho Municipal, tendo em subido apreço a actuação do senhor professor Abílio Domingues, durante o tempo em que exerceu as funções de presidente da CMM, actuação essa de todo o ponto de vista dedicada aos interesses do Estado Novo e do público deste concelho, significa-lhe toda a sua consideração como homem público que foi, pois desempenhou as suas funções com grande dedicação, inexcedível aprumo e comprovada honestidade. Propõe um voto de louvor ao senhor professor Abílio Domingues; e, no caso de ser aprovado, se lhe comunique, bem como ao Director do Distrito Escolar, visto ser professor e delegado do mesmo.» A proposta foi aprovada por unanimidade. CMM, 13/2/1943. // E continua o jornalista: «Associamo-nos inteiramente a esta homenagem de justiça a quem tanto se dedicou ao bem do concelho, e ousamos propor que a nossa Câmara siga as mesmas pisadas do Conselho Municipal, fazendo consignar em acta o seu testemunho de louvor à acção do professor Domingues como seu ex-presidente. É uma prova de estímulo que muito contribuirá para o bem do município, afervorando mais aqueles que têm o encargo bem espinhoso de dirigir nesta hora os destinos públicos da nossa terra. Ao professor Abílio Domingues enviamos o nosso abraço de felicitações pela justiça que lhe é prestada.» Ruy de Castro. // A 1/1/1944 casou a sua sobrinha por afinidade Rosa de Jesus Afonso, com Joaquim Covas; Abílio e Leopoldina foram os padrinhos da boda. // Em 1950, e em nome da comissão organizadora da homenagem aos doutores Júlio Esteves, presidente da União Nacional em Melgaço e provedor da SCMM, e Carlos Luís da Rocha, presidente da Câmara Municipal de Melgaço, comissão essa que promoveu um almoço no Hotel Ranhada, Abílio Domingues botou discurso inflamado e nacionalista, com vivas a Salazar e ao Estado Novo; estava presente o Governador Civil de Viana, o qual presidiu à cerimónia (NM 928, de 26/3/1950). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 977, de 13/5/1951: «deslocou-se a Viana do Castelo com o fim de tomar parte em uma reunião de delegados escolares, que se realizou na Direção Escolar daquela cidade em 5 do corrente, o delegado escolar senhor professor Abílio Domingues, da sede do concelho.» //

 

«A eleição dos vogais da Comissão Concelhia da União Nacional. No passado dia 16 do corrente realizou-se conforme estava anunciada na sala das sessões da CMM a eleição dos três vogais efetivos e um suplente para a Comissão Concelhia da U.N. Presidiu à assembleia eleitoral o Dr. Júlio de Lurdes Outeiro Esteves, presidente da Comissão Concelhia da U.N., secretariado pelo Dr. Sérgio da Silva Saavedra, médico e subdelegado de saúde no concelho, e Dr. João de Barros Durães, farmacêutico nesta vila. Feito o apuramento verificou-se que haviam sido eleitos os senhores: Abílio Domingues, delegado escolar, Aníbal José Alves, proprietário, e Artur de Passos Teixeira, armazenista, para efetivos, e Dr. Dr. Sérgio da Silva Saavedra, médico, para suplente. // Em 1956 pediu a transferência e foi colocado em uma escola de Braga, tendo sido substituído pelo professor Ascenção Afonso. Nessa cidade morou na Rua Conselheiro Januário, 107. // A 17 de Junho o professorado de Melgaço prestou-lhe «justa homenagem» (NM 1202, de 17/6/1956, e NM 1203, de 24/6/1956). // Era na altura tesoureiro da Santa Casa da Misericórdia. // Em 1958 pôs à venda a sua quinta das Amoras, situada entre São Julião e a Assadura. // Há quem diga ter sido um razoável mestre-escola, mas na década de cinquenta já estava envelhecido e apático. // A sua esposa faleceu em Braga a 15/11/1972 e ele morreu em Vila Praia de Âncora a 25 ou 26/8/1978, quando estava a banhos, mas ambos estão sepultados no cemitério da capital do Minho; ao lado da sua campa jaz a sobrinha por afinidade, Rosa Cândida Afonso (Melgaço, 31/3/1925 – Braga, 21/9/1997), e seu marido, Joaquim Covas (Monção, --/--/19--/ Braga, 26/12/1992), os quais foram seus herdeiros, por os tios não deixarem geração. /// (*) Era irmã do companheiro da “Maria das Adegas”, Alfredo Afonso, pai do Aristeu, dono durante algum tempo da Discoteca e Restaurante «Pegaso».

 

DOMINGUES, Abílio. Filho de Isabel Domingues. // Faleceu em Portelinha, ainda menino, a 15/9/1913.

 

DOMINGUES, Abílio. Filho de José Bento Domingues e de Joaquina Rosa Domingues. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1922. // Casou com Esperança Esteves. // Faleceu em Monserrate, Viana do Castelo, com 87 anos de idade, a 9/5/2009, e foi sepultado no cemitério da sua terra natal. // Nota: é provável que seja o senhor que emigrou para o Canadá; em 1963 esteve a passar uns tempos em Várzea Travessa, com a esposa e filhos (NM 1465, de 17/3/1963).

 

DOMINGUES, Abraão. Filho de Manuel José Domingues e de Isabel Domingues. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1937 (NM 359, de 4/7/1937). // Faleceu em Várzea Travessa a --/--/1938, com apenas sete meses de idade (NM 385, de 30/1/1938).

 

DOMINGUES, Adelino. Filho de Manuel Domingues e de Ana Domingues, de Várzea Travessa. N.p. de Manuel Domingues e de Maria Domingues; n.m. de Manuel Domingues e de Gertrudes Pires. Nasceu a 6/4/1892 e foi batizado no dia 7 do mesmo mês e ano. Padrinhos: padre José António Afonso pela pessoa de Manuel Domingues e sua mulher, Maria Pires, da vila de Castro Laboreiro. // Foi mobilizado para Infantaria n.º 3, Viana do Castelo, em 1913, mas como não apareceu consideraram-no refractário. 

 

DOMINGUES, Adelino. Filho de -------- Domingues e de ----------------------------. Nasceu por volta de 1923. // Faleceu em Portelinha a --/--/1935, com apenas doze anos de idade (NM 259, de 27/1/1935).

 

DOMINGUES, Adelino. Filho de --------- Domingues e de ---------------------------. Nasceu por volta de 1920. // Casou com Joaquina Domingues. // Faleceu em Coriscadas a --/--/1958, com apenas 38 anos de idade (NM 1286, de 13/7/1958). 

 

DOMINGUES, Adelino. Filho de Manuel Artur Domingues e de Pureza Martins. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1932 (NM 141, de 28/2/1932).

 

DOMINGUES, Adelino. Filho de José Augusto Domingues e de Isabel Domingues. Nasceu a --/--/1932 (NM 169, de 16/10/1932).

 

DOMINGUES, Adelino. // Nasceu por volta de 1941. // Morreu na vila de Castro Laboreiro a --/--/2021, com 80 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/1/2022).

 

DOMINGUES, Aladino. Filho de -------- Domingues e de ----------------------------. Nasceu em Portelinha a --/--/19--. // Em 1956 foi operado no hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço a uma fístula (NM 1216, de 30/9/1956).  

 

DOMINGUES, Albano. Filho de Manuel Domingues e de Catarina Esteves. // Faleceu no lugar de Laceiras a 28/5/1888, com apenas sete anos de idade, e foi sepultado na igreja paroquial.

 

DOMINGUES, Albano. Filho de Constantino Domingues e de Delfina Domingues. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1932 (NM 155, de 3/7/1932).

 

DOMINGUES, Albertina. Filha de Manuel Domingues e de Rosa Gonçalves. Nasceu a --/--/1933 (NM 205, de 20/8/1933).

 

DOMINGUES, Alberto (Dr.) Filho de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Fernandes. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1946. // Viveu algum tempo na freguesia de Prado com os pais e irmãos e depois mudou-se para a “Vivenda Iracema”, sita na Vila. Entrou para a escola primária com 6 anos de idade; foi aluno dos professores Abílio e Rodrigues; fez a 4.ª classe, 2.º grau, em Julho de 1956. A seguir, na cidade de Braga, fez a admissão ao liceu. Em 1958 (NM 1284, de 22 de Junho) era aluno do Colégio D. Nuno, na Póvoa de Varzim; foi dispensado das provas de exame do 2.º ano, por ter a média anual de 15 valores – «naquele liceu só ele cometeu aquela brilhante proeza.» Depois continuou os estudos e licenciou-se em Economia. // Ingressou num Banco, no Porto, nos quadros superiores. // Casou a 22/11/1970 com Maria Angelina de Almeida, da Vila de Melgaço, filha de Reinaldo João de Almeida e de Maria da Conceição Lourenço. // A 20/8/1978 pôs fim à vida. Diz-se que foi por causa de um negócio de ações que lhe correra mal, quase arruinando alguns clientes do Banco, incluindo o próprio pai. Há também outra versão: teria emprestado cinco mil contos do Banco a alguém que não lhos pagou; recorreu a seu pai, a fim de repor o dinheiro antes de ser descoberto, mas o progenitor não quis arriscar! As verdadeiras razões, sabia-as ele, a família mais próxima, e os seus colegas bancários. // Deixou viúva e três filhos.     

 

DOMINGUES, Albino. Filho de Rosa Domingues, moradora no lugar do Ribeiro. Neto materno de Francisco Domingues e de Isabel Maria Domingues. Nasceu a 20/12/1878 e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Fernandes e sua mulher, Joana Esteves, de Entalada. // Casou com Maria do Nascimento, filha de Manuel Xavier e de Sebastiana Domingues, na igreja de Castro a 20/5/1901. // Faleceu a 20/12/1944. // Nota: ver Manuel Vicente Domingues.  

 

DOMINGUES, Albino. Filho de Manuel Domingues e de Catarina Esteves, residentes em Laceiras. N.p. de Serafim Domingues e de Rosa Pires, de Covelo; n.m. de Salvador Esteves e de Maria Rosa Enes. Nasceu a 4/5/1881 e foi batizado a 7 desse mesmo mês e ano. // Faleceu a 27/5/1888.

 

DOMINGUES, Alderino. Filho de Manuel José Domingues e de Isabel Maria Fernandes. Nasceu a --/--/1929 (NM 14, de 26/5/1929).

 

DOMINGUES, Alexandre. Filho de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Lourenço, lavradores. Nasceu por volta de 1827. // Faleceu a 10/2/1868, no Ribeiro, com quarenta e um anos de idade, sem sacramentos, devido a demência repentina, sem testamento, no estado de casado com Rosa Bernardo, rural, e foi sepultado na capela do lugar. // Deixou filhos. // continua...